Antonio Tadeu de Miranda Alves
Denise Auxiliadora Siqueira
Elisa Maria Antunes Lopes Soares
Euni Vieira e Silva
Lia Andrade Quintanilha Pinto
Alunos-estagiários dos 2º anos dos cursos de
Licenciatura em Matemática, Pedagogia e História
PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM:
EXPERIÊNCIAS BEM SUCEDIDAS
Projeto de Estágio Curricular Supervisionado
e Iniciação Científica.
CENTRO UNISAL- U E LORENA
SETOR DE ESTÁGIOS
CURSOS DE LICENCIATURAS
LORENA- SP- 2011
EQUIPE
NOME FUNÇÃO LOCAL DE TRABALHO ENDEREÇO TELEFONE/ E-MAIL
Antonio Tadeu de Miranda Alves Professor e Coordenador cursos de
História e Geografia
Curso de História e
Geografia- Unisal-Lorena
Rua Barão da Bocaina, 369. Centro. Lorena-
SP- Cep. 12.600.230
(12) 31532484
Denise Auxiliadora Siqueira Auxiliar de Setor Setor de Estágios- Centro
Unisal-Lorena
Rua Carlos Gomes, 114. Bairro da Cruz.
Lorena. SP- Cep. 12.606.380
(12) 31534007
Elisa Maria Antunes Lopes Soares Professora curso de Pedagogia e
Filosofia
Cursos de Pedagogia e
Filosofia- Centro Unisal-
Lorena
Av. Oswaldo Aranha, 240.
Vila Zélia. Lorena. SP- Cep.12.606.000
(12) 31521309
Euni Vieira e Silva Coordenadora de Estágios Setor de Estágios- Cursos de
Licenciaturas-Centro Unisal-
Lorena
Rua Luiz Salomão, 235. Cabelinha. Lorena-SP
Cep. 12.600.000
(12) 3152 6393
Lia Andrade Quintanilha Pinto Professora
Curso de Pedagogia e Matemática
Cursos de Pedagogia e
Matemática- Unisal-Lorena
Av. Sara Kubitschek, 341. Centro.Cachoeira
Paulista-SP- Cep. 12.630.000
(12) 31012044
Alunos regularmente matriculados nos 2º
anos dos cursos de Matemática,
Pedagogia e História
Alunos dos cursos de Matemática,
Pedagogia e História
Cursos de Matemática,
Pedagogia, História – Centro
Unisal- Lorena
Rua Dom Bosco, 284. Centro. Lorena. SP.
Cep 12.600.100
www.unisal.br
ASPECTOS ÉTICOS DA PESQUISA
A pesquisa a ser realizada segue os padrões do Comitê de Ética em
Pesquisa (CEP) da FATEA e da Resolução 196/96, que determinam o sigilo
profissional. Por isso, nomes e outros dados que possam identificar os
participantes ( entrevistados e observados ) não serão citados na pesquisa,
como também não constarão em futuras publicações.
De acordo ainda, com os padrões de ética, deve-se resguardar a
liberdade das instituições em abandonar a pesquisa a qualquer tempo, bem
como denunciar eventuais danos decorrentes da mesma.
Possíveis situações que podem advir a dispensa do termo de
consentimento assinado pelo professor e diretor da escola e que devem ser
relacionados por escrito em pedido formal:
1. Professores se negarem a participar do levantamento de dados;
2. Os professores estarem afastados oficialmente da sala de aula, sendo
substituídos por professores-eventuais;
3. A negativa do aluno em participar da entrevista;
4. Os alunos faltarem nos dias das entrevistas;
5. O estagiário que, por problemas de saúde, de trabalho e/ou
transferência do Unisal, desistir do estágio e do projeto;
6. Outras circunstâncias que fujam ao controle planejado.
Tais situações podem trazer o risco para a pesquisa, já que ocorrerá a
retirada da escola da amostra de dados, previamente planejada, reduzindo o
número de participantes na pesquisa.
Outrossim, todos os estagiários que participam da pesquisa têm
assinado, junto às escolas onde realizam estágio, termo de compromisso de
estágio, garantindo o seu seguro de acidentes pessoais.
3
ABSTRACT
It is a social search, exploratory opinion, level in the field of education, whose
title is "Teaching and learning process success", instead of in public and private
schools by the trainees of the course of history, mathematics and pedagogy
UNISAL- Lorena Center. This project aims to: collect data from the practice of
teaching and learning in the disciplines: history and math - elementary cycle II
and promotion of education early childhood and elementary cycle I.Starten the
trainees in research activities for the implementation of the basic guidelines for
the training of the career. Streamline and enrich the process of the internship.
The search will use two types of instruments: interview for teachers and
students, and observation of the classroom. Would you help the training of
students in higher education, to the integration of theoretical and practical
knowledge and cooperation with the institutions.
4
RESUMO
Trata-se de uma pesquisa social, de nível exploratório, no âmbito da Educação,
cujo título é “Processo de Ensino e Aprendizagem - Experiências bem
sucedidas”, a ser realizada em escolas públicas e privadas, pelos estagiários
dos cursos de História, Matemática e Pedagogia do Centro UNISAL - Lorena.
Tal projeto tem por objetivos: Coletar dados da prática de ensino e da
aprendizagem nas disciplinas: História e Matemática – Ensino Fundamental-
Ciclo II e Pedagogia - Educação Infantil e Ensino Fundamental - Ciclo I. Iniciar
o estagiário em atividades de pesquisa, tendo em vista a implementação de
orientações básicas para a formação do futuro profissional. Dinamizar e
enriquecer o processo de estágio curricular. A pesquisa utilizará dois tipos de
instrumentos: entrevista aos professores e aos alunos e a observação dirigida
da sala de aula. Pretende contribuir com a formação dos estudantes do ensino
superior, a fim de integrarem os conhecimentos teóricos e práticos e, colaborar
com as instituições de ensino.
