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Contabilidade
Bsica
2010
Rodinei Bonfadini [email protected]
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Nesta primeira parte veremos:
Ao se falar em setores diretamente ligados a administrao, seja ele qual for, demanda-se uma
necessidade eminente de um conhecimento global dos mecanismos de gesto. Como no poderiadeixar de ser, a Contabilidade se faz presente em qualquer atitude administrativa, principalmente
aquelas ligadas aos controles rotineiros da empresa.
Portanto, esta matria objetiva ao treinando uma oportunidade de conhecer um pouco mais sobre
este mecanismo, como funciona, seu mtodo e conceito, bem como sua rea de atuao.
A Contabilidade, em termos tcnicos, a:
Sua aplicabilidade, destina-se:
a gesto de empresas, como principal ferramenta de controle, bem como para efeitos fiscais,
apurao de resultados para quadros societrios,
anlise da evoluo do negcio,
determinaes para a estrutura comercial, entre outras.
Entende-se por Atos Administrativos Contbeis, todos os
acontecimentos que ocorrem e que no provocam alteraes no Patrimnio da
empresa, mas que podero provocar alteraes futuras. So registrados na
Contabilidade atravs de contas chamadas Contas de Compensao. Exemplo:
Seguros Contratados x Contratos de Seguros.
Entende-se por Fatos Administrativos Contbeis ou simplesmente Fatos Contbeis
os acontecimentos que ocorrem na empresa e que provocam variaes nos seus valores
patrimoniais, podendo ou no alterar o Patrimnio Lquido. So registrados na Contabilidade,
conforme a natureza do fato, em suas respectivas contas. Exemplo: Prmios de Seguros.
Cincia que estuda, analisa e organiza todos os fatos contbeis de uma empresa, com o
objetivo de se apurar dados concretos sobre sua real situao atravs de nmeros.
Entender o conceito da Contabilidade;
Visualizar a aplicabilidade da Contabilidade nas empresas;
Conhecer um plano de contas.
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Conta o nome tcnico dado aos componentes patrimoniais (Bens, Direitos, Obrigaes ePatrimnio Lquido) e aos elementos de resultado (Despesas e Receitas)
As contas podem ser classificadas de acordo com vrios critrios. Entretanto, aquele que nos
interessa o que as classifica em dois grupos:1. Contas Patrimoniais: Representam os Bens, os Direitos, as Obrigaes e o
Patrimnio Lquido, dividem-se em Ativas e Passivas e so elas que representam o
Patrimnio da empresa num dado momento, atravs do Balano Patrimonial.
2. Contas de Resultado: Dividem-se em Contas de Despesas e Contas de Receitas.No fazem parte do Balano Patrimonial, mas permitem apurar o resultado do
exerccio.
A Lei n 6.404/76, das Sociedades por Aes, no contempla essas Contas de Compensao,
porm dispe que os nus reais constitudos sobre elementos do Ativo, as garantias prestadas aterceiros e outras responsabilidades eventuais ou contingentes sejam indicados, na apresentao do
Balano, em Notas Explicativas.
O Conselho Federal de Contabilidade aprovou a Norma Brasileira de Contabilidade NBC, torna
obrigatria a escriturao das Contas de Compensao.
Esclarecendo os exemplos acima:
Suponhamos que uma empresa tenha feito um Seguro Contra Incndio e Roubo com cobertura para
o prdio, instalaes, mercadorias e lucro cessante no valor total de R$1.000.000,00 no dia
02/01/01 e a vencer em 01/01/02, pagando por este seguro, vista, em dinheiro, o valor deR$6.000,00.
Neste caso temos uma situao de Ato Administrativo Contbil e de Fato Administrativo
Contbil. Vejamos:
A Contabilidade registrar esse acontecimento na conta de resultado Prmios de Seguros
(R$6.000,00) e em contrapartida registrar na conta patrimonial Caixa (R$6.000,00), com a
conseqente diminuio do saldo de dinheiro em Caixa. Neste caso houve variao do Patrimnio
(diminuio), portanto um Fato Administrativo Contbil ou Fato Contbil.
Mas neste caso importante registrar tambm o Ato Administrativo de celebrao desse Contrato
de Seguro, pois dar a terceiros interessados tais como: Bancos, Fornecedores e outros Investidores
na Empresa uma maior segurana para seus investimentos. A Contabilidade registrar esse
acontecimento na conta patrimonial (Ativo) Contrato de Seguro (R$1.000.000,00) e em
contrapartida registrar na conta patrimonial (Passivo) Seguro Contratado (R$1.000.000,00).
Essas contas so chamadas Contas de Compensao pois visam apenas controlar, na
Contabilidade, o quanto a empresa tem segurado sobre os materiais em questo.
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Plano de ContasComo j dissemos anteriormente, cada fato contbil recebe o nome genrico conta. As contas
so fundamentais para os registros contbeis. Elas permitem a escriturao dos atos e fatos
ocorridos nas empresas.
Assim, observamos que os controles de uma empresa so formados tecnicamente por um conjuntode acontecimentos contbeis, passveis das mesmas incidncias de valores a crdito ou dbito,
apurando-se imediatamente seus saldos, pois aos mesmos atribuem-se valores numricos. Ex.:
Caixa, Contas Bancrias, Contas a Receber, Contas a Pagar, Estoques, Veculos, Contas de
Compensao, Contas Retificadoras, Contas de Despesas, Contas de Receitas, etc. Este conjunto de
fatores contbeis reunidos sistematicamente em uma relao o que chamamos de Plano de
Contas.
O Plano de Contas deve ser desenvolvido de acordo com a necessidade de cada instituio, pois
depende da identificao das contas necessrias para o controle contbil em seus aspectos gerais.Ele o agrupamento ordenado de todas as contas que sero utilizadas pela Contabilidade dentro de
determinada empresa. Cada empresa, de acordo com sua atividade e seu tamanho (micro, pequena,
mdia ou grande), ter o seu prprio Plano de Contas sempre obedecendo aos seus interesses e,
principalmente, a legislao pertinente. Atualmente, o Plano de Contas deve obedecer s
disposies contidas na Lei n 6.404, de 15 de dezembro de 1976 (Lei das Sociedades por
Aes), alterada pela nova lei das S/A Lei n 11.638/07 e 11.941/09.
Considerando a explanao acima podemos sintetizar a definio do Plano de Contas assim:
O Plano de Contas uma relao contendo, de maneira ordenada conforme estabelece a legislaopertinente, o elenco de todas as contas previstas pelo setor contbil da empresa como necessrias
aos seus registros contbeis.
Assim observamos que os controles de uma empresa so formados tecnicamente, por um conjunto
de fatos contbeis, passveis das mesmas incidncias de valores a crdito ou dbito, apurando-se
imediatamente seus saldos, pois aos mesmos atribuem-se valores numricos. Ex.: Caixa, Contas
Bancrias, Contas a Receber, Contas a Pagar, Estoques, Veculos, Despesas, etc. Este conjunto de
fatores contbeis o que chamamos de Plano de Contas.
O Plano de Contas, deve ter suas contas organizadas em grupos distintos e representativos,dispondo-as em uma ordem de disponibilidades seguidas de exigibilidades, da seguinte forma:
AtivoGrupo de contas que representa todos os bens e direitos de propriedade da empresa,
mensurveis monetariamente, que representam benefcios presentes ou benefcios futuros
para a empresa.
Bens: mquinas, terrenos, estoques, dinheiro (moeda), ferramentas, veculos,
instalaes, etc.
