Curso Microsoft
SQL Server 2008
Utilizando a Linguagem Transact SQL
MICROSOFT SQL SERVER 2008
Banco de Dados
Autor: Nilson A. Borges 2 de 101
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO............................................................................................................................. 4
2. CONHECENDO O MICROSOFT SQL SERVER 2008 .............................................................. 5
3. PREPARANDO PARA INSTALAR O SQL SERVER 2008 ....................................................... 6
3.1. USANDO O SQL SERVER COM APLICATIVOS CLIENTE/SERVIDOR ..................................................... 8 3.2. DECIDINDO ENTRE COMPONENTES DO SQL SERVER ....................................................................... 9 3.3. FERRAMENTAS DO SQL SERVER 2008 (CATEGORIAS) .................................................................. 9 3.4. REQUISITOS DE HARDWARE DO SQL SERVER 2008 .......................................................... 12
3.4.1. REQUISITOS DE PROCESSADOR ..................................................................................... 12 3.4.2. REQUISITOS DE MEMÓRIA .............................................................................................. 12 3.4.3. REQUISITOS DE DISCO RÍGIDO ...................................................................................... 12 3.5. SQL SERVER MANAGEMENT STUDIO ............................................................................... 13 3.6. OS DATABASES DO SQL-SERVER ........................................................................................ 15
4. CRIAÇÃO DE UM DATABASE ................................................................................................ 21
4.1. Criando um Banco de Dados com a utilização do SQL SERVER Management Studio .............. 21 4.2. Criação de um Banco de Dados através de Scripts .................................................................. 23 4.3. CARACTERÍSTICA DE UM DATABASE ................................................................................ 24
5. CRIAÇÃO DE TABELAS .......................................................................................................... 24
5.1. Datatypes do SQL Server........................................................................................................ 25 Nulabilidade ................................................................................................................................. 27 Constraints: Integridade ............................................................................................................... 27 Primary Key(Chave Primária): ..................................................................................................... 27 Foreign Key(Chave Estrangeira): ................................................................................................. 28 AutoNumeração ............................................................................................................................ 29 5.2. Criação de Tabelas no Banco de Dados criado anteriormente com a utilização de scripts ....... 30 5.3. Alterando a estrutura de uma tabela ....................................................................................... 32 5.4. Criando um Diagrama ........................................................................................................... 33
6. INSERT (INSERE REGISTRO) ................................................................................................ 35
7. UPDATE (ALTERA VALOR DO REGISTRO)............................................................................ 36
8. DELETE (EXCLUSÃO DE REGISTROS) ................................................................................... 38
9. APRESENTANDO O SISTEMA INFONEW ................................................................................ 39
9.1 OS OBJETIVOS GERAIS DO INFONEW SÃO: ...................................................................... 39
PARTE 1 – MANTER DADOS A RESPEITO DOS CLIENTES DA EMPRESA .................................................. 39 PARTE 2 – ANÁLISE DO CREDITO DO CLIENTE .................................................................................... 40 PARTE 3 – MANTER DADOS A RESPEITO DOS PRODUTOS A SEREM VENDIDOS ...................................... 40 PARTE 4 – MANTER E GERENCIAR OS PEDIDOS DE COMPRA FEITOS PELOS CLIENTES ........................... 41 PARTE 5 – MANTER DADOS A RESPEITO DOS FUNCIONÁRIOS .............................................................. 41
9.2 DIAGRAMA COM RELACIONAMENTOS DO SISTEMA INFONEW .................................... 42
10. SELECT (CONSULTA) ............................................................................................................... 43
10.1 ORDER BY (ORDEM DE RETORNO) ............................................................................................ 44 10.2 ALIAS (APELIDO) ..................................................................................................................... 45 10.3 WHERE (RESTRIÇÕES) .............................................................................................................. 46 10.4 BETWEEN (CONDIÇÃO COM UMA FAIXA DE VALORES) .............................................................. 47 10.5 LIKE (COMPARAÇÃO COM UMA PARTE DE UMA LITERAL)............................................................ 48
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10.6 DISTINCT (VALORES ÚNICOS) ............................................................................................. 49
11. FUNÇÕES DE AGRUPAMENTO ............................................................................................... 50
11.1 COUNT (CONTADOR DE REGISTROS) ......................................................................................... 50 11.1.1 GROUP BY (Agrupamento de dados) .................................................................................. 51
11.2 SUM (SOMATÓRIA DE VALORES) ................................................................................................ 52 11.3 AVG (MÉDIA DE VALORES) ....................................................................................................... 53 11.4 MIN, MAX (MENOR E MAIOR VALOR) ........................................................................................ 54
12. HAVING (CONDIÇÃO DO AGRUPAMENTO)......................................................................... 55
13. IN (CONDIÇÃO COM VALORES FIXOS) ................................................................................ 56
14. SUBQUERIES (PESQUISA DENTRO DE UM COMANDO) .................................................... 57
15. JOIN (RELACIONAMENTO DE TABELAS) ............................................................................ 59
15.1 INTRODUÇÃO A JOINS: ............................................................................................................... 59 15.2 TIPOS DE JOINS ...................................................................................................................... 59
15.2.1 Usando Inner Joins: ........................................................................................................... 59 15.2.2 Usando Outer Joins: .......................................................................................................... 60 15.2.3. Usando Cross Joins: .......................................................................................................... 62
15.4 COMBINAÇÃO DE MAIS DE 2 TABELAS ........................................................................................ 64
16. CRIANDO VISÕES (VIEW) ........................................................................................................ 65
17. CRIANDO FUNCTION (UDF :FUNCÕES DEFINIDAS PELO O USUÁRIO )........................ 67
18.1 DEFININDO UMA FUNCTION UDF: ............................................................................................... 68 18.2 TIPOS DE FUNCTION: ................................................................................................................. 70
18.2.1. Funções Scalar valued: ..................................................................................................... 70 18.2.2. Funções Table Valued: ...................................................................................................... 72 18.2.3. Funções Multi-Statement Table Valued: ............................................................................. 75
18. CRIANDO STORED PROCEDURE (PROCEDIMENTOS) ...................................................... 77
19. CRIANDO TRIGGERS (GATILHOS ) ....................................................................................... 91
CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................................................................................... 100 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: ............................................................................................ 101
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1. INTRODUÇÃO
Veremos nesta apostila de forma simplificada os comandos de
manipulação e consultas de dados, bem como suas clausulas, operadores e
funções. Para isso estaremos utilizando o gerenciador de banco de dados
Microsoft SQL Server 2008.
O comando Transact-SQL é uma linguagem estruturada para consultas,
utilizada no banco de dados da Microsoft, o SQL Server 2008.
Veja em seguida uma lista dos comandos Transact – SQL.
DCL – Data Control Language – Linguagem de Controle de Dados.
GRANT Concede permissões.
DENY Nega permissões.
REVOKE Revoga a concessão ou a negação de permissão.
DDL- Data Definition Language- Linguagem de Definição de dados.
CREATE Cria objeto no sistema.
ALTER Altera a estrutura dos objetos.
DROP Elimina objetos do sistema.
DML- Data Manipulation Language – Linguagem de Manipulação de Dados.
SELECT Lê dados de tabelas e views.
INSERT Insere dados em tabelas.
UPDATE Altera dados da tabela.
DELETE Exclui dados das tabelas.
BACKUP Realiza backup de dados.
RESTORE Restaura dados de um backup
BULK INSERT Realiza a inclusão de grande quantidade de dados em uma tabela.
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2. Conhecendo o Microsoft SQL Server 2008
O Microsoft SQL Server 2008 é um gerenciador de Banco de Dados que
pode ser implementado em sistemas de duas ou mais camadas. Para a
implementação de sistemas ele contém a linguagem Transact-SQL que segue
o padrão SQL-92. Ele possui as estruturas adequadas para que você crie e
gerencie sistemas de Banco de Dados OLTP (On-Line Transaction Processing)
Processamento Baseado em Transações e Banco de Dados OLAP (On-Line
Analytical Processing) Processamento Baseado em Análise dos Dados,
sistema de Tomada de Decisão (DW).
Além de o software oferecer mecanismos suficientes para que você
possa implementar sistemas íntegros e consistentes com relação aos seus
dados, ele oferece algumas ferramentas gráficas e alguns assistentes que
facilitam o gerenciamento do sistema. Com estas ferramentas você poderá:
Criar e configurar Databases e seus objetos;
Transformar dados que estão em um determinado formato em outro e
transferir dados que estão em um determinado sistema para o SQL
Server 2008 e vice-versa;
Implementar replicação dos dados entre dois ou mais servidores;
Realizar Transações distribuídas em dois ou mais servidores;
Criar tarefas que devem ser executadas automaticamente com base em
horários ou na ocorrência de erros;
Implementar a segurança de acesso aos dados, limitando as atividades
dos usuários dentro do database;
Realizar cópias de segurança dos seus dados para que, se algum
problema acontecer no sistema, essas cópias possam ser restauradas,
evitando assim perda de informações;
Transformar dados n o formato XML;
Gerenciar os processos realizados pelo próprio SQL Server 2008;
Controlar locks;
Analisar o processamento de pesquisas para ajustar a performance
delas;
Realizar o “debug” de suas stored procedures;
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Trabalhar com várias instances do SQL SERVER 2008 no mesmo
servidor;
Criar Databases com collations diferentes uns dos outros;
Criar as colunas das tabelas, do tipo caractere, com collations
diferentes;
Trabalhar com datatypes Unicode, etc.
3. PREPARANDO PARA INSTALAR O SQL SERVER
2008
O SQL SERVER 2008 está disponível em várias edições, cada qual
adequada a uma tarefa ou um ambiente específico. É importante entender
as diferenças entre as edições disponíveis, de modo que você possa
selecionar a mais apropriada para suas necessidades:
Datacenter ( *x86, *x64 e *IA64): Compilado no SQL Server 2008 R2
Enterprise, o SQL Server 2008 R2 Datacenter oferece uma plataforma de
dados de alto desempenho que possui os mais altos níveis de
escalabilidade para grandes cargas de trabalho de aplicativo, virtualização,
consolidação e gerenciamento da infraestrutura de banco de dados de uma
organização, ajudando a dimensionar o ambiente de missão crítica de forma
econômica.
Enterprise ( *x86, *x64 e *IA64): O SQL Server 2008 R2 Enterprise oferece
uma plataforma de dados abrangente que fornece segurança interna,
disponibilidade e escalabilidade, combinado com ofertas de business
intelligence, ajudando a habilitar os mais altos níveis de serviço para cargas
de trabalho de missão crítica.
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Standard (*x86 e *x64): O SQL Server 2008 R2 Standard oferece um
gerenciamento de dados completo e plataforma de business intelligence
para departamentos e organizações pequenas executarem seus aplicativos,
ajudando a habilitar o gerenciamento de banco de dados efetivo com
recursos de TI mínimos.
SQL Server Developer (*x86, *x64 e *IA64): O SQL Server Developer
permite aos desenvolvedores criarem qualquer tipo de aplicativo com base
no SQL Server. Ele inclui todas as funcionalidades do SQL Server
Datacenter, mas é licenciado para ser usado como um sistema de teste e
desenvolvimento, e não como um servidor de produção. O SQL Server
Developer é a opção ideal para quem deseja desenvolver e testar
aplicativos. Você pode atualizar o SQL Server Developer para uso em
produção.
SQL Server Workgroup (*x86 e *x64): O SQL Server Workgroup é ideal
para executar bancos de dados de local de ramificação fornecendo um
gerenciamento de dados confiável e uma plataforma de relatórios que inclui
sincronização remota segura e recursos de gerenciamento.
SQL Server Web (*x86, *x64): O SQL Server Web é uma opção de
propriedade de baixo custo total para hosts e sites que fornece recursos de
escalabilidade e gerenciabilidade para propriedades da Web de pequeno a
grande porte.
SQL Server Express (*x86 e *x64): A plataforma de banco de dados do
SQL Server Express tem sua base no SQL Server. Ele também substitui
o Microsoft Desktop Engine (MSDE). Por ser integrado ao Visual Studio, o
SQL Server Express facilita o desenvolvimento de aplicativos controlados
por dados que sejam ricos em recursos, seguros para armazenamento e
rápidos na implantação.
* Nota: x86: Windows 32 bits , x64: Windows 64 Bits e IA64: Windows 64 bits
Itanium
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SQL Server Express com Advanced Services (*x86 e *x64): O SQL
Server Express é gratuito e pode ser redistribuído por ISVs (sujeito a contrato).
O SQL Server Express é ideal para aprendizagem e criação de aplicativos para
desktop e servidores pequenos. Esta edição é a melhor escolha para
fornecedores de software independente, desenvolvedores não profissionais e
interessados que criam aplicativos cliente. Se precisar de recursos mais
avançados de banco de dados, o SQL Server Express pode ser perfeitamente
atualizado para versões mais sofisticadas do SQL Server
Compact 3.1 (*x86) e Compact 3.5 SP1 (*x86): SQL Server Compact 3.5
é um banco de dados incorporado gratuito, ideal para construir aplicativos
autônomos e ocasionalmente conectados para dispositivos móveis, desktops e
clientes Web em todas as plataformas Windows.
3.1. Usando o SQL Server com aplicativos cliente/servidor
Você pode instalar apenas os componentes clientes do SQL Server em
um computador que executa aplicativos cliente/servidor que se conectam
diretamente a uma instância do SQL Server. A instalação dos componentes
cliente é também uma boa opção se você administra uma instância do SQL
Server em um servidor de banco de dados ou se planeja desenvolver
aplicativos no SQL Server.
A opção de componentes clientes instala os seguintes recursos do SQL
Server: ferramentas de prompt de comando, ferramentas do Reporting
Services, componentes de conectividade, modelos de programação,
ferramentas de gerenciamento, ferramentas de desenvolvimento e os Manuais
On-line do SQL Server.
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3.2. Decidindo entre componentes do SQL Server
Utilize a página Seleção de Recursos do Assistente para Instalação do
SQL Server para selecionar os componentes que deseja incluir em uma
instalação do SQL Server. Por padrão, nenhum dos recursos na árvore está
selecionado.
Use as informações nas tabelas a seguir para determinar o conjunto de
recursos mais adequado às suas necessidades.
3.3. Ferramentas do SQL SERVER 2008 (Categorias)
Mecanismo de Banco de Dados: O Mecanismo de Banco de Dados é o serviço
principal para armazenamento, processamento e segurança de dados. O Mecanismo
de Banco de Dados fornece acesso controlado e processamento rápido de transações
para atender aos requisitos dos aplicativos de consumo de dados mais exigentes
dentro de sua empresa. O Mecanismo de Banco de Dados também fornece suporte
rico para sustentar alta disponibilidade.
Analysis Services-Dados Multidimensionais: O Analysis Services suporta
OLAP, permitindo ao usuário projetar, criar e gerenciar estruturas multidimensionais
que contenham dados agregados de outras fontes de dados, como bancos de dados
relacionais.
Analysis Services - Mineração de Dados: O Analysis Services permite a você
projetar, criar, e visualizar modelos de mineração de dados. Estes modelos de
mineração podem ser construídos a partir de outras fontes de dados utilizando uma
diversidade de algoritmos de mineração de dados padrão da indústria.
Integration Services : O Integration Services é uma plataforma para construir
soluções para integração de dados de alto desempenho, inclui também pacotes que
fornecem processamento de extração, transformação, e carregamento (ETL) para
armazenamento de dados.