5
SUMÁRIO
1. Antecedentes da literatura......................................................................06
2. Justificativa.............................................................................................15
3. Objetivos.................................................................................................17
4. Sujeitos e Métodos.................................................................................18
5. Cronograma............................................................................................25
6. Critérios para suspender ou encerrar a pesquisa..................................26
7. Orçamento..............................................................................................27
8. Termo de Consentimento.......................................................................29
9. Referências............................................................................................32
Anexos:
1. Roteiro de Observação para sala de aula ............................................33
2. Relação de alunos e escolas ................................................................36
6
1. ANTECEDENTES DA LITERATURA
1.1. ENSINO E DE APRENDIZAGEM
Para compreender a complexidade do processo de ensino e
aprendizagem, faz-se necessário definir o que se entende por cada um dos
termos.
Conforme Aurélio ( 2009) , entende-se por:
Ensinar – “ ...instruir; lecionar; educar; adestrar; treinar; indicar; castigar;
punir; conhecer; lecionar; pregar; doutrinar”. ( p. 760 e 761)
Aprender- “...tomar conhecimento; reter na memória mediante estudo,
observação e experiência; tornar-se apto ou capaz de alguma coisa, em
conseqüência de estudo, observação, experiência, advertência” ( p. 169)
Ao refletir os conceitos acima, na perspectiva de um processo, não se
pode considerá-los separadamente. Ensino e aprendizagem devem coexistir no
mesmo processo. Ou melhor, para que o ensino tenha sucesso é necessário
que haja aprendizagem e para que haja aprendizagem é necessário que haja
um ensino bem sucedido.
O professor é um mediador entre o ensino e a aprendizagem, entre o
conhecimento e o educando, e, conforme as Diretrizes do Governo Federal,
“[...] o processo de ensinar e aprender e a natureza dessa relação podem
conter os princípios democráticos, indo além da idéia de passar um conteúdo
simplesmente”. (PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS, 1997, p. 23)
A idéia de ser uma relação que tem em si uma raiz democrática, de troca
de saberes, experiências, de respeito ao conhecimento do outro é
indispensável no entendimento que se possui do que está envolvido no
processo ensino aprendizagem.
O aprender supõe a elaboração de uma informação, que vai além do
processo de memorização, mas recebe uma significação pessoal e um
entendimento próprio que possibilita ao aluno generalizar o conhecimento.
Professor e aluno, desta forma, se tornam corresponsáveis no processo de
ensino aprendizagem. Além disso, outras variáveis também se tornam
importantes como: ambientes de estudo e materiais adequados, currículos que
atendam as necessidades e os interesses dos alunos e os preparem para o
7
entendimento da realidade na qual vivem e os preparem para o exercício da
cidadania como profissionais, entre outros.
Considera-se necessário entender os objetivos básicos dos dois tipos de
ensino, educação infantil e ensino fundamental e de metodologias orientadoras
nas disciplinas de Pedagogia, História e Matemática que são usadas por
professores, conforme orientação da LDB (1996).
1.2. DIRETRIZES PARA A EDUCAÇÃO NACIONAL
Ao refletir sobre as experiências de sucesso do professor, há de se levar
em consideração a proposta para a Educação Básica, apresentada pela nova
Lei 9.394 de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, instituída em 1996, que
tem por finalidades desenvolver o educando, assegurando-lhe a formação
comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meio para
progredir no trabalho e em estudos posteriores. (Lei 9.394, DIRETRIZES E
BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL, 1998)
Desta forma, os conteúdos curriculares devem estar pautados nos
valores fundamentais de interesse social, nos direitos e deveres dos cidadãos,
no respeito ao bem comum e à ordem democrática, devendo-se observar as
condições de escolaridade dos alunos, visando orientá-los para o trabalho e
incentivando a participação em práticas desportivas não-formais.
A educação infantil conforme indicação dos Parâmetros Curriculares
Nacionais tem por objetivos favorecer aos alunos:
[...] “ desenvolver uma imagem positiva de si, atuando de forma cada
vez mais independente, com confiança em suas capacidades e
percepção de suas limitações;
descobrir e conhecer progressivamente seu próprio corpo, suas
potencialidades e seus limites, desenvolvendo e valorizando hábitos de
cuidado com a própria saúde e bem-estar;
estabelecer vínculos afetivos e de troca com adultos e crianças,
fortalecendo sua auto-estima e ampliando gradativamente suas
possibilidades de comunicação e interação social;
estabelecer e ampliar cada vez mais as relações sociais, aprendendo
aos poucos a articular seus interesses e pontos de vista com os demais,
8
respeitando a diversidade e desenvolvendo atitudes de ajuda e
colaboração;
observar e explorar o ambiente com atitude de curiosidade, percebendo-
se cada vez mais como integrante, dependente e agente transformador
do meio ambiente e valorizando atitudes que contribuam para sua
conservação;
brincar, expressando emoções, sentimentos, pensamentos, desejos e
necessidades;
utilizar as diferentes linguagens (corporal, musical, plástica, oral e
escrita) ajustadas às diferentes intenções e situações de comunicação,
de forma a compreender e ser compreendido, expressar suas idéias,
sentimentos, necessidades e desejos e avançar no seu processo de
construção de significado, enriquecendo cada vez mais sua capacidade
expressiva;
conhecer algumas das manifestações culturais, demonstrando atitudes
de interesse, respeito e participação frente a elas e valorizando a
diversidade”. (REFERENCIAL CURRICULAR NACIONAL PARA A
EDUCAÇÃO INFANTIL, p. 63)
Para alcançar tais objetivos, é necessário educar, cuidar, brincar e
aprender em situações orientadas, considerando a interação, a diversidade e a
individualidade da criança, incluindo-se aí as crianças com necessidades
especiais.
“A educação infantil será oferecida em dois níveis: I - creches ou
entidades equivalentes para crianças de até três anos de idade; II - pré-
escolas, para as crianças de quatro a seis anos”. (REFERENCIAL
CURRICULAR NACIONAL PARA A EDUCAÇÃO NFANTIL, p. 45)
Respeitando o processo de desenvolvimento da criança da faixa etária
do zero aos seis anos, a aprendizagem deve ser significativa e considerar os
conhecimentos prévios da criança, mantendo proximidade com as práticas
sociais reais e resolução de problemas do cotidiano.
