Edição 271 I Abril 2016 I Sintracon-SP 11 3388.4800
68% dos pesquisadosquerem o impeachment de Dilma
Desrespeito ao trabalhador
Se não houver respeito do patrão, greve será inevitávelpág 14 pág 4
Ramalho da Construção, em entrevista exclusiva, analisa dados da última pesquisa do Datafolha. Para ele, o resultado condiz com a realidade brasileira.
O setor de Base do nosso S i n d i c a t o c o n t i n u a combatendo irregularidades em canteiros de obras e trabalha incessantemente para que todos companhe i ros recebam seus direitos
A frase é do líder do nosso Sindicato, Ramalho da Construção. Faz menção às
negociações da próxima Convenção Coletiva de Trabalho, com data base em 1º de
maio. “Esperamos uma resposta digna por parte dos patrões para breve. Não
podemos permitir que empresas do setor da Construção Civil sustentem o Governo
Federal com bilhões em propinas, enquanto seus trabalhadores ganham salário de
fome”, argumenta Ramalho. Valorizando o aposentadoExatos 3.700 atendimentos foram feitos ao longo de nove anos pelo setor de Aposentados do Sintracon-SP.
Todos contra a dengueSindicato realiza megaevento para combater o Aedes Aegypti, com palestras de conscientização.
Dia Internacional da MulherA cerimônia em homenagem às mulheres, realizada pelo Sindicato foi um sucesso absoluto.
“Haddares” de HaddadEm artigo, Ramalho denuncia que a cidade de São Paulo virou uma verdadeira indústria de multas.
Ramalho da Construção
Presidente do Sintracon-SP
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CID
AD
AN
IA
Se não houver respeito do patrão, greve será inevitável!A pauta de reivindicações da nossa categoria já foi oficialmente entregue junto ao sindicato patronal. A
comissão de negociação, composta por ambos os lados envolvidos, vem se reunindo permanentemente.
Nosso Sindicato, o Sintracon-SP, historicamente se utiliza da arma do diálogo para fazer avançar as
conquistas dos trabalhadores sob a sua área de influência. Mas, diante de qualquer impasse, vai endurecer
o jogo. Que o patrão não confunda diálogo com subserviência ou mesmo acomodamento. Não
admitiremos que os empresários venham a se utilizar da desculpa da crise social, política e econômica do
Brasil para achatar ainda mais os salários de nossa gente. Até porque boa parte deles é constituído de
empreiteiras que desviaram bilhões de reais a título de propina para eleger e manter um governo corrupto
por excelência. Enquanto isso, seus recursos humanos passam fome. A presidente Dilma Roussef deveria
renunciar a bem da causa pública. Mas é capaz de dizer que não o fará nem que a vaca tussa. A esperança do
setor da Construção Civil como um todo, é a de que as vacas de Dilma costumam ficar gripadas com certa
regularidade. Costumam ter acesso de tosse quando o assunto é direitos de trabalhador. A renúncia,
portanto, é plausível. Conforme o andar da carruagem das negociações, o Sintracon-SP não titubeará em
propor uma greve geral na sua base. Queremos a manutenção de nossas conquistas e aumento real de
salário. Caso contrário, trocaremos os canteiros pela praça pública, exigindo respeito.
A TRIBUNA DA CONSTRUÇÃO CIVIL - EDIÇÃO 271 – ABRIL 2016
Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de São Paulo / Fundação em 16 de junho de 1936 / Adaptado ao Decreto e Lei 1.402 – por carta de maio de 1941.
Sede: Rua Conde de Sarzedas, 286 – Centro – São Paulo – SP – CEP 01512-000 Fone 3388-4800 – Fax: 3207-4921
Sub-Sede Taboão: Rua Elisabetha Lips, 118 – Jardim Bom Tempo – Taboão da Serra – SP – CEP 06763-190 – Fone: 4771-1145 / 4771-1148
Internet: www.sintraconsp.org.brE-mail: [email protected] territorial: Municípios de São Paulo, Itapecerica da Serra, Taboão da Serra, Embú das Artes, Embú Guaçu, Franco da Rocha, Mairiporã, Caieiras, Juquitiba, Francisco Morato e São Lourenço da Serra.
Represetantes:Categoria Profissionais de Trabalhadores do Ramo da Construção Civil, ladrilhos Hidráulicos e Produtos de Cimento, Cerâmica para Construção, Pinturas, Decorações, Estuques, Ornatos, Artefatos de Cimento Armado, Instalações Elétricas, Ofíciais Eletricistas, Gás, Hidráulicas, Sanitárias, Montagens Industriais e Engenharia Consultiva.
Diretoria Executiva:Presidente: Antonio de Sousa RamalhoSecretário Geral: Antonio de Freitas Pereira1° Secretário: Antonio de Sousa Ramalho Junior2ª Secretária: Josileide Neri de Oliveira
Tesoureiro Geral: Wilson Florentino de Paula1° Tesoureiro: Darci Pinto Gonçalves2° Tesoureiro: Moisés Antonio de Oliveira
Diretoria de Base: Atevaldo Vieira Leitão, José Pedro dos Santos, Ezequiel Barbosa Sales, Francisco de Assis P. Lima, Manoel Teixeira de Carvalho, Cícero Saldanha de Oliveira, José Ailson dos Santos Souza.
Conselho Fiscal: Oswaldo de Oliveira Souza, Cláudio Aureliano Moreira, Francisco de Andrade Coelho. Suplentes: José Luiz do Nascimento, Mário Brito do Nascimento, José Geraldo Martins
Delegados da Federação: Antonio de Sousa Ramalho, Darci Pinto Gonçalves. / Suplentes: João Rodrgues de Araújo, Miguel Machado Pereira
Conselho de Redação: Antonio de Sousa Ramalho, Darci Pinto Gonçalves
Redação: : Arnaldo Jubelini Jr. – MTB 12.597
Estagiários de Assessoria de Imprensa: Lucas Vinicius de Souza e Danielle Karine L. de Ol. Fernandes
Fotografia: Arquivos SINTRACON-SP
Diagramação: SEVEN GRÁFICA EDITORA E MARKETING
Impressão: Mix EditoraTiragem: 100 mil exemplares
A TRIBUNADA CONSTRUÇÃO CIVIL
ARTIGO
Ramalho da ConstruçãoPresidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de São Paulo e deputado estadual pelo PSDB-SP
O que queremos?
A pauta completa dispõe de 98 itens dos quais se destacam:
1-Aumento real aplicado sobre a correção correspondente a variação do INPC dos últimos doze meses;
2-Vale compra equivalente a 30% do piso salarial para cada dependente, inclusive o empregado;
3-Adicional de 70% para as horas extraordinárias;
4-Participação nos lucros mediante plano a ser elaborado no prazo de 90 dias, assegurando a atribuição de 10% do lucro líquido para distribuição aos empregados;
5-Igualdade de salários para homens e mulheres.
A luta começou, companheiros. Vamos, juntos, valorizar o trabalhador da Construção Civil!
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Base do Sintracon-SP realiza assembleia em obra da construtora RR Compacta
NO
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ONOTÍCIAS DO SINDICATO
Na manhã do último dia 7 de março,
assessores de base do Sint racon-SP
realizaram uma assembleia com trabalhadores
da empreiteira PJ em obra da Construtora RR
Compacta.
No local foram dist r ibuídos bolet ins
informativos sobre as atividades do Sindicato
além de exemplares do Jornal A Tribuna.
Os assessores inspecionaram o canteiro.
Encontraram algumas irregularidades na área
de vivência. Mas logo após a visita elas foram
solucionadas.
Na ocasião, os trabalhadores também foram
or ientados sobre os benefíc ios de se
a s s o c i a r e m a o S i n t r a c o n - S P, c o m o
atendimento médico e odontológico, assessoria
jurídica em casos de descumprimento da
convenção coletiva, colônia de férias, clube de
campo, inserção social e cidadania.
O atual cenário econômico do país é crítico e
reflete dentro dos canteiros.
Os “gatos”, alegando falta de recursos
financeiros, simplesmente somem deixando
seus trabalhadores abandonados e sem
dinheiro no bolso. Sem contar que, em muitos
casos, o ambiente de trabalho além de ser
pesado e cheio de cobranças é extremamente
descuidado, deixando o trabalhador vulnerável
a doenças ou acidentes.
“Infelizmente o trabalhador vive um processo
difícil. Os empreiteiros querem apenas que a
obra seja terminada dentro do prazo, ou até
antes, e o operário que se vire arriscando sua
própria vida. Mas o Sintracon-SP está atuante.
Não vamos aceitar condições precárias”, afirma
o presidente do Sintracon-SP, Ramalho da
Construção.
“Trabalhamos incessantemente para que
todos os nossos companheiros recebam seus
direitos em dia e tenham condições dignas
dentro dos canteiros para exercer suas funções
com o máximo de higiene e segurança”,
concluiu o sindicalista.
