Objetivo geral
Analisar e interpretar os resultados do Areal para (re)planejamento das açõespedagógicas implementadas em sala de aula, a serem definidas pelasunidades escolares envolvidas no processo de avaliação.
Objetivos específicos
Apresentar a Matriz de Referência, analisando os descritores que norteiam aelaboração dos itens presentes nos testes de Língua Portuguesa.
Apresentar e interpretar a Escala de Proficiência, considerando os agrupamentosde seus intervalos (Padrões de Desempenho Estudantil).
Analisar e interpretar pedagogicamente os resultados da avaliação de LínguaPortuguesa.
Analisar e interpretar pedagogicamente os resultados da avaliação de Produçãode Texto.
É refletir sobre uma determinada
realidade a partir de dados e
informações, e emitir um julgamento que
possibilite uma ação.
Por quê?
Melhorar a qualidade da educação com promoção
da equidade
Desenho próprio da avaliação com vistas ao
atendimento das necessidades específicas
Rapidez no acesso às informações (menor tempo de processamento da base
de resultados)
Menor periodicidade entre os ciclos
avaliativos (ciclos anuais de avaliação)
Testes de Proficiência
Questionários Contextuais
Oferecem uma medida
do DESEMPENHO
ESCOLAR
Os Testes de Proficiência têm como objetivo aferirhabilidades que são esperadas dos estudantes emdiferentes etapas de escolarização, quanto aodesenvolvimento da competência leitora.
Elemento base de origem dos testes utilizados no Areal.
Garante legitimidade e transparência à avaliação.
A Matriz não esgota o conteúdo a ser trabalhado em sala de aulae, portanto, não pode ser confundida com propostascurriculares, estratégias de ensino ou diretrizes pedagógicas.
É formada por um conjunto de tópicos ou temas que representam umasubdivisão de acordo com conteúdo, competências de área ehabilidades.
Cada tema apresenta um conjunto de habilidades
Cada habilidade é descrita por um descritor.
Os descritores apresentam as habilidades consideradas básicas epossíveis de serem aferidas por meio do instrumento utilizado emavaliações em larga escala.
Segundo Perrenoud (1999), competências referem-se ao domínioprático de um tipo de tarefas e de situações. Tais domínios práticossó podem ser alcançados se junto com eles forem desenvolvidosas habilidades dos estudantes, o que só se pode realizar a partir dacompreensão do conteúdo que explica aquele domínio.
Exemplo:
Para realizar procedimentos básicos de leitura, por exemplo, oestudante precisa acionar diversas habilidades leitoras taiscomo localizar, identificar, inferir e distinguir elementos textuaispresentes na superfície textual ou sugeridas pelo texto.
O conjunto dessas habilidades em tópicos/eixos temáticosconstituem uma competência.
PERRENOUD, P. Práticas pedagógicas, profissão docente e formação. Lisboa: Dom Quixote, 1993
Língua: interação entre sujeitos em contextos sociaisespecíficos.
Letramento: práticas sociais de leitura e escrita que seconstituem na interação entre sujeitos ou grupos de sujeitos.
Perspectiva dos tipos e gêneros textuais.
Papel da escola: instância de aprendizagem da escrita emseus aspectos gráficos e formais e de vivências de práticasde letramento.
Percentual de acerto por descritor3EM – LP – AREAL 2012
55,3
50,6
55,7
50,7 50,7
43,8
35,337,2
42,6
48,4 50,0 49,8
33,5
42,338,6
56,2
62,4
48,9
25,3
38,8
49,8
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
90,0
100,0
D01 D02 D03 D04 D05 D06 D07 D08 D09 D10 D11 D12 D13 D14 D15 D16 D17 D18 D19 D20 D21
DADOS REAIS
Avalia uma única habilidade, portanto o item éunidimensional.
Obtém um resultado por estudante, que permiteavaliar as hipóteses levantadas por ele.
Na formulação de um item, deve-se considerar:
GRAU DE DIFICULDADE(diz respeito à adequação entre a formulação do item e a capacidade
de resposta do estudante)
DISCRIMINAÇÃO(capacidade de o item de distinguir estudantes com diferentes níveis de habilidade)
O comando não delimita a habilidade que o item pretende avaliar. Asinformações apresentadas nas alternativas encontram-se no texto, permitindoconsiderar todas como gabarito possível para informação explícita, comopode ser inferido pelo comando como sendo a habilidade avaliada.
