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IINNSSTTAALLAAOO EEMMAANNUUTTEENNOO
MMOOTTOORREESSEELLTTRRIICCOOSSWWEEGG
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NDICE
1 - PLACA DE IDENTIFICAO .............................................................................. 8
1.1 Interpretando a Placa de Identificao ..............................................................................................9
2 - ASPECTOS ELTRICOS..................................................................................... 12
2.1 - Princpio de Funcionamento .................................................................................................................12
2.2 - Alimentao dos Motores .....................................................................................................................12
2.3 - Variao de Tenso e Frequncia .....................................................................................................13
2.4 - Tipos de Part ida de Motores Eltricos ................................................................................................14
2.4.1 - Partida Direta: .........................................................................................................................................142.4.2 - Chave Estrela - Tringulo: ...................................................................................................................152.4.3 - Partida com Chave Srie - Paralelo: ..............................................................................................152.4.4 - Partida com Chave Compensadora (Aut o- Transformador): ..............................................152.4.5 - Soft- Start (Partida Eletrnica): ..........................................................................................................162.4.6 - Inversor de Frequnc ia ........................................................................................................................17
2.5 - Dispositivos de Proteo Trmica dos Motores Eltricos ............................................................19
2.6 - Classes de Isolamento .............................................................................................................................19
2.7 - Dispositivos de Proteo .........................................................................................................................20
2.7.1 - Termostat os:.............................................................................................................................................202.7.2 - Termistores (PTC): ...................................................................................................................................202.7.3 - Termoresistnc ia: ....................................................................................................................................202.7.4 - Protetores Trmicos ...............................................................................................................................212.7.5 - Resistnc ia de Aquecimento: ...........................................................................................................21
2.8 - Materiais Isolantes e cabos utilizados em Motores Weg............................................................22
2.8.1 - Filmes Isolantes........................................................................................................................................222.8.2 -Espaguetes Isoladores Tubulares ...................................................................................................222.8.3 - Verniz (Impregnao) ..........................................................................................................................222.8.4 - Cabos de Sada ....................................................................................................................................23
2.9 - Entrada em Servio e Exames Preliminares: ....................................................................................24
3 - MANUTENO ELTRICA ............................................................................... 25
3.1 - Princ ipais Ensaios El tricos......................................................................................................................25
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3.1.1 - Medio da Resistnc ia de Isolamento .......................................................................................253.1.2 - Medio do ndic e de Polarizao ................................................................................................263.1.3 - Medio d e Resistncia hmica: ...................................................................................................27
3.1.4 - Teste da Corrente em Vaz io ..............................................................................................................283.1.5 - Teste de Tenso Apl icada ..................................................................................................................293.1.6 - Loop Test ...................................................................................................................................................293.1.7 - Teste Para Verificao de Rotor Falhado ....................................................................................33
4. MANUTENO MECNICA; ........................................................................... 44
4.1. MANCAIS DE ROLAMENTO: .....................................................................................................................44
4.1.1. Classificao dos Rolamentos: ..........................................................................................................454.1.2. Vedaes: .................................................................................................................................................46
4.1.3. Folgas Internas: .........................................................................................................................................474.1.4. Orientaes para armazenamento de rolamentos: .................................................................474.1.5. Desmontagem de Rolamentos: ........................................................................................................484.1.6. Montagem de Rolamentos: ................................................................................................................514.1.7 Anis de Fixao do Rolamento ........................................................................................................554.1.8. Algumas dicas: .........................................................................................................................................57
4.2. LUBRIFICAO: ............................................................................................................................................58
4.2.1. Lubrificao com Graxa: .....................................................................................................................584.2.2. Caractersticas da lubrificao com Graxa: ................................................................................584.2.3. Falhas na Lubrificao: .........................................................................................................................59
4.3 Relubrificao de Rolamentos de Motores Eltricos: ....................................................................624.3.1. Motores sem Graxeira: ..........................................................................................................................624.3.2. Motores com Graxeira: ........................................................................................................................62
4.4. VEDAES: ...................................................................................................................................................63
4.4.1. Anel Vring: ................................................................................................................................................634.4.2. Retentor: .....................................................................................................................................................654.4.3. Labirinto Taconite: ...................................................................................................................................67
5. MANUTENO DE MOTORES MONOFSICOS: ............................................. 69
5.1.Centrfugo: ......................................................................................................................................................695.1.1. Platinado: ...................................................................................................................................................69
5.2. Chave Eletrnica: .......................................................................................................................................70
5.3. Ponte Retificadora: ....................................................................................................................................71
6. MOTOFREIO:..................................................................................................... 72
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7. TIPOS DE ACOPLAMENTO................................................................................ 74
7.1. Acoplamento Direto ..................................................................................................................................74
7.2. Acoplamento por Engrenagens ...........................................................................................................74
8 - MTODOS DE MANUTENO ........................................................................76
8.1 MANUTENO CORRETIVA ...................................................................................................................76
8.2 MANUTENO PREVENTIVA ..................................................................................................................76
8.3 MANUTENO PREDITIVA ......................................................................................................................76
ANEXO III.............................................................................................................. 77
PLANO DE MANUTENO MOTOR DE INDUO TRIFSICO ........................ 77
ANEXO IV ............................................................................................................. 79
ANEXO V .............................................................................................................. 85
ANEXO VI ............................................................................................................. 86
ANEXO VII ............................................................................................................ 88
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INTRODUO
A manuteno das mquinas eltricas girantes engloba dois
aspectos Importantes, envolvendo parte eltrica e mecnica. O domnio
destas duas reas necessrio para a mantenibilidade do equipamento
como um todo.
Entre os aspectos eltricos, sero abordados itens desde a correta
interpretao, especificao e ligao do motor, bem como mtodo s etcnicas para a recuperao de eventuais danos eltricos, fatoresfundamentais para seu perfeito funcionamento e durabilidade.
Entretanto, muitas pessoas ligadas manuteno de mquinas
eltricas girantes pensam apenas em problemas eltricos. Sendo o motor
eltrico um equipamento com partes mveis, estar sujeito a todo tipo deproblema mecnico tpicamente verificado nestas mquinas.
Para fins comparativos, enquanto os rolamentos de um carro mdiode passeio efetuam cerca de 27 milhes de rotaes durante 50.000 km,
um motor eltrico de 1800 rpm (4plos / 60 Hz) operando 24 horas por diaperfaz as mesmas 27 milhes de rotaes em apenas 10 dias e 9 horas de
operao. No surpresa se a maioria dos problemas mecnicos nas
mquinas eltric as girantes tiver origem nos rolamentos.
Em funo da severidade da aplicao e necessidade de
operao contnua, muitas vezez a manuteno bsica deixada emsegundo plano. Fatores imprescindveis para a operao do motor tais
como relubrificao, alinhamento, dimensionamento e especificao, se
mal elaborados, refletem negativam ente no desempenho da mquina.Como conseqncia ocorrem quebras e paradas inesperadas.
Com o propsito de contribuir com as reas e tcnicos demanuteno, elaboramos esta apostil a de Instalao e Manuteno deMotores Eltricos, desejando que seja o incio de um caminho, que
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percorrido de acordo com mtodos e procedimentos adequados, possatrazer resultados satisfatrios sob o todos os aspectos de manuteno.
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1 - PLACA DE IDENTIFICAO
A placa de identificao contm as informaes que determinamas caractersticas nominais e de desempenho dos motores, conformeNorma NBR 7094.
Pla c a e Id e ntif i c ao d e M o to r Trifsico
Pla c a d e Id e ntific ao d e Mo to r M ono fsic o
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1.1 Interpretando a Placa de Identificao
Para o motor trifsico :
~ 3 : se refere a caracterstica de ser um motor trifsico de correntealternada
250 S/M : o nmero 250 se refere a carcaa do motor, e a distnciaem milmetros medida entre o meio do furo de centro do eixo e a basesobre a qual o motor est afixado; a notao S e M deriva do ingls Short
= Curto e Medium = Mdio, e se refere a distncia entre os furos presentesnos ps do motor. Nos demais modelos pode existir tambm L de Large =Grande.
11/01 : est relac ionada com ms e ano de fabricao do motor, nestecaso o motor foi fabricado em novembro de 2001.
AY53872 : esta codificao o nmero de srie do motor c omposto de 2letras e cinco algarismos. Esta notao est presente na placa de
identificao de todos os motores trifsicos e monofsicos, IP55 fabricadosa partir de J aneiro de 1995.
60Hz : freqncia da rede de alimentao para o qual o motor foiprojetado.
CAT. N : categoria do motor, ou seja, caractersticas de conjugado emrelao a velocidade . Existe trs categorias definidas em norma (NBR7094), que so : CAT.N : se destinam ao acionamento de cargas normaiscomo bombas, mquinas operatrizes e ven tiladores. CAT. H : Usados paracargas que exigem maior conjugado na partida, como peneirasbritadores, etc. CAT.D : Usado em prensas excntricas, elev adores, etc.
kW(HP-cv) 75 (100): indica o valor de potncia em kW e em CV do motor.
1775 RPM : este valor chamado de Rotao Nominal (rotaes porminuto) ou rotao a plena carga.
FS 1.00 : se refere a um fator que, aplicado a potncia nominal, indica acarga permissvel que pode ser aplicada continuamente ao motor sobcondies especficas, ou seja, uma reserva de potncia que d ao motor
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uma capacidade de suportar melhor o funcionamento em condiesdesfavorveis.
