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    GUAS NA UMBANDA

    Sua utilidade variada. Serve para os banhos de amacis, para cozinhar, para lavar asuias, para descarre ar os maus !u"dos, para o batismo. Dependendo de sua proced#ncia$mares, rios, chuvas e po%os&, ter' um empre o di(erente nas obri a%)es.

    *ara +ardec, a a% o ma ntica produzida pelo a ente encarnado $ma netizador&, tantopode produzir uma modi-ca% o nas propriedades da ' ua, uanto no tocante aos !uidosor /nicos $e01 bile, lin(a, l" uido ce(alorra uidiano, saliva, suco 'strico, san ue total, etc&. 23sp"rito 4"sias e0plica para Andr 4uiz , ue 56 a ' ua ve"culo dos mais poderosos para os!uidos de ual uer natureza. A ui $em Nosso 4ar&, ela empre ada sobretudo como alimentoe remdio7. *ara o 3sp"rito Bezerra de Menezes, 5A ' ua, em (ace da sua constitui% omolecular, elemento ue absorve e conduz a bioener ia ue lhe ministrada. 8uandoma netizada e in erida, produz e(eitos or /nicos compat"veis com o !uido de ue se (azportadora7.

    A ' ua poder' concentrar uma vibra% o positiva ou ne ativa, dependendo do seuempre o.

    A ua um (ator preponderante na Umbanda. 3la mata, cura, pune, redime, en-m elaacha9se presente em todas as a%)es e rea%)es no orbe terr' ueo, basta e0empli-car com asl' rimas, ue s o ' ua demonstrando o sentimento, uer se:a positivo ou ne ativo.

    Sabemos ue tr#s uartas partes do lobo, do planeta ue habitamos, s o cobertas por' ua; ? do corpo humano composto de ' ua ou carboidratos; mais ou menos @ ? detudo ue e0iste na erra leva ' ua, tornando9se desta (orma o (ator predominante da vida no*laneta. *or esta raz o, ela utilizada na 8uartinha, no copo de -rmeza de An:o de Guarda.

    s vezes, um uia indica1 Colo ue um copo com ' ua do mar ou ' ua com sal atr's daporta.

    8ual o por u# disto

    *or ue a ' ua tem o poder de absorver, acumular ou descarre ar ual uer vibra% o,se:a ben-ca ou mal-ca. Nunca se deve encher de ' ua, o copo at a boca, por ue elacrepitar'. Ao rezar9se uma pessoa com um copo de ' ua, todo o male("cio, toda a vibra% one ativa dela passar' para a ' ua do copo, tornando9a embaciada; caso n o ha:a mal al um,a ' ua -car' !uidi-cada. Nunca se deve acender vela para o An:o da Guarda, para cruzar o

    terreiro, para :o ar bEzios, en-m, sem ter um copo de ' ua do lado. A ' ua ue se apanha nacachoeira, ' ua batida nas pedras, nas uais vibra, crepita e livra9se de todas as impurezas,assim como a ' ua do mar, batida contra as rochas e as areias da praia, tambm acontece omesmo, por isso nunca se apanha ' ua do mar uando o mesmo est' sem ondas.

    A ' ua da chuva, uando cai ben-ca, pura, porm, depois de cair no ch o, torna9sepesada, pois atrai F si as vibra%)es ne ativas do local.

    *or esse motivo nunca se deve pisar em bueiros das ruas, por ue as ' uas da chuva,passando pelos trabalhos nas encruzilhadas, carre am para os bueiros toda a car a e avibra% o dos trabalhos; convm notar ue os bueiros mais pr 0imos da encruzilhada s o os

    mais pesados, porm n o isenta de car a, embora menos intensa, os demais bueiros da rua.A import/ncia da ' ua pode ser traduzida numa Enica palavra1 7HIDAJ7

    Sem ' ua $C2ABA& a vida imposs"vel.

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    A ua est' presente em praticamente todos os trabalhos de Umbanda, e sua (un% o important"ssima.

    *or seu poder de propiciar vida ela atrai a vida F sua volta, se:a material ou 3spiritual.

    As ' uas utilizadas para descarre o t#m (uncionamento parecido com a (uma%a, sendoue a (uma%a carre a as ener ias consi o similar ao vento, e a ' ua absorve estas ener ias.

