1
CONCEITO
2
Administração de medicamentos é o processo de preparo e introdução de medicamentos no organismo humano, visando obter efeitos terapêuticos;
Para administrar medicamentos de maneira segura há uma regra: os 06 certos:
Medicamento certo;
Dose certa;
Paciente certo;
Via certa e;
Hora certa;
Registro certo;
CONCEITO
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• Lembre-se cada via de administração tem sua indicação.
• Medicação administradas por via endovenosa atuam quase que imediatamente, já as administradas por via oral tem efeito mais retardado. Portando, muita atenção na prescrição médica.
CONCEITO
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• Durante o preparo e a administração dos medicamentos, procure não conversar e não se distrair. procure conferir atentamente os seis certos.
PRESCRIÇÃO MÉDICA
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• Toda medicação a ser administrada no paciente deve ser prescrita pelo médico;
• A prescrição médica deve conter:
• Data;
• Nome do paciente;
• Enfermaria, número do leito;
• Nome da medicação;
• Dosagem;
• Via de administração;
• Horário de administração do medicamento;
• Assinatura e carimbo do médico.
.
6
• Em casos de urgência podem ser feitas sob ordem verbal e depois devem ser prescritas pelo médico no prontuário e checados por quem a realizou.
ATENÇÃO
PREPARO – PROTOCOLO
7
• Lavar as mãos;
• Boa iluminação;
• Evitar distração;
• Ter certeza do medicamento prescrito, dose e via de administração;
• Verificar o período de validade, alterações no seu aspecto e informações do fabricante;
• Observar no preparo a dose correta, técnica asséptica e diluição;
• Ler e conferir o rótulo 3 vezes: antes, durante e depois do preparo;
• Verificar a integridade dos invólucros que protegem a seringa e a agulha;
• Conectar agulha na seringa com atenção, evitando contaminar o conjunto;
• Desinfectar toda a ampola com álcool a 70% ou levantar a tampa metálica em caso de frasco-ampola;
• Proteger os dedos;
• Aspirar a solução da ampola ou introduzir o diluente e homogeneizar o líquido sem sacudir;
• Proteger a agulha com o seu protetor;
.
8
PREPARO – CONT.
.
9
• Identificar o medicamento com os 06 certos;
• Deixar o local de preparo limpo e em ordem, utilizando álcool a 70% para desinfectar a bancada;
• Fazer a desinfecção com água e sabão da bandeja antes e após o preparo;
• Deixar o local organizado.
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• Conferir o horário dos soros, o local da punção quanto aos sinais de infiltração, flebite e secreção assim como a data de validade do equipo (72hs).
OBSERVAÇÃO:
Conhecendo a seringa
Bisel Haste Calibre
Bico Corpo Embolo
↑ ↑
↓ ↓
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APRENDENDO ABRIR A SERINGA
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14
ADMINISTRAÇÃO – PROTOCOLO
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• Manter a bandeja de medicação sempre a vista;
• Verificar nome de paciente;
• Esclarecer sobre a medicação a ser administrada;
• Efetuar o registro da medicação;
• Não administrar a medicação em caso de dúvidas;
• Não deixar medicamento na mesa de cabeceira da cama; (principalmente VO)
.
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• Em casos de medicação VO permanecer junto ao paciente até ter a certeza da
deglutição;
• Utilizar luvas sempre que houver possibilidade de entrar em contato com secreções;
• Anotar qualquer anormalidade pós administração (vômito, diarréia, erupção, prurido).
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• Em casos de não administração, circular conforme convenção, anotar no prontuário e comunicar o supervisor;
• Avaliar a história prévia do paciente: alergia, distúrbio de coagulação, jejum e local de administração;
• Em caso de vômito após medicação VO, avaliar a necessidade de nova dose se ocorrer dentro de 30minutos;
18
Manter em geladeira tais medicamentos:
• Insulinas, vacinas, antibióticos após diluição, supositórios entre outros;
• Controlar rigorosamente os entorpecentes;
• Fazer limpeza semanal do local onde estão guardadas as seringas, agulhas e medicamentos.
OBSERVAÇÕES:
SEQUÊNCIA DA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
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Processo
Prescrição Médica
Dispensação Farmácia
Aprazamento
Preparo do medicamento
Administração do medicamento
Avaliação da Resposta
↓
↓
←
↓ →
ANOTAÇÕES
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• Plantão diurno – checar e rubricar de vermelho;
• Plantão noturno – checar e rubricar de azul;
CONHECENDO A PRESCRIÇÃO DE MÉDICA
Medicamento HORARIO
Bactrin 500mg VO 1 X dia
1O Vancomicina 650mg EV de 12/12h
10 22 Voltarem 50mg IM de 8/8h
14 22 06 Dipirona 1amp IV de 6/6h
12 18 24 06
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Erro de horário: administração da dose do medicamento em horário diferente do pré-determinado HORÁRIOS FIXOS – NÃO OBSERVÂNCIA DO GRUPO FARMACOLÓGICO
∕
Cuidado!!!!!!
