ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS E LOGÍSTICA
RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAISPARTE 1
TECNOLOGIA DO PRODUTO: PRODUTO, PROCESSO E GESTÃO DA INFORMAÇÃO
PLT - CAPÍTULO 2
PROFESSOR: FERNANDO HENRIQUE DIAS
AULA 0322/08/2013
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INTRODUÇÃO
Quando falamos em produtos, pensamos imediatamente
em materiais, físicos e tangíveis utilizado para consumo ou
reprodução de outros bens.
Quando o assunto são serviços, no entanto, pensamos em
algo difícil de mensurar, ou seja algo intangível.
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INTRODUÇÃO
As diferenças entre produtos e serviços, são um pouco
mais complexa, envolvendo por exemplo, o grau de
uniformização e mecanização, bem como os insumos utilizados.
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TECNOLOGIA DO PRODUTO
O desenvolvimento de uma tecnologia, ou o
aperfeiçoamento de uma já existente, se dá quando
necessário. Alguns problemas encontrados no manejo dos
materiais:
Excesso de produtos (estoques de matéria-prima material
em processo de fabricação);
Falta de espaço para armazenagem.
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METODOLOGIA PRP (Product Realization Process)
O fluxo de uma empresa pode ser representado com um
conjunto de entradas, que são então processadas gerando um
conjunto de saídas ligado por uma retroalimentação (feedback). É
preciso que a tecnologia seja viável e que haja algum
conhecimento (know how)
PROCESSO
PRODUTOS
SERVIÇOSINSUMOS
FEEDBACK
Figura 1: O fluxo de um empresaAdaptado de Martinelli Administração de Materiais e Logística PLT 2011 p. 13
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METODOLOGIA PRP (Product Realization Process)
A saída representa: o produto;
As entradas: representa: insumos, os materiais, o capital e os
recursos humanos;
O processamento representa: recursos tecnológicos de produção,
edifícios, equipamentos e métodos de gestão e organização do
trabalho.
O produto é, pois, o resultado final do esforço produtivo. É a
materialização do desejo do consumidor, a razão da existência da
empresa.
METODOLOGIA PRP (Product Realization Process)
Figura 2: Metodologia PRPAdaptado de Martinelli Administração de Materiais e Logística PLT 2011 p. 14
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PRIMEIRA FASE DO PRP – POR ONDE COMEÇAR
Missão da empresa: está dentro de uma estratégia de
informação. Uma missão pode ser líder, ou no mínimo a
segunda colocada no propósito de existência da empresa.
Desejo do consumidor: É aquilo que o cliente deseja
receber como resultado de transação de uma empresa:
produto, serviço ou combinação entre ambos. QDF – Quality
Function Deployment ( Desdobramento da Função da
Qualidade).
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PRIMEIRA FASE DO PRP – POR ONDE COMEÇAR
O time de desenvolvimento: a empresa deve pensar como
irá formar internamente um equipe para gerir o desenvolvimento
do novo produto e como técnicas de engenharia simultânea
serão gerenciadas.
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PRIMEIRA FASE DO PRP – POR ONDE COMEÇAR
A engenharia simultânea corresponde:
Métodos que acelerem o processo de lançamento do produto;
Realização de várias fases do projeto interativamente;
Compartilhar informações;
Fases paralelas e retroalimentadas, evitando problemas e modelos
seqüenciais de PDP – Processo de Desenvolvimento de Produtos.
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PRIMEIRA FASE DO PRP – POR ONDE COMEÇAR
Modelo de referênciaComparação entre PDP e PRP
Melhoria do processo de desenvolvimento de produtos
Gerenciamento de mudanças de engenhariaProcessosde apoio
Processosde apoio
Desenvolvimento
ProjetoDetalhado
ProjetoConceitual
ProjetoInformacional
Lançamentodo Produto
PreparaçãoProdução
PlanejamentoProjeto
PósPré
PlanejamentoEstratégico dos Produtos
DescontinuarProduto
AcompanharProduto/Processo
Gates >>
Processo de Desenvolvimento de Produto
Figura 3: Modelo de referência FrameworkAdaptado pelo autor.
PRP
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SEGUNDA FASE DO PRP E O DESENVOLVIMENTO CONCEITUAL DO PRODUTO
Na segunda fase temos a definição dos requisitos
funcionais do produto. Nessa fase saberemos exatamente para que
serve o produto, qual sua função principal e secundária.
