� Responsabilidade e Compromisso com o Meio Ambiente
AMPLIAÇÃO DR - CLIMATIZAÇÃO
PROJETO DE CLIMATIZAÇÃO
MMEEMMOORRIIAALL DDEESSCCRRIITTIIVVOO
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MEMORIAL DESCRITIVO
PROJETO DE CLIMATIZAÇÃO
OBRA: Ampliação DR - Climatização
LOCALIZAÇÃO:
Rodovia Ademar Gonzaga, nº 2.765
Bairro Itacorubi
Florianópolis - SC
PROPRIETÁRIO:
FIESC – Federação das Indústrias do Estado de Santa
Catarina
RESPONSÁVEL TÉCNICO PELO PROJETO:
Artur Beck Neto
Eng°. Mecânico - CREA/SC 10872-3
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SUMÁRIO
1. DESCRIÇÃO GERAL ........................................................................................ 5
1.1. OBJETIVO ............................................................................................................. 5
1.2. NORMAS E CÓDIGOS ............................................................................................. 5
1.3. DESCRIÇÃO DAS ÁREAS A SEREM ATENDIDAS ........................................................ 6
1.4. DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE CLIMATIZAÇÃO .......................................................... 6
2. PREMISSAS DE CÁLCULO ............................................................................. 10
2.1. LOCALIZAÇÃO ..................................................................................................... 10
2.2. CONDIÇÕES EXTERNAS DE PROJETO .................................................................... 11
2.3. CONDIÇÕES INTERNAS DE PROJETO .................................................................... 11
2.4. OUTRAS CONSIDERAÇÕES ................................................................................... 11
2.5. CARGA TÉRMICA ................................................................................................. 11
3. CADERNO GERAL DE ENCARGOS DO FORNECEDOR ..................................... 11
3.1. OBJETIVO ........................................................................................................... 11
3.2. ATENDIMENTO AO MEMORIAL ............................................................................. 13
3.3. SERVIÇOS ABRANGIDOS NESTE MEMORIAL .......................................................... 13
3.4. CÓDIGOS, NORMAS, LICENÇAS E IMPOSTOS ......................................................... 13
3.5. LEVANTAMENTO EM CAMPO ................................................................................. 14
3.6. DOCUMENTOS E DESENHOS PARA APROVAÇÃO .................................................... 14
3.7. ALTERNATIVA AO ESPECIFICADO ......................................................................... 15
3.8. PROTEÇÃO DE EQUIPAMENTOS, COMPONENTES E MATERIAIS............................... 15
3.9. PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO ............................................................................ 15
3.10. SERVIÇOS AUXILIARES DE CONSTRUÇÃO CIVIL .................................................... 16
3.11. ENVOLVIMENTO COM OS DEMAIS PARTICIPANTES DA OBRA ................................. 16
3.12. MATERIAIS, ARMAZENAMENTO E MÃO DE OBRA ................................................... 16
3.13. VIBRAÇÕES E RUÍDOS ......................................................................................... 17
3.14. BASES E SUPORTES ............................................................................................. 18
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3.15. PROTEÇÕES DE SEGURANÇA (OPERAÇÃO/ MANUTENÇÃO) ..................................... 18
3.16. ACESSOS PARA MANUTENÇÃO E REGULAGEM ....................................................... 18
3.17. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS .................................................................................... 19
3.18. TRANSPORTE, SEGUROS E OUTROS ..................................................................... 20
4. EQUIPAMENTOS MECÂNICOS ...................................................................... 20
4.1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 20
4.2. CLIMATIZADORES MODULARES ............................................................................ 21
4.3. TUBULAÇÃO HIDRÁULICA .................................................................................... 22
4.4. SUPORTES .......................................................................................................... 23
4.5. LIGAÇÕES DE TUBOS E ACESSÓRIOS .................................................................... 23
4.6. ISOLAMENTO TÉRMICO, ACABAMENTO E REVESTIMENTO ..................................... 23
4.7. VÁLVULAS DE BLOQUEIO ..................................................................................... 24
4.8. VÁLVULAS DE REGULAGEM DE FLUXO .................................................................. 24
4.9. VÁLVULAS DE RETENÇÃO ..................................................................................... 25
4.10. FILTROS PARA ÁGUA ........................................................................................... 25
4.11. CONEXÕES FLEXÍVEIS ......................................................................................... 25
4.12. MANÔMETROS .................................................................................................... 25
4.13. CHAVES DE FLUXO .............................................................................................. 26
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1. DESCRIÇÃO GERAL
Este Memorial Descrit ivo visa determinar as condições técnicas
de fornecimento e instalação do Sistema de Ar Condicionado para
ambientes da FIESC – Ampliação.
1.1. OBJETIVO
Deseja-se ao final dos serviços que os sistemas acima
funcionem de forma totalmente operacional, de modo que o
fornecimento de materiais, equipamentos e mão de obra deverão ser
previstos de forma a incluir todos os componentes necessários para tal,
mesmo aqueles que embora não claramente citados, sejam necessários
para atingir o perfeito funcionamento de todo sistema.
1.2. NORMAS E CÓDIGOS
Deverão ser observadas as Normas e Códigos de Obras
aplicáveis ao serviço em pauta, sendo que as prescrições da ABNT
(Associação Brasileira de Normas Técnicas) serão consideradas como
elementos de base para quaisquer serviços ou fornecimento de
materiais e equipamentos.
Na falta desta ou onde a mesma for omissa, deverão ser
consideradas as prescrições, indicações e normas das entidades abaixo
relacionadas e demais entidades constantes neste Memorial Descritivo:
• NBR 16401 – 1, 2, 3 - 2008 – Instalações de ar
condicionado – Sistemas centrais e unitários.
• ANSI/ASHRAE – Standard 111 – 1988, Practice for
measurement, testing, adjusting and balancing of building
hearing, ventilating, air conditioning and refrigeration
systems.
• ANSI/ASHRAE 62.1 - ventilation for acceptable indoor air
quality
• Portaria nº. 3523 de 28/08/98 do Ministério da Saúde
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1.3. DESCRIÇÃO DAS ÁREAS A SEREM ATENDIDAS
As áreas a serem atendidas correspondem ao Bloco de
Ampliação das Edif icações do Complexo FIESC.
Detalhes da construção deverão ser consultados no projeto
arquitetônico.
1.4. DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE CLIMATIZAÇÃO
1.4.1. Generalidades
Um sistema de climatização busca o conforto térmico do
ambiente onde está instalado. Os sistemas de refrigeração adotados
serão do tipo de expansão indireta, a partir do aproveitamento da sobra
de água gelada existente no sistema. A temperatura, umidade e
velocidade do ar serão as variáveis controladas para que se consiga um
ambiente termicamente confortável.
De acordo com os cálculos de carga térmica para se conseguir
um conforto térmico nos ambientes ocupados serão necessários um
total 107,5 TR. Todo o trabalho de instalação das unidades será de
responsabil idade do instalador do sistema de ar condicionado. Antes de
instalá-las, deverão ser executados serviços de manutenção e l impeza,
de modo que estes equipamentos sejam entregues em perfeitas
condições de uso.
1.4.2. Descrição do Sistema Expansão Indireta
Trata-se da implantação e um sistema de climatização do tipo
expansão indireta, com resfriamento e desumidificação de ar em
climatizadores instalados em ambientes próprios – centrais de
climatização, sistema de dutos para levar o ar tratado da central aos
ambientes a serem climatizados, sistema complementar de renovação
de ar, bem como captação e expurgo de ar. A seguir são colocadas as
características técnicas e funcionais mais relevantes do sistema.
O sistema de climatização é constituído por uma central de
resfriamento de água existente, uma rede de distribuição de água
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gelada e unidades de tratamento de ar, uma rede de dutos para levar o
ar tratado aos ambientes a serem climatizados e um sistema de
renovação de ar, incluindo todos os componentes para acionamento
elétrico e automação do sistema.
Os tubos de condução de água gelada partem da rede principal
existente no pavimento térreo, sendo dirigidos para o novo prédio de
ampliação, atingindo os climatizadores por meio de prumada vertical,
conforme indicado no projeto. Em cada conjunto de climatizadores, os
tubos de distribuição ou ramal de distribuição é provido de válvula de
balanceamento hidrául ico para ajuste da vazão de água, associada à
uma válvula reguladora de pressão. Este conjunto em cada ramal tem o
propósito de garantir o suprimento de água adequado à demanda
instantânea do ramal, independentemente das flutuações de vazão nas
demais áreas do prédio.
O sistema de climatização é complementado por um sistema de
renovação de ar forçado, que atua de forma a garantir a renovação de
ar das áreas ocupadas do prédio. Ar primário tratado é conduzido ao
interior da central de climatização e misturado com o ar de retorno dos
ambientes climatizados de modo a ser garantida a qualidade do ar
externo, atendendo à regulamentação da ANVISA.
Uma parcela de ar dos ambientes climatizados, exatamente
igual à quantidade do ar fresco insuflado, é expurgada através sistema
forçado, disposto na central de climatização.
1.4.2.1 Dutos de Distribuição de Ar
Quando não especif icamente indicado, deverão ser
confeccionados em chapas de aço galvanizado, termicamente isolados.
Não serão aceitos dutos montados em placas autoportantes de lã de
vidro.
As chapas util izadas para construção dos dutos deverão ter a
bitola de acordo com a NB-10/78 - Instalações centrais de ar
condicionado para conforto - parâmetros básicos de projeto (NBR-
6401), cuja tabela é a seguinte:
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Espessuras Circular Retangula
r lado
maior
(mm)
Alumínio Aço Galvanizado Helicoidal
(mm)
Calandrado
(mm) Bitola mm Bitola mm
24 0,64 26 0,50 Até 225 Até 450 Até 300
22 0,79 24 0,64 250 a 600 460 a 750 310 a 750
20 0,95 22 0,79 650 a 900 760 a 1150 750 a
1400
18 1,27 20 0,95 950 a 1250 1160 a
1500
1410 a
2100
16 1,59 18 1,27 1300 a
1500
1510 a
2300
2110 a
3000
São os seguintes os materiais permitidos para fabricação de
dutos de ar:
1. Aço galvanizado: conforme PB-315/81;
2. Chapas de aço carbono zincadas por imersão a quente
- requisitos gerais (NBR-7013), EB-649/81.
3. Chapas de aço carbono zincadas pelo processo
contínuo de imersão a quente (NBR-7008) e MB-5/88 - Produto
metálico - ensaio de dobramento semiguiado (NBR-6153);
Deverão ser uti l izados para dividir o f luxo de ar em derivações
(registro divisório ou splitter), construídos em chapa de aço
galvanizado bitola # 16, com aletas apoiadas em eixos com mancais
reforçados em nái lon e moldura externa. O acionamento deverá ser
efetuado mediante alavanca externa, dotada de dispositivo de fixação e
indicação do sentido de abertura.
1.4.2.2 Conexão a Equipamentos e Elementos de Distribuição de Ar
Basicamente, as conexões realizadas a equipamentos e a
elementos de distribuição de ar deverão ser executadas através de:
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• Lonas flexíveis em tecido de 16 onças ou lona plástica, no
caso de equipamentos tais como unidades condicionadoras
de ar, ventiladores, etc.
• Saídas estáticas, dotadas de captores de ar ou de um dos
lados inclinados à 45o, no caso de dutos rígidos conectados
a elementos de distribuição de ar tais como grelhas,
difusores, etc.
• Aberturas circulares (ou ovais), conectadas a dutos do tipo
“flexíveis”, no caso de elementos de distribuição de ar
dotados de caixa plenum.
1.4.2.3 Suportação
Será através de tirantes executados em cantoneiras ou barra
chata, sendo o tipo e dimensões definidos em função da largura do
duto e de sua distância em relação ao ponto de fixação.
Os tirantes deverão ser fixados na laje ou vigas, com
espaçamento máximo de 1,5 metros.
Serão tratados contra corrosão e pintados com tinta a base de
resina epoxi, obedecendo as prescrições do fabricante (fabricante de
referência Renner, tipo Revran - Primer de Alta Resistência).
1.4.2.4 Isolamento Térmico
Externamente deverão ser isolados com manta de lã de vidro,
densidade 20 kg/m3, espessura 25 mm, com revestimento em papel
Kraft aluminizado, coladas ao duto por clavos auto-adesivos na face
horizontal inferior, e fixadas por fita adesivas com camada externa em
alumínio em todas as juntas.
1.4.2.5 Estanqueidade
Todos os dutos deverão ser "estanques”, devendo ter suas
juntas e flanges vedadas com borracha de sil icone, de modo a garantir
sua estanqueidade (fabricante de referência Dow-Corning, modelo
“Silastic-732 RTV” ou Rhodia, modelo “Rhodiastic-666”).
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1.4.2.6 Portas de inspeção
A cada dois metros deverá haver, no duto de insuflamento,
posteriormente a última etapa de f i ltragem, portas de acesso para
l impeza de fácil remoção, porém com vedação perfeita, no mesmo
padrão dos dutos.
1.4.2.7 Difusores
Os difusores deverão ser em perf is de alumínio, com as
características indicadas nos desenhos, sendo basicamente:
• Difusores quadrados ou circulares dotados de registro de
regulagem de vazão do tipo lâminas opostas e caixa plenum
conforme especificado nos desenhos de projeto.
1.4.2.8 Sistema de retorno
A captação do ar de retorno nos ambientes será feita por
venezianas instaladas na parede da casa de máquinas onde o ar será
conduzido por diferença de pressão.
1.4.2.9 Suprimento de Ar Exterior
A renovação de ar na casa de máquinas será feita por meio de
uma veneziana de ar externo, com regulagem vazão suficiente para
atender todos os ocupantes do recinto.
Para garantir que ocorra esta tomada de ar externo será
instalado um gabinete de ventilação que fará o expurgo (exaustão) de
um parte do ar de retorno, garantindo que mesma quantidade de ar
retirado do ambiente interno seja tomado do ambiente externo por
diferença de pressão.
2. PREMISSAS DE CÁLCULO
2.1. LOCALIZAÇÃO
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Salvador – Florianópolis SC
Altitude: 8 metros.
2.2. CONDIÇÕES EXTERNAS DE PROJETO
Temperatura de bulbo seco 32 ºC
Umidade relativa +/- 80%
2.3. CONDIÇÕES INTERNAS DE PROJETO
Temperatura de bulbo seco 25 ºC
Umidade relativa 50%
2.4. OUTRAS CONSIDERAÇÕES
• Não foram considerados vãos permanentemente abertos
para o exterior ou para ambientes não condicionados, tendo
sido qualquer porta ou janela considerada normalmente
fechada.
• Foi considerada para todas as fachadas de todo o prédio, a
uti l ização de proteção externa aonde houver.
2.5. CARGA TÉRMICA
Foi calculada a carga térmica de cada ambiente de forma
manual. As cargas térmicas dos sistemas de cada sala podem ser vistos
no f im deste memorial.
3. CADERNO GERAL DE ENCARGOS DO FORNECEDOR
3.1. OBJETIVO
O objetivo deste Memorial é o de definir:
• Os deveres gerais do FORNECEDOR.
• Um sistema mecânico completo, como o indicado nas plantas
e neste documento.
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De forma a atender os objetivos deste Memorial, o
FORNECEDOR deverá prover todos os serviços de engenharia, materiais,
equipamentos e mão de obra necessária, de modo a entregar a obra em
condições plenas de funcionamento.
Os termos deste Memorial são considerados como parte
integrante das obrigações contratuais do FORNECEDOR, devendo ser
atendidas as seguintes observações:
• Deverão ser fornecidos e instalados pelo FORNECEDOR, a
quantidade dos materiais e equipamentos indicados nos
desenhos e no Memorial Descrit ivo, de forma que seja
provido um sistema completo, em condições operacionais
perfeitas.
• Nos casos em que materiais e/ou equipamentos estiverem
citados no singular, estes deverão ser considerados em
sentido amplo e global, devendo ser fornecidos e instalados
nas quantidades necessárias para que seja provido um
sistema completo, em condições operacionais perfeitas.
• Sempre que a palavra "forneça" é uti l izada, ela deve
significar fornecer e instalar equipamentos completos e em
perfeitas condições, prontos para uso, salvo orientação
contrária.
• Pequenos detalhes ou equipamentos que não são
usualmente especif icados ou mostrados em desenhos, mas
que são necessários para que a instalação trabalhe e opere
de maneira satisfatória, deverão ser incluídos no
fornecimento e instalados como se tivessem sido citados,
fazendo parte, portanto, do contrato de instalação.
• O presente Projeto deverá ser revisto pelo FORNECEDOR,
que caso encontre discrepâncias, omissões ou quaisquer
problemas que venham a comprometer a operacional idade e
capacidade final do Sistema, deverá comunicar oficialmente
a MARINHA DO BRASIL. A não comunicação oficial de
qualquer evento subentende concordância, sendo, a partir
do início da montagem pelo FORNECEDOR responsável pelo
mesmo, assumindo todas as responsabil idades legais.
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3.2. ATENDIMENTO AO MEMORIAL
O fornecimento deverá ser feito inteiramente pelo
FORNECEDOR, de acordo com o determinado neste Memorial, e as
eventuais modificações deverão ser propostas, por escrito, pelo
FORNECEDOR a FIESC, podendo este últ imo autorizá-las ou não; sendo
que nenhuma alteração poderá ser feita nos termos deste Memorial,
sem aprovação prévia, por escrito, da FIESC. Os casos omissos,
também deverão ser objetos de prévia aprovação da FIESC.
3.3. SERVIÇOS ABRANGIDOS NESTE MEMORIAL
Encontram-se abrangidos neste Memorial, todos os serviços
necessários para a entrega de um Sistema de Ar condicionado
completo, e em condições de operação.
Deverão estar inclusos todos os equipamentos, materiais da
obra, mão de obra de execução e supervisão, máquinas, desenhos,
serviços, materiais e equipamentos auxil iares, etc.
3.4. CÓDIGOS, NORMAS, LICENÇAS E IMPOSTOS
Ficará ao encargo do FORNECEDOR, providenciar todas as
l icenças necessárias, bem como, o pagamento de todos os impostos e
taxas cobradas pelo Governo, inclusive impostos incidentes sobre os
materiais, mão de obra e l icenças para execução do seu próprio
trabalho.
A aprovação do Projeto do Sistema junto aos órgãos
governamentais pertinentes, também será providência a ser tomada
pelo FORNECEDOR, de modo que, do ponto de vista legal, o sistema
deve, também, estar em condição de operação ao encerramento dos
trabalhos.
Os documentos legais e de aprovação deverão ser fornecidos
a FIESC e serão considerados como parte dos elementos necessários à
aceitação e pagamento dos serviços executados.
Deverão estar incluídos nos custos do FORNECEDOR todas as
despesas necessárias (mão de obra, materiais, serviços de engenharia,
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equipamentos ou providências), de forma que seus serviços fiquem
plenamente de acordo com todas as regulamentações aplicáveis
(normas, códigos de obras, regulamentos de execução de obras), que
estejam ou não citadas neste Memorial ou nos desenhos.
3.5. LEVANTAMENTO EM CAMPO
O FORNECEDOR deverá executar todo levantamento de
medidas no local da obra, tomando-se como referência pontos chaves
da estrutura, como por exemplo: colunas, vigas, etc.
As medidas obtidas neste levantamento deverão ser
comparadas aos desenhos do Projeto básico, antes da execução do
Projeto executivo detalhado do sistema.
Caso o FORNECEDOR venha a detectar medidas e/ou cotas
incompatíveis com o Projeto básico, ou ainda que venham a inviabil izar
o perfeito funcionamento do sistema proposto, deverá comunicar a
FIESC, por escrito, antes de prosseguir o trabalho. Caso haja
necessidade de mudanças ou correções, estas deverão ser executadas,
sem nenhum ônus para a FIESC.
O FORNECEDOR também deverá verif icar a interferência com
outros sistemas existentes no prédio, a fim de fazer a compatibil ização
do sistema proposto com os outros já executados ou futuros.
Interferências de pequenas proporções (tais como desvios de
dutos e tubulações) deverão ser executadas sem qualquer ônus para a
Marinha do Brasil .
3.6. DOCUMENTOS E DESENHOS PARA APROVAÇÃO
Os desenhos do Projeto que acompanham este Memorial são
básicos, apresentando e definindo arranjo geral dos equipamentos.
Deverão ser consultados e examinados os desenhos finais de
arquitetura e estrutura, de forma que seja conferida sua
compatibil idade com os sistemas propostos, permitindo a confecção de
um Projeto executivo (desenhos de execução) por parte do
FORNECEDOR.
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3.7. ALTERNATIVA AO ESPECIFICADO
Toda a vez que o FORNECEDOR propuser algum equipamento,
componente ou material, que seja diferente do especificado no Projeto
básico, este somente poderá ser uti l izado, com prévia autorização, por
escrito, da FIESC.
Caso algum item proposto em alternativa ao especificado
venha a requerer alguma alteração em algum ponto do sistema (arranjo
diferente, maior quantidade de tubulações, dutos, f iações, controles,
etc.), ou na estrutura do prédio, as despesas destas mudanças, serão
por conta do FORNECEDOR.
A quantidade de material excedente a ser gasta, para a
execução da alternativa proposta, será fornecida pelo FORNECEDOR,
sem nenhum ônus para a FIESC.
3.8. PROTEÇÃO DE EQUIPAMENTOS, COMPONENTES E
MATERIAIS
O FORNECEDOR deverá armazenar os equipamentos,
componentes e materiais de maneira cuidadosa, em local definido pela
FIESC ou seu representante, durante a execução da obra.
O FORNECEDOR será responsável pelos equipamentos,
componentes e materiais, até a aceitação final da obra devendo,
portanto, proteger os mesmos contra quaisquer danos.
O FORNECEDOR deverá proteger, também, os equipamentos e
materiais de terceiros, que já estejam instalados nos locais onde ele for
executar os seus serviços; f icando responsável por quaisquer danos que
venham ocorrer, devido ao seu trabalho.
3.9. PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO
Quaisquer materiais ou equipamentos a serem fornecidos e
instalados deverão estar em conformidade com as regulamentações
locais de proteção contra incêndio.
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Preferencialmente os materiais deverão ser “não
combustíveis”, e em caso de impossibil idade deverão ser do tipo “auto-
extinguível”.
É importante a observação deste item principalmente na
seleção de materiais para isolamento térmico e compostos que possuam
resinas plásticas.
Na existência do material dentro das especificações acima
citadas, não serão aceitos materiais combustíveis.
3.10. SERVIÇOS AUXILIARES DE CONSTRUÇÃO CIVIL
Todos os serviços auxil iares de construção civil serão também
fornecidos pelo FORNECEDOR, cabendo a este o fornecimento de
desenhos e informações para a execução destes serviços, tais como:
bases de alvenaria para os equipamentos, abertura e fechamento de
forro, pontos de força para os equipamentos, etc.
Os serviços de alvenaria e acabamentos correlatos fazem parte
do presente fornecimento.
3.11. ENVOLVIMENTO COM OS DEMAIS PARTICIPANTES DA
OBRA
O FORNECEDOR deverá cooperar com as demais partes
envolvidas na obra, devendo fornecer, sempre que solicitado pela FIESC
quaisquer informações para permitir e auxil iar o trabalho das outras
empresas, ajudando também na solução de interferências e
compatibil izações entre as diversas instalações.
O FORNECEDOR não deve instalar seus equipamentos sem a
necessária coordenação com serviços de outras empreiteiras, pois se
ele assim proceder e isto vier a causar interferências sem possibi l idade
de solução, ele deverá realizar as modificações necessárias, de modo a
viabil izar a execução das demais instalações, sem que isto venha a
onerar a FIESC.
3.12. MATERIAIS, ARMAZENAMENTO E MÃO DE OBRA
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Todos os equipamentos, materiais e componentes, necessários
para a instalação do sistema, deverão ser novos e de qualidade
superior.
Nos pontos onde este Memorial for omisso no que tange a
qualidade dos equipamentos, componentes e materiais a serem
fornecidos, estes deverão ser da melhor qualidade possível e
previamente aprovada, por escrito, pela FIESC.
O FORNECEDOR será responsável pelo armazenamento dos
equipamentos e materiais de maneira cuidadosa, em local a ser
indicado pela administração da obra, quando a instalação destes for
imediata.
As embalagens deverão ser apropriadas contra umidade,
insetos, roedores, etc.
Danos decorrentes de mau armazenamento ou embalagens não
apropriadas serão de exclusiva responsabil idade do FORNECEDOR.
Ficando excluídos aqueles causados no campo por vandalismo de
terceiros, roubo, etc., cabendo neste caso a responsabil idade à
administração da obra.
Cuidado especial deverá ser dedicado às tubulações e
eletrodutos que estiverem sendo instalados, os mesmos devem ter suas
extremidades fechadas com tampões durante os intervalos de execução,
de forma a impedir o despejo de quaisquer materiais no seu interior.
A mão de obra a ser uti l izada pelo FORNECEDOR, seja ela de
execução, supervisão ou auxil iar, deverá ser especializada e de alto
nível para a função que for realizar.
3.13. VIBRAÇÕES E RUÍDOS
Todos os equipamentos dos sistemas a serem fornecidos e
instalados deverão operar de forma silenciosa, sem vibrações ou ruídos
anormais sob quaisquer condições de operação.
O nível de ruído pretendido nos locais beneficiados deverá
estar de acordo com os padrões básicos da ASHRAE, como citado no
HVAC Applications 91, cap. 42, pág. 42.5, tab.2, salvo indicação
contrária.
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O FORNECEDOR deverá real izar todos os serviços corretivos
nos casos em que equipamentos venham a apresentar ruídos ou
vibrações perceptíveis nas áreas por eles beneficiadas. Estas
anormalidades serão consideradas inaceitáveis.
Equipamentos tais como resfriadores, compressores,
ventiladores, bombas, etc., deverão ser providos de isoladores de
vibração com molas.
3.14. BASES E SUPORTES
Caberá ao FORNECEDOR o fornecimento de todas as bases de
aço, suportes, molas, isoladores e ancoragens requeridos para
quaisquer equipamentos, tubulações, climatizadores, etc.
O FORNECEDOR deverá apresentar os desenhos destes
elementos para prévia aprovação pela fiscalização, antes do início dos
serviços de fabricação dos mesmos.
Para equipamentos rotativos ou alternativos (bombas,
compressores, ventiladores e etc.) ou qualquer outro equipamento que
venha a necessitar de base composta de bloco de inércia em concreto e
aço, as mesmas deverão ser fabricadas e instaladas pelo FORNECEDOR.
A suportação e f ixação de todos os equipamentos e materiais
deverão ser real izadas com elementos estruturais.
Os suportes de tubulações e dutos devem ser executados de
forma a permitir sua flexibil idade e o deslocamento axial.
3.15. PROTEÇÕES DE SEGURANÇA (OPERAÇÃO/ MANUTENÇÃO)
Com o intuito de evitar acidentes com partes rotativas
expostas de equipamentos (luvas de acoplamento, polias e correias,
etc.), todos os equipamentos com estas características deverão ser
fornecidos com protetores para estes elementos expostos.
Estes protetores deverão ser executados de forma que seja
possível a visualização de seus componentes.
3.16. ACESSOS PARA MANUTENÇÃO E REGULAGEM
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Qualquer equipamento que demande manutenção deverá ser
instalado pelo FORNECEDOR em locais acessíveis.
Todos os equipamentos deverão ser providos, mas não
limitados aos seguintes acessórios, tais como:
• Registros de isolamento, de modo a permitir sua retirada
sem interrupção do funcionamento dos demais
equipamentos.
• Portas de acesso para todos os elementos local izados no
interior de forro, dutos ou equipamentos.
• Conexões desmontáveis (flanges ou uniões), de modo a
permitir a retirada de qualquer equipamento sem
necessidade de corte de dutos ou tubulações.
• Pontos de drenagem de tubulações hidráulicas, de modo a
permitir sua manutenção e l impeza.
Os equipamentos a serem fornecidos deverão apresentar
portas de acesso para manutenção, as quais deverão ser de fáci l
manuseio.
Os desenhos do Projeto executivo, a ser elaborado pelo
FORNECEDOR, deverão conter indicações de quaisquer portas e/ou
painéis de inspeção que sejam necessárias em áreas a serem
construídas, tais como forro ou paredes. Estas portas ou aberturas
deverão ser executadas pelo construtor, o qual receberá do
FORNECEDOR desenhos com as informações necessárias (localização e
dimensões).
Caso o FORNECEDOR não forneça estas informações em tempo
hábil , este serviço ficará por sua conta.
3.17. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Os pontos de força serão fornecidos pelo FORNECEDOR do
sistema elétrico nos quadros de distribuição, sendo de sua
responsabil idade (fornec imento e instalação) todas as fiações até estes
pontos.
A partir destes pontos de força deixados pelo FORNECEDOR do
sistema elétrico, o FORNECEDOR do sistema de ar condicionado deverá
prover toda a fiação, bem como elementos de partida e proteção de
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motores ou equipamentos elétricos, inclusive eletrodutos e fiação para
controle e intertravamento.
Todos os pontos de força deverão ser dotados de disjuntores,
a serem fornecidos e instalados pelo FORNECEDOR do sistema de ar
condicionado.
Após todos os circuitos estarem energizados e em
funcionamento, caso venha a se detectar anormalidades na instalação,
o FORNECEDOR do sistema elétrico será o responsável pelos serviços
revisão até os pontos de força, e a partir destes pontos a
responsabil idade será do FORNECEDOR.
Todos os equipamentos elétricos fornecidos pelo FORNECEDOR
deverão ser compatíveis para uma variação de voltagem de 10% acima
ou abaixo da nominal.
3.18. TRANSPORTE, SEGUROS E OUTROS
O transporte dos equipamentos, materiais e componentes até
o local da instalação, e o seu transporte vertical e horizontal dentro da
obra, deverá ser feito por conta do FORNECEDOR, não podendo ser
cobrado, em hipótese alguma da FIESC.
O fornecimento de bancadas, andaimes e escadas para os
serviços de montagem do sistema, deverá ser por conta do
FORNECEDOR.
O FORNECEDOR deverá, também, segurar os equipamentos,
materiais e componentes, durante todo o período de sua instalação,
incluindo riscos de incêndio, danos durante o transporte, etc., devendo
toda a instalação ser entregue, de maneira impecável, a FIESC.
O FORNECEDOR também deverá possuir seguro de acidente de
trabalho para todos os que estiverem trabalhando sob sua supervisão.
4. EQUIPAMENTOS MECÂNICOS
4.1. INTRODUÇÃO
Todos os descrit ivos técnicos contidos nesta seção do
Memorial contém as indicações de materiais e equipamentos que devem
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ser considerados como opção para efeito de cotação por parte dos
PROPONENTES.
Qualquer proposição alternativa em relação à especificada
(tipos, modelos, capacidades, arranjos, etc.) poderá ser apresentada
pelo PROPONENTE desde que:
• A proposição alternativa seja apresentada (especificação
técnica e preço), sendo que, quaisquer serviços e/ou
materiais adicionais resultantes da proposição apresentada
não poderão ser motivo de ônus para o cliente (correrão por
conta do FORNECEDOR).
• Cada proposição alternativa seja acompanhada de uma
justif icativa técnica-econômica.
4.2. CLIMATIZADORES MODULARES
Deverão ser fornecidos os cl imatizadores conforme definidos
nas folhas de dados em anexo.
4.2.1. Características Técnicas
4.2.1.1 Gabinete
As unidades cl imatizadoras modulares deverão ter gabinete
com parede em construção composta, sendo uma camada externa em
chapa de aço galvanizado ou alumínio, um núcleo em material isolante
térmico, espessura mínima 25 mm, em pol iuretano, ou poliestireno,
expandido, uma camada interna em alumínio, aço inoxidável ou PVC. Os
perfis metál icos de fixação dos painéis deverão ser também isolados,
para evitar condensação, com material que permita limpeza mecânica
ou por jato de água quente.
Os painéis deverão ser removíveis, para permitir acesso para
manutenção e l impeza, com vedação em perf is de borracha, para
garantia de estanqueidade, dotados de fecho de pressão, de fácil
remoção.
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4.2.1.2 Módulo de Venti lação
Os climatizadores deverão conter em seu interior um ou mais
ventiladores centrífugos de dupla aspiração com acoplamento ao motor
por polia e correia, ajustável. Os ventiladores e motores deverão ser
montados em base de inércia rígida, construída em chapa de aço
galvanizado e apoiada sobre amortecedores de borracha ou mola. O
motor elétrico deverá ser trifásico, 380 V, grau de proteção IP55, grau
de isolamento classe “B” e fator de serviço 1,15, de alto rendimento,
com fator de potência mínimo de 0,92.
4.2.1.3 Módulo Trocador de Calor
O módulo trocador de calor deverá ser composto por uma
serpentina para circulação de água gelada, bandeja de coleta de
condensado, bateria de resistência de aquecimento e fi l tro de ar classe
G3 da ABNT na abertura de retorno ou tomada de ar externo.
Todas as serpentinas deverão ser de 6 fi las, fabricadas com
tubos de cobre sem costura expandidos contra aletas de alumínio,
dispostas com densidade máxima de 8 aletas por polegada. A perda de
carga máxima no lado da água deverá ser de 2 metros de coluna de
água. As cabeceiras das serpentinas deverão ser construídas em
alumínio ou aço galvanizado. Os coletores de entrada e saída de água
deverão ser construídos em cobre, providos de luva em latão, com
rosca macho tipo BSP.
Os fi l tros deverão ser montados em armações metál icas, de
fácil remoção e com perfeita vedação.
4.3. TUBULAÇÃO HIDRÁULICA
Tubos de aço sem costura, Schedule 40, construídos de acordo
com ASTM-A-53 ou A-106.
Tubos até 2” (inclusive) poderão ter conexões rosqueadas.
Acima de 2.1/2” (inclusive) deverão ter conexões soldadas
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4.4. SUPORTES
Todos os tubos deverão ser devidamente apoiados ou
suspensos em suportes apropriados, seguindo os padrões estabelecidos
nos desenhos de projeto, de modo a permitir a flexibil idade da
tubulação e não transmitir vibrações à estrutura das edif icações.
O espaçamento dos suportes de tubulação horizontal não
deverá ser superior a 1,5 m para tubos até 2”, 2,5 m para tubos até 3”,
e 4 m para tubos até 5” e 6 m para diâmetros superiores.
Nenhuma tubulação deverá ser apoiada ou suspensa em outra
tubulação.
4.5. LIGAÇÕES DE TUBOS E ACESSÓRIOS
Todas as l igações a equipamentos, para diâmetros até 2”
deverão ser feitas por meio de união com assento cônico em bronze.
Acima de 2.1/2”, obrigatoriamente, ou abaixo, opcionalmente,
deverão ser uti l izados flanges do tipo sobrepor, compatíveis com a
norma ANSI B.16.5, face com ressalto, acabamento tipo “stock finish”.
As juntas dos flanges deverão ser de amianto grafitado de 1,5
mm de espessura de acordo com ABNT-EB-216.
Os parafusos e porcas deverão estar em concordância com a
norma ASTM A-307.
4.6. ISOLAMENTO TÉRMICO, ACABAMENTO E REVESTIMENTO
Toda a tubulação de água gelada deverá ser termicamente
isolada com tubos de espuma elastomérica, com células fechadas, auto-
extinguível, com espessura conforme tabela abaixo:
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Diâmetro (pol)
Espessura (mm)
1/2 25,0 3/4 25,0 1 27,0
1.1/4 27,0 1.1/2 27,5
2 29,0 2.1/2 30,0
3 30,5 4 31,5 5 32,0 6 32,5
Onde for aparente, a tubulação deverá ser revestida
externamente com alumínio l iso, com espessura de 0,3 mm, para
proteção mecânica.
4.7. VÁLVULAS DE BLOQUEIO
VÁLVULA ESFERA, ATÉ 2", INCLUSIVE
Extremidades rosqueadas, corpo em liga metálica, esfera em
aço inoxidável, haste alongada para comportar isolamento, classe 150
psig.
VÁLVULA BORBOLETA, ACIMA DE 2.1/2”, INCLUSIVE
Tipo “wafer”, para montagem entre f langes, corpo e disco em
ferro nodular ASTM A-536. Haste em aço inoxidável com lubrificação
permanente. Anel de vedação em neoprene, classe de pressão 150 lb,
com alavanca e placa de travamento e memória.
4.8. VÁLVULAS DE REGULAGEM DE FLUXO
VÁLVULA BALANCEAMENTO, ATÉ 2", INCLUSIVE
Extremidades rosqueadas, castelo, corpo e fecho cônico em liga
metálica, manopla com indicação de posição e trava na posição de
ajuste, tomadas tipo engate de rápido para leitura de pressão e
temperatura, à montante e jusante da sede. Classe de pressão 150 lb.
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Cada válvula deverá ser montada com o isolamento removível
fornecido pelo próprio fabricante.
VÁLVULA BALANCEAMENTO, ACIMA DE 2.1/2”, INCLUSIVE
Extremidades flangeadas, castelo, corpo e fecho cônico em liga
metálica, manopla com indicação de posição e trava na posição de
ajuste, tomadas tipo engate de rápido para leitura de pressão e
temperatura, à montante e jusante da sede. Classe de pressão 150 lb.
Cada válvula deverá ser montada com o isolamento removível
fornecido pelo próprio fabricante.
4.9. VÁLVULAS DE RETENÇÃO
Válvulas de operação vertical, montagem entre flanges, tipo
disco bipartido.
4.10. FILTROS PARA ÁGUA
Tipo “Y”, rosqueado ou flangeado até 2”, flangeado acima de
2.1/2” (inclusive), com elemento fi l trante removível. Corpo e tampão
em bronze, ou aço. Deverão ser instalados na entrada de cada trocador
de calor, inclusive das unidades hidrônicas.
4.11. CONEXÕES FLEXÍVEIS
Em borracha sintética, de perf i l esférico, com terminais
flangeados, classe 150 lb.
4.12. MANÔMETROS
Tipo BOURDON, concêntricos, diâmetro 100 mm, rosca NPT,
1/2”, escala conforme aplicação, execução standard.
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4.13. CHAVES DE FLUXO
Para uso em água, carcaça NEMA-1, contatos SPDT, com
ajuste de operação, classe 150 lb, 10 A.
São José, Novembro de 2013.
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Artur Beck Neto
Engenheiro Mecânico – CREA/SC 10872-3
TOPOSOLO – Engenharia, Arquitetura e Topografia SS
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