Anatomia radiográfica em radiografias periapicaisFundamentos da Imaginologia
Prof. Ivan Onone Gialain
Por que estudar anatomia radiográfica
Anatomia “normal”
Imagens fora do normal
Exclusão de artefatos de
técnica
Reconhecimento de alterações
Auxiliar no diagnóstico
Benefício para o paciente
Anatomia do elemento dental e periodonto
Diferentes tecidos
•Esmalte
•Dentina
•Polpa
•Cemento *
•Ligamento *
•Osso alveolar *
Esmalte
•Estrutura mais dura do elemento dental
•Dureza relacionada com o alto nível de minerais em sua composição
•Recobre toda a dentina coronária
•Define a coroa anatômica do dente
Esmalte - radiográfico
•Quanto mais mineral, menos raios X passam
•Gera uma imagem “clara” no filme
•A imagem bidimensional não representa bem a estrutura tridimensional
•Estrutura RADIOPACA
Esmalte – radiopaco
Esmalte – radiopaco
Dentina
•Tecido conjuntivo mineralizado
•Menos mineralizada que o esmalte, porém, também é considerada um tecido duro
•Presente tanto em coroa quanto em raiz
•Tipo de tecido mais presente no dente
Dentina - radiográfico
•Porções mais espessas de dentina geram imagem cada vez mais radiopaca
•Regiões onde há menor quantidade de dentina, serão radiopacas ainda, porém em menor grau
•Estrutura RADIOPACA
Esmalte – radiopaco
Dentina – radiopaco
Polpa – Câmara pulpar e canal radicular
• Tecido conjuntivo não mineralizado
• Não enxergamos a polpa em si –radiograficamente vemos os espaços na dentina em que a polpa esta
• Porção coronária chamada de câmara pulpar
• Porção radicular chamada de canal radicular
Polpa - radiográfico
•Deve ser presente tanto em coroa quanto em raiz
•Envolvida quase totalmente por dentina
•Forame apical – onde há a uma “abertura na dentina na porção apical
•Estrutura RADIOLÚCIDA
Esmalte – radiopaco
Dentina – radiopaco
Cemento
•Recobre a dentina radicular
•Serve como ancoragem para fibras do ligamento periodontal
•Mesmo grau de mineralização que a dentina
•Não conseguimos diferenciar cemento em radiografias
Cemento – não visualizamos
Ligamento periodontal
•Tecido conjuntivo não mineralizado
•Não enxergamos o ligamento em si –radiograficamente vemos os espaços ocupado pelo ligamento periodontal
•Porção pouco espessa entre elemento dentário e osso alveolar
Espaço do ligamento periodontal
•Também chamado de espaço pericementário
•Linha presente entre osso e dente
•Deve ser uma linha fina e bem delimitada
•Estrutura RADIOLÚCIDA
Espaço do ligamento - radiolúcido
Osso alveolar
•Tecido conjuntivo mineralizado - osso
•Tecido que forma o alvéolo dental
•Osso cortical
•Deve ser uniforme ao redor de toda a raiz
Lâmina dura - radiográfico
•Pela natureza 3D do osso, vemos apenas uma linha
•Sobreposição da parede do alvéolo forma uma linha contínua e bem fina
•Estrutura RADIOPACA
Lâmina dura - radiopaca
Lâmina Dura
Esmalte
Dentina
Canal Radicular
Crista óssea alveolar
•Tecido conjuntivo mineralizado - osso
• “continuação” da lâmina dura
•Situada na região interdental – proximais dos dentes
Crista óssea - radiográfico
•Pela natureza 3D do osso, vemos apenas as cristas na mesial e distal do dente
•Linha fina com osso esponjoso entre as cristas e lâmina dura
•Estrutura RADIOPACA
Lâmina dura - radiopaca
Processo alveolar
• Presente na mandíbula e na maxila
• Principalmente formado por osso esponjoso
• Maxila – trabéculas em orientações irregulares, menor espaço medular
• Mandíbula – trabéculas horizontais, maior espaço medular
• Trabécula óssea é RADIOPACA
Maxila
Maxila
Mandíbula
Mandíbula
Canais nutrícios - nutrientes
•Trajetória de vasos sanguíneos intraósseos
•Mais comuns de serem observados na mandíbula
•Podem estar mais proeminentes em caso de inflamação
•Estrutura RADIOLÚCIDA
Canais nutrícios - nutrientes
Reparos anatômicos nas regiões maxilaresMolares superiores
Pré-molares superiores
Incisivo lateral e canino superior
Incisivos centrais superiores
Região de molares superiores1º, 2º e 3º molares
Hâmulo do pterigoideo
•Localizado na face interna da apófise pterigóide do esfenóide.