ISOL.F : indica o tipo de isolante que foi usado neste motor, e para essecaso a sobrelevao da classe de 80 K. So em nmero de trs o sisolantes usados pela Weg : B (sobrelevao de 80 K), F(sobrelev ao de105K) e H(sobrelev ao de 125 K).
IP/IN 8.8 : a relao entre a corrente de partida (IP) e a corrente no minal(IN). Em outras pa lavras, podemos dizer que a corrente de partida eqivale
a 8.8 vezes a corrente nominal.
IP 55 : indica o ndice de proteo conforme norma NBR -6146. O primeiroalgarismo se refere a proteo contra a entrada de corpos slidos e osegundo algarismo contra a entrada de corpos lquidos no interior domotor. As tabelas indicando cada algarismo se encontra no Manual deMotores Eltricos da Weg Motores.
220/380/440 V : so as tenses de alimentao deste motor. Possui 12
cabos de sada e pode ser ligado em rede cuja tenso seja 220V (tringuloparalelo), 380V (estrela paralelo ) e 440V (tringulo srie ). A indicao naplaca de Y se refere na verdade a tenso de 760V, usada somentedurante a partida estrela -tringulo cuja tenso da rede 440V.
245/142/123 A : estes so os valores de corrente referentesrespec tivamente s tenses de 220/380/440V.
REG. S1 : se refere ao regime de servio a que o motor ser submetido.Para este caso a carga dever ser constante e o funcionamento contnuo.
Max.amb.: o valor mximo de temperatura ambiente para o qual omotor foi projetado. Quando este valor no est expresso na placa deidentific ao devemos entender que este valor de 40C.
ALT. : indica o valor mximo de altitude para o qual o motor foi projetado.Quando este valor no estiv er expresso na placa de identificaodevemos entender que este valor de 1000 metros.
Ao lado dos dados citados acima, temos os esquemas de ligao possveisna rede de alimentao.
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Logo abaixo dos dados, podemos ver a indicao dos rolamentos que
devem ser usados no mancal diante iro, traseiro e sua folga. Para este casotemos os rolamentos 6314-C3. Temos indicado tambm o tipo e aquantidade de graxa (gramas) a ser usada, e o perodo em horas quedeve ser feita a relubrifi cao.
Ao lado temos a indicao do peso aproximado em Ki logramas destemotor (462 Kg).
REND.% = 92,5% : indica o valor de rendimento. Seu valor influenciado
pela parcela de energia eltrica transformada em energia mecnica. Orendimento varia com a carga a que o motor est submetido.
COS = 0.87 : indica o valor de fator de potncia do motor, ou seja, arelao entre a potncia ativa (kW) e a potncia aparente(kVA). O motoreltrico absorve energia ativa (que produz potncia til) e energia reativa(necessria para a magnetizao do bobinado).
00022= Indica o item do motor que foi programado na fbrica.
Para o motor monofsico no temos nmero de srie como identificao,somente o item do motor na placa/etiqueta. Uma caracterstica a serobservada na placa do motor monofsico o valor do capac ito r (quandoutilizar). No exemplo tem os 1 x 216 a 259 F em 110V.
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2 - ASPECTOS ELTRICOS2.1 - PRINCPIO DE FUNCIONAMENTO
Motores Eltricos
O motor eltrico uma mquina destinada a transformar energia eltricaem energia mecnica. o mais usado de todos os tipos de motores, poiscombina as vantagens da utilizao da energia eltrica baixo custo,facilidade de transporte, lim peza e simplicidade de comando com sua
construo simples, custo reduzido, grande versatilidade de adapta o scargas dos mais diversos tipos e mel hores rendimentos.
Motores monofsicos : o enrolamento constitudo de pares de plos(polo norte e polo sul) cujos efeitos se somam.. A corrente que percorreo enrolamento cria um campo magntico. O fluxo ma gntico atravessa orotor entre os dois plos e se fecha atravs do ncleo do estator. Comoa corrente alternada, ento o plo hora positivo, hora negativo logo o rotor tentar acompanhar o campo girante do estator. Da derivao nome de motor de induo.
Motores trifsicos : o enrolamento trifsico similar ao monofsico citadoacima, com a diferena de que agora existem trs fases distribudassimetricamente, ou seja, defasadas entre si de 120. Se este enrolamento alimentado por um sistem a trifsico cada corrente I1,I2 e I3 criaro domesmo modo os campos magnticos H1,H2 e H3. Estes campos estoespaados entre si de 120.
2.2 - ALIMENTAO DOS MOTORES
muito importante que se observe a correta alimentao da redede energia eltrica . A seleo dos condutores, sejam os dos circuitos dealimentao dos motores, sejam dos circuitos terminais ou de distribuio,deve ser baseada na corrente nominal dos m otores, conforme ABNT-NBR5410.
Os motores trifsicos Weg so disponveis nas tense s:
220/380/440 V e 760 V somente para partidaou
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380/660 V
Monofsicos em: 110/220 V ou 220/440 V* Outras tenses so possveis, com prvia consulta a
fbrica.
2.3 - VARIAO DE TENSO E FREQUNCIA
Grfico de Variao de Tenso e Freqncia Confo rme Norma NBR7094
As variaes de tenso e freqncia foram divididas em duas zonas :
Zona A : O motor deve ser capaz de desempenhar sua funo principalcontinuamente, mas pode no atender completamente suascaractersticas de desempenho tenso e freqncia nominais,apresentando alguns desvios. As elevaes de temperatura podem sersuperiores aquelas tenso e freqncias nominais.
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Zona B : O motor deve ser capaz de desempenhar sua funo principal,mas pode apresentar desvios superiores aqueles da Zona A, no que se
refere as caractersticas de desempenho tenso e freqncia nominais.As elevaes de temperatura podem ser superiores s verificadas comtenso e freqncia nominais e m uito provavelmente superiores aquelasda zona A.
O funcionamento prolongado na periferi a da Zona B no recomendado
2.4 - TIPOS DE PARTIDA DE MOTORES ELTRICOS
Vrios so os mtodos utilizados hoje para se partir o mo tor eltrico,para tanto c itaremos aqui os mais utilizados :
2.4.1 - Partida Direta:
Sempre que possvel a partida de um motor eltrico trifsico degaiola dever ser direta, por meio de contatores. Deve -se ter em contaque para um determin ado motor, as curvas de conjugado e corrente sofixas, independente da carga, para uma tenso constante.
No caso em que a corrente de partida do motor elevada podeocorrer as seguintes conseqncias :
1) Elevada queda de tenso no sistema de alimentao da rede.Em funo disso, provoca interfernc ia em equipamentos instalados nosistema.
2) O sistema de proteo (cabos, contatores) dever sersuperdimensionado, ocasionando custo elevado.
3) A imposio das concessionrias de energia eltrica que limitam
a queda de tenso da rede.
Caso a partida direta no seja possvel devido aos problemascitados acima, pode ser usado um sistema de partida indireta, visandoreduzir a corrente de partida.
Nota : A NBR 5410, item 6.5.3.2, pg 93 cita que para partida direta demotores com potncia acim a de 3,7 kW(5CV), em instalaes alimentadaspor rede de distribuio pblic a em baixa tenso, deve ser consultada aconcessionria local.
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2.4.2 - Chave Estrela - Tringulo:
fundamental para este tipo de partida que o motor ten ha apossibilidade de ligao em dupla tenso, ou seja, 220/380V, 380/660V ou440/760V. Os motores devero ter no m nimo seis bornes de ligao.
Deve-se ter em mente que o motor dever partir a vazio. A partidaestrela - tringulo poder ser usada quando a curva de conjugado domotor suficientemente elevada para poder garantir a ace lerao damquina com a corrente reduzida. Na ligao estrela a corrente ficareduzida para 25% a 33% da corrente de partida na ligao tringulo.
Tambm a curva de conjugado reduzida na mesma proporo. Por essemotivo, sempre que for necessrio uma partida com chave estrela -
tringulo, dever ser usado um motor com curva de conjugado elevado.Os motores Weg tm alto conjugado mximo e de partida, sendo portantoideais para a maioria dos casos, para uma partida estrela - tringulo.
O conjugado resistente da carga no pode ultrapassar o conjugadode partida do motor, e nem a corrente no instante da mudana paratringulo poder ser de valor inaceitvel. Existem casos em que estesistema de partida no pode ser usado, como no caso em que oconjugado
resistente muito alto. Se a partida em estrela, o motor acelera a cargaat aproximadamente 85% da rotao nominal. Neste ponto a chavedever ser ligada em tringulo. Neste caso, a corrente que eraaproximadamente a nominal, saltarepentinamente, o que no nenhuma vantagem, uma vez que ainteno justamente a reduo da corrente de partida.
2.4.3 - Partida com Chave Srie - Paralelo:
Para a partida com chave srie -paralelo necessrio que o motorseja religvel para duas tenses, a menor delas igual a da rede e a outraduas vezes maior. Este tipo de ligao exige nove terminais do motor e atenso nominal mais comum 220/440V, ou seja, durante a partida omotor ligado na configurao srie at atingir sua rotao nominal e,ento, faz-se a comutao para a configurao paralelo.
2.4.4 - Partida com Chave Compensadora (Auto - Transformador):
A chave compensadora pode ser usada para a partida de motoressob carga. Ela reduz a corrente de partida, evitando assim uma
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sobrecarga no circuito, deixando porm, o motor com conjugadosuficiente para a partida e acelerao. A tenso na chave compensadora
reduzida atravs de auto -transformador que possui normalmente os tapsde 50%, 65% e 80% da tenso nominal. As chaves compensadora quandosaem da Weg, esto ajustadas em 15 s.
