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Administração Financeira, Segunda Edição

MMAANNUUAALL DDOO PPRROOFFEESSSSOORR

CCAAPPÍÍTTUULLOO 33 –– AASS DDEEMMOONNSSTTRRAAÇÇÕÕEESS FFIINNAANNCCEEIIRRAASS CCOOMMOO

IINNSSTTRRUUMMEENNTTOO CCOOMMPPLLEEMMEENNTTAARR DDEE GGEESSTTÃÃOO

O Manual do professor deste Capítulo é formado de quatro partes;

Parte 1. Correções de eventuais erros da edição. (Página 1) Arquivo: MANUAL DO PROFESSOR CORREÇÕES CAP 3.pdf

Parte 2. Respostas das questões apresentadas no final do Capítulo. (Página 2)

Arquivo: MANUAL DO PROFESSOR QUESTÕES CAP 3.pdf Parte 3. Resolução dos exercícios de final de Capítulo. (Página 11)

Arquivo: MANUAL DO PROFESSOR EXERCÍCIOS CAP 3.pdf Parte 4. Arquivo em separado de slides de apresentação do Capítulo (em power point).

Arquivo: MANUAL DO PROFESSOR CAP 3.ppt

Parte 3. Resolução dos exercícios de final de Capítulo.

1. Represente o resultado da empresa Uirapurã Ltda sob a forma dos regimes de

competência e de caixa, partir das seguintes informações: num determinado período, realizou vendas no valor de R$ 50.000, cujo custo foi de R$ 35.000. Das vendas, parte recebeu à vista R$ 20.000,00 e o restante será recebido num prazo superior ao da data do relatório. Das mercadorias utilizadas a empresa pagou R$ 18.000,00, ficando o restante para o período seguinte. Identifique onde está a diferença dos resultados. Solução:

Regime de competência (DRE) R$ Regime de Caixa R$

Vendas no período 50.000 Valores recebidos 20.000 Custos das mercadorias (35.000) Pagamento de mercadorias (18.000)

LUCRO DO PERÍODO 15.000 RESULTADO DO CAIXA 2.000

Enquanto no regime de competência a empresa gerou um lucro de R$

15.000,00, no regime de caixa o saldo foi de somente R$ 2.000. Considerando as demais informações do exercício, pode-se verificar que...

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Saldo de valores a receber (50.000-20.000) R$ 30.000 - Saldo de valores a pagar (35.000-18.000) (17.000) = Saldo a receber 13.000

Os R$ 13.000 somados aos resultados de caixa de R$ 2.000 totalizam o valor do Lucro do Período de R$ 15.000. 2. Um veículo para carga foi adquirido zero quilômetro, por $ 25.000,00. A lei

permite depreciá-lo em cinco anos. Demonstre a representação do valor contábil do ativo imobilizado, ao final de três anos. Solução:

a) Cálculo da despesa de depreciação: $ 25.000 / 5 = $ 5.000 por ano. b) Evolução do valor contábil:

Ano Valor contábil Depreciação anual

0 $ 25.000 $ 0,00 1 $ 20.000 $ 5.000 2 $ 15.000 $ 5.000 3 $ 10.000 $ 5.000 4 $ 5.000 $ 5.000 5 $ 0,00 $ 5.000

Ao final do terceiro ano o valor contábil é de R$ 10.000,00.

c) Balanço Patrimonial: Ativo Imobilizado:

Veículos $ 25.000 Depreciação acumulada ($ 15.000) Ativo Imobilizado Líquido $ 10.000

3. A empresa Água Azul S.A. iniciou suas atividades de uma indústria de alimentos

congelados, com um capital dos sócios de R$ 90.000, sendo R$ 35.000, para capital de giro e R$ 55.000, para aquisição de máquinas e equipamentos. No primeiro mês foram compradas a prazo R$ 60.000 em matérias primas, para pagamento em 30 dias. A produção foi terceirizada, sendo o pagamento de R$ 20.000, pelos serviços feitos contra entrega e consumiu toda a matéria prima adquirida na produção de 10.000 unidades de alimentos congelados. No mês seguinte foram vendidos à vista 8.000 frascos do produto por R$ 96.000. Com o dinheiro recebido foram feitos os pagamentos das matérias primas adquiridas anteriormente. Utilizando-se dos critérios da Equação do Balanço demonstre como fluem os recursos de uma conta para outra, no período. Solução:

Balancetes: Primeiro Período 01/01/X1 ATIVO PASSIVO

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Ativo Circulante 35.000 Caixa 35.000

Ativo Permanente 55.000 Patrimônio Liquido 90.000 Imobilizado 55.000 Capital Social 90.000

ATIVO TOTAL 90.000 PASSIVO TOTAL 90.000

Segundo período 31/01/X1 ATIVO PASSIVO Ativo Circulante 95.000 Passivo Circulante 60.000

Caixa 15.000 Duplicatas a pagar 60.000 Estoques 60.000 Desp Mão de Obra 20.000

Ativo Permanente 55.000 Patrimônio Líquido Imobilizado 55.000 Capital Social 90.000

ATIVO TOTAL 150.000 PASSIVO TOTAL 150.000

Terceiro Período 28/02/X1 ATIVO PASSIVO Ativo Circulante 67.000 Passivo Circulante

Caixa 51.000 Duplicatas a pagar Estoques 16.000

Ativo Permanente 55.000 Patrimônio Líquido 122.000 Imobilizado 55.000 Capital Social 90.000

Lucros retidos 32.000 ATIVO TOTAL 122.000 PASSIVO TOTAL 122.000

Equação do Balanço: Ativo = Passivo + Patrimônio Líquido Em 01/01/X1

$ 90.000 = 0 + 90.000 Em 31/01/X1

$ 150.000 = 60.000 + 90.000 Em 28/02/X1

$ 122.000 = 0 + 122.000 4. Considerando as informações a seguir, elabore a seqüência de balancetes mensais e o Balanço Patrimonial em 31 de dezembro do primeiro ano de atuação da empresa Colossus Ltda. Considere uma operação de cada vez e faça os cálculos considerando os encargos fiscais e tributários já incluídos.

a) Dois amigos resolvem montar um estabelecimento comercial para vender artigos de pesca. A empresa inicia suas atividades no dia 1o de julho de 20X1. Um dos sócios entra com $25.000 em dinheiro e o outro paga as luvas da loja, no mesmo valor.

b) Durante o mês de julho compram artigos variados com prazo de 30 dias, no valor de $ 12.000. Contratam dois funcionários, não comissionados, que irão custar $ 3.000,00 por mês, pagos sempre no quinto dia útil do mês seguinte. O custo da mão de obra deve ser incorporado ao estoque, todos os meses.

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c) No mês de agosto vendem à vista produtos no valor de $ 23.000. Não há sobras de estoque. Pagam as dívidas do mês anterior e adquirem $ 15.000 em mercadorias, com prazo de 30 dias.

d) No mês de setembro vendem 80% dos estoques por $ 25.000, sendo metade à vista e metade com trinta dias de prazo.

e) No mês de outubro recebem o restante das vendas do mês anterior, pagam as contas, compram $ 8.000 de mercadorias com 30 dias de prazo e reduzem a folha de salários para $ 1.800. Vendem todo o estoque por $7.500, a vista.

f) Em novembro a empresa salda seus compromissos do mês e compra, à vista, $15.000 em mercadorias. Vende todo o estoque por 42.000.

g) Em dezembro os sócios fazem uma retirada de $10.000 cada um. A empresa paga o salário do mês anterior e o décimo terceiro, que não havia sido provisionado, no valor de $ 1.200. Não há operações de compra e venda.

Solução:

Balancetes Intermediários: Primeiro Período 01/07/X1 ATIVO PASSIVO Ativo Circulante 25.000

Caixa 25.000 Ativo Permanente 25.000 Patrimônio Liquido 50.000

Luvas 25.000 Capital Social 50.000 ATIVO TOTAL 50.000 PASSIVO TOTAL 50.000

Segundo período 31/07/X1 ATIVO PASSIVO Ativo Circulante 40.000 Passivo Circulante 15.000

Caixa 25.000 Duplicatas a pagar 12.000 Estoques 12.000 Salários a pagar 3.000 Desp Mão de Obra 3.000

Ativo Permanente 25.000 Patrimônio Líquido Imobilizado líquido 25.000 Capital Social 50.000

ATIVO TOTAL 65.000 PASSIVO TOTAL 65.000

Terceiro Período 31/08/X1 ATIVO PASSIVO Ativo Circulante 51.000 Passivo Circulante 18.000

Caixa 33.000 Duplicatas a pagar 15.000 Estoques 15.000 Salários a pagar 3.000 Desp Mão de Obra 3.000

Ativo Permanente 25.000 Patrimônio Líquido 58.000 Imobilizado líquido 25.000 Capital Social 50.000

Lucros retidos 8.000 ATIVO TOTAL 76.000 PASSIVO TOTAL 76.000

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Quarto Período 30/09/X1 ATIVO PASSIVO Ativo Circulante 47.600 Passivo Circulante 3.000

Caixa 27.500 Duplicatas a pagar Estoques 3.600 Salários a pagar 3.000 Desp Mão de Obra 3.000 Contas a Receber 12.500

Ativo Permanente 25.000 Patrimônio Líquido 68.600 Imobilizado líquido 25.000 Capital Social 50.000

Lucros retidos 18.600 ATIVO TOTAL 72.600 PASSIVO TOTAL 72.600

Quinto Período 31/10/X1 ATIVO PASSIVO Ativo Circulante 54.300 Passivo Circulante 9.800

Caixa 44.500 Duplicatas a pagar 8.000 Estoques 8.000 Salários a pagar 1.800 Desp Mão de Obra 1.800 Contas a Receber 0

Ativo Permanente 25.000 Patrimônio Líquido 69.500 Imobilizado líquido 25.000 Capital Social 50.000

Lucros retidos 19.500 ATIVO TOTAL 79.300 PASSIVO TOTAL 79.300

Quinto Período 30/11/X1 ATIVO PASSIVO Ativo Circulante 63.500 Passivo Circulante 1.800

Caixa 61.700 Duplicatas a pagar Estoques 0 Salários a pagar 1.800 Desp Mão de Obra 1.800 Contas a Receber 0

Ativo Permanente 25.000 Patrimônio Líquido 86.700 Imobilizado líquido 25.000 Capital Social 50.000

Lucros retidos 36.700 ATIVO TOTAL 88.500 PASSIVO TOTAL 88.500

Balanço Patrimonial 31/12/X1 ATIVO PASSIVO Ativo Circulante 40.500 Passivo Circulante 1.800

Caixa 38.700 Duplicatas a pagar Estoques 0 Salários a pagar 1.800 Desp Mão de Obra 1.800 Contas a Receber 0

Ativo Permanente 25.000 Patrimônio Líquido 63.700 Imobilizado líquido 25.000 Capital Social 50.000

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Lucros retidos 13.700 ATIVO TOTAL 65.500 PASSIVO TOTAL 65.500

Cálculo do décimo terceiro salário: Salários pagos provisãojulho 3.000 250agosto 3.000 250setembro 3.000 250outubro 1.800 150novembro 1.800 150dezembro 1.800 150 Total a pagar 1.200

5. Elabore a DOAR da empresa Saberbras S.A, a partir das informações

constantes em seu Balanço Patrimonial. Indique as principais fontes e aplicações de recursos no período.

Saberbras S.A. Balanço Patrimonial

ATIVO 2003 2002 PASSIVO 2003 2002ATIVO CIRCULANTE 734 680 PASSIVO CIRCULANTE 499 503

Caixa 18 7 Salários a pagar 63 49Bancos 60 55 Contas a pagar 105 99Aplicações de curto prazo 84 30 duplicatas a pagar 229 198Contas a receber 135 90 tributos a recolher 32 28

Estoques 437 498empréstimos de curto

prazo 70 129Estoques de matéria prima 300 330 EXIGÍVEL DE L. PRAZO 165 144Estoques de produtos em elaboração 12 13 Financiamentos 165 144Estoques de produtos acabados 125 155 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 1.251 1.169

ATIVO PERMANENTE 1.181 1.136 Ações preferenciais 134 134Ativo imobilizado 1.020 840 Ações ordinárias 700 700

Equipamentos 610 430 Ágio na venda de ações 125 125Instalações 230 230 Lucros acumulados 292 210Imóveis 180 180 Ativo imobilizado líquido 531 586

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(-) depreciação -489 -254 Ativos intangíveis 650 550

Marcas e Patentes 650 550 ATIVO TOTAL 1.915 1.816 PASSIVO TOTAL 1.915 1.816

Solução:

ATIVO 2003 2002 OrigemAplicação PASSIVO 2003 2002 OrigemAplicaçãoATIVO CIRCULANTE 734 680 54 PASSIVO CIRCUL. 499 503 4

Caixa 18 7 11 Salários a pagar 63 49 14

Bancos 60 55 5 Contas a pagar 105 99 6 Aplicações de curto prazo 84 30 54 Duplicatas a pagar 229 198 31

Contas a receber 135 90 45 Tributos a recolher 32 28 4

Estoques 437 498 61

Empréstimos de curto prazo 70 129

59

Estoques de matéria prima 300 330

30

EXIGÍVEL DE L. PRAZO 165 144

21

Estoques de produtos em elaboração 12 13

1

Financiamentos 165 144 21

Estoques de produtos acabados 125 155

30

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 1.251 1.169 82

ATIVO PERMANENTE 1.181 1.136

45

Ações preferenciais 134 134

Ativo imobilizado 1.020 840 180 Ações ordinárias 700 700

Equipamentos 610 430 Ágio na venda de 125 125

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180 ações

Instalações 230 230

Lucros acumulados 292 210

82

Imóveis 180 180

Ativo imobilizado líquido 531 586

55

(-) depreciação -489 -254 235

Ativos intangíveis 650 550 100

Marcas e Patentes 650 550 100

ATIVO TOTAL 1.915 1.816 99 PASSIVO TOTAL 1.915 1.816 99

Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos – DOAR da Saberbrás S.A

Fontes ou Origens 454 100,0%Estoque de matéria prima 30 6,6%Estoque de produtos em elaboração 1 0,2%Estoque de produtos acabados 30 6,6%(-) depreciação 235 51,8%Salários a pagar 14 3,1%Contas a pagar 6 1,3%Duplicatas a pagar 31 6,8%Tributos a recolher 4 0,9%Financiamentos 21 4,6%Lucros acumulados 82 18,1%

Usos ou aplicações 454 100,0%Caixa 11 2,4%Bancos 5 1,1%

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Aplicações de curto prazo 54 11,9%Contas a receber 45 9,9%Equipamentos 180 39,6%Marcas e Patentes 100 22,0%Empréstimos de curto prazo 59 13,0%

A depreciação, seguida pelos lucros acumulados, são as principais fontes de recursos. Os recursos foram principalmente utilizados em equipamentos e marcas e patentes. 6. Utilizando-se dos dados do Exercício anterior, elabore a Demonstração das mutações do

Patrimônio Líquido da empresa. Solução:

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Reserva de Capital Reservas de Lucros

Movimentações Capital Realizado

Ágio na emissão

de ações

Correção Monetária

do Capital

Legal EstatutáriaPara

Contingên-cias

Orçamen- tária

Lucros a

realizar

Lucros acumu-lados

Total

Saldo inicial

(31/12/02) 834 125 210 1.169

Aumento do Capital Social 0

Aumentos de Reservas de Capital

Reavaliação do ativo imobilizado

0

Realização de Reservas de reavaliação

0

Correção Monetária 0

Lucro Líquido do exercício

Transferência para reservas de lucros

82 82

Dividendos

Participações estatutárias 0

Saldo no final do período 834 125 0 0 0 0 292 1.251

7. O Gerente Financeiro da empresa Adrianópolis Empreendimentos S.A. tem em mãos as

seguintes informações sobre a empresa: seu único produto é vendido pelo preço de R$ 20,00. A contabilidade apurou os custos da empresa e em seu relatório constam os custo variáveis unitários de R$ 12,00 e o custo fixo total de R$ 160.000. Calcule o Ponto de Equilíbrio Operacional para o Gerente Financeiro. Calcule também o valor da Margem de Contribuição unitária. Prove que o seu resultado está correto preparando a Demonstração de Resultado. Confirme através da preparação do Gráfico do Ponto de Equilíbrio Operacional. Solução:

CVuPVuFPEo−

= unidadesPEo 000.2000,8

00,000.16000,1200,20

00,000.160==

−=

Margem de Contribuição Unitária = PVu – Cvu

Margem de Contribuição Unitária = 20,00 – 12,00 = $ 8,00

Receita de vendas 20.000 unidades x $20,00 $ 400.000

Menos

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Custos Fixos ($160.000) Custos Variáveis

20.000 unidades x $ 12,00 ($240.000) Lucro Operacional $ 0

Análise do Ponto de Equilíbrio Operacional

0 100000

200000

300000

400000

500000

600000

700000

800000

900000

1000000

0 5000 10000 15000 20000 25000 30000 35000 40000 45000 50000 Quantidades

Valores

PEO

− 10 % +10 %

LAJIR 1.800.000 2.000.000 2.200.000 Custos financeiro 600.000 600.000 600.000 LAIR 1.200.000 1.400.000 1.600.000 IR 25% 300.000 350.000 400.000 LL 900.000 1.050.000 1.200.000 LPA (LL ÷ num ações) 375,00 437,50 500,00 Variação − 14,28 % +14,28 %

43,110

28,14LajirnopercentualVariaçãoLPAnopecentualVariaçãoGAF ===

O Grau de Alavancagem Financeira de 1,43 representa que para a variação de um ponto percentual no LAJIR, sem alterações nos custos financeiros de longo prazo, se tem uma variação de 1,43 no lucro por ação. 8. Calcule o Ponto de Equilíbrio Operacional de Caixa da empresa Cerro Azul S A. que apresenta

os seguintes dados de seu único produto: Preço de venda = $ 150,00; Custo Variável Unitário = $ 90,00 e o seu Custo Fixo é de $ 1.000.000, dentro do qual há um custo de depreciação de $ 160.000. Confirme através da preparação do Gráfico do Ponto de Equilíbrio Operacional de Caixa.

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Solução:

CVuPVuPEocx

−= − CSPF

000.14$160000.1 =−

= −90150

PEocx 9. Calcule o Ponto de Equilíbrio Operacional em Moeda da empresa Campo Magro S.A. que

apresenta os seguintes dados de seu único produto: Preço de venda = $ 2.000,00; Custo Variável Unitário = $ 1.400,00, o seu Custo Fixo é de $ 210.000. A capacidade máxima de produção da empresa, com estes dados, é de 5.000 unidades. Prove que o seu resultado está correto preparando a Demonstração de Resultado com o dado obtido. Solução:

⎟⎟⎠

⎞⎜⎜⎝

⎛−

=

ROTCVT1

FP

000.700$

000.2000.5400.1000.51

000.210P =

⎟⎟⎠

⎞⎜⎜⎝

⎛××

−=

Receita de vendas 350 unidades x $ 2.000 $ 700.000

Menos Custos Fixos ($210.000) Custos Variáveis

350 unidades x $ 1.400,00 ($490.000) Lucro Operacional $ 0

10. A empresa Machadinho Ltda tem uma receita operacional de $2.000.000, custos variáveis de $600.000 e custos fixos de $450.000. A empresa está projetando um crescimento das receitas para o próximo ano de 30%, mantendo os custos fixos totais e custos variáveis aumentando na mesma proporção das vendas. Calcule o grau de alavancagem operacional. Solução:

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+ 30 % Receita operacional 2.000.000 2.600.000 (-) Custos e despesas operacionais variáveis 600.000 780.000 (-) Custos e despesas operacionais fixas 450.000 450.000 = lucros antes de juros e imposto de renda -

LAJIR 950.000

1.370.000 + 44,2%

47,1%0,30%2,44

receitasnaspercentualVariacaoLAJIRnopercentualVariacaoGAO ===

11. A empresa Catanduvas S.A. espera um lucro antes de juros e de imposto de renda de $

2.000.000 neste ano, têm um custo de dívida de longo prazo de $ 600.000 por ano. Seu imposto de renda é de 32%, e tem 2.400 ações ordinárias. Calcule o grau de alavancagem financeira caso ocorra variação de 10% para mais e para menos no LAJIR. Solução:

- 10,00 % + 10,00% LAJIR 1.800.000 2.000.000 2.200.000 (-) juros 600.000 600.000 600.000 LAIR 1.200.000 1.400.000 1.600.000 (-) imposto de renda 384.000 448.000 512.000 LLDIR 816.000 952.000 1.088.000 LPA 340 396,67 453,33 - 14,29% +14,29%

vezes43,1

%0,10%29,14

LAJIRnopercentualVariacaoLPAnopercentualVariacaoGAF ===

12. A empresa Espigão das Antas S.A. tem uma receita operacional de $10.000.000, custos variáveis de $3.000.000 e custos fixos de $2.500.000. A empresa está projetando um crescimento das receitas para o próximo ano de 12,86%, mantendo os custos fixos totais e custos variáveis aumentando na mesma proporção das vendas. A empresa tem um custo de dívida de longo prazo de $ 1.500.000 por ano. Seu imposto de renda é de 32%, e tem 5.000 ações ordinárias. Calcule:

a. O grau de alavancagem operacional. b. O grau de alavancagem financeira. c. O grau de alavancagem combinada. Solução:

+ 12,86 % Receita operacional 10.000.000 11.286.000 (-) Custos e despesas operacionais variáveis 3.000.000 3.385.800 (-) Custos e despesas operacionais fixas 2.500.000 2.500.000

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= lucros antes de juros e imposto de renda - LAJIR 4.500.000

5.400.200

(-) Custo da dívida 1.500.000 1.500.000 =LAIR 3.000.000 3.900.000 (-) IR 32% 960.000 1.248.064 LLDIR 2.040.000 2.652.136 Lucro por ação 408,00 530,43 + 30,0%

a) GAO

5552,1%86,12

%20receitasnaspercentualVariacaoLAJIRnopercentualVariacaoGAO ===

b)GAF

vezes50,1%0,20

%30LAJIRnopercentualVariacaoLPAnopercentualVariacaoGAF ===

c) GAT

338,2%86,12

%30VendasnaspercentualVariacaoLPAnopercentualVariacaoGAT ===

ou GAT = GAO X GAF GAT = 1,5552 X 1,50 = 2,338

13. Escolha as demonstrações financeiras de uma Sociedade Anônima industrial, publicadas em jornal, para analisar a sua estrutura (pode ser a mesma utilizada no exercício 26 deste capítulo) e prepare uma análise financeira, destacando:

a. Os índices de liquidez b. Os índices de atividade ou eficiência operacional c. Os índices de endividamento d. Os índices de lucratividade ou rentabilidade e. Os índices de mercado f. Faça uma comparação dos índices dos dois anos das demonstrações financeiras. g. Se possível, compare os índices com a média setorial h. Apresente suas conclusões sobre os resultados obtidos. Solução:

Questão aberta.

14. Repita o exercício 13. só que agora escolha uma Sociedade Anônima que atue no comércio. Solução:

Questão aberta 15. Repita o exercício 13. para uma Sociedade Anônima prestadora de serviços.

Solução:

Questão aberta. 16. A partir dos dados apresentados a seguir, calcule a TRAT e a TRPL, através das fórmulas e

através do esquema do sistema Du Pont.

14

Page 15: APOSTILA ADM FINAN ORÇAMENTARIA

Administração Financeira, Segunda Edição

DRE Balanço Patrimonial Vendas $ 15.000 ATIVO CPV 9.000 Ativo Circulante $ 3.000 Despesas Operacionais 2.500 Ativo permanente

Líquido 9.000

Despesas Financeiras 1.000 Total do Ativo 12.000 LAIR 2.500 Imposto de Renda 32% 800 PASSIVO Lucro Líquido após IR 1.700 Passivo Circulante 4.500 Exigível de Longo

Prazo 1.800

Patrimônio Líquido 5.700 Total do Passivo 12.000

Solução: %17,14

000.12700.1

totalativoIRapóslíquidolucroTRAT ===

%8,29

700.5700.1

líquidopatrimônioIRapóslíquidolucroTRPL ===

17. Considere agora que o LAIR do exercício 16 tenha baixado para R$ 1.600,00. Calcule a TRAT

e a TRPL, através das fórmulas e através do esquema do sistema Du Pont. Indique duas medidas possíveis de alterar a nova situação encontrada. Solução: LAIR 1.600Imposto de Renda 32% 512Lucro Líquido após IR 1.088

%07,9000.12

088.1totalativo

IRapóslíquidolucroTRAT ===

%1,19700.5088.1

líquidopatrimônioIRapóslíquidolucroTRPL ===

18. A empresa Guajuvira S.A. tem a seguinte estrutura de capital:

Tipo de Capital Valor Custo após IR1

Ações Ordinárias $ 500.000 15%

1 Lembre-se que os custos de capital próprio, no caso de dividendos, não se constituem despesas para os

efeitos de Imposto de Renda.

15

Page 16: APOSTILA ADM FINAN ORÇAMENTARIA

Administração Financeira, Segunda Edição

Ações Preferenciais $ 300.000 16% Debêntures $ 400.000 14% Financiamento de Longo prazo 1

$ 200.000 17%

Financiamento de Longo prazo 2

$ 250.000 16%

Financiamento de Longo prazo 3

$ 320.000 18%

Calcule o Custo Médio e Ponderado do Capital da Empresa. Solução:

Tipo de Capital Valor Participação % (1)

Custo após IR (2)

Custo ponderado (1 x 2)

Ações Ordinárias $ 500.000 25,38 15% 3,8070 Ações Preferenciais $ 300.000 15,23 16% 2,4368 Debêntures $ 400.000 20,30 14% 2,8420 Financiamento de Longo prazo 1 $ 200.000 10,15 17% 1,7255

Financiamento de Longo prazo 2 $ 250.000 12,69 16% 2,0304

Financiamento de Longo prazo 3 $ 320.000 16,25 18% 2,0250

Totais $ 1.970.000 100 % CMPC =- 15,7667%

19. A Itaperuçu Empreendimentos S.A. possuía, no ano passado, um Ativo Total de R$ 2.500.000,

com recursos próprios, sem utilizar capital de terceiros. Seus acionistas esperavam que a empresa gerasse lucros que correspondessem a 17% de seus investimentos. Naquele ano, a empresa teve um Lucro Operacional após IR de $ 380.000,. Utilizando o modelo de avaliação de desempenho financeiro EVA – Valor Econômico Adicionado, você conclui que o lucro foi suficiente para satisfazer os acionistas? Solução:

Lucro operacional após os impostos 380.000(-) Custo total de capital (.17 x $2.500.000) 425.000(=) Valor Econômico Adicionado (EVA) (45.000)

Não foi suficiente.