    As ' uas em copos nas obri a%)es si ni-cam ener ia vital, e nos copos :unto Fs velasde An:o da Guarda ou atr's das portas de entrada, t#m a -nalidade de atrair para si asener ias ue por ali passam, atra"das pela 4uz ou passando pela porta.

    2s copos de ' ua utilizados para estes -ns $An:o de Guarda ou atr's das portas& devemser descarre adas pelo menos de @ em @ dias, pois sen o -car o saturadas e perder o seupoder de absor% o. 3sta descar a deve ser (eita em ' ua corrente $na pia com a bica aberta,por e0emplo&, pois simboliza movimento, necess'rio para transportar as ener ias absorvidaspor ela.

    Conhecemos e (azemos uso em rituais de ' ua de proced#ncia de dez campos sa rados.

    Kocha ua detida em sali#ncias nas rochas. 4i ada a Lan entre suas (un%)es, traz(or%a ("sica, disposi% o, boa9vontade, sabedoria.

    Mar 4i ada a Ieman:' im de ener ias ne ativas, anti9sptico e cicatrizante,(ertilidade, calma.

    Mina 4i ada a 20um e Nan (or%a, vitalidade a mais indicada para se utilizar nasuartinhas e em assentamentos de an:o9de9 uarda.

    Mar Doce 3ncontro de rio e mar. 4i ada a 3O' trato do corpo sentimental, humor,bom senso e independ#ncia.

    Chuva 4i ada a Nana e 20um e0celente (un% o de limpeza e descarre o.

    Cachoeira 4i ada a 20um e Lan sentimentos, a(eto, (or%a de pensamente,ale ria, :ovialidade.

    Kio 4i ada a 20um $na correnteza& e a 2b' $nas mar ens& determina% o, bonspensamentos.

    *o%o 4i ada a Nan resist#ncia, sabedoria.4a os e 4a oas 4i ada a 20umar# inventividade, ima ina% o.

    2rvalho Kecolhido das (olhas, ao alvorecer do dia. 4i ado a 20al' calma,paci#ncia, (ecundidade.

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    odas podem ser utilizadas em banhos, assim alm de portadoras de seus pr prios a0s,serve de ve"culo para o a0 dos demais componentes do banho.

    3m especial, a maPon a (eita usando9se sete destas ' uas, dependendo do 2ri0' daIa , e no assentamento de 20al' da casa, enche9se o pote $ uartilh o, porr o6& com todas asdez ' uas citadas.

    3stas ' uas devem pre(erencialmente ser recolhidas e armazenadas, utilizando9se potesde lou%a branca vir em, e s utilizadas para esse -m, por -lhos de 20al' ou Iab's.

    Al umas ' uas n o podem e n o devem ser armazenadas por muito tempo, 5' uaparada apodrece7.

    AS GUAS 3 2S 2KILS Q3MININ2S $CAND2MB4R&

    A ' ua muito utilizada nas casas de Candombl. 3m muitos ritos ela aparece tendo umsi ni-cado muito importante, desde o rito do pad#, at o ritual das ' uas de 20al'.

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    Colocar ' ua sobre a terra si ni-ca n o s (ecund'9la, mas tambm restituir9lhe seusan ue branco com o ual ela alimenta e propicia tudo ue nasce e cresce em decorr#ncia, ospedidos e rituais a serem desenvolvidos. Deitar ' ua iniciar e propiciar um ciclo. As ' uasde 20al' pelas uais come%a o ano litEr ico Porub' tem precisamente este si ni-cado.

    R comum ao se che ar a uma entrada de uma casa de Candombl vir uma -lha da casacom uma uartinha com ' ua e despe:ar esta ' ua nos lados direito e es uerdo da entradada casa. 3ste ato para acalmar 30u e tambm para despachar ual uer mal ue porventura possa estar acompanhando esta pessoa. Neste caso, a ' ua entra como um escudocontra o mal.

    3ntre os ori0's (emininos, destacamos a ui Nana ue est' associada F terra, F lama etambm Fs ' uas. Nana no anti o Daom, considerada como o ancestral (eminino dospovos (ons.

    2utro ori0' (eminino associado F ' ua a ori0' 20um. 20um tem toda a sua hist riali ada Fs ' uas pois, na Ni ria, 20um a divindade do rio ue recebe o mesmo nome doori0'.