A função principal podemos relacionar com um carro, ou
seja, a de transportar pessoas, porém conforme mostra o PLT, cita
a diferença entre um Rolls Royce e de um fusca, ambos a função
principal é a mesma, porém a função secundária que muda,
(status). Se dá então os requisitos de engenharia.
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TERCEIRA FASE DO PRP E SUA INTEGRAÇÃO A METODOLOGIA
No desenvolvimento de um produto é necessário desenvolver
hipóteses alternativas como:
Geração de múltiplos conceitos;
Esforço criativo.
Caso esses passos acima não forem completamente
analisados e desenvolvidos, o risco de ficar presos a soluções
estereotipatas e convencionais.
“Estereotipatas: são crenças socialmente compartilhadas a respeito dos
membros de uma categoria social, que se referem a suposições sobre a
homogeneidade grupal e aos padrões comuns de comportamento dos indivíduos
que pertencem a um mesmo grupo social.”
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TERCEIRA FASE DO PRP E SUA INTEGRAÇÃO A METODOLOGIA
Essa fase pode ser definida como a fase da geração de recursos
e idéias que podem surgir como idéias pelos grupos nominais e o
brainstorming é a técnica principal utilizada, também conhecida como
técnica de Osborn. É a geração livre de idéas
Há três fases a serem destacadas do brainstorm.
Encontrar os fatos;
Geração de idéias;
Encontrar a solução.
Alex Faickney OsbornPublicitário dos Estados Unidos
da América.*24/05/1888+ 13/05/1966
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TERCEIRA FASE DO PRP E SUA INTEGRAÇÃO A METODOLOGIA
As análises preliminares, assim como os grupos de desenvolvimento
de produtos são multifuncionais. Ao longo do processo de desenvolvimento
são efetuadas análises de viabilidade sob vários aspectos.
Técnico;
Mercado;
Financeiro;
Recursos humanos.
Essas análises são responsáveis por decisões intermediárias, porém
muito importante, as mesmas determinam por descartar ao aceitar as
alternativas.
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QUARTA FASE DO PRP – APRIMORANDO O CONCEITO DO PRODUTO
Na quarta fase os materiais já se encontram definidos, o que
permite ao suprimento que determine as condições de aquisição,
referente aos aspectos:
Localização das fontes de fornecimento;
Negociações de compra;
Regras de relacionamento;
Qualidade;
Prazos;
Formas de fazer provisão ( just-in-time e entrega periódica).
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QUARTA FASE DO PRP – APRIMORANDO O CONCEITO DO PRODUTO
Método de Produção
O método não se restringe somente aos aspectos interno de
transformação, mas engloba também o projeto de produção.
Capacidade necessária e gestão;
Sistema de planejamento e controle da produção PCP;
Política de estoques;
Grau de verticalização da produção;
Recursos humanos;
Sistemas de informação que permite o controle da produção;
Ciclo de vida do produto.
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QUARTA FASE DO PRP – APRIMORANDO O CONCEITO DO PRODUTO
Análises preliminares de custo
Antes dessa análise cabe ressaltar que não devemos tirar
conclusões precipitadas. Essa atividade deve ser entendida não como algo
provisório, mas sim como consolidação inicial do custo do produto o qual
pode variar mas não significativamente até o início da produção. É o custo
que é aliado aos demais parâmetros de análise financeira, que permito o
cálculo de retorno de investimento (ROI - Return On Investiment).
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QUINTA FASE DO PRP – A FASE DAS ANÁLISES
Análise de engenharia
Para executar análises de engenharia, deve se utilizar as
mais modernas e melhores práticas. Como por exemplo:
Formas de encerrar um projeto;
O projeto deve ser pensado desde a manufatura de
componentes até a montagem final;
Acompanhamento de desempenho durante seu ciclo de vida
nas mãos dos consumidores;
Problemas que surgirão até seu descarte final.
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QUINTA FASE DO PRP – A FASE DAS ANÁLISES
Análise de engenharia
É preciso se levar em conta os problemas que os produtos
descartados poderão causar ao meio ambiente.Esse assunto cada
vez mais ganha importância nos dias atuais, englobando temas:
Facilidade de desmonte;
reaproveitamento de matéria-prima;
Conseqüências ao meio ambiente;
Subprodutos hostis ou não biodegradáveis.
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QUINTA FASE DO PRP – A FASE DAS ANÁLISES
Análise de desempenho
Deve-se sempre trabalhar em função dos parâmetros
de engenharia e fazer testes e análises dos componentes, à
medida que eles se tornam disponíveis. Outras possibilidades
são construções de protótipos ou uso de modelos
computacionais que simulem a realidade.
