7/23/2019 Aconselhamento Cristão - Lições Bíblicas Socep
http://slidepdf.com/reader/full/aconselhamento-cristao-licoes-biblicas-socep 1/50
ento
ESTU OS
QUE VIS M JUD R O HOMEM
ENFRENT R
OS
PROBLEM S
D
VID
REVIST EDUC ÇÃO CRISTÃ
VOLUM XI
7/23/2019 Aconselhamento Cristão - Lições Bíblicas Socep
http://slidepdf.com/reader/full/aconselhamento-cristao-licoes-biblicas-socep 2/50
ÍNDICE
B I B L I O T E C D I D Q U t
Prof ntónio de
Pd
Volume ;
Lição ne 01 - A Verdade em um Mundo de Teoria 3
John
MacArthur
Jr.
Lição
nQ 02 Aconselhamento Noutético
07
Jay F.
Adams
Lição ng 03 - Príncipes
e Não
Gafanhotos
11
Hernandes Dias Lopes
Lição
n9 04 - A Fé Salvadora 15
Hermistein
Maia P. da
Costa
Lição
n
9 05 -
O
Sucesso Económico
18
Ar ivaf Dias Casimira
Lição n
06 -
As
Faces
do
Perdão
22
Gildásio
J.B.
dos Reis
Lição
n9 07 - Temperamento 26
Adão Carlos Nascimento
Lição
n 08
A Comunicação em Família 30
Gildásio J.B. dos Reis
Lição n- 09 -
A Paternidade de Deus 33
Hermistein Maia
P. da
Costa
Lição
n
9
10
A Paz de Deus 37
Martyn Lloyd-Jones
Lição n
9
11 - Restaurando um Ministério Ferido 41
Gildásio
J.B. dos
Reis
Lição n9
12 -
Alívio aos Cansados 45
John MacArthur Jr.
R V IS T
X I A C O N S E L H A M E N T O C R I S T Ã O
7/23/2019 Aconselhamento Cristão - Lições Bíblicas Socep
http://slidepdf.com/reader/full/aconselhamento-cristao-licoes-biblicas-socep 3/50
A P R E S E N T A Ç Ã O
Aconselhamento
não é
tarefa
fácil. O
conselheiro
há que estar
preparado
a fim de que não
piore
a
situação numa hora
de
crise
ao ex-
pressar a sua pa lavra de aconselhamento.
A SOCEP apresenta ao público cristão a presente
revista:
Aconselhamento Cristão
com o
intuito
de
preparar
o
povo
de
Deus
à
prática do aconselhamento para a solução de problemas que afligem a
humanidade,
com
base
e
suficiência
nos
ensinos
das
S agradas
Escrituras.
Sabemos que há
conflitos
em
todos
os
segmentos
da
sociedade
e a
Igreja não escapa à regra. Assim, é bom que todos nós estejamos conve-
nientemente
preparados para
tratar, com
amor cristão,
as
diferença s
bá-
sicas do
temperamento humano.
Desejamos, profunda
e sinceramente, que
o(a) d ileto(a)
irmão ã),
que vai
estudar
as
lições
da
Revista Aconselhamento
Cristão
seja
nas
mãos
de Deus
instrumento
de sua paz, aconselhando com sabedoria aque-
les que têm
necessidade.
É a nossa
oração.
A Serviço
do Senhor
SOCEP -
S ociedade C ristã Evangélica
de
Publicações
REVISTA
E DUCAÇÃO CRISTÃ
VOLUME XI
TEMA
DO
TRIMESTRE
A C O N S E L H A M E N T O C R I S T Ã O
- 12
estudos
que visam
ajudar
o
homem
a
enfrentar
os
problemas
da vida
3
a
Edição
-
Outubro/2002
EDITOR RESPONSÁVEL
Arival Dias Casimiro
REVISÃO GR ÁFICA Ademar de Ol ivei ra Godoy
PUBLICAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO:
SOCEP
-
S O C I E D A D E C R I S T Ã E V A N G É L I C A
DE
P U B L I C A Ç Õ E S
LTDA.
Rua
Floriano Peixoto,
103 -
C aixa Postal
98 -
T el/Fax:
19 -
3459.2000
Site:
www .socep.com E mail: [email protected]
C E P
13450-970
-
SANTA
BÁRBARA
D OESTE
- SP
IMPRESSÃO E ACABAMENTO :
fl
Associação Religiosa
W
Imprensa da Fé - São Paulo
PRODUÇÃO E D1AGRAMAÇAO .
Propaganda,
Marketing
^M
Editoração
Tel.:
19 -3455.7422
R E V I S T A XI - A C O N S E L H A M E N T O CRISTÃO
7/23/2019 Aconselhamento Cristão - Lições Bíblicas Socep
http://slidepdf.com/reader/full/aconselhamento-cristao-licoes-biblicas-socep 4/50
A V e r d a d e e m u m
M u n d o
d e
T e o r ia
LIÇÃO
1
TEXTO BÁsico
Salmos
19.7-14
LEITURA
DIÁRIA
S E C U N D A
A Palavra Superior 2
Pé
1.16-21
T E R Ç A
O Que é a Bíblia ? 2 Tm 3.14-17
Q U A R T A A Excelência da Palavra
51
119
Q U I N T A A
Palavra Viva
Hb
4.12-14
S E X T A
A Verdadeira Sabedoria
Co
2.6-16
S Á B A D O
A Palavra Con forta Jr 15.10-21
D O M I N G O
O s Pensamentos de Deus Is 55.8-13
Objetivo da lição:
ostrar
ao
aluno
a
suficiência
da
Bíblia
no
aconselhamento
dos
problemas
humanos.
INTRODUÇÃO
É significativo que,
nas
E scrituras,
um
dos nomes
de
Cristo
é
Maravilhoso Con-
selheiro
(Is
9.6).
Ele é o m ais elevado e
sublime, aquele a quem devemos recor-
rer para recebermos conselho; sua Pa-
lavra
é a
fonte
da qual devemos extrair
a divina sabedoria.
O que
poderia
ser
mais m aravilhoso do que
isso?
D e
fato,
um dos aspectos mais gloriosos da per-
feita suficiência
de
Cristo
é o
maravilho-
so
conselho e a grande sabedoria qu e
Ele
provê
em
n ossos períodos
de
deses-
pero, confusão,
medo, ansiedade e pe-
sar. Ele é o
supremo Conselheiro.
O
Salm o
19.7-14
é a afirmativa mais
monumental,
feita
em
termos realmen-
te
preciosos, sobre
a
suficiência
das Es-
crituras. Escrito por Davi, sob a inspira-
ção d o E spírito Santo, este Salm o ofere-
ce um testemun ho inabalável do próprio
Deus
sobre a suficiênc ia de sua Palavra
para cada situação. E ste Salm o con tra-
ria o
ensinamento daqueles
que
crêem
que devemos ad icionar à
Palavra
de D eus
a
verdade colhida
da
psicologia moder-
na.
Com poucas
palavras,
o
E spírito San -
to n os dá uma
lista abrangente
das ca-
racterísticas e benefícios das Escrituras,
cada qual merecendo nossa investiga-
ção detalhada.
Nos versículos de 7 a 9, D avi faz seis
declarações acerca das Escrituras. Cada
característica das E scrituras inclui a ex-
pressão
do
Senhor .
Ao
revelar
o
pro-
pósito geral e
múltiplo
da Palavra deDeus,
ele
chama
as
Escrituras de
a lei
do
Senhor ,
o
m andam ento
do
Senhor ,
o temor do Senhor e os
juízos
do Se-
nhor
em cada caso,
Senhor
traduz a
palavra
hebraica Yaweh
que é o
nome
sob
o
qual D eus
faz a
aliança. Claramente
Davi
nos inform a que as Es crituras pro-
vêm do próprio Deus.
Cada uma das seis afirmativas res-
salta
um a característica da Palavra de
Deus
e
descreve
os
efeitos
que ela
pro-
duz na vida de quem recebe.
EXPOSIÇÃO
1 A ESCRITURA E PERFEITA E
RESTAURA
A ALMA
Na
primeira declaração
(v.7),
Davi
afirm a: A lei do Senhor é perfeita e res-
taura a
a lma .
A
palavra hebraica
L I ÇÃO 01: A
V e r d a d e
e m u m
M u n d o
d e
T e o r ia PÁqiiN
3
7/23/2019 Aconselhamento Cristão - Lições Bíblicas Socep
http://slidepdf.com/reader/full/aconselhamento-cristao-licoes-biblicas-socep 5/50
traduzida por lei é torah que enfatiza
a natureza didática das Escrituras. Aqui,
Davi a usa para se referir às
Escrituras
como a
totalidade
do que Deus
revelou
para
nossa
instrução,
quer
seja
credo
(o que
cremos),
caráter (o que somos)
ou
conduta (o que fazemos).
Perfeito
é a
tradução
de uma
pa la-
vra
hebraica comum que significa intei-
ro
completo
ou suficiente . Ela trans-
mite a ideia de algo amplo, que cobre
todos os aspectos de uma questão. A Es-
critura é abrangente, envolvendo tudo
quanto é necessário para a vida espiri-
tual de alguém. Infere-se que Davi con-
trasta a
Paiavra
com o
imperfeito,
insu-
ficiente
e
falho raciocínio
dos
homens.
A perfeita
lei de
Deus,
disse
Davi, afe-
ta a
pessoa, restaurando-lhe
a a lma
(v.7). A
palavra hebraica traduzida
por
restaura
pode significar
converte ,
revive ou
refresca ;
mas o meu sinó-
nimo favorito
é
Transforma .
A
pa lavra
alma
(em hebraico, nephesfy se refe-
re à
pessoa,
o eu, o
coração
de
alguém.
Ela
é
traduzida assim
(e de
muitas
ou -
tras maneiras)
no
Velho Testamento.
A
essência dela é a pessoa
interior,
a pes-
soa inteira, o verdadeiro eu . Parafra-
seando
as palavras de Davi: a Escritura
é tão
poderosa
e
abrangente
que
pode
converter
e
transformar
a pessoa
toda,
tornando-a
em alguém precisamente
como
Deus quer
que ela
seja.
A Palavra
de
Deus
é
suficiente para restaurar, atra-
vés da
salvação,
a té a
vida mais
ar rasa-
da ;
disso
o
próprio Davi
deu
testemunho
abundante.
2. A ESCRITUR É FIEL E DÁ SA
BEDORIA
Davi, ampliando o alcance da sufici-
ência
das
Escrituras, escreve:
O
teste-
munho
do
Senhor
é
fiel
e dá
sabedoria
aos símplices (v.7).
Testemunho
fala
da s Escrituras como depoimento divino.
A Escritura
é o
fiel
testemunho de
Deus,
mostrando quem
Ele é e o que
requer
de
nós.
Fiel
significa
que o testemu-
nho de
Deus
é
inabalável, irremovível,
inconfundível,
seguro e digno de
confi-
ança.
Ele
provê
um
fundamento sobre
o
qual
podemos construir nossas vidas e
destinos eternos.
A
Pa lav ra
de Deus transforma o
símplice em sábio
(v.7).
A palavra
hebraica
traduzida
por símplice vem de
uma expressão que significa uma porta
aberta . Ela evoca a imagem de uma
pessoa
ingénua que não sabe quando
fechar
sua
mente contra
o
ensinamento
fa lso e
impuro.
Ela não tem
discer-
nimento,
é
ignorante
e
influenciável.
Mas
a
Pa lavra
de
Deus
a
torna sábia.
Sábio
fa la não de
alguém
qu e
meramente
co-
nhece um fato, mas de
alguém
que é
habilidoso
na
arte
do
viver santo.
Ele se
submete
às
Escrituras
e
sabe aplica-las
às
suas circunstâncias.
A
Pa lav ra
de
Deus,
então,
toma uma
mente
simples,
se m
discernimento, e a torna hábil em
todas
as
questões
da
vida. Isto,
também,
está
em contraste com a sabedoria dos
homens, que, na realidade, é loucura (l
Co 1.20).
3. A
ESCRITUR
É
CORRET
E
CAUSAALEGRIA
Davi
acrescenta
uma
terceira decla-
ração sobre
a
suficiência
das
Escrituras.
Os
preceitos
do
Senhor
são
retos
e
ale-
gram
o coração (v,8). Preceitos são ori-
entação
e princípios divinos para o cará-
ter e a conduta. Visto que Deus nos criou
e sabe como devemos viver, a f im de
sermos produtivos para sua glória, e le
pôs na s escrituras todos os princípios de
que necessitamos para o viver santo.
Os preceitos de Deus, disse Davi, são
retos .
Em vez de
simplesmente indicar
o que é reto, em
oposição
ao que é er-
rado, essa
palavra
tem o
sentido
de
PÁqiNA 4
L IÇÃO 01:
A
V e r d a d e
em um
u n d o
de
T e o r i a
7/23/2019 Aconselhamento Cristão - Lições Bíblicas Socep
http://slidepdf.com/reader/full/aconselhamento-cristao-licoes-biblicas-socep 6/50
mostrar a alguém o caminho verdadei-
ro. As verdades das
Escrituras
delinei-
am a trilha
apropriada através
do intri-
cado labirinto da vida. Essa é uma confi-
ança
maravilhosa. Tantas pessoas hoje
estão
aflitas ou abatidas porque care-
cem de direção e
propósito.
A maioria
busca
respostas
em
fontes erradas.
A
Palavra
de
Deus
não
somente fornece
luz para o nosso caminho (SI
119.105),
mas
também determina a rota à nossa
frente.
Visto
que ela nos
conduz
num
viver
correto,
a
Palavra
de
Deus
nos
traz gran-
de
alegria.
Se
você está deprimido,
an-
sioso,
temeroso,
duvidoso, aprenda a
obedecer o conselho de Deus e desfrute
o
prazer
que
disso resulta.
Não se
volte
para
a
auto-estima
e a
auto-realização.
Concentre-se
na
verdade divina. Nela
você
encontrará gozo verdadeiro
e du-
radouro. Todas
as
outras fontes
são su-
perficiais e passageiras.
4 A
ESCRITURA
É
PURA
E
ILU
MIN
OS OLHOS
O Salmo 19.8 dá uma quarta carac-
terística da absoluta suficiência da Es-
critura: O mandamento do Senhor é
puro e ilumina os olhos . Mandamento
enfatiza a
natureza
não-opcional da Bí-
blia.
A
Bíblia
não é um
livro
de
suges-
tões. Suas ordens divinas possuem
au-
toridade e são
obrigatórias.
Aqueles que
tratam
essas ordens
com leviandade se
colocam
em eterno perigo. Aqueles que
as levam a sério encontram bênção eter-
na.
Puro poderia ser melhor traduzir por
lúcido
pois a Escritura não é obscura,
confusa ou enigmática. O sinónimo cla-
ro é melhor. A Palavra de Deus é reve-
lação
da verdade para tornar as coisas
obscuras em claras, trazendo a
eterni-
dade em
foco
nítido.
Certamente
há
coi-
sas
nas
Escrituras
que são
difíceis
de
entender (2 Pé
3.16).
Mas tomada como
um todo, a Bíblia não é um livro confuso.
As
Escrituras,
por
causa
de sua ab-
soluta clareza, trazem entendimento
onde
há
ignorância, ordem onde
há
con-
fusão e luz onde há escuridão espiritual
e
moral. E la está
em.forte
contraste com
os
confusos pensamentos dos homens
não redimidos que, em si mesmos, são
cegos
e incapazes de discernir a verda-
de e ou viver
retamente.
A Palavra de
Deus
claramente revela benditas
e es-
perançosas verdades que eles nunca
podem ver.
5 A
ESCRITURA
É LÍMPID E
PERMANECE PARA
SEMPRE
No versículo 9,
Davi
usa a
palavra te-
mor como sinónimo para a palavra de
Deus:
O
temor
do
Senhor
é
límpido
e
permanece para sempre . Temor fala
da adm iração reverente a Deus que nos
compele a adorá-lo. A
Bíblia,
neste sen-
tido, é o manual de Deus sobre como
adorá-lo.
A palavra hebraica traduzida por
límpido fala da ausência de impureza,
sujeira, contaminação ou imperfeição. A
Escritura é
eterna
e inalteravelmente
perfeita. Jesus
afirmou: Passará o céu
e a terra, porém as minhas palavras não
passarão
(Mc
13.31).
Isso garante que
a Bíblia
é permanente, imutável e,
por-
tanto,
relevante para
todos,
em
qualquer
época
da
história.
Ela sempre foi e
será
suficiente.
Deve entristecer muito a Deus a pes-
soa que o calunia, ao afirmar que a Bí-
blia é desatualizada e que não é sufici-
entemente moderna para nossa socie-
dade
evoluída. A Escritura não precisa
de atualização, reedição ou de refina-
mento. Seja qual
for o
tempo
ou cultura
em
que
você
vive,
ela é
eternamente
relevante.
E la não
precisa
de
ajuda nes-
se sentido; ela é pura, impecável e
LIÇÃO 01:
A V e r d a d e em um u n d o de
Teoria
PAqÍNA
5
7/23/2019 Aconselhamento Cristão - Lições Bíblicas Socep
http://slidepdf.com/reader/full/aconselhamento-cristao-licoes-biblicas-socep 7/50
inerrante
verdade;
é duradoura; a reve-
lação de
Deus
é
para cada geração .
Ela
foi escrita pelo
onisciente
Espírito de
Deus, que é
infinitamente
mais capac i-
tado
do que
qualquer
um que
ouse jul-
gara
relevância
da
Escritura
para a nossa
sociedade,
e
infinitamente
mais sábio do
que
todos
os
melhores
filósofos /
analis-
tas e psicólogos cujas afirmações logo
perdem seu significado e se tornam
irrelevantes,
6. A
ESCRITURA
É
VERDADEI
RA E
TOTALMENTE
JUSTA
O versículo 9 dá a c arac terística e o
efeito
final
da
toda suficiente
palavra
de
Deus: Os juízos do Senhor são verda-
deiros
e
todos igualmente justos .
Juízos , nesse contexto significam or-
denança ou veredictos divinos que pro-
cedem do
trono
do supremo Juiz da ter-
ra. A
Bíblia é
o
padrão
de
Deus para
jul-
ga r a vida e o destino eterno de toda
criatura.
Os
incrédulos não podem saber o que
é verdade/
porque estão cegos
em
rela-
ção à Palavra de Deus, Sendo
engana-
dos por Satanás, eles busca m em vão a
verdade
espiritual, Mas,
à
pa rte
da Pa-
lavra de
Deus
não
podem descobrir
a
verdade absoluta sobre
as coisas que
realmente importam: a o rigem e o pro-
pósito
da vida, moralidade/ valores, vida,
morte/
destino,
eternidade, céu,
infer-
no,
verdadeiro
amor, esperança, segu-
rança
e
qualquer outra questão básica
à
vida espiritual.
Por
ser
verdadeira,
a
Escritura
é to-
talmente
justa
(SI
19.9). A implicaç ão
dessa
afirmativa
é que a
veracidad e
da
Bíblia
produz
um a justiça
abrangente
naqueles que a aceitam. E, visto que ela
é uma completa e exaustiva
fonte
de
verdade
e
justiça,
somos
proibidos
de
acrescentar-lhe,
tirar-lhe ou
d istorcê-la
de
qualquer
forma
(Dt
4.2;
Ap 22.18-19;
2 Pé
3.15-16).
ON USÃO
Davi conc luiu
que as
Esc rituras são
mais desejáveis
do que o
ouro,
mais
do
que
muito
ouro
depurado (SI
19.10).
A
Escritura é infinitamente mais preciosa
do que qualquer coisa que este mundo
tem a oferecer; ela é
perfeitamente
su-
ficiente
para c ada necessidade da vida.
Assim
, a Escritura avalia seu
próprio
e
imenso valor.
Sobre
o
poder
da
Escritu-
ra em satisfazer nossos anseios espiri-
tuais/ Davi dec lara que ela é mais do ce
d o que mel e o destilar dos favos .
Para
Davi, meditar
na
Palavra
de
Deus
era
uma
fonte
de grande prazer e
enrique-
cimento.
Ela
significa ma is para
ele do
que as
doces coisas
da
vida.
No
Salmo 19.11 Davi conc lui seu
hino
sobre
a
suficiência
da Escritura: Além
disso,
por eles se admoesta o teu servo;
em
os
guardar
há
grande
recompensa .
Os
conselhos oferecidos pelas Escritu-
ras nos
protegem contra
a tentação, o
pecado/ o erro, a tolice, os falsos mes-
tres
e
toda outra am eaça
ao
nosso
bem
estar espiritual. A recompensa mencio-
nada
neste versículo não é um prémio
material.
A palavra hebraica traduzida
por
recompensa fala
de uma
bênção
espiritual, não de riquezas
temporais.
É
o
tranquilo
gozo e descanso que vêm
àqueles
que
vivem pela Palavra
de
Deus.
1 O que rne
consola
na
rninha
angústia
é
isto:
que a tua
Palavra
me
vivifica (S I l 19.50) .
2. A Bíblia é um manual de auto-
ajuda?
3. A Bíblia
está
desatualizada
para
nossa
atual
sociedade?
PÁqÍNA 6
LIÇÃO
01: A V e r d a d e em um
Mundo
de
Teoria
7/23/2019 Aconselhamento Cristão - Lições Bíblicas Socep
http://slidepdf.com/reader/full/aconselhamento-cristao-licoes-biblicas-socep 8/50
A c o n s e l h a m e n t o N o u t é t i c o
LIÇÃO
2
TEXTO BÁsico
Colossenses
3.16
LEITURA DIÁRIA
S E G U N D A Admoestação Mútua Rm 15.13-14
T E R Ç A A
E vangelização
que Confronta
....
Cl 1.24-29
Q U A R T A Aconselhai-vos
Cl 3.15-17
Q U I N T A
Preceitos Diversos
Ts 5.12-22
S E X T A Pedro é Confrontado Jo 21.15-23
S Á B A D O
Nata e Davi 2 Sm 11 e 12
D O M I N G O
Amor
é o
Alvo
„ » . l Tm 1.3 7
Objetivo da lição:
Motivar o aluno a praticar o aconse/hamenío bíblico.
INTRODUÇÃO
Jesus Cristo está
no
centro
de
todo
genuíno aconselhamento cristão. Qual-
quer forma de aconselhamento que re-
mova
a
Cristo dessa posição
de
centralidade deixa
de ser
cristã
na
pro-
porção em que o faça. Obtemos conhe-
cimento de Cristo e de Sua vontade em
Sua
Palavra.
Portanto,
voltemo-nos
para
a
Escritura para descobrir as orientações
que
Cristo,
o Rei e
Cabeça
da
Igreja,
deu-nos,
quanto
ao
aconselhamento
dos
que têm
problemas pessoais.
As
Escri-
turas muito têm que dizer a respeito
desse
assunto.
Talvez
o
melhor ponto
d e
partida seja
uma
discussão
em
torno
do
que chamo Confrontação
Noutética .