Quanto ao ensino fundamental, os objetivos propostos pelos Parâmetros
Curriculares Nacionais ( 1997) determinam que os alunos sejam capazes de:
9
[...] compreender a cidadania como participação social e política, assim
como exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando,
no dia-a-dia, atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às
injustiças, respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito;
posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes
situações sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e
de tomar decisões coletivas;
conhecer características fundamentais do Brasil nas dimensões sociais,
materiais e culturais como meio para construir progressivamente a noção
de identidade nacional e pessoal e o sentimento de pertinência ao País;
conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro,
bem como aspectos socioculturais de outros povos e nações,
posicionando-se contra qualquer discriminação baseada em diferenças
culturais, de classe social, de crenças, de sexo, de etnia ou outras
características individuais e sociais;
perceber-se integrante, dependente e agente transformador do ambiente,
identificando seus elementos e as interações entre eles, contribuindo
ativamente para a melhoria do meio ambiente;
desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento de
confiança em suas capacidades afetiva, física, cognitiva, ética, estética,
de inter-relação pessoal e de inserção social, para agir com perseverança
na busca de conhecimento e no exercício da cidadania;
conhecer e cuidar do próprio corpo, valorizando e adotando hábitos
saudáveis como um dos aspectos básicos da qualidade de vida e agindo
com responsabilidade em relação à sua saúde e à saúde coletiva;
utilizar as diferentes linguagens — verbal, matemática, gráfica, plástica e
corporal — como meio para produzir, expressar e comunicar suas idéias,
interpretar e usufruir das produções culturais, em contextos públicos e
privados, atendendo a diferentes intenções e situações de comunicação;
saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para
adquirir e construir conhecimentos;
questionar a realidade formulando-se problemas e tratando de resolvê-
los, utilizando para isso o pensamento lógico, a criatividade, a intuição, a
10
capacidade de análise crítica, selecionando procedimentos e verificando
sua adequação”. (...)
Para alcançar tais objetivos, os Parâmetros Curriculares propõem atividades
diversificadas e extraclasses, desenvolvimento de projetos interdisciplinares,
iniciação da produção do conhecimento científico, experiências de laboratório,
entre outras...
A propósito, os temas transversais: Ética, Pluralidade Cultural, Meio
Ambiente, Saúde, Orientação Sexual e Temas Locais têm papel
determinante para a educação das crianças do ensino fundamental,
indicando um caminho diferenciado para o trabalho educativo.
De cunho social, os temas transversais apresentam as práticas
pedagógicas também como sociais e políticas. Nesta compreensão, a
relação educativa proposta é uma relação política e se define:
[...] na vivência da escolaridade em sua forma mais
ampla, desde a estrutura escolar, em como a escola se
insere e se relaciona com a comunidade, nas relações
entre os trabalhadores da escola, na distribuição de
responsabilidades e poder decisório, nas relações entre
professor e aluno, na relação com o conhecimento.
(PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS, 1997, p. 23)
Os conteúdos a serem trabalhados, além de incluir questões que
favoreçam a compreensão e a crítica da realidade, devem oferecer aos alunos
a oportunidade de se apropriarem do conhecimento, como instrumento para
refletirem e mudarem a própria vida e a realidade na qual estão inseridos.
Conforme os Parâmetros Curriculares Nacionais (1997), ao propor o
compromisso com as questões sociais, os temas transversais apontam
algumas características próprias do processo de ensino e de aprendizagem,
que devem marcar a metodologia de ensino para as várias áreas do
conhecimento:
Aprendizagem de atitudes e valores
Perspectiva da autonomia
Situações didáticas marcadas por valores e concepções a respeito do
objeto de estudo
11
Aprendizagem de procedimentos
Princípio de participação e exercício das atitudes e dos conhecimentos
adquiridos
Aprendizagem longa e processual
Conteúdos de natureza conceitual
Convívio escolar e participação no planejamento das prioridades
escolares
Interação com a comunidade e com outras instituições
O professor como um cidadão
Transversalidade e Interdisciplinaridade
“A contribuição da escola, portanto, é a de desenvolver um projeto de
educação comprometida com o desenvolvimento de capacidades que permitam
intervir na realidade para transformá-la” ( PCN, 1997, p.24)
1.3. METODOLOGIAS DE ENSINO OU ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS PARA
A EDUCAÇÃO BÁSICA
Cada disciplina, por suas peculiaridades, tem metodologias que são mais
indicadas quando se refere à melhor forma de fazer a mediação ensino
aprendizagem. Conhecer quais são as orientações dos PCN sobre
metodologias específicas para o ensino na Educação Infantil, Ensino
Fundamental nas primeiras séries, História e Matemática, no Ensino
Fundamental- ciclo II pode servir de critérios para avaliar as metodologias
observadas pelos alunos nos estágios e propor discussões a respeito de quais
são as mais facilitadoras do processo de aprendizagem e como são usadas
nas escolas que participam deste trabalho.
A Metodologia de ensino proposta pelos PCN tem marca inovadora e
diversificada e para todo o ensino básico, a ênfase é colocada nos princípios
da Participação, das Normas e Regras, dos Projetos e Resolução de
Problemas.
Princípio de Participação.
De acordo com os PCN, só se aprende a participar, participando; portanto
12
a escola que nega este princípio de democracia, ensina a passividade,
indiferença e obediência cega. ( Temas Transversais, 1997, p. 41)
O ensino e a aprendizagem da participação têm suporte básico na realidade
da escola e propõe ao aluno desenvolver determinadas capacidades, que
favoreçam a sua autonomia.
Para tanto, a metodologia deverá desenvolver atividades voltadas para a
atuação do educando.
“ Assim, devem ser eleitos métodos e atividades que ofereçam
experiências de aprendizagem ricas em situações de
participação, nas quais os alunos possam opinar, assumir
responsabilidades, colocar-se, resolver problemas e conflitos e
refletir sobre as conseqüências de seus atos. Situações que
envolvam atividades como seminários, exposição de trabalhos,
organização de campanhas, monitoria de grupos de estudos,
eleição e desenvolvimento de projetos, etc. favorecem essa
aprendizagem”. ( Temas Transversais, 1997 , p. 41, )
Ao prestigiar tal proposta, o professor deve trabalhar de forma planejada,
a fim de intervir no processo de desenvolvimento do educando.