2.4.5 - Soft- Start (Partida Eletrnica):
O avano da eletrnica permiti u a criao da chave de partida aestado slido, a qual consiste de um conjunto de pares de tiristores(SCR -Silicon Controlled Rectifier) (ou combinaes de tiristores/diodos), um emcada borne de potnci a do motor.
O ngulo de disparo de cada par de tiristores controladoeletrnicamente para apli car uma tenso varivel aos term inais do motordurante a acelerao. No final do perodo de part ida, ajustveltipicamente entre 2 e 30 segundos, a tenso atinge seu valor pleno apsuma acelerao suave ou uma rampa ascendente, ao invs de sersubmetido a incrementos ou saltos repentino s. Com isso, consegue-semanter a corrente de partida (na linha) prxim a da nominal e com suavevariao.Alm da vantagem do controle da tenso (corrente) durante a partida, achave eletrnica apresenta tambm, a vantagem de no possuir partes
mveis ou que gerem arcos, como nas chaves mecnicas.
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2.4.6 - Inversor de FrequnciaDo mesmo modo que a evoluo da eletrnica possibilitou a
criao da Soft Start, onde controlamos a tenso aplicada ao motor napartida, proporcionou tambm a possibilidade de controle da frequnciae consequente variao de velocidade do motor, sendo esta sua principalfuno.
Os inversores promovem uma converso indireta de frequncia, ouseja, a corrente alternada retificada para corrente contnua(CA-CC). Apartir da retificao, controlada ou no, a tenso contnua chaveadapara obter um trem de pulsos que alimenta o motor. Devido natureza
indutiva do motor, a corrente que circula tem um aspecto de correntealternada. Em resumo, os inversores convertem CA em CC e novame nteem CA.
Caractersticas Operacionais
A tenso aplicada na bobina de um estator dada por :
E1 = 4,44 . f1 . N1 .
Portanto, o fluxo no entreferro diretamente proporcional relao entretenso e freq uncia, como m ostra a equao :
=E1 / f1
Onde :E1 = Tenso aplicada na bobina do estator (V)f1 = Frequnc ia da tenso estatrica (Hz)N1 = Nmero de espiras no estator = Fluxo de magnetizap (Wb)
Para um desempenho adequado do motor de induo,espec ialmente com respeito ao conjugado desenvolvido, o fluxo noentreferro deve ser mantido o mais constante possvel. Assim ao variar afrequncia, a tenso aplicada tambm deve variar para manter o fluxomagntico constante.
Os inversores devem manter uma relao linear entre tenso efrequencia at o ponto de tenso e frequncia nominais, como mostra afigura abaixo. Para frequncias m ais altas que a nominal, no possvel
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continuar aumentando a tenso proporcionalm ente, por limitao daprrpia fonte, o que implica num enfraquecimento do fluxo e, por
consequncia, do conjugado. Ness a regio a potncia tende a se manterconstante.
A potncia mecnica desenvolvida pelo motor dada pelo produtodo conjugado pela rotao. Assim a potncia varia proporcionalmentecom afrequncia, conforme figura abaixo:
Pelas figuras acima, podem os notar que a potncia de sada doinversor de frequncia cresce linearmente at a frequncia base epermanece constante acima desta. Na outrta figura mostra ocomportamentodo do torque em funo da veloc idad e para o motor deinduo. Com a variao da frequncia obtm -se um deslocamentoparalelo da curva de torque x veloc idade em relao c urvacaracterstica para a frequncia base
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2.5 - DISPOSITIVOS DE PROTEO TRMICA DOS MOTORES ELTRICOS
Os motores utilizados em regime contnuo devem serprotegidos contra sobrecargas por um dispositivo integrante do motor, ouum dispositivo de proteo independente, geralmente rel trmico comcorrente nominal, ou preferencialemente ajustada em funo da correntede trabalho do motor
A proteo trmica efetuada por meio determoresitncias(Resistnc ia C alibrada), Termistores, Termostatos ouProtetores Trmicos. Os tipos de detetores a serem utilizados so
determinados em funo da c lasse de temperatura do isolamen toempregado, de cada tipo de mquiina ou exigncia do cliente.
A seguir veremos as Classes Trmicas e os Dispositivos de ProteoUtilizados pela Weg.
2.6 - CLASSES DE ISOLAMENTO
As classes de isolamento utilizadas em mquinas eltricas, e os
respec tivos limites de temperatura so descritos conforme NBR -7094, eilustrados abaixo.Em motores normais so utilizados as classes B e F. Para motores
especiais utiliza -se c lasse H
A
(105)
E
(120)
B
(130)
F
(155)
H
(180)
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2.7 - DISPOSITIVOS DE PROTEO
2.7.1 - Termostatos:
Caractersticas Aplicao InstalaoBimetlicos Na cabea de bobina do lado
oposto a ventilaoBaixo Custo Nos MancaisSensvel a Temperatura eCorrenteLigado na Bobina doContator
Tempo de Resposta Alto
Sinalizador paraalarme e/ouDesligamento Pode ser ligado em Srie ou
Individual
2.7.2 - Termistores (PTC):
Material Semicondutor pode ser:
PTC Coeficiente de Temperatura Positivo NTC Coeficiente de temperatura Negativo
Caractersticas Aplicao InstalaoBaixo custoPequena dimenso
Dentro da cabea debobina no lado oposto aventilao
Sem contatos mveisElemento frgilNecessidade rel para
comando e atuao
Sinalizador para alarmee/ou Desligamento
Pode ser ligado em srie ouindividual
2.7.3 - Termoresistncia:
Resistncias Calibradas Pt 100, Ni 100, Cu 100.
Caractersticas Aplicao InstalaoTempo de resposta curto 5s
Monitorar a temperaturados mancais e dos
Na cabea de bobinae nos mancais
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Monitoramento datemperatura
Alto grau de precisoVrios nveis de sinali zaoe comando possveis,dependendo do circuitocontroladorAlto custo dos elementossensores
enrolamentos
2.7.4 - Protetores Trmicos
Caracterstica Aplicao InstalaoBimetlico
Base do platinadoPode ser do tipo manual ouautomticoSensvel a temperatura ecorrente
Caixa de ligao
Mais usado em motoresmonofsicos
Sempre inserido em sriecom os enrolamentos
Proteo do motor
Carcaa
2.7.5 - Resistncia de Aquecimento:
Caractersticas Aplicao InstalaoPotncia determinada por carcaa Nas cabeas de bobinaFrgil
Tenso de alimentao em 110, 220e 440V
Reduzir a umidadeno interior dosmotores
Pode ser inserido antes ou
aps a impregnao
Cuidados:
Manuseio: devido a fragilidade das conexes e cabos; Amarraes: pode romper o silicone;
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2.8 - MATERIAIS ISOLANTES E CABOS UTILIZADOS EM MOTORES WEG
2.8.1 - Filmes Isolantes
So determinados de acordo coma a classe trmi ca do Motor
Classe Trmica Espessura (mm)* Material Base Nome do FilmeClasse B (130C) 0,125 - 0,19 - 0,25 - 0,35 Poliester Melinex
Classe F (155C) 0,22 e 0,30
Poliester isolado comDacron(Fibra de
poliester + Resinaac rlica )
ThernomidPolivolterm
Wetherm DMD
Classe H 0,18 e 0,25 Poliamida Aromtica Nomex
* Conforme carcaa e projeto
2.8.2 -Espaguetes Isoladores Tubulares
Classe Trmica Material base Nome do Espaguete
F (155C ) Poliester + resinaacrlica
Tramacril / Tramar
H (180C) Fiberglass + borrachade silicone
Tranasil-B / Tramar
2.8.3 - Verniz (Impregnao)
Classe Trmica Aplicao Material Base Nome do verniz
B (130C ) Impregnao de estatores dafbrica II (Motores Nema) Poliester Lacktherm 1310
F (155C)Impregnao de estatores dasfbricas I(carcac a 63 a 100),III(225 a 355) e IV(112 a 200)
Poliester Lacktherm 1314
H (180C ) Impregnao de estatoresespeciais
Epxi Royal E524 Royal E524
H (180C )Impregnao de estatores dafbrica III (carcaa 225 a315S/M)
Resina PolisterIrrdico
InsaturadoLackthe rm 1317/90
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2.8.4 - Cabos de Sada
Classe Trmica BitolasEspecificao
da IsolaoNome do Cabo Fornecedor
LM 130 Cofibam
B (130 C)
2, 4, 8, 10, 12, 14,
16, 18, 20, 22, 50,
70, 95, 120
Cabo isolado em
borracha sinttica a
base de EtilenoPropileno (EPR),
para 600V, cor pretaLME 130C Pirelli
F(155 C)
2, 4, 8, 10, 12, 14,
16, 18, 20, 22, 50,
70, 95, 120
Cabo isolado em
borracha de
silicone, para 600V,
cor cinza
Cofistrong Cofiban
H(180 C)
2, 4, 8, 10, 12, 14,16, 18, 20, 22, 50,70, 95, 120
Cabo isolado emborracha desilicone, para 600V,
cor azul
Cofisil Cofiban
H(180 C)
2, 4, 8, 10, 12, 14,
16, 18, 20, 22, 50,
70, 95
Cabo isolado com
dupla camada de
borracha de siliconevulcanizada, para3000V, com
isolao em corbranca e cober tura
em cor amarela
Cofialt-3 Cofiban
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2.9 - ENTRADA EM SERVIO E EXAMES PRELIMINARES:
Antes de ser dada a partida inici al em um motor eltrico necessrio :
1Verificar se o mesmo poder rodar livrem ente, removendo-se todos osdispositivos de bloqueio e calos utilizados no transporte;
2 Certificar-se de que a tenso e a freqncia esto de acordo com o indicadona placa de identificao.
3Observar se as ligaes esto de acordo com o esquema de ligao impressona placa de identific ao, e verificar se todos os parafusos e porcas dosterminais esto devidamente apertados
4Ac ionar o motor desacoplado para verificar se est girando livrem ente e nosentido desejado
5Verificar se o motor est corretamente fixado e se os elementos deacoplamento esto corretamente montados e alinhados;
6Verificar se o motor est devidamente aterrado. Desde que no hajaespecificaes exigindo montagem isolada do motor, ser necessrio aterr -lo,obedecendo s normas vigentes para ligao de mquinas eltric as terra
7Para o aterramento do motor dever ser usado o parafuso exis tente na caixa deligao ou no p da carcaa
8Verificar se os cabos de liga o rede, bem como as fiaes dos controles eprotees contra sobrecarga esto de acordo com as normas tcnicas daABNT
9Se o motor estiver estocado em local mido, ou estiver parado por muito tempo,medir a resistncia de isolam ento
10Para inverter a rotao do motor trifsico, basta inverter as ligaes rede de
duas das fases d e alimentao11
Os motores que possuem uma seta na carcaa assinalando o sentido derotao devero girar somente na direo indicada.