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QUINTA FASE DO PRP – A FASE DAS ANÁLISES
Análise do processo de manufatura
Utilizam-se largamente simulações de sistemas produtivos. A maioria
das simulações é feita com software que permitem uma idéia rápida de
escolha de alternativas de produção considerando:
Variações estocásticas de demanda;
Velocidade de máquinas;
Entrega de suprimentos (tempos mortos);
Manutenção;
Treinamento dos operadores do sistema escolhido.
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QUINTA FASE DO PRP – A FASE DAS ANÁLISES
Análise detalhada de custos
A técnica mais comum, é o custeio ABC (ACTIVITY
BASED COST – Custo Baseado em Atividades) que permitem
uma postura proativa dos setores que irão influenciar nos custos
diretos e principalmente nos custos indiretos. Os setores
participam da confecção dos mapas de custo e sabem
exatamente onde eles interferem.
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ÚLTIMAS FASE DO PRP E FEEDBACK
Manufatura e testes dos protótipos
Pode se descobrir um grande segredo das empresas
líderes de mercado: elas fazem dessa fase de pré-produção a
mais curta possível. A transição do projeto para a produção é
uma das maiores preocupações de alguns ramos industriais,
principalmente nas indústrias automobilísticas.
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ÚLTIMAS FASE DO PRP E FEEDBACK
Manufatura e testes dos protótipos
Quando é finalizado a manufatura dos protótipos em condições
de produção devemos ser capazes de responder à seguinte pergunta
para passar para próxima fase.
O projeto conseguiu atender as necessidades dos clientes?
A fase seguinte é a produção normal para atendimento do
mercado, em que o importante é a resposta do consumidor à pergunta
final.
O produto é aquilo que eu quero?
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ÚLTIMAS FASE DO PRP E FEEDBACK
Manufatura e testes dos protótipos
Quando o produto chega ao mercado, ele é exatamente o que
o consumidor “queria”, não aquilo que ele “quer” agora. Algumas
observações importantes são relevantes e deverão ser observadas. É
todo um esquema de desenvolvimento e atenção.
Oscilações de humor do mercado;
Redução do tempo de lançamento (lead time do projeto).
É por isso que no diagrama do PRP existe a constante ligação
“ respostas dos clientes e mercado”.
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TECNOLOGIA DO PROCESSO
Michael Hammer afirma que numa organização voltada para
processos, todos entendem os processos, pois eles são
cuidadosamente projetados e mensurados. Os funcionários não deve
apenas realizar tarefas sob comando do chefe, mas sim:
Os colaboradores trabalham com pessoas;
O espírito deve ser baseado em equipe;
Alcançar os objetivos definidos pelos clientes;
A chefia são responsáveis finais pelos processos;
Os chefes devem estimular esforços;
Evitar situações em que ninguém pode ser cobrado;
Estilo de administração de propriedade de processo.
ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS E LOGÍSTICA
RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAISPARTE 1
TECNOLOGIA DO PRODUTO: PRODUTO, PROCESSO E GESTÃO DA INFORMAÇÃO
PLT - CAPÍTULO 2
PROFESSOR: FERNANDO HENRIQUE DIAS
AULA 0429/08/2013
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TECNOLOGIA DO PROCESSOProcessos
São seqüência estruturadas de atividades que, por meio de ações
físicas, comportamentais e ou informações, permitem a agregação de valor a
uma ou mais entradas transformando-as em uma ou mais saídas.
Figura 4: Diagrama de processoAdaptado pelo autor
Os processos são divididos em:Processos produtivosProcessos administrativosProcessos comerciais
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TECNOLOGIA DO PROCESSO
Os processos podem ser classificado em diversas
categorias, em função de um objetivo final.
Processos produtivos: quando resulta um produto final ou
um componente dele.
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TECNOLOGIA DO PROCESSO
Processos administrativos: cujo resultado final é a geração
de informação ou de decisão que influenciam a gestão da
empresa.
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TECNOLOGIA DO PROCESSO
Processos comerciais: são aqueles cujo resultado é uma
ação do consumidor, possibilitando-lhe acesso a um bem ou
serviço.
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TECNOLOGIA DO PROCESSO
Para explicar a importância dos processos, Hammer cita o
exemplo do processo de preenchimento de um pedido. Para que o
pedido seja feito, iremos supor uma organização bem simples, onde
três pessoas poderiam estar envolvidas.