20. O Gerente Financeiro da empresa Paiol de Baixo Ltda. Acaba de aprender como calcular o

Eva. Chegando à empresa, deparou-se com os seguintes dados: - Estrutura de capital projetada para o final do ano

Capital social – R$ 140.000,00 (os sócios querem remuneração de 15% de seu capital). Financiamento junto ao BRDE – R$ 80.000 a um custo de 17%. Financiamento junto a outra Instituição Financeira – R$ 30.000 a um custo de 20%.

- Lucro Operacional projetado – R$ 20.000, a. Calcule o EVA – Valor Econômico Adicionado para os dados projetados. b. Indique duas medidas possíveis de alterar a situação projetada. Solução: a)

Tipo de Capital Valor Participação % (1)

Custo após IR (2)

Custo ponderado (1 x 2)

Capital Social $ 140.000 56 15% 8,4

16

Page 17: APOSTILA ADM FINAN ORÇAMENTARIA

Administração Financeira, Segunda Edição

BNDES $ 80.000 32 17% 5,44 Outro financiador $ 30.000 12 20% 2,4 Totais $ 250.000 100 % CMPC =- 16,24%

Lucro operacional após os impostos 20.000(-) Custo total de capital (.1624 x $250.000) 40.600(=) Valor Econômico Adicionado (EVA) (20.600)

b) Tentar reduzir os custos de capital e produzir maior volume de lucros operacionais.

21. A partir da DRE abaixo, calcule o LAJIDA da empresa.

DRE Vendas $ 16.000CPV 12.000Despesas Operacionais 1.200Depreciação 700Despesas Financeiras 900LAIR 1.200Imposto de Renda 32% 384Lucro Líquido após IR 816

Compare e discuta o resultado obtido com o Lucro Líquido apresentado. Para obter um LAJIDA melhor, quais seriam os pontos a atacar?

Solução:

DRE LAJIDA Vendas $ 16.000 $ 16.000CPV 12.000 12.000Despesas Operacionais 1.200 1.200Depreciação 700Despesas Financeiras 900LAIR 1.200Imposto de Renda 32% 384Lucro Líquido após IR 816 2.800

b) Tentar produzir maior volume de vendas e reduzir CPV e Despesas Operacionais.

ANEXO 1 – Página 80

Onde: TRIT = Taxa de Retorno do Investimento Total CMPC = Custo Médio e Ponderado de Capital

Para o exemplo anterior, teríamos: EVA = (20% - 15,5%) x $ 1.000.000 EVA = 45.000

O EVA encontrado é o mesmo do exemplo anterior.

17

Page 18: APOSTILA ADM FINAN ORÇAMENTARIA

Administração Financeira, Segunda Edição

LAJIDA - Lucro Antes de Juros, Imposto de Renda, Depreciação e Amortização ou EBTIDA O LAJIDA é um indicador de desempenho que mede a capacidade da empresa gerar recursos provenientes de suas atividades operacionais. Além disso, demonstra o resultado operacional livre de encargos decorrentes de:

Despesas financeiras Imposto de renda e contribuição social Depreciação e/ou outros encargos escriturais, tais como amortização e exaustão.

Assim, o indicador fica restrito àqueles custos operacionais mais diretamente administráveis pela direção da empresa, dado que encargos financeiros são decorrentes de políticas financeiras determinadas pelos proprietários e estão, também, sujeitos às condições do mercado sobre as quais o administrador não tem ação, a depreciação é conseqüência dos investimentos realizados a priori em bens depreciáveis, além disso, a depreciação não representa saída de caixa, sendo considerada uma despesa escritural. Os valores atribuídos ao imposto de renda e à contribuição social são condicionados aos resultados da empresa. Quadro 3.18 Comparativo entre a DRE e o LAJIDA da Vinhedo S.A. – Resultados de 2003

Valores em $ 1.000 DRE LAJIDA

Receita Operacional Bruta 26.000 26.000

Deduções da Receita Bruta (5.143) (5.143)

Receita Operacional Líquida 20.857 20.857

Custo dos Produtos Vendidos (11.000) (11.000)

Lucro Bruto 9.857 9.857

Despesas Operacionais (4.857) (1.070)

- Despesas com Vendas (280) (280)

- Despesas Gerais e Administrativas (790) (790)

- Depreciação (3.787) 3.787

Lucro Operacional 5.000 8.787

Despesas Financeiras (500)

Lucro Antes do Imposto de Renda 4.500

Imposto de Renda (1.440)

Lucro Líquido após IR 3.060

LAJIDA 8.787

18

Page 19: APOSTILA ADM FINAN ORÇAMENTARIA

Administração Financeira, Segunda Edição

MMAANNUUAALL DDOO PPRROOFFEESSSSOORR

CCAAPPÍÍTTUULLOO 55 –– RRIISSCCOO EE RREETTOORRNNOO

O Manual do professor deste Capítulo é formado de quatro partes;

Parte 1. Correções de eventuais erros da edição, primeira impressão. Arquivo: MANUAL DO PROFESSOR CORREÇÕES CAP 5.pdf

Parte 2. Respostas das questões apresentadas no final do Capítulo.

Arquivo: MANUAL DO PROFESSOR QUESTÕES CAP 5.pdf

Parte 3. Resolução dos exercícios de final de Capítulo. Arquivo: MANUAL DO PROFESSOR EXERCÍCIOS CAP 5.pdf

Parte 4. Arquivo em separado de slides de apresentação do Capítulo (em power point). Arquivo: MANUAL DO PROFESSOR CAP 5.ppt

Parte 3. Respostas dos exercícios apresentados no final do Capítulo

1. Elabore o gráfico risco X retorno, a partir das informações da tabela:

Risco Retorno A 5% 1% B 10% 2% C 15% 3% D 20% 4% E 25% 5%

Risco X Retorno

0,0%

2,0%

4,0%

6,0%

0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% 30,0%

nível de risco

taxa

de

reto

rno

1

Page 20: APOSTILA ADM FINAN ORÇAMENTARIA

Administração Financeira, Segunda Edição

2. Compare o retorno obtido por duas ações, em que os custos de corretagem são os

mesmos para as duas operações: a Ornamentus S.A. podia ser comprada no mercado por $0,85 no início do ano; a empresa distribuiu dividendos no valor de $0,30 no período e no início do ano seguinte pôde ser vendida no mercado por $1,15. A Beldade S.A. podia ser comprada no mercado por $0,65 no início do ano; a empresa distribuiu dividendos no valor de $0,35 por ação e no início do ano seguinte pôde ser vendida no mercado por $0,95.

Ações Ornamentus Beldade Preço atual do ativo Pt 1,15 0,95 Preço inicial do ativo Pt-1 0,85 0,65 Receita no período Ct 0,30 0,35 Taxa de retorno: k 70,59% 100,00%

A empresa Beldade S A apresenta maior retorno sobre o capital investido inicialmente.

3. Calcule o retorno médio e o desvio-padrão dos retornos de uma série de títulos, em determinado período. Apresente o histograma de freqüência e explique seu significado. Retire as informações de jornais de circulação nacional.

Data 06/06/2002 Rentabilidade Rent. Média - Variância

média por fundo - Rentab. do fundo

Schahin FIF RF 1,3963 -0,0104 0,00010816Pactual Yield 1,3769 0,0090 0,00008100BBM Yield institucional 1,3789 0,0070 0,00004900BBA Icatu Performance FAQ 1,3867 -0,0008 0,00000064BBA Icatu Renda Fixa FAQ 1,3868 -0,0009 0,00000081Banco Cidademais FIF 1,3933 -0,0074 0,00005476JP Morgan Profit FIF 1,3810 0,0049 0,00002401Dibens Plus FAQ FIF 1,3751 0,0108 0,00011664FIF Concórdia Extra 1,4011 -0,0152 0,00023104Banco Cidade Empresarial 1,3851 0,0008 0,00000064

Retorno médio 1,3859 0,0006667

desvio padrão 0,025820534

2

Page 21: APOSTILA ADM FINAN ORÇAMENTARIA

Administração Financeira, Segunda Edição

1,36001,36501,37001,37501,38001,38501,39001,39501,40001,4050

Scha

hin

FIF

RF

Pact

ual Y

ield

BBM

Yie

ldin

stitu

cion

al

BBA

Icat

uPe

rform

ance

BBA

Icat

uR

enda

Fix

a

Banc

oC

idad

emai

s

JP M

orga

nP

rofit

FIF

Dib

ens

Plus

FAQ

FIF

FIF

Con

córd

ia

Banc

oC

idad

e

A rentabilidade dos fundos considerados não foge muito da média, porquanto o desvio padrão é muito baixo (dp = 0,0258). O histograma de freqüência também mostra isso, porque apesar de não se repetirem índices de rentabilidade, as taxas verificadas são muito próximas.

Para o investidor essa informação mostra que não haverá grande variabilidade de retornos ao se investir em qualquer um desses fundos. Os retornos poderão variar entre 1,41% e ,136% ao se aplicar em um dos fundos. 4. Considere as taxas de retorno das ações apresentadas na tabela a seguir para

calcular o retorno médio esperado da carteira, em cada um dos cenários previstos. Calcule, também, variância, desvio-padrão e correlação, e explique se a carteira está diversificada ou não.

Quadro de enários

Probabilidade Taxas de retorno esperadas Retorno da

Cenário de ocorrência título A título B título C carteira Otimista 33% 9% 10% 7% 9% Normal 34% 8% 8% 8% 8% pessimista 33% 7% 6% 9% 7%

taxa média μ 8% 8% 8% 8%

3

Page 22: APOSTILA ADM FINAN ORÇAMENTARIA

Administração Financeira, Segunda Edição

Quadro para Variância, Covariância e Correlação Probabilidade variância cenário de ocorrência título A título B título C otimista 0,000033 0,000132 0,000033 normal 0,000000 0,000000 0,000000 pessimista 0,000033 0,000132 0,000033

variância σ2 0,000066 0,000264 0,000066

desvio padrão σ 0,81% 1,62% 0,81% covariância: Difer. em relação ao retorno esperado produto das Ponderação das A e B título A título B diferenças diferenças 1% 2% 0,020% 0,007% 0% 0% 0,000% 0,000% -1% -2% 0,020% 0,007%

cov(Ra,Rb) 0,013%

4

Page 23: APOSTILA ADM FINAN ORÇAMENTARIA

Administração Financeira, Segunda Edição

covariância: Difer. em relação ao retorno esperado produto das Ponderação das A e C título A título C diferenças diferenças 1% -1% -0,010% -0,003% 0% 0% 0,000% 0,000% -1% 1% -0,010% -0,003%

cov(Ra,Rc) −0,007%covariância: Difer. em relação ao retorno esperado produto das Ponderação das B e C título B título C diferenças diferenças 2% -1% -0,020% -0,007% 0% 0% 0,000% 0,000% -2% 1% -0,020% -0,007%

cov(Rb,Rc) −0,013% correlação A e B A e C B e C 1,00 -1,00 -1,00

A carteira está relativamente diversificada, pois A e B variam da mesma forma e os títulos A e C e B e C variam de forma inversa.

5. Calcule o retorno exigido de uma ação, utilizando o modelo do CAPM, para que um investidor retire seu dinheiro da caderneta de poupança e aplique nessa ação, que apresenta beta de 0,85. O retorno de mercado está em 10%.

CAPM: k1 = Rf + [ bj x ( km – Rf)] k1 = [0,06 + 0,85 (0,10 – 0,06)] k1 = [0,06 + 0,85 x 0,04] k1 = 0,06 + 0,034 k1 = 0,094 = 9,4 % ao ano. R: O retorno esperado é de 9,4% ao ano.

5

Page 24: APOSTILA ADM FINAN ORÇAMENTARIA

Administração Financeira, Segunda Edição

6. Elabore a expressão algébrica do modelo APT para uma carteira de ação cujos principais fatores de influência são o nível de inflação e a variação na taxa de câmbio. Os índices de variação estão indicados no quadro abaixo:

0,68 Índice da variação da carteira em relação ao nível de inflação0,92 Índice de variação da carteira em relação ao nível da taxa de câmbio

k = k1 + β1 F1 + β2 F2 + βn Fn k= k1 + 0,68 F1 + 0,92 F2

Considerando o modelo APT do problema anterior, calcule o retorno esperado da carteira caso o retorno médio do setor seja de 6%, a inflação aumente 3% e a taxa cambial aumente em 4%. k= k1 + 0,68 F1 + 0,92 F2 k= 0,06 + 0,68x0,03 + 0,92x0,04 k=0,06+0,0204+0,0368 k= 0,1172 = 11,72% R: O retorno esperado dessa carteira é de 11,72%.

8. Refaça os cálculos do problema anterior, considerando que a variação da inflação foi

negativa em 1%. Explique o que ocorre com o retorno esperado da carteira. k= k1 + 0,68 F1 + 0,92 F2 k = 0,06 + 0,68x(-0,01) + 0,92x0,04 k = 0,06 – 0,0068 + 0,0368 k = 0,09 = 9% R: O retorno esperado passou a ser de 9%, menor que o anterior, por que a expectativa de inflação menor acaba por exigir menor retorno.

6

Page 25: APOSTILA ADM FINAN ORÇAMENTARIA

Administração Financeira, Segunda Edição

MANUAL DO PROFESSOR

CAPÍTULO 6 – DECISÕES DE INVESTIMENTO DE LONGO PRAZO

O Manual do professor deste Capítulo é formado de quatro partes;

Parte 1. Correções de eventuais erros da edição (primeira impressão). Arquivo: MANUAL DO PROFESSOR CORREÇÕES CAP 6.pdf

Parte 2. Respostas das questões apresentadas no final do Capítulo.

Arquivo: MANUAL DO PROFESSOR QUESTÕES CAP 6.pdf Parte 3. Resolução dos exercícios de final de Capítulo.

Arquivo: MANUAL DO PROFESSOR EXERCICIOS CAP 6.pdf Parte 4. Arquivo em separado de slides de apresentação do Capítulo (em power point).

Arquivo: MANUAL DO PROFESSOR CAP 6.ppt

Parte 3. Resolução dos exercícios de final de Capítulo.

1. A JBP de Computadores está avaliando um projeto de investimento com os

seguintes fluxos de caixa. Seu custo de capital é de 12%. Qual é o valor presente destes fluxos de caixa a 15%? E a 18%?

1 2 4 5 6 $600 $700 $600 $400 $400

Resolução:

i=12% 5

54

43

32

210 )k1(

FC)k1(

FC)k1(

FC)k1(

FC)k1(

FCFCVPL

++

++

++

++

++=

5432 )12,01(

400)12,01(

400)12,01(

600)12,01(

700)12,01(

6000VP+

++

++

++

++

+=

VP = $ 2.002,33

Na HP: f fin clx 12 i 600 g Cfj 700 g Cfj 600 g Cfj 400 g Cfj 400 g Cfj

1

Page 26: APOSTILA ADM FINAN ORÇAMENTARIA

Administração Financeira, Segunda Edição

f NPV …………… 2.001,99

i=15%=0,15

5432 )15,01(400

)15,01(400

)15,01(600

)15,01(700

)15,01(6000VP

++

++

++

++

++=

VP = $ 1.873,12

Na HP: f fin clx 15 i 600 g Cfj 700 g Cfj 600 g Cfj 400 g Cfj 400 g Cfj f NPV ……………1.873,12 i=18%=0,18

Na HP: f fin clx 18 i 600 g Cfj 700 g Cfj 600 g Cfj 400 g Cfj 400 g Cfj f NPV …………… 1.757,54

2. Sua empresa gerará fluxos anuais de $20.000 durante os próximos oito anos,

graças a um novo banco de dados. O sistema de computação necessário para instalar o banco de dados custa $150.000. Se puder tomar dinheiro emprestado para comprar o sistema de computação à taxa de juros de 11% ao ano, valerá a pena ter o novo sistema?

Resolução:

0 1 2 3 4 5 6 7 8

($150) $20 $20 $20 $20$ $20 $20 $20 $20

55

44

33

221

0 )k1(FC

)k1(FC

)k1(FC

)k1(FC

)k1(FC

FCVPL+

++

++

++

++

+=

2

Page 27: APOSTILA ADM FINAN ORÇAMENTARIA

Administração Financeira, Segunda Edição

Na HP: f fin clx 11 i 150.000 CHS g Cf0 20.000 g Cfj 8 g Nj f NPV …………… ($47.077,54)

R: Não vale a pena porque o retorno é menor que o valor investido.

De outra forma: O valor presente líquido das receitas esperadas, descontadas a taxa de 11% ao ano é suficiente para pagar o volume investido no novo banco de dados?

Na HP12C f fin clx 11 i 20.000 CHS PMT 8 n PV …………… $102.922,45

Como o valor presente do fluxo esperado é menor do que o valor do investimento, não é interessante realizar o investimento, sob a ótica financeira.

3. Valor presente e fluxos múltiplos de caixa. O investimento X oferece pagar

$2.000 por ano durante 4 anos, enquanto o investimento Y promete pagar $2.500 por ano durante 3 anos. Qual dessas séries de fluxo de caixa tem maior valor presente, caso a taxa de desconto exigida pelo investimento fosse 12% e quanto pagaria pela apólice? Resolução: Investimento X:

i=12%=0,12

0 1 2 3 4 (???) $2.000 $2.000 $2.000 $2.000

5

54

43

32

210 )k1(

FC)k1(

FC)k1(

FC)k1(

FC)k1(

FCFCVPL

++

++

++

++

++=

Na HP12C: f fin clx 12 i 2000 CHS PMT 4 n PV …………… $ 6.074,70

3

Page 28: APOSTILA ADM FINAN ORÇAMENTARIA

Administração Financeira, Segunda Edição

Investimento y: i=12%=0,12

0 1 2 3 (???) $2.500 $2.500 $2.500

Na HP12C: f fin clx 12 i 2500 CHS PMT 3 n PV …………… $ 6.004,58

R: O investimento X tem o maior Valor Presente; portanto é mais

interessante, e $ 6.074,70 seria o valor máximo a ser pago pela apólice.

4. Qual é o valor futuro de R$1.200,00 daqui a 15 anos, supondo uma taxa de juros de 10%?

Resolução:

Na HP: f fin clx 1200 CHS PV 15 n

10 i FV.............. $ 5.012,70

5. Se o custo de capital da empresa for 11% ao ano, qual será o valor presente

dos fluxos de caixa a seguir? Resolução:

0 1 2 3 4 5 6 ($???) $2.000 $3.000 $5.000 $4.500 $0 $700

Na HP: f fin clx 11 i 2000 g Cfj 3000 g Cfj 5000 g Cfj 4500 g Cfj 0 g Cfj

700 g Cfj f NPV ……………$ 11.231,16

4

Page 29: APOSTILA ADM FINAN ORÇAMENTARIA

Administração Financeira, Segunda Edição 6. Vamos supor que um torno mecânico esteja sendo adquirido por R$

150.000,00 pela Empresa Sigma, e tenha uma vida útil de 15.000 horas/máquina. Adotando o método direto, baseado nas horas trabalhadas, qual será a depreciação em cada um dos cinco anos de vida útil do torno, se as horas/máquinas utilizadas no período forem: ano 1 - 2.625; ano 2 - 2.925; ano 3 - 3.075; ano 4 - 3.375 e ano 5 - 3.000?

Resolução:

Ano Horas máquinas utilizadas

Depreciação (custo da hora: 150.000/15.000)

1 2.625 2.625 x 10,00 = 26.250,00 2 2.925 2.925 x 10,00 = 29.250,00 3 3.075 3.075 x 10,00 = 30.750,00 4 3.375 3.375 x 10,00 = 33.750,00 5 3.000 3.000 x 10,00 = 30.000,00

Não há valor residual, pois o somatório da depreciação é igual ao valor inicial da máquina. 7. Você está analisando os dois projetos de investimento, A e B. Se o seu custo

de capital é de 9% a.a., qual será o melhor projeto? Use o VPL, a TIR e o payback.

Projeto 0 1 2 3 4 5

A -25.000 8.000 10.000 12.000 14.000 16.000 B -25.000 10.000 12.000 14.000 15.000 18.000

Resolução:

Técnica Projeto A Projeto B Opção VPL $ 20.339,31 $ 27.410,18 Projeto B TIR 33,16% 41,32% Projeto B

payback 2,7 períodos 2,3 períodos Projeto B

O projeto B é o mais interessante do ponto de vista da análise financeira, realizada por meio das técnicas VPL e TIR. Como o payback não classifica, e não há parâmetro de comparação, só se pode dizer que o Projeto B tem menor payback.

8. Qual o payback do projeto que apresenta o fluxo de caixa abaixo?

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Page 30: APOSTILA ADM FINAN ORÇAMENTARIA

Administração Financeira, Segunda Edição

Resolução:

0 1 2 3 4 5

fluxo -10.000 3.000 4.000 1.000 7.000 8.000deduções -10.000 -7.000 -3.000 -2.000 + 5.000 + 13.000

O tempo de retorno está entre o terceiro e o quarto período. Caso o fluxo seja homogêneo ao longo de um ano, existe uma receita de $583,33 por período (7.000/12); portanto em 4 meses, do quarto ano, o investimento será pago (2.000/583,33).

O payback ou tempo de retorno é de 3 anos e quatro meses.

Caso o período do fluxo de caixa considerado NÃO seja ano, altera-se a base de cálculo para a fração de período considerada.

9. A Empresa Aves e Ovos tem um padrão de payback de 3 anos. Caso a

empresa tenha que decidir se deve aceitar algum dos fluxos de caixa abaixo, qual seria o escolhido?

Ano Fluxos de caixa de A Fluxos de Caixa de B

0 - $ 50.000 - $ 120.000 1 32.000 65.000 2 32.000 65.000 3 20.000 65.000 4 20.000 65.000

Resolução:

Ano FC A PB FC B PB

0 - $ 50.000 - $ 120.000 1 32.000 - 18.000 65.000 - 55.000 2 32.000 + 14.000 65.000 + 10.000 3 20.000 +34.000 65.000 + 75.000 4 20.000 +54.000 65.000 + 140.000

FC A: retorna em 1 ano e sete meses. (18.000) / (32.000/12) = 6,75 FC B: retorna em 1 ano e 10 meses. (55.000) / (65.000/12) = 10,15 Por esse critério, a empresa aceitaria os dois projetos. A decisão poderia ser outra, caso outros critérios de análise tivessem sido empregados.

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Page 31: APOSTILA ADM FINAN ORÇAMENTARIA

Administração Financeira, Segunda Edição 10. Quais são as TIR dos fluxos de caixa a seguir?

Ano 1 2 0 -$ 3.000 -$ 5.000 1 1.500 4.500 2 1.200 1.100 3 800 800 4 300 300 5 100 1.000 6 200 500

Resolução:

Na HP 12C: Fluxo 1

f fin clx 3000 CHS g CF01500 g CFj 1200 g CFj 800 g CFj 300 g CFj 100 g CFj 200 g CFj IRR ................................15,86%

Na HP 12C: Fluxo 2

f fin clx 5000 CHS g CF04500 g CFj 1100 g CFj 800 g CFj 300 g CFj 1000 g CFj 500 g CFj f IRR ................................29,28%

11. A Viação Azul Celeste está avaliando um projeto com os seguintes fluxos de caixa:

Ano Fluxos de caixa 0 - 1.800 1 2.400 2 - 200

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Page 32: APOSTILA ADM FINAN ORÇAMENTARIA

Administração Financeira, Segunda Edição

a) Se a empresa tiver um custo de capital de 10% ela deve aceitar este projeto? Por que?

b) Calcule a TIR deste projeto. Deverá aceitar o projeto? Por que?

Resolução: Na HP 12C:

f clear FIN 1800 CHS g CF02400 g CFj 200 CHS g CFj f IRR .........................24,40% 10 i f NPV .......................$ 216,52

Resposta: a empresa aceita o projeto se o seu custo de capital for 10% porque a esta taxa, o VPL é positivo: $ 216,52.

A taxa interna desse projeto é de 24,4%. A empresa aceita o projeto porque o retorno é maior do que o custo de capital da empresa.

As duas respostas: a) e b) coincidem; porquanto os critérios de avaliação VPL e TIR normalmente conduzem a resultados semelhantes: se a determinada taxa de desconto (custo de capital), a empresa apresenta VPL positivo, é porque a taxa interna de retorno do projeto é maior do que o custo de capital do projeto. Ou seja, a taxa de retorno do projeto remunera os recursos da empresa a uma taxa maior do que o seu custo de capital.

12. Considere os seguintes projetos mutuamente exclusivos. Se o custo de capital

for de 12%. Qual projeto você escolheria? a) Pelo critério de payback; b) Pelo critério da TIR, c) Pelo critério da VPL. Qual seria sua decisão final? Por que?

Ano A B 0 -$ 280.000 -$ 250.000 1 50.000 260.000 2 200.000 20.000 3 300.000 55.000

Resolução:

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Page 33: APOSTILA ADM FINAN ORÇAMENTARIA

Administração Financeira, Segunda Edição a) Payback

Ano A B 0 - 280.000 - 250.000 1 50.000 -230.000 260.000 +10.000 2 200.000 -30.000 20.000 + 30.000 3 300.000 + 270.000 55.000 + 85.000

Como o payback não classifica, e não há parâmetro de comparação, só se pode dizer que o Projeto B tem menor payback.

b) TIR

Ano A F clear FIN B 0 --280.000 CHS g CFo - 250.000 1 50.000 g CFj 260.000 +10.000 2 200.000 g CFj 20.000 + 30.000 3 300.000 g CFj 55.000 + 85.000 f IRR 32,63% f IRR 24,59%

O projeto A que apresenta a maior taxa interna de retorno e seria o escolhido.

c) VPL

Ano A F clear FIN B 0 - 280.000 CHS g CFo - 250.000 1 50.000 g CFj 260.000 +10.000 2 200.000 g CFj 20.000 + 30.000 3 300.000 g CFj 55.000 + 85.000 12 i 12 i f NPV $ 137.615,70 f NPV $ 37.234,64

O projeto A que apresenta o maior valor presente líquido e seria o escolhido.

Como é preciso escolher entre um dos projetos, a escolha recairia no projeto B pelo critério do tempo de retorno, se a empresa tivesse algum tipo de exigência que a obrigue escolher projetos de retorno mais rápido. Por exemplo: o projeto é de alto risco e o fluxo de caixa dos anos seguintes pode não se realizar. A empresa vai precisar dos recursos aplicados nesse projeto já no próximo ano. Não pode esperar o retorno integral dos investimentos entre o segundo e terceiro anos (PB do projeto A)

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Page 34: APOSTILA ADM FINAN ORÇAMENTARIA

Administração Financeira, Segunda Edição

Caso não existam as restrições mencionadas anteriormente, a empresa deve escolher o projeto A, porquanto; o valor presente líquido do projeto, descontado a taxa de 12% (custo de capital da empresa) é significativamente maior. A taxa interna de retorno, ao longo do período do projeto A é maior tambem.

