Download - Almanaque Chuva de Versos n. 381

Transcript
Page 1: Almanaque Chuva de Versos n. 381
Page 2: Almanaque Chuva de Versos n. 381

2

Uma Trova de Joaquim Távora/PR

Adilson de Paula

Não há nuvens e, no entanto, a lua surge embaçada

de inveja do teu encanto que ilumina a madrugada.

Uma Trova de São Paulo/SP

Adélia Victória Ferreira

A mão que no solo esmaga torrões, no afã campesino, é a leve pluma que afaga

no berço, um ser pequenino.

Um Poema de Maringá/PR

José Feldman

SONHOS

Vejo uma luz no horizonte, a paz no mundo a brilhar. Pode ser sonho distante...

Um dia ele irá vingar...

Sempre quis pintar um mundo encantado, com tintas da aquarela de meus sonhos,

Pintar na tela um céu todo estrelado,

e lá no fundo, corações risonhos.

Sempre quis espargir versos no mundo, perfumá-lo com aura de esperança,

plantando sementes em chão fecundo, qual o amor num coração de criança.

A vida é um caminho de idas e vindas,

momentos de alegria e de tristeza, no anseio de encontrar paisagens lindas,

anda-se encruzilhadas da incerteza, fazendo o destino em ruas infindas, com toda a força de nossa grandeza.

Uma Trova Humorística de Maringá/PR

A. A. de Assis

Entre o passado e o futuro, mudou o amor um bocado: - o que o vovô fez no escuro,

faz o neto, escancarado!

Uma Trova de Pindamonhangaba/SP

João Paulo Ouverney

Neste mundo de plebeus sem gestos nobres, pensei:

Page 3: Almanaque Chuva de Versos n. 381

3

- Quanta saudade, meu Deus, do berço onde eu era o rei...

Um Poema de Maringá/PR

Armando Bettinardi

CAMINHANDO

Por que o sol, a praça,

o burburinho da cidade estão aqui?

Por que: a luz

o dia aberto diante de mim, o convite à vida,

se eu estou sozinho?

Sem você, o momento passa como o vento, sem consumação,

naturalmente, inutilmente.

Não entendo momento, só momento, sem ação,

sem movimento, sem nós dois

que juntos somos vida.

Só aceito momento, que não seja fugaz nem

efêmero; - que seja total completamente.

Então, seremos nós

eu e você, caminhando juntos,

de mãos dadas rasgando a luz da tarde;

rumo ao crepúsculo.

Agora, o dia ainda está todo aberto diante de nós; e, é um convite à vida.

Vamos pois, inebriados beber a vida, gota a gota

até o fim, enquanto, juntos caminhamos.

Uma Trova Popular

Autor Anônimo

Estudante, deixe os livros, e volte-se para mim;

mais vale um dia de amores que dez anos de latim.

Page 4: Almanaque Chuva de Versos n. 381

4

Uma Trova Hispânica da Colômbia

José Luis Díaz

¡Cuánto viento habrá pasado por esta frágil veleta!

¡Cuánto juego ha naufragado en mi alma de poeta!

Um Poema de Maringá/PR

Emilio Germani

PRECE PREVENTIVA

Só o Senhor sabe quando vai me chamar; Ainda com tempo de lembrar minhas ilusões,

Enquanto sinto a beleza e o amor de aqui estar, Vivendo as amizades da vida e as satisfações.

Dá-me ainda a oportunidade de fazer esta prece, Na esperança de aplacar as culpas que cometi,

E alcançar o lugar que minha alma merece, Grato pela misericórdia dos benefícios que recebi.

Senhor!

Agora que anotaste todos os erros meus, Que extingui da juventude as ilusões.

Em Tua onipotência espero a graça de Deus,

Conservando toda a confiança e disposições.

Senhor! Neste tempo de tantos desenganos que presenciei,

Ceticismos e desprezos dos valores morais, Da boa fé e formação que da família herdei,

Deixo em Tuas Excelsas mãos meus instantes finais.

Senhor!

Agora que as forças começam a falhar, Alerto o meu espírito e começo a raciocinar,

Embora me arrepie só de pensar, Sei que quando Tu queres, a hora vai chegar,

Senhor!

Agora que aprendi a precariedade das coisas, O limite das ambições e das lutas que vivera,

Reconheço minha pequenez e no meu ser sinto as brisas

Aguardando tranqüilo o destino que me espera.

Senhor! Agora que já alcancei da vida o ponto audaz,

Com Elza constituí a família mais linda e querida, Ajuda a mim e a ela envelhecermos em paz.

Suportar tudo, e receber de Ti a melhor acolhida.

Page 5: Almanaque Chuva de Versos n. 381

5

Senhor! Agora aumentam os cuidados ao meu redor O constante zelo, o carinho e toda a atenção. Advertindo sutilmente a minha consciência, o

terror, Que fatalmente meus derradeiros dias chegarão.

Senhor!

Agora com a vista turva e degenerada, Pernas trôpegas, ouvidos moucos e vida dura,

Redobra minha força ao imprevisto dessa parada, Ajuda-me tolerar com serenidade e fé segura.

Senhor!

Conceda-me a graça de não cair em atitudes avessas,

Não chorar o passado, nem duvidar do futuro, Não perder o ânimo nem descrer de Tuas

promessas, Chegar digno e altivo ao termo que procuro.

Senhor!

Agora, sem saber quando e quem vai partir primeiro,

Entrego à Tua guarda meus amados familiares, Bem assim cada confrade e confreira, amigos e

companheiros, A quem desejo felicidade total em suas ações e

seus lares.

Trovadores que deixaram Saudades

Newton Meyer Azevedo Pouso Alegre/MG (1936 – 2006)

Fui “príncipe” em tenra idade,

num Pégaso, pelo espaço... Hoje cavalgo a saudade,

montado às Trovas que faço.

Uma Trova de São Paulo/SP

Ana Cecília Ferri Soares

Vou definir a saudade em claro e bom português: a saudade é uma vontade de fazer tudo outra vez...

Um Poema de Maringá/PR

Florisbela Margonar Durante

VENHA

Venha, sinta a brisa suave da manhã num misto de aromas agrestes

com sabor de hortelã.

Page 6: Almanaque Chuva de Versos n. 381

6

Venha, contemple o brilho das estrelas

nas fagulhas douradas que abrasam meu olhar.

Venha,

observe as arquiteturas arrojadas de concreto e metal da cidade

que argamassam o nosso amor.

Venha, veja o tapete azul e verde

e o manto de estrelas com que Deus nos presenteou.

Uma Trova de Santos/SP

Nilo Entholzer Ferreira

Saudade... Ela sempre fica como a sombra, em meio à luz.

É o algoz que crucifica dois corpos na mesma cruz!...

Um Haicai de Santa Juliana/MG

Um Poema de Maringá/PR

Ivy Menon

A Boca nua

Tua boca nua cheia de polpa Doce, gosto de cidreira melódica

escorrida de acordes Sabiá-laranjeira Acorda, noite sempre é dia ávido de rir

lábios dançam sorrisos, vestem linho carmesim e pérolas, estrelas, colares em mim.

Page 7: Almanaque Chuva de Versos n. 381

7

Saliva, sal, cortinas de seda que se me abrem, derramam-se meus seios nus em ti.

Uma Trova de Taubaté/SP

Oscar Vieira Soares

Os moços não me compreendem e entrefalam: “É da idade..."

toda vez que me surpreendem conversando com a saudade.

Um Poetrix de Paranavaí/PR

Renato Benvindo Frata

Flores

Sensível, mas perfumada chora a rosa

lágrimas de espinho.

Um Poema de Maringá/PR

Jaime Vieira

CURVATURA

As estrelas se derramam no céu

mesmo quando, sob o peso dos anos, não se olha mais para cima, em busca de uma ilusão…

Envelhecidos os olhos,

a limitação humana com as costas encurvadas procura em poças d´água

o brilho das estrelas refletidas no chão…

Uma Trova de São Paulo/SP

Aparecido Elias Pescador

Num pensamento distante lembrei meus sonhos e vi, no convite de um instante, que eu tive tudo e perdi...

Uma Teia de Trovas Pingada, de Fortaleza/CE

Nemésio Prata

Na embriaguez me vi sozinho; frente a mim, posta em vigília, só uma taça... a meio vinho: era uma festa em "família"!

Page 8: Almanaque Chuva de Versos n. 381

8

Por que bebe tanto assim aquele infeliz rapaz?

Não vai ser em botequim que ele vai encontrar "paz"!

Bebeu tanto lá no bar

que perdeu-se no caminho de casa, e foi "esbarrar" na casa do seu vizinho!

Um Poema de Maringá/PR

Jorge Fregadolli

CONCURSO LITERÁRIO, SAUDADE…

O concurso literário, pleno sucesso alcançou… e acalentando visitantes, do sonho que já passou!

Trovas e poemas livres, as crônicas e sonetos, cujo tema foi colheita,

dos ancestrais e seus netos.

Foram mil e nove textos, que vindos a Maringá, do Brasil e do exterior, o mundo os conhecerá.

Os poetas têm linguagem

colhida nas emoções, plantaram nesta paragem para se colher canções!

Noite de fraternidade, de poemas e canções,

unindo nossa irmandade num elo de corações.

A colheita foi mais farta, deu um paiol de poesias. Poetas daqui, de Esparta

só colhiam alegrias!

Foi a noite de poesia dos confrades e confreiras…

que colheita de alegria de irmãos, de irmãs brasileiras.

Um Haicai de Magé/RJ

Ana Carolina Fernandes 14 anos

Ao sol de inverno

Aqueço meu corpo no terraço Pela manhã.

Page 9: Almanaque Chuva de Versos n. 381

9

Uma Trova de São Paulo/SP

Darly O. Barros

Para o enlace convidado, só eu sei quanto doeu

ver teu nome, lado a lado, de um outro, que não o meu...

Um Poema de Maringá/PR

Jose Usan Torres Brandão

MEU ANIVERSÁRIO

De hoje a cinco anos, serei sexagenário Estou tranqüilo, cônscio daquilo que me espera

Pois afinal festejo o meu aniversário Mesmo sendo natural, ele agride e fere.

Debalde compensar com sonhos, dor que me

invade É o ser que desce a serra na sua calmaria É o silêncio da noite na pequena cidade

A peraltice hipócrita da própria nostalgia.

É a ave que já tem o seu vôo mais curto É o vôo que tem uma breve, curta duração

É o buquê em vaso de água que está murcho Pouca vontade ademais de cantar uma canção.

Recordando Velhas Canções

A banda (marcha, 1966)

Chico Buarque

Estava à toa na vida

O meu amor me chamou Pra ver a banda passar

Cantando coisas de amor A minha gente sofrida

Despediu-se da dor Pra ver a banda passar

Cantando coisas de amor

O homem sério que contava dinheiro parou O faroleiro que contava vantagem parou

A namorada que contava as estrelas parou Para ver, ouvir e dar passagem

A moça triste que vivia calada sorriu A rosa triste que vivia fechada se abriu

E a meninada toda se assanhou Pra ver a banda passar

Cantando coisas de amor

Estava à toa na vida O meu amor me chamou

Pra ver a banda passar

Page 10: Almanaque Chuva de Versos n. 381

10

Cantando coisas de amor A minha gente sofrida

Despediu-se da dor Pra ver a banda passar

Cantando coisas de amor

O velho fraco se esqueceu do cansaço e pensou Que ainda era moço pra sair no terraço e dançou

A moça feia debruçou na janela Pensando que a banda tocava pra ela

A marcha alegre se espalhou na avenida e insistiu A lua cheia que vivia escondida surgiu

Minha cidade toda se enfeitou Pra ver a banda passar

Cantando coisas de amor

Mas para meu desencanto O que era doce acabou

Tudo tomou seu lugar Depois que a banda passou E cada qual no seu canto

Em cada canto uma dor Depois da banda passar

Cantando coisas de amor Depois da banda passar

Cantando coisas de amor Depois da banda passar

Cantando coisas de amor

Uma Trova de São Paulo/SP

Heribaldo Gerbasi

Perdulária e irrefletida, minha paciência permite

gastar meus restos de vida à espera do teu convite.

Um Poema de Maringá/PR

Agenir Leonardo Victor

SENTADA SOZINHA À MESA

Sentada sozinha à mesa, Esperava alguém, mas não veio.

Restava enfrentar tudo num descaso E curtir o ambiente sem sentir.

Sentada sozinha à mesa, Parecia senti-lo chegando

Divagar num silêncio Sem mostrar preocupação

Que tomava conta do meu Eu. Ali estava sozinha a soluçar,

Sem poder dizer nada. Embora tentasse fugir das lágrimas

Numa fuga sem abrigo. Aonde vou, só posso encontrar comigo

Page 11: Almanaque Chuva de Versos n. 381

11

E cruzar os braços no meu peito E dizer que nada houve …

Assim estava sentada sozinha à mesa.

Um Haicai de Magé/RJ

Gleison Santos de Mattos 14 anos

A estrela de inverno,

Solitária e bem distante Iluminando o céu.

Uma Trova de São Paulo/SP

Sérgio Ferreira da Silva

Do sonho compartilhado agora somente resta

um convite amarelado, marcando o dia da festa...

Um Poema de Maringá/PR

Pedro Aparecido Paulo

DIÁLOGO DE UM FILHO

Mamãe, onde estará meu pai neste momento, faz tanto tempo que ele partiu, não mais voltou.

Disse-me ainda que eu era forte e de talento,

enxugou minhas lágrimas e chorando me abraçou.

Foi um momento tão difícil e muito triste, eu não podia imaginar que fosse assim,

meus cinco anos não me ensinaram ver que existem

coisas que marcam com lembrança tão ruim.

O tempo passa, eu pergunto à mãe querida, será que papai se lembra ainda que eu existo?

Já completei meus quinze anos de vida, este meu sonho um dia ainda conquisto.

Quantas vezes vejo minha mãe chorando,

mas ao me ver ela tenta disfarçar, sei que ela passa também o que estou passando

meu pai querido, volte logo ao nosso lar.

Porém a nossa fé ainda é imensa e o Pai do Céu vai nos dar essa vitória,

em todo sofrimento haverá a recompensa um dia com papai, exaltaremos a sua glória.

Hinos de Cidades Brasileiras

Inajá/PE

Coroada esta bela cidade Por teus filhos criados por ti

Page 12: Almanaque Chuva de Versos n. 381

12

és amada e adorada por todos esta terra de esperanças mil.

Inajá Palmeiras Pequenas Na ribeira do Rio Moxotó

O teu nome, gravado na história se enfeita ao clarão do luar.

És o coração deste mapa És a estrela D'alva no céu

Esse torrão que irradia nessa pátria imortal de harmonia.

Inajá Palmeiras Pequenas Na ribeira do Rio Moxotó

O teu nome, gravado na história se enfeita ao clarão do luar.

Os Raios do Sol que iluminam os campos verdes desta terra

entre todas és a mais encantada no Brasil Luz que brilha ao nascer.

Inajá Palmeiras Pequenas Na ribeira do Rio Moxotó

O teu nome, gravado na história se enfeita ao clarão do luar.

Dois que data que marca

A vitória de uma liberdade Auriverde nas margens do rio

Nova luz ao nascer do amanhã.

Inajá Palmeiras Pequenas Na ribeira do Rio Moxotó

O teu nome, gravado na história se enfeita ao clarão do luar.

Uma Trova de Amparo/SP

Deires Hoffmann

Não me convides, saudade, a relembrar o passado; para falar a verdade,

nem sonhos tenho sonhado!

Um Poema de Maringá/PR

Maria Eliana Palma

ALBATROZ

Albatroz: mensageiro de tormenta. Dela nunca se afasta; nem mesmo tenta…

Paira sereno sobre os espasmos úmidos do mar.

Altas vagas explodem desconexas

Page 13: Almanaque Chuva de Versos n. 381

13

espargindo espumas brancas de água e sal complexas.

O vento desafina tons de ópera funesta mas o mantém na rota e não contesta o roteiro alado que teima percorrer.

Como fugir,

se o clarão da tempestade não se esconde? Para onde ir,

se o rugir dos céus se ouve ao longe? Onde ficar,

se a segurança não é vista no horizonte ? Por que temer,

se males vêm e vão e depois da fúria fica em paz o coração?

O amassado da superfície

deixa escapar grunhidos de profundezas frias. O negrume baixo do céu congestionado,

por riscos de luz pulsa, iluminado: espetáculo de força magistral.

Explosão da natureza temperamental!

Exemplo e alento vêm, ave marinha, ensina a coragem para o embate.

Reforça-nos o bico, prepara o bom combate. Dá-nos força para vencer o caos que se avizinha!

Sobre a procela flutua o albatroz!

Na certeza que vencerá este momento; nunca faz do mau tempo seu algoz. Firme, contra ou a favor do vento, paira seguro aproveitando o tempo

enquanto voa livre, feliz, veloz! _______________________

Page 14: Almanaque Chuva de Versos n. 381

14

Folclore Brasileiro

Gralha Azul

Page 15: Almanaque Chuva de Versos n. 381

15

Elane Rangel/RJ Trovas: O Pinheiro e a Gralha Azul

O que mais me contagia

nos meus passeios no sul, é ver a graça e a magia do voo da gralha-azul.

Para perpetuar a vida

da araucária na região, voa a gralha, destemida, carregando o seu pinhão.

O pinheiro simboliza o Estado do Paraná; a gralha-azul,eterniza sua permanência lá.

Os pinheiros – que beleza ! quanta graça neles há … dão mais vida à natureza, enriquecem o Paraná !

Pra conservar o pinheiro como um símbolo do sul, temos que zelar, primeiro, pela nossa gralha-azul.

Diz a gralha: homem, reparte com a terra o teu pinhão ! eu já fiz a minha parte,

eu já dei o meu quinhão !

Com as reservas, precárias, de terras livres no sul,

pra plantar, hoje, araucárias, só se for a gralha azul !

Semeia a gralha, sensata,

a floresta de pinheiro, e o homem vem e a desmata

por ambição do dinheiro!

Vem a gralha-azul e enterra o pinhão no seu celeiro, e faz brotarem da terra as florestas de pinheiro.

__________________ Inêz Carolina

A Gralha Azul

Azul da cor do céu É este lindo passarinho

Que voa pelos céus Céus da linda região Sul.

Deus fez este pássaro

Com uma linda missão Ir até a araucária

E retirar seu pinhão

Portanto sua semente

Page 16: Almanaque Chuva de Versos n. 381

16

Ela quer comer Mas antes disso

Esconde sem ninguém ver.

Depois de um longo tempo Procura sua semente

Mas a terra é grande e vasta Não cabe em sua mente.

Ao longo dos anos,

Esta semente vai crescer E uma linda araucária

Ela vai ser.

E assim sua missão Ela cumpre com perfeição

Semeia pelo sul A linda gralha azul.

A Gralha Azul A Gralha-azul é uma espécie relativamente grande (39cm) de um azul reluzente, cabeça, pescoço e peito negros, penas da fronte arrepiadas formando uma espécie de topete, bico forte e cauda comprida. Vive na mata, gosta de se reunir em bandos nos pinheiros, que ajudam a disseminar, pelo ato de desmanchar a pinha no galho, comendo somente um ou outro pinhão, enquanto a maioria das sementes, cai no solo e germina.

A lenda da Gralha Azul é típica da região sul do Brasil, principalmente do estado do Paraná. A gralha azul é a ave replantadora da árvore símbolo do estado do Paraná: a araucária (tipo de pinheiro). De acordo com a lenda, a ave tem a missão divina de ajudar na disseminação desta árvore. Durante o outono, os bandos de gralhas azuis pegam os pinhões (frutos das araucárias) e os estocam no solo ou em pedaços de árvores apodrecidos no chão. Neste processo, favorecem o nascimento de novas árvores. Além de contribuir na tarefa de reflorestar o Paraná, a Gralha-azul, é um símbolo protegido por lei. Diz a Lei Estadual Nº. 7957 de 12 de novembro de 1984, no Artigo 1º: “É declarada ave-símbolo do Paraná o passeriforme denominado Gralha-azul, Cyanocorax caeruleus, cuja festa será comemorada anualmente durante a semana do meio ambiente, quando a Secretaria da Educação promoverá campanha elucidativa sobre a relevância daquela espécie avícola no desenvolvimento florestal do Estado, bem como no seu equilíbrio ecológico”. A Lenda De acordo com a lenda, a muito tempo atrás, a gralha azul era apenas uma gralha parda, semelhante as outras de sua espécie. Mas um dia a gralha azul resolveu pedir para Deus lhe dar uma missão que lhe faria muito útil e importante. Deus lhe deu um pinhão, que a gralha pegou com seu bico com toda força e cuidado. Abriu o fruto e comeu a parte mais fina. A

Page 17: Almanaque Chuva de Versos n. 381

17

outra parte mais gordinha resolveu guardar para depois, enterrando a no solo. Porém, alguns dias depois ela havia esquecido o local onde havia enterrado o restante do pinhão. A gralha procurou muito, mas não encontrou aquela outra parte do fruto. Porém, ela percebeu que havia nascido na área onde havia enterrado uma pequena araucária. Então, toda feliz, a gralha azul cuidou daquela árvore com todo amor e carinho. Quando o pinheiro cresceu e começou a dar frutos, ela começou a comer uma parte dos pinhões e enterrar a parte mais gordinha (semente), dando origem a novas araucárias. Em pouco tempo, conseguiu cobrir grande parte do Estado do Paraná com milhares de pinheiros, dando origem a floresta de Araucária. Quando Deus viu o trabalho da gralha azul, resolveu dar um prêmio a ela: pintou suas penas da cor do céu, para que as pessoas pudessem reconhecer aquele pássaro, seu esforço e dedicação. Assim, a gralha que era parda, tornou-se azul.

Um Conto sobre a Gralha Azul (ao final, vocabulário em ordem alfabética de algumas palavras do texto) Pois foi à fazenda dos Pinheirinhos que veio ter um dia o Fidêncio Silva, homem de grandes negócios, com casa matriz em Curitiba e filial em Ponta Grossa. Havia muito já que não experimentava descanso daquela agitação comercial em que vivia e a

necessidade de um repouso prolongado tornara-se-lhe cada vez mais patente. Ora, Fidêncio Silva era parente afastado da esposa de José Fernandes. Assim, logo que pensou em descanso, lembrou-se dos Pinheirinhos, longe daquele bulício de transações e onde o clima não podia ser mais saudável. E não tardou que estivesse a sorver em largos haustos, com evidente contentamento, o ar puro e varrido da campanha guarapuavana. José Fernandes recebeu-o fidalgamente, como costumava fazer para todos que traziam uma certa importância de responsabilidades. Pôs os Pinheirinhos à disposição do seu hóspede pelo tempo que desejasse: um, dois, três meses e mais se lhe aprouvesse. Ali teria plena liberdade; quando não quisesse sair nas ocasiões de rodeio, poderia ficar em casa, a uma sombra do pomar, folheando qualquer livro da sua biblioteca quase totalmente agrária, mas que possuía, também, alguma literatura. E passeios igualmente não faltariam: um dia voltearia um rincão; outro iria às terras de planta, levando espingarda para espantar algum tateto; hoje faria uma caçada de anta mais para o sertão ou sairia a passarinhar pelos capões; amanhã correria a vizinhança, ouvindo prosa de caboclos; e até pescaria, se quisesse., poderia fazer no Picuiry, três léguas sertão adentro. Dessa maneira não havia como não corressem agradabilíssimos os trinta dias que Fidêncio Silva pretendia passar nos Pinheirinhos. E assim foi.

Page 18: Almanaque Chuva de Versos n. 381

18

Um domingo depois do almoço, saiu à caça com o fazendeiro. Bem municiados, espingardas suspensas pelas bandoleiras ao ombro, entranharam-se os dois por extenso e tapado capão, “querência certa de muito veado, cutia e quati” – afirmava o José Fernandes. Mas a sua asserção foi logo posta em cheque pela evidência dos fatos: os caçadores não viam um só animalzinho que merecesse chumbo grosso, embora já tivessem andado muito. Passaram então a sondar a ramagem, na esperança de divisar algum pássaro de saborosa carnadura. Em certo momento Fidêncio Silva parou e fez um sinal de silêncio ao companheiro. Depois, engatilhou, apressado, a arma e firmou pontaria, visando a fronde de retorcida guabirobeira. O fazendeiro procurou a caça, erguendo o olhar para a direção indicada pelo cano da espingarda. Súbito, um tremor sacudiu-lhe o corpo, e, de um pincho, esteve ele ao lado de Fidêncio Silva. Mas já era tarde: o rebôo do tiro perdia-se molemente pelas quebradas da mata, soturno, a evocar tristeza naquela quietude frouxa de um mormaço estonteante. A expressão condoída da fisionomia do José Fernandes durou pouco e de todo desapareceu ao ruflar das asas ligeiras esgueirando-se assustadiças por entre as tramadas franças. O atirador errara o alvo e, boquiaberto, todo interrogação, estacava os olhos no fazendeiro, que, ainda com a mão no cano da arma, que pretendera desviar antes do tiro partir, desafogava um longo suspiro de satisfação. - Meus parabéns!, foram as primeiras palavras de José Fernandes, entre irônicas e zombeteiras.

- Parabéns!?, exclamou, ainda mais intrigado, o Fidêncio Silva. - Então não merece cumprimentos o caçador que erra tiro em gralha azul? Renovo-os: toque nestes ossos! E estendeu a destra. - Quero compreender as suas palavras, mas creia, não posso atinar com o porquê de seu arrebatamento de há pouco. Não matar com carga de chumbo um pássaro do tamanho dessa gralha, concordo que seja péssimo atirador; porém… - Não. Não o censurei por errar. Muito pelo contrário: apresentei-lhe os meus sinceros parabéns. Confundido, meio envergonhado, o Fidêncio Silva confessou: - O amigo tem, então, duas coisas para explicar-me. - Uma só, uma só. Emendou logo o fazendeiro. Há coerência entre as minhas palavras e a anterior atitude. Eu lhe conto tudo. Sente-se aí nesse tronco caído e escute-me. O negociante obedeceu maquinalmente. Depois tirou de um lenço e pôs-se a enxugar o suor que lhe escorria pelo rosto, enquanto que, largando o corpo preguiçosamente sobre a trançada grama, José Fernandes foi falando assim: - Era no inverno, quinze anos atrás. Havia muita seca e o gado caía de magro. Certa tarde montei o

Page 19: Almanaque Chuva de Versos n. 381

19

cavalo e saí a costear banhados e percorrer sangas, na esperança de salvar alguma criação que porventura se atolasse ao saciar a sede. Levava comigo uma velha espingarda de ouvido, que sempre me acompanhava, porque naquele tempo não poupava graxaim que encontrasse pelo campo, a negociar leitões e carneirinhos. Pois bem, regressava para casa., vagaroso, o pensamento nos grandes prejuízos que a seca estava ocasionando, quando vi um bando de gralhas azuis descer à beira de um capão, entre numeroso grupo de pinheirinhos. Para afugentar, ainda por pouco, a minha tristeza, acrescida pelo fato de ter naquela volteada encontrado mais duas reses estraçalhadas pelos corvos, resolvi dar caça àqueles animaizinhos. Aproximei-me cauteloso, apeando a respeitosa distância. Não muito longe, deti-me à sombra de um pinheirinho e contemplei, por instantes, o bando. Eram poucas as gralhas, e notei que revolviam o solo com o bico. Fazer pontaria e puxar gatilho foi obra de um momento. Mas, ai! Que horrível o segundo que se lhe seguiu: a espoleta estraçalhou-se e vários estilhaços, de mistura com resíduos da pólvora, vieram dar em cheio em meu rosto. Tonteei, bambearam-se-me as pernas e caí sobre a macega. Quanto tempo estive desacordado, não lhe sei dizer. Antes, porém, de recuperar os sentidos, quando o sol já se encobria por trás da mata, um pesadelo fabuloso, qual uma história de fadas, gravou-se-me na memória. Revi-me de arma em punho, pronto para fazer fogo. Quando o fiz, iluminou-se o alvo e, aberta as

asas brilhantes, o peito a sangrar, veio ele de manso, se achegando a mim. Os pés franzinos evitavam os sapés esparsos pelo chão e o andar esbelto tinha qualquer coisa de divino. Dardejante o seu olhar, estremeci ante aquela figura de ave e deixei cair a arma. Estático já, estarreci ao ouvir os sonoros e compreensíveis sons que aquele delicado bico soltava naturalmente. Dizia a gralha: “És um assassino! Tuas leis não te proíbem matar um homem? E quem faz mais do que um homem não vale pelo menos tanto quanto ele? Eu, como humilde avezinha, entoando a minha tagarelice selvagem como o marinheiro entoa o seu canto de animação na véspera de praticar seus feitos, faço elevar-se toda essa floresta de pinheiros; bordo a beira das matas com o verdor dessas viçosas árvores de ereção perfeita; multiplico, à medida de minhas forças, o madeiro providencial que te serve de teto, que te dá o verde das invernadas, que te engorda o porco, que te locomove dando o nó de pinho para substituir o carvão-de-pedra nas vias férreas. E ignoras como eu opero!… Vem. Acompanha-me ao local onde me interrompeste o trabalho, para aprenderes o meu doce mister. Vês? Ali está a cova que eu fazia e, além, o pinhão já sem cabeça, que eu devia nela depositar com a extremidade mais fina para cima. Tiro-lhe a cabeça porque ela apodrece ao contato da terra e arrasta à podridão o fruto todo, e planto-o de bico para cima a fim de favorecer o broto. Vai. Não sejas mais assassino. Esforça-te, antes, por compartilhar comigo nesta suave labuta.”

Page 20: Almanaque Chuva de Versos n. 381

20

A gralha desapareceu e eu voltei à razão. Levantei-me a custo e fui ter ao local escavado pelas aves, uma das quais jazia com o peito manchado de sangue, ao lado de um pinhão já sem cabeça. Admirado, verifiquei a certeza da visão: mais adiante cavouquei com as mãos a terra revolvida de fresco e descobri um pinhão com a ponta para cima e sem cabeça. O José Fernandes fez uma pausa e depois concluiu, mal encobrindo a sua alegria: - Aí está, caro Fidêncio, como vim a ser um plantador de pinheiros. Quero valer mais que um homem: quero valer uma gralha azul! =================== Vocabulário Capões =Trechos pequenos de mata arbórea em meio a um campo; pequeno bosque. Franças = Copa da árvore. Graxaim = cachorro-do-mato, de cor pardo-cinzenta, com focinho e garganta negros, que se alimenta de pequenos animais, frutos, insetos etc.

Guabirobeira =Nome comum a várias árvores e arbustos frutíferos, da fam. das mirtáceas. Do tupi ï’wawe’rawa. Guarapuavana = da cidade de Guarapuava (PR). Haustas = absorções, consumos. Macega = (RS) Arbusto rasteiro que cresce nos campos de má qualidade. Pincho = salto, pulo. Querência = (MG e RS), Local de criação ao qual os animais se apegam por instinto. Rebôo = repercussão do som. Sangas =Córregos que secam facilmente; escavação funda produzida num terreno por chuvas ou correntes subterrâneas. Tateto = (Rio Grande do Sul). O mesmo que cateto; porco do mato. Fontes: – CASCUDO, Câmara. Lendas Brasileiras. Rio de Janeiro: Ediouro, 2000 – Enciclopédia Aulete Digital.

Page 21: Almanaque Chuva de Versos n. 381

21

Carlos Drummond de Andrade

Poema de Sete Faces Publicado em seu primeiro livro, Alguma poesia, de 1930, no Poema de sete faces, de Carlos Drummond de Andrade, o poeta retoma a passagem bíblica referente à morte de Cristo. Ele fala de vários assuntos: da infância, do desejo sexual desenfreado dos homens, questiona sobre o seu próprio eu e faz uma cobrança a Deus. Ele mostra de modo metafórico uma só realidade, a sua visão desesperançada diante do mundo. Ele se via injustiçado diante do mundo e do abandono de Deus, firmando com isso a fala do anjo: “vai ser gauche na vida”. As “setes faces” do título são trabalhadas nas sete estrofes que compõem esse primeiro texto, que pode ser lido como um perfil autobiográfico do poeta, como indicia o uso do próprio nome no verso 3. Ou seja, trata do indivíduo desajustado, gauche (palavra em francês; lê-se 'gôx'), em desacerto com o mundo. O EU em conflito com o mundo. No poema são apresentados tanto seu discurso quanto sua gênese, numa estrutura marcada pela ambivalência: a cada estrofe intercalam-se harmonia e desarmonia, ainda que a linguagem pretenda-se impessoal e casual. O tom do poema é o do observador e sua poética nos é apresentada como a do incomunicável. Nas sete estrofes do poema exibem as sete faces da poesia de Drummond, nos tons e nos temas: a conversa quase prosa, a fala, o ritmo exato, a prece, o retrato falado, a caricatura, o humor, a oralidade. E o

indivisível indivíduo que se multiplica fraco e forte, tímido e “voyeur”, irônico e solidário, confidente e mineiramente arredio. Não por acaso, o poema foi escrito no dia de natal, em 1928, o que pode explicar o anjo embora torto e a invocação bíblica da 5ª estrofe. Algumas dessas sete faces podem ser facilmente reconhecidas ao longo de sua obra. Ache os cursos e faculdades ideais para você ! O poeta se via como “gauche”, “torto”, “canhestro”, em face de si e do mundo, ele não consegue se situar em um contexto social. O seu referencial é o seu próprio eu insatisfeito, buscando, desejando, retraindo-se. Por isso ele cobra: “Meu Deus, por que me abandonaste/ se sabias que não era Deus/ se sabias que era fraco”. Ele é esquecido por Deus e termina o poema “comovido como o Diabo”, depois de beber e de relembrar sua triste realidade. No entanto, antes de finalizar ele afirma que apesar de se chamar Raimundo que significa: “protetor, poderoso, sábio, indica uma pessoa que tende a se isolar, pois é muito rigorosa consigo mesma e supervaloriza as virtudes dos outros. Mas, quando se conscientiza da sua própria importância, torna-se capaz de dar apoio e conselhos valiosos a todo mundo”, só serviria para rimar com o mundo, não para solucionar seu problemas.

Page 22: Almanaque Chuva de Versos n. 381

22

Dá para entrever Drummond, no que se refere ao momento histórico em que se situa o Poema de Sete Faces, como um poeta conflituado com o mundo, buscando na própria dialética existencial a explicação do sem-sentido da vida. Seu drama começa ao ser lançado nos adversidades do mundo sob as ordens de um “anjo torto”: anjo que representa as desarmonias entre o poeta gauche e o mundo. Para o gauche visualista, o mundo é um espetáculo que passa, assim como o bonde citado no poema, à revelia de qualquer indagação ou explicação. Na oscilação entre o real e o irreal, na busca entre essência e aparência é que a cena se movimenta. O poeta gauche é um contemplador orgulhoso que se considera maior que o mundo num mesmo momento em que se vê quebrantado pela realidade, pelo dualismo do Eu menor que o Mundo, sente-se fraco e não vacila em apelar: “Meu Deus, porque me abandonaste”.

POEMA DE SETE FACES

Quando nasci, um anjo torto desses que vivem na sombra

disse: Vai, Carlos! ser gauche na vida.

As casas espiam os homens que correm atrás de mulheres.

A tarde talvez fosse azul, não houvesse tantos desejos.

O bonde passa cheio de pernas: pernas brancas pretas amarelas.

Para que tanta perna, meu Deus, pergunta meu coração.

Porém meus olhos não perguntam nada.

O homem atrás do bigode

é serio, simples e forte. Quase não conversa.

Tem poucos, raros amigos o homem atrás dos óculos e do bigode.

Meu Deus, por que me abandonaste

se sabias que eu não era Deus se sabias que eu era fraco.

Mundo mundo vasto mundo,

se eu me chamasse Raimundo seria uma rima, não seria uma solução.

Mundo mundo vasto mundo, mais vasto é meu coração.

Eu não devia te dizer

mas essa lua mas esse conhaque

botam a gente comovido como o diabo. Fonte: http://www.passeiweb.com/estudos/livros/poema_de_sete_faces

Page 23: Almanaque Chuva de Versos n. 381

23

Concursos de Trovas com Inscrições Abertas

Iº Concurso Internacional de Trovas Israel – 2015 (Virtual) Prazo: Até 5 de abril de 2015

Aberto (a todos os Trovadores – Nacionais / internacionais. Destinado a Promover a PAZ

mundial. Língua portuguesa - Língua Hispana

Nacional / Internacional

Tema: PAZ (L/F)

Máximo de duas Trovas – constar o tema na Trova

Endereço para a Remessa das Trovas em Português:

Por E-mail endereço eletrônico: [email protected]

Gislaine Canales

cc Cristina Olivera Chavez

E-mail: [email protected]

Nome Completo: Pais:

E-mail:

PREMIAÇÃO: Diploma para cada um dos classificados: 5 vencedores, 5 Menções honrosas, 5 Menções Especiais, 5 destaques Os diplomas serão enviados pela internet, Pela Diretora de Arte Eunate Goikoetxea criadora dos diplomas. NOTA : Os Trovadores que saiam classificados e desejem ter sua foto no diploma quanto sejam notificados por favor enviem a foto à maior brevidade possível.

Page 24: Almanaque Chuva de Versos n. 381

24

Jerusalém Israel , 10 de Janeiro de 2015. ADY YAGUR

Presidente Nacional da Organização Mundial de Trovadores OMT / Israel Delegado da UBT / Jerusalem

Iº Concurso Internacional de Trovas Espanha - 2015 (Virtual)

Prazo: Até 10 de abril de 2015

Aberto (a todos os Trovadores – Nacionais / internacionais.

Nacional / Internacional Tema " MÚSICA" L / F

Máximo: 2 trovas – constar o tema na Trova O tema deve constar na trova

Destinado a homenagear a profissão dos Artistas que interpretam seus sentimentos por meio da

Música.

ENDEREÇO PARA A REMESSA DAS TROVAS EM PORTUGUÊS

Por E-mail direção eletrônica

[email protected] Gislaine Canales

c.c. Cristina Olivera Chávez

[email protected]

Nome Completo: Pais:

E-mail:

PREMIAÇÃO: Diploma para cada um dos classificados: 5 vencedores, 5 Menções honrosas , 5 Menções Especiais, 5 destacadas

Page 25: Almanaque Chuva de Versos n. 381

25

Os diplomas serão enviados pela internet. Pela Diretora de Arte Eunate Goikoetxea criadora dos diplomas. NOTA: Os Trovadores que saiam classificados e desejem ter sua foto no diploma quanto sejam notificados por favor enviem a foto à maior brevidade possível.

a Eunate Goikoetxea E-mail: [email protected] Espanha , Janeiro 10 de 2015. María Sánchez Fernández Vicepresidente Nacional - OMT España Delegada de la UBT - Úbeda (Jáen) Espanha

XXVIII Jogos Florais de Ribeirão Preto XVI Jogos Florais Estudantis de Ribeirão Preto

Prazo: até 30 de abril de 2015 Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto, Secretaria Municipal da Cultura, Secretaria Municipal da Educação, Fundação Feira do Livro, Fundação Instituto do Livro, União Brasileira de Trovadores

REGULAMENTO: Os 28º Jogos Florais de Ribeirão Preto e 16º Jogos Florais Estudantis de Ribeirão Preto, promovidos pelas

entidades acima, integram as festividades da 15ª Feira Nacional do Livro de Ribeirão Preto, SP. Brasil. São temas dos concursos de Trovas: a)Nacional/: Veterano e Novo Trovador (*) Perfil (Lírico e/ou filosófico)

Page 26: Almanaque Chuva de Versos n. 381

26

Propina (Humorístico) Sistema envelope 8/11 (meio comercial) (*) Novo Trovador (para a UBT-N) é o trovador que ainda não obteve três (3) classificações em concursos nacionais. O concorrente deverá colocar no cabeçalho da trova, o tema a que concorre. No rodapé escrever Novo Trovador.

Neste âmbito nacional, apenas uma trova por tema.

Quaisquer informações: Instituto do Livro: 016-39316004.

Endereço de remessa: prof. Nilton Manoel Teixeira

-Caixa Postal 448 – Ribeirão Preto- SP- 14001970.

b) Municipal (somente para trovadores de Ribeirão Preto). Paisagem (lírico/filosófico) Buraco (humorístico)

Endereço de remessa:

Carolina Ramos Caixa posta, 52

11.001-970- Santos-SP

c) XVI Jogos Florais Estudantis de Ribeirão Preto:

-Teatro (lírico/filosófico -Balada (Humorístico)

Endereço de remessa: Rita Marciana Mourão

Caixa Postal 448 – 14001970- Ribeirão Preto -SP

Cada concorrente (municipal ou estudantil) poderá enviar até três (3) trovas por tema. Os veteranos e os novos trovadores, enviarão apenas uma (1) por tema, até 30 de abril de 2015. A comissão divulgará as trovas vencedoras até meados de maio.

As festividades ocorrerão em programação compartilhada e específica com a XVI Feira Nacional do Livro, nos dias 19, 20 e 21 de junho de 2015.

A premiação para cada tema municipal e estudantil será: 5 vencedores ( troféu e diploma) 5 Menções honrosas (medalha dourada e diploma) 5 Menções honrosas (medalha prateada e diploma) Obs. Em âmbito nacional:

Page 27: Almanaque Chuva de Versos n. 381

27

VETERANO (1º a 5º), troféus e 5 (cinco) Menções Honrosas (6º a 10º) com medalhas douradas; NOVO TROVADOR: 1º lugar, vencedor com troféu; e os demais (4), Menções Honrosas com medalhas douradas. As trovas premiadas serão editadas em livro que serão ofertados aos concorrentes, escolas e imprensa. As três escolas com maior número de vencedores receberão na ordinal, o troféu Escola de Trovadores. Os premiados em primeiro lugar cada tema (nacional e novo) terão direito (base em todos os Jogos Florais) a estadas pagas (pernoite e refeições) em hotel indicado pela organização durante os três dias do evento. Todos os concorrentes e simpatizantes estão convidados a participar da pauta programada.

As trovas já publicadas ou com semelhanças a outras, mesmo autor, ou plagiadas, serão excluídas reservando a comissão o direito de não completar as premiações ordinais previstas. Na exclusão de alguma trova, todas as demais subirão na listagem. A decisão da comissão literária é irrecorrível. As trovas não premiadas serão queimadas. Quaisquer casos omissos serão resolvidos pela comissão organizadora. Ribeirão Preto, 2 de janeiro de 2015.

Nosso carinho é tamanho Que quem chega a Ribeirão, Deixa de ser um estranho Para tornar-se um irmão.

(José Maria Morgade de Miranda, presidente da Câmara Municipal no centenário de Ribeirão Preto.

XVIII Jogos Florais de Curitiba/PR - 2015 Prazo para remessa: até 30 de abril de 2015

Temas (trovas líricas ou filosóficas): Âmbito Estadual (PR): GRALHA AZUL

Âmbito Nacional/Internacional: IGUAÇU

Page 28: Almanaque Chuva de Versos n. 381

28

Âmbito Regional/Estudantil (Ensino Fundamental e Médio): PARANÁ

Endereço para remessa:

XVIII Jogos Florais de Curitiba Centro de Letras do Paraná

Rua Fernando Moreira, 370 - Centro CEP 80410-120 Curitiba - PR

Nos âmbitos Nacional/Internacional e Estadual, serão contemplados trovadores das categorias Novatos* e Experientes.

*Será considerado novato o trovador que não obteve até a divulgação deste regulamento 03 classificações em concursos de trova oficiais da UBT em nível nacional. Limite: Até 3 trovas inéditas por participante enviadas por sistema de envelopes, devendo constar no envelope pequeno a categoria ("Novato" ou "Veterano") pela qual o trovador concorre. Para todas as categorias o remetente deverá ser "Luiz Otávio" e o mesmo endereço do destinatário.

XXV Concurso Nac./Internacional de Trovas de Pindamonhangaba/SP – 2015

Prazo até 30 de abril de 2015. TEMAS: Nacional e países de língua portuguesa: OUSADIA No tema "Ousadia" haverá também a categoria "NOVO TROVADOR", para aqueles que não tenham

ainda obtido um mínimo de três premiações de âmbito nacional em trovas líricas/filosóficas. O autor deverá fazer constar no envelope pequeno, abaixo da trova, a sua categoria.

Page 29: Almanaque Chuva de Versos n. 381

29

Regional (Vale do Paraíba, Litoral Norte, Região Serra da Mantiqueira): COVARDIA XXI JUVENTROVA (para estudantes): CADERNO Mesmo não constando, não é obrigatória a inclusão da palavra-tema na trova, mas a ideia terá que estar clara.

OBSERVAÇÕES: Máximo de 03 (três) trovas por concorrente. "Sistema de Envelopes"

Enviar para Biblioteca Pública Municipal "Ver. Rômulo

Campos D'Arace" Ladeira Barão de Pindamonhangaba, S/N -

Bosque da Princesa CEP 12.401-320 - Pindamonhangaba - SP

XI Concurso de Trovas UBT-Maranguape/CE – 2015 Prazo: Até 30 de abril de 2015.

1) ÂMBITO/MODALIDADE e TEMAS: Língua portuguesa - [O tema deve constar na trova em todos os âmbitos]. Nacional/Internacional – Novatos* e veteranos RAZÃO (L/F) e GAROTO (A) (Humor) Até duas trovas por tema – constar o tema na trova

* Registrar se é NOVATO ou VETERANO abaixo da trova, de acordo com a orientação da UBT-Nacional. Será considerado Novato aquele trovador que não obteve até a divulgação deste regulamento 03 (três) classificações em concursos de trova oficiais da UBT em nível nacional. ABERTO (a todos os trovadores – Nacional / internacional, estadual e municipal – Novato* e veterano):

Page 30: Almanaque Chuva de Versos n. 381

30

Destinado a homenagear a profissão de Jornalista – [duas trovas–constar o tema na trova]: JORNALISTA (S) (L/F) Municipal: “Cascatinha” (L/F) [com referência ao Cascatinha Clube de Serra de Maranguape ou Cascatinha Park Hote] – ver informações na Internet. Até duas trovas – constar o tema na trova] ENDEREÇO PARA REMESSA DAS TROVAS:

Pelo correio: XI Conc. Trovas UBT-MARANGUAPE/2015

Fco. Moreira Lopes Rua Major Agostinho, 558 – Centro CEP: 61.940-090 – Maranguape/CE

Para todas as modalidades e âmbitos (nacional, internacional, estadual, e municipal)deverá constar no envelope como remetente Luiz Otávio, e o mesmo endereço do destinatário.

Por e-mail para o endereço eletrônico:

[email protected] , indicando o nome do autor, endereço completo, município e CEP.

PREMIAÇÃO: Troféu para o 1º. Colocado em cada categoria e diploma para cada um dos classificados: 3 vencedores, 3 Menções honrosas e 3 Menções Especiais, 3 destaques, por categoria. A premiação será efetivada na sede da ACLA, com previsão para 28 de junho de 2014. Os diplomas serão enviados pela internet. Não serão concedidos diplomas de participação especial em nenhum dos âmbitos e temas. A UBT-Maranguape e o Conselho de UBTs do Ceará formarão as comissões julgadora e apuradora do concurso e suas decisões serão irrevogáveis. A simples participação no concurso autoriza a publicação dos trabalhos não eliminados pelas comissões julgadora e apuradora, inclusive livros, em jornais ou informativos das Academias e da

Page 31: Almanaque Chuva de Versos n. 381

31

UBT-Maranguape. Os trabalhos não serão devolvidos.

Maranguape, CE, em 31 de dezembro de 2014. Fco. José Moreira Lopes Presidente da UBT-Maranguape e da ACLA

Iº Concurso Internacional de Trovas Portugal Prazo: Até 10 de maio de 2015

PROMOÇÃO: UBT - Portugal, OMT - Portugal REGULAMENTO : 1) ÂMBITO / MODALIDADE e TEMA: Língua portuguesa - Língua Hispana [O tema deve constar na trova]. 1.1. Nacional / Internacional [ Duas Trovas por tema – constar o tema na Trova]:

Tema " AMAR " L / F Aberto a todos os Trovadores – Nacionais / internacionais.

Destinado a homenagear A LUZ DO MUNDO; A ARTE DE AMAR

ENDEREÇO PARA A REMESSA DAS TROVAS EM

PORTUGUÊS

Por E-mail direção eletrônica [email protected]

Gislaine Canales

c.c. Cristina Olivera Chávez

[email protected]

DEVE CONSTAR: Nome Completo: Pais: E-mail:

Page 32: Almanaque Chuva de Versos n. 381

32

3. PRAZO: Até ao 10 de Maio de de 2015 4. PREMIAÇÃO: A Edição de um Livro Virtual para a Nota mais alta com poemas de sua autoria. Diploma para cada um dos classificados: 5 vencedores, 5 Menções honrosas , 5 Menções Especiais, 10 destaque. Os diplomas serão enviados via internet pela Diretora de Arte Eunate Goikoetxea, criadora dos diplomas e do livro. NOTA: Os Trovadores classificados que desejem ter a sua foto

no diploma, quanto forem notificados por favor enviem a sua foto com a maior brevidade possível a Eunate Goikoetxea E-mail: [email protected] 5 . JURI: A UBT - formará as comissões julgadora e apuradora do concurso e as suas decisões serão irrevogáveis. A simples participação no concurso autoriza a publicação dos trabalhos não eliminados pelas comissões julgadora e apuradora, inclusive Livros, Revistas, Jornais, Redes Sociais ou noticiários da UBT e da OMT. Os trabalhos não serão devolvidos. Portugal, 10 de Fevereiro de 2015. EUGÉNIO DE SÁ

I Concurso de Trovas de Itapema/SC – 2015

Prazo: até 31 de maio de 2015 ( carimbo do correio)

Temas Âmbito Nacional/Internacional : MARÉ (L/F) Novo Trovador* : MARÉ (L/F)

* Considera-se Novo Trovador, o concorrente que ainda não obteve 3 classificações em concurso

Page 33: Almanaque Chuva de Versos n. 381

33

nacional de Trovas . Digitar abaixo da Trova: NOVO TROVADOR . Âmbito Estadual (Trovadores de Santa Catarina)**: ONDA (L/F) (**) Excepcionalmente para autores de Santa Catarina não habituados com os sistema de envelopes, a participação poderá ser feita pelo e-mail [email protected] digitando a trova no corpo do e-mail (não enviar em anexo) e colocando logo abaixo o nome, endereço completo, e-mail e telefone. Obs.: Para ambos os âmbitos: Sistema de envelopes. Usar Luiz Otávio como remetente. Máximo de 2 Trovas. Valem cognatos.

Enviar para:

I Concurso de Trovas de Itapema A/C de Eliana Ruiz Jimenez

Rua 137 nº 173 sala 3 CEP: 88220-000 - Itapema/SC

Premiação: Publicação na internet e diplomas virtuais para os vencedores. Os autores selecionados concordam com a divulgação de seus trabalhos em qualquer meio, sem ônus aos organizadores, a título de direitos autorais. Coordenação: Eliana Ruiz Jimenez Delegada da UBT de Itapema/SC

Concurso de Trovas Ubt Campos dos Goytacazes/RJ – 2015 Prazo: até o dia 31 de maio de 2015

Temas

Nacional: PRIMOR (Líricas e filosóficas)

Estadual : OUTRORA (Líricas e filosóficas) Municipal: SUCESSO (Líricas e filosóficas)

Page 34: Almanaque Chuva de Versos n. 381

34

Estudantil e Novos Trovadores: LIÇÃO (Líricas e filosóficas) Apenas 1 Trova por concorrente

Remessa em envelope pequeno com identificação em seu interior.

A/C da Trovadora Neiva Fernandes Rua Eloi Ornelas 25 – Bairro Caju

CEP: 28051-205 Campos dos Goytacazes / RJ

X Jogos Florais de Cambuci/RJ – 2015 Prazo: até 31 de maio de 2015.

Trovas Líricas, Filosóficas e Humorísticas Tema Livre Novo Trovador : Tema: Beijo (L/F) Enviar 1 (uma) trova OBS: no envelope pequeno, acima do tema, escrever: "Novo Trovador", quando for o caso. Lembrando que Novo Trovador é todo aquele que ainda não conquistou três premiações a nível nacional.

Enviar Para:

Almir Pinto de Azevedo Praça da Bandeira, 79 – Centro. CEP: 28.430–000 - Cambuci / RJ

Informações: Tel.: (0XX) 22- 2767.2010 E – mail: [email protected] Saudações Trovadorescas. Almir Pinto de Azevedo UBT – Cambuci - RJ

Page 35: Almanaque Chuva de Versos n. 381

35

Concurso de Trovas Estadual do Paraná – 110 anos de Rotary International

(Somente para o Paraná)

Prazo para remessa: até 30 de abril de 2015.

Promoção : Rotary Club de Maringá - Distrito 4630 Apoio: Academia de Letras de Maringá – A.L.M. União Brasileira de Trovadores – UBT de Maringá, PR. Secretaria Municipal de Cultura de Maringá – SEMUC

Âmbito : estadual Modalidade : trova lírica ou filosófica Tema: “dar de si antes de pensar em si” (A frase tema, bem como a palavra Rotary não precisam constar da trova)

Prazo para remessa: até 30 de abril de 2015.

Endereço:

Secretaria da Casa da Amizade de Maringá, PR.

Av. Cerro azul, 199 cep: 87010-000 Maringá, PR.

Normas do concurso: 1. Máximo de 03 ( três ) trovas para cada

participante 2. Trovas Líricas e/ou Filosóficas, inéditas, em

língua portuguesa. 3. A frase tema, bem como a palavra Rotary não

precisam constar da trova 4. PREMIAÇÃO:

Troféus, Certificados e Livros para os cinco primeiros colocados e um prêmio especial para o primeiro colocado.

Page 36: Almanaque Chuva de Versos n. 381

36

5. ENTREGA DOS PRÊMIOS – na reunião festiva de Rotary Club de Maringá, com um jantar de posse do novo Conselho Diretor, em 15/06/2015.

6. Os trabalhos premiados poderão ser publicados em jornais, revistas ou outros meios de comunicação.

7. Os autores dos trabalhos premiados autorizam sua publicação, sem ônus de nenhuma espécie para os organizadores.

8. A participação no concurso significa aceitação plena das normas relacionadas neste edital.

9. O concurso visa homenagear os 110 anos de existência de Rotary International, em 23/02/2015, cujas atividades têm por objetivo buscar a paz e a boa vontade entre os homens, ao redor do mundo, através de seus programas sociais e educativos.

XVII Concurso Literário “Manuel Maria Barbosa Du Bocage” Concurso de Poesia e Prosa 2015

Prazo: 5 de Junho de 2015 (data do correio)

Regulamento Art.º 1º - Objectivos 1 – A LASA, Liga dos Amigos de Setúbal e Azeitão leva a efeito, no ano de 2015, o XVII Concurso Literário “Manuel Maria Barbosa du Bocage”- Concurso de Poesia e Prosa, como forma de promover a criatividade no campo da poesia e do texto em prosa, de incentivar o aparecimento de novos valores e de divulgar a obra

deste grande Poeta Nacional, nascido em Setúbal, homenageando os 250 anos do seu nascimento. Art.º 2º - Modalidades 1 – As modalidades a Concurso são: Poesia, Revelação e Ensaio. 1.1 - A modalidade Poesia contempla qualquer versão inédita, de tema livre, em poesia, com os limites entre 20 e 30 páginas dactilografadas, em formato A4.

Page 37: Almanaque Chuva de Versos n. 381

37

1.2 - A modalidade Revelação contempla trabalho inédito, com os limites entre 4 e 6 páginas dactilografadas, em formato A4, em poesia ou em prosa, com tema livre, produzido por jovens nascidos depois de 31 de Dezembro de 1993. 1.3 - A modalidade Ensaio contempla texto em prosa, inédito, que aborde a vida ou obra de Bocage ou aspectos do século XVIII relacionados com o poeta, com 15 a 30 páginas dactilografadas, em formato A4. 1.4 - Os trabalhos apresentar-se-ão com as folhas numeradas, agrafadas ou presas por qualquer outro processo similar, devendo obedecer às seguintes normas de apresentação: 1.4.1 – A letra a utilizar será do tipo “times new roman” ou equivalente, com tamanho 12. 1.4.2 – A separação entre linhas será de 1,5 espaços. 1.4.3 – Nas modalidades Poesia e Revelação, um poema poderá ocupar mais do que uma página, mas não poderá haver mais do que um poema por página. Art.º 3º - Apresentação de Candidaturas 1 - Cada candidato só pode concorrer a uma das modalidades em concurso.

2 – É possível o mesmo candidato concorrer com vários trabalhos. Contudo, cada trabalho deverá ter um pseudónimo diferente e respeitar sempre as alíneas 1.1, 1.2, 1.3 e 1.4 do numero 1 do Art.º 2.º. 3 - Os trabalhos serão obrigatoriamente apresentados na língua portuguesa. 4 - Os trabalhos concorrentes deverão manter-se inéditos até à sua publicação em livro, pela LASA, nos termos do regulamento. 5 - Os trabalhos deverão ser enviados até ao dia 5 de Junho de 2015 (data do correio) e dirigidos a: Liga dos Amigos de Setúbal e Azeitão Apartado 292 2901- 901 SETÚBAL 6 - Os originais dos trabalhos deverão ser enviados em quatro exemplares, contidos num único sobrescrito, identificados com pseudónimo, mencionando a categoria a que concorrem, para a direcção referida no número anterior e com a indicação ”Concurso Literário Manuel Maria Barbosa du Bocage”. 7 - Cada trabalho (conjunto dos 4 exemplares) será acompanhado de sobrescrito fechado contendo no exterior o pseudónimo do autor e, no interior, uma ficha de identificação com os seguintes elementos:

Page 38: Almanaque Chuva de Versos n. 381

38

nome, idade, nacionalidade, naturalidade, profissão, local de residência, telefone ou endereço electrónico e fotocópia do Bilhete de Identidade ou documento equivalente. 7.1 – O nome próprio do concorrente não pode constar em lugar algum, a não ser na ficha de identificação a incluir no sobrescrito fechado, mencionado no ponto 7 deste artigo. 8 - Não poderão ser candidatos a este concurso os vencedores da edição anterior, nem os elementos dos Corpos Sociais da LASA e os membros do júri. Art.º 4º - Organização 1 - Só serão abertos os sobrescritos de identificação relativos aos trabalhos premiados, após decisão do júri. 2 - Se o concorrente desejar a devolução do respectivo trabalho, deverá enviar juntamente com o mesmo um sobrescrito devidamente franquiado, devendo no endereço constar o pseudónimo (nunca o nome verdadeiro) utilizado para o concurso. Para os residentes em Portugal sugere-se, para este efeito, a utilização do correio verde dos CTT. Art.º 5º - Júri 1 - Os prémios serão atribuídos por um júri de selecção, que avaliará todas as composições literárias concorrentes.

2 - O júri será constituído por três elementos convidados pela Direcção da LASA. 3 - A atribuição dos prémios, um para cada categoria, será decidida por maioria de votos, reservando-se ao júri o direito de não atribuir prémio em qualquer das modalidades se a qualidade das composições assim o justificar. Art.º 6º - Divulgação dos Prémios 1 - A decisão do júri, de que não haverá recurso, será tornada pública e divulgada através do site da LASA, em www.lasa.pt. 2 - A apresentação dos trabalhos premiados e a entrega dos prémios será efectuada a 15 de Setembro, data comemorativa do nascimento de Bocage (Dia de Bocage e Dia da Cidade de Setúbal), em cerimónia realizada no Salão Nobre dos Paços do Concelho e integrada nas comemorações oficiais levadas a efeito pela Câmara Municipal de Setúbal. 3 - Os prémios serão entregues, pessoalmente, aos vencedores ou aos seus representantes, desde que possuidores de procuração notarial (condição obrigatória) na cerimónia pública referida no número anterior. Art.º 7º - Prémios 1 - Os trabalhos vencedores em cada uma das modalidades serão publicados em livro pela LASA, a

Page 39: Almanaque Chuva de Versos n. 381

39

quem pertencem os respectivos direitos relativamente à primeira edição, que terá uma tiragem não superior a 500 exemplares. 2 - A edição do livro com os trabalhos premiados dos vencedores das modalidades Poesia, Revelação e Ensaio do XVII CONCURSO LITERÁRIO "MANUEL MARIA BARBOSA DU BOCAGE, ocorrerá até ao dia 31 de Dezembro, de 2015. 3 - A cada autor dos trabalhos premiados serão atribuídos cinquenta exemplares da edição promovida pela LASA e um prémio monetário. 4 - O prémio monetário na modalidade Poesia é de € 2 000,00 (dois mil euros) 5 - O prémio monetário na modalidade Revelação é de € 1 000,00 (mil euros).

6 - O prémio monetário na modalidade Ensaio é de € 2.000,00 (dois mil euros) 7 - Não serão atribuídos prémios ex-aequo nem menções honrosas. Art.º 8º - Considerações Finais 1 - Os casos omissos e as dúvidas de interpretação deste “Regulamento” serão resolvidas pelo Júri que, para questões não relacionadas com o conteúdo ou forma dos trabalhos concorrentes, poderá ouvir a Direcção da LASA. 2 - Uma vez enviados os trabalhos, considera-se que os concorrentes conhecem e aceitam as cláusulas do presente “Regulamento“. 3 – Os trabalhos não reclamados no âmbito do ponto 2 do art.º 4º, serão totalmente destruídos sob a supervisão da Direcção da LASA.

Page 40: Almanaque Chuva de Versos n. 381

40

Nota sobre o Almanaque Este Almanaque é de tiragem diária. Distribuído por e-mail e colocado nos blogs http://www.singrandohorizontes.blogspot.com.br e http://universosdeversos.blogspot.com.br Os textos foram obtidos na internet, em jornais, revistas e livros, ou mesmo colaboração do poeta. As imagens são montagens, cujas imagens principais foram obtidas na internet e geralmente sem autoria, caso contrário, constará no pé da figura o autor. Este Almanaque tem a intencionalidade de divulgar os valores literários de ontem e de hoje, sejam de renome ou não, respeitando os direitos autorais. Seus textos por normas não são preconceituosos, racistas, que ataquem diretamente os meios religiosos, nações ou mesmo pessoas ou órgãos específicos. Este almanaque não pode ser comercializado em hipótese alguma, sem a

autorização de todos os seus autores.