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PROJETO DE EDIFICAES
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NDICE
INFORMAES GERAIS...................................................... ..................................................... ......................... 41. OBJETIVOS DO CURSO ..................................................................................................................................... 42. NATUREZA DO CURSO ...................................................................................................................................... 43. RESUMO DO PLANO DE ENSINO ...................................................................................................................... 44. PROGRAMA, PARTIDO E CONCEPO DE UM PROJETO ARQUITETNICO .............................................. 45. MATERIAIS E INSTRUMENTOS ......................................................................................................................... 46. BIBLIOGRAFIA ..................................................................................................................................................... 4
CAPTULO I................................................... ..................................................... ..................................................... . 51. LEI DE USO E OCUPAO DO SOLO .................................................................................................................... 5
1.1. INTRODUO ................................................ ...................................................... ............................................. 51.2. DAS DEFINIES............................................................................................................................................. 51.3. DO ZONEAMENTO DO USO DO SOLO ........................................................................................................... 71.4. DA CLASSIFICAO DOS USOS .................................................................................................................... 81.5. DOS NDICES URBANSTICOS ................................................. ..................................................... .................. 91.6. DAS REAS DE ESTACIONAMENTO DE VECULOS ................................................... ................................ 11
CAPTULO II.......................................................................................................................................................... 122. CDIGO DE OBRAS .............................................................................................................................................. 12
2.1. INTRODUO ................................................. ..................................................... ........................................... 122.2. DISPOSIES PRELIMINARES .................................................................................................................... 122.3. PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS ....................................................................................................... 12
2.3.1. Das Licenas ..................................................................................................................................................... 122.3.2. Responsabilidades ............................................................................................................................................ 122.3.3. Dos Projetos ...................................................................................................................................................... 122.3.4. Auto de Concluso (Habite-se) ..................................................... ...................................................... ............... 13
2.4. NORMAS GERAIS DAS EDIFICAES ......................................................................................................... 132.4.1. Implantao ....................................................................................................................................................... 132.4.2. Salubridade e Conforto das Edificaes ................................................... ..................................................... .... 132.4.3. Estacionamento, Garagens, Carga e Descarga ................................................................................................ 172.4.4. Condies de Acesso Edificao e Circulao de Pessoas Portadoras de Deficincia Fsica ....................... 18
2.4.5. Equipamentos de Circulao Vertical e Segurana ................................................... ........................................ 182.5. NORMAS ESPECFICAS DAS EDIFICAES ............................................. .................................................. 19
2.5.1. Edificaes Residenciais .............................................. ..................................................... ................................ 192.5.2. Edificaes No Residenciais: Comrcio, Servio, Indstria, Locais de Reunio e Edificaes de Uso Especial.................................................................................................................................................................................... 192.5.3. Passeios e Muros .............................................................................................................................................. 20CAPTULO III......................................................................................................................................................... 213. PROJETO TOPOGRFICO .................................................................................................................................... 21
3.1. INTRODUO ................................................ ...................................................... ........................................... 213.2. NORMAS E CONVENES TOPOGRFICAS .............................................................................................. 213.3. PLANTA PLANIMTRICA ............................................................................................................................... 243.4. CURVAS DE NVEL......................................................................................................................................... 253.5. PLANTA PLANIALTIMTRICA ........................................................................................................................ 253.6 PERFIS .................................................. ...................................................... ..................................................... 26
CAPTULO IV................................................ ..................................................... .................................................... 274. ESCADAS ............................................................................................................................................................... 27
4.1. DEFINIES ................................................................................................................................................... 274.1.1. Escada com guarda-corpo contnuo ............................................. ..................................................... ................ 274.1.2. Escada com guarda-corpo vazado .................................................................................................................... 28
4.2. EMPREGO DAS ESCADAS ............................................................................................................................ 284.2.1. Escadas internas ............................................................................................................................................... 284.2.2. Escadas externas .............................................................................................................................................. 28
4.3. FORMA E DISPOSIO DOS LANCES ......................................................................................................... 284.3.1. Escadas retas ................................................... ..................................................... ............................................ 284.3.2. Escadas curvas ................................................................................................................................................. 284.3.3. Escadas mistas ................................................................................................................................................. 29
4.4. LARGURA DAS ESCADAS ............................................................................................................................. 294.5. CAIXA DA ESCADA ........................................................................................................................................ 29
4.6. ILUMINAO .................................................................................................................................................. 294.7. FORMA DOS DEGRAUS ................................................................................................................................ 294.7.1. Piso perpendicular ao espelho .......................................................................................................................... 294.7.2. Espelho inclinado com o piso ............................................................................................................................ 30
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4.7.3. Pisos engastados sem espelhos ....................................................................................................................... 304.7.4. Pisos sobre vigas .............................................................................................................................................. 30
4.8. DIMENSIONAMENTO DE DEGRAUS E PATAMARES .................................................................................. 304.9. ALTURA LIVRE ............................................................................................................................................... 304.10. INCLINAO ................................................................................................................................................. 314.11. CORRIMOS E GUARDA-CORPOS ............................................................................................................ 31
4.12. PROJETO DE UMA ESCADA ....................................................................................................................... 324.12.1. Memria de Clculo .................................................. ..................................................... .................................. 324.13. PROJETO COMPLETO DE UMA ESCADA .................................................................................................. 34
4.13.1. Memria de Clculo .................................................. ..................................................... .................................. 344.13.2. Desenho da escada - Planta do Pavimento Trreo ................................................ ......................................... 354.13.3. Desenho da escada - Planta do Pavimento Superior ............................................. ......................................... 374.13.4. Desenho da escada - Corte AA e Corte BB ................................................... .................................................. 394.13.5. Desenho da escada - Corte CC ................................................... ..................................................... ............... 41CAPTULO V.......................................................................................................................................................... 435. RAMPAS ................................................................................................................................................................. 43
5.1. DEFINIES ................................................................................................................................................... 435.2. DIMENSIONAMENTO ..................................................................................................................................... 44
5.2.1. Tabela para dimensionamento de rampas ........................................................................................................ 445.2.2. Tabela para dimensionamento de rampas para situaes excepcionais .......................................................... 445.2.3. Outras normas de dimensionamento ............................................. ..................................................... ............... 445.2.4. Patamares das rampas...................................................................................................................................... 45CAPTULO VI................................................ ..................................................... .................................................... 466. TELHADOS ............................................................................................................................................................. 46
6.1. O QUE SO TELHADOS ................................................................................................................................ 466.2. TIPOS DE SUPERFCIE ................................................... ..................................................... .......................... 46
6.2.1. Superfcies curvas ............................................................................................................................................. 466.2.2. Superfcies planas ............................................................................................................................................. 47
6.3. COBERTURA .................................................................................................................................................. 486.3.1. Tipos de cobertura ..................................................... ..................................................... ................................... 48
6.4. ESTRUTURA ................................................................................................................................................... 506.4.1. Estrutura em madeira ........................................................................................................................................ 506.4.2. Estrutura metlica .............................................. ..................................................... ........................................... 51
6.5. CALHAS .......................................................................................................................................................... 516.6. INCLINAO DAS COBERTURAS ............................................. ..................................................... ............... 516.7. FORMAS DE COBERTURA ............................................................................................................................ 52
6.7.1. guas ................................................................................................................................................................ 526.7.2. Beirais................................................................................................................................................................ 536.7.3. Platibandas .............................................. ..................................................... ..................................................... 536.7.4. Oites ................................................................................................................................................................ 53
6.8. PROJETO DE UMA COBERTURA.................................................................................................................. 546.8.1. Projeo das paredes externas ......................................................................................................................... 546.8.2. Projeo das paredes externas com beiral de 80cm .................................................. ....................................... 556.8.3. Encontrando a cumeeira mais alta .................................................................................................................... 566.8.4. Projetando a cobertura de quatro guas teremos: ............................................................................................ 566.8.5. Projetando o telhado do retngulo ABEF .......................................................................................... ............... 576.8.6. Traado definitivo .............................................................................................................................................. 586.8.7. Projeto definitivo da cobertura ........................................................................................................................... 586.8.8. Cortes ................................................................................................................................................................ 59
CAPTULO VII....................................................................................................................................................... 607. ACESSIBILIDADE ................................................................................................................................................... 60
7.1. INTRODUO ................................................ ...................................................... ........................................... 607.2. PARMETROS ANTROPOMTRICOS .......................................................................................................... 60
7.2.1. Pessoas em cadeira de rodas (PCR) ................................................................................................................ 607.2.2. rea de Circulao ............................................................................................................................................ 60
7.3. SMBOLOS ...................................................................................................................................................... 617.3.1. Smbolo internacional de acesso Representao .................................................... ....................................... 62
7.4. ACESSOS E CIRCULAO ............................................. ..................................................... .......................... 627.4.1. Circulao ................................................. ..................................................... .................................................... 627.4.2. Acessos ............................................................................................................................................................. 627.4.3. Circulao Interna ............................................................................................................................................. 627.4.4. Circulao Externa ............................................................................................................................................ 637.4.5. Rebaixamento de caladas para travessia de pedestres .................................................................................. 63
7.4.6. Sanitrios ................................................. ..................................................... ..................................................... 647.4.7. Vagas para veculo .......................................................................................................................................... 67
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INFORMAES GERAIS
1. OBJETIVOS DO CURSO
No estaramos exagerando em dizer que o desenho em todos os seus aspectos uma importante forma grficade comunicao universal em todos os tempos.
