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IV Congresso Nacional de
Cuidados Paliativos
Organização de Serviços
A Realidade dos Cuidados Paliativos na Rede
18 de Outubro de 2008
SUMÁRIO
1. Contexto socio-demográfico
2. Fluxograma de referenciação na RNCCI2. Fluxograma de referenciação na RNCCI3. Papel da ECL 4. Realidade Nacional 5. Recursos da comunidade
6. Resultados de ECL Odivelas , Pontinha e Loures
7. Conclusões
8. Questões
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As projecções populacionais;
PREVISÃO
A evolução da mortalidade em Portugal;
A prevalência das doenças crónicas.
AUMENTO DE INCIDÊNCIA DE DOENÇAS CRÓNICAS INCAPACITANTES
nos próximos anos
O Desafio Actual Cuidados Continuados Integrados
e Paliativos
São necessários!
Não são uma questão de moda!
É uma Questão de Inteligência , Visão e Eficiência
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REDE NACIONAL DE CUIDADOSREDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS
(RNCCI)
DL N.º 101/2006 de 06 de JunhoDL N. 101/2006 de 06 de Junho
Para contruibuir decididamente para a
ENQUADRAMENTO LEGAL (RNCCI)
Rede de Cuidados Continuados de
psustentabilidade do Serviço Nacional deSaúde, o Conselho de Ministros criou:
Saúde e Apoio Social
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O QUE SÃO CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS?
São o Conjunto de intervenções sequenciais deSão o Conjunto de intervenções sequenciais desaúde e ou de apoio social , decorrente deavaliação conjunta, centrado na recuperaçãoglobal (…), activo e contínuo que visa promover aautonomia melhorando a funcionalidade daautonomia melhorando a funcionalidade dapessoa em situação de dependência (…).
(D.L.109 de 6 de Junho de 2006)
O QUE SÃO CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS?
(Cont.)
(…) o processo (…), por período que se prolongapara além do necessário para tratamento da faseaguda da doença ou a intervenção preventiva, ecompreendem:
a) A reabilitação, a readaptação e a reintegração Social;) ç , p ç g ç ;b) A provisão e manutenção de conforto e qualidade de
vida, mesmo em situações irrecuperáveis
(D.L.109 de 6 de Junho de 2006)
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O QUE SÃO CUIDADOS PALIATIVOS?O QUE SÃO CUIDADOS PALIATIVOS?
•• Prevenção e alívio do sofrimento Prevenção e alívio do sofrimento através da através da identificação e tratamento dos sintomas (físicos eidentificação e tratamento dos sintomas (físicos eidentificação e tratamento dos sintomas (físicos e identificação e tratamento dos sintomas (físicos e psicológicos), o mais precocemente possível, psicológicos), o mais precocemente possível, em em doentes com problemas médicos incuráveis.doentes com problemas médicos incuráveis.
•• Não devem estar associados apenas aos Não devem estar associados apenas aos
•• cuidados terminais.cuidados terminais.cuidados terminais.cuidados terminais.
• (N. McDonald, CMAJ 1998 e Programa Nacional de Cuidados Paliativos, 2004)
O QUE SÃO CUIDADOS PALIATIVOS? (Cont.)
-- O doente e a família são a unidadereceptora de cuidados
- Este tipo de cuidados inclui o apoio no luto
N.McDonald, CMAJ 1998
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TIPOLOGIA DE CUIDADOS
CUIDADOS CONTINUADOSCUIDADOS CONTINUADOS
Cuidados de C id dReabilitação Cuidados Geriátricos
Cuidados Paliativos
FLUXOGRAMA DE REFERENCIAÇÃOPARA A RNCCI
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HOSPITALINTERNAMENTO DECONVALESCENÇA
INTERNAMENTO DE MÉDIA
EQUIPAS DE APOIO
DOMICILIÁRIO DE CUIDADOS
LINHAS DE CUIDADOS CONTINUADOS
INTERNAMENTO DE LONGA DURAÇÃO E MANUTENÇÃO
INTERNAMENTO DE MÉDIA DURAÇÃO E REABILITAÇÃO
UNIDADE DE DIA E DE PROMOÇÃO DA AUTONOMIA
EQUIPA DEGESTÃO DE ALTAS
EQUIPAINTRA-HOSPITALAR
DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS
DOENTES E FAMÍLIAS
INTRA HOSPITALAR DE PALIATIVOS
INTERNAMENTO DE CUIDADOS
PALIATIVOS
EQUIPA DOMICILIÁRIA DE SUPORTE EM
CUIDADOS PALIATIVOS CENTROS DE SAÚDE
CRITÉRIOS DE REFERENCIAÇÃOPARA A RNCCI
Inclusão :
- Dependência funcional transitória decorrente de processo de convalescença ou outro;
- Dependência funcional prolongada; - Idosos com critérios de fragilidade; - Incapacidade grave com forte impacto psicossocial;Incapacidade grave, com forte impacto psicossocial; - Doença severa, em fase avançada ou terminal
(DL Nº 101/2006 de 6 de Junho)
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Papel da ECL• Agilizar o circuito de internamento; • Avaliar a situação de saúde e social do doente;• Verificar o cumprimento dos fluxos de referenciação e
d i é i d i ã id ddos critérios para admissão em unidades e ou equipas da RNCCI;
• Informar e divulgar junto dos reverenciadores quais os requisitos necessários;
• Informar a ECR sobre o ingresso e mobilidade dos utentes na rede;utentes na rede;
• Gestão interna da rede a nível local; • Acompanhar o PIC.
