A OTIMIZAÇÃO DA UTILIZAÇÃO DOS LEITOS HOSPITALARES NO BRASIL
Claudia Laselva
Simpósio Internacional de Desospitalização
São José do Rio Preto-SP
Agosto_2016
1
Reflexões e Conceitos
2
3
4
“A produtividade laboral foi responsável por 40% do crescimento do PIB do Brasil entre 1990 e 2012, em comparação com 91% na China e 67 % na Índia. Brasil investe apenas 2,2% do seu PIB em infra-estrutura, bem abaixo da média do mundo em
desenvolvimento de 5,1%.”
http://www.economist.com/news/americas/21600983-brazilian-workers-are-gloriously-unproductive-economy-grow-they-must-snap-out
Produtividade
Produtividade
Recursos humanos
Recursos financeiros
Recursos estruturais
Automação
Informatização
Inovação Competitividade
Educação na base
Reduzir o uso de recursos
Considerando Qualidade e Segurança as bases para o sistema, o setor saúde
necessita melhorar a produtividade e a competitividade, e isso somente
ocorrerá com mudanças na Educação, Inovação, Informatização e Automação.
6
7
8
Inovação – Telemedicina encurtando distâncias, promovendo acesso, educação e cuidado...
9
10
“O termo fluxo descreve o movimento progressivo de produtos, informações e pessoas através de uma sequência de processos, considerando o movimento sem interrupções e/ou gargalos. Na saúde, representa o movimento de pacientes, informações ou equipamentos entre os departamentos como parte da via de
cuidado ao paciente ”.
Assistência Ideal
FLUXO Prestar serviços para atender a demanda (real) de pacientes.
CONFIANÇA Reduzir a variação e
melhorar a confiabilidade.
SEGURANÇA Aumentar a
capacidade de respostas frente a
problemas no fluxo de paciente.
NHS – Institute for Innovation and Improvement - http://www.institute.nhs.uk/quality_and_service_improvement_tools/quality_and_service_improvement_tools/patient_flow.html IHI – Institute for Healthcare Improvement - http://www.ihi.org/knowledge/Pages/Changes/MatchCapacityandDemand.aspx Advisory Board Company. Next-Generation Capacity Management Collaborating for Clinically Appropriate and Efficient Inpatient Throughput. 2010, USA
“A gestão do fluxo de pacientes é uma forma de melhorar os serviços de saúde. A adaptação da relação entre capacidade e demanda, aumenta a
segurança do paciente e é essencial para assegurar que os pacientes recebam o cuidado certo, no lugar certo, na hora certa, durante todo o
tempo”.
Fluxo do Paciente Conceito
Hospitais capazes de reduzir o tempo de permanência podem efetivamente adicionar leitos e melhorar sua capacidade de internação.
2010 Advisory Board International
Advisory Board Company. Next-Generation Capacity Management Collaborating for Clinically Appropriate and Efficient Inpatient Throughput. 2010, USA
12
Todos os dias pacientes são admitidos, recebem alta, e são transferidos de uma unidade para outra. Quando o fluxo de pacientes apresenta ineficiências, surgem gargalos, que preocupam pacientes, médicos, enfermeiros, outros profissionais de saúde, bem como os líderes
Advisory Board Company. Next-Generation Capacity Management Collaborating for Clinically Appropriate and Efficient Inpatient Throughput. 2010, USA
13
Em uma internação a preparação para a alta só começa quando o paciente já está medicamente apto a deixar o hospital. Tarefas demoradas, como educar pacientes, reconciliar medicação, etc...demoram a ocorrer e, causam atrasos.
Este esquema é simplificado: estamos iniciando tarefas de
preparação para a alta desde o início da estadia do paciente.
Advisory Board Company. The Discharge Strategy Handbook. 2013, USA.