Em todas as atividades nas quais exista a presena do desenho como processo de transmisso de forma,grandeza e locao, do conhecimento tcnico ou mesmo artstico, pode-se avaliar a sua importncia no s pelo aspectoacima, como tambm, pela sua grande eficincia, versatilidade, segurana e objetividade. , pois, para o Engenheiro Civil,o desenho, alm de um elemento de enorme valia no desempenho de sua profisso, uma poderosa arma disposio paraa transmisso de suas idias e conhecimentos. As disciplinas de Desenho de Projetos e Projeto de Edificaes, noalmejam formar desenhistas, e muito menos um arquiteto, mas sim criar no futuro Engenheiro Civil, condies para que elepossa enfrentar atravs de conhecimentos adquiridos, os problemas atinentes a sua profisso.
2. NATUREZA DO CURSO
Podemos caracteriz-lo como um curso terico prtico, onde existiro aulas tericas seguidas por aulas prticas.As aulas tericas sero enriquecidas de recursos audiovisuais e apresentadas em falas apropriadas para tal fim. As aulasprticas sero ministradas em salas especiais com prancheta.
3. RESUMO DO PLANO DE ENSINO1 - Lei de uso e ocupao do solo;2 - Cdigo de obras;3 - Projeto topogrfico;4 - Escadas;5 - Rampas;6 - Telhados;7 - Acessibilidade;8 - Projeto residencial.
4. PROGRAMA, PARTIDO E CONCEPO DE UM PROJETO ARQUITETNICO
4.1 - Anteprojeto;4.2 - Mobilirio;4.3 -
Projeto Definitivo.
5. MATERIAIS E INSTRUMENTOS
- RGUA T (cabea fixa ou mvel): com 0,80 m;- ESCALMETRO: Trident mod 7830/1 (com escalas 1:20 1:25 1:50 1:75 1:100 1:125);- FITA CREPE: 19 mm, para fixar o papel na prancheta;- ESCOVA DE PRANCHETA E FLANELA: Para limpeza dos instrumentos;- ESQUADROS: Trident 2542-45e trident 2637-60- COMPASSO: Trident mod. 9000 ou trident mod. 9001;- LAPISEIRA: 0.5 ou 0.7 com grafites B ou HB e F ou 2H, adequados s espessuras desejadas;- TRANSFERIDOR: Trident 8315 360;- BORRACHA: Macia preta (Ecole ou Faber Castel);- PAPEL: Layout, formato A2 (420x594) com margens.
6. BIBLIOGRAFIA ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 9050: Acessibilidade a edificaes, mobilirio,
espaos e equipamentos urbanos. 2004 - 2 edio; ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 9077: Sadas de emergncia em edifcios. 2001; UBERLNDIA. Lei Complementar n. 245, de 30 de novembro de 2000. Dispe sobre o parcelamento e
zoneamento do uso e ocupao do solo do municpio de Uberlndia e revoga a lei complementar n 244 de 23 dedezembro de 1999 e suas alteraes posteriores;
UBERLNDIA. Lei Complementar n. 4808, de 26 de outubro de 1988. Aprova o Cdigo de Obras do Municpiode Uberlndia e d outras providncias.
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8. COMRCIO ESPECIAL: o estabelecimento cuja atividade exige tratamento diferenciado, em funo de suanatureza ou impacto ambiental e no trfego local, independentemente da rea construda.
9. COMRCIO VAREJISTA DIVERSIFICADO: o estabelecimento de venda direta ao consumidor de produtosrelacionados ou no com o uso residencial, destinado a atender uma regio ou zona.
10. COMRCIO VAREJISTA LOCAL: o estabelecimento de venda direta ao consumidor de produtos que serelacionam com o uso residencial.
11. DESDOBRO: a subdiviso de rea j loteada que no implica em abertura de via pblica.
12. DESMEMBRAMENTO DE REA: a subdiviso de rea de qualquer natureza, aproveitando o sistema virioexistente, garantindo acesso a todas as glebas resultantes, definidos por estudo tcnico elaborado pelo rgo municipalresponsvel pelo planejamento urbano.
13. HABITAO MULTIFAMILIAR: compreende edificaes correspondentes a mais de uma habitao por lote.
14. HABITAO UNIFAMILIAR: compreende edificaes correspondentes a uma nica habitao por lote.
15. LOTE: a poro de terreno lindeiro a uma via pblica, resultante de um loteamento, desmembramento oudesdobro.
16. LOTEAMENTO: a subdiviso de rea ainda no parcelada em lotes, vias pblicas, reas institucionais e de
recreao pblica.
17. RECUO: a distncia entre a parede frontal da edificao no pavimento trreo e o alinhamento do logradouro;sua exigncia visa criar uma rea livre no plano do passeio para utilizao pblica.
18. REFERNCIA ALTIMTRICA (RA): so cotas de altitude oficial adotada em um Municpio em relao ao nveldo mar.
19. SERVIOS DIVERSIFICADOS: so os estabelecimentos de prestao de servios populao, destinados aatender uma regio ou zona.
20. SERVIOS ESPECIAIS: so os estabelecimentos de prestao de servios populao, cuja atividade exigetratamento diferenciado, em funo de sua natureza ou impacto ambiental e no trfego local, independentemente da reaconstruda.
21. SERVIOS LOCAIS: so os estabelecimentos de prestao de servios populao, que so compatveiscom o uso habitacional.
22. SOLO CRIADO: o mecanismo que permite ao cidado construir uma rea maior do que a permitida pelozoneamento definido nesta Lei, mediante pagamento ao Poder Pblico Municipal, conforme especifica a Lei do PlanoDiretor.
23. TAXA DE OCUPAO: o fator numrico pelo qual se multiplica a rea do lote para obter-se a rea mximada projeo horizontal da edificao.
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24. USO ADEQUADO: o uso compatvel com a conceituao da zona, conforme especifica o AnexoII.
25. USO DO SOLO: a atividade ou conjunto de atividades desenvolvidas nas edificaes a serem implantadasem um determinado lote ou zona.
26. USO MISTO: a implantao de dois ou mais usos, diferentes entre si, num mesmo lote.
27. VIA PBLICA: a faixa de domnio pblico, destinada circulao de veculos e pedestres.
28. ZONA: a poro da cidade com uma conceituao especfica e sujeita a regimes urbansticos prprios.
1.3. DO ZONEAMENTO DO USO DO SOLO
Art. 2. A rea do permetro urbano do Distrito Sede do Municpio, fica subdividida, dentro da seguintenomenclatura:
1. Zona Central 1;2. Zona Central 2;3. Zona Estrutural;4. Zona Especial de Revitalizao;5. Zona de Preservao Total;6. Zona de Preservao Parcial;7. Zona Industrial;
8. Zona de Servios;9. Setor de Vias Arteriais;10. Setor de Vias Coletoras11. Zona Residencial 1;12. Zona Residencial 2;13. Zona de Proteo ao Aeroporto.
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1.4. DA CLASSIFICAO DOS USOS
Art. 3.Os usos do solo so classificados quanto sua natureza, subdividindo-se em cada categoria quanto suaescala, conforme abaixo discriminado:
I - HABITAO (H):a) Habitao Unifamiliar (H1);
b) Habitao Multifamiliar (H2);c) Agrupamento Residencial (H3);d) Habitao de Interesse Social (H4).
II - COMRCIO (C):a) Comrcio Varejista Local (C1)b) Comrcio Varejista Diversificado (C2);c) Comrcio Especial (C3).
III - SERVIOS (S):a) Servio Local (S1);b) Servio Diversificado (S2);c) Servio Especial (S3).
IV - EQUIPAMENTOS SOCIAIS E COMUNITRIOS (E):
a) Equipamentos de mbito local (E1);b) Equipamentos de mbito geral (E2);c) Equipamentos especiais (E3).
V - INDSTRIA (I):a) Indstria Pequena (I1);b) Indstria Mdia (I2);c) Indstria Grande (I3).
VI - MISTO (M).
Pargrafo nico -As indstrias e os depsitos de fogos de artifcios e similares somente podero ser instaladosna zona rural.
Art. 4. Antes da instalao, funcionamento ou construo de edificao de qualquer natureza, o interessadodever requerer restrio urbanstica de localizao ao rgo municipal responsvel pelo planejamento urbano.
Art. 5. As especificaes de adequao de cada uso s zonas e setores especiais so aquelas expressas natabela a seguir:
Usos / Zona ZC1 ZC2 ZE ZER ZPT ZPP ZPA ZI ZS SVA SVC ZR1 ZR2
H1 - Habitao Unifamiliar A A A A P A P P P A A A A
H2 - Habitao Multifamil iar A A A A P P P P P A A A A
H3 - Agrupamento Residencial P P P P P P P P P A A A A
H4 - Habitao de Interesse Social P P P P P P P P P A A P A
C1 - Comrcio Varejista Local A A A A P A A A A A A A AC2 - Comrcio VarejistaDiversif icado A A A A P P A A A A A P P
C3 - Comrcio Especial P P P P P P A A A P P P P
S1 - Servio Local A A A A P A A A A A A A A
S2 - Servio Diversificado A A A A P P A A A A A P PS3 - Servio Especial P P P P P P A A A P P P PE1 - Equipamento Social eComunitrio - Local A A A A P A P A P P A A AE2 - Equipamento Social eComunitrio - Geral A A A A P P A A P P A A AE3 - Equipamento Social eComunitrio - Especial P P A P P P A A P A P A P
I1 - Indstria Pequena P A A P P P A A A A A P A
I2 - Indstria Mdia P P A P P P A A A A P P P
I3 - Indstria Grande P P P P P P P A A P P P P
M Misto A A A A P A A A A A A A A
A - Adequado | P - Proibido
Art. 6. Os usos em desconformidade com o zoneamento, aprovados anteriormente a esta Lei, sero tolerados.
