ANÁLISE DE COMPETITIVIDADE
SETOR DE CAFÉ
Novembro/15
Resumo da Cadeia de Valores
Painel de Indicadores de Monitoramento da Competitividade Setorial
Percepção empresarial da competitividade da indústria do café no ES
Diagnóstico empresarial para subsídio ao contrato de competitividade do setor de Café do ES
Estratégias para o Desenvolvimento das Indústrias de Café no ES
Análise de Competitividade
Setor de Café
Resumo da Cadeia de Valores
Painel de Indicadores de Monitoramento da Competitividade Setorial
Percepção empresarial da competitividade da indústria de Café no ES
Diagnóstico empresarial para subsídio ao contrato de competitividade do setor de Café do ES
Estratégias para o Desenvolvimento das Indústrias de Café no ES
Análise de Competitividade
Café
Resumo Cadeia Produtiva
Observando o fluxo físico de produto do sistema do café, pode-se verificar que a transformação
da matéria-prima dá origem a três produtos principais: o café torrado, o café torrado e moído e o
café solúvel. Estes produtos podem gerar outros subprodutos como os chamados 3x1 (café, leite
e açúcar), cappuccinos, soft-drinks, balas e outros.
Fonte: UNICAMP-IE-NEIT
Resumo da Cadeia de Valores
Painel de Indicadores de Monitoramento da Competitividade Setorial
Percepção empresarial da competitividade da indústria de Café no ES
Diagnóstico empresarial para subsídio ao contrato de competitividade do setor de Café do ES
Estratégias para o Desenvolvimento das Indústrias do setor de Café no ES
Análise de Competitividade
Café
Painel de Indicadores de Monitoramento
da Competitividade Setorial
Painel de Indicadores de Monitoramento
da Competitividade Setorial
A produção mundial do ano (safra 2014/2015) chegou a aproximadamente 141,8 milhões de
sacas, representando uma queda de 3,3% em relação ao ano anterior. Estes dados são da
Organização Internacional do Café (OIC), que tem uma expectativa de aumento de 25% da
demanda por café nos próximos anos, passando de 141,8 milhões de sacas em 2015 para 175,8
milhões em 2020.
Fonte: OIC - Organização Internacional do Café
Painel de Indicadores de Monitoramento
da Competitividade Setorial
Brasil é o maior produtor do mundo, segundo os últimos levantamentos da Organização das
Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), com mais de 45,3 milhões de sacas em 2014. No ranking dos cinco maiores
produtores aparecem também Vietnã, Colômbia, Indonésia e Etiópia
Fonte: OIC - Organização Internacional do Café
Países Produtores
2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015
Brasil 48.095 43.484 50.826 49.152 45.342
Vietnã 20.000 26.500 25.000 27.500 27.500
Colômbia 8.523 7.652 9.927 12.124 12.500
Indonésia 9.129 7.288 13.048 11.667 9.000
Etiópia 7.500 6.798 6.233 6.527 6.625
Outros 40.404 44.861 42.528 39.775 40.883
Total 133.651 136.583 147.562 146.745 141.850
Principais países produtores mundiais de Café (sacas de 60kg)
Painel de Indicadores de Monitoramento
da Competitividade Setorial
De acordo com o relatório mensal sobre o mercado de café - Março de 2015, publicado pela OIC,
a estimativa do consumo mundial de café no ano civil de 2014 é de 149,2 milhões de sacas. Isso
representa uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 2,3% (2011-2014
Fonte: OIC - Organização Internacional do Café
Painel de Indicadores de Monitoramento
da Competitividade Setorial
Painel de Indicadores de Monitoramento
da Competitividade Setorial
O setor reúne mais de 1,1 mil empresas, das quais 97% são empresas de micro e pequeno porte,
em todo o território nacional e emprega cerca de 20,8 mil pessoas
Número de empresas e empregados
Fonte: Rais /MTE Elaboração: Ideies/ Sistema Findes
Painel de Indicadores de Monitoramento
da Competitividade Setorial
O Brasil produziu 2.708.938 toneladas de café (45,15 milhões de sacas de 60 quilos
beneficiadas), em 2014. Segundo o IBGE a redução da produção foi de 9% ou 255,6 mil
toneladas em relação ao volume colhido na safra 2013.