13. A Bósio Logística possui R$ 2.000.000 para investir em seus projetos, seu custo de capital é 10%. Ela está avaliando as seguintes propostas. Quais projetos a empresa deveria aceitar? Por quê?

Projeto Custo Inicial $ Fluxo de Caixa Anual $ Vida do projeto

1 750.000 140.000 8 anos 2 680.000 180.000 7 anos 3 530.000 100.000 9 anos 4 400.000 90.000 7 anos 5 200.000 40.000 6 anos

Resolução:

Como as propostas de investimento não são mutuamente exclusivas, é possível escolher mais de um dos projetos, desde que a soma dos investimentos não ultrapasse o limite de R$ 2.000.000.

O critério escolhido é a exigência da taxa de desconto TIR ser superior ao custo de capital da empresa, 10%.

Projeto Custo inicial Fluxo de Caixa Anual Vida do projeto TIR 1 -750.000 140.000 8 anos 9,88% 2 -680.000 180.000 7 anos 18,31%3 -530.000 100.000 9 anos 12,14%4 -400.000 90.000 7 anos 12,84%5 -200.000 40.000 6 anos 5,47%

Cálculo da TIR Projeto 1:

Na HP 12C: f clear FIN 750.000 CHS PV 140.000 PMT 8 n i ………………………9,88%

Os projetos 1 e 5 são eliminados das alternativas de investimento por apresentarem taxa interna de retorno abaixo do custo de capital da empresa.

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Page 35: APOSTILA ADM FINAN ORÇAMENTARIA

Administração Financeira, Segunda Edição

A escolha deve recair nos projeto 2, 3 e 4, pois são os que apresentam taxa interna de retorno superior ao custo de capital de 10%. A soma dos investimento dos três projetos é de R$ 1.610.000, menor portanto, que o limite de investimentos.

14. A Fitch Industries está em um processo de escolha do melhor, dentre dois projetos – M e N – de dispêndio de capital, mutuamente excludentes e com igual nível de risco. Os fluxos de caixa relevantes para cada projeto são apresentados a seguir. O custo de Capital da empresa é de 18%.1

PROJETO M PROJETO N

INVESTIMENTO DE CAPITAL $ 30.000 $ 25.000 ANO ENTRADAS DE CAIXA (FC)

1 $ 12.800 $ 13.000 2 12.800 10.000 3 12.800 9.000 4 12.800 7.000

a. Calcule o período de payback para cada projeto b. Calcule o período de payback descontado para cada projeto. c. Calcule o valor presente líquido para cada projeto. d. Calcule o Índice de Rentabilidade para cada projeto. e. Calcule a taxa interna de retorno para cada projeto. f. Calcule a taxa interna de retorno modificada para cada projeto. g. Faça um resumo das preferências determinadas, de acordo com cada

técnica e indique qual projeto você recomendaria. Explique Por quê.

Resolução: a. Calcule o período de payback para cada projeto

Projeto M – 2 anos e 123 dias Projeto N - 2 anos e 80 dias

b. Calcule o período de payback descontado para cada projeto.

Projeto M – 3 anos e 119 dias Projeto N - 3 anos e 134 dias

c. Calcule o valor presente líquido para cada projeto.

Projeto M – $ 4.432,79 Projeto N - $ 2.286,99

d. Calcule o Índice de Rentabilidade para cada projeto.

Projeto M – 1,15 Projeto N - 1,09

1 Suprimida a letra h, constante da primeira impressão, por tratar de tema não abordado no

capítulo.

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Page 36: APOSTILA ADM FINAN ORÇAMENTARIA

Administração Financeira, Segunda Edição

e. Calcule a taxa interna de retorno para cada projeto.

Projeto M – 25,43% Projeto N - 23,18%

f. Calcule a taxa interna de retorno modificada para cada projeto.

Projeto M – 22,14% Projeto N - 20,61%

g. Faça um resumo das preferências determinadas, de acordo com

cada técnica e indique qual projeto você recomendaria. Explique por quê?

Técnica Projeto M Projeto N Opção Payback 2 anos e 123 dias 2 anos e 80 dias

Payback D 3 anos e 119 dias 3 anos e 134 dias VPL $ 4.432,79 $ 2.286,99 Projeto M IR 1,15 1,09 Projeto M

TIR 25,43% 23,18% Projeto M TIRM 22,14% 20,61% Projeto M

Não houve conflito entre os resultados. O Projeto M obteve melhor classificação nas técnicas VPL, IR, TIR e TIRM. Não há parâmetro para se avaliar os resultados dos Paybacks.

15. Você e analista financeiro de Damon Electronics Company. O responsável pelo orçamento de capital pediu-lhe que analisasse dois investimentos de capital propostos, os Projetos X e Y. Cada projeto tem um custo de $10.000 e um custo de capital de 12%. Os fluxos de caixa líquidos esperados dos dois projetos são os seguintes:

Fluxos de Caixa Líquidos Esperados Ano Projeto X Projeto Y

0 ($10.000) ($10.000) 1 6.500 3.500 2 3.000 3.500 3 3.000 3.500 4 1.000 3.500

a. Calcule para cada projeto o Payback, o Payback Descontado, o VPL,

a TIR e a TIRM. b. Qual projeto deve ser aceito se eles forem independentes? Explique. c. Qual projeto deve ser aceito se eles forem mutuamente excludentes?

Explique.

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Page 37: APOSTILA ADM FINAN ORÇAMENTARIA

Administração Financeira, Segunda Edição

d. Como uma variação no custo de Capital poderia produzir um conflito entre as ordenações, de acordo com o VPL e com a TIR, desses dois projetos? Porque existe o conflito?

Resolução:

A1 Calculo do período de payback para cada projeto

Projeto X – 2 anos e 60 dias Projeto Y - 2 anos e 308 dias

a2 Calculo do período de payback descontado para cada projeto.

Projeto X – 2 anos e 304 dias Projeto Y - 3 anos e 258 dias

a3 Calculo do valor presente líquido para cada projeto.

Projeto X – $ 966,01 Projeto Y - $ 630,72

a4 Calculo da taxa interna de retorno para cada projeto.

Projeto X – 18,03% Projeto Y - 14,96%

a5 Calculo da taxa interna de retorno modificada para cada projeto.

Projeto X – 14,61% Projeto Y - 13,72%

RESUMO DOS RESULTADOS

Técnica Projeto X Projeto Y Opção Payback 2 anos e 60 dias 2 anos e 308 dias

Payback D 2 anos e 304 dias 3 anos e 258 dias VPL $ 966,01 $ 630,72 Projeto X TIR 18,03% 14,96% Projeto X

TIRM 14,61% 13,72% Projeto X

Não houve conflito entre os resultados. O Projeto X obteve melhor classificação nas técnicas VPL, TIR e TIRM. Não existe parâmetro para se avaliar os resultados dos Paybacks.

13

Page 38: APOSTILA ADM FINAN ORÇAMENTARIA

Administração Financeira, Segunda Edição 16. Uma empresa está tentando avaliar um projeto com os seguintes fluxos de

caixa:

Ano Fluxo de Caixa 0 $ - 900 1 1.200 2 -200

a. Se a empresa exigir um retorno de 10% em seus investimentos,

deverá aceitar este projeto? b. Calcule a TIR deste projeto. Quantas TIRs existem? Se aplicar a

regra da TIR, deverá aceitar o projeto ou não? O que está ocorrendo, neste caso?

Resolução: a Cálculo do VPL

Na HP 12C: f fin clx -900 CHS g CF01200 g CFj -200 g CFj 12 i NPV $ 25,62

Cálculo da TIR:

Na HP 12C: f fin clx -900 CHS g CF01200 g CFj -200 g CFj f IRR ................................13,81%

Só existe uma TIR. O projeto deve ser aceito. 17. Considere os seguintes projetos mutuamente excludentes:

Ano Fluxo de Caixa A Fluxo de Caixa B 0 $ -260.000 $ -40.000 1 5.000 45.000 2 15.000 5.000 3 15.000 500 4 425.000 500

Seja qual for o projeto escolhido, se houver algum, você requer um retorno de 15% sobre o seu investimento.

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Page 39: APOSTILA ADM FINAN ORÇAMENTARIA

Administração Financeira, Segunda Edição Aplique todos os critérios apreendidos neste capítulo e tomo a sua decisão de Investimento. Resolução:

Resultados calculados: Técnica Projeto A Projeto B Opção

Payback 3 anos e 191 dias 315 dias Payback D 3 anos e 347 dias 1 ano e 83 dias

VPL $ 8.548 $ 3.526 Projeto A TIR 15,97% 24% Projeto B

TIRM 15,93% 17,45% Projeto B

O Projeto A apresenta o maior VPL, no entanto o perfil das entradas de caixa contém elevado grau de risco, dado que o maior volume concentra-se no último ano do projeto. Além do que, o Projeto requer investimento 6,5 vezes maior do que o Projeto B. O Projeto B apresenta TIR e TIRM maiores, e seria escolhido se houvesse escassez de recursos financeiros, já que gera o retorno do capital no primeiro ano de vida.

18. São apresentados a seguir os valores de fim de ano das contas relativas à

máquina que sua empresa está pensando em adquirir:

Data da Compra Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4

Investimento bruto $16.000 $16.000 $16.000 $16.000 $16.000(-) Depreciação Acumulada 0 4.000 8.000 12.000 16.000Investimento Líquido $16.000 $12.000 $ 8.000 $ 4.000 $ 0 Se a sua empresa comprar esta máquina, se pode esperar que proporcione, em média, $4.500 por ano em termos de rendimentos adicionais.

a. Qual é o retorno contábil médio desta máquina? b. Quais são as três deficiências inerentes a esta regra de decisão?

Resolução:

a. Investimento Médio = (16.000 + 12.000 + 8.000+ 4.000 + 0)/5 = $ 8.000

%25,56000.8500.4TRC ==

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Page 40: APOSTILA ADM FINAN ORÇAMENTARIA

Administração Financeira, Segunda Edição

b. a. Utiliza dados de natureza contábil e não dados financeiros. b. Desconsidera o valor do dinheiro no tempo dos rendimentos

adicionais. c. Não apresenta parâmetro de comparação com a TRC,.

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Page 41: APOSTILA ADM FINAN ORÇAMENTARIA

Administração Financeira, Segunda Edição

MMAANNUUAALL DDOO PPRROOFFEESSSSOORR

CCAAPPÍÍTTUULLOO 77 –– CCUUSSTTOO DDEE CCAAPPIITTAALL EE EESSTTRRUUTTUURRAA DDEE CCAAPPIITTAALL

O Manual do professor deste Capítulo é formado de quatro partes;

Parte 1. Correções de eventuais erros da edição, primeira impressão. Arquivo: MANUAL DO PROFESSOR CORREÇÕES CAP 7.pdf

Parte 2. Respostas das questões apresentadas no final do Capítulo.

Arquivo: MANUAL DO PROFESSOR QUESTÕES CAP 7.pdf

Parte 3. Resolução dos exercícios de final de Capítulo. Arquivo: MANUAL DO PROFESSOR EXERCÍCIOS CAP 7.pdf

Parte 4. Arquivo em separado de slides de apresentação do Capítulo (em power point). Arquivo: MANUAL DO PROFESSOR CAP 7.ppt

Parte 3. Resolução dos exercícios de final de Capítulo.

1. A equipamentos e máquinas Condor utiliza debêntures como fonte de

financiamento. No ano passado o custo das debêntures da empresa foi de 21% ao ano. Na época, o custo de financiamentos livres de risco, era de 16% ao ano, o prêmio de risco de negócio era 3% e o prêmio de risco financeiro era 2%. Neste ano, as taxas de CDI caíram para 14% ao ano, e sua classificação de risco junto ao mercado melhorou muito, sendo que o prêmio de risco de negócio caiu para 1% e o prêmio de risco financeiro caiu para 0,5%. Qual seria o custo das debêntures, se a Equipamentos e Máquinas Condor resolvesse lançar novas debêntures hoje? Considere IR + CSL de 34%.

Solução:

Ano passado Neste ano Kir 16% Kir 14% Prm 3% Prm 1% Prf 2% Prf 0,5% Soma 21% Soma 15,5% Menos IR 34% 7,14% Menos IR 34% 5,27% Kflp 13,86% Kflp 10,23%

OU

Kflp = Kir + Prn + Prf = 15,50% x (1-0,34)= 10,23%

2. A Campos novos Equipamentos utiliza empréstimos de longo prazo obtido junto a bancos de investimentos. Neste ano o gerente do Banco Bradesco, com o qual a empresa opera, avisou seu gerente financeiro que o custo do dinheiro para

1

Page 42: APOSTILA ADM FINAN ORÇAMENTARIA

Administração Financeira, Segunda Edição

clientes de primeira linha seria de 15%, ou seja, o custo do CDI. As demais empresas precisariam pagar prêmios de risco ao banco. Informou também que o Bradesco exigiria da Campos Novos prêmio de risco de negócios de 2,5% ao ano e prêmio de risco financeiro de 2,0%. Qual o custo deste tipo de empréstimo para empresa? O que deveria fazer a Campos Novos para tentar obter uma redução das taxas de juros junto ao Bradesco? A empresa paga 34% de IR incluído.

Solução: Kflp= Klr + Prn + Prf => 15 + 2,5 + 2 = 19,7%

A Campos Novos deveria reduzir os riscos de negócio e financeiro.

Risco de negócio: a empresa deverá diversificar seus produtos e alterar a sua estratégia para reduzir esse índice.

Risco financeiro: o ideal seria buscar endividamentos em outros bancos, visando alavancagem em seus negócios. 3. A Expresso Santo Antônio opera junto ao Banco Itaú há mais de 20 anos. Neste

período desenvolveu um forte relacionamento com o banco, substanciado em contínuo fornecimento de demonstrações financeiras e fluxos de caixa da empresa. Graças a isto e a sua boa classificação de risco, a Santo Antônio conseguiu uma linha de crédito de CDI mais 4,5% ao ano. O imposto de renda mais a contribuição social da empresa está na faixa de 34%. O CDI está em 15,75%. Qual é o custo de capital de terceiros, após os impostos, da Santo Antônio? O que ela deveria fazer para tentar obter redução destes custos?

Solução:

Kt = CDI + 4,5% = 15,75% + 4,5% = 20,25% x (1 – 0,34) = 13,36% a.a.

Para obter redução desse custo a Expresso Santo Antônio poderia aumentar a quantidade de capital de terceiros, através de novos empréstimos, pois se pode deduzir o valor dos juros dos mesmos do imposto de renda, reduzindo assim o custo de capital de terceiros.

4. A Tecidos Champagnat tem debêntures de 4 anos, com uma taxa de juros de 19,5% ao ano, valor nominal de $ 1.000,00 e que gera recebimento líquido após despesas de lançamento e deságio de colocação, de $ 940,00. Sua alíquota de imposto de renda, mais contribuição social, é de 34%. Qual é o custo de debêntures, kd, depois do imposto de renda, kdir? Desenhe o fluxo de caixa e resolva utilizando a HP 12C, demonstrando os passos utilizados.

2

Page 43: APOSTILA ADM FINAN ORÇAMENTARIA

Administração Financeira, Segunda Edição

Solução:

Anuidade de $ 1.000,00 x 19,5% = $ 195,00

$ 940,00

$ 1.195,00

NA HP 12C f clear 0,000 940 CHS g CFo 195 g CFj 1 g Nj 1195 g Cfj f IRR = 23,60% Custo de debêntures depois do imposto de renda: Kdir = 23,60% x (1 - 0,34) = 15,57%

5. A fabrica de Pneus Continental é uma sociedade anônima de capital aberto, com

boa imagem no mercado, grande relacionamento junto aos principais bancos e uma avança da política de remuneração de acionistas. A empresa vem crescendo cerca de 10% ao ano, nos últimos dez anos e é conhecida por ser uma das empresas que pagam sistematicamente dividendos a seus acionistas. O diretor financeiro da empresa solicitou ao seu assistente financeiro, Sr. Carlos Santos, que este calculasse o custo das ações ordinárias da empresa adotando a fórmula da média aritmética entre as três abordagens, a do crescimento dos dividendos, a do CAPM e a do custo de capital de terceiros mais prêmio de risco. Para isto o Sr. Carlos recebeu as informações adicionais: • Beta = 1,1356 • Preço da ação ordinária da empresa = $8,30. • Taxa Selic ao ano, praticada neste mês = 15,75%. • Custo de capital de terceiros após os impostos, ao ano, da Continental =

13,20%. • Prêmio de risco de negócio da Continental, cobrado pelos seus banqueiros =

2,0%. • Prêmio de risco financeiro da Continental, cobrado pelos seus banqueiros =

1,5%. • Previsão de pagamento de dividendos para os próximos seis anos:

x1 = 1,25; x2 = 1,33; x3 = 1,42; x4 = 1,54; x5 = 1,63 x6 = 1,63. • Retorno esperado do mercado = 21,25%.

3

Page 44: APOSTILA ADM FINAN ORÇAMENTARIA

Administração Financeira, Segunda Edição

Solução:

Previsão de pagamento para os próximos seis anos: ano dividendos crescimentox1 1,25 - x2 1,33 6,40% x3 1,42 6,77% x4 1,54 8,40% x5 1,63 5,84% x6 1,63 0,00%

Taxa de crescimento dos dividendos, c = 5,48%

a) Abordagem do crescimento dos dividendos:

Kao = D1/Po + c

D1 = Do / (1 + c) = 1,25/(1+0,0548) = 1,1850 Po = 8,30 C = 0,0548 Kao = 1,1850/8,30 + 0,0548 Kao = 0,1428 + 0,0548 Kao = 0,1976 ou 19,76%

b) Abordagem do CAPM

Kao = Klr + β(km-krl)

Klr = 15,75% (Selic) ß= 1,1356 (conforme questão 8) km = 21,25 Kao = 15,75 + 1,1356 (21,25-15,75) Kao = 15,75+ 6,2458 Kao = 21,99%

c) Abordagem do custo de capital de terceiros mais prêmio de risco: Kao = custo de capital de terceiros + prêmio de risco

Custo de capital de terceiros = 13,20 Prêmio de risco (Pr) = Prêmio de risco de negócio (Prn) + Prêmio de risco financeiro (Prf) = 2,0 + 1,5 = 3,5

Kao = 13,20 + 3,50 = 16,70 Kao = 16,70%

Kao pela média das três abordagens:

4%48,19

370,1699,2176,19Kao =

++=

Page 45: APOSTILA ADM FINAN ORÇAMENTARIA

Administração Financeira, Segunda Edição

6. Calcule o Beta da Continental usando as variações de suas ações ordinárias e

do índice da Bolsa de Valores no período Jun/2000 a Jun/2001, fornecidos a seguir:

Meses Variação do índice da

Bolsa (x) Variações das ações ON da Continental (y)

Jun-00 4,84% 9,35% Jul-00 -10,19% -6,51% Ago-00 1,18% -0,04% Set-00 5,13% 11,67% Out-00 5,35% 8,19% Nov-00 17,76% 25,12% Dez-00 24,05% 18,40% Jan-00 -4,11% -11,30% Fev-00 7,76% 12,75% Mar-00 0,91% 4,38% Abr-00 -12,81% -8,88% Mai-00 -3,74% -2,58%

Solução: Na planilha Excel:

ƒx Estatística Inclinação ok x – retorno do mercado y – retorno da ação ok

O Beta da Continental ON para 12 meses é de 2,3578

7. Supondo-se que você seja um investidor extremamente conservador e que as

perspectivas da economia brasileira sejam das melhores, escolha três das seguintes empresas para diversificar sua carteira de ações e explique o porquê.

Tabela: Betas, ße de empresas brasileiras

Ação Beta, ßeAlfa PN 1,1880 Beta ON 1,0560 Chumbo ON 1,0764 Cristal ON 1,1724 Ômega PN 1,1345 Ouro ON 1,1794 Papel PN 1,1269 Prata PN 1,2245 Sigma ON 1,2213 Zinco PN 1,0056

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Administração Financeira, Segunda Edição

Solução: Supondo ser um investidor extremamente conservador, optaria por investir em ações das empresas Zinco, Betin e Chumbo, pois seu risco é menor, o que me garantiria, diante das boas condições da economia brasileira, um retorno positivo garantido, ainda que não muito alto. Então, sendo eu um investidor conservador, seria esta minha decisão. 8. A Companhia Criativa de Computadores pretende lançar novas ações ordinárias

no mercado. Suas ações ordinárias atuais estão cotadas a $13,45, cada; espera-se pagar um dividendo no ano 1, D1, de $ 1,80/ação; haverá um deságio de 0,45/ação, e um custo de lançamento de $ 0,40/ação. A taxa anual de crescimento de dividendos da empresa esperada para os próximos anos é de 4,55%. Qual será o custo das novas ação ordinárias, Knao? Supondo ainda que se fossem lançadas também ações preferenciais da empresa, elas teriam um recebimento líquido de caixa de R$ 11,20, qual seria o custo destas ações?

Solução:

Knao = D1 / VLnao

D1 = 1,80 c = 4,55 custo de lançamento = 0,40·· deságio = 0,45 ação no mercado = 13,45 VL=13,45 – 0,4 – 0,45 = 12,60 (valor líquido obtido da venda da nova ação) Knao = 1,80 / 12,60 = 0,1429 Knao = 14,29%

Kap = D1/Pap

D1 = 1,80 Pap = 11,20 Kap = D1/Pap = 1,80 / 11,20 = 0,1607 Kap = 16,07%

9. A Companhia Paranaense de Metais possui a estrutura de capital, com a

participação percentual e os custos específicos de cada fonte de financiamento, conforme apresentado na tabela abaixo. Sua taxa de imposto de renda e de contribuição social é de 34%. Qual é o custo de capital da empresa, K depois do imposto?

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Solução:

Fontes de financiamento $ Participação (%) na estrutura de

capital Custo de capital ao ano

Antes do IR Depois do IRMoeda nacional

Debêntures 50.000.000 25% 0,1950 0,1287 Finame 15.000.000 7,5% 0,1195 0,0789

Moeda estrangeira Empréstimos Externos 15.000.000 7,5% 0,17 0,1122

Capital próprio Ações preferenciais 40.000.000 20% 0,2030 Ações ordinárias 80.000.000 40% 0,2388

Totais 200.000.000 100%

Ke = 25(0,1287) + 7,5(0,0789) + 7,5(0,1122) + 20(0,2030) + 40(0,2388) Ke = 3,2175 + 0,5917 + 0,8415 + 4,06 + 9,5520 Ke = 18,26%

10. Baseado nos valores da tabela do exercício 11 suponha que a Companhia

Paranaense de Metais pretenda implantar projetos, no ano 2, que demandarão recursos adicionais de $30.000.000,00. Esses recursos serão captados através de debêntures - $10.000.000,00 a um custo de 21% ao ano; de ações preferenciais - $10.000.000,00, a um custo de 20,65% ao ano e através de ações ordinárias - $10.000.000,00 a um custo de 24,30%. A estrutura atual da empresa é aquela apresentada no exercício anterior. Qual é o seu custo marginal depois do imposto de renda, Kmcir ?

Solução: Custo das debêntures depois do IR:

%04,13%34750,19000.000.60

)1950,0(x000.000.50)21,0(x000.000.10Kdir =−=+

= Custo das ações preferenciais: Custo das ações ordinárias:

%37,20000.000.50

)203,0(x000.000.40)2065,0(x000.000.10Kap =+

=

%93,23000.000.90

)2388,0(x000.000.80)243,0(x000.000.10Kao =+

=

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Administração Financeira, Segunda Edição

Fontes Valores $ Participação % Custo Capital %

Debêntures 60.000.000 26,1 13,04 Finame 15.000.000 6,52 7,89 Empréstimo externo

15.000.000 6,52 11,22

Ações preferenciais

50.000.000 21,73 20,37

Ações ordinárias 90.000.000 39,13 23,93 Total 230.000.000 100 Kmcir = 0,261 x 0,1304 + 0,0652 x 0,0789 + 0,0652 x 0,1122 + 0,2173 x 0,2037 + 0,3913 x 0,2393 = 0,1844 Kmcir = 18,44% 11. A João Santos Alumínio está analisando três planos financeiros que melhor o

atendam objetivo de maximizar o retorno para o acionista da empresa. A tabela a seguir apresenta as informações necessárias, com os cálculos do lucro por ação e do grau de alavancagem financeira de cada plano. Trabalhe também com níveis de LAJIR de $5.500,00 e $6.500,00. Avalie os três planos financeiros e recomende qual deles é o melhor e explique por quê. Explique também, detalhadamente, a alavancagem financeira, o grau de alavancagem financeira e o LPA de cada um deles.

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Administração Financeira, Segunda Edição

Solução: Avaliando os três planos, supondo a alavancagem proposta, podemos perceber:

Capital de terceiros 0 12.500,00 25.000,00% CT 0 25% 40%Custo de capital de terceiros 16% 16% 16%Capital próprio 50.000,00 37.500,00 25.000,00% CP 100% 75% 0,60Custo de capital próprio 20% 20% 20%Capital total 50.000,00 50.000,00 50.000,00 IR 34% 34% 34%Valor da ação 20,00 20,00 20,00Número das ações 2.500 1.875 1.250LAJIR 4.000,00 4.000,00 4.000,00(-) Juros 0 2.000,00 4.000,00LAIR 4.000,00 2.000,00 0,00(-) imposto de renda – 34% 1.360,00 680,00 0,00Lucro a distribuir 2.640,00 1.320,00 0,00LPA 1,06 0,70 0,00

Alavancagem ILAJIR 5.500,00 5.500,00 5.500,00(-) Juros 0 2.000,00 4.000,00LAIR 5.500,00 3.500,00 1.500,00(-) imposto de renda – 34% 1.870,00 1.190,00 510,00Lucro a distribuir 3.630,00 2.310,00 990,00LPA 1,45 1,23 0,79GAF 1,38 1,75 0,00

Alavancagem IILAJIR 6.000,00 6.000,00 6.000,00(-) Juros 0 2.000,00 4.000,00LAIR 6.000,00 4.000,00 2.000,00(-) imposto de renda – 34% 2.040,00 1.360,00 680,00Lucro a distribuir 3.960,00 2.640,00 1.320,00LPA 1,58 1,41 1,06GAF 1,50 2,00 0,00

- O Plano B apresenta o maior Grau de Alavancagem Financeira, o que significa

um maior risco. Porém seu Lucro por Ação (remuneração do acionista) é menor. - O Plano A já apresenta um menor risco, e a remuneração do acionista também

será muito maior. - Já no plano C, percebe-se a situação desfavorável da empresa que, mesmo após

a alavancagem continuou apresentando menor LPA, devido ao alto grau de endividamento para esse custo de capital.