Princípio das Normas e Regras:
A utilização de normas e regras é fundamental para o convívio social,
porém a orientação sobre a sua importância e funcionalidade é determinante
para o sucesso da aprendizagem.
Só quando o educando dá significado as normas é que compreende a
sua importância. Para este tipo de trabalho, deve-se levar em consideração
que tal aprendizagem se dá num processo e avaliar e reformular as regras
deve fazer parte do cotidiano escolar, ou seja o princípio das regras deve ser
contextualizado ao ambiente escolar.
Princípio dos Projetos e Resolução de Problemas:
De acordo com os PCN, a organização dos conteúdos a partir de
projetos favorece a compreensão da multiplicidade de aspectos que compõe a
realidade, incentivando a participação coletiva na resolução de determinado
problema, no planejamento dos objetivos, das ações e decisões, direcionando
13
todos os conteúdos para o tema escolhido, havendo a possibilidade do
educando pesquisar e apresentar os resultados conquistados.
No contexto do projeto, professores e alunos podem enriquecer a
pesquisa do tema estudado, de forma prática e prazerosa, realizando visitas a
diferentes instituições e organizações.
No mesmo sentido se apresenta a possibilidade de conhecer
instituições públicas e privadas existentes na comunidade para
pedir e oferecer apoio ao desenvolvimento de projetos
conjuntos em Saúde, Meio Ambiente, Orientação Sexual,
Pluralidade Cultural e Ética. ( Temas Transversais, 1997, p. 41)
Os Parâmetros Curriculares do ensino fundamental e da Educação
Infantil propõem que além das aulas expositivas, dialogadas, em pequenos
grupos, com fóruns de discussão e seminários, o professor promova atividades
para além da sala de aula, como:
Visitas Técnicas ( museus, monumentos, patrimônios históricos,...);
Exibição de filmes e teatros;
Trabalho com documentos históricos;
Resolução de Problemas;
Modelagem Matemática;
Etnomatemática;
História da Matemática;
Uso de materiais didáticos, jogos pedagógicos, brinquedos e novas
tecnologias;
Literatura Clássica e Moderna Infantil, Jornais e Revistas;
Área de Lazer;
Experiências em laboratório, na cozinha, na horta;
Passeios no bairro, cidade, museus, patrimônios históricos, culturais e
ambientais, parques temáticos;
Jogos esportivos e competições;
Projetos Culturais ( festas e eventos).
Na consideração das metodologias usadas por professores e experiências
de sucesso, a verificação do rendimento escolar do educando tem destaque,
14
pois pretende-se verificar a relação entre a aprendizagem do educando e a
metodologia de ensino. Associar o rendimento escolar ao uso de metodologias
adequadas pode fornecer interessantes hipóteses de trabalho a serem
investigadas por estagiários em sua prática escolar.
Conforme a LDB 9394/1996, em todos os níveis de ensino, a avaliação do
desempenho deve ser contínua e cumulativa, com prevalência dos aspectos
qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre
os de eventuais provas finais.
15
2. JUSTIFICATIVA
Os alunos dos cursos de Licenciaturas do Centro Unisal- Lorena-
Pedagogia, História, Geografia, Matemática e Filosofia, a partir dos 2º anos,
têm seus estágios curriculares obrigatórios previstos na Educação Básica, em
escolas de Educação Infantil, Ensino Fundamental- ciclos I e II e Ensino
Médio.
Além de inserir o educando na realidade educacional, refletir sobre seus
desafios e perspectivas, os estágios curriculares têm o objetivo de integrar
teorias e práticas, na tentativa de responder à exigência da nova LDB 9394/96,
visando preparar o futuro professor da educação básica. O estágio se
caracteriza como um espaço propício ao levantamento e sistematização de
dados que podem, depois de organizados e elaborados, indicar ações
educativas. Conforme Selma Garrido no artigo “Estágio e docência: diferentes
concepções” (2006), o estágio curricular supervisionado se constitui um espaço para
pesquisa, que se produz na interação dos cursos de formação com o campo social, no
qual se desenvolvem as práticas pedagógicas.
Nesta perspectiva, este projeto pretende introduzir os estudantes dos
cursos de Licenciaturas, especificamente Pedagogia, História e Matemática, no
levantamento de experiências de ensino e aprendizagem bem sucedidas, a
partir da visão de docentes e estudantes, buscando entender os fatores
facilitadores e os elementos dificultadores para o sucesso das propostas
educacionais.
Sabemos que inúmeros fatores como as opções didáticas, os métodos, as
atividades sugeridas, a organização do tempo e do espaço, a relação afetiva entre
professor e aluno, entre outros, contribuem para o sucesso de uma experiência de
ensino e aprendizagem, porém o objetivo deste trabalho é conhecer quais
metodologias de ensino são mais relevantes para o sucesso na visão do aluno e do
professor, gerando conhecimento do contexto da relação professor e aluno e do modo
como se dá o ensino e a aprendizagem, já que “[...] a experiência educativa, além de
conteúdos, ensina valores, atitudes, conceitos e práticas sociais” (PARÂMETOS
CURRICULARES NACIONAIS, 1997)
16
O problema que se apresenta é: “Até que ponto a metodologia de
ensino promove experiências de sucesso no processo de ensino e de
aprendizagem, do ponto de vista do professor e do educando?”
A hipótese que se quer testar : “As metodologias de ensino propostas
pelos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) e adotadas pelo professor são
determinantes para o sucesso do processo de ensino e aprendizagem”.
Enfim, pretende-se com este trabalho contribuir com a formação dos
estudantes do ensino superior, a fim de integrarem os conhecimentos teóricos
e práticos e, colaborar com as instituições de ensino, promovendo um fórum de
discussão na I Jornada de Produção Científica e de Prática de Estágios.