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Replicação: A replicação é um conjunto de tecnologias para copiar e distribuir
dados e objetos de um banco de dados para outro e, em seguida, sincronizar os
bancos de dados para manter a consistência. Ao usar a replicação, é possível
distribuir dados para diferentes locais e para usuários remotos e móveis através de
redes locais e de longa distância, conexões dial-up, conexões sem fio e a Internet.
Reporting Services: O Reporting Services fornece às corporações a
funcionalidade de relatórios online possibilitando criar relatórios que se conectam a
conteúdos de várias fontes de dados, permite também, publicar os relatórios em
diversos formatos e além disso centralizar o gerenciamento de segurança e de
assinaturas.
SQL Server Service Broker: O Service Broker auxilia os desenvolvedores a
construir aplicativos de banco de dados evolutivos e seguros. Esta nova tecnologia do
Mecanismo de Banco de Dados fornece uma plataforma de comunicação baseada em
mensagens que permite a componentes de aplicativos independentes funcionarem
como um todo. O Service Broker inclui infra-estrutura para programação assíncrona
que pode ser usada em apenas um banco de dados ou apenas uma instância, e
também para aplicativos distribuídos.
Ferramentas de
gerenciamento
Descrição
SQL Server
Management Studio
O SQL Server Management Studio é um ambiente integrado
para acessar, configurar, gerenciar, administrar e desenvolver
componentes do SQL Server. O Management Studio permite
que desenvolvedores e administradores com todos os níveis
de conhecimento usem o SQL Server. Internet Explorer 6
SP1 ou uma versão posterior é requerido para a instalação do
Management Studio.
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SQL Server
Configuration Manager
O SQL Server Configuration Manager fornece gerenciamento
básico de configuração para serviços, protocolos do servidor,
protocolos do cliente e aliases do cliente do SQL Server
SQL Server Profiler O SQL Server Profiler fornece uma interface gráfica do
usuário para monitorar uma instância do Mecanismo de
Banco de Dados ou do Analysis Services.
Orientador de
Otimização do
Mecanismo de Banco
de Dados
O Orientador de Otimização do Mecanismo de Banco de
Dados ajuda a criar conjuntos de índices, exibições
indexadas e partições ideais.
Business Intelligence
Development Studio
O Business Intelligence Development Studio é um IDE para
soluções do Analysis Services, Reporting Services e do
Integration Services. Internet Explorer 6 SP1 ou uma versão
posterior é requerido para a instalação do BI Development
Studio.
Componentes de
conectividade
Instala componentes para comunicação entre clientes e
servidores, e bibliotecas de rede para DB-Library, ODBC e
OLE DB.
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3.4. REQUISITOS DE HARDWARE DO SQL SERVER 2008
Ao planejar uma instalação do SQL SERVER 2008, você deve
garantir que o computador em que pretende instalar esse programa atenda aos
requisitos míninos de hardware e seja adequado às suas necessidades atuais
e futuras. Se as especificações mínimas não forem atendidas, poderá haver
falha na instalação de alguns ou de todos os componentes.
3.4.1. REQUISITOS DE PROCESSADOR
O processador no computador em que você pretende instalar o SQL
SERVER deve ser compatível com Intel Pentium III ou superior e possuir
velocidade de 1 GHz ou superior.
A Microsoft recomenda usar um processador de 2 GHz ou superior.
3.4.2. REQUISITOS DE MEMÓRIA
O SQL-Server 2008 necessita de no mínimo de 512 Mb de memória,
além da necessária para o sistema para o sistema operacional.
A Microsoft recomenda pelo menos 1 Gigabyte (GB).
O SQL SERVER 2008 Express Edition requer no mínimo de 192 MB de
memória. A Microsoft recomenda pelo menos 512 MB.
3.4.3. REQUISITOS DE DISCO RÍGIDO
Os componentes de banco de dados do SQL SERVER 2008 requerem
entre 150 e 746 MB de espaço em disco, dependendo das opções especificas
escolhidas. Uma instalações típicas requer 637 MB de espaço em disco.
Se você optar por instalar o SQL SERVER 2008 Analysis Services, será
necessário espaço em disco adicional de 35 MB.
Se você optar por instalar o SQL SERVER 2008 Reporting Services,
será necessário um espaço em disco adicional de 40 MB.
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Recurso Requisito de espaço em
disco
Mecanismo de Banco de Dados e arquivos de dados,
Replicação e Pesquisa de Texto Completo
711 MB
Analysis Services e arquivos de dados 345 MB
Reporting Services e Gerenciador de Relatórios 304 MB
Integration Services 591 MB
Componentes do cliente (exceto os Manuais Online e as
ferramentas do Integration Services)
1.823 MB
Manuais Online do SQL Server 157 MB
3.5. SQL SERVER MANAGEMENT STUDIO
Para entrar no SQL SERVER Management Studio :
Ir na Barra de Tarefas
Clicar no Botão Iniciar
Todos os Programas
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SQL Server Management Studio
Figura 1: Tela de abertura do SQL SERVER Management Studio
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Depois de aberto aparecerá a tela a seguir:
Figura 2: Tela do SQL SERVER Management Studio
Com o SQL SERVER Management Studio, você executa a maioria das
tarefas de administração de banco de dados do SQL SERVER 2008. Você
deve conhecer bem essa ferramenta para gerenciar adequadamente os
sistemas do SQL SERVER 2008
O SQL SERVER Management Studio fornece os seguintes recursos
para administradores:
Uma ferramenta integrada de gerenciamento e desenvolvimento
baseada no ambiente de desenvolvimento do Microsoft Visual
Studio.
Gerenciamento total de banco de dados relacionais, bancos de
dados do Analysis Services, Reporting Services, SQL Server
Integration Services (SSIS) e banco de dados do SQL Móbile.
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Object Explorer( Explorador de objetos), que é um painel gráfico
do SQL SERVER Management Studio que você pode usar para a
configuração de servidores, bem como para o gerenciamento e o
desenvolvimento de banco de dados.
Editores de consultas para gerenciamento e desenvolvimento
baseado em script. Os editores são fornecidos para consultas
Transact-SQL, MDX, DMX e XMLA.
Gerenciamento de scripts baseados em projeto, no qual scripts de
criação e gerenciamento de banco de dados podem ser
armazenados como um único projeto e gerenciados por meio de
um painel do Solution Explorer (Explorador de Soluções) no SQL
Server Management Studio.
O SQL SERVER Management Studio usa o Microsoft Visual
Studio Framework e inclui a funcionalidade do Visual Studio ao
criar consultas ou scripts, suporte a controle de origem para o
armazenamento e a manutenção de cópias de scripts, conforme o
seu desenvolvimento.
3.6. OS DATABASES DO SQL-SERVER
Uma vez instalado o SQL Server são criadas automaticamente quatro
databases:
a) master
b) model
c) tempdb
d) msdb
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Depois, o poderemos criar e instalar nossos próprios bancos de dados
livremente, os quais serão os bancos de dados de usuário. Embora ambos os
tipos de bancos de dados (sistema e usuário) armazenem dados, o SQL Server
utiliza os bancos de sistema para operar e gerenciar o sistema. O catálogo de
sistema, por exemplo, consiste unicamente de tabelas armazenadas no banco
de dados master.
A figura a seguir ilustra os bancos de dados no SQL Server.
Vejamos a função de cada um dos bancos de sistema.
MASTER
Controla os bancos de dados de usuários e a operação do SQL Server,
por isso os dados armazenados em suas tabelas são críticos e deve-se sempre
manter backup atualizado. Ocupa inicialmente cerca de 17 Mbytes, mantendo:
a) contas de login;
b) processos em andamento;
c) mensagens de erro do sistema;
d) databases armazenados no servidor;
e) espaço alocado a cada database;
f) locks ativos;
g) databases disponíveis e dispositivos de dump;
h) procedimentos de sistema, que são primariamente utilizados para
administração.
System tables
master
System tables
model
System tables
tempdb
System tables
msdb
System tables
SAU02
System tables
SAU05
Bancos de
dados de
usuário
Bancos de
dados do
sistema
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O banco de dados master contém 13 tabelas de uso compartilhado
com o sistema, conhecidas como Catálogo do Sistema ou Dicionário de Dados,
que são:
1. syscharsets - códigos de página que estabelecem quais caracteres
estão disponíveis e sua ordem de classificação;
2. sysconfigures - variáveis de ambiente configuráveis;
3. syscurconfigs - variáveis de ambiente configuráveis;
4. sysdatabases - bancos existentes no servidor;
5. sysdevices - referência física aos dispositivos e bancos do servidor;
6. syslanguages - entrada para as línguas conhecidas pelo servidor;
7. syslocks - quais são os locks ativos;
8. syslogins - contas de usuários;
9. sysmessages - mensagens de erro do sistema;
10.sysprocesses - processos em andamento
11.sysremotelogins - contas de acesso remoto, para conexão entre dois
servidores;
12.sysservers - servidores remotos;
13.sysusages - espaço em disco disponibilizado para cada banco de dados
(relaciona-se com sysdatabases e sysdevices).
MODEL
Fornece um protótipo (template) para um novo banco de dados.
Contém as tabelas de sistema que serão inseridas em cada banco de dados de
usuário. As seguintes implementações podem ser realizadas neste database:
a) tipos definidos pelo usuário (user datatypes), regras (rules), padrões
(defaults), stored procedures;
b) usuários que terão acesso a todos os bancos adicionados ao sistema
(administradores);
c) privilégios padrão, notadamente aos usuários guest (guest accounts);
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O tamanho padrão deste banco é de 1 Mbyte, e sua estrutura básica
pode ser vista na figura a seguir; as 18 tabelas mostradas serão sempre
criadas em novos bancos de dados.
Este conjunto de 18 tabelas é conhecido como Catálogo do Banco de
Dados, e suas funções são as seguintes (note que todas possuem o prefixo
sys):
1. sysalternates - possui uma linha para cada usuário mapeado para um
banco de dados de usuário;
2. syscolumns - possui uma linha para cada coluna em uma tabela ou
view, e para cada parâmetro em uma stored procedure;
3. syscomments - possui uma ou mais linhas para cada view, regra (rule),
padrão (default), trigger e stored procedure que contenha uma
declaração de definição;
4. sysdepends - uma linha para cada procedure, view, ou tabela que seja
referenciada por uma procedure, view ou trigger;
5. sysindexes - uma linha para cada clustered index, nonclustered index, e
tabela sem índices, mais uma linha extra para cada tabela com
informações de textos ou imagens;
6. syskeys - uma linha para cada chave estrangeira (foreign), primária
(primary) ou comum (common);
7. syslogs - armazena o transaction log;
8. sysobjects - uma linha para cada tabela (table), visão (view), stored
procedure, regra (rule), trigger, padrão (default), log e objeto temporário
(somente tempdb);
sysalternates syskeys sysindexes sysdepends syscomments syscolumns
syslogs systypes syssegments sysprotects sysprocedures sysobjects
sysusers syssubscriptions syspublications sysarticles sysconstraints sysreferences
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9. sysprocedures - uma linha para cada visão (view), stored procedure,
regra (rule), trigger, padrão (default);
10.sysprotects - mantém as informações de permissões de usuário;
11.syssegments - uma coluna para cada segmento;
12.systypes - uma linha para cada datatype definido pelo usuário ou
fornecido pelo sistema;
13.sysusers - uma linha para cada usuário permitido no database;
14.sysreferences - uma linha para cada constraint de integridade
referencial criada (PK-FK, Chave primária, chave estrangeira);
15.sysconstraints - informações sobre cada constraint criada;
As últimas três tabelas são usadas para manter informações sobre
replicação de dados.
16.sysarticles - contém a article information para cada artigo criado para
replicação;
17.syspublications - contém uma linha para cada publicação criada;
18.syssubscriptions - contém uma linha para cada subscrição de um
subscription server.
TEMPDB
Providencia um espaço de armazenamento para tabelas e outras
ações temporárias ou intermediárias, tais como resultados que envolvam a
cláusula GROUP BY, ORDER BY, DISTINCT e cursores (CURSORS). Possui
as seguintes características:
a) criado automaticamente no DEVICE MASTER (atenção, DEVICE e
DATABASE são coisas diferentes);
b) seu conteúdo é apagado quando o usuário fecha a conexão, exceto
para tabelas temporárias globais;
c) quando o banco é parado (stoped) seu conteúdo é apagado
completamente;
d) seu tamanho padrão é de 2 Mbytes.
e) pode ser colocado em memória RAM.
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MSDB
Providencia suporte ao serviço SQL Executive Service (o qual fornece
serviços de schedulle de tarefas, replicação, gerenciamento de alertas). Possui
as seguintes tabelas de sistema:
a) sysalerts - armazena informações sobre todos os alertas definidos por
usuários;
b) sysoperators - informações sobre os operadores;
c) sysnotifications - relaciona quais operadores devem receber quais
alertas;
d) systasks - mantém informações sobre todas as tarefas definidas por
usuários;
e) syshistory - informações a respeito de quando um alerta e uma tarefa
foram executados, se com sucesso ou falha, identificação do operador,
data e hora da execução;
f) sysservermessages - mensagens sobre as operações
relacionadas ao servidor.
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4. CRIAÇÃO DE UM DATABASE
Um database é uma estrutura lógica dentro da qual são criados os
sistemas de banco de dados. Ele é formado por dois tipos de arquivos. Um
dos tipos armazena dados deste sistema e o outro armazena transações deste
sistema (inclusões,alterações e exclusões realizadas em seus dados).
Os arquivos de dados ficam organizados em grupos de arquivos e o
primeiro grupo criado automaticamente no momento da criação do database
chama-se PRIMARY.
4.1. Criando um Banco de Dados com a utilização do SQL
SERVER Management Studio
Figura 5: Tela do SQL Server Management Studio para Criação de um Banco
MICROSOFT SQL SERVER 2008
Banco de Dados
Autor: Nilson A. Borges 22 de 101
Figura 6: Tela do SQL Server Management Studio para Criação de um Banco
Abaixo estão as informações das clausulas do comando de criação de
um Database:
Nome: É o nome lógico do arquivo.
DataFile: E o arquivo físico do Banco de Dados.
Transaction Log: E o arquivo lógico do Banco de Dados.
Filename: É o nome físico do arquivo. Deve ser especificado o seu
diretório de criação.
Initial size: É o tamanho inicial do arquivo.
Filegrowth: É o valor por meio do qual o arquivo aumenta de tamanho
automaticamente.
Maximum File Size: É o tamanho máximo de o Arquivo Físico e/ ou
Lógico pode asumir
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Autor: Nilson A. Borges 23 de 101
4.2. Criação de um Banco de Dados através de Scripts
Exemplo:
Criação de um Banco de Dados Chamado Bookselva
Obs: Antes da criação do Banco de Dados é necessária a criação de uma
pasta na unidade C:\ em nosso exemplo a pasta chama-se BANCO
Create database Bookselva
On primary
(
name='BookSelvaBD',
filename='c:\banco\bookselva.mdf',
size= 50 MB,
maxsize= 500 MB,
filegrowth= 5 MB
)
log on
(
name='bookselvalog',
filename='c:\banco\bookselva.ldf',
size= 20 MB,
maxsize= 200 MB,
filegrowth= 2 MB
)
Para verificar se o banco foi criado corretamente
Sp_helpdb bookselva
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Autor: Nilson A. Borges 24 de 101
4.3. CARACTERÍSTICA DE UM DATABASE
A Microsoft sugere como tamanho do arquivo lógico do Banco de Dados
entre 35% a 40 % do tamanho do arquivo de dados, mas este valor é apenas
sugestivo pois para definição do tamanho do arquivo lógico depende de outros
fatores principalmente o número de transações que este Banco irá receber.