14
Fluxo do Paciente no Hospital Albert Einstein
15
Programa Fluxo do Paciente
Check in
Check out
Agendamento Clínico
CTI UPA
Agendamento Cirúrgico
Unidade de Internação
Centro Cirúrgico
Materno Infantil
Atendimento Obstétrico
Comercial
Satisfação do Cliente
Readmissões
Transporte de
Pacientes
16
A redução do TMP nos últimos 6 anos proporcionou ganho virtual de 74 leitos
4,10
3,87 3,96 3,86 3,81
3,75 3,64
34 20 36 44 54 74
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
Average Length of Stay (days) Virtual Capacity (beds)
Average length of stay and virtual capacity
increase
Additional beds = 91 Additional beds = 12
39.110 43.223 45.988 48.476 50.053 51.842 53.138
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
Patient Discharges at Morumbi Unity (with Day Clinic)
5,2%a.a.
85,2%
83,4% 83,7% 83,8%
85,7% 85,6% 85,7%
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
Occupation Rate of Morumbi Unity
0,5p.p.
Operational beds
-2,2%.a.a.
17
Programa Acelerador do Fluxo do Paciente
Check in
Check out
Agendamento Clínico
CTIUPA
Agendamento Cirúrgico
Internação
Centro Cirúrgico
Materno Infantil
Atendimento Obstétrico
Longa Permanência
Comercial
5%
36%
2%
9%
5%
9%
6%
2%
5%22%
Aumentar o giro de
leitos:
Reduzir TMP e
aumentar saídas e
taxa de ocupação.
Até 2015 os ganhos
gerados para o
sistema são de
aproximadamente
USD 74 MM
Melhorias de processos do agendamento à alta
18
S
P. No geral, como está sua satisfação com o Hospital Israelita Albert Einstein?
Satisfação Paciente Satisfação Geral – Evolução – 2005 a 2015
% Muito satisfeito % Satisfeito% Nem satisfeito/
nem insatisfeito% Insatisfeito % Muito insatisfeito
19
Indicadores Gerais HIAE - Complexidade Einstein Pagantes
2016
Fonte: Epidemiologia – Resultados acumulados até Maio 2016.
2015
26,5% 27,1% 30,9% 31,3% 30,3% 31,6% 32,0%
29,1%
2014(12 meses)
2015(12 meses)
2016acumulado
jan/16 fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 jul/16 ago/16 set/16 out/16 nov/16 dez/16
Taxa de Alta Complexidade
Indicadores jan/15 fev/15 mar/15 abr/15 mai/15 jan/16 fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 Acum.
2015 Acum.
2016 Var. % Acum.
Taxa de Alta Complexidade (Tabela Einstein - Pagantes) 25,8% 25,7% 25,5% 23,6% 24,9% 31,3% 30,3% 31,6% 32,0% 29,1% 25,1% 30,9% 23,2%
Dados Operacionais jan/15 fev/15 mar/15 abr/15 mai/15 jan/16 fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 Acum.
2015 Acum.
2016 Var. % Acum.
Paciente-dia 15.995 15.143 17.247 16.390 17.170 14.582 14.985 16.698 16.117 15.950 81.945 78.332 -4,4%
Saídas 4.028 4.014 4.585 4.549 4.626 3.840 4.256 4.649 4.687 4.394 21.802 21.826 0,1%
Saídas (Pagantes) 3.901 3.909 4.441 4.412 4.484 3.753 4.200 4.572 4.614 4.339 21.147 21.478 1,6%
Saídas Alta Complexidade (Tabela Einstein - Pagantes) 1.006 1.006 1.132 1.040 1.115 1.176 1.271 1.444 1.477 1.262 5.299 6.630 25,1%
20
Programa Fluxo do Paciente - Readmissões em até 30 dias (excluindo Oncologia)
Melhor
Readmissões em até 30 dias (excluindo Oncologia)
21
Internação – Controle de Leitos
22
Check in
Check out Agendamento Clínico
CTI
UPA
Agendamento Cirúrgico
Unidade de Internação
Centro Cirúrgico
O processo de agendamento é crítico para a programação da ocupação dos leitos, sendo seu principal problema o alto número de cancelamento dos agendamentos cirúrgicos e o baixo índice de agendamentos clínicos.