0205NOTÍCIAS DO SINDICATO
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O
Obra de UBS em Taboão da Serra está em condições precárias
No d ia 8 de março ,
assessores de Base da
Sub-Sede Taboão, do
Sintracon-SP, estiveram no
canteiro da construção de
uma UBS (Unidade Básica
de Saúde) no Jardim Novo
Record.
Através de uma denúncia
a n ô n i m a , o s
r e p r e s e n t a n t e s d o
Sindicato encontraram
diversas irregularidades
tais como:
- Trabalhadores sem
registro trabalhando em
regime de tarefa;
- Não fornecimento de
EPI's (Equipamentos de
Proteção Individual);
- Não fornecimento de
café da manhã e lanche da
tarde;
- No canteiro não havia
refeitório, banheiro ou
vestiário;
- Era oferecido apenas
uma cesta básica no valor
de R$150,00 reais.
O cenário é de total falta
d e r e s p e i t o e
d e s c u m p r i m e n t o d a s
n o r m a s d e n o s s a
Convenção Coletiva. Por
e s s e m o t i v o , o s
r e s p o n s á v e i s p e l a
e m p r e i t e i r a f o r a m
convidados a ir à Sub-Sede
no dia 14 de março prestar
esclarecimentos e negociar
uma solução para todos os
problemas encontrados.
E n t r e t a n t o n i n g u é m
compareceu e nenhum
esclarecimento foi dado.
No dia 16, os Assessores
do Sintracon-SP retornaram
à obra e realizaram uma
A s s e m b l e i a c o m o s
trabalhadores por conta da
indiferença patronal.
O prefeito de Taboão da
S e r r a , F e r n a n d o
Fernandes, estava no local
fazendo visitas nas obras.
Ele, inclusive, participou da
reunião e ficou ciente de
todos os problemas.
N a A s s e m b l e i a , f o i
colocado em votação que a
tal obra fosse paralisada até
que todos os problemas
fossem sanados.
O prefeito conversou com
a administração da obra
que, mais uma vez não deu
ouvido às queixas e não
comentou nada sobre o
ocorrido, saindo do local.
O mestre de obra diante
desta situação convocou
u m a e q u i p e d e
trabalhadores para que tudo
fosse regularizado o mais
rápido possível.
“O Sintracon-SP não tem
medido esforços para que
nossos companhe i ros
tenham condições dignas
de trabalho, exercendo
s u a s f u n ç õ e s c o m
s e g u r a n ç a . E s t a m o s
atentos a todo tipo de
irregularidades. E vamos
c o i b i - l a s ” , a fi r m a o
presidente do Sintracon-SP,
Ramalho da Construção.
06 NOTÍCIAS DO SINDICATO
Setor de aposentados ultrapassa a marca de 3.700 atendimentos
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DO
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De 2008 até o ano de 2016, o setor de
aposen tados do S in t racon -SP,
localizado na Rua João de Carvalho,
número 104, efetuou mais de 3700
atendimentos, o que representa a média
de 412 anuais.
Os números são resultado de muito
trabalho e dedicação por parte do diretor
Francisco Coelho, que diz se sentir
orgulhoso por conseguir tais números.
“Fico muito contente por ter alcançado
esse feito. Quando assumi essa
responsabilidade há nove anos, não
tinha ideia de que eu pudesse chegar a
esse desfecho. Nós atendemos não só
dentro do prédio, mas também na casa
dos sócios aposentados, fazendo
visitas e serviços de remoção”, comenta
Coelho. Os serviços que o setor de
Aposentados oferece são diversos:
- Atendimento presencial no prédio da
Rua João de Carvalho;
- Contagem de tempo de serviço para
aposentadoria;
- Biblioteca com um acervo de mais de
2.500 livros para empréstimo de 30 dias.
“O Sintracon-SP prioriza o bem-estar
de seu associado, principalmente o
aposentado, que tem enfrentado tanta
d ificu ldade para consegu i r seu
benefício após as mudanças feitas pelo
governo que, aliás, só se interessa pelo
seu próprio bolso, deixando de lado
aqueles que mais trabalharam para
construir um Brasil melhor. Por esse
motivo o Sindicato trabalha forte para
criar parcerias que visam a atender as
n e c e s s i d a d e s d e s s e s n o b r e s
companheiros”, ressalta o líder da
categoria, Ramalho da Construção.
O projeto de parcerias inclui realizar
excursões para cidades turísticas do
Estado de São Paulo, passeios em
pontos turísticos da capital (como
parques, museus e teatros), além de
torneios de dominó e bingo.
“Nosso patrão é o associado. Só
existimos em razão dele. Temos que
tratá-lo da melhor maneira possível.
Valorizá-lo ao máximo. Vamos nos
esforçar e trabalhar muito para
aproximar o Sindicato dos nossos
companheiros aposentados que tanto
prec isam”, conc lu i Ramalho da
Construção.
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07NOTÍCIAS DO SINDICATO
Todos contra o mosquito Aedes Aegypti
Prestação de serviços e auxílio
ao trabalhador é o lema do
Sintracon-SP. Dentro de tal
filosofia, o Sindicato realizou, na
manhã de 18 de março, no
auditório da sede da entidade
(Rua Conde de Sarzedas, número
286), um megaevento para mais
de 700 trabalhadores.
O objetivo foi o de informar e
conscientizar companheiros de
d ive rsos se to res sobre os
cuidados que devem ser tomados
em relação ao mosquito Aedes
Aegypti, transmissor da dengue,
chikungunya e zika.
E s t i v e r a m p r e s e n t e s n a
cerimônia diversas lideranças
sindicais e autoridades. A mesa foi
composta pelo presidente do
Sintracon-SP e deputado estadual
p e l o P S D B , R a m a l h o d a
Cons t rução ; Co rone l José
Roberto Rodrigues de Oliveira,
coordenador Estadual da Defesa
Civil e Chefe da Casa Militar;
Miguel Torres, presidente do
Sindicato dos Metalúrgicos de São
Paulo e Mogi das Cruzes e Haruo
Ishikawa, vice-presidente do
SindusCon-SP.
Além deles, o evento contou
com a presença do presidente da
Fequimfar, Sérgio Luiz Leite; do
Dr. José Roberto Falcão Bauer,
diretor Técnico do Grupo Falcão
Bauer; do vereador por Diadema,
Atevaldo Leitão; da presidente de
Honra do PSDB, Adriana Ramalho
e do diretor Executivo do Sindnapi,
Donato Rodrigues.
O C o r o n e l J o s é R o b e r t o
Rodrigues ministrou a palestra a
todos os convidados convocando a
cada um dos presentes a se unirem
e se conscientizarem para reverter
esse quadro grave.
“Em relação ao combate do
mosquito, 95% das ações contra o
agente devem ser feitas pela
própria população, pois com
nossas próprias mãos, podemos
retirar todos os focos de procriação
do Aedes. A informação é o melhor
caminho”, disse o Coronel.
O presidente do Sindicato dos
Metalúrg icos, Miguel Torres
parabenizou a in ic ia t iva do
S i n d i c a t o e c o n v o c o u o s
companheiros para lutar e divulgar
informações de luta contra o
mosquito, “pois há vários lugares
que necessitam desse tipo de
trabalho”, atestou.
“Nós somos mais fortes que esse
mosquito. Temos de nos unir.
Tenho receio das crianças nas
escolas, pois até agora esse
trabalho não tem sido feito dentro
dos estabelecimentos de ensino”,
enfatizou Miguel.
Haruo Ishikawa, vice-presidente
do SindusCon-SP foi emblemático,
colocando o mosquito Aedes
Aegypti como principal inimigo da
saúde pública mundial atualmente.
“ A p i o r c o i s a q u e e s t á
acontecendo no mundo hoje é a
falta de conhecimento sobre esse
mosquito. Isso acarreta um déficit
muito grande em nosso país. São
prejuízos incalculáveis. Temos que
reagir”, ponderou.
Adriana Ramalho considerou o
momento ainda mais importante do
que uma palestra. Segundo a
presidente de honra do PSDB,
essa é uma oportunidade perfeita
para unir forças e colocar um fim no
grave problema.
O secretário Geral da Força
Sindical, João Carlos Gonçalves, o
Juruna, ressaltou que o dever de
tomar a iniciativa no processo de
conscientização é ainda maior em
países de clima temperado como é
o caso do Brasil, onde o mosquito
se prolifera mais.
No final do evento, Ramalho da
Construção disse que a palestra é
só o pontapé inicial de uma
verdadeira força tarefa a ser
efetivada por todas as centrais
trabalhistas e sindicatos.
“A ideia é realizarmos diversos
mutirões, distribuição de materiais,
fiscalização e orientação dos
nossos companheiros sobre esse
problema. Não dá mais para ficar
nessa situação. Perder para esse
mosquito é o fim da picada”,
finalizou Ramalho.
O nosso Sindicato irá realizar
d i v e r s o s m o v i m e n t o s d e
conscientização nos canteiros de
obras, com distribuição de boletins
informativos e visitas monitoradas
nos locais com maior probabilidade
Nascido em Araioses, no extremo norte
do Maranhão, nosso companheiro
Miranda Mello iniciou sua trajetória de
luta bem cedo.