Este valores valem somente se este Banco for Transacional.
Abaixo estão as informações clausulas do comando de criação de um
Database:
Nome: É o nome lógico do arquivo.
Filename: É o nome físico do arquivo. Deve ser especificado o seu
diretório de criação.
Size: É o tamanho limite que o arquivo pode alcançar.
Filegrowth: É o valor por meio do qual o arquivo aumenta de tamanho
automaticamente.
5. Criação de Tabelas
São objetos que vão conter os dados de um sistema. Uma tabela é um
objeto bidimensional formado por linhas e colunas. As colunas, ou campos, são
atributos do assunto por ela armazenada e as linhas ou registros formam um
conjunto completo de todos os atributos.
Cada coluna da sua tabela deve ter um “datatype” tipo de dados , que é
o formato no qual os dados serão armazenados no disco. Cada tipo de dados
ocupa um espaço limitado dentro do disco e pode armazenar uma deyerminada
faixa de valor. O SQL Server 2008 possuem vários tipos de datatypes que
podem ser utilizados em colunas das tabelas ou em variáveis de memória.
Possui também regras para garantir a integridade e a consistência dos
dados de uma aplicação, é necessário utilizar:
Datatypes
Nulabilidade
Autonumeração
Constraints
o PK (Primary Key)
o FK (Foreign Key)
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5.1. Datatypes do SQL Server
Datatypes são os tipos de dados que o SQL Server aceita. Eles existem
para que possamos definir o tipo de conteúdo de um campo de tabela ou de
uma variável, dentre outras coisas. Lembro a você que não estou colocando
todos os tipos, somente aqueles que usamos “de verdade”, no dia-a-dia.
Existem tipos que armazenam números inteiros ou decimais, datas,
texto, valores binários, além de tipos especiais.
Confira abaixo alguns tipos de datatypes:
Char(n): quando o campo for do tipo alfanumérico e com tamanho fixo,
o n quer dizer limitação, o valor máximo de caracteres;
Varchar(n) : quando o campo for do tipo alfanumérico e com tamanho
não é fixo, o n quer dizer limitação, o valor máximo de caracteres;
Int: quando o campo for numero com valor inteiro.
Decimal (p,s): quando o campo for números com valores decimais, o
valor de p é o numero de algarismos e o s é valor dos algarismos
decimais (algarismos após a virgula).
Money, smallmoney :quando o campo for valores monetários.
Money (8 bytes) é quando a quantidade de dinheiro é muito (ex.: loteria), e
smallmoney (4 bytes) é quando a quantidade de dinheiro é pequena.
Datetime e SmallDatetime:quando o campo for do tipo data ou hora.
Datetime (8 bytes) é utilizado no intervalo de 01/01/1753 a 31/12/9999
Smalltime (4 bytes) é utilizado no intervalo de 01/01/1900 a 06/06/2079
Bit :determina se o valor é verdadeiro, falso ou nulo.
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TIPOS NUMÉRICOS
NOME TAMANHO (BYTES)
MENOR VALOR
MAIOR VALOR
ARMAZENA
BIGINT 8 -263 263 - 1 INTEIRO
INT 4 -231 231 - 1 INTEIRO
SMALLINT 2 -215 215 - 1 INTEIRO
TINYINT 1 0 255 INTEIRO
DECIMAL(C, D)
VARIÁVEL -1038 1038 - 1 DECIMAL EXATO, ONDE C INDICA
NÚMERO DE POSIÇÕES E D O NÚMERO DE CASAS DECIMAIS
NUMERIC(C, D)
VARIÁVEL -1038 1038 - 1 DECIMAL EXATO, ONDE C INDICA
NÚMERO DE POSIÇÕES E D O NÚMERO DE CASAS DECIMAIS
MONEY 8 -263 263 - 1 MONETÁRIO - EQUIVALE A UM
DECIMAL COM 8 CASAS DECIMAIS
SMALLMONEY 4 -231 231 - 1 MONETÁRIO - EQUIVALE A UM
DECIMAL COM 4 CASAS DECIMAIS
FLOAT(D) 4 OU 8 -1.79 X 10308
1.79 X 10308
PONTO FLUTUANTE, ONDE D INDICA O NÚMERO MÁXIMO DE CASAS
DECIMAIS, ENTRE 0 E 53
REAL 4 -3.4 X 1038
3.4 X 1038 PONTO FLUTUANTE - EQUIVALENTE AO
FLOAT(24)
TIPOS TEXTO
NOME TABELA LIMITE
(CARACTERES) TAMANHO
(CARACTERES) ARMAZENA
CHAR(N) ASCII 8000 EXATAMENTE N CARACTERES, ONDE N
INDICA O TAMANHO DO CAMPO
VARCHAR(N) ASCII 8000 ATÉ N CARACTERES, ONDE N
INDICA O TAMANHO DO CAMPO
NCHAR(N) UNICODE 4000 EXATAMENTE N CARACTERES, ONDE N
INDICA O TAMANHO DO CAMPO
NVARCHAR(N) UNICODE 4000 ATÉ N CARACTERES, ONDE N
INDICA O TAMANHO DO CAMPO
TEXT ASCII 231 - 1 ATÉ 231 - 1 CARACTERES
NTEXT UNICODE 231 - 1 ATÉ 231 - 1 CARACTERES
TIPOS DATA
NOME TAMANHO (BYTES)
MENOR VALOR
MAIOR VALOR
PRECISÃO ARMAZENA
DATETIME 8 1753-01-01
00:00:00.000 9999-12-31
23:59:59.997 3.33 ms DATA/HORA
SMALLDATETIME 4 1900-01-01 00:00:00
2079-06-06 23:59:00
1 MINUTO, SENDO QUE ATÉ 29.998ms
ARREDONDA PARA MENOS E ACIMA DISSO
PARA O PROXIMO MINUTO.
DATA/HORA
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Nulabilidade
Nulabilidade: Significa se o campo declarado pode ser ou não nulo.
Para fazer tal declaração é necessário definir o campo com a clausula:
o Not null (não permite valor nulo,preenchimento obrigatório do
campo)
o Null (permite valor nulo, preenchimento não obrigatório do
campo)
Constraints: Integridade
Primary Key(Chave Primária):
Fazendo parte das regras de modelagem de dados relacional, uma
chave primária é uma regra que deve sempre ser colocada em uma coluna ou
um conjunto de colunas de uma tabela, para que o sistema não aceite dados
repetitivos nesses campos, tornando-se possível a identificação da unicidade
de cada registro de uma tabela.
.
Exemplo:
Constraint PK_Cliente Primary Key (Cód_Cli)
Detalhes sobre o uso das Constraints Primary Key(PK)
Em uma tabela é possível ter apenas uma constraint primary key
A constraint primary key pode ser composta de mais de uma coluna,
inclusive de datatypes diferentes
As constraints primary key não aceitam valores repetidos, e para manter
a unicidade dos dados, O SQL SERVER 2008 cria, nessas colunas,
índices únicos.
As colunas que fazem parte da constraint primary key não podem
receber valores nulos.
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Foreign Key(Chave Estrangeira):
As colunas que estiverem relacionando duas tabelas serão chamadas de
chave estrangeira. Uma coluna só pode ser chave estrangeira se na tabela
com a qual está se relacionando essa coluna for chave primária. Ou seja,
suponha que na tabela Nota Fiscal relaciona-se com a tabela Cliente por meio
da coluna Cod_Cli . Na tabela Nota Fiscal a coluna Cod_Cli só poderá ser
chave estrangeira se na tabela Cliente a coluna Cod_Cli for chave primária.
Exemplo:
Constraint FK_NotaFiscal Foreign Key(Cód_Cli)
References Cliente(Cod_Cli)
On delete cascade
Detalhes sobre o uso das Constraints Foreign Key(FK)
Em uma tabela é possível ter várias uma constraint foreign key
A constraint foreign key pode ser composta de mais de uma coluna,
inclusive de datatypes diferentes
Se a chave primária da referida chave estrangeira for composta, a chave
estrangeira também deve ser composta das mesmas colunas, na
mesma sequência de criação.
As constraints foreign key aceitam valores repetidos.
O SQL SERVER 2008 não cria índice automaticamente nas colunas que
formam chave estrangeira
As colunas que fazem parte da constraint foreign key podem receber
valores nulos.
As constraints foreign key podem referenciar apenas tabelas do mesmo
Database
A instrução on delete cascade permite a exclusão do dado se o mesmo
estiver relacionado em outra tabela, excluirá o registro na tabela
realcionada.
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Autor: Nilson A. Borges 29 de 101
AutoNumeração
Identidade para um banco de dados é a forma de identificar cada linha
de uma tabela como única.
Para manter a integridade e a consistência dos dados, é necessário ter
uma forma de identificá-los como únicos dentro de uma tabela. E para tanto,
utilizam-se a chave primária. As chaves primárias normalmente são colocadas
em uma coluna que numera os registros dentro de uma tabela.
A coluna Cod_Cli da tabela Cliente deve receber valores únicos.
Para solucionar a questão sobre valores únicos nos registros o SQL
SERVER 2008 disponibiliza uma propriedade do campo como IDENTITY, onde
fará a autonumeração na coluna onde for especificada.
Para criar uma tabela com a propriedade identity, observe o exemplo
apresentado em seguida:
Use bookselva
Create table Email
(
Cod_email int identity not null,
Descricao_email varchar(40) not null,
provedor_email varchar(40) not null,
Cod_Cli int not null,
Constraint PK_email
Primary Key(Cod_email)
)
Para verificar se a tabela foi criado corretamente
Select * from email
Ou
Comando para verificar a estruturas das tabelas
Sp_help email
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5.2. Criação de Tabelas no Banco de Dados criado
anteriormente com a utilização de scripts
Use bookselva
Create table Cliente
(
Cod_Cli int identity not null,
Nome_Cli varchar(40) not null,
End_Cli varchar(30) not null,
Bai_Cli varchar(20) not null,
Cid_Cli varchar(20) not null,
Uf_Cli char(3) not null,
Tel_Cli varchar(15) null,
Constraint PK_Cliente
Primary Key(Cod_Cli)
)
Create Table NotaFiscal
(
Num_Nota int identity not null,
Cod_Cli int not null,
Serie_Nota varchar(10) not null,
Emissao_Nota smalldatetime null,
Vtot_Nota SmallMoney not null,
Constraint PK_NotaFiscal
Primary Key(Num_Nota),
Constraint FK_Cliente
Foreign Key(Cod_Cli)
References cliente(Cod_Cli)
On delete cascade
)
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Create Table Produto
(
Cod_Prod int identity not null,
Nome_Prod varchar(50) not null,
Qtd_Estoque int not null,
Val_Prod decimal(8,2) not null,
Constraint PK_Prod
Primary Key(Cod_Prod)
)
Create Table ItensNota
(
Num_Nota int not null,
Cod_Prod int not null,
Qtd_Vend int not null,
Val_Vend decimal(8,2) not null,
Constraint PK_ItensNota
Primary Key(Num_Nota,Cod_Prod),
Constraint FK_Itens1Nota
Foreign Key(Num_Nota)
References NotaFiscal(Num_Nota)
On delete cascade ,
Constraint FK_Itens2Nota
Foreign Key(Cod_Prod)
References Produto(Cod_Prod)
On delete cascade
)
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5.3. Alterando a estrutura de uma tabela
Existem outras alterações que pode-se realizar na estrutura das tabelas,
como por exemplo, acrescentar outras colunas a uma determinada tabela,
retirar colunas e alguns casos pode até alterar certas características das
colunas de uma tabela. Essas alterações feitas na estrutura de uma tabela
podem ser realizadas mesmo que a tabela esteja com dados.
Para adicionar um novo campo em uma tabela
Alter table Cliente
Add Sexo_cli char(1) not null
Para definir como chave estrangeira um campo já existente
Alter table Email
Add constraint FK_Email
Foreign Key(Cod_Cli)
References cliente(Cod_Cli)
Para alterar um datatype de campo em uma tabela
Alter table Cliente
Alter column Sexo_cli varchar(10) null
Para retirar um campo em uma tabela
Alter table Cliente
Drop column Sexo_cli
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5.4. Criando um Diagrama
O SQL SERVER Management Studio permite que você crie um
diagrama das tabelas para verificar os relacionamentos das tabelas isso se
houver relacionamentos. Devido a este fato diagramas só poderão ser criados,
após a criação de todas as tabelas com seus devidos relacionamentos.
Para criar um Diagrama com o SQL SERVER Management Studio faça
a seguintes operações:
Expanda seu database no exemplo o BookSelva
clique com o botão direito sobre a pasta ” Database Diagrams “e escolha
a opção “New Database Diagram” como mostra a figura abaixo:
Figura 7: Tela do SQL Server Management Studio criando um Diagrama
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Em seguida aparecerá a primeira tela do onde você deverá escolhar as tabelas
que irão compor seu diagrama.
Selecionar as tabelas Cliente, Itens, NotaFiscal e Produto.
Figura 8: Tela do SQL Server Management Studio criando um Diagrama
Depois clicar no botão ADD logo em seguida irá surgir a tela a seguir
com o relacionamento das tabelas.
Pronto o diagrama das tabelas.
Figura 9: Tela do SQL Server Management Studio criando um Diagrama
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6. INSERT (Insere registro)
Definição: O comando INSERT insere um novo registro em uma tabela
Sintaxe:
INSERT INTO <tabela> [<campos>] VALUES <valores>
Exemplos:
Adotando-se que a ordem dos campos da tabela cliente seja (Cod_Cli,
Nome_Cli, End_Cli, Bai_Cli, Cid_Cli, Uf_Cli, Tel_Cli) temos:
/*insere os valores (1,„Nilson Borges‟, Av.Paulista,929‟, ‟Cerqueira César‟, ‟São
Paulo‟, ‟SP‟, ‟3285-0202‟) na tabela CLIENTES */
INSERT INTO CLIENTE VALUES (’Nilson Borges’,
‘Av.Paulista,929’, ’Cerqueira César’, ’São Paulo’, ’SP’,
’3285-0202’)
ou
INSERT INTO CLIENTE ( Nome_Cli, End_Cli, Bai_Cli, Cid_Cli,
Uf_Cli,Tel_Cli)
VALUES(’Nilson Borges’, ‘Av.Paulista,929’, ’Cerqueira
César’, ’São Paulo’, ’SP’, ’3285-0202’)
OBS: O valor cod_cli não é necessário inserir pois foi
definido como identity que é autonumeração e seu
preenchimento é automático
/*insere os valores (1,„WEP2525‟,‟2004/08/12‟,250.89) na tabela
NOTAFISCAL*/
INSERT INTO NOTAFISCAL VALUES (1, ‘WEP2525’,
’2004/08/12’,250.89)
Ou
INSERT INTO NOTAFISCAL (Cod_Cli, Serie_Nota, Emissao_Nota,
Vtot_Nota)
VALUES (1, ‘WEP2525’, ’2004/08/12’,250.89)
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7. UPDATE (Altera valor do registro)
Definição: O comando UPDATE altera campos de um ou vários registros
de uma tabela.