Primeira pessoas: irá gerenciar o estoque;
Segunda pessoas: cuidará da expedição;
Terceira pessoa: estará envolvido com o cliente para obter o
pedido.
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NOÇÕES DA TEORIA GERAL DOS SISTEMAS
Os métodos científicos aos quais nos acostumamos nos últimos
400 anos concentravam-se no estudo de fatores isolados. Fenômenos
complexos eram divididos em suas partes constituintes, e suas
propriedades eram então examinadas. É a abordagem reducionista.
Durante as décadas da segunda guerra, percebeu que:
a maioria das coisas não existe isoladamente;
mas como parte integrante de complexo sistemas organizados.
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NOÇÕES DA TEORIA GERAL DOS SISTEMAS
Com o passar das décadas, a teoria dos sistemas, penetrou
todos os campos da:
Ciência;
Tecnologia;
Serviços;
Indústria;
Esfera socioeconômica.
A TGS – Teoria geral dos sistemas, ficou amplamente
conhecida a partir da década de 1940.
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NOÇÕES DA TEORIA GERAL DOS SISTEMAS
Principais estudiosos sobre a TGS:
Biólogo Ludwig Von Bertalanffy;
Físico e Filósofo Thomas Kuhn;
Psicoterapeuta e Psiquatra Friederich Salomon Perls ;
Economista Kenneth Ewart Boulding entre outros.
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NOÇÕES DA TEORIA GERAL DOS SISTEMAS
Figura 5: Diagrama geral de um sistemaAdaptado pelo autor
Inputs Outputs
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NOÇÕES DA TEORIA GERAL DOS SISTEMAS
ENTRADAS:
- OPERÁRIOS
- GERENTES
- EQUIPAMENTO
- FÁBRICAS
- MATERIAIS
- TERRENOS
- ENERGIA
SAÍDAS
- BENS
- SERVIÇOS
OPERAÇÕES DE TRANSFORMAÇÕES
PARTICIPAÇÃO DO CLIENTE E DO FORNECEDOR
INFORMAÇÕES SOBRE O
DESEMPENHO
AMBIENTE EXTERNO
SISTEMA DE GERENCIAMENTE DE OPERAÇÕESFigura 6: O Sistema de Operações Industriais
Adaptado de Martins Administração de Materiais e Logística 2009 p.24
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CLASSIFICAÇÃO E CARACTERÍSTICAS DOS SISTEMAS
Sistemas abertos - são os sistemas que apresentam
relações de intercâmbio com o ambiente, por meio de
entradas e saídas.
Os sistemas abertos trocam matéria, energia e informação
regularmente com o meio ambiente. São eminentemente
adaptativos, isto é, para sobreviver devem reajustar-se
constantemente as condições do meio.
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CLASSIFICAÇÃO E CARACTERÍSTICAS DOS SISTEMAS
Sistemas abertos - são os sistemas que apresentam
relações de intercâmbio com o ambiente, por meio de
entradas e saídas.
Os sistemas abertos trocam matéria, energia e
informação regularmente com o meio ambiente. São
eminentemente adaptativos, isto é, para sobreviver devem
reajustar-se constantemente as condições do meio.
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Sistemas fechados - não apresentam intercâmbio com o meio
ambiente que os circunda, sendo assim não recebem
nenhuma influencia do ambiente e por outro lado não
influenciam. Não recebem nenh.m recurso externo
e nada produzem que seja enviado para fora.
Ex: A matemática é um sistema fechado, pois não sofrerá
nehuma influencia do meio. 2 + 2 = 4.
CLASSIFICAÇÃO E CARACTERÍSTICAS DOS SISTEMAS
42
Sistema de resultados diretos
É o sistema em que o produto/serviço gerado por i só já
garante o resultado, como o automóvel que deixa uma linha de
produção, ou o download que se fez na internet.
CLASSIFICAÇÃO E CARACTERÍSTICAS DOS SISTEMAS
43
Sistema de resultados indiretos
É aquele em que o produto deve ser projetado para ser o mais
adequado a fim de atingir um resultado, mas esse resultado só
será conhecido depois de algum tempo. Caso clássico como
citado no PLT é o aluno que termina a universidade. Após a
formatura, muitos passarão um tempo no exterior, outros demorarão
a escolher uma área, e outros ainda não conseguirão empregos.