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3 - MANUTENO ELTRICA
To importante quanto a correta instalao dos motores a suamanuteno.
Neste captulo, iremos descrever os principais testes quenormalmente so realizados para avaliao eltrica dos motores.
3.1 - PRINCIPAIS ENSAIOS ELTRICOS
3.1.1 - Medio da Resistncia de Isolamento
Finalidade : Verificar a condio do isolamento, e quando des eja-seum resultado quantitativo e o seu registo.
Procedimento : Para efetuar estas medies se faz necessrio o usode um Meghmetro, cujo fundo de escala deve ser no mnimo 500V.Deve-se juntar todos os terminais da mquina e conectar no terminalpositivo (+) do aparelho, e o terminal negativo ( - ) na carcaa do motor.Aplicar a tenso de ensaio durante 1 minuto e efetuar a medio daresistncia de isol amento.
Importante :
Registros peridicos so teis para conc luir se a mquina est ou noapta a o perar.
Na tabela abaixo temos os dados que estabelecem os valores limitesde resistncia de isolamento. Deve se garantir que a mquina esteja secae limpa (no caso da permanncia prolongada em estoque ou desuso).Estes valores no so vlidos para mqui nas de potncia menor que 1hp
ou 1kW.
Valor Limite (M )Avaliao
do Isolamento
------ 2 Perigoso2 50 Ruim50 100 Insatisfatrio100 500 BOM *
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500 1000 Muito BomAcima de 1000 Excelente
*Conceito mnimo para aceitao da mquina.
3.1.2 - Medio do ndice de Polarizao
Finalidade : Verificar as condies da resistncia de isolamento,medindo a isolao do enrolame nto em relao a massa metlica domotor.
O motor estando limpo e em boas condies o IP alto, o motorcom sujeira, umidade e/ou graxa na bobinagem, o valor do IP baixo(Conforme tabela)
Procedimento : Para efetuar esta medio necessrio o uso de umMeghmetro. Aplic amos tenso contnua do Meghmetro (2,5KV, ou deacordo com a capacidade do aparelho), e aps 1 m inuto anotamos ovalor da resistncia, continuamos com a medio aps 10 minutos,anotando o novo valor.
O ndice de Polarizao dado pela frmula :
IP = R(10 )R(1 )
Valor LimiteMaior ou igual Menor
Avaliao do Isolamento
1 PERIGOSO1,0 1,5 Ruim
1,5 2,0 Insatisfatrio2,0 3,0 Bom **
3,0 4,0 Muito bom4 Excelente
** Conceito mnimo para aceitao da mquina.
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3.1.3 - Medio de Resistncia hmica:
Finalidade : Verificar se o valor da Resistncia est equilibrada e/ou deacordo com a especificao de fbrica
Procedimentos: necessrio ter em mos um Multiteste ou Ponte Kelvinou Ponte de Wheatstone;
Deve-se medir as resistncias de fase, e verificar o equilbrio;Esta medio deve ser feita antes da impregnao;
O desequilbrio de resistncias no deve ser superior a 5%, conformeequao abaixo :
Resistnc ia maior - 1 ( X 100) 5%Resistncia menor
Exemplo:
Fase1: 0,125 Fase2: 0,130 Fase3: 0,120
Temos :
DR = 0,130 1 (x100)0,120
DR = (1,0833 1) x 100 = 8,33%
Neste caso temos um valor maior que o limite estabelec ido, e omotor deve estar com erro na bobinagem.
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3.1.4 - Teste da Corrente em Vazio
Finalidade : Verificar a relao de corrente entre as fases e seuequilbrio.
Procedimentos : Deve-se ligar o motor em vazio na sua tenso efreqncia nominais, para isso necessrio um painel de teste ou fonte dealimentao; e verificar o equilbrio das correntes, conforme equaoabaixo:
DI = ( DMD / MTF ) x 100
Onde :
DI = Desequilbrio de correnteDMD = Maior desvio de corrente de fase em relao a mdia das trsfasesMTF = Mdia das trs fases
Causas:
O desequilbrio de correntes pode ser ocasionado em funo dodesbalanceamento da rede de alimentao, ou da bobinagem incorreta.
Limites:
Para motores IV, VI e VIII plos, este desequilbrio no deve exceder aolimite de 10% (DI 10%);
Para motores II plos, o desequilbrio mximo admissvel de 20% (DI 20%).
Exemplo :
Motor trifsico 10CV, IV plos, 220/380V
I1 = 15 A I2 = 12 A I3 = 11 A
MTF (mdia das correntes das trs fa ses) = (I1 + I2 + I3) / 3 = (15 + 12+ 11) / 3
MTF = 12,6 A
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DMD= I1 MTF = 15-12,6 = 2,4 A
DI = ( 2,4 / 12,6 ) X 100 = 19% o motor ou a rede de alimentao estcom problema !
3.1.5 - Teste de Tenso Aplicada
Finalidade : Verificar falha no isolamento do motor,e se h fuga decorrente para a massa.
Procedimentos: Deve-se ter um transformador monofsico (3KV) ouHI POT; Juntar os terminais do motor e conec tar um terminal doequipamento aos cabos do motor e o outro carcaa; Ajustargrad ativame nte a tenso de teste num intervalo de 60 segundos (1000V +2 x tenso nominal do motor) e deixar aplicada por mais 60 segundos; Afalha no isolamento ser detectada se houver fuga de corrente para acarcaa (choque). O defeito ser detectado atrav s da deflexo doponteiro do voltmetro;
Este ensaio tambm tem o objetivo de avaliar a condio deresistncia do isolamento dos motores, portanto pode ser suprimido, caso aresistncia j tenha sido verificada.
* Este teste no deve ser repetido com freqncia, pois danifica omaterial isolante.
3.1.6 - Loop Test
Finalidade: O Loop-Test tem como objetivo testar o ncleo m agnticodo estator, antes de rebobinar um motor, para veri ficar se h pontoquente no ncleo de chapas.
O que um ponto quente e qual sua conseqncia?
Caso o isolamento eltrico existente entre as lminas do estator sejadanificado em algum ponto (devido a um curto -circuito dentro daranhura, por exemplo), ocorrer um aumento muito grande dascorrentes parasitas naquele ponto, pr ovocando um
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superaquecimento. Ou seja, aparecer um ponto quente no ncleo dechapas. Se um motor que apresenta ponto quente for rebobinado,
quando estiver operando com carga ir apresentar aquec imentoanormal da carcaa, podendo sobreaquecer tambm os rol amentos(devido a maior dificuldade em dissipar seu calor). Comoconsequncia, em pouco tempo poder ocorrer falha do rolamentoe/ou nova queima do motor. Saliente -se que o ponto quente irsobreaquecer o motor praticamente sem aumentar a corrente, e nessecaso o rel trmico no proteger o motor.
Quando deve ser feito o Loop-Test?
O loop-test deve ser feito sem pre que um motor queimado apresentar
caractersticas de possvel danificao do isolamento entre lminas doestator.
Como exemplos de ssas caractersticas podemos citar :
Curto-circuito dentro da ranhura ou na sada da ranhura, provocado
por falha do material isolante; Curto-circuito dentro da ranhura, provocado pelo mo tor arraste dorotor;
Marcas de arraste do rotor no estator, mesmo que o arraste no tenhaprovocado curto -circuito dentro da ranhura;
Sobrecarga violenta, provocando carbonizao do material isolante.
Procedimento : O loop-test consiste em se criar um campo magnticono ncleo de chapas, mediante a aplicao de tenso em umsolenide conforme visto na figura 1. Para o clculo do nmero deespiras e da bitola do fio para a montagem do solenide, deve -seobservar as figuras 1 e 2 e aplicar as equaes abaixo :
Z = 375.000 x U (Espiras) D1 = 2R1 + 2hn1(mm)
f x (2R2 D1) x L
S = 37.500 x U x (2R2 + D1) (mm2)f x Z 2 x L x (2R2 D1)
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Simbologia:
U =tenso (V) a ser aplicada no solenide hn1 =altura da ranhura(mm)f =frequncia (Hz) da tenso U L = comprimento do pacotede chapas (mm)R2 =Raio externo do estator (mm ) Z =nmero de espirasnecessrias para o solenideR1 =Raio interno do estator (mm ) S =seo do condutor a ser
utilizado no solenide
Esquema ilustrativo para realizao do Loop Test, e detalhe dasmedidas a serem verificadas para clculo do solenide
Aps calculado e montado o solenide, aplica -se a tenso U em seusterminais, e verifica -se a temperatura em div ersos pontos do ncleodurante aproximadamente trinta minutos. Caso algum ponto do ncleo
Figura 1 Figura 2
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venha a aquecer pelo menos 10C acima da temperatura dos outrospontos, dever ser considerado como um ponto q uente. Nesse caso, o
ncleo magntico dever ser condenado e substitudo.