Direitos: contas a receber, duplicatas a receber, ttulos a receber, aes,
depsitos em contas bancrias (direito de saque), ttulos de crdito etc.
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Para que seja evidenciado no Ativo, necessrio preencher suas 4 caractersticas simultaneamente:
1. Bens ou direitos2. Propriedade3. Mensurvel em dinheiro4. Benefcios presentes ou futuros.
As contas do Ativo so agrupadas de acordo com a sua rapidez de converso em dinheiro:
de acordo com o seu grau de liquidez. Em primeiro lugar, agrupam-se as contas que j so dinheiro
(Caixa, Bancos, etc) com aquelas que se convertero em dinheiro rapidamente (Ttulos a Receber,
Estoques, etc.). Este grupo de contas denominado Ativo Circulante, tambm conhecido como
Capital de Giro. um grupo de elevado grau de liquidez. Em segundo lugar, ainda dentro do
Ativo Circulante, sero agrupadas aquelas contas que se transformaro em dinheiro mais
lentamente, como por exemplo Valores a Receber, mas que levam muito tempo para serem
recebidos. Este grupo de contas denominado Ativo no Circulante. Em terceiro lugar, fazendo
parte do no circulante, sero agrupados os itens que dificilmente sero transformados em dinheiro,
que normalmente no so vendidos, mas so utilizados como meio de consecuo dos objetivos
operacionais da empresa. So itens utilizados pela empresa por vrios anos (prdios, mquinas,
etc), e so denominados Ativo Permanente. O Permanente divide-se em trs subgrupos:
Investimentos, Imobilizado e Diferido.
Investimentos: so as participaes permanentes em outras sociedades, isto , no h
interesse da empresa vender sua participao. Por exemplo: aes de outras
companhias, prdios no utilizados pela empresa, alugados para terceiros como forma
de rendimento, terrenos adquiridos para futura expanso, etc. Imobilizado: so bens ou direitos destinados a manuteno da atividade principal da
empresa.
Diferido: so aplicaes que beneficiam a empresa por um longo perodo. Ex:
Propaganda institucional, contratao e treinamento do quadro de funcionrios,
abertura de firma, etc. (praticamente extinta pela lei n 11.638/07)
BALANO PATRIMONIAL
ATIVO PASSIVO
Ativo CirculanteAtivo no Circulante
Realizvel a Longo Prazo
Permanente
?
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PassivoGrupo de contas que representam as obrigaes da Empresa. Indica as fontes que fornecem
recursos. As contas do Passivo e Patrimnio Lquido so agrupadas de acordo com o seu
vencimento, isto , aquelas a serem liquidadas mais rapidamente sero destacadas daquelas
a serem pagas num prazo mais longo. Em primeiro lugar, agruparemos as contas que seropagas mais rapidamente (Salrios a Pagar, Impostos, etc). Este grupo chamado Passivo
Circulante. Em segundo lugar, as contas que sero pagas num prazo mais longo
(Financiamentos, etc). Este grupo chamado Passivo Exigvel a Longo Prazo. Em
terceiro lugar, as contas que, praticamente no sero pagas. So as obrigaes com os
proprietrios da empresa, as obrigaes no exigveis. Este grupo chamado Patrimnio
Lquido.
BALANO PATRIMONIAL
ATIVO PASSIVOAtivo Circulante
Ativo no Circulante
Realizvel a Longo Prazo
Permanente
Passivo Circulante
Passivo no Circulante
Exigvel a Longo Prazo
Patrimnio Lquido
Bens
Ativo Passivo Obrigaes Exigveis
Direitos
Contas de ResultadoGrupo de contas destinadas apurao dos resultados concernentes s movimentaes
(Receita, Despesa, Custo, Perdas e Ganhos).
Despesas: decorrem do consumo de Bens e da utilizao de servios (Ex: gua
e Esgoto, Contribuio de Previdncia, Descontos Concedidos, Salrios,
Impostos, etc).
Receitas: decorrem da venda de Bens e da prestao de servios. Existem em
nmero menor que as Despesas, sendo as mais comuns representadas pelas
seguintes contas: Descontos Obtidos, Vendas, Receitas de Servios, etc.
Custos, Dedues e Prejuzo Bruto.
Receita Bruta, Dedues e Lucro Bruto.
Contas de Apurao do Resultado.
Codificao do nosso Plano de Contas
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Iniciamos com a unidade 1 para todas as contas do Ativo; com a unidade 2 para todas
as contas do Passivo; com a unidade 3 para todas as contas do Patrimnio Lquido; 4
para todas as contas Receitas e dedues das Receitas e 5 para as contas dedutivas no
Resultado (Custos, Despesas, Participaes, etc).
Em seguida, adicionamos um segundo nmero que representar o grupo de contas doAtivo, do Passivo e assim por diante. Desse modo, se observarmos o cdigo 1.1
teremos o Ativo Circulante (o primeiro 1 Ativo, o segundo 1 Circulante); 1.2
Ativo no Circulante; 1.3 Ativo Permanente; 2.1 Passivo Circulante; 2.2
Passivo Exigvel a Longo Prazo, etc.
O terceiro dgito significar a conta do grupo. Assim, se observarmos o cdigo 1.1.1
teremos:
1. Ativo
1.1Ativo Circulante
1.1.1 Ativo Circulante Caixa1.1.2 Ativo Circulante Bancos , etc.
O nmero de contas disposto num Plano de Contas depende do volume e da natureza dos negcios
de uma empresa. Abaixo demonstramos um exemplo de Plano de Contas.