Aos 17 anos veio para São Paulo morar
com um conhecido de sua família,
deixando seus pais em sua terra natal.
Desde então, passou por muitas
dificuldades. Saiu do Nordeste sem
nenhuma formação. Encontrou no mundo
da Construção Civil maneira de se
enturmar e tentar sobreviver.
Miranda Mello conta que conheceu o
Sintracon-SP através da amizade que
tinha com nossos assessores de base.
Há oito anos se tornou sócio.
O maranhense sempre quis o melhor
para si. Nunca se acomodou. Mesmo
sabendo que não tinha
estudo procurou formas
de tentar se atualizar.
Aman te da mús i ca
s e r t a n e j a e f ã d e
carteirinha do cantor Zezé
de Camargo, ele tomou
coragem para mudar de
carreira e ingressar na
área musical.
“Resolv i ser cantor
quando eu so f r i um
acidente em uma obra. Eu
era carpinteiro na época e
ao bater o martelo em um
prego o mesmo saiu de
onde ele estava preso e
veio a furar meu olho. A
partir dali eu vi que teria
de me lançar a novos
rumos. Como eu sempre
gostei de música, senti que era a hora de
investir nos meus sonhos”, conta Miranda.
Atualmente o cantor faz apresentações
em restaurantes na região de Santo
Amaro. Em breve irá lançar seu primeiro
CD.
Ele se orgulha de dizer que, através de
seu esforço e fé, tem conseguido alcançar
coisas que até então não imaginava como,
por exemplo, completar seus estudos.
“Estou no 7° ano e pretendo ir até o final.
Tenho minha página no Facebook e meu
primeiro clipe gravado no Youtube. Tenho
certeza de que, com esforço, irei alcançar
meus objetivos. Deus está comigo”,
finalizou Miranda.
08
Miranda Mello dos canteiros de obra para o mundo da música
NOTÍCIAS DO SINDICATO
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Mario Brito, o grande persuasor do Sintracon-SP
09NOTÍCIAS DO SINDICATO
Vo c ê c a r o l e i t o r d e v e e s t a r s e
perguntando, o que é um persuasor? Trata-
se de alguém que convence os outros sobre
determinada coisa. E é exatamente isso que
nosso diretor Mário Brito faz com muita
maestria. Ele é baiano natural de Cândido
Salles, atualmente com 63 anos e há 44
anos prestou serviços como carpinteiro
tanto em sua terra natal como aqui na
Capital paulista.
Sua carreira iniciou cedo. Logo aos oito
anos ele começou a trabalhar na roça para
ajudar a família. Dez anos depois iniciou sua
jornada dentro dos canteiros de obra.
“Meu primeiro emprego na Construção
Civil foi na Bahia mesmo. Fomos construir
uma ponte dentro d'água na Barra do
Choça, região bem próxima de Vitória da
Conquista”, relembra.
Aos 20 anos de idade, Mario Brito veio à
São Paulo. Logo ingressou na Empreiteira
Telles e Mello. Em 1969 se tornou sócio aqui
do Sindicato.
“Estávamos trabalhando no bairro de
Pinheiros, em uma obra da Construtora
Albuquerque Takaoka. Eu era conhecido
por ser cipeiro. Quando conheci o
Sintracon-SP, logo me associei”, conta o
Diretor.
Mario também lembra que era o primeiro a
chegar nos canteiros de obras. Tinha
excelente relação com seus superiores.
Tanto é que, constantemente ele ganhava
até presentes de seus chefes e ainda por
cima costumava adiar suas férias, tamanha
a sua competência dentro dos canteiros.
“Logo quando o chefe chegava eu já
estava pronto para abrir a porta para ele. Ele
ficava feliz com meu trabalho pois o serviço
que eu prestava era equivalente a seis
serventes. O pessoal até reclamava comigo
por conta de tanto esforço, mas eu nem
dava importância”, disse Mário Brito.
Como diretor, o baiano de Cândido Salles
atua na Base 2 do Sindicato, convencendo
as pessoas que têm a intenção de dar baixa
em suas carteirinhas a não fecharem seu
vínculo com a entidade.
“Tentamos, de todas as formas, convencer
o associado a manter seu cadastro ativo aqui
no Sintracon-SP. Geralmente o sócio chega
bem tenso. Mas aí, nós oferecemos uma
água e um café. Dialogamos e logo ele muda
de ideia. Quando isso acontece é uma
vitória”, confessa.
Brito ainda pondera sobre a importância de
se manter sócio, pois só assim o trabalhador
fica protegido, não só contra os problemas
dos benefícios em atraso como também apto
a usufruir de toda a infraestrutura que o
Sindicato oferece.
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10 NOTÍCIAS DO SINDICATO
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OSintracon-SP promove megaevento em
homenagem ao Dia Internacional da Mulher
O auditório da sede do Sintracon-SP ficou pequeno
para tanta festa e alegria. Com mais de 300 pessoas
presentes, o evento em homenagem ao mês das
mulheres, realizado na manhã do dia 11 de março, foi
marcado por muita animação e palavras recheadas de
determinação e incentivo a nossas companheiras tão
batalhadoras que, com muita energia, celebraram e
aproveitaram toda a estrutura que a Assessoria do
Sindicato montou para recebê-las.
A cerimônia contou com a presença ilustre do atual
presidente nacional da Força Sindical e liderança do
partido Solidariedade, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho
da Força.
O sindicalista homenageou as companheiras
presentes e não perdeu a oportunidade de criticar o atual
governo federal.
“Toda a culpa pela atual situação de nosso País é de
nossos governantes. Eles afundaram e continuam
afundando nossa economia. Estão prejudicando muito a
classe trabalhadora, que está pagando a conta por algo
que não fez”, afirmou Paulinho.
Logo em seguida integrantes da Diretoria do Sintracon-
SP, como Wilson Florentino, Josileide Neri de Oliveira,
Darci Pinto Gonçalves, além da presidente de honra do
PSBD, Adriana Ramalho, do dirigente do Sindicato das
Costureiras, Jonas Arcanjo, da secretária do deputado
Ramalho da Construção, Francisca Gomes e uma
personagem ilustre do Sindicato, a dona Lurdes com
mais de 40 anos de casa sentaram-se à mesa da
cerimônia.
O presidente do Sintracon-SP, Ramalho da
Construção, apresentou um histórico do dia 8 de março,
explicando o motivo desta data ser considerada o Dia
Internacional da Mulher.
“No dia 8 de março de 1857, trabalhadoras de uma
indústria têxtil de Nova Iorque fizeram uma greve por
melhores condições de trabalho e igualdades de direitos
trabalhistas para as mulheres. Naquela época
trabalhava-se 16 horas por dia. No dia 25 de março de
1911, cerca de 145 trabalhadores (maioria mulheres)
morreram queimados num incêndio numa fábrica de
tecidos em Nova York. Durante uma histórica conferência
na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a
ser o Dia Internacional da Mulher”, explicou Ramalho.
Além da exposição de motivos, o sindicalista ressaltou
a importância da mulher não só no mundo corporativo
como também na vida de todos os homens.
Segundo Ramalho, aqueles que conseguem se
destacar e ser bem-sucedidos têm ao lado uma grande
mulher.
Ramalho convocou todos os presentes a participarem
e lutarem pelos seus direitos para que, unidos, possamos
vencer essa crise tão terrível pela qual o Brasil está
passando.
Após a palavra do sindicalista, foi exibido um vídeo
feito em homenagem a todas as mulheres que trabalham
no nosso sindicato, causando grande emoção.
Adriana Ramalho fez um discurso firme, de incentivo e
valorização da mulher. Expôs o cenário atual do público
feminino perante a sociedade e as dificuldades que elas
passam em um mundo voltado ao discurso machista.
“As mulheres têm um déficit salarial de até 30% no
valor do salário em relação aos homens. A cada 20
minutos uma mulher é agredida aqui no Brasil. Temos
que nos unir pois podemos tudo quando somos
valorizadas. Por isso, temos de estar juntas para que
façamos de nosso mundo um lugar mais igual”, disse,
inflamando o público presente.
Em seguida Lelah Monteiro (sexóloga, psicanalista,
fisioterapeuta, educadora sexual, terapeuta de casais,
especialista em violência, abuso e exploração sexual,
hipnóloga clínica, atuante nas áreas de disfunções
sexuais e fobias e sexóloga da Rádio Globo com o
quadro Sexo, Imaginação e Fantasia), palestrou sobre a
importância de se proteger e orientar o parceiro para
evitar problemas.
“Cada vez mais cedo as jovens têm se tornado mães. E
muitas adquirem doenças por não exigir que seu
companheiro adote métodos de prevenção. Com saúde
não se brinca. Se não houver prevenção, nós, mulheres,
estaremos correndo grandes riscos”, finalizou Lelah.