Gargalos no Agendamento Clínico e Cirúrgico
23
Processo Realizar Check In para Internação
24
• Requisição e controle de leitos realizado através de Sistema de Leitos via Web (SLW)
• Expansão do projeto Fluxo de Admissão no Leito para unidades de contingência
• Reserva de leito via SMS • Estrutura hierárquica:
Adequação do cargo de liderança administrativa para Supervisores de Atendimento
• Desenvolvimento de análise do Cenário Diário para tomada de decisão de acordo com avaliação da capacidade x demanda.
• Reestruturação da área física e de cargos do departamento de Pré-cadastro
• Requisição e controle de leitos realizado em planilha Excel Compartilhada.
• Estrutura hierárquica: Coordenação + 01 Líder de Atendimento por plantão
• Inserção do papel do Enfermeiro no gerenciamento de leito
Desenvolvimento de ferramenta d e envio de SMS automático aos médicos
Requisição e controle de leitos realizado em 04 cadernos impressos
Estrutura hierárquica: Coordenação + 01 Líder de Atendimento
2010
2011
2012
2013
• Início do projeto Fluxo de Admissão no Leito.
• Painel da Sala Einstein da Família.
• Boletim de Previsão UPA
2014
2015
2016
• Melhoria da ferramenta SLW – sugestão de leitos, integração com mapa cirúrgico, visualização do mapa de leitos, agendamento clínicos, integração com VOICE
• Expansão do projeto Fluxo de Admissão no Leito para o período da tarde (UPI + Cortesias + DCI4)
• Estrutura hierárquica: Adequação do cargo de Enfermeiros da Internação (cargo sênior).
1:42
1:02
0:50 0:47 0:37 0:35
2010 2011 2012 2013 2014 2015
Tempo Médio para Check in - Internação
Processo Realizar Check In para Internação Tempo Médio para Internação
-66%
25
Processo Realizar Check In para Internação
3,95
2,55 2,55 2,49
2012 2013 2014 2015
Queixas Internação - Relação 1000 admissões
1:01
0:26
0:19 0:16
0:13 0:12
2010 2011 2012 2013 2014 2015
TMEL - Tempo Médio de Espera Leito
Falta de Cortesia
9% Demora no
Atendimento 9%
Informação 17%
Falta de Vaga 49%
Cobrança 8%
Outros 8%
Classificação de Queixas
26
Processo Realizar Check In para Internação - Tempo de Espera - UPA
Indicador de tempo médio de espera leitos para pacientes da UPA Morumbi
Melhor
Acomodações Alphaville Admissões Ibirapuera Admissões Perdizes Admissões Morumbi Admissões
Apto 1:49 24 1:36 79 1:04 37 0:49 616
Apto pediatra 2:49 21 1:49 26 2:09 16 1:00 119
Semi 4:29 13 1:14 14 0:40 9 1:01 174
Semi pediatra 2:52 11 2:23 15 4:19 15 2:07 39
UTI 0:09 7 0:24 13 0:15 9 0:33 92
UTIP 3:09 3 1:28 2 0:41 2 0:35 12
TOTAL 2:34 79 1:34 149 1:41 88 0:54 1052
Intervalo solicitação - liberação do leito UPA Morumbi
Mínimo 1º Quartil Média Mediana 3º Quartil Máximo Desvio Padrão
mai/16 00:00:00 00:03:00 00:54:14 00:13:00 00:48:00 00:02:00 02:17:20
27
Processo Realizar Check In para Internação
Indicador % de Alocação correta na especialidade Melhor
% Alocação correta - Diagnósticos Restritos na especialidade
28
Processo Realizar Check out e disponibilizar leitos Check in - Check out
Maio/16
50% admissões entre 5h00-9h00
50% saídas entre 10h00-13h00
56% admissões entre 15h00-23h00
29
A criação do setor de pré cadastro, como parte do plano de ação do PFP, objetivando entre outros aspectos
a antecipação cadastral, alinhamento de expectativas, tratamento de divergências de horários e valores, e
redução do tempo de atendimento, possibilitou a realização de pré cadastro em 100% do check in cirúrgico
eletivo e em 97% dos agendamentos cirúrgicos de primeiro horário, com 72 horas de antecedência.