- Nos três níveis de LAJIR, as taxas de retorno 8%, 11% e 12% são menores ou muito próximas do custo de capital de terceiros, o que inviabiliza a sua utilização. Nesses, casos, o ganho dos proprietários é compartilhado com os capitais de terceiros.

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Diante dessa situação, seria recomendado o Plano A, justamente pelo fato de que a empresa terá condições de remunerar melhor o acionista, ainda que assumindo um maior risco.

A alavancagem financeira é um aumento no investimento feito pela empresa

para, mesmo que correndo algum risco, tentar aumentar seu lucro por ação. O grau de alavancagem financeira mede o impacto dessa alavancagem no

lucro por ação. O LPA de cada um deles representa quanto, por ação, o acionista receberá,

conforme a decisão da empresa em relação a qual plano adotar. 12. Elabore uma tabela e um gráfico que ilustra o comportamento dos custos de

capital de terceiros, de capital próprio e da empresa, à medida que vai aumentando o endividamento da na estrutura de capital da empresa. Identifique qual a estrutura ótima de capital você encontrou e calcule e comente os Riscos Financeiros, RF1 e RF2.

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CI $ CP $ CT $ LAJIR $ J - $ % Lucro Trib LLDIR LPA Kt Kp Ke RF1 RF2 RF3 Valor $ Ações

100.000 96.000 4.000 20.000 360 0,0900 19.640 12.962 0,135 0,0900 0,190 0,186 0,04 0,04 0,02 70.968 48.000 100.000 90.000 10.000 20.000 900 0,0900 19.100 12.606 0,140 0,0900 0,191 0,181 0,11 0,10 0,05 72.968 45.000 100.000 85.000 15.000 20.000 2000 0,1333 18.000 11.880 0,140 0,1333 0,193 0,184 0,18 0,15 0,10 71.720 40.000 100.000 80.000 20.000 20.000 3000 0,1500 17.000 11.220 0,140 0,1500 0,195 0,186 0,25 0,20 0,15 70.968 35.000 100.000 75.000 25.000 20.000 4000 0,1600 16.000 10.560 0,141 0,1600 0,200 0,190 0,33 0,25 0,20 69.474 30.000 100.000 70.000 30.000 20.000 5500 0,1833 14.500 9.570 0,137 0,1833 0,210 0,202 0,43 0,30 0,28 65.347 25.000 100.000 65.000 35.000 20.000 7000 0,2000 13.000 8.580 0,132 0,2000 0,220 0,213 0,54 0,35 0,35 61.972 20.000 100.000 60.000 40.000 20.000 9000 0,2250 11.000 7.260 0,121 0,2250 0,225 0,225 0,67 0,40 0,45 58.667 15.000 100.000 55.000 45.000 20.000 11000 0,2444 9.000 5.940 0,108 0,2444 0,230 0,237 0,82 0,45 0,55 55.814 10.000 100.000 50.000 50.000 20.000 13500 0,2700 6.500 4.290 0,086 0,2700 0,245 0,258 1,00 0,50 0,68 51.262 5.000 100.000 1.000 99.000 20.000 16.000 0,1616 4.000 2.640 2,640 0,1616 0,252 0,163 99,00 0,99 0,80 81.221 1.000 CI - capital investido na empresa (capital próprio + capital de terceiros) CP - capital próprio CT - capital de terceiros LAJIR - lucro antes de juros e de imposto de renda j - juros ou despesas financeiras LLDIR - lucro líquido depois do imposto de renda IR = 34% LPA - lucro por ação kt - custo de capital de terceiros (estimado) kp - custo de capital próprio (estimado) RF1 - risco financeiro, definido como CT/CP RF2 - risco financeiro, definido como CT/(CP+CT) RF3 - risco financeiro, definido como j/LAJIR Valor - Valor da empresa, definido como LAJIR (1 – ir)/ke Ações - número de ações, ordinárias e preferenciais.

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Administração Financeira, Segunda Edição

MANUAL DO PROFESSOR

CAPÍTULO 8 – FONTES DE FINANCIAMENTO DE LONGO PRAZO

O Manual do professor deste Capítulo é formado de quatro partes;

Parte 1. Correções de eventuais erros da edição (primeira impressão). Arquivo: MANUAL DO PROFESSOR CORREÇÕES CAP 8.pdf

Parte 2. Respostas das questões apresentadas no final do Capítulo.

Arquivo: MANUAL DO PROFESSOR QUESTÕES CAP 8.pdf Parte 3. Resolução dos exercícios de final de Capítulo.

Arquivo: MANUAL DO PROFESSOR EXERCICIOS CAP 8.pdf Parte 4. Arquivo em separado de slides de apresentação do Capítulo (em power point).

Arquivo: MANUAL DO PROFESSOR CAP 8.ppt

Parte 2. Respostas das questões apresentadas no final do Capítulo

1. Por que a captação de recursos financeiros de longo prazo é tão crítica no Brasil? Quais são os fatores que mais contribuem para as altas taxas de juros cobradas no país? Como o BNDES é uma exceção dentre os bancos nos empréstimos de longo prazo?

Resposta: A captação de recursos financeiros de longo prazo no Brasil é um aspecto

crítico devido às altas taxas de juros praticadas pelos bancos nacionais e estrangeiros. Diversos fatores contribuem para que o país tenha altas taxas de juros, os altos níveis de inflação; políticas fiscais instáveis, taxa de câmbio real instável, incertezas nos saldos em conta corrente; abertura econômica sem salvaguardas apropriadas, baixo nível de poupança interna, baixas taxas de crescimento. Além dos altos percentuais de depósitos compulsórios sobre os depósitos à vista e a prazo dos bancos e a taxa de contribuição provisória sobre movimentação financeira.

O BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, é exceção, pois conta com recursos provenientes do PIS – Programa de Integração Social, PASEP – Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público, dotações orçamentárias da União, recursos captados no exterior, e recursos próprios provenientes do retorno de várias aplicações efetuadas.

2. Dentre as instituições financeiras que operam com financiamentos de longo prazo

no país, temos dois segmentos distintos: a) bancos e b) operadores do mercado de capitais. Em sua opinião qual o papel do Sistema Financeiro Nacional no

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Administração Financeira, Segunda Edição

desenvolvimento da vantagem competitiva de nossas empresas no mercado internacional? Como você entende o papel do Banco do Brasil, do BNDES e da Caixa Econômica Federal como bancos especiais do sistema, pois operam tanto no sistema normativo, como no mercado financeiro, captando e concedendo empréstimos?

Resposta: A busca de melhores alternativas na captação de recursos – como fator de

vantagem competitiva, tem crescido no país devido, principalmente, a três fatores: a) a globalização, que provocou mudança radical nos papéis desempenhados por governos e empresas nos campos dos negócios internacionais, com profundas transformações nos mercados locais; b) as profundas modificações dos sistemas financeiros internacionais, com a crescente facilidade das transferências de recursos entre os países, empresas e investidores e c) o surgimento de novos e sofisticados instrumentos financeiros, a revolução na área das telecomunicações e da informática e a expansão da internet na obtenção de informações sobre preços de bens e serviços.

O Banco do Brasil, o BNDES e a Caixa Econômica Federal são bancos especiais do sistema, pois operam tanto no sistema normativo, como no mercado financeiro, captando e concedendo empréstimos.

3. Quais as características e tipos de financiamento de longo prazo? Como as instituições brasileiras cumprem suas finalidades no Brasil? Coloque-se na posição de um executivo financeiro de uma média empresa. Como você prepararia sua empresa, para, a médio e longo prazo, ser bem classificada junto ao banqueiro de sua empresa?

Resposta:

Características e tipos de financiamentos de longo prazo: - Bancos Comerciais: raramente concedem financiamentos de longo prazo. Fazem,

no entanto, concessão de crédito rotativo, que pode atender necessidades permanentes de capital de giro.

- Bancos de Desenvolvimento: empréstimos de longo prazo, a custos menores que o de mercado.

- Bancos de Investimentos e Bancos Múltiplos: lideram ou participam de lançamentos de debêntures e de ações. Fazem repasses do BNDES, de recursos captados no exterior, lease-back, financiamentos com recursos próprios.

- Financeiras: concedem empréstimos para compras de equipamentos e máquinas. No Brasil, operam no financiamento de bens duráveis para pessoa físicas

- Arrendamento Mercantil: operação de leasing de bens de capital, novos, usados, nacionais ou importados.

- Factoring: operação de compras de contas a receber das empresas. No Brasil

operam também negociando cheques pré-datados. - Fundos de Pensão: compra de debêntures e ações.

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Administração Financeira, Segunda Edição

- Fundos de Investimento: compra de debêntures e ações. Como executivo financeiro da empresa, procuraria desenvolver ações que visassem a maximização da riqueza dos proprietários, adotar medidas visando minimizar os riscos financeiros e de negócio, além de desenvolver um programa de marketing que viesse apresentar uma excelente imagem da empresa.

4. Por que o BNDES é considerado o principal instrumento de execução da política de investimento do Governo Federal? Por que o BNDES é considerado a maior fonte de financiamento de longo prazo do Brasil e uma das maiores do mundo?

Resposta: No Brasil o BNDES é o principal instrumento de execução da política de

investimento do Governo Federal porque seu objetivo primordial é apoiar programas, projetos, obras e serviços que se relacionem com o desenvolvimento econômico e social do país; ele atua tanto na concessão de empréstimos de longo prazo como no mercado de capitais.

O BNDES permanece como a principal instituição financeira de fomento do país, tendo suas atividades orientadas para os seguintes objetivos:

• Impulsionamento do desenvolvimento econômico, visando estimular o processo de expansão da economia nacional e de crescimento continuado do Produto Interno Bruto -PIB;

• Fortalecimento do setor empresarial nacional, estimulando a formação da grande empresa nos setores básicos que exigem operações em grande escala e apoiando as atividades das pequenas e médias empresas em todo o país;

• Atenuação dos desequilíbrios regionais, estimulando a formação de novos pólos de produção, de significativa importância para o desenvolvimento regional da Amazônia, do Nordeste e do Centro-Oeste, assegurando tratamento prioritário às iniciativas localizadas nessas regiões;

• Promoção do desenvolvimento integral das atividades agrícolas, industriais e de serviços, visando ao maior dinamismo econômico, via compatibilização das iniciativas desses segmentos;

• Crescimento e diversificação das exportações, considerando como prioritárias as iniciativas capazes de contribuir para a realização dessa meta;

5. Quais são os principais produtos do BNDES? Você já teve em sua empresa experiências na elaboração de projetos de financiamento junto ao BNDES? Se sim, comente-as. Se não, por que? Você concorda com a TJLP como fator de correção?

Resposta:

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Administração Financeira, Segunda Edição

• BNDES Automático: atende aos quatro setores de atividade, financiando o investimento de empresas privadas através dos agentes financeiros credenciados no BNDES em operações de até R$ 3 milhões por empresa/ano.

• Financiamento a empreendimentos (FINEM): financiamento de ate 50% do montante de investimento em projetos de implantação, expansão e modernização, incluída a aquisição de maquinas e equipamentos novos, de fabricação nacional, credenciados pelo BNDES, e capital de giro associado, realizados diretamente com o BNDES ou através de instituições financeiras credenciadas.

• Fundo de Financiamento para Aquisição de Máquinas e Equipamentos (FINAME) Agrícola: financia para o setor agrícola a aquisição de máquinas e implementos agrícolas novos, produzidos no país e cadastrados no FINAME. Podem obter recursos através deste produto, as empresas de qualquer porte classificadas no setor agrícola, inclusive cooperativa e pessoas físicas.

6. Qual é a finalidade da BNDESPAR Participações? E do FINAME? Comente o papel dos bancos comerciais, bancos de investimentos e bancos múltiplos. Como você vê a função de cada um deles? Eles cumprem sua função dentro da economia brasileira? Justifique sua opinião.

Resposta:

A finalidade do BNDESPAR é aportar recursos não exigíveis, sob a forma de participação societária transitória e minoritária, a empresas cujos projetos de investimento sejam considerados prioritários. Ele participa em operação de subscrição de valores mobiliários e pode ser direto, em emissões privadas, ou indireta, através de emissões públicas, ou ainda através de garantia firme de subscrição de debêntures. A Agência Especial de Financiamento Industrial - FINAME tem objetivo de promover o desenvolvimento e consolidação do parque nacional, produtos de máquinas e equipamentos através do financiamento para aquisição desses bens, operando exclusivamente através de repasses de recursos.

Os bancos comerciais, bancos de investimentos e bancos múltiplos são os agentes financeiros do BNDES. É através da atuação deles que os financiamentos acontecem. Além disso, são os garantidores das operações, reduzindo o risco do BNDES. É opinião geral que cumprem muito bem sua função, assumindo o lugar de uma imensa estrutura organizacional que o BNDES teria se realizasse as operações diretamente.

7. Comente o Quadro 9.7 – Posição dos bancos por depósitos. Fale da participação dos estatais, dos multinacionais e dos nacionais. Você vê alguma tendência? Qual? Comente.

Resposta:

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Administração Financeira, Segunda Edição

8. Conceitue arrendamento mercantil. Quais os intervenientes desta operação? Quais as modalidades de arrendamento mercantil? O que é valor residual garantido? Quais as vantagens e desvantagens de se fazer uma operação de arrendamento mercantil ao invés de uma operação de financiamento normal? Comente os aspectos financeiros e tributários. Resposta:

Arrendamento mercantil ou leasing é um contrato pelo qual uma empresa cede a

outra, por um determinado período, o direito de usar e obter rendimentos com bens de capital de sua propriedade. A legislação considera arrendamento mercantil como o negócio jurídico realizado entre pessoa jurídica na qualidade de arrendadora, e pessoa física ou jurídica, na qualidade de arrendatária, e que tenha por objeto o arrendamento de bens adquiridos pela arrendadora, segundo especificações da arrendatária e para uso próprio desta.

Os intervenientes envolvidos na operação de leasing são denominados: a) arrendador – que aplica recursos na aquisição de bens escolhidos pelo arrendatário e que serão objetos do contrato de arrendamento e b) arrendatário – que escolhe o bem junto ao fornecedor, e que será o usuário dos bens de capital e c) fornecedor – que entrega o bem ao arrendatário.

Há duas modalidades de leasing: a) leasing financeiro e b) leasing operacional. Valor residual garantido (VRG) é o preço contratual estipulado para exercício da

opção de compra, ou valor contratual garantido pela arrendatária como mínimo que será recebido pela arrendadora na venda a terceiros do bem arrendado, na hipótese de não ser exercida a opção de compra.

Entre as vantagens, pode-se dizer que o leasing contempla 100% da operação de crédito, enquanto que o financiador exige participação mínima da empresa no investimento. Há possibilidade de substituição do bem em função de obsolescência. Há possibilidade de ganhos fiscais, dependendo das condições da operação.

A operação de leasing tem algumas particularidades em relação a uma operação financeira tradicional, que gera o chamado impacto fiscal. Na operação de leasing, a prestação é integralmente considerada receita da arrendadora, ao contrário das outras operações financeiras, onde apenas o juro é considerado como tal e o restante da prestação é amortização do principal.

Como o bem é contabilizado como imobilizado da empresa de leasing, a depreciação é despesa contábil e é através dela que é feita a recuperação do principal, o que faz com que o resultado das operações de leasing sejam diferentes, dependendo do prazo e da vida útil do bem da operação. Se a vida útil do bem é maior que o prazo da operação, os resultados da empresa de leasing serão maiores que os de outra operação financeira, gerando um recolhimento antecipado de impostos e em conseqüência, uma perda fiscal. Na situação inversa tem um ganho financeiro.

Como o valor residual não é considerado receita tributável, uma distribuição adequada do valor residual no início, no fim ou durante a operação permite minimizar ou anular a perda fiscal. Vale lembrar também que, em maio de 1997 o governo promoveu um aumento de 6% para 15% na alíquota do imposto sobre operações financeiras tradicionais. Como o leasing não sofre a incidência do IOF, tornou-se muito mais atraente do que o crédito convencional. As operações de leasing estão sujeitas ao

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Administração Financeira, Segunda Edição

pagamento de uma alíquota de 0,25% a 5% sobre serviços, ISS, de acordo com a cidade em que está sediada a empresa. Mesmo assim, o leasing é a melhor opção de financiamento do mercado, quando comparado com um financiamento comum do mercado. Nos últimos anos, com o leasing para pessoa física e com a estabilização da moeda, o mercado tem se ampliando muito.

9. Quando é vantajoso, para uma empresa, utilizar-se dos repasses externos? Como funcionam as linhas de financiamentos de organismos governamentais? Quais são os custos atuais da Resolução 63 e da Lei 4.131? (Suponha uma empresa de primeira linha). É possível uma empresa que não atue no comércio exterior utilizar-se de ACCs? Explique.

Resposta:

Os recursos externos geralmente têm custos menores. No entanto, há o chamado

“risco cambial” que pode tornar a operação muito onerosa se o tomador não tiver proteção de receitas em moeda internacional.

Os financiamentos externos mais comuns são os do Banco Interamericano para o Desenvolvimento - BID e da International Finance Corporation - IFC, braço financeiro do Banco Mundial. A IFC, por exemplo, opera com três formas básicas de financiamento: o crédito tradicional; o investimento de risco e a o crédito envolvendo a formação de sindicatos de bancos, com a IFC vendendo a bancos estrangeiros parte dos empréstimos concedidos. Para o financiamento de máquinas e equipamentos, existem as agências financiadoras como japonesa Eximbank e a americana Miga. Para apoio às exportações de seus paises, financiando os compradores de suas máquinas e equipamentos, temos a Hermes, da Alemanha; a Coface da França; a Cese da Espanha, a OND da Bélgica, a Sace da Itália, a EDC do Canadá e a ELGD da Inglaterra.

A Resolução 63 estabelece a captação de divisas do exterior, para serem repassadas no mercado interno em moeda nacional. Normalmente direcionada a exportadores, ao custo da variação cambial mais taxas que variam de banco para banco e de cliente para cliente. Em agosto de 2001, por exemplo, estava próxima de variação cambial mais 14%.

A lei federal 4131, pela qual um banco localizado no exterior financia diretamente empresa localizada no território brasileiro, cujo risco comercial poderá ser suportado por outro banco aqui localizado. Estas duas fontes de recursos externos têm sido as principais fontes de financiamento de empresas exportadoras no Brasil nos últimos anos. O seu custo é menor do que a Resolução 63 dado que não há a remuneração da figura do repassador nacional.

As linhas de financiamento mais utilizadas pelos exportadores são os adiantamentos sobre contratos de câmbio - ACCs (quando a mercadoria ainda não está embarcada); e os de adiantamento sobre contratos de câmbio já embarcados - ACEs (o mesmo que ACCs, somente com a diferença fundamental que a mercadoria já estará embarcada). Desta forma se a empresa não atua no comércio exterior ela está privada deste tipo de financiamento.

6

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Administração Financeira, Segunda Edição

10. Dê um exemplo de engenharia financeira. Como os fundos de pensão podem ser usados como uma fonte de financiamento de longo prazo? O que são fundos de capital de risco? Quais são seus objetivos e como funcionam? Em sua opinião qual a possibilidade deles darem certo no Brasil? Qual é o maior fundo de capital de risco do Brasil? Quais os objetivos deste fundo?

Resposta: Como exemplo, podemos citar o processo de privatizações de empresas

estatais, através de leilões. A captação de recursos junto a Fundos de Pensão é hoje a fonte mais atrativa

de financiamento de longo prazo, seja em termos de capital de terceiros, sob a forma de debêntures, seja como capital próprio, através da participação acionária. Fundos de capital de risco ou private equity são fundos constituídos em acordo contratual privado entre investidores e gestores, não sendo oferecidos abertamente no mercado e sim através de colocação privada. Além disso, companhias tipicamente receptoras desse tipo de investimento ainda não estão no estágio de acesso ao mercado público de capitais, tendo composição acionária normalmente em estrutura fechada. São fundos fechados que compram participações minoritárias em empresas privadas, não podendo investir em companhias de capital aberto. Por esta razão as empresas interessadas em receber esses investimentos devem abrir o capital ou fazer a chamada abertura técnica “registro na CVM e emissão de ações que são compradas pelos fundos”. Os objetivos dos fundos de capital de risco são capitalizar a companhia, definir estratégia de crescimento, valorizar as ações e vender esta participação com lucro elevado. O horizonte desta aplicação varia entre 3 a 8 anos. Seus objetivos, portanto são maximizar o ganho de longo prazo através de aquisição de participações acionárias não disponíveis nos mercados organizados (no caso de companhias fechadas ou de novos projetos). Suas expectativas normalmente são de obtenção de taxas internas de retorno de 20 a 40% ao ano. Os investimentos são freqüentemente feitos em conjunto com outros investidores ou empresas especializadas aportando à iniciativa vasta gama de capacitações e experiências empresariais.

Como importante fonte de recursos financeiros penso que têm todas as características necessárias para terem grande sucesso no Brasil. A BNDESPAR é a empresa do BNDES especializada na capitalização de empreendimentos através da subscrição de ações ou debêntures conversíveis. Dentre seus objetivos estratégicos destaca-se o desenvolvimento do mercado de capitais. É o maior fundo de capital de risco do Brasil.

11. Se você fosse empresário de sucesso e recebesse uma oferta de aquisição por

um fundo de capital de risco qual seria sua reação? Por que? Comente. Quais os exemplos que você poderia dar de operações que foram adquiridas por fundos de capital de risco? Cite e comente pelo menos cinco que não foram citadas no capítulo.

Resposta:

7

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Administração Financeira, Segunda Edição

12. Conceitue financiamento de projetos (project finance). O que deve assegurar o

sucesso do projeto? Quais projetos são mais adequados para um project finance? O que são acordos operacionais conjuntos? Quais os cuidados que se devem ter ao se efetuar um contrato de financiamento de projeto? Quais as vantagens desta modalidade de financiamento de longo prazo para os vários parceiros? Explique.

Resposta: O project finance ou financiamento de projetos é uma operação financeira

estruturada que permite dividir o risco entre o empreendedor e o financiador, os quais serão remunerados pelo fluxo de caixa do empreendimento.

É uma operação extremamente útil na implantação e expansão dos negócios, principalmente naqueles que exigem elevados investimentos. Sua grande vantagem é a ruptura da abordagem tradicional centrada na empresa que busca financiamento para a implantação de um projeto e a adoção de um conceito mais amplo, o do empreendimento com vários participantes. Caracteriza-se como uma parceria de negócios em risco e retorno.

O acordo operacional conjunto (joint operating agreements) é um instrumento de controle adicional, que define as regras e os perfis de todos os envolvidos no projeto, ajudando a minimizar os riscos.

A preparação de um contrato de project finance é demorada porque deve ser feita sob medida caso a caso. Além disso, os contratos têm que estar em conformidade com a legislação em vigor, tanto no país do empreendedor quanto no país dos financiadores.

O project finance é muito importante sob o ponto de vista operacional, pois envolve vários parceiros, diversificando a origem dos recursos alocados ao projeto e proporcionando condições para um retorno mais seguro dos créditos concedidos. Por ser muito cara, a estrutura de um contrato de project finance só se viabiliza para projetos de valor elevado, com o envolvimento de um sindicato de bancos ou organismos multilaterais de crédito. Em toda a operação de project finance existe a figura do sponsor ou project developer (líder do projeto), e do arranjo contratual podem participar os governos, agências multilaterais de crédito (BID, IFC, etc.), agências de crédito de exportação (Eximbank, Coface, etc.), bancos de desenvolvimento (BNDES, BNB, etc.), bancos públicos e privados, fundos de pensão, seguradoras, demais instituições financeiras, além de entidades não financeiras tais como empresas de engenharia e de projetos, consultores financeiros e jurídicos, fornecedores, clientes e operadores.

13. Qual o papel do líder do projeto e do arranjo contratual? Quem pode participar de um contrato de financiamento de projeto? Como funcionam as operações de financiamento para compra de empresas? Dê alguns exemplos de project finance mundiais, nacionais e regionais. Dê exemplos de projetos de sua cidade e de sua empresa que poderiam ser viabilizados através de um project finance.

Resposta:

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Administração Financeira, Segunda Edição

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Administração Financeira, Segunda Edição

MANUAL DO PROFESSOR

CAPÍTULO 11 – ADMINISTRAÇÃO DO CAIXA

O Manual do professor deste Capítulo é formado de quatro partes;

Parte 1. Correções de eventuais erros da edição, primeira impressão.

Parte 2. Respostas das questões apresentadas no final do Capítulo. Arquivo: MANUAL DO PROFESSOR QUESTÕES CAP 11.pdf

Parte 3. Resolução dos exercícios de final de Capítulo. Arquivo: MANUAL DO PROFESSOR EXERCÍCIOS CAP 11.pdf

Parte 4. Arquivo em separado de slides de apresentação do Capítulo (em power point). Arquivo: MANUAL DO PROFESSOR CAP 11.ppt

Parte 3. Resolução dos exercícios de final de Capítulo.

1. A empresa Empreendimentos Piraquara S.A. pretende melhorar a eficiência da gestão de seu caixa. Seus valores a receber são cobrados, em média, em 45 dias e a Idade Média dos Estoques é de 60 dias. Os compromissos com seus de fornecedores são pagos em no prazo de trinta dias. A empresa gasta $ 250.000 por ano de 360 dias, a uma taxa constante, para dar suporte ao ciclo operacional. Supondo o ano de 360 dias:

Solução: a. Calcule o ciclo operacional da empresa

Ciclo operacional = IME + PMC Ciclo operacional= 60 + 45 = 105 dias

b. Calcule o ciclo de caixa

Ciclo de Caixa = CO – PMP Ciclo de Caixa= 105-30= 75 dias

c. Calcule o montante de financiamento, necessário para sustentar o ciclo

de caixa.

(250.000/360) x 75 = $ 52.083,33 montante total por ciclo de caixa. d. Quais as alternativas possíveis para que empresa possa reduzir o ciclo

de caixa?

1

Page 63: APOSTILA ADM FINAN ORÇAMENTARIA

Administração Financeira, Segunda Edição

d1) Reduzir o Ciclo Operacional, através da redução do IME, do PMC,

ou de ambos. d2) Aumentar o PMP d3) Reduzir o Ciclo Operacional e aumentar o PMP simultaneamente.

