Agenda de Competitividade da Cadeia Produtiva de leo e Gs Cadeia Produtiva de leo e Gs Offshore no Brasil
Agosto de 2010
Elaborao: Booz & Co.
Coordenao:
Pesquisas: FGV e Instituto Mapear
ONIP Organizao Nacional da Indstria do Petrleo 1
Pesquisas: FGV e Instituto Mapear
Acompanhamento e financiamento:
ABEMI FIRJAN ONIPABIMAQ IBP SEBRAE
Contexto Geral do Projeto
Perspectivas sobre o Papel do Petrleo na Matriz Energtica Futura
Evoluo do Setor de Petrleo Nacional e seu Reflexo na Cadeia
Lies Aprendidas de Casos Internacionais
Caracterizao da Cadeia de Petrleo Offshore
ONIP Organizao Nacional da Indstria do Petrleo 2
Caracterizao da Cadeia de Petrleo Offshore
Qualificao e Quantificao da Demanda
Caracterizao e Quantificao da Oferta Offshore
Anlise de Competitividade Geral no Setor
Diferencial de Preos e de Estruturas de Custo da Cadeia Offshore
Anlise e Categorizao dos Segmentos da Cadeia Offshore
Casos de Sucessos de Fornecimento Local
Propostas para a Agenda de Competitividade
Viso e Impacto das Polticas
Contexto Geral do ProjetoPerspectivas sobre o Papel do Petrleo na Matriz Energtica Futura
Evoluo do Setor de Petrleo Nacional e seu Reflexo na Cadeia
Lies Aprendidas de Casos Internacionais
Caracterizao da Cadeia de Petrleo Offshore
ONIP Organizao Nacional da Indstria do Petrleo 3
Caracterizao da Cadeia de Petrleo Offshore
Qualificao e Quantificao da Demanda
Caracterizao e Quantificao da Oferta Offshore
Anlise de Competitividade Geral no Setor
Diferencial de Preos e de Estruturas de Custo da Cadeia Offshore
Anlise e Categorizao dos Segmentos da Cadeia Offshore
Casos de Sucessos de Fornecimento Local
Propostas para a Agenda de Competitividade
Viso e Impacto das Polticas
O objetivo central da agenda materializar os benefcios resultantes de uma cadeia em condies competitivas O forte ciclo de investimentos atual conjugado com o potencial de desenvolvimento do pr-sal criam oportunidades
nicas para o desenvolvimento de uma cadeia competitiva de fornecimento no pas Elevada escala de investimentos possibilitando formar massa crtica para o fornecimento de bens e servios Longo prazo de maturao permitindo horizonte adequado para polticas industriais
O aumento das encomendas locais de bens e servios para a cadeia Offshore traz benefcios tangveis decorrentes do aumento dos investimentos: Gerao de empregos com alto valor agregado(tcnicos e especializados) Incremento e distribuio de renda
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Melhoria do saldo da balana comercial atravs da no importao e da exportao de produtos nacionais utilizados na explorao e produo de petrleo
Adicionalmente, o fortalecimento empresarial acarreta benefcios intangveis igualmente significativos Insero global de cadeias produtivas crticas, mediante a valorizao do poder de deciso no pas Aumento do valor agregado dos produtos ofertados
As polticas propostas alavancam o ciclo de investimentos em O&G no Brasil para aumentar a competitividade Priorizando segmentos da cadeia de fornecimento capazes de competirem globalmente, atendendo tanto os
mercados no Brasil e exterior Buscando atrao de tecnologia em segmentos com baixas perspectivas de desenvolvimento de oferta local
A mdio/longo prazo, os elos da cadeia produtiva de petrleo e gs, objeto das polticas propostas, devero ser auto-sustentveis, com a eliminao das medidas de estmulos ou incentivos especficos
De fato o novo ciclo de investimentos atual e a perspectiva do pr-sal criam condies para um novo ciclo de desenvolvimento industrial
Plano de investimentos da Petrobras recorde - mais de US$ 100 Bilhes de dlares em E&P em 5 anos
Expectativa de um forte crescimento nestes investimentos apenas para desenvolver os campos j concedidos
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os campos j concedidos
Descoberta do pr-sal abre espao para o Brasil se tornar um exportador lquido de Petrleo ...
... garantindo um prazo muito longo de fortes investimentos no setor
Entramos agora numa fase de escala, abrangncia e aspiraes muito maiores - foco deve ser em competitividade global
Aspiraes para o desenvolvimento da cadeia de O&G
A utilizao da cadeia como instrumento para reter no pas as riquezas de origem extrativista
Desenvolvimento dos setores com maior potencial de competitividade
Desenvolvimento de uma indstria, capaz de competir globalmente
Novo Patamar de Escala
Descoberta do Pr-sal eInvestimentos Recordes
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Desenvolvimento de uma indstria, capaz de competir globalmente a mdio/longo prazo
Fortalecimento mediante incentivos a curto prazo, que permitam curva de aprendizado para atingir competitividade global
Avano paulatino na cadeia de valor produzindo bens e servios de alto valor agregado ...
... Em consonncia com a elevao do patamar da qualificao da mo de obra local
Desenvolvimento e reteno de novas tecnologias, conhecimentos e capacitaes
Novo Patamar de Abrangncia
Novo Horizonte de Planejamento
Necessidade de desenvolvimentode novas tecnologias
Longo prazo de maturao das riquezas combinado com avano macro-econmico
O projeto foi desenvolvido com base em um roteiro abrangente...
Princpios Orientadores Lies de casos internacionais Papel do Petrleo na Matriz Energtica futura Contexto nacional no momento da descoberta
Impacto
Elos, segmentos e sua capacidade de gerao de empregos
Caracterizao global Balano local de oferta e demanda
Definio de polticas especficas para desenvolvimento do setor
Estimativa dos benefcios para o pas e cadeia (emprego, renda e conhecimento)
Cadeia e sua Potencial Evoluo
Polticas Recomendadas
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Viso Futura para o Setor Construo de uma viso para o setor com a adoo das polticas sugeridas com vistas a aproveitar a demanda gerada para o
desenvolvimento da indstria nacional em bases competitivas e sustentveis
Plano de Ao
Balano local de oferta e demanda Identificao de temas emergentes
Definio de prioridades e estratgias para cada segmento
Comparao de estruturas de custos Gerao de empregos
Identificao dos tipos de instrumentos e as vias de governana para concretizar as polticas
Desenvolvimento de um plano de ao para viabilizar medidas propostas
Escolha de Estratgias por Segmento
Mecanismos e Governana
... Agregando uma ampla cobertura de fontes e trabalhos de outras entidades ...
Ao longo do projeto, foram avaliados diversas fontes e trabalhos associados ao desenvolvimento do setor. Dentre as principais fontes destacam-se PROMINP - Acesso a diversos estudos, trabalhos, portal, entrevistas com liderana, etc. ONIP - Acesso a todos estudos divulgados, apoio prximo da liderana, etc. ABIMAQ - Utilizao de informaes do cadastro, estudo do custo Brasil, informaes de cmaras
setoriais, etc. FIRJAN - Acesso a trabalhos associados ao setor de O&G
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FIRJAN - Acesso a trabalhos associados ao setor de O&G Petrobras - Acesso a apresentaes associadas E&P e Plano de Investimentos FIESP - Acesso a trabalhos voltados cadeia Offshore, impacto na gerao de empregos, etc. NAVIPEAS - Estudo para o desenvolvimento do setor de navipeas local PDP - Documentos relacionados poltica de desenvolvimento produtivo BNDES - Estudos setoriais, trabalhos especficos da cadeia de E&P, entrevistas com a liderana do
banco, modelo de gerao de empregos, etc. SEBRAE - Documentos relacionados ao desenvolvimento das Micro e Pequenas Empresas Trabalhos acadmicos (CEGN/USP) Outros (IBP, ABDIB, ABEMI, ABINEE, ABIFA, ABITAM, ABCE, IBS, etc.)
... Alm de se basear em trs pesquisas distintas para desenvolver uma mapeamento da cadeia nos seus mais diferentes nveis
Entrevistas diretas do time com pessoas-chave: mais de 60 entrevistas com formadores de opinio: Instituies relacionadas: ex. IBP, BNDES,ABIFA, ABDIB, ABINEE, ABIMAQ,ABITAM etc.. Participantes relevantes: EPCistas , operadores e grandes fornecedores do setor
Pesquisa de campo geral: ~450 entrevistas realizadas com fornecedores e no-fornecedores do setor
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~450 entrevistas realizadas com fornecedores e no-fornecedores do setor Empresas constantes do cadastro da ONIP e da FIRJAN
Pesquisa de campo especfica: Grandes fornecedores do setor 120 entrevistas presenciais realizadas Extenso formulrio de pesquisa aplicado
O trabalho trouxe importantes mensagens para o desenvolvimento da cadeia (1/3)
Tpicos Descrio Principais Mensagens
Tendncias do Setor de Energia
Evoluo e Perspectivas do
Setor de Petrleo
Analisamos as tendncias do setor de energia no mundo e o papel do petrleo na matriz energtica, concluindo que o mesmo continuar a ser relevante nas prximas dcadas
Estudamos o passado recente, a situao atual e as perspectivas do setor de petrleo no pas,
Aspectos ambientais tero impacto crescente, com forte estmulo a fontes renovveis, tendncia eletrificao de motores - carvo enfrentando barreiras significativas
No entanto, petrleo continuar como fonte dominante em transporte e o gs natural assumir papel crescente em gerao eltrica
Setor evoluiu significativamente nas ltimas dcadas tanto do ponto de vista regulatrio quanto de capacitaes
Investimentos atuais e Pr-sal so um marco para o
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Setor de Petrleo Local
Casos Internacionais
Mapeamento da Cadeia de
Fornecimento do Setor
as perspectivas do setor de petrleo no pas, com nfase no papel potencial do pr-sal
Examinamos casos internacionais de desenvolvimento de cadeias de fornecimento competitivas relevantes para o Brasil: Casos de sucesso: Noruega, Reino Unido,
Coreia do Sul (construo naval) Casos de fracasso: Venezuela, Indonsia
Identificamos as principais caractersticas da cadeia de fornecimento de O&G offshore --escopo, abrangncia, globalizao, crescimento e relacionamento entre os elos
Investimentos atuais e Pr-sal so um marco para o pas e podem torn-lo um participante relevante no mercado mundial
Ciclo extrativista permite desenvolver uma cadeia produtiva, com foco no mercado local
Concentrao crtica tanto na gerao de inovao quanto no desenvolvimento de plos de produo
Estado teve papel relevante com medidas indutoras de desenvolvimento
Cadeia bastante abrangente em si, e no relacionamento entre os diversos elos
Cadeia tem natureza global, tendo apresentado forte crescimento e concentrao nos ltimos anos
Avaliao da Demanda
Estimamos a demanda por bens e servios (Capex) do setor de O&G offshore no Brasil para os prximos 10 anos
Demanda significativa (cerca de USD 320 B em investimentos e USD 80 B em gastos operacionais associados a cadeia) para os prximos 10 anos sendo capaz de impulsionar cadeia local em direo competitividade global
Demanda local ser crescente e muito concentrada em torno da Petrobras
Caracterizao da Oferta
Caracterizao dos principais elos da oferta da cadeia de fornecimento offshore
Oferta local abrangente mas ainda possui baixa participao no fornecimento, principalmente em Bens de Capital
Setor capaz de expandir a capacidade
O trabalho trouxe importantes mensagens para o desenvolvimento da cadeia (2/3)
Tpicos Descrio Principais Mensagens
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Casos de sucessos locais
Avaliao de casos de empresas com produo local que atingiram competitividade internacional
Identificao dos pilares do sucesso destas empresas
Uma srie de fatores so apontados como fontes do sucesso destas empresas Foco multi-setorial e geogrfico Elevada escala Foco em treinamento e capacitao da mo
de obra
Oferta cadeia de fornecimento offshore Setor capaz de expandir a capacidade instalada caso seja necessrio - foco deve ser em capacitao e avano tecnolgico
Identificao de lacunas de
competitividade
Avaliao e quantificao de aspectos sistmicos e associados ao setor com elevado impacto na competitividade local
Apresentao de casos selecionados de comparao de preos
Fatores sistmicos possuem impacto relevante na competitividade do setor...
