FASES DO RELACIOAMENTO ENFERMEIRO PACIENTE
Dra Sandra Regina Caiado
1. ADMISSO
a chegada de um cliente em uma unidade de internamento proveniente do PS ou da portariaA condio do cliente do paciente e a natureza da unidade determina o processo de admisso. PRONTO SOCORRO UTI CLINICA MDICA TRANSFERNCIA
1.1 ASPECTOS PSICO-SOCIAIS RELACIONADOS A ADMISSO. O internamento significa rompimento do relacionamento com a famlia e o afastamento do seu lar e trabalho (solido) Ambiente estressante com rotinas e regras; Perda da sua privacidade e autonomia; Medo do seu estado de doena e a sua evoluo; Medo dos julgamentos ( DT); Questes financeira e a inatividade;
1.2 PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM LIGADOS A ADMISSO
Antes Preparao da umidade do paciente; Organizao da bandeja para os ssvv; Preparar o pronturio;
Durante Receber o paciente de forma holstica Iniciar os cuidados mais urgentes; Fazer a apresentao da equipe; Verificao dos SSVV Iniciar SAE, qdo implatnado1. 2. 3. 4. 5. Histrico de enfermagem; Exame fsico; Diagnsticos de enfermagem; Plano de enfermagem Prescrio de enfermagem
Orientaes (paciente e famlia)1. 2. 3. 4. Funcionamento do hospital Apresentao da unidade Rol de valores Solicitao de material de higienizao, tratamento e etc. 5. Higienizao 6. Orientaes sobre a doena e o tratamento.
Depois Fazer as anotaes em pronturio; Fazer os contatos e encaminhamentos necessrios; Ateno 1: Lavagem das mos.
AtenoHorrio e motivo da internao, Diagnstico mdico, Meio de locomoo, Estado geral, Sinais e sintomas, Hbitos (alimentao, eliminao, sono e repouso), Uso de medicamentos, Alergias , Uso de prteses, Sinais vitais.
2.0
Alta
2.1 Significa a sada do paciente do hospital. Pode ocorrer por: Indisciplina, Determinao mdica, A pedido do paciente/famlia (termo responsabilidade).
2.2 Procedimentos relacionados a alta Informar ao cliente e sua famlia que lhe foi dada alta, Orientar quanto aos cuidados no domiclio, Marcao da prxima consulta, Certificar-se que todos os pertences foram entregues ao cliente, Acompanhar o cliente at a sada da unidade, Providenciar limpeza terminal e colocar ordem no quarto.
2.3
Plano de Alta
Assim que ocorre a admisso necessrio iniciar o preparo da alta a fim de que o cliente/famlia saibam dar continuidade ao plano de cuidado.
2.3 RESULTADOS ESPERADO PARA UM PLANO DE ALTA BEM SUCEDIDO
O cliente/famlia entendam o diagnstico os medicamentos e o tratamento aps a alta; Conhecimento e independncia do cliente para realizar o auto cuidado; Saber reconhecer sinais e sintomas que caso aparea seja necessrio retornar ao hospital.
3.0 Transferncia a remoo do cliente de uma clnica para outra, do mesmo hospital ou para hospital diferente. A sada do cliente no significa necessariamente o fim do tratamento, mas a transferncia da responsabilidade da sua continuidade para o cliente, famlia ou outra unidade hospitalar.
Questes a serem observadas necessrio que ocorra de forma segura e que seja feita todas as anotaes no pronturio ( horrio de sada,quadro clnico do paciente). Fazer relatrio de transferncia informando principalmente ltimo horrio das medicaes, condies do paciente e dispositivos em uso.
IMPORTANTEbito: = Conjunto de cuidados prestados ao cliente aps seu falecimento.
IMPORTANTE: Registro do bito, avisar a famlia (servio social ou mdico), realizar cuidados com o corpo ps-morte, recolher os pertences e entreg-los a famlia, providenciar limpeza terminal e colocar ordem no quarto.
ANOTAO
Pronturio: o conjunto de documentos padronizados, ordenados e concisos de valor probatrio, destinados ao registro dos cuidados da equipe de sade prestados ao paciente. o meio de comunicao entre os profissionais de sade e tambm o nico instrumento para medir a qualidade da assistncia prestada ao paciente.
Importncia dos registrosComunicao, Contabilidade financeira, Educao (orientaes), Histrico, Continuidade do tratamento, Pesquisa, Auditoria, monitorizao e documentao legal.
fundamental para segurana do cliente e do profissional, pois isto objetiva dar continuidade assistncia; para fins ticos; e de pesquisa.
CuidadosLegibilidade; Paciente: refere que.. ; Anotaes freqentes; Anotar medidas de proteo e preveno; Deve seguir um padro e ser escrito de forma organizada; Deve ser claro nas informaes e escrito caneta; Deve ser redigido de forma legvel; Deve evitar abreviaturas; Deve ter uma base concreta; Deve ter exatido; Deve ser assinado.
Partes de uma AdmissoIdentificao. Informao sobre a doena e o tratamento. Hbitos. Exame fsico. Outros dados.
1. Identificao ( anlise dos dados que podem revelar fatores de risco). Sexo Idade Raa Profisso Naturalidade Procedncia Estado civil N de filhos
2. Doena e tratamento.
Queixas: dor ( fatores relacionados, localizao, tipo, irradiao); fadiga, dispnia, hipertermia, nvel de conscincia. Doenas pr-existentes: doenas crnicas. Tratamentos ( Cirurgias, implantes, tratamento medicamentoso) Antecedentes familiares( pais, avs, tios e irmos) Portadores de doenas crnicas / herana familiar e causa da morte.
3. Hbitos Sono/repouso. Alimentao/hidratao Eliminao. Exerccio fsico. Lazer. Atividade sexual/ reproduo. Higiene Alergias / vcios. Necessidades psico-sociais.
4. Exame fsico
identificar problemas de enfermagem, diferindo por isso do exame fsico feito pelo mdico. Avalia-se as condies gerais. Sinais vitais. Dados antropomtricos.
4. Outros dados
Exames diagnsticos Relatrios Impresso da entrevista Dados familiares
Paciente: Sr MartaDados subjetivos (sintomas) Relata estar com cefalia e sentir-se tonta quando levanta a cabea do travesseiro. Expressou preocupao sobre o marido ter que cuidar de seus dois filhos pois ele no muito bom com eles Declara ter medo de hospital e agulhas Afirma nunca ter trabalhado fora porque as crianas necessitam dela. Dizno posso ficar na cama e usar a comadre, como o mdico disse.
Dados objetivos (sinais) Idade: 31 anos; Altura: 1,7m, Peso:88kg]Temperatura:38C Pulso: 78bat/min-regular Respirao: 24inc/min PA:128X72 mmHg Movimenta todas as extremidades com fora igual Pupila igualmente reativas a luz Grande hematoma sobre o lado direito da testa Abdomen macio, no sensvel, obesa. Pulsos perifrico fortes Infuso endovenosa no brao direito correndo a 30ml/h
Dra Sandra Regina Caiado - maio 2012
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