Observaes :
A figura 1 mostra a carcaa completa (carcaa + estator) parasimplificar o desenho. O teste feito com o ncleo dentro da carca a;
O loop -test dever ser feito com o estator limpo, isto , sem o bobinadoqueimado;
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3.1.7 - Teste Para Verificao de Rotor Falhado
Finalidade : Detectar falhas no rotor. A ocorrncia de falhas (barras rompidas) em rotores de motores
eltricos no um problema comum. Porm pode acontecer, em funode um desvio no processo de fabricao, ou por excesso de solicitao domotor(sobrec argas, elevados nmeros de partidas num curto intervalo detempo), devido s correntes elevadas no rotor.
Procedimento :
Figura 1 - Esquema ilustrativo da realizao do teste em motortrifsico
Para verificar a existncia de falha no rotor, temos dois mtodos simples eprticos:
1- Teste das Duas Fases - Pode ser aplicado em motores trifsicos emonofsicos
A Motor Trifsico
Deve-se alimentar o motor somente em duas fases, comfreqncia nominal e tenso reduzida (at 50% da tenso nominal),conectando em uma das fases um ampermetro analgico(deponteiro) em srie (Conforme figura).
Em seguida alimentar o motor e girar lent amente o rotor com amo, pela ponta do eixo. Caso o mesmo oferea resistncia em
determinadas posies, devemos gir -lo com veloc idade maior.Observar o ponteiro do ampermetro durante o giro do eixo,
pois se oscilar demasiadamente, o rotor certamente es tar falhado.
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B Motor Monofsico
Deveremos alimentar somente a bobina princip al, e seguir o mesmoprocedimento de anlise do motor trifsico
Aps alimentarmos o motor, giramos o eixo e observamos ocomportamento do ponteiro no alicate amperm etro
2 Teste com Indutor Eletromagntico
Conhecido normalmente como teste do tatu, realizado com omotor desmontado. Coloca-se um indutor em contato com o rotor.Quando o tatu energizado, induz a circulao de corrente nas barras dorotor, principalmente naquelas que esto sob ele. A verificao do rotorfalhado feita, testando -se cada barra com uma lmina de serra oulimalha de ferro. O teste consiste em segurar a lmina sobre a barra ouespalhar a limalha de ferro sobre o rotor. Em uma condi o normal, almina de serra vibra, ou se for realizado com limalha, se formaro linhasna mesma direo das barras do rotor em funo da circulao da
corrente na barra do rotor. Caso a lmina de serra no vibre, ou a limalhano se prender, muito prov avelmente a barra estar rompida, pois nestasituao no haveria c irculao de corrente na barra.
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Figura 2 - Esquema ilu strativo do teste do tatu. As dimenses doeixo e do indutor esto fora de escala
Aps alimentarmos o indutor eletromagntico tatu passamos almina ou limalha de ferro por toda a superfcie do rotor.
O nvel de induo do rotor ser proporcional ao tamanho do eixo edo indutor utilizado.
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Comentrios :
1 - Estes dois mtodos, so simp les e no possuem umaconfiabilidade total no resultado, porm j vem sendo utilizado por muitosAssistentes Tcnicos e tem atendido as expectativas.
2 - Existem outros mtodos para verificao de falhas no rotor. Ummtodo mais preciso o do expectro de corrente, porm utiliza umequipamento bastante sofis ticado, alm do fato de que o mo tor deve sertestado com carga.
3 - Outra forma de se verificar a existncia de falha do rotor,
obviamente, ter-se um outro motor igual, mas que no apresenteproblemas. Desta forma pode -se testar o motor duvidoso utilizando o rotorde outro motor.
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ANEXO I
Clculo Para Mudana de Tenso
Finalidade : Modificar a tenso de alimentao
Procedimento : Para fazer o clculo de mudana de tenso,
orientamos utilizar a tenso, de preferncia, em tringulo (), por exemplo:
- 220/380V, usar 220V;- 380/660V, usar 380V;- 220/380/440/760V, usar 440V.
OBS.: As mudanas s ocorrem no nm ero de espiras e na seo do fio(mm2), o restante dos dados continuam os mesmos, como liga o,camada, passo, etc.
Equaes para o clculo :
1-) NE= TN . NEATA
2-) SF= TA . SFA(mm2)TN
Onde:
TA: Tenso Atual do Motor (V)TN: Nova Tenso (V)
NEA: Nmero de Espiras AtualNE: Nmero de Espiras para a Nova TensoSFA: Seo do Fio Atual (mm 2)SF: Seo do Fio para Nova Tenso (mm 2)
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Exemplo :
Seqncia de clculo para modificao de tenso de 220/380V para380/660V.
Dados do Motor Atual:
Tenso: 220/380VEspiras: 50Fio: 2 x 20 (AWG)
Seo total: 1,006 mm 2
1-) Clculo da quantidade de espiras para a nova tenso (NE):
NE= TN . NEA NE= 380 . 50 = 86,3 espirasTA 220
NE = 86 espiras *
Importante: Para se obter o nmero de espiras da nova tenso, o NEcalculado dever ser arredondado para um nmero inteiro. O critrio dearredondamento o seguinte: se o nmero aps a vrgula for menor que 5,o nmero de espiras ser o prprio valor calculado conforme feito emnosso exemplo acima. Porm s e o nmero for igual ou maior que 5, deve-se acrescentar uma espira ao valor calcul ado.Por exemplo, supondo que o motor atual tivesse 52 espiras, o clculo seria:
NE= TN . NEA NE= 380 . 52 = 89,8 espirasTA 220
NE = 90 espiras
Neste caso, o motor deveria ser rebobinado com 90 espiras.
2-) Clculo da seo de fio para a nova tenso (SF):
Inicialmente calcula -se a seo de cobre para a tenso atual:SFA= 2 x 0,503 mm 2
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SFA= 1,006 mm 2
Posteriormente calcula -se a seo do fio para a nova tenso:
SF= TA . SFA(mm 2) SF= 220 . 1,006 = 0,582 mm 2TN 380
Definio dos fios para a nova tenso:A seo total dos fios a serem utilizados na nova tenso no poder diferirem mais que 3% em rel ao ao SF calculado no item anterior.Se em nosso exemplo fssemos usar 1 fio 23 AWG e 1 fio 22 AWG, a seototal seria:
0,246 mm2 +0,312 mm 2= 0,558 mm 20,558 = 0,96 96% (4% de diferena)0,582
Ento a combinao de fios escol hida no serve, pois a diferena ficoumaior que 3%.Vamos tentar uma nova combinao:3 fios 24 AWG3 X 0,196 mm 2 = 0,588 mm 20,588 = 1,01 101% (1% de diferena)
0,582
Significa que a combinao de fios escolhida ficou dentro da tolernciapermitida (3%).Sugerimos que sejam usadas no mximo 2 bitolas diferentes e vizinhaspara a combinao de fios.
Exemplo: 1x24+1x25 (AWG) Combinao Correta1x24+1x25+1x26 (AWG) Combinao Incorreta1x26+1x22 (AWG) Combinao Incorreta
Ento para a nova tenso, 380/660V, o motor seria rebobinado com 36espiras e 3 fios 24 AWG.
Observao:
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Quando a mudana de tenso de 440V para 220V, deve-severificar qual ligao das bobinas. Se for srie, basta abrir as ligaes e
passar para paralela. Se fo r paralela deve -se rebobinar o motor utilizandoo clculo acima.Quando a mudana de tenso for de 220V para 440V e a ligao
for paralela, basta passar para ligao srie , se for srie deve -se rebobinaro motor utilizando o clculo acima.
ANEXO II
Investigao de Desequilbrio de Corrente
Para se investigar a ocorrncia de um desequilbrio de corrente fundamental que o motor seja inspecionado no prprio l ocal deinstalao. O motor somente dever ser retirado de sua base casotenha-se certeza de que a causa do desequilbrio de corrente esteja
no motor.
Durante a investigao, sugerimos a realizao de dois testes :
1 - Verificao do desequilbrio de tenses :
Normalmente um desequilbrio de corrente provocado por algumdesequilbrio de tenso. Um desequilbrio de tenso de 1%, porexemplo, pode provocar um desequilbrio de corrente de at 5% oumais. Para se calcular o desequilbrio de tenso deve -se seguir o
seguinte roteiro :
a) Medir e registrar as tenses entre fases (Vrs, Vst e Vtr) com o motor emoperao normal. As medies devem ser feitas preferencialmente nosterminais do motor e no no painel.
b) Calcular a tenso mdia ( Vm ) : Vm = (Vrs +Vst + Vtr) / 3
c) Calcular as diferenas entre as tenses das fases e a tenso mdia (dif):
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dif 1 = Vm Vrs dif 2 = Vm Vst dif 3 = Vm
Vtrd) Identificar o maior dif calculado no tem anterior, desprezando -se os
sinais negativos, e calcular o percentual de desequilbrio :
% desequilbrio = ( maior dif / Vm ) * 100%
OBS : O desequilbrio de corrente calculado da mesma maneira,aplicando -se os valores de corrente nas frmulas acima.