Sintaxe: UPDATE <tabela> SET <campo> = <expressão> [WHERE
<condição>];
Exemplos:
/* atualiza o campo NOME_CLI para „Juliana Costa‟ do registro da
tabela CLIENTE para o Cód_Cli igual a 1 */
UPDATE CLIENTE SET Nome_Cli = 'Juliana Costa'
WHERE Cod_Cli = 1
/* atualiza o campo valor total para 125.75 do registros da tabela
NOTAFISCAL onde o campo Emissão_nota for maior que
10/08/2004 */
UPDATE NOTAFISCAL SET Vtot_Nota = 125.75
WHERE Emissao_nota > „2004/08/10‟
/* atualiza o campo valor total da tabela NOTAFISCAL com um
acréscimo de 12% em todos os campos onde a emissão for
menor do que 20/08/2004
UPDATE NOTAFISCAL SET Vtot_Nota = Vtot_Nota*1.12
WHERE Emissao_nota < „2004/08/20‟
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Autor: Nilson A. Borges 37 de 101
Operadores de Comparação
Operador Descrição
= Igual a
<> Diferente
> Maior que
>= Maior ou igual a
< Menor que
<= Menor ou igual a
Exercício
1) Atualize o campo Cid_Cli da tabela Cliente para „Santo André‟ para os registros dos
clientes do campo UF_Cli igual a SP.
2) Atualize o campo Cod_Cli da tabela NotaFiscal para 3 para os registros das Notas
Fiscais com valor total abaixo de 130.00.
3) Atualiza o campo VTot_Nota com um desconto de 23% para o registros das Notas
Fiscais com valor total diferente de 581.20
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8. DELETE (Exclusão de registros)
Definição: O comando DELETE exclui um ou mais registros de uma tabela
Sintaxe: DELETE [FROM] <tabela> [WHERE <condição>];
Exemplo:
/* exclui todos os registros da tabela NotaFiscal onde o campo
Cod_Cli é igual a 1 */
DELETE FROM NOTAFISCAL WHERE Cod_Cli = 1
/* exclui todos os registros da tabela CLIENTE onde o campo
Nome_Cli é igual a „João Pedro‟*/
DELETE FROM CLIENTE WHERE Nome_Cli = „João Pedro‟
Exercícios
1) Excluir todas as NotasFiscais onde a Data de Emissão é superior a 15/08/2004
2) Excluir todas as NotasFiscais onde o valor total seja menor ou igual a 4520.21
3) Excluir todos os clientes onde moram no Estado de Minas Gerais.
4) Excluir todos os clientes onde moram na Cidade de São Roque.
5) Excluir todas as NotasFiscais que menos a do Cliente de Código igual a 2.
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9. APRESENTANDO O SISTEMA INFONEW
O objetivo deste sistema fictício é criar um ambiente OLTP(On Line Transaction
Process) para que vocês coloquem em prática os tópicos que serão vistos nos
próximos capítulos desta apostila. O Sistema INFONEW deve gerenciar as
operações comerciais de uma suposta empresa.
9.1 Os objetivos gerais do INFONEW são:
Parte 1: Manter dados a respeito dos Clientes:
Parte 2: Realizar análise de crédito de cada Cliente
Parte 3: Manter dados a respeito dos produtos a serem vendidos
Parte 4: Manter e gerenciar os pedidos de compra feitos por esses clientes.
Parte 5: Manter dados a respeito dos Funcionários
Parte 1 – Manter Dados a Respeito dos Clientes da Empresa
Manter dados a respeito dos clientes envolve armazenar todas as
informações a respeito de cada cliente para que ele possa ser encontrado
facilmente num momento de necessidade.
Nessa empresa, um cliente pode possuir vários tipos de endereço, por
exemplo, endereço residencial, de faturamento, de entrega, de cobrança, etc...,
e o sistema tem que ser capaz de armazenar qualquer quantidade e qualquer
tipo de endereço para cada cliente individualmente. Cada endereço deve ser o
mais completo possível, contendo além do nome da rua, do bairro, número do
prédio, o nome da cidade e do estado dessa cidade.
É necessário saber também dados a respeito do cônjuge de cada cliente
(se ele tiver um cônjuge), pois no cálculo do crédito para cada clientes, a renda
do cônjuge pode ser considerada.
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É necessário também que o sistema consiga armazenar qualquer
quantidade de telefone que o cliente possa informar e qualquer quantidade de
e-mails.
Assim que um cliente é cadastrado no sistema, deve ser atribuído a ele
um tipo de cliente, ou seja, uma classificação de acordo com a sua renda
mensal.
Parte 2 – Análise do Credito do Cliente
Inicialmente, quando um cliente é cadastrado no sistema, é atribuído a
ele um tipo de cliente, ou seja, uma classificação de acordo com a sua renda.
O cálculo do limite de crédito deve ser uma aplicação que poder ser executada
periodicamente, para todos os clientes de uma só vez ou para um cliente
especifico. Esse cálculo deve levar em consideração o tipo do cliente, a renda
do cônjuge, a soma total de pedidos realizados no ano corrente e o atraso
médio nos pagamentos das parcelas.
Esse valor que limita o crédito do cliente deve ser levado em
consideração sempre antes de realizar uma venda para cada cliente.
Parte 3 – Manter Dados a Respeito dos Produtos a Serem Vendidos
Cada produto disponível para venda deve ser classificado por um tipo para
que seja possível realizar totalizações em estoque, produzindo dados
gerenciais. Por exemplo, o sistema deve ser capaz de fornecer informações
como:
Quantidade de cada produto vendido num determinado período.
Quantidade de um determinado tipo de produto vendida em um
determinado período.
Tipo de produto vendido em cada região de cada cidade.
Tipo de produto vendido em cada região de cada estado.
Controle de quantidade em estoque de cada produto.
Controle de quantidade em estoque de cada tipo de produto.
Tipos de produto que são mais vendidos.
Tipos de produto menos vendidos.
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Parte 4 – Manter e Gerenciar os Pedidos de Compra Feitos pelos
Clientes
Cada pedido de compra pode ser pago á vista ou ser parcelado.
O sistema deve ser capaz de fornecer informações a respeito de cada
pedido de um determinado usuário. Essas informações são:
Data e valor do primeiro pedido do cliente.
Parcelas em atraso de um pedido.
Valor original de cada parcela.
Valor de cada parcela com juros e multa.
O sistema deve ser capaz de informar os produtos que cada cliente já
comprou, e os produtos que cada um nunca comprou.
A cada venda realizada o sistema deve ser capaz de calcular o valor
total de cada pedido e dar baixa em estoque a cada produto vendido.
O sistema deve aceitar devolução de produtos comprados pelos clientes
se o referido pedido estiver em aberto. E essa devolução deve recolocar o
produto em estoque e retirar o valor do pedido a ser pago pelo cliente.
Parte 5 – Manter Dados a Respeito dos Funcionários
O sistema deve ser capaz de armazenar dados a respeito dos
funcionários e dos dependentes que cada funcionário possui.
Cada funcionário deve receber, alem de um salário fixo, bônus mensais
de acordo com os produtos que ele vender.
O desempenho de cada funcionário será medido por pontos que ele
recebe mensalmente. De acordo com essa pontuação, seu bônus pode ser
acrescido de determinados valores.
Todas as vezes que o salário fixo de cada funcionário for alterado, o
sistema deve armazenar no histórico o salário anterior, o atual e a data da
alteração.
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9.2 DIAGRAMA COM RELACIONAMENTOS DO SISTEMA
INFONEW
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10. SELECT (Consulta)
Descrição: Este comando faz a seleção dos dados de uma ou mais
tabelas.
Sintaxe: SELECT <campo> FROM <tabela>
Exemplos:
SELECT COD_CLI, NOME_CLI,SEXO_CLI FROM CLIENTE
SELECT COD_CLI, NUM_LANC, DATA_CREDCLI, CRED_CLI
FROM CREDITO
SELECT COD_PROD, NOME_PROD, VAL_UNITPROD FROM
PRODUTO
SELECT COD_FUNC, NOME_FUNC, SAL_FUNC FROM
FUNCIONARIO
Para listar todos os campos da tabela, utilizamos o operador "*"
(asterisco)
SELECT * FROM CLIENTE
SELECT * FROM CREDITO
SELECT * FROM PRODUTO
SELECT * FROM FUNCIONARIO
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10.1 ORDER BY (Ordem de retorno)
Definição: A cláusula ORDER BY determina a ordem de apresentação do
resultado de uma pesquisa de forma ascendente ou descendente.
Sintaxe:
SELECT <campo> FROM <tabela> [WHERE <condição>]
ORDER BY <campo_ordenacao> [ASC/DESC]
Exemplos:
/* seleciona todos os registros da tabela CLIENTES ordenando o
retorno pelo campo CODIGO em ordem ascendente */
SELECT * FROM CLIENTE ORDER BY COD_CLI ASC
/* seleciona todos os registros da tabela CLIENTES ordenando o
retorno primeiro pelo campo CODIGO em ordem descendente e
depois pelo campo NOME em ordem ascendente */
SELECT * FROM CLIENTES ORDER BY COD_CLI DESC,
NOME_CLI ASC
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10.2 ALIAS (Apelido)
Definição: Literal que identifica um campo, uma função ou uma tabela
Sintaxe:
SELECT (<campo> ou <função>) <alias do retorno>
FROM <tabela> <alias da tabela>
Exemplos:
/* seleciona o valor do campo NOME da tabela CLIENTES */
SELECT NOME_CLI AS "NOME DO CLIENTE"
FROM CLIENTE
Observe que a coluna Nome_Cli passou a chamar Nome do Cliente
/* listar o código do cliente, nome do cliente ,renda do CLIENTE e
renda do CLIENTE com acréscimo de 37% */
SELECT COD_CLI,NOME_CLI,RENDA_CLI,RENDA_CLI*1.37
FROM CLIENTE
Observe que está mostrando uma coluna com nome (No column name)
para não aparecer está coluna é necessário criar um alias para a coluna
conforme código abaixo.
SELECT COD_CLI,NOME_CLI,RENDA_CLI,RENDA_CLI*1.37
AS "RENDA COM AUMENTO"
FROM CLIENTE
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10.3 WHERE (Restrições)
Descrição: Com esta cláusula é possível fazermos restrição dos registros
a serem manipulados, como veremos posteriormente ela também poderá
ser usados para outros comandos do SQL.
Sintaxe: SELECT <campo> FROM <tabela> WHERE <condição>
Exemplo:
/*serão listados todos os registro da tabela CLIENTES onde o
campo Cod_Cli for igual a 1 */
SELECT * FROM CLIENTE WHERE COD_CLI = 1
/*serão listados todos os registros da tabela PEDIDO onde o
campo Data_Ped for superior a 01/02/2001 E cod_sta= 1*/
SELECT * FROM PEDIDO WHERE DATA_PED > „2001/02/01‟
AND COD_STA=1
/*serão listados todos os registros da tabela CLIENTE onde o
campo Nome_Cli for igual à Daniel Souza OU Clientes do sexo
Feminino */
SELECT * FROM CLIENTE WHERE NOME_CLI = 'DANIEL
SOUZA' OR SEXO_CLI=‟F‟
Obs: Não esqueça que na clausula where utiliza-se os operadores de
comparação: maior, menor, igual, diferente, maior ou igual e menor ou
igual.
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10.4 BETWEEN (Condição com uma faixa de valores)
Definição: O operador BETWEEN determina a faixa de valores aceito de
uma pesquisa. Este comando substitui os operadores „>=‟ e „<=‟.
Sintaxe: SELECT <campo> FROM <tabela>
WHERE <campo> BETWEEN <valor_inicial> AND <valor_final>
Exemplos:
/* seleciona todos os registros da tabela CLIENTE onde o campo
Cod_Cli estiver entre 1 e 5 */
SELECT * FROM CLIENTE
WHERE COD_CLI BETWEEN 1 AND 5
/* seleciona todos os registros da tabela PEDIDO onde o campo
Data_Ped estiver entre „05/10/2003‟ a „02/10/2004‟ */
SELECT * FROM PEDIDO
WHERE DATA_PED BETWEEN '2003/10/05' AND
„2004/10/02'
/*seleciona todos os registros da tabela PRODUTO onde o campo
Val_UnitProd estiver entre 500 e 1000 */
SELECT * FROM PRODUTO WHERE VAL_UNITPROD BETWEEN
500 AND 1000
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Autor: Nilson A. Borges 48 de 101
10.5 LIKE (Comparação com uma parte de uma literal)
Definição: O operador LIKE faz a comparação somente com uma parte de
uma literal, desconsidera tudo que possa vir antes ou depois do valor
passado. O caracter „%‟ significa qual à parte a ser desconsiderada
Sintaxe: SELECT <campo> FROM <tabela>
WHERE <campo> LIKE <[%]parte_literal[%]>
Exemplos:
/* seleciona todos os registros da tabela CLIENTES onde o campo
Nome_Cli terminar com a literal SOUZA */
SELECT * FROM CLIENTE
WHERE NOME_CLI LIKE „%SOUZA‟
/* seleciona todos os registros da tabela CLIENTE onde o campo
Nome_Cli começar com a letra A */
SELECT * FROM CLIENTE
WHERE NOME_CLI LIKE „A%‟
/* seleciona todos os registros da tabela CLIENTE onde o campo
Nome_Cli não possuir o sobrenome OLIVEIRA dentro do seu conteúdo */
SELECT * FROM CLIENTE WHERE NOME_CLI NOT
LIKE „%OLIVEIRA%‟
/* seleciona todos os registros da tabela CLIENTE onde o campo
Nome_Cli possui a primeira letra entre A ou E ou Z */
SELECT * FROM CLIENTE WHERE NOME_CLI
LIKE „[A,E,Z]%‟
/* seleciona todos os registros da tabela CLIENTE onde o campo
Nome_Cli possui a primeira letra entre A a D */
SELECT * FROM CLIENTE WHERE NOME_CLI
LIKE „[A-D]%‟
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10.6 DISTINCT (Valores únicos)
Definição: O operador DISTINCT elimina todas as replicações,
significando que somente dados distintos serão apresentados como
resultado de uma pesquisa.
Sintaxe: SELECT DISTINCT <campo> FROM <tabela> [WHERE
<condição>]
Exemplos:
/* seleciona todos os valores do campo Código do Cliente, valor
do pedido da tabela PEDIDO sem repetição dos códigos do cliente
*/
SELECT DISTINCT COD_CLI,VAL_PED FROM PEDIDO
/* seleciona todos os valores do campo data do pedido , valor do
pedido, da tabela Pedido sem repetição da data do pedido*/
SELECT DISTINCT DATA_PED,VAL_PED FROM PEDIDO
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11. FUNÇÕES DE AGRUPAMENTO
COUNT (CONTAR)
SUM (SOMAR)
AVG (MÉDIA)
MAX (MÁXIMO)
MIN (MÍNIMO)
11.1 COUNT (Contador de registros)
Definição: A função COUNT retorna a quantidade de registros
correspondentes a uma pesquisa.
Sintaxe: SELECT COUNT(*) FROM <tabela> [WHERE <condição>]
Exemplos:
/* seleciona a quantidade de registros da tabela Clientes */
SELECT COUNT(*) AS “TOTAL CLIENTES” FROM CLIENTE
/* seleciona a quantidade de registros da tabela pedidos onde o
campo data_ped estiver entre 02/12/2008 a 03/08/2010 */
SELECT COUNT(*)AS ”QUANTIDADE PEDIDOS” FROM PEDIDO
WHERE DATA_PED BETWEEN „2008/12/02‟ AND
„2010/08/03‟
/* seleciona a quantidade de telefones que cada cliente possui */
SELECT COD_CLI,COUNT(COD_CLI) AS “TOTAL TELEFONE”
FROM FONE
GROUP BY COD_CLI
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11.1.1 GROUP BY (Agrupamento de dados)
Definição: A cláusula GROUP BY agrupa todas as linhas de retorno de
uma pesquisa que possuírem o valor de seus campos iguais.