REFERENCIAÇÃO À RNCCI (CONT.)
Via de referenciação:
- Via Informática EGA/C.S ECL ECR
Introdução de dados na aplicação
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Unidade de Cuidados Paliativos
LINHAS DE CUIDADOS CONTINUADOS:UNIDADES DE INTERNAMENTO
• Pessoas com doença severa ou avançada, incurável eprogressiva de acordo com Programa Nacional deCuidados Paliativos do Plano Nacional de saúde.
• Serviços: Médicos, Enf., Farmácia, FT, Psicólogo Clínico,Serviços: Médicos, Enf., Farmácia, FT, Psicólogo Clínico,TSSS,AAM, acompanhamento psicossocial e espiritual,Act. de manutenção, higiene conforto e alimentação,convívio e lazer.
Unidades de Internamento - ARS LVTUnidades de Cuidados Paliativos
Unidade Titularidade Distrito N º CamasUnidade Titularidade Distrito N. Camas
Centro Paroquial Ricardo Gameiro IPSS Setúbal 8
Irmãs Hospitaleiras da IdanhaIPSS Lisboa 8
Hospital Residencial do Mar Privado Lisboa 8
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Equipa de CCI• Pessoas com dependência funcional, doença terminal ou em
convalescença, com rede de suporte social, que não justifica internamentomas não pode deslocar se de forma autónoma
LINHAS DE CUIDADOS CONTINUADOS:EQUIPA DE CUIDADOS AO DOMICÍLIO
mas não pode deslocar-se de forma autónoma• Serviços: VD médica e de enfermagem, FT, apoio psicossocial e
ocupacional, educação para a saúde aos doentes e cuidadores, apoio nasatisfação das necessidades básicas, apoio no desempenho das AVD’s eAVDI’s, coord. e gestão de casos com outros recursos de saúde e sociais(IPSS’s, autarquias,…)
Equipas Domiciliárias de Suporte em Cuidados Paliativos• Destinadas a pessoas com doenças terminais ou doentes crónicos que
estejam no domicilio e não necessitem de internamento.• Orientar as equipas de CCI , Acessorar e Promover formação ás equipas
de CCI.
Realidade NacionalRealidade Nacional
• Equipa de Cuidados Continuados do Centro de Saúde Odivelas• Unidade Autónoma de Assistência Domiciliária do IPO de Lisboa
Francisco Gentil, E.P.E.,• Unidade da Stª Casa da Misericórdia de Azeitão• Unidade da Stª Casa da Misericórdia da Amadora ENCERRADA• Serviço de Cuidados Paliativos do IPO do Porto, E.P.E.• Unidade do Hospital do Fundão-Beira Interior• Unidade de Cuidados Paliativos S. Bento de Menni, IHSCJ, Casa de
Saúde da Idanha• Serviço de Cuidados Paliativos do IPO de Coimbra-FG, E.P.E.• Unidade de Cuidados Paliativos do Hospital da Luz• Unidade de Cuidados Paliativos do Hospital da Luz• Equipa Intrahospitalar de Suporte em Cuidados Paliativos do Hospital
de Santa Maria• Unidade de Cuidados Paliativos do Hospital Residencial do Mar• Unidade da Nossa Senhora da Paz, Cova da Piedade
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Data de Nascimento: Outubro 1997Local de Nascimento: Centro de
saúde de Odivelas na rua dos bombeiros voluntários nº 3 - 3º E
2670 Odivelas
Morada: Rua Major rosa Bastos nº2 - 3º E
2670 Odivelas
Constituição Equipa em 2008 - 2 Médicos (tempo parcial)- 8 Enfermeiros
1 P i ól (t i l)- 1 Psicóloga (tempo parcial)- 1 Fisioterapeuta( tempo parcial )- 1 Técnica Superior de Serviço Social - 1 Administrativo - 2 Auxiliares e Apoio e Vigilância - 1 Motorista1 Motorista - 2 Socorristas - 1 Voluntário
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Missão Equipa • Estabelecimento de prioridades;• Validação de sentimentos;
R i d id• Reviver momentos da vida;• Ajuda na resolução de problemas;• Sentido da vida;• Trabalho em equipa;
C i ã d d E t ti• Comunicação adequada; Escuta activa;• Controlo de sintomas;• Apoio à família.