Plano de contas simplificado
A - Contas Patrimoniais
1 ATIVO 2 PASSIVO1.1 ATIVO CIRCULANTE 2.1 PASSIVO CIRCULANTE1.1.1.1.1 Caixa 2.1.1.1.1 Fornecedores1.1.1.2.1 Bancos Conta Movimento 2.1.1.2.1 Duplicatas a Pagar
1.1.1.3.1 Aplicaes Financeiras 2.1.2.1.1 Emprstimos a Pagar2.1.2.2.1 (-) Juros Passivos a Vencer1.1.2.1.1 Clientes 2.1.3.1.1 COFINS a Recolher1.1.2.1.2 Duplicatas a Receber 2.1.3.1.2 ICMS a Recolher1.1.2.1.3 () Proviso para Crditos de
Liquidao Duvidosa2.1.3.1.3 PIS s/ Faturamento a Recolher
1.1.3.1.1 Promissrias a Receber 2.1.3.1.4 Contribuies de Prev. A Recolher1.1.4.1.1 ICMS a Recuperar 2.1.3.1.5 FGTS a Recolher1.1.5.1.1 Aes de Outras Empresas 2.1.4.1.1 Proviso p/ Contribuio Social1.1.6.1.1 Estoque de Mercadorias 2.1.4.2.1 Proviso p/ Imposto de Renda1.1.6.2.2 Estoque de Material de Expediente 2.1.5.1.1 Salrios a Pagar
1.1.7.1.1 Outros 2.1.5.2.1 Dividendos a Pagar1.1.8.1.1 Prmios de Seguros a Vencer 2.1.6.1.1 Outras Contas a Pagar
1.2 ATIVO NO CIRCULANTE1.2.1 Realizvel a Longo Prazo
2.2 PASSIVO NO CIRCULANTE2.2.1 Exigvel a Longo Prazo
1.2.1.1.1 Duplicatas a Receber 2.2.1.1.1 Duplicatas a Pagar1.2.1.2.1 Promissrias a Receber 2.2.1.2.1 Promissrias a Pagar1.2.2 Ativo Permanente 2.2.2 Resultados de Exerccios Futuros1.2.2.1.1 Participaes em outras empresas 2.2.2.1.1 Aluguis Ativos a Vencer1.2.2.2.1 Imveis de Renda 2.2.2.2.1 Outras Receitas a Vencer1.2.2.3.1 Computadores 2.2.2.3.1 () Custos ou Perdas Correspondentes1.2.2.4.1 Imveis1.2.2.5.1 Instalaes 2.4 PATRIMNIO LQUIDO1.2.2.6.1 Mveis e Utenslios 2.4.1.1.1 Capital
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1.2.2.7.1 Veculos 2.4.1.2.1 () Titular Conta Capital a Realizar1.2.2.8.1 () Depreciao Acumulada 2.4.2.1.1 Reservas de Capital1.2.3.1.1 Fundo de Comrcio 2.4.2.2.1 Reservas de Reavaliao1.3.3.2.1 Marcas e Patentes 2.4.2.3.1 Reservas de Lucros1.3.4.1.1 Despesas de Organizao 2.4.2.4.1 Reserva Legal
1.3.4.2.1 (-) Amortizao Acumulada 2.4.3.1.1 Lucros ou Prejuzos AcumuladosCONTAS DE RESULTADO
3 RECEITAS 4 DESPESAS3.1 RECEITAS OPERACIONAIS 4.1 CUSTO DAS VENDAS3.1.1.1.1 Venda de Mercadorias 4.1.1.0.1 Custo das mercadorias vendidas3.1.1.2.1 Receitas de Servios 4.1.1.0.2
4.2 DESPESAS OPERACIONAIS4.2.1.0.0 Despesas com Vendas
3.1.2 DEDUES DAS RECEITAS 4.1.2.0.1 Fretes
3.1.2.1.1 vendas canceladas 4.1.2.0.2 Seguro3.2.2.2.1 Impostos incidentes s/ Vendas 4.1.2.0.3 Descontos concedidos
4.1.2.0.4
4.3 OUTRAS RECEITAS 4.2.2.0.0 Despesas Administrativas4.3.1.1.1 Aluguis ativos 4.2.2.0.1 Aluguel4.3.1.1.2 Descontos obtidos 4.2.2.0.2 Telefone4.3.1.1.3 Juros ativos 4.2.2.0.3 Energia eltrica
4.3.1.1.4 Receitas eventuais 4.2.2.0.4 gua e esgoto4.3.1.1.5 Ganhos de transao do ativopermanente
4.2.2.0.5 Combustveis
4.2.2.0.6 Manuteno4.4 RESULTADO DO PERODO 4.2.2.0.7 Ordenados (salrios)4.4.1.1.1 Lucro ou Prejuzo
4.2.2.0.8 Encargos sociais
4.2.2.0.9 Fretes e carretos5 CONTAS ANILITICAS DE ESTOQUE 4.2.2.1.0 FGTS
5.1 CUSTOS DAS COMPRAS 4.2.2.1.1 Juros e despesas bancrias
5.1.1.1.1 Estoque inicial 4.2.2.1.2 Prmio de seguro5.1.2.1.1 Compras de Mercadorias 4.2.2.1.3 Amortizao5.1.2.1.2 Fretes e Seguros sobre Compras 4.2.2.1.4 Depreciao
5.1.2.1.3 (-) ICMS S/ Compras 4.2.2.1.5 Material de expediente5.1.2.1.4 (-) PIS E COFINS recuperado 4.2.2.1.6 Impostos e taxas5.1.2.1.3 (-) Devolues5.1.3.1.1 (-) Absoro de Custo das Vendas5.1.4.1.1 Estoque Final
4.2.2.1.7 Perdas em transao do ativo permanente
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Cdigo das contas: o nmero que voc encontra esquerda de cada conta e serve para facilitar o
seu manuseio. Note que os cdigos das contas comeam pelos seguintes algarismos:
ALGARISMOS CONTAS
1
2
3
4
5
Contas do Ativo
Contas do Passivo
Contas de Resultado
Contas de Resultado
Contas de Apurao do Custos e Estoques
EXERCCIOS1 Qual o conceito de Contabilidade?
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
2 Qual a finalidade do Plano de Contas?
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
3 O que representa para a empresa, os grupos Ativo e Passivo?
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
4 O que significa o Princpio das Partidas Dobradas?_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
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5 Relacione a coluna da esquerda com a da direita:
a. Ativo Circulante ( ) Fornecedores
b. Ativo Permanente ( ) Caixa
c. Passivo circulante ( ) Imveis
d. Patrimnio Lquido ( ) gua e Esgotoe. Despesas Operacionais ( ) Receitas de Servios
f. Receitas Operacionais ( ) Clientes
( ) Juros Ativos
( ) FGTS a Recolher
( ) Estoque de Mercadorias
( ) Capital
( ) Veculos
( ) Fretes a Carretos
( ) Reserva Legal
( ) Salrios
( ) Salrios a Pagar
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Anotaes
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Vejamos nesta etapa:
Escriturao uma tcnica que consiste em registrar nos livros prprios (Dirio, Razo, Caixa, etc) todos os
fatos Administrativos que ocorrem na empresa. O mtodo utilizado para a escriturao dos fatos
administrativos o mtodo das partidas dobradas, que consiste no seguinte:
No h devedor sem que haja credor e no h credor sem que haja devedor, sendo que a
cada dbito corresponde um crdito de igual valor.
Livro Dirio, Livro Razo e Razonetes
O Razo a demonstrao grfica da movimentao de uma conta, apresentando seu saldo e seusrespectivos histricos. Logo, subentende-se que, cada conta possui seu razo, que tambm recebe
as nomenclaturas derazonetes ouconta T. Exemplo:
Grupo: Ativo Subgrupo: Ativo Circulante
Conta: Caixa Sub-Conta:
Data Histrico Valor D/C Saldo
15/01/09 Saldo de Transporte D 2.000,00
16/01/09 Vendas de Mercadorias DD 1.500,00 D 3.500,00
16/01/09 Depsito Banco do Brasil 1.600,00 C 1.900,00
17/01/09 Despesas Gerais 500,00 C 1.400,00
18/01/09 Recebimento em Carteira 300,00 D 1.700,00
Para a movimentao entre contas e/ou razes, devemos observar alguns princpios sem os
quais a contabilidade se torna ineficiente. Devemos lembrar que, uma conta jamais poder
ser movimentada isoladamente, sendo sempre necessrio o envolvimento de duas ou mais
contas para tal.
Conhecer a escriturao Contbil e entender o critrio contbil;
Identificar as diferentes situaes de Dbito e Crdito;
Exercitar as informaes adquiridas transformando-as em
conhecimento prtico.
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Em resumo, estamos dizendo que para cada lanamento contbil, precisamos de uma ou mais
contas de origem, denominadas partida, como tambm uma ou mais contas de destino,
denominadas ento de contrapartida.
Devemos observar o fato de que:
Lembramos, que todos os lanamentos, paralelamente ao registro no Razo, devem
obrigatoriamente ser registrados no Livro Dirio. Este, registra de forma cronolgica, todos os
lanamentos de um determinado perodo, medida de seus efetivos acontecimentos. O livro Dirio
um livro obrigatrio (exigido por lei) em todas as empresas. Registra os fatos contbeis em
partidas dobradas no ordem rigorosamente cronolgica do dia, ms e ano. Os livros ou fichas
(Dirio) devero conter termos de abertura e de encerramento, a ser submetidos autenticao do
rgo competente do Registro do Comrcio. O atraso na escriturao do Dirio no poder
ultrapassar 180 dias, sob pena de multa prevista pelo Imposto de Renda.