... Entretanto, aspectos como escala, tecnologia, processos e produtividade local tambm devem ser considerados para reduzir lacunas de competitividade do setor
Desenvolvimento de propostas
para o setor
Com base em um amplo diagnstico local, experincias internacionais, casos de sucesso e anlises especficas, propostas e aes para o desenvolvimento do setor foram desenvolvidas
A agenda de competitividade abrangente, envolvendo tanto aspectos relacionados ao conhecimento, plos industriais, curva de aprendizado, regras de contedo local, produtividade da mo de obra, estmulos ao fortalecimento empresarial e adequaes nos aspectos de financiamento e garantias, tributrio e de matrias-primas
O trabalho trouxe importantes mensagens para o desenvolvimento da cadeia (3/3)
O desenvolvimento a cadeia pode ter um impacto relevante para a sociedade com a
Tpicos Descrio Principais Mensagens
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Impacto das Propostas
Avaliao do impacto das propostas no desenvolvimento da cadeia e sociedade
impacto relevante para a sociedade com a gerao de dois milhes de empregos at 2020
As polticas devem atingir toda a cadeia uma vez que o foco restrito nos elos principais reduz significativamente os benefcios gerados - imperativo garantir a reteno dos investimentos por parte da cadeia local
Contexto Geral do Projeto
Perspectivas sobre o Papel do Petrleo na Matriz Energtica FuturaEvoluo do Setor de Petrleo Nacional e seu Reflexo na Cadeia
Lies Aprendidas de Casos Internacionais
Caracterizao da Cadeia de Petrleo Offshore
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Caracterizao da Cadeia de Petrleo Offshore
Qualificao e Quantificao da Demanda
Caracterizao e Quantificao da Oferta Offshore
Anlise de Competitividade Geral no Setor
Diferencial de Preos e de Estruturas de Custo da Cadeia Offshore
Anlise e Categorizao dos Segmentos da Cadeia Offshore
Casos de Sucessos de Fornecimento Local
Propostas para a Agenda de Competitividade
Viso e Impacto das Polticas
Apesar das restries sua obteno e uso, o Petrleo continuar tendo papel central na indstria de energia pelas prximas dcadas
Diversos fatores contribuiro para uma mudana no mercado global de energia - Oferta, Demanda, Questes ambientais, Segurana de Fornecimento e Tecnologia - impactando principalmente seu uso em transportes e gerao eltrica
No mercado de transportes, onde o petrleo largamente dominante, a busca por maior eficincia dos motores e a tendncia de eletrificao se configuram nas tendncias de maior impacto em relao ao uso de petrleo
J para gerao de energia eltrica, o uso do gs natural e da energia nuclear devem ser ampliados assim como algumas fontes renovveis, sendo a elica a principal aposta - neste mercado o carvo a principal fonte substituda O gs natural apresentar forte crescimento como fonte de gerao eltrica devido ao seu bom balanceamento
Sumrio de concluses
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O gs natural apresentar forte crescimento como fonte de gerao eltrica devido ao seu bom balanceamento em relao a aspectos econmicos e ambientais
A energia nuclear tambm ganhar participao apesar dos desafios associados segurana e constantes problemas de atrasos e estouro de oramento
Dentre as energias renovveis, a elica tem maior potencial no mdio prazo, j tendo atingido paridade econmica em alguns casos
O carvo ser a principal fonte a ser substituda no setor eltrico devido ao seu elevado impacto ambiental A percepo de peak oil muito mais uma realidade das IOC ... ... Pois as reservas de petrleo ainda so vastas - principalmente se consideradas as de leo no-convencional,
cuja explorao e desenvolvimento j uma realidade em algumas regies como o Canad O gs no convencional tambm j se configura como uma realidade nos Estados Unidos No entanto, O mundo enfrentar cada vez mais dificuldade em obter petrleo convencional Easy Oil para
sustentar sua crescente demanda energtica... ... O que implicar em uma tendncia de custos crescentes
Considerando as ambies de longo prazo locais em relao ao desenvolvimento da indstria do petrleo, o entendimento da sua perspectiva futura enquanto fonte energtica fundamental
Situao Atual do Brasil
Grandes descobertas de Petrleo local
Perspectiva de dobrar a produo ns prximos 10 anos
Relevncia do Entendimento do Papel do Petrleo
Ter uma perspectiva macro do impacto sobre a importncia do petrleo no longo prazo
Antever potenciais descontinuidades que
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ns prximos 10 anos Rediscusso do modelo regulatrio
do setor Utilizao do desenvolvimento dos
campos de petrleo para gerao de riquezas de longo prazo para o pas
Desejo de adensamento da cadeia de fornecimento local
Antever potenciais descontinuidades que possam afetar o planejamento de longo prazo do Brasil em relao a sua indstria de petrleo
Entender as implicaes de novas fontes energticas para a demanda futura do petrleo
Avaliar o potencial papel do Brasil neste novo contexto
Cinco fatores principais contribuiro para uma mudana no mercado de energia
Fatores com Impacto da Indstria de Energia
Segurana
QuestesAmbientais
Preocupao crescente com relao ao aquecimento global
Maiores incentivos / restries regulatrias voltadas preservao ambiental
Introduo de novas tecnologias
Preocupao crescente com a estabilidade scio-poltica dos pases ofertantes de energia
Estmulo ao desenvolvimento de alternativas, fruto de
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Novo Cenrio Energtico
Segurana Energtica
Restriesna Oferta
Evoluona Demanda
MudanasTecnolgicas
Introduo de novas tecnologias Inovao levando acelerao
da curva de aprendizado / reduo de custos
Tendncia de crescimento do consumo
Preferncias do consumidor, incluindo carbon footprint das alternativas
Pesquisa e desenvolvimento das fontes atuais e de novas alternativas
Nova curva de oferta, levando em conta externalidades ambientais
alternativas, fruto de consideraes geo-polticas
Quebra do uso Global de PetrleoOutros
RenovveisGs Natural
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Petrleo
Outros
Combustveis base de Petrleo fornecem quase a totalidade da energia usada em transportes
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Transporte94% da Energia para Transporte
53% do Uso do Petrleo
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M
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Transporte Outros Usos
No mercado de transportes, preocupaes ambientais e econmicas fomentam tendncias de substituio do petrleo
Maior Eficincia no Consumo Biocombustveis
Os carros ficaro mais leves e menores (devido ao alto preo da gasolina e impostos sobre os veculos a motor)
Os motores diesel sero preferidos (devido ao desempenho comparvel com vantagens fiscais)
J existem casos de sucesso como o Brasil e sua tecnologia flex-fuel
Porm, h ainda muita discusso sobre os impactos ambientais lquidos de tecnologias de biocombustveis
Por exemplo, gerao a partir do etanol de
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Setor de Transportes
Eletrificao Hidrognio
fiscais) Carros hbridos sero crescentemente
adotados (devido aos altos preos)
Por exemplo, gerao a partir do etanol de milho com altos custos e baixa contribuio ambiental
Fabricantes apostando em carros eltricos e hbridos
Vrios conceitos bem sucedidos (Tesla, Rewa, Chevy Volt)
Eficincia e autonomia das baterias so as principais desvantagens da tecnologia
Necessrio desenvolver infraestrutura
Possibilidade de reabastecimento uma opo mais adequada para viagens de longa distncia do que recarga no caso de carros eltricos
GM e BMW so algumas das montadoras que esto investindo nessa tecnologia
Principais barreiras para esta tecnologia ainda so o design e a segurana e a instalao de infraestrutura necessria
Fonte: Energy Shift - Strategy + Business, 2008
A melhoria da eficincia do consumo ser significativa nos prximos anos assim como o crescimento da participao de carros hbridos
9% 15,1
11,410,8
+32%
Participao de Veculos Hbridos(% da Frota)
Consumo dos Veculos - EUA(Quilmetros por Litro)
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Fonte: Energy Shift; Strategy+Business; Annual Energy Outlook 2009; EIA; Anlises Booz & Company
1%
5%
3%
201020052000 2020
11,410,510,8
9,8
20201980 20101990 2000
No setor eltrico, o uso do gs, energia nuclear e renovveis dever crescer em detrimento do carvo
Gs Nuclear
Gs substitui carvo facilmente para gerao de eletricidade e requer equipamentos menos intensivos em capital
A maior parte das naes desenvolvidas tem extensas reservas e redes de distribuio de gs
Energia nuclear limpa e j representa 15% da oferta de energia eltrica
Seu uso deve ser ampliado gradativamente apesar dos desafios associados a segurana operacional e freqentes cost