/ /
ADMINISTRAÇÃO COM SEGURANÇA E RESPONSABILIDADE
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• Conhecer a ação do medicamento;
• Método e via de administração;
• Eliminação;
• Dose máxima;
• Terapêutica do medicamento e fatores que modificam;
• Sintomas tóxicos;
• Técnicas assépticas de administração.
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
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Via Método
Oral, bucal
Por deglutição Sublingual Gavagem(sondas)
Parenteral Por injeção: Subcutânea Intramuscular Intradérmica Intravenosa
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Via Método
Respiratória Por inalação: Nebulização Vaporização Instilação nasal
Retal Por Enemas, lavagem, clister ou enteróclise supositório
Vaginal Por irrigação, lavagens, instilação, supositórios, comprimidos
Ocular Por instilação ou aplicação tópica
Cutânea Por fricção: Aplicação tópica
VIA ORAL
Absorção sublingual
São colocados debaixo da língua para serem absorvidos diretamente pelos pequenos vasos sangüíneos.
A via sublingual é especialmente boa para a nitroglicerina, que é utilizada no alívio da angina (dor no peito), porque a absorção é rápida e o medicamento ingressa diretamente na circulação geral, sem passar através da parede intestinal e pelo fígado.
A maioria dos medicamentos não pode ser administrada por essa via, porque a absorção é, em geral, incompleta e errática.
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VIA ORAL
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Administração Enteral (oral) – a ingestão é o método mais comum de prescrição de um fármaco.
Vantagens: mais seguro, mais conveniente, mais econômico.
Desvantagens: irritação da mucosa gástrica; interferência na digestão; dificuldade de deglutir.
VIA ORAL
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Apresentação:
- Líquida – elixir, emulsão, xarope, suspensão, gotas.
- Sólida – comprimido, drágeas, cápsulas etc.
Cuidados antes da administração
• Verificar o jejum/dieta, controle hídrico;
• Condições para deglutição;
• Homogeneizar os medicamentos em suspensão;
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• Obedecer a graduação correta;
• Quando não houver correspondência entre a dose prescrita e o comprimido disponível, deve-se diluir p/ dosagem correta;
• Colocar os medicamentos sólidos no copinho evitando tocá-los com as mãos;
• Os comp., drágeas, são deglutidos com água;
OBSERVAÇÃO: é contra indicado em paciente comatosos ou com dificuldade de deglutição;
Via Oral
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Sondas gástrica (SNG,SNE, Gastrostomia)
• É a introdução de medicamentos por SNG usados em pacientes inconscientes ou com dificuldade de deglutir;
• Os medicamentos sólidos são dissolvidos em água e introduzidos por seringas.
OBS: lavar a SNG e mantê-la fechada por 30 minutos.
Via Oral
Nasogástrica Nasoduodenal Gastrostomia Jejunostomia
Tipos de sonda
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• O corpo graduado tem medidas equivalentes:
• 1 colher de sopa 15ml
• 1 colher de sobremessa 10ml
• 1 colher de chá 05ml
• 1 colher de café 03ml
• 1 Medida adulto = 15ml
• 1 medida infantil= 05ml
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Via Oral
VIA PARENTERAL
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• Pode ser dividida em diversas vias de administração, considerando como as mais importantes:
• Intradérmica
• Subcutânea
• Intramuscular
• Intravenosa
• Utiliza-se agulhas, seringas e medicamentos esterilizados, seguindo técnicas padronizadas
VIA PARENTERAL
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• Tipos de seringas e agulhas:
• Descartáveis: segurança biológica e conforto
Seringas: 1 a 60 ml
• Agulhas: São numeradas de acordo com
o tamanho da luz (calibre) x haste
• Exemplos: 25 x 7 mm
SEMIOLOGIA III 34
VIA PARENTERAL
35
• Vantagens: a disponibilidade é mais rápida e mais previsível. No tratamento de emergências.
• Desvantagens. Pode ocorrer uma injeção intravascular acidental, pode vir acompanhada de forte dor e, às vezes, é difícil para um paciente injetar o fármaco em si mesmo se for necessária a auto-medicação.