2. Utilizando-se dos dados do exercício 1, calcule os resultados nos ciclos de

caixa e no giro de caixa se acontecerem as seguintes hipóteses independentes:

a. Os valores a receber são cobrados, em média, em 60 dias. Solução:

Ciclo Operacional = IME + PMC = 60 + 60 = 120 dias Ciclo de caixa = CO – PMP = 120 – 30 = 90 dias Montante de financiamento necessário para sustentar o Ciclo de Caixa: (250.000/360) x 90 = $ 62.500,00

b. Os compromissos com fornecedores são pagos, em média, em 90 dias. Solução:

Ciclo Operacional = IME + PMC = 60 + 45 = 105 dias Ciclo Caixa= CO - PMP=105-90=15 dias Montante de financiamento necessário para sustentar o Ciclo de Caixa: (250.000/360) x 15 = $ 10.416,67

c. A idade média dos estoques passa a 45 dias. Solução:

Ciclo Operacional = IME + PMC = 45 + 45 = 90 dias Ciclo Caixa = CO – PMP = 90 – 30 = 60 dias Montante de financiamento necessário para sustentar o Ciclo de Caixa: (250.000/360) x 75 = $ 52.083,33

3. A Bocaiúva Comércio e Indústria S.A. terá, nos próximos três meses, recursos

ociosos no valor de $ 100.000,00. O gerente financeiro da empresa está analisando algumas alternativas de aplicação desses recursos. Utilizando seus conhecimentos de matemática financeira, ajude o gerente na decisão. Não considere a incidência de eventuais impostos.

Alternativa a. Pagar uma Duplicata de $ 120.000, com vencimento em 90 dias, com um desconto de 3% ao mês. Como o emitente exige o pagamento integral, o Gerente precisará recorrer ao Banco para emprestar a diferença a um custo de 2,5% ao mês.

2

Page 64: APOSTILA ADM FINAN ORÇAMENTARIA

Administração Financeira, Segunda Edição

Solução: Quanto deverá pagar hoje a empresa Bocaiúva Comércio e Indústria S.A. por estar antecipando o pagamento: Valor do pagamento Valor do Pagamento = 120.000 x ((1-(3 x 0,03)) = $ 109.200,00 Empréstimo Empréstimo = 109.200, - 100.000 = $ 9.200,00 Custo do empréstimo Custo do Empréstimo = 9.200 x (3 x 0,025) = $ 690,00 Ganho final = 120.000, - (109.000, + 690,) = $ 10.110,00 Alternativa b. Aplicar em CDB a uma taxa de 3% ao mês.

Solução:

100.000, x (1,03)3 = $ 9.272,20.

Aplicando num CDB pelo período até o vencimento da duplicata da duplicata teremos um rendimento de $ 9.272,20 Alternativa c. Aplicar em ações com uma expectativa de rendimento de 5% ao mês.

Solução:

100.000, x (1,05)3 = $ 115.762,50. Aplicando em ações o valor de $100.000 com um rendimento de 5% ao mês durante três meses teríamos um valor futuro de $115.762,50 O maior rendimento será o ganho com aplicação em ações, mas este é um

rendimento mais arriscado, sem certeza de rendimentos fixos e com um risco maior, portanto, descartado. O rendimento ganho com o pagamento adiantado da duplicata é o mais baixo já que e embora houvesse um desconto de 3% equivalente ao rendimento do CDB, seria necessário emprestar recursos para completar o montante.

3

Page 65: APOSTILA ADM FINAN ORÇAMENTARIA

Administração Financeira, Segunda Edição Portanto, a primeira alternativa é mais atraente, pois o ganho financeiro é maior, melhora a imagem junto ao fornecedor e consiste numa operação sem risco.

4. Determinada empresa comercial está iniciando a venda de linha de produtos

importados. A clientela no Brasil já está definida, porquanto o exportador estrangeiro já vinha trabalhando diretamente com esses clientes. A estratégia agora é tornar essa operação mais eficiente, concentrando as negociações, recebimentos e pagamentos na empresa comercial, recentemente contratada. Para gerar financeiramente esse novo negócio, Cosette, tesoureira da empresa, quer aplicar os modelos de caixa para estabelecer política efetiva de administração do Capital de Giro. Para auxilia-Ia, você deve utilizar as informações do quadro abaixo e calcular:

a) VEC - Valor Econômico de Conversão -pelo modelo de Baumol. b) Ponto de Retorno, limite superior e montante de caixa a ser convertido em

Títulos Negociáveis, utilizando o modelo de Miller-Orr. c) Saldo médio de caixa por mês, sem considerar os modelos teóricos.

Caixa mês 1.500.000,00 Caixa período 12 18.000.000,00 Variação diária de caixa 38.000,00 Custo conversão 180,00 Custo de oportunidade ano 12% Custo de oportunidade dia 0,0333333% Solução: a) VEC Baumol 232.379,00 b) PR Miller Orr 2.487,40 Limite Superior M Orr 7.462,21 Valor a ser convertido em títulos 4.974,81 c) Caixa Médio 750.000,00

5. Determinada indústria do setor de alimentos tem vendas anuais totais da ordem

de .R$25.000.000,00. Terminou o último ano com R$1.800.000,00 na conta de duplicatas a receber. Caso esta tenha sido a média da conta durante o ano, qual o seu período médio de cobrança?

Solução:

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Page 66: APOSTILA ADM FINAN ORÇAMENTARIA

Administração Financeira, Segunda Edição

dias92,25

360000.000.25

000.800.1

360Vendas

DARPMC === 6. Rodrigo Silva terminou recentemente o mestrado em Direito Tributário.

Convidado a associar-se a um importante escritório de advocacia com atuação internacional, está refletindo sobre os aspectos gerenciais do escritório porque a capacidade técnica e a competência profissional dos outros advogados, sócios da banca, é inquestionável. A empresa costuma vencer as causas para as quais é contratada com galhardia.

A liquidez financeira do escritório é que preocupa o jovem mestre advogado: as causas demandam elevadas saídas de caixa em custas de cartório e de registros, em viagens da equipe, em salários do pessoal administrativo do escritório, dos advogados contratados e dos estagiários, e ainda o pagamento de honorários.

As receitas, apesar de elevadas, se resumem aos percentuais cobrados das causas vencidas, às custas das causas perdidas e aos honorários dos projetos de consultoria. As despesas ocorrem ao longo de todos os processos, e as receitas apenas no final de cada causa ou projeto de consultoria.

A empresa paga suas contas com prazo médio de 30 dias. As receitas, apesar de flutuarem bastante, são recebidas em média 15 dias após o final das causas ou da entrega de projetos. O tempo médio de uma causa é 180 dias e de um projeto, 90 dias. Pergunta-se: a) É possível calcular Ciclo de Caixa e Ciclo Operacional dessa empresa? Se

afirmativo, calcule. b) Quais os requisitos necessários para que a competência técnica do

escritório não sucumba em face de adversidades financeiras de curto prazo? c) Calcule o Ciclo Operacional e o Ciclo de Caixa, caso o faturamento da

empresa seja decorrente de 30% de projetos e 70% de causas. d) Qual o Giro de Caixa?

Solução: a) Sim, é possível.

Cálculo Ciclo Operacional PMP 30 PMC 15 Tempo causa IME 180 70% Tempo projeto IME 90 30% CO = IME + PMC CO = 135 + 15 = 150 dias de Ciclo Operacional

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Page 67: APOSTILA ADM FINAN ORÇAMENTARIA

Administração Financeira, Segunda Edição

CC = CO – PMP CC = 150 – 30 = 120 dias de Ciclo de Caixa

c)

IME ponderado = 153 CO = 168 dias CC = 138 dias O ciclo de caixa e o ciclo operacional aumentam, porque a maior receita provém de causas. As causas têm tempo médio de resolução maior do que os projetos.

b)

Reduzir Ciclo Operacional Solicitar parte de adiantamento de honorários.

d) Ponderando o tempo de execução.]

7. Determinado fabricante de equipamentos de som fatura as vendas para os seus clientes na forma de trinta dias fora o decêndio. Ou seja, o que foi vendido nos dez primeiros dias do mês será pago no dia 10 do mês seguinte, o que foi vendido entre os dias 11 e 20 do mês, será pago no dia 20, do próximo mês e o que foi vendido entre os dias 21 e 31 será pago no dia 30 ou 31 do mês seguinte. A tabela a seguir mostra a grande concentração das vendas nos últimos dez dias do mês e os percentuais de descontos que cada um dos clientes tem para pagamento em dia das faturas. Os custos bancários do faturamento hoje são de R$3,00 por fatura e os custos administrativos são de R$2.000,00 por lote de cobrança (três lotes por mês).

Para diminuir os custos de faturamento e cobrança estuda-se a possibilidade de fazer apenas uma cobrança referente a todas as vendas do mês, com prazo de 15 dias fora o mês. Como os clientes vão ter ampliação no prazo de pagamento, os percentuais de desconto serão reduzidos em 1%, independente das características do cliente. Para verificar a viabilidade da nova forma de cobrança, calcule: a) A redução de faturamento e custos atuais de cobrança. b) A redução de faturamento e custos na forma proposta. c) Os ganhos ou perdas no total da despesa, se a solução proposta for

adotada.

Clientes Dia 1 a 10 Dia 11 a 20 Dia 21 a 31 Faturamento Bruto

% desc. pgto.em dia

Faturamento Líquido

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Administração Financeira, Segunda Edição

TOTAL 732.500,00 680.875,00Caetano SA 25.000 25.000 25.000 75.000,00 10% 67.500,00Costa Ltda. 18.000 12.000 26.000 56.000,00 8% 51.520,00Gilberto e Cia 1.000 1.000 8.000 10.000,00 1% 9.900,00Roberto SA - - 68.000 68.000,00 5% 64.600,00Erasmo Ltda. 18.000 20.000 45.000 83.000,00 4% 79.680,00Betânia Co. 18.000 22.000 58.000 98.000,00 6% 92.120,00Fabio SA 25.000 28.000 35.000 88.000,00 6% 82.720,00Buarque e B. 35.000 40.000 65.000 140.000,00 12% 123.200,00Leão Ltda. 18.000 8.000 22.000 48.000,00 5% 45.600,00Da Vila e Irmãos 2.000 1.000 12.000 15.000,00 1% 14.850,00Vanderléia Ltda 5.000 4.500 6.000 15.500,00 1% 15.345,00Soares S/C 12.000 12.000 12.000 36.000,00 6% 33.840,00

Solução:

Atual Proposto

Desp Bancárias 3,00 por fatura num lotes 3 1Desp Administrativas 2.000,00 por lote num clientes 12 12

Faturamento % desconto Faturamento Fat liquidoBruto pgto em dia Liquido 1% desconto

TOTAL 732.500,00 680.875,00 688.200,00 Caetano S.A 25.000 25.000 25.000 75.000,00 10% 67.500,00 68.250,00 Costa Ltda 18.000 12.000 26.000 56.000,00 8% 51.520,00 52.080,00 Gilberto e Cia 1.000 1.000 8.000 10.000,00 1% 9.900,00 10.000,00 Roberto S.A - - 68.000 68.000,00 5% 64.600,00 65.280,00 Erasmo Ltda 18.000 20.000 45.000 83.000,00 4% 79.680,00 80.510,00 Betânia Co. 18.000 22.000 58.000 98.000,00 6% 92.120,00 93.100,00 Fábio S.A 25.000 28.000 35.000 88.000,00 6% 82.720,00 83.600,00 Buarque & Buarque Cia 65.000 40.000 35.000 140.000,00 12% 123.200,00 124.600,00 Leão Ltda 18.000 8.000 22.000 48.000,00 5% 45.600,00 46.080,00 Da Vila e irmãos. 2.000 1.000 12.000 15.000,00 1% 14.850,00 15.000,00 Vanderléia Ltda 5.000 4.500 6.000 15.500,00 1% 15.345,00 15.500,00 Soares S/C 12.000 12.000 12.000 36.000,00 6% 33.840,00 34.200,00

Clientes dia 1 a 10 dia 11 a 20 dia 21 a 31

Faturamento bruto 732.500,00 732.500,00 c) Redução Faturamento liquido 680.875,00 688.200,00 das despesas 11.391,00 a) e b)Redução faturamento 51.625,00 44.300,00

7a) e b) Cobrança bancária 102,00 36,00 Desp. Administrativas 6.000,00 2.000,00 TOTAL DESPESAS 57.727,00 46.336,00

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Administração Financeira, Segunda Edição

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Administração Financeira, Segunda Edição

MANUAL DO PROFESSOR

CAPÍTULO 12 – ADMINISTRAÇÃO DE CRÉDITO E CONTAS A RECEBER

O Manual do professor deste Capítulo é formado de quatro partes;

Parte 1. Correções de eventuais erros da edição (primeira impressão). Arquivo: MANUAL DO PROFESSOR CORREÇÕES CAP 12.pdf

Parte 2. Respostas das questões apresentadas no final do Capítulo.

Arquivo: MANUAL DO PROFESSOR QUESTOES CAP 12.pdf Parte 3. Resolução dos exercícios de final de Capítulo.

Arquivo: MANUAL DO PROFESSOR EXERCICIOS CAP 12.pdf Parte 4. Arquivo em separado de slides de apresentação do Capítulo (em power point).

Arquivo: MANUAL DO PROFESSOR CAP 12.ppt

Parte 2. Respostas dos exercícios apresentadas no final do Capítulo

Exercícios

1. A Comercial Campo Largo S.A vende seus produtos a crédito, no valor de $ 500.000 e o desempenho de sua cobrança é de um período médio de 60 dias. Calcule o saldo médio de valores a receber.

Solução:

Saldo médio de valores a receber = 500.000/60 = 8.333,33

Saldo médio de valores a receber é de $ 8.333,33

2. Face às dificuldades causadas por uma postura agressiva da concorrência, a empresa Umbará Industrial Ltda. está estudando reduzir as suas exigências para a concessão de crédito o que elevaria suas perdas com incobráveis de 2% para 4%, porém, aumentaria o volume de vendas em 20%. Ela vende hoje 5.000 unidades de seu produto ao preço de $ 200,00 e o custo variável do produto é $ 150,00. Pede-se:

1. Quanto ela perde hoje com incobráveis. Solução:

1

Page 71: APOSTILA ADM FINAN ORÇAMENTARIA

Administração Financeira, Segunda Edição :

As perdas atuais com incobráveis são de 2%. Vendas atuais: 5.000 x 200,00 = $ 1.000.000,00 Perdas com incobráveis: 0,02 x 1.000.000,00 = $ 20.000,00

2. Quanto passará a perder com o novo plano? Solução:

As perdas futuras com incobráveis serão de 4%. Vendas futuras: (1,20 x 5.000) x 200,00 = $ 1.200.000,00 Perdas com incobráveis: 0,04 x 1.200.000,00 = $ 48.000,00

3. Você recomenda o novo plano? Explique por que. Solução:

Margem de Contribuição atual Margem de Contribuição futura Receitas: 5.000 x 200,00 = $ 1.000.000,00 Receitas: 6.000 x 200,00 = $ 1.200.000,Perdas com incobráveis: = $ 20.000,00 Perdas com incobráveis: = $ 48.000,Custo variável: Custo variável:

5.000 x 150,00 = $ 750.000, 6.000 x 150,00 = $ 900.000,Margem Líquida = $ 230.000, Margem Líquida = $ 252.000,

A análise marginal (análise de custos versus benefícios), indica que haverá um ganho de $ 22.000,00 de Margem líquida com o novo plano o que recomenda a sua aceitação.

3. A outra alternativa da Umbará Industrial Ltda. é oferecer um bom desconto, de

4% ao mês, para que os clientes sejam atraídos e paguem em dia seus compromissos. O desconto seria oferecido para pagamento em 15 dias. O período médio de cobrança atual é de 60 dias. O plano prevê aumento de 5% na quantidade de produtos vendidos atualmente e que do total das vendas 80% sejam pagos com desconto. Se o custo do capital é de 20%, a alternativa é viável?

2

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Administração Financeira, Segunda Edição

1. Quanto ela perde hoje com incobráveis.

Solução: As perdas atuais com incobráveis são de 2%. Vendas atuais: 5.000 x 200,00 = $ 1.000.000,00 Perdas com incobráveis: 0,02 x 1.000.000,00 = $ 20.000,00 2. Receita líquida com o novo plano Solução: Vendas futuras: (1,05 x 5.000) x 200,00 = $ 1.050.000,00 Recebimento com desconto: (,8 x 1.050.000) = $ 840.000,00 840.000,00 x (1 - 0,05) = $ 798.000,00 Perdas com incobráveis: 0,02 x (1.050.000,00 - 840.000) = $ 4.200,00 Receita líquida (798.000,00 - 4.200,00 + (1.050.000 - 840.000) = $ 1.003.800,00 Custos variáveis: (1,05 x 5.000 x 150,00) = $ 787.500,00 Margem de contribuição: (1.003.800,00 -787.500,00) = $ 216.300,00 Ganhos com antecipação do recebimento em 45 dias: Taxa de 20% equivalente para 45 dias = 2,3052% (0,023052 x 798.000) = $ 18.395,50 Soma da Margem líquida com o ganho de capital: (216.300,00 + 18.395,50) = $ 234.695,50

Da mesma forma a análise marginal indica que haverá um ganho de $ 4.695,50 com esta alternativa, o que não recomenda a sua aceitação em relação à primeira alternativa.

4. A Semprebela Ltda é tradicional loja de artigos femininos em sua cidade. A

nova gerente contratada quer controlar melhor o volume de crédito concedido a clientes. A partir da tabela 12.1, do Quadro de Política Creditícia e das informações sobre as clientes, listadas a seguir; estabeleça:

a) classificação de crédito de cada cliente. b) limite máximo de crédito a ser concedido por cliente.

3

Page 73: APOSTILA ADM FINAN ORÇAMENTARIA

Administração Financeira, Segunda Edição

QUADRO DE POLÍTICA DE CRÉDITO Pontuação Obtida Montante de crédito permitido De 90 a 100 Limite máximo De 75 a 89 75% do limite máximo De 50 a 74 50% do limite máximo De 25 a 49 25% do limite máximo Menos de 25 Não concede crédito

Atualmente o limite máximo é R$ 5.0000,00.

QUADRO PONTUAÇÃO DAS INFORMAÇÕES CREDITÍCIAS

Informações creditícias 100 Tempo de cliente 100 Comprometimento do ganho

100

Sem indicação SEPROC 100 Mais de 24 meses 100 Solteiro 100 Uma indicação já resolvida 75 Entre 12 e 23 meses 75 Casal sem filhos 75 Indicações pendentes 50 Menos de 12 meses 50 Casal com filhos maiores

em casa

50 Indicações não resolvidas 0 Primeira compra 0 Casal com filhos

menores em casa

0 Casa própria 100 Emprego estável 100 Casa própria paga 100 Emprego público 100 Mora com familiares 75 Empr. inic. privada.

com registro

75 Casa própria financiada 50 Emprego sem registro 50 Paga aluguel 0 Desempregado 0 Tempo de residência 100 Tempo de emprego 100 Mais de 10 anos 100 Mais de dois anos 100 Entre 5 e 9 anos 75 Entre treze meses e

dois anos

75

Entre 1 e 4 anos 50 Entre seis meses e um ano

50

Menos de um ano 0 Menos de seis meses 0

INFORMAÇÕES SOBRE AS CLIENTES: RAQUEL: Tem uma indicação SEPROC resolvida, tem casa própria quitada, onde

reside há oito anos. Mora com o marido e 2 filhos adultos. É cliente da loja há três anos. Trabalha há dez meses, com carteira assinada em uma livraria da cidade.

DAGMAR: Tem uma indicação SEPROC resolvida, mora a dois anos em

apartamento alugado, com três filhos menores. É cliente da loja há um ano e meio. Faz três meses que está revendendo produtos de beleza por meio de catálogos.

4

Page 74: APOSTILA ADM FINAN ORÇAMENTARIA

Administração Financeira, Segunda Edição LIDIA: Tem uma indicação SEPROC resolvida. Mora há doze anos em casa

própria quitada, apenas com seu companheiro. É cliente da loja há seis meses. Há quase dois anos trabalha como autônoma em uma empresa de informática.

SILVIA: Não tem indicação do SEPROC. Há dois meses mudou-se com seus

filhos, já formados, para um sobrado quitado. É servidora pública federal aposentada.

ELISABETH: Tem uma indicação no SEPROC, não resolvida. Está pagando o

financiamento de sua casa, para onde se mudou há dezoito meses, com seus três filhos com idades entre 9 e 14 anos. Esta é a primeira compra na loja. Trabalha há oito meses em uma empresa de telecomunicações.

MARISE: Tem uma indicação SEPROC resolvida. Mora há oito anos em casa

financiada. Seus filhos já estão casados. Faz sete meses que é cliente da loja. Recentemente começou a vender artesanato em uma feira da cidade.

SIRIA: Tem uma indicação SEPROC resolvida. Ë solteira e há quatro nos mora

com familiares. Há quase dois anos é cliente da loja. Está desempregada. LYGIA: Tem várias indicações no SEPROC. Reside com o marido e um filho de 23

anos, há seis anos, em um apartamento financiado. Ë cliente da loja há quase dois anos. Está trabalhando em casa com traduções de textos, há quatro meses.

LUCY: Tem várias indicações no SEPROC. É solteira e sempre morou com a

família. Ë cliente da loja há pouco mais de um ano. Está trabalhando há sete meses em uma cadeia de supermercados.

Solução:

SEMPRE BELLA SA Pontuação Obtida Montante de crédito permitidoDe 90 a 100 Limite máximo De 75 a 89 75% do limite máximoDe 50 a 74 50% do limite máximoDe 25 a 49 25% do limite máximoMenos de 25 Não concede crédito

5

Page 75: APOSTILA ADM FINAN ORÇAMENTARIA

Administração Financeira, Segunda Edição

Raquel Dagmar Lidia Silvia Elizabeth

Pesos(0 a 100)

(a) (b) a x b (b) a x b (b) a x b (b) a x b (b) a x b

Informações creditícias 0,10 75 7,5 75 7,5 75 7,5 100 10 0 0Casa própria paga 0,30 100 30 0 0 100 30 100 30 50 15Tempo de residência 0,15 75 11,25 50 7,5 100 15 0 0 50 7,5Comprometimento do ganho 0,30 50 15 0 0 75 22,5 50 15 0 0Tempo de cliente 0,05 100 5 75 3,75 50 2,5 0 0 0 0Emprego estável 0,05 75 3,75 50 2,5 50 2,5 100 5 75 3,75Tempo de emprego 0,05 50 2,5 0 0 75 3,75 100 5 50 2,5Somas 100,00 525 75 250 21,25 525 83,75 450 65 225 28,75

Situação do cliente Pontos Classificação do crédito

Pontos Classificação do crédito

Pontos Classificação do crédito

Pontos Classificação do crédito

Pontos Classificação do crédito

Marise Siria Lygia LucyPesos

(0 a 100)(a) (b) a x b (b) a x b (b) a x b (b) a x b

Informações creditícias 0,10 75 7,5 75 7,5 0 0 0 0Casa própria paga 0,30 50 15 75 22,5 50 15 75 22,5Tempo de residência 0,15 75 11,25 50 7,5 75 11,25 100 15Comprometimento do ganho 0,30 75 22,5 100 30 50 15 100 30Tempo de cliente 0,05 50 2,5 75 3,75 75 3,75 75 3,75Emprego estável 0,05 50 2,5 0 0 50 2,5 75 3,75Tempo de emprego 0,05 0 0 0 0 0 0 50 2,5Somas 100,00 375 61,25 375 71,25 300 47,5 475 77,5

Classificação do crédito

Pontos Classificação do crédito

Classificação do crédito

Pontos Classificação do crédito

PontosPontosSituação do cliente

Informações creditícias 100 Tempo de cliente 100 Comprometimento do ganho 100Sem indicação SEPROC 100 Mais de 24 meses 100 Solteiro 100Uma indicação já resolvida 75 Entre 12 e 23 meses 75 Casal sem filhos 75Indicações pendentes 50 Menos de 12 meses 50 Casal com filhos maiores em casa 50Indicações não resolvidas 0 Primeira compra 0 Casal com filhos menores em casa 0Casa própria 100 Emprego estável 100Casa própria paga 100 Emprego público 100Mora com familiares 75 Empr. inic. privada. com registro 75Casa própria financiada 50 Emprego sem registro 50Paga aluguel 0 Desempregado 0Tempo de residência 100 Tempo de emprego 100Mais de 10 anos 100 Mais de dois anos 100Entre 5 e 9 anos 75 Entre treze meses e dois anos 75Entre 1 e 4 anos 50 Entre seis meses e um ano 50Menos de um ano 0 Menos de seis meses 0

6

Page 76: APOSTILA ADM FINAN ORÇAMENTARIA

Administração Financeira, Segunda Edição Informações creditícias 100

sem indicação SEPROC 100Uma indicação já resolvida 75Indicações pendentes 50Indicações não resolvidas 0Casa própria 100Casa própria paga 100Mora com familiares 75Casa própria financiada 50Paga aluguel 0Tempo de residência 100mais de 10 anos 100Entre 5 e 9 anos 75Entre 1 e 4 anos 50menos de um ano 0Comprometimento do ganho 100Solteiro 100Casal sem filhos 75Casal com filhos maiores em casa

50

Casal com filhos menores em casa

0

Tempo de cliente 100mais de 24 meses 100entre 12 e 23 meses 75menos de 12 meses 50primeira compra 0Emprego estável 100Emprego público 100Emprego iniciativa privada com registro

75

Emprego sem registro 50Desempregado 0Tempo de emprego 100mais de dois anos 100entre treze meses e dois anos 75entre seis meses e um ano 50menos de seis meses 0

Classificação

a) Classificação b) Limite

Raquel 75,00 3.750,00 Dagmar 21,25 - Lidia 83,75 3.750,00 Silvia 65,00 2.500,00 Elizabeth 28,75 1.250,00 Marise 61,25 2.500,00 Siria 71,25 2.500,00 Lygia 47,50 1.250,00 Lucy 77,50 3.750,00

7

Page 77: APOSTILA ADM FINAN ORÇAMENTARIA

Administração Financeira, Segunda Edição . Considere a empresa e as informações do exercício 7 do capítulo 11. Calcule

aso você não tenha a resolução do exercício, a tabela a seguir poderá ajuda-lo:

olução:

Proposto

5agora a viabilidade financeira de aumentar o prazo médio de cobrança em 15 dias, caso o faturamento aumente 15% em função da adoção de nova estratégia de distribuição. A margem bruta é de 20%. O custo de oportunidade da empresa é de 2% ao mês

C Faturamento bruto 00 732.500,

Faturamento liquido 688.200,00 Redução faturamento 44.300,00 Cobrança bancária 36,00 Despesas. Administr

ativas 2.000,00 TOTAL DESPESAS 46.336,00

S

Atual Proposto 1

Faturamento já com desconto 15% 688.200,00 791.430,00 2 CPV 80% 550.560,00 633.144,00 3 Margem Bruta 20% 137.640,00 158.286,00 4 Custo cobr. bancár. e admin.*1 2.036,00 2.036,00

5

Margem líquida*2 135.604,00 156.250,00

Giro de Duplicatas a RECEBER 12 87 PMC - período médio cobrança 30 45 8 Duplicatas a receber*3 1,5 688.200,00 1.187.145,00 9 Invto médio em Duplic a Receb 80% 550.560,00 949.716,00 10 Custo do invto médio em DR*4 2,0% 11.011,20 18.994,32 11 M L descontado custo financeiro*5 124.592,80 137.255,68

*1 Repete, pois mesmo número de clientes*2 Considera aumento linear de custos*3 Acresce prazo em 15 dias e 15% montante*4 Custo financeiro = invto em DR * custo de oportunidade*5 Margem liquida - custo financeiro

6

8

Page 78: APOSTILA ADM FINAN ORÇAMENTARIA

Administração Financeira, Segunda Edição

9

Page 79: APOSTILA ADM FINAN ORÇAMENTARIA

Administração Financeira, Segunda Edição

MANUAL DO PROFESSOR

CAPÍTULO 15 – PLANEJAMENTO ECONÔMICO-FINANCEIRO

O Manual do professor deste Capítulo é formado de quatro partes;

Parte 1. Correções de eventuais erros da edição (primeira impressão). Arquivo: MANUAL DO PROFESSOR CORREÇÕES CAP 15.pdf

Parte 2. Respostas das questões apresentadas no final do Capítulo.