Cada lanamento no Dirio dever conter: (1) local e data da operao. (2) Ttulo da conta de
dbito. (3) Ttulo da conta de crdito precedida da preposio a. (4) Histrico alguns
dados fundamentais sobre a operao em registro: n da Nota Fiscal, Cheque, Terceiros envolvidos
etc. (5) Valor da operao em reais.
Ex:
Caixa Equipamentos
800,00 800,00
So Paulo, 20 de fevereiro de 2008 (1)
Equipamentos (2)
a Caixa (3)
Nossa aquisio a vista de Equipamentos (4)
Conforme NF 25.401 Srie B
De Calgula & Cia------------------------------------------ (5) 800.000
No Dirio tambm so registrados outros elementos que, sem serem fatos contbeis, so deextrema importncia e relevncia na escriturao contbil;
1. Termos de abertura, encerramento e alterao
2. Plano de Contas utilizado pela empresa
3. Demonstraes Financeiras ao final de cada exerccio.
Em cada lanamento, a soma dos dbitos deve corresponder a soma dos crditos.
A este princpio, denominamos Princpio das Partidas Dobradas.
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Veja o exemplo de uma folha do livro Dirio:
1 Cdigos das contas, segundo o Plano de Contas.2 Nmero da folha do livro Razo onde foi lanada a conta3 Coluna reservada para a preposio a da conta credora4 Coluna reservada para o ttulo das contas e para o histrico5 Coluna reservada para o dia em que ocorreu o fato
6 Colunas destinadas aos valores das parcelas discriminadas no histrico7 Colunas destinadas para o total de cada conta8 Coluna reservada para o total do lanamento.
1.3.6
1.1.1
Os Termos de Abertura e de Encerramento devem ser transcritos na primeira e na ltima pgina do
livro Dirio. O Dirio o primeiro livro que deve ser escriturado. Para escriturar o Dirio,
partiremos dos documentos que deram origem aos fatos.
muito importante observar que a palavra Dbito quando usada na linguagem comum lembra uma
situao negativa como: estar devendo a algum, estar em dbito com algum, assim como se
falamos que uma conta est com Saldo Devedor imaginamos ser um saldo negativo. Tambm a
1 2 3 4 5 6 7 8
Maring, 30 de julho de x1
Mveis e Utenslios
a Caixa
Compra de uma mquina de
escrever marca Mantiqueira,
conforme Nota Fiscal n 8.931
Da Maquinolndia Ltda. 1.000 Valor
Local e Data
Conta Devedora
Conta Credora
Histrico
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palavra Crdito na linguagem comum, lembra uma situao positiva, assim como se falamos que
uma conta tem Saldo Credor imaginamos ser um saldo positivo.
Contabilmente, as palavras Dbito e Crdito tem outros significados que dificilmente
correspondem aos da linguagem comum, assim tambm acontece com os termos Saldo Devedor eSaldo Credor, pois ao nos referirmos as Contas do Ativo o Saldo Devedor significa uma situao
positiva pois seus valores representam os bens e direitos da empresa e ao nos referirmos as Contas
do Passivo o Saldo Credor significa uma situao negativa, pois seus valores significam as dvidas
da empresa e quanto maiores forem esses Saldos Credores maiores sero as dvidas da empresa.
Muitos alunos encontram dificuldades na aprendizagem por no se conscientizarem disso e no
aceitarem que dbito ou saldo devedor podem representar elementos positivos e que crdito ou
saldo credor podem representar elementos negativos.
Para facilitar o entendimento procuremos ver da seguinte forma:
A EMPRESA VOC.
As contas do Ativo representam pessoas ou empresas que devem para voc.
Exemplos: O Caixa deve para voc todo o dinheiro que ele tem guardado no cofre.
O Banco deve para voc todo o dinheiro que voc tem depositado l.
O Cliente deve para voc o valor dos produtos que voc vendeu a prazo para ele.
O Almoxarife deve para voc todas as mercadorias que voc confiou-lhe a guarda.
Como voc pode ver, os valores desses bens so devidos a voc por algum e por isso que o saldo
de cada conta dessas s pode ser Devedor, porque devem a voc (empresa).
Cada vez que voc entregar mais dinheiro para o Caixa guardar; Depositar mais dinheiro no Banco;
Vender a prazo para seus clientes ou Depositar mais mercadorias para o Almoxarife guardar, voc
dever debitar os respectivos valores a cada um pois passaro a lhe dever mais, e portanto o Saldo
Devedor de cada um aumentar, no mesmo?
E se voc emitir um cheque para pagar alguma conta, o Banco vai pagar esse cheque e
conseqentemente vai ficar lhe devendo menos esse valor, no mesmo? por essa razo quequando emitimos um cheque temos de creditar esse valor na conta em que estamos controlando o
saldo no Banco, para que diminua o saldo que o Banco deve a voc.
As contas do Passivo representam pessoas ou empresas para quem voc deve.
Exemplos: O seu fornecedor a lhe vender a prazo passou a ser seu credor, no mesmo?
O Governo, ao lanar os impostos devidos por voc passou a ser seu credor.
Os seus funcionrios ao trabalharem para voc passaram a ser seus credores.
Como voc pode ver, os valores que voc deve a algum so crditos deles junto a voc e por isso
que so Saldos Credores as contas dessas pessoas ou empresas em sua contabilidade.
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Cada vez que voc comprar a prazo dos seus fornecedores; lanar mais impostos originados pelas
transaes que voc fez ou seus funcionrios tiverem trabalhado mais, voc dever creditar os
respectivos valores a cada um, no mesmo? Conseqentemente o Saldo Credor na conta deles
aumentar.
E se voc pagar uma duplicata ao seu Fornecedor, voc ficar devendo menos para ele econseqentemente o Saldo Credor dele ser menor, no mesmo? por isso que voc dever
debitar a ele o valor que voc pagou para que o Saldo Credor desse fornecedor fique menor.
Quadro auxiliar da Escriturao
Para elementos Patrimoniais:
a. Toda vez que aumentar o Ativo, DEBITAR a respectiva conta
b. Toda vez que diminuir o Ativo, CREDITAR a respectiva conta
c. Toda vez que aumentar o Passivo, CREDITAR a respectiva conta
d. Toda vez que diminuir o Passivo, DEBITAR a respectiva contaPara elementos de Resultado:
e. Toda vez que ocorrer uma Despesa, DEBITAR a respectiva conta
f.Toda vez que se realizar uma Receita, CREDITAR a respectiva conta
QUADRO GERAL DO RACIOCCIO LGICO DE DBITO E CRDITO
ATIVO PASSIVOAumento Diminuio Diminuio AumentoDbito Crdito Dbito Crdito
DESPESA RECEITAQuando ocorrer
DespesaEstorno ou
encerramento deexerccio
Estorno ouencerramento de
exerccio
Quando ocorrerReceita
Dbito Crdito Dbito Crdito
RazoneteO Razonete nada mais do que um Razo simplificado. Atravs dele possvel controlar o
movimento de todas as contas utilizadas na escriturao, de maneira bem simplificada. Para
controlar o movimento das contas, em substituio ao livro Razo, didaticamente podemos utilizargrficos em T, em nmero igual ao de contas existentes na escriturao do livro Dirio. Por
exemplo:
-------------------------------------- D CCAIXA
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Esse o Razonete da conta Caixa. No lado esquerdo, lado do dbito, lanaremos todas as
importncias que representarem dbito de Caixa. No lado direito, lado do crdito, lanaremos todas
as importncias que representarem crdito de caixa.