• Alto custos
SEMIOLOGIA III 36
VIA INTRADÉRMICA
• Via restrita
• Pequenos volumes – de 0,1 a 0,5 ml
• Usadas em reações de hipersensibilidade
• Provas de PPD( Proteína Purificada
Desidrogenada)
• Provas alérgicas
• Aplicação de vacinas: BCG
SEMIOLOGIA III 37
VIA INTRADÉRMICA
• Local mais apropriado: face anterior do antebraço
• Pobre em pelos
• Possui pouca pigmentação
• Possui pouca vascularização
• Ter fácil acesso a leitura
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SERINGA HIPODÉRMICA, AGULHA 13 X 4,5
VIA SUBCUTÂNEA
40
• Consiste na administração de medicamento no tecido subcutâneo;
• Volume de 0,5 a 1,5ml;
• Indicações:
• Hormônios (insulina);
• Vacinas (FA);
• Anticoagulantes;
• Locais de aplicação:
• Parte superior dos braços;
• Face lateral externa e frontal das coxas;
• Região glútea;
41
Segue protocolo de preparo e de administração já citado anteriormente;
Fazer uma prega no tecido subcutâneo;
Injetar o medicamento;
Pressionar o local da injeção sem massagear;
Descartar o material em local apropriado;
Registrar;.
VIA SUBCUTÂNEA - Protocolo
• O local de aplicação deve ser revezado, quando utilizado por período indeterminado
• Ângulo da agulha
• 90 °C – agulhas hipodérmicas e pacientes gordos
• 45°C – Agulhas normais e pacientes magros
42
VIA SUBCUTÂNEA RODÍZIO DAS APLICAÇÕES!
43
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• Complicações
• Infecções inespecíficas ou abscessos
• Formação de tecido fibrótico
• Embolias – por lesão de vasos e uso de drogas oleosas ou em suspensões
• Lesão de nervos
• Úlceras ou necrose de tecidos
VIA INTRAMUSCULAR
45
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Via muito utilizada, devido a absorção rápida
Músculo escolhido Deve ser bem desenvolvido Ter fácil acesso Não possuir grande calibre e nem
nervos Volume injetado Região deltóide – de 05 a 2 ml Região glútea – de 0,5 a 5 ml Músculo da coxa – de 0,5 a 4 ml
(OBSERVAÇÃO)
Quando não devemos utilizar a região glútea? Crianças < 2 anos Pctes com atrofia da musculatura Paralisia de membros inferiores
Complicações Deve-se evitar o nervo ciático Injeções intravasculares: embolias Infecções e abscessos
47
48
É a administração direta do medicamento na massa
muscular;
O músculo tem alta vascularização e pouca inervação – facilita absorção e é menos doloroso;
Algumas injeções são dolorosas e podem conter anestésico locais;
AS SOLUÇÕES PODEM SER:
Aquosas: semelhantes ao soro sangüíneo;
Oleosas: são absorvidos mais lentamente;
Suspensão: absorção de ação prolongada.
49
Locais inflamados, edemaciados, irritados; Locais com manchas, marca de nascença,
tecido cicatricial ou lesões. Pacientes com distúrbio de coagulação,
doença vascular periférica. Em membro imóvel.
PRINCIPAIS LOCAIS DE APLICAÇÃO Músculo deltóide; dorso glúteo, vasto lateral
da coxa.
CUIDADO!! Evite fazer aplicações.
50
Princípios básicos para seleção da região:
• Conhecer anatomia dos nervos e vasos sangüíneos da região;
• Observar massa muscular;
• Conhecer a solução a ser administrada;
• Observar a espessura do tecido adiposo da região;
Como administrar?
51
Seguir o protocolo de preparo e administração;
Lavar as mãos e calçar as luvas;
Orientar o paciente;
Avaliar o local quanto a protuberância, depressões, rubor, calor, equimoses;
Realizar a anti-sepsia do local com álcool 70%;
Pinçar o músculo delicadamente com a mão não dominante;
Posicionar a seringa em ângulo de 90 graus, introduzindo profunda/ a agulha;
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Com a mão não dominante aspirar verificando presença de sangue (trocar local s/n);
Aplicar a injeção lentamente;
Retire rapidamente a agulha e cobrir o local com algodão e álcool;
Não realizar massagem;
Descartar o material em local apropriado;
Retirar luvas, lavar as mãos e registrar.
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PRINCIPAIS LOCAIS DE APLICAÇÃO
Dorsoglúteo – quadrante superior externo do glúteo (nádegas);
Volume – 1 a 5ml;
Contra-indicação:
Crianças menores de 02 anos;
Crianças maiores de 02 anos com redução do tecido muscular;
Flacidez e atrofia, parestesia ou paralisia dos MMII;
Local de administração
;
54
• Deltóide –
• Volume: 0,5 a 2,0ml;
• Posição: em posição vertical, paralelo ao corpo ou fétido sobre a linha média do abdome;
• Contra – indicado para pacientes:
• Com complicações vasculares dos MMSS;
• Com parestesia e paralisia do braço;
• Que sofreram mastectomia e/ou esvaziamento cervical.