11NOTÍCIAS DO SINDICATO
Não caiu no esquecimento o episódio do
acidente ocorrido na Arena Itaquerão, em
n o v e m b r o d e 2 0 1 3 , q u a n d o d o i s
trabalhadores da Construção morreram:
Ronaldo Oliveira dos Santos e Fabio Luiz
Pereira.
Leio nos jornais de hoje que o Ministério
Público de São Paulo denunciou seis
pessoas, entre elas engenheiros da
Odebrecht, pela queda de um guindaste
durante a edificação da obra.
À época, como presidente do Sindicato dos
Trabalhadores da Construção Civil de São
Paulo, estive no
l o c a l p a r a , d e
perto, entender o
que de fato havia
acontecido.
A n t e s d e m e
tornar sindicalista,
trabalhei em mais
de 700 canteiros. E
i s s o t r a z
experiência. Fui
entrevistado pela
m í d i a . E n ã o
pestanejei para
afirmar que não se tratava de acidente, mas
de irresponsabilidade dos condutores do
empreendimento.
Não deu outra. A Justiça entendeu que a
acusação preenchia os requisitos formais
exigidos, dando início a uma ação penal.
Relembra a Folha de S. Paulo, que dos seis
trabalhadores envolvidos no propalado
“acidente”, quatro trabalham para a
Odebrecht e dois para a Locar, empresa
terceirizada pela construtora para a operação
dos guindastes.
Oficialmente, os réus respondem por
causar desabamento combinado com
resultado de morte.
Se forem condenados, eles podem chegar
ao máximo de quatro anos de reclusão e
mínimo de um ano. O que é pouco, diga-se.
A verdade é que se certas empresas
pensassem mais na vida do trabalhador e
menos no lucro, muitas vezes advindos de
esquemas de corrupção, muito possivelmente
a tragédia não haveria acontecido.
Querem um exemplo? Ou mais do que um
exemplo, uma prova do que falo? Entre os
ind ic iados es tá F reder i co Barbosa ,
engenheiro de alto escalão da Odebrecht.
O leitor dirá que tal nome não lhe é estranho.
Não mesmo, pois
Barbosa foi quem
c o n d u z i u a s
reformas no sítio do
ex-presidente Lula,
na aprazível Atibaia.
Não precisei de
mais de dois anos
de inves t igação
para saber que os
denunciados, cada
qual a seu modo,
concorreram para o
c o n j u n t o q u e
determinou a catástrofe na Arena Corinthians.
Está de parabéns o Ministério Público de São
Paulo. O Brasil está mudando social, política e
economicamente. Nós, da Construção Civil,
esperamos que ta is t ransformações
preencham de responsabilidade as atuações
de um setor tão importante.
O trabalhador da Construção Civil quer
deixar na saudade o fato de pertencer à
categoria que mais morre no Brasil vítima de
acidentes.
Ramalho da Construção
Sindicalista e deputado estadual pelo
PSDB de São Paulo
Lembra do acidente no Itaquerão? Justiça pune engenheiro da Odebrecht
que fez reforma em sítio de Lula!
NO
TÍC
IAS
DO
SIN
DIC
AT
O
12 NOTÍCIAS DO SINDICATO
CID
AD
AN
IA
“Sempre lutamos pela efetivação de um
processo de revitalização da região central
da capital paulista. Isso, inclusive, aproxima
os trabalhadores dos locais onde exercem
suas funções, melhorando condições de
transporte e de vida”.
A afirmação é do presidente do Sindicato
dos Trabalhadores da Construção Civil de
São Paulo, Antonio de Sousa Ramalho, o
Ramalho da Construção, que faz questão
de elogiar a iniciativa do governo paulista,
de edificação de 1,2 mil apartamentos onde
ficava a antiga estação rodoviária da cidade
(região da Luz).
Pro je to de Lei nesse sent ido fo i
encaminhado à Assembleia Legislativa
para votação em regime de urgência.
“A utilização do terreno já foi autorizada
pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB),
que transferiu a posse da área da Secretaria
de Estado da Cultura para a da Habitação.
Após a aprovação no Legislativo, o
secretário Rodrigo Garcia, da Habitação,
acredita que as obras comecem em até seis
meses e as primeiras unidades sejam
entregues em dois anos”, comenta
Ramalho da Construção.
“Pretendemos incentivar as pessoas a
morarem no Centro, pois assim, vamos
combater a degradação da área”, afirmou o
governador Geraldo Alckmin.
As moradias serão prioritariamente para
famílias de baixa renda e as inscrições
estão abertas.
Vale ressaltar que o contrato prevê, no
total, a construção de 3.683 moradias na
região central.
“As primeiras unidades habitacionais já
estão em obras em terreno localizado na
rua São Caetano, onde haverá 126
moradias”, conclui Ramalho.
Governo de São Paulo quer revitalizar Centro da Capital
Associados do Sindicato Nacional dos Aposentados têm descontos em mais de 1.200 farmácias no Brasil
O Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos da Força Sindical firmou uma parceria com a Rede de farmácias Raia/Drogasil, que possui mais de 1200 lojas por todo o país, o convênio entrará em vigor a partir de 21 de março, proporcionando aos associados descontos especiais.
Na aquisição de remédios tarjados (com marcas) os descontos partem de 20%. Já nos genéricos a vantagem é ainda maior, pois os descontos saltam para no mínimo de 40%. O convênio do Sindicato é diferenciado, porque além dos grandes descontos em medicamentos, também oferece vantagens a partir de 5% na redução dos preços em itens da s e ç ã o d e p e r f u m a r i a e h i g i e n e p e s s o a l .
Para que tenham direito aos descontos os associados do Sindnapi deverão apresentar Carteirinha de sócio e RG.
CID
AD
AN
IA
13NOTÍCIAS DO SINDICATO
Órgão é responsável pela investigação de crimes de abusos, maus tratos e demais atos de crueldade. Os casos de maus-tratos a a n i m a i s s ã o investigados em São Paulo pela Divisão de Investigação sobre Infrações de Maus-Tratos a Animais e Demais Crimes contra o Meio Ambiente. A delegacia foi criada p e l o g o v e r n a d o r Geraldo Alckmin em 2013 e atende 24 horas por dia, inclusive aos finais de semana.
A divisão é composta por duas unidades e está ligada ao Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPCC), que fica no centro da Capital paulista. O atendimento é interrupto, e funciona 24 horas por dia, inclusive aos finais de semana.
O órgão é responsável pela investigação de crimes de abusos, maus tratos e demais atos de crueldade contra animais, além de outras infrações contra o meio ambiente cometidas no Estado de São Paulo.
Conforme a Lei nº 9.605/1998, maus-tratos contra animais domésticos, nativos ou exóticos caracterizam crime e podem render pena de detenção de três meses a um ano, além de pagamento de multa.
SP tem delegacia para investigar maus-tratos a animais
SERVIÇO
Divisão de Investigação sobre Infrações de Maus-Tratos a AnimaisAvenida São João, 1.247, centro, São Paulo - Funcionamento 24h
Telefones: 181 | (11) 3338-0155 | 3338-1380Do Portal do Governo do Estado
14 NOTÍCIAS DO SINDICATO
PO
LÍT
ICA
Nessa entrevista, o presidente
do Sintracon-SP, Antonio de
Sousa Ramalho, o Ramalho da
Construção, que também é
deputado estadual pelo PSDB de
São Paulo, analisa os dados da
última pesquisa divulgada pelo
instituto Datafolha. Para ele, o
resultado condiz com a realidade
brasileira.
Saiu uma nova pesquisa do
Instituto Datafolha sobre a
situação do governo de Dilma
Roussef. O que o senhor tem a
comentar sobre ela?
R. Como sindicalista e deputado
estadual, estou em permanente
contato com a sociedade e os
bastidores da política. Vivo,
portanto, a realidade brasileira, já
que o estado bandeirante reúne
gente de todos os lugares do País
e do mundo.
Já esperava o resultado de 68%
de pesquisados a favor do
impeachment. Aliás, esperava até
mais.
Especialmente em seu segundo
mandato, Dilma trocou os pés
pelas mãos. Seus atos foram
desastrosos política, social e
economicamente.
Se há uma coisa que o povo não
tolera é ser traído. A presidenta,
a i n d a e m s u a c a m p a n h a ,
prometeu mundos e fundos,
especialmente no que diz respeito
aos direitos dos trabalhadores,
nos quais afirmou sua disposição
de neles não mexer nem que a
vaca tossisse.
M e x e u . Tr a i u . C o m e t e u
estelionato eleitoral. Afora isso, a
i n fl a ç ã o e o d e s e m p r e g o
c o m e ç a r a m a c r e s c e r
i nd i sc r im inadamen te . E as
i n s t i t u i ç õ e s d e m o c r á t i c a s
começaram a se embaralhar pela
falta de comando de Roussef. Daí
a e s m a g a d o r a f a l t a d e
credibilidade e apoio ao governo
petista se implantou. Tanto é que a
avaliação do governo é ruim ou
péssima para 68%, conforme o
Datafolha.
Em sua opinião Dilma deveria
renunciar?