Sintaxe
SELECT (<campo_agrupamento> e/ou <funcao_agrupamento>)
FROM <tabela> [WHERE <condição>]
GROUP BY <campo_agrupamento>
Exemplo:
/* seleciona a quantidade de telefones que cada cliente possui
agrupado por cliente */
SELECT COD_CLI,COUNT(COD_CLI) AS “TOTAL TELEFONE”
FROM FONE
GROUP BY COD_CLI
/* seleciona a quantidade de emails que cada cliente possui
agrupado por cliente */
SELECT COD_CLI,COUNT(COD_CLI) AS “TOTAL EMAIL”
FROM EMAIL
GROUP BY COD_CLI
/* seleciona a quantidade de parcelas que cada pedido possui
agrupado pedido */
SELECT NUM_PED, COUNT(NUM_PED) AS “QUANT.PARCELAS”
FROM PARCELA
GROUP BY NUM_PED
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11.2 SUM (Somatória de valores)
Definição: A função SUM faz a somatória dos valores de um campo.
Sintaxe: SELECT SUM(<campo>) FROM <tabela> [WHERE <condição>]
Exemplos:
/* seleciona a somatória dos valores do campo Renda_Cli da
tabela Clientes */
SELECT COD_CLI, SUM(RENDA_CLI) AS ”RENDA CLIENTE”
FROM CLIENTE
GROUP BY COD_CLI
/* seleciona a somatória dos valores do campo Val_UnitProd da
tabela PRODUTO*/
SELECT COD_PROD, SUM(VAL_UNITPROD)AS ”VALOR TOTAL
PRODUTOS” FROM PRODUTO
GROUP BY COD_PROD
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11.3 AVG (Média de valores)
Definição: A função AVG faz a média dos valores de um campo.
Sintaxe: SELECT AVG(<campo>) FROM <tabela> [WHERE <condição>]
Exemplos:
/* seleciona a média dos valores do campo Renda_Cli da tabela
Clientes */
SELECT COD_CLI, AVG(RENDA_CLI) AS ”RENDA CLIENTE”
FROM CLIENTE
GROUP BY COD_CLI
/* seleciona a média dos valores do campo Val_UnitProd da
tabela PRODUTO*/
SELECT COD_PROD, AVG(VAL_UNITPROD)AS ”VALOR TOTAL
PRODUTOS” FROM PRODUTO
GROUP BY COD_PROD
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Autor: Nilson A. Borges 54 de 101
11.4 MIN, MAX (Menor e maior valor)
Definição: As funções MIN e MAX retornam respectivamente o menor e o
maior valor encontrado para um campo.
Sintaxe: SELECT MIN(<campo>) FROM <tabela> [WHERE <condição>]
SELECT MAX(<campo>) FROM <tabela> [WHERE <condição>]
Exemplos:
/* seleciona o menor do valor do campo Renda_Cli da tabela
Clientes */
SELECT MIN(RENDA_CLI) AS ”MENOR RENDA” FROM
CLIENTE
/* seleciona o maior do valor do campo Val_UnitProd da tabela
PRODUTO*/
SELECT MAX(VAL_UNITPROD) AS ”MAIOR PRODUTO” FROM
PRODUTO
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12. HAVING (condição do agrupamento)
Definição: A cláusula HAVING faz com que o resultado da pesquisa seja
feito sob determinada condição. A condição HAVING está para a cláusula
GROUP BY da mesma forma que a cláusula WHERE está para o
comando SELECT
Sintaxe:
SELECT (<campo> ou <função>) FROM <tabela>
[WHERE <condição1>]
GROUP BY <campo>
HAVING <condição2>
Exemplos:
/* seleciona o campo Código Funcionário e a quantidade de
registros da tabela Dependentes agrupados pelo campo Cod_Func
onde o valor do campo Quantidade de Dependentes deve possuir
mais de 1 ocorrência */
SELECT COD_FUNC, COUNT(COD_FUNC) AS “TOTAL”
FROM DEPENDENTE
GROUP BY COD_FUNC HAVING COUNT(COD_FUNC) > 1
/* seleciona o campo RENDA, o menor e o maior valor do campo
RENDA da tabela CLIENTE agrupados pelo campo CODIGO onde
o valor do campo CODIGO deve possuir média superior a 450 */
SELECT COD_CLI, MIN(RENDA_CLI) AS “MINIMO”,
MAX(RENDA_CLI) AS “MÁXIMO” FROM CLIENTE GROUP BY
COD_CLI
HAVING AVG(RENDA_CLI) > 450
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13. IN (Condição com valores fixos)
Definição: O operador IN determina os valores fixos aceitos de uma
pesquisa.
Sintaxe:
SELECT <campo> FROM <tabela>
WHERE <campo> IN (<lista_de_valores>)
Exemplos:
/* seleciona todos os registros da tabela CLIENTE onde o campo
CODIGO for igual a 1 ou 2 ou 3 ou 4 */
SELECT * FROM CLIENTE
WHERE COD_CLI IN (1,2,3,4)
/* seleciona todos os registros da tabela PEDIDO onde o campo
NUMERO for igual a 45 ou 50 */
SELECT * FROM PEDIDO
WHERE NUM_PED IN (45,50)
/* seleciona todos os registros da tabela TIPOCLI onde o campo
CODIGO for igual a 1 ou 3 ou 5 ou 6*/
SELECT * FROM TIPOCLI
WHERE COD_TIPOCLI IN (1, 3, 5, 6)
/* seleciona todos os registros da tabela TIPOCLI onde o campo
NOME for igual a OURO
SELECT * FROM TIPOCLI
WHERE NOME_TIPOCLI IN („OURO‟)
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Autor: Nilson A. Borges 57 de 101
14. SUBQUERIES (Pesquisa dentro de um comando)
Definição: O conceito de SUBQUERIES possibilita criar um consulta
(comando SELECT) dentro de um outro comando(SELECT, INSERT,
UPDATE, DELETE).
Sintaxe:
Não existe uma sintaxe fixa, mas existem algumas restrições:
- deve estar sempre entre parênteses;
- não pode ser usada na cláusula ORDER BY;
- a subquery não pode conter ORDER BY, COMPUTE ou SELECT
INTO
- a subquery não pode, em hipótese alguma, retornar mais de uma
coluna no caso de comparação por valores ou listas;
- a subquery deve usar a função EXISTS se fizer um SELECT *;
- não pode usar na lista de colunas do SELECT uma coluna do tipo
IMAGE ou TEXT.
Exemplos:
/* seleciona todos os registros da tabela CLIENTE onde o campo
RENDA for maior ou igual ao maior valor da média do campo
RENDA */
SELECT * FROM CLIENTE
WHERE RENDA_CLI > = (SELECT AVG(RENDA_CLI)
FROM CLIENTE )
/* seleciona todos os registros da tabela PRODUTOS o campo
VALOR UNITARIO é maior do o menor valor do campo VALOR
DO PEDIDO */
SELECT * FROM PRODUTO WHERE VAL_UNITPROD >
(SELECT MIN(VAL_PED) FROM PEDIDO)
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Autor: Nilson A. Borges 58 de 101
/* seleciona todos os registros da tabela CLIENTE onde exibe os
clientes de não possuem telefone */
SELECT * FROM CLIENTE
WHERE COD_CLI NOT IN (SELECT COD_CLI FROM FONE)
/* seleciona todos os registros da tabela CLIENTE onde exibe os
clientes que possuem email */
SELECT * FROM CLIENTE
WHERE COD_CLI IN (SELECT COD_CLI FROM EMAIL)
/* seleciona todos os registros da tabela CLIENTE onde exibe os
clientes que fizeram pedidos e foi atendido pelo funcionário 6 */
SELECT * FROM CLIENTE
WHERE COD_CLI IN (SELECT COD_CLI FROM PEDIDO
WHERE COD_FUNC=6)
/* seleciona todos os registros da tabela cliente onde exibe os
dados dos clientes que são casados e que possui email */
SELECT * FROM CLIENTE WHERE COD_CLI IN (SELECT
COD_CLI FROM CONJUGE WHERE COD_CLI IN (SELECT
COD_CLI FROM EMAIL))
/* seleciona todos os registros da tabela cliente onde exibe os
dados dos clientes que são solteiros, que não possui email e não
possui telefone e cliente do sexo Feminino */
SELECT * FROM CLIENTE WHERE COD_CLI NOT IN (SELECT
COD_CLI FROM CONJUGE WHERE COD_CLI NOT IN (SELECT
COD_CLI FROM EMAIL WHERE COD_CLI NOT IN (SELECT
COD_CLI FROM FONE))) AND SEXO_CLI=‟F‟
Alguns casos podem ser resolvidos tanto por SUBQUERIES como por
JOINS, outros apenas por SUBQUERIES.
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Autor: Nilson A. Borges 59 de 101
15. JOIN (Relacionamento de tabelas)
15.1 Introdução a Joins:
Um join é uma operação que permite você consultar duas ou mais
tabelas para produzir um result set que incorpora linhas e colunas de cada
tabela. Seu join ocorre em colunas das tabelas que são comuns em ambas às
tabelas.
Quando na execução de um join de tabelas, o SQL Server compara os
valores das colunas especificas, linha a linha e ele usa o resultado da
comparação para combinar os valores qualificando para novas linhas.
São quatro tipos de joins: inner joins, outer joins, cross joins e self joins.
15.2 TIPOS DE JOINS
Inner Join
Outer Join
Cross Join
Self Join
15.2.1 Usando Inner Joins:
Inner joins combinam tabelas pela comparação em colunas que são
comuns a ambas as tabelas. SQL Server retorna somente linhas que atendem
as condições do join.
Quando usar joins considere os seguintes fatos e diretrizes:
Inner Joins são DEFAULT SQL Server. Você pode abreviar a clausula
INNER JOIN para JOIN.
Especifique as colunas que você gostaria de mostrar no seu result set
pela inclusão do qualified name da coluna na listas do select.
Inclua a clausula Where para restringir as linhas que são retornadas no
result set.
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Autor: Nilson A. Borges 60 de 101
Não use um valor nulo como uma condição join porque valores nulos não
são avaliados igualmente com um outro.
INNER JOIN
Este é simples, o mais entendível e o mais comum. Esta consulta retornará
todos os registros da tabela esquerda (tabela A) que têm correspondência com
a tabela direita (tabela B). Podemos escrever este JOIN da seguinte forma:
Exemplos:
SELECT CLIENTE.COD_CLI,CLIENTE.NOME_CLI,
EMAIL.EMAIL_CLI
FROM CLIENTE INNER JOIN EMAIL
ON CLIENTE.COD_CLI =EMAIL.COD_CLI
15.2.2 Usando Outer Joins:
Você usa um outer join para ver linhas que normalmente não atendem a
uma condição de join.
Operador do Outer join é um sinal de (*) antes ou depois da condição de
igualdade, ou usando a palavra chave LEFT OUTER JOIN, RIGHT
OUTER JOIN.
Left ou Right outer joins, combinam linhas a partir de duas tabelas que
atenda a uma condição de join, mais qualquer das linhas que não atendam ou
da tabela do lado esquerdo ou da tabela do lado direito como especificado na
clausula JOIN. Linhas que não atendem a condição join mostram null no result
set.
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Autor: Nilson A. Borges 61 de 101
Você também pode usar full outer joins para mostrar toas às linhas nas
tabelas join, indiferentemente das tabelas terem atendido quaisquer dos
valores.
Quando utilizar left ou right outer joins, considere os seguintes fatos ou
diretrizes:
SQL Server retorna somente linhas únicas quando você usa left ou right
outer joins.
Use um left outer join para mostrar todas as linhas a partir da primeira
tabela nomeada. Se você inverter a ordem no qual as tabelas estão
listadas na clausula FROM, a declaração produz o mesmo resultado
como um right outer join.
Não use um valor nulo como condição de join porque valores nulos são
avaliados igualmente com um outro.
Voce pode abreviar o LEFT OUTER JOIN ou RIGHT OUTER JOIN
como LEFT JOIN ou RIGHT JOIN.
Você pode usar outer joins entre duas tabelas somente.
LEFT JOIN
Esta consulta retorna todos os registros da tabela esquerda (tabela A) e
as correspondências que existirem com a tabela direita (tabela B). O código
ficará da seguinte forma:
SELECT CLIENTE.COD_CLI,CLIENTE.NOME_CLI,
EMAIL.EMAIL_CLI
FROM CLIENTE LEFT JOIN EMAIL
ON CLIENTE.COD_CLI =EMAIL.COD_CLI
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Autor: Nilson A. Borges 62 de 101
RIGHT JOIN
Esta consulta retornará todos os registros da tabela direita (tabela B) e
as correspondências que existirem com a tabela esquerda (tabela A). O código
ficará da seguinte forma:
SELECT CLIENTE.COD_CLI,CLIENTE.NOME_CLI,
EMAIL.EMAIL_CLI
FROM CLIENTE RIGHT JOIN EMAIL
ON CLIENTE.COD_CLI =EMAIL.COD_CLI
15.2.3. Usando Cross Joins:
Cross join mostra combinação de todas as linhas das tabelas unidas.
Nenhuma coluna comum será necessária para fazer um cross join.
Quando você usa cross joins, SQL Server produz um produto cartesiano
no qual o numero de linhas no resultado seja igual ao numero de segunda
tabela. Por exemplo, se são 8 linhas na primeira tabela e 9 linhas na outra
tabela SQL Server retorna um total de 72 linhas.
OUTER JOIN
Este JOIN também é conhecido como FULL OUTER JOIN ou FULL
JOIN. Esta consulta retornará todos os registros das duas tabelas e juntando
também os registros correspondentes entres as duas tabelas. O código ficará
da seguinte forma:
SELECT CLIENTE.COD_CLI,CLIENTE.NOME_CLI, EMAIL.EMAIL_CLI
FROM CLIENTE CROSS JOIN EMAIL
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Autor: Nilson A. Borges 63 de 101
15.3 Exemplos de JOIN (Relacionamento de tabelas)
/* seleciona o campo CODIGO, NOME da tabela CLIENTE e o
campo EMAIL DO CLIENTE da tabela EMAIL */
SELECT CLIENTE.COD_CLI,CLIENTE.NOME_CLI,
EMAIL.EMAIL_CLI
FROM CLIENTE INNER JOIN EMAIL
ON CLIENTE.COD_CLI =EMAIL.COD_CLI
OU
SELECT C.COD_CLI,C.NOME_CLI,
E.EMAIL_CLI
FROM CLIENTE C INNER JOIN EMAIL E
ON C.COD_CLI =E.COD_CLI
(Exemplos com a utilização de alias)
/*Utilizando o exemplo anterior agora queremos listar todos os
clientes possui ou não email, para fazer tal consulta é necessário a
utilização do comando OUTER JOIN */
SELECT CLIENTE.COD_CLI,CLIENTE.NOME_CLI,
EMAIL.EMAIL_CLI
FROM CLIENTE LEFT OUTER JOIN EMAIL
ON CLIENTE.COD_CLI = EMAIL.COD_CLI
/*Utilizando o exemplo anterior agora queremos fazer todas as
combinações possíveis de cliente com email, para fazer tal
consulta é necessário a utilização do comando CROSS JOIN */
SELECT CLIENTE.COD_CLI,CLIENTE.NOME_CLI,
EMAIL.EMAIL_CLI
FROM CLIENTE CROSS JOIN EMAIL
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Autor: Nilson A. Borges 64 de 101
15.4 Combinação de mais de 2 tabelas
/* seleciona o campo CODIGO, NOME da tabela CLIENTE
NOME_RUA, NOME_BAIRRO da tabela ENDEREÇO e
NOME_CID da tabela CIDADE, NOME_EST da tabela ESTADO */
SELECT CLIENTE.COD_CLI,CLIENTE.NOME_CLI,
ENDERECO.NOME_RUA,ENDERECO.NOME_BAIRRO,
CIDADE.NOME_CID
FROM CLIENTE INNER JOIN ENDERECO
ON CLIENTE.COD_CLI =ENDERECO.COD_CLI
INNER JOIN CIDADE
ON CIDADE.COD_CID = ENDERECO.COD_CID
INNER JOIN ESTADO
ON ESTADO.SIGLA_EST = CIDADE.SIGLA_EST
OU
SELECT CL.COD_CLI,CL.NOME_CLI,E.NOME_RUA,
E.NOME_BAIRRO,CI.NOME_CID
FROM CLIENTE CL JOIN ENDERECO E
ON CL.COD_CLI =E.COD_CLI
JOIN CIDADE CI
ON CI.COD_CID =E.COD_CID
INNER JOIN ESTADO ES
ON ES.SIGLA_EST = CI.SIGLA_EST
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Autor: Nilson A. Borges 65 de 101
16. CRIANDO VISÕES (VIEW)
As views nada mais são do que instruções SELECT já pré-definidas
e armazenadas no banco. É um objeto do SQL Server utilizado para dar
nome a uma query. Este conceito pode parecer simples, e é, mas pode-se
resolver muitos problemas com as views.