CLASSIFICAÇÃO E CARACTERÍSTICAS DOS SISTEMAS
44
Sistema de resultado desconhecido
Ocorre quando eventualmente pode aquilatar o resultado,
mas a comprovação prática desse resultado é extremamente
improvável.
Exemplo:
Ataque nuclear.
CLASSIFICAÇÃO E CARACTERÍSTICAS DOS SISTEMAS
45
Sistema de resultado desconhecido
Ocorre quando eventualmente pode aquilatar o resultado,
mas a comprovação prática desse resultado é extremamente
improvável.
Exemplo:
Ataque nuclear.
CLASSIFICAÇÃO E CARACTERÍSTICAS DOS SISTEMAS
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Muitos sistemas, especialmente na biologia, na sociologia
e na indústria tendem a alcançar e manter um equilíbrio
dinâmico.
Temperatura do corpo humano.
Também, existem os chamados sistemas progressivos,
que estão constantemente mudando, tais como cidades em
expansão e populações em crescimento ou extinção.
CLASSIFICAÇÃO E CARACTERÍSTICAS DOS SISTEMAS
47
Conhecido como AS – Administração de Sistemas, é a
aplicação de conhecimentos administrativos ao projeto e à
criação integral de um sistema complexo.
ADMINISTRAÇÃO DE SISTEMA
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A administração de sistemas como premissas, apresenta:
Definição de metas;
A geração criativa de soluções alternativas;
Coordenação e controle das tarefas necessárias para criar
um sistema complexo.
ADMINISTRAÇÃO DE SISTEMA
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A AS, administração de sistemas depende de várias
outras áreas e técnicas.
Pesquisa operacional;
Modelagem por computadores;
CAD-CAM;
Logística integrada;
Engenharia simultânea - Engenharia Simultânea é uma abordagem sistemática
para o desenvolvimento integrado e paralelo do projeto de um produto e os processos relacionados,
incluindo manufatura e suporte.
ADMINISTRAÇÃO DE SISTEMA
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ADMINISTRAÇÃO DE PROCESSOS
Normalmente, a administração de processo é vista
somente como uma área funcional da empresa, porém a melhor
forma de analisar e conseguir melhoria é por meio de grupos
multifuncionais e a administração de processos é dividida em
dois grandes grupos.
Processos operacionais;
Processos gerenciais.
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ADMINISTRAÇÃO DE PROCESSOS
Processos operacionais:
Figura 7: Administração de processos operacionaisAdaptado pelo autor
Mercados e clientes;
Marketing;
Vendas;
Faturamento e
Serviços;
Organização de
produção.
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ADMINISTRAÇÃO DE PROCESSOS
Processos gerenciais:
Figura 8: Administração de processos gerenciaisAdaptado pelo autor
Recursos humanos;
Administração da
informação;
Administração
ambiental;
Contábeis;
Auditorias.
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METODOLOGIA DE OSBORN
Outra maneira de analisar um processo é através da
metodologia de Osborn. A metodologia é dividida em seis
grupos da seguinte forma:
1.Orientação: Fase do direcionamento, onde são avaliados
as análises, fixação de parâmetros e objetivos das fronteiras
de estudo.
2. Preparação: levantamento de recursos e informações,
sejam eles, humanos físicos ou financeiros.
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METODOLOGIA DE OSBORN
3. Análise: Revisão de atividade por atividade, onde para
cada atividade são criadas alternativas, utiliza-se o
conceito de custos por atividades, onde são levantados os
custos diretos e indiretos.
4. Criação de alternativas: Ponto de vista sistêmico, ou seja,
auxilia no desenho de soluções que levem a uma máxima
sinergia.
“Sinergia - é um trabalho ou esforço para realizar uma determinada tarefa muito complexa,
e poder atingir seu êxito no final. Sinergia é o momento em que o todo é maior que a
soma das partes.”
55
METODOLOGIA DE OSBORN
5. Seleção: Solução mais econômicas, desde que seja viável,
já no estudo da reengenharia, esse foi um grande erro de
Hammer, cortando os recursos, principalmente humanos,
inviabilizou a reações das empresas a curto, médio e
longo prazo.
6. Venda da solução: Saber apresentar o resultado do estudo
aos pares, subordinados e direção, sem causar traumas
ou recusas em nome dos paradigmas culturais da
empresa.
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TECNOLOGIA DE GESTÃO
É a forma de se auto-administrar, utilizando os
recursos como:
Tecnologia da informação;
Gestão ou administração, forma de realizar atividades de
maneira eficiente e eficaz.