Contribuindo para a redução do cancelamento de cirurgias de primeiro horário, com intervalo inferior a 24
horas. Essa ocorrência, na maioria das vezes, inviabiliza a substituição do procedimento resultando em
desperdício por não utilização da sala cirúrgica. Observamos uma redução de 81,3% na quantidade de
cancelamentos.
30
Fluxo Pacientes Internação
31
Processo Prestar Assistência na Unidade de Internação
32
Melhor
Processo Prestar Assistência na Unidade de Internação
Indicador % de indisponibilidade de leitos
Soma de Diferença hora Rótulos de Coluna Rótulos de Linha jan fev mar abr mai Total Geral Anexado 1580:39:10 1758:15:33 3478:33:35 579:54:34 202:04:09 7599:27:01 Restrito 358:23:38 213:12:30 523:13:00 1249:38:25 2056:17:54 4400:45:27 Tratamento de Piso 1938:05:38 684:54:21 91:17:58 139:20:54 181:12:06 3034:50:57 Odor 373:56:53 297:19:51 473:17:11 240:19:11 432:40:30 1817:33:36 Ocupado Pertences 281:56:24 221:30:51 340:00:49 296:21:53 450:12:26 1590:02:23 Ocupado Acompanhante 288:51:26 300:16:26 347:25:22 165:04:44 78:15:09 1179:53:07 Controle de Pragas 229:29:00 31:55:00 429:14:10 75:15:01 94:43:00 860:36:11
Em Descontaminação 6:07:00 14:56:00 13:30:00 22:32:00 5:02:00 62:07:00 Total Geral 5057:29:09 3522:20:32 5696:32:05 2768:26:42 3500:27:14 20545:15:42
33
Processo Prestar Assistência na Unidade de Internação
Indicador de lançamento da previsão de alta
Indicador de precisão da previsibilidade de alta, em até 01 horas
Melhor
Melhor
34
Processo Realizar Check out e disponibilizar leito - Pacientes Internados
Indicador % de AM até às 9h - CMC Melhor
Indicador de tempo entre AM e AF / CMC
Melhor
Alta Médica - Alta Final Mínimo 1º Quartil Média Mediana 3º Quartil Máximo Desvio Padrão
mai/16 00:00:00 00:20:00 00:55:16 00:40:00 01:05:00 12:59:59 01:00:15
35
Processo Prestar Assistência na Unidade de Internação
Indicador de Planejamento de Alta Hospitalar CMC Melhor
Maio
Total da Amostra
Paciente ciente
%
1 O Sr. foi informado a respeito da data da alta? 112 104 93%
2 Foi informado o horário de saída do hospital? 112 42 38%
3 O Sr. irá para casa com quem? *
NA NA NA
4 Quem virá buscá-lo, sabe do horário da alta? 108 37 34%
5 Foi acordado com o Sr. sobre as atividades do dia da alta banho/procedimentos? 112 27 24%
6 Foi informado sobre o horário do café da manhã ?** NA NA NA
7 O Sr. foi orientado a respeito dos cuidados, limitações ou restrições que deverá ter no pós alta? 112 39 35%
9 O Sr. foi orientado em quais sintomas ou sinais o Sr. deve procurar o seu médico? 112 33 29%
10 O Sr. foi orientado sobre as medicações que deverá tomar em casa e como tomá-las? NA NA NA
11 O Sr. necessitará de algum dispositivo em casa( muleta, cadeira, oxigênio)? 112 29 26%
12 Estes dispositivos já estão em casa? 29 26 90%