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Exemplo :
Vrs = 445V Vst = 435V Vtr = 442V
Vm = ( 445 + 435 + 442 ) / 3______________________Vm = 440,67Vdif 1 = 440,67 445______________________ _______dif 1 = 4,33V(desprezando -se o sinal negativo)dif 2 = 440,67 435______________________ _______dif 2 = 5,67Vdif 3 = 440,67 442_________________ ____________dif 3 = 1,33V(desprezando -se o sinal negativo)
% desequilbrio = ( 5,67 / 440,67 ) * 100%___________ % desequilbrio =1,29%
Importante : A norma ABNT 7094 / 96, em seu Anexo B, define que ummotor eltric o poder fornecer a potncia nominal desde que odesequilbrio entre as tenses no ultrapasse 1%. Em sistemas eltricosem que o desequilbrio de tenses ultrapasse 1%, a potncia exigida domotor dever ser reduzida conforme tabela abaixo, a qual foi ext radade um grfico da Norma.
Desequilbrio detenso Reduo na potncia
1 % 0 %2 % 4,9 %3 % 10 %4 % 16 %5 % 24 %
2 - Verificao da fonte de desequilbrio (motor ou sistema eltrico)
Para esta identificao deve -se utilizar o mtodo da tra nsposi o dasfases de alimentao do motor. Inicialmente deve -se medir e registraras correntes de operao do motor, conforme mostrado na figura 1:Ir1, Is2 e It3.
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Posteriormente deve-se desconectar o motor e reconec t -lotranspondo as fases, conf orme est mostrado na figura 2. Observe queas trs fases foram trocadas (transpostas) e o motor ir girar no mesmosentido que estava girando originalmente. muito importante que a
transposio seja feita na caixa de ligao do motor, e no no painel .Ento deve-se medir e registrar as correntes Ir2, Is3 e It1.
Para se identificar onde est a fonte do desequilbrio de corrente,deve-se comparar as correntes medidas antes e aps a transposio,da seguinte maneira :
1- Se Ir2 = Ir1 , Is3 = Is2 e It1 = It3 ---------- fonte do desequilbrio estno sistema eltrico
2- Se Ir2 = Is2 , Is3 = It3 e It1 = Ir1 ----------- fonte do desequilbrio estno motor
Salientamos que a experinc ia tem mostrado que normalmente a fontedo desequilbrio de corrente no est no motor mas sim no sistema eltricoque alimenta o motor : desequilbrio de tenso da rede, cargasmonofsicas ligadas de maneira desequilibrada no circuito trifsico, cabosde alimentao muito longos, mal contatos em chaves e/ou co ntatores,etc. Porm se mesmo assim ficar comprovado que o motor o responsvelpelo desequilbrio de corrente, ele dever ser inspecionado. Deve -se medira resistncia do bobinado com as trs fases abertas, utilizando um medidoradequado (ponte Kelvin ou ponte de Wheatstone), procurando ident ificarum possvel desequilbrio entre as resistncias. Pelo projeto os motores
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podem admitir uma diferena de at um mximo de 3% entre a resistnciade uma fase e a resistncia de outra fase. Caso haja uma diferena maior
que 3%, deve -se abrir o motor e fazer-se uma inspeo para verificar seno existem erros de ligao e/ou soldas defeituosas nas conexes, quesejam possveis de corrigir. Se o bobinado estiver perfeito, o motor deverser rebobinado, pois provavelm ente o problema estar na prpriabobinagem do motor (diferena na quantidade de espiras e/ou na bitolados fios).
4. MANUTENO MECNICA;
4.1. MANCAIS DE ROLA MENTO:
Mancais de rolamento, ou simplesmente rolamento, so mancaisonde a carga t ransferida atravs de elementos que apresentammovimento de rotao, conseqntemente chamado atrito de rolamento .
Exem p lo d e um ro lam ent o rgido d e um a c a rre i ra d e
Pista e xterna
Pista inte rna
Elemento
rolante
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4.1.1. Classificao dos Rolamentos:
Os rolamentos so classificados da acordo com: Tipo do rolamento; Largura; Dimetro do furo.
X X X X
Exemplo:
6 2 09 09 x 5 = 45 mm (furo do rolamento)
A maioria dos motores utilizam rolamentos de uma carreira de esferas,tanto no mancal dianteiro quanto no mancal traseiro.
O p rim e iro a lg a rism o o u srie d e le trasind ic a o t ipo d o ro la m en to .
O seg undo a lga r ism o in d ic a a
la rgura e d im et ro e xterno d o
O s d o is ltim o s a l g a rism o s,
m ult ip lic a d os p or 5,
ind ic am o d im e t ro do
furo do ro la m en to e m
Rolamento rgido de uma carreira
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NU 3 22 22 x 5 = 110 mm (furo do rolamento)Utiliza-se rolamentos de rolos cil ndricos quando o motor subme tido a
um grande esforo radial, por exem plo, acoplado com polias e correias.
!No recomenda-se a utilizao de rolamentos de rolos cilndricos emacoplamentos diretos.
Excees:
Os rolamentos da srie XX01, XX02 e XX03 no apresentam dimetro dofuro conforme regra acima: XX01: furo de 12mm; XX02: furo de 15mm; XX03: furo de 17mm;
4.1.2. Vedaes:
A indicao da vedao do rolamento vem aps a numerao(sufixo).
Z proteo metlica (bli ndagem) em apenas um dos lados dorolamento;
2Z dupla proteo metli ca (blindagem em ambos os lado s dorolamento);
2RS / DDU dupla vedao de borracha, com contato (ambos os ladosdo rolamento).
Exemplo:
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6203 ZZ: rolamento de esferas, srie de largura 3, furo de 17mm, comdupla vedao metlica (blindagem).
4.1.3. Folgas Internas:
As folgas indicadas no rolamento so medidas radialmente (folga entreos elementos rolantes e as pis tas);
So indicadas aps a numerao do rolamento (sufixo); Em ordem crescente: C1 - C2 - NORMAL - C3 - C4 - C5;
Exemplo:6309 C3: rolamento de esferas, srie de largura 3, furo de 45mm,
folga radial C3 (maior que a normal).
!A partir do modelo 160 M os motores WEG utilizam rolamentos c omfolga C3.
extremamente importante manter esta caracterstica durant e asmanutenes.
4.1.4. Orientaes para armazenamento de rolame ntos:
Manter na embalagem original;
Ambiente limpo, seco, isento de vibraes, goteiras;
Temperatura entre 10C e 30C;
Umidade do ar no superior a 60%; No estocar sobre estrados de madeira verde, encostados em paredes
ou sobre cho de pedra;
Manter afastados de canalizaes de gua ou aquecimento;
No armazenar prximo a ambientes contendo produtos qumicos ;
Empilhamento mximo de cinco caixas;
Rolamento pr-lubrificados (sufixo Z, ZZ, DDU, 2RS) no devem ser
estocados mais de dois anos;
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Efetuar rotatividade de estoque (consumi r primeiro os mais antigos);
!Quando o rolamento estiver instalado no motor, gir ar mensalmente o
eixo para renovar a lubrificao das pistas e esferas.
4.1.5. Desmontagem de Rolamentos:
Existem vrias maneiras de proceder a desmontagem de rolamentos.No caso dos motores WEG, os assentos de rolamento so do tipo c ilndrico. Para este arranjo, pode -se proceder a desmontagem por meiomecnico, hidrulico, por injeo de leo ou aquecime nto. A escolha domtodo de desmontagem pode depender do tamanho do rolamento.
Para os rolamentos utilizados nos motores WEG, o uso de ferramen tasmecnicas e hidrulic as suficiente. Rolamentos maiores pode m requereruso de aquecimento.
Ferramentas Mecnicas:Os rolamentos de porte pequeno e mdio (at 6312) podem ser
desmontados utilizando -se um extrator, sendo que as garras devero seapoiar no anel interno (o rolamento montado com interferncia no eixo).
Para evitar danos ao assento de rolamento, o extrator dever estar
posicionado corretamente; o uso de extratores autocentrantes evitamdanos e tornam a desmontagem m ais rpida.
Extrator apoiado no anel interno do rolamento.
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Os rolamentos de tamanho mdio com ajuste interferente no eixorequerem uma considervel fora para desmont -los, sendo
recomendado um extrator hidrulico autocentrante.
A desmontagem a quente utilizada na remoo de anis internosde rolamentos de rolos cilndricos.
Os fabricantes de rolamentos desenvolveram um sistema prtico erpido para este procedimento. Trata -se de um anel de alumnio que podeser fornecido para todos os tamanhos de ro lamentos de rolos (NU, NJ eNUP). A desmontagem simples: primeiro retire o anel externo com rolos egaiola; depois passe um leo resistente corroso e bastante viscoso na
pista do anel interno. Aquea o anel de alumnio at apro ximadamente280C e coloque -o ao redor do anel interno; comprima -o com as alas daferramenta. Quando o anel interno estiver dilatado, desmonte -o junto como aquecedor e separe -os imediatamente um do outro.
Tambm pode-se usar um aquecedor por induo, quando no sedispe destes anis e as desmontagens so freqentes.
Extrator Hidrulico
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Ane l d e a lumnio p a ra d esm onta r o a ne l in t e rno d e ro lam entos d e
ro los c ilnd ric o s.