Arquivo: MANUAL DO PROFESSOR QUESTÕES CAP 15.pdf Parte 3. Resolução dos exercícios de final de Capítulo.

Arquivo: MANUAL DO PROFESSOR EXERCICIOS CAP 15.pdf Parte 4. Arquivo em separado de slides de apresentação do Capítulo (em power point).

Arquivo: MANUAL DO PROFESSOR CAP 15.ppt

Parte 3. Resolução dos exercícios de final de Capítulo.

1. A empresa Tamandaré Produtos Industriais S.A. dispõe das seguintes

informações obtidas das demonstrações financeiras projetadas para os anos X3 e X4:

- Lucro Líquido após Imposto de Renda e Contribuição Social = $ 300.000, - Variações no ativo

Valores a receber = + $ 50.000, Estoques = - $ 70.000, Depreciação = $ 38.000, Ativo permanente = + 100.000,

- Variações no passivo Valores a pagar = + $ 15.000, Empréstimos de longo prazo = + 50.000, Outros passivos circulantes = - 30.000,

- Patrimônio líquido Dividendos pagos $ 25.000,

Prepare a Demonstração de Resultados Ajustada para verificar se haverá variação positiva ou negativa do saldo líquido de caixa no ano X4. Comente os resultados obtidos.

1

Page 80: APOSTILA ADM FINAN ORÇAMENTARIA

Administração Financeira, Segunda Edição

Solução:

Pelo Método da Demonstração de Resultados ajustada, calculamos:

1. LUCRO LÍQUIDO PROJETADO $ 300.000

MAIS MENOS

2. REDUÇÕES NO ATIVO 3. ACRÉSCIMOS NO ATIVO

- estoques $ 70.000 - valores a receber $ 50.000- depreciação $ 38.000 - compra de ativo permanente $ 100.000

4. ACRÉSCIMOS NO PASSIVO 5. REDUÇÕES NO PASSIVO

- valores a pagar $ 15.000 - outros circulantes $ 30.000- venda de títulos de dívida a

longo prazo $ 50.000

6. ACRÉSCIMOS NO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

7. REDUÇÕES NO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

- dividendos pagos $ 25.000 300.000 + (70.000 + 38.000 + 15.000 + 50.000) - (50.000 + 100.000 +30.000 + 35.000)

IGUAL

VARIAÇÃO POSITIVA DO SALDO LÍQUIDO DE CAIXA DE $ 268.000

2. Com os dados do Exercício 1. calcule a variação do Capital Circulante

Líquido. Solução:

Variações do Ativo Circulante: Valores ($)Estoques (70.000)Valores a Receber 50.000Variação ($ 20.000)

Variações do Passivo Circulante: Valores ($)

Valores a pagar 15.000Outros passivos (30.000)Variação ($ 15.000)

2

Page 81: APOSTILA ADM FINAN ORÇAMENTARIA

Administração Financeira, Segunda Edição

Como a variação prevista do Passivo Circulante será negativa, haverá

aplicação de recursos no passivo circulante, portanto essa aplicação deverá ser somada à fonte projetada no ativo circulante de ($ 20.000). Portanto, a variação do Capital Circulante Líquido prevista será de $ 5.000. 3. Utilizando o Método da Diferença do Capital de Giro calcule a projeção do

saldo final de caixa do ano X4, com as informações do exercício 1.

Solução:

Cálculo das ENTRADAS DE CAIXA Variações de: Valores ($) Lucro Líquido após Imposto de Renda 300.000 Depreciação 38.000 Reduções de Ativos Permanentes 0 Reduções do Realizável a Longo Prazo 0 Aumentos de passivos de Longo Prazo 50.000 Aumentos de Patrimônio Líquido 0Total 1 388.000

Cálculo da SAÍDAS DE CAIXA

Variações de: Valores ($) Aumentos do Realizável a Longo Prazo 0 Aumentos do Ativo Permanente 100.000 Redução de Exigível de Longo Prazo 0 Redução de Patrimônio Líquido 25.000 Prejuízos a recuperar 0Total 2 125.000

Valores ($)

3 - DIFERENÇA DO PERÍODO ( 1 - 2 ) 263.000 4 - ± SALDO INICIAL DE CAIXA 0 5 - ± VARIAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO 5.000 6 - DISPONIBILIDADE ACUMULADA (±3 ± 4 ± 5) 268.000

7 - + EMPRÉSTIMOS OU RESGATE DE APLICAÇÕES DE

CURTO PRAZO

0 8 - - APLICAÇÕES CURTO PRAZO (T.N.) 9 - PROJEÇÃO DO SALDO FINAL DE CAIXA 268.000

3

Page 82: APOSTILA ADM FINAN ORÇAMENTARIA

Administração Financeira, Segunda Edição

4. Desenvolva as informações financeiras necessárias, considerando o período de um ano, para a preparação de:

4.1. Projeção da Demonstração de Resultados 4.2. Projeção do Orçamento de Caixa 4.3. Projeção do Balanço Patrimonial

Solução:

4.1. A projeção da Demonstração de Resultados O Orçamento de Vendas deve prever as quantidades mensais de vendas

por produto, ou linhas de produtos, e por cada unidade de vendas (lojas ou filiais). A partir das definições do Orçamento de Vendas é elaborado primeiramente

o programa de produção e a partir do programa é preparado o Orçamento de Produção que, considerando os estoques existentes de produtos acabados, é composto dos seguintes orçamentos:

♦ Orçamento de matérias primas e insumos ♦ Orçamento de mão-de-obra direta ♦ Orçamento de despesas indiretas de fabricação ♦ Orçamento dos custos dos produtos vendidos

O Orçamento de Despesas Operacionais, composto dos seguintes

orçamentos: ♦ de Despesas Administrativas ♦ de Despesas com Vendas ♦ de Despesas Financeiras ♦ de Despesas Tributárias

4.2. A projeção do fluxo de caixa ou orçamento de caixa.

O Método Direto é utilizado para a preparação do orçamento de

caixa, a partir do Orçamento Operacional ou da projeção da Demonstração de Resultados do período. Para cada mês do período definido, são registradas as seguintes previsões de valores:

ENTRADAS DE CAIXA + recebimentos de vendas à vista + recebimentos de cobrança de valores a receber + recebimentos pela venda de ativos permanentes da empresa + recebimentos por aumentos de capital + recebimentos de receitas financeiras + resgates de aplicações de curto prazo + outros recebimentos = TOTAL DAS ENTRADAS DE CAIXA (1) + Materiais + Pessoal

4

Page 83: APOSTILA ADM FINAN ORÇAMENTARIA

Administração Financeira, Segunda Edição

+ Encargos Sociais + Serviços Gerais + Despesas Comerciais + Dividendos + Tributos + Imposto de Renda + Amortização de empréstimos + Juros + Investimentos = TOTAL DAS SAÍDAS DE CAIXA (2) = FLUXO LÍQUIDO DE CAIXA - TOTAL DOS RECEBIMENTOS MENOS TOTAL

DOS PAGAMENTOS - ( 1 - 2) – QUE PODE SER POSITIVO OU NEGATIVO.

+ SALDO INICIAL DE CAIXA + EMPRÉSTIMOS PARA O PERÍODO - AMORTIZAÇÃO E JUROS DOS NOVOS

EMPRÉSTIMOS= SALDO FINAL DE CAIXA 4.3. Os balanços patrimoniais projetados

A elaboração do balanço patrimonial projetado utiliza todas as informações que afetam diretamente as suas respectivas contas e que são obtidas através das projeções do balanço do exercício em curso, da demonstração de resultados, dos orçamentos de capital e do orçamento de caixa. São utilizados todas as variações e resultados projetados de forma a se estabelecer o Balanço Patrimonial projetado para o período.

5. Em 31 de maio de X1, a projeção do Balanço Patrimonial da Quatro Barras

Equipamentos S.A. é a seguinte: Caixa 50.000 Contas a pagar 360.000 Contas a Receber 530.000 Empréstimo bancário 400.000 Estoques 545.000 Salários e IR a pagar 212.000

Ativo Circulante 1.125.000 Passivo Circulante 972.000 Financiamento a L. Prazo 450.000 Capital Social 100.000 Ativo Fixo Líquido 1.836.000 Lucros Retidos 1.439.000Ativo total 2.961.000 Passivo total 2.961.000

A empresa recebeu uma grande encomenda não programada e precisa fazer uma revisão de seu Planejamento Financeiro para os meses de junho, julho e agosto/X1.

5

Page 84: APOSTILA ADM FINAN ORÇAMENTARIA

Administração Financeira, Segunda Edição

Alem da projeção do Balaço Patrimonial de 31/05/X1, as informações

disponíveis são as seguintes: As compras de matérias-primas são feitas no mês anterior às vendas,

representam 60% das vendas do mês subseqüente e são pagas no mês seguinte ao da realização da compra.

O Orçamento de Pessoal prevê custos de mão-de-obra, inclusive encargos

sociais, de $ 150.000 em junho, $ 200.000 em julho e $ 160.000 em agosto. Estes custos são realizados no caixa dos respectivos meses.

Os Orçamentos de despesas de vendas, administrativas, de impostos e outras

despesas de caixa prevêem $ 100.000 por mês de junho a agosto e são realizados no caixa dos respectivos meses.

As vendas efetivas de abril e as previsões de vendas de maio a setembro são

as seguintes:

abril 500.000 julho 1.000.000 maio 600.000 agosto 650.000 junho 600.000 setembro 750.000

A empresa cobra normalmente 20% de suas vendas no próprio mês da

venda, 70% no mês seguinte e 10% dois meses após a venda. Todas as suas vendas são a prazo e não há provisão nem previsão para devedores incobráveis. Com base nessas informações: a) prepare um Orçamento de Caixa para os meses de junho, julho e agosto;

Ver arquivo Excel: Exercício 5 – Cap 15 b) determine as necessidades de empréstimo bancário para manter um saldo

mínimo de caixa de $ 50.000; Solução: Ver arquivo Excel: Exercício 5 – Cap 15

c) prepare uma Demonstração de Resultados operacionais para os meses de junho a agosto;

Solução: Ver arquivo Excel: Exercício 5 – Cap 15

d) prepare um Balanço Patrimonial projetado para 30 de agosto, observando que a empresa tem um estoque de segurança;

Solução: Ver arquivo Excel: Exercício 5 – Cap 15

e) se você fosse o principal executivo dessa empresa você aceitaria a situação encontrada ou tentaria ações corretivas. Quais?

6

Page 85: APOSTILA ADM FINAN ORÇAMENTARIA

Administração Financeira, Segunda Edição

Solução: Preparação de dados:

Vendas abr mai jun jul ago set Previsão 500.000 600.000 600.000 1.000.000 650.000 750.000

Recebimentos abr mai jun jul ago set out nov

500.000 100.000 350.000 50.000600.000 120.000 420.000 60.000600.000 120.000 420.000 60.000

1.000.000 200.000 700.000 100.000650.000 130.000 455.000 65.000750.000 150.000 525.000 75.000

Soma 100.000 470.000 590.000 680.000 890.000 705.000 590.000 75.000

VAR em 31/05 = 530.000VAR em 31/08 = 620.000

) prepare um Orçamento de Caixa para os meses de junho, julho e agosto;

Compras abr mai jun jul ago

Previsão 360.000 360.000 600.000 390.000 450.000

Pagamento das comprasabr mai jun jul ago set

Previsão - 360.000 360.000 600.000 390.000 450.000

VAP em 31/05 = 360.000 VAP em 31/08 450.000

a

7

Page 86: APOSTILA ADM FINAN ORÇAMENTARIA

Administração Financeira, Segunda Edição

mínimo de caixa de $ 50.000;

S

para julho e $ 12.000 para agosto.

c operacionais para os meses de junho a agosto;

olução:

rçamento de CaixaJun Jul Ago

Saldo Inicial 50.000 30.000 50.000

RECEBIMENTOS

Vendas à vista 120.000 200.000 130.000Vendas a prazo 470.000 480.000 760.000

Total Recebimentos 590.000 680.000 890.000

PAGAMENTOS

Fornecedores 360.000 600.000 390.000 Pessoal 150.000 200.000 160.000 Demais despesas 100.000 100.000 100.000 Empréstimo 252.000

Total Pagamentos 610.000 900.000 902.000

Resultado do mês (20.000) (220.000) (12.000)

Empréstimo 240.000 12.000

Saldo final 30.000 50.000 50.000

Solução:

O

b) determine as necessidades de empréstimo bancário para manter um saldo

olução:

$ 240.000 ) prepare uma Demonstração de Resultados

S

8

Page 87: APOSTILA ADM FINAN ORÇAMENTARIA

Administração Financeira, Segunda Edição

empresa tem um estoque de segurança;

S

a ou tentaria ações corretivas. Quais?

partir de julho. É necessário erificar se a situação permanece para os meses seguintes. Em todo o caso

tração de Resultados do Período

jun jul ago PeríodoReceita de vendas 600.000 1.000.000 650.000 2.250.000

Custos 510.000 800.000 550.000 1.860.000

Despesas 100.000 100.000 100.000 300.000 Despesas Financeiras 12.000 12.000 Resultado opercaional (10.000) 100.000 (12.000) 78.000

Demons

d) prepare um Balanço Patrimonial projetado para 30 de agosto, observando que a

olução:

B lanço

31/05/X1 31/08/X1 31/05/X1 31/08/X1Ativo Passivo

Caixa 50.000 50.000 Contas a pagar 360.000 450.000 Contas a Receber 530.000 620.000 Empréstimo bancário 400.000 412.000 Estoques* 545.000 635.000 Salários e IR a pagar 212.000 212.000

Ativo Circulante 1.125.000 1.305.000 Passivo Circulante 972.000 1.074.000

Financiamento de L Prazo 450.000 450.000

Capital Social 100.000 100.000 Ativo fixo Líquido 1.836.000 1.836.000 Lucros Retidos 1.439.000 1.517.000

a

Ativo total 2.961.000 3.141.000 Passivo total 2.961.000 3.141.000 *Estoque de segurança $ 185.000

-

e) se você fosse o principal executivo dessa empresa você aceitaria a situação encontrad

Os resultados apresentados indicam certo desequilíbrio financeiro, provocando necessidade de empréstimos de curto prazo avsão necessárias providências para re-adequar o fluxo de caixa. Muito embora haja previsão de lucro para o período os resultados não são equilibrados, são também insuficientes para uma taxa de retorno de 15% aa. Ano.

9

Page 88: APOSTILA ADM FINAN ORÇAMENTARIA

Administração Financeira, Segunda Edição . A Ecotur realizou vendas de pacotes turísticos para Camboriú e Quênios do Rio

Grande do Sul no valor de R$ 40.000,00 em fevereiro e R$ 50.000,00 em

em 60 dias.

c) $30.000,00 em abril, R$40.000 em maio

e) m a 5% das vendas do mês anterior.

qual será

Você deverá fazer o fluxo de caixa para os meses de abril, maio e junho, constando de:

e despesas, incluindo a planilha de pagamento de juros e

S

ão de dados:

c r abr mai jun jul ago

6

março. Suas previsões de vendas de pacotes turísticos para os meses de abril, maio e junho são de R$ 60.000,00; R$70.000,00 e R$90.000,00. O saldo inicial de caixa em abril é de R$ 4.000,00 e a empresa pretende manter este saldo como mínimo de caixa. a) Os recebimentos das vendas devem ocorrer 20% à vista, 60% no mês

seguinte e o restante b) A empresa recebe outras receitas de R$1.000,00 por mês.

Os pagamentos previstos são de Re R$ 50.000,00 em junho.

d) A empresa paga aluguéis no valor de R$ 2.000,00 por mês. Os ordenados corresponde

f) pagamento do Imposto de Renda é de R$ 5.000,00 em maio.g) A empresa contraiu empréstimos no montante de R$15.000,00 o

amortizado em três parcelas.

a) O quadro de Receitas. b) O quadro d

principal do empréstimo.c) O fluxo de caixa, considerando a manutenção do saldo mínimo de caixa de

R$4.000,00.

olução: Preparaç

Re ebimentos fev ma

40.000 000 00 000 8. 24.0 8.50.000 10.000 30.000 10.000 60.000 1 36.000 12.000 2.000 70.000 42.000 14.000 14.000 90.000 54.000 18.000 18.000

Soma 8.000 34.000 50.000 60.000 72.000 68.000 18.000 VAR em 30/06 = 86.000

Vendas fev mar abr mai jun

10

Page 89: APOSTILA ADM FINAN ORÇAMENTARIA

Administração Financeira, Segunda Edição

Previsão 40.000 50.000 60.000 90.000 70.000

Ordenados abr mai jun Previsão 2.500 3.000 3.500 Pagamento forneced

br ai n de ores

a m ju Previsão .000 .000 .000 30 40 50

a) O qu Re

jul ago Período

adro de ceitas e Despesas

Demonstração de Resultados do Período

jun Receita de vendas 60.000 70.000 90.000 220.000 Outras Receitas 00 000 0 1.0 1. 1.00 3.000 - Total das Receitas 61.000 71.000 91.000 223.000 Custos 30.000 40.000 50.000 120.000 Despesas Alugueis 2.000 2.000 2.000 6.000 Ordenados 2.500 3.000 3.500 9.000 Total despesas 4.500 5.000 5.500 15.000 Resultado operacional 26.500 26.000 35.500 88.000

11

Page 90: APOSTILA ADM FINAN ORÇAMENTARIA

Administração Financeira, Segunda Edição

d) O fluxo de caixa, considerando a manutenção do saldo mínimo de caixa de R$4.000,00.

Caixa

abr mai jun

Fluxo de

Saldo Inicial 4.000 15.500 21.500 RECEBIMENTOS Vendas à vista 12.000 14.000 18.000Vendas a prazo 38.000 46.000 54.000Outras receitas 1.000 1.000 1.000 Total Recebimentos 51.000 61.000 73.000 PAGAMENTOS Fornecedores 30.000 40.000 50.000 Ordenados 2.500 3.000 3.500 Alugueis 2.000 2.000 2.000 Empréstimo 5.000 5.000 5.000 Imposto de Renda 5.000 Total Pagamentos 39.500 55.000 60.500 Resultado do mês 11.500 6.000 12.500 Saldo final 15.500 21.500 34.000

. Maria Flaitrevel trabalha em uma agência de turismo e agora quer montar a sua própria agência. Como ela tem um excelente relacionamento com seus clientes,

Venda de 10 pacotes de viagem para Europa, em 5 parcelas de EUR 1.500 cada um. s para a Europa, em Euros, valor médio EUR 1.500,00.

$ 800,00. peradora e a

c) obre um valor médio de R$ 320

d) ceita fixa de R$ 600,00 por mês.

7

pessoas físicas e empresas, ela estima vender conforme apresentado abaixo.

Maio: inicio das atividades:

Previsão de vendas:

a) Pacotes de viagenMaio: 10; junho: 13; julho: 10; agosto: 7; setembro: 8.

b) Pacotes de viagens nacionais, comissão de 10% sobre o valor bruto de REsses pacotes são originalmente ofertados por uma o

receita da agência é apenas o valor da comissão. Maio: zero; junho: 16; julho: 25; agosto: 5; setembro: 10.

Vendas de passagens aéreas, comissão de 2% s,00.

Maio: 100; junho: 150; julho: 180; agosto: 130; setembro: 100 Existe uma re

12

Page 91: APOSTILA ADM FINAN ORÇAMENTARIA

Administração Financeira, Segunda Edição

revisão de despesas: ) A empresa paga mensalmente:

R$4.000 e de R$250,00.

A c valor de R$500,00 com previsão de umento de 10% ao mês, sobre o valor do mês anterior; em função da elevação

vendidos são: Pacotes para a Europa custam 70% do valor das vendas, pagos no mesmo

guinte da venda.

vendas.

c) A o mês de maio, no valor de R$ 10.000,00.

das férias de inverno.

Em) Caso ocorram faltas de caixa, a empresa poderá contratar um financiamento

da falta de caixa, pagando juros de 4% ao

al dos recursos tomados emprestados. b) A

ocê deverá fazer o fluxo de caixa para os meses em que as informações de receitas estejam completas. Em seguida responda:

nto(s) de capital

uramento total da empresa em 10% e pague salário fixo de

Pa

R$ 2.000 de aluguel; R$600 de condomínio; ordenados no valor deágua e energia no valor

onta de telefone inicia, em maio, noado movimento esperado na agência. b) As despesas relativas aos produtos•

mês em que são vendidos. • Os custos operacionais dos pacotes nacionais custam 80% do valor das

comissões, pagos no mês se• As passagens aéreas têm um custo operacional de 5% do valor da

comissão, no mesmo mês em que ocorrem as

empresa pretende adquirir um sistema de informática n

d) Para junho e julho estão previstos desembolsos de R$3.000,00 por mês para campanha promocional

préstimos e Financiamentos.

apara capital de giro, no montantemês sobre o saldo devedor. Esse empréstimo só pode ser quitado integralmente, ou seja, quando a empresa tiver disponível o tots sobras de caixa são aplicadas e remuneradas em 0,5% ao mês.

Pede-se: Vdespesas ea) Quais as alterações de despesas melhorariam o fluxo de caixa? b) A partir de quando a empresa poderá quitar o(s) financiame

de giro contratado(s)? c) Quando será possível à Maria começar fazer suas retiradas de sócia

proprietária? d) Caso a empresa resolva contratar mais um agente de viagens, cujo trabalho

aumente o fat

13

Page 92: APOSTILA ADM FINAN ORÇAMENTARIA

Administração Financeira, Segunda Edição

aixa

AÍDAS DE RECURSOS

DESPESAS

R$500,00 mais comissão sobre o total do faturamento da empresa de 1%; como ficará o fluxo de caixa?

Solução:

Fluxo de C

ENTRADAS DE RECURSOS FLAITREVEL

VENDAS maio junho julho agosto setembroCotaçao EURO valor Q 2,00

S

maio junho julho agosto setembro

CUSTOS FIXOSAluguel e condom. - 2.600 2.600 2.600 2.600 2.600 Ordenados 4.000 4.000 4.000 4.000 4.000 Água e Luz 250 250 250 250 250 Telefone 10% 500 550 605 666 732

CUSTOS VARIÁVEIS 10 Pacotes Europa 70% 21.000 28.665 23.310 17.273 21.420 Pacotes Nacionais 80% 0 - 1.024 1.600 666 Pass. Aéreas 5% 32 48 58 42 32 Novo Software 10.000 Campanha Promocional 3.000 3.000

DESEMBOLSOS 38.382 39.113 34.857 26.430 29.700

2,10 2,22 2,35 2,55 Pacotes Europa R$ 1.500 10 30.000 13 40.950 10 33.300 7 24.675 8 30.600 Pacotes Nacionais R$800 10% 0 - 16 1.280 25 2.000 5 400 10 800 Pass. Aéreas R$320 2% 100 640 150 960 180 1.152 130 832 100 640 Outras receitas 600 600 600 600 600 TOTAL ENTRADAS 31.240 43.790 37.052 26.507 32.640

14

Page 93: APOSTILA ADM FINAN ORÇAMENTARIA

Administração Financeira, Segunda Edição

) os Custos Fixos, o valor de Ordenados é o maior encargo, em seguida

b partir de junho seria possível iniciar a amortização do empréstimo.

ce as condições se mantiverem, somente a partir de setembro, após a

d

LUXO DE CAIXA FLAITREVEL

maio junho julho agosto setembroTOTAL ENTRADAS 31.240 43.790 37.052 26.507 32.640

DESEMBOLSOS 38.382 39.113 34.857 26.430 29.700

SALDO DO PERÍODO (7.142) 4.677 2.195 77 2.940

SALDO MÍNIMO 500

Nec./sobra caixa Operacional (7.642)

F

4.677 2.195

a

NAluguel e Condomínio e Telefone. ) A ) Sliquidação do empréstimo. )

77 2.940

SALDO DO PERÍODO ANTERIOR - 500 4.897 6.822 6.629

Nec./sobra caixa Total (7.642) 5.177 7.093 6.900 9.569

FINANCIAMENTOFinanciamento 7.642 - - - - valor devido de financto 7.642 7.642 7.642 7.642 7.642 receita financ. 0,5% - 26 35 34 48 despesa financ. 4,0% 306 306 306 306

SALDO DE CAIXA APÓS FINANCIAMENTO 500 4.897 6.822 6.629 9.311

15

Page 94: APOSTILA ADM FINAN ORÇAMENTARIA

Administração Financeira, Segunda Edição

. A empresa Queiroça S.A é empresa do setor de telecomunicações. O Balanço

tualmente a empresa fabrica dois produtos de alta densidade tecnológica, X e

s produtos se referem à aquisição de

d) FLUXO DE CAIXA FLAITREVELTOTAL ENTRADAS 34.364 48.169 40.757 29.158 35.904

DESEMBOLSOS 39.226 40.095 35.764 27.221 30.559 SALDO DO PERÍODO (4.862) 8.074 4.993 1.937 5.345

SALDO MÍNIMO 500

Nec./sobra caixa Operacional (5.362) 8.074 4.993 1.937 5.345

SALDO DO PERÍODO ANTERIOR - 500 8.383 7.842 9.818

Nec./sobra caixa Total (5.362) 8.574 13.376 9.778 15.163

FINANCIAMENTOFinanciamentoValor devido de financto 5.362 5.362 5.362 0 0receita financ. 0,5% - 23 42 39 49 despesa financ. 4,0% - 214 214AMORTIZAÇÃO FCTO 5.362 SALDO DE CAIXA APÓS FINANCIAMENTO 500 8.383 7.842 9.818 15.212

8

Patrimonial e a Demonstração dos Resultados do Exercício para o ano de 200X, estão apresentados nos Quadros 1 e 2, respectivamente. AY. Em face da redução do poder aquisitivo dos clientes e vislumbrando nova oportunidade de mercado junto a clientes de nível mais baixo de renda, pretende lançar o produto Y, mais simples, a partir do próximo mês de janeiro. Todos os produtos demandam o mesmo tipo de serviço de instalação e manutenção, cobrado separadamente dos clientes; gerando, portanto receitas de serviços. O Quadro 3 mostra os preços dos produtos e dos serviços e a quantidade projetada de venda para o próximo semestre. Os serviços são cobrados por unidade vendida. Com essas informações é possível elaborar o Quadro de Receitas. Para elaborar o fluxo de caixa das entradas de recursos, você precisa saber os prazos médios concedidos a clientes, os quais também constam no Quadro 3. As outras receitas esperadas constam no Quadro 6- Receitas e Despesas não operacionais, as quais são efetivadas sempre no mesmo mês em que são contabilizadas. Os custos diretos de fabricação dos trêtrês tipos de matérias primas e pagamento de mão de obra direta. O Quadro 4 apresenta o consumo de matéria prima, por unidade fabricada dos três diferentes produtos, bem como o número de horas-homem gasto na fabricação dos produtos. O cálculo do custo da mão de obra de prestação de serviço baseia-se em percentual do faturamento de serviços. Com essas informações é possível elaborar o orçamento de custos diretos de fabricação. As

16

Page 95: APOSTILA ADM FINAN ORÇAMENTARIA

Administração Financeira, Segunda Edição

ê pode contabilizá-

ão relacionadas no Quadro 7. $ 1.500,00 e as

1 dados do problema, elabore a partir do regime de competência,

, orçamento de custos de mão de

c. ionais.