As
palavras nouthesia e nouthetéo
são
as formas nominal e verbal
neotestamentárias das quais se origina
o
termo noutético . (no
grego clássico
ocorre nouthétesis). A consideração
da maior parte das passagens em que
ocorrem essas formas levará induti-
vamente à compreensão do significado
de nouthétesis.
EXPOSIÇÃO
1. CONFRONTAÇÃO NOUTÉ
TICA: PELA IGREJA TODA
Primeiramente,
o que
quer
que
seja
a
atividade
noutética,
é
evidente
que o
Novo
Testamento presume que todos os
cristãos
- e não
apenas
os
ministros
do
Evangelho-devem
ocupar-se nela. Em
Colossenses 3.16, Paulo exorta:
Habite ricamente em vós a palavra
de Cristo;
instruí-vos
(por ora
vamos
simplesmente transliterar a palavra se-
guinte) confrontando-vos uns aos ou-
t s
nouteticamente .
Segundo Paulo,
todos os cristãos de-
vem
ensinar-se
e
confrontar-se
mutua-
mente, de m neir noutética. Em apoio
dessa proposição, Paulo
escreveu tam-
bém em
Romanos
15.14:
E certo estou, meus irmãos, sim, eu
mesmo, a vosso respeito, de que estais
possuídos de bondade, cheios de todo o
conhecimento,
aptos para vos
confrontardes
uns aos
outros
nouteticamente'.
Tanto em Colossenses como em Ro-
manos,
pois,
Paulo descreve
o
encontro
LIÇÃO 02: A c o n s e l h a m e n t o Noutético
7
7/23/2019 Aconselhamento Cristão - Lições Bíblicas Socep
http://slidepdf.com/reader/full/aconselhamento-cristao-licoes-biblicas-socep 9/50
dos
cristãos em confrontação noutética
como uma
atividade normal
da
vida diá-
ria. Ele estava certo de que os cristãos
de Roma podiam agir assim/ porque
es-
tavam
cheios de conhecimento e bonda-
de. Essas
qualidades aparelharam-nos
para confrontar-nos uns aos outros
nouteticamente. Assim
é que o
primei-
ro fato fica patente: A atividade noutética
é uma obra da qual todo o povo de
Deus
pode participar.
2. É ESPECIALMENTE A OBRA
DO MINISTÉRIO
Mas
conquanto todos os cristãos
devam aplicar-se a tal
confrontação,
a
atividade
noutética
caracteriza especi-
almente
a obra do ministério. Paulo
con-
siderava a confrontação noutética como
parte
vital
do seu ministério. Observa-
ções
incidentais em várias
passagens
mostram
co m clareza que essa
ativida-
de
lhe era central. Em Colossenses
1.28,
por exemplo, Paulo declara:
O
qual
(Cristo)
nós
anunciamos,
con
frontando a todo
homem noute-
ticamente e ensinando a todo homem
em toda a
sabedoria,
a fim de que apre-
sentemos
todo
homem
perfeito
em Cris-
to .
A
proclamação de Cristo, feita por
Paulo incluía a confrontação noutética
de
todo o
homem.
Certamente a con-
frontação pública, mediante
a
prédica,
fazia parte da atividade noutética de
Paulo; mas ele se
lançava
também à
confrontação noutética individual.
Colossenses
1.28
não se
refere primari-
amente ao ministério público de Paulo,
e, sim, principalmente, a seu ministério
particular a indivíduos.
Patenteiam-no
suas
palavras,
confrontando a
todo
ho-
mem
nouteticamente .
Paulo confron-
tava as
pessoas
nouteticamente
nos
contatos diários resultantes de sua
açao
pastoral. O
mais
completo
relato
bíblico
da atividade
noutética
pessoal
de
Pau-
lo
ocorre em seu
discurso
de despedida
dirigido aos presbíteros de Éfeso em
Atos
20. É cena de mudança: eles não
se
veriam mais.
Nas
observações
que
fez,
Paulo jeviu seu
ministério
de
três
anos em Éfeso, evocando o passado,
olhando
para
o
futuro
e
descrevendo
o
presente.
Fez advertências
acerca
de
problemas que
provavelmente surgiriam,
descreveu a espécie de atividade que
desenvolvera enquanto estivera com
eles, e os
exortou
a continuarem a mes-
ma
obra entre o seu povo. O versículo
31 contém uma frase informativa que
descreve mais plenamente a confronta-
ção
noutética;
suas
palavras
ajudam-
nos a
penetrar fundo
no
sentido
do mi-
nistério de Paulo, na localidade em que
ele serviu por mais tempo (quanto
o
sai-
bamos).
Em Éfeso, Paulo desempenhou
não
somente
um
ministério
evangelístico,
mas
também
um ministério
pastoral.
E
isso pelo
espaço
de
três anos.
Que fez
ele durante
esse
período? Afirma ele:
Portanto,
vigiai (a
saber,
como eu
vigiei),
lembrando-vos
de que por
três
anos noite
e
dia,
não
cessei
de
confron-
tar
nouteticamente
com
lágrimas,
a
cada
um .
É importante notar primeiramente
que a confrontação noutética tomou
grande parte do tempo de
Paulo,
desde
que
ele a fez
noite e dia
por três
anos,
sem cessar.
Paulo
de
contínuo
con
frontava noutetícamenteas pessoas.
3.
TRÊS ELEMENTOS
DA
CON
FRONTAÇÃO NOUTÉTICA
É
importante definir de modo preciso
a confrontação
noutética. Que signifi-
ca a
palavra
nouthétesisl O termo con-
tém
mais
de um
elemento fundamental.
Esta
é uma das
razões
da
dificuldade
para traduzi-lo. As traduções tradicionais
vacilam entre as palavras
admoestar ,
P qi
LIÇÃO 02: Aconselhamento Noutético
7/23/2019 Aconselhamento Cristão - Lições Bíblicas Socep
http://slidepdf.com/reader/full/aconselhamento-cristao-licoes-biblicas-socep 10/50
exortar
e ensinar . AT. Robertson em
sua exposição da epístola aos Colosse-
nses
1.28 verteu-o para pôr sentido em .
Existe a
tradu ção aconselhar .
Não
obstante, nenhum vocábulo em portu-
guês comu nica o pleno sentido da pala-
vra nouthétesis.
3.1. Confrontar
para
Mudar
A confrontação
noutética
consiste
em elementos básicos:
3.7. T
Emprego da
Palavra
A
palavra é
frequentemente empre-
gada
em
conjunção
com didásko
(que
significa
ensinar ).
Mas em Colossenses
3.16
e
noutros trecho s
d istingue-se da-
quela palavra.
A
confrontação noutética
sempre envolve um problema e pressu-
põe
um o bstáculo que tem que ser ven-
cido; algo vai ma l na vida daque le que é
confrontado. Cremer diz: A lgum grau de
oposição foi achado, e o que se quer é
subjugá-lo
ou removê-lo, não
pela puni-
ção,
mas
procurando influenciar
o
nous
[nousquer dizer mente).
3.7,2.
O que
Sugere
Didáskor\ao
envolve
qualquer
pro-
blema. /Ví/áffA rosimplesmente
sugere
a
comunicação de
informes (ensino) tor-
nar a inform ação conhecida, clara, com-
preensível
e
gravada
na
mem ória.
A pa-
lavra
didásko não
inclui coisa alguma
qu e
diga respeito
ao
ouvinte,
mas se
refere exclusivamente
às
atividades
do
instrutor.
A
noutétese pressupõe,
es-
pecificamente, a necessidade de que se
verifique mudança na pessoa confronta-
da, a qual
pode opor
ou não
alguma
re-
sistência.
Num ou
noutro caso,
há
algum
problema em sua vida, problema esse
qu e
requer solução.
Por
conseguinte,
a
confrontação
noutética sugere
neces-
sariamente, antes de tudo, que há algo
de
errado com o indivíduo que precisa
ser
nouteticamente
confrontado. Daí,
o propósito básico da confrontação
noutética
que é o de
efetuarmudança
de conduta e de p ersonalidade.
3 2 Co nfrontar Verbalmente
O segundo elemento inerente ao con-
ceito
de
con frontação
noutética
é
que
os
problemas são resolvidos
noute
ticamente por meios verbais. Diz
Trench:
É o treinamento mediante a palavra
de encorajamento, quando isso basta,
mas
também pela palavra
de
admoes-
tação, de reprovação, de censura, quan-
do estas se fazem necessárias; em con-
traste com o
treinamento
por meio de
atos
e de disciplina, que é
paideia...
O
traço
distintivo
da
nouthesiaéQ
treina-
mento via oral.
Para
argumentar, Trench cita o uso
qu e Plutarco faz de
tíkoilógoi(
palavras
noutéticas), e prossegue:
Nouthetein
tinha,
muitas vezes, se-
não todas, o sentido de admoestar co m
censura .
Finalmente, ele
diz que a
ideia
de
repreensão
é afirmada pela derivação de
nous e títhem i, que indicam que o que
quer que seja necessário para garantir
que a advertência se ja levada para casa,
ou fique
gravada no coração,
está
inclu-
ído na
palavra .
Assim, ao conceito de noutétese
deve-se acrescentar
a
d imensão adicio-
nal da confrontação verba l pessoa a pes-
soa. A noutétese
pressupõe
uma
con-
frontação
do
tipo
de aconselhamento
cujo objetivo
é
realizar mudança
de
com-
portamento e de caráter no cliente. Em
si
mesma, a palavra nem
inclui
nem ex-
clui uma situação de aconselhamento
formal. Ela é
suficientemente ampla para
abranger
a
confrontação formal
e a in-
formal. No seu uso
bíblico,
a confronta-
ção
noutética visa
a pôr em
ordem
o in-
divíduo mediante a mudança de seus
esquemas
de
conduta,
de
modo
que es-
tes se enquadrem nos padrões bíblicos.
Exemplos
bíblicos específicos dessa
atividade
noutética
podem-se
ver nas
confrontações de
Nata
com Davi, depois
LIÇÃO
02:
A c o n s e l h a m e n t o
Noutético
PÁqÍ
7/23/2019 Aconselhamento Cristão - Lições Bíblicas Socep
http://slidepdf.com/reader/full/aconselhamento-cristao-licoes-biblicas-socep 11/50
do pecado que este cometeu quanto a
Urias e
Bate-Seba
(2 Sm 11 , e de Je-
sus com Pedro, na restauração deste
depois da ressurreição de Cristo (Jo 21).
3 3 Confrontar para A judar
O
terceiro elemento
presente
na
noutétesetem
em vista o propósito ou
motivo
subjacente à atividade
nouté-
tíca.
O que
sempre
se tem em mente é
que a correção verbal visa a beneficiar o
interessado. Tem-se
a
impressão
de que
nunca se perde esse motivo beneficen-
te,
e de que ele é
muitas vezes
o
motivo
por excelência
proeminente.
Em
Coríntios
4,14, Paulo emprega a forma
verbal da palavra da
seguinte
maneira:
Não
vos
escrevo estas cousas
para
vos
envergonhar; pelo contrário, para
vos confrontar noutetíca/nentecomo
a filhos meus amados.
Assim, pois
o terceiro elemento pre-
sente
na
confrontação noutética impli-
ca em mudar aquilo que, em sua vida,
fere o consultante. A meta deve ser a de
enfrentar diretamente
os
obstáculos
e
vencê-los verbalmente,
não com o fim
de puni-lo, mas, sim, de ajudá-lo.
Cremer escreve: Sua ideia fundamen-
tal está na seriedade bem intencionada
com que se
trata
de influenciar a mente
e a
disposição
de outrem
mediante
ad-
vertência, admoestação, exortação, com
vistas a seu reajustamento conforme as
circunstâncias .
A
ideia
de
castigo, mes-
mo a de castigo disciplinar, não é con-
templada
no
conceito
de
confrontação
noutética.
A
noutéteseé motivada pelo
amor e profundo interesse, sendo que
os
clientes são aconselhados e
corrigi-
dos
por meios verbais, para seu bem.
Naturalmente,
o objetivo
último
é que
Deus seja glorificado. Como
se vê nas
pa lavras de Paulo, registradas em
Colossenses 1.28, todo homem deve ser
confrontado noutetícamentez
fim de
que todo homem seja apresentado a
Cristo como completo e maduro. Aí es-
tão, pois, os três conceitos básicos pré-
CONCLUSÃO
sentes na
palavra
noutétese
Quais as metas do aconselhamento
noutéticol Em
Timóteo 1.5, Paulo
coloca
assim o tema:
Ora, o intuito da presente admoes-
tação visa o amor que procede de cora-
ção
puro
e de
consciência
boa e de fé
sem
hipocrisia .
O supremo propósito da prédica e do
aconselhamento
é a
glória
de
Deus.
Mas
o lado de baixo desse esplêndido arco-
íris
é o
amor.
Uma
simples
e
bíblica
defi-
nição do amor é : O
cumprimento
dos
mandamentos
de
Deus. Amor
é
manter
relações responsáveis com Deus e com
o
próximo.
O
amor
é um
relacionamen-
to
condicionado pela responsabilidade,
isto é, observância responsável dos man-
damentos de Deus. A obra de pregação
e aconselhamento, quando abençoada
pelo Espírito Santo, capacita os homens,
mediante
o
Evangelho
e a
Palavra
santificante de Deus, a se tornarem pu-
ros
de coração, a terem a consciência
revestida de
paz,
e a
confiarem sincera-
mente
em
Deus. Desta maneira,
a
meta
do aconselhamento noutétfcoé&xpos-
ta com
clareza
nas
Escrituras: levar
os
homens a amorosa conformidade com a
lei de Deus.(*)
'Terá
a religião
evangélica
ven-
dido seus direitos de primpgenitura
por um
prato
de
sopa psicológica?
(Mownen)
2 É possível aconselhar sem se
envolver emocionalmente?
3. Qual o valor da Bíblia no acon-
selhamento
noutético
(*) - Adaptado do livro
Conselheiro
Capaz ' , Editora
Fiel,
com a devida autorização.
P Á Q Í N A
10
LIÇÃO
02: Aconselhamento Noutético
7/23/2019 Aconselhamento Cristão - Lições Bíblicas Socep
http://slidepdf.com/reader/full/aconselhamento-cristao-licoes-biblicas-socep 12/50
P r í n c i p e s e N ã o
G a f a n h o t o s
ÇÃO
T XT BÁsico
Números
13.33
LEITURA DIÁRIA
S E G U N D A O
valor
do
Homem
SI 8
T E R Ç A
Filho de Deus GI 4.1-7
Q U A R T A Fazendo Comparação 2 Co 10.1-18
Q U I N T A
Crendo
Recebeis
Mt 21.18-22
S E X T A
Estou
Rico? Ap 3.14-22
S Á B A D O
A Fé Vencedora l Jo 5.1-5
D O M I N G O Por que Duvidaste? Mt 14.22-33
Objetivo da lição:
Ajudar o
luno
a
vencer
o
complexo
de
inferioridade
NTRO UÇÃO
É lamentável constatar como tantos
cristãos vivem dominados pelo comple-
xo de inferioridade
esmagados
pela pre-
judicada
auto-estima com a
auto-ima-
gem
achatada.
São
pessoas
que
vivem
amargando
e curtindo u m profundo sen-
timento de
autorepúdio
e desvalor. Es-
tes
olham para dentro
de si
mesmos
e
enxergam-se
com
lentes embaçadas
e
olhos
míopes
tendo de si mesmos os
conceitos mais distorcidos e deslu-
netados.
Há pessoas que são
como
os dez es-
pias de Israel.
Eles
eram príncipes no-
bres
homens
de
valor. Foram
esc olhi-
dos criteriosamente por serem fortes7
inteligentes lideres. Representantes ilus-
tres de suas tribos.
Moisés
os enviou
para conhecerem a terra prometida e
depois
com relatos vivos incentivarem
o povo a lutar com galhardia na sua con-
quista.
Eles
foram.
Passaram
lá quaren-
ta dias. Ficaram deslumbrados com a
exuberância
da terra. Era uma terra fér-
til boa
que
manava
leite
e
mel.
Era
tudo
quanto Deus já havia falado. Voltaram
da jornada com os frutos excelentes da
terra. Todavia na hora de dar o relató-
rio
disseram a
Moisés
que a terra era
boa m as devorava seus habitantes; a
terra manava leite
e
mel
m as
eles
não
conseguir iam entrar lá; pelo
contrário
morreriam no deserto comendo pó pois
lá
havia gigantes ameaçadores
e
imba-
tíveis
e aos
olhos deles eles eram
como gafanhotos. Eram príncipes mas
sentiram-se diminuídos diante dos gigan-
tes; eram nobres mas sentiram-se des-
prezíveis; eram valorosos mas sentiram-
se
como insetos; foram tomados
po r um
sentimento doentio de auto-desva-
lorização e
consequentemente
de impo-
tência.
Aqueles
dez
espias
conseguiram con-
taminar todo
o
arraial
de Israel com o
seu pessimismo
e
toda aquela multidão
se alvoroçou rebelada contra Moisés
in -
surg indo-se contra Deus porque foi
envenenada pela síndrome de gafanho-
to. Toda aquela multidão perambulou
quarenta
anos no deserto porque deu
ouvidos à voz dos arautos do caos e não
às
promessas
do
Deus
fiel.
L IÇÃO
0 3 : P r í n c i p e s e N ã o G a f a n h o t o s PÁqÍNA
7/23/2019 Aconselhamento Cristão - Lições Bíblicas Socep
http://slidepdf.com/reader/full/aconselhamento-cristao-licoes-biblicas-socep 13/50
EXPOSIÇÃO
Vejamos no livro de
Números,
capí-
tulos
13 e 14, o que
produz esta
sfndrome
de gafanhoto:
1 OS SINTOMAS DA
SÍNDROME
DE GAFANHOTO
1 1 Senso
de
Franqueza
Não poderemos subir
...
(Nm
13 31 Estes homens anulam a palavra
de
Deus, duvidam
do seu
poder
e só
enxergaram os obstáculos. Tiraram os
olhos
de
Deus
e só
olharam
para as
cir-
cunstâncias adversas. Naufragaram
como Pedro
no mar da
Galiléia.
1 2 Complexo de Inferioridade
...porque é mais
forte
do que nós
(Nm
13.31).
De
fato,
as cidades que eles
deviam conquistar
eram grandes, mas
Deus
é o Todo-Poderoso,
1 3 Arautos do Caos
E diante
dos filhos de
Israel
infamaram a
terra
(Nm
13.32).
Quando
as
pessoas
estão contaminadas
por
este
vírus maldito do
pessimismo,
elas difa-
mam a Deus e dispensam suas bênçãos,
Escarnecem
das
promessas
divinas e se
tornam
pregoeiras
do
desânimo.
1.4 .
Fraca
Auto est ima
...e éramos aos nossos próprios
olhos
como gafanhotos../' (Nm 13.33).
Eles eram príncipes m as se encolheram,
Sentiram-se como insetos,
sob a bata
de gigantes. De príncipe a gafanhoto; de
filhos do rei a insetos.
1.5 . Visão Distorcida da
Realida
de
...éramos como gafanhotos aos seus
olhos (Nm 13.33). Aqueles espias raci-
ocinaram assim: eles são gigantes, e nós
pigmeus; eles são fortes e nós, fracos;
eles
são muitos e nós, poucos; eles vi-
vem em cidades fortificadas e
nós,
no
deserto; eles são guerreiros e nós, pe-
regrinos.
Eles
olharam as coisas pelo o
avesso.
Por
isso arrastaram-se
no pó
sentiram-se indignos, menos do que
príncipes, menos do que
homens,
me-
nos do que gente,
menos
do que
gafa-
nhotos, insetos.
2 OS EFEITOS DA SÍNDROME
DE
GAFANHOTO
2 1
Induz o Povo ao Desespero
...e
o
povo chorou aquela
noite (Nm
14.1). Toda a
congregação chorou.
Só
viram as suas impossibilidades e não as
possibilidades de
Deus. Ficaram assom-
brados, estupefatos, arrasados. Não vi-
ram saída.
Não
enxergaram
uma luz no
fim do
túnel.
Para
eles
não
havia solu-
ção.
Por
isso
se
entregaram
ao
choro
do
desespero
e da
derrota.
2.2.
Induz o
Povo
à
Murmuração
Todo os filhos de
Israel
murmura-
vam ... (Nm 14.2). Na
hora
das
dificul-
dades, em
vez
do
povo
se
voltar para
Deus como libertador, viu-o como opres-
sor. Acusaram a Deus, murmuraram con-
tra ele.
2.3 .
Induz
o
Povo
à
Ingratidão
...antes tivéssemos morrido no Egi-
to
(Nm 14.2). O
povo, alvoroçado,
es-
queceu-se
da bondade de Deus, do
li-
vramento
de
Deus,
das vitórias de
Deus.
2.4.
Induz
à
Insolência contra
Deus
E por que nos
traz
o
Senhor
a
esta
terra, para cairmos
à
espada...
(Nm
14.3),
Contaminados
pela
síndrome de
gafanhotos,
o
povo acusou
a
Deus.
Infamaram o Senhor.
Insultaram
com
palavras
descaridosas o Deus Todo-Po-
deroso. Disseram com
insolência
que
Deus
era o causador de seu infortúnio e
o responsável pela crise que e estavam
vivendo.
2.5 . I ndu z a Apo stasia
N ão seria melhor voltarmos
para o
Egito?
(Nm
14.3).
Não há
nada
que en-
tristeça mais
o
coração
de
Deus
do que
ver o seu povo arrependido de
ter-se
PÁqiNA 12
LIÇÃO 03 : Príncipes e Não
Ga fanhotos
7/23/2019 Aconselhamento Cristão - Lições Bíblicas Socep
http://slidepdf.com/reader/full/aconselhamento-cristao-licoes-biblicas-socep 14/50
arrependido.
Nada fere
mais
o
coração
de
Deus
do que ver o seu
povo
ultrajar a
sua graça
e
querer
voltar atrás, sentin-
do saudades
do
Egito. Aquele povo
en-
fastiou-se de Deus, da sua direção, da
sua
companhia
e de seu sustento.
Eles
se
esqueceram
dos
benefícios
de
Deus
e dos açoites d os carrascos.
2.6.
Induz à Am otinação
"Levantemos a um para o nosso ca-
pitão, e
voltemos para
o
Egito
(N m
14.4).
O povo,
insuflado pelos espias,
queria agora outros líderes
que os
gui-
assem
de
volta para
o
Egito.
Eles se re-
belaram contra Deus
e
rejeitaram
o
con-
selho de Moisés. Houve uma insurreição,
um
motim,
uma conspiração de trágicas
consequências no arraial do povo de
Deus.
2.7. Induz
à Rebeldia
contra
Deus
"Tão-somente
não sejais rebeldes
contra
o
Senhor
... (Nm 14.9).
Am ar mais
o
Egito
do que o
Deus
da
promessa
é
rebeldia. Não crer na Palavra de
Deus
e
se intimidar
diante
dos
gigantes deste
mundo é rebeldia. N ão andar pela fé é
rebeldia.