• Imagem radiopaca em forma de gancho, posteriormente à tuberosidade, variando em forma e tamanho, podendo estar ausente.
•Gancho do pterigoideo ou Processo pterigoideo do osso esfenoide
Hâmulo do pterigoideo
Túber da maxila
•Ou tuberosidade maxilar
•Limite posterior do processo alveolar.
•Delimitado por uma linha radiopaca (cortical alveolar) e internamente um trabeculado com espaços medulares mais evidentes de menor radiopacidade (região de menor resistência)
Túber da maxila
Processo coronóide da mandíbula
• Inserção do m. temporal
• Apesar de ser uma estrutura mandibular, pode aparecer em uma radiografia dessa região quando o paciente abre a boca
• Imagem radiopaca de contornos nítidos, forma triangular com base inferior, podendo estar sobreposta à tuberosidade.
• Estrutura RADIOPACA
Processo coronóide
Seio maxilar
• O maior dos seios paranasais, com íntima relação de proximidade com as raízes de molares e pré-molares.
• Área radiolúcida de formas arredondadas e ovóides, delimitada por uma linha radiopaca bem definida (cortical sinusal).
• Variável em forma e tamanho.
• Estrutura RADIOLÚCIDA
Seio maxilar
Extensões do seio maxilar
Anterior – chega a região de canino ou incisivo central
Alveolar – chega próximo a superfície do processo alveolar
Tuber – O osso fica apenas em uma fina linha
Extensão anterior – Normal
Extensão alveolar – Normal
Extensão tuber – Normal
Septos do seio maxilar
• Linhas radiopacas, simulando divisões do seio maxilar em lojas distintas, sendo apenas uma divisão parcial, com comunicação entre as lojas.
• Alturas e formas variáveis, apresentando , às vezes, o aspecto conhecido como W sinusal, resultante da união da cortical sinusal com o septo divisório.
• “W sinusal” - RADIOPACO
W sinusal
Processo zigomático da maxila
•Zona de união da maxila com o osso zigomático.
• Imagem radiopaca, em forma de “U” ou “V”, sobrepondo-se à cavidade sinusal e relacionada às raízes dos 1° e 2° molares.
•Estrutura RADIOPACA
Processo zigomático da maxila
Processo zigomático da maxila
Osso zigomático
Osso zigomáticoProcesso zigomático
Região de pré-molares superiores1º e 2º pré-molares
Assoalho da fossa nasalSeio maxilar
•Mais comum aparecer o seio maxilar
•O assoalho da fossa nasal pode não aparecer
•Estruturas RADIOLÚCIDAS
Assoalho da fossa nasalSeio maxilar
Região de incisivo lateral e canino superiores
“Y” invertido de Ennis
•Parede anterior do seio maxilar assume uma direção ascendente e para posterior
•Assoalho da cavidade nasal segue em sentido horizontal
•Resultado = imagem RADIOPACA forma de “ipsilon invertido”
“Y” invertido de Ennis
“Y” invertido de Ennis
Fosseta mirtiformeFossa canina
•Situada entre o canino e o incisivo lateral superiores
•Corresponde ao registro da fóvea ou depressão óssea supra-incisal
•Pode ser confundida com cisto glóbulo maxilar
• Imagem RADIOLÚCIDA alongada
Fosseta mirtiforme
Fosseta mirtiforme
Região de incisivo centrais superiores
Fossa nasal – Septo nasal
•Fossa nasal – delimitada pelo assoalhoFossa nasal: RADIOLÚCIDA
Assoalho da fossa nasal: RADIOPACA
•Septo nasalLinha RADIOPACA que separa as duas fossas nasais
Fossa nasal – septo nasal
Septo nasal – assoalho nasal
Concha nasal inferior
•Não é sempre visível em radiografia periapical
•Normalmente aparece em radiografias mais “altas” ou com maior angulação vertical
•RADIOPACA
Conchas nasais inferiores
Espinha nasal anterior – ENA
•Pequena área em forma de “V”, abaixo do septo nasal, correspondente à superposição da maxila na borda inferior da fossa nasal
•Normalmente inferior ao septo nasal naradiografia periapical
•RADIOPACA
Espinha nasal anterior
Experiência
Sutura intermaxilar
•Articulação imóvel entre as duas maxilas
•Em pode ser rompida separando os maxilasnum processo chamado disjunção
•RADIOLÚCIDA
Sutura intermaxilar
Sutura intermaxilar
Sombra das narinas
•Em alguns casos observa-se a superposição da sombra das narinas sobre o osso alveolar, aumentando o seu grau de radiopacidade.