2. Com os dados do problema e orçamentos preparados, elabore, a partir do

3. Explique como está a disponibilidade de caixa da empresa no período

esolução:

quivo anexo Resolução do Exercício 8.xls.

informações referentes a política de estoque de produtos e matérias primas também estão nesse Quadro. Para elaborar o fluxo de caixa das saídas de recursos você precisa saber o prazo de pagamento de matérias primas, salários e impostos, os quais estão descritos no Quadro 4. As despesas operacionais estão listadas no Quadro 5; voclas diretamente na DRE e para incluí-las no fluxo de caixa de saída de recursos, considere que são pagas dentro do mês. As despesas não operacionais estão relacionadas no Quadro 6 e também são pagas dentro do próprio mês de competência.] As participações nos lucros estA empresa pretende manter saldo mínimo de caixa de Reventuais captações de recursos de curto prazo, no mercado financeiro pagam taxa de juros de 2% ao mês e as aplicações recebem 0,8% de juros ao mês.

Pede-se: . Com os

para o período de janeiro a junho do ano 20x1: a. Orçamento de receitas operacionais b. Orçamento de custos de matéria prima

obra e orçamento de despesas operacionais. Orçamento de receitas e despesas não operac

d. Demonstração do Resultado do Exercício projetada. e. Balanço Patrimonial Projetado.

regime de caixa, para o período de janeiro a junho do ano 20x1: : a. Quadro de entradas de caixa. b. Quadro de saídas de caixa. c. Fluxo de caixa projetado.

considerado.

RConsta do ar

QUADRO 15.7 Balanço Patrimonial 31.12. 200x ATIVO TOTAL 56.183,3 ATIVO CIRCULANTE 19.183,3 Disponível 100,0 Contas a receber 15.040,0 Estoques 4.043,3 ATIVO OBILIZADO IM 37.000,0 Equipamentos 37.000,0 PASSIVO + PL 56.183,4 PASSIVO CIRCULANTE 21.870,6

17

Page 96: APOSTILA ADM FINAN ORÇAMENTARIA

Administração Financeira, Segunda Edição

Contas a pagar 7.390,0 Salários a pagar 9.941,6 Tributos a pagar 4.539,0 EXIGIV RAZO EL DE LONGO P PATRIM NIO LIQUIDO O 34.312,8 Patrimônio Liquido 30.312,8 Lucros do Exercício - Participação em coligadas 4.000,0

Quadro DRE 20x0 dezembro 15.8 Receita Operacional Bruta 26.700,0 (+) dorias Venda de Produtos ou Merca 15.000,0

(+) 11.700,0 Prestação de Serviços

2. Deduções 4.689,0 (-) P od. ou Mercad. 1%Devoluções de r 150,0 (-) Abatimentos concedidos incondicionalmente -

(-) 17% 4.539,0 Imposto Faturado

3. Receita Oper cional Líquida (1 - 2) a 22.011,0 4. Custos Operacionais 25.314,7 (-) ercadorias endidos Custos dos Produtos ou M V 19.824,7 (-) Custos dos Serviços Prestados 5.490,0 5. Lucro (ou Prejuízo) Operacional ruto (3 - 4)B (3.303,7) 6. Despesas Operacionais 700,0

(-) 500,0 Despesas Comerciais

(-) Despesas Admin strativas i 200,0 (-) Despesas Financeiras Líquidas - (-) Outras Despesas Operacionais - (-) Despesas Operacionais Provisionada s -

uido (5 -

(4.003,7) 7. Lucro (ou Prejuízo) Operacional Líq6)

8. Receitas de Variações Monetárias - (+) erior C Cambial de Direitos a Receber do Ext - 9. Despesas de Variações Monetárias -

(-) - C Cambial de financiamentos em Moeda Estrangeira

10. Receitas de Participações Societárias -

(+) - Aumento de Investimento em Sociedades Coligadas

(+) Investimento em Sociedades

- Aumento deControladas

11. Despesas de Participações Societárias -

(-) Despesa provisionada de Participações em Coligadas -

18

Page 97: APOSTILA ADM FINAN ORÇAMENTARIA

Administração Financeira, Segunda Edição

(-) ovisionada em Participações em

- Despesa prControladas

12. Outras Receitas não-operacionais - (-) 13. Outras Despesas não-operacionais - (-) 14. Despesas Provisionadas não-operacionais - 15. Result Líq do Exerc antes do IR e Contrib Social s/LL [(7 + 8 + 10 + 12) – (9 + 11 + 13 + 14)] (4.003,7) (-) 25%16. Provisão Para IR e CSL -

ercício após IR

(4.003,7) 17. Resultado Líquido do Ex e CSL (15 - 16)

18. Participação nos Lucros - (-) Participações de Debenturistas - (-) Participações de Empregados - (-) Participações de Administradores - (-) Participações de Titulares de Partes B neficiáriase -

(-) - Contribuições a Fundos ou Instit de Assist ou Previdência

de Empregados

juízo) Líquido do Exercício

(4.003,7) 19. Lucro (ou Pre(17 - 18)

20. Lucro por ação (19 ÷ no de Ações) 10000 (0,4) Quadro 15.9 nais

Venda de Produtos ou Dez

Informações sobre receitas operacio

jan fev mar abr maio Jun Mercadorias

Preço QUANTIDADE 1370 1550 1776 1991 2179 2395

Prod 18,00 500X 520 580 650 700 750 800

Prod 15,00 Impostos 17% 400Y 450 490 550 600 600 600

Prod 9,00 Tx crescto 20% 0Z 400 480 576 691 829 995

Presta S Condições Venda a vista a prazo

ção de erviços - preço Instalação 9,00 % Prod X 30 70%Manutenção 4,00 Prod Y 30% 70% Prod Z 10% 90%

ão de

50% 50% PrestaçServiços

Quadro 15.10 Informações de custos

Consum

matéria prima Política de estoques o sistema just in time Prod X 10 dias Y Z sto unit unid/prod X cu

19

Page 98: APOSTILA ADM FINAN ORÇAMENTARIA

Administração Financeira, Segunda Edição

2 2 2Prod Y 10 dias A 1,00 Prod Z 15 dias B 3 2 1 1,20 C 5 4 0 0,75

Custo mão de obra direta custo hora padrão 5,00 custo h p acabamento 0 Total Serviços

9,0

Produto hp/unid unid nit de custo de m eta hp acab/ custo u % o dir

X 2 0,3 12,70 stalaçã

50% Ino

Y 1,5 0,5 12,00 nuten

40% Mação

Z 1 0 5,00

Condições pagamento a vista a prazo Salários 0% 50% 5 Fornecedore 3 ias s 0 D

Quadro 1511 Despesas operacionais jan fev mar abr maio jun

Despe as is

sOperaciona 1.450,0 1.450,0 2.950,0 1.450,0 1.450,0 1.450,0 Despesas Comerciais 1.000,0 1.000,0 1.000,0 1.000,0 1.000,0 1.000,0 Despesas Administrativas 450,0 450,0 450,0 450,0 450,0 450,0 Despesas Financeiras

Líquidas - - 1.500,0 - - - Outras Despesas

Operacionais - - - - - - Despesas Operacionais

Provisionadas

Quadro 15.12 Receitas e Despesas Não Operacionais. jjan fev mar abr maio jjun Receitas de Variaç árias ões Monet - - - - - - C Cambial de Direitos a Receber do Ext rior e - - - - - Despesas de Variações Monetárias - - - - - - C Cambial de financiamentos em Moeda - - - - - -

20

Page 99: APOSTILA ADM FINAN ORÇAMENTARIA

Administração Financeira, Segunda Edição Estrangeira

Receitas de Participações Societárias - - - - - - Aumento de Investimento em Sociedades Coligadas - - - - - - Aumento de Invest. em Sociedades Controladas - - - - - - Despesas de Participações Societárias - 4.000,0 - - - - Despesa provis. de Participações em Coligadas - 4.000,0 - - - - Despesa provis. em Participações em Controladas - - - - - - Outras Receitas não-operacionais - - 600,0 - - - Outras Despesas não-operacionais - - - 200,0 200,0 200,0 Despesas Provisionadas não-operacion is a - - - - - -

Quadro 15.13 Participações nos lucros. Participações de Debenturistas 0,0% Participações de Empregados 0,5% Participações de Administradores 0,5% Partic.de Titulares de Partes Benef 0,0% Contribuições a Fundos ou Instit de Assist ou Previdência de Empregados 0,0%

21

Page 100: APOSTILA ADM FINAN ORÇAMENTARIA

Administração Financeira, Segunda Edição

MMAANNUUAALL DDOO PPRROOFFEESSSSOORR

CCAAPPÍÍTTUULLOO 1166 –– GGEESSTTÃÃOO TTRRIIBBUUTTÁÁRRIIAA AAPPLLIICCAADDAA ÁÁ ÁÁRREEAA DDEE FFIINNAANNÇÇAASS

O Manual do professor deste Capítulo é formado de quatro partes;

Parte 1. Correções de eventuais erros da edição, primeira impressão. Arquivo: MANUAL DO PROFESSOR CORREÇÕES CAP 16.pdf

Parte 2. Respostas das questões apresentadas no final do Capítulo.

Arquivo: MANUAL DO PROFESSOR QUESTÕES CAP 16.pdf

Parte 3. Resolução dos exercícios de final de Capítulo. Arquivo: MANUAL DO PROFESSOR EXERCÍCIOS CAP 16.pdf

Parte 4. Arquivo em separado de slides de apresentação do Capítulo (em power point). Arquivo: MANUAL DO PROFESSOR CAP 16.ppt

Parte 3. Respostas dos exercícios apresentados no final do Capítulo

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Page 101: APOSTILA ADM FINAN ORÇAMENTARIA

Administração Financeira, Segunda Edição

MMAANNUUAALL DDOO PPRROOFFEESSSSOORR

MMAANNUUAALL DDOO PPRROOFFEESSSSOORR

CCAAPPÍÍTTUULLOO 1177 –– DDIIFFIICCUULLDDAADDEESS FFIINNAANNCCEEIIRRAASS

O Manual do professor deste Capítulo é formado de quatro partes;

Parte 1. Correções de eventuais erros da edição, primeira impressão. Arquivo: MANUAL DO PROFESSOR CORREÇÕES CAP 17.pdf

Parte 2. Respostas das questões apresentadas no final do Capítulo.

Arquivo: MANUAL DO PROFESSOR QUESTÕES CAP 17.pdf

Parte 3. Resolução dos exercícios de final de Capítulo. Arquivo: MANUAL DO PROFESSOR EXERCÍCIOS CAP 17.pdf

Parte 4. Arquivo em separado de slides de apresentação do Capítulo (em power point). Arquivo: MANUAL DO PROFESSOR CAP 17.

Parte 3. Respostas dos exercícios apresentados no final do Capítulo

1. Por que a captação de recursos financeiros de longo prazo é tão crítica no Brasil? Quais são os fatores que mais contribuem para as altas taxas de juros cobradas no país? Como o BNDES é uma exceção dentre os bancos nos empréstimos de longo prazo?

Resposta: A captação de recursos financeiros de longo prazo no Brasil é um aspecto

crítico devido às altas taxas de juros praticadas pelos bancos nacionais e estrangeiros. Diversos fatores contribuem para que o país tenha altas taxas de juros, os altos níveis de inflação; políticas fiscais instáveis, taxa de câmbio real instável, incertezas nos saldos em conta corrente; abertura econômica sem salvaguardas apropriadas, baixo nível de poupança interna, baixas taxas de crescimento. Além dos altos percentuais de depósitos compulsórios sobre os depósitos à vista e a prazo dos bancos e a taxa de contribuição provisória sobre movimentação financeira.

O BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, é exceção, pois conta com recursos provenientes do PIS – Programa de Integração Social, PASEP – Programa de Formação do Patrimônio do Servidor

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Administração Financeira, Segunda Edição Público, dotações orçamentárias da União, recursos captados no exterior, e recursos próprios provenientes do retorno de várias aplicações efetuadas.

2. Dentre as instituições financeiras que operam com financiamentos de longo

prazo no país, temos dois segmentos distintos: a) bancos e b) operadores do mercado de capitais. Em sua opinião qual o papel do Sistema Financeiro Nacional no desenvolvimento da vantagem competitiva de nossas empresas no mercado internacional? Como você entende o papel do Banco do Brasil, do BNDES e da Caixa Econômica Federal como bancos especiais do sistema, pois operam tanto no sistema normativo, como no mercado financeiro, captando e concedendo empréstimos?

Resposta: A busca de melhores alternativas na captação de recursos – como fator de

vantagem competitiva, tem crescido no país devido, principalmente, a três fatores: a) a globalização, que provocou mudança radical nos papéis desempenhados por governos e empresas nos campos dos negócios internacionais, com profundas transformações nos mercados locais; b) as profundas modificações dos sistemas financeiros internacionais, com a crescente facilidade das transferências de recursos entre os países, empresas e investidores e c) o surgimento de novos e sofisticados instrumentos financeiros, a revolução na área das telecomunicações e da informática e a expansão da internet na obtenção de informações sobre preços de bens e serviços.

O Banco do Brasil, o BNDES e a Caixa Econômica Federal são bancos especiais do sistema, pois operam tanto no sistema normativo, como no mercado financeiro, captando e concedendo empréstimos.

3. Quais as características e tipos de financiamento de longo prazo? Como as instituições brasileiras cumprem suas finalidades no Brasil? Coloque-se na posição de um executivo financeiro de uma média empresa. Como você prepararia sua empresa, para, a médio e longo prazo, ser bem classificada junto ao banqueiro de sua empresa?

Resposta:

Características e tipos de financiamentos de longo prazo: - Bancos Comerciais: raramente concedem financiamentos de longo prazo.

Fazem, no entanto, concessão de crédito rotativo, que pode atender necessidades permanentes de capital de giro.

- Bancos de Desenvolvimento: empréstimos de longo prazo, a custos menores que o de mercado.

- Bancos de Investimentos e Bancos Múltiplos: lideram ou participam de lançamentos de debêntures e de ações. Fazem repasses do BNDES, de recursos captados no exterior, lease-back, financiamentos com recursos próprios.

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Page 103: APOSTILA ADM FINAN ORÇAMENTARIA

Administração Financeira, Segunda Edição - Financeiras: concedem empréstimos para compras de equipamentos e

máquinas. No Brasil, operam no financiamento de bens duráveis para pessoa físicas

- Arrendamento Mercantil: operação de leasing de bens de capital, novos, usados, nacionais ou importados.

- Factoring: operação de compras de contas a receber das empresas. No Brasil

operam também negociando cheques pré-datados. - Fundos de Pensão: compra de debêntures e ações. - Fundos de Investimento: compra de debêntures e ações.

Como executivo financeiro da empresa, procuraria desenvolver ações que visassem a maximização da riqueza dos proprietários, adotar medidas visando minimizar os riscos financeiros e de negócio, além de desenvolver um programa de marketing que viesse apresentar uma excelente imagem da empresa.

4. Por que o BNDES é considerado o principal instrumento de execução da política de investimento do Governo Federal? Por que o BNDES é considerado a maior fonte de financiamento de longo prazo do Brasil e uma das maiores do mundo?

Resposta: No Brasil o BNDES é o principal instrumento de execução da política de

investimento do Governo Federal porque seu objetivo primordial é apoiar programas, projetos, obras e serviços que se relacionem com o desenvolvimento econômico e social do país; ele atua tanto na concessão de empréstimos de longo prazo como no mercado de capitais.

O BNDES permanece como a principal instituição financeira de fomento do país, tendo suas atividades orientadas para os seguintes objetivos:

• Impulsionamento do desenvolvimento econômico, visando estimular o processo de expansão da economia nacional e de crescimento continuado do Produto Interno Bruto -PIB;

• Fortalecimento do setor empresarial nacional, estimulando a formação da grande empresa nos setores básicos que exigem operações em grande escala e apoiando as atividades das pequenas e médias empresas em todo o país;

• Atenuação dos desequilíbrios regionais, estimulando a formação de novos pólos de produção, de significativa importância para o desenvolvimento regional da Amazônia, do Nordeste e do Centro-Oeste, assegurando tratamento prioritário às iniciativas localizadas nessas regiões;

• Promoção do desenvolvimento integral das atividades agrícolas, industriais e de serviços, visando ao maior dinamismo econômico, via compatibilização das iniciativas desses segmentos;

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Page 104: APOSTILA ADM FINAN ORÇAMENTARIA

Administração Financeira, Segunda Edição

• Crescimento e diversificação das exportações, considerando como prioritárias as iniciativas capazes de contribuir para a realização dessa meta;

5. Quais são os principais produtos do BNDES? Você já teve em sua empresa experiências na elaboração de projetos de financiamento junto ao BNDES? Se sim, comente-as. Se não, por que? Você concorda com a TJLP como fator de correção?

Resposta: • BNDES Automático: atende aos quatro setores de atividade, financiando

o investimento de empresas privadas através dos agentes financeiros credenciados no BNDES em operações de até R$ 3 milhões por empresa/ano.

• Financiamento a empreendimentos (FINEM): financiamento de ate 50% do montante de investimento em projetos de implantação, expansão e modernização, incluída a aquisição de maquinas e equipamentos novos, de fabricação nacional, credenciados pelo BNDES, e capital de giro associado, realizados diretamente com o BNDES ou através de instituições financeiras credenciadas.

• Fundo de Financiamento para Aquisição de Máquinas e Equipamentos (FINAME) Agrícola: financia para o setor agrícola a aquisição de máquinas e implementos agrícolas novos, produzidos no país e cadastrados no FINAME. Podem obter recursos através deste produto, as empresas de qualquer porte classificadas no setor agrícola, inclusive cooperativa e pessoas físicas.

6. Qual é a finalidade da BNDESPAR Participações? E do FINAME? Comente o papel dos bancos comerciais, bancos de investimentos e bancos múltiplos. Como você vê a função de cada um deles? Eles cumprem sua função dentro da economia brasileira? Justifique sua opinião.

Resposta:

A finalidade do BNDESPAR é aportar recursos não exigíveis, sob a forma de participação societária transitória e minoritária, a empresas cujos projetos de investimento sejam considerados prioritários. Ele participa em operação de subscrição de valores mobiliários e pode ser direto, em emissões privadas, ou indireta, através de emissões públicas, ou ainda através de garantia firme de subscrição de debêntures. A Agência Especial de Financiamento Industrial - FINAME tem objetivo de promover o desenvolvimento e consolidação do parque nacional, produtos de

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Page 105: APOSTILA ADM FINAN ORÇAMENTARIA

Administração Financeira, Segunda Edição máquinas e equipamentos através do financiamento para aquisição desses bens, operando exclusivamente através de repasses de recursos.

Os bancos comerciais, bancos de investimentos e bancos múltiplos são os agentes financeiros do BNDES. É através da atuação deles que os financiamentos acontecem. Além disso, são os garantidores das operações, reduzindo o risco do BNDES. É opinião geral que cumprem muito bem sua função, assumindo o lugar de uma imensa estrutura organizacional que o BNDES teria se realizasse as operações diretamente.

7. Comente o Quadro 9.7 – Posição dos bancos por depósitos. Fale da participação dos estatais, dos multinacionais e dos nacionais. Você vê alguma tendência? Qual? Comente.

Resposta:

8. Conceitue arrendamento mercantil. Quais os intervenientes desta

operação? Quais as modalidades de arrendamento mercantil? O que é valor residual garantido? Quais as vantagens e desvantagens de se fazer uma operação de arrendamento mercantil ao invés de uma operação de financiamento normal? Comente os aspectos financeiros e tributários. Resposta:

Arrendamento mercantil ou leasing é um contrato pelo qual uma empresa

cede a outra, por um determinado período, o direito de usar e obter rendimentos com bens de capital de sua propriedade. A legislação considera arrendamento mercantil como o negócio jurídico realizado entre pessoa jurídica na qualidade de arrendadora, e pessoa física ou jurídica, na qualidade de arrendatária, e que tenha por objeto o arrendamento de bens adquiridos pela arrendadora, segundo especificações da arrendatária e para uso próprio desta.

Os intervenientes envolvidos na operação de leasing são denominados: a) arrendador – que aplica recursos na aquisição de bens escolhidos pelo arrendatário e que serão objetos do contrato de arrendamento e b) arrendatário – que escolhe o bem junto ao fornecedor, e que será o usuário dos bens de capital e c) fornecedor – que entrega o bem ao arrendatário.

Há duas modalidades de leasing: a) leasing financeiro e b) leasing operacional.

Valor residual garantido (VRG) é o preço contratual estipulado para exercício da opção de compra, ou valor contratual garantido pela arrendatária como mínimo que será recebido pela arrendadora na venda a terceiros do bem arrendado, na hipótese de não ser exercida a opção de compra.

Entre as vantagens, pode-se dizer que o leasing contempla 100% da operação de crédito, enquanto que o financiador exige participação mínima da empresa no investimento. Há possibilidade de substituição do bem em função de obsolescência. Há possibilidade de ganhos fiscais, dependendo das condições da operação.

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Page 106: APOSTILA ADM FINAN ORÇAMENTARIA

Administração Financeira, Segunda Edição

A operação de leasing tem algumas particularidades em relação a uma operação financeira tradicional, que gera o chamado impacto fiscal. Na operação de leasing, a prestação é integralmente considerada receita da arrendadora, ao contrário das outras operações financeiras, onde apenas o juro é considerado como tal e o restante da prestação é amortização do principal.

Como o bem é contabilizado como imobilizado da empresa de leasing, a depreciação é despesa contábil e é através dela que é feita a recuperação do principal, o que faz com que o resultado das operações de leasing sejam diferentes, dependendo do prazo e da vida útil do bem da operação. Se a vida útil do bem é maior que o prazo da operação, os resultados da empresa de leasing serão maiores que os de outra operação financeira, gerando um recolhimento antecipado de impostos e em conseqüência, uma perda fiscal. Na situação inversa tem um ganho financeiro.

Como o valor residual não é considerado receita tributável, uma distribuição adequada do valor residual no início, no fim ou durante a operação permite minimizar ou anular a perda fiscal. Vale lembrar também que, em maio de 1997 o governo promoveu um aumento de 6% para 15% na alíquota do imposto sobre operações financeiras tradicionais. Como o leasing não sofre a incidência do IOF, tornou-se muito mais atraente do que o crédito convencional. As operações de leasing estão sujeitas ao pagamento de uma alíquota de 0,25% a 5% sobre serviços, ISS, de acordo com a cidade em que está sediada a empresa. Mesmo assim, o leasing é a melhor opção de financiamento do mercado, quando comparado com um financiamento comum do mercado. Nos últimos anos, com o leasing para pessoa física e com a estabilização da moeda, o mercado tem se ampliando muito.

9. Quando é vantajoso, para uma empresa, utilizar-se dos repasses externos? Como funcionam as linhas de financiamentos de organismos governamentais? Quais são os custos atuais da Resolução 63 e da Lei 4.131? (Suponha uma empresa de primeira linha). É possível uma empresa que não atue no comércio exterior utilizar-se de ACCs? Explique.

Resposta:

Os recursos externos geralmente têm custos menores. No entanto, há o

chamado “risco cambial” que pode tornar a operação muito onerosa se o tomador não tiver proteção de receitas em moeda internacional.

Os financiamentos externos mais comuns são os do Banco Interamericano para o Desenvolvimento - BID e da International Finance Corporation - IFC, braço financeiro do Banco Mundial. A IFC, por exemplo, opera com três formas básicas de financiamento: o crédito tradicional; o investimento de risco e a o crédito envolvendo a formação de sindicatos de bancos, com a IFC vendendo a bancos estrangeiros parte dos empréstimos concedidos. Para o financiamento de máquinas e equipamentos, existem as agências financiadoras como japonesa Eximbank e a americana Miga. Para apoio às exportações de seus paises, financiando os compradores de suas máquinas e equipamentos, temos a Hermes,

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Administração Financeira, Segunda Edição da Alemanha; a Coface da França; a Cese da Espanha, a OND da Bélgica, a Sace da Itália, a EDC do Canadá e a ELGD da Inglaterra.

A Resolução 63 estabelece a captação de divisas do exterior, para serem repassadas no mercado interno em moeda nacional. Normalmente direcionada a exportadores, ao custo da variação cambial mais taxas que variam de banco para banco e de cliente para cliente. Em agosto de 2001, por exemplo, estava próxima de variação cambial mais 14%.