Carvo principal fonte de energia eltrica e ser a principal fonte
substituda
Crescimento de GLP ser substancial, facilitando
Tendncias - Setor de Energia Eltrica
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Setor Eltrico
Elica Outras fontes Renovveis (Solar, Biomassa, Geotrmica)
segurana operacional e freqentes cost overruns
Fonte mais bem posicionada para ter impacto significativo no setor Tecnologia atual confivel Gerao terrestre competitiva com
preo de gs a $8/tcf Sendo o vento intermitente, energia elica
no dever posicionar-se de forma a suprir a maior parte da energia
Custo da energia solar ainda muito elevado e paridade deve ser atingida em mais de 10 anos
Energia geotrmica s pode ser aplicada em localidades especficas
Biomassa tem bom potencial de crescimento mas depende de vastas reas de plantio
Fonte: Energy Shift - Strategy + Business, 2008
Crescimento de GLP ser substancial, facilitando seu transporte e comercializao
Gs natural produz menor quantidade de resduos txicos que petrleo ou carvo
A percepo de peak oil uma realidade das IOC (InternationalOil Companies)
Evoluo da Produo de Petrleo por FonteMilhes de barris / dia
Empresa 2002 2003 2004 2005 2006 2007
Exxon Mobil 2,5 2,5 2,6 2,5 2,7 2,6
BP 2,0 2,1 2,5 2,6 2,5 2,4
PetroChina 2,1 2,1 2,2 2,3 2,3 2,3
Produo 10 Maiores Empresas de PetrleoMilhes de barris/dia
Biocombustveis
GTLOil Shales
CTL
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PetroChina 2,1 2,1 2,2 2,3 2,3 2,3
Shell 2,4 2,4 2,3 2,1 2,0 1,9
Petrobras 1,5 1,7 1,7 1,8 1,9 1,9
Chevron 1,9 1,8 1,7 1,7 1,8 1,8
Total 1,6 1,7 1,7 1,6 1,5 1,5
ConocoPhillips 0,9 1,2 1,2 1,4 1,7 1,6
Eni 0,9 1,0 1,0 1,1 1,1 1,0
Statoil 1,1 1,1 1,1 1,1 1,5 1,1
Empresas com produo crescenteAno do Peak Oil
Oil SandsEOR
Onshore
guasRasas
guasProfundas
Oil Shales
Fonte: Douglas Westwood (2008)
Reservas de petrleo ainda so vastas - principalmente se consideradas as de leo no convencional
Reservas Convencionais vs. No-ConvencionaisReservas Estimadas 2008 - Trilhes boe
20%
CTLguas Ultraprofundas
11%
Distribuio Reservas No-ConvencionaisReservas Estimadas - Trilhes boe - 2008
1
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ReservasNo-convencionais10,0
ReservasConvencionais 1,8 14%
25%
GTL
Oil Shale
Oil Sands30%
Total: 11.8T boe
1) CTL assume converso de 2,4 boe para cada ! Ton carvoFonte: EIA, World Bank, Halliburton, Clippings, Anlise Booz & Company
O gs no convencional tambm j desponta como realidade de elevado impacto em algumas regies
Gs no Convencional
A aplicao de novas tcnicas de perfurao -por exemplo perfurao horizontal - esto fazendo com que vrias reas de gs no convencional se tornem comercialmente viveis
Ganhos de escala e melhoria tecnolgica fizeram
Implicaes Potenciais para a Matriz Energtica Global
Reduo da necessidade do renascimento dos programas nucleares em larga escala
Limitada necessidade de novas usinas a carvo - potencial eliminao de algumas usinas j instaladas
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Ganhos de escala e melhoria tecnolgica fizeram gs no convencional mais barato que algumas fontes convencionais
Reservas de gs no convencional esto localizadas em diversas regies do globo, reduzindo potencialmente a dependncia dos atuais produtores - os primeiros campos esto sendo avaliados na Amrica do Norte
Grandes produtoras de petrleo (Exxon, BP e Total) esto comeando a entrar no negcio atravs de alianas e aquisies
usinas j instaladas
Menor papel do GNL na Amrica do Norte
Reduo do poder dos fornecedores estrangeiros Menor probabilidade de formao de cartel Menor influncia das antigas repblicas da
Unio Sovitica no mercado europeu
Nesse sentido, o Brasil(1) coloca-se em posio privilegiada - grande parte das reservas hoje encontra-se em pases politicamente instveis ou com conflitos
Situao dos Pases com Principais Reservas
ChinaOutros
1%5%
Distribuiodas Reservas
ONIP Organizao Nacional da Indstria do Petrleo 24
7%
6%
OPEC
Membros da OCDERssiaBrasil(1)CazaquistoChina
Reservas
73%
6%
3% 1%
1) Reservas do Brasil incluem estimativa do pr-sal (80 bilhes de barris no total)Fonte: EIA, BP Statistical Review of World Energy June 2009, ANP, Plano de Negcios Petrobras 2009-2013, Anlise Booz & Company
Democracia estvel Ausncia de conflitos armados
internos ou externos Slido marco regulatrio setorial Histrico de investimento externo
LegendaFocos de conflitosInstabilidade Poltica
De fato, a explorao de leo no-convencional j uma realidade -Exemplo: Oil Sand no Canad
Oil Sand - Alberta, CanadProduo Projetada de Oil Sand - Alberta
(Milhes de Barris Dirios)5,0
4,0
2015 20302020
3,5
2010
2,2
2005
1,0
2004
1,0
2003
0,9
2002
0,7
2001
0,7
ONIP Organizao Nacional da Indstria do Petrleo 25
2008
18,1
2007
18,1
2006
14,3
2005
10,4
2004
6,2
2003
5,0
2002
6,8
2001
5,9
2000
4,2
1999
2,4
1998
1,5
1997
1,9
Oil Sand no Canad Oil Sand contm areia, gua e um leo muito pesado Pode ser extrado atravs de 2 tcnicas:
Minerao convencional In situ perfurao direcional
Os custos de produo e transporte desse tipo de leo no Canad chegam mais de USD 60 por barril
Produo j atingiu 1,34 milhes de barris por dia em 2007
Meta de produo de 5 milhes de barris por dia at 2030
Reservas provadas de 173 bilhes de barris
Fonte: Energy Shift; Government of Albertra; Anlise Booz & Company
Investimentos em Oil Sand em Alberta(USD Bilhes)
Vale ressaltar, no entanto, que o mundo enfrentar cada vez mais dificuldade em obter petrleo convencional Easy Oil para sustentar sua crescente demanda energtica
13 Bilhes de barris Temperaturas podem variar de
-35C at 40oC
Kashagan - Cazaquisto (Anunciado em 2000)
CAGR00-08
6,0%
-0,7%
1,5%OPEC
Outros
Ex-URSS82
45%
39%
16%80
43%
43%
14%75
44%
46%
11%
Produo Mundial de Petrleo(Milhes de Barris por Dia) Grandes Descobertas Recentes de Poos de Petrleo
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H dvidas quanto capacidade da OPEC continuar a aumentar sua produo e, no caso da ex-URSS, alguns pases j vm apresentando declnio da produo
-35 C at 40 C Possui diques de proteo
contra icebergs Alta concentrao de gases
txicos Produo prevista para 2010
5 - 8 Bilhes de barris Est localizado 7.000 m
abaixo do nvel do mar Lmina dgua de 3.000 m H uma camada de sal de
quase 2.000 m sobre o campo Produo prevista para 2015
Tupi - Brasil (Anunciado em 2007)
1,5%OPEC
2008
45%
2004
43%
2000
44%
Fonte: Energy Shift; BP
Descobertas significativas realizadas nos ltimos 40 anos apontam para uma tendncia de campos em lugares mais remotos de difcil desenvolvimento (ex. Kashagan no Cazaquisto e Tupi no Brasil)
Restries ao Easy Oil
Mesmo que o consumo fique constante, a reposio por reservas mais caras iminente ...
Projeo da Produo Mundial de PetrleoBase 2007
Crescimento Efetivo da Produo: + 5 MM b/dia
Lquidos de Gs Natural
Petrleo No-convencional
Petrleo EOR (recuperao)
ONIP Organizao Nacional da Indstria do Petrleo 27
Fonte: EIA, Anlise Booz & Company
Novos Poos Produtores:
+ 20 MM b/dia
Petrleo - Campos a serem descobertos
Petrleo - Campos a serem desenvolvidos
Petrleo - Campos atualmente em produo
... Implicando na tendncia de custos crescentes
60
70
80
90
100
110
Curva de oferta de combustvel para transporte 2020(Base Dezembro 2007)
o
(
$
/
b
b
l
)
GeraoRenovvel
Coal-to-LiquidGas-to-liquid
Nova geraoeltrica
convencional
Petrleo Conventional (margem)
Biofuels US (Milho)Estimativa
para guasultra-profundas
Preo Atual: US$ 75-80(2)
ONIP Organizao Nacional da Indstria do Petrleo 28
0
10
20
30
40
50
0 20 40 60 80 100 120Produo de leo Equivalente (MM/bpd)
C
u
s
t
o
d
e
P
r
o
d
u
OPECMiddle East
OutrosConvencionais
(Petrleo)Ex-URSS
EOR (1)
guasProfundas
rtico Oil Sands(Minerao)
Oil Shale
Biofuels (Cana-de Aucar)
liquid
No-convencional
OutrosOPEC
leo Pesado(Venezuela)
Eletricidade
Oil Sands(In-Situ)
Convencional
1) Recuperao Avanada de Petrleo2) Novembro/09Fonte: Bloomberg, Anlise Booz & Company
Contexto Geral do Projeto
Perspectivas sobre o Papel do Petrleo na Matriz Energtica Futura
Evoluo do Setor de Petrleo Nacional e seu Reflexo na CadeiaLies Aprendidas de Casos Internacionais
Caracterizao da Cadeia de Petrleo Offshore
ONIP Organizao Nacional da Indstria do Petrleo 29
Caracterizao da Cadeia de Petrleo Offshore
Qualificao e Quantificao da Demanda
Caracterizao e Quantificao da Oferta Offshore
Anlise de Competitividade Geral no Setor
Diferencial de Preos e de Estruturas de Custo da Cadeia Offshore
Anlise e Categorizao dos Segmentos da Cadeia Offshore
Casos de Sucessos de Fornecimento Local
Propostas para a Agenda de Competitividade
Viso e Impacto das Polticas
O setor de Petrleo no Brasil est em acelerada evoluo, com novos horizontes para o desenvolvimento da cadeia
Plataforma de Exportao
Consolidao da Auto-suficinciaAbertura de MercadoMonoplio Petrobras
Resumo - Evoluo do Setor
Contexto / Marco
Regulatrio
Petrobras com monoplio na cadeia de petrleo ...