•Levemente RADIOPACA
Sombra das narinas
Forame incisivo ou nasopalatino
• Situado à altura do rebordo alveolar, entre as raízes dos incisivos centrais superiores ouacima de seus ápices.
• Estes podem variar muito no tamanho e no formato, aparecendo como áreas radiolúcidasovais, em forma de coração ou em forma de diamante
• RADIOLÚCIDA
Forame incisivo
Reparos anatômicos nas regiões mandibularesMolares inferiores
Pré-molares inferiores
Canino inferior
Incisivos inferiores
Região de molares inferiores1º, 2º e 3º molares
Linha oblíqua
•Representada por uma linha que cruza transversalmente o corpo da mandíbula à altura de 1/3 médio das raízes dos molares
•Continuação da borda anterior do ramo da mandíbula, cruzando a superfície externa do corpo da mandíbula
•RADIOPACA
Linha oblíqua
Linha miloióidea
• Dá inserção ao músculo miloióideo
• Origem na porção média do ramo, cruzando-o diagonalmente até atingir borda anterior da sínfise mentoniana
• Linha abaixo da linha oblíqua, altura dos ápices dos molares ou abaixo, podendo coincidir com limite superior do canal mandibular
• RADIOPACA
Linha miloióidea
Fóvea submandibular
•Área côncava, em face lingual de mandíbula, abaixo dos dentes molares, indo posteriormente até ângulo mandibular e aloja glândula submandibular
•Se for muito profunda, pode parecer ser um cisto
•RADIOLÚCIDA
Fóvea submandibular
Canal mandibular
•Espessa linha RADIOLÚCIDA delimitada por duas bordas RADIOPACAS bem definidas (superior e inferior)
•Estrutura por onde passa o nervo alveolar inferior
Canal mandibular
Canal mandibular
Região de pré-molares inferiores1º e 2º pré-molares
Forame mentual
• Imagem arredondada ou oval à altura dos ápices dos dentes pré-molares ou superpostas aos mesmos, podendo ser confundidas com lesões periapicais
• Utilizar técnica de Clark para não cometererros
• RADIOLÚCIDA
Forame mentual
Região de canino inferiorAnalisamos apenas o canino
Região de incisivos inferioresIncisivos centrais e laterais
Tubérculo genii – Espinha mentual
•Situados na face lingual, entre as bordas superior e inferior da mandíbula
•Pontos de inserção dos músculos genihióideo e genioglosso
•Anel RADIOPACO
Tubérculo genii – Espinha mentual
Foramina lingual
•Corresponde ao forame lingual que dá passagem ao ramo lingual da artéria incisiva
• Imagem RADIOLÚCIDA localizada no centro da imagem radiopaca das espinhas mentuais, abaixo dos ápices dos dentes incisivos inferiores
Foramina lingual
Protuberância mentual
•Área de condensação óssea da mandíbula, vista na região de incisivos, de tamanhovariável, que se estende desde a região de pré-molares até a sínfise, tendo a forma de uma pirâmide, cuja base corresponde à borda inferior da mandíbula.
• Imagem RADIOPACA
Protuberância mentual
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