Exemplo: Escriturar no Dirio e no Razonete:
1. Investimento inicial, em dinheiro: R$60.000,00
2. Compra de um automvel, vista: R$40.000,00
3. Depsito efetuado no Banco do Brasil S/A: R$5.000,00
Lanamento de Dirio
1. Caixa
a Capital
Investimento inicial .........................................................60.000,00
2. Veculos
a Caixa
Compra de um automvel ............................................... 40.000,00
3. Bancos Conta Movimento
Banco do Brasil S/A
a Caixa
Depsito efetuado nesta data ........................................... 5.000,00
Razonete
O Razonete funciona como um Razo simplificado, pois seus lanamentos so extrados do livro
Dirio.
D CCAIXA
D CCAPITAL
D CVECULOS D C
BCO. CONTA MOVIMENTO
60.000 40.0005.00045.000
60.000
5.00040.000
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EXERCCIOS
6 Indique a natureza das contas, colocando as seguintes letras de referncia:D Devedora C Credora
( ) Caixa ( ) Bancos Conta Movimento
( ) Estoque de mercadorias ( ) Fundo de comrcio
( ) Fornecedores ( ) Duplicatas a Receber
( ) Salrios ( ) Capital
( ) Salrios a Pagar ( ) Juros Passivos
( ) Veculos ( ) Impostos
( ) Receitas de Servios ( ) Impostos a Pagar
( ) Vendas ( ) Mveis e Utenslios
( ) Fretes e Carretos ( ) Prmios de Seguro a Vencer
7 Utilizando as fichas de Razo anexas, faa os lanamentos a seguir, com base nos saldos iniciais
apresentados em 31/12/99.
Caixa R$ 1.800,00 D
Banco do Brasil R$ 2.550,00 D
Contas a receber
Cliente A R$ 1.300,00 D
Cliente B R$ 1.450,00 D
Contas a Pagar
Fornecedor A R$ 1.220,00 C
Fornecedor B R$ 1.440,00 C
a) 02/01/00 Depsito em dinheiro do caixa para o Banco do Brasil R$ 500,00
b) 03/01/00 Pagamento ao Fornecedor A R$ 340,00 ch. 123.456 B. Brasil.
c) 03/01/00 Recebimento Cliente B R$ 430,00 dinheiro
d) 04/01/00 Recebimento Cliente A R$ 750,00 Depsito B. Brasil.
e) 04/01/00 Pagamento Fornecedor B R$ 1.200,00 em dinheiro.
f) 05/01/00 Pagamento Saldo Fornecedor A c/ ch. 123.457 B. Brasil
Grupo: Subgrupo:
Conta: Sub-Conta:
DATA HISTRICO DBITO CRDITO SALDO D/C
Grupo: Subgrupo:
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Conta: Sub-Conta:
DATA HISTRICO DBITO CRDITO SALDO D/C
Grupo: Subgrupo:
Conta: Sub-Conta:
DATA HISTRICO DBITO CRDITO SALDO D/C
Grupo: Subgrupo:
Conta: Sub-Conta:
DATA HISTRICO DBITO CRDITO SALDO D/C
Grupo: Subgrupo:
Conta: Sub-Conta:
DATA HISTRICO DBITO CRDITO SALDO D/C
Grupo: Subgrupo:Conta: Sub-Conta:
DATA HISTRICO DBITO CRDITO SALDO D/C
8 Com base nos dados abaixo efetue os lanamentos no Razonete e no Razo.
Balancete da Empresa ABC Ltda em 31/12/x0
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Conta Dbito CrditoCaixa 3.500,00Banco Conta Movimento B. Brasil 2.800,00Duplicatas a Receber Cliente A 2.800,00Mveis e Utenslios 4.000,00
Veculos 6.000,00Fornecedor A 6.200,00Salrios a Pagar 900,00Impostos a Recolher 450,00Capital Social 8.000,00Lucros Acumulados 3.550,00Totais 19.100,00 19.100,00
Fatos ocorridos na empresa em janeiro de x1
02/01 Servios Prestados no valor de R$3.500,00 recebidos vista
03/01 Depsito no Banco do Brasil S/A R$2.500,0004/01 Recebimento Duplicata Cliente A R$1.400,00 em dinheiro05/01 Compra de 150 peas no valor de R$1.500,00 em cheque06/01 Servios prestados no valor de R$1.500,00 a prazo Cliente A07/01 Pagamento dos Salrios devidos ref. ms anterior em cheque08/01 Compra de materiais de escritrio R$120,00 em dinheiro utilizados durante o ms09/01 Pagamento ao Fornecedor A R$2.400,00 sendo R$1.000,00 em dinheiro e
R$1.400,00 em cheque15/01 Venda de mercadorias 50 peas R$1.500,00 recebidos vista18/01 Pagamento Luz R$80,00 em dinheiro19/01 Devoluo de vendas vista 10 peas (venda do dia 15/01)19/01 Pagamento Aluguel do ms R$500,00 em dinheiro20/01 Pagamento gua do ms R$20,00 em dinheiro30/01 Apurao da Folha de Pagamento do ms R$900,0030/01 Apurao dos Impostos: Estadual: 1% s/ Faturamento de Mercadorias e
ServiosFederal: 3% s/ Faturamento de Mercadorias e
Servios
Desconsiderar depreciao dos imobilizados
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Grupo: Subgrupo:
Conta: Sub-Conta:
DATA HISTRICO DBITO CRDITO SALDO D/C
Grupo: Subgrupo:
Conta: Sub-Conta:
DATA HISTRICO DBITO CRDITO SALDO D/C
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DATA HISTRICO DBITO CRDITO SALDO D/C
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Conta: Sub-Conta:
DATA HISTRICO DBITO CRDITO SALDO D/C
Grupo: Subgrupo:
Conta: Sub-Conta:
DATA HISTRICO DBITO CRDITO SALDO D/C
Grupo: Subgrupo:
Conta: Sub-Conta:
DATA HISTRICO DBITO CRDITO SALDO D/C
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Conta: Sub-Conta:
DATA HISTRICO DBITO CRDITO SALDO D/C
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DATA HISTRICO DBITO CRDITO SALDO D/C
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DATA HISTRICO DBITO CRDITO SALDO D/C
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DATA HISTRICO DBITO CRDITO SALDO D/C
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DATA HISTRICO DBITO CRDITO SALDO D/C
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DATA HISTRICO DBITO CRDITO SALDO D/C
Grupo: Subgrupo:
Conta: Sub-Conta:
DATA HISTRICO DBITO CRDITO SALDO D/C
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Conta: Sub-Conta:
DATA HISTRICO DBITO CRDITO SALDO D/C
Grupo: Subgrupo:
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DATA HISTRICO DBITO CRDITO SALDO D/C
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Conta: Sub-Conta:
DATA HISTRICO DBITO CRDITO SALDO D/C
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Conta: Sub-Conta:
DATA HISTRICO DBITO CRDITO SALDO D/C
Grupo: Subgrupo:
Conta: Sub-Conta:
DATA HISTRICO DBITO CRDITO SALDO D/C
Grupo: Subgrupo:
Conta: Sub-Conta:
DATA HISTRICO DBITO CRDITO SALDO D/C
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Anotaes
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Vemos nesta etapa:
Balancete de VerificaoPeriodicamente, as contas at ento movimentadas sero solicitadas a prestar informaes, de
forma que, dispostas em seus grupos distintos com seus respectivos saldos, apresentem resultados.
Quando estas so inquiridas em uma periodicidade pequena e, apenas para verificaes peridicas,
denominamos esta formao como Balancete de Verificao.