    2i' ou Ians , divindade dos ventos e tempestades, tambm est' li ada Fs ' uas, poisna Ni ria 2i' dona do rio Ni er, tambm chamado pelos Porub's de 2d 2P' ou 5Kio de2i'7.

    N o di(erente dos demais ori0's (emininos, Ieman:' tambm est' muito li ada Fs ' uas.R o ori0' ue em terra Porub' patrona de dois rios1 o rio Temon:a e o rio 2 un n ocon(undir com o ori0' 2 um, Deus do (erro. Da" Teman:a estar associada F e0press o 2d IP',ou se:a, 5M e dos Kios7.

    Kesumindo, a ' ua um elemento natural aos ori0's (emininos. N o s dentro do culto

    de Candombl, mas como em toda a vida, ela de suma import/ncia pois, como dito, a' ua o princ"pio da vida.

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    GUA D3 MAK

    tima para descarre o e para ener iza% o, batida contra as rochas e as areias da praia,vibra ener ia, por isso nunca se apanha ' ua do mar uando o mesmo est' sem ondas. Aener ia salina do mar 5 ueima7 as larvas e miasmas astrais, principalmente sob a vibra% ode Teman:'. *odemos ir molhando os chacras F medida ue vamos adentrando no mar,pedindo licen%a . No -nal, podemos dar um bom mer ulho de cabe%a, ima inando ueestamos dei0ando todas as impurezas espirituais e recarre ando os Corpos de sutis ener ias.Ideal se realizado em mar com ondas. Saudemos Mam e Teman:' e todo o *ovo do Mar.

    GUA D3 CACV23IKA

    Com a mesma (un% o do banho de mar, s ue e0ecutado em ' uas doces. A uedadW' ua provoca um e0celente 5cho ue7 em nosso corpo, restituindo as ener ias, ao mesmotempo em ue limpamos toda a nossa alma, ' ua batida nas pedras, nas uais vibra,crepita e livra9se de todas as impurezas. Alm disso, nas ' uas das cachoeiras ueconse uimos retirar ual uer impre na% o de san ue pro:etada em nosso corpo etrico. Idealse tomado em cachoeiras localizadas pr 0imas de matas e sob o sol. Saudemos Mam e 20ume todo *ovo dW' ua.

    GUA D3 KI2S 3 4AG2AS

    em tambm rande propriedade curadora e e uilibradora. Se o rio tiver poucomovimento, uase parado, assim como a la oa ou man ue, essa ' ua tem uma ener ia

    decantadora e curadora. Saudemos Nan Buru u#. Se o rio (or bem movimentado comcorredeiras, a ener ia da ' ua ener tica, e uilibradora e reparadora. Saudemos Mam e20um.

    GUA MIN3KA4

    ua da pureza, do e uil"brio, da harmoniza% o e da paz. 3nvolve nossos chacrasdesobstruindo9os e e uilibrando9 os. R uma ' ua muito ('cil de se encontrar, por issoaproveitem esse A0. Saudemos 20al'.

    GUA D3 *2X2

    R e0celente nos casos de doen%as, tanto no corpo espiritual como no corpo astral, poistem uma rande ener ia transmutadora. 3ssa ' ua est' em contato com a terra, ue oa ente mais poderoso de re enera% o ("sica absorvendo a ener ia ruim da 'rea a(etadacolocando em seu lu ar uma ener ia boa. A cura se processa ra%as a uma troca de ener iadevido F intera% o entre os componentes ("sico, u"mico e ener tico ue a terra o(erece.Saudemos 2baluaP#.

    GUA D3 CVUHA

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    R altamente ener tica e puri-cadora. R a ' ua ue entrou em estado de vaporiza% o eabsorve toda a ener ia do ar, uando novamente entra em outro estado de mudan%a eretorna ao estado li uido, caindo do cu sobre a terra. *or isso utilizada :ustamente nosmomentos em ue precisamos de mudan%a. A ' ua da chuva, uando cai ben-ca e pura,porm, depois de cair no ch o, torna9se pesada, pois atrai as vibra%)es ne ativas do local,sendo tima tambm para banhos de descarre o e limpeza de ambientes, pois ela uelimpa as ruas e as encruzas carre ando todas as vibra%)es dos trabalhos arriados nesses

    locais. Saudemos Tans , Dona do tempo e das tempestades.