Fonte: IBGE
Painel de Indicadores de Monitoramento
da Competitividade Setorial
No Brasil, o consumo interno de Café foi estimado em 4,09 mil toneladas em 2014 3% inferior ao
ano de 2013, teve o consumo impulsionado pelo crescimento da construção civil, e obras de
infraestrutura relacionadas aos grandes eventos esportivos.
Consumo Interno 2010-2014 (mil ton)
Painel de Indicadores de Monitoramento
da Competitividade Setorial
Em 2014, foi registrado um acréscimo de 4,5% no consumo, em relação a 2013, representando
um incremento de 900 mil sacas. Quanto ao consumo per capita anual, o mesmo vem
apresentando crescimento ao longo dos anos, chegando a 6,4kg de café torrado e solúvel para
cada brasileiro.
Evolução do Consumo de Café no Brasil – Torrado e Moído, Solúvel
Painel de Indicadores de Monitoramento
da Competitividade Setorial
No ano de 2014, as exportações diretas do setor de café torrado e moído e café solúvel tiveram
um faturamento de US$ 575 milhões, valor que representa uma redução de 13,6% em relação ao
ano de 2013, sendo os Estados Unidos o maior importador, seguido da Rússia.
Painel de Indicadores de Monitoramento
da Competitividade Setorial
Painel de Indicadores de Monitoramento
da Competitividade Setorial
No estado há um total de 39 empresas do setor de café (gráfico 8), gerando 811
empregos diretos. Dentre estas empresas, 97% são empresas de micro e pequeno
portes, conforme o critério de classificação do IBGE.
Nota: Cnae 0810-0 / 2391-5
Fonte: Rais/MTE
Elaboração: Ideies/Sistema Findes
Fonte: Rais /MTE
Elaboração: Ideies/ Sistema Findes
Painel de Indicadores de Monitoramento
da Competitividade Setorial
O café é a principal e mais tradicional atividade agrícola do Espírito Santo e o maior
gerador de recursos na maioria dos municípios capixabas. O Espírito Santo é o 2º
maior produtor de café do Brasil e o 1º em produção de café conilon, com a
participação de 28,6% de todo café produzido no Brasil, ficando atrás apenas de
Minas Gerais
Região Produção %
Norte 89.766 3,3%
Nordeste 204.377 7,5%
Sudeste 2.357.166 87,0%
Minas Gerais 1.364.409 50,4%
Espírito Santo 775.590 28,6%
Rio de Janeiro 17.481 0,6%
São Paulo 199.686 7,4%
Sul 30.403 1,1%
Centro-oeste 27.226 1,0%
Total 2.708.938
Fonte: IBGE
Representatividade do ES na produção de café no Brasil
(2014 – em toneladas)
Classificação Município Produção (t)
1º Patrocínio (MG) 52.386
2º Jaguaré (ES) 32.845
3º Três Pontas (MG) 31.059
4º Vila Valério (ES) 30.534
5º Rio Bananal (ES) 29.752
6º Sooretama (ES) 27.594
7º Nepomuceno (MG) 26.838
8º Manhuaçu (MG) 26.352
9º Boa Esperança (MG) 25.056
10º Nova Venécia (ES) 24.216
11º Monte Carmelo (MG) 24.003
12º Brejetuba (ES) 24.000
13º Iúna (ES) 23.593
14º Araguari (MG) 21.913
15º Serra do Salitre (MG) 21.710
16º Pedregulho (SP) 21.321
17º Campos Gerais (MG) 21.268
18º Nova Resende (MG) 21.185
19º São Mateus (ES) 21.000
20º Rio Paranaíba (MG) 20.700
Fonte: IBGE - Produção Agrícola Municipal
Ranking dos municípios com maior produção de café no Brasil (2013)
Painel de Indicadores de Monitoramento
da Competitividade Setorial
O levantamento da produção nos municípios (IBGE, 2013) segue a lógica do
ranking estadual. A predominância é absoluta do Espírito Santo e de Minas
Gerais. Oito, dos 20 grandes produtores, pertencem ao Espírito Santo,
Painel de Indicadores de Monitoramento
da Competitividade Setorial
De acordo com o MDIC, o total das exportações de café torrado e moído e café solúvel no estado
em 2014 foi 7,8% menor do que as exportações de 2013.
Painel de Indicadores de Monitoramento
da Competitividade Setorial
Dentre os principais importadores do café torrado e moído e café solúvel do estado são os
Estados Unidos, seguido da Indonésia e Alemanha, correspondendo a 98% do total exportado.