Recursos da Comunidade
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Apresentação de Dados
2007 e 1º Semestre de 2008
ECLECL
Odivelas , Pontinha e Loures
Apresentação de Dados
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Apresentação de Dados
100 21
0
50
15 ‐ 44 45 ‐ 64 65 ‐ 69 70 ‐ 74 > 75
6
1311
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Gráfico 2 - Utentes Referenciados por Faixa Etária
Apresentação de Dados
5050
5
12
6 410
20
30
40
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Neoplasia AVC S. Down Eaxustão do Cuidador Demencias Outras
Gráfico 3 – Utentes Referenciados por Patologia
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Apresentação de Dados
12 13 19152025
12 13
1
6
1
7 5 2 1 1051015
Gráfico 4 - Entidade Referenciadora
Apresentação de Dados
6873 7270
80
68
35
21
0102030405060
lC.Paliativos ULD UMD UC ECCI
Gráfico 5 - Tipologia
16
100
Apresentação de Dados
Idanha SCM
AmadoraH.Mar
CP Roque Gameiro
>30 Dias 17 0 6 3
1
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Gráfico 7 - Tempo médio de espera para Admissão
15‐30 Dias 10 5 2 17‐15 Dias 15 8 1 0
Apresentação de Dados
Gráfico 6 - Tempo Médio Internamento
17
1015
1015
Apresentação de Dados
05
101
5 6
2
Gráfico 8 - Local de óbito
Constrangimentos• Excesso de Burocratização inicial;• Deficit de Formação dos Profissionais no Processo de
Referenciação;ç ;• Referenciação de utente na grande maioria dos casos
em fases muito avançadas;• Sinalização tardia ás EGAS e Equipas Intra-
hospitalares;• Desconhecimento dos recursos existentes bem comoDesconhecimento dos recursos existentes bem como
da sua especificidade ;• Lentidão do software e ineficaz rede – Internet;• Morosidade no processo de admissão na RNCCI de
utente em âmbito de internamento.
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Aspectos Positivos• Abertura de Novas Unidades;• Feedback Positivo das famílias sobre a
qualidade dos cuidados prestados;• Melhoria substancial da aplicação informática
para referenciação;• Agilização do Processo de referenciação( f )( informação cedida e atempada);• Procura de Informação pelos profissionais de
respostas adequadas;• Troca de experiencias;
……Sintese
“Acho inacreditável como éque não existem maisq“equipas maravilha”espalhadas por todo o paíspara proporcionar umconforto e um nível dequalidade de vida a doentes
i t t dque precisam tanto dessevosso sorriso eprofissionalismo.”
Testemunho de um familiar de um doente acompanhado pela ECCI de Odivelas
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É SEMPREÉ SEMPREÉ SEMPREÉ SEMPRE É SEMPRE É SEMPRE POSSÍVEL DAR POSSÍVEL DAR POSSÍVEL DAR
A MÃO …A MÃO …A MÃO …OBRIGADA
BIBLIOGRAFIA
• Comissão para o desenvolvimento dos cuidados de Saúde ás pessoas Idosas e ás pessoas em situação de Dependência .Documento de R l tó i Fi l d Di ó ti d Sit ã A t l S t bt d 2005Relatório Final de Diagnóstico da Situação Actual. Setembtro de 2005
• www.acs.min-saude.pt;
• Diário da república I série nº 101 de 6 de Junho de 2006 – Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados;
• Diário da república II série nº 166 de 29 de Agosto de 2006 –Experiências Piloto;
• Diário da república I série nº 181 de 19 de Setembro de 2006 e Diário da república I I série nº 197 de 12 de Outubro de 2006 – Tabela de preços para o financiamento dos serviços a prestar pelas respectivas unidades e comparticipação da segurança social.
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