17
3. OBJETIVOS :
1. OBJETIVOS GERAIS:
Coletar dados da prática de ensino e de aprendizagem nas
disciplinas: História e Matemática – ensino fundamental- ciclo II e
Pedagogia- educação infantil e ensino fundamental- ciclo I.
Iniciar o estagiário em atividades de pesquisa, tendo em vista a
implementação de orientações básicas para a formação do
futuro profissional.
Dinamizar e enriquecer o processo de estágio curricular
supervisionado..
2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Instrumentalizar o educando quanto às relações possíveis entre
ensino, pesquisa e desempenho profissional.
Orientar o uso dos recursos tecnológicos na organização e
produção acadêmica.
Desenvolver métodos e técnicas relativas à pesquisa científica
acadêmica.
18
4. SUJEITOS E MÉTODOS
4.1.TIPO DE PESQUISA:
A Pesquisa proposta é denominada Social.
“Pesquisa social é o processo que, utilizando a metodologia científica, permite
a obtenção de novos conhecimentos no campo da realidade social”. ( Gil, 1999,
p. 42 )
4.2. NÍVEL DA PESQUISA:
Nível exploratório:
“Pesquisas de nível exploratório têm como principal finalidade
desenvolver, esclarecer e modificar conceitos e idéias, tendo em vista, a
formulação de problemas mais precisos ou hipóteses pesquisáveis para
estudos posteriores”. ( Gil,1999 ,p. 43 )
4.3. PROBLEMA:
O problema que se apresenta é: “Até que ponto a metodologia de ensino
promove experiências de sucesso no processo de ensino e de aprendizagem,
do ponto de vista do professor e do educando?”
4.4. HIPÓTESE:
A hipótese que se quer testar: “As metodologias de ensino propostas
pelos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) e adotadas pelo professor são
determinantes para o sucesso do processo de ensino e aprendizagem”.
19
4.5. POPULAÇÃO A ESTUDAR
O método adotado é a Pesquisa de Campo, com aplicação de
entrevistas junto aos professores e aos alunos das escolas de educação
infantil, ensino fundamental – ciclos I e II e a observação dirigida do processo
de ensino e aprendizagem em sala de aula, pelos estagiários dos segundos
anos dos cursos de Pedagogia, História e Matemática, num total de cinqüenta
e duas escolas.
Os critérios para a seleção dos participantes da pesquisa serão:
Escolas que recebem estagiários dos cursos de Licenciaturas em
Matemática, História e Pedagogia do Centro Unisal- Lorena.
Professores, de ambos os sexos, de qualquer idade, desde que sejam
da disciplina e ensino em que o estagiário realiza seu estágio. Caso o
professor esteja oficialmente afastado da sala de aula, a direção deverá
indicar outro professor titular da mesma disciplina e ensino.
Alunos, 30% do total da sala de aula, que serão sorteados pelos diretor
ou coordenador, juntamente com o professor da turma ou disciplina e
estagiário. Deverão ser de ambos os sexos, regularmente matriculados
na educação infantil, ensino fundamental – ciclos I e II e que estejam
freqüentando as aulas do professor entrevistado.
4.6. INSTRUMENTOS:
Serão dois tipos de instrumentos: entrevista e observação dirigida da
sala de aula.
4.6.1. ENTREVISTA:
A entrevista será realizada junto aos cinqüenta e dois professores das
disciplinas em que os estudantes do Unisal estão realizando o estágio, isto é,
os estudantes que estão fazendo estágio em História entrevistarão os
professores de História. Os de Matemática entrevistarão os professores de
Matemática. No caso do estagiário do curso de Pedagogia, que realiza seu
20
estágio na educação infantil e ensino fundamental- ciclo I, a entrevista será
com os professores responsáveis pelas classes regulares destes níveis.
Na escola, onde há mais de um estagiário, serão organizados grupos de
trabalho para a realização das entrevistas, evitando a duplicidade de dados, ou
seja, mais de um estudante entrevistar o mesmo professor.
A Entrevista também será realizada junto aos alunos do Ensino
Fundamental-ciclo I e II, sorteados pela escola ( diretor ou coordenador e
professor regular) e estagiário. O trabalho será realizado na forma de
amostragem, composta por 30% dos alunos da classe em que há estagiário.
As entrevistas seguirão os modelos das fichas abaixo, podendo haver
alteração para a melhor adaptação à idade dos alunos.
4.6.2. FICHA PARA A ENTREVISTA DO PROFESSOR:
Disciplina:
Ensino:
Série:
Tempo de Magistério:
1. Quais os critérios de avaliação que você utiliza para verificar a efetiva
aprendizagem dos alunos?
2. No seu trabalho pedagógico, qual metodologia você percebe que dá melhor
resultado na aprendizagem dos alunos?
3. Em que situações você considera que o seu trabalho pedagógico foi bem
sucedido? Relate uma delas.
OBSERVAÇÕES:
Como a pesquisa é exploratória, não serão apontados critérios que
identifiquem o processo de avaliação, aliás, é a partir das respostas dos
professores que estabelecer- se- ão os critérios, que nortearão o levantamento
e análise de dados.
Porém, na primeira questão a ser feita ao professor, o estagiário deve ter em
mente que critério de avaliação é diferente de instrumento de avaliação. Ou
seja, critério de avaliação: processo de aprendizagem, qualitativo, contínuo,
21
pontual,...; instrumento de avaliação: trabalhos em grupos, provas objetivas,
provas dissertativas, simulados, seminários, ...
4.6.3. FICHA PARA A ENTREVISTA DO ALUNO:
Escola:
Aluno(a):
Ensino:
Série:
Disciplina:
1. Que tipo de aula você acha que aprende mais?
2. O que você aprendeu com o professor e que foi e tem sido
importante para a sua vida?
OBSERVAÇÕES:
Na primeira questão a ser feita ao aluno, o estagiário deve ter em mente,
as diferentes e possíveis metodologias: aulas expositivas e dialogadas, em
grupos, fóruns de debate, seminários, visitas técnicas, exibição de filmes e
teatros, aulas em laboratórios de Informática e Científico, pesquisas em
bibliotecas, trabalho com documentos, participação em teatros, oficinas e
elaboração de trabalhos práticos- maquetes, vídeos, fotos, e outras.