Eu diria que não só em minha
o p i n i ã o , p o i s , s e g u n d o o
Datafolha, 65% dos entrevistados
julgam a renúncia como a melhor
saída. A nomeação de Lula como
ministro da Casa Civil acabou
sendo um tiro no pé do governo.
Gravações demonstram que tudo
foi concebido para livrá-lo das
garras de Sergio Moro. Aí entra
outro conceito que a sociedade
brasileira execra, ao lado da
traição, que é a covardia.
47% opinam que Dilma não vai
ser afastada de seu cargo. 46%
acham que sim. Esse empate
t é c n i c o d e m o n s t r a q u e a
população ainda está longe de
confiar nas instituições do País.
Acreditam piamente no malandro
jeitinho brasileiro, finamente tecido
com pespontos de hipocrisia.
E o Lula nisso tudo, perde ou
ganha?
R. É necessário dizer que o ex-
p res iden te , ago ra m in i s t ro
informal, ou sei lá o que seja, é um
articulador de primeira ordem.
Sabe falar a língua do povo e dos
políticos. Mas, pela pesquisa, ele
perdeu com todo esse casuísmo.
Pelo Instituto Datafolha, seu
percentual de rejeição atingiu o
maior patamar de sua biografia, ou
seja, de 57%.
Isso se explica. Questionados
sobre o que consideram ser a principal motivação de Lula ao
assumir um ministério, 68% dos
entrevistados responderam: ter
foro privilegiado na Operação Lava
Jato.
Já sobre se Dilma agiu mal ao
convidar Lula para a pasta, 73%
foram taxativos: sim, agiu mal.
Muitos dizem que o objetivo de
tanta manobra política é a de
acabar com o Sergio Moro e a
Operação Lava Jato. O que o
senhor pensa a respeito?
R. Estou convicto que sim. Mas
tal intento não será nada fácil.
Primeiro pela lisura de Moro,
segundo pelos dados divulgados
pelo Instituto Datafolha.
Ao serem perguntados se o juiz
Sergio Moro agiu bem ou mal ao
obrigar o Lula a depor na Polícia
Federal no último dia 4 de março,
82% disseram que sim. Claro
como água, não é mesmo?
Qual o maior paradoxo que o
senhor, pessoalmente, vê nesse
momento?
R. O de que empreiteiras da
Construção Civ i l desviaram
bilhões em propinas para manter
uma administração corrupta
enquanto seus trabalhadores,
aqueles que efetivamente põem a
mão na massa e constroem a
Nação, são obrigados a ganhar
salários de fome.
68% querem o impeachment de Dilma, segundo o Datafolha
Em proporções nunca vistas, milhões saíram às ruas do Brasil para pedir o impeachment da presidenta Dilma Roussef.
Todo mundo viu o caudaloso mar de gente na Avenida Paulista.
As manifestações, ordeiras, mais que dobraram de número em todos os pontos do País.
Contra fatos, não há argumentos.A falta de articulação política, a total perda de
rumo na economia, a inflação em alta constante, o desemprego e, sobretudo, a corrupção nunca antes vista, estão sepultando a administração petista.
Com certa arrogância, o PT sempre se mostrou como santo de vitral e reduto de virtudes inabaláveis. Ora, de um santo se espera mais, muito mais do que de pobres mortais. A cobrança é maior e tem o céu como limite.
Mas o grande problema petista reside na falsidade ideológica e no estelionato eleitoral. Mesmo antes de assumir seu segundo governo, Dilma conseguiu a proeza de fazer vaca tossir, mexendo em direitos do trabalhador, o que havia jurado jamais fazer.
Ali começou a derrocada. E, com o passar do tempo, Dilma não procurou se redimir. Continua tentando atacar conquistas históricas, como o da Previdência, por exemplo.
Quer, inclusive, igualar o tempo de trabalho de h o m e n s e m u l h e r e s , a l é m d e e l e v a r significativamente o tempo de contribuição.
Quem esperaria tal afronta de um partido que se diz dos trabalhadores?
Aos magotes, empresas estão abrindo falência. Não têm mais pernas e folego para continuar produzindo. Quem sofre com isso, em
15NOTÍCIAS DO SINDICATO
especial, é a classe trabalhadora, que, num repente, perdeu emprego e se viu sem condições mínimas de honrar seus compromissos.
A Operação Lava Jato vai tomando corpo. Delações vão deixando a rainha cada vez mais nua. O mar de lama chegou a Dilma, a Lula e ao cardinalato do PT.
As emprei teiras, certas emprei teiras, começam a abrir o bico. O desvio de dinheiro, em forma de propinas, é alto. Seus números não cabem numa calculadora.
São bilhões de corrupção para assegurar certas vantagens em obras do governo, enquanto para os operários dessas empresas da Construção Civil resta demissão e salário minguado, num paradoxo cruel.
A gula petista e sua inconsequência põe em cheque o sistema político brasileiro.
Que ninguém se engane. O povo não está nas ruas em prol de um partido ou outro, mas sim porque está descontente com tudo e todos.
Como se julga santo – e santo não erra – o PT usa da arrogância. Continua a se portar como o único que marcha certo no batalhão. E isso arrefece ainda mais o estado de coisas.
O modelo que aí está se esgotou. É preciso mudar de curso. Mas Dilma tem força para tanto? Se um esquálido mosquito nela pousar vai à nocaute. Beija a lona.
O momento é d i f í c i l . Não compor ta oportunismos nem aventuras. A história contemporânea do nosso Brasil está em xeque. Responsabilidade é a palavra de ordem.
Ramalho da ConstruçãoSindicalista e deputado estadual pelo PSDB de São Paulo
O atual modelo político e econômico se esgotou. E naufraga no mar da corrupção!
OP
INIÃ
O
16 NOTÍCIAS DO SINDICATO
OP
INIÃ
OJá que vale tudo, é caso de
chamar o síndico: Tim Maia!Dilma Roussef, que até o último dia 16 de
março era a presidenta da República, decidiu abrir mão de seu esquálido poder. Fez isso ao nomear Lula como ministro da Casa Civil, com amplos poderes.
Dias antes, como a história imediata já reconhece, milhões de brasileiros foram às ruas com foco absoluto em três questões: o impeachment de Dilma, a prisão de Lula e total apoio ao juiz Sergio Moro.
Sem osso e com sangue de barata, a então mandatária do País deu um pontapé na soberana vontade do povo. Desprezou a voz das ruas. Preferiu jogar a República na lona para não deixar o poder, num ato mesquinho que mancha sua biografia de vez por todas.
Ligações grampeadas pela Justiça se seguiram ao ato. E numa delas ficou claro que o objetivo era livrar Luiz Ignácio das grades da prisão devido a tantas e tantas histórias mal contadas e pessimamente explicadas.
Foi um claro golpe nas instituições. Sim, pois em outras gravações, o antes “Lulinha Paz e Amor”, agora travestido de guerreiro insano de seus próprios interesses, esculhambou Judiciário, Legislativo e Executivo em menos de meio minuto.
Aviãozinho de elite propagou pelos céus de Copacabana que não haveria golpe.
Mas o que aconteceu com a nomeação de Lula foi um duro e covarde golpe contra a sociedade.
O anúncio foi uma humilhação à Dilma e ao País.
É um absurdo que um senhor em vias de ser preso por corrupção seja nomeado ministro. Isso seria tratado como deboche em qualquer gafieira, reduto, onde se sabe, exige respeito.
Em decisão de hospício, Dilma escolheu o enfrentamento. E fez isso num momento em que o país mais precisa d e g e s t o s d e c o n c i l i a ç ã o e palavras serenas.
Há um autismo político por parte do PT, além de e s q u i z o f r e n i a moral aguda.
O povo respondeu imediatamente ao golpe branco, ou melhor, vermelho petista. Quem não saiu às ruas bateu panelas, fez buzinaço,
acendeu e apagou a luz de casa de forma intermitente.
Diante do ato, espúrio, o dólar subiu e a bolsa de valores submergiu.
Viramos chacota nas páginas da mídia internacional. E hoje ninguém se arrisca a comprar um carro usado pelo governo brasileiro.
O governo Dilma acabou. Lula está em seu terceiro mandato. A atitude desprezou a vontade das urnas e feriu de morte a nossa Democracia.
Muita água ainda correrá por debaixo da ponte. O curso do rio Brasil continuará trazendo tranqueiras de hoje e de outrora em suas correntezas.
Ficou claro que Lula tem medo de Moro. Quer fugir de suas garras e submeter seus erros à uma instância que lhe é mais confortável, o Supremo Tribunal Federal (STF) que ele mesmo denominou covarde.
“Em política pode tudo”, afirma o ministro da Educação, Aloízio Mercadante, pego de calças na mão em outra gravação de derrubar o Executivo.
Com a bola, o STF, a Justiça Suprema!