País 2010 2011 2012 2013 2014
Estados Unidos 12.055.304 27.309.971 19.511.733 21.931.086 23.268.946
Indonésia 7.232.884 13.356.170 17.530.420 18.945.095 13.771.436
Alemanha 7.517.738 3.967.846 12.635.412 3.568.033 3.753.573
Austrália 67.194 87.360 117.340 72.000 243.790
Uruguai 0 0 32.888 125.958 148.447
Reino Unido 80.700 45.090 240.397 41.632 99.798
França 112.907 0 319.026 148.302 96.174
Paraguai 0 0 23.864 60.688 57.824
Outros 3.395.115 1.362.464 507.966 98.548 134.192
Total 30.461.842 46.128.901 50.919.046 44.991.342 41.574.180
Variação x ano anterior 5,0% 51,4% 10,4% -11,6% -7,6%
Exportação de Café do Espírito Santo – por país (mil US$ FOB)
Resumo da Cadeia de Valores
Painel de Indicadores de Monitoramento da Competitividade Setorial
Percepção empresarial da competitividade da indústria de Café no ES
Diagnóstico empresarial para subsídio ao contrato de competitividade do setor de Café do ES
Estratégias para o Desenvolvimento das Indústrias de Café no ES
Análise de Competitividade
Café
Os produtores externos
competem
principalmente com a
diferenciação e
qualidade dos produtos,
já que e as empresas do
Espírito Santo tem
perdido espaço no
mercado em função da
falta de investimentos
que consolidem a
imagem do café
capixaba.
O principal driver da
competitividade do
setor é o preço.
As empresas investem
em inovação de
embalagens,
equipamentos, novos
produtos e reconhecem
que através disso tem
conseguido aumentar o
nível de
competitividade. 90% das indústrias do
café utilizam o preço e
outros 10% a inovação
de produto como
mecanismo de
concorrência.
Mecanismos deConcorrência
Inovação
Percepção Empresarial da Competitividade
da Indústria de Café no ES
Mecanismos deConcorrência
Os empresários
expuseram que os
principais concorrentes
não são os produtores
internos e sim
fabricantes de outros
estados.
O produtor externo tem
outros pontos que
favorecem na
concorrência:
- gestão mais qualificada
- política de diferenciação
- novas modalidades de
comercialização.
Mecanismos deConcorrência
Há grandes
oportunidades inovar
ainda mais para
diferenciação do
produto.
Por conta do aumento
de consumo de cafés
especiais, a indústria já
tem oferecido esse tipo
de produto ao
consumidor , mas
precisa se diversificar
mais (café em cápsula,
em sache, solúvel, etc).
Vantagens Competitivas
Percepção Empresarial da Competitividade
da Indústria de Café no ES
O setor tem buscado
trazer variedade e
produtos de qualidade
percebida para agregar
valor e criar novos
hábitos de consumo.
A diversificação do consumo do café tem se intensificado propiciando à indústria a possibilidade de aumentar o mix de produtos, abrindo espaço para inovação.
Vantagens Competitivas
O setor de café do
Espírito Santo precisa
construir uma imagem,
que por muito tempo foi
mantida como de café de
baixa qualidade.
Desvantagens Competitivas
Principal mercado a que
se destinam as vendas
das indústrias capixabas
de café torrado e moído
é o mercado local.
Mercado Consumidor
Falta de capacitação
para os gestores das
indústrias locais para
gestão de seus negócios
e consequentemente
acompanhem a
tendência do setor.
Quanto ao faturamento
do setor, 80% das
vendas são feitas
dentro do Estado e
outros 20% para os
demais estados.
A própria indústria de café
realiza a capacitação para que
o profissional possa operar os
equipamentos do setor.
O setor conta com algumas
entidades para apoiá-lo no
desenvolvimento da cadeia
produtiva, como o INCAPER,
que através da realização de
estudos e pesquisas
proporciona oportunidades
de melhorias na qualidade.
Desenvolvimento da
Indústria
Desenvolvimento da
Indústria
Percepção Empresarial da Competitividade
da Indústria de Café no ES
O setor tem trabalhado na
certificação do produto,
para que o consumidor
reconheça a qualidade do
produto capixaba.
Os empresários capixabas
fazem constantes buscas
de inovações tecnológicas,
máquinas e equipamentos
utilizando as feiras e
eventos como fonte de
benchmarking.
Percepção Empresarial da Competitividade da
Indústria de Café no ES
Os produtores internos não conseguem comercializar seus produtos fora do território capixaba.
Instrumentos de Incentivo à Competitividade
Como não há incentivo para
comercializar seu produto nos
outros Estado, as industrias tem
se sentido fadadas a brigar pelo
mercado capixaba, tornando
assim o fator preço como maior
mecanismo de concorrência.
Instrumentos de Incentivo à Competitividade
O setor perde competitividade quando o incentivo de comercialização atacadista que é interno (contrato de competitividade) é repassado ao produtor externo.
Realizar pesquisas e estudos para entender e acompanhar as evoluções da sociedade de forma a adequar os produtos para atendê-los;
Solicitar ao governo uma reavaliação dos incentivos dados pelo Compete para as indústrias de café torrado e moído, pois o mesmo não tem contribuído efetivamente para o aumento da competitividade do setor;
Propostas
Percepção Empresarial da Competitividade
da Indústria de Café no ES
Propostas para o aumento da competitividade
Necessidade de um
trabalho de longo prazo
para alavancar a
credibilidade do café
capixaba e expandir seus
produtos para consumo no
mercado externo;
Investimento na estratégia de diferenciação / desenvolvimento de novos produtos (cafés especiais, orgânicos, com roupagem atraente e design sofisticado) para manter a fidelização dos consumidores capixabas;
Propostas
Criar um incentivo adicional
ao produto que for
considerado inovação,
através de uma avaliação
de uma banca composta
por representantes da
SECTTI, SEDES e também
do setor produtivo. Após a
classificação como produto
inovador, a indústria teria
um período de isenção de
tributos estaduais, o que
estaria incentivando assim,
a entrada do produto ao
mercado.
Propostas
Manter a Isenção do
PIS/Cofins para os
produtores capixabas de
café, conforme política já
adotada atualmente.
Propostas
Resumo da Cadeia de Valores
Painel de Indicadores de Monitoramento da Competitividade Setorial
Percepção empresarial da competitividade da indústria de Café no ES
Diagnóstico empresarial para subsídio ao contrato de competitividade do setor de Café do ES
Estratégias para o Desenvolvimento das Indústrias do Café no ES
Análise de Competitividade
Café
Diagnóstico empresarial para subsídio
ao contrato de competitividade
Em 2014, quanto ao número de empregados com carteira assinada, as empresas pesquisadas contavam com 196 pessoas registradas, queda de 9,3% em relação ao
ano de 2013
Fonte: Pesquisa do Setor de Café/Ideies
Diagnóstico empresarial para subsídio
ao contrato de competitividade
Fonte: Pesquisa do Setor de Café/Ideies
Em relação à escolaridade dos empregados dessas empresas, observou-se apredominância do nível médio (66,8%). Já os níveis fundamental e superior representam14,8% e 12,8% respectivamente. Há carência de operadores de máquinas, representantescomerciais, eletrônico e vendedores. Para 33% das empresas, não há dificuldade emcontratação de mão de obra.
Perfil da Força de Trabalho Falta de pessoal
Diagnóstico empresarial para subsídio
ao contrato de competitividade
Fonte: Pesquisa do Setor de Café/Ideies
33% das empresas realizam-nas para atacado e distribuidor respectivamente, enquanto 22% das empresas vendem para a rede
varejista e apenas 11% para consumidor final
Diagnóstico empresarial para subsídio
ao contrato de competitividade
Fonte: Pesquisa do Setor de Café/Ideies
O resultado do faturamento agregado das empresas pesquisadas apresentou crescimento de 11% quando comparado 2013 contra 2012 e uma retração de 6%
se comparado 2014 com 2013.
Diagnóstico empresarial para subsídio
ao contrato de competitividade
Fonte: Pesquisa do Setor de Café/Ideies
Quanto à justificativa para o crescimento do faturamento, 75% das empresas pesquisadas responderam que foi proveniente ao aumento das vendas e
decorrência de fortalecimento da marca e para 50% das empresas o aumento foi em virtude da diferenciação do produto e devido a elevação dos preços
FATORES DE COMPETITIVIDADE
Fonte: Pesquisa do Setor de Café/Ideies
Diagnóstico empresarial para subsídio
ao contrato de competitividade
OBRIGADA!!
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