Algumas dicas para a desmontagem dos rolamentos: Sempre substitua as vedaes de borracha: v ring e/ou retentores; Assegure-se de que o eixo esteja bem fi rme, do contrrio podem haver
danos ao rolamento e ao eixo; Se o rolamento ser reutilizado, montar na mesma posio no eixo.
Antes da desmontagem marque cada rolamento e suas posies;
!Nunca utilize martelo diretamente sobre o rola mento.
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4.1.6. Montagem de Rolamentos:
necessrio usar o mtodo correto na montagem e observar asregras de limpeza para que o rolamento funcione satisfatoriamente. Amontagem deve ser feita em local limpo e seco.
A montagem pode ser feita de 4 maneiras: mecnica, hidrulica,por injeo de leo e aquecimento. Os fabricantes de rolamentosfornecem a maioria das ferramentas para a montagem. Rolamentospequenos podem ser montados a frio, utilizando uma prensa (at 6312).Rolamentos maiores utiliza -se aquecimento.
Montagem a Frio:
A montagem de rolamentos com furo de at 60 mm pode ser feitacom prensa hidrulica ou mecnica. Uma bucha deve ser usada entre aprensa e anel interno do rolamento.
Montagem a Quente:Rolamentos grandes so difceis d e serem montados a frio, portanto
o rolamento ou um de seus anis podem ser aquecidos para facilitar amontagem.
A diferena de tem peratura entre o rolamento e o a ssento do eixovaria em funo do ajuste. Normalmente 80 a 90C acima da te mpe ratura
do eixo suficiente para a montagem.! Nunca aquea o rolamento acima de 125C.
Utilize um termmetro p/ verifi car a temperatura do rolamento.
Banho de leo:
TERMMETRO
Ba nho d e leo
Sep a ra do r
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Ba nho d e leo g a ra nte um a q uec im en to ho m og ne o, alm d e ser fc il
ava lia r a tem pe ra t u ra d o b a nho . Nunc a d e ixe o ro lam en t o em c on ta t o
d ire to c om a supe rfc ie a que c i d a e m b anho d e leo .
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Aquecedor Indutivo:Os aquecedores por induo podem ser usados na montagem derolamentos com interferncia no eixo.Neste caso a montage m maisrpida e simples e o rolamento pode estar engraxado.
!Medir a temperatura no anel interno do rolamento: no ultrapassar 125C.!Utilizar desmagnetizador para impedir circulao de corrente eltrica
pelo rolamento.
Aquec edo r indu t ivo d e Ro lam en tos
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!Jamais aplique chama diretamente sobre o
rolamento.
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4.1.7 Anis de Fixao do Rolamento
Rolamentos de Esferas:O sistema utilizado pela WEG Motores mantm o rolamento dianteiro
travado axialmente, sendo o traseiro livre , com molas de pr -carga.
1:Anel de Fixao Externo do Rolamento Dianteiro;2: Rolamento Dianteiro;3: Anel de Fixao Interno do Rolamento Dianteiro;4: Anel de Fixao Interno do Rolamento Traseiro;5: Rolamento Traseiro;6: Anel de Fixao Extern o do Rolamento Traseiro;
Rolamentos de Rolos:Quando utiliza -se rolamentos de rolos cilndricos, ambos os
rolamentos, dianteiro e traseiro, so travados axialmente:
123
Rolamento Fixo
456
Folga axial 2.5mm
Deta lhe Mola
Mancal Dianteiro. Mancal Traseiro. Detalhe da Mola de Pr -carga.
6 45
Rolamento fixo
123
Rolamento Fixo
M a nc a l Dia nte iro d e Ro lo s Ci lnd ric os M a nc a l
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! Cuidado para no alterar a posio dos anis de fixao dosrolamentos.
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4.1.8. Algumas dicas:
Ao proceder a medio do assento de rolamento, espere atingir oequilbrio trmico entre o eixo e o equipamento de medio(micrmetro);
Faa a medio em dois planos para verificar cilindricidade. Em cadaplano faa 4 medies e efetue a mdia. A diferena da mdia entreos dois planos no deve ser superior que a metade do intervalo detolerncia para o assento do rolamento:
1 2Exemplo:Dimetro do assento de rolamento dianteiro: 17k6: 17,001 17,012.Portanto o intervalo de tolerncia de 0,011mm. A diferena entre asmedies nos 2 planos no deve ser superior a ~ 0,0055mm;
A ovalizao mxima do assento do rolamento no deve ser superior a50% do campo de tolerncia espec ificado:
Exemplo:Dimetro do assento de rolamento dianteiro: 17k6: 17,001 17,012.Portanto o intervalo de tolerncia de 0,011mm. A diferena entreduas medies no mesmo planos no deve ser superior a ~ 0,0055mm;
Ao retirar um rolamento de seu assento normal q ue se tenha umamassamento das rugosidades superficiais, com conseqentereduo da interferncia;
Assentos de rolamento oxidados ou cnicos causam deformaes noanel interno do rolamento, reduzindo sua vida til;
Ambientes com muitos contaminantes (par tculas, p, umidade)requerem um sistema de vedao adequado, como labirinto taconiteou retentor;
No caso de trocas constantes de rolamentos, deve -se estudar a causado problema que est levando os mesmo s a falha;
Se a troca inevitvel, os cuidados n a montagem e desmontagemdevem ser seguidos a risca para evitar danos ao eixo. Prefira os
1 2
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procedimentos a quente para no danifi car o assento no mom ento dacolocao do novorolamento ;
Avalie o estado do assento do rolamento antes de proceder amontagem; Se for necessrio metalizar o eixo, faa uma retfica no assento para
garantir a dimenso e o acabamento. No esquea de verificar obatimento radial do rotor e da ponta de eixo;
4.2. LUBRIFICAO:
Os objetivos da lubrificao dos rolamentos so: Reduzir o atrito e desgaste; Prolongar a vida do rolamento; Dissipar calor; Reduzir temperatura; Outros: vedao contra entrada de corpos estranhos, proteo contra
a corroso do mancal, etc.
Os mtodos de lubrificao se dividem em lubrificao a leo e graxa.Em motores eltricos, a lubrificao com graxa mais utilizada devido asua simplicidade e baixo custo de operao.
4.2.1. Lubrificao com Graxa:
A graxa um lubrificante lquido (leo) engrossado para formar umproduto slido ou semi -fluido, por meio de um agente espessante. Outroscomponentes que confiram propriedades especiais podem estar presentes(aditivos).
GRAXA = LEO + ESPESSANTE + ADITIVOS
4.2.2. Caractersticas da lubrificao com Graxa:
Vantagens da Graxa: Lubrificam e vedam;
Mineral;Sinttico;
Ltio;Complexo deltio;Complexo de
Anti-Oxidante;Anti-Corrosivo;Anti- Desgaste;Agente de
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Reduzem o barulho; No necessitam bombeamento.
Desvantegens da Graxa: No trocam calor; No removem contami nantes; Menor poder de penetrao; No fluem.
Por que relubrificar os rolamentos?
Rolamentos engraxados devem ser relubrific ados se a vida til da graxafor menor que a vida til esperada do rolamento.
O que influencia na vida da graxa?
Temperatura; Contaminantes; Vedaes deficientes.
O que acontontece se o rolamento no relubrificado?
A graxa pode endurecer, perdendo suas propried ades lubrificantes; Pode haver acmulo de contaminantes, reduzindo drasticamente a
vida til do rolamento.
4.2.3. Falhas na Lubrificao:
Excesso de Graxa ocasiona:
Resistncia ao Movimento; Aumento da Temperatura; Reduo da vida til do rolamento e d o lubrificante; Penetrao de parte da graxa sobre o bobinado do motor; Aumento da temperatura do bobinado e queda da resistncia de
isolamento.
Falta de Graxa ocasiona:
Rompimen to da pelcula lubrificante; Aumento do atrito e temperatura do rolamento;
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Incio de descascamento nas pistas do rolamento; Travamento do rolamento por excesso de temperatura e falta de folga
radial.
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Quantidade de Graxa:
Para lubrificao de rolamentos, pode -se usar a equao:
Onde:
D = dimetro externo do rolamento [ mm].B = largura do rolamento [ mm].
Recomendaes para Relubrificao e Manuseio da Graxa:
Evitar o preenchimento excessivo dos mancais; Em rolamentos novos, preencher os espao vazio do rolamento com
graxa; Preencher cerca de 2/3 dos anis de fixao do rolamento com graxa;
Em relubrificaes, utilizar somente pistola engraxadeira manual; Manter os rec ipientes com graxa sempre fechados, para evitar
contaminao; Manter a superfcie da graxa sempre nivel ada; Manter afastada de fontes de ignio;
= g
200DXBG
Co rre to p ree nc h im ento d o a ne l de f ixa o d o
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Evitar contato contnuo com a pele. Limpar respingos queeventualmente aconteam.
! Evite sempre a mistura de graxas.
4.3 RELUBRIFICAO DE ROLAMENTOS DE MOTO RES ELTRICOS:
Relubrificar no simplesmente adicionar graxa ao mancal do motor.Consiste em colocar a quantidade e o lubrifi cante indicado, no intervaloprevisto e no local certo. Para isso recomenda -se a adoo de umprocedimento de relubrificao baseado nas recomendaes abaixo:
4.3.1. Motores sem Graxeira:
Os motores carcaa 63 at 132M n o possuem pino graxeiro e soequipados com rolamentos de dupla vedao metlica (ZZ). Este tipo derolamento no permite relubrificao, sendo portanto lubrificados para avida. Ao fim de sua vida til devem ser retirados e substitudos.