Ramalho da ConstruçãoSindicalista e deputado estadual pelo PSDB de São Paulo
17NOTÍCIAS DO SINDICATO
“Sem qualquer credibilidade,
e com atos que levam a
economia brasileira cada vez
mais abaixo, o governo petista
de Dilma Roussef segue firme
em sua polít ica de terra
arrasada. A esmagadora
ma io r i a dos segmen tos
econômicos do País estão de
tanga na mão. E tal pindaíba
vai fazendo o Brasil perder
musculatura e definhar em seu
crescimento”.
A afirmação é do sindicalista
e deputado estadual pelo
PSDB- SP, Ramalho da
C o n s t r u ç ã o q u e , c o m o
exemplo, cita a queda de 37%
no lançamento de imóveis
O PIB – Produto Interno Bruto – representa a
soma, em valores monetários, de todos os bens e
serviços finais produzidos numa determinada
região, durante um determinado período.
Isso posto, aqui vai a péssima notícia, já
esperada, infelizmente: O PIB do Brasil caiu 3,8%
em 2015 e teve o pior resultado em 25 anos.
A indústria retraiu 6,2%, puxada que foi pelo setor
da Construção Civil, de quase 8%.
Esse péssimo resultado na Construção Civil se
deu tanto na parte da infraestrutura quanto na parte
imobiliária.
Contra número, não há argumentos. Dilma
Roussef e sua administração petista está
afundando o nosso País por má gestão, corrupção e
substanciais índices de rejeição, que resultam em
total falta de credibilidade, necessária para mudar
esse lamentável estado de coisas.
residenciais em 2015, quando
comparado ao mesmo período
de 2014, representando um
universo de 35.162 unidades
(dados do Secovi-SP).
“A venda de imóveis novos
sofreu queda de 20% na
Grande São Paulo, com a
comercialização de 33.166
unidades residenciais em
2015. Do total vendido, a
grande maioria, 77%, é de
imóveis de até dois dormitórios
que custam entre R$ 250 mil e
R$ 500 mil. O mercado está
b a s i c a m e n t e s e n d o
movimentado por compradores
de primeira viagem, como
recém-casados e pessoas
saídas da faculdade, que
procuram imóveis menores e
em bairros mais afastados”,
atesta Ramalho repercutindo
informações do presidente do
Secovi-SP, Flávio Amary.
“A previsão da entidade é a de
A Nação, portanto, vai perdendo sua musculatura,
correndo sérios risco de esqualidez.
Isso me faz lembrar da história do apático Jeca
Tatu, personagem tomado como exemplo numa
antiga propaganda do produto Biotônico Fontoura.
O remédio, creio que ainda esteja à disposição nas
prateleiras das farmácias ou das boas casas do
ramo, como se dizia antigamente, prometia dotar o
apático Jeca Tatu de força, saúde e energia.
Não vou aqui perder tempo com a bula do
Biotônico. Mas de uma coisa estou certo. Nela faltava
um implemento vitamínico hoje fundamental: a
vergonha na cara. Não há Jeca Tatu que progrida
diante de tamanha desfaçatez de um governo cuja
maior obra é o estelionato eleitoral.
Ramalho da Construção
Sindicalista e deputado estadual pelo PSDB-SP
não te r p rev isão” , d iz o
economista-chefe do Secovi-
S P, C e l s o P e t r u c c i . E
prossegue:
“Diante da crise econômica e
po l í t i ca e do quadro de
incertezas, se a situação do
País não piorar, o cenário de
2016 pode ser parecido com o
de 2015. Mas se piorar o
mercado imobiliário pode piorar
junto”, admite.
P a r a R a m a l h o d a
Construção, mesmo a notícia
de que a Caixa Econômica
Federal aumentou de 50% para
70% a fatia do imóvel usado
que pode ser financiada é vista
com ressalvas pelo Secovi-SP.
“É imper ioso aumentar,
também, o nível de confiança
que faz com que as pessoas
decidam comprar um imóvel,
especialmente na manutenção
de seus empregos e renda”,
conclui Ramalho.
Reflexo da crise, lançamento de imóveis residenciais recua 37% em 2015 na Grande SP
Nem Biotônico Fontoura dá jeito em PIB Jeca Tatu
OP
INIÃ
O
Responda rápido: Qual a principal obra do prefeito
Fernando Haddad em prol da cidade de São Paulo?
Estou certo. Ninguém respondeu que foi a construção
de uma avenida, de um viaduto, praça, moradias
populares, saneamento básico, educação, saúde etc. etc.
A esmagadora maioria, ou a totalidade, respondeu sem
filosofar, que foram as ciclovias.
Ou seja. Haddad passou quatro anos pintando faixas
vermelhas em ruas, avenidas e logradouros da terceira
maior metrópole do mundo.
E as pintou sem qualquer embasamento técnico, de
engenharia de transportes, pois muitas das ciclovias
trombam com árvores, postes e muros residenciais.
Não são planejadas, óbvio. Impedem entrada de
garagem e, em especial, atrapalham o vai e vem do
comércio e de grandes empresas.
Mas sinto ímpetos de sair em defesa de Haddad.
Em seu governo, ele não fez apenas ciclovias.
Investiu nosso dinheiro de impostos em radares.
O número deles cresceu 57,5% durante sua gestão.
Para o prefeito, motorista é inimigo a ser combatido com
tenacidade.
Em janeiro de 2013, a fiscalização desses malfeitores do
asfalto era feita por 587 desses equipamentos.
Hoje, temos 925 radares espalhados por todas as regiões
da Capital bandeirante.
Os mais crédulos dirão que não é possível todo esse
exagero. E, de certa forma, estão certos, pois ninguém vê
os radares de Haddad. Estão estrategicamente
escondidos...
Para obter sucesso em sua indústria de multas, Fernando
Haddad diminuiu a velocidade dos ratos. Assim, ficou mais
fácil flagrá-los em imensas ratoeiras tecnológicas.
Termino com uma afirmação ao prefeito:
Haddad, você passou quatro anos e não fez
absolutamente nada por São Paulo, a não ser encher a
paciência da população.
Ramalho da Construção
Sindicalista e deputado estadual pelo PSDB (SP)
18 NOTÍCIAS DO SINDICATO
DE
NÚ
NC
IAVerba que deveria ser aplicada em saneamento fica parada no FGTS
Os “Haddares” de Haddad
Metade da população brasileira não conta com coleta de esgoto. E apenas um quarto vive em local idades que reúnem condições de tratamento.
Esse total absurdo foi constatado pelo Instituto Trata Brasil e revela o pouco caso do governo federal quanto à saúde e o bem-estar da sociedade. A mesma sociedade que teima em afrontar com sucessivas denúncias de desenfreada corrupção.
Além de atentar para esse problema, o sindicalista e deputado estadual (PSDB-SP), Ramalho da Construção, afirma:
“Os R$ 14 bilhões em recursos orçamentários do FGTS de 2015, que seriam destinados às áreas de infraestrutura e saneamento básico pelo governo petista de Dilma Roussef, permanecem intocáveis. A presidenta, portanto, nada fez. Só sabe defender seu trono com unhas e dentes. Enquanto isso, o povo naufraga no esgoto. Povo trabalhador que, aliás, é dono do dinheiro do FGTS”, salienta Ramalho.
Como possível razão para tal desmando, Ramalho lembra de um jargão muito utilizado por velhas raposas políticas: “Obras de saneamento não dão votos, pois são enterradas e ninguém vê”. Será o caso de um partido que se diz dos
trabalhadores? Um partido de esquerda, com alvo no desenvolvimento social?
A resposta, Ramalho é quem dá. Para ele, o PT de hoje está longe de seu ideário inicial. Caiu na vala comum daqueles que querem o poder pelo poder e dele não se apartam nem por decreto. “É o triste fim de um sonho”, constata.
Na área de infraestrutura, o problema hoje está relacionado à paralisação dos investimentos no país, por causa da Operação Lava Jato e das incertezas econômicas.
Além desses recursos, há ainda R$ 22 bilhões do FI-FGTS (fundo de investimento do FGTS) em crédito para operações de infraestrutura, também sem contratação.
“O Brasil parou. Em suas ruas e avenidas o que vemos é o desfile de i nsa t i s f ação dos enganados. Quem criou a Lava Jato não foi o povo, mas o governo”, conclui R a m a l h o d a Construção.
Veja de quanto é o desconto na aposentadoria conforme a idade
Q u e m p e n s a e m s e
aposentar por tempo de
contribuição sempre deve
fazer as contas duas vezes
antes de pedir o benefício.
Isso porque o famigerado
fator previdenciário vai
reduzir o valor do benefício.
P a r a a j u d a r n o
p l a n e j a m e n t o d e s s e s
segurados que não querem
ou não podem esperar, o
D I Á R I O m o s t r a o s
descontos que eles têm na
aposentadoria conforme a
i d a d e e t e m p o d e
pagamentos ao INSS.
Fo ram cons ide radas
apenas as aposentadorias
por tempo de contribuição
com o fator previdenciário,
já que a fórmula 85/95 não
prevê qualquer desconto
para que os atingem o que
determina a regra: 55 anos
d e i d a d e e 3 0 d e
c o n t r i b u i ç ã o p a r a a s
mulheres e 60 anos de
idade para os homens e 35
de contribuição.