Local de administração
55
• Vasto lateral da coxa – músculo lateral do grupo do quadríceps;
• É um local desprovido de grandes nervos e vasos sangüíneo;
• Posição em decúbito dorsal ou sentado
• Volume: 0,5 a 04ml;
Local de administração
56
• Ventro-Glútea (rochstter)– Esse local é muito adequado, pois possui grande espessura muscular constituída pelo músculo glúteo médio e mínimo, sendo limitada pelo osso ilíaco que a separa das estruturas profundamente situadas e possui feixes musculares com direção que previnem o deslizamento da solução injetada em direção ao nervo ciático. Pode ser aplicada em qualquer faixa etária e em qualquer paciente, magro ou obeso, porém o incômodo é relacionado à ansiedade do paciente quando vê a via de administração.
Local de administração
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Deve-se colocar a mão esquerda no quadril direito do paciente, localizar com a falange distal do dedo indicador a espinha ilíaca anterossuperior direita, estender o dedo médio ao longo da crista ilíaca, espalmando a mão sobre a base do grande trocânter do fêmur e formando com o indicador um triângulo. Deve-se localizar a punção nesse triângulo com a agulha dirigida ligeiramente para crista ilíaca em um ângulo de 90°. Se a aplicação for do lado esquerdo do paciente, colocar o dedo médio na espinha ilíaca anterossuperior e depois afastar o dedo indicador para formar o triângulo.
58
SEMIOLOGIA III 59
60
• Contra – indicado para pacientes:
• Com fibrose local;
• Com lesão de nervo femorocutâneo;
• Com contratura de quadríceps;
• Complicações durante e após aplicação:
• Fibrose;
• Reação alérgica e choque anafilático;
• Embolia ou gangrena;
• Com lesão de nervo femorocutâneo;
Contra- indicação
VIA ENDOVENOSA
61
• Consiste na introdução de um medicamento na veia.
LOCAIS DE APLICAÇÃO
• A seleção da região e da veia é feita conforme faixa etária e algumas complicações que a contra-indiquem:
• Região cervical;
• MMSS: braço, antebraço e mão;
• MMII: pernas e pés;
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INDICAÇÃO
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Quando se deseja administrar:
• Grandes volumes de medicamentos;
• Substâncias irritantes;
• Medicamentos dolorosos por outras vias
• Uma ação imediata do medicamento;
• Uma administração rápida de soluções.
64
– Líquidos hiper, isso ou hipotônicos
• Sais orgânicos
• Eletrólitos
• medicamentos
– Não oleosos(Atenção)
– Não deve conter cristais visíveis em suspensão(Atenção)
COMPLICAÇÕES
65
Flebites: processo inflamatórios das veias;
Tromboflebites: inflamação dos vasos sangüíneos causado por presença de trombo (coágulos);
Veias esclerosadas: são veias com paredes espessas, endurecidas;
Reações Pirogênicas ou Bacterêmicas (pode ocorrer – calafrios intensos, hipertermia, sudorese, pele fria, hipotensão, cianose de extremidades e/ou labial, queda do estado geral do paciente.
OBS: Essas reações começam após o início da administração e cessam assim que é interrompida
66
Em caso de suspeita:
• Interromper a medicação;
• Trocar todo o acesso venoso;
• Coletar uma amostra para hemocultura;
• Comunicar a CCIH e a farmácia;
COMPLICAÇÕES
COMO FAZER
67
Lavar as mão e calçar as luvas;
Identificar o material;
Garrotear acima do local da punção (15cm);
Fazer a anti-sepsia da pele com álcool 70%;
Solicitar que o paciente feche a mão;
Introduzir a agulha com o bisel para cima;
Observar o retorno do sangue;
Soltar o garrote;
Injetar o conteúdo da seringa lentamente;
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• Retirar a agulha e comprimir o local da punção;
• Desprezar a seringa e agulha em local apropriado;
• Retirar as luvas, lavar as mãos e registrar.
OBSERVAÇÃO (venóclise)
• Se o paciente deambular, orientar para manter o frasco elevado;
• Trocar o conjunto do equipo e acesso venoso a cada 72hs.
TIPOS TERAPIA INFUSIONAL
69
De acordo com FakiH (2000) essas infusões podem ser em:
Bolus: é a administração intravenosa realizada em tempo menor ou igual a 1 minuto.Geralmente através de seringa.