2.8. Induz
ao
Medo
do
Inimigo
"...e
não
temais
o
povo
dessa
terra
... (Nm 14.9). O
medo
vê fantasma . Os
discípulos,
no mar da
Galiléia, porque
estavam com medo, viram Jesus andan -
do sobre as ondas e gritaram: é um fan-
tasma O medo altera as situações. Josué
e Calebe, os dois espias que ousaram
crer
na s
promessas
de
Deus, viram
os
gigantes
não
com o inimigos imbatíveis,
mas
como pão que seria triturado. Os
dez espias sentiram-se diminuídos
e vi-
ram-se como gafanhotos. Josué e Calebe
viram-se como
um
povo imbatível.
2.9. Induz
à
Perseguição con tra
a
Liderança Instituída
por
Deus
...toda
a congregação
disse
que os
apedrejassem" (N m
14.10).
Em vez de
obedecer
a voz de
Deus,
o
povo rebelde
decidiu apedrejar
os
líderes
que
Deus
constituíra. Não queriam
mudar
de
vida,
e por
isso, queriam mudar
de
liderança.
3. O QUE
FAZER
QUANDO SE
CONSTATA QUE O
POVO
ESTÁAFE-
TADO PELA SÍNDROME DO GAFA-
NHOTO?
3.1.
Quebrantar-se diante
de
Deus
"Então Moisés e Arão caíram sobre
os
seus rostos...
e
Josué
e
Calebe ras-
garam
as
suas vestes... (Nm 14.5
e 6).
Na
hora da crise aguda não adianta dis-
cutir, brigar, argume ntar
fomentar jogar
uns contra
os
outros
e
espalhar boatos.
É
preciso
quebrantamento, humildade,
boca
no pó.
3.2. Firmar-se
nas
Promessas
In-
falíveis
da
Palavras
de
Deus
"A
terra pelo meio
da
qual passamos
a
espiar
é terra
muitíssima
boa (Nm
14.7). Não
devemos
ser influenciados
pelos comentários, pelas críticas
e
pela
epidemia
do
desânimo. Pelo
contrário,
devemos nos arraigar na Palavra de Deus
e colocar nela toda a nossa confiança.
3.3. Conhecer
as
Estratégias
de
Deus para a Vitória
3.3 .7 . S e
o Senhor se agradar de
nós... (Nm 74.8J.
Quando Deus se agrada do seu povo,
ele
se
torna
imbatível.
3.3.2, ...oSenhoréconosco;
não
temais
(Nm 14.9).
A
nossa
vitória nã o
advém
da
nossa
força, mas da presença de Deus
conosco.
3.3.3. Tão somente não
sejais
re -
beldes contra Se nho r... (N m
74.9 .
Não
há vitória no
arraial
do
povo
de
Deus,
enquanto
houver
no seu meio a
erva daninha da rebeldia.
4. COMO DEUS TRATA DA QUES-
TÃO DA
SÍNDROME
DE GAFA
NHOTO NO MEIO DE SEU POVO?
4.1. Deus Traz Livramento
aos
que
Crêem
na sua
alavra
- (Nm
14.10).
LIÇÃO
03 :
P r í n c i p e s
e N ã o
a f a n h o t o s
PÁqiNA
3
7/23/2019 Aconselhamento Cristão - Lições Bíblicas Socep
http://slidepdf.com/reader/full/aconselhamento-cristao-licoes-biblicas-socep 15/50
4.2. Deus Mostra Cansaço
com a
Incredulidade diante
de
Tantos
Si-
nais
do Seu
favor
e da sua
bondade
- Nm
14.11 .
4.3. Deus Perdoa
o
Povo
em
Res-
posta
à
Oração
- Nm
14.20).
4.4. Deus
não
Retira
as
Conse-
quências
d o Pe c a d o- Nm
14.21-23).
Eles
viram
a glória e os
prodígios
de
Deus.
Mas
mesmo
assim,
puseram Deus
à prova dez vezes (Nm 14.22). Eles não
obedeceram à voz de Deus (Nm
14,22)
e acabaram por desprezar a Deus (Nm
14.23).
Então, Deus mudou o rumo da
viagem deles (Nm
14,25).
Tiveram que
perambular
pelo
deserto um ano por um
dia que
espiaram
a
terra prometida
(Nm
14.34). Eles não entrariam na terra de
Canaã (Nm
14.29-31).
A sentença de
Deus contra eles foi a de não
terem
o
que desprezaram; não teriam a terra
prometida
(Nm 14.31).
Vocês terão
o que
desejaram: morrer
no deserto (Nm
14.31).
4.5. Deus Galardoa
os que
Crêem
na sua Palavra - Nm
14.24
e 25).
Josué
e
Calebe
entraram
na
terra
pro-
metida. Eles confiaram em Deus/ e Deus
os honrou.
(*)
CONCLUSÃO
A terra prometida
e não o
deserto
é
onde devemos viver. Somos príncipes
e
não
gafanhotos.
É
hora
de tapar os ou-
vidos
às
vozes agourentas
do
pessimis-
mo
e nos
erguer
com
santa ousadia para
uma
vida vitoriosa.
Há três coisas
que são
princípios
de
Deus para erradicar do coração enfer-
mo esta terrível semente
da
síndrome
de
gafanhoto:
1
Você não é o que
você pens
que
é
2. Você não é o que as pesso s d i
zem que é.
3
Você
é o que
Deus
diz que
você
é
1 Você se sente uma pessoa in-
ferior às outras?
2.
Qual
a pior
consequência
da
síndrome do gafanhoto ?
3. Maxwel
Mate
diz que 95% das
pessoas sentem se inferiores. Você
concorda?
(*) - Adaptado do livro Voando nas Alturas , Editora Candeia,
com a
permissão
dos
editores.
NARRAT IVAS B Í B L I C S
étodo eficaz para evangelização de pes
soas
de todas as
camadas
sociais
Conheça
e
adote
em sua
Igreja
PÁqiNA
4
LIÇÃO 03 : Príncipes e Não
G a f a n h o t o s
7/23/2019 Aconselhamento Cristão - Lições Bíblicas Socep
http://slidepdf.com/reader/full/aconselhamento-cristao-licoes-biblicas-socep 16/50
A F é
S a l v a d o r a
ÇÃO
04
TEXTO
ásico
Efésios
2.1-10
LEITURA
DIÁRIA
S E G U N D A
Sem Fé é Impossível
Agradar
a
Deus
Hb
11.1-6
T E R Ç A Fé em Jesus Cristo At 16.27-34
Q U R T
Fé
O perosa l Ts 1.2-10
Q U I N T A Fé
V itoriosa
l
Jo 5.1-5
S E X T
Fé dos
Eleitos
Tt
1.1-4
S Á B A D O A Fé V em pelo O uv ir Rm
10.16-21
D O M I N G O
A Fé é O bediente Hb 11.7-19
Objetívo da
lição:
Apresentar o
conceito
bíblico
d fé
salvadora
INTRODUÇÃO
A
fé é indispensável,
essencial
à
vida
humana.
Todos
os
homens
têm
seus
pressupostos, os quais nada mais são
do que uma confiança preliminar em
algo.
As
contribuições científicas
geral-
mente começam por um ato de fé em
algo,
uma
pressuposição
que
poderá,
posteriormente, ser confirmada ou não.
É muito comum, ouvir pessoas con-
solando a
outras,
em
momentos
de difi-
culdade dizendo: tenha fé , o impor-
tante é ter fé . Na Literatura, encontra-
mos homens de concepções diferentes,
falando
de fé,
usando
por certo,
concei-
tos
diferentes
para
se
expressarem, mas,
de qualquer forma, o assunto envolve a
pauta
de
suas atenções. Como exemplo,
temos Miguel de Unamuno
(1864-1936),
dizendo
que a fé é o
poder criador
do
homem ;
Erich Fromm (1900-1980), afir-
mando
que é a
consciência
da
gravi-
dez , e do estado de gravidez ; Paul
Tillich
(1886-1965),
falando
do
estado
de
ser
e,
Emil
Brunner (1889-1966) de-
clarando ser a fé a janela aberta para o
porvir .
A f é
é
importante como elemento
psicológico; todavia, ela em si é de bem
pouco valor
prático;
a sua relevância não
depende simplesmente da sua
intensi-
dade
mas, sim,
do seu objeto. Uma fé
forte em algo débil de nada adiante. Qual
o valor de uma fé forte nos ídolos cria-
dos
pela imaginação pecaminosa do ho-
mem?
Eles
nada podem fazer,
por
maior
que seja a fé posta neles. (SI
115.4-8;
Is 44.9-20; Rs 18.20-30).
O nosso estudo se restringe à fé no
campo religioso; começaremos,
então,
analisando
os tipos de fé.
XPOS Ç O
1 TIPOS
DE
FE
Pode parecer estranho para alguns,
o fato
de
tratarmos
de tipos
diferentes
de
fé; no
entanto,
a Bíblia nos mostra
que apesar de usarmos a palavra fé
de modo generalizado, há distinções
importantes
que
devem
ser feitas,
para
que possamos
ter uma
verdadeira com-
preensão da
genuína
fé
salvadora.
1 1 Fé Histórica ou Especulativa
E la
se
caracteriza pela
crença
inte-
lectual na veracidade de um aconteci-
mento
tido
como histórico. Quando,
por
L I Ç Ã O 4 : A F é a l v a d o r a
PÁqiNA
5
7/23/2019 Aconselhamento Cristão - Lições Bíblicas Socep
http://slidepdf.com/reader/full/aconselhamento-cristao-licoes-biblicas-socep 17/50
exemplo/ estudamos os eventos da His-
tória/ na realidade estamos exercitando
a nossa fé histórica/ crendo que de fato
os episódios
se
deram conforme
os re-
gistros
históricos.
O fato
de alguém crer na singu-
laridade
da Bíblia/ na existência de Je-
sus; na veracidade histórica das narrati-
va s do Pentateuco/ por exemplo/ não in-
dica
necessariamente que
ele
tenha
uma
fé divina/ sa lvadora (Jo 3.2; At 26.24-
27; Tg 2.19).
1.2. Fé Temporal
Este
tipo
de fé é decorrente da cons-
ciência
da
realidade
das
verdades religi-
osas. Num
primeiro
momento/ ela ma-
nifesta
frutos
semelhantes aos da fé
salvadora;
todavia/ por ela não
proce-
der de um coração regenerado / é
inefi-
ca z e não permanece; falta-lhe raiz (Mt
13.20-21).
De quando
em
quando/ surgem pes-
soas
na Igreja cheias de
entusiasmo/
achando que tudo está
errado/
queren-
do transformar a s estruturas/ achando
que podem fazer melhor o trabalho, etc.
De
repente/ de modo abrupto ou
gradativo/ elas perdem o primeiro vigor
e se afastam; sua fé aparentemente tão
fervorosa se apagou. Era uma fé cheia
de adjetivos, contudo/
não dispunha de
substância. Esta é uma forma caracte-
rística da fé temporal se manifestar (Jo
2.23-25; At 8.13, 18-24;
2
Tm 4.10; l
3o
2.19).
1.3.
Fé
Milagrosa
É caracterizada pela persuasão inte-
lectual de que eu serei o instrumento ou
o beneficiário de um milagre. Desta
conceituação, podemos
distinguir
esta fé
em dois tipos:
7 3 7
fiva
E a certeza de que Deus operará um
milagre através de
mim
(Mt 7.21-23;
10.1;
17.20)
7 3 2
assiva
É
a convicção de que Deus operará
um milagre em mim (Mt 8.10-13; Lc
17.11-19;
At 14.8-10).
Esta fé pode estar acompanhada da
fé sa lvadora / porém/ não necessari-
amente; no
caso
do
leproso
que foi cu-
rado e voltou para dar glória a Deus
há evidência da fé salvadora (Lc 17.19 ,
enquanto que no
caso
dos
outros
nove,
ao que
parece, havia apenas
a fé mila-
grosa.
Observemos que Deus é soberano
para agir como Ele quiser; inclusive ca-
pacitando os homens para serem os
agentes
ou beneficiários dos milagres;
por isso, não nos iludamos com os si-
nais alegados por tantos pregadores. No
texto
de Mt
7.21-23,
aqueles
homens,
falsos
profetas/
declararam diante do
Senhor/ terem feito prodígios e
profeti-
zado no nome de Cristo/ entretanto/ a
resposta taxativa de Cristo foi: Nunca
vo s
conheci ; em
outras palavras/ Jesus
Cristo,
declara
que nunca os reconhe-
ceu como seus discípulos; em momento
algum manteve com eles uma relação
afetiva(Ex 7.22;
8.7,18).
1.4. Fé
Salvadora
Esta é a
genuína
fé
cristã.
Ela
está
enraizada
no
coração
que foi
regenera-
do por Deus. A fé salvadora é obra de
Deus
e é direcionada
para
Deus, através
de Cristo (Hb 12.2; l Jo
5.1-5).
2 A
NATUREZA
DA FÉ SALVA
DORA
2.1. Definição:
Fé Salvadora é um dom da graça de
Deus, através do qual somos habilitados
a receber a Jesus Cristo como nosso
único e
suficiente
Salvador e, a crer em
todas as promessas do DeusTriúno, con-
forme estão registradas
nas
Escrituras.
uFé
em Jesus Cristo é uma graça
Salvadora
pela
qual o recebemos e
confiamos só nEle para a salvação,
como
Ele nos é oferecido no Evangelho.
PÁqÍNA
16
LIÇÃO 04: A Fé Salvadora
7/23/2019 Aconselhamento Cristão - Lições Bíblicas Socep
http://slidepdf.com/reader/full/aconselhamento-cristao-licoes-biblicas-socep 18/50
(Catecismo Menor,
questão
86).
2 2
Elementos
da
Fé
A
Fé
Salvadora
não é
simplesmente
emocional,
como muitos pensam/ antes
ela
é constituída de três elementos, a
saber:
2 2 1
lemento
Intelectual
Caracteriza-se
pela convicção racio-
nal de que
aquilo
que a
Palavra
diz é
verdade, porque faz sentido (A t
11.13-
14; 10.43; Jo 3.31-34;
20.31;
Rm 10.14-
17;
Co 15.1-8; Tg 2.19).
2 2 2
lemento
Emocional
Se a fé não é somente emocional,
também
não é
apenas
uma
questão
ra-
cional, ela envolve a nossa razão e as
nossas
emoções.
N ão
basta
que eu re-
conheça racionalmente a Cristo com o o
meu Senhor e Salvador, é necessário que
eu
creia nEle como
o meu
Salvador
e
Senhor.
Este ato de crer envolve
todo
o
nosso
ser, passando a v iver inten-
samente a realidade dessa fé (Mt 13.20;
At 8.5-8).
2 2 3 lemento Volitivo
Aqui
já não há
apenas
um
convicção
racional e emocional de que Jesus é o
Salvador. Há o desejo do coração toca-
do
e transformado pelo Espírito, de re-
ceber a Cristo como o seu Senhor, en-
tregando-se totalmente a Ele.
A
fé não é
apenas questão
de
inte-
lecto, nem de
intelecto
e
sentimentos
combinados:
também é questão de von-
tade, determinando a direção da alma,
um ato da alma que parte rumo ao seu
objeto e dele se apropria. Sem esta
ati-
vidade, o objeto da fé, que o pecador
reconhece como verdadeiro e real, e
como inteiramente
aplicável
às
suas ne-
cessidades
presentes, permanece fora
dele.
CONCLUSÃO
Podemos dizer
que
nenhum
dos
três
elementos ou mesmo a combinação de
dois deles é suficiente. A fé salvadora
envolve os três, compondo um ato de
entrega sem reservas a Cristo (Rm 10.9-
10; Mt
11.28-29;
Jo 1.12; 14.1; At
16.31).
Somos salvos quando depositamos a
nossa
fé em Jesus
Cristo, tendo
exata-
mente
nEle a certeza da nossa salvação.
A Fé
Salvadora
é produto da
graça
de Deus que age através da sua Palavra
registrada na Bíblia (At 3.16; 18.28; Rm
10.17).
PONTOS PARA DISCUTIR
O
importante
é ter fé.
2. Há diferença entre fé e
auto-
confiança?
3. Qual a
importância
do objeto
da fé?
SOCEP -
DISTRIBUIDORA
Onde
você
encontra:
Bíblias, Livros,
CDs,
Brinquedos
Pedagógicos
e
A rtigo s Evang élicos
da melhor qualidade.
SOL IC ITE N O S S O C A T Á LO G O
L I Ç Ã O 4 : A F é S a l v a d o r a
PÁqiNA
7
7/23/2019 Aconselhamento Cristão - Lições Bíblicas Socep
http://slidepdf.com/reader/full/aconselhamento-cristao-licoes-biblicas-socep 19/50
ÇÃO
O S u c e s s o E c o n ó m i c o
\ O Á S I C O
-
Provérbios
30.8-9
n
' S E G U N D A :
T E R Ç A :
Q U A R T A :
Q U I N T A :
S E X T A *
\:
D O M I N G O :
'ProsDeHíiãíl ria • V i t J â < * *
Tesôufoíno
Céu
Semeando
e Colhendo
Riquezas
C orruptas
S e o Senhor não Abençoar..
Provai e V e d e
Deus, Família,
e Trabalho ...
> *
-SNlO.2'
Mt
6̂ 19-20
2
'Co
9.6-15
Tg 5.1-6
........ SI 127
Ml 3:6-12
SI 128
Objetivo
da
lição:
Oferecer ao aluno um roíeíro com estratégias para o crescimento da
/gre/a
local
INTRO UÇÃO
Todo m undo
quer ter
sucesso
na
vida.
E
para
a
nossa sociedade
materialista,
ter
sucesso
é
ganhar dinheiro. Quando
se pergunta se uma
pessoa
vai bem, o
ir bem geralmente é sinónim o de que
a
referida pessoa está gan ha nd o
dinhei-
ro, adquirindo propriedades e prestígio.
Sucesso
é,
para
a
nossa sociedade,
ga-
nhar dinheiro e fam a. É por isso que os
livros
q ue ensinam com o vencer n a vida
ou
como obter sucesso
na
vida
são a
coqueluche d o momento.
A
real idade é que a dificuldade eco-
nómica
e
financeira
é um
problema
sé -
rio
para
a
imensa maioria
d os
brasilei-
ros. E a razão não está muitas vezes no
valor d o salário que se recebe, m as na
mania
de se gastar mais do que se ga-
nha. Veja o exemplo d a economia d o
Brasil. Tod a a crise d a economia brasi-
leira
está em que o Estado gasta mais
d o q ue arrecad a,
O m elhor livro d e orientação econó-
m ica é a
Bíblia.
O seu
autor
é a pessoa
mais rica
d o
mundo, pois,
a ele
perten-
ce a terra e tudo o que nela se contém,
o mundo
e os que
nela
habitam
(SI
24.1).
Deus é o
melhor
economista e
seguindo o seu plano económico sere-
mos abençoados
na
nossa vida financei-
ra .
EXPOSIÇÃO
OS SETE ERROS
Há sete erros b ásicos q ue são come-
tidos na área financeira q ue im pedem o
sucesso
económico:
1.1. Contrair Dívidas
A Bíblia nos diz o seguinte: O rico
domina sobre o
pobre,
e o que toma
emprestado é servo do que empresta
(Pv
22.7). Uma das formas de exercer o
domínio sobre o outro é atravé s do po-
d er económ ico. Ao contrairm os uma d i -
vida,
assum im os
uma
posição
de
servo
em
relaçã o ao n osso credor, pois temos
qu e trabalhar para ele, isto
é, o
fruto
do
nosso
trabalho
é seu, para pa gara
nos-
sa dívida.
Dívida
é algo q ue
deve
se r
evitado
sempre:
U
A
ninguém
fiqueis
devendo
cousa
algum a, exceto
o
amor
c o m q u e
vos
am eis
uns aos
outros
(Rm 13.8).
P Á q i N A 18
LIÇÃO 05: O
Sucesso Económico
7/23/2019 Aconselhamento Cristão - Lições Bíblicas Socep
http://slidepdf.com/reader/full/aconselhamento-cristao-licoes-biblicas-socep 20/50
1.2. Gastar Mais do que Ganha
Isto significa administrar levianamen-
te os recursos que Deus nos dá. Jesus
Cristo
contou duas parábolas,
a das m i-
nas
(Lc
19.11-26)
e a dos
talentos
(Mt
25.14-30),
para
nos
advertir sobre
o as-
sunto. Quem administra bem o pouco que
Deus
dá, sobre o muito será colocado:
"Foste fiel no pouco , sobre o muito te
colocarei." (Mt
25.21).
Há pessoas que estão desesperadas,
devendo ao banco, ao "Cartão de Crédi-
to" ao agiota. E quando você procura
saber
o motivo, é sempre o mesmo:
gastaram muito
mais do que recebem
de salário. E geralmente o gasto foi rea-
lizado com
coisas
que
poderiam
ser
evi-
tadas.
Um adágio
popular
diz: "Quem
quiser administrar seus bens corretamen-
te, não pode se perguntar aonde foi pa-
rar o dinheiro; ele é que tem de dizer
para onde
o
dinheiro deve
ir"
(Leia Pro-
vérbios
24.30-34).
1.3. Vida Centralizada no Dinhei
ro
Andrew
Murray diz : "No
mundo,
o
dinheiro
é um
padrão
ou
critério
de
valor.
É difícil expressar tudo o que o dinheiro
significa. É o símbolo do trabalho, da
atividade,
do
talento.
Não é de
estranhar
que o
ame, procure consegui-lo
e com
frequência, lhe renda adoração". O
mundo vive em função do dinheiro e de
possuir bens materiais.
Por
isso, Jesus
recomenda: "Tende cuidado e guardai-
vos
de
toda
e
qualquer avareza; porque
a vida de um
homem
não
consiste
na
abundância dos
bens
que ele
possui"
(Lc
12.15).
A grande maioria das pessoas vive
preocupada com o
dinheiro.
E
isto
não é
defeito somente
dos
ricos.
A
Bíblia diz:
"Ora,
os que
querem ficar ricos (não
os
que são
ricos) caem
em
tentação
e
cila-
da
e em muitas concupiscências insen-
satas e perniciosas, as quais afogam os
homens
na
ruína
e
perdição. Porque
o
amor do dinheiro (não a posse do di-
nheiro) é raiz de todos os males; e al-
guns, nessa cobiça, se desviaram da fé,
e
a si
mesmos
se
atormentaram
com
muitas dores" (l Tm
6.9,10).
1.4. O Desejo de Ficar Rico De
pressa
Querer
ficar rico é um desejo de
todos. Mas
para alguns, quanto mais
rápido
melhor. Pratica-se então
a lei do
Gerson: "gosto de levar vantagem em
tudo, certo ". A Bíblia adverte: "Aquele
que tem olhos invejosos corre atrás das
riquezas, não sabe que há de vir sobre
ele a penúria" (Pv 28.22). "Correr atrás
das riquezas"
é o
esporte mais praticado
hoje. Cuidado com os "Negócios da
China"que oferecem lucros fáceis e altos
ganhos.