...com exceo da presena do setor privado na distribuio revenda atacadista e varejista
Falta de clareza nos papis de
Lei do Petrleo abre mercado para participao do setor privado em E&P, Refino, Transporte e Comercializao
Regime de concesses inicia-se efetivamente com a Rodada 1 em 1999
Separao de papis (polticas,
Poos das primeiras rodadas em produo ajudam atingir auto-suficincia
Mudana de Governo com
Novas descobertas colocam Brasil como futuro grande produtor mundial de petrleo
Novo marco regulatrio para blocos do pr-sal
Cartilha de Contedo Local
ONIP Organizao Nacional da Indstria do Petrleo 30
Polticas
Cadeia de Bens e
Servios de O&G
Falta de clareza nos papis de formulao de polticas para a indstria de Petrleo
Petrobras como operadora e agente de polticas - p.ex. privilegiando indstria nacional -poltica nacional de substituio de importaes
Preos administrados
Cadeia nacional desenvolvida para atendimento das demandas da Petrobras
Baixos investimentos da Petrobras resultam em estagnao e declnio da indstria local
Separao de papis (polticas, regulao e operao)
Contedo nacional e bnus so fatores para avaliao das propostas nas rodadas de licitao
Criao da ONIP Liberao gradual de preos Criao do REPETRO Reao da cadeia apenas ao fim
do perodo, devido longa maturao de investimentos
Mudana de Governo com priorizao da gerao de emprego e renda a partir da cadeia
Aumento do foco em contedo nacional nas rodadas de licitao
Criao do PROMINP Preos livres
Resultados do PROMINP mostram que existem lacunas para cadeia local tornar-se competitiva
Forte recuperao da indstria naval, com reativao de diversos estaleiros
Crescimento da indstria de bens e servios associado ao setor de petrleo
Cartilha de Contedo Local Aes derivadas do PROMINP,
visando aumento da competitividade de fornecedores nacionais (ex. PNQP, Centro de Excelncia Metal-Mecnico)
Presso poltica para construo de sondas/plataformas localmente: gerao de empregos
Mobilizao da indstria voltando-se para:
Competitividade global Atendimento da produo
futura de petrleo no Brasil (Petrobras e outros Participantes)
Fonte: ANP; Anlises Booz & Company
O perodo sob monoplio da Petrobras foi caracterizado por alto crescimento pr-1985 - a cadeia desenvolveu-se inicialmente, mas foi declinando at estagnar-se no fim dos anos 90
0
10
20
30
40
1980 1982 1984 1986 1988 1990 1992 1994 1996 1998 2000
Com baixos preos de Petrleo aps o choque(US$ / barril)
... Os investimento da Petrobras em E&P caram...(US$ MM Correntes)
0
1.000
2.000
3.000
4.000
1980 1982 1984 1986 1988 1990 1992 1994 1996 1998
Mdia 80-84US$ 2,2B
Mdia 85-97US$ 1,5B
ONIP Organizao Nacional da Indstria do Petrleo 31
Estagnando o crescimento da produo(milhares de barris / dia)
1980 1982 1984 1986 1988 1990 1992 1994 1996 1998 2000
841695
631564
182
+3%
+25%
1995199019851980
1980 1982 1984 1986 1988 1990 1992 1994 1996 1998
(1) US$ Constantes de 2004; (2) RAIS no inclui dados especficos para a indstria antes de 1994; (3) Somente fabricao de equipamentos para petrleo e servios para a indstria do petrleoFonte: BNDES Setorial (2005); Petrobras (2009); RAIS 94-08 (IBGE)
Pessoal Empregado na Indstria2 (Base 1994 = 100)
989397100
1997199619951994
Mquinas para Petrleo3
com reflexos diretos na cadeia
A Abertura de Mercado em 1997 visava dinamizar o mercado de O&G com a atrao de novos investidores e operadores
Objetivos do Governo com Abertura de Mercado Implicaes
Incremento da competitividade da Petrobras, atravs de: Aperfeioamento de governana e gesto Maiores investimentos em P&D e capacitao de
pessoal - 14% de crescimento real entre 99 e 02
421349+14%
Garantia do fornecimento de petrleo Maior utilizao de gs natural como
fonte energtica na indstria Compartilhamento do risco exploratrio,
atraindo investimentos privados
Crescimento do Setor
Gastos
ONIP Organizao Nacional da Indstria do Petrleo 32
Estabelecimento do regime de concesso de blocos exploratrios atravs de licitaes pblicas
Criao de agncia para regulamentao do setor (ANP)
Transformao empresarial da Petrobras
Modernizao de equipamentos e processos
Estabelecimento de parcerias tecnolgicas e consrcios para explorao e desenvolvimento de reservas com empresas estrangeiras
Entrada de grande nmero de Participantesinternacionais nas atividades de E&P de petrleo
Explorao e desenvolvimento acelerado das reas com potenciais reservas de leo e Gs
421349319281
2002200120001999
1) R$ Constantes 2002Fonte: Petrobras, Anlise Booz & Company
Incentivo competio de mercado para benefcio dos consumidores
Desenvolvimento e capacitao do mercado de trabalho
Transferncia de tecnologias e melhores prticas
Aumento de Competiti-
vidade
Principais Medidas
Gastos Petrobras
P&D1(R$ 2002)
Nesse perodo, a produo Offshore deslanchou com entrada em operao de diversas plataformas na Bacia de Campos
1.45434
1.293391.238
431.102
Produo Nacional de Petrleo(milhares de barris / dia) CAGR 97-02
11.6%-5.2%
Campos Entrando em Produo1998 - 2002
Campo Plataforma Data IncioPico Produo
(mil b / dia)Barracuda P-34 1998 34
Marlim P-19 1998 70
ONIP Organizao Nacional da Indstria do Petrleo 33
213 210 213 211 216199
2002
1.204
2001
1.043
2000
983
1999
1.102
846
46
1998
975
718
45
1997
841
597
45
TerraOffshore-Bacia de CamposOffshore-Outros
15.0%
1.6%
Marlim P-26 1998 35
Voador P-27 1999 40
Marlim P-35 1999 65
Marlim P-37 2000
Roncador P-36/FPSO Brasil
2000 100
Espadarte FPSO-6 2001 36Marlim Sul P-40 2001 150
Fonte: ANP (2009); Petrobras (2009); Sinaval (2007)
nico campo descoberto ps-1990
O regime de concesso foi o modelo adotado para E&P - contedo local e explorao mnima na rea eram algumas das preocupaes na poca para realizao dos objetivos do governo
Princpios da
Concesso
Interessados participam de licitao, onde propem: Bnus pela concesso (incluindo bnus
mnimo para cada bloco) Percentual de Contedo Nacional Programa Exploratrio Mnimo, que garante
que a rea seria minimamente prospectada
Rodadas de Licitao no Perodo
Rodada Data Blocos ConcedidosNo Empresas Vencedoras
Valor Arrecadado
(R$ MM)1 06/1999 12 11 322
2 06/2000 21 16 468
Pr-Rodadas de Concesso
ONIP Organizao Nacional da Indstria do Petrleo 34
Rodada 0, realizada em 1998, visava honrar os contratos j firmados pela Petrobras
Foram garantidos 115 blocos, 2/3 deles sendo blocos Offshore 19 operados por 16 empresas estrangeiras
(com participao da Petrobras) 96 operados pela Petrobras
Rodada 0
Concesso que a rea seria minimamente prospectada Pagamento de royalties Unio pelo petrleo
explorado3 06/2001 34 21 595
4 06/2002 21 14 92
As primeiras rodadas foram as que geraram maior volume de bnus por bloco - ~R$ 21 MM por bloco
Foco inicial em blocos Offshore (70%)
Contedo local com requerimentos, embora ainda pequeno na licitao (15% da nota final)
Fonte: ANP (2009)
Embarcaes relacionadas pesquisa e produo das jazidas de petrleo ou destinadas ao apoio e estocagem
Mquinas, aparelhos, equipamentos e ferramentas destinados pesquisa e produo
Plataformas de perfurao ou produo de petrleo
Segmentos Beneficiados pelo REPETRO
Exportao sem sada do territrio aduaneiro
Posterior concesso do regime de admisso temporria aos produtos exportados
Exportao Ficta
Tratamentos Aduaneiros do REPETRO
Finalmente, o REPETRO foi criado, visando atender s demandas de E&P
ONIP Organizao Nacional da Indstria do Petrleo 35
Plataformas de perfurao ou produo de petrleo
Veculos automveis montados com equipamentos / aparelhos destinados s atividades de pesquisa e produo
Estruturas concebidas para suporte de plataformas
Drawback
Suspenso de tributos para a produo de bens a serem exportados
Inclui matrias-primas, semi-acabados e peas
Admisso Temporria
Bens estrangeiros ou desnacionalizados, trazidos diretamente do exterior e que permaneam no pas por prazo determinado
Bens Excludos Funo de acomodao, transporte ou
proteo individual Leasings financeiros
Fonte: BNDES (2008); Receita Federal (2009)
A abertura teve um impacto relevante sobre os investimentos e cadeia, principalmente no fim do perodo
2.000
3.000
Investimentos da Petrobras(US$ MM Correntes)
Mdia 98-02US$ 2,7B
233221
158
102100
Pessoal Empregado na IndstriaBase 1998=100
Mquinas para
Petrleo1
ONIP Organizao Nacional da Indstria do Petrleo 36
1.0001997 1998 1999 2000 2001 2002 20022001200019991998
1) Somente fabricao de equipamentos para petrleo e servios para a indstria do petrleoFonte: Petrobras (2009); RAIS 94-08 (IBGE)
Indstria Naval
214
1129298100
20022001200019991998
Bloco Campo Data Bloco Campo DataBT-CED Mosquito Jul/99 BM-POT-10 Siri Fev/02BT-REG Fazenda S.