A lei federal 4131, pela qual um banco localizado no exterior financia diretamente empresa localizada no território brasileiro, cujo risco comercial poderá ser suportado por outro banco aqui localizado. Estas duas fontes de recursos externos têm sido as principais fontes de financiamento de empresas exportadoras no Brasil nos últimos anos. O seu custo é menor do que a Resolução 63 dado que não há a remuneração da figura do repassador nacional.

As linhas de financiamento mais utilizadas pelos exportadores são os adiantamentos sobre contratos de câmbio - ACCs (quando a mercadoria ainda não está embarcada); e os de adiantamento sobre contratos de câmbio já embarcados - ACEs (o mesmo que ACCs, somente com a diferença fundamental que a mercadoria já estará embarcada). Desta forma se a empresa não atua no comércio exterior ela está privada deste tipo de financiamento.

10. Dê um exemplo de engenharia financeira. Como os fundos de pensão podem ser usados como uma fonte de financiamento de longo prazo? O que são fundos de capital de risco? Quais são seus objetivos e como funcionam? Em sua opinião qual a possibilidade deles darem certo no Brasil? Qual é o maior fundo de capital de risco do Brasil? Quais os objetivos deste fundo?

Resposta: Como exemplo, podemos citar o processo de privatizações de empresas

estatais, através de leilões. A captação de recursos junto a Fundos de Pensão é hoje a fonte mais

atrativa de financiamento de longo prazo, seja em termos de capital de terceiros, sob a forma de debêntures, seja como capital próprio, através da participação acionária. Fundos de capital de risco ou private equity são fundos constituídos em acordo contratual privado entre investidores e gestores, não sendo oferecidos abertamente no mercado e sim através de colocação privada. Além disso, companhias tipicamente receptoras desse tipo de investimento ainda não estão no estágio de acesso ao mercado público de capitais, tendo composição acionária normalmente em estrutura fechada. São fundos fechados que compram participações minoritárias em empresas privadas, não podendo investir em companhias de capital aberto. Por esta razão as empresas interessadas em receber esses investimentos devem abrir o capital ou fazer a chamada abertura técnica “registro na CVM e emissão de ações que são compradas pelos fundos”. Os objetivos dos fundos de capital de risco são capitalizar a companhia, definir estratégia de crescimento, valorizar as ações e vender esta participação com lucro elevado. O horizonte desta aplicação varia entre 3 a 8 anos. Seus objetivos,

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Page 108: APOSTILA ADM FINAN ORÇAMENTARIA

Administração Financeira, Segunda Edição portanto são maximizar o ganho de longo prazo através de aquisição de participações acionárias não disponíveis nos mercados organizados (no caso de companhias fechadas ou de novos projetos). Suas expectativas normalmente são de obtenção de taxas internas de retorno de 20 a 40% ao ano. Os investimentos são freqüentemente feitos em conjunto com outros investidores ou empresas especializadas aportando à iniciativa vasta gama de capacitações e experiências empresariais.

Como importante fonte de recursos financeiros penso que têm todas as características necessárias para terem grande sucesso no Brasil. A BNDESPAR é a empresa do BNDES especializada na capitalização de empreendimentos através da subscrição de ações ou debêntures conversíveis. Dentre seus objetivos estratégicos destaca-se o desenvolvimento do mercado de capitais. É o maior fundo de capital de risco do Brasil.

11. Se você fosse empresário de sucesso e recebesse uma oferta de aquisição

por um fundo de capital de risco qual seria sua reação? Por que? Comente. Quais os exemplos que você poderia dar de operações que foram adquiridas por fundos de capital de risco? Cite e comente pelo menos cinco que não foram citadas no capítulo.

Resposta:

12. Conceitue financiamento de projetos (project finance). O que deve

assegurar o sucesso do projeto? Quais projetos são mais adequados para um project finance? O que são acordos operacionais conjuntos? Quais os cuidados que se devem ter ao se efetuar um contrato de financiamento de projeto? Quais as vantagens desta modalidade de financiamento de longo prazo para os vários parceiros? Explique.

Resposta: O project finance ou financiamento de projetos é uma operação financeira

estruturada que permite dividir o risco entre o empreendedor e o financiador, os quais serão remunerados pelo fluxo de caixa do empreendimento.

É uma operação extremamente útil na implantação e expansão dos negócios, principalmente naqueles que exigem elevados investimentos. Sua grande vantagem é a ruptura da abordagem tradicional centrada na empresa que busca financiamento para a implantação de um projeto e a adoção de um conceito mais amplo, o do empreendimento com vários participantes. Caracteriza-se como uma parceria de negócios em risco e retorno.

O acordo operacional conjunto (joint operating agreements) é um instrumento de controle adicional, que define as regras e os perfis de todos os envolvidos no projeto, ajudando a minimizar os riscos.

A preparação de um contrato de project finance é demorada porque deve ser feita sob medida caso a caso. Além disso, os contratos têm que estar em conformidade com a legislação em vigor, tanto no país do empreendedor quanto no país dos financiadores.

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Administração Financeira, Segunda Edição

O project finance é muito importante sob o ponto de vista operacional, pois envolve vários parceiros, diversificando a origem dos recursos alocados ao projeto e proporcionando condições para um retorno mais seguro dos créditos concedidos. Por ser muito cara, a estrutura de um contrato de project finance só se viabiliza para projetos de valor elevado, com o envolvimento de um sindicato de bancos ou organismos multilaterais de crédito. Em toda a operação de project finance existe a figura do sponsor ou project developer (líder do projeto), e do arranjo contratual podem participar os governos, agências multilaterais de crédito (BID, IFC, etc.), agências de crédito de exportação (Eximbank, Coface, etc.), bancos de desenvolvimento (BNDES, BNB, etc.), bancos públicos e privados, fundos de pensão, seguradoras, demais instituições financeiras, além de entidades não financeiras tais como empresas de engenharia e de projetos, consultores financeiros e jurídicos, fornecedores, clientes e operadores.

13. Qual o papel do líder do projeto e do arranjo contratual? Quem pode participar de um contrato de financiamento de projeto? Como funcionam as operações de financiamento para compra de empresas? Dê alguns exemplos de project finance mundiais, nacionais e regionais. Dê exemplos de projetos de sua cidade e de sua empresa que poderiam ser viabilizados através de um project finance.

Resposta:

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Administração Financeira, Segunda Edição

MMAANNUUAALL DDOO PPRROOFFEESSSSOORR

CCAAPPÍÍTTUULLOO 1199 –– FFUUSSÕÕEESS EE AAQQUUIISSIIÇÇÕÕEESS

O Manual do professor deste Capítulo é formado de quatro partes;

Parte 1. Correções de eventuais erros da edição, primeira impressão. Arquivo: MANUAL DO PROFESSOR CORREÇÕES CAP 19.pdf

Parte 2. Respostas das questões apresentadas no final do Capítulo.

Arquivo: MANUAL DO PROFESSOR QUESTÕES CAP 19.pdf

Parte 3. Resolução dos exercícios de final de Capítulo. Arquivo: MANUAL DO PROFESSOR EXERCÍCIOS CAP 19.pdf

Parte 4. Arquivo em separado de slides de apresentação do Capítulo (em power point). Arquivo: MANUAL DO PROFESSOR CAP 19.ppt

Parte 3. Respostas dos exercícios apresentados no final do Capítulo

1. Por que a captação de recursos financeiros de longo prazo é tão crítica no Brasil? Quais são os fatores que mais contribuem para as altas taxas de juros cobradas no país? Como o BNDES é uma exceção dentre os bancos nos empréstimos de longo prazo?

Resposta: A captação de recursos financeiros de longo prazo no Brasil é um aspecto

crítico devido às altas taxas de juros praticadas pelos bancos nacionais e estrangeiros. Diversos fatores contribuem para que o país tenha altas taxas de juros, os altos níveis de inflação; políticas fiscais instáveis, taxa de câmbio real instável, incertezas nos saldos em conta corrente; abertura econômica sem salvaguardas apropriadas, baixo nível de poupança interna, baixas taxas de crescimento. Além dos altos percentuais de depósitos compulsórios sobre os depósitos à vista e a prazo dos bancos e a taxa de contribuição provisória sobre movimentação financeira.

O BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, é exceção, pois conta com recursos provenientes do PIS – Programa de Integração Social, PASEP – Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público, dotações orçamentárias da União, recursos captados no exterior, e recursos próprios provenientes do retorno de várias aplicações efetuadas.

2. Dentre as instituições financeiras que operam com financiamentos de longo

prazo no país, temos dois segmentos distintos: a) bancos e b) operadores do

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Administração Financeira, Segunda Edição

mercado de capitais. Em sua opinião qual o papel do Sistema Financeiro Nacional no desenvolvimento da vantagem competitiva de nossas empresas no mercado internacional? Como você entende o papel do Banco do Brasil, do BNDES e da Caixa Econômica Federal como bancos especiais do sistema, pois operam tanto no sistema normativo, como no mercado financeiro, captando e concedendo empréstimos?

Resposta: A busca de melhores alternativas na captação de recursos – como fator de

vantagem competitiva, tem crescido no país devido, principalmente, a três fatores: a) a globalização, que provocou mudança radical nos papéis desempenhados por governos e empresas nos campos dos negócios internacionais, com profundas transformações nos mercados locais; b) as profundas modificações dos sistemas financeiros internacionais, com a crescente facilidade das transferências de recursos entre os países, empresas e investidores e c) o surgimento de novos e sofisticados instrumentos financeiros, a revolução na área das telecomunicações e da informática e a expansão da internet na obtenção de informações sobre preços de bens e serviços.

O Banco do Brasil, o BNDES e a Caixa Econômica Federal são bancos especiais do sistema, pois operam tanto no sistema normativo, como no mercado financeiro, captando e concedendo empréstimos.

3. Quais as características e tipos de financiamento de longo prazo? Como as instituições brasileiras cumprem suas finalidades no Brasil? Coloque-se na posição de um executivo financeiro de uma média empresa. Como você prepararia sua empresa, para, a médio e longo prazo, ser bem classificada junto ao banqueiro de sua empresa?

Resposta:

Características e tipos de financiamentos de longo prazo: - Bancos Comerciais: raramente concedem financiamentos de longo prazo.

Fazem, no entanto, concessão de crédito rotativo, que pode atender necessidades permanentes de capital de giro.

- Bancos de Desenvolvimento: empréstimos de longo prazo, a custos menores que o de mercado.

- Bancos de Investimentos e Bancos Múltiplos: lideram ou participam de lançamentos de debêntures e de ações. Fazem repasses do BNDES, de recursos captados no exterior, lease-back, financiamentos com recursos próprios.

- Financeiras: concedem empréstimos para compras de equipamentos e máquinas. No Brasil, operam no financiamento de bens duráveis para pessoa físicas

- Arrendamento Mercantil: operação de leasing de bens de capital, novos, usados, nacionais ou importados.

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Administração Financeira, Segunda Edição - Factoring: operação de compras de contas a receber das empresas. No Brasil

operam também negociando cheques pré-datados. - Fundos de Pensão: compra de debêntures e ações. - Fundos de Investimento: compra de debêntures e ações.

Como executivo financeiro da empresa, procuraria desenvolver ações que visassem a maximização da riqueza dos proprietários, adotar medidas visando minimizar os riscos financeiros e de negócio, além de desenvolver um programa de marketing que viesse apresentar uma excelente imagem da empresa.

4. Por que o BNDES é considerado o principal instrumento de execução da política de investimento do Governo Federal? Por que o BNDES é considerado a maior fonte de financiamento de longo prazo do Brasil e uma das maiores do mundo?

Resposta: No Brasil o BNDES é o principal instrumento de execução da política de

investimento do Governo Federal porque seu objetivo primordial é apoiar programas, projetos, obras e serviços que se relacionem com o desenvolvimento econômico e social do país; ele atua tanto na concessão de empréstimos de longo prazo como no mercado de capitais.

O BNDES permanece como a principal instituição financeira de fomento do país, tendo suas atividades orientadas para os seguintes objetivos:

• Impulsionamento do desenvolvimento econômico, visando estimular o processo de expansão da economia nacional e de crescimento continuado do Produto Interno Bruto -PIB;

• Fortalecimento do setor empresarial nacional, estimulando a formação da grande empresa nos setores básicos que exigem operações em grande escala e apoiando as atividades das pequenas e médias empresas em todo o país;

• Atenuação dos desequilíbrios regionais, estimulando a formação de novos pólos de produção, de significativa importância para o desenvolvimento regional da Amazônia, do Nordeste e do Centro-Oeste, assegurando tratamento prioritário às iniciativas localizadas nessas regiões;

• Promoção do desenvolvimento integral das atividades agrícolas, industriais e de serviços, visando ao maior dinamismo econômico, via compatibilização das iniciativas desses segmentos;

• Crescimento e diversificação das exportações, considerando como prioritárias as iniciativas capazes de contribuir para a realização dessa meta;

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Administração Financeira, Segunda Edição

5. Quais são os principais produtos do BNDES? Você já teve em sua empresa experiências na elaboração de projetos de financiamento junto ao BNDES? Se sim, comente-as. Se não, por que? Você concorda com a TJLP como fator de correção?

Resposta: • BNDES Automático: atende aos quatro setores de atividade, financiando

o investimento de empresas privadas através dos agentes financeiros credenciados no BNDES em operações de até R$ 3 milhões por empresa/ano.

• Financiamento a empreendimentos (FINEM): financiamento de ate 50% do montante de investimento em projetos de implantação, expansão e modernização, incluída a aquisição de maquinas e equipamentos novos, de fabricação nacional, credenciados pelo BNDES, e capital de giro associado, realizados diretamente com o BNDES ou através de instituições financeiras credenciadas.

• Fundo de Financiamento para Aquisição de Máquinas e Equipamentos (FINAME) Agrícola: financia para o setor agrícola a aquisição de máquinas e implementos agrícolas novos, produzidos no país e cadastrados no FINAME. Podem obter recursos através deste produto, as empresas de qualquer porte classificadas no setor agrícola, inclusive cooperativa e pessoas físicas.

6. Qual é a finalidade da BNDESPAR Participações? E do FINAME? Comente o papel dos bancos comerciais, bancos de investimentos e bancos múltiplos. Como você vê a função de cada um deles? Eles cumprem sua função dentro da economia brasileira? Justifique sua opinião.

Resposta:

A finalidade do BNDESPAR é aportar recursos não exigíveis, sob a forma de participação societária transitória e minoritária, a empresas cujos projetos de investimento sejam considerados prioritários. Ele participa em operação de subscrição de valores mobiliários e pode ser direto, em emissões privadas, ou indireta, através de emissões públicas, ou ainda através de garantia firme de subscrição de debêntures. A Agência Especial de Financiamento Industrial - FINAME tem objetivo de promover o desenvolvimento e consolidação do parque nacional, produtos de máquinas e equipamentos através do financiamento para aquisição desses bens, operando exclusivamente através de repasses de recursos.

Os bancos comerciais, bancos de investimentos e bancos múltiplos são os agentes financeiros do BNDES. É através da atuação deles que os financiamentos acontecem. Além disso, são os garantidores das operações, reduzindo o risco do BNDES. É opinião geral que cumprem muito bem sua função, assumindo o lugar

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Administração Financeira, Segunda Edição de uma imensa estrutura organizacional que o BNDES teria se realizasse as operações diretamente.

7. Comente o Quadro 9.7 – Posição dos bancos por depósitos. Fale da participação dos estatais, dos multinacionais e dos nacionais. Você vê alguma tendência? Qual? Comente.

Resposta:

8. Conceitue arrendamento mercantil. Quais os intervenientes desta

operação? Quais as modalidades de arrendamento mercantil? O que é valor residual garantido? Quais as vantagens e desvantagens de se fazer uma operação de arrendamento mercantil ao invés de uma operação de financiamento normal? Comente os aspectos financeiros e tributários. Resposta:

Arrendamento mercantil ou leasing é um contrato pelo qual uma empresa

cede a outra, por um determinado período, o direito de usar e obter rendimentos com bens de capital de sua propriedade. A legislação considera arrendamento mercantil como o negócio jurídico realizado entre pessoa jurídica na qualidade de arrendadora, e pessoa física ou jurídica, na qualidade de arrendatária, e que tenha por objeto o arrendamento de bens adquiridos pela arrendadora, segundo especificações da arrendatária e para uso próprio desta.

Os intervenientes envolvidos na operação de leasing são denominados: a) arrendador – que aplica recursos na aquisição de bens escolhidos pelo arrendatário e que serão objetos do contrato de arrendamento e b) arrendatário – que escolhe o bem junto ao fornecedor, e que será o usuário dos bens de capital e c) fornecedor – que entrega o bem ao arrendatário.

Há duas modalidades de leasing: a) leasing financeiro e b) leasing operacional.

Valor residual garantido (VRG) é o preço contratual estipulado para exercício da opção de compra, ou valor contratual garantido pela arrendatária como mínimo que será recebido pela arrendadora na venda a terceiros do bem arrendado, na hipótese de não ser exercida a opção de compra.

Entre as vantagens, pode-se dizer que o leasing contempla 100% da operação de crédito, enquanto que o financiador exige participação mínima da empresa no investimento. Há possibilidade de substituição do bem em função de obsolescência. Há possibilidade de ganhos fiscais, dependendo das condições da operação.

A operação de leasing tem algumas particularidades em relação a uma operação financeira tradicional, que gera o chamado impacto fiscal. Na operação de leasing, a prestação é integralmente considerada receita da arrendadora, ao contrário das outras operações financeiras, onde apenas o juro é considerado como tal e o restante da prestação é amortização do principal.

Como o bem é contabilizado como imobilizado da empresa de leasing, a depreciação é despesa contábil e é através dela que é feita a recuperação do

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Administração Financeira, Segunda Edição principal, o que faz com que o resultado das operações de leasing sejam diferentes, dependendo do prazo e da vida útil do bem da operação. Se a vida útil do bem é maior que o prazo da operação, os resultados da empresa de leasing serão maiores que os de outra operação financeira, gerando um recolhimento antecipado de impostos e em conseqüência, uma perda fiscal. Na situação inversa tem um ganho financeiro.

Como o valor residual não é considerado receita tributável, uma distribuição adequada do valor residual no início, no fim ou durante a operação permite minimizar ou anular a perda fiscal. Vale lembrar também que, em maio de 1997 o governo promoveu um aumento de 6% para 15% na alíquota do imposto sobre operações financeiras tradicionais. Como o leasing não sofre a incidência do IOF, tornou-se muito mais atraente do que o crédito convencional. As operações de leasing estão sujeitas ao pagamento de uma alíquota de 0,25% a 5% sobre serviços, ISS, de acordo com a cidade em que está sediada a empresa. Mesmo assim, o leasing é a melhor opção de financiamento do mercado, quando comparado com um financiamento comum do mercado. Nos últimos anos, com o leasing para pessoa física e com a estabilização da moeda, o mercado tem se ampliando muito.

9. Quando é vantajoso, para uma empresa, utilizar-se dos repasses externos? Como funcionam as linhas de financiamentos de organismos governamentais? Quais são os custos atuais da Resolução 63 e da Lei 4.131? (Suponha uma empresa de primeira linha). É possível uma empresa que não atue no comércio exterior utilizar-se de ACCs? Explique.

Resposta:

Os recursos externos geralmente têm custos menores. No entanto, há o

chamado “risco cambial” que pode tornar a operação muito onerosa se o tomador não tiver proteção de receitas em moeda internacional.

Os financiamentos externos mais comuns são os do Banco Interamericano para o Desenvolvimento - BID e da International Finance Corporation - IFC, braço financeiro do Banco Mundial. A IFC, por exemplo, opera com três formas básicas de financiamento: o crédito tradicional; o investimento de risco e a o crédito envolvendo a formação de sindicatos de bancos, com a IFC vendendo a bancos estrangeiros parte dos empréstimos concedidos. Para o financiamento de máquinas e equipamentos, existem as agências financiadoras como japonesa Eximbank e a americana Miga. Para apoio às exportações de seus paises, financiando os compradores de suas máquinas e equipamentos, temos a Hermes, da Alemanha; a Coface da França; a Cese da Espanha, a OND da Bélgica, a Sace da Itália, a EDC do Canadá e a ELGD da Inglaterra.

A Resolução 63 estabelece a captação de divisas do exterior, para serem repassadas no mercado interno em moeda nacional. Normalmente direcionada a exportadores, ao custo da variação cambial mais taxas que variam de banco para banco e de cliente para cliente. Em agosto de 2001, por exemplo, estava próxima de variação cambial mais 14%.

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A lei federal 4131, pela qual um banco localizado no exterior financia diretamente empresa localizada no território brasileiro, cujo risco comercial poderá ser suportado por outro banco aqui localizado. Estas duas fontes de recursos externos têm sido as principais fontes de financiamento de empresas exportadoras no Brasil nos últimos anos. O seu custo é menor do que a Resolução 63 dado que não há a remuneração da figura do repassador nacional.

As linhas de financiamento mais utilizadas pelos exportadores são os adiantamentos sobre contratos de câmbio - ACCs (quando a mercadoria ainda não está embarcada); e os de adiantamento sobre contratos de câmbio já embarcados - ACEs (o mesmo que ACCs, somente com a diferença fundamental que a mercadoria já estará embarcada). Desta forma se a empresa não atua no comércio exterior ela está privada deste tipo de financiamento.

10. Dê um exemplo de engenharia financeira. Como os fundos de pensão podem ser usados como uma fonte de financiamento de longo prazo? O que são fundos de capital de risco? Quais são seus objetivos e como funcionam? Em sua opinião qual a possibilidade deles darem certo no Brasil? Qual é o maior fundo de capital de risco do Brasil? Quais os objetivos deste fundo?

Resposta: Como exemplo, podemos citar o processo de privatizações de empresas

estatais, através de leilões. A captação de recursos junto a Fundos de Pensão é hoje a fonte mais

atrativa de financiamento de longo prazo, seja em termos de capital de terceiros, sob a forma de debêntures, seja como capital próprio, através da participação acionária. Fundos de capital de risco ou private equity são fundos constituídos em acordo contratual privado entre investidores e gestores, não sendo oferecidos abertamente no mercado e sim através de colocação privada. Além disso, companhias tipicamente receptoras desse tipo de investimento ainda não estão no estágio de acesso ao mercado público de capitais, tendo composição acionária normalmente em estrutura fechada. São fundos fechados que compram participações minoritárias em empresas privadas, não podendo investir em companhias de capital aberto. Por esta razão as empresas interessadas em receber esses investimentos devem abrir o capital ou fazer a chamada abertura técnica “registro na CVM e emissão de ações que são compradas pelos fundos”. Os objetivos dos fundos de capital de risco são capitalizar a companhia, definir estratégia de crescimento, valorizar as ações e vender esta participação com lucro elevado. O horizonte desta aplicação varia entre 3 a 8 anos. Seus objetivos, portanto são maximizar o ganho de longo prazo através de aquisição de participações acionárias não disponíveis nos mercados organizados (no caso de companhias fechadas ou de novos projetos). Suas expectativas normalmente são de obtenção de taxas internas de retorno de 20 a 40% ao ano. Os investimentos são freqüentemente feitos em conjunto com outros investidores ou empresas especializadas aportando à iniciativa vasta gama de capacitações e experiências empresariais.

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Como importante fonte de recursos financeiros penso que têm todas as características necessárias para terem grande sucesso no Brasil. A BNDESPAR é a empresa do BNDES especializada na capitalização de empreendimentos através da subscrição de ações ou debêntures conversíveis. Dentre seus objetivos estratégicos destaca-se o desenvolvimento do mercado de capitais. É o maior fundo de capital de risco do Brasil.

11. Se você fosse empresário de sucesso e recebesse uma oferta de aquisição

por um fundo de capital de risco qual seria sua reação? Por que? Comente. Quais os exemplos que você poderia dar de operações que foram adquiridas por fundos de capital de risco? Cite e comente pelo menos cinco que não foram citadas no capítulo.

Resposta:

12. Conceitue financiamento de projetos (project finance). O que deve

assegurar o sucesso do projeto? Quais projetos são mais adequados para um project finance? O que são acordos operacionais conjuntos? Quais os cuidados que se devem ter ao se efetuar um contrato de financiamento de projeto? Quais as vantagens desta modalidade de financiamento de longo prazo para os vários parceiros? Explique.

Resposta: O project finance ou financiamento de projetos é uma operação financeira

estruturada que permite dividir o risco entre o empreendedor e o financiador, os quais serão remunerados pelo fluxo de caixa do empreendimento.

É uma operação extremamente útil na implantação e expansão dos negócios, principalmente naqueles que exigem elevados investimentos. Sua grande vantagem é a ruptura da abordagem tradicional centrada na empresa que busca financiamento para a implantação de um projeto e a adoção de um conceito mais amplo, o do empreendimento com vários participantes. Caracteriza-se como uma parceria de negócios em risco e retorno.

O acordo operacional conjunto (joint operating agreements) é um instrumento de controle adicional, que define as regras e os perfis de todos os envolvidos no projeto, ajudando a minimizar os riscos.

A preparação de um contrato de project finance é demorada porque deve ser feita sob medida caso a caso. Além disso, os contratos têm que estar em conformidade com a legislação em vigor, tanto no país do empreendedor quanto no país dos financiadores.

O project finance é muito importante sob o ponto de vista operacional, pois envolve vários parceiros, diversificando a origem dos recursos alocados ao projeto e proporcionando condições para um retorno mais seguro dos créditos concedidos. Por ser muito cara, a estrutura de um contrato de project finance só se viabiliza para projetos de valor elevado, com o envolvimento de um sindicato de bancos ou organismos multilaterais de crédito. Em toda a operação de project finance existe a figura do sponsor ou project developer (líder do projeto), e do

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Administração Financeira, Segunda Edição arranjo contratual podem participar os governos, agências multilaterais de crédito (BID, IFC, etc.), agências de crédito de exportação (Eximbank, Coface, etc.), bancos de desenvolvimento (BNDES, BNB, etc.), bancos públicos e privados, fundos de pensão, seguradoras, demais instituições financeiras, além de entidades não financeiras tais como empresas de engenharia e de projetos, consultores financeiros e jurídicos, fornecedores, clientes e operadores.

13. Qual o papel do líder do projeto e do arranjo contratual? Quem pode participar de um contrato de financiamento de projeto? Como funcionam as operações de financiamento para compra de empresas? Dê alguns exemplos de project finance mundiais, nacionais e regionais. Dê exemplos de projetos de sua cidade e de sua empresa que poderiam ser viabilizados através de um project finance.

Resposta:

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