Pargrafo nico -As reformas e ou ampliaes sero analisadas pela Comisso Municipal de Urbanismo, queconsiderar as necessidades relativas segurana, higiene e compatibilizao legislao das edificaes.
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3. Na Zona Central 1 (ZC1), ser facultativo a implantao do afastamento mnimo nos 3 (trs) primeirospavimentos acima do nvel do logradouro, para os usos comercial e/ou servios e as reas comuns de qualquer uso.
Art. 10.Os afastamentos laterais e de fundo mnimos, independentemente do uso, so definidos pelas seguintesregras:
1 - Edificaes com at 02 (dois) pavimentos acima do nvel do logradouro, ser facultativo a implantao de1,5m (um virgula cinco metros);
2 - Edificaes com mais de 02 (dois) pavimentos acima do nvel do logradouro, de acordo com as seguintes
regras:
1. ALF = H/10 + 1,5 ondeALF = Afastamento lateral e de fundo,H a medida, em metros, desde o nvel mdio do meio-fio, at o piso do pavimento mais alto da edificao,
exceto casa de mquinas, caixa dgua e terrao com rea coberta at 35% da laje.
Art. 11.As reas de varanda quando totalmente abertas, podero projetar-se sobre os afastamentos, em at 1,8m (um vrgula oito metros) respeitando distncia mnima de 1,5m (um vrgula cinco metros) das divisas frontal, laterais efundo.
Art. 12. A construo de pavimentos abaixo do nvel do(s) logradouro(s) ser permitida, sendo facultado o(s)afastamento(s), conforme estabelecido por esta Lei, com taxa de ocupao mxima de 80% (oitenta por cento).
Art. 13.Em terrenos atingidos por projeto de alargamento de via, o coeficiente de aproveitamento mximo do loteser calculado sobre a rea original do mesmo e a taxa de ocupao mxima sobre o lote resultante.
Art. 14.A taxa de ocupao mxima dos lotes existentes com rea igual ou inferior a 200m (duzentos metrosquadrados) ser de 85% (oitenta e cinco por cento), sendo mantido o coeficiente de aproveitamento mximo da zona.
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Art. 15.As condies da absoro das guas pluviais nos lotes devero ser preservadas, com a manuteno deno mnimo 20% (vinte por cento) da sua rea, livre de impermeabilizaes e construes.
1.6. DAS REAS DE ESTACIONAMENTO DE VECULOS
Art. 16.As reas de estacionamento de veculos devero atender s exigncias desta Lei Complementar, bemcomo aquelas previstas no Cdigo de Obras, especficas a cada atividade e devero receber orientao do rgo municipalresponsvel pelo Trnsito e Transportes, quando couber.
Pargrafo nico -As dimenses mnimas de uma vaga de estacionamento so de 2,4 m (dois vrgula quatrometros), por 5,0 m (cinco metros) com rea mnima de 12,0 m (doze metros quadrados), desimpedida para manobras.
Art. 17.As reas de estacionamento devero seguir o disposto abaixo:
sosrea mnima estacionamento mnimo de 1
vaga por unidade autnoma Excees
1
2Para H2 horizontal o mnimo
ser 50% do n de unidades autnomas
3
41 1 vaga para cada 100m de rea construda
2 1 vaga para cada 50m de rea construdaSupermercados - 2 vagas para
cada 50m de rea construda
3 1 vaga para cada 50m de rea construdaHipermercados de Centros
Comerciais - 3 vagas para cada 50m derea construda
1 1 vaga para cada 100m de rea construda
2 1 vaga para cada 50m de rea construda
3 1 vaga para cada 50m de rea construdaTerminais de Cargas, Rodo
porto e Transportadoras - 2 vagas paracada 50m de rea construda
1 1 vaga para cada 100m de rea construda
21 vaga para cada 50m de rea construda
3 1 vaga para cada 50m de rea construdaHospitais, Faculdades e
Universidades - 2 vagas para cada 50mde rea construda
1 1 vaga para cada 50m de rea construda
Na rea de CDI prevalece asnormas da mesma2 1 vaga para cada 50m de rea construda
3 1 vaga para cada 50m de rea construda
Observaes:Quando no nmero de vagas calculado, houver parte fracionada, dever ser feito arredondamentopara o algarismo inteiro mais prximo, e o arredondamento da frao 0,5 (meio) ser para o algarismo superior.
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CAPTULO II
2. CDIGO DE OBRAS
2.1. INTRODUO
Igualmente o que aconteceu no estudo da Lei de Uso e Ocupao do Solo de uma cidade qualquer, o queveremos neste captulo o Cdigo de Obras de uma cidade qualquer. Quando voc for desenvolver um projeto, seja elequal for, voc deve, alm da Lei de Uso e Ocupao do Solo, obter o Cdigo de Obras junto prefeitura do municpio quetem jurisdio sobre a obra.
2.2. DISPOSIES PRELIMINARES
Art. 1. Este Cdigo regula as obras do Municpio, abrangendo edificaes, construes, reformas, demolies,implantao de equipamentos de circulao vertical e de segurana e execuo de servios e instalaes, sem prejuzo daLegislao Urbanstica vigente.
2.3. PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS
2.3.1. Das LicenasArt. 2. Qualquer construo, reforma, demolio ou ampliao de edifcios efetuadas por particulares ou entidadepblica somente poder ser executada aps a concesso de licena pela Prefeitura Municipal.
Pargrafo nico -A licena ser concedida mediante requerimento.
2.3.2. ResponsabilidadesArt. 3. Todo projeto ser firmado por profissionais legalmente habilitados que devero, para o exerccio de suas
atividades no Municpio, estar devidamente cadastrados na Prefeitura Municipal.
Art. 4. A responsabilidade tcnica pela execuo e ou direo da obra ser firmada por profissionais legalmentehabilitados.
2.3.3. Dos ProjetosArt. 5.A Prefeitura Municipal informar, mediante solicitao, sobre restries urbansticas que incidam sobre o
imvel.
Art. 6.Para a aprovao do projeto arquitetnico, a Prefeitura definir na regulamentao desta lei os elementosque instruiro o pedido de licena, compreendendo plantas, elevaes, cortes e demais elementos necessrios ao perfeitoentendimento do projeto.
Art. 7.Os projetos complementares como instalaes de isolamento acstico, quando for o caso, as fundaes,estruturas, coberturas, instalaes eltricas, instalaes hidrulicas, telefonia, ar condicionado, elevadores e outros,quando necessrios, devero seguir as Normas tcnicas vigentes, bem como atender s exigncias das concessionriasou entidades administrativas.
1- A Prefeitura Municipal exigir, para seus arquivos, os projetos estruturais, eltricos e hidrulicos, em caso deedifcios de apartamentos, escritrios e similares que devero ser fornecidos poca, para que se proceda a liberao deauto de concluso.
2 - A Prefeitura Municipal poder exigir, a qualquer tempo, os demais projetos complementares, at aconcesso do auto de concluso Habite-se.
3 - O projeto de instalao de isolamento acstico ser exigido de toda construo de uso coletivo ou mesmomultifamiliar que se utilize do som como instrumentos ou meios mecnicos ou eletrnicos que possam criar incmodo sresidncias vizinhas.
4- A exigncia contida no pargrafo anterior no se aplica s igrejas de qualquer credo religioso.
Art. 8. Para as edificaes onde se exigem instalaes de combate a incndio, o projeto dever ser aprovadopelo Corpo de Bombeiros e apresentado Prefeitura Municipal at o auto de concluso.
Art. 9. A Prefeitura, pelo exame de projetos, e pelo arquivamento de clculos, memoriais ou detalhes deinstalaes complementares apresentados, no assume qualquer responsabilidade tcnica perante os proprietrios,operrios ou terceiros no implicando o exerccio da fiscalizao da obra pela Prefeitura no reconhecimento de suaresponsabilidade por qualquer ocorrncia.
Art. 10.A aprovao de projetos para intervenes de qualquer natureza em edificaes de valor histrico, assimreconhecidos por lei, depender de aprovao do setor da Prefeitura Municipal ligado ao Patrimnio Cultural do Municpio.
Art. 11. Se os projetos submetidos a aprovao estiverem em desacordo com a legislao pertinente, oproprietrio e o Responsvel Tcnico pelo projeto sero comunicados para que compaream ao rgo competente paraconhecimento das correes necessrias.
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Pargrafo nico -O prazo para formalizao das correes de 15 dias, a partir da data da notificao, findo oqual, no sendo o projeto reapresentado, o requerimento de aprovao ser arquivado.
Art. 12.Qualquer alterao em obra licenciada, que contrarie esta lei, mesmo sem ampliao de rea, implica naapresentao de novo projeto arquitetnico.
Pargrafo nico -Aprovado o novo projeto ser expedida nova licena para construo.
Art. 13. A licena de construo ser concedida quando da aprovao do projeto arquitetnico.