RafaelMar/00 BT-POT-4 Asa
BrancaAgo/02
BT-POT-6 Angico Mar/01 BM-CAM-40 Manati Nov/02BT-REC-11 Beija-Flor Ago/01 BM-C-60 Jubarte Dez/02BT-REC-9 Curi Ago/01 BM-C-60 Cachalote Dez/02
BT-REC-11 Cardeal Nov/01
Blocos com Comercialidade Declarada no Perodo
Somente Blocos da Rodada 0
O Novo governo em 2002 priorizou a gerao de emprego e renda a partir da cadeia
Objetivos do GovernoPPA 2003-2007
Princpios Gerais do
Novo Governo
Retomada do crescimento aps crise de 2001/02 Gerao de empregos Crescimento econmico
Gerao de divisas Aumento do saldo da balana
comercial
Contexto Macroeconmico no Perodo
1,0
2,0
3,0
4,0
0403020100
+111%Presso da Taxa de Cmbio
(R$ / US$)
% Reservas / Dvida
Reservas(US$ B)
ONIP Organizao Nacional da Indstria do Petrleo 37
comercial Obteno de supervit primrio
nas contas pblicas
Objetivos Especficos
para a Indstria de leo e Gs
Atingir a auto-suficincia na produo de petrleo
Colocar Brasil em posio de destaque na produo mundial de petrleo
Gerao de empregos ao longo da cadeia de fornecedores
Altos ndices de
Desemprego (% da PEA)
4,05,0
6,07,0
8,0
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002
7,2%6,3%
7,1%7,6%7,6%
5,7%5,4%
Fonte: Banco Central (2002); IBGE (2002); Ministrio do Planejamento (2003)
36 3832
20
30
40 80
60
2002
65%
2001
66%
2000
60%
ReservasReservas/Dvida Curto Prazo
Dvida(US$ B)Baixo nvel
das Reservas Internacionais
(US$ B)
O objetivo de desenvolvimento da cadeia levou ampliao dos requerimentos de contedo local nas rodadas de licitao
Rodada Data Blocos Concedidos No Empresas Vencedoras Valor Arrecadado (R$ MM)5 08/2003 101 6 27
6 08/2004 154 19 665
7 10/2005 251 41 1.089
8 06/2006 Cancelada
Rodadas de Licitao no Perodo
ONIP Organizao Nacional da Indstria do Petrleo 38
8 06/2006 Cancelada
9 11/2007 117 36 2.100
10 12/2008 54 17 89
Nas rodadas 5 e 6, o peso do contedo local foi fortemente ampliado (com fatores exponenciais no quesito), incentivando bids de CL sempre prximo do mximo
A partir da Rodada 7, o peso foi diminudo, e a escala exponencial eliminada, porm os requisitos mnimos de contedo local eram mais detalhados (ex. 55% em bombas)
Fonte: ANP (2009)
O aumento de peso do contedo local nas Rodadas 5 e 6 incentivava bids mximos - mesmo pequenas diferenas entre os bids requeriam bnus adicionais extremamente elevados
Rodadas 1 - 4
Pesos na Nota Final(1)
Contedo Local
Exemplo: Comparao entre Bids(1)(Bnus Adicional em R$MM para compensar
diferena de 60 para 70% de Contedo Local)(2)Elasticidade
15% Linear
0,4 4% do
Bnus
ONIP Organizao Nacional da Indstria do Petrleo 39
Rodadas 5 - 6
Rodadas 7 - 10
1) Blocos Offshore apenas2) Bnus base igual a R$ 10 MM, bnus mximo R$ 15 MM; Nota bnus = 0,67; Programa Exploratrio Mnimo (PEM) base = 2,000; PEM Mximo = 2,500; Nota PEM = 0,8Fonte: ANP (2009); BNDES (2008)
20%
40% Exponencial
Linear 1,1
53,0 530% do Bnus
11% do Bnus
Por volta de 2007, o Brasil atingiu a auto-suficincia, alm de ter descoberto um grande volume de novas reservas
Dependncia Externa de Petrleo
-5
0
5
10
15
2002 2003 2004 2005 2006 2007
-1%-4%
1%
9%
4%
11%
Novas Descobertas de Reservas Offshore - Brasil
Bloco / Campo Ano
Reserva Estimada (boe) Operador
Outros Participantes
Jubarte 2002 600 M Petrobras
Cachalote 2002 300 M Petrobras
Golfinho 2003 280 M Petrobras
EXEMPLOS
ONIP Organizao Nacional da Indstria do Petrleo 40
Pq das Baleias 2003/04 1,5 Bi Petrobras
Polvo 2005 50 M Devon SK Corp.
Papa-Terra 2005 1,0 Bi Petrobras Chevron
BM-S-4 2006 1,6 Bi Eni Vale
Peregrino 2007 500 - 700 M Statoil Anadarko1
Xerelete 2007 1,4 Bi Petrobras Devon / Total
Tupi 2007 5 - 8 Bi Petrobras BG / Galp
Iara 2007 3 - 4 Bi Petrobras BG / Galp
Pq das Baleias 2008 1,5 - 2 Bi PetrobrasProduo NacionalPreo do Petrleo
1,751,721,631,481,501,46
645850
382823
0
2
20
40
60
80US$/bMM barris/dia +3,7%
200720062005200420032002
Produo Nacional de Petrleo e Evoluo do Preo2002-2007
Preo quase triplica em 5 anos
1) Aps a descoberta, a Statoil comprou a participao da AnadarkoFonte: EIA (2009); ANP (2009); Clippings
Reservas Pr-Sal
A cadeia refletia esse crescimento - na indstria naval, novos estaleiros foram estabelecidos e ainda assim no eram suficientes para atender as demandas da Petrobras por navios
Local de Construo - Plataformas da PetrobrsPlataformas entrando em operao entre 2004-2007
Estaleiros Novos/Reativados2000-2007
Estaleiro Ano LocalizaoBrasfels/Keppel 2000 Angra dos Reis, RJ
Mau Jurong 2000 Niteri, RJTransnave 2000 Ilha do Governador, RJ
Aker Promar 2001 Niteri, RJ
ONIP Organizao Nacional da Indstria do Petrleo 41
Pessoal Empregado - Construo Naval(Milhares de pessoas)
31,528,526,1
17,014,4
10,7
+24%
200720062005200420032002
Exterior33%
Modular(Brasil/Exterior)
22%
Brasil44%
Fonte: Clippings; RAIS (2009); BNDES (2008); Clippings
Aker Promar 2001 Niteri, RJ
EISA-RJ 2002 Ilha do Governador, RJNavship 2006 Navegantes, SC
Segmentos de fornecedores tambm cresceram significativamente, assim como a participao do setor de petrleo como um todo no PIB nacional
Exemplo: Mquinas para E&P de Petrleo(PIA - 29.51) - R$ MM 2007
Participao Setor de leo e Gs no PIB
10,0%
850855
404394405
1.034
363
+15%
ONIP Organizao Nacional da Indstria do Petrleo 42
2007
10,0%
2004
8,1%
Fonte: PIA (2009), IBGE (2009)
2007200620052004200320022001
Exemplo: Servios de Terceiros para Extrao de Petrleo(PIA - 11.20) - R$ MM 2007
2.8172.896
1.9731.550
800694
+32%
200620052004200320022001
O cenrio atual de dobrar a produo nacional em ~10 anos, com grandes investimentos para maturao de campos licitados em rodadas j realizadas
Investimentos em E&P - PetrobrasRealizados at 2008 / Previstos 2009-2013
20,9
13,49,5
7,05,8
Previso de Produo Nacional de Petrleo 2009-2020Milhes barris/dia
5,635,124,41
3,532,87
2,371,901,81
9%
ONIP Organizao Nacional da Indstria do Petrleo 43
Atividades Ano2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015Rodada 4 (2002)Rodada 5 (2003)Rodada 6 (2004)Rodada 7 (2005)Rodada 9 (2007)Rodada 10 (2008)
Maturao Prevista de Blocos Offshore Licitados
MdiaE09-13
2008200720062005
Petrobras acredita que at 2013, ~70% da produo adicional seja resultante de campos com comercialidade j declarada
A partir de 2013, a maior parte do crescimento dever vir dos campos no pr-sal j licitados (ex. Tupi, Guar, Iara)
Produo prevista em reas do pr-sal em 2013 ser de ~200 mil barris/dia
Fonte: Plano de Negcios Petrobras 2009-2013 (2009); Anlise Booz & Company
20202018201620142012201020082006
As descobertas do pr-sal levaram reviso do marco regulatrio vigente - a proposta atual coloca a Petrobras como nica operadora de futuros campos
Questionamentos
Modelo de
Modelo de E&P
Mudana de concesso para regime de partilha
Empresa que oferecer maior percentual da produo Unio ser a vencedora na licitao
Proposta de Marco Regulatrio
Com o modelo de concesses, a Unio estar extraindo o maior valor potencial da extrao no pr-sal?
Existem meios da sociedade brasileira ser mais beneficiada com o desenvolvimento do pr-sal?
Qual deveria ser o objetivo principal do
ONIP Organizao Nacional da Indstria do Petrleo 44
Modelo de Concesses
Regulamen-tao do
Setor
Operador
Novas Entidades
Petrobras ser a nica operadora dos blocos - inteno de preservar conhecimento e know-how na empresa
Participao mnima da Petrobras ser de 30% em qualquer bloco
Petrobras recebe capitalizao adicional equivalente a 5 bi de barris de petrleo
Criao da Petro-sal, responsvel pela gesto dos blocos e contratos do pr-sal
Criao de Fundo Soberano para gesto dos fundos advindos do petrleo extrado do pr-sal
Qual deveria ser o objetivo principal do governo no desenvolvimento do pr-sal? Gerao de divisas? Gerao de empregos? Desenvolvimento de conhecimento?
O risco exploratrio do pr-sal o mesmo que o do ps-sal Offshore?
A ANP est capacitada para regulamentao do pr-sal?
Poder haver conflito de interesse entre as reas j licitadas e as novas reas do pr-sal?
Contexto Geral do Projeto
Perspectivas sobre o Papel do Petrleo na Matriz Energtica Futura
Evoluo do Setor de Petrleo Nacional e seu Reflexo na Cadeia
Lies Aprendidas de Casos Internacionais Caracterizao da Cadeia de Petrleo Offshore
ONIP Organizao Nacional da Indstria do Petrleo 45
Caracterizao da Cadeia de Petrleo Offshore
Qualificao e Quantificao da Demanda
Caracterizao e Quantificao da Oferta Offshore
Anlise de Competitividade Geral no Setor
Diferencial de Preos e de Estruturas de Custo da Cadeia Offshore
Anlise e Categorizao dos Segmentos da Cadeia Offshore
Casos de Sucessos de Fornecimento Local
Propostas para a Agenda de Competitividade
Viso e Impacto das Polticas
Os casos internacionais mostram que polticas ativas buscam o desenvolvimento econmico e da cadeia produtiva
Cada pas adotou estratgias diferentes de desenvolvimento da cadeia tendo como forte influncia o contexto local na poca da descoberta - Reino Unido focou em excelncia operacional para acelerar monetizao das reservas enquanto Noruega adotou um modelo voltado a inovao
Apesar das diferentes estratgias, Noruega e Reino Unido adotaram pilares comuns - internacionalizao da cadeia, aumento do contedo local, formao de clusters e atrao de empresas globais
A concentrao geogrfica (em cluster) se configura um fator chave de desenvolvimento, principalmente para atividades relacionadas a conhecimento, inovao e tecnologia (Noruega, Reino Unido, Outros Casos de Inovao e Tecnologia)
Sumrio de Concluses
ONIP Organizao Nacional da Indstria do Petrleo 46
Tecnologia) A descoberta de grandes reservas de Petrleo no se traduz necessariamente em gerao de riqueza para o pas -
Instabilidade poltica, violao a contratos e a falta de um modelo que garanta atrao de investimentos so fundamentais
Mesmo sem a descoberta de recursos naturais, um caso como o Coreano demonstra ser possvel desenvolver uma indstria lder para o setor de Petrleo, com base em uma estratgia seletiva e de apoio a grupos locais com capacitaes para competio em escala global
Para o Brasil, as principais implicaes esto associadas tirar proveito de uma oportunidade nica para desenvolver as bases de um desenvolvimento amplo e de longo prazo Alavancar bom ponto de partida (fundamentos macro-econmicos, indstria j estabelecida) Entender limitaes locais para priorizao de iniciativas Estabelecer coerncia via uma poltica ativa orientada competitividade global e internacionalizao da cadeia Entender especificidades locais (pas continental com desigualdades sociais) adequando lies ao contexto (ex.