Infusão rápida: é a administração intravenosa realizada entre 1 e 30 minutos. Algumas podem ser realizadas com seringa, porém para infusões em tempo superior a 10 minutos recomenda-se a utilização de bureta.
Infusão lenta: é a administração intravenosa realizada entre 30 e 60 minutos.
Infusão contínua: é a administração realizada em tempo superior a 60minutos, ininterruptamente.
Administração Intermitente: não contínua, por exemplo de 6 em 6 horas. Para este tipo de terapia é importante a preocupação com a manutenção da permeabilidade do cateter que permanecerá com dispositivo tipo tampinha nos intervalos da medicação.
PASSO 1: CONHECIMENTO SOBRE O PROCEDIMENTO
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Checar a prescrição médica conferindo o tipo de solução, volume e fluxo de infusão desejado;
Revisar informações técnicas( incluindo indicação, posologia, efeitos colaterais, etc)sobre a solução prescrita para administrá-la de maneira segura;
Checar se os aditivos e/ ou medicações a serem adicionados a solução são compatíveis;
Avaliar o acesso venoso do paciente e o entendimento do paciente em relação a terapia prescrita.
PASSO 2: REUNIR MATERIAL NECESSÁRIO
71
• Ampola de diluente, frasco ou bolsa com a solução prescrita;
• Medicação prescrita;
• Seringa e agulha para aspirar a medicação prescrita;
PASSO 2: REUNIR MATERIAL NECESSÁRIO
72
Equipo de soro, se necessário. Quando se esta preparando uma solução e o paciente já está recebendo a mesma solução, o equipo só será trocado se o prazo de validade(72 horas) estiver vencendo, ou se estiver sem identificação;
Equipo com bureta, se necessário;
Se um novo equipo for utilizado este deve ser rotulado com data, hora de instalação e nome do profissional que o instalou.
Algodão com álcool.
PASSO 3: PREPARO
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• Confira a prescrição mais uma vez;
• Lave as mãos, limpe a área de trabalho e lave as mãos novamente;
• Remova o plástico protetor da bolsa ou frasco de solução;
• Faça inspeção do frasco para observar possíveis partículas, alteração de cor, rachaduras ou vazamentos, data de validade da solução;
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• Prepare o rótulo da solução conforme a prescrição; e anote a data, hora de inicio da infusão e o nome de quem preparou. Ao colar o rótulo no frasco lembre-se que ao pendurar o mesmo este será invertido;
• Realize antissepsia com álcool a 70% e abra os frascos ou ampolas de medicamentos ou eletrólitos, aspire com seringa e introduza no frasco da solução.
PASSO 4: ADMINISTRAÇÃO
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• Adapte o frasco ao equipo e instale no paciente, controlando o fluxo de administração;
• Observe o paciente para sinais de reação adversa ao medicamento ou solução;
• Documente a troca de soro ou a instalação da solução no prontuário do paciente.
ADMINISTRAÇÃO EM BOLUS
1. Preparar o material
• Algodão com álcool
• Diluente
• Medicamento
• Seringa
• Agulha para aspirar medicamento
76
77
2. Realizar anti-sepsia do frasco
3. Abrir o frasco
SEMIOLOGIA III 78
4. Aspirar o diluente sem contaminar
5. Introduzir o diluente no frasco-ampola
6. Homogeneizar a solução 7. Aspirar a solução do frasco-ampola
79
• 8. Rotular a seringa contendo o medicamento
• 9. Antes de administrar identifique o paciente
• 10. Inspecione o acesso venoso para sinais de flebite, infiltração e permeabilidade
• 11. Explique o procedimento ao paciente
80
12. Anti-sepsia com álcool 70%
SEMIOLOGIA III 81
SEMIOLOGIA III 82
13. Desconectando o protetor da agulha
Quando no dispositivo IV (polifix) houver trava de segurança, observe sua
manipulação
Movendo a trava de segurança
Para liberar o fluxo
↓
Libera
Trava
↑
SEMIOLOGIA III 83
Introduzindo a medicação lentamente
A seringa deve estar rotulada
Após a realização da
medicação lavar o com
água destilada ou SF.
SEMIOLOGIA III 84
1
2
Quando o paciente estiver recebendo soro podemos injetar a medicação em um injetor lateral, se houver, ou na outra via do polifix. Com o cuidado de “lavar” a via antes e depois da administração, injetando água destilada ou soro fisiológico 10 ml. Ou podemos desconectar o equipo, como ilustrado abaixo, o que não é o ideal pois torna maior o risco de contaminação exigindo maior destreza do profissionais de enfermagem.