O Balancete uma relao de contas extradas do livro Razo, com seus saldos devedores e
credores. A soma dos saldos devedores deve ser igual a soma dos saldos credores.
Modelo de Balancete
Movimento SaldoNContas
Dbito Crdito Devedor Credor
Totais
Vamos supor os seguintes eventos, ocorridos em uma empresa individual:
1. Investimento inicial, em dinheiro: R$50.000,00
2. Compra de mveis para uso, em dinheiro: R$15.000,00
3. Compra de mercadorias, em dinheiro: R$10.000,00
4. Venda de mercadorias, em dinheiro: R$5.000,00
Veja como so registrados esses eventos no livro Dirio:
So Paulo, ___ de _____ de x1.
1. Caixa
a Capital
Investimento inicial em dinheiro ..............................50.000,00
2. Mveis e Utenslios
a Caixa
Compra de mveis para uso ...................................... 15.000,00
Verificar a Apurao dos Resultados da empresa; Identificar o DRE e o DLPA; Exercitar.
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3. Mercadorias
a Caixa
Compra de mercadorias vista ................................. 10.000,00
4. Caixaa Mercadorias
Vendas vista ..............................................................5.000,00
O Balancete de verificao ficar assim:
Movimento Saldo
Dbito Crdito Devedor CredorN Contas
1 Caixa 55.000 25.000 30.000
2 Mercadorias 10.000 5.000 5.000
3 Mveis e Utenslios 15.000 15.000 4 Capital 50.000 50.000
Totais 80.000 80.000 50.000 50.000
Existem vrios tipos de Balancetes: com duas, quatro, seis ou oito colunas. O Balancete que
apresentamos compem-se de quatro colunas. Note que a soma do dbito do bloco Movimento tem
que ser igual a soma do crdito do mesmo bloco, em funo do princpio fundamental do mtodo
das partidas dobradas.
Para fins de estudo, apresentaremos abaixo o modelo com seis colunas, que o mais utilizado para
se apurar balancete de um determinado perodo ou de determinadas contas.Exemplo:
Saldo Inicial Movimento Saldo AtualN ContasDevedor Credor Dbito Crdito Devedor Credor
1 Caixa 1.800,00 430,00 1.700,00 530,002 Bancos do Brasil 2.550,00 1.250,00 1.220,00 2.580,003 Cliente A 1.300,00 --- 750,00 550,004 Cliente B 1.450,00 --- 430,00 1.020,005 Fornecedor A 1.220,00 1.220,00 --- ---6 Fornecedor B 1.200,00 1.200,00 --- 240,00
TOTAIS 7.100,00 2.660,00 4.100,00 4.100,00 4.680,00 240,00
Saldo Inicial: 7.100,00 2.660,00 = 4.440,00 Saldo Final: 4.680,00 240,00 = 4.440,00
No Balancete acima conclumos que: se as somas dos lanamentos a dbito so iguais aoslanamentos dos crditos, e que a diferena entre as somas dos saldos iniciais devedores e saldosiniciais credores so iguais a diferena entre os saldos finais devedores e saldos finais credores,logo conclumos que os lanamentos foram feitos corretamente dentro do princpio das partidasdobradas e que a apurao dos saldos esto corretas, no contendo erros de soma.
Apurao de ResultadosA Apurao do Resultado do Exerccio, consiste em verificar, atravs das Contas de Resultado
(Despesas e Receitas), se a movimentao do Patrimnio a empresa apresentou lucro ou prejuzono perodo. Para isso, vamos confrontar as receitas com as despesas. A diferena ser lucro
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(quando as receitas superarem as despesas) ou prejuzo (quando as despesas superarem as
receitas).
Exemplo: Roteiro para Apurao do Resultado de uma empresa de prestao de servios.
1- Elaborar um Balancete composto por contas cujos saldos sero extrados do Livro Razo;
Dados do Exemplo: Empresa Individual Eduardo Moura.
Movimento SaldoN Contas
Dbito Crdito Devedor Credor
1 Caixa 63.700 50.300 13.400 2 Bancos Conta Movimento 40.000 10.500 29.500 3 Duplicatas a Receber 3.500 500 3.000 4 Estoque de Material de expediente 1.800 780 1.020 5 Mveis e Utenslios 7.000 7.000 6 Veculos 24.000 24.000 7 Despesas de Organizao 1.300 1.300
9 Duplicatas a Pagar 600 3.000 2.40010 Promissrias a Pagar 6.000 24.000 18.00011 Capital 50.000 50.00012 Titular Conta Capital a Realizar 50.000 50.000 14 gua e Esgoto 80 80 15 Aluguis Passivos 6.000 6.000 16 Caf e Lanches 40 40 17 Luz e Telefone 240 240 18 Material de Expediente 780 780 19 Prmios de Seguro 600 600 20 Impostos Faturados ISS 140 140 21 Receitas de servios 16.700 16.700
Totais 205.780 205.780 87.100 87.100
2- Transferir os saldos das Contas de Despesas para a conta transitria Resultado do Exerccio;Total do exemplo: R$7.880,00
3- Transferir os saldos das Contas de Receitas tambm para a conta Resultado do Exerccio;Total do exemplo: R$16.700,00
4- Apurar o saldo da Conta Resultado do Exerccio;A conta Resultado do Exerccio receber, a seu dbito, os saldos das Contas de Despesas e,a seu crdito, os saldos das Contas de Receitas. Se o saldo desta conta for devedor, oResultado do Exerccio ser prejuzo, se o saldo for credor, o Resultado do Exerccio ser
lucro. Crdito = 16.700,00Dbito = 7.800,00Saldo = 8.820,00 credor
5- Transferir o resultado da conta Resultado do Exerccio para a conta Lucros ou PrejuzosAcumulados.
Resultado do Exerccioa Lucros ou Prejuzos Acumulados
Lucro lquido do exerccio ................................ 8.820,00
DRE, DLPAAcompanhando cada Balano Patrimonial, encontramos as Demonstraes Contbeis. Entre
elas, destacamos o DRE Demonstrao do Resultado do Exerccio, e ainda a DLPA Demonstrao de Lucros ou Prejuzos Acumulados.
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O DRE, apresenta uma contraposio das contas de resultado, que em suma
representaro o respectivo resultado (lucro ou prejuzo) das transaes da empresa em
relao ao seu faturamento, custos, despesas e investimentos dentro de um determinado
exerccio.
MODELO DE DEMONSTRAO DO RESULTADO DO EXERCCIO1 RECEITA OPERACIONAL BRUTA
Venda de Mercadorias e/ou Prestao de Servios2 DEDUES E ABATIMENTOS
Vendas Anuladas ........................................X Descontos Incondicionais Concedidos........X ICMS sobre Vendas.....................................X PIS s/ Faturamento.......................................X COFINS ......................................................X
3 RECEITA OPERACIONAL LQUIDA (1 2)4 CUSTOS OPERACIONAIS
Custo das Mercadorias Vendidas e/ou Custo dos Servios Prestados
5 LUCRO OPERACIONAL BRUTO (3 4)6 DESPESAS OPERACIONAIS Despesas com Vendas .................................X Despesas Financeiras ..................................X (-) Receitas Financeiras ...............................X Despesas Administrativas ............................X Outras Despesas Operacionais .....................X
7 OUTRAS RECEITAS OPERACIONAIS8 LUCRO (PREJUZO) OPERACIONAL (5 6 + 7)9 RECEITAS NO-OPERACIONAIS10 DESPESAS NO-OPERACIONAIS11 RESULTADO DA CORREO MONETRIA (+ ou -)12 RESULTADO DO EXERCCIO ANTES DA CONTRIBUIO SOCIAIS (8 + 9 10 + ou 11)13 PROVISO PARA CONTRIBUIO SOCIAL
14 RESULTADO DO EXERCCIO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA (12 13)15 PROVISO PARA O IMPOSTO DE RENDA16 RESULTADO DO EXERCCIO APS O IMPOSTO DE RENDA (14 15)17 PARTICIPAES
Debntures..................................................X Empregados................................................X Administradores..........................................X Partes Beneficirias.....................................X Contribuies para Instituies ou
Fundos de Assistncia ou PrevidnciaDe Empregados ...........................................X
18 LUCRO LQUIDO DO EXERCCIO (16 17)19 LUCRO LQUIDO POR AO DO CAPITAL
* De acordo com disposies legais, havendo participaes no Capital da empresa por Debntures (ttulos de crdito emitidos pelassociedades por aes), por empregados, administradores etc., estas participaes tm preferncia sobre o Lucro Lquido e devero ser
deduzidas antes que se conhea o lucro Lquido final.