2.3.4. Auto de Concluso (Habite-se)Art. 14. Terminada a construo, reconstruo, reforma ou ampliao da edificao, o proprietrio requerer
Prefeitura Municipal o auto da concluso.
2.4. NORMAS GERAIS DAS EDIFICAES
2.4.1. ImplantaoArt. 15.A implantao da edificao no lote respeitar afastamentos laterais e de fundo de, pelo menos, 1/8 da
altura H da edificao (medida desde o piso mais baixo, no enterrado at o teto do andar mais alto do edifcio).1- Os afastamentos a que se refere o caput deste artigo sero de, no mnimo, 1,50m.2- Ficam dispensados os afastamentos laterais e de fundo para edificaes com altura H at 6,00m.3- Quando a edificao do terreno adjacente tiver empena cega situada na divisa do terreno, fica dispensado o
afastamento em relao a esta empena em suas duas dimenses: altura e extenso.
2.4.2. Salubridade e Conforto das Edificaes
2.4.2.1. Classificao dos CompartimentosArt. 16. Os compartimentos das edificaes, conforme sua destinao, classificam-se em:1. de permanncia prolongada;
2. de permanncia transitria;
3. especiais;
4. sem permanncia.
Art. 17. Compartimentos de permanncia prolongada so aqueles que podero ser utilizados para uma
das funes ou atividades seguintes:1. dormir ou repousar, tais como dormitrios e quartos;
2. atividade de estar ou de lazer, tais como salas em geral, locais de reunio e salo de festas;
3. trabalhar, ensinar ou estudar, tais como lojas, escritrios, oficinas, espaos de trabalho, salas de aula,de estudo, laboratrios didticos, salas de leitura e biblioteca;
4. preparar ou consumir alimentos, tais como copas, cozinhas, refeitrios e, bares;
5. tratar ou recuperar a sade e o bem estar, tais como enfermarias e ambulatrios;
6. reunir ou recrear tais como locais fechados para prtica de esportes ou ginstica.
Art. 18. Compartimentos de permanncia transitria so aqueles que podero ser utilizados para uma
das funes ou atividades seguintes:1. circulao e acesso de pessoas, tais como, escadas, rampas, antecmara, corredores, passagens,trios e vestbulos;
2. higiene pessoal, tais como, instalaes sanitrias;
3. depsito para guarda de materiais, utenslios ou ambientes sem a possibilidade de qualquer outraatividade no local;
4. troca e guarda de roupas, tais como, rouparias, vestirios e camarins de uso coletivo.
Art. 19. Compartimentos especiais so aqueles que apresentam caractersticas e condies peculiares asua destinao, tais como:
1. auditrios e anfiteatros;
2. cinemas, teatros e salas de espetculos;
3. museus e galerias de arte;
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4. estdios de gravao, rdio e televiso;
5. laboratrios fotogrficos, cinematogrficos e de som;
6. centros cirrgicos e salas de raios-X;
7. salas de computadores, transformadores e telefonia;
8. locais para duchas e saunas;
9. garagens.
Art. 20. Compartimentos sem permanncia so aqueles que no comportam permanncia humana ouhabitabilidade, tais como stos, pores, adegas, casas de mquina, casas de fora, cmara frigorfica.
2.4.2.2. Condies Mnimas Das EdificaesArt. 21.Os ps-direitos no podero ser inferiores a:1. 2,40m em garagens, em compartimentos sem permanncia, em sanitrios, cozinhas, reas de
servio e compartimentos de permanncia transitria.
2. 2,70m para os demais compartimentos.
Pargrafo nico -Considera-se p-direito a altura compreendida entre o piso e o forro acabados.
Art. 22. Os banheiros, cozinhas ou qualquer lugar onde se armazenem ou manipulem alimentos, devero terparedes at a altura mnima de 1,50m e pisos revestidos de material liso, lavvel e impermevel.
Art. 23.As edificaes devero possuir dentro do lote local para depsito de lixo, com fcil acesso paracoleta pblica, proporcional rea construda, podendo ocupar o afastamento frontal obrigatrio.
Art. 24. vedada a soluo de lixeiras por tubo de queda.
2.4.2.3. Elementos ConstrutivosArt. 25. As paredes externas, bem como as que separam unidades autnomas de uma edificao
devero, quanto ao isolamento trmico, isolamento e condicionamento acstico e impermeabilidade, seremequivalentes a uma parede de alvenaria de tijolos comuns de barro macio com espessura de 0,15m.
Art. 26. Nos andares habitveis os pavimentos acima de 1,00m do solo, no vedados por paredesexternas, devero dispor de guarda-corpo ou elemento de proteo equivalente.
Art. 27. A cobertura das edificaes dever, no que diz respeito ao isolamento trmico, isolamentoacstico e impermeabilidade, ser equivalente a uma cobertura de telha de barro cermico.
Art. 28.Nos edifcios construdos no alinhamento das vias pblicas, as guas dos telhados, balces eoutras partes da edificao sero recolhidas e conduzidas por meio de calhas e condutores, para as sarjetas.
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Art. 29. Os pavimentos que separam os andares de uma edificao devero observar as caractersticastcnicas de resistncia ao fogo, isolamento trmico e acstico, resistncia e impermeabilidade, correspondentes auma laje de concreto armado de 0,07m de espessura.
Pargrafo nico -Os pavimentos que subdividem um mesmo andar, formando mezanino, podero serde madeira ou material equivalente.
2.4.2.4. Insolao, Iluminao e VentilaoArt. 30.Nenhuma abertura da edificao poder estar situada a distncia menor que 1,50m, medida em
planta, na perpendicular traada do eixo da abertura at a divisa para a qual est voltada.
Art. 31.Para efeito de insolao, iluminao e ventilao, todos os compartimentos devero dispor deabertura comunicando diretamente para espao descoberto, livre e desembaraado de qualquer tipo deconstruo.
Pargrafo nico -Excetuam-se do disposto neste artigo:1. os corredores de uso privativo;
2. os corredores de uso coletivo at 10m (dez metros) de comprimento;
3. os sagues dos elevadores;
4. os lavabos providos de ventilao artificial assegurada por poos ou dutos;5. os cmodos destinados a vestir em edificaes residenciais.
Art. 32.Consideram-se suficientes para insolao, iluminao e ventilao as aberturas voltadas parareas iluminantes assim dimensionadas:
1. espao externo, compreendendo recuo de frente, lateral e de fundo onde possa se inscrever umcrculo de dimetro h/8 com dimetro mnimo de 1,50m;
2. espao interno descoberto, fechado em trs ou mais faces, onde possa se inscrever um crculo dedimetro h/4 com dimetro mnimo de 2,00m.
Pargrafo nico -Para efeito do disposto neste artigo, h definido como a altura do edifcio desde aabertura mais baixa de cada rea iluminante, at o teto do andar mais alto.
Art. 33.As aberturas voltadas para a empena cega do edifcio que estiver situado na divisa do terreno
devero respeitar afastamento mnimo igual a um quarto da altura da empena do vizinho.
Pargrafo nico -Acima ou lateralmente empena cega, as aberturas devero respeitar afastamentomnimo de h/8.
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Art. 34.Os compartimentos podero ser insolados, iluminados e ventilados por aberturas situadas sobalpendres, terrao ou qualquer cobertura desde que o ponto mais afastado do compartimento no esteja a umadistncia superior a 2,5 vezes a altura da abertura iluminante voltada para o exterior.
Art. 35. Em qualquer edificao ser admitida a ventilao indireta ou forada de compartimentos sanitriosmediante:
1. ventilao indireta por tubo horizontal, observando:a) seco no inferior a 0,25m com dimenso mnima de 0,20m;b) extenso no superior a 6,00m;c) boca comunicando-se para o exterior.
2. ventilao natural por meio de chamin de tiragem atendendo aos requisitos mnimos:a) seco transversal da chamin com, no mnimo, 0,006m de seco para cada metro da altura de
chamin devendo, em qualquer caso, ser capaz de conter um crculo de 0,60m de dimetro;b) ter prolongamento de, pelo menos, um metro acima da cobertura;c) ser provida de abertura inferior que permita limpeza, e de dispositivo superior de proteo contra
penetrao de guas de chuva;d) as chamins tero, na sua base, comunicao direta com o exterior, ou por meio de dutos de seo
transversal equivalente da chamin.
3. ventilao forada, por renovao ou condicionamento.
Pargrafo nico - Em edificaes destinadas ao uso residencial, somente o lavabo poder ter suaventilao conforme dispe o artigo.
Art. 36. A rea das aberturas destinadas insolao e iluminao dos compartimentos devercorresponder, no mnimo a:
1. 1/6 (um sexto) da rea do compartimento, se de permanncia prolongada;
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2. 1/8 (um oitavo) da rea do compartimento, se de permanncia transitria.
Art. 37.A rea de ventilao dos compartimentos dever ser de, no mnimo, 50% da rea de iluminaoexigida.
Art. 38. facultada a subdiviso de compartimentos em ambientes desde que cada um oferea,proporcionalmente, as condies mnimas de iluminao, ventilao e dimensionamento.
2.4.3. Estacionamento, Garagens, Carga e DescargaArt. 39. O dimensionamento dos estacionamentos e garagens dever observar o disposto neste captulo, nas
normas especficas relativas s diversas edificaes e na Lei de Uso e Ocupao do Solo.Pargrafo nico -Para efeito de distribuio, localizao e clculos de capacidade ou lotao, so fixadas as
seguintes dimenses mnimas para as vagas de carros de passeios e utilitrios:- comprimento - 5,00m- largura 2,40m
Art. 40.As rampas de circulao de veculos devero ter declividade mxima de 20%, tomadas sempre no eixo.
Art. 41. No projeto arquitetnico, devero ser demonstrados graficamente, a distribuio, localizao,dimensionamento das vagas e clculo da capacidade ou lotao das garagens, inclusive as condies de circulao.
Pargrafo nico -Para esta demonstrao dever ser considerada um carro padro de dimenses mnimas de4,70 x 1,80m.
Art. 42.As garagens devero dispor de ventilao permanente garantida por vos distribudos, que correspondema 6/100 (seis sobre cem) da rea, sendo que 1/3 (um tero) desta rea poder ser substituda por instalao de renovao
de ar de capacidade equivalente.
Pargrafo nico -O disposto neste artigo se aplica mesmo que as garagens estejam distribudas em andaresdiferentes.
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Art. 43.Junto aos logradouros pblicos os acessos (entrada e sada) de veculos:1. tero sinalizao de advertncia para os que transitam no passeio;
2. no podero se utilizar do passeio como rampa para acesso s garagens ou estacionamentos, devendo amesma estar situada inteiramente fora do recuo obrigatrio frontal do imvel;
3. podero ter o rebaixamento dos meio-fios estendendo-se longitudinalmente at 0,75m (setenta e cincocentmetro) alm da largura da abertura de acesso do carro e de cada lado desta, desde que o rebaixamento fique
inteiramente dentro do trecho do passeio fronteirio ao imvel.
Art. 44.Nos lotes de esquina, no encontro de dois alinhamentos, obrigatrio deixar um espao mnimo semconstruo, da seguinte forma:
2.4.4. Condies de Acesso Edificao e Circulao de Pessoas Portadoras deDeficincia Fsica
Art. 45. Na aprovao de projetos de construo, reforma ou ampliao de edifcios de uso pblico oucomunitrio, de domnio direto ou indireto da Administrao Pblica, ou de propriedade privada, bem como as reascomuns e de circulao das edificaes de uso multifamiliar, devero ser atendidos os padres e critrios estabelecidospelas normas da Associao Brasileira de Normas Tcnicas - ABNT, quanto acessibilidade de pessoas portadoras dedeficincias fsicas de qualquer natureza, permanentes ou temporrias.
2.4.5. Equipamentos de Circulao Vertical e Segurana
Art. 46.Dever ser obrigatoriamente servido por elevador de passageiros a edificao que tiver o piso do ltimopavimento situado a altura superior a 9,00m (nove metros) do piso do andar mais baixo, qualquer que seja a posio desteem relao ao nvel do logradouro.
Pargrafo nico -No ser considerado o piso do ltimo pavimento, quando for de uso privativo do penltimo,ou quando destinado exclusivamente a servios do edifcio.
Art. 47.Em caso de obrigatoriedade da instalao de elevadores de passageiros nas edificaes destinadas aouso residencial multifamiliar poder haver parada de elevadores em pisos intermedirios, desde que a diferena de nvelentre a soleira da porta do elevador e os pavimentos de acesso s unidades no seja superior a 1,50m (um metro ecinqenta centmetros).
Art. 48.Em caso algum os elevadores podero constituir o meio exclusivo de acesso aos pavimentos.
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2.5. NORMAS ESPECFICAS DAS EDIFICAES
2.5.1. Edificaes Residenciais
2.5.1.1. Disposies GeraisArt. 49.Todas as edificaes residenciais devero obedecer s disposies do item 2.4 e seus subitens,
alm das exigncias constantes neste item.
Art. 50.Toda habitao dever dispor de ambientes para repouso (dormitrios), preparo de alimentos(cozinha) e instalaes sanitrias (banheiros). Dever dispor tambm de espao, coberto ou no, destinado aguarda de um veculo por unidade habitacional.
Pargrafo nico -As habitaes populares sero definidas por decreto do Executivo, desde que nosupere a rea de 70m e tenha acabamento simples.
Art. 51.Nas habitaes que no disponham de quatro de empregada, os depsitos, despensas, adegas,rouparias e similares, somente podero ter:
1. rea til menor ou igual a 2,00m;
2. rea til maior ou igual a 6,00m com dimenso mnima de 2,00m.
Art. 52.Os compartimentos no podero ter reas e dimenses inferiores aos descritos a seguir:1. salas e dormitrios = 7,00m (sete metros quadrados) de rea = 2,00m de dimenso mnima;
2. cozinhas = 5,00m de rea com 1,80m de dimenso mnima;
3. banheiro com vaso sanitrio, chuveiro, lavatrio em um nico compartimento com rea mnima de1,80m,com dimenso mnima de 1,00m ou rea = 1,20m, com o mnimo 1,00m, quando o lavatrio for externoou quando houver mais de um banheiro;
4. espao destinado lavagem de roupa e servios de l impeza com rea mnima de 1,50m.
Pargrafo nico -A dimenso mnima sempre o dimetro de um crculo inscrito no plano horizontaldo compartimento.
Art. 53.As residncias podero ter ambientes conjugados, desde que o compartimento resultante tenha,no mnimo, rea correspondente soma das reas mnimas dos ambientes.
2.5.1.2. Edifcios de Apartamentos
Art. 54.Nos edifcios de apartamentos obrigatria a existncia de depsito de material de limpeza einstalao sanitria com chuveiro para uso do pessoal de servio.
Art. 55.Em todo edifcio de apartamentos ser obrigatria a existncia de um espao, coberto ou no,para recreao infantil que dever:
1. ter rea proporcional a 2m por unidade residencial, em rea contnua;
2. conter, no plano do piso, um crculo de dimetro mnimo de 3,00m;
3. estar separado da circulao ou estacionamento de veculos e de depsito de lixo.
2.5.2. Edificaes No Residenciais: Comrcio, Servio, Indstria, Locais de Reunio eEdificaes de Uso Especial
2.5.2.1. Disposies Gerais
Art. 56.As edificaes no residenciais devero obedecer s disposies do item 2.4 e seus subitens,alm das exigncias constantes neste item.
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Art. 57.As edificaes no residenciais devero dispor de compartimentos, ambientes ou locais para:
1. instalao sanitria, uma para cada sexo, composta de uma bacia sanitria e um lavatrio, para usode empregados e de pblico nas seguintes propores:
a) empregados - uma para cada 300m, ou frao;b) pblico - uma para cada 500mou frao de rea utilizvel pelo pblico.
2. rea para vestirios, equipados com chuveiros e escaninhos junto aos sanitrios de empregados, naproporo de 1/60de rea dos andares servidos, nas edificaes com reas superiores a 250m.
1 - Quando nos edifcios compartimentados, as unidades com rea til inferior a 100m possuremsanitrios privativos, estes podero servir a empregados e pblico.
2 - As edificaes de que trata este Captulo, com rea total inferior a 100m devero dispor de, pelomenos, uma instalao sanitria, que servir ao uso do pblico e dos empregados.
Art. 58.As edificaes no residenciais devero, ainda, dispor de compartimentos, ambientes ou locaispara:
1. estacionamento de veculos, sendo que naqueles com capacidade superior a 50 vagas, seroobrigatrias faixas de acomodao para entrada e sada de veculos;
2. depsito de material de limpeza, proporcional rea construda, nas edificaes com rea construdasuperior a 750m.
Art. 59.Nas edificaes no residenciais, quando o preparo dos alimentos for feito no mesmo ambiente
do consumo, dever haver instalao para exausto de ar para o exterior, com tiragem mnima de volume de ardo compartimento por hora, ou sistema equivalente.
Art. 60.Os locais ou ambientes destinados fabricao, manipulao, condicionamento, depsito dematrias primas de uso na fabricao de alimentos ou produtos alimentcios devero:
1. ter pisos, paredes, pilares revestidos de material durvel, liso, impermevel e resistente;
2. ter aberturas externas providas de telas para proteo contra a entrada de insetos;
3. estar separados de dependncias insalubres, perigosas e de esterilizao.
Art. 61. As edificaes de que trata este captulo devero atender as seguintes exigncias, quandoaplicveis:
1. as fontes de calor, rudo e trepidao ou dispositivos onde se concentram mesmas devero estarafastadas, pelo menos 1,00m das divisas;
2. depsitos de combustveis e compartimentos, ambientes ou locais de manipulao ou armazenagemde inflamveis e explosivos devero satisfazer as exigncias das Normas Tcnicas vigentes, sem prejuzo dasdemais exigncias legais.
2.5.3. Passeios e MurosArt. 62.A construo de passeios pblicos dever atender ao disposto neste captulo.
Art. 63.Considera-se passeio pblico o espao fsico destinado ao trnsito exclusivo de pedestres.
Art. 64.Os passeios pblicos devero:1. apresentar rampas no sentido transversal com declividade inferior a trs por cento;2. ser construdos somente com materiais antiderrapantes;3. no apresentar degraus, quando o logradouro pblico tiver declividade inferior a quinze por cento;4. ter a superfcie contnua e no interrompida por canteiros ou qualquer outra obra que provoque obstruo
passagem dos pedestres;
Pargrafo nico -considera-se entre outros, material derrapante para construo de passeios pblicos:
a) ardsia;b) mrmorec) marmorite
d) pastilhae) cermica lisaf) cimento liso
Art. 65.Os passeios pblicos j construdos com material derrapante, quando danificados, sero reformados deacordo com o artigo 64.
Pargrafo nico - considera-se danificado para efeito deste artigo, o passeio que estiver com estragos queprejudiquem o trnsito de pedestres.
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CAPTULO III
3. PROJETO TOPOGRFICO
3.1. INTRODUO
Desenho Topogrfico a representao grfica do levantamento topogrfico feito no campo.Levantamento topogrfico o conjunto de mtodos utilizados para fazer medies de ngulos horizontais e
verticais, de distncias horizontais, verticais e inclinadas. O levantamento topogrfico se divide em: altimtrico eplanimtrico.
3.2. NORMAS E CONVENES TOPOGRFICAS
As convenes topogrficas utilizadas so as da NBR 13133 Anexo B.
Curvas de nvel
105
100
Estrada Pavimentada
Caminho
Guia
Guia Rebaixada
Estrada de ferro
Eixo
Alinhamento Indefinido
Construo de Alvenaria
Construo de Madeira
Laje ou cobertura
Muro
Muro de arrimo
( Topo )
( Base )
Cerca de arame
Cerca de madeira ou tapume
Cerca viva
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PROJETO DE EDIFICAES
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Cerca mista
Alambrado ou gradil
Escada
( Sobe )
Boca-de-lobo
Boca-de-leo
Poo de visita
EL ( Eletricidade )
TL ( Telefone )
AP ( guas Pluviais )
ES ( Esgoto )
PV ( No identificado )
Hidrante / Registro
HD ( Hidrante )
RG (Registro d` gua)
Caixa de inspeo
CX ( No identificado )
CE ( Eletricidade )
CT ( TElefone )
Poste / Luminria
( Luminria )( Poste )
Placas de sinalizao
SM ( Semforo )
PL ( Placa )
Telefone / Correio
Correio
Telefone
Estao de levantamento
Marco
Pino
Piquete
Vrtices geodsicos
Terceira Ordem
Segunda Ordem
Primeira Ordem
Vrtices topogrficos
EL ( Eletricidade )
TL ( Telefone )
AP ( guas Pluviais )
RN oficial
Primeira Ord.
Segunda Ord.
Terceira Ord.
RN topogrfico
20 mm
12 mm
8 mm
Ponto cotado
725
.12
725.12
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Ponto de divisa no materializado
Torre de alta-tenso
Valeta
Talude
Base
Topo
Areia
Mato / Cultura
M / Cl
rvore isolada
Rio / Crrego
Alagado
Alagado com vegetao
Lagoa
Represa
Canaleta
Can - 0.6 m
Tubo
0,5 m
Ponte
Ponto de sondagem
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PROJETO DE EDIFICAES
____________________________________________________ 24 __________________________________________________
3.3. PLANTA PLANIMTRICA
Levantamento planimtrico o levantamento de ngulos e distncias horizontais, determinando o permetro doterreno.
A Tabela 1 uma caderneta de campo que contm as coordenadas x e y, que representam um terreno de umaedificao
Tabela 1: Caderneta de campo-Poligonal
Pontos x Y
A 297.5324 142.1390
B 297.5324 325.4657
C 547.5324 374.4397
D 607.5324 325.4657
E 607.5324 142.1390
F 207.5324 142.1390
Levantamento altimtrico o levantamento dos ngulos verticais e inclinados e distncias verticais, determinandodetalhes naturais e artificiais da superfcie levantada.
A Tabela 2 uma tabela de campo com os detalhes que so os limites de uma edificao no terreno dos pontosda Tabela 1.
Tabela 2: Caderneta de campo-detalhes
Pontos x Y
1 367.5324 285.4657
2 427.5324 285.4657
3 427.5324 335.4657
4 507.5324 335.46575 507.5324 235.4657
6 547.5324 235.4657
7 547.5324 165.4657
8 367.5324 165.4657
A Planta planimtrica, contm a delimitao do terreno e os limites da edificao.
8 7
65
43
21
F E
D
B
C
RuaB
Rua A
Planta PlanimtricaEsc 1:500
N
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____________________________________________________ 25 __________________________________________________
3.4. CURVAS DE NVEL
As curvas de nvel unem e representam pontos de mesma altitude de uma regio representada.A Planta abaixo contm as curvas de nvel do terreno analisado.
Rua
B
Rua A
25
50
75
100
0
N
Curvas de NvelEsc 1:500
3.5. PLANTA PLANIALTIMTRICA
Nas curvas de planialtimetria contm o levantamento planimtrico, juntamente com a altimetria do relevo doterreno.
A planta a seguir representa a planta de planialtimetria.
0
Rua A
RuaB
100
75
50
25
Planta PlanialtimtricaEsc 1:500
N
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3.6 PERFIS
Os perfis topogrficos so uma representao grfica de um corte vertical do terreno, ou seja, a interseo de umplano perpendicular ao terreno, o mais perpendicular possvel de uma curva de nvel.
Etapas para obteno de um perfil topogrfico:1- Traar sobre uma planta com as curvas de nvel, uma reta r que corresponda a seo transversal que
se pretende construir o perfil.
2- Fazer os eixos z e x, como representa a Tabela 3.3- A interseo da reta r, com a curva de menor cota corresponde origem (0,0)4- Os pares ordenados so obtidos nos pontos de interseo da reta r com as curvas de nvel.5- O eixo z corresponde a distncia vertical entre a curvas de nvel, e o eixo x a cota da curva de nvel.
A planta abaixo representa a interseo da reta r, com as curvas de nvel. Depois de obtidos os pontos da tabela3, traa-se o perfil do terreno.
0
100
75
50
25
Planta PlanialtimtricaEsc 1:500
RuaB
Rua A
N
Tabela 3: Pontos de interseo
X Z
0 0
148 25
282 50
407 75
Perfil TopogrficoEsc 1:200
x
25
100
75
50
500400300200100
z
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CAPTULO IV
4. ESCADAS
4.1. DEFINIES
As escadas so construes destinadas a permitir a comunicao fcil entre dois ou mais pisos situados emnveis diferentes. A existncia de elevador em um edifcio no dispensa a construo de uma escada. Elas so formadaspor uma srie de pequenos planos horizontais, dispostos a uma pequena diferena de nvel uns dos outros e de modo apermitir que o homem vena-os com facilidade.
Esses pequenos planos horizontais so denominados pisos. O plano vertical que liga dois pisos consecutivoschama-se espelhos e ao conjunto formado pelo piso e pelo espelho d-se a denominao de degrau. O piso s vezesavana sobre o espelho formando o que chamamos de bocel (nariz).
Nos projetos arquitetnicos, ao projetarmos uma escada, devemos observar a NBR9077 (sadas de emergnciaem edifcios).
Aps um certo nmero de degraus comuns coloca-se um de maior largura, a que se d o nome de patamar oudescanso, tendo em vista o papel que desempenha.
A srie de degraus intercalados entre o pavimento e o patamar ou entre dois patamares consecutivos chamamosde lance.
O nmero mximo de degraus de cada lance depende do fim a que se destina o edifcio e da utilizao daescada. Nas residncias esse nmero normalmente 16. E o nmero mnimo em comrcios de 3 degraus em cadalance.
As escadas so formadas por um ou mais lances, separados por patamares, conforme a altura a vencer. Esseslances podem ser retos ou curvos.
As escadas possuem parapeito a fim de evitar possveis quedas das pessoas que delas se utilizam. Essesparapeitos denominam-se guarda-corpo e so utilizados em conjunto por uma pea, arredondada, chamada de corrimo.
Os guarda-corpos podem ser contnuos (ex: parede de alvenaria) ou vazados (ex: grade). Estes devem seradotados nos dois lados da escada, nos edifcios de uso coletivo.
Os guarda-corpos constitudos por balaustradas, grades, telas e assemelhados, isto , guarda-corpos vazados,devem:
a) Ter balastres verticais, longarinas intermedirias, grades, telas, vidros de segurana laminados ou aramadose outros, de modo que uma esfera de 15 cm de dimetro no possa passar por nenhuma abertura;
b) Ser isentas de aberturas, salincias, reentrncias ou quaisquer elementos que possam enganchar em roupas;c) Ser constitudas por materiais no estilhaveis, exigindo-se o uso de vidros aramados ou de segurana
laminados.
4.1.1. Escada com guarda-corpo contnuo
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4.1.2. Escada com guarda-corpo vazado
4.2. EMPREGO DAS ESCADASAs escadas so empregadas no interior e no exterior dos edifcios. Dividem-se em escadas internas e externas.
4.2.1. Escadas internasAs escadas internas tem grande desenvolvimento pois servem para vencer o desnvel dos pisos internos.
4.2.2. Escadas externasAs escadas externas geralmente tm poucos degraus, pois ligam o passeio ao andar trreo.
4.3. FORMA E DISPOSIO DOS LANCESOs lances podem ser retos ou curvos e a sua combinao d lugar formao de escadas retas, curvas ou
mistas.
4.3.1. Escadas retasSo constitudas por lances retos e podem estar dispostos de diversas formas. Temos portanto, escadas:
4.3.2. Escadas curvasSo constitudas unicamente por lances curvos e tm geralmente forma circular. Encontram - se tambm elpticas,
helicoidais, em leques e outras.
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4.3.3. Escadas mistasSo formadas pela combinao de lances retos e curvos.
4.4. LARGURA DAS ESCADAS
A largura das escadas depende da importncia e finalidade do edifcio. Em Uberlndia o Cdigo de Obrasestabelece que a largura mnima seja de 80cm para uso residencial unifamiliar; e de 1,20m para uso coletivo. Veja abaixoum exemplo de ocupao de uma escada.
4.5. CAIXA DA ESCADA
O compartimento em que se constri a escada chama-se caixa da escada. A forma mais comum a quadrada ouretangular. Podemos encontrar tambm caixas de escadas nos formatos circulares, elpticas, poligonais, embora commenor freqncia. As dimenses variam com a largura, disposio dos lances e com o desenvolvimento da escada.
4.6. ILUMINAO
A iluminao deve merecer toda a ateno por parte do projetista. A boa iluminao atenua em grande parte operigo, permitindo ao usurio da escada visualizar os degraus da mesma.
A iluminao pode ser feita lateralmente ou pela parte superior. A iluminao frontal a mais conveniente pois ofeixe luminoso abrange totalmente o lance, destacando de forma acentuada o degrau.
As aberturas podero acompanhar ou no o movimento da escada.
4.7. FORMA DOS DEGRAUSOs degraus das escadas podem ser engastados ou apoiados.
4.7.1. Piso perpendicular ao espelho
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4.7.2. Espelho inclinado com o piso
4.7.3. Pisos engastados sem espelhos
4.7.4. Pisos sobre vigas
4.8. DIMENSIONAMENTO DE DEGRAUS E PATAMARES
O dimensionamento dos degraus depende do fim a que se destina a escada. Geralmente dimensionamosdiferentemente uma escada de servio de uma escada social de uma residncia. Em uma existe a preocupao daeconomia e na outra o conforto.
A NBR9077 recomenda que a altura do degrau seja compreendida entre de 16 a 18cm, com tolerncia de 0,05cm.A largura do degrau deve ser fixada de modo que o p assente facilmente no piso e o esforo para vencer o
degrau no ultrapasse ao que o emprega habitualmente quando se caminha no plano.Para o assentamento fcil do p, no se deve permitir degraus com menos de 24 a 25cm.Quanto s facilidades de acesso necessrio ter em vista que ao subir o degrau obrigado a despender duplo
esforo: um para vencer a altura e o outro a largura. Esses esforos no devem ultrapassar ao que o homem empregaquando caminha. Um lance de escada nunca pode ter menor de trs degraus nem subir a uma altura superior a 3,70cm.O passo do homem resulta geralmente de 63 a 64cm, ento o dimensionamento dos degraus feito pela formula
de BLONDEL, o dobro da altura mais a largura do degrau, devera estar entre 63 a 64cm.0,63m (2 x h + b) 0,64m
Numa mesma escada os espelhos e os pisos no podero sofrer alterao de dimenses em seudesenvolvimento.
Os patamares devem ter comprimento dado pela frmula: P = (2 x h + b) n + b, situados em mudanas de direo,quase sempre iguais a largura da escada. Sendo:
b = Largura do pisoh = Altura do espelhon = 1, 2, 3 (n de opes para o patamar) - n inteiro quando se trata de escada reta, medido na direo do
trnsito.
4.9. ALTURA LIVRE
As escadas devem ser dispostas, de tal forma que assegurem a passagem com altura livre igual ou superior a2,10m.
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4.10. INCLINAO
As escadas devero ter a inclinao sempre constante em um mesmo lance. O valor do plano horizontal e daaltura (plano vertical) no deve variar jamais de um patamar a outro. A inclinao mais favorvel de 30para as escadasinternas.
4.11. CORRIMOS E GUARDA-CORPOSDe acordo com a NBR9050, os corrimos devem ser instalados em ambos os lados dos degraus isolados, das
escadas fixas e das rampas. Os corrimos devem ter largura entre 3,0 cm e 4,5 cm, sem arestas vivas. Deve ser deixado
um espao livre de no mnimo 4,0 cm entre a parede e o corrimo. Devem permitir boa empunhadura e deslizamento,sendo preferencialmente de seo circular, conforme figura a seguir.
As escadas e rampas que no forem isoladas das reas adjacentes por paredes devem dispor de guarda-corpo
associado ao corrimo, conforme figura a seguir.
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4.12. PROJETO DE UMA ESCADA
Em um edifcio residencial unifamiliar H1 de 2 pavimentos, projetar uma escada, na escala 1:50, em uma caixa daescada com 2,87m de largura por 3,80m de comprimento, em que os nveis so de 0,35 metros no pavimento trreo e de3,41 metros no pavimento superior.
4.12.1. Memria de Clculo
4.12.1.1. Clculo do desnvel entre pavimentos a diferena entre o nvel do pavimento superior menos o nvel do pavimento inferior.3,41m - 0,35m = 3,06m
4.12.1.2. Quantidades de espelhosA NBR9077 define que os espelhos de uma escada devero estar entre 0,16m a 0,18m; ento a
quantidade de espelhos que teremos ser: o desnvel dividido pelas dimenses dos espelhos.3,06m 0,16m = 19,125 espelhos3,06m 0,18m = 17 espelhos
Ento teremos de 17 a 19,125 espelhos. Como s existem espelhos inteiros, a escada poder ser com17, 18 ou 19 espelhos.
4.12.1.3. Dimenses dos espelhos ( h )Como nesse projeto poderemos ter 17, 18 ou 19 espelhos; os valores dos espelhos ser o desnvel
dividido pela quantidade de espelhos.h1 = 3,06m 17 = 0,18mh2 = 3,06m 18 = 0,17mh3 = 3,06m 19 = 0,1611m
4.12.1.4. Dimenses dos pisos ( b )Segundo a NBR9077, no dimensionamento das escadas, deveremos utilizar a frmula de BLONDEL;
que define a largura de uma escada em funo do espelho, ou seja: 0,63m (2 x h + b) 0,64m. Como nesteprojeto temos trs valores do espelho, teremos trs hipteses de piso, ou seja:
Para h = 0,18m c/ 17 espelhos:0,63m 2 x h + b 0,64m0,63m 2 x 0,18m + b 0,64m0,63m 0,36m + b 0,64m0,63m - 0,36m b 0,64m - 0,36m0,27m b 0,28m
Para h = 0,17m c/ 18 espelhos:0,63m 2 x h + b 0,64m0,63m 2 x 0,17m + b 0,64m0,63m 0,34m + b 0,64m0,63m - 0,34m b 0,64m - 0,34m0,29m b 0,30m
Para h = 0,1611m c/ 19 espelhos:0,63m 2 x h + b 0,64m0,63m 2 x 0,1611m + b 0,64m
0,63m
0,3222m + b
0,64m0,63m - 0,3222m b 0,64m - 0,3222m0,3078m b 0,3178m
4.12.1.5. Largura da escadaSendo a largura da escada em funo de sua utilizao, e como esta escada se destina a uma
residncia unifamiliar, a largura mnima seria de 0,80m de acordo com o Cdigo de Obras de Uberlndia. Paradefinirmos o valor, devemos analisar juntamente com a caixa da escada a sua forma.
4.12.1.6. Forma e disposio dos lances da escadaTemos trs opes de espelhos, com diversas opes de pisos; portanto varias solues de escada.Sugerimos algumas consideraes praticas a respeito:- Largura mnima da escada residencial de 0,80m, sendo que o ideal de 1,00m.- Procurar valores de espelhos e pisos variando de 0,5cm em 0,5 cm.- Cada lance de escada deve ter no mximo 3,20m.
A escada de maior conforto espelho de 0,17m e piso de 0,29m.
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4.12.1.7. Definio do nmero de lancesAnalisando as dimenses da caixa da escada, de 2,87m e 3,80m e a quantidade de espelhos que
deveremos utilizar 17, 18 ou 19, chegamos concluso de que, o desenvolvimento da escada se dar em 3lances no mnimo.
4.12.1.8. Definio da condio ideal da escadaNormalmente definimos a escada analisando a menor dimenso da caixa da escada, no caso 2,87m.
OPO 1:Largura da escada igual a 0,80m (mnimo).
Para h = 0,18m c/ 17 espelhos:O piso varia de 0,27 a 0,28mEnto: 2,87 0,80 0,80 = 1,27m
1,27m 0,27 = 4,70 pisos1,27m 0,28 = 4,54 pisos
Para h = 0,17m c/ 18 espelhos:O piso varia de 0,29 a 0,30mEnto: 1,27 0,29 = 4,38 pisos
1,27 0,30 = 4,23 pisosPara h = 0,1611m c/ 19 espelhos:O piso varia de 0,3078 a 0,3178mEnto: 1,27 0,3078 = 4,13 pisos
1,27 0,3178 = 3,99 pisosComo s podemos ter pisos inteiros no intervalo de 3,99 a 4,70, devemos ter 4 pisos de 0,3175m.
Concluso:Esta escada com largura de 0,80m, teremos h = 0,1611 e b = 0,3175.
OPO 2:Largura da escada igual a 1,0m (ideal).
Para h = 0,18m c/ 17 espelhos:O piso varia de 0,27 a 0,28mEnto: 2,87 1,0 1,0 = 0,87m
0,87m 0,27 = 3,22 pisos0,87m 0,28 = 3,11 pisos
Para h = 0,17m c/ 18 espelhos:O piso varia de 0,29 a 0,30m
Ento: 0,87 0,29 = 3 pisos0,87 0,30 = 2,99 pisosPara h = 0,1611m c/ 19 espelhos:O piso varia de 0,3078 a 0,3178mEnto: 0,87 0,3078 = 2,82 pisos
0,87 0,3178 = 2,74 pisosComo s podemos ter pisos inteiros no intervalo de 2,74 a 3,22, devemos ter 3 pisos de 0,29m.
Concluso:Esta escada com largura de 1,0m, teremos h = 0,17 e b = 0,29.
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4.13. PROJETO COMPLETO DE UMA ESCADA
Iremos projetar, na escala 1:75, uma escada, com a caixa da escada de 2,15m de largura por 4,50m decomprimento, residencial unifamiliar de 2 pavimentos, em que os nveis so de 0,32 metros no pavimento trreo e de 3,38metros no pavimento superior.
4.13.1. Memria de Clculo
4.13.1.1. Clculo do desnvel entre pavimentos a diferena entre o nvel do pavimento superior menos o nvel do pavimento inferior.3,38m - 0,32m = 3,06m
4.13.1.2. Quantidade de espelhosA NBR9077 define que os espelhos de uma escada devero estar entre 0,16m 0,18m; ento a
quantidade de espelhos que teremos ser: o desnvel dividido pelo numero de espelhos.3,06m 0,16m = 19,125 espelhos3,06m 0,18m = 17 espelhosEnto teremos de 17 a 19,125 espelhos. Como s existem espelhos inteiros, a escada poder ser com
17, 18 ou 19 espelhos.
4.13.1.3. Dimenses dos espelhos (h)
Como nesse projeto poderemos ter 17, 18 ou 19 espelhos; os valores dos espelhos ser o desnveldividido pela quantidade de espelhos.h1 = 3,06m 17 = 0,18mh2 = 3,06m 18 = 0,17mh3 = 3,06m 19 = 0,1611m
4.13.1.4. Dimenses dos pisos (b)Segundo a NBR9077, no dimensionamento das escadas, devemos utilizar a frmula de BLONDEL, que
define a largura de uma escada em funo do espelho ou seja: 0,63m (2 x h + b) 0,64m. Como neste projetotemos trs valores de espelho, temos trs hipteses de piso, ento:
Para h = 0,18m c/ 17 espelhos:0,63m 2 x h + b 0,64m0,63m 2 x 0,18m + b 0,64m0,27m b 0,28m
Para h = 0,17m c/ 18 espelhos:0,63m 2 x h + b 0,64m0,63m 2 x 0,17m + b 0,64m0,29m b 0,30m
Para h = 0,1611m c/ 19 espelhos:0,63m 2 x h + b 0,64m0,63m 2 x 0,1611m + b 0,64m0,3078m b 0,3178m
4.13.1.5. Largura da escadaA Largura mnima de 80cm. Analisando a caixa da escada, concluo que a largura ideal de 1,00m.
4.13.1.6. Forma e disposio dos lances da escadaVamos seguir as seguintes consideraes para o projeto desta escada:- Largura mnima da escada residencial de 0,80m para o comrcio de 1,20m- Procurar valores de espelhos e pisos variando de 0,5cm em 0,5 cm.- Cada lance de escada, no mximo 3,20m.- Os patamares devem ter comprimento mnimo dado pela frmula: P = (2 x h + b) n + b, situados em
mudanas de direo, quase sempre iguais a largura da escada.- A escada de maior conforto espelho de 0,17m e piso de 0,29m (nem sempre possvel).
4.13.1.7. Definio do nmero de lancesAnalisando as dimenses da caixa da escada, de 2,15 m e 4,50m, e os 18 espelhos que iremos utilizar,
chegamos a concluso de que o desenvolvimento da escada se dar em 2 lances.
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4.13.2. Desenho da escada - Planta do Pavimento Trreo
4.13.2.1. Desenho da caixa da escadaIremos primeiramente desenhar a caixa da escada.
4.13.2.2. Desenho dos degrausO primeiro passo para se desenhar os degraus definirmos dentro da caixa da escada o seu
desenvolvimento, o incio e trmino dos lances e patamares. Logo aps utilizaremos o processo de diviso deseguimento de retas em partes iguais para dividirmos o lance da escada em 8 partes iguais. Fao os traos combastante leveza (construes auxiliares), pois iremos apagar diversas linhas util izadas nesta fase do desenho.
Vamos apagar agora as linhas utilizadas para dividirmos os lances da escada. Logo aps, podemos traar olimite do primeiro e segundo lance.
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Os degraus que esto acima do plano de corte (aproximadamente a 1,50m acima do piso) devemapresentar com o tipo de linha tracejado (arestas invisveis).
4.13.2.3. Desenho dos corrimosNeste momento devemos fazer o desenho dos corrimos. A distncia entre os corrimos e as paredes
de no mnimo 4 cm. A largura dos mesmos tambm entre 3 a 6,0 cm. Como o nosso edifcio residencialunifamiliar H1, o corrimo dever ser do lado, onde houver possibilidade de queda. Nos edifcios coletivos, deverser dos dois lados.
4.13.2.4. Finalizao do Desenho da Planta do Pavimento Trreo da EscadaFinalizaremos a planta do pavimento inferior, cotando-a, inserindo cotas de nvel, numerao dos
degraus, indicao do sentido do fluxo de subida, esquadria e escolhendo os locais onde ser cortada a escada,para a visualizao da mesma em cortes.
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4.13.3. Desenho da escada - Planta do Pavimento SuperiorIremos desenvolver o desenho do pavimento superior. Os passos para a construo do desenho so semelhantes
aos realizados no desenvolvimento do pavimento inferior. As diferenas esto na caixa da escada e na no utilizao delinhas tracejadas, pois a vista superior est abaixo do plano de corte.
4.13.3.1. Desenho da caixa da escada
4.13.3.2. Desenho dos degraus
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4.13.3.3. Desenho dos corrimos
4.13.3.4. Finalizao do Desenho da Planta do Pav. Superior
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4.13.4. Desenho da escada - Corte AA e Corte BBVamos neste momento realizar os cortes transversais escolhidos no desenho das plantas dos pavimentos
inferiores e superiores.
4.13.4.1. Desenho da caixa da escada
4.13.4.2. Desenho dos degraus da escada
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4.13.4.3. Desenho dos corrimos da escadaVamos tracejar as arestas no visveis do corte.
4.13.4.4. Finalizao do Desenho do Corte AA e Corte BB
O processo para desenvolvermos o Corte BB idntico ao do Corte AA.
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4.13.5. Desenho da escada - Corte CCVamos neste momento realizar o corte longitudinal escolhido no desenho das plantas dos pavimentos trreo e
superior.
4.13.5.1. Desenho da caixa e dos degraus da escadaProcesso da diviso de seguimentos.
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Obs.: Segundo lance no interceptado pelo corte.
4.13.5.3. Desenho dos corrimos da escada e finalizao do Desenho do Corte CC
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5.2. DIMENSIONAMENTO
A inclinao das rampas deve ser calculada segundo a seguinte equao:
i = h x 100c
onde:
i a inclinao, em porcentagem;h a altura do desnvel;c o comprimento da projeo horizontal.
5.2.1. Tabela para dimensionamento de rampas
As rampas devem ter inclinao de acordo com os limites estabelecidos na tabela a seguir. Para inclinao entre6,25% e 8,33% devem ser previstas reas de descanso nos patamares, a cada 50 m de percurso.
Inclinao admissvel em cadasegmento de rampa l(%)
Desnveis mximos de cada segmentode rampa h (%)
Nmero mximo de segmentos derampa
5,00 (1:20) 1,50 Sem limite
5,00 (1:20) < l6,25 (1:16) 1,00 Sem limite
6,25 (1:16) < l8,33 (1:12) 0,80 15
5.2.2. Tabela para dimensionamento de rampas para situaes excepcionais
Em reformas, quando esgotadas as possibilidades de solues que atendam integralmente a tabela 5, podem serutilizadas inclinaes superiores a 8,33% (1:12) at 12,5% (1:8), conforme a tabela abaixo.
Inclinao admissvel em cadasegmento de rampa l(%)
Desnveis mximos de cada segmentode rampa h (%)
Nmero mximo de segmentos derampa
8,33 (1:12) < l10,00 (1:10) 0,20 4
10,00 (1:10) < l12,15 (1:8) 0,075 1
5.2.3. Outras normas de dimensionamento
5.2.3.1.A inclinao transversal no pode exceder 2% em rampas internas e 3% em rampas externas.5.2.3.2.A projeo dos corrimos pode incidir dentro da largura mnima admissvel da rampa em at 10
cm de cada lado.5.2.3.3.A largura das rampas (L) deve ser estabelecida de acordo com o fluxo de pessoas. A largura
livre mnima recomendvel para as rampas em rotas acessveis de 1,50 m, sendo o mnimo admissvel 1,20 m,conforme figura a seguir.
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CAPTULO VI
6. TELHADOS
6.1. O QUE SO TELHADOS
Telhados so construes destinadas a proteger os edifcios da ao das intempries. Compem-se da cobertura,da estrutura e dos condutores de guas pluviais.
A cobertura verdadeiramente o elemento de proteo, sendo que a estrutura serve de apoio mesma e ascalhas e condutores verticais so teis no recolhimento das guas pluviais.
6.2. TIPOS DE SUPERFCIEOs telhados podem ser:- de superfcies curvas;-
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