Injeção em Bolus
1. Pinçamos o equipo
2. Desconectamos o equipo
85
agulha
Esta ponta deve ser protegida para evitar a contaminação
3. Conectamos a seringa ao dispositivo intravenoso
86
4. Conectamos a agulha ao equipo para proteger a ponta deste, evitando a contaminação.
87
5. Administrar a medicação
6. Segurar o equipo na outra mão
Antes de administrar a medicação lembrar de soltar a trava de segurança
88
OBSERVAÇÃO
89
• Alguns medicamentos necessitam de uma diluição maior após a primeira diluição (reconstituição) precisam ser diluídos em volumes maiores, e para isso utilizamos frascos de soro de 100 ou 250ml. Entre esses medicamentos podemos citar:
• Amicacina cuja diluição recomendada é de 5mg/ml, desta forma 500mg devem ser diluídos em 50ml,e assim por diante:
• Vancomicina diluição recomendada é de 50ml para 500mg .
• Gentamicina diluição recomendada é 50 a 100ml para 80mg velocidade de infusão de 30min .
• Bactrin diluição recomendada é de 100 a 125 ml e o tempo de infusão de 30 min.
Trissel(2001)
PARA DILUIRMOS O MEDICAMENTO EM UM VOLUME MAIOR NECESSITAREMOS DO FRASCO (OU BOLSA) DE SORO. O SORO MAIS UTILIZADO É O FISIOLÓGICO 0,9%, MAS ALGUNS MEDICAMENTOS SÃO COMPATÍVEIS TAMBÉM COM SORO GLICOSADO OU OUTRAS SOLUÇÕES COMO RINGER, ETC.
90
Além do frasco de soro necessitaremos também de um equipo.
O medicamento diluído previamente será então adicionado ao soro
↓
91
A infusão secundária deve ser pendurada acima da infusão
principal(soro).
Jose da silva5/2
Amicacina 500mg
10h valdecir
Este frasco deve ser rotulado Com nome da medicação, do paciente, data e hora da dose. Nome de quem instalou a medicação
Jose da silva SG5% 500ml 8/8h Inicio: 14h término 22h Valdecir
92
MONTAGEM DE SOROTERAPIA
SEMIOLOGIA III 93
MONTAGEM DE SOROTERAPIA
94
MONTAGEM DE SOROTERAPIA
95
MONTAGEM DE SOROTERAPIA
96
MONTAGEM DE SOROTERAPIA
97
LEMBRE-SE
98
Todo frasco de soro
deve ser identificado
A escala de soro
é de máxima importância
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
99
Acesso venoso central
Intracath
Bomba de infusão continua
↑
CATETER HIDRATADO :
100
• E punção venosa com scalp/ jelco preenchido com água destilada e fechado.
• Objetivo:
• Manter veia permiável
• Facilitar a mobilidade do paciente
• Evitar uso de soro para manutenção de veia
Material:
• Seringa de 10 ml;
• Agulha 25x8;
• Água destilada 10ml;
101
CALCULO DE MEDICAÇÃO E
SOROTERAPIA
102
Conceito;
Finalidades: administração de soro (líquidos e/ou eletrólitos), medicamentos, alimentação (NP), sangue e hemoderivados, manter acesso venoso.
Conhecimentos prévios:
• Solução correta;
• Equipamento necessário;
• Técnicas de acesso;
• Velocidade do fluxo;
• Manutenção do sistema;
• Identificar e corrigir eventuais problemas.
103
Solução correta
Soluções mais utilizadas:
• SG 5%, SG 10%, SG 25%
• SF 0,9 %;
• SGF;
• Solução de manitol a 10% e 20%;
• Solução de Bic. de Na+ a 8,4 e 10%;
• Solução de Ringer Lactato;
INFUSÃO DE SOLUÇÕES
104
Equipamento necessário
Bandeja contendo :
• Frasco de soro contendo solução prescrita;
• Equipo para soro (macro ou microgotas);
• Abocath , Escalp ;
• Recipiente com algodão e álcool a 70%;
• Esparadrapo;
105
Equipamento necessário
Bandeja contendo :
• Seringa e agulha para o preparo do soro;
• Luvas de procedimento;
• Garrote;
• Rótulo de soro;
• Tala;
• Gaze;
• Suporte para soro.
PROCEDIMENTO
Fazer o rótulo do soro, onde deve constar:
• nome e leito do paciente;
• solução instalada ( nome
e quantidade );
• em quantas horas irá correr;
• nº de gotas por minuto ;
• horário de início e término;
• data e assinatura de quem preparou e
instalou.