Para os homens , os
maiores descontos estão na
faixa dos 50 anos de idade.
S e v o c ê c o m e ç o u a
trabalhar aos 16 anos e já
t i v e r 3 5 a n o s d e
contribuições, seu fator será
de 0,603, que representa
um desconto de 40%.
P o r t a n t o , c o m m é d i a
sa la r ia l de R$2 mi , a
aposentadoria seria de
apenas R$1.206,92.
As mulheres são as que
m a i s t ê m r e d u ç ã o n o
benefício se decidirem se
aposentar mais cedo. Uma
segurada que também
começou a trabalhar aos 16,
por exemplo, e já somou 30
anos de pagamento, tem
fator previdenciário 0,510.
Ou seja: se tiver uma média
salarial de R$2 mil, o valor da
aposentador ia será de
R$1.020, e ela receberá um
pouco mais do que a metade
de sua média salarial total ao
longo da vida.
De acordo com o advogado
Sérgio Salvador, no caso
d e l a s , é a i n d a m a i s
interessante esperar pela
fórmula 85/95, justamente
por terem um desconto
maior do que o dos homens.
Além disso, as mulheres
chegam mais ráp ido à
pontuação 85, pois são dez
p o n t o s a m e n o s n a
c o m p a r a ç ã o c o m o s
homens, que atualmente
precisam de 95 pontos. Na
prática, isso significa uma
redução de cinco anos –elas
também necessitam de
cinco anos a menos de
pagamentos para garantir o
benefício, com exigência
mínima de 30 anos de
contribuição.
Salvador diz que quem
pode esperar essa fórmula,
deve fazer isso. “É muito
mais interessante do ponto
de vista financeiro aguardar
a regra dos pontos”. Para
ele, quanto mais idade o
segurado tiver, melhor, pois
quanto mais se aproximar
dos 60 anos de idade ou
mais, menor é a redução.
Avalie
Quando os segurados
chegam ao fator maior do
que 1, a vantagem é se
aposentar pela regra antiga,
pois consegue aumentar o
que vai receber no fim do
mês. Na fórmula 85/95, o
valor do benefício será igual
à média salarial, ou seja,
considerando as 80 maiores
contribuições após julho de
1994.
Um segurado com 63 anos
de idade e 37 de contribuição
pode se aposentar pela nova
regra. Com uma média
salarial de R$ 3 mil, esse
s e r i a o v a l o r d e s u a
aposentadoria. Já com o
fator, o benefício iria para R$
3047,47.
Fonte: Jornal Diário de São
Paulo
19NOTÍCIAS DO SINDICATO
DIR
EIT
OS
DO
TR
AB
AL
HA
DO
R
Sem segurança, não se arrisque no trabalho! N
OT
ÍCIA
S D
O S
IND
ICA
TO
20 NOTÍCIAS DO SINDICATO
Não faça de seu trabalho
uma aventura. Segurança
em primeiro lugar. O objetivo
é trabalhar para viver e não
viver para t rabalhar. E
morrer!
São Paulo tem mais de dez
mil canteiros de obras.
Trabalhar nesses canteiros
é conviver com o perigo.
O ambiente de trabalho é
cheio de armadilhas que
podem levar a acidentes às
vezes fatais.
Toda atenção é pouca. E o
c o r r e t o u s o d e
equipamentos de proteção
i n d i v i d u a i s ( E P I ' s ) é
indispensável.
Jamais confie na sorte. A
vida é o maior patrimônio do
trabalhador.
Se você, companheiro,
sentir insegurança para
executar sua função, não a
faça, mesmo que obrigado a
isso por seu chefe.
Q u a l q u e r s i t u a ç ã o
i n s e g u r a d e v e r a s e r
comunicada imediatamente
ao Sindicato, que tomará
providências.
A fi l o s o fi a d o n o s s o
Sindicato é a de acidente
zero nos canteiros. Para isso
faz inspeções de rotina nas
obras com suas equipes de
base.
A maioria dos acidentes de
trabalho advém do cansaço
d o t r a b a l h a d o r , q u e
normalmente é incentivado a
f a z e r h o r a s e x t r a s
intermináveis para ganhar um
dinheiro a mais.
As malditas tarefas vêm
sendo combat idas pe lo
nosso Sindicato. É ouro de
tolo. A pessoa trabalha além
da conta e seu ganho não é
devidamente computado no
holerite.
Tarefas ganhas por fora do
holerite representam perdas
para efeito de 13º salário,
férias, fundo de garantia e
aposentadoria.
As tarefas o afastam da vida
familiar e de momentos de
lazer, causando frustração,
desatenção e acidentes
terríveis.
Jamais desafie os seus
limites físicos e mentais.
Saiba a hora de parar. Não
aceite coações por parte do
patrão, que só pensa em
lucrar mais e mais.
A construção civil é o setor
que mais tem acidentes de
trabalho no Brasil.
A escalada das drogas que
a s s o l a m a s o c i e d a d e
também é responsável direta
por mortes e mutilações.
Afaste-se das drogas.
Jamais dê o primeiro passo
em direção a elas. Fuja do
vício. Não entre nessa areia
movediça que acaba com a
família, a autoestima e a vida.
Qualquer irregularidade
numa obra pode levar a
ocorrências sérias, desde o
meio ambiente de trabalho
inadequado até à falta de
p a g a m e n t o e o n ã o
fornecimento de benefícios
conquistados.
Trabalhadores que se
sentem prejudicados devem
procurar o Sindicato que,
através do diálogo ou greve,
resolverá as questões.
Respe i te , sempre , as
orientações dos técnicos
de segurança!
O Sintracon-SP, em parceria com o ITC (Instituto da Construção), passou a disponibilizar cursos para capacitação dos trabalhadores. Saiba melhor:
Parceria 1Convênio com 20% de desconto para todos os cursos do Instituto da Construção
Parceria 2Convênio com 50% de desconto e 50% pago pelo
Sintracon-SP (vagas limitadas e somente para pedreiro, eletricista e pintor).
é o que interessa!A saúde é o bem mais precioso de cada um de nós. Por isso, nosso Sindicato
mantém um amplo aparato para cuidar de seus associados e familiares.
Não bobeie. Aproveite tal oportunidade e procure um especialista em saúde.
Faça exames periódicos, sempre buscando o objetivo de prevenir e não apenas
remediar problemas.
Ambulatório Médico
Você, que é associado, pode procurar os recursos do Ambulatório Médico do
nosso Sindicato de segundas às sextas-feiras das 7h30 às 17 horas sem pagar
absolutamente nada. Já dos seus dependentes é cobrada uma taxa simbólica de
R$ 6,00.
Os 25 médicos existentes cobrem as áreas de clínica geral, cardiologia,
ortopedia, urologia, oftalmologia, pediatria, dermatologia, otorrinolaringologia,
ginecologia, endocrinologia, problemas gástricos e pequenas cirurgias.
Em média, esses profissionais, juntos, perfazem o total de 10.000 consultas por
mês.
O Ambulatório está localizado na Rua Conde de Sarzedas, 286, região central da
Capital paulista, no andar térreo.
Ambulatório Odontológico
Funciona de segundas às sextas-feiras, das 7h30 às 18 horas. Fica no segundo
andar do prédio do Sindicato, localizado à Rua Conde de Sarzedas, número 286.
Lá, o associado, sua esposa e filhos até 14 anos de idade têm à disposição 15
profissionais especializados em dentística (obturações, limpeza e extração),
ortodontia (para o perfeito alinhamento da dentição), cirurgias, próteses,
endodontia (tratamento de canal), periodontia (tratamento da gengiva) e até
odontopediatria, para as crianças.
Essa equipe é responsável, em média por 300 atendimentos diários, feitos com
equipamentos modernos, a maioria de última geração.
O tratamento é gratuito, exceto para tratamento de canal (com hora marcada),
próteses e manutenção de aparelhos de ortodontia, com preços abaixo da tabela
de mercado.
Procure tratamento médico e odontológico no Sindicato
21NOTÍCIAS DO SINDICATO
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Urgente: Empreiteira IBJ abandona seus funcionários e ação do Sintracon-SP, mais uma vez, é eficiente!!!
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O22 NOTÍCIAS DO SINDICATO
No último dia 3 de março, trabalhadores da
empreiteira IBJ (Qualifer), se direcionaram à
s e d e d o S i n t r a c o n - S P p o i s s e u s
empregadores, não cumpriram com suas
responsabilidades. Além de não pagá-los
desde dezembro de 2015, a empresa
também não deu baixa em suas carteiras.
O departamento de base do Sindicato agiu
rápido, e em negociação com a empresa
majoritária, a Vitacon, foi assegurado que a
construtora se responsabilizaria em assumir
a dívida e acertar os trabalhadores.
“Mais um caso de trabalhadores vítimas da
“crise” e da omissão de quem contrata! O
empre i te i ro , a legando d ificu ldades
financeiras, some e nós do sindicato
precisamos agir rápido para que a empresa
majoritária assuma a dívida. Garantindo o
mínimo de dignidade a quem trabalha”,
afirma a gerente do Departamento de Base
Ana Paula Tavares.