A Bíblia diz: "O homem fiel será
cumulado de bênçãos, mas o que se
apressa a enriquecer não passará sem
castigo"
(Pv
28.20).
Um
património
honesto dura
uma
vida para
ser
feito.
1 5
Não
Praticar
a
Beneficência
A
avareza
é
sempre acompanhada
pela
mesquinharia.
O
desejo
de
possuir
para
s i, fecha a porta para a necessida-
de do outro. A Bíblia afirma que "mais
bem-aventurado
é dar que
receber"
(At
20.35). Também,
quanto
mais se dá,
mais
se recebe: "Dai, e dar-se-vos-à;
boa medida, recalcada, sacudida, trans-
bordante, generosamente vos darão" (Lc
6.38).
Esse
princípio de dar e receber
atua em
três áreas:
a
Deus
Pv
3.9-10
e
Ml
3.10)
aos
irmãos
na fé (Gl
6.10
e At
2.42-47)
e ao
pobre necessitado
(Pv
14.21,31; 19.17).
Há muitos crentes que são infiéis ao
Senhor
na
área financeira
e por
isso
vi-
vem sempre em dificuldades. (SI
37.5).
1 6 A Desonestidade
A desonestidade no campo finan-
ceiro é prática corrente e aprovada em
nossa
sociedade. Ser honesto é um de-
feito
hoje. Cumpre-se a profecia de Ruy
Barbosa de que um dia o homem teria
L I ÇÃO 5: O S u c e s s o E c o n ó m ic o
PÁqÍNA
9
7/23/2019 Aconselhamento Cristão - Lições Bíblicas Socep
http://slidepdf.com/reader/full/aconselhamento-cristao-licoes-biblicas-socep 21/50
vergonha de ser honesto. O sucesso tem
vindo para alguns via desonestidade. A
Bíblia
diz: "trabalhar por adquirir tesou-
ro com língua falsa é vaidade e laço
mortal (Pv
21.6).
O que oprime ao po-
bre para enriquecer a si, ou o que dá ao
rico certamente empobrecerá" (Pv
22.16).
Os
tesouros
da
impiedade
de
nada aproveitam
(P v
10.2).
A
deso-
nestidade
com
certeza será punida.
1.7. A Vida Exclusivamente no
Trabalho
A verdadeira origem
de
nossos
problemas está
em não
mantemos
as
coisas na
perspectiva certa.
Há
muitos
que se dedicam ao trabalho em
deprimento
da fàmília e da
igreja,
A
Bíblia
diz no Salmo 128 que a perspectiva de
Deus para
a
felicidade humana
é:
Deus
em primeiro
lugar,
a família em segundo,
e o trabalho em terceiro. "Não te fatigues
para seres rico ; pois,
O
rico e o pobre
se encontram; a um e a outro faz o
Senhor'7 (Pv 23.4; 22.2). Não há sucesso
no trabalho que compense a destruição
de sua
família
e do seu
relacionamento
com
Deus.
2. COMO O TER A
EMANCIPA
ÇÃO
FINANCEIRA
Após apresentarmos os sete grandes
erros que as
pessoas
cometem com re-
lação a uma vida financeira, apresenta-
remos os princípios fundamentais para
o
sucesso económico
e
financeiro,
se -
gundo a Bíblia:
2.1. Reconheça que o Senhor
Deus é o Dono de Tudo que Existe
neste Mundo Incluindo a Você Mes
mo.
Ao
Senhor pertence a terra e tudo o
que nela se contém, o mundo e os que
nele habitam
(SI 24.1).
Deus
é o
proprietário
de
todas
as
coisas.
Logo,
nós
possuímos coisas, mas Deus é dono
delas. Nós ganhamos dinheiro, mas é
Deus quem nos capacita. Nós somos de
Deus, portanto tudo que temos é Dele.
2.2. Estabeleça
um
Sistema
de
Valores
Baseado na Bíblia
"Buscai, pois em primeiro lugar, o seu
reino e a sua
justiça,
e todas estas coisas
vos serão acrescentadas" (Mt 6.33).
Priorizar
o
reino
de
Deus, significa deixar
que Deus conduza a sua vida económica.
Ele cuidará de todas as suas necessi-
dades.
(Mt 6.19-21; Tg
1.9 11;
Fp 4.19;
Rm8.32).
2.3. Estabeleça um Alvo Espiritu
al
para
a sua
Vida Económica
O
que
você deseja fazer
com os
bens
materiais que Deus colocou sob a sua
administração?
"Quão maravilhosa
é a
religião cristã Toma
o
dinheiro
que re-
presenta o espírito deste
mundo,
perso-
nificado
no
interesse próprio,
na
cobiça
na avareza, e no orgulho, e o transfor-
ma
num instrumento para a glória e o
serviço de Deus." (Andrew Murray).
Use o dinheiro para ajuntar tesouros
nos céus. Invista o seu dinheiro na obra
missionária,
pois assim estará fazendo
um
investimento eterno. Quanto menos
gastar
comigo mesmo e mais com o
Senhor,
mais
rico serei .
4 Seja
um Contribuinte Fiel
Entregar
o
dízimo
é um
princípio
bí-
blico para
a nossa
felicidade económica.
Não
é uma ob rigação, mas um
privilégio
para o crente poder entregar o dízimo.
Deus considera o dízimo uma questão
de
tanta
importância
que o
estabeleceu
antes mesmo de a lei ter sido
dada
(G n
14.20). No Novo Testamento, Jesus con-
firma que devemos dar o dízimo: Ai de
vós, escribas e fariseus, hipócritas Por-
que dais o dízimo da hortelã, do endro e
do cominho, e tendes negligenciado os
preceitos
mais importantes
da lei, a
jus-
tiça, a misericórdia e a fé; devíeis, po-
rém,
fazer estas cousas,
sem
omitir
aquelas .
O termo "aquelas"
inclui
o dí-
zimo. Entretanto, devemos fazer mais
P Á q i N 20
LIÇÃO
05: O S u c e s s o E c o n ó m i c o
7/23/2019 Aconselhamento Cristão - Lições Bíblicas Socep
http://slidepdf.com/reader/full/aconselhamento-cristao-licoes-biblicas-socep 22/50
que dar o
dízimo.
O
apóstolo Paulo
diz
que se
deve
dar conforme a sua
pros-
peridade" (l Co
16.2), Isto
é, quanto
mais recebemos de Deus, mais razões
temos para contribuir.
Não existe prosperidade económ ica
para
o
crente
se ele é
infiel
a
Deus.
Ou
você entrega o dízimo a
Deus,
ou Sata-
nás
o tira de você . Quando damos o
dízimo, colocamo-nos
em
posição
de
receber aquilo
que
Deus prometeu: "Der-
ramar sobre
vós
bênção
sem medida
MtS.10).
CONCLUSÃO
O
sucesso financeiro segundo
a Bí-
blia,
relaciona-se
com a
doutrina
da
mordomia.
O
mordomo
é
aquele
que
administra negócios financeiros
que lhe
têm
sido confiados
por outra
pessoa.
Deus é o dono de tudo e nós administra-
mos aquilo que Ele nos dá. No processo
de adm inistração devemos ser fiéis, pois
quando somos fiéis no
pouco,
sobre o
muito somos colocados. O sucesso é ser
fiel a Deus.
PONTOS
P R DISCUTIR
1 . "Honra
ao
Senhor
com os
teus
bens, e com as primícias de toda a
tua
renda
(Pv3.9) .
"Quem fica
por
fiador
de ou-
trem
sofrerá males,
mas o que
foge
de
o ser
estará
seguro"
fPv l
l
1 5 .
3.
Maisbem-aventuradoédardo
que
receber"
(At 20.35J.
Conheça as dem ais
Revistas para
Escola Bíblica
IV
v
VI
IX
x
X I
X I
AlquNS TÍTuLos Publicados
Adoração e Louvor
Problemas Existenciais
Teologia
para
o
Povo
de Deus
Dinheiro para a Igreja
Inteligência Moral
A Religião Suficiente
Pastoreando
a
Família
Entendendo as Religiões Hoje
Os Ministérios da Igreja
A
Igreja Local e
Missões
Aconselhamento
Cristão
A Religião de Jesus
Cristo
XI I I
X IV
X V
X V I
XV I I
A Mensagem Contemporânea
dos
Profetas
O Fim do
Mundo
A
Sã Doutrina
O Homem Faia a Deus
Igrejas
do
Novo Testamento
XV I I I Princípios de Sabedoria
X IX A Lei do Senhor
X X Problemas de uma Igreja Locai
X X I
V ida Após M orte
X X I I
A Fam ília Cristã
X X i l l Vencendo as Crises
LIÇÃO 05: O Sucesso
Económico
PÁQÍNA 2
7/23/2019 Aconselhamento Cristão - Lições Bíblicas Socep
http://slidepdf.com/reader/full/aconselhamento-cristao-licoes-biblicas-socep 23/50
LIÇÃO
06
TEXTO Ásico
ateus
18.23 35
A s F a c e s d o
P e r d ã o
L E I T U R A D I Á R I A
S E G U N D A
Perdoa
Primeiro.
M t
5.23
T E R Ç
O
P e r d ã o
Jota l l
2/13-14
Q U A R T A
A Bênção
n d o Perdão
SI 32
Q U I N T A A
B a s e d o * P e r dâ o „
E f
4.32-33
S E X T
Ele j á
P a g o u .,. Is
53
S Á B D O Q u a t ro P a s s o s . L c
17.3-4
D O M I N G O C u i d a d o . . . ..
H b 12 14:15
Objetivo da lição:
Incentivar
o aluno a
praticar
o
perdão
INTRODUÇÃO
Um
c e r t o b e d u í n o e s t a v a
dentro de
s u a
t e n d a a o s o l d a P a l e s t i n a q u a n d o
entrou correndo, um garoto adolescen-
te,
que se
refugiou a t r a v é s dele, c h o -
r a n d o
e grunhindo.
L o g o
e m
s e g u i d a ,
c h e g o u
u m a t u r b a a l v o r a ç a d a , e m p u -
n h a n d o p e d a ç o s d e p a u s e f a c a s . Abr i -
ram a portinhola da tenda e disseram
a o beduíno: dá-nos
e s t e g a r o t o p o r q u e
e l e é a s s a s s i n o " . O b e d u í n o r e s p o n d e u :
" M a s h á u m a l e i e n t r e n ó s q u e d iz
que,
q u a n d o u m
a s s a s s i n o
s e
r e f u g i a
n u m a
tenda
e o
d o n o
d a
t e n d a
l h e d á a b r i g o ,
e l e e s t á a b s o l v i d o " .
Eu me c o m pa d e c i
deste garoto,
q u e -
ro
perdoar- lhe" . E o g a r o to
tremia...
M a s
e l e s d i s s e r a m : " V o c ê lh e q u e r p e r d o a r
p o r q u e n ã o s a b e o q u e e l e f e z e n e m
q u e m e l e
matou .
O b e d u í n o f a l o u : " N ã o
importa, eu
quero perdoar
ele
(Lingua-
g e m c o m u m d o b e d u ín o ) . O s ho m e n s
e n t ã o a f i r m a r a m :
Ele
m a t o u
s e u filho.
Vá ve r o
c o r p o s a n g r a n d o
n a a r e i a a li
f o r a " . O b e d u í n o c a i u n u m p r o f u n d o s i-
lêncio,
depois enxugando
as lágr imas ,
d i s s e : Então e u vo u
c r iá-lo c o mo
s e
fo s s e
o meu
filho,
a quem ele matou .
P e r d ã o E is a q u i u m tema, s o b r e o
q u a l a ú n i c a p e s s o a qu e p o d e r e a l m e n te
nos
ensinar
c o m o
praticá-lo, é Jesus.
C o m o ,
e p o r que,
pe r d o a r a q u e le s
q u e n o s tr o u x e r a m e x pe r iê n c ia s d o l o r o -
s a s ?
C o m o n ã o
permitir,
q u e a s fe r idas
qu e
f o r a m a b e r t a s
e m
n o s s a a l m a ,
qu e
m a c h u c a r a m n o s s o
orgulho,
que
machu-
c a r a m
n o s s a
reputação, infeccionem
c o m o
pa s s a r
d o s
a n o s
e venham a con-
t a m i n a r t o d o o n o s s o c o r po ?
EXPOSIÇÃO
1 O SIGNIFICADO E PROPÓSI
TO D A
PARÁBOLA
O
termo
"PA RÁBO LA "
Para = do l a d o
de: Ebalom
=
c o m p a r o ) s i g n i f i c a
por
c o is as l ado
a
l a d o p a r a fazer c o m p a r a -
ção". A par ábo la é u m a c o m p a r a ç ã o e x-
t raída
d a n a t u re z a o u d a vid a
diária,
d e s -
t in ada a e s c l a r e c e r v e r d a d e s d a e s f e r a
espiritual.
Q u a n d o o l h a m o s
no contexto anteri-
o r d e s t a p a r á b o l a , d o c r e d o r q u e n ã o
q u e r i a p e r d o a r , v e m o s J e s u s , d o v e r s í -
cu lo 15 a 22,
e n s i n a d o
a o s
s e u s d i s c í p u -
l o s a d in âmic a d o p e r d ã o n o s s e u s r e la -
cionamentos
interpessoais.
Em certa
a l t u r a
d a
e x p l i c a ç ã o , P e d r o , a p r o x i m a n -
d o - s e
o interpela:
Senhor,
até
quantas
v e z e s
m e u
i r m ã o p e c a r á c o n t r a
mim,
q u e e u l h e
p e r d o e ?
A té sete
v e z e s ?
PÁqiNA 22
L I Ç Ã O
0 6 : A s F a c e s d o
P e r d ã o
7/23/2019 Aconselhamento Cristão - Lições Bíblicas Socep
http://slidepdf.com/reader/full/aconselhamento-cristao-licoes-biblicas-socep 24/50
Respondeu-lhe Jesus: não te digo que
até sete
vezes,
mas até setenta vezes
sete .
João Crisóstomo (um dos doutores da
igreja
grega
- 347 -
407)
observa que
quando
o
apóstolo mencionou
o 7
como
o número de vezes que se deveria per-
doar algum ofensor, pensou
que
real-
mente fazia algo muito grande. Este
nú-
mero sete era mais que o número que
os mestres judeus prescreviam. Estes
baseavam
o
dever
e
perdoar
não
mais
de
três vezes em Amos
1.3;
2,6 e
tam-
bém em Jó 33.29-30.
Pedro,
então aumenta este número
para sete vezes e talvez pensando que
já
estaria fazendo algo
de
extraordiná-
rio.
Jesus, certamente,
em sua
resposta,
ao dizer 70x7 não está querendo colo-
car um limite numérico, mas sim, mos-
trar que devemos ter sempre a disposi-
ção para
perdoar. Jesus, em sua respos-
ta, não está estimulando você e a mim a
ficarmos contando o número de vezes
que já
perdoamos
alguém.
Pois
tal ati-
tude
já
evidenciaria
a
falta
de
perdão.
O
propósito desta parábola
do
CRE-
DOR
INCOMPASSIVO é
deixar claro que,
se
nós recebemos o perdão de Deus em
Cristo devemos automaticamente mos-
trar
este perdão ao nosso próximo que
porventura
nos
tenha ofendido.
Portanto Jesus ensina que eu e você
não
temos outra alternativa senão
a de
perdoar. Tenho que perdoar quantas ve-
zes
forem necessárias (Lucas
17.4).
E
ele conta esta parábola para nos ensi-
nar que sendo o nosso perdão grande
em qualidade, não é problema a quanti-
dade.
2 O PERDÃO É UMA QUESTÃO
DE GRAÇA E NÃO DE JUSTIÇA
E
passando
a
fazê-lo, trouxeram-lhe
um que lhe devia DEZ MIL
talentos
(v.24
grifo da citação). E o senhor daquele •
servo, compadecendo-se mandou-o
em-
bora,
e
perdoou-lhe
a
dívida
v. 27.
Este servo era
funcionário,
um oficial
de
alta posição,
a
serviço
do
rei.
Diz o
texto
que o rei veio para acertar contas,
provavelmente
o
imposto
da
província,
que
na
história soma
10 mil talentos,
isto
é, 100 milhões de denários. A enorme
soma deste
primeiro
devedor
é
dada
com
certo exagero para tornar vívíc/o
o con-
traste com o segundo.
Cem
mil
denários
era o
maior valor
com
que se
podia contar,
e o
talento
era
a
maior unidade monetária
em
todo
o Oriente Médio. Alguns detalhes nesta
parábola
deixam claro
que a
soma des-
ta
dívida supera de
longe
as situações
reais.
No verso
25, o
senhor ordena
ao
ser-
vo que venda a mulher, os filhos, tudo o
que possuía, inclusive
a ele
mesmo,
e
assim
providenciasse
que a
dívida fosse
paga.
Tal
dívida
tinha
um
preço incalcu-
lável, e com isso é revelada toda a im-
possibilidade
do
servo quitar
tão
eleva-
da
soma. Ele, o servo,
implora,
clama,
humilha-se e pede tempo, pois ele sabia
que
nem
vendendo
tudo
isso, ainda
não
teria
o
valor para saldar aquela enorme
dívida.
Joaquim Jeremias nos ajuda a com-
preender isso, lançando
luz
sobre
o
cos-
tume da época:
O
servo sabe
que o
preço
de um es-
cravo era em média cerca de 500 a 2.000
denários, e que o
produto
da
venda
da
família está longe de contribuir com
muito para a soma gigantesca de 100
milhões de denários .
Diante de tal IMPOSSIBILIDADE e im-
potência,
o rei
graciosamente
o
perdoou:
E o
senhor daquele
servo,
compadecen-
do-se, mandou-o embora,
e
perdoou-lhe
a dívida .
Podemos notar, que aquele senhor
não usou de sua justiça, e poderia ter
usado. Afinal de contas, ele era o Se-
nhor
e seu
servo
era o
devedor.
No en-
tanto, ele usou de graça, de compaixão,
de misericórdia e perdoou.
O que este ponto da parábola quer
nos
ensinar é que nossa dívida para com
Deus também tinha um valor incalculá-
vel, uma soma gigantesca, e que eu e
você estávamos
totalmente
incapacitados
LIÇÃO
06: As
Faces
do
Perdão
PÁqÍNA
23
7/23/2019 Aconselhamento Cristão - Lições Bíblicas Socep
http://slidepdf.com/reader/full/aconselhamento-cristao-licoes-biblicas-socep 25/50
para pagar tão elevada soma pela nos-
sa salvação.
Deus
sabia, meus amados
i rmãos/
que
nem vendendo minha esposa
meus
filhos tudo quanto possuo ou
seja, por
mais
que eu me
esfo rçasse ain-
da
não conseguiria levantar o valor ne -
cessário para
quitar
minha
dívida para
com Ele.
Foi exatamente por isso que
Ele
en-
viou seu filho Jesus, para pagar esta dí-
vida
em meu
lugar.
Em
Colossenses lemos esta boa no-
tícia: E a vós
outros,
que estáveis MOR-
TO S
pelas
vossas
transgressões,
e pela
incircuncisão
da
vossa carne,
vos deu
VIDA
juntamente
com
ele,
PERDOANDO
todos os nossos
delitos;
tendo
CANCE-
LADO o escrito de DÍVIDA, que era con-
tra nós e que
constava
de
ordenanças,
o
qual nos era prejudicial, removeu-o in-
teiramente, encravando-o na CRUZ . (Cl
2.13,14
grifo da citação).
Minha
culpa,
minha dívida,
meu pe-
cado, minhas transgressões, eram
mui-
to maiores do que minha capacidade de
saldá-las; somente o perdão oferecido
por Jesus Cristo poderia me levar ao céu.
Somente
sua
morte
na
cruz poderia can-
celar
a
minha dívida.
Irmão,
eu e
você
não
precisamos
mais pagar pelo perdão de Deus, pois
Jesus já o
pagou.
O
preço,
a
dívida
era
gigantesca
e não
teríamos condições,
devido
à
nossa incapacidade
de
saldá-
la; mas a graça de Deus nos propor-
cionou gratuitamente este perdão.
O
salário
do pecado é a morte, mas
o dom
GRATUITO
de
Deus
é a
vida
eter-
na, em Cristo Jesus. (Rm 6.23). O per-
dão
é uma questão de graça e não de
justiça.
3. PRATICANDO
HORIZONTAL
MENTE O PERDÃO RECEBIDO
Então o seu Senhor, cham ando-o, lhe
disse: servo malvado perdoei-te aquela
dívida toda porque
me
suplicaste;
não
devias
tu, IGUALMENTE, compadecer-te
de teu conservo, como eu também me
compadeci
de ti? vs.
32.33).
A segunda
parte
desta parábola,
ne-
gra
e
revoltante,
é uma
lição,
uma ad-
vertência aos salvos.
Este
servo que foi perdoado, mal sa-
íra
da
presença
de seu
senhor, encon-
trou
na rua um de seus
conservos
(V.
28), que lhe devia uma soma
pequenina,
quase
insignificante,
de 100 denários.
Veja que este conservo devia ao ser-
vo uma bagatela de 16 dólares
100
denários). No entanto, não
obstante
o
valor se r
pequeno,
o
servo
não
perdoa
seu
devedor, pelo
contrário, o
esgana,
o
sufoca
e o manda para a prisão,
exigin-
do que a
dívida
fosse paga.
O
senhor, na parábola,
tomou conhe-
cimento
do ocorrido e
chamou
o
servo
ingrato;
repreendeu-o duramente
e
man-
dou
que
fosse castigado
até que
pagas-
se
o que lhe
devia. Nesta altura
da
his-
tória, encontramos as palavras de Jesus
nos versos 32 e 33, onde Ele ensina que
todos aqueles que foram perdoados por
Deus
têm o compromisso de retribuir o
mesmo perdão para com
seus
ofen-
sores.
Fica
clara
a
verdade
que uma das
razões
que eu tenho para perdoar as
pessoas
que me
ofendem
é a
lembran-
ça de que um dia eu também fui perdo-
ado
por
Deus.
Diz Paulo em Colossenses: Assim
como o Senhor vos perdoou, assim tam-
bém perdoai-vos...
(Cl 3.13-14),
como
Cristo
nos
perdoou, devemos então
nos
perguntar:
COMO FOI O PERDÃO DE
CRISTO?
3.1.
O Perdão de Cristo
Abriu
Mão
de
seus
Direitos
...se
esvaziou e assumiu a
forma
de
servo... (Fl 2.7).
3 2
O
Perdão
de
Cristo
o
Levou
ao
Sacrif ício
O
perdão
que
Cristo
nos
proporcio-
nou não foi para Ele nada confortável,
mas
caro, difícil e
cruento.
Teve um pre-
ço, custou-lhe algo:
sua
própria
vida.
3.3.