106
PROCEDIMENTO
Ex.: de rótulo
107
José da Silva Enf. 10/2
SG 5%--------500 ml NaCl 20%---- 7 ml EV
KCl 19,1%--- 4 ml
Tempo: 8/8 hs
Gotas: 21 gts/min
início: 10hs
término: 18hs
data: 10/08/2011
ass.: Siloé
PROCEDIMENTO
- Preparar a bandeja com o
material necessário e levá-lo até o
cliente;
- Explicar ao cliente o que será
realizado;
108
PROCEDIMENTO
- Colocar o frasco do soro
no suporte apropriado
( teto ou chão );
- Cortar as tiras de
esparadrapo e deixá-las
ao alcance.( se
necessário)
Lembre-se
- mais ou menos um
metro acima do
leito do paciente
para melhor ação
da gravidade.
109
110
VELOCIDADE DO FLUXO E
CÁLCULO DE GOTEJAMENTO
Conectar a infusão;
Certificar-se da permeabilidade venosa;
Regular a velocidade do fluxo de acordo
com a prescrição médica;
111
VELOCIDADE DO FLUXO E
CÁLCULO DE GOTEJAMENTO
Dois fatores:
volume a administrar;
Tempo em que o volume
deverá ser administrado.
Medidas e equivalências
1 gota = 3 microgotas
1ml = 20 gotas
1 ml = 60 microgotas
112
Gota em horas = Volume em ml Total
Tempo em hora x 3
Mícrogotas = Volume em ml Total X3
Tempo em hora x 3
Gota em minutos = Volume em ml Total x 20
Tempo em minuto
Microgotas em minutos = Volume em ml Total x 60
Tempo em minuto
V Tx3
FÓRMULAS
V Tx3
X3
Vx20 T (min.)
Vx60 T (min.)
113
VELOCIDADE DO FLUXO E
CÁLCULO DE GOTEJAMENTO( ml/h)
(BIC)
Ex.: SG 5% 500 ml em 6 hs
B ) ml / h = 500 83,3ml/h
6
• Prescrito 1000 ml SG 5% para serem administrados em 10 h. Quantas gotas/minuto correrá este soro?
• Prescrito 500 ml de SG 10% para serem administrados em 5 h. Quantas gotas por minuto correrá este soro?
• Prescrito 500 ml de SG 5% para serem administrados em 4 h. Quantas gotas/minuto correrá este soro?
EXERCÍCIOS
114
V Tx3
EXERCÍCIOS
115
• Prescrito 1000 ml de SG 5% para serem administrados em
4 horas. Quantas microgotas devo correr?
• Prescrito 300 ml de SG 5% para correr em 3 horas. Quantas microgotas/minuto correrá este soro?
• Prescrito 1000 ml de SG 10% para serem administrados em 12 h. Quantas microgotas/minuto correrá este soro?
V Tx3
X3
EXERCÍCIOS
116
• Prescrito 60 ml de Manitol a 20% para correr em 1hora. Quantas gotas/minuto correrá este soro?
• Prescrito 30ml de Albumina humana para correr em
40 minutos. Quantas macrogotas/minuto correrá esta medicação?
• Prescrito 100 ml de Ringer para correr em 50 minutos . Quantas macrogotas/minuto correrá este soro?
Vx20 T (min.)
EXERCÍCIOS
117
• Prescrito 60 ml de Manitol a 20% para correr em 1hora. Quantas microgotas/minuto correrá este soro?
• Prescrito 60ml de metronidazol 250mg humana para correr em
30 minutos. Quantas microgotas/minuto correrá esta medicação?
• Prescrito 30 ml de KCL 19,1% para correr em 50 minutos . Quantas microgotas/minuto correrá este soro?
Vx60 T (min.)
118
MANUTENÇÃO DO SISTEMA
Fiscalizar a velocidade do fluxo:
Contar as gotas na câmara de gotejamento durante um minuto;
Ajustar a presilha rolante para aumentar ou diminuir a velocidade de infusão.
INFUSÃO DE SOLUÇÕES
CÁLCULOS DE MEDICAÇÃO
119
• O miligrama e o grama unidades mais usados nos hospitais. Para transformar miligrama em grama devemos dividir por 1000.
Exemplo:
2mg= 2: 1000=0, 002g
5mg= 5: 1000= 0, 005g
20mg= 20: 1000= 0,02g
Para transformar grama em miligrama, devemos multiplicar por 1000.
Exemplo:
1g= 1x1000= 1000mg
5g= 5x 1000= 5000mg
120
• Regra de três simples
Frasco disponível da droga ___________________ diluente para o disponível
Prescrição médica _________________________X da questão
121
Penicilina Cristalina Injetável ( IV)
Frasco com 10.000.000ui — diluir em 16ml de AD que associará com + 4ml de pó=20ml (conta será realizada com 20ml).