INDICADOR DE PLANEJAMENTO DE ALTA HOSPITALAR 809 337 42%
36
The reduction in the average length of stay for hip and knee arthroplasty is an
example of the Patient Flow project
Program for Knee and Hip Arthroplasty
Preoperative patient education (importance of rehabilitation etc.) reduced length of stay Visit to the patient’s home two days before surgery with guidelines for residential adaptation and postoperative rehabilitation
37
Program for Knee and Hip Arthroplasty
Preoperative patient education (importance of rehabilitation etc.) reduced length of stay Visit to the patient’s home two days before surgery with guidelines for residential adaptation and postoperative rehabilitation
Redução do TMP na Artroplastia do Quadril
Average length of hospital stay of hip Arthroplasty (days)
38
Gestão de Pacientes Crônicos e com Risco de Longo
Permanência - GPC
39
INTE
RV
ENÇ
ÃO
C
AP
TAÇ
ÃO
Serv. Social Rede de suporte social, familiar e moradia
DES
FEC
HO
Recursos HIAE Home care - UVM
Cuidador
GPC
Fonte Pagadora ILP - Home care
Família e comunidade ILP - Home care
Cuidador
FLU
XO
Equipe GPC Comitê GPC Retaguarda HIAE (CMC, auditoria,
Comercial, Jurídico, Prática Médica) Gestão HIAE
• TP acima de 15 dias • Sistema de Notificação de Risco • Solicitação espontâneas de HC ou unidade
Enfermagem Necessidades de enfermagem e multidisciplinar
Operadora Concessões de benefícios e cobertura
Jurídico Liminares
Médico Titular Alta
Comercial Jurídico Prática Médica
Captação, fluxo de intervenção e desfechos do GPC
40
41
Reunião Semanal
GPC
Unidades de
Internação
Comercial
Cuidados Paliativos
Institucional
(Casos Pontuais)
Reabilitação Home Care
Einstein
Auditoria de Contas
Jurídico
42
Processo gestão dos Pacientes com Longa Permanência
Indicador % de leitos ocupados por pacientes com Longa Permanência (> 100 dias)
Melhor
Indicador % de leitos ocupados por pacientes com Longa Permanência (> 100 dias) (excluindo CTI Neo e Não elegíveis)
Melhor
43
107
132 137 135
151 149
51
67
80 81
65 59
23 27 26
31 32 30
1 1 1 3 3 4
16 19
12 11
20 13
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho
Pacientes Gerenciados 2016 > 15 dias
Total de Pacientes Gerenciados Altas Domicílio Altas Home Care Transferência ILP Óbito
44
GPC
Médico
OPS
Home Care
ILP
- Reabilitação
- Cuidados Paliativos
Residencial de Idosos
Família
45
62
89
80 78
106 99
47
73 69
61
82 83
11 13 8 8 5 7
0
20
40
60
80
100
120
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho
Pedidos de Home Care 2016
No. Pedidos Liberados Negados Total
No. Pedidos 514
Liberados 415
Negados 52
46
47
Fluxo Paciente Cirúrgico
48
Processo Realizar Cirurgia
Visando a melhoria da rotina dos centros cirúrgicos, foram definidas ações para a redução dos atrasos no início das cirurgias, mas a resposta dos médicos ainda é incipiente.