O
Perdão
de
Cristo
nadaTeve
a Ver com
Sentimentos
Alguém certa vez disse-me: Eu não
estou sentindo
que
devo perdoar fula-
PAqÍNA 24
LIÇÃO
06: As a c e s do P e r d ã o
7/23/2019 Aconselhamento Cristão - Lições Bíblicas Socep
http://slidepdf.com/reader/full/aconselhamento-cristao-licoes-biblicas-socep 26/50
no". Para este irmão ele precisaria sen-
tir o
desejo
de
perdoar.
Qual
é a
vontade
de
Deus quanto
às
intrigas,
mal
querenças, mágoas
e dis-
córdias dentro de sua Igreja? A vontade
dEle
é que nos perdoemos uns aos ou-
tros. A vontade de Deus é que eu e você
perdoemos
àqueles que nos têm ofendi-
do,
machucado
e
maltratado.
É
ordem:
"perdoai-vos". Não se trata de sentimen-
to,
desejo ou vontade nossa, mesmo que
você não deseje
perdoar,
deve fazê-lo,
pois trata-se
de uma
ordem
e não de
uma opção.
4 A AUSÊNCIA DE PERDÃO
PRODUZ
TORMENTO PARA NÓS
MESMOS
"E indignando-se, o seu Senhor o
entregou aos verdugos, até que lhe pa-
gasse
toda
a
dívida".
Verso 34.
Os verdugos nã o eram simplesmen-
te
guardas
da
prisão,
mas
carrascos
que
tornavam a vida do prisioneiro mais
amarga, que com uma vara ou um
chi-
cote, espancavam diariamente
os
crimi-
nosos e os atormentavam constantemen-
te.
O
princípio básico que o Senhor Je-
quer
nos
ensinar
aqui, é que
aquele
que se
recusa
a
perdoar,
que
oculta
a
raiva,
o rancor, a mágoa em seu cora-
ção
em re lação a outra pessoa, será
atormentado
por
pensamentos
e
senti-
mentos
ou por uma
intranquilidade
inte-
rior.
A ausência do perdão gera diversos
verdugos:
4 1 Verdugos Emocionais
Uma vida azeda, amarga, fechada,
desconfiada, que não consegue se abrir
com ninguém, vive irritado, etc...
4 2 Verdugos Físicos
Sugerem enfermidades.
O
salmista
no Salmo 32 nos fala que enquanto ele
guardava o pecado escondido, sentia
seus
ossos envelhecerem,
havia gemi-
dos,
e seu
vigor
tinha
se
tornado
em
sequidão,
ou
seja, seco
sem
água,
que
a refrigera, umedece e lava.
4 3 Verdugos Espirituais
O u
seja,
uma
relação obstruída
com
Deus.
Se não,
veja Mateus 5.23,24.
Veja bem o que Jesus diz: "se pois,
ao
trazeres
ao
altar
a tua
oferta,
ali te
lembrares
de que teu
irmão
tem
alguma
coisa
contra
ti..."
"Te
lembrares",
ou
seja,
ele
estava
tentando
estabelecer
uma
comunhão
com Deus,
uma
relação mais íntima
e
su a consciência acusou.
Ele se lembrou que existia uma dife-
rença com um
irmão
e
teria agora
que
parar tudo, deixar ali a sua
oferta
e ir
primeiro acertar as contas com este ir-
mão; caso contrário
o culto não
seria
aceito, devido
a relação
dele
com
Deus
estar obstruída.
Queridos irmãos, nada que os homens
possam nos fazer, compara-se ao que
temos feito
a
Deus
E que
continuamos
a
fazer diariamente.
E se Deus tem perdoado nossa dívi-
da para com Ele, como podemos deixar
de
oferecer este perdão
aos
outros
que,
comparativamente,
nos
devem
tão pou-
co?
Tudo que você vai fazer no sentido
do perdão não passa de sombra da DÍ-
VIDA que
lhe
foi perdoada na cruz.
PONTOS PARA
DISCUTIR
Qual o pré-requisito estabeleci-
do em
Mt
6 . 1 2
para eu ser
perdoado
por Deus?
2. Você
concorda com a
frase:
O
silêncio
é a voz do
perdão"
?
Será
qu e
o
silêncio
de
urna pessoa diante
de
uma
ofensa, significa realmente
que
ela perdoou?
3.
Discuta
com o grupo a seguin-
te questão:
Alguém
que diz que per-
doou, mas está sempre jogando na
cara
o
erro
do outro -
será
que
ele
perdoou?
LIÇÃO 6: As Faces do Perdão
7/23/2019 Aconselhamento Cristão - Lições Bíblicas Socep
http://slidepdf.com/reader/full/aconselhamento-cristao-licoes-biblicas-socep 27/50
LIÇÃO
07
T e m p e r a m e n t o
TEXTO BÁs ico \ s \ 3
ti
S E G U N D A
T E R Ç A
Q U A R T A
Q U I N T A
S E X T A
\:
j
D O M I N G O
LEITURA? DJÁRIA^
N ão
te
Indignes
A
Mulher V i r tuosa
A
Vida no Lar
VídoS'Abandonados
Homem
Manso
0
Desabafo
de um Sofredor
Libertação Espir i tual
..SI 37
...
Pv
31.10-31
1
Pé 3,1-7
..Cl 3.5-11
... N m 12.1-16
..
J ó
3
.. Lc
8.26-39
INTRODUÇÃO
Ob je t ivo da lição:
Apresentar
ao
luno
as
c/ iferença s
básicas
c/o
temper mento
humano.
Hipócrates concluindo que existem qua-
tro tipos de temperamentos:
sanguíneo/
melancólico/ colérico e
fleumático.
Heymans desenvolveu ainda mais esta
teoria/
chegando
a
oito temperamentos/
que ele chama de combinações
caracteriais:
nervosos/ sentimentais/ ati-
vos exuberantes/ apaixonados/
realistas/
fleumáticos/
indolentes e inibidos
frios
ou
apát icos.
O psicólogo
alemão Ernest
Kretschmer divide os temperamentos em
dois grupos: ciclotímicos e esquizo-
tímicos. O s ciclotímicos dividem-se em :
hipomaníacos, apáticos e
sintônicos;
e
os
esquizotímicos em hiperestésicos, in-
termediários
e astênicos. Existem ainda
outras teorias sobre
os
temperamentos.
Mar ido e esposa sã o duas
pessoas
bem
diferentes. M0 homem
é um ser
ba-
sicamente
lógico/
racional;
já a
mulher
é basicamente um a criatura emotiva. O
homem é mais ativo e mais agressivo. É
mais
estável/
emocionalmente
falando,
c o m o
é
também mais controlado acerca
de questões importantes do que a m u-
lher. Contud o/ o homem é mais irritável/
excitável
e
impaciente
acerca
de
coisas
pequenas/'
Além d as diferenças próprias de ho-
mem e mulher, os cônjuges têm tam-
bém personalidade
diferente.
Como o
termo personalidade é muito abran-
gente
e não
existe consenso sobre
a sua
definição/ vamos fa lar
de
temperamen
to.
N ão
existem duas pessoas
iguais.
Cada
ser humano é único. M as há cer-
to s
traços comuns
a
várias pessoas.
Hipócrates/ médico grego que
viveu
de
460 a 377 a.C./ dividia os indivíduos em
alegres
sanguíneos)
e
melancólicos de-
primidos).
Mais tarde,
Galeno/
também
médico
grego,
que
viveu
por
volta
dos
anos 131 a
200,
desenvolveu a teoria de
EXPOSIÇÃO
1.
OS TIPOS DE TEMPERAMEN
O temperamento pode
se r
caracteri-
zado como a soma de tendências na-
ta s
e relativamente permanentes do in-
divíduo .
Vamos descrever
os
tempera-
mentos segundo
o
quadro clássico
de
Heymans/ analisado por André
Lê
Gall e
SuzanneS imon .
LIÇÃO 07: T e m p e r a m e n t o
7/23/2019 Aconselhamento Cristão - Lições Bíblicas Socep
http://slidepdf.com/reader/full/aconselhamento-cristao-licoes-biblicas-socep 28/50
Nervosos
Os nervosos
são pessoas
sensíveis,
que
gostam
de
emoções.
Para
elas
a
vida
é, em
primeiro
lugar, um
múltiplo diver-
timento.
Geralmente se interessam por
coisas
dramáticas, sensacionais
ou pi-
cantes.
São
acomodados. Trabalham
mais
por impulso do que por gosto pelo
trabalho.
Só se
dedicam
a uma
ativida-
de se
tiverem motivações
muito
fortes.
Gostam
mais
de
atividades
que
mexem
com as
suas
emoções. Vivem voltados
para o presente. Não são
muito
respon-
sáveis com sua
obrigações. Costumam
gastar
o seu dinheiro com
muita
facili-
dade. Os homens nervosos não de-
monstram muito interesse pelo casamen-
to;
consequentemente, casam-se mais
tarde. O s
nervosos
têm a
tendência
de
se
casar
co m pessoas be m
diferentes
deles.
Preferem
os fleumáticos ou os
apaixonados.
1.2. Sentimentais
Os sentimentais
são
parecidos
com
os
nervosos.
A
grande diferença
é que
os
sentimentais
são
mais subjetivos,
mais
voltados para dentro
de si
própri-
os. Normalmente são pessoas ndecisas,
tímidas,
desconfiadas e de pouco senti-
do prático. Vivem mais o passado do que
o presente. Tendem a ser pessimistas
lembrando-se
mais
das
derrotas
do que
das
vitórias. Gostam
da
solidão
e de
cul-
tivar
o seu
interior.
Procuram ser inde-
pendentes. Valorizam mais a riqueza de
caráter
do que os
bens materiais.
No
casamento
buscam basicamente alguém
que lhe dê
compreensão, proteção
e
apoio. Tendem
a
casar-se
em
famílias
já bem
conhecidas, amigas.
Ao
contrá-
rio dos
nervosos,
têm muito
interesse
pelo casamento.
Mas
preferem
ser es-
colhidos a escolher. O casamento é em
primeiro lugar para o sentimental uma
solidão a dois, um
refúgio
contra as du-
rezas
da vida, uma segurança afetiva
total.
1.3. Ativos Exuberantes
Os
ativos
exuberantes
são
pesso-
as cheias
de
entusiasmo,
de
confiança
si
próprios,
de
vitalidade.
De
todos
os
caracteres, o ativo exuberante é cer-
tamente aquele
que tem
mais alegria
de
viver.
Têm confiança
na
vida,
nos ou-
tros, em si próprios. Mas são também
ingénuos.
Têm
facilidade para fazer
amizade.
Encaram
o
casamento como
o
destino natural
de
toda pessoa.
Por
isso
não
são
muito
exigentes
na
escolha.
1.4. Apaixonados
Os apaixonados são parecidos co m
os
ativos exuberantes. A diferença é que
os
apaixonados buscam basicamente
o
êxito,
enquanto os ativos exuberantes
querem gozar
a
vida. Outra diferença
é
que os ativos exuberantes conquistam
amizade enquanto
os
apaixonados con-
quistam mais
a
estimas
das
pessoas.
Os
apaixonados
encaram
a
vida como
uma
batalha
que precisa ser vencida. Anne
Frankera
uma apaixonada.
Ela
escre-
veu em seu D iária Parece-me que nun-
ca
me deixarei vergar... Sinto-me tão
forte, tão
pronta
a tomar
sobre
mím o
que quer que seja . Estas palavras re-
tratam a
atitude
dos apaixonados di-
ante da vida. Para eles a vocação é mais
importante do que a felicidade. Os apai
xonados sentem necessidade de calor
humano,
de
aprovação
dos
outros. Para
o casamento, os ativos exuberantes pro-
curam escolher quem eles
julgam que
vai fazê-los
feliz;
já os apaixonados pro-
curam escolher alguém
que vai ajudá-
l o s
Tendem
a
escolher quem está mais
próximo
de
si.
1.5. Realistas
Os
realistas são
sensatos, con-
ciliadores,
sociáveis, compreensivos,
equilibrados, práticos
e
extrovertidos.
São também pouco exigentes, toleran-
tes e
indulgentes.
Em vez de se
adaptar,
acomodam-se.
Têm muita
facilidade
para definir o que
querem
e
para fazer
L IÇÃO 07:
T e m p e r a m e n t o
PÁqiNA 27
7/23/2019 Aconselhamento Cristão - Lições Bíblicas Socep
http://slidepdf.com/reader/full/aconselhamento-cristao-licoes-biblicas-socep 29/50
escolhas. Gostam de criar um ambiente
agradável. Fogem instintivamente do so-
frimento
e das
complicações. Aceitam
as
pessoas como são. No casamento
bus-
cam
amizade e prazer.
1.6. Fleumáticos
Os f leum áticos são pouco comuni-
cativos,
frios,
reservados,
modestos, ra-
cionais, metódicos,
possuem bastante
autodomínio, sangue frio
e
tenacidad e.
Eles são bem
voltados
para si próprios,
têm .pouco
interesse pelas pessoas.
Os
fleumáticos normalmente têm poucos
amigos, e todos mais ou menos de sua
idade ou que se dedicam a atividade que
eles também
se dedicam. Os
fleumáti-
cos têm tendência
para
o celibato, pois
temem que o casamento venha a com-
plicar-lhes a vida, perturbando o equilí-
brio que conseguiram e que os satisfaz.
Outro
fator que dificulta o casamento
para os
fleumáticos
é que
eles pensam
muito
antes de tomar uma decisão, o que
cria
uma certa indecisão.
1.7. Indolentes
Os
indolentes são
pessoas indeci-
sas, pacatas, que se contentam em ser
o que são. Empregado atrás do seu
guichê,
assim ficará o resto da vida; co-
merciante,
não aum entará o seu negó-
cio; chefe de serviço, se as c ircunstânci-
as o levarem a isso, não visará mais
alto. Não sonham. Não têm entusiasmo.
Estão satisfeitos com a sua sorte. No
casamento, eles não escolhem: são es-
colhidos.
1.8. Inibidos Frios
Os
inibidos frios são chamados
tam-
bém de apáticos.
Eles
são
parecidos
com os
indolentes.
A principal diferença
é que os
indolentes
são
mais abertos,
enquanto os
inibidos frios
são fecha-
d o s
2 COMPATIBILIDADE DOS TEM
PERAMENTOS
Existem vários fatores que determi-
nam
a compatibilidade entre os
tempe-
ramentos. O sexo é um d esses fatores.
Marido
de um temperamento e
esposa
de outro podem combinar muito bem.
Mas
se fosse possível fazer um a inver-
são:
o
marido
ficando com o tempera-
mento
da
esposa,
e
esta
com o tempe-
ramento do marido, a adaptação
entre
o
casal poderia
ser
profundamente alte-
rada. O
nível
intelectual de
cada
um dos
cônjuges é outro fator. Por isso não se
pode
estabelecer um quadro definitivo
de compatibilidade entre os tempera-
mentos.
É
possível estabelecer
um
qua-
dro aproximado, mas sempre tendo em
vista que o sexo, o nível intelectual, a
posição
soc ial e outros fatores pod erão
alterar
essa
compatibilidade. Os nervo
s s
por
exemplo, adaptam-se melhor
aos f leum áticos
e aos
apaixonados .
Os s entimentais se dão melhor com os
realistas
e com
os apaixonados .
Uma
pergunta que é
feita frequen-
temente
é se existem
temperamentos
incompatíveis. O grande psiquiatra cris-
tão Paul Tournier afirma que a
incom-
patibilidade
de
génios
é
apenas
um
mito .
André
Lê
Gall
e
Suzanne Simon,
no
livro Os ca racteres e a felicidade con
jug l uma obra de 732 páginas na qual
analisam
cuidadosamente os tempera-
mentos, afirma que existem tempera-
mentos incompatíveis. Creio que Lê Gall
e
Simon estão mais corretos. A inda
que
quiséssemos negara incompatibilidade
de
temperamentos,
a real idade da
vivência de muitos casais mostraria o
contrário.
Para
identificar a
incompatibilidade
dos
temperamentos,
basta observar
o
casal. Existem casais que, de fato, não
se entendem.
Um é sol, o outro lua. Um
é dia, o outro
noite.
Às vezes são pesso-
as
boas, honestas, responsáveis,
mas
que
têm
grandes dificuldades
e
convi-
vência.
O que fazer quando o casal descobre
LIÇÃO 07: T e m p e r a m e n t o
7/23/2019 Aconselhamento Cristão - Lições Bíblicas Socep
http://slidepdf.com/reader/full/aconselhamento-cristao-licoes-biblicas-socep 30/50
que
têm temperamentos incompatíveis?
Se forem namorados ou noivos, de-
vem imediatamente desistir da ideia de
casamento. Duas pessoas
que não se
entendam
no
namoro
ou no
noivado,
quando têm tão pouco a decidir em co-
mum,
não devem casar-se.
Quando só
percebem
a
incompa-
tibilidade depois do casamento, eles de-
vem procurar adaptar o seu
tempe-
ramento ao do seu
cônjuge.
Isto não é
fácil. Exige muito esforço e muita renún-
cia. Mas é preferível sofrer com a adap-
tação do que com a separação.
3.
ADAPTAÇÃO
DOS TEMPERA-
MENTOS
O
que é
necessário para
que
ocorra,
entre o casal, a adaptação dos tempe-
ramentos?
3.1. Reconheceras Fraquezas do
seu Temperamento
3.2. Conscientizar-se da Necessi-
dade de Mudança
3.3. Tomar a Decisão de Mudar
3.4. Buscar o Auxílio de Deus
O N U S Ã O
Alguns
casais ficam
tão
empolgados
no
período
de
namoro
e
noivado
que não
percebem a incompatibilidade existente
entre os seus temperamentos. Outros até
percebem, mas por imaturidade, por fal-
ta
de autodomínio ou por outros interes-
ses acabam
se
casando.
E
passam
a vi-
ver em crises constantes. Ficam cada dia
mais infelizes. E ulgam que a única so-
lução para eles é o divórcio. Mas divór-
cio não é
solução.
O que
eles precisam
é de uma
adaptação
de
seus tempera-
mentos. "As diferenças entre
os
cônju-
ges não precisam ser fatais Nenhuma
discordância
serve
de
ameaça
a um ca-
samento;
aquilo que o cônjuge
faz,
no
tocante aos
desacordos,
é que determi-
na o
êxito
ou o
fracasso
no
matrimónio.
Muitos casamentos que hoje navegam
em mar de rosas já experimentaram
grandes conflitos
de
temperamento/'
Com
o reconhecimento de suas
fra-
quezas,
a consciência da necessidade de
mudança, a decisão irrevogável e
irre-
tratável de mudança
e,
acima de
tudo,
com a ajuda de Deus,
casais
que vivem
em crises e conflitos poderão encontrar
a harmonia, a paz e a felicidade. (*)
PONTOS
PARA DISCUTIR
1
"Muitos casamentos
que
hoje
navegam
em mar de rosas já experi-
mentaram grandes conflitos de tem-
peramento" Tim LaHaye).
2.
É justificável, a separação por
incompatíbilidades
de génios?
3. "Ninguém
tem o direito de ser
feliz sozinho"
(Naoul
Folíereau).
(*) Adaptado do livro A Conquista do
Éden ,
Editora Candeia,
com
a
devida autorização.
Visite nosso Site
www so ep om
LIÇÃO 07:
T e m p e r a m e n t o
PÁqiNA 29
7/23/2019 Aconselhamento Cristão - Lições Bíblicas Socep
http://slidepdf.com/reader/full/aconselhamento-cristao-licoes-biblicas-socep 31/50
LIÇÃO
A
C o m u n i c a ç ã o
e m
Famíl ia
\
\O
Provérbios n
18.13
n
R
Q U A R T A '
S E X T A
\*
~
L E I T U R A DI ÁRI A
Responde- m e, Senhor
Não'Minta
Palavra Frívola
;
A resposta
Branda
Linguagem O b s cena
Ab r e- te
.Si
13
.T g
1-.19
e Ec
. Ef 5.25-26
Mt
-12.33-37
Pv 15.1,23 e
. Cl 3.8-11
.Mt 9.27-31
R
7
78
Objetivo da lição:
Estimular
a comunicação entre as
pessoas
principalmente no
ambiente
familiar.
INTRODUÇÃO
Quem
não se
comunica,
se
estrumbica ;
"Nã o c o n se g u i mo s f a l a r u m c om o
outro ;
"Q u a n d o t e nta m o s
falar,
s e m p re a c a -
b a m o s
brigando ;
"Ele nã o m e compreende".
Q u e m a c r e d i t a que q u a se t o d o s o s
c a s a i s
já
u s a r a m
o u
p e n sa ra m
e m
u s a r
fr a s e s a s s i m ?
O s
c a s a is não têm c o n v e rs a d o entre
si, o s pa is nã o o u v e m s e u s filhos e e s-
ses não ouvem os seus pa is. N ão há co-
municação, pr inc ipa lmente no s g ra n d e s
centros. É a
solidão
em meio à multi-
d ã o .
"A falta
d e
c om uni c a ç ão torna
a
v ida
muito
solitária. Q u a n d o d e i x a m o s d e
compartilhar
n o s s o s
sentimentos,
sentimo-nos sol i tários e to r na m o - no s
est ranhos
um
p a r a
o outro,
e m b o ra
v i-
vendo na m e sm a
c a s a .
De
todos
o s p r o b l e m a s n o c a s a -
mento, a c o m u nic a ç ã o é o maior; e a s
dificuldades no s outros 10% são c a u s a -
da s p e la i nc a p a c i d a d e d e c o m u nic a r -se .
V e j a m o s
então:
EXPOSIÇÃO
O QU
COMUNICAÇÃO
A
c o m u ni c a çã o
é
definida c om o
um
pr oces s o
v e rb a l
o u n ão
verbal,
d e
c om -
pa rti lhar inform a ção
c om u m a
outra pes-
soa. A c o m u nic a ç ão é c o m p o s ta por três
e lementos bás icos:
Transmissor:
Quem fala
Receptor: Quem ouve
Mensagem: O conteúdo
N ão
s ão
r a r a s
a s
vezes,
e m qu e
tan-
to o t ransmissor quanto o receptor e n-
c o ntra m p ro b l em a s d e b loqueio na me n -
sa g e m
que está
sendo transmitida,
São
os ruídos que interferem na s l inhas d e
c o m u n i c a ç ã o e p ro v o c a m d is torçÕes-da
m e n s a g e m
e
c r iam
conflitos entre o
t ra n sm i sso r e o receptor.
1.1.
Diferentes
F o r m a s
de
Comu-
nicação
Comunicação
c o m
p a l a v ra s
7%
T om
d e
voz,
volume, ritmo
38%
Expressão
faciais,
gesto 55 %
D i n â mi c a p a ra debate: Procure apli-
c a r
e s t a s t rê s f o rm a s
d e
c o m u nic a ç ã o ,
PÁqiNA 30 LIÇ Ã O 08: A C o m u n i c a ç ã o e m F a m í li a
7/23/2019 Aconselhamento Cristão - Lições Bíblicas Socep
http://slidepdf.com/reader/full/aconselhamento-cristao-licoes-biblicas-socep 32/50
a
uma
dada
situação dentro do lar e de
que ma neira você usaria estas três for-
mas para evitar conflitos?
1.2. Seis M ensagens de Com u
nicação
H.
Norman
Wright,
em Comuni-
cação-A chave para
o
seu casamento
fala em
seis
m ensagens:
1.2.1. O que
você
quer
dizer;
l .2.2. O que você realmente diz;
1.2.3.
O que a
ou tra pessoa ouve;
1.2.4. que a o utra pess oa pen
sa
que ouve;
1.2.5.
O que a
outra pessoa
d iz
acerca do que você
disse;
1.2.6.
O que
acha
que a
outra
pessoa
disse
acerca
do que você
dis
se.
Um dos problemas chaves para as
pessoas se com unicarem é o fazer-se
compreender. Frequentemente acham os
que
compreendem os o que nosso côn-
juge está dizendo, mas muitas vezes o
que ouvimos não é o que ele ou ela quis
realmente dizer.
Quando
se
pára
para pensar
em
tudo
o
que está envolvido em transm itir uma
mensagem, fica óbvio porquê mal-enten-
didos ocorrem com frequência.
1.3. Cinco Níveis da Com unica
ção
NívelCtnco Q ma is superficial): Con-
siste em mero estabelecimento de con-
tato com outra pessoa.
Como está
hoje? 0i,
tudo
bem?
Nível Q uatro: Compreende troca de
informação acerca de pessoas, fatos,
sem a
emissão
de
opinião pessoal.
Se você for usar o carro, coloque
gasolina
Nível
Três;
A pessoa
emite
uma opi-
nião
ou
decisão.
O que fez hoje durante o dia?
O que o pastor pregou no sermão?
Nível
Dois:
É o
compa rtilhar
de
emo-
ções e sentimentos.
Este
nível
de
comunicação
é
profun-
do
e difícil
porque
envolve
risco quanto
confiança. Como minhas declarações
são
aceitas? E le vai me entender? Serei acei-
to se
ab rir
meu coração?
Nível Um:
É o da plena comunicação
emocional, pessoal e verdadeira. É quan-
do nos expomos completamente à outra
pessoa,
com todos nossos
erros,
e acer-
tos.
4 Para Debate
Em qual
dos
cinco níveis você mais
se
comunica?
2. OS
ELEMENTOS PARA
UMA
BOA COMUNIC ÇÃO
A
comunicação pa ra
ser bem
sucedi-
da precisa incluir:
2.1. Tempo
Amor
significa tempo juntos - para
ficar um com outro, fazer coisas untos.
Há
necessidade de tirarmos
tempo
para comunicar (Ef 5.15,16). Lembre-se
damos mais tempo
ao que
mais valori-
zamos.
Há
necessidade
de
escolhermos
a
hora certa para comunicar: (Pv 15.23;
25.11).
2.2.
Ouvir:
Escute
Mais
Fale
Me-
nos
Foi estimado que geralmente a pes-
soa ouve a penas cerca
de 20% do que é
dito. O que está envolvido no ouvir efi-
caz?
Ouvir
quer dizer
que,
quando alguém
está
falando, você
não
está apenas pen-
sando sobre
o que vai
dizer quando
o
outro parar
de
falar.
Pelo
contrário, você
está totalmente sintonizado naquilo que
a outra pessoa está dizendo.
Ouvir é
mais
do que
esperar educa-
damente a vez de falar. É mais do que
ouvir palavras. Ouvir
de
verdade
é
rece-
ber e aceitar a mensagem à medida que
está
sendo enviada
-
tentando compre-
ender
o que a
outra pessoa realmente
quer dizer (Pv
18.13;
Tg 1.19, Pv 20.5).
LIÇÃO
08: A
o m u n i c a ç ã o
em F a m í l ia
PÁqiNA 31
7/23/2019 Aconselhamento Cristão - Lições Bíblicas Socep
http://slidepdf.com/reader/full/aconselhamento-cristao-licoes-biblicas-socep 33/50
2.3. Perdão
Perdoar alguém que nos magoou é
uma das coisas difíceis de fazer/ mas é
um passo importante para remover os
sentimentos negativos que vão corroen-
do a comunicação
Mt
18.23-35).
2.4. A Qualidade da Mensagem
2.4.7. Uso das
palavras: Preciso
escolher bem as palavras Pv
75.7;
76.23;
72.25 .
2.4.2. Saber
Falar Pv 20.75;
7
5.23 28;
25.7
7,12 .
2.4.3.
Para
Debate
Em qual
destes elementos temos
mais negligenciado
em
nossa comu-
nicação
dentro de
nossa
casa?
3. SETE DIRETRIZES PARA A
COMUNICAÇÃO
NO
CASAMENTO
3.1. Dê Atenção
Seja um ouvinte atencioso e não res-
ponda até que a outra pessoa tenha aca-
bado
de
falar
Pv
18.13;
Tg 1.19
3.2. Seja Tardio para Falar
Pense
antes . Não seja apressado ao
falar. Fale de tal forma que a outra pos-
sa
compreender
e
aceitar
o que
você
está dizendo Pv
15.23,28;
21.23; 29.20;
Tgl.19 .
3 3
Falar a Verdade
Fale
sempre
a
verdade
mas faça-o
em
amor. Não exagere
Ef
4.15/25;
Cl
3.9).
3.4.
Uso do
Silêncio
Não use o silêncio para frustrar seu com-
panheiro. Explique seu motivo para não
estar com vontade de falar naquela hora,
3 5
Por quê não
Brigar
Não se envolva em brigas. É possível
discordarsem brigar Pv
17.14; 20.3;
Rm
13.13;
Ef
4.31).
3.6. Como Responder
Não responda
com
raiva.
Use a
res-
posta branda
e
bondosa
Pv
14.29;
15.1;
25.15; 29.11; Ef 4.26,31).
3.7. Aceitação
do
Erro
Quando estiver
errado/
admita-o
e
peça perdão
Tg
5.16). Quando
alguém
confessar
a você, diga-lhe que perdoa.
Assegure de esquecer e não relembrar
o fato de vez em quando Pv 17.9; Ef
4.32; Cl
3.13; Pé 4.8).
CONCLUSÃO
A boa comunicação faz o papel de
lubrificante na vida
familiar/
fazendo as
rodas
do
relacionamento girarem sua-
vemente. A falta de comunicação é como
a areia no mecanismo, A comunicação
estabelece ligação entre as pessoas. Os
problemas surgidos entre as pessoas só
podem ser solucionados
mediante
a co-
municação.
PONTOS
PARA D ISCUTIR
Em
casa
a verdade deve ser
•dita em qualquer situação? Porquê?
2. Você
se considera um bom ou-
vinte?
3. Como você classificaria a comu-
nicação no seu casamento?
E N C O N T R O
DE
EDUCAÇÃO CRISTÃ
Treinamento especializado
para
subsidiar
o
professor
de Escola B íb l i ca
PÁqiNA
32
LIÇÃO 08: A
Comunicação
em
Família
7/23/2019 Aconselhamento Cristão - Lições Bíblicas Socep
http://slidepdf.com/reader/full/aconselhamento-cristao-licoes-biblicas-socep 34/50
A
Patern idade
d e
Deus
LIÇÃO
LEITURA
DIÁRIA
S E C U N D A
P a i
Glorioso
Jo
17.1-8
T E R Ç A P a i
S a n t o
Jo 17.9-18
Q U A R T A P a i J us t o Jo
17.19-26
QUINTA: Pai
Perfeito
Mt 5.43-48
S E X T A ;
P a i
Mi s e r i c o rd i o s o
Lc 6.32-36
S Á B A D O
P a i
G e n e r os o
Mt 7.7-12
D O M I N G O P a i
P o d e r o s o
Mc 14.32-42
Objet ivo da l ição:
E s c l a r e c e r
paro
o
aluno
o
ensino bíblico
da aternidade de
D e u s .
INTRODUÇÃO
É
muito
comu m
a
af i rma ção
d e qu e
o D e u s d o Ve lho Tes tame n to é u m Deus
Vingador e o d o N ovo T e s t a m e n t o é o
Deus Pai Deus de Amor Tal d i s t i nção
é
ilusória. Tanto
no
V.T.
como no N.T.,
e n c o n t r a m o s
a
re vela ção
d e
D e u s com o
P a i d e
Amor.
N a
lição
d e hoje,
v am o s
e n f oca r
a lg u n s a s pe ct os
d a
P a te r n id a d e
d e
D e u s e , também, a lg un s p on t os re l a -
t ivos
à
n o s s a filiação.
EXPOSIÇÃO
1. A
PATERNIDADE
DE
DEUS
NO VELHO
TESTAMENTO
N o V.T. a p a t e rn i d a d e d e D e u s é r e -
c o nh ec i da c o m o sendo
e xc lu s i v a :
D e u s
é
Pai de Israel (Dt
7.6-8; 14.1-2;
32.6;
SI 103.13-14; Is
63.15-16;
Jr 31.9,20;
Ml 2,10).
A pe s a r d e s ó e n c on t r a r m o s 14
ve z e s a
p a l av ra
pa i s e
r e f e r in d o
a
D e u s ,
o Ve lho Te s t a m e n t o a pr e s e n t a e m t od a s
a s
s u a s p a r te s e s t a i d e ia
d e
fo rm a e n fá -
tica.
A
pa t e r n i d a d e
d e
D e u s s o br e
Israel,
encontra
o seu fundamento num ato
his-
t ó r i c o de sa l v aç ã o : o Ê x o do do
Egito.
D e u s
tirou
Israel d
esc rav i dã o , c o m o
u rn pai que
liberta
e
protege
o seu
filho.
Esta
foi a
m ensa gem
que
Moisés levou
a
F a r a ó : A ss i m d i z o S en h or :
Israel
é m eu
filho, meu
pr imogéni to. Digo-te, pois:
D e i x a
ir meu
filho,
pa r a que me sirva...
(Ex
4.22-23).
2 A PATERNIDADE DE DEUS
NO NOVO TESTAMENTO
A
pa t e r n i d a d e
d e
D e u s
é
a m pla m e n -
t e e n s i n a d a n o N ovo Te s t a m e n t o. P a u lo
por
exemplo,
e m t od a s a s s u a s e p ís t o-
las , r ea firm a es t e fa t o
(Rm
1.7;
l Co
1.3;
Co 1.2; Gl 1.3; Ef 1.2; Fp 1.2;
Cl
1.2; l
Ts
1.1;
2
Ts
1.2;
l
Tm
1.2;
2
Tm
1.2;
Tt
1.4, Fm 1.3).
A
P a t e r n i d a d e d e D e u s é e n t e n d i d a
com o u m a t o d e i n t e n s o a m or p a r a c om
os h o m ens
q u e s e
e n c o n t r a v a m
n u m
e s t a d o
de total
d e p r a v a ç ão
Jo
3.16;
l
Jo 3,1). O s hom e n s s ã o filho s d e D e u s
n ão
s im ple sm e n t e
por
na sc im en t o
natu-
ra l , mas, s im,
por um
no v o nasc i m en t o
c o n c e d i d o
por
D e u s ,
tornando-nos,
as-
s im, se u s f ilhos a d ot ivos.
A
n oss a fi liação,
o l h ando
por que
ân gu lo for,
é um ato da
livre graça
de
D e u s
(Jo
3.3,5;
Rm
8.15;
LIÇ Ã O 09: A
P a t e r n i d a d e
d e
D e u s
PÁqÍNA 33
7/23/2019 Aconselhamento Cristão - Lições Bíblicas Socep
http://slidepdf.com/reader/full/aconselhamento-cristao-licoes-biblicas-socep 35/50
G l
4.3-6;
Ef 1.5). A Conf issão de
Westmínster, atenta aos ensinamentos
da
Palavra
de
Deus,
no
cap.
XII
decla-
ra:
Todos os que são ustificados é Deus
servido, em seu único Filho Jesus Cristo
e por ele, fazer participantes da graça
da adoção... . O Breve Catecismo, à per-
gunta
34, que
diz: Que
é
adoção?
res-
ponde:
Adoç ão é um ato da livre
graça
de
Deus pelo qual somos recebidos no
número dos Filhos de Deus, e temos di-
reito a tod os os seus privilégios.
Aspectos da
Paternidade
de
Deus:
2 1 Pai Glorioso:
(Jo 17.1-5; Ef
1.17).
2.2.
Pai Santo: (Jo
17.11).
2.3.
Pai
Justo:
(Jo
17.25).
2 4
Pai
Perfeito: Mt 5.48).
2 5 Pai
Misericordioso:
Lc 6 36;
2 Co
1.3).
2.6. Pai
Gracioso: (Mt7.1l;Rm
1.7;
Tg1.17).
2.7.
Pai Fiel no Cumprimento de
suas Promessas: (Dt 7.6-9; Lc 24.49;
At 1.4,8; At2.1ss; 14ss).
2 8
Pai que Escolhe os seus Fi-
lhos
Adotivos:
Jo 6.37,44,65; Ef
1.3,4;
2Ts2.13).
2 9
Pai
Incansável:
Jo 5.17).
2.10. Pai OniscienteeTodo-Pode-
roso: (Mc 13.32; 14.36).
2.11. Pai que
Envia
o seu Filho
para Salvar o seu Povo: (1 Jo
4.14;
Jo
17.6-26).
2.12.
Pai
Auto-existente:
(Jo
5.26).
2 13 Pai livre em seus Atos: Jo
5.21 ;Rm 9.14-29; 11.33-36).
2.14. Pai que se Revela através
do Filho: (Mt
11.27).
Estes
são apenas alguns dos aspec-
tos da
P aternidade
de
Deus.
A
Bíblia
nos
fala
d e muitos
outros.
Nós conhecemos
a
Deus
por seu ato de Graça em se re-
velar
na sua Palavra e, em
Jesus Cristo
(Jo
10.30; C 1.19
2.9;
Hb
1.1-4).
A Paternidade de Deus envolve,
consequentemente, a ideia de filhos.
Estudemos agora,
deforma
esquemática
alguns
elementos
da
filiação divina.
3. OS FILHOS ADOTIVOS DE
DEUS
A
Bíblia em nenhum
momento
apre-
senta
a
ideia
de
paternidade universal
de Deus. Deus é Pai apenas do seu Povo;
esta é a doutrina bíblica. Estudemos um
pouco
sobre este povo :
3 1 Critérios para
a Nossa
Filiação
3 7 7 Receber
o Cristo, o Verbo
de Deus: Jo
1.1,11,12).
3.1.2.
Fé em Jesus Cristo: Gl
3.7,8,14,26-29;
Jo 1.12b).
3.1.3. Nascer de
novo
pelo
poder
de
Deus;
Jo
7.74;
Jo
3.3 5;
Tt
3.4-8).
3 2 Evidências
da
Nossa
Filiação
3.2.7.
Somos guiados pelo Espí-
rito Santo: Rm
8.14, o qual nos
ensi-
na a
orar como convém:
Rm
8.15,
26,
27;
Gl 4.6;
Ef
2.18).
3.2.2.
O
testemunho
interno do
Espírito
Santo:
Rm
8.16).
3.2.3.
A manifestação do
fruto
do
Espírito: Mt 7.16-20; Gl 5.22-23; Mt
5.9;
l Jo
3.10).
3.2.4.
Obediência: Mt 12.50).
3.2.5. O exercíc/o da
disciplina
de
Deus em nós: Pv 3.11-12;
51118.18;
S I 119.71; Is 38.17; Hb 12.4-10).
3.2.6.
Comunhão com o Pai e com
o
Filho Jesus Cristo:
l
Jo
1.3).
3 3 Responsabilidade
dos
Filhos
De certa forma, o que foi apresenta-
do nas evidências/ se constitui em
nossa
responsabilidade; todavia,
fiz
esta dis-
tinção,
para enfatizar o que a
Palavra
fala
sobre qual deve ser a conduta dos
Filhos
de
Deus. Nós, como Filhos
de
Deus, temos
a responsabilidade de vi-
ver à altura de tamanha dignidade. Pau-
lo
chama
a
atenção para esta res-
pon-sabilidade em diversas ocasiões:
Vivei, acima de
tudo,
por modo digno
PÁqÍNA 34
LIÇÃO
09: A
Paternidade
de
Deus
7/23/2019 Aconselhamento Cristão - Lições Bíblicas Socep
http://slidepdf.com/reader/full/aconselhamento-cristao-licoes-biblicas-socep 36/50
do evangelho de Cristo (Fp
1.27);
Afim
de viverdes
de
modo digno
do
Senhor,
para
o seu inteiro
agrado
(Cl 1.10);
Exor-tamos, consolamos e admoesta-
mos,
para viverdes por modo digno de
Deus,
que vos chama para o seu reino
de glória
(l Ts 2.12;
Ef
4.1; 5.8).
Os
Filhos
de
Deus
são
vocacionados
a darem testemunho
do Poder de
Deus
em suas
vidas,
sendo,
desta forma,
um
monumento vivo e histórico da graça de
Deus.
Jesus Cristo indicou a nossa respon-
sabilidade,
quando disse:
"Vos sois
a luz do
mundo (...) Assim
brilhe também a vossa luz diante dos
homens, para
que
vejam
as
vossa boas
obras e
glorifiquem
a
vosso
Pai que
está
nos céus
(Mt
5.14,16).
Usando
da mesma figura, o apóstolo
Paulo
escreve:
"Fazei tudo sem murmurações nem
contendas; para que vos
torneis
irrepreensíveis e
sinceros, filhos
de
Deus
inculpáveis no meio de uma geração
pervertida
e
corrupta,
na
qual resplan-
deceis como luzeiros do mundo" (Fp
2.14-15).
Paulo
está dizendo que a
nossa
pos-
tura deve ser:
3 3 7 Irrepreensível
amemptós)
Sem
defeito, inculpável. Descreve
a
postura do cristão no mundo. Ele deve
estar
acima
de
qualquer suspeita; nin-
guém tem do que o
acusar.
3 3 2 Sincera akéraios)
Pura,
sem
mistura,
sem
mescla,
não
adulterada. A palavra é aplicada ao leite
que não é misturado com água e, tam-
bém, à pureza do metal. Descreve o que
o cristão deve ser em si mesmo: puro,
sem dissimulação, sem segundas inten-
ções. Jesus Cristo e o apóstolo Paulo
recomendaram
tal
atitude.
(Mt
10.16;
Rm
16.19).
Na
edição Revista
e
Atuali-
zada o termo grego é traduzido por
símplices .
3 3 3 nculpável ámonos)
Sem
mancha, imaculado, sem nódoa,
inocente. A palavra era usada para indi-
car
os animais usados para o sacrifício;
eles
não podiam ter
defeito. Esta
pala-
vra
descreve
o que o
cristão deve
ser
diante de
Deus.
A
Bíblia
nos diz que foi
assim
que Je-
sus Cristo se ofereceu vicariamente por
nós
(Hb
9.14;
Pé
1.19): sem mancha,
sem
pecado.
O
Cordeiro
de
Deus
foi
imo-
lado
por nós (l Co
5.7),
a fim de nos
tornar sem mácula, nem ruga, nem im-
pureza alguma (Ef 5.25-28), cumprindo
assim, parte do objetivo da nossa elei-
ção eterna (Ef 1.4).
Temos a
responsabilidade
de ser
ins-
trumentos para a glorificação de Deus
(Mt
5.14-16;
Jo 17.10; 2 Ts 1.10-12).
4 A Herança dos ilhos
A herança
que os
pais deixam para
os seus filhos, muitas vezes, longe de
servir
de
bênção, torna-se
uma
maldi-
ção
por
causa
do
egoísmo
dos filhos. Se
o pai for
muito rico,
o risco é ainda mai-
or
Entretanto, conosco
não há
este pro-
blema; Deus, o nosso Pai, é o Senhor de
todo
o
universo;
Jesus
Cristo,
o seu Fi-
lho é o
herdeiro
de
todas
as coisas (Hb
1.2)
e, nós
somos declarados co-herdei-
ros com
Cristo.
Assim
escreve
o
apósto-
lo
Paulo:
"Ora,
se
somos filhos, somos tam-
bém
herdeiros,
herdeiros
de
Deus
e co-
herdeiros
com Cristo: Se com Ele sofrer-
mos,
para
que
também
com Ele
seja-
mos glorificados" (Rm 8.17; Gl 4.7; Tt
3.7).
A
Igreja
de Deus, que é constituída
somente por seus filhos , tem a glória
eterna como herança indestrutível, in-
comparável e por nós, ainda impercep-
tível (Rm 8.18;
Co 2.9). Somente os
Filhos de Deus participarão da presença
gloriosa
e
eterna
de
Deus
Meus
irmãos, não nos esqueçamos
da nossa grande responsabilidade e, ao
L IÇÃO
9 : A
P a t e rn i d a d e
d e
D e u s
PÁqii\ 35
7/23/2019 Aconselhamento Cristão - Lições Bíblicas Socep
http://slidepdf.com/reader/full/aconselhamento-cristao-licoes-biblicas-socep 37/50
mesmo tempo dos altos privilégios con-
cedidos a todos nós que somos filhos
do Rei.
Vede
que
grande amor
nos tem
con-
cedido o Pai, ao ponto de sermos cha-
mados Filhos de Deus; e, de
fato,
so-
mos Filhos de Deus. Por essa
razão
o
mundo não nos conhece, porquanto não
o conheceu a ele mesmo. Am ados, ago-
ra somos Filhos de Deus, e ainda não se
manifestou o que havemos de ser. Sa-
bemos que, quando ele se manifestar,
seremos semelhantes
a
Ele, porque
havemos de
vê-lo como
Ele é. (l
Jo 3.1-
CONCLUSÃO
1.
Deus
é Pai do
povo escolhido
por
Ele
mesmo,
2. A nossa filiação divina, é uma
questão da livre, soberana e misteriosa
graça
de
Deus.
3. A fé como critério básico para a
nossa filiação, é um dom da g raça (Ef
2.8).
4.
A -paternidade
de Deus envolve o
seu
cuidado
providente
para
com o seu
povo (Rm 8.31-39).
5. A nossa filiação
implica
em nossa
responsabilidade de
viver
de modo dig-
no do nosso Senhor e Pai.
1. Quem são os Filhos de Deus?
2 .
Que é adoção?
3. Qual a sua
responsabilidade
como Filho de Deus?
S O C E P
-
SANTA
COMUNHÃO
Para
servir a Santa Ceia em sua Igreja, utilize os
produtos
Bandejas para Santa Ceia
em
alumínio polido
e
esmaltado
Cálices Descartáveis em acrílico e
C álices Permanentes
da
melhor
qualidade.
Dosador On-Line
especial
para encher
os cálices.
PRODUTOS P R
S NT CEI
Distribuidor oxelusivo
SOCEP
PAqiNA 36
LIÇÃO 09: A Paternidade de Deus
7/23/2019 Aconselhamento Cristão - Lições Bíblicas Socep
http://slidepdf.com/reader/full/aconselhamento-cristao-licoes-biblicas-socep 38/50
A P a z d e D e u s
LIÇÃO
10
T XT
BÁsico
Filipenses
4.6-7
LEITURA DIÁRIA
S E G U N D A
Deito
e Durmo SI 4
TERÇA: Perfeita Paz is
26.1 3
Q U R T N ã o à Ansiedad e M t 6.25 34
Q U I N T A
Paz com Deus Rm 5.1-11
S E X T
A Paz pe lo Sangue C l 1.13-23
S Á B A D O O P ríncipe da Paz Is 9.1-7
D O M I N G O
N a d a nos Sep arará Rm 8.31-39
Objetivo
da
lição:
otivar o aluno a confiar e
receber
a paz de
Deus
INTRODUÇÃO
Esta é sem
dúvida,
uma das
declara-
ções mais nobres e mais consoladoras
que pode ser encontrada em qualquer
p e ç a
literária
já
escrita. Somos
tenta-
dos a dizer
isso
de
muitas passagens
das
Escrituras, porém, do ponto de vista de
n o s s a
vida pessoal neste
mundo,
e do
ponto
de
vista
da
experiência prática,
não
há
declaração
que
ofereça mais
confor-
to para o povo de Deus, do que a destes
d o i s versículos. Neles o apóstolo conti-
nua
com o que é não só o tema deste
quarto capítulo de Filipenses, mas o tema
principal d e toda a epístola. Ele está pre-
ocupado
c o m a
felicidade
e a
alegria
d o s
membros
d a igreja d e Filipos, e e s c r e
veu-lhes a exortação específica d e qu e
deviam "regozijar-se sempre
no Se-
nhor"; e
repetiu
a exortação, dizendo:"
E
outra ve z vo s digo:
regozijai-vos".
Em
s e u
grande desejo
d e ve r e s s a s
pessoas
experimentando
e
mantendo esse
cons-
tante
regozijo no Senhor, o apóstolo con-
siderou várias forças e fatores que ten-
d e m a roubar a alegria d o cristão, le
vando-o
a um nívet inferior de vida cris-
tã. Ele tinha dito:"
S e ja
a vo s s a equida-
d e
notória a todos os homens. Perto está
o
Senhor".
Ele mostrou como um espí-
rito
irrequieto,
um
desejo
frenético de
seguir nosso próprio caminho, muitas
ve-
z e s pode roubar a nossa alegria.
Nestes versículos, Paulo prossegue
c o n s i d e r a n d o
outro
fator
que
talvez seja
m a i s
problemático do que qualquer um
dos
demais que tendem a roubar nossa
a l e g r i a no Senhor, e é o que podemos
c h a m a r "a tirania das circunstâncias", as
c o i s a s
que nos acontecem. Quão nume-
r o s a s
são, e com que frequência nos
cometem Aqui o apóstolo trata da ques-
tão duma forma definitiva.
EXPOSIÇÃO
1 NÃO
ESTEJAIS
ANSIOSOS
A
questão parece s e
dividir
a s i mes-
m a
de forma bastante simples. Antes de
tudo,
o
apóstolo
diz que há
certas coisas
que
devemos evitar.
"Não
estejais inqui-
etos
por
coisa alguma."
Essa é uma
injunção negativa
algo
a
evitar.
E
pre-
c i s a m o s
entender
bem o
sentido desta
expressão
-"não
estejais inquietos". É
a s s i m
que a Edição Revista e Corrigida
LIÇÃO
10 : A
P a z d e
D e u s
P Á q Í N A
37
7/23/2019 Aconselhamento Cristão - Lições Bíblicas Socep
http://slidepdf.com/reader/full/aconselhamento-cristao-licoes-biblicas-socep 39/50
traduz
o texto; porém, a
Edição Revista
e Atualizada o expressa ainda melhor:
Não
andeis ansiosos . Inquieto signi-
fica sem quietude -
sem
tranquilida-
de, cheio de nervosa ansiedade, com a
tendência
de se
preocupar
ou
ponderar
demais as coisas. É a mesma palavra
que o Senhor usou no sermão do mon-
te,
na
passagem
de
Mateus, capítulo seis;
Não andeis
cuidadosos..
Significa que
não devemos andar ansiosos, preocupa-
dos, que não devemos ponderar ou me-
ditar
demais nas circunstâncias, não ter
essa
nervosa solicitude a respeito da si-
tuação. Esse é o significado deste ter-
mo.
A
propósito,
é
importante
compre-
ender que em nenhum lugar a Bíblia en-
sina
que não
devemos cuidar
de
nossas
necessidades diárias ou que não deve-
mos usar de bom senso. Ela jamais en-
coraja
a preguiça. Ao escrever à Igreja
de Tessalônica,
Paulo disse
que Se al-
guém não quiser trabalhar, não coma
também . Esta palavra, inquietos , por-
tanto,
não
significa
tomar
providências
sábias ; ela fala de ansiedade, de preo-
cupação desgastante
e atormentadora.
É
isso que o apóstolo diz que devemos
evitara todo
custo.
M as ele
não
termina
com
essa
injunção
negativa, Temos aqui
uma
por-
ção profunda
de
psicologia bíblica.
O
apóstolo mostra como tendemos
a
cair
nesse estado de ansiedade mórbida, e
deixa claro que é tudo devido à ativida-
de do coração e da mente- E a
paz
de
Deus, que excede todo o entendimento,
guardará
os vossos corações e os vos-
sos sentimentos
em
Cristo Jesus .
Ou,
como diz a Edição Revista e Atualizada:
Guardará
os
vossos corações
e as
vos-
sas mentes em Cristo Jesus . O proble-
ma está na mente e no coração; são eles
que
tendem
a
produzir
esse
estado
de
ansiedade, de preocupação e solicitude
mórbida.
2 COMO EVITAR AANSIEDADE
O
que o apóstolo diz que devemos
fazer
quando ameaçados pela ansieda-
de? Ele não se limita a dizer:u Parem de
se
preocupar . Isso
é o que o
senso
co-
mum e a
psicologia
nos
dizem: Parem
de
se
preocupar, tenham
domínio
pró-
prio .
O
apóstolo
não diz
isso, pela sim-
ples razão que é inútil
dizer
a uma
pes-
soa nessa condição que pare de se pre-
ocupar.
O que, então,
o
apóstolo
nos
diz?
E le
apresenta solução na forma de uma
injunção positiva.
Vossas
petições sejam
em
tudo
co-
nhecidas
diante
de Deus .
Essa
é a res-
posta. Pois bem, é de importância vital
que saibamos precisamente como tra-
tar disso. O apóstolo diz: Vossas
peti-
ções sejam conhecidas diante
de
Deus .
Ah dizem muitos sofredores, mas eu
já tentei, eu já orei; e não encontrei a
paz de que você fala. Não
obtive
respos-
ta. Não adianta me dizer para orar . Fe-
lizmente,
para nós,
o
apóstolo
também
entendeu isso, e deixou-nos instruções
específicas sobre como cumprir sua
exortação. Não estejais inquietos por
coisa alguma; antes
as
vossas petições
sejam
em tudo conhecidas diante de Deus
pela oração
e
súplicas,
com
ação
de
gra-
ças . O apóstolo estaria apenas amon-
toando palavras
aqui, ou
estaria falando
ponderadamente? Posso mostrar que ele
na
verdade está falando ponderadamen-
te e com
sabedoria,
ao nos
mostrar como
tornar nossas petições conhecidas dian-
te de
Deus.
2 1 Orar
Como devemos fazer isso? Primeiro
ele diz que devemos orar. Ele estabelece
uma diferença entre oração, súplica
e
ação de graça. O que ele quer dizer com
oração?
Este é o
termo
mais geral, e
significa adoração
e
louvor.
Se têm
problemas
que
parecem insolúveis,
se
estão
sujeitos
a ficarem ansiosos, e
P q i 38
LIÇÃO
10: A
Paz
de Deus
7/23/2019 Aconselhamento Cristão - Lições Bíblicas Socep
http://slidepdf.com/reader/full/aconselhamento-cristao-licoes-biblicas-socep 40/50
preocupados,
e alguém lhes diz para
orar,
não corram a Deus com suas
petições. Esse
não é o
caminho certo.
Antes de tornar suas petições conhecidas
diante de Deus, orem, louvem, adorem.
Entrem
na
presença
de Deus, e
esqueçam
os
seus problemas
por^um
pouco.
Não
comecem
com
eles.
É só
lembrar
que
estão face
a
face
com
Deus.
Essa
ideia de
face a face" está imbuída
no próprio sentido da palavra
"oração".
Vocês entram na presença de Deus,
tomam consciência
da Sua
presença,
e
ponderam
na Sua
presença -esse sem-
pre é o
primeiro passo.
2 2 Suplicar
Pois
bem,
depois
da
oração
vem a
súpl ica.
Agora estamos avançando.
Depois de
adorar
a
Deus porque
Ele é
Deus, tendo oferecido nossa adoração e
louvor
de forma geral, passamos agora
ao particular, e o apóstolo aqui nos
encoraja a apresentar as nossas súplicas.
E le
diz que
podemos apresentar
necessidades
específicas
a
Deus,
que a
petição é uma parte legítima da oração.
Então
trazemos nossas petições, aquelas
coisas
qu e
estão
nos
preocupando
de
forma particular.
2 3 Agradecer
Estamos
agora chegando perto de
tornar as nossas petições conhecidas a
Deus. Mas um
momento-ainda
há uma
coisa
an tes :
"pela oração
e
súplicas,
com
ação
de graças". Esse é um dos termos
mais
vitais desta lista.
E é
exatamente
neste ponto
que
tantos
se
desviam
quando estão nessa situação de que o
apóstolo está tratando. Se, ao orar, temos
qualquer ressentimento contra Deus em
nosso
coração, não temos o direito de
esperar que a sua paz guarde o nosso
coração e a
nossa mente.
Se
caímos
de
joelhos, sentindo que Deus está contra
nós,
é
melhor
nos
levantarmos.
Devemos
nos aproximar
dEle
com ação de
graças".
3 RECEBENDO
PAZ DE DEUS
Esse é o
aspecto peculiar
a
respeito
do
método cristão
de
tratar
da
ansieda-
de. "Em
tudo"
diz o
apóstolo
-
essas
coisas que nos
preocupam
-
devemos
tornar as nossas petições
conhecidas,
e
Deus
irá removê-las todas? Não, Paulo
não d iz
isso.
Ele nem
sequer
as
mencio-
na não diz uma palavra a respeito. Para
mim,
essa
é uma das coisas mais notá-
veis da vida cristã. A glória do Evange-
lho é
esta,
que Ele
está preocupado
conosco,
e não com nossas
circunstân-
cias.
O triunfo
final
do
Evangelho pode
ser visto nisto,
que não
importa quais
sejam nossas circunstâncias, podemos
estar em paz e seguros. Paulo não diz
que
aquilo
que tememos não vai acon-
tecer - ele diz que seremos guardados,
quer aconteça ou não. Graças a Deus,
essa é a
vitória
Sou
transportado acima
da s
circunstâncias, sou
triunfante ape-
sar delas.
Esse
é o
grande princípio. Todos
te-
mos
a tendência de permitir que as cir-
cunstâncias
nos
tiranizem,
porque depen-
demos delas, e gostaríamos de poder
governá-las
e
controlá-las,
mas
essa
não
é
maneira pela qual as Escrituras tra-
tam da situação. O que o apóstolo diz é
isto: Tornem
as
suas petições conheci-
das
a
Deus,
e a paz de
Deus,
qu e
exce-
de todo
o
entendimento, guardará seus
corações
e suas mentes. Ele manterá
vocês a
salvo destas coisas
que os
man-
têm
acordados
e os
impedem
de dormir.
Serão
mantidos à distância, e vocês se-
rão mantidos em paz, apesar delas.
Quero enfatizar mais uma vez que o
apóstolo nunca diz que, se orarmos, nos-
sa oração
em si
fará
com que nos
sinta-
mos
melhor.
É uma
desgraça
qu e
pes-
soas possam orar po r essa razão. Essa
é a
maneira
dos
psicólogos
usarem
a
oração. Eles nos dizem que, se estamos
perturbados,
a
oração
nos
fará
bem -
boa psicologia, péssimo cristianismo.
LIÇÃO 10: Paz de Deus
PÁqÍNA 39
7/23/2019 Aconselhamento Cristão - Lições Bíblicas Socep
http://slidepdf.com/reader/full/aconselhamento-cristao-licoes-biblicas-socep 41/50
Oração não é
auto-sugestão.
Tampouco o apóstolo diz: Orem, por-
que enquanto
vocês estiverem orando
não
vão pensar nesse problema/ e as-
sim
terão alívio temporário. Novamente/
boa psicologia/ péssimo cristianismo.
Ele
também
não diz: Se vocês en-
cherem
as
suas
mentes
com
pensamen-
tos a respeito de Deus e de Jesus Cristo/
esses pensamentos expulsarão as outras
coisas. Outra vez muito boa psicologia/
mas que não tem nada a ver com
cristi-
anismo.
Nem ele está dizendo - e afirmo isto
ponderadamente:
Orem,
porque a ora-
çã o muda as coisas . Não, não muda. A
oração
não
muda
coisas .
Não é
isso
que o apóstolo está dizendo; isso, nova-
mente/ é psicologia que nada tem a ver
com
o Evangelho. O que o apóstolo diz é
isto: Orem e tornem os seus pedidos
conhecidos diante de Deus/ e Deus fará
alguma coisa . Não é a sua oração que
vai fazer algo/ nem vocês que vão fazer
alguma coisa acontecer é Deus.
A
paz
de
Deus/
que
excede todo entendi-
mento -
Ele, em e através de tudo guar-
dará
os
vossos corações
e os
vossos
sentimentos
em
Cristo Jesus .
Preciso dizer u ma palavra a respeito
dessa
expressão guardará
.
Significa
pôr guarda à
volta .
Traz um quadro à
nossa mente. O que vai acontecer é que
esta paz de Deus vai andar em volta dos
muros
e das
torres
da
nossa vida.
Nós
estamos
dentro/ e as
atividades
da
men-
te e do coração
estão
produzindo
essas
ansiedades e perturbações do lado de
fora.
Mas a paz de
Deus
as
manterá
do
lado de fora, e nós mesmos/ do lado de
dentro/
estaremos em
perfeita
paz. É
Deus que faz isso. Não somos nós, não
é a
oração/
não é
algum mecanismo psi-
cológico. Tornamos
nossas
petições co-
nhecidas
diante
de
Deus
/ e
Deus
faz isso
por nós e nos
mantém
em
perfeita paz.
Que
diremos desta frase:
A paz de
Deus,
que
excede
todo o
entendimen-
to'? Não
podemos
entender
esta paz,
não
podemos imaginá-la,
de
certa forma
nem
podemos crer nela,
e no
entanto está
acontecendo,
e
podemos experimentá-
la e usufruir dela. É a paz de Deus que
está
em
Cristo Jesus.
O que Ele
quer
di-
zer com isso? Ele está nos dizendo que
esta
paz de
Deus opera apresentando-
nos o
Senhor Jesus Cristo/
e
lembran-
do-nos dEle
(Rm
5.10; 8.28-32,38-39).
CONCLUSÃO
Quero terminar com uma palavra a
respeito
do
último princípio/
que é a
abrangência
da
promessa.
u Não estejais
inquietos
por
coisa alguma
- mas em
tudo... Não
importa o que
seja/
não há
limites nessa promessa. Amado cristão,
seja o que for que está querendo
desanimá-lo
e torná-lo
vítima
da
ansie-
dade/
desse cuidado mórbido, perturban-
do
e
prejudicando
sua
vida
e seu
teste-
munho cristão, o que
quer
que seja,
leve-
o
ao conhecimento de Deus
dessa
for-
ma, e se
fizer
isso/
tem a
garantia abso-
luta de que a paz de Deus/ que excede
todo entendimento,
vai guardar, vai pa-
trulhar em
volta
do seu coração e da
sua mente. Esse tumulto de coração e
mente dentro de você não poderá afetá-
lo. Como o salmista, você vai se
deitar
e
dormir, experimentando sua perfeita paz.
Você tem
essa experiência, você
tem
essa
paz? Isso é apenas mais uma
teoria,
ou
realmente acontece
em sua
vida?
Eu
assevero que quase dois mil anos de his-
tória
cristã - a
história
da Igreja Cristã -
proclamam que isto é um
fato.
PONTOS P R DISCUTIR
A preocupação é pecado?
Há
diferença
entre
a paz de
Deus e a paz do
mundo?
[Jo
14.27 .
3. Qual o valor da oração?
PÁqiNA
40
LIÇÃO 1 : A
Paz de De u s
7/23/2019 Aconselhamento Cristão - Lições Bíblicas Socep
http://slidepdf.com/reader/full/aconselhamento-cristao-licoes-biblicas-socep 42/50
R e s t a u r a n d o u m
M i n i s t é r i o F e r i d o
LIÇÃO
TEXTO
BAsico
l Reis
19.1 15
L E I T U R A D I Á R I A
S E G U N D A Depressão de Moisés Nn 11.10 30
T E R Ç A O
Lamento
do
Profeta
Jr 20.7-18
Q U A R T A A Tristeza de Jesus Mt 26.36-46
Q U I N T A
Possuindo um Alvo Fp
3.12-16
S E X T A Vencendo
a
Oposição
Ne
4.1-23
S Á B A D O Tu me Amas ? Jo 21.15-23
D O M I N G O
Restaura,
Senhor SI 26
Objetivo
da lição
stimul r
o
a/uno a vencer o
desânimo
que
muitas
vezes
vem
sobre aqueles que
trabalham
na
Igreja
INTRODUÇÃO
Esta
passagem
da
Escritura Sagra-
da, tão
conhecida
nossa, nos
fala sobre
o desânimo espiritual e ministerial do
profeta
Elias. Ele já havia trabalhado
bastante
para
Deus,
mas, algumas coi-
sa s
que foram acontecendo durante o
seu
ministério,
o
conduziram
a
perder
o
entusiasmo e
alegria
no
serviço
de
Deus.
Ele
ficou
tão deprimido, que correu para
o
deserto
ao sul de
Berseba,
e ali,
caiu
desfalecido
sob um
zimbro,
e em
pro-
fundo desânimo pediu
para
si a morte
19:4).
Para
Elias, o
serviço
a
Deus perdeu
a
alegria,
o
prazer
e a
satisfação.
Elias é o retrato de
muitos irmãos,
líderes cristãos,
que
também perderam
o
entusiasmo
de
trabalhar
na seara do
Mestre.
Em face
disso,
acredito que esta
mensagem atinge a pelo menos, três ti-
pos
de líderes cristãos:
1.
Aqueles
que já
trabalharam
mui-
to na Igreja, mas que hoje, não querem
qualquer envolvimento
com
cargos, fun-
ções
ou
nomeações para servirem
à
igreja. Estão machucados pelas decep-
ções que
tiveram
no
passado.
A
alma
está ferida,
estão decepcionados com a
comunidade ou com
pessoas,
e resolve-
ram adotar uma
postura
de
meros
expectadores.
2. O
segundo
tipo é composto
daque-
les que
estão trabalhando,
mas á
estão
decididos a descansar no próximo ano.
3.
Sobre
o
terceiro
grupo, refiro-me
àqueles
que
estão trabalhando ativamen-
te hoje na
igreja,
mas só não desistiram
ainda, porque sabem
que não
terão nin-
guém para
os
substituir.
A
pergunta para
nós é: O que
pode-
remos aprender como o desânimo mi-
nisterial
de Elias?
Quais
os
princípios
que devemos ter
em mente, os quais poderão restaurar
os ministérios feridos que existem den-
tro das
nossas Igrejas?
XPOSICAO
1. O SERVIÇO CRISTÃO É SEM-
PRE UM GRANDE DESAFIO QUE É
REALIZADO POR GENTE PEQUE-
NA
Senão, vejamos os grandes desafios
dados a
Elias:
L I Ç Ã O 11:
R e s t a u r a n d o
um
M i n is t é r io F e r id o
PÁGI NA
41
7/23/2019 Aconselhamento Cristão - Lições Bíblicas Socep
http://slidepdf.com/reader/full/aconselhamento-cristao-licoes-biblicas-socep 43/50
Em
17:1 o vem os diante do rei Aca-
be profetizando
um
longo período
de
seca.
Em
17,8,
ele está em Sarepta, oran-
do
sobre
um
cadáver,
o filho da
viúva,
pedindo
que
Deus
lhe
devolva
a
vida.
Em 18.19,
enfrenta sozinho
os 450
profetas de
Baal,
cham ando fogo do céu.
Com
tantos e tão grande s
desafios,
podemos pensar que Elias fosse um
super-homem. Porém,
uma pequena fra-
se escrita
por
Tiago, diz:
Elias era ho-
mem semelhante a nós, sujeito aos mes-
mos
sentimentos../'.
(Tg
5.17).
Elias era um
homem semelhante
a
nós, não um super-homem. Era
sujeito
às
m esm as fraquezas, às mesma
tenta-
ções, às mesmas imperfeições. Tiago
estava
evidentemente
afirmando que
Elias tinha muito
em comum comigo e
com
você.
Eu sei que é difícil, com todas as nos-
sas limitações nos identificar com um pro-
feta como foi Elias, mas o que podemos
aprender
é que
Deus
usa
pessoas
co-
muns,
e
E lias
era um
homem comum.
Há gente que pensa que pode ser um
líder mais eficaz, que agradaria melhor
a Deus só porque tem mais cultura, ou
por ser
mais inteligente,
ou por ter me-
lhores condições
financeiras,
etc... Mas
nio é isso que aprendem os nas Sagra-
da
Escrituras,
(l
Co 1.25-29).
Meu irmão,
minha
irmã,
Deus usa
gente
simples
que sabe que é pequena
mesmo,
que é
incapaz
de por si
próprio
realizar
os
grandes desafios
de sua
obra.
Porque nesta condição reconhecemos
que sem Ele não
podemos fazer nada.
2 PRECIS MOS PRENDER A
ADMINISTRAR O SUCESSO DE UM
TRABALHO COM O FR C SSO DE
OUTTÍO
O
segundo princípio
que
aprendemos
com E lias neste m omento
de
depressão
ministerial,
é que, se quisermos
restau-
rar nosso ministério que foi ferido e
machucado
na caminhada de serviço
dentro
da Igreja,
precisamos entender
que
erros fazem parte
do próprio minis-
tério.
Elias
até aqui estava
tendo
sucesso.
Baal fora derrotado,
as
chuvas haviam
caído, a seca terminara e o rei Acabe
parecia
profundamente
impressionado
com os
acontec imentos
no
Monte
Carmelo. M as o que talvez Elias não es-
perava era a
revolta
de
Jezabel con tra
ele.
A
rainha m andou seu mensageiro di-
zer a
Elias: amanhã
a
estas horas
vou
fazer a
você
o que
você
fez aos
meus
profetas de Baal.
Elias
ficou
atónito.
Repentinamente
caiu em
desânimo novamente. A lgum as
horas
antes estava provando o sucesso
das vitórias
até
então conquistadas.
M as
depois medo, decepção e fuga era que
ele experimentava.
A través desta experiência
do profe-
ta,
aprendemos
que o
trabalhado r
cris-
tão não vai
ace rtar sempre.
Por
isso
e le
precisa aprender administrar o sucesso
de
determinado
projeto, sem
desc artar
a
possibilidade
de que
talvez,
o
frac asso
de um outro projeto pode estar às por-
tas.
Temos
visto que um dos ma iores obs-
táculos que alguns cristãos enfrentam na
tentativa
de
alcançar m elhores
resulta-
dos
no traba lho
cristão,
é
justamente
o
medo
de
errar. Entretanto, temos
que ter
a compreensão
de que a
perfeição
de
um trabalho só vem após alguns erros.
Por isso, errar tam bém é
importante.
Não
tenha medo
de
errar,
É
através
dos
erros que aprendemos; é deles que
tiramos proveito.
Não
que eu tenha já
obtido
a
perfei-
ção;
m as prossigo para o
alvo
LIÇÃO
11: e s t a u r a n d o um Ministério
Ferido
7/23/2019 Aconselhamento Cristão - Lições Bíblicas Socep
http://slidepdf.com/reader/full/aconselhamento-cristao-licoes-biblicas-socep 44/50
3. O MINISTÉRIO
CRISTÃO NÃO
É MEDIDO PELOS
RESULTADOS
MAS PELA FIDELIDADE A
DEUS
É desanimador
não
vermos
os
resul-
tados
do
nosso trabalho,
não é
mesmo?
Trabalhamos,
oramos,
planejamos, mas
nem sempre conseguimos os resultados
esperados.
Eu acredito que Elias
sentiu-se
extre-
mam ente deprimido, porque depois de
tudo
que
passou,
ter que terminar seu
ministério
debaixo de uma árvore, fugin-
do de uma mulher. Isso é desanimador
Para
restaurar um ministério ferido
e
cansado, precisamos ter em mente que
não podemos avaliar
o
quanto nosso
tra-
balho está sendo ou não abençoado pe-
los
resultados,
mas
pela
nossa
fidelida-
de a
DEUS.
J.I. Packer, renomado teólogo inglês,
em sua obra "Evangelização e S obera-
nia
de Deus", nos diz: "a maneira de sa-
ber se
alguém está evangelizando
de
fato
não
é perguntar se o seu testemunho
tem
produzido
conversões. Pelo
contra-
rio,
é
perguntar
se o
pregador está pro-
clamando
fielmente
a mensagem evan-
gélica .
O interesse de Deus é que pregue-
mos a mensagem correta, e Ele é tão
zeloso
dessa mensagem
que
declara
"anátema" todo aquele que pregar ou-
tro
evangelho
Em nossos dias temos assistido uma
avalanche de pregado res, preocupados
com
número e com
estatística,
que têm
substituído
a
produção
de
frutos, por "re-
sultados obtidos". Lotam
casas com
seus
Shows
Evangélicos", onde prevalecem
o emocionalismo, sensa cionalismo e
sensualismo. A mensagem tem sido po-
bre, pois
tem
produzido lágrimas
e ar-
repios, contudo, fracassados em produ-
zir
reverência profunda e
espírito
de
ado-
ração.
Têm fracassado, pois têm se pre-
ocupado
por
demais
em ajudar o ho-
mem e
pouco demais
em
glorificar
a
Deus.
Amados
irmãos, se olhamos para o
ministério de Jeremias, vam os vê-lo cho-
rando muito porque o povo não estava
atendendo aos seus apelos. João Batista
chega
a
duv idar daquilo
que
veio reali-
z a r
a ponto de mandar seus discípulos
perguntarem a Jesus se E le era mesmo
o Messias. Paulo prega a Palavra em Lis-
tra e é apedrejado; em Atenas é zom-
bado
e, corn
Agripa
não
conseguiu
a
con-
versão. Sobre Jesus lemos veio para o
que era seu e os seus não o receberam".
Embora
não tenham
conseguido (aos
olhos humanos) alguns resultados espe-
rados, isto
não
equivale dizer
que não
tenham
sido
fiéis
a
seus ministérios.
4. NÃO SE DESANIME AO EN-
CONTRAR OPOSIÇÃO NO MI
NISTÉRIO
Estudando
as ações de
E lias,
sua
vida
e ministério, não
temos como ignorar
o
fato de que ele
sempre
encontrou muita
oposição pela frente.
Senão, observe: E le
enfrentou
os pro-
fetas
de
Baal;
foi acusado pela
viúva
de
ter matado seu filho; enfrentou a ira de
Acabe e a fúria de Jezabel.
Além
da opo-
sição por
parte
dos ímpios,
Elias enfren-
tou a oposição e desilusão com o povo
de Deus,
por ter sido
abandonado pelo
seus
irmã o
na fé. ...e eu fiquei
só", dis-se ele a Deus (19.10). E le ouvira o povo
gritar:
O Senhor é Deus e,
naquele
momento, acreditou que o povo estives-
se sendo sincero. Mas ao refletir sobre
o caso, ficou desanimado
por ter sido
deixado sozinho, sem qualquer
apoio,
pelo seus irmã os.
Paulo m
Co
16.9, falando sobre
seus
projetos ministeriais
em
Éfeso, afir-
mou;
...uma
porta grande
e
oportuna
para o trabalho se me abriu; mas há
muitos adversários".
LIÇÃO 11:
R e s t a u r a n d o
um
M in i s t é r io F e r id o
PÁqÍNA 43
7/23/2019 Aconselhamento Cristão - Lições Bíblicas Socep
http://slidepdf.com/reader/full/aconselhamento-cristao-licoes-biblicas-socep 45/50
Há um a
lição
que
podemos aprender
tanto com Elias, quanto com Paulo: A
presença de oposição não significa que
nos desviamos da vontade de Deus. Paulo
nos lembra que normalmente não se
deixa
que o
líder cristão
se
dedique
ao
seu trabalho sem ser molestado.
No
capítulo
4 do
livro
de
Neemias,
obtemos a informação de que Neemias
decidiu reconstruir o
muro
que
estava
em ruínas. A oposição crescia à medida
que
a obra avançava. A ideia de recons-
truir
o
muro
foi
recebida
com
zombaria
e
desprezo
(2.19); o
início
da
constru-
ção,
com ira 4.1);
e,
com a metade da
obra feita/ os adversários ficaram sobre-
modo irados
(4.7),
Se Neemias
não
fos-
se
persistente,
a
obra teria ficado pela
metade.
Saibamos enfrentar oposição/ as crí-
ticas e opiniões contrárias. Um líder
maduro emocionalmente enfrenta e acei-
ta as críticas com naturalidade, apren-
dendo que com
cada
uma delas pode se
crescer.
ON USÃO
Elias
tinha razão para ficar desani-
mado com seu
ministério.
E as
razões
dele podem ser as nossas também.
Foi no monte
Horebe,
na presença
de
Deus/ que
Elias recomeçou
seu mi-
nistério com um
novo vislumbre
do Se-
nhor/ um reconhecimento e que Deus
ainda
estava do seu lado. Ali no monte
Horebe, Deus falou
com o
deprimido
Elias,
e ali
ele
pôde
ouvir
um som suave.
Era
o som de uma voz mansa e suave
que o envolveu (19.12).
Assim como
foi com
Elias, Deus quer
restaurar
o seu
ministério ferido
e
can-
sado.
Caminhe para o monte da oração
e
deixe
que a voz do
Senhor
da
Seara 7
o envolva. Saia já da caverna e desen-
terre
os
seus
talentos.
Levante-se, saia
debaixo
deste
zimbro
e
exercite
os seus
dons.
PONTOS
PARA D ISCUTIR
1
Você á enfrentou uma depres-
são
espiritual?
2.
Como avaliar
um.trabalho
que
é realizado para Deus?
3. Há razões para
ficar
desanima-
do com o trabalho na Igreja? Quais?
N R R T I V S B Í B L I C S
Método eficaz para evangelização
de
pes
soas de todas as camadas sociais.
Conheça e
adote
em sua
Igreja.
44
LIÇÃO 11: R e s t a u r a n d o
um
M inistério Ferido
7/23/2019 Aconselhamento Cristão - Lições Bíblicas Socep
http://slidepdf.com/reader/full/aconselhamento-cristao-licoes-biblicas-socep 46/50
A l í v i o
a o s C a n s a d o s
LIÇÃO
T X T BÁsico
Mateus
11.25 30
LEITURA DIÁRIA
S E G U N D A
A
Alma
Sedenta
SI 63
T E R Ç A C o n v i t e Gratui to Is 55.1-7
Q U R T L a m e n t o s SI 88
Q U I N T A Água Viva Jo 7.37-44
S E X T O
Pão
da
V i d a J o 6.22-71
S Á B A D O
Recebo de
Graça.....
Ap 21.6 e 22.17
D O M I N G O Cisternas Rotas Jr 2.9-19
Objetivo da lição:
Apresentar ao
luno
oferfa
ae
lívio
que
J esus
faz às pessoas
cansadas.
INTRODUÇÃO
O
texto
de Mateus é um convite à
sa lvação ; não é só um apelo a crentes
para que tenham uma experiência mais
profunda d e discipulado. As pessoas a
quem o Senhor falou estavam sobrecar-
r egada s
com pecado e legalismo, lutan-
d o c o m
s u a s próprias forças para
en-
contrar descanso.
É interessante que o Senhor tenha
começado este convite com uma oração
na qual reconhece a soberania de Deus.
Ele
a fez em voz
alta,
na
presença
do
povo. Portanto, a verdade nela expressa
fazia parte crucial d a mensagem dirigida
àquele povo.
E ra uma
afirmação
a
todos
os
que ouviam -
uma
confirmação de
que tudo estava acontecendo de acordo
com o plano divino, ainda que a maioria
d as pessoas houvesse rejeitado o seu
Mess ias .
A
oferta d e alívio a o s cansados é u ma
chamada total
à conversão -
uma
obra
prima de verdade redentora, que suma-
r ia
o evangelho segundo Jesus. Desta-
cam-se
nela cinco elementos essenciais
d a conversão genuína, todos
sã o
profun-
damente ligados
u n s a o s
outros
que é
impossível eliminar qualquer deles do
conceito bíblico da fé salvadora.
EXPOSIÇÃO
1 HUMILDADE
O
primeiro deles é a humildade. Je-
s u s ora:
Ocultaste
estas cousas aos
sábios
e entendidos, e as revelaste aos
pequeninos (Mt 11.25). Ele não quis di-
ze r que estas cousas - as realidades
espirituais do reino - estão escondidas
d a s pessoas
inteligentes. A
compre-
ensão
espiritual nada tem a ver com a
capac idade
mental da pessoa, ou com a
sua falta
de
capacidade.
Ele
condenou
aqueles
cujo conhecimento
da
verdade
espiritual limita-se tão somente ao que
podem descobrir
com a sua
própria
in-
teligência aqueles
que, em última
aná-
lise, são dependentes da sabedoria hu-
mana.
O
pecado deles
não é o seu
inte-
lecto,
mas o seu orgulho
intelectual.
O
que
Jesus ensinou
em
Mateus
11
não é que Deus ocultou a verdade às
pessoas inteligentes, mas que, aqueles
que se apoiam em sua própri
sabe-
doria, separam-se
da
verdade.
A sa-
bedoria e inteligência deles estão
L I Ç Ã O 12: A l í v i o a o s
C a n s a d o s PÁqiNA
45
7/23/2019 Aconselhamento Cristão - Lições Bíblicas Socep
http://slidepdf.com/reader/full/aconselhamento-cristao-licoes-biblicas-socep 47/50
corrompidas pelo orgulho. Eles rejeita-
ram a
verdade
de
Deus,
e
Deus poderá
selar
essa rejeição fechando-lhes
a
men-
te à
verdade espiritual/
de uma vez por
todas. Deus revela a verdade não aos
orgulhosos e sofisticados, mas aos
pequeninos . Tem os aqui um paralelo à
afirmação
de
Jesus,
em
Mateus
18:3
-
Se
não vos
converterdes
e não vos
tornardes como crianças,
de
modo
al-
gum entrareis no reino dos céus .
Quem pode obter a
salvação?
Aque-
les que/
como crianças/
são
dependen-
tes
e/ não/ independentes.
Os que são
humildes/
não orgulhosos. Os que se
reconhecem incapazes e vaz ios. Cônsci-
os de que nada são/ os pequeninos
voltam-se
para Jesus
em
dependência
absoluta. (SI
138.6; Is
57.15).
2
REVELAÇÃO
O segundo elemento essencial da
conversão é a revelação. A salvação é
para
os que são como
crianças/
todavia
somente através da revelação de Deus
em Cristo. Disse Jesus: Tudo
me foi
entregue
por meu Pai. Ninguém conhe-
ce
o
Filho senão
o
Pai;
e
ninguém
co-
nhece o Pai senão o Filho/ e aquele a
quem o Filho o quiser revelar (Mt
11,27).
O que é revelado é um conheci-
mento pessoal do Pai e do Filho. Os úni-
cos a recebê-lo são aqueles que foram
escolhidos soberanamente.
Esta
é uma das
passagens
mais pro-
fundas
de
toda
a
Escritura. Começa
com
um a
declaração
da
divindade
de
Jesus:
Tudo me foi
entregue
por meu Pai .
Dois
elementos dessa afirmação seriam par-
ticularmente ofensivos àqueles
que ha-
viam sido moldados
pelo
ensino dos
fariseus, Primeiro/ Jesus chamou a Deus
de
/Vá/Pai . Esta
é a
primeira vez
que
as Escrituras registram Jesus utilizando
essa
expressão em seu
ministério públi-
co.
Ele havia chamado
Deus
de Pai vá-
rias
vezes/ ou Nosso
Pai
mas
nunca
dissera publicamente Meu Pai . Meu
Pai mostra a singu laridad e do Filho
como unigénito de Deus/ colocando-o
numa posição
de
igualdade absoluta
com
o
Pai.
O
outro elemento ofensivo deste
versículo é a sua afirmação:
tudo
me
fo i
entregue .
Trata-se
de uma
declara-
ção
da sua soberania e/
também,
um a
alegação
clara
da sua
divindade.
Uma
afirmação paralela
é
encontrada
em
Mateus 28.18, onde Jesus diz: toda a
autoridade me foi dada no céu e na ter-
ra .
O
versículo
27 de
Mateus
11
conti-
nua/ dizendo: Ninguém conhece o
Filho
senão
o
Pai .
Ninguém/ com
recursos
li-
mitados/
jamais
pode
conhecer o Pai
como o Filho. Tal conhecimento é ina-
cessível a seres
finitos.
É por isso que a
filosofia
e
religião produzidas
pelo ho-
mem são infrutíferas e vãs. Como pode-
mos/
então/
conhecera Deus? Somente
pela revelação do próprio Filho de Deus:
E
ninguém conhece
o Pai
senão
o
Filho/
e aquele a quem o Filho o quiser reve-
lar .
E
Deus escolheu revelar
a
verdade
aos pequeninos. Em dependência com-
pleta/ e destituídos de sabedoria huma-
na/ estes recebem a revelação da ver-
dade
divina.
3 ARREPENDIMENTO
A
palavra cansados
, no
grego,
é
kopi o
Significa trabalhar ao
ponto
de
suar
e
exaurir-se.
À
maneira como
fo i
usada
por
Jesus, refere-se
à futilidade
de se tentar agradar a Deus por meio de
esforços
humanos/
descrevendo uma
pessoa cansada
de
buscar
a
verdade,
alguém
que perdeu a esperança de ten-
ta r
ganhar
a
salvação.
Sobrecarregados
traz
à mente a
triste imagem de alguém trabalhando
duro/
carregando um fardo que se
torna
mais e mais pesado . Os rabinos ensina-
46
LIÇÃO 12: Alívio aos a n s a d o s
7/23/2019 Aconselhamento Cristão - Lições Bíblicas Socep
http://slidepdf.com/reader/full/aconselhamento-cristao-licoes-biblicas-socep 48/50
Alívio a o s
C a n s a d o s
ÇÃO
12
TEXTO BÁsico
Mateus
11.25 30
L E I T U R A D I Á R I A
S E G U N D A
A
A l m a
Sedenta
SI 63
T E R Ç o n v i te G r a t u i t o I s
55.1 7
Q U A R T A Lamentos
S I 88
Q U I N T A
Água
Viva Jo
7.37-44
S E X T A O Pão da V ida Jo 6.22 71
S Á B A D O
Recebo
d e
Graça
Ap 21 6 e 22 17
D O M I N G O
Cisternas
Rotas ... J r
2.9 19
Objetivo
da
lição:
A pre se n fa r ao
luno
a
ofert
de
lívio
que
Jesus
faz às
p e s s o a s
cansadas.
INTRODUÇÃO
O texto
de Mateus é um conv i te à
salvação; não é só um
apelo
a
crentes
para
que tenham uma e xper iência mais
profunda
de
discipulado.
A s
pessoas
a
quem
o
Se nhor fa lou estavam sobrecar-
regadas
com pecado e lega lismo , lutan-
d o c om
suas própr ias forças para
en-
cont rar descanso .
É
interessante
que o
Senhor tenha
começado
este
convite com uma
oração
na
qual reconhece
a
so berania
d e
Deus.
Ele a fez em voz
alta,
na
presença
do
povo.
Portanto, a
verdade
nela
expressa
fazia
pa rte crucial
da
me nsagem dirigida
àquele povo . Era uma af i rm ação a todo s
o s
que ouviam -
uma
confirmação de
que tudo estava aco ntecendo de acordo
co m o
plano
divino,
a inda
que a
m aior ia
das
pessoa s houvesse reje i tado
o seu
Messias.
A o ferta
de
alív io
ao s cansados é uma
chamada
to ta l
à
co nve rsão
- uma
obra
prima
de
ve rdade redentora,
que
suma-
r ia o evan gelho segundo Jesus. Desta-
cam-se
nela c inco e lementos essencia is
da
conv ersão genuína, to do s
são
profun-
damente l igados
uns aos
out ros
que é
impossível el iminar qualquer deles do
conceito bíbl ico da fé sa l v a do r a .
XPOS ÇÃO
1.
HUMILD DE
O
primeiro
deles é a
humildade.
Je-
sus
o r a :
Ocultaste
es tas cousas aos
sábios
e
entendidos,
e as reve las te aos
pequeninos
(Mt 11.25). Ele não
quis
d i-
ze r que
estas cousas
- as
rea l idades
espir ituais
do
reino
-
es tão escond idas
das pesso a s
inteligentes.
A c o m pr e-
ensão
espir itual nada
tem a ver com a
capacidade
me ntal da pessoa, ou com a
sua
fa l ta de capacidade. E le condenou
aqueles cujo conhecimen to
da
v e r da de
espiritual limita-se
tão somente ao que
podem descobr ir
com a sua
própria
in-
teligência - aquele s que, em últ ima aná-
lise, são
dependentes
da
sabedo r ia
hu-
m a na .
O
pecado deles
n ão é o s e u
inte-
lecto,
m a s o s e u
orgulho intelectual.
O
que
Jesus ensinou
em
Mateus
11
não
é que Deus ocul tou a verdade às
pessoas
inteligentes,
mas
que,
aqueles
que se
apo iam
em sua
própria sabe-
dor ia , separam-se
da
verdade.
A s a -
b e d o r i a e i n t e l ig ê n c i a d e l e s e s t ã o
L IÇÃO 12:
A l í v io
ao s C a n s a d o s
PÁq ÍNA 45
7/23/2019 Aconselhamento Cristão - Lições Bíblicas Socep
http://slidepdf.com/reader/full/aconselhamento-cristao-licoes-biblicas-socep 49/50
corrompidas pelo orgulho.
Eles
rejeita-
ram a
verdade
de
Deus/
e
Deus poderá
selar essa rejeição
fechando-lhes
a men-
te à verdade espiritual, de uma vez por
todas. Deus revela a verdade não aos
orgulhosos
e
sof ist icados/
mas aos
pequeninos . Temos aqui um paralelo à
rias
vezes/
ou Nosso
Pai'/
mas nunca
dissera publicamente Meu Pai . Meu
Pai mostra
a
singularidade
do
Filho
como unigénito de
Deus/
colocando-o
numa posição de igualdade absoluta com
o
Pai. O outro
elemento
ofensivo deste
versículo é a sua
afirmação: tudo
me
se submetia
a um
professor, dizia-se
que
ele tomava o
jugo
do professor. Um au-
tor registra este provérbio: Coloque o
seu pescoço sob o
jugo
e deixe que a
sua
alma
receba instrução .
Os
rabinos falavam do jugo da
ins-
t rução/
do
jugo
da Torah e do
jugo
da
lei.
O jugo também envolve obediência.
Assim, o convite de Jesus aos pecado-
res/
tomai
sobre vós o meu jugo de-
pÕ e
contra a noção de que é possível
receber a Cristo como Salvador/ mas não
como S enhor. Jesus não convida as pes-
soas a virem/ se não
querem
tomar o
S eu jugo
e submeter-se a Ele. A salva-
ção
verdadeira ocorre quando um peca-
dor em desespero dá as costas ao seu
pecado e vai a Jesus disposto a que E le
assuma
o controle de
tudo.
O jugo da submissão a Jesus não é
doloroso/ é feliz. Significa estar livre da
culpa
e do
peso
do
pecado
-
descanso
para as vossas almas . E ste é um eco de
Jeremias 6.16, onde o profeta diz:
Ponde-vos
à
margem
no
caminho
e
vede, perguntai
pelas
veredas
antigas/
qual é o bom caminho; andai por ele e
achareis descanso para as vossas almas;
mas eles dizem: Não andaremos .
CONCLUSÃO:
Acontecimentos
subsequentes
em
Seu ministério mostram que o ódio con-
tra Cristo só aumentou -
ao
ponto de a
multidão/
rejeitando-o/
chegar
a
cruci-
ficá-lo.
Seu
jugo
era
suave,
mas,
para
corações pecaminosos, rebeldes, teimo-
sos
e
carregados pelo pecado,
a
exigên-
cia de ir a E le era grande demais. O con-
vite fo i desprezado. A Sua salvação fo i
rejeitada. Os homens amaram mais as
trevas do seu próprio pecado do que o
fulgor da glória de Cristo. E assim, por
sua rejeição incrédula
ao senhorio
dEle,
condenaram-se a si mesmos.
*)
PONTOS
PARA
DISCUTIR
1 . O que significa Aceitar a
Cris-
to ?
2. Há diferença entre a compre-
ensão
espiritual
e a
capacidade men-
tal?
•
3. A quem = s e
dirige
o convite
de
Jesus?
*)- Adaptado do livro O Evangelho Seg undo Jesus Cristo , E ditora Fiel,
com a devida autorização,
Levando
a sério
7/23/2019 Aconselhamento Cristão - Lições Bíblicas Socep
http://slidepdf.com/reader/full/aconselhamento-cristao-licoes-biblicas-socep 50/50
Classe:
Professor:
Aluno:
USO
INTERNO SO EP
.
Top Related