clusters)
Descrio Relevncia para o Caso Brasileiro
Noruega(Stavanger)
Partindo de uma base industrial inexistente, a Noruega fez da cadeia de petrleo uma importante indstria nacional, que atualmente representa quase 25% do PIB, aps a descoberta de jazidas no Mar do Norte
Descontinuidade aps a descoberta de grandes jazidas de petrleo
Uso de polticas pblicas de incentivo indstria
Foco em inovao
Reino Unido(Aberdeen)
Em um contexto de crise macroeconmica, o Reino Unido desenvolveu uma importante cadeia de petrleo aps a descoberta de campos de petrleo
Descontinuidade aps a descoberta de grandes jazidas de petrleo
Pouca interveno do Estado no segmento
Selecionamos 5 casos de referncia tanto da indstria de Petrleo quanto de outras com alto grau de inovao e/ou altos investimentos
Seleo de Casos Internacionais
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leo e Gs(Aberdeen) petrleo aps a descoberta de campos de petrleo
no Mar do Norte Pouca interveno do Estado no segmento Foco na excelncia operacional
Venezuela
Em um ambiente sciopoltico conturbado, a Venezuela criou uma economia altamente dependente do petrleo sem o desenvolvimento significativo de capacitaes
Caso de fracasso na interveno do estado
Indonsia
Em um contexto de forte dependncia tecnolgica e financeira de operadoras estrangeiras, a Indonsia passou por uma queda na atividade de explorao e produo de petrleo aps o aumento da interveno estatal na indstria
Caso de fracasso na interveno do estado
Associados Cadeia do Petrleo
Coreia do Sul Em 40 anos, a Coreia do Sul desenvolveu uma
importante indstria naval que atualmente a lder mundial em entrega de navios e plataformas Offshore de alta tecnologia
Priorizao de indstrias Uso de polticas pblicas e mecanismos de
incentivo pblicos Foco em exportao
Identificamos algumas lies principais que poderiam ser aplicadas ao caso Brasileiro
Lies Aprendidas
Contexto
Entendimento profundo do contexto macroeconmico e sciopoltico do pas para determinar foco do desenvolvimento industrial e condies de contorno
Entendimento do contexto setorial nacional para avaliar as capacitaes locais Entendimento do contexto setorial internacional para determinar oportunidades e barreiras de entrada Desenvolvimento de uma estratgia priorizando capacitaes e elos especficos da cadeia
Garantia da presena de elos-ncoras da cadeia (ex. Engenharia, Integradores e Prestadores de Servio)
Resumo das Principais Lies Aprendidas com os Casos Analisados
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Estratgia de Desenvolvimento da
Cadeia
Incentivo coordenao entre empresas e universidades para o suporte a centros de inovao, pesquisa e excelncia
Incentivo transferncia de conhecimento / tecnologia entre os diversos elos da cadeia Adoo de incentivos compras de equipamentos e servios de fornecedores locais Fomento da atividade empreendedora local
Localizao Criao de incentivos que favoream concentrao geogrfica formando clusters Criao de condies que facilitem a adaptao de empresas nacionais e estrangeiras na regio do cluster -
ex. fornecer infraestrutura para as empresas e escolas adequadas aos filhos dos funcionrios estrangeiros
Internacionalizao
Fortalecimento dos grandes grupos locais para atingir competitividade em nvel internacional Incentivo presena de grandes grupos internacionais localmente (ex. formao de joint ventures, fuses
e aquisies, incentivos especficos, etc.) Foco em polticas especficas para que a cadeia de fornecimento atue em nvel global
Noruega e Reino Unido destacam-se como casos de sucesso tendo desenvolvido os principais elos da indstria de Petrleo
Produo de leo(Milhes de Barris por Dia)
Produo de Gs Natural(Bilhes de Metros Cbicos - 2008)
Noruega Esccia
Operadoras
35+ Operadoras 100+ Operadoras
ENI, Total, Chevron, ConocoPhillips, BP, Statoil, ExxonMobil, Shell
Reino Unido 1,5
Noruega 2,5
Equipamentos e Servios de E&PComparao Indstria de Petrleo(Reino Unido e Noruega)
ONIP Organizao Nacional da Indstria do Petrleo 49
Prestadores de Servios Globais
Schulumberger, Baker Hugues, Halliburton, Weatherford
IntegradoresAker Kvaerner, Vetc.o Aibel, Bjorge, Sorco,
Fabricom
Aker Kvaerner, The Wood Group, AMEC,
Vetc.o Aibel
Empresas de Servios e
Equipamentos
Aproximadamente 457 empresas na regio de
Stavanger em 2003
800 - 900 empresas na regio de Aberdeen em
2003
69,6
99,2Reino Unido
Noruega
Fonte: BP Statistical Review of the World Energy; MIT - Local Innovation Systems Project; Anlises Booz & Company
Vendas Internacionais na Cadeia( Bilhes - 2003)
5,1
4,3Esccia
Noruega
Emprego na Indstria de Petrleo no Cluster(2003)
Aberdeen 39.000
Stavanger 37.000
A descoberta de Petrleo no Mar do Norte foi uma descontinuidade para Noruega e Reino Unido, porm em distintos contextos
Contexto
Na poca da descoberta do petrleo no Mar do Norte no final dos anos 60, a Noruega: Possua boas condies macroeconmicas Apresentava um baixo ndice de desemprego (1-2%) No possua nenhuma operadora de leo e Gs Apostava no fato de o Petrleo ser um bem nacional e que
deveria ser gerenciado com cuidado para no desbalancear a economia
Stavanger
Noruega
IlhasFaroe
Noruega
Mar doNoruega
ONIP Organizao Nacional da Indstria do Petrleo 50
economia J possua fortes institutos de pesquisa Desejava utilizar o Petrleo como mecanismo de
desenvolvimento de uma nova indstria Na poca da descoberta do petrleo no Mar do Norte no final
dos anos 60, o Reino Unido: Apresentava dficit na balana de pagamentos e altos
nveis de desemprego Possua duas importantes operadoras globais de Explorao e
Produo, a BP e a Shell No esperava que a indstria de O&G pudesse representar
uma parcela significativa da sua economia Descontinuidade das polticas de Estado com alternncia
no controle entre partido Trabalhista e Conservador
Aberdeen
Frana
Alemanha
ReinoUnido
Dinamarca
Blgica
HolandaReino Unido
Mar doNorte
Fonte: BNDES; MIT - LIS; Anlises Booz & Company
A realidade da Noruega permitiu que se concentrasse em objetivos de longo prazo e em atividades de alto valor agregado/tecnologia
Contexto ObjetivoPetrleo teria peso elevado na economia...
(Participao da indstria de Petrleo no PIB)Garantir que as riquezas geradas pelo leo & Gs
se perpetuassem na Noruega
Custo de mo de obra Elevado ...2007
24%
2005
23%
2000
22%
1990
12%
1980
13%
1970
0%
ONIP Organizao Nacional da Indstria do Petrleo 51
Fonte: U.S. Department of Labor, Bureau of Labor Statistics, March 2009; Statistics Norway - Ministrio das Finanas
Custo de mo de obra Elevado ...(USD / Hora em 1975) Qualificar a mo de obra local para o
desenvolvimento de atividades com alto valor agregado - ex. atividades voltadas a inovao e
tecnologia
Boas Condies MacroeconmicasFoco na harmonizao do ritmo de
desenvolvimento das operaes com a evoluo da cadeia local
Capacitaes moderadas em leo & Gs Desenvolvimento de capacitaes locais
7,26,23,2
NoruegaEUAReino Unido
Para isso, os esforos do governo Noruegus visavam garantir, principalmente, o desenvolvimento de capacitaes locais
Exemplo ObjetivoCriao de Empresas
Estatais StatoilEmpresa Nacional de Petrleo servindo de instrumento para a implementao
de polticas e para a promoo de novas tecnologias
Desenvolvimento de modelo institucional para desenvolver o
Setor
NPD (Diretrio Noruegus de Petrleo)
Regular o setor de petrleo e gs, tanto em questes de explorao e produo, quanto em questes ambientais e de segurana
RF - Rogaland Research Centro de Pesquisa para fomentar a inovao na indstria local e garantir a proximidade da Universidade de Stavanger com a indstria
Aes do Governo Noruegus para Promover a Indstria Local
ONIP Organizao Nacional da Indstria do Petrleo 52
SetorUniversidade de Stavanger Foi criada com foco em atender as necessidades da indstria do O&G
Aplicao de Polticas para
Incentivar a Indstria Local e Promover a
Pesquisa e o Desenvolvimento
Goodwill Agreements Incentivar que empresas estrangeiras contratassem fornecedores nacionais, investissem em P&D no pas e transferissem know-how para instituies
Impostos Incentivar investimentos em pesquisa atravs da reduo de impostos proporcional aos gastos em P&D
Financiamento Pblico Promover pesquisas e desenvolvimentos relevantes para a indstria
Gerenciamento do Ritmo de Produo
Adiamento de Rodadas de Licitao
Aguardar o desenvolvimento de capacitaes internas visando aumentar o contedo local
Utilizao de Mecanismos para
Promover a Indstria Local
Atrao de Empresas Internacionais Trazer empresas que possuam know-how em reas especficas para o pas
Mltiplos Operadores em um Campo
Incentivar a cooperao e colaborao entre empresas estrangeiras, locais e instituies acadmicas
Adicionalmente, aes especficas foram tomadas para formar um cluster local voltado s atividades de alta tecnologia
Aes para a Formao do Cluster Autoridades da regio de Stavanger forneceram infraestrutura
para empresas estrangeiras se estabelecerem na regio (ex. oferta de escritrios e armazns), alm de infraestrutura voltada aos expatriados (ex. clube de golfe, escolas, hotis)
O foco das autoridades de Stavanger foi, em um primeiro momento, atrair grandes operadoras para, em um segundo momento, criar condies favorveis aos parceiros dessas operadoras se estabelecerem na regio
Aes com Foco na Alta Tecnologia Atrao de empresas com elevado foco em tecnologia Apoio cooperao entre empresas, centros de pesquisa e
universidades Incentivos a formao de novas empresas - venture capital Incentivos investimentos em P&D e transferncia de
conhecimento Fazer da Statoil uma empresa focada no desenvolvimento de
ONIP Organizao Nacional da Indstria do Petrleo 53
operadoras se estabelecerem na regio Para incentivar concentrao da indstria, o governo da
Noruega estabeleceu em Stavanger uma universidade, um centro de pesquisa e uma empresa estatal, a Statoil
Indstria
7%
EUA
10%
Reino Unido
13%
Noruega
23%
Uso de Inovaes Substanciais em Novos Projetos(Projetos entre 1995 - 2000)
Fonte: IPA benchmark 2000; BLS; MIT - LIS; Anlises Booz & Company
Aberdeen
23%
Stavanger
48%
Concentrao dos Clusters(% dos empregos em O&G do Cluster sobre total da Regio)
Fazer da Statoil uma empresa focada no desenvolvimento de novas tecnologias e um instrumento de disseminao de conhecimento
Contexto O Reino Unido possua uma economia relativamente grande (no era
esperado que o Petrleo representasse grande parte de sua economia) No contexto macroeconmico, o RU apresentava crise na balana de
pagamentos e elevado ndice de desemprego quando comparado pases vizinhos
O RU j possua dois grandes operadores (British Petroleum e Shell) que j possuam uma cadeia de fornecedores prpria (principalmente americanos)
Nos anos iniciais, o governo do RU estava com o Partido Conservador
J o contexto do Reino Unido o levou a priorizar a acelerao da explorao e produo do Petrleo
4,2%3,3%
2,8%2,6%1,7%
0,6%
Taxa de Desemprego em 1971(%)
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Objetivo
Nos anos iniciais, o governo do RU estava com o Partido Conservador que defendia pouca interveno do estado na economiaReino
UnidoItliaFranaSuciaNoruegaAlemanha
Produo de Petrleo(Milhes de Barris por Dia)
Fonte: Bureau of Labour Statistics; Statistics Norway; MIT - LIS; Anlises Booz & Company
3
2
1
019901978 198219741970 1986
Reino Unido
Noruega
Produo acelerada em comparao com a Noruega
Acelerar a explorao e produo do Petrleo no Mar do Norte para: Reduzir a taxa de desemprego Melhorar balana comercial
Como conseqncia, Aberdeen no priorizou a inovao, mas sim a atrao de empresas focadas na operao
Aberdeen Aberdeen se tornou um cluster de O&G do Reino Unido por diversos motivos:
Autoridades locais e regionais investiram em infraestrutura para acomodar empresas estrangeiras (ex. portos e aeroportos)
Pouca influncia de sindicatos locais - critrio importante para empresas americanas
Proximidade dos campos de petrleo Robert Gordon University e University of Aberdeen - pouco ou nenhum foco em
pesquisa
Comentrios Pouca coordenao entre governo, universidade e
empresas levou o Reino Unido a ter um desenvolvimento tecnolgico inferior ao de outras regies como Stavanger
A base industrial do Reino Unido, aliada a uma mo de obra flexvel e a presena de 2 grandes operadoras nacionais, contriburam para o nascimento de uma indstria focada no negcio (Business Driven)
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Edimburgo Universidade Heriot
Watt - Engenharia de Petrleo
Glasgow Primeira sede da OSO
- Offshore Supplies Office
Sede da BNOC
Londres Sede corporativa das
principais empresas de O&G do RU
Imperial College -Engenharia de Petrleo
Great Yarmouth Pequeno plo de O&G
nos anos 60
Presena de Prestadores de Servios Locais(Nmero de Publicaes SPE(1) - 1990 a 2005)
133663
1.6612.402
HalliburtonSchlumberger Baker Hughes Weatherford
Sede emAberdeen
Sede emStavanger
1) Sociedade dos Engenheiros de Petrleo SPEFonte: SPE; MIT - LIS
Inovao OperaoFoco
A interveno do estado na cadeia de petrleo se destacou pela Full and Fair Opportunity - buscando incentivar a cadeia local
Ao Objetivo Resultados Garantir full and fair opportunity para as empresas Britnicas com o
objetivo de aumentar a participao das mesmas no setor de E&P (meta de 70% de contedo local). Para isso a OSO (Offshore Supplies Office):
Monitorava contratos de fornecimento das operadoras Incentivava empresas nacionais a participar de concorrncias
Aumento do Contedo Local de aproximadamente 25% em 1972 para 70% em
Aes do Governo do Reino Unido para Promover a Indstria Local
Desenvolvimento de Polticas de Incentivo ao Uso de Contedo
ONIP Organizao Nacional da Indstria do Petrleo 56
Incentivava empresas nacionais a participar de concorrncias abertas pelas operadoras
Articulava consrcios de empresas nacionais para atender demandas especficas
Penalizava empresas com baixo contedo local em rodadas licitatrias posteriores
25% em 1972 para 70% em 1984 - h crticas ao
mtodo de clculo utilizado pela OSO
Com a BNOC (British National Oil Corporation), o governo teve como principal objetivo aumentar a participao do estado na explorao e produo de petrleo e aumentar o contedo local na cadeia de suprimentos de E&P
A BNOC foi privatizada seis anos aps sua fundao
quando se deu a ascenso de Margaret Thatcher ao poder com tendncias
liberais
ao Uso de Contedo Local
Criao de uma Empresa Estatal
Apesar das diferenas, Noruega e Reino Unido adotaram mecanismos voltados internacionalizao da cadeia, aumento do contedo local, formao de clusters e atrao de empresas globais
Noruega Reino Unido
Atrao de Empresas Estrangeiras Detentoras
do Know-HowAmbos pases se esforaram para garantir a presena de importantes Participantes internacionais
em seus pases - ex. todas grandes operadoras e integradoras esto presentes nas duas regies
Capacitao da Mo de Obra Local
Fundao de Universidades (ex. Universidade de Stavanger) e Centros de Pesquisa
J possua importantes cursos de engenharia de petrleo devido presena da BP e da Shell
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Obra Local Stavanger) e Centros de Pesquisa petrleo devido presena da BP e da Shell
Formao de um Cluster do Setor
Ambos pases formaram um importante cluster de O&G que viabilizou a cooperao e colaborao na Noruega, e a mobilidade da mo de obra no Reino Unido
Internacionalizao da Cadeia Local
Com a presena de empresas estrangeiras, empresas locais eram foradas atingir nveis de competitividade global - acesso aos mercados mundiais atravs das operadoras e de grandes
prestadores de servios
Incentivos Utilizao de Contedo local
Empresas que possuam elevado contedo local eram beneficiadas em rodadas de licitao de novos campos
Por exemplo, a avaliao de prticas de contedo local nestes pases no era escrita em leis ou regulaes
Caso Poltica de Contedo Local Comentrios
NoruegaA Noruega no imps metas nem requerimentos de contedo local
mnimo para promover a cadeia de leo & Gs
Operadoras deveriam fornecer lista de participantes nas concorrncias e o MPE (Ministrio do Petrleo e Energia) poderia incluir empresas locais
Empresas com elevado percentual de contedo local eram favorecidas nas rodadas de licitaes subseqentes
Reino Unido Meta de 70% de contedo local nos projetos
O Reino Unido, atravs da OSO (Offshore Supplies Office) monitorava demanda das operadoras e incentivava a participao de fornecedores locais
No haviam privilgios competitivos para a indstria local, porm todas as
Prticas de Promoo ao Contedo Local
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Reino Unido projetos No haviam privilgios competitivos para a indstria local, porm todas as concorrncias deveriam respeitar os padres industriais do Reino Unido
Empresas com elevado percentual de contedo local eram favorecidas nas rodadas de licitaes subseqentes
Indonsia Meta de 35% para contedo local por projeto
Nos casos onde a indstria local no competitiva, tanto em qualidade quanto em preo, as operadoras so autorizadas a importarem contedo
Devido s deficincias no suprimento local, o contedo local na Indonsia estimado entre 10 e 20%
MxicoMnimo de 40% para projetos de mo
de obra intensiva e 25% para projetos de capital intensivo
O contedo local est incorporado na legislao petrolfera, tornando-se um instrumento legal e no uma obrigao contratual
Nigria Metas de 50% por Itens, Subitens e Sistemas
Operadoras devem apresentar um Plano Mestre de Procurement que fiscalizado pelo NCD (Nigerian Content Division)
Determinados itens devem, obrigatoriamente, ser fabricados localmente (ex. ncoras, Risers, rvores de Natal, etc.)
Por outro lado, Indonsia e Venezuela fracassaram em desenvolver a cadeia local
Fatos Observados Descrio Indonsia Venezuela
Aspectos Estruturais
Instabilidade de polticasAlternncia de polticas de abertura e restrio de investimentos externos resultaram na retrao da atividade de E&P impactando o desenvolvimento de toda a cadeia
Elevada dependncia da produo de petrleo sem um plano de diversificao industrial
O foco quase que exclusivo na explorao das reservas, no criou bases amplas para o desenvolvimento e deixaram a economia nacional exposta volatilidade do preo do petrleo
Casos da Indonsia e da Venezuela
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industrial exposta volatilidade do preo do petrleo
Polticas no Eficientes
Falta de incentivos para o desenvolvimento da cadeia do petrleo localmente
Falta de polticas coordenada para expandir a base local de fornecimento para a indstria de Petrleo, no criou bases de competitividade local para que as empresas conseguissem fornecer bens e servios para outros mercados
Grande dependncia de empresas estrangeiras na produo de petrleo no desenvolveu capacitaes e/ou conhecimento local
Modelo com baixo retorno s operadoras estrangeiras detentoras do know-how
Baixa atratividade dos investimentos das operadoras estrangeiras resultou na reduo da produo e investimentos aps o esgotamento de poos maturados de maior rentabilidade.