Gerentes desempenham papéis interpessoais, como
chefes, líderes, elementos de interligação, papéis de agentes
de informação.
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A grande evolução dos sistema de gestão no século
XX.
Figura 9: Comparativo do cenário ambientl da evolução histórica dos sistemas de gestãoAdaptado pelo autor
A EVOLUÇÃO HISTÓRICA DAS TECNOLOGIAS DE GESTÃO
58
Taylor , prevaleceram os 14 princípios: Divisão do
trabalho, autoridade, disciplina, unidade de comando, unidade
de direção, subordinação do indivíduo ao interesse da empresa,
remuneração, centralização, linha de autoridade, ordem,
equidade, estabilidade profissional, iniciativa e espírito de corpo,
as funções de todos os gerentes eram cinco: planejar, organizar,
comandar, coordenar e controlar. (administração científica).
A EVOLUÇÃO HISTÓRICA DAS TECNOLOGIAS DE GESTÃO
59
Max Weber: Descreve a burocracia, teoria da
administração baseado em sistemas racionais legais de
autoridade.
Elton Mayo: Nos estudos de Hawthorne, mostrou a
importância da relação informal (teoria das relações humanas).
Maslow, MacGreegor, Herzberg: Enfatizam a importância
do relacionamento social nas organizações, entendendo
gerentes e operários como seres humanos, com necessidades
sociais emocionais.
A EVOLUÇÃO HISTÓRICA DAS TECNOLOGIAS DE GESTÃO
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A TECNOLOGIA DE GESTÃO ATUAL
Após a segunda guerra mundial foram aplicadas várias
ferramentas de tomada de decisões.
Programação linear e programação dinâmica;
Métodos quantitativos, ou modelos matemáticos;
Técnicas heurísticas.“Heurística e método heurístico são denominações para o algoritmo que fornece soluções sem um limite formal de qualidade,
tipicamente avaliado empiricamente em termos de complexidade (média) e qualidade das soluções.
A heurística é um conjunto de regras e métodos que conduzem à descoberta, à invenção e à resolução de problemas. Também é
uma ciência auxiliar da História que estuda a pesquisa das fontes.”
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TECNOLOGIA DE GESTÃO
Durante três décadas o a atenção do mundo voltou-se
para a tecnologia japonesa de gestão iniciada pela Toyota na
década d 1950.
Apesar de revolucionária, e relação a administração
predominante taylorista e fordista praticada na época nas
fábricas do Ocidente, ela é uma síntese de descoberta de
origem ocidental.
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TECNOLOGIA DE GESTÃO
Nesta tecnologia de gestão japonesa, estão presentes
conceitos:
Linha de montagem de Ford;
Princípio de motivação pelo trabalho em grupo de Elton
Mayo;
O aprovisionamento (reposição) automático dos
supermercados, as técnicas de Deming e Juran.
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TECNOLOGIA DE GESTÃO
Principais caracteristcas:
O taylorismo, transforma as tarefas em pequenas partes
facilmente aprendidas e repetitivas, adaptando-se bem à
mão- de-obra desqualificada.
O toyotismo, o empresário co-responsável pela produção,
tornando-se polivalente e participante das melhorias do
processo. (KAISEN, JIDOKA, POKA-YOKE, KANBAN).
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TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Independente dos meios acadêmicos ou empresariais,
vivemos na era da informação. A evolução dos computadores
devido ao desenvolvimento dos microprocessadores capa vez
mais potente, colocou numa fase de gestão e fluxo da
informação, é a gestão dos bens intangíveis.
Hardware;
Software.
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ANÁLISE DE VALOR
Na indústria, são utilizados várias técnicas cujo
objetivo primário é a redução de custo, tais como:
Análises de comprar ou fazer;
Reengenharia de processo.
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SISTEMÁTICA DE TRABALHO DA ENGENHARIA DE VALOR
Figura 10: Análise de valorAdaptado pelo autor
1. Fase geral;
2. Fase de Informação;
3. Fase de função;
4. Fase de criação;
5. Fase de avaliação;
6. Fase de investigação;
7. Fase de recomendação
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Bibliografia
MARTINS, Petrônio Garcia, LAUGENI, Fernando Piero. Administração de Materiais e Logística Ed. Especial Anhanguera – São Paulo: Saraiva, 2011.
Referências Bibliográficas Complementar
MOREIRA, Daniel Augusto. Administração da Produção e Operações. 2ª ed. São Paulo: Cengage Learning, 2008.
OBRIGADO
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