49
Processo Realizar Cirurgia - Cirurgias no 1º horário
Indicador % cirurgias canceladas no 1º horário (intervalo < 24 horas)
Melhor
Tempo médio de atraso no início das cirurgias no 1º horário (5h00-7h00)
46 cancelamentos – 27 médicos
Atraso cirurgias 1º Horário Mínimo 1º Quartil Média Mediana 3º Quartil Máximo Desvio Padrão
mai/16 00:00:00 00:20:00 00:46:05 00:40:00 01:00:00 04:15:00 00:34:16
50
Processo Realizar Cirurgia - Cirurgias Day Clinic I4
Indicador % de cirurgias Day Clinic I4 Melhor
240
354 372 325
296
jan/16 fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 jul/16 ago/16 set/16 out/16 nov/16 dez/16
nº de Procedimentos Cirúrgicos Day Clinic - I4
52
Processo Realizar Cirurgia - Alisamento Demanda Cirúrgica
Indicador % de cirurgias realizadas 2ªs e 3ªs CC5º e I4
Melhor
Indicador % de cirurgias ambulatoriais realizadas / Total de procedimentos
Melhor
53
Fluxo Pacientes Urgência/Emergência
54
Processo Realizar Atendimento Não Eletivo
O fluxo para atendimento dos pacientes níveis 4 e 5 implantado no PA.
55
Processo Realizar Atendimento Não Eletivo - Tempo médio Porta – Leito (abertura passagem – liberação leito) UPA
Indicador Tempo médio Porta – Leito UPA Melhor
Melhor
SLA - Intervalo entre o fim do procedimento e a 1ª assinatura – TOMO, em até 01 hora
Abertura passagem UPA - Conversão passagem Internado
Mínimo 1º Quartil Média Mediana 3º Quartil Máximo Desvio Padrão
mai/16 00:01:33 01:08:05 02:52:49 02:08:46 04:07:12 14:55:18 02:17:29
Intervalo solicitação - liberação do leito UPA Morumbi
Mínimo 1º Quartil Média Mediana 3º Quartil Máximo Desvio Padrão
mai/16 00:00:00 00:03:00 00:54:14 00:13:00 00:48:00 00:02:00 02:17:20
Intervalo slicitação - início do exame TOMO
Mínimo 1º Quartil Média Mediana 3º Quartil Máximo Desvio Padrão
mai/16 00:01:55 00:20:08 00:36:07 00:29:40 00:46:19 05:52:19 00:23:57 56
Processo Realizar Atendimento Não Eletivo - Exames
SLA – Intervalo entre solicitação e início do exame de USG em até 60 minutos Melhor
Melhor
SLA – Intervalo entre término e o laudo USG em até 40 minutos
Intervalo solicitação - início do exame USG Mínimo 1º Quartil Média Mediana 3º Quartil Máximo Desvio Padrão
jun/16 00:01:00 00:11:25 00:29:11 00:21:28 00:40:19 02:50:53 00:25:01
Intervalo término exame - liberação do laudo USG
Mínimo 1º Quartil Média Mediana 3º Quartil Máximo Desvio Padrão
jun/16 00:01:00 00:03:01 00:10:32 00:05:24 00:10:41 03:42:15 00:18:04
57
Processo Realizar Atendimento Não Eletivo - Exames
Indicador % de utilização de exames POCT Melhor
Indicador % de utilização do PACOTE SEPSE (ATB + Hemocultura + Expansão Volêmica + Dosagem Lactato)
Melhor
58
Higiene
59
Higiene Terminal Frente ao menor volume de altas durante o período noturno e ociosidade do quadro de camareiros terceirizados, após estudo
LSS, para otimização do quadro de funcionários, foi realizada adequação do processo de trabalho, escalas e horários de chegada, distribuindo os recursos de acordo com os horários das altas hospitalares, resultando em redução de 11% do quadro de camareiros terceirizados, com atuação entre 9h00-22h00, e aumento de 26% na produtividade (relação de higienes terminais/HC terceirizado). Antes e após esse horário, o serviço próprio, desde Março/2014, incorporou a demanda de atividades terminais.