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DEMONSTRAO DO RESULTADO DO EXERCCIO
Cia. De Tecidos Curiat
Exerccio de 20x1 Em $ milhes
VENDAS BRUTASDedues:Imposto sobre produtos industrializadosImposto sobre Circ. De Merc. E ServiosPrograma de Integrao Social
VENDAS LQUIDASCUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOSLUCRO BRUTODESPESAS OPERACIONAIS
De VendasAdministrativasFinanceiras e Variaes Cambiais
LUCRO OPERACIONAL
DESPESAS NO OPERACIONAISPerdas ExtraordinriasLUCRO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA
Proviso para Imposto de RendaLUCRO DEPOIS DO IMPOSTO DE RENDA
(-) Participaes:DebnturesEmpregadosAdministradoresPartes Beneficirias
LUCRO LQUIDOLucro Lquido por Ao
O DLPA, Demonstrao de Lucros ou Prejuzos Acumulados evidencia o lucro
apurado no exerccio e sua destinao, bem como os eventos que modificaram o saldo
da conta Lucros ou Prejuzos Acumulados, como correo monetria, ajustes e
reverses de reservas.
Modelo de Demonstrao de Lucros ou Prejuzos
Acumulados
1. Saldo do incio do perodo2. Ajustes de exerccios anteriores (+ ou -)3. Correo monetria do saldo inicial (+)4. Saldo ajustado e corrigido5. Lucro ou Prejuzo do exerccio (+ ou -)6. reverso de reservas (+)7. Saldo disposio8. Destinao do exerccio
Reserva Legal Reserva Estatutria Reserva para Contingncia Outras reservas Dividendos obrigatrios (R$ por ao)
9. Saldo no fim do exerccio
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EXERCCIOS
9 Com base no exerccio 08 (encontro 02) elabore o Balancete e o DRE.
Balancete
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DRE
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Balano PatrimonialPorm, obedecendo a um critrio de periodicidade regular inclusive exigido pela lei, ao qual
chamamos de Exerccio, tais contas, semelhantemente dispostas como no Plano de Contas,apresentam seus resultados consolidados, para a formao do Balano Patrimonial. Este
demonstra em escala ampla, a real situao da empresa, dentro do ponto de vista contbil, no
momento do encerramento de cada exerccio.
Requisitos do Balano Patrimonial
O Balano Patrimonial composto de um cabealho onde conter:
a) Denominao da Empresa
b) Ttulo da Demonstrao (Balano Patrimonial)c) Data de encerramento do Balano
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Modelo de Balano PatrimonialAtivo 1* 2* Passivo 1* 2*
ATIVO CIRCULANTEDISPONVEL
Dinheiro em caixa e bancos Aplicaes de liquidez imediata
CONTAS A RECEBER (-) Duplicatas descontadas (-) Proviso para crditos de
liquidao duvidosaIMPOSTO A COMPENSAR
ICMS, IPI, ISS, etc.INVESTIMENTOS TEMPORRIOS A CURTO
PRAZO (-) Proviso para Reduo ao Valor
de MercadoESTOQUES
(-) Proviso para perdas (-) Proviso para Reduo ao Valor
de MercadoDESPESAS DO EXERCCIO SEGUINTE
ATIVO REALIZVEL A LONGO PRAZO
CONTAS A RECEBER (-) Proviso para crditos de
liquidao duvidosaINVESTIMENTOS TEMPORRIOS A
LONGO PRAZO (-) Proviso para perdas (-) Proviso para Reduo ao Valor
de MercadoDESPESAS ANTECIPADAS
ATIVO PERMANENTEINVESTIMENTO
Participaes Permanentes emOutras Empresas
Participaes em Fundos deInvestimentos
Outros investimentos em Bens (-) Proviso para perdas (-) Depreciao Acumulada
ATIVO IMOBILIZADO Bens Materiais (de uso) Imobilizado em Andamento (-) Depreciao Acumulada (-) Exausto Acumulada Bens Imateriais (-) Amortizao Acumulada
ATIVO DIFERIDO (-) Amortizao Acumulada
PASSIVO CIRCULANTEOBRIGAES A FORNECEDORESOBRIGAES FINANCEIRASOBRIGAES FISCAISOBRIGAES TRABALHISTASOUTRAS OBRIGAESPROVISES
PASSIVO EXIGVEL A LONGOPRAZO
OBRIGAES A FORNECEDORESOBRIGAES FINANCEIRASOUTRAS OBRIGAES
RESULTADOS DE EXERCCIOSFUTUROS
RECEITAS ANTECIPADAS (-) Custos Correspondentes
PATRIMNIO LQUIDOCAPITAL SOCIAL
(-) Capital a RealizarRESERVAS DE CAPITALRESERVAS DE REAVALIAORESERVAS DE LUCROSLUCROS OU PREJUZOS ACUMULADOS
Lucros Acumulados (-) Prejuzos Acumulados
(-) AES EM TESOURARIA
* 1 Colunas referentes aos valores deste exerccio
2 Colunas referentes aos valores do exerccio anterior
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Exemplo:Balano Patrimonial da empresa Individual Eduardo Moura, em 31/12/x1
1 ATIVO1.1 ATIVO CIRCULANTE
1.1.1 Caixa 13.4001.1.2 Bancos Conta Movimento 29.5001.1.5 Duplicatas a Receber 3.0001.1.11 Estoque de material de expediente 1.020
1.3 ATIVO PERMANENTE1.3.6 Mveis e utenslios 7.0001.3.7 - Veculos 24.0001.3.11 Despesas de Organizao 1.300TOTAL DO ATIVO 79.220
2 PASSIVO2.1 PASSIVO CIRCULANTE2.1.2 Duplicatas a Pagar 2.4002.1.3 Promissrias a Pagar 18.000
3 PATRIMNIO LQUIDO3.1 - Capital 50.0003.5 Lucros ou Prejuzos Acumulados 8.820TOTAL DO PASSIVO 79.220
NormatizaesA estruturao e os critrios adotados para a confeco dos balanos e de todas as demonstraes
contbeis, so regulamentadas pelo CFC Conselho Federal de Contabilidade, alm de obedecerpadres universalmente usados.
Isto significa, que em cada lugar do planeta onde se desenvolva a contabilidade,
por regra se estar usando estes mesmos critrios apresentados aqui, seja qual for
seu idioma. Porm, ressaltamos que, tais documentos somente tero firmao ou
validade, quando assinados e reconhecidos por um profissional da rea contbil,
devidamente registrado e homologado pelo conselho ao qual estiver subordinado.