O Sintracon-SP está pressionando e
correndo atrás de quem não respeita os
direitos do trabalhador. Diariamente o setor
de base recebe trabalhadores de diversas
empreiteiras e todos relatam o mesmo
problema. O “gato” some e deixa seus
funcionários sem pagamento em uma
situação muito complicada.
“ N ó s d o S i n t r a c o n - S P e s t a m o s
pressionando quem não respeita os direitos
do trabalhador e não cumpre as normas de
nossa convenção coletiva. Trabalhamos
incessantemente para que nossos
companheiros recebam o que merecem e
tenham condições dignas para exercer suas
funções”, afirma o Presidente da entidade
Ramalho da Construção.
DIR
EIT
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TR
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HA
DO
R
23NOTÍCIAS DO SINDICATO
Saiba como ter aposentadoria por idade e ganhar benefício total
Assim como a fórmula 85/95, a
aposentadoria por idade também garante
benefício sem descontos para os
segurados mais velhos e com mais tempo
de pagamentos ao INSS.
P a r a c o n s e g u i r e s s e t i p o d e
aposentadoria integralmente, além de 65
anos de idade, para homens, e 60 para
mulheres, é necessário ter realizado ao
menos, 30 anos de contribuições.
Pela regulamentação da aposentadoria
por idade, usa-se 70% da média salarial
do segurado mais 1% para cada ano
contribuído. E é preciso um mínimo de 15
anos para conseguir se aposentar (nesse
caso, a soma dá 85%, que é o percentual
que irá se receber como benefício todos
os meses).
Essa regra é valida para os homens.
Quando estão com três décadas de
pagamentos ao INSS, os segurados
ainda não podem se aposentar por tempo
de con t r i bu i ção nem pe lo f a to r
previdenciário nem pela fórmula 85/95
progressiva. Para essas duas regras é
necessário ter, ao menos, 35 anos de
recolhimentos.
Portanto, para não perder esse tempo
extra de pagamentos, quem possui mais
idade poderá optar por esse modelo e já
passar para a inatividade.
Já para mulheres não conseguem
vantagens com esse cálculo por idade.
Isso porque elas conseguem chegar mais
rápido à fórmula 85/95.
A advogada previdenciária Adriane
Bramante explicou que com 30 anos de
pagamentos ao INSS, que é o mínimo
exigido para aposentadoria por tempo de
contribuição, e 55 anos de idade, a
segurada já consegue o benefício integral
pela nova fórmula. Portanto não vale a
pena esperar até os 60 anos para receber
o salário da Previdência por idade.
Atualmente, o INSS paga 9,8 milhões de
aposentadorias por idade, contra 18,5
milhões de outros modelos.
FATOR MAIOR DO QUE 1
Assim como no benefício por tempo de
contribuição, o fator maior do que 1 pode
ser utilizado na aposentadoria por idade,
desde que aumento o benefício.
De acordo com a advogada, a regra de
cálculo é igual a do fator previdenciário. O
INSS multiplicará a média salarial do
segurado pelo índice maior do que 1. Ou
seja, se o futuro aposentado tiver 65 anos
de idade e 34 anos de contribuição, não
poderá requerer o modelo por tempo de
recolhimento. Porém, por idade, utilizará o
fator 1,011. Se sua média salarial for de R$
3mil, seu benefício passará para R$ 3.033,
todos os meses.
Para mais informações entre em contato
com o nosso sindicato pelo telefone:
3388-4800.
Ser sócio do Sintracon-SPé um bom negócio, veja:
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SIN
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O24 NOTÍCIAS DO SINDICATO
O Sintracon-SP amplia rede debenefícios para o associado
Pensando sempre em melhorar a qualidade de vida de seus associados e familiares, o
presidente do SintraconSP junto a sua diretoria, vem inovando na qualidade do
atendimento criando novas ações e benefícios para o trabalhador da construção civil.
A novidade desta vez, está ligada a parcerias que a diretoria do Sintracon-SP
vem fechando para ampliar a rede de benefícios e lazer .
Maiores informações, ligue para: (11) 2367-3301 / 2367-3302Esclarecimentos sobre convênios: (11) 3388-4800 - ramal: 4273 / 4313
Maiores informações, ligue para: (11) 2367-3301 / 2367-3302Esclarecimentos sobre convênios: (11) 3388-4800 - ramal: 4273 / 4313
A Live Tour é uma empresa especializada em viagens e turismo que oferece passagense pacotes turísticos com até 7% de descontos aos associados do Sintracon-SP,
com muita segurança, comodidade e redução de custos a todos os clientes.
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do Sintracon-SP.
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Colônias, Pousadas, Chalés e Hotéiswww.clubdeferias.com.br / www.clubdeferias.com
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Club de Férias
Descontos de até 7% no valor da diária para você associado
do Sintracon-SP.
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Há 13 anos no ramo de lazer e entretenimento,o Clube Rincão conta com uma equipe especializada,para
garantir a diversão de crianças e adultos
Club e Park Rincão
www.clubrincao.com.br
Braz Cubas
Descontos de até 15% no valor das mensalidades para você associado do Sintracon-SP.
Descontos de até 15% no valor das mensalidades para você associado do Sintracon-SP.
Maiores informações, ligue para:(11) 4791-8000 / 4790-3548
10% para os cursos superiores (Tecnólogos, Graduação e Pós-graduação latu sensu) na modalidade presencial, realizados na Cidade de Mogi das Cruzes - Campus I.
15% para os cursos superiores (Tecnólogos e Graduação Tradicional) na modalidade de ensino à distância, extensivel a todos os p o l o s d e e n s i n o c r e d e n c i a d o s e d e v i d a m e n t e a u t o r i z a d o s p e l a universidade.
DETALHES DOS DESCONTOS
25NOTÍCIAS DO SINDICATO
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Para você, associado, que deseja se divertir e passar momentos de descontração junto a seus familiares, o nosso Sindicato tem a Colônia de Férias localizada na cidade de Itanhaém, no litoral sul de São Paulo.
Além de paz, sossego e tranquilidade, quem decide passar uma temporada na Colônia possui, a seu dispor, além de magníficas praias, pontos turísticos famosos. São eles:
. Cama de Anchieta;
. Morro de Pernambuco;
. Convento Nossa Senhora da Conceição;
. Gruta Nossa Senhora de Lourdes.
A Colônia é mantida pelo Sintracon-SP e fica a uma quadra de distância da praia.Nela são disponibilizados dois tipos de apartamentos: um com capacidade para quatro pessoas e outro maior, com instalações adequadas para receber até seis pessoas.
Os interessados devem fazer um agendamento prévio através do telefone (11) 3388.4800 (ramal 4292).
Os valores são cobrados pelos dias que o sócio quer se hospedar, o sócio deve estar em dia com as mensalidades e fazer um agendamento prévio pelo telefone (11) 3388-4800 (ramal 4292). Após isso é necessário comparecer ao Sindicato (Rua Conde de Sarzedas, 286, Centro) com o RG original e cópia do documento de identidade dos hóspedes.
APARTAMENTO PARA QUATRO PESSOAS APARTAMENTO PARA SEIS PESSOAS - 3 DIAS - R$ 240,00 - 3 DIAS - R$ 300,00 - 7 DIAS - R$ 525,00 - 7 DIAS - R$ 630,00
Não sócio: 4 pessoas - 3 dias, R$ 300,00 / 7 dias - R$ 630,006 pessoas - 3 dias, R$ 480,00 / 7 dias - 930,00 Diária adicional: Sócio R$ 80,00 / Não Sócio - R$ 100,00.
OBS: Cada pulseira para acompanhante custa R$ 1,00 a mais. Crianças até quatro anos não pagam.
Colônia de Férias em Itanhaém
Pensando no associado, o Sintracon-SP tem o Clube de Campo do Cipó, em Embu Guaçu, São Paulo.
O clube possui quadras poliesportivas, churrasqueiras, campo de futebol e muito mais.
No local há dez chalés, cada um com capacidade para receber até seis pessoas e duas cozinhas comunitárias equipadas
para atender às necessidades de cada família.
Informações: O associado deve providenciar:
Alimentação, Roupa de Cama, Transporte
Valores:
Chalé para 06 pessoas
Diária para o sócio: R$ 15,00 por pessoa / Crianças de 03 a 08 anos: R$ 7,50 por pessoa
Acima de 08 anos: R$ 15,00 por pessoa / Abaixo de 03 anos: Não paga
Não sócio e convidado do sócio: R$ 30,00 por pessoa
Clube de Campo do CipóClube de Campo do Cipó
d) os trabalhadores das funções administrativas alocados nos escritórios, da sede e de obras, que recebem acima de R$ 7.000,01 (sete mil reais e um centavos) terão acrescido ao salário a importância fixa de R$ 420,00 (quatrocentos e vinte reais), podendo a empresa complementar o reajuste livremente de acordo com a sua política salarial.
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