Mesmo sem descobertas, o caso da Coreia do Sul combina alavancagem de um contexto favorvel para desenvolver a cadeia
Contexto
No houve qualquer tipo de descontinuidade (ex. jazidas de petrleo) que motivasse a Coreia do Sul a investir em elos da cadeia de valor do petrleo
Aps o golpe de estado em 1961, a Coreia do Sul passou a ter um regime autoritrio de Park Chung Hee - foco nas exportaes
At 1965, a Coreia do Sul era um pas relativamente pobre:
ONIP Organizao Nacional da Indstria do Petrleo 60
At 1965, a Coreia do Sul era um pas relativamente pobre:
PIB per Capita de USD* 680 (99 ranking mundial) PIB de USD* 19,3 Bilhes (39 ranking mundial)
A indstria de manufatura leve da Coreia do Sul enfrentava barreiras comerciais para o crescimento, alm concorrncia com pases em desenvolvimento com mo de obra barata
O Tratado de Relaes com o Japo em 1965 garantia Coreia do Sul acesso a financiamento e a tecnologia como indenizao ao perodo colonial entre 1910 e 1945
Os Estados Unidos apoiavam o desenvolvimento da Coreia do Sul como parte de sua estratgia para a Guerra Fria na sia - financiamento, tecnologia, acesso mercados, suporte poltico
(*) Moeda de 2006Fonte: Worldbank
Foco do Desenvolvimento
Na Coreia, as aes governamentais focavam o desenvolvimento da indstria de base, em escala global
MudanaComportamental
Promoveu uma mudana cultural com nfase na meritocracia, eficincia, educao e disciplina nos rgos governamentais (ex. atualmente a Coreia um dos pases que mais investe em educao no mundo com ~15% dos gastos pblicos)
Aumento do Focono
Desenvolvimento
Mudana de foco de indstrias leves (bens de consumo) para indstria pesadas e qumicas
Foco no desenvolvimento de grandes grupos nacionais (Chaebols) para ganho de escala e competitividade mundial
Incentivos formao de JV entre os Chaebols e empresas internacionais (ex. Indstrias Pesadas e Qumicas
Principais Aes Governamentais
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Desenvolvimentode Capacitaes
Incentivos formao de JV entre os Chaebols e empresas internacionais (ex. Japonese Nippon Steel) com obrigatoriedade de transferncia de conhecimento
Investimentos em Universidades e Centros de Pesquisa com forte ligao com a indstria (ex. Korea Institute of Science and Technology, Pohang University of Science and Technology)
FacilidadesFinanceiras
Financiamento pblico com baixas taxas de juros, regimes especiais de depreciao e reduo de impostos
BenefciosCompetitivos
Limite ao nmero de concorrentes em determinados segmentos atravs do uso de licenas
Demanda do governo e do pas direcionada empresas locaisGarantia deSuprimento
Criao de uma grande siderrgica nacional (POSCO) para garantir suprimento outras indstrias
Facilidades para a Exportao
Uso de relaes diplomticas (principalmente com EUA e Japo) para realizao de acordos comerciais
Desvalorizao cambial
Siderrgica
Naval
QumicaMquinas
Equipamentos Eltricos
Eletrnicos
No caso da indstria naval, a Coreia do Sul objetivou a liderana global do setor
1%
22%
39%
26%
4%
14%
38% 39%
Participao Coreana na Entrega de Navios(% de GT)Por qu a Indstria Naval?
Foram 3 principais motivos que levaram a Coreia do Sul a investir na indstria de estaleiros:
1. Necessidade de garantir fornecimento de matria prima em grande quantidade - estratgia de exportao
2. Garantir a segurana nacional - Guerra Fria e Coreia do Norte3. Grande influncia do modelo de desenvolvimento Japons na
estratgia de desenvolvimento flying geese model
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1975 1980 1985 1990 20001995 2005 2008
Principais Estaleiros
Empresa Principais Estaleiros(CGT* - Ranking Mundial)Hyundai Heavy
Industries Hyundai (2.417 - 1o) Hyundai Samho (740 - 5o) Hyundai Mipo (714 - 6o)
Samsung Heavy Industries Samsung (1.887 - 2o)
Daewoo Shipbuilding & Marine Engineering Daewoo (1.537 - 3o)
estratgia de desenvolvimento flying geese model
(*) Compensated Gross Tons - Tonelada Bruta CompensadaFonte: Lloyds World Shipbuilding Statistics; CEGN; The Steel and Shipbuilding Industries of South Korea
Principais Incentivos Governamentais indstria
Garantia de Capital
Garantia de Capital para a construo dos maiores e mais modernos estaleiros do mundo
Garantia de taxas de juros competitivas para emprstimos
Reduo de Impostos
Isenes fiscais na importao de insumos e matrias primas
Reduo de impostos
Garantia de Demanda
Aumento da demanda nacional por navios -obrigatoriedade da construo de navios Coreanos em estaleiros nacionais
As lies internacionais permitem ao Brasil traar um novo patamar de desenvolvimento a partir da indstria de leo e gs
Implicaes para o Caso Brasileiro
Contexto
Alavancar bom ponto de partida inicial (indstria desenvolvida e solidez macro-econmica) para desenvolvimento de uma poltica ampla com foco de longo prazo
Reconhecer desafios associados ao desenvolvimento econmico social
Estratgia de Identificar as capacitaes locais para desenvolver e reas com potencial para atingir elevados nveis de
competitividade
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Estratgia de Desenvolvimento da
Cadeia
competitividade Desenvolver mecanismos de maximizao de contedo local como instrumento temporrio para que cadeia
tenha curva de aprendizado e seja capaz de competir em um ambiente sem incentivos
Localizao
Adaptar o modelo de cluster ao contexto local (pas continental com grandes desigualdades regionais)
Desenvolver centros voltados ao desenvolvimento de tecnologia aplicada prximos aos plos produtivos
Identificar requerimentos de infraestrutura necessrios para formao de plos (de conhecimento e produtivos)
Internacionalizao Estabelecer coerncia via uma poltica ativa orientada competitividade global (tecnologia, jv, incentivos, etc.)
Criar bases para a internacionalizao da cadeia local
Contexto Geral do Projeto
Perspectivas sobre o Papel do Petrleo na Matriz Energtica Futura
Evoluo do Setor de Petrleo Nacional e seu Reflexo na Cadeia
Lies Aprendidas de Casos Internacionais
Caracterizao da Cadeia de Petrleo Offshore
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Caracterizao da Cadeia de Petrleo OffshoreQualificao e Quantificao da Demanda
Caracterizao e Quantificao da Oferta Offshore
Anlise de Competitividade Geral no Setor
Diferencial de Preos e de Estruturas de Custo da Cadeia Offshore
Anlise e Categorizao dos Segmentos da Cadeia Offshore
Casos de Sucessos de Fornecimento Local
Propostas para a Agenda de Competitividade
Viso e Impacto das Polticas
A caracterizao da cadeia ocorre em trs nveis - processos, grupos e segmentos
Processo
Nvel de Caracterizao Exemplo Objetivo / Racional Construo de unidades de
perfurao, produo e apoio Offshore
Top-Side - Equipamentos para
Identificar principais atividades no nvel macro para caracterizao da cadeia
Avaliar interao dos diferentes elos da cadeia em cada processo
Agrupar segmentos com base em semelhanas
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Grupo
Segmento
Top-Side - Equipamentos para mdulos de alta tecnologia
Motores, sistemas de comando, compressores, mdulos de perfurao
Agrupar segmentos com base em semelhanas tcnicas (ex. associadas a uma atividade especfica) ou estratgicas (ex. necessidade de capital, mo de obra etc..)
Priorizao das aes Determinar aes especficas de competitividade
Avaliar lacunas de competitividade Comparao de estrutura de custos com outros pases
Cada elo da cadeia de suprimentos de E&P de Petrleo apresenta alta abrangncia em processos e participantes
Principais Processos -E&P Offshore
Levantamento de informaes
geolgicas, geofsicas e ambientais dos
reservatrios
Construo de unidades de transporte e apoio (perfurao e
Construo de Unidades de Perfurao
Offshore
Suprimento e apoio das atividades de
perfurao Offshore
Operao e Gerenciamento das
Unidades de Perfurao
Execuo do revestimento, avaliao e completao do poo
Principais Participantes da Cadeia
Operadores
Servio de Campo / Poo
Estaleiros
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e apoio (perfurao e operao)
Execuo do revestimento ,
avaliao e completao do poo
de produo
Fabricao e integrao de infraestrutura
submarina
Construo de navios de transporte e
estocagem de petrleo
perfurao Offshore
Construo de Unidades de Produo
Offshore
Operao de Produo
Construo de dutos para transporte de leo
e Gs
e completao do poo exploratrio
Instalao de equipamentos de
superfcie em unidades de produo
Servios e equipamentos de
Manuteno de poos
Desativao e abandono das
atividades de produo
Estaleiros
EPCistas
Sistemistas / Moduleiros
Fabricantes de Equipamentos
Prestadores de Servios de Apoio
Fabricantes de Componentespara Equipamentos
Fonte: Entrevistas Especialistas do Setor
Sendo que o setor de bens de capital crtico para viabilizar os processos de E&P
Bombas
Vlvulas
Brocas
Compressores
Principais EquipamentosSetor de Bens de Capital
Unidades de Produo
Embarcaes e Infra-estruturade E&P
NO EXAUSTIVO
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Tubos
Vasos
Trocador de Calor
Sistemas Eltricos
Sistemas de Controle
Equipamentos Submarinos
Motores Caldeiras
Fornos Separadores
Unidades de Perfurao
Navios de Apoio
Infra-estrutura Submarina
Processos de E&P
A cadeia de bens e servios de E&P apresentou faturamento mundial de 240 Bilhes em 2008 e elevada lucratividade
240230
215
180
Mercado Total da Cadeia de E&P - Equipamentos e Servios(USD Bilhes)
Processo Margem EBITDA
Operao e Gerenciamento das Unidades de Perfurao
- Perfurao Direcional ~25-30%
Margens Tpicas
ONIP Organizao Nacional da Indstria do Petrleo 68
146138125
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
Instalao de equipamentos de superfcie em unidades
de produo~20-25%
Construo de Unidades de Perfurao Offshore ~20%
Fabricao e Integrao de Infra-Estrutura Submarina ~15-17%
Fonte: Douglas Westwood The World Offshore Oil & Gas Forecast, Anlises Booz & Company
Nos ltimos anos, a cadeia tem apresentado forte crescimento, originado largamente em novas tecnologia e preos crescentes
13%13%13%15%
7%
16%
4%
17%
5%
19%
7%
Crescimento do Mercado Mundial da Cadeia de E&PSegmentos Selecionados - 2008
EXEMPLO
ONIP Organizao Nacional da Indstria do Petrleo 69
Operao da produo -
Produtos qumicos especficos
7%
6%
Equipamentos submarinos
-1%
4%
10%
Servios de Perfurao Offshore
-1%
14%
Servios de Perfurao -
Perfilagem (LWD)
7%
1%
7%
Equipamento de superfcie
7%
5%
Servios de Perfurao -Perfilagem
Convencional
7%
5%
Avaliao de poos de
produo - Testes de produo
7%
5%
AtividadePreosTecnologia
Fonte: Spears & Associates; Anlises Booz & Company
Os principais segmentos da cadeia tm carter global e alta concentrao na oferta
4 4 7 9 7 7 12 11 8
74%76%76%80%81%
5%
90%
15%
91%90%
11%
Concentrao Mundial da Cadeia de E&P em 2008Segmentos Selecionados - Quatro Maiores Participantes
Nmero de Participantes com 90% do Mercado
EXEMPLO
ONIP Organizao Nacional da Indstria do Petrleo 70
26%
17%
13%
12%
Equipamento de superfcie
70%
30%
25%
9%6%
Servios de Perfurao Direcional
74%
31%
18%
17%
8%
Produtos qumicos
especficos
76%
41%
13%
13%
9%
OCTG
76%
33%
23%
11%
9%
Perfilagem Convencional
80%
46%
14%
13%
7%
Teste de Produo
41%
29%
7%5%
Brocas
32%
28%
Quarto
15%
Perfilagem (LWD)
40%
28%
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