4.7. OBSERVAÇÃO DIRIGIDA DO PROCESSO DE ENSINO E DE
APRENDIZAGEM
A observação será feita na sala de aula do respectivo professor
entrevistado, pelos estagiários dos cursos de Pedagogia, História e
Matemática, com base no roteiro de observação da sala de aula. ( Anexo 1)
O estagiário não preencherá a ficha de observação na sala de aula,
onde está realizando a pesquisa. Sob a orientação do professor- orientador
deverá realizar o preenchimento da ficha num momento reservado para tal,
após sair da escola.
22
4.8. PROCEDIMENTOS:
4.8.1. ORIENTAÇÕES ao ESTAGIÁRIO:
Como prática do estágio supervisionado, os alunos dos cursos de
Pedagogia, Matemática e História realizarão uma pesquisa exploratória sobre o
tema “Processo de Ensino e Aprendizagem: Experiências bem
sucedidas”, sob a orientação dos professores-orientadores do Unisal- Lorena,
e da coordenação de estágio.
A atividade proposta envolve a necessidade de uma atitude ética por
parte dos estagiários e dos professores-orientadores, uma vez que obterão
dados que devem ser usados de forma sigilosa, exclusivamente para fins de
estudo.
Na escola, o estagiário deverá:
1. Apresentar os objetivos do levantamento de dados, que será sob a
forma de entrevistas e observação dirigida.
2. Apresentar o termo de consentimento à direção e aos professores, para
as respectivas assinaturas.
3. No ato da entrevista, dar as orientações necessárias aos professores e
alunos envolvidos.
4. No processo realizado, não perder os dados levantados, devendo redigir
em folha adequada as observações realizadas.
5. Ao término do levantamento e entrevistas, agradecer a colaboração de
todos da escola, envelopar e lacrar o material coletado.
Após o processo realizado na escola, o estagiário deverá:
1. Entregar todo material coletado ao professor-orientador e relatório ( ver
modelo), com descrição do processo realizado e registro de todos os
imprevistos ocorridos.
2. O estagiário deverá guardar total sigilo dos dados levantados.
3. Realizar o processo de análise e tratamento dos dados e a redação do
relatório final da pesquisa.
4.8.2. ORIENTAÇÕES aos PARTICIPANTES: Diretores, Professores e
alunos da escola:
23
Como prática do estágio supervisionado, os alunos dos cursos de
Pedagogia, Matemática e História realizarão uma pesquisa exploratória sobre o
tema “Processo de Ensino e Aprendizagem: Experiências bem
sucedidas”, sob a orientação dos professores-orientadores do Unisal- Lorena,
e da coordenação de estágio, no ano de 2011.
Participarão da pesquisa, professores e alunos das áreas de História,
Matemática e Pedagogia de escolas municipais e privadas da Educação Infantil
e Ensino Fundamental- Ciclos I e II , no total de 57 escolas.
Importante destacar que:
1. A pesquisa ora realizada não tem fins de avaliação.
2. Por se tratar de um levantamento idôneo, é necessária a participação
voluntária, por isso a necessidade do preenchimento do termo de
consentimento, conforme modelo.
3. A identidade de todos os envolvidos será preservada.
4.8.3.TRATAMENTO DOS DADOS:
O tratamento dos dados será realizado em três etapas:
1ª Etapa: Pelos estagiários sob a orientação dos professores-
orientadores de cada série e curso, que deverão levar em consideração as
duas formas de levantamento: entrevista ao professor e ao aluno e a
observação da sala de aula.
Nessa etapa, os estagiários deverão:
a. identificar, em cada forma de levantamento, experiências bem sucedidas de
ensino e de aprendizagem;
b. relacionar a entrevista realizada com o professor à entrevista realizada com
seus alunos, a fim de verificar o que efetivamente favorece o processo de
ensino e de aprendizagem;
c. para concluir sua análise, contextualizar o ambiente de ensino e de
aprendizagem em sala de aula, com as observações previamente realizadas
por eles, por meio do preenchimento da ficha de observação dirigida de sala de
aula (anexo 1)
24
d. apresentar no horário da orientação da pesquisa, na sua sala de aula, os
resultados levantados.
2ª Etapa: De posse dos relatórios dos alunos-estagiários, os
professores-orientadores, individualmente, farão análise e relatório dos dados
apresentados por eles. Após essa análise realizarão, então, discussão final em
sala de aula.
3ª Etapa: Em reunião, o grupo de professores-orientadores e
coordenação de estágios, realizará análise dos dados dos vários cursos,
chegando aos resultados finais da pesquisa, que serão discutidos em fórum a
ser realizado na Jornada de Produção Científica e de Prática de Estágio.
OBS.: Para garantir o sigilo das informações, as escolas receberão código de
identificação, que somente a equipe de professores- pesquisadores terão
acesso.
25
5. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
ATIVIDADES CONTEÚDOS RESPONSÁVEIS
MÊS
APRESENTAÇÃO DO
PROJETO- UNISAL
- Orientações aos estagiários
sobre o tema e o projeto.
- Coordenação de Estágios e
Professores pesquisadores e
Estagiários
AGOSTO/2011
APRESENTAÇÃO DO
PROJETO - UNISAL
- Orientações aos estagiários sobre os
instrumentos e a ética.
- Critérios de organização das equipes de
trabalho.
- Organização de agenda para a
realização do levantamento.