Uma view não é um programa, portanto dentro dela você só pode
escrever o comando Select. Você pode colocar dentro de uma view o
comando select feito com as seguintes critérios:
Consultas com união (Join)
Consultas com união (Union)
Consultas com Group By com função de totalização
Consultas com subconsultas (Subquery)
Consultas com Order By apenas com Top.
Uma view não pode ter um select com order by sem a clausula Top. Uma
view não recebe parâmetros de entrada.
Para criar uma view, utilizamos o comando CREATE VIEW. Sua
sintaxe:
Sintaxe:
CREATE VIEW <view_name> AS
<instrução_SELECT>
Exemplos:
/* Criar uma view que seleciona todos os registros da tabela
CLIENTE onde o campo CODIGO for igual a 1 ou 2 ou 3 ou 4 */
CREATE VIEW V_CLIENTE AS
SELECT * FROM CLIENTE
WHERE COD_CLI IN (1,2,3,4)
Para testar a View digite somente o código abaixo
SELECT * FROM V_CLIENTE
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Autor: Nilson A. Borges 66 de 101
Suponha que necessitamos liberar o acesso aos dados da tabela
Funcionário, mas não podemos liberar o acesso aos dados da coluna Salário
(Sal_Func). Para solucionar esta questão, você poderia criar uma View sobre
essa tabela e liberar para o usuário acesso à tabela apenas por meio da view:
/* Criar uma view Funcionário da situação relatada anteriormente */
CREATE VIEW V_FUNC AS
SELECT COD_FUNC,NOME_FUNC,
SEXO_FUNC,END_FUNC
FROM FUNCIONARIO
Para testar a View digite somente o código abaixo
SELECT * FROM V_FUNC
Outro ponto importante sobre as views: não podemos utilizar a
cláusula ORDER BY na definição da view. Como uma exceção: quando se
utiliza TOP para limitar os registros:
-- Isto é uma definição válida de uma view
CREATE VIEW V_PEDIDO
AS
SELECT TOP 50 NUM_PED,COD_CLI,DATA_PED
FROM PEDIDO
ORDER BY DATA_PED
Para testar a View digite somente o código abaixo
SELECT * FROM V_FUNC
Não podemos utilizar as cláusulas COMPUTE, COMPUTE BY e INTO dentro
de uma view
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Autor: Nilson A. Borges 67 de 101
17. CRIANDO FUNCTION (UDF :FUNCÕES DEFINIDAS PELO O
USUÁRIO )
Nas linguagens de programação as funções quebram grandes
tarefas de processamento de dados em pequenas partes. Conjuntos
complexos de funções podem ser divididos em pequenas unidades lógicas
mais facilmente gerenciáveis. Qualquer código que deve executar uma tarefa
lógica específica, quando incorporado a uma função, pode ser chamado de
dentro de um programa sem a necessidade de repetir o código responsável por
aquela tarefa várias vezes.
Uma função definida pelo usuário (UDF) é um módulo de instruções
Transact-SQL que pode ou não possuir argumentos e que retorna um
resultado. Por exemplo, uma função pode informar o valor de uma parcela
mensal a partir de uma taxa de juros informada, calcular a distância entre dois
pontos, selecionar uma lista de empregados que pertencem a um
departamento, etc.
Uma UDF é muito parecida com uma stored procedure, ou seja,
possui instruções que controlam o fluxo do programa e a manipulação dos
dados.
Uma UDF difere de uma stored procedure nos seguintes aspectos:
Não permite qualquer alteração no estado global da sessão, por
exemplo, como a mudança do banco de dados.
Não permite a utilização de parâmetros com a clásula OUTPUT.
Não pode ser usada com a opção “FOR XML” para obtenção do
resultado. Portanto, a opção “FOR XML” pode ser utilizada
apenas em stored procedures.
Erros do Transact-SQL que causam o cancelamento da instrução,
e então continuam na próxima instrução de um módulo (como em
triggers e stored procedures) são tratados de modo diferente
dentro de uma função. Em uma função, os erros encontrados em
instruções Transact-SQL interrompem seu processamento.
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Autor: Nilson A. Borges 68 de 101
Entretanto, se você necessita de procedimentos que retornam
resultados, uma UDF é frequentemente a melhor escolha para uma aplicação
SQL, pelo simples fato de poder ser chamada a partir de uma instrução SQL.
18.1 Definindo uma function UDF:
Antes de poder definir uma UDF, deve-se determinar suas
características, tais como, seu nome, sua vinculação ou não aos objetos
referenciados, o número e tipos de dados dos parâmetros que ela terá, e
finalmente, os tipos de valores retornados. Você então executa a instrução
CREATE FUNCTION para criar a UDF. Caso após definir a função, você venha
a descobrir que qualquer uma das características não são apropriadas, você
poderá usar a instrução ALTER FUNCTION para alterar as informações
utilizadas em sua definição.
Você não poderá fazer uso da instrução ALTER FUNCTION para
modificar o tipo de uma função, ou seja, uma função do tipo scalar valued para
uma função do tipo table valued ou vice-versa. Similarmente, você não poderá
utilizar a instrução ALTER FUNCTION para modificar uma função do tipo inline
para uma função multi-statement ou vice-versa. Entretanto, você poderá
remover funções UDF com a instrução DROP FUNCTION.
É necessário ter permissão sobre a instrução CREATE FUNCTION
para criar, alerar ou excluir UDFs. Outros usuários, além do criador da UDF,
devem ter as permissões apropriadas antes de poder utilizá-la em instruções
Transact-SQL. Para criar ou alterar tabelas com CHECK constraint, cláusula
DEFAULT ou uma computed column, que façam referências a UDFs, o usuário
deve ter a permissão de REFERENCES sobre a função.
As instruções válidas em uma função incluem:
A instrução DECLARE poderá ser utilizada para definer as variáveis e
cursores que serão locais para a função.
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Autor: Nilson A. Borges 69 de 101
As atribuições de valores para objetos locais da função são permitidas
com a utilização da opção SET para variáveis locais do tipo table e
scalar.
Operações com cursores locais que são declarados, abertos, fechados e
liberados dentro da função. A instrução FETCH que retorna dados para
o cliente não é permitida. Apenas a instrução FETCH que atribui valores
para variáveis locais e que utilizam a cláusula INTO são permitidas.
São permitidas as instruções de controle de fluxo (tais como IF..ELSE,
WHILE, RETURN, GOTO, BREAK, and CONTINUE).
As instruções SELECT que contenham expressões que atribuam valores
para variáveis que são locais para a função.
As instruções UPDATE, INSERT, and DELETE que modificam variáveis
do tipo table que são locais para a função.
A instrução EXECUTE com chamadas para extended stored procedures.
As seguintes regras se aplicam quando uma UDF faz chamadas a uma
extended stored procedure:
A extended stored procedure não pode retornar dados para o cliente. Se
a stored procedure retorna dados, a execução da função chamadora
falhará.
A extended stored procedure pode se reconectar ao SQL Server;
entretanto, a chamada a extended stored procedure deve fazer parte da
mesma transação que a função que a chamou
As funções que chamam extended stored procedure são marcadas
como funções nondeterministic. (Veja abaixo no ítem determinismo da
função).
A extended stored procedure é executada no contexto de segurança da
conta de usuário do Microsoft Windows® sob a qual o SQL Server está
rodando. O criador da stored procedure deve considerer isso quando
atribuir direitos de EXECUTE para os usuários.
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Autor: Nilson A. Borges 70 de 101
18.2 Tipos de Function:
O SQL Server 2000 implementa três tipos de UDFs assim conhecidas:
Scalar valued functions
In-line table valued functions
Multi-statement table valued functions
18.2.1. Funções Scalar valued:
Uma função definida pelo usuário do tipo scalar valued retorna um
único valor em resposta a cada uma das chamadas à função. Uma função é do
tipo scalar valued se a cláusula de retorno especifica um tipo de dado scalar do
SQL Server. Funções do tipo Scalar valued podem ser definidas com a
utilização de múltiplas instruções Transact-SQL.
Exemplo 1:
CREATE FUNCTION F_Volume
(@Altura decimal (4,1), @Largura decimal (4,1), @Profund
decimal (4,1))
RETURNS decimal (12,3) –- tipo de dado de retorno
AS
BEGIN
RETURN (@Altura * @Largura * @Profund)
END
A cláusula RETURNS, no exemplo anterior, especifica que um
decimal scalar_data_type sera retornado pela função. A cláusula RETURNS
pode ser qualquer um dos tipos de dados conhecidos como scalar_data_types
do SQL Server exceto timestamp, text, ntext, or image.
Para as funções do tipo scalar valued, utiliza-se a instrução
RETURN com um argumento. O valor desse argumento é retornado como o
resultado da função. O tipo de dado do argumento passado com a instrução
RETURN deve poder ser implicitamente convertido para o tipo de dado do
valor de retorno da função.
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Autor: Nilson A. Borges 71 de 101
Nas chamadas às funções do tipo scalar, deve-se utilizar ou o formato
de nome nome_do_usuário.nome_da_função ou nome do banco de dados
nome do usuário. nome_da_função
Você não pode usar o nome da função isoladamente; essa restrição
existe para diferenciar as chamadas às UDFs das chamadas às funções do
SQL Server. Nós poderíamos chamar a função que definimos anteriormente da
seguinte forma:
Para testar a Function
Select dbo.F_Volume(12.2,10.6,10.0)
Exemplo 2 :
Função onde calcula o fatorial de um número inteiro qualquer.
CREATE FUNCTION F_CalcFact ( @N int )
RETURNS float
AS
BEGIN
DECLARE @R float
SET @R = 1
DECLARE @I int
SET @I = 1
WHILE @I <= @N
BEGIN
SET @R = @R * @I
SET @I = @I + 1
END
RETURN @R
END
Para testar a Function para o fatorial de 5
select dbo.calcfact(5)
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Exemplo 3:
Função onde calcula o comprimento de uma circunferência.
CREATE FUNCTION F_PERIMETRO
(
@Raio decimal (5,2)
)
RETURNS decimal float –- tipo de dado de retorno
AS
BEGIN
RETURN (2 * @Raio * 3.1416 )
END
Para testar a Function com raio de 9 cm
select dbo.f_perimetro(9.5)
18.2.2. Funções Table Valued:
Para funções do tipo inline table valued, a cláudula RETURNS é
seguida da palavra TABLE sem uma lista de colunas. As funções do tipo inline
table valued retornam valores apresentados como se extraídos de tabelas e
são definidas com uma única instrução SELECT em sua construção. As
colunas, incluindo os tipos de dados retornados pela função, são derivados da
lista da instrução SELECT que define a função.
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Exemplos
1) Escreva uma função que retorna todos os dados do funcionário cujo código deve ser recebido como parâmetro. CREATE FUNCTION F_Funcionario(@Cod_Func int)
RETURNS TABLE
AS
RETURN(SELECT * FROM Funcionario
WHERE Cod_Func = @Cod_Func)
Para testar SELECT * FROM F_Funcionario(11)
2) Escreva uma função que retorna todos os dados do funcionário.
CREATE FUNCTION F_Funcionario( )
RETURNS TABLE
AS
RETURN(SELECT * FROM Funcionario)
Para testar SELECT * FROM F_Funcionario( )
3) Escreva uma função que recebe o código do cliente como parâmetro e
retorna a Codigo do cliente e a renda familiar , incluindo na sua renda o salário
do seu conjuge se ele for casado.*/
CREATE FUNCTION F_RendaTodosCliConj
( @COD_CLI INT )
RETURNS TABLE
AS RETURN
(SELECT Cliente.Cod_Cli, Cliente.Renda_Cli +
Conjuge.Renda_Conj AS Renda
FROM Cliente LEFT JOIN Conjuge
ON Cliente.Cod_Cli = Conjuge.Cod_Cli
WHERE CLIENTE.Cod_Cli =@COD_CLI)
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Para Testar
SELECT * FROM F_RendatodosCliConj(1)
SELECT * FROM F_RendatodosCliConj(2)
SELECT * FROM F_RendatodosCliConj(4)
4) Escreva uma função que retorna a renda salarial de todos os cliente,
incluindo na renda de cada um o salário do seu cônjuge daqueles que são casados. CREATE FUNCTION F_RendaTodosCliConj()
RETURNS TABLE
AS
RETURN
(SELECT Cliente.Cod_Cli,
Cliente.Renda_Cli + Conjuge.Renda_Conj AS Renda
FROM Cliente LEFT JOIN Conjuge
ON Cliente.Cod_Cli = Conjuge.Cod_Cli)
Para testar SELECT * FROM F_RendatodosCliConj()
5) Escreva uma função de recebe o número de um pedido como parâmetro e
retorna o código do funcionário que atendeu este pedido e o valor e data de vencimento de cada parcela deste pedido.
CREATE FUNCTION F_PedPar
(@Num_Ped int)
RETURNS TABLE
AS
RETURN (SELECT Funcionario.Cod_Func,
Parcela.Val_Venc,
Parcela.Data_Venc
FROM Funcionario INNER JOIN Pedido
ON Funcionario.Cod_Func = Pedido.Cod_Func
INNER JOIN Parcela
ON Pedido.Num_Ped = Parcela.Num_Ped
WHERE Pedido.Num_Ped = @Num_Ped)
Para testar
SELECT * FROM F_PedPar(1)
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18.2.3. Funções Multi-Statement Table Valued:
Se a cláusula RETURNS especificar uma tabela com suas colunas e
tipos de dados, a função será do tipo multi-statement table valued.
Exemplo:
Esta função retorna uma tabela de juros compostos.