Publicaes e Registros.No final de cada exerccio, determina a Lei e o CFC que, o Livro Dirio, anexado de Balano
Patrimonial, DRE e DLPA, sejam apresentados para registros em datas pr determinadas sua
respectiva Junta Comercial, para que tenham validade legal perante os rgos direta ou indiretamente
interessados.
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No caso especfico das Sociedades Annimas, faz-se obrigatrio, alm dos procedimentos citados acima, a
publicao em meios de comunicao de massa do Balano Patrimonial e Demonstraes (DRE e DLPA),
para efeitos de conhecimento pblico do quadro acionrio.
10 Com base no exerccio 09 (encontro 03) elabore o Balano Patrimonial.
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11 Elabore o Razonete e o Balancete, apure o Resultado do Exerccio e levante o Balano
Patrimonial dos fatos a seguir:
1 Caixa 100.0002 Clientes 20.0003 Estoque de Material de Expediente 10.000
4 Imveis 200.0005 Mveis e Utenslios 50.0006 Fornecedores 50.0007 Promissrias a pagar 20.0008 Capital 270.0009 gua e Esgoto 1.00010 Aluguis Passivos 10.00011 Descontos Concedidos 50012 Fretes e Carretos 50013 Receitas de Servios 54.00014 Material de expediente 2.000
Total 788.000
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Balancete
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Resultado do Exerccio
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Balano Patrimonial
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FLUXO DE CAIXA INSTRUMENTO DE PLANEJAMENTO E CONTROLE FINANCEIRO EBASE DE APOIO AO PROCESSO DECISRIO
Introduo
A crescente complexidade do processo administrativo leva os gestores a buscarem
incansavelmente alternativas para superar os desafios encontrados no seu dia-a-dia. A escassez de
recursos financeiros e o elevado custo para sua captao, juntamente com a falta de planejamento e
controle, tm contribudo para que muitas empresas encerrem suas atividades. Em pocas de crise o
gestor precisa de informaes contbeis precisas e oportunas para apoiar o seu processo decisrio.
O objetivo do presente trabalho no apresentar algo novo, mas sim, evidenciar a
existncia de ferramentas eficazes na gesto empresarial. Como exemplo disso temos o
planejamento e o controle financeiro, que quando implantados com seriedade na gesto de uma
empresa contribuem para o acompanhamento das diretrizes e para o alcance das metas
estabelecidas.
Assim, o trabalho est dividido em duas partes. A primeira mostra o fluxo de caixa como
pea fundamental do planejamento e controle financeiro, apresentando-se como instrumento
imprescindvel na gesto empresarial. A segunda parte evidencia o valor informativo do fluxo de
caixa em forma de demonstrao contbil, visando atender s necessidades dos usurios externos.
Fluxo de caixa realizado
A finalidade do fluxo de caixa realizado mostrar como se comportaram as entradas e as
sadas de recursos financeiros da empresa em determinado perodo. O estudo cuidadoso do fluxo de
caixa realizado, alm de propiciar anlise de tendncia, serve de base para o planejamento do fluxo
projetado.Outro aspecto que deve ser considerado a comparabilidade que existe entre os fluxo de
caixa realizado e o projetado. Isto possibilita identificar os motivos das variaes ocorridas, se
ocorreram por falha de projees ou por falhas de gesto. A anlise das variaes ocorridas no
fluxo de caixa permite identificar as causas de eventuais divergncias de valores; funciona como
feedback, gerando informaes para o processo decisrio e para o planejamento financeiro futuro.
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Fluxo de caixa projetado
O objetivo principal do fluxo de caixa projetado informar como se comportar o fluxo
de entradas e sadas de recursos financeiros em determinado perodo, podendo ser projetado a curto
ou a longo prazo. A curto prazo busca-se identificar os excessos de caixa ou a escassez de recursos
dentro do perodo projetado, para que atravs dessas informaes se possa traar uma adequada
poltica financeira. A longo prazo, o fluxo de caixa projetado, alm de identificar os possveis
excessos ou escassez de recursos, visa tambm obter outras informaes importantes, tais como:
verificar a capacidade da empresa de gerar os recursos necessrios para custear suas
operaes;
determinar o capital em giro no perodo;
determinar o ndice de Eficincia Financeira da empresa. (IEF = capital em giro /
capital de giro da empresa);
determinar o grau de dependncia de capitais de terceiros da empresa; etc.
bom lembrar que as informaes de que a empresa dispe para elaborar o fluxo de caixa
projetado a curto prazo diferem daquelas que esto disponveis quando se projeta a longo prazo.
Normalmente, quando se projeta a curto prazo, as principais operaes que vo provocar entradas e
sadas de dinheiro j foram realizadas e a empresa trabalha com relativo grau de certeza dos
recebimentos e/ou pagamentos dentro do perodo. No entanto, quando se projeta a longo prazo, o
que se conhece so apenas projeo das operaes de ingressos e/ou desembolsos de recursos
financeiros, ficando o fluxo de caixa projetado a longo prazo exposto a eventos estranhos ao
conhecimento primrio por parte da empresa, podendo comprometer as previses consideradas
A apresentao dos fluxos de caixa operacionais pode ser efetuada utilizando um dos dois
seguintes mtodos:
a) Mtodo diretob) Mtodo indireto
O mtodo direto demonstra os recebimentos e pagamentos derivados das atividades
operacionais da empresa em vez do lucro lquido ajustado. Mostra efetivamente as movimentaes
dos recursos financeiros ocorridos no perodo. Apresenta-se a seguir modelo adaptado de
YOSHITAKE e HOJI (1997:153)
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Demonstrao do fluxo de caixa - Mtodo direto
INGRESSOS DE RECURSOSRecebimentos de clientes xxPagamentos a fornecedores (xx)Despesas administrativas e comerciais (xx)
Despesas financeiras (xx)Impostos (xx)Mo-de-obra direta (xx)(=) Ingressos de recursos provenientes das operaes xxRecebimentos por vendas do imobilizado xx(=) Total dos ingressos dos recursos financeiros xxDESTINAES DE RECURSOSAquisio de bens do imobilizado xxPagamentos de Emprstimos bancrios xx(=) Total das destinaes de recursos financeiros xxVariao lquida de Disponibilidades xx(+) Saldo inicial xx(=) Saldo final de Disponibilidade xx
Como se verifica, a demonstrao pelo mtodo direto facilita ao usurio avaliar a
solvncia da empresa, pois evidencia toda a movimentao dos recursos financeiros, as origens dos
recursos de caixa e onde eles foram aplicados.
J o mtodo indireto aquele no qual os recursos provenientes das atividades
operacionais so demonstrados a partir do lucro lquido, ajustado pelos itens considerados nas
contas de resultado que no afetam o caixa da empresa. A seguir apresenta-se um modelo adaptado
de YOSHITAKE e HOJI (1997:151)
Demonstrao do fluxo de caixa - Mtodo indireto
ORIGENSLucro lquido do exerccio xxMais:
Depreciaes xxAumento em imposto de renda a pagar xxAumento em fornecedores xx
Menos:Aumento em clientes (xx)
(=) Caixa gerado pelas operaes xxVenda do Imobilizado xx(=) Total dos ingressos de Disponibilidade xxAPLICAES
Pagamento de Emprstimos bancrios xxAquisio de Imobilizado xx(=) Total das aplicaes de Disponibilidades xx
Variao lquida das Disponibilidades xx(+) Saldo inicial xx(=) Saldo final das Disponibilidades xx