- Coordenação de Estágios e
Professores pesquisadores e
Estagiários
SETEMBRO /2011
REALIZAÇÃO DO
LEVANTAMENTO DE
DADOS
- Assinatura do Termo de
Consentimento e aplicação da
pesquisa
- Estagiários
SETEMBRO/2011
TRATAMENTO DOS
DADOS
- Aplicação da pesquisa-
realização das entrevistas e
observação dirigida nas escolas
- Análise e interpretação dos
dados
- Coordenação de
Estágios, Professores-
orientadores e estagiários
SETEMBRO e
OUTUBRO/2011
FÓRUM DE
DISCUSSÃO
- Apresentação e discussão dos
resultados no UNISAL-LORENA –
JORNADA DE PRODUÇÃO
CIENTÍFICA E PRÁTICA DE
ESTÁGIO
- Orientação para a elaboração do
relatório
- Coordenação de Estágios,
Professores-orientadores e
estagiários
27 e 28 de
OUTUBRO/2011
REDAÇÃO DE
RELATÓRIO
- Elaboração e entrega do relatório
- Coordenação de Estágios,
Professores-orientadores e
estagiários
NOVEMBRO/2011
26
6. CRITÉRIOS PARA SUSPENDER OU ENCERRAR A PESQUISA
A pesquisa tem duração prevista de um semestre letivo, de agosto a
dezembro de 2011. Por isso, tudo deve ser feito para evitar a sua suspensão
ou encerramento antes do prazo, pois, entende-se que com a suspensão,
reduzir-se-á a amostra de dados, ou seja, o número de participantes na
pesquisa, previamente planejado, interferindo na qualidade dos resultados.
Porém, algumas situações podem ocorrer, podendo ocasionar a
dispensa do termo de consentimento assinado pelo professor e ou diretor da
escola, acarretando a suspensão ou o encerramento da pesquisa.
7. Professores se negarem a participar do levantamento de dados;
8. Os professores estarem afastados oficialmente da sala de aula,
sendo substituídos por professores-eventuais;
9. A negativa do aluno em participar da entrevista;
10. Os alunos faltarem nos dias das entrevistas;
11. O estagiário que, por problemas de saúde, de trabalho e/ou
transferência do Unisal, desistir do estágio e do projeto;
12. Outras circunstâncias que fujam ao controle planejado.
Importante salientar que todos os estagiários que participam da
pesquisa têm assinado, junto às escolas onde realizam estágio, termo de
compromisso de estágio, garantindo o seu seguro de acidentes pessoais.
DISCRIMINAÇÃO QUANTIDADE Nº
PÁGINAS
VALOR
UNITARIO
R$
TOTAL
R$
27
7. ORÇAMENTO SOB RESPONSABILIDADE DO SETOR DE ESTAGIOS-
CENTRO UNISAL-LORENA
8.TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
O termo de consentimento será solicitado ao professor pesquisado e ao
diretor de escola, responsável pelos alunos a serem entrevistados, pelo
Xerocópias das entrevistas professores
52 52 0,15 7,80
Xerocópias das entrevistas alunos
468 468 0,15 23,40
Xerocópias da ficha de observação dirigida 52 156 0,15 23,40
Impressão dos Termos de Consentimento
104 312 0,15 46,80
Gravação de CD - Projeto e Relatório Final
62 ------------ 1,00 62,00
TOTAL 738 988 --------------- 163,40
Exemplares da revista de Educação (UNISAL) 09 ------------- ---------------- --------------------
28
estagiário do Unisal, que realizará o levantamento de dados na escola
municipal ou privada.
Projeto de Estágio e Iniciação Científica
“ PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM-
EXPERIÊNCIAS BEM SUCEDIDAS”
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
29
Primeiramente, agradecemos pela colaboração com a Ciência. A sua
autorização será de fundamental importância, exigindo disponibilidade pessoal,
disposição interna e certo grau de exposição.
Trata-se de uma pesquisa social, de nível exploratório, no âmbito da
Educação, cujo título é “Processo de Ensino e Aprendizagem - Experiências
bem sucedidas”, a ser realizada em escolas públicas e privadas, pelos
estagiários dos cursos de História, Matemática e Pedagogia do Centro UNISAL
- Lorena.
Tal projeto tem por objetivos:
Coletar dados da prática de ensino e da aprendizagem
nas disciplinas: História e Matemática – Ensino Fundamental-
Ciclo II e Pedagogia - Educação Infantil e Ensino Fundamental -
Ciclo I.
Iniciar o estagiário em atividades de pesquisa, tendo em
vista a implementação de orientações básicas para a formação
do futuro profissional.
Dinamizar e enriquecer o processo de estágio curricular.
A pesquisa utilizará dois tipos de instrumentos: entrevista de
professores e de alunos e a observação dirigida da sala de aula.
Pretende contribuir com a formação dos estudantes do ensino superior,
a fim de integrarem os conhecimentos teóricos e práticos e, colaborar
com as instituições de ensino, que acolhem os estagiários.
Ela segue os padrões do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da
FATEA e da Resolução 196/96, que determinam o sigilo profissional, por isso,
nomes e outros dados que possam identificar os participantes não serão
citados na pesquisa, como também não constarão em futuras publicações.
De acordo ainda, com os padrões de ética, deve-se resguardar a
liberdade das instituições em abandonar a pesquisa a qualquer tempo, bem
como denunciar eventuais danos decorrentes da mesma.
Possíveis situações que podem advir a dispensa do termo de
consentimento assinado pelo professor e diretor da escola e que devem ser
relacionados por escrito em pedido formal:
1. Professores se negarem a participar do levantamento de dados;
30
2. Os professores estarem afastados oficialmente da sala de aula, sendo
substituído por um professor-eventual;
3. A negativa do aluno em participar da entrevista;
4. Os alunos faltarem nos dias das entrevistas;
5. O estagiário que, por problemas de saúde, de trabalho e/ou
transferência de instituição, desistir do estágio e do projeto;
6. Outras circunstâncias que fujam ao controle planejado.
Tais situações podem trazer o risco para a pesquisa, já que ocorrerá a
retirada da escola, da amostra de dados, previamente planejada, reduzindo o
número de participantes na pesquisa.
Necessitamos, portanto, de sua autorização por escrito. Assim
sendo, apenas nesta página de Autorização, faremos constar o seu nome e a
assinatura, ficando estes dados sob sigilo.
Sem mais, firmamos os nossos sentimentos de estima e consideração.
_____________________________________
Assinatura do Aplicador
_____________________________________
Nome do Aplicador
Aluno 2º ano de _______________________
_____________________________________
Assinatura do Orientador
______________________________________
Nome do Orientador
Professor do curso de _____________________
Telefone: (12) ___________________________
(Comitê de Ética em Pesquisa – FATEA – (12) 3153-2888 )
Lorena, ________ de __________________ de 2011.