Frasco com 5.000.000ui — diluir em 08ml de AD que associará com + 2ml de pó= 10ml (conta será realizada com 10ml).
Realize regra de três simples com:
Frasco deP.C. 10.000.000 20 ml (16 AD +4 pó)
P.M. de PC. X ml da questão
de P.C. 5.000.000 10 ml (8 AD + 2 pó)
P.M. de PC. X ml da questão
EXERCÍCIOS
122
Prescrito Penicilina Cristalina 4.000.000 unidades. Temos na unidade frascos de penicilina de 5.000.000 unidades. Em quantos ml devo diluir e quantos ml devo administrar?
Prescrito 3.500.000 unidades de Penicilina Cristalina E.V., de 4/4 h. Temos frascos de 10.000.000 unidades, em quantos ml devo diluir cada frasco e quantos ml devo administrar?
CÁLCULOS DE MEDICAÇÃO
123
Heparina: Lembre-se que a apresentação desta medicação é (SC) e EV, sendo que a EV tem a seguinte apresentação frasco/ampola contendo 5ml/25000ui (Unidades Internacionais) , para realizarmos o calculo é só fazermos a regra de três
Ex. Foi Prescrito 1000 de Heparina, E. V., para serem administradas cada 06 horas.
25000 UI_________5ml
1000 UI___________ X
25000X= 5000
X= 5000: 25000 = Irei administrar 0,2ml desta solução
EXERCÍCIOS
124
Prescrito 1700 unidades de Heparina., E. V., para ser administrada cada 6/6 horas. Quantos ml devo administrar?
Prescrito 0,5ml unidades de Heparina., E. V., para ser administrada cada 12 horas, tenho no setor frasco heparina com 25000ui. Quantos unidade irei administrar?
Prescrito :.300 unidades de Heparina E. V., de 12/12horas., tenho no setor heparina 5ml com 25000unidades . Quantos ml devo administrar?
EXERCÍCIOS
125
Obs. 4mg/ml→ indica que cada ml, tem 4mg se frasco tiver 2ml é igual a 8mg.
Prescrito Decadron 4mg, E.V., de 4/4 horas. Sabendo-se que um frasco
contém 4mg/ml em 2,5ml quantos ml devo administrar?
Prescrito Decadron 7mg, E. V., de 4/4 horas. Sabendo-se que um frasco
contém 10mg em 2,5ml , quantos ml devo administrar?
Foi prescrito pelo médico keflin 400mg, sendo que temos no setor keflin 1g que será diluído em 5ml. Desta solução quantos irei administrar?
Foi prescrito vancomicina 125mg, sendo que temos no setor vancomicina 500mg que será diluído em 5ml. Desta solução quantos irei administrar?
Foi prescrito pelo médico gentamicina 50mg, sendo que temos no setor gentamicina 120mg/2ml. Desta solução quantos irei administrar?
EXERCÍCIOS
126
EXERCÍCIOS
SEMIOLOGIA III 127
Foi prescrito 200mg de AAS VO de 6/6h, sendo que tenho setor comprimido de 500mg, se diluir em 5ml de AD. Quantos ml irei administrar desta solução?
Foi prescrito 800mg de Bactrin VO de 12/12h, sendo que tenho setor comprimidos de 500mg, se diluir em 4ml de AD. Quantos ml irei administrar desta solução?
Foi prescrito 350mg de Quemicetina VO de 6/6h, sendo que tenho setor comprimido de 480mg, se diluir em 10ml de AD. Quantos ml irei administrar desta solução?
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO
SEMIOLOGIA III 128
ADMINISTRAÇÃO DE INSULINA
È aplicada com seringa própria graduada em unidades, com apresentação
de 50u e 100u.
1ml:100= 100u
TIPOS DE ERRO NA ADMINISTRAÇÃO
129
• Erros devidos a técnicas incorretas de administração: administração de dose com o uso de procedimento técnico incorreto ou com o uso de técnicas impróprias.
• Erro de omissão: dose não administrada segundo a prescrição médica
CLASSIFICAÇÃO DOS ERROS SEGUNDO O TIPO DE DANO
130
Lesão Leve: Não deixa seqüelas e nem incapacidade para as ocupações habituais por mais de 30 dias.
131
Lesão grave: Produz incapacidade para as ocupações habituais por mais de 30 dias, provocam perigo de vida ou debilidade permanente de algum membro, sentido ou função.
132
Lesão gravíssima: Gera incapacidade permanente para o trabalho, enfermidade incurável, perda ou inutilização de membro, de sentido ou de função e deformidade permanente.
ABRANGÊNCIA DAS CONSEQÜÊNCIAS DOS ERROS
133 MEDO ESTRESSE
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