Um item é inadequado quando:
Avalia mais de uma habilidade.
Avalia apenas o conhecimento de mundo do estudante.
É formulado fora dos padrões técnicos e pedagógicos.
Contém referência discriminatória quanto aetnia, religião, gênero ou orientação sexual.
Contém imagens de produtos e marcas registradas.
Vale-se de “pegadinhas” e “dicas”.
Não delimita a habilidade avaliada.
Utiliza termos como “sempre”, “nunca”, “todo”, “totalmente”...
PADRÕES DE DESEMPENHO ESTUDANTIL
ESTABELECIMENTO E MONITORAMENTO
DAS METAS DE QUALIDADE
EDUCACIONAL
CARACTERIZAÇÃO DO DESEMPENHO
ESCOLAR
GRAU DE REALIZAÇÃO DAS
AÇÕES EDUCACIONAIS POLÍTICAS
PÚBLICAS VOLTADAS À
PROMOÇÃO DA EQUIDADE
IDENTIFICAÇÃO DO PERCENTUAL DE ESTUDANTES EM
RISCO PEDAGÓGICO (EVASÃO, REPROVAÇÃO OU ABANDONO)
Os Padrões de Desempenho são categorias definidas a partir decortes numéricos que agrupam os níveis da Escala deProficiência, com base nas metas educacionais estabelecidaspelo Areal. Esses cortes dão origem a quatro Padrões deDesempenho – Abaixo do Básico, Básico, Proficiente e Avançado–, os quais apresentam o perfil de desempenho dos estudantes.
A ESCALA DE PROFICIÊNCIA foi desenvolvida com oobjetivo de traduzir medidas em diagnósticosqualitativos do desempenho escolar. Ela orienta, porexemplo, o trabalho do professor com relação ascompetências que seus estudantesdesenvolveram, apresentando os resultados em umaespécie de régua na qual os valores obtidos sãoordenados e categorizados em intervalos ou faixas queindicam o grau de desenvolvimento das habilidadespara os estudantes que alcançaram determinado nívelde desempenho.
Ainda não desenvolveram a habilidade.
Começam a desenvolver a competência.
Identificam o tema de textos curtos, de
linguagem simples, cujo tema vem indicado no
título.
Identificam o tema de um
texto valendo-se de pistas textuais.
Identificam o tema a partir da conjugação das pistas textuais e do conhecimento de mundo do leitor, desde que seja em textos de temática e gênero
familiares.
Identificam o tema em textos menos familiares que exijam a
realização de inferências. Esses estudantes já
consolidaram essa habilidade.
APRESENTAÇÃO DOS
RESULTADOS
EVOLUÇÃO DO PERCENTUAL DE ESTUDANTES POR
PADRÃO DE DESEMPENHO
DISTRIBUIÇÃO DO PERCENTUAL DE ESTUDANTES POR
NÍVEL DE PROFICIÊNCIA E
PADRÃO DE DESEMPENHO
PARTICIPAÇÃO
PROFICIÊNCIA MÉDIA – MÉDIAS COMPARADAS
1. Compare a proficiência média da escola com as outras médias apresentadas.
2. Como você interpreta a posição da escola?
3. E a participação?
4. De que forma você pensa que a participação pode interferir nos resultados daescola?
5. Calcule a quantidade de estudantes da escola em cada padrão dedesempenho.
100% participação = 25 estudantes16,0% Abaixo do Básico = X estudantes
100 . X = 25 . 16,0
100X = 400
X = 400 / 100
X = 4 estudantes
DADOS FICTÍCIOS DE PROFICIÊNCIA
100% participação = 25 estudantes60,0% Básico = X estudantes
100 . X = 25 . 60,0
100X = 1500
X = 1500 / 100
X = 15 estudantes
DADOS FICTÍCIOS DE PROFICIÊNCIA
100% participação = 25 estudantes20,0% Proficiente = X estudantes
100 . X = 25 . 20,0
100X = 500
X = 500 / 100
X = 5 estudantes
DADOS FICTÍCIOS DE PROFICIÊNCIA
100% participação = 25 estudantes4,0% Avançado = X estudantes
100 . X = 25 . 4,0
100X = 100
X = 100 / 100
X = 1 estudante
DADOS FICTÍCIOS DE PROFICIÊNCIA
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