48.386 52.941 56.921 59.412 52.028 54.151
9.916 9.212
2010 2011 2012 2013 2014 2015
Terminais Terceiros Terminais Próprios
Relação Check in x Check out – HIAE 2014
71 71 71 63 63
746
802 837 826
860
300
400
500
600
700
800
900
0
20
40
60
80
100
120
140
2011 2012 2013 2014 2015
nº camareiros serviço terceirizado relação terminais/HC terceiro
-11%
+26%
60
Higiene Terminal As mudanças no processo de higiene terminal incluíram a utilização de tecnologia na gestão do processo de limpeza,
incorporação de equipamentos e modificações no procedimento de higiene.
• Distrato serviço de limpeza terminal salas cirúrgicas.
• Adequação nível de serviço conforme taxa de ocupação
• Introdução de carros funcionais, compartilhado entre andares específicos.
• Início de tratativa de SLA (nível de serviço, associado ao Programa Fluxo do Paciente).
• Criação do procedimento de limpeza expandida, e reestruturação do procedimento de limpeza terminal (lavação de paredes a cada 30 dias, não mais a cada terminal).
Desenvolvimento da Ferramenta Eletrônica para Gestão de Higienes Terminais e Concorrentes
Modificação para 01 colaboradora no serviço terminal/ apartamento.
Encarregadas buscando ocorrência de altas nos andares, camareiras concentradas no G2, subiam e desciam com os carrinhos para a limpeza dos apartamentos
2010
2011
2012
2013
• Modificação do processo de higienização (parceria Rubbermaid).
• Substituição de 5 produtos por 2.
• Introdução de Microfibra. • Carros funcionais em
todas as unidades. • Adequação dos horários
de trabalho, e redução de 11% quadro terceirizado.
2014
2015
61
Ganho médio 27 minutos por leito
Higiene Terminal VOICE – Processo de desocupação do leito via PABX.
62
Higiene Terminal VOICE – Processo de controle de espera, deslocamento e arrumação.
63
01:48
01:10
00:57
00:24 00:24 00:29
2010 2011 2012 2013 2014 2015
Tempo médio de espera para início da higiene terminal
-73%
-deslocamento de pessoas e carrinhos.
-busca presencial por leitos para
higienizar.
01:01 01:09
01:16
01:01 01:02 01:05
2010 2011 2012 2013 2014 2015
Tempo médio de higiene terminal apartamento
-modificação procedimento
de limpeza terminal
-ferramenta eletrônica gestão de higiene terminal
-02 profissionais / apartamento
-01 profissional / apartamento
Higiene Terminal Considerando o nível de serviço no processo de higiene terminal, observamos redução de 73% no tempo de espera para início da higiene (intervalo entre o paciente deixar o apartamento e início da higiene).
64
40
28 24 22
7
14
2010 2011 2012 2013 2014 2015
Número absoluto de queixas higienes terminais - HIAE 2010-2015
0,83
0,53 0,42 0,37
0,11 0,22
2010 2011 2012 2013 2014 2015
Relação queixas / 1000 higienes terminais - HIAE 2010-2015
48.386 52.941 56.921 59.412 61.944 63.363
0,83
0,53
0,42 0,37
0,11
0,22
0,00
0,10
0,20
0,30
0,40
0,50
0,60
0,70
0,80
0,90
0
10.000
20.000
30.000
40.000
50.000
60.000
70.000
2010 2011 2012 2013 2014 2015
Volume Higienes Terminais nº queixas / 1.000 Higienes Terminais
Higiene Terminal Considerando a relação entre queixas por 1.000 higiene terminais, também observamos redução de 73%, na relação.
-73%
65
Alta Final
Alta Médica
Alta Final - SGH
Leito Disponível
Alta Médica – Alta Final Tempo de
Espera Higiene
2010 1:44 1:49 1:01 4:34
2011 1:39 1:10 1:09 3:58
2012 1:12 1:02 1:16 3:30
2013 0:55 1:05 1:01 3:01
2014 1:05 1:07 1:02 3:14
2015 (Jan-Ago) 1:17 0:38 1:04 2:59
2 camareiras
1 camareira
As ações de estruturação de práticas para alta hospitalar, alinhado ao serviço de higiene terