10 de Junho em Bragança
Encontro diocesano de Catequese
Al. Linhas de Torres, 2 1750-146 LISBOA [email protected]
Mês de Maio na Covilhã
Alegria Pascal no Alentejo
Primeira Comunhão
em Recardães
Grupo do Crisma
em Montes Velhos
Encontro de Antigos Alunos
do Colégio do Parque - Lisboa
Encontro das equipas diretivas
em Roma. ESEPF fez 50 anos!
PARABÉNS!
Música em Maio
no Paulo VI
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ESE de Paula Frassinetti
Natal de 2012
ENCONTRO EM ROMA
DE REPRESENTANTES DAS EQUIPAS DIRETIVAS
De 1 a 4 de Maio, realizou-se em Roma o encontro de representantes das
Equipas Diretivas dos nossos Centros Educativos da Área Europa. Estiveram
Irmãs e Leigos dos diversos países, nomeadamente: uma Irmã da Albânia,
duas irmãs de Malta e uma leiga, seis leigos de Espanha e três Irmãs, cinco
leigas da Itália e seis Irmãs, treze leigas de Portugal e cinco Irmãs, além das
Irmãs Maria da Conceição Ribeiro e Maria Emília Nabuco. Num total de 44
participantes.
Foi um encontro que decorreu de uma forma muito entusiasta com as
convergências de todos, de um modo muito especial dos leigos que viviam
um desejo comum, o de que o Carisma de Santa Paula esteja cada vez mais presente nos Centros
Educativos da Europa Doroteia.
Durante o encontro os participantes tiveram oportunidade de se confrontar com as iniciativas de cada
país a nível educativo, mas também com um documento cuidadosamente elaborado pelas nossas irmãs
Lúcia Soares e Sílvia Oesterheld. O documento continha textos da Sagrada Escritura, de Santa Paula e do
Papa Francisco. Este confronto foi realizado em grupos pelos quais os participantes se foram distribuindo.
O clima de estudo e partilha nos grupos tornou o encontro mais enriquecedor. Os ecos já devem ter
chegado a todas as comunidades através do jornal EU:DOR. Como puderam constatar, são ecos de
grande convergência. Ficamos porém, com um grande desafio, o de dar continuidade a este tipo de
iniciativas que tanto ateiam a chama comum do Cor Unum. Irmã Maria Emília Nabuco (Milita)
EEEE PPAARRAA OOSS GGRRUUPPOOSS CCVVXX,, PPRREEFFEERREENNCCIIAALLMMEENNTTEE
Realizaram-se na Costa Nova, Casa de Retiros da Irmãs do
Coração de Maria, de 6 a 10 de Junho. O grupo de 14
surpreendeu-se com duas pessoas a dar EE e,
principalmente, uma mulher. Tudo bastante novo e,
contrariamente ao esperado, o acolhimento à novidade foi
muito gratificante, tanto para o P. António Santana s.j.
como para mim.
Os pontos foram dados, alternadamente, pelos dois e para
o acompanhamento espiritual deu-se liberdade ao grupo.
Foram nove os que se inscreveram na minha lista e este
facto surpreendeu-nos.
“Agradeçamos a Deus de quem todo o bem deriva” e
confiemo-nos nos caminhos que nos vai abrindo.
Exercícios Espirituais na vida corrente (EEVC)
Foram lançados na Costa Nova, em finais de Setembro do ano passado para um grupo de vinte pessoas
com idades compreendidas entre os 27 e os 66. No grupo havia uma consagrada, dois homens, uma
jovem e as restantes eram todas senhoras casadas e com filhos, algumas já com netos.
Comprometeram-se a rezar uma hora por dia, mais exame de consciência, durante nove meses, com
acompanhamento espiritual, obrigatório, de 15 em 15 dias.
A responsável pelo grupo dinamizador foi uma leiga com o Jesuíta António Santana.
A Goreti integrou o grupo dinamizador e fez acompanhamento espiritual a uma jovem e duas senhoras
casadas.
Foi uma experiência muito exigente e interpeladora, muito levada a sério por todo o grupo. Foi possível
acompanhar o caminho que Deus vai fazendo nas pessoas, como as vai movendo de “bem a melhor” e
aproximando do projeto que Ele tem para cada uma.
O encerramento foi no fim-de-semana de 13 a 15 de Junho com um clima de silêncio e oração próprios de
EE. A alegria e a consolação espiritual estavam bem visíveis neste que foi o primeiro grupo de Coimbra a
viver a experiência. Irmã Goreti Faneca
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COIMBRA - COMUNIDADE DO NOVICIADO
A nossa Comunidade mantém um perfil de peregrina a diversos lugares e em diversos tempos, motivada
pela missão confiada a cada um dos seus membros. Vai-se construindo na experiência da comunhão,
quando dispersas, e no saborear da alegria quando juntas. Assim, na desinstalação e no serviço, todas nos
disponibilizamos à vivência dos tempos fortes da construção, e à simplicidade do dia-a-dia, quer no
trabalho pessoal quer nos momentos comunitários. “Vamos” ao cinema em casa: vídeos de biografias,
temas atuais que nos abrem a um diálogo formativo… Fizemos os nossos piqueniques (almoço em
domingos de sol)… “Viajámos” até ao Vaticano a saber o que por lá se passa e a saborear as surpresas que
geram um “sentir com a Igreja” afetivo e interpelador. Isto a juntar à experiência fraterna com a
comunidade vizinha, o apoio e mútuo convívio.
Partilhamos algumas das experiências de “peregrinação” com maior incidência comunitária.
Na resposta ao que pede o Postulantado (conhecimento
experiencial de realidades diversas, a nível comunitário e
pastoral), a Lisete e a Susana viveram o tríduo pascal com as
Irmãs do Alto do Lumiar (Lisboa), integrando-se em cheio na
Pastoral daquela periferia, durante esses dias tão ricos. Na 2ª
feira de Páscoa, em viagem organizada, foram ao encontro das
comunidades do Alentejo, começando por Évora e terminando
em Montes Velhos. Uma rota fraterna bem pascal!
Outra experiência levou a Lisete e a Susana até Viseu, em Maio.
Integraram-se na equipa pastoral do Colégio, para orientarem, a
uma das turmas, um dia de reflexão, fora do Colégio.
Também na “Caminhada a Fátima” marcaram presença, como
noutras ações da Pastoral Juvenil.
A participação de encontros formativos em Soutelo/Braga foram
experiências ricas em dimensões muito diversificadas: Rezar com
o P. António Vieira, Rezar com os ícones, e Espiritualidade e
Taishi. Os grupos das várias sessões proporcionaram à Susana a
convivência com pessoas diversamente vocacionadas.
A Lisete respondeu a novo convite do Seminário Inter-Diocesano de Braga e foi orientar mais um fim de
semana aos “seus” seminaristas. Uma experiência muito especial para toda a Comunidade foi vivida no
início do nosso Retiro de Mês de Maio. Com um momento de vigília à volta da “escada”, recebemos o
convite a pormo-nos em atitude de “Escuta do nosso Deus Único”. E, na manhã seguinte, pusemo-nos em
viagem, em clima de oração, até à Guarda – Carmelo da Santíssima Trindade. O dia estava bastante
cinzento, mas o nosso Deus esperava-nos no acolhimento inesquecível das nossas Irmãs contemplativas!
Depois de um pouco de diálogo, participámos na Eucaristia que, pelo coro tão próximo de nós, logo nos
pôs em comunhão com todas. Foi-nos oferecido um almoço “nada” conventual mas expressão de uma
amizade e carinho muito fraternos.
A tarde proporcionou um convívio inesperado, no tempo, na simplicidade da partilha, nos cânticos
ensinados… O que vivemos neste encontro soube-nos um pouco a céu: a alegria da comunhão, o
reencontro efusivo com irmãs “nossas”, a Claudina e a Yara, a irradiação silenciosa e feliz da Bondade de
Deus da Carmito, antiga estudante desta casa de Coimbra e hoje prioresa daquela comunidade. Um dia
que nos ficou na memória e que não sabemos, de todo, agradecer.
No regresso, passámos por Viseu a deixar a Tina que, no dia seguinte, tinha o passeio das Irmãs mais
idosas. Nova experiência de acolhimento fraterno: a mesa alargou-se a mais quatro por insistência da
coordenadora. Não faltou a alegria e aconteceu multiplicação de diversos manjares. Escutámos o nosso
Bom Deus em gestos que nos falaram, muito, do seu Sonho de Fraternidade…
Ainda, no mês de Maio, a Tina, com a Gina Leão, acompanhou em Fátima as nossas Irmãs que fizeram
“Férias com Nossa Senhora”. O amor com que se dedicou nos diversos preparativos para acolher as Irmãs
na casa do Monte Moro multiplicou-se, depois, no decorrer destes dias ali vividos. Todas voltaram felizes
com a riqueza e o “mimo” daqueles momentos de convívio fraterno, oração e distensão.
A Maria Antónia, além dos serviços em equipas da Província, tem vindo a ultimar os preparativos para a
sua próxima deslocação a Roma, agora para um trabalho de formação com as companheiras da Equipa
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Internacional de Formação Permanente. Também a Lisete segue o mesmo rumo para, em Roma, se
encontrar com a Equipa Internacional de Formação Inicial.
Para prepararmos a época mais forte da peregrinação, agora diáspora, celebrámos o Santo António em
Coimbra, com as marchas, o piquenique em Vale de Canas e a sardinhada na Paróquia.
A Fernanda viu-se envolvida pelo amor comunitário quando da doença e partida para o PAI do seu
irmão mais velho, o Constantino, o primeiro a partir…. A sua família ficou impressionada, já em Lisboa,
no velório, com a presença de Irmãs de comunidades de Lisboa, e, depois, com a presença da sua
comunidade na aldeia para o funeral. A Fernanda deseja transmitir, a todas que lhe fizeram sentir
proximidade, a sua GRATIDÃO extensiva, sobretudo, à cunhada e filhos. Irmã Fernanda Nogueira
EESSCCOOLLAA SSUUPPEERRIIOORR DDEE EEDDUUCCAAÇÇÃÃOO DDEE PPAAUULLAA FFRRAASSSSIINNEETTTTII
Escolhemos o dia 12 do mês de junho para o
encerramento das comemorações dos 50 anos da
ESE de Paula Frassinetti, pelo significado que tem
para a Família Doroteia: é a festa de Santa Paula.
Pedimos alguns testemunhos para que esta notícia
seja mais vivencial.
No dizer da Doutora Helena Serra, responsável
pelo grupo dinamizador das comemorações: As celebrações terminaram no dia 12 de Junho com uma
Sessão Solene, durante a qual se fez Memória dos momentos mais altos das Comemorações e se
redesenharam traços do futuro. A ênfase esteve nos contributos científicos oferecidos, nos momentos
culturais vividos, no realce dado à história desta instituição, nos afetos trocados. O elevado sentido de
missão assumido, no mundo, pelo Instituto das Irmãs de Santa Doroteia e, aqui no país, através de
inúmeras instituições educativas e, ao nível do Ensino Superior, no campo da formação de profissionais da
educação, através desta Escola, determina que cada etapa seja um desafio para melhor promover a
construção de Pessoas. E assim faremos. Já reiniciámos os próximos 50 anos!
O presidente do Conselho Técnico-Científico, Doutor Júlio de Sousa, ficou com o sentimento profundo de
pertença que transcende qualquer memória afetiva ou qualquer escolha de rumos inovadores. Amor
incondicional à Pessoa Criadora e à Educação comprometida. Fascínio renovado pela Personalidade e
pelas intuições sábias de Santa Paula.
A Elisabete Melo, responsável financeira, diz-nos: Nos 50 anos de comemoração vivi um sentimento de
alegria e carinho porque, destes 50, participei em 25. Um sentimento de grande emoção e orgulho por
fazer parte deste projeto de sucesso que é a “Nossa Escola”. Que Santa Paula se orgulhe dele e nos ajude e
encaminhe sempre na direção correta educando e transformando “pela via do coração”.
A Professora Joana Cavalcanti comenta: As comemorações que
marcaram os 50 anos da ESEPF fizeram-nos refletir mais intensamente
sobre a história em construção, na qual estamos todos
comprometidos. Fazer parte desta história em construção é uma tarefa
de muita responsabilidade porque implica aceitar os princípios
orientadores de Santa Paula Frassinetti. Um ano para se questionar,
agradecer e se projetar na ideia de uma ESEPF fortalecida, motivada e
integrada. Uma escola que, para além dos que aqui passaram e
passarão, se construiu e constrói, como diz o Pe. Bacelar, num projeto
de eternidade. As celebrações podem, enquanto ritual, nos conceder a esperança de que nos próximos anos
a ESEPF continue a ser orientada pela bússola, pelo farol e pela vontade de uma mulher que superou os
obstáculos do seu tempo e construiu o seu sonho de educar com firmeza, amor e simplicidade.
A Dra. Isabel Cláudia afirma: Comemorar os 50 Anos da ESEPF foi acreditar, verdadeiramente, que só
existe um sentido para o futuro, quando celebrar o passado for honrá-lo em todos os pequenos actos do
nosso presente.
A Irmã Lúcia Soares, nossa Provincial, foi uma presença muito significativa nestas comemorações e uma
das suas comunicações faz parte do livro comemorativo dos 50 anos. Linda mensagem para esta missão.
Com estes e outros sentimentos queremos continuar a escrever a história desta obra-missão ajudando a
formar profissionais inteiros, com “nervo ético”, para serem uma mais-valia nos ambientes educativos, na
construção de sociedades justas e fraternas.
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LLAARR DDEE CCOOIIMMBBRRAA - Festa fim de curso
No passado dia 10 de Maio, tivemos no
nosso lar a festa de finalistas da Mariana e
da Joana Cristina. Ambas viveram nesta
casa durante todo o curso universitário - a
Mariana chegou há seis anos e termina este
ano Medicina; a Joana chegou há três,
conclui a licenciatura em Gerontologia
Social. Foi um dia de festa, de ação de
graças, de encontro e reencontros.
Começámos a festa da melhor forma, com
Eucaristia celebrada pelo Pe. Paulo Simões,
diretor do Instituto Universitário Justiça e
Paz e amigo que tem vindo a acompanhar-nos ao longo dos últimos tempos. Agradecemos este percurso
que significou muito mais que o título académico. Foi sobretudo um tempo de descoberta de nós mesmas,
de crescimento na relação com os outros e com Deus, e de enamoramento. Teve também muitos
momentos de dificuldade, saudade, dúvida - que fomos superando todas juntas. Entrámos duas meninas
adolescentes e saímos duas mulheres! Agradecemos também a Deus ter cruzado os nossos caminhos com
os das irmãs Doroteias, que tanto nos ajudaram neste processo. Agradecemos as amizades que fomos
construindo e que vamos levar para a vida. E entregamos nas mãos de Jesus, o nosso bom pastor, a nova
etapa que se aproxima.
Seguiu-se o almoço, momento de pôr a conversa em dia com quem já não vive aqui mas de quem nunca
nos esquecemos. Juntámo-nos numa grande família alargada! E por fim, ao som da balada da despedida,
terminámos revendo as fotografias dos principais momentos vividos ao longo destes seis anos.
Jesus chama a cada uma pelo seu nome. Agora chama-nos a servir nos nossos trabalhos e a levar aos
outros tudo o que Coimbra nos ensinou. Estamos prontas a partir porque não vamos sozinhas! No
coração levamos Jesus! E levamos tanta gente tão linda! Mariana Bandeira (quase médica)
FFEESSTTIIVVAALL DDEE MMÚÚSSIICCAA NNOO PPAAUULLOO VVII
De 12 a 16 de Maio realizou-se, na Obra Social Paulo VI, um festival de Música. Quisemos aproveitar a
qualidade e variedade dos profissionais da música que são também pais e mães das nossas crianças.
Assim, todos os dias dessa semana, entre as 10:00 e as 11:00, todas as crianças (dos 0 aos 6 anos) e
respectivas equipas pedagógicas encheram a nossa praça central para assistir a um concerto. Do cartaz
constava um variado leque de estilos musicais: música antiga (cravo e flauta), rock, fado, música infantil,
ópera e jazz.
A iniciativa foi de tal forma bem acolhida pelas crianças que não queremos deixar de partilhar com toda a
família doroteia as palavras de felicitação que um casal de pais teve a gentileza de nos enviar a propósito
deste festival.
À Direcção da Obra Social Paulo VI,
À Coordenação e Equipa Pedagógica,
Queridos amigos e parceiros na educação das nossas filhas,
Ao longo de toda a semana tivemos oportunidade de dar os parabéns e agradecer a quem encontrámos
nos corredores pela iniciativa do Festival de Música.
Mas queríamos fazê-lo de modo mais formal. Porque, se passamos a vida a reclamar desta "crise" e de
outras crises, também devemos exercitar o "agradecer".
Consideramos que devemos enaltecer aquilo que nos agrada e de que gostámos e relembrando o tema
deste ano - educar pela via do amor e do coração - vocês espalharam alegria nos nossos corações e,
portanto, queremos repartir / retribuir esse amor.
De facto, sentimos que é de louvar a genialidade da ideia, a energia que colocaram na sua implementação
(o cuidado na escolha dos estilos, dos instrumentos, tudo), a vossa capacidade mobilizadora.
Trata-se de uma ideia aparentemente "simples", mas que teve uma dimensão e um impacto na nossa filha
absolutamente fora de série.
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Agradecer também aos pais que se envolveram na iniciativa que, com a sua generosidade, disponibilidade,
boa vontade, fizeram este momento especial acontecer.
Esta iniciativa é um espelho daquilo que vocês representam na vida das crianças e famílias do Paulo VI:
sempre a desafiar-nos, a estimular-nos e sobretudo às crianças do ponto de vista estético, artístico, criativo,
emotivo, relacional, efectivo, espiritual...
Durante o fim de semana, a Sofia não falou de outra coisa, a não ser da música na sua escola, e do
trompete do pai da sua amiga Constança: "Quando a Sofia for grande vai tocar trompete porque faz
barulho!". E hoje de manhã, quando entrámos na escola, perguntou-me se ia haver mais música.
Agradeçam, pf, em nosso nome a cada um dos participantes / responsáveis.
Muito obrigado por estas sementes tão ricas e tão fortes em amor e alegria, Bem hajam.
Bárbara e Emanuel (pais da Sofia - sala 2)
Como corolário deste evento, dia 18 de Junho a professora Rute
trouxe o seu Coro Infantil de Santo António de Campolide para
cantar para as nossas crianças. Uma grande parte dos meninos que
integram este Coro foram antigos alunos do Paulo VI, e foi com
muita alegria que trouxeram a música à sua antiga escola, da qual
tinham imensas saudades. Por sua vez os meninos de 5 anos do Paulo
VI, que usufruíram este ano de uma Oficina de Iniciação Coral,
puderam ver e ouvir em directo um Coro Infantil e esperemos que a
sementinha da música tenha germinado ainda mais dentro de todos.
Na festa final do ano encenaremos para os pais a peça musical "Pedro e o Lobo", de Sergei Prokofiev.
Consideramos que a escuta musical activa é uma das actividades mais estimulantes para o
desenvolvimento integral das crianças.
Este foi o Ano da Música no Paulo VI!
NNOOTTÍÍCCIIAASS DDEE BBRRAAGGAANNÇÇAA
O “Doroteias” tem-nos informado, pontualmente e com o rosto todo colorido! As notícias chegam-nos
mais quentes e familiares, acerca da vida que se vai expandindo na nossa realidade/missão.
Obrigada à Equipa que ordena e coordena os materiais, notícias - comunicação.
Assim, nós queremos também comunicar, partilhando um pouco
do que vamos fazendo nestas terras nordestinas – Bragança –
onde a “seara é grande …”
As três Irmãs estamos envolvidas na Pastoral Diocesana, quer a
nível catequético, quer a nível das Unidades Pastorais, e com
celebrações da Palavra no Estabelecimento Prisional de Bragança.
A Irmã Luísa Reis e a Irmã Isabel Miguel, ao Sábado e Domingo,
vão às aldeias fazer Celebrações da Palavra, visitar doentes,
idosos ou percorrer as ruas a fim de encontrar pessoas para
comunicar, “escutar” e anunciar a Boa Nova, assinalando assim o
Dia do Senhor, conforme o desejo do Sr. Bispo. Estas aldeias
pertencem à Unidade Pastoral de S. Bento que está entregue a uma equipa de três sacerdotes, dois
diáconos permanentes e a nós, Irmãs. Procura-se dar resposta pastoral a trinta e três aldeias, não sendo
muito fácil chegar a todas, pois são muitas e distantes umas das outras.
Neste semestre, A Irmã Eduarda deu aulas de Teologia Sistemática no Instituto Diocesano de Estudos
Pastorais. Como Responsável do Secretariado Diocesano de Catequese, ocupa-se da formação de
Catequistas, percorrendo a Diocese. Todas as manhãs, de segunda a sexta-feira, está na casa Episcopal,
onde prepara os trabalhos e contacta catequistas e Párocos. Estivemos as três no Encontro Diocesano da
Catequese, em Mogadouro, presidido por D. José Cordeiro, Bispo de Bragança-Miranda e organizado
pelo Secretariado Diocesano. Ali foram acolhidas cerca de 350 pessoas: crianças, jovens, catequistas e
elementos do clero, com várias atividades ao longo do dia.
As outras Irmãs, alternadamente, assumem a tarefa de ser presença activa na Paróquia do Santo
Condestável, abrindo a porta da Igreja durante a manhã, de segunda a sexta-feira, para rezar, acolher
quem chega e atender quem precisa de alguma informação relativa à paróquia. Como os funerais são
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frequentes, as Irmãs aproveitam esse tempo para conforto espiritual, acompanhando os familiares,
rezando com eles, que muito agradecem, sentindo-se mais perto de Deus.
A Irmã Eduarda, a pedido do Sr. Bispo, desempenha provisoriamente funções na Direcção do Lar de
Idosos de Baçal, pertencente à Unidade pastoral onde trabalhamos. Quando se desloca ao Centro, as
outras Irmãs visitam e convivem com os idosos, o que lhes dá alegria, animação e consolação. A Irmã Luísa visita da parte da tarde os velhinhos do Centro
Paroquial e Social do Santo Condestável e a Irmã Isabel
acompanha dois grupos de “Mães de Paula”, um em Bragança
e outro em Caçarelhos. As duas com frequência visitam o
Bairro do Fundo do Fomento, chamado o Bairro dos Índios, de
difícil penetração, já que a maior parte da população é de alto
risco.
Em relação ao Lar de S. Francisco as Irmãs são apenas uma presença amiga e fraterna junto de meninas e
funcionários; almoçam no Lar e aproveitam esse momento para conviverem fraternalmente procurando
ser sinal de Deus junto daqueles “rostos sem moldura”…
Unidas no mesmo trabalho de construção da casa de Quinto,
As irmãs da comunidade de Bragança
NNOOTTÍÍCCIIAASS DDEE RREECCAARRDDÃÃEESS
Todos os anos se realizam em Recardães as cerimónias da Semana Santa e
a preparação da Páscoa.
As pessoas vivem muito intensamente, sobretudo a Quinta-Feira Santa,
Sexta e Sábado.
Na Quinta-Feira temos as cerimónias do dia. No fim da Eucaristia, em
procissão recolhe-se Jesus Sacramentado numa capelinha ao lado da
Igreja. Aí fizemos uma Oração em que participou muita gente.
Na Sexta-Feira Santa, é habitual fazer-se a Via Sacra nas ruas. É um momento para toda a família, crianças
da catequese, pais e todo o povo que acompanha o percurso. Pais e crianças participam neste evento e
este ano juntou-se muita gente.
Ao longo do percurso, fomos vivendo a paixão de Jesus e, quando chegámos à Igreja, fizemos a adoração
da Cruz e tivemos a Comunhão.
Sábado Santo, Jesus Ressuscita! A Eucaristia foi muito vivida e participada, com as crianças, os pais e toda
a família. Houve quatro crianças que foram baptizadas nessa noite, uma delas tinha desistido da catequese
há uns anos e depois voltou. Jesus chama, convida e a hora é sempre d’Ele.
Primeira Comunhão – 18 de Maio de 2014
Eram 29 crianças. Durante a semana viveram-se os preparativos para o grande dia. A confissão de cada
criança foi um momento único e privilegiado do encontro com Jesus na pessoa do Sr. Padre Costa Leite
(nosso Pároco).
Todas as pessoas gostaram da Cerimónia. Foi um dia vivido intensamente e com muita simplicidade.
Todas as crianças participaram ativamente na Eucaristia.
Após a Eucaristia houve a Procissão com o Santíssimo Sacramento pelas
ruas. Voltámos de novo à Igreja e todas as crianças fizeram a
consagração a Nossa Senhora, oferendo-lhe um raminho de rosas. No
fim, no adro da Igreja, houve uma surpresa. Cantámos umas canções a
Jesus em que todas as pessoas presentes também participaram. No fim,
foi entregue a cada criança um balão branco com uma mensagem
escrita por elas num encontro de Catequese. Todas as crianças largaram
o balão com a sua mensagem para dizerem a alguém que Jesus é Nosso Amigo e ama-nos muito. Os pais
e as crianças ficaram surpreendidos com o que viram.
Testemunhos de algumas crianças que relatam o que gostaram mais no dia da Comunhão
“O que eu mais gostei foi de receber Jesus no meu coração. Gostei da Procissão e dos cânticos”
“Eu gostei de receber Jesus no meu coração e também gostei da procissão”
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“O que eu gostei mais foi de levar no ofertório o Pão e receber a hóstia (Jesus) pela primeira vez”
“Eu gostei de receber Jesus no meu coração e de estar com os meus amigos e as minhas catequistas”
“Eu gostei de receber Jesus e também da mensagem que foi no balão e que subiu para o céu”
“O que gostei mais foi de receber Jesus pela primeira vez e de entregar a minha flor a Nossa Senhora”.
E nós, como comunidade, agradecemos ao Senhor Jesus tudo aquilo que fomos para as crianças
na preparação desta festa.
É só Ele que nos congrega e faz viver em união com todos.
Em nome de toda a comunidade vai um abraço amigo, na ”escuta do único Deus”, que nos ama
e convida a irmos ao encontro de todos aqueles que Jesus nos confiou nesta Paróquia
Irmã São Lima
LLIISSBBOOAA ––PPAARRQQUUEE -- EEnnccoonnttrroo RREECCOORRDDAARR
No dia 17 de Maio, fomos convidados a RECORDAR as nossa vivências na Família Doroteia.
Como não poderia deixar de ser, à porta estava uma das caras mais importantes da minha infância: A Imã
Hall, com um sorriso e braços abertos para nos receber! Já lá dentro as caras sorridentes, tão
características e marcantes da nossa infância, continuavam: A nossa querida Irmã Elvira (como não
poderia deixar de ser), a Irmã Maria Otília (minha professora de matemática nas Calvanas), a Cristina
(Professora do 1º ciclo), a Tuxa (também professora do 1º ciclo e a grande mentora deste encontro). Tive
muita pena de não ter revisto a Irmã Teresa (diretora do meu tempo, e que tanto mimo me deu), a Maria
Teresa (minha professora da primária) e a São Campos (minha professora de Ginástica), bem como a Irmã
Maria Emília (minha professora de Música), para já não falar em tantas Irmãs do nosso tempo e que tão
importantes foram na minha vida e na de tantas crianças, pela sua bondade, carinho e presença nas
alturas certas…
Fomos então convidados a RE-COR-DAR.
Com a ajuda da Irmã Guida e ao som de Mafalda Veiga,
fomos convidados a relembrar os tempos de recreio (com
direito a sons e tudo), o toque para as aulas, as salas de aula e
tudo o que nelas se passava. Fomos convidados a recordar
com o nosso coração, e mais uma vez convidados a darmo-
nos aos outros através de um abraço ao nosso colega do lado.
Fomos convidados a relembrarmo-nos da marca que as nossa
queridas irmãs Doroteias deixaram em nós e que esperam que
consigamos transmitir aos outros no nosso dia-a-dia.
No fim recebemos um coração, com a nossa Santa Paula, e
deixámos o nosso coração com o cunho das Irmãs Doroteias.
O meu, não poderia deixar de ser Pertença. Pertença a uma
casa e a uma comunidade que transmite valores que
infelizmente hoje em dia estão tão em desuso. Pertença a uma
Congregação que nos ensinou a rezar, a partilhar, a amar e a
dar, sem esperar nada em troca. Pertença a uma casa onde
queremos que os nossos filhos possam ter acesso a esses
valores que nós tivemos. Pertença a uma tradição familiar e
transgeracional. Pertença a uma Fé simples e verdadeira, que
nos leva a crescer e a caminhar “Guiados pela Mão” com
Jesus, com Santa Paula e com as Irmãs Doroteias. Pertença a
um local onde nos sentimos acolhidos e onde sentimos que
somos únicos e respeitados e valorizados por isso. Pertença a
um local, onde os nossos dons são colocados ao serviço dos
outros.
No fim do encontro, a Tuxa tinha uma surpresa para nós. Dirigimo-nos ao refeitório, e depois de tantas
recordações em imagens e sons (que nos transportam até tão longe e nos fazem voltar a ter 4, 6, 8, 10
anos outra vez…), tínhamos uma nova recordação e tradição, tão familiar a quem andou nesta casa: os
famosos bolos de açúcar!!!
Com o coração e a barriga confortados, deixo-vos a pensar um pouco no encontro e espero que com
vontade de vir ao próximo. Renata Girão
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CCOOVVIILLHHÃÃ –– FFUUNNDDAAÇÇÃÃOO IIMMAACCUULLAADDAA CCOONNCCEEIIÇÇÃÃOO
Mês de Maria
O mês de maio é um mês especial! É o mês das Mães. As Mães que
Deus escolheu para nos gerar, criar, educar, proteger e amar. Não foi
por mero acaso. É o Mês de Maria, a Mãe de Jesus.
A fim de consciencializar as nossas crianças acerca do significado
deste mês, organizámos encontros
diários em todas as salas onde se
entoaram várias canções
acompanhadas à guitarra por duas
educadoras e fizeram-se orações apropriadas a este mês. Assim, todos os
dias, antes do lanche, as crianças juntaram-se no átrio da instituição junto
ao arco-íris que elas ajudaram a elaborar, e juntos rezámos e cantámos
melodias bem conhecidas entre miúdos e graúdos. Este encontro diário
era sempre muito aguardado pelas crianças e colaboradoras visto ser um
momento de muita alegria e união.
Outra iniciativa para celebrar o mês de Maria foi uma caminhada ao
Monumento a Nossa Senhora da Conceição, localizado na Covilhã, perto da nossa instituição. As crianças
da valência de jardim-de-infância visitaram o monumento com o objetivo de entregarem uma flor a
Nossa Senhora. Aproveitaram e lancharam no local que é dos mais bonitos e apaziguantes da nossa
cidade e que propicia um momento de reflexão e de paz a quem o visita.
Nós, educadoras e técnicas da Fundação Imaculada Conceição, ao celebrar este mês queremos, a exemplo
de Maria, ser mulheres, Mães com docilidade, paciência e serviço, tudo temperado com fartas doses de
Amor para exercermos o dom nobre desta linda e especialíssima missão: Ser Mãe e uma pessoa melhor!
Dia da Mãe
Na impossibilidade de festejar o dia da mãe aos quatro dias do mês de maio, visto
tratar-se de um domingo, a Fundação Imaculada Conceição comemorou esta
celebração no dia dois de maio, uma sexta-feira.
Pautados pelo mote “Mãe, tu enches de amor o meu coração!” vivemos este dia num
momento de partilha e convívio entre crianças, familiares e colaboradoras da instituição.
Através de um convite elaborado pelas crianças, as mães dirigiram-se ao salão da
instituição onde puderam fazer jogos de mesa, jogos de chão, desenhar ou até ler
estórias com os seus filhos, e podiam também beber um café acompanhado de
bolachinhas. O dia da mãe na Fundação Imaculada Conceição é comemorado com
muito entusiasmo pois trata-se de um dia em que há muita adesão por parte dos familiares que fazem
questão de passar algumas horas desse dia com o seu filho.
Festa dos Avós
No dia 23 de maio celebrámos, na nossa instituição, a festa dos avós. Neste dia, o
nosso colégio abre as portas às dezenas de avós das crianças que frequentam a nossa
instituição, e que são sempre muito recetivos a este dia e aparecendo em grande
número.
Os avós são convidados para um momento de verdadeira união e brincadeira com
os seus netos sendo esta uma oportunidade para visitarem o colégio, conhecerem as
instalações, as educadoras, num ambiente verdadeiramente hospitaleiro que tudo faz
para bem os receber.
Tal como acontece todos os anos aquando desta celebração, convidámos a Profª.
Dr.ª Maria José Madeira, docente na Universidade da Beira Interior, já nossa conhecida, para dar uma
palestra aos avós convidados.
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O tema abordado focou-se na palavra coração, presente no tema
deste ano letivo, e as várias palavras que o compõem. Explorou-se
cada uma e os seus significados e contextualizaram-se com as
vivências e o amor dos avós pelos seus netos porque tal como diz o
nosso slogan “Amor a dobrar só o coração dos avós pode dar”.
Depois da apresentação feita pela docente da universidade, os avós
foram convidados a dirigir-se às salas dos seus netos para partilharem
um lanche muito animado.
A festa dos avós é um acontecimento que obriga a um trabalho conjunto de toda a equipa educativa mas
que nos dá sempre um grande ânimo e satisfação por vermos nos rostos dos avós e netos uma enorme
felicidade neste convívio que ajuda à aproximação entre eles.
Festa da Criança
No dia 2 de junho celebrou-se o Dia da Criança na Fundação Imaculada Conceição. Para comemorar este
dia, durante a manhã as crianças visualizaram um filme animado no salão da Instituição. As crianças
gostaram muito do filme e estiveram sempre com muita atenção e bem-dispostas.
Durante a tarde, as crianças da valência jardim-de-infância foram festejar ao ar livre uma vez que estava
um belo dia de sol. Assim, lancharam e comeram um gelado no Parque da Goldra, situado perto da
instituição, que possui um amplo espaço com zonas de lazer, espaços verdes e zonas lúdicas para as
crianças que puderam aproveitar o seu dia de uma forma divertida e descontraída. E porque “o melhor
do mundo são as crianças” tentámos que tivessem um dia muito agradável e feliz.
LLOOUULLÉÉ –– UUMM DDEESSAAFFIIOO PPEERRMMAANNEENNTTEE
Estamos a chegar ao fim do ano Pastoral e com tanto para partilhar…
Das muitas experiências vividas, queremos salientar uma das ações realizadas a
partir da catequese como forma de mobilizar as crianças, adolescentes, jovens e
suas famílias.
Como preparação do sínodo sobre a família, que acontecerá no próximo mês
de Outubro, foi posto a circular ao longo do tempo da catequese e sem
interrupção, de outubro 2013 a 14 de Junho de 2014, o Ícone da Sagrada
Família.
As catequistas organizaram os grupos de modo que todos os que frequentavam
a catequese, do 1º ao 11º ano, pudessem ter uma semana, em suas casas, o Ícone
e fosse motivo de encontro da família a partir de uma proposta de oração para
cada dia. No momento da oração acendiam a vela que acompanhava o Ícone. Todas as semanas foram
mobilizadas 44 famílias para a celebração da Eucaristia. O catequizando numa semana vinha receber o
Ícone e na semana seguinte vinha entregá-lo. Esta foi uma forma de ajudar os que frequentavam as
catequeses a terem um encontro de diálogo de oração e de participação, como família, na celebração da
Eucaristia, em ambiente de festa e de compromisso.
No início da Eucaristia vespertina, organizava-se o cortejo solene em que cada um ia colocar o Ícone num
cesto frente ao altar. No final da Eucaristia fazia-se a entrega a outras famílias. Tivemos, sempre, famílias e
catequizados nas celebrações, mesmo nas férias, porque os que vinham entregar e os que vinham receber
sentiam-se comprometidos e apareciam. Desafio grande às famílias, a virem com o seu catequizando à
celebração. Foram muitos os que vieram com as suas famílias (pai, mãe, irmãos e avós…)
Foi um desafio muito grande para os catequistas, porque tinham que estar atentos para que ninguém
faltasse, nem na entrega, nem no momento de receber para que, a cadeia não se quebrasse. Era um
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momento de preocupação quando alguém faltava na entrega porque a família que ia receber ficava sem o
Ícone.
O Ícone ia dentro de um saco, preparado para o efeito, com uma vela que levava um guião da oração e
um rótulo para que o catequizando escrevesse o nome da sua família. No momento da entrega do Ícone
havia a troca de velas. Os catequistas recolhiam a usada e colocavam uma nova para a família que iria
receber a seguir e guardavam a usada até ao fim do ano de catequese para ser de novo devolvida aos
catequizandos, lembrando-lhes que temos de ser a presença de Jesus no meio deste mundo.
No dia 15 de Junho, realizou-se a Festa da Comunidade, com um convite especial às coletividades e
grupos associativos para estarem presentes neste dia em que se fez, também, o encerramento da
catequese. A embelezar o palco estavam cestinhos com as velas reunidas e identificadas por grupo de
catequese. Num momento próprio, foram chamados os catequistas. Estes receberam as velas reuniram os
seus catequizados e entregaram-nas de novo ao catequizando e às suas famílias. Foi um grande momento
de festa, de encontro, de diálogo, e de celebração festiva. O Celebrante recordou a experiência e fez um
forte apela à vivência dos valores da família como pedras fundamentais na sociedade em que vivemos.
Esta foi uma ação que mobilizou muitas famílias, e muita gente se encontrou e rezou a partir do convite
da criança. Há testemunhos de crianças, sobretudo dos mais pequenos, que não descansavam enquanto os
pais não rezavam com eles.
È motivo para darmos graças pelas maravilhas que o Senhor, lentamente, vai realizando no meio do seu
povo.
Nas ações que se vão realizando, lembro muitas vezes o que a nossa querida irmã Paulo dizia: "Somos
chamadas a propor, a desafiar… o Espírito Santo se encarregará de continuar a sua obra…".
Como comunidade, somos desafiadas a estar atentas à realidade a que fomos enviadas para continuar a
propor, a acompanhar, a chamar, a fazer, como o papa Francisco nos convida a irmos evangelizar as
periferias, a levar o evangelho da alegria a todos; é esta a nossa missão aqui, em Loulé, sermos presença
discreta no meio deste povo amado e querido do nosso Bom Deus.
Irmãs Lurdes, Alcina e Céu
CCOOMMUUNNIIDDAADDEE DDEE FFÁÁTTIIMMAA
Somos só quatro Irmãs, mas ao longo do ano foram poucos os dias em que estivemos sós.
A missão especifica da nossa comunidade é a Hospitalidade, o Acolhimento às várias equipas e a outras
Irmãs que por aqui vão passando. Assim vamos ajudando e participando na vida da nossa Província.
Além disso, a Irmã Maria Luísa e a Irmã Emília são voluntárias no Santuário como Ministros
Extraordinários da Comunhão, e a Irmã Emília também com a presença nas confissões. O terço, na
Capelinha, às 14h. é rezado rotativamente pelas várias Comunidades e nós também entramos nessa lista.
Este ano, o tema do Santuário é: “ENVOLVIDOS NO AMOR DE DEUS PELO MUNDO”. Logo no início
do ano tivemos uma bela conferência sobre este tema feita pelo Sr. Padre José Frazão (Jesuíta) e
assistimos a outras ao longo do ano. Participámos nas reuniões da CIRP e em várias atividades do
Santuário; por isso sentimo-nos integradas nesta Igreja. No tempo Pascal, o Senhor Reitor, veio à nossa
comunidade. Celebrou a Eucaristia às 18,30h e a seguir jantámos e ficámos em convívio. Uns dias depois
escreveu-nos a dizer: ”Por este meio venho agradecer o caloroso acolhimento e o agradável serão
passado com a vossa comunidade”. Aqui junto de Nossa Senhora vamos pedindo por cada Irmã,
lembrando duma maneira especial as doentes e as que mais sofrem.
CCOOMMUUNNIIDDAADDEE DDOO LLAARR DDOOSS TTRRIIGGAAIISS -- ÉÉVVOORRAA
Ao fazer a nossa Programação Comunitária para este ano, dissemos que queríamos ser “Sinal da
ternura de Deus para todos”.
Foi esse sinal que procurámos ser, na realização das várias atividades apostólicas a que nos
dedicamos:
Jovens do Lar
Crianças e adolescentes da catequese e E.R.M.C.
Doentes e idosos da nossa Paróquia
Legião de Maria.
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Com estes grupos, procurámos ter momentos de celebração, festa e convívio que a todos animou
e fez crescer na Fé.
Vivemos como Diocese a "Semana da Fé”, envolvendo todas as idades em oração na Igreja, nas
casas, nas ruas da Paróquia e numa Praça da cidade (esta com a Congregação das Servas da Santa
Igreja). Damos graças a Deus pelo trabalho que Ele realizou connosco neste campo alentejano
que vamos semeando e onde se vai vendo crescer o trigo e as papoilas…
Encontro de Natal 2013 com
o Padre Fernando, de S. Brás
As "nossas" com as suas
convidadas, no Natal 2013
Oração das crianças
a nível da cidade em 2014
COMUNIDADE DE MONTES VELHOS
A Comunidade de Montes Velhos quer partilhar um pouco a sua vida missão ao longo deste ano.
Encontro em Grândola - CIRP
Todas as Irmãs, juntamente com Leigos, participaram num encontro, a nível da Diocese, em Grândola,
que teve como objectivo dar a conhecer o Carisma de cada Congregação Religiosa existente na nossa
Diocese.
Foi muito, muito interessante pela maneira criativa e clara de apresentar os diferentes Carismas. Nós,
Doroteias, apresentámos um cartaz centrado na Madre Fundadora e mostrando a nossa presença no
nosso Pais.
Concerto de Reis 2014
Por estas fotografias, podem ver como os Alentejanos, Homens e Mulheres, conseguem relacionar-se com
a Igreja e as Irmãs, participando nas nossas acções de Paróquia.
Grupo Familiar
Um dos Grupos Familiares no seu encontro mensal em nossa
casa, orientado pelas Irmãs.
Crismas 2014
Com o novo Pároco, que é o mesmo de Aljustrel, as
preparações do Sacramento do Crisma, passaram a ser em
conjunto alternadamente em Aljustrel e Montes Velhos. Com
a orientação do Pároco e de uma Irmã.
Este ano, a celebração deste Sacramento Crismal realizou-se no passado dia 8 do mês corrente, na Igreja
Matriz de Aljustrel. Teve grande participação das duas Comunidades na Celebração e na partilha do
almoço.
Grupo Coral da Paróquia
orientado pelo Pároco
e
Grupo Coral dos Homens
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IINNSSEERRIIDDAASS PPAARRAA SSEERRVVIIRR EEMM PPIINNHHEELL
Vamos resumir, em traços largos, a actividade desenvolvida, por cada uma de nós, ao longo do ano,
nesta terra de Pinhel.
Somos três Irmãs, a trindade, como gostamos de referir: Helena,
Gracinda, Assunção.
Dedicamo-nos às actividades de pastoral: no centro dos idosos, nas
celebrações da Igreja, quando não há eucaristia, nas catequeses, no
Jardim de Infância, no grupo coral, nos grupos bíblicos e de Mães de
Paula.
Participamos também nas várias actividades realizadas na Paróquia,
como: festas paroquiais, encontros celebrativos de oração e reflexão,
vivências de quadras litúrgicas, especialmente advento e quaresma.
Participamos em vários encontros de oração-reflexão, retiros, colóquios-conferências a nível da diocese,
da CIRP, da paróquia, tais como:
- Encontros realizados no Carmelo da Santíssima Trindade, e profissão solene da Yara, que tomou o nome
de Irmã Maria Teresa da Cruz. Esta foi presidida por D. Manuel Felício.
- Jornadas arciprestais, realizadas na paróquia de Pinhel.
- Encontro paroquial, oração-reflexão, inquietação-vocacional, retiro, orientado pelas nossas Irmãs Guida
Ribeirinha e Alice Simões.
- Festas da catequese, litúrgicas, cantares…
- Colóquios sobre: Santo António em Pinhel e pelo mundo…
- Encontro de oração-reflexão proporcionado pelas Mães de Paula e orientado pelo nosso Pároco, sobre
o tema: “A Fé que devemos fortalecer a fim de nos levar a uma resposta pessoal a Deus”.
Um dos temas muito vivenciados pela comunidade paroquial foi a proposta quaresmal que se apresentou
com o título: JESUS MORREU E RESSUSCITOU EM PINHEL
É verdade! Nós próprias vivemos e presenciámos este acontecimento, através das cerimónias aqui
realizadas: a Procissão de Ramos, a Ceia do Senhor, a Adoração da Cruz, a Via-Sacra, a Vigília Pascal, o
Domingo da Ressurreição!
Todas estas cerimónias foram vivenciadas com muita fé, emoção, dinamismo, espiritualidade,
interiorização, alegria, esperança!… Foram preparadas, antecipadamente, com os incentivos que o nosso
Pároco, P. Jorge Castela, lançou e conseguiu imprimir à dinâmica da vivência quaresmal, forjadas através
das propostas de caminhada semanal, com os desafios:
Escuta, Liberta-te, Transforma-te, Orienta-te, Decide-te, Renova-te, Manifesta-te, Vive!
Procurámos integrar-nos na vivência destes desafios e viver, com intensidade espiritual, cada uma das
celebrações, e pudemos verificar algo semelhante no rosto das pessoas que, como nós, nelas participavam.
O nosso Pároco foi o grande impulsionador, incentivando à participação nas celebrações, imprimindo um
ritmo de profundidade e autenticidade, na vivência das mesmas.
A Procissão de Ramos foi de curto percurso mas muito participada, com cânticos, acenando com os
ramos, gesto de acolhimento ao Senhor, tal como se fazia naquele tempo!…
A Ceia do Senhor foi vivida em atitude de grande intimidade, integrando o gesto do lava-pés…
A Adoração da Cruz foi feita com grande respeito e sentido de agradecimento ao nosso Deus Salvador.
A Via-Sacra foi uma caminhada de longo percurso, pelas ruas da cidade, procurando acompanhar o
Senhor, no seu caminho doloroso de salvação, sendo encenados e vivenciados, com muito amor, respeito
e sentido do sagrado, esses momentos de salvação assumidos por Jesus.
A Vigília Pascal e o Domingo da Ressurreição foram vividos num ambiente celebrativo de festa!
A bênção do lume novo, as leituras, os cânticos, todo o ambiente de vivência do sagrado, deram-nos a
certeza da Ressurreição do Senhor!
Porque foi assim, deste modo, todos ficam a saber e ninguém pode negar que, com esta preparação, este
esforço de caminhada-vivência-compromisso, Jesus morreu e ressuscitou em Pinhel!
Também procurámos, como comunidade, reconstruir a Casa de quinto:
alicerces da casa - escutar Deus na oração pessoal e comunitária
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paredes exteriores - ser sinal e testemunhas de persistência, pobreza, sobriedade,
simplicidade…
espaços interiores - criar ambiente de família calmo, sereno, alegre, feliz,
com gestos concretos de
acolhimento, colaboração, empenho nas tarefas comuns…
portas e janelas - olhar o mundo e assumir, como mulheres de fé, a missão como
dom-serviço…
espaço exterior - inserção no meio local: ser, junto das pessoas, sinal-presença de
amizade, alegria, partilha, fraternidade, confiança em Deus…
Irmã Gracinda
EENNCCOONNTTRROO FFRRAATTEERRNNOO NNOO LLIINNHHÓÓ
Bem-vindas a Beirais? Não! Bem - vindas ao Linhó. SIM!
Foi com o cartaz “Bem-vindas ao Linhó” que recebemos as
Irmãs da Comunidade da Casa Provincial que nos vieram
visitar. No cartaz não era possível transmitir toda a alegria
que sentíamos, mas dizê-lo já era alguma coisa. O nosso
coração encheu-se de alegria pelo encontro!...
Escolhemos o slogan “Bem-vindas a Beirais” e a partir dele
compusemos os versos de Boas–Vindas que aqui transcrevemos:
Ref. Bem vindas ao Linhó! Á,á,á,á.
E a todas nos olharmos como Irmãs.
1 - Vir a Nobreza ao Linhó, Á,á,á,á 2 - Todos querem conhecer esta alegre juventude! Á,á,á,á
É uma grande virtude! Á,á,á,á Acontecimentos destes!... Á,á,á,á
3 - Nós temos a sensação: Á,á,á,á 4 - Uma tão grande surpresa!... Á,á,á,á
Qualquer dia aparecemos na nossa televisão Á,á,á,á Nós vibramos de emoção… Á,á,á,á
5 - Entrem, a casa é vossa, Á,á,á,á
E os nossos corações!!! Á,á,á,á
Depois de termos recebido as Irmãs na portaria, com grande alegria e sempre de cartaz em punho, fomos
para a sala. Ali, tivemos um convívio e uma oração. Uma bela e profunda oração, que nos ajudou a
mergulhar em Deus, preparada pelas nossas irmãs da Casa Provincial. Vivemos sobretudo num ambiente
de grande amizade – é o Amor de Deus que vive em nós, na Província e na Congregação, que nos enche
de alegria e de felicidade.
Convivemos, rimos, contámos “histórias” e anedotas… Quando chegou a hora da merenda, fomos para o
refeitório onde encontramos, em vez de um lanche, uma merenda-ceia. Ou melhor, um grande
Banquete!!
Entre o convívio e o lanche ainda houve tempo de ver ao “vivo e a cores” os espaços exteriores lindos e
maravilhosos: serra, mata, jardins... E quem não pôde sair de casa, pôde ver as maravilhas de Deus na
natureza através das novas tecnologias (ppt).
Com esta notícia esperamos que cresça a “água na boca” de quem a ler e que se disponha a realizar uma
visita guiada!!!... Nós cá estaremos para o acolhimento.
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FFÉÉRRIIAASS CCOOMM NNOOSSSSAA SSEENNHHOORRAA
“Pulsar de alegria com Maria”
A nossa Província tem vindo a responder ao apelo
de Santa Paula, que nos convida a
privilegiar tempos de descanso, convívio e passeios
ao ar livre, assegurando um ambiente interior de
dilatação já que: "O arco sempre tenso acaba por se
quebrar..." (C. 872,9). Nesse sentido, de 2 a 7 de
maio, a Senhora da Cova da Iria acolheu, de braços
abertos, como vem sendo costume há já uns anos,
um grupo de Irmãs para gozarem uns dias de férias
na sua companhia. O grupo era constituído por dez
elementos sendo dois da equipa, a Gina Leão, que é
e foi o que já sabemos... e a Laurentina
Mendonça. Este ano tivemos ainda o apoio da Irmã Marina Morais Silva.
Lamentamos não ter podido gravar todas as expressões que traduziam a alegria e contentamento das
nossas Irmãs por se sentirem com tempo livre e disponível para as suas devoções, comprinhas e saídas!
Mas não ficaram só por aqui...
Tivemos um passeio à paróquia de Fátima, com visita guiada à Igreja pelo Pároco, Pe. Rui Marto, que nos
situou no coração da mensagem de Nossa Senhora. Foi um momento rico e esclarecedor! Sublinhou,
inúmeras vezes, que a Senhora, em todos os pedidos que fazia, apontava sempre para seu Filho e aqui,
referia-se ao Santíssimo do sacrário da Igreja que é o do tempo dos pastorinhos. Por isso, era ali que o
Francisco e a Jacinta se refugiavam para rezar, fazer companhia a "Jesus escondido" e satisfazer os pedidos
da Senhora.
Visitámos também a "Casa das Candeias" recentemente inaugurada: um núcleo museológico que pretende
evocar a vida e a espiritualidade dos Pastorinhos. Situa-se na Rua de S. Pedro, pertinho da nossa primeira
casa. (O nome - Candeias - foi dado ao Francisco e à Jacinta por João Paulo II na Beatificação.) Tivemos
também ali uma visita guiada, linda e de muito interesse! Esta exposição sublinha a dimensão da
espiritualidade da mensagem, que por vezes reduzimos a uma mera "devoção"!
O programa não dispensou a parte recreativa. À noite, depois do jantar, choveram anedotas, jogos,
cantares e histórias de acontecimentos engraçados vividos pelas Irmãs: foi mesmo divertido!
O tempo passou sem que déssemos por isso e, com saudade, mas também com mais energia, física e
espiritual, as Irmãs regressaram às suas Comunidades.
Apenas um breve apontamento de alguns ecos das Irmãs na oração/avaliação destas férias:
“Para mim, foi um tempo com Deus”; “Eu não tenho palavras… só dou graças por ter vindo”; “Mais do
que muito bom, não sei dizer…”. “Agradeço a Nosso Senhor tudo o que de bom aqui vivi e, só tenho pena
que já acabe amanhã!”.
Para o ano há mais! Não há limite de idade!... Basta estar nos "enta..."
Irmã Laurentina Mendonça
EENNCCOONNTTRROO EEMM VVIISSEEUU
Foi uma bonita ideia fazer um encontro da nossa Terceira Idade em Viseu, no
dia 22 de Maio. Estávamos Irmãs de seis Comunidades: Coimbra, Vilar, Sardão,
Escola Superior de Educação, Vila do Conde e Viseu. Algumas de nós não nos
víamos há bastante tempo. Vivemos uma grande alegria e comunhão entre nós.
Tivemos Eucaristia às 11:45 h, seguindo-se o almoço no nosso refeitório.
Às 14:30 h esperava-nos o comboio turístico da cidade, junto à Câmara, onde nos deixou o Senhor Artur
com o autocarro do Sardão. Ao todo, éramos um grupo de 27. O passeio foi muito agradável. Visitámos
a zona histórica da cidade de Viseu e o Parque do Fontelo. Ali fomos surpreendidas pela chuva e quase só
pudemos admirar os pavões a exibirem as caudas em leque.
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Em seguida, fomos visitar a Igreja dos Terceiros e depois uma exposição no Paço Episcopal sobre a
“Paixão do Menino Jesus”. Foi-nos muito bem explicada e todas nós gostámos imenso.
Como a chuva não nos permitiu um lanche ao ar livre, voltámos ao Colégio, fizemos uma oração de ação
de graças e terminámos com um saboroso lanche. Foi verdadeiramente um dia de alegria e de grande
proximidade para todas nós.
CCoomm aass EEssttaaggiiáárriiaass ddee EEdduuccaaççããoo SSoocciiaall eemm VViisseeuu
Temos tido um Projeto de Parceria com a Junta de Freguesia do
Coração de Jesus e com o Curso de Educação Social da Escola
Superior de Educação de Viseu. Através de duas Estagiárias – a
Inês e a Sara - que, semanalmente, à 5ª feira, acompanharam, em
atividades, as nossas Irmãs mais idosas, este ano também
participaram na 6ª Gala de Educação Social, na Aula Magna do
Instituto Politécnico de Viseu.
As Irmãs Adélia Rodrigues, Emília Lourenço e Lucília Pinheiro,
acompanhadas pelas estagiárias, pela Irmã São Paiva e pela Irmã
Arminda, prepararam-se muito bem para atuar com a canção: “Ó
Rosa Arredonda a Saia”, nas suas vozes muito afinadinhas! A Irmã
Adélia encantou o público com o solo que fez, cantando uma quadra diferente.
Foi muito boa esta participação e fomos elogiadas por nos associarmos a todos aqueles que sendo
“diferentes” são todos “iguais.” Todos somos Irmãos. Irmã São Paiva
NNoottíícciiaass ddee MMaarriiaa MMaaccccaarroonnee
.Maria Maccarone, “este sinal do Céu que ainda está conosco”
(como diz a gente da sua terra), foi operada na terça-feira, 20 de
maio, para lhe ser aplicada uma prótese no fémur.
Acompanharam-na, por turnos, a filha e a nora. Agora está a
recuperar bastante bem da operação, considerando os seus 83
anos. Pode dizer-se que oferece tudo pelos outros também nesta
ocasião. No dia 26 foi transferida para uma clínica de reabilitação.
Durante o tempo que esteve no hospital, todos os dias se formava
uma fila para a visitar. Maria a todos saudava com simpatia, apesar
do seu sofrimento. Espera-se que em breve esteja restabelecida para voltar à sua casa de São Calógero,
lugar santo onde em 7 de agosto de 1981 se levantou.
Maria Maccarone, no dia 21 de maio, devia ter estado no Vaticano, na audiência de quarta-feira do Papa
Francisco, porque havia uma delegação da Associação "Beati i puri di Cuore" de S. Paula Frassinetti que se
está a empenhar na construção da Igreja de Santa Paula em São Calógero. O Bispo tinha dito que Maria
estaria presente, e o Papa mandou tomar providências para a colocarem perto do lugar em que ia
passar... Mas o problema da perna levou Maria para o hospital.
No dia 22 de maio, festa de Santa Rita, na paróquia de Messiano que dista cerca de 8 km de São
Calógero, foi festejado o pároco, Dom Giuseppe, pelo 10° ano da sua ordenação: não quis nenhuma
espécie de presente e convidou quem quisesse dar alguma coisa durante a celebração a entregar uma
oferta para a construção da Igreja de Santa Paula. A própria Maria, com a presidente da Associação "Beati
i puri di Cuore", desde há cerca de três meses andaram em visita pelas várias paróquias para apresentarem
o livro sobre o milagre, MI VOGLIO ALZARE, e poderem recolher fundos necessários para a construção
da nova Igreja.
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AAccoonntteecceeuu...... AAccoonntteeccee...... AAccoonntteecceerráá......
Realizou-se no Sardão, como estava previsto
para este ano, o 3º turno de EE para Leigos.
Um particular interessante: como no Linhó e
em Coimbra, o número de participantes foi
exatamente o mesmo: 16! E o ambiente de
oração e de silêncio vai ganhando espaço,
graças a Deus! Como dizia a Irmã Rose Jenny,
agora importa é... "a fruta"! Rezemos pelos que
aderiram ao convite.
Dizem-nos da Itália que na rubrica “O Santo do
dia”, em 11 de Junho de 2014, foi recordada
SANTA PAULA no jornal diário AVVENIRE!
Também a equipa que põe na Internet, em
língua portuguesa, o Evangelho e os Santos de
cada dia, apresentou Santa Paula. Dêmos graças
a Deus!
As Irmãs Doroteias de Veneza vão dar início em
25 de Junho, em Roma, ao seu Capítulo Geral,
que inclui a eleição da nova Superiora Geral, e
deverá durar cerca de um mês. Vamos pedir ao
Espírito Santo que se manifeste nos trabalhos a
realizar.
Este ano, as “MISSÕES DE VERÃO” vão ser de 1
a 10 de Agosto, para jovens a partir dos 17
anos: Serviço a um Povo - em Mogadouro –
Diocese de Bragança, Tendas na Praia - em
Quarteira - Diocese do Algarve.
De 23 a 27 de Junho, estarão em Roma as
Irmãs da Equipa Internacional de Formação
Inicial: Lisete Gonçalves, Mª Albanir Ferreira de
Melo, Mª Cacilda Sambweco. É o seu primeiro
encontro como equipa.
Também nos últimos dias de junho, chegam a
Roma as Irmãs da Equipa de Formação
Permanente, para orientar, de 2 a 20 de julho,
o último Encontro proposto no Programa do
Governo Geral – o das Irmãs que trabalham
com a Juventude e que, preferencialmente, não
tenham tido ainda nenhum contato com os
lugares de Paula.
Este Encontro de Formação a nível
internacional para Irmãs ligadas à Pastoral
Juvenil-Vocacional (Roma de 2 a 20 de julho)
contará com 30 participantes, entre as quais 10
probandas de diversos países: Arminda Goya
Rosa Bendrão, Angola; Judith Agnes Kombo,
Congo; Pauline Ngo Bebga, Camarões;
Valdenilza Sousa (Denise) e Sueellen Machado,
Brasil Norte e Nordeste; Rosalie Mangana
Dumadaug e Roxan Bandibas Garcia das
Filipinas; Flora Gjoka e Marta Lekaj de Albânia;
Nelva Pedraza Cubas do Peru.
TODAS (as 30 mais as 3 acompanhantes)
contam com a oração de cada Doroteia! É
sempre um "sinal" significativo ir recebendo
mensagens fraternas que expressam o "Cor
Unum" da Família de Paula…
Foi nomeada pelo Governo Geral a Comissão
Preparatória do Capítulo Geral XXI como tinha
sido estabelecido no CGA XIII, realizado nas
Filipinas. Esta Comissão está constituída pelas
Irmãs: Ada Tavilla, Fabiana Maria Machado de
Oliveira, Maria Antónia Marques Guerreiro e
Teresa López, que vão reunir-se, também em
Roma, na última semana de julho.
Familiares de Irmãs falecidos:
Uma cunhada da Irmã Alegria (Fátima)
Um cunhado da Irmã Maria de Jesus Gonçalves (Lisboa - Parque)
O irmão mais velho da Irmã Fernanda Nogueira (Coimbra)
Um irmão da Irmã Maria Antónia Sequeira (Lisboa – Calvanas) - o Ernesto que vivia em Aveiro -
vítima de um AVC.
Um sobrinho da Irmã Teresa Barreiros (Coimbra), com 51 anos, num acidente.
Dois sobrinhos da Irmã Conceição Xavier (Linhó): um sobrinho, a 24 de Maio, em Vila do Conde, e
uma sobrinha a 13 de Maio, na Amadora. Eram ainda muito novos, mas estavam já doentes.
Um irmão da Irmã Beatriz Bacalhau (Linhó) que se encontrava há um tempo doente e residia na
Venezuela.
Uma cunhada da Irmã Palmira Cardoso (Res. Calvanas). Estava internada há 3 meses no hospital, em
França
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IRMÃ CUSTÓDIA MARIA SILVA [VIEIRA]
Nasceu no dia 7 de Março em Goães-Amares, no Minho.
Eram 13 irmãos, mas dois morreram pequeninos. Cinco ainda vivem.
Era muito inteligente. A professora um dia disse à mãe: “Ó Senhora Maria Rosa, eu
empresto-lhe os meus livros, mas mande-a estudar. Ela é tão inteligente!”.
Pertencia à Ação Católica, era Presidente das Filhas de Maria e ajudava muito o
Senhor Abade.
Com uma 4ª classe bem feita, foi a secretária do Pai, feitor das Quintas de Recovelo.
Ela é que tratava da Contabilidade da Casa. Quando disse aos Pais que queria ser
religiosa, o Pai lamentou-se: "Vais-me fazer muita falta". Desabafou com o Senhor de
Recovelo e contou-lhe que a filha queria ser religiosa, mas não conhecia nenhuma Congregação.
“Conheço eu – disse o senhor – as Doroteias, tenho lá as minhas filhas!”. E contam que ainda foi
contemporânea dessas meninas, no Colégio do Sardão. Um dia, sendo sacristã, partiu uma jarra da Capela
e as meninas de Recovelo compraram-lhe uma igual com o dinheiro que o Pai lhes dava, “para a
superiora lhe não ralhar”!
A Irmã Celeste Gonçalves era afilhada da Irmã Custódia que, pela Páscoa, pedia à mãe para lhe comprar
uma prenda. Foi o sorriso feliz da “madrinha” que a fez escolher a nossa Congregação, quando sentiu a
vocação.
Foi sempre uma mulher de trabalho e de oração. Chegava a levantar-se às 4 da manhã para rezar e
depois ir trabalhar na quinta enquanto estava mais fresco. Os irmãos costumam dizer que sentiam a
oração dela, quando se viam em dificuldades. Teve um irmão Sacerdote que morreu de acidente e deram-
lhe o livro dele por onde costumava rezar. Com 93 anos ainda gostava de ler os Salmos e fazia-o com
muita devoção. Quando se entrava no quarto, se estava a rezar o Terço com a sua habitual concentração,
nem dava conta de nada. Depois, enrolava o Terço no pulso e dormia com ele.
Sempre alegre e com uma voz bonita, muito animava os encontros da sua Comunidade. Na última vez
que rezou Vésperas connosco, foi no dia 16 de Maio; estávamos a rezar o refrão das preces e ela, já
bastante doente na sua cadeira de rodas, pôs-se a cantar: “Cristo ressuscitou! Aleluia! Aleluia!”. E
acabámos por cantar todas com ela os aleluias da ressurreição que para a Irmã Custódia se aproximava.
Toda a vida foi conhecida por Irmã Vieira (um apelido do Pai que não consta no Bilhete de Identidade)
mas na última visita da Madre Geral mostrou desejo de ser chamada Irmã Custódia Maria. “Custódia,
dizia ela, é onde se expõe Nosso Senhor, e Maria é a Mãe do Céu!”. A Madre Geral aprovou este nome
novo e passou a dizê-lo a toda a gente, muito feliz.
Comunidade de Viseu
IRMÃ OLINDA MARTINS FERNANDES SALAZAR
Uma vida que rapidamente se apagou.
Foi como uma vela ao sopro da brisa.
No dia 4 de Maio pelas 14.00h fui levá-la ao IPO.
Saiu de casa com a sua habitual boa disposição.
Dizia às Irmãs que a rodeavam: “Rezem por mim”. “Dezoito anos já passaram sobre
a sentença de médicos que apenas me davam dois meses de vida. Agora não sei, o
Senhor faça o que quiser…”.
Partimos. No hospital esperava-nos a Irmã Adelaide Machado, que sempre nos
acompanhou com muita dedicação e carinho. Olhou-nos com um sorriso, agradeceu e disse: “Peçam a
Santa Paula por mim”. Ficámos muito serenas e ela também, porque se sentia entregue aos cuidados e
carinho das Enfermeiras. No dia seguinte, segunda-feira, foi operada logo de manhã.
Tudo correu muito bem. Fui vê-la de tarde, achei-a bem, poderia até dizer muito bem, num pós-
operatório. Conversámos um pouco, ela agradeceu a visita e disse: “Vai-te embora. As outras Irmãs, as
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nossas velhinhas, precisam de ti”. Saí tranquila. Pensava que todo o perigo se tinha afastado. Na terça-
feira, também a achei bem. Na quarta-feira, fui avisada de que tinha que ser submetida a nova cirurgia. Ia
já a caminho do IPO. Fiquei preocupada, mas a intervenção correu bem.
Depois do diálogo com o cirurgião, fiquei confiante. Voltei para casa aguardando o querer de Deus. O
golpe chegou no dia 9 pelas 8.30. A médica de serviço muito delicadamente me informou: “Estava a
observar a Irmã Olinda, e ela partiu, se quiser venha já vê-la”. Fiquei sem palavras…. rezei baixinho. Corri
a informar a comunidade… ninguém queria acreditar… o nosso Deus das surpresas chegou de mansinho e
não queria que a nossa Irmã Salazar sofresse mais. Tinha já a sua coroa completa…. Soube sofrer em
silêncio, com paciência e tantas vezes sorrindo… “Estou bem, estou bem”, dizia, às vezes, com gordas e
saborosas gargalhadas.
Entretanto foram avisados os familiares.
Depois a notícia depressa se espalhou através das redes de comunicação. Antigas alunas, amigos que tinha
por onde passou bem depressa se fizeram presentes. Em silêncio e entre lágrimas entravam e saiam da
Capela…
A Eucaristia do funeral foi de festa. Houve flores, muitas flores e a presença de tantos que lhe quiseram
prestar homenagem pela sua dedicação e entrega.
Que do céu, onde habita, interceda por todos nós.
À Irmã Lúcia, à Irmã Adelaide, a todas as Irmãs que nos acompanharam nesta hora difícil e à sua família, o
nosso muito obrigada.
Irmã Maria da Conceição F. Pinto
A Irmã Olinda Salazar tinha uma alma de artista. Os cartazes que preparava falavam ao coração.
Era uma Irmã da “minha festa”. Com a Irmã Helena Barbosa fazíamos um trio bem disposto que a Irmã
Merz chamou “cornetas do último juízo”! Porque fazíamos um bocadinho de barulho e fomos vestidas de
anjos numa festa de Santo Inácio… Das três, já só por cá fico eu à espera da minha hora!
Deu aulas de Educação Visual e durante vários anos acompanhou as jovens do Lar de Vilar-Porto. Agora
estava no Sardão e gostava de a ver quando por lá passava. No ano passado fizemos retiro juntas –
éramos cinco irmãs da nossa festa – e no último jantar ficámos na mesma mesa para matar saudades.
Embora em silêncio, sentimo-nos muito unidas. Agora já é “nossa advogada no céu”.
Irmã Maria Casimira Marques
PPeennssaammeennttooss ddee SSaannttaa PPaauullaa
ssoobbrree oo CCOORRAAÇÇÃÃOO DDEE JJEESSUUSS
No Coração do nosso Jesus Cristo encontra-se tudo aquilo de que temos necessidade: fortaleza para as
fracas, coragem para as tímidas, luz e conselho para as hesitantes e temerosas; e, para
todas, humildade, caridade, paz, alegria e tudo o mais. (Carta 665,2)
Promova o mais possível a devoção ao Coração Santíssimo de Jesus. Que este Coração
seja o lugar do seu refúgio e a escola onde aprenda a prática de todas as virtudes, em
especial da suavidade, mansidão e humildade. (Carta 681,4)
Em todas as suas necessidades, ainda que pequenas, recorra ao Coração de Jesus e ali
encontrará tudo: paz, verdadeira alegria, humildade, caridade, paciência, mansidão e
tudo o que de bom possa precisar. (Carta 521,7)
A Irmã Isaura Salazar, em seu nome e no de toda a família, agradece a
presença de tantas Irmãs/Comunidades no momento tão doloroso da
'partida' da sua irmã Olinda. Que ela, de junto de Deus, dê força a todos.
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PPaappaa FFrraanncciissccoo
A visita do Papa à Terra Santa, entre 24 e 26 de Maio, quis recordar os 50 anos do abraço de Paulo VI e
Atenágoras, patriarca ortodoxo de Constantinopla (era o primeiro encontro desde 1493).
Desta vez o Papa esteve em três países: Jordânia, Palestina e Israel. Em Jerusalém, abraçou o patriarca
ortodoxo de Constantinopla, Bartolomeu, o patriarca grego ortodoxo Teófilo e o patriarca arménio
Noorthan e todos os chefes das Igrejas cristãs.
Papa Francisco beija a mão de um sobrevivente dos
campos de concentração na sua visita ao Museu do
Holocausto
Um dos pontos importantes desta viagem foi a visita ao
Museu do Holocausto onde o Papa proferiu um
discurso/oração/salmo que é uma resposta não apenas ao
extermínio de judeus mas também a todas as atrocidades,
grandes e pequenas, que o homem é capaz de perpetrar. Vale
a pena ler com atenção:
ADÃO, ONDE ESTÁS? (cf. Gen 3, 9).
Onde estás, ó homem? Onde foste parar?
Neste lugar, memorial do Shoah, ouvimos ressoar esta pergunta de Deus: Adão, onde estás?
Nesta pergunta, há toda a dor do Pai que perdeu o filho.
O Pai conhecia o risco da liberdade; sabia que o filho teria podido perder-se… mas talvez nem mesmo o
Pai podia imaginar uma tal queda, um tal abismo!
Aquele grito "Onde estás?" ressoa aqui, perante a tragédia incomensurável do Holocausto, como uma voz
que se perde num abismo sem fundo…
Homem, quem és? Já não te reconheço. Quem és, ó homem? Quem te tornaste? De que horrores foste
capaz? Que foi que te fez cair tão baixo?
Não foi o pó da terra, da qual foste tirado. O pó da terra é coisa boa, obra das minhas mãos.
Não foi o sopro de vida que insuflei nas tuas narinas. Aquele sopro vem de Mim, é algo muito bom (cf.
Gen 2, 7).
Não, este abismo não pode ser somente obra tua, das tuas mãos, do teu coração… Quem te corrompeu?
Quem te desfigurou?
Quem te contagiou a presunção de te apoderares do bem e do mal?
Quem te convenceu que eras deus? Não só torturaste e assassinaste os teus irmãos, mas ofereceste-os em
sacrifício a ti mesmo, porque te erigiste em deus.
Hoje voltamos a ouvir aqui a voz de Deus: Adão, onde estás?
Da terra, levanta-se um gemido submisso: Tende piedade de nós, Senhor!
Para Vós, Senhor nosso Deus, a justiça; para nós, estampada no rosto a desonra, a vergonha (cf. Bar 1,
15).
Veio sobre nós um mal como nunca tinha acontecido sob a abóbada do céu (cf. Bar 2, 2). Agora, Senhor,
escutai a nossa oração, escutai a nossa súplica, salvai-nos pela vossa misericórdia. Salvai-nos desta
monstruosidade.
Senhor, todo-poderoso, uma alma, na sua angústia, clama por Vós. Escutai, Senhor, tende piedade!
Pecámos contra Vós. Vós reinais para sempre (cf. Bar 3, 1-2).
Lembrai-Vos de nós na vossa misericórdia. Dai-nos a graça de nos envergonharmos daquilo que, como
homens, fomos capazes de fazer, de nos envergonharmos desta máxima idolatria, de termos desprezado e
destruído a nossa carne, aquela que Vós formastes da terra, aquela que vivificastes com o vosso sopro de
vida.
Nunca mais, Senhor, nunca mais!
Adão, onde estás?
Eis-nos aqui, Senhor, com a vergonha daquilo que o homem, criado à vossa imagem e semelhança, foi
capaz de fazer. Lembrai-Vos de nós na vossa misericórdia!
(26 de Maio de 2014, em Jerusalém)
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