Aceito e autorizo o registro das informações, assim como o uso destas
para futuras publicações, mediante as condições acima apresentadas
para a realização desta pesquisa.
NOME (Letra de forma):________________________________
RG:________________________________________________
Local de Trabalho: ____________________________________
Função: ____________________________________________
31
Assinatura:_________________________________________
Cidade:_____________________________________________
Data: _____/_____/2011.
Código da escola: _____________
9. REFERÊNCIAS:
Brasil, Ministério da Educação e do Desporto. Parâmetros Curriculares
Nacionais: Apresentação dos Temas Transversais, Ética. Secretaria de
Educação Fundamental. Brasília. MEC/ SEF, 1997.
Brasil, Ministério da Educação e do Desporto. Referencial Curricular
Nacional para a Educação Infantil. Secretaria de Educação
Fundamental. Brasília. MEC/SEF, 1998.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Dicionário Aurélio de
Língua Portuguesa. 4ª Ed. Positivo. Curitiba, 2009.
GIL, Antonio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 5ª Ed. São
Paulo. Editora Atlas,1999.
32
PIMENTA, Selma Garrido. O Estágio na Formação de Professores. São Paulo.
Cortês, 2006.
PIMENTA, Selma Garrido e LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e docência:
diferentes concepções. Revista Poíesis - Volume 3, Números 3 e 4, pp.5-24,
2005/2006.
http://www.revistas.ufg.br/index.php/poiesis/article/viewFile/10542/7012
Secretaria de Estado de Educação, Governo do Estado de São Paulo. Lei
9.394, de 20 de Dezembro de 1996. Diretrizes e Bases da Educação
Nacional. Abrelivros,1998.
Projeto de Estágio e Iniciação Científica
“ PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM-
EXPERIÊNCIAS BEM SUCEDIDAS”
ANEXO 1
ROTEIRO DE OBSERVAÇÃO DA SALA DE AULA
PARA OS ESTAGIÁRIOS
1. Quanto ao clima de disciplina na aula:
Ótimo ( ) Bom ( ) Regular ( ) Ruim (
)
2. Quanto à segurança do professor no que diz respeito ao conteúdo:
Ótimo ( ) Bom ( ) Regular ( ) Ruim (
)
3. Você observa que o professor dá atenção igual para todos os alunos?
Sempre ( ) Às vezes ( ) ( ) Quase nunca
33
4. A vestimenta do professor é adequada?
Sempre ( ) Às vezes ( ) ( ) Quase nunca
5. O professor usa diferentes metodologias durante a aula?
Sempre ( ) Às vezes ( ) ( ) Quase nunca
6. O professor consegue resolver os problemas de indisciplina que surgem?
Sempre ( ) Às vezes ( ) ( ) Quase nunca
7. No início da aula, o professor recorda a matéria da aula anterior?
Sempre ( ) Às vezes ( ) ( ) Quase nunca
8. O professor propõe tarefas para os alunos?
Sempre ( ) Às vezes ( ) ( ) Quase nunca
9. O professor consegue organizar a sua aula de modo a ministrar conteúdo
e realizar exercício?
Sempre ( ) Às vezes ( ) ( ) Quase nunca
10. O professor consegue fazer ligações do conteúdo de sua matéria com a
realidade dos alunos?
Sempre ( ) Às vezes ( ) ( ) Quase nunca
11. O professor organiza a sua sala antes de iniciar as aulas?
Sempre ( ) Às vezes ( ) ( ) Quase nunca
12. O professor solicita a participação do estagiário em suas aulas?
Sempre ( ) Às vezes ( ) ( ) Quase nunca
13. O professor propõe atividades extraclasse para os alunos?
Sempre ( ) Às vezes ( ) ( ) Quase nunca
14. O professor é organizado no uso do quadro negro?
Sempre ( ) Às vezes ( ) ( ) Quase nunca
15. O professor usa de recursos audiovisuais em suas aulas?
Sempre ( ) Às vezes ( ) ( ) Quase nunca
16. A linguagem do professor é adequada para a idade dos alunos?
34
Sempre ( ) Às vezes ( ) ( ) Quase nunca
17. O professor usa de palavrões em sala de aula?
Sempre ( ) Às vezes ( ) ( ) Quase nunca
18. O professor usa de um único material didático ( livro, apostila) em suas
aulas?
Sempre ( ) Às vezes ( ) ( ) Quase nunca
19. O professor tem regras estabelecidas com os alunos?
Sempre ( ) Às vezes ( ) ( ) Quase nunca
20. Que metodologias específicas da disciplina são utilizadas pelo professor?
História- ensino fundamental- ciclo II
( ) Visitas Técnicas ( museus, monumentos, patrimônios históricos,...)
( ) Exibição de filmes e teatros
( ) Trabalho com documentos históricos
( ) Outros __________________________
Matemática- ensino fundamental- ciclo II
( ) Resolução de Problemas
( ) Modelagem Matemática
( ) Etnomatemática
( ) História da Matemática
( ) Uso de materiais e Tecnologias
( ) Jogos matemáticos
( ) Outros ___________________________
Educação Infantil e Ensino Fundamental – ciclo I
( ) Literatura Clássica e Moderna Infantil, Jornais e Revistas
( ) Jogos, brinquedos e novas Tecnologias
( ) Área de Lazer
( ) Experiências em laboratório
( ) Experiências na cozinha
( ) Experiências na horta
( ) Passeios ( bairro, cidade, museus, patrimônios históricos, culturais e ambientais,
parques temáticos, ...)
( ) Filmes, apresentações culturais e artísticas
( ) Jogos esportivos e competições
35
( ) Projetos Educativos ( Concursos, Meio Ambiente, ...)
( ) Projetos Culturais ( festas e eventos)
( ) Outros ___________________________
21. O espaço seguinte é para que você descreva outros aspectos
observados nas aulas que assiste e que você considera que podem ser
determinantes para o sucesso da aprendizagem:
ANEXO 2
RELAÇÃO DE ALUNOS E ESCOLAS
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