Motores 160M at 200L so norm almente enviados sem pino graxeiro.Para estes motores deve -se adotar o procedimento abaixo:
Remover as tsmpas com cuidado para no danific ar os rolame ntos; Lavar com querosene ou leo diesel; No girar sem lubrificante; Colocar leo fino e inspecionar; Lubrificar com graxa indicada, preenchendo os espaos internos do
rolamento.
! Para esta operao os rolamentos no necessitam ser retirados do
eixo.4.3.2. Motores com Graxeira:
Os motores carcaa 160M at 200L podem ser fornecidos com pi nograxeiro como tem opcional.
Os motores 225S/M at 355M/L so fornecidos com pino graxeiro. Paraeste motores deve-se adotar o procedimento abaixo:
Limpar o bico do pino graxeiro;
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Se possvel, adicionar a quantidade de graxa recomendada com omotor em operao;
Caso o motor no possa ser relubrificado em operao, adicionarmetade da graxa indicada na lubrificao com o motor parado; Funcionar o motor; Colocar o restante da graxa; No relubrificar mais que a quantidade indicada e em menor tempo
que o previsto; No misturar tipos diferentes de graxas; Utilizar somente pistola engraxadeira manual para esta operao.
4.4. VEDAES:
4.4.1. Anel Vring:
Vedao utilizada nos motores da linha standard e Alto Rendimento,IP-55.
Aplicao:
Vedador o u anel raspador em movimentos relativos.
Instalao:
Sobre o eixo, do lado externo do motor, com lbio montado comdeterminada presso em contato com a tampa e/ou anel de fixaodo rolamento.
Cuidados:
Instalar com uma determinada presso na direo do motor;
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O lbio deve ser lubrificado com uma fina camada de leo ou graxapara perfeita vedao;
Substituir sempre que houver interveno no motor.
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4.4.2. Retentor:
Utilizado em motores submetidos a ambientes com umidade e/oucontaminantes lquido s. Podem ser do tipo sem mola (lip seal) ou com mola(oil seal). O padro WEG para motores IP -56 o tipo sem mola.
Aplicao:
Utilizado para impedir a entrada de lquidos atravs do eixo do motor.
Instalao:
Nas tampas dianteira e traseira do motor .
Cuidados:
No apertar o retentor antes da sua instalao pois pode provocar
ovalizao;
No tocar no lbio interno evitando contaminao e deformao;
Instalar com equipamentos apropriados para obter centralizao
tampa/eixo; Utilizar retentor composto de material aprovado para a aplicao:
- Poliacrlico: temperaturas normais de operao;
- Borracha Nitrili ca: at 120C;
- Viton: temperaturas extremas, como estufas;
Passar uma fina camada de leo ou graxa nos lbios do retentor antes
da montagem;
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Observar sentido correto de montagem: mola voltada para lado oposto
ao motor;
Verificar se h rebarbas ou desgaste na regio do assento do retentorsobre o eixo: em caso afirmativo, recuperar o eixo antes de instalar o
retentor.
Substituir sempre que houver interve no no motor.
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4.4.3. Labirinto Taconite:
Utilizado em motores submetidos a contaminantes slidos e abrasivos.Equipa os motores IP -65.
Aplicao:
Estes componentes tem como finalidade garantir a proteo contrapenetrao de p no interior do motor quando o ambiente assim exige;
Utilizado a partir do modelo 90L at 355M/L; Vedao efetuada pela graxa existente entre o labirinto (parte mvel)
e a tampa do motor (parte estacionria).
Para sua instalao temos dois pontos a serem ob servados: Carcaa 90 a 200 - trocar as tampas normais por espec iais; Carca a 225 a 355 - trocar apenas os anis externos de fixao dos
rolamentos;
! Sempre montar com graxa entre o labirinto e a tampa do motor.
Vantagens:
Construdo em lato, sem atrito entre as partes;
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IP65.
Desenho esquemtico da montagem e funcionamento do LabirintoTaconite:
Tampa ou anel de
fixao do rolamento
Labirinto Taconite /
Graxa /
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5. MANUTENO DE MOTORES MONOFSICOS:
5.1.CENTRFUGO:
Utilizado em motores com capacitor de partida ou onde h necessidadede desligamento d a bobina auxiliar, como no Spit -Phase.
Caractersticas:
Montado sobre o eixo do motor; Composto por molas helicoidais diferenciadas para 60Hz (cor cinza) epara 50Hz e Split-Phase (cor azul);
Seu movimento se deve a fora centrfuga dos seus contra -pesos.
5.1.1. Platinado:
Caractersticas:
Fixado na tampa traseira;
Fabricado de material isol ante; Promove o desligamento da bobina auxiliar mediante movime ntao
do centrfugo.
Manuteno:
Observar contatos do platinado; Verificar qual tipo de mola do centrfugo; Observar contra -pesos; Ajustar molas do platinado;
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Utilizar peas originais quando efetuar reposio.
5.2. CHAVE ELETRNIC A:
Sistema eletrnico de partida de motores monofsicos. Recomendadaem ambientes no qual os contatos do platinado po dem ser interrompidospor sujeira, umidade, etc.
Caractersticas:
No contm partes mveis;
Dimenses reduzidas;
Imune a choques, vibraes, sujeira e umidade;
Fcil instalao;
Elevada vida til;
No provoca faiscamento;
Intercambivel com conjunto centrfugo-platina do.
Manuteno:
Sem manuteno;
Quando danificado, trocar o conjunto eletrnico completo.
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5.3. PONTE RETIFICADORA:
Equipa os moto -freios quando a alimentao da bobina do freio feita com corrente alternada (C.A.).
Funo:
Retificar onda CA em CC para alimentao da bobina de liberaodo moto-freio.
Caractersticas:
Alimentao em corrente alternada n as tenses 110 V, 220 V, 440 V, ou575 V;
Corrente mxima admissvel: 1 Ampre.
Instalao:
Permite instalao pelos terminais do motor ou atravs de alimentaoindependente;
A alimentao somente poder ser independente desde que ainterrupo seja sim ultnea a do motor;
Observar tenso do motor que deve ser compatvel com a tenso daponte.
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Manuteno:
Sem manuteno.
6. MOTOFREIO:
CCaarraacctteerrssttiiccaass::
Potnc ias : 0,16 a 30 cv (potncias acima som ente sob consulta);
Carcaa : 71 a 160 (acima sob consulta);
Plos : II, IV, VI e VIII plos;
Tenso : 220/380V, 380/660V, 220/380/440/760V;
Ponte retificadora : 220V (onda completa), 440V (meia onda);
Frequnc ia : 60 Hz ( 50 Hz sob consulta );
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Freio : pastilhas (padro) / lona (opcional);
Proteo : IP 55 (motor) e IP 55 (freio).
Aplicaes:
Talhas, elevadores, teares, tornos e demais apli caes onde sejam
necessrias paradas por questo de segurana, posicionamento ou
economia de tempo.
a) Manuteno do Motofreio:
Cuidados contra penetrao de gua, poeira, etc;
Manter correta a regulagem do entreferro;
Aquecimento pode danificar a bobina de ac ionamento do eletro -im.
Tabela 5:
Carcaa Entreferro Inicial (mm) Entreferro Mximo (mm)
71 0,2 a 0,3 0,6
80 0,2 a 0,3 0,6
90S e 90L 0,2 a 0,3 0,6
100L 0,2 a 0,3 0,6
112M 0,2 a 0,3 0,6
132S e 132M 0,3 a 0,4 0,8
160M e 160L 0,3 a 0,4 0,8
O intervalo para reajustagem do entreferro depende de:
Momento de inrcia e das condies de servio da carga acionada;
Nmero de frenagens (operaes).
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7. TIPOS DE ACOPLAMENTO
So os meios pelo qual o motor ligado mquina acionada.
7.1. ACOPLAMENTO DIRETO
Deve-se preferir o acoplamento direto devido a fatores como omenor custo, reduzido espao ocupado, ausncia de desliza mento (usode correias) e maior segurana contra acidentes.Para o caso de reduo de velocidade, usual tambm o acoplamentodireto atravs de redutores.
CUIDADOS : alinhar cuidadosamente as pontas de eixos, usandoacoplamento flexvel, sempre que possvel, deixando folga mnima de 3mmentre os acoplamentos (GAP).
7.2. ACOPLAMENTO POR ENGRENAGENS
Utilizado quando se deseja a lterar a veloc idade do motor paraentrar na mquina acionada. imprescindvel que os eixos fiquem em alinhamento perfeito,rigorosamente paralelos no caso de engrenagens retas e, em ngulo certoem caso de engrenagens cnicas ou helicoidais.O engrenamento perfeito poder ser controlado com a insero de umatira de papel, na qual aparea, aps uma volta, o decalque de todos os
dentes.Este tipo de acoplamento quando mal feito, de forma que as
engrenagens fiquem mal ali nhadas, do origem a solavancos queprovocam vibraes na prpria transmis so e no motor.
Quando uma relao de veloc idade necessria, a transmisso porengrenagens freqntem ente usada.
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7.3. ACOPLAMENTO PO POLIAS:
! Apolia deve ser inserida com interferncia sobre o eixo do m otor.
Para a montagem de polias em ponta de eixo com rasgo de chaveta efuro roscado na ponta, a polia deve ser encaixada at na metade dorasgo da chaveta apenas com esforo m anual do montador.
Para eixo sem furo roscado, recomenda -se aquecer a polia cerca de80C acima da temperatura do eixo, ou atravs do uso de disposi
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