CREATE FUNCTION dbo.GetInterest( @NumPeriods int,
@PercentInterest money )
RETURNS @InterestTable TABLE
(
Num int,
I money
)
AS
BEGIN
DECLARE @N int
SET @N = 0
DECLARE @ITot money
SET @ITot = 1
WHILE @N < @NumPeriods
BEGIN
SET @N = @N + 1
SET @ITot = @ITot * (1 + (@PercentInterest /
100))
INSERT INTO @InterestTable VALUES(@N, @ITot)
END
RETURN
END
A cláusula RETURNS no exemplo acima define uma variável local
de retorno do tipo table chamada @InterestTable, e também define a
estrutura da tabela com a definição das colunas.
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As instruções no corpo da função inserem linhas na variável table
local @InterestTable para construir a tabela que será o resultado
retornado pela função.
Note que a instrução RETURN não tem argumento. O valor da
variável local do tipo table definida sera o valor retornado pela função.
A seguir temos um exemplo de como chamar a função do tipo multi-
statement table valued:
Para testar
SELECT * FROM GetInterest(240,11)
No exemplo estamos gerando uma tabela de juros com 240 períodos com juros
de 11%
Opcionalmente, chamadas às funções do tipo table valued poderão ser seguida
de um alias para a tabela. Pode-se também utilizar um alias para se referir às
colunas que são retornadas pela função nas cláusulas SELECT e WHERE.
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18. CRIANDO STORED PROCEDURE
(PROCEDIMENTOS)
Stored Procedures: são conjuntos de instruções, armazenados em
bancos de dados, que realizam operações com os demais dados do banco.
São úteis em um programa por várias razões, uma delas é para se evitar a
necessidade de ler os dados do banco, fazer as operações neles e depois
gravar novamente. Outra é pela possibilidade que trazem de se balancear o
processamento entre o servidor de banco de dados e o servidor da aplicação
que acessa o banco.
Um procedimento armazenado (procedure) é uma coleção salva de
instruções Transact-SQL ou uma referência a um método CLR (Common
Language Runtime) Microsoft .NET Framework que pode usar e retornar
parâmetros fornecidos pelo usuário. Os procedimentos podem ser criados para
uso permanente ou temporário em uma sessão, procedimento temporário local,
ou uso temporário em todas as sessões, procedimento temporário global.
Os procedimentos armazenados também podem ser criados para
serem executados automaticamente quando uma instância do SQL Server é
iniciada.
Em seguida vamos concatenar o valor do parâmetro com uma string
e colocar a string completa dentro de uma variável. Por fim, iremos executar
esta instrução com o comando EXECUTE() do SQL Server. O código desta
Stored Procedure é mostrado abaixo:
/* Esta Procedure vai fazer um Select Dinâmico em alguma Tabela */
CREATE PROCEDURE ST_SQL_DINAMICO @NOME_TABELA
VARCHAR(50)
AS
BEGIN
/* Declarando a Variável que conterá a instrução */
DECLARE @INSTR_SQL VARCHAR(500)
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/* Contatenando a instrução com o Nome da Tabela */
SET @INSTR_SQL = "SELECT * FROM " + @NOME_TABELA
/* EXECUTANDO A INSTRUÇÃO DINAMICAMENTE */
EXECUTE(@INSTR_SQL)
END
Para executar esta Stored Procedure basta indicar qual é o nome da
tabela:
EXEC ST_SQL_DINAMICO "Infonew.dbo.Cliente"
Muito bem, vimos como funciona a execução dinâmica de instruções do
SQL Server. Mas quais são os pontos negativos da execução dinâmica?
Em exemplos como o citado acima não há grandes problemas. O SQL
Server só vai ter um pouco de trabalho para fazer o parser da instrução
em tempo de execução, compilar e colocar o plano de execução no
procedure cache a cada vez que esta Stored Procedure for executada. Se
esta Stored Procedure for executada muitas vezes podemos contornar o
problema acima utilizando a system Stored Procedure sp_executesql no
lugar do EXECUTE(). Para mais informações sobre a sp_executesql
procurem na documentação oficial do SQL Server, o Books Online, que
contém uma boa descrição de seus parâmetros e alguns exemplos de
uso. Outro inconveniente da execução dinâmica é o retorno de dados. Se
desejarmos fazer alguma manipulação nos dados retornados por uma
execução dinâmica, devemos fazer uso de uma tabela temporária que
será preenchida com o retorno da execução. Esta tabela temporária vai
armazenar o último resultado da(s) instrução(es) dinâmica(s) e deve
conter a mesma quantidade e tipos de dados das colunas que o
resultado.
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Sintaxe CREATE { PROC | PROCEDURE } [schema_name.]
procedure_name [ ; number ]
[ { @parameter [ type_schema_name. ] data_type }
[ VARYING ] [ = default ] [ OUT | OUTPUT ]
[READONLY]
] [ ,...n ]
[ WITH <procedure_option> [ ,...n ] ]
[ FOR REPLICATION ]
AS { <sql_statement> [;][ ...n ] |
<method_specifier> }
[;]
<procedure_option> ::=
[ ENCRYPTION ]
[ RECOMPILE ]
[ EXECUTE AS Clause ]
<sql_statement> ::=
{ [ BEGIN ] statements [ END ] }
<method_specifier> ::=
EXTERNAL NAME assembly_name.class_name.method_name
Argumentos schema_name
É o nome do esquema ao qual o procedimento pertence.
procedure_name
É o nome do novo procedimento armazenado. Os nomes de
procedimento devem estar de acordo com as regras para identificadores e
devem ser exclusivos no esquema.
Recomendamos fortemente que você não use o prefixo sp_ no nome
de procedimento. Este prefixo é usado pelo SQL Server para designar
procedimentos armazenados de sistema.
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Autor: Nilson A. Borges 80 de 101
Para obter mais informações, consulte Criando procedimentos
armazenados (Mecanismos de Banco de Dados).
Os procedimentos temporários locais ou globais podem ser criados
usando um sinal numérico (#) antes de procedure_name (#procedure_name)
para procedimentos temporários locais e dois sinais numéricos para
procedimentos temporários globais (##procedure_name). Nomes temporários
não podem ser especificados para procedimentos armazenados CLR.
O nome completo para um procedimento armazenado ou um
procedimento armazenado temporário global, incluindo ##, não pode exceder
128 caracteres. O nome completo para um procedimento armazenado
temporário local, incluindo #, não pode exceder 116 caracteres.
; number
É um inteiro opcional usado para agrupar procedimentos do mesmo
nome. Esses procedimentos agrupados podem ser descartados juntos usando
uma instrução DROP PROCEDURE. Por exemplo, um aplicativo chamado
ordens poderia usar procedimentos chamados orderproc;1, orderproc;2 e assim
por diante.
A instrução orderproc de DROP PROCEDURE descarta o grupo
inteiro. Se o nome tiver identificadores delimitados, o número não deverá ser
incluído como parte do identificador; use o delimitador apropriado somente no
procedure_name.
Os procedimentos armazenados numerados têm as seguintes
restrições:
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@ parameter
É um parâmetro no procedimento. Um ou mais parâmetros podem
ser declarados em uma instrução CREATE PROCEDURE. O valor de cada
parâmetro declarado deve ser fornecido pelo usuário quando o procedimento é
chamado, a menos que um padrão para o parâmetro seja especificado ou o
valor seja definido como igual a outro parâmetro. Um procedimento
armazenado pode ter no máximo 2.100 parâmetros. Se o procedimento
contiver parâmetros com valor de tabela, e faltar um parâmetro na chamada,
um padrão de tabela vazia será transmitido.
Especifique um nome de parâmetro usando um sinal de arroba (@)
como o primeiro caractere. O nome do parâmetro deve estar em conformidade
com as regras de identificadores. Os parâmetros são locais para o
procedimento; os mesmos nomes de parâmetro podem ser usados em outros
procedimentos. Por padrão, os parâmetros só podem assumir o lugar de
expressões constantes; eles não podem ser usados no lugar de nomes de
tabela, nomes de coluna ou nomes de outros objetos de banco de dados. Para
obter mais informações, consulte EXECUTE (Transact-SQL).
Para procedimentos armazenados CLR, char, varchar, text, ntext,
image, cursor, tipos de tabela definidos pelo usuário e table não podem ser
especificados como parâmetros. Para obter mais informações sobre a
correspondência entre tipos CLR e tipos de dados de sistema do SQL Server,
consulte Mapeando dados de parâmetro CLR.
Para obter mais informações sobre tipos de dados de sistema SQL
Server e sua sintaxe, consulte Tipos de dados (Transact-SQL).
Se o tipo de dados do parâmetro for do tipo de dados CLR definido
pelo usuário, será necessário ter a permissão EXECUTE para o tipo.
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Autor: Nilson A. Borges 82 de 101
Se type_schema_name não for especificado, o Mecanismo de
Banco de Dados do SQL Server fará referência a type_name na seguinte
ordem:
Tipos de dados de sistema do SQL Server.
O esquema padrão do usuário atual no banco de dados atual.
O esquema dbo no banco de dados atual.
Para procedimentos armazenados numerados, o tipo de dados não pode ser
xml ou um tipo de dados CLR definido pelo usuário.
VARYING
Especifica o conjunto de resultados com suporte como um parâmetro de
saída. Este parâmetro é construído dinamicamente pelo procedimento
armazenado e seu conteúdo pode variar. Aplica-se somente a parâmetros
cursor.
DEFAULT
É um valor padrão para o parâmetro. Se um valor default for definido, o
procedimento poderá ser executado sem especificar um valor para aquele
parâmetro. O padrão deve ser uma constante ou pode ser NULL. Se o
procedimento usar o parâmetro com a palavra-chave LIKE, poderá incluir os
seguintes caracteres curinga: % _ [] and [^].
OUTPUT
Indica que o parâmetro é um parâmetro de saída. O valor desta opção
pode ser retornado para a instrução EXECUTE de chamada. Use parâmetros
OUTPUT para retornar valores ao chamador do procedimento. Parâmetros text,
ntexte image não podem ser usados como parâmetros OUTPUT, a menos que
o procedimento seja CLR. Um parâmetro de saída que usa a palavra-chave
OUTPUT pode ser um espaço reservado de cursor, a menos que o
procedimento seja CLR. Um tipo de tabela definido pelo usuário não pode ser
especificado como um parâmetro OUTPUT de um procedimento armazenado.
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Autor: Nilson A. Borges 83 de 101
READONLY
Indica que o parâmetro não pode ser atualizado ou modificado no corpo
do procedimento. Se o tipo de parâmetro for um tipo de tabela definido pelo
usuário, deverá ser especificado READONLY.
RECOMPILE
Indica que o Mecanismo de Banco de Dados não armazena em cache
um plano para esse procedimento e o procedimento é compilado em tempo de
execução. Esta opção não pode ser usada quando FOR REPLICATION é
especificado. RECOMPILE não pode ser especificado para procedimentos
armazenados CLR.Para instruir o Mecanismo de Banco de Dados a descartar
planos para consultas individuais dentro de um procedimento armazenado, use
a dica de consulta RECOMPILE. Para obter mais informações, consulte dicas
de consulta (Transact-SQL). Use a dica de consulta RECOMPILE quando
valores atípicos ou temporários são usados em apenas um subconjunto de
consultas que pertencem ao procedimento armazenado.
ENCRYPTION
Indica que o SQL Server converterá o texto original da instrução
CREATE PROCEDURE em um formato ofuscado. A saída do ofuscamento não
é diretamente visível em quaisquer exibições do catálogo no SQL Server. Os
usuários que não tiverem acesso a tabelas do sistema ou arquivos de banco de
dados não poderão recuperar o texto ofuscado. Entretanto, o texto estará
disponível para usuários privilegiados que puderem acessar as tabelas do
sistema na porta DAC ou acessar diretamente os arquivos de banco de dados.
Além disso, os usuários que podem anexar um depurador ao processo de
servidor também podem recuperar o procedimento descriptografado da
memória em tempo de execução. Para obter mais informações sobre como
acessar os metadados do sistema, consulte Configuração de visibilidade de
metadados.
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Autor: Nilson A. Borges 84 de 101
EXECUTE AS
Especifica o contexto de segurança sob o qual o procedimento
armazenado deve ser executado.
FOR REPLICATION
Especifica que procedimentos armazenados que são criados para
replicação não podem ser executados no Assinante. Um procedimento
armazenado criado com a opção FOR REPLICATION é usado como um filtro
de procedimento armazenado e é executado somente durante a replicação. Os
parâmetros não poderão ser declarados se FOR REPLICATION for
especificado. FOR REPLICATION não pode ser especificado para
procedimentos armazenados CLR. A opção RECOMPILE é ignorada para
procedimentos criados com FOR REPLICATION.Um procedimento FOR
REPLICATION terá um tipo de objeto RF em sys.objects e sys.procedures.
Procedimentos armazenados temporários
O Mecanismo de Banco de Dados oferece suporte a dois tipos de
procedimentos temporários: local e global. Um procedimento temporário local é
visível somente para a conexão que o criou. Um procedimento temporário
global está disponível para todas as conexões. Os procedimentos temporários
locais são descartados automaticamente ao término da sessão atual. Os
procedimentos temporários globais são descartados ao término da última
sessão que usa o procedimento. Para obter mais informações, consulte
Criando procedimentos armazenados (Mecanismos de Banco de Dados).
Procedimentos armazenados executados automaticamente
Um ou mais procedimentos armazenados podem ser executados
automaticamente quando o SQL Server é iniciado. Os procedimentos
armazenados devem ser criados pelo administrador de sistema no banco de
dados mestre e executados na função de servidor fixa sysadmin como um
processo de segundo plano.
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Os procedimentos não podem ter nenhum parâmetro de entrada ou de
saída. Para obter mais informações, consulte Execução automática de
procedimentos armazenados.
Aninhamento de procedimentos armazenados
Os procedimentos armazenados podem ser aninhados. Isso significa um
procedimento armazenado pode chamar outro. O nível de aninhamento é
incrementado quando o procedimento chamado começa a ser executado e é
decrescido quando a execução do procedimento chamado é concluída. Os
procedimentos armazenados podem ser aninhados em até 32 níveis. Para
obter mais informações, consulte Aninhando procedimentos armazenados.
Em um procedimento armazenado, os nomes de objeto usados com
todas as instruções DDL (Data Definition Language), tais como as instruções
CREATE, ALTER, ou instruções DROP, DBCC, EXECUTE e instruções
dinâmicas SQL, devem ser qualificadas com o nome do esquema de objeto, se
outros usuários, que não o proprietário do procedimento armazenado, usarem
esse procedimento.
Exemplo 1:
Escreva uma procedure onde faça a multiplicação de 2 números
CREATE PROCEDURE SP_CONTA
@NUM_1 INT,
@NUM_2 INT,
@RESPOSTA Decimal(6,2) Output
AS Set @RESPOSTA = @NUM_1 * @NUM_2
Para Testar
DECLARE @RESPOSTA Decimal(6,2)
EXEC SP_CONTA 10,7, @RESPOSTA Output
PRINT @RESPOSTA
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Autor: Nilson A. Borges 86 de 101
Exemplo 2:
Escreva uma procedure onde faça a multiplicação dos 2 primeiros números e
divisão pelo 3 número
CREATE PROCEDURE SP_CONTA2
@NUM_1 decimal(4,2),
@NUM_2 decimal(4,2),
@NUM_3 decimal(4,2),
@RESPOSTA decimal(10,2) Output
AS Set @RESPOSTA = (@NUM_1 + @NUM_2)/@NUM_3
Para Testar
DECLARE @RESPOSTA decimal(10,2)
EXEC SP_CONTA2 7.5,5,2, @RESPOSTA Output
PRINT @RESPOSTA
Exemplo 3:
Escreva uma procedure onde entre com a nota p1 e p2 e mostre a média
escolar
CREATE PROCEDURE SP_MEDIA
@NUM_1 decimal(3,1),
@NUM_2 decimal(3,1),
@RESPOSTA decimal(3,1) Output
AS Set @RESPOSTA = (@NUM_1 + @NUM_2*2)/3
Para Testar
DECLARE @RESPOSTA decimal(3,1)
EXEC SP_MEDIA 7.5,6, @RESPOSTA Output
PRINT @RESPOSTA
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Autor: Nilson A. Borges 87 de 101
Exemplo 4:
Escreva uma procedure se a soma dos salários dos funcionários for maior do
que 5000 aplique um aumento de 15,23% para todos funcionários. Caso
contrário 10,45%.
USE INFONEW
GO
CREATE PROCEDURE SP_FUNCIONARIO
As DECLARE @PERCENT DECIMAL(10,2)
IF (SELECT sum(Sal_Func) FROM FUNCIONARIO)>=5000
SET @PERCENT = 1.1523
ELSE
SET @PERCENT = 1.1045
UPDATE FUNCIONARIO SET SAL_FUNC = SAL_FUNC * @PERCENT
Para Testar
EXEC SP_FUNCIONARIO
Select * from funcionario (Verificar o novo salario)
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Autor: Nilson A. Borges 88 de 101
Exemplo 5:
Escreva uma procedure se a média salarial dos funcionários for maior do que
3500 aplique um aumento de 13,3% para todos os funcionários. Caso contrário
9,4%.
USE INFONEW
CREATE PROCEDURE SP_FUNCIONARIO2
As DECLARE @PERCENT DECIMAL(10,2)
IF (SELECT avg(Sal_Func) FROM FUNCIONARIO)>=3500
SET @PERCENT = 1.133
ELSE
SET @PERCENT = 1.094
UPDATE FUNCIONARIO SET SAL_FUNC = SAL_FUNC * @PERCENT
Para Testar
EXEC SP_FUNCIONARIO2
Select * from funcionario (Verificar o novo salario)
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Autor: Nilson A. Borges 89 de 101
Exemplo 7:
Escreva uma procedure onde entre com 2 parâmetros, onde primeiro indica o
código do produto e o segundo indica o valor da porcentagem de aumento a
USE INFONEW
CREATE PROCEDURE SP_PRODUTO
@COD_PROD INT,
@PERCENT DECIMAL (8,4)
AS
IF @PERCENT = 0 OR @COD_PROD = 0
RETURN(0)
UPDATE PRODUTO
SET VAL_UNITPROD = VAL_UNITPROD * @PERCENT
WHERE COD_PROD = @COD_PROD
Para Testar
EXEC SP_PRODUTO 1,1.25
Select * from PRODUTO (Verificar o novo valor unitário)
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Autor: Nilson A. Borges 90 de 101
Exemplo 8:
Escreva uma procedure onde entre com 2 parâmetros, onde primeiro indica o
sexo do cliente e o segundo indica o valor da porcentagem de aumento a
USE INFONEW
CREATE PROCEDURE SP_CLIENTE
@SEXO_CLI CHAR(1),
@PERCENT DECIMAL (8,4)
AS
IF @PERCENT = 0
RETURN(0)
UPDATE CLIENTE
SET RENDA_CLI = RENDA_CLI * @PERCENT
WHERE SEXO_CLI = @SEXO_CLI
Para Testar
EXEC SP_CLIENTE „F‟,1.25
SELECT * FROM Cliente
WHERE Sexo_Cli = 'f' (Verificar a nova renda dos cliente
onde o sexo igual a F)
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Autor: Nilson A. Borges 91 de 101
19. CRIANDO TRIGGERS (GATILHOS )
Triggers são procedimentos que podem ser gravados em Transact
SQL, Java, PL/SQL ou C. São executados (ou disparados) implicitamente
quando uma tabela é modificada, um objeto é criado ou ocorrem algumas
ações de usuário ou de sistema de banco de dados.
As triggers são similares as stored procedures diferindo, apenas, na
maneira como são chamadas. As Triggers são chamadas indiretamente pelos
comandos INSERT, UPDATE ou DELETE executada implicitamente quando
ocorre algum evento de trigger enquanto a stored procedure deve ser
executado explicitamente.
A principal aplicação de uma trigger é a criação de restrições de
acesso ao banco de dados, como rotinas de segurança.
Em vez de deixarmos o controle da aplicação para a própria tabela,
passamos a executar por meio de triggers, ou gatilhos, esses controles,
tornando muito mais seguro o manuseio de nossa base de dados.
Entre as várias utilidades de um trigger, podemos destacar:
Criar mecanismos de validação, os quais envolvam pesquisas
em mais de uma tabela;
Inserir o conteúdo de uma coluna derivada de outras colunas;
Atualizar outras tabelas em função de inclusão ou alteração
de dados da tabela que estamos utilizando;
Criação de logs, ou registros de inclusão e alterações de
usuários.
Há outras aplicações que podemos fazer com triggers, isso depende
da necessidade do desenvolvedor ou DBA.
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Autor: Nilson A. Borges 92 de 101
Devemos ter em mente dois importantes aspectos de um trigger :
Primeiramente que a ação executada pelo trigger é o bloco Transact-
SQL que criamos e que um trigger pode ser acionado pelos comandos
INSERT, DELETE e UPDATE além de poder ser chamado quando mais de
uma ação ocorrer.
Há também certos comandos Transact-SQL que não podem ser
utilizados dentro de um trigger como, por exemplo: ALTER DATABASE, ALTER
PROCEDURE, CREATE DATABASE, CREATE INDEX, DROP DATABASE,
DROP PROCEDURE, entre outros.
Criando um trigger
Modelo para criação de um trigger:
CREATE TRIGGER nome_do_trigger
ON { table | view }
[ WITH ENCRYPTION ]
{
{ { FOR | AFTER | INSTEAD OF } { [ INSERT ] [ , ] [
UPDATE ] }
[ WITH APPEND ]
[ NOT FOR REPLICATION ]
AS
[ { IF UPDATE ( column )
[ { AND | OR } UPDATE ( column ) ]
[ ...n ]
| IF ( COLUMNS_UPDATED ( ) { bitwise_operator }
updated_bitmask )
{ comparison_operator } column_bitmask [ ...n ]
} ]
sql_statement [ ...n ]
}
}
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Autor: Nilson A. Borges 93 de 101
Onde:
ON - Indica a tabela ou visão para o qual o trigger está sendo criado;
FOR - Deve ser seguido do tipo de comando ou comandos que disparam o
trigger;
AFTER - Especifica que o trigger é disparado apenas quando todas as
operações especificadas no comando de disparo forem executadas com
sucesso. Todas as ações contraints devem ter sido bem sucedidas antes de o
trigger ser executado. AFTER é padrão se apenas FOR for especificado.Os
triggers do tipo AFTER não pode ser definidos em visões;
INSTEAD OFF - Especifica que o trigger é executado em vez do comando de
disparo desse trigger, ou seja, em vez do comando INSERT, o trigger será
executado. Podem existir triggers INSTEAD OF para cada comando INSERT,
UPDATE.
Os triggers INSTEAD OF não são permitidos em visões com a opção WITH
CHECK OPTION.
Exemplo prático de um trigger
Neste exemplo imagine que possuímos uma tabela onde ficam armazenados
artigos. A cada alteração feita na tabela imprimirá uma mensagem na tela
'Artigo alterado com sucesso!'.
CREATE TRIGGER TRG_Artigos
ON Artigos
FOR INSERT, UPDATE
AS PRINT('Artigo alterado com sucesso!')
Para alterar um trigger usamos o comando ALTER TRIGGER
nome_do_trigger.
Para excluir um trigger utilizamos o comando DROP TRIGGER
nome_do_trigger.
Lembrando que se a tabela que contém o trigger for eliminada o trigger
também será.
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Autor: Nilson A. Borges 94 de 101
Exemplo:
/* Escreva um trigger que não permita a alteração e a exclusão de dados na
tabela Estado * /.
CREATE TRIGGER T_Estado
ON Estado
INSTEAD OF UPDATE,DELETE
AS RAISERROR('Operação não permitida nesta
tabela',16,1)
Para testar
DELETE ESTADO
OU
INSERT INTO ESTADO VALUES („CL‟,‟CALIFÓRNIA‟)
OU
UPDATE ESTADO
SET NOME_EST=‟COLORADO‟
WHERE SIGLA_EST= „CL‟
O evento define qual é a instrução DML que aciona a trigger. Informa
qual instrução SQL irá disparar a trigger. Pode ser:
INSERT
UPDATE
DELETE
Quando o evento for um UPDATE podemos informar quais colunas
que, ao serem alteradas, irão disparar a trigger. O mesmo NÃO ocorre com
INSERT e DELETE porque essas instruções sempre afetam a linha por inteiro.
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Autor: Nilson A. Borges 95 de 101
INSTEAD OF indica que a trigger irá ser executada no lugar da instrução que
disparou a trigger. Literalmente, a instrução é substituída pela trigger. Essa
técnica permite que façamos, por exemplo, alterações em uma tabela através
de uma view. É usado nos casos em que a view não pode alterar uma tabela
por não referenciar uma coluna com a constraint not null. Nesse caso a trigger
pode atualizar a coluna que a view não tem acesso. Dois detalhes muito
importantes sobre INSTEAD OF:
Só funcionam com views
É sempre de linha. Será considerado assim, mesmo que "FOR EACH
ROW" for omitido.
Exemplo:
/ * Escreva um trigger que realize a baixa em estoque a cada produto vendido
em cada pedido * /
CREATE TRIGGER T_BaixaEstoque
ON Itens
AFTER INSERT
AS
IF(SELECT Cod_Sta FROM Pedido INNER JOIN inserted
ON Pedido.Num_Ped = Inserted.Num_Ped) = 1
--Se o Pedido estiver aberto
UPDATE Produto
SET Qtd_EstqProd = Qtd_EstqProd -
Inserted.Qtd_Vend
FROM Produto INNER JOIN inserted
ON Produto.Cod_Prod = Inserted.Cod_Prod
ELSE
BEGIN
RAISERROR('Este pedido não está aberto -
Operação não Executada',16,1)
ROLLBACK TRANSACTION
RETURN
END
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Autor: Nilson A. Borges 96 de 101
Para testar
Verificar a quantidade de produtos em estoque do produto de código 1
SELECT * FROM PRODUTO
WHERE COD_PROD = 1
Inserir um novo pedido
insert into pedido
values(1,1,1,'12/03/2009',2300.87)
Verificar qual é o número do novo pedido
select * from pedido
WHERE data_ped = '12/03/2009'
Inserir um novo itens no pedido consultado anteriormente no caso de nosso
exemplo o pedido é de número 5125
insert into itens
values(5125,1,25,2500)
Verifique que a quantidade de produto em estoque abaixou em 25 .
SELECT * FROM PRODUTO
WHERE COD_PROD = 1
Desabilitar uma trigger
ALTER TABLE nome_tabela DISABLE TRIGGER nome_da_trigger
GO
Habilitar uma trigger
ALTER TABLE nome_tabela ENABLE TRIGGER nome_da_trigger
GO
MICROSOFT SQL SERVER 2008
Banco de Dados
Autor: Nilson A. Borges 97 de 101
/ * Escreva um trigger que realiza uma auditoria no Banco, contendo
informações do usuário que executou, login , horário, comandos executados
por este usuário * /
Vamos criar a tabela que vai ser inserido os dados:
Create table Comandos_usuarios
(
Usuario varchar(20),
Login varchar(20),
Horario varchar(30),
Comando varchar(4000)
)
E depois a tabela cadastro
Create table Cadastro
(
Codigo int,
Nome varchar(40)
)
Abaixo esta a trigger:
CREATE TRIGGER TriggerName
ON Cadastro
FOR INSERT, UPDATE, DELETE AS
BEGIN
SET NOCOUNT ON
DECLARE @ExecStr varchar(50), @Qry nvarchar(255)
CREATE TABLE #inputbuffer
(
EventType nvarchar(30),
Parameters int,
EventInfo nvarchar(255)
)
SET @ExecStr = 'DBCC INPUTBUFFER(' + STR(@@SPID) + ')'
INSERT INTO #inputbuffer
EXEC (@ExecStr)
SET @Qry = (SELECT EventInfo FROM #inputbuffer)
INSERT INTO Comandos_usuarios
SELECT USER AS UserName,
SYSTEM_USER as LoginName,
CURRENT_TIMESTAMP AS CurrentTime,
@Qry
END
MICROSOFT SQL SERVER 2008
Banco de Dados
Autor: Nilson A. Borges 98 de 101
Vamos por partes agora,o comando DBCC INPUTBUFFER permite
que quando passamos o SPID da sessão,conseguimos visualizar que comando
o usuário corrente está executando,agora o principal esse dbcc gera um
“output” , a EventInfo que identifica o comando executado pelo usuário, junto
com isso temos as funções de sistema como USER,SYSTEM_USER e
CURRENT_TIMESTAMP, que pegamos informações do usuário que executou,
juntando essas informações temos um log completo sobre o que o usuário
executou, abaixo vamos ver os exemplos, como já criamos a tabela que vai
inserir os logs e a trigger.
Agora vamos inserir dados na tabela cadastro ,depois atualizar e por fim
excluir,esses 3 comandos tem que ser gravados em nossa tabela
Comandos_usuarios.
Verificar a quantidade de registros na tabela comandos_usuarios
SELECT * FROM COMANDOS_USUARIOS
Inserir dados na tabela cadastro
--Insere uma linha
insert cadastro values(1,'Fernando Garcia')
Alterar dados na tabela cadastro
--Atualiza o cidog de 1 para 2
update Cadastro
set codigo = 2
where nome like 'Fernando Garcia'
Excluir dados na tabela cadastro
--Exclui a linha com o codigo atualizado
Delete from cadastro
where codigo = 2
Verificar depois das operações a quantidade de registros na tabela
comandos_usuarios
SELECT * FROM COMANDOS_USUARIOS
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Banco de Dados
Autor: Nilson A. Borges 99 de 101
Com isso vemos que podemos ter um controle sobre os comandos dos
usuários. Além de ter maior controle de todos os comandos efetuados em
determinadas tabelas.
Exemplo:
/* Escreva um trigger que não permita a exclusão de nenhuma tabela no Banco
de Dados Infonew * /.
USE INFONEW
GO
CREATE TRIGGER T_SEGURANCA
ON DATABASE
FOR DROP_TABLE
AS
PRINT 'PARA APAGAR TABELAS DESABILITE A TRIGGER
T_SEGURANCA'
Para testar
DROP TABLE ESTADO
DROP TABLE EMAIL
DROP TABLE FONE
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Banco de Dados
Autor: Nilson A. Borges 100 de
101
CONSIDERAÇÕES FINAIS Esta apostila foi confeccionada para os alunos da Instituição de
Ensino Superior Faculdade Anchieta como um material de apoio para a disciplina Banco de Dados onde é utilizado o SGDB SQL Server 2008 versão Express.
Em caso de dúvida mandar e-mail para [email protected] , não esqueça de citar as mensagens de erro.
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Banco de Dados
Autor: Nilson A. Borges 101 de
101
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: Leão, Renata de Oliveira SQL 2000 SERVER: Estrutura e Implementação de Sistemas de Banco de Dados São Paulo , Editora Erica, 2002 Ritter, Mauricio Microsoft SQL SERVER 2008, Fundamentos de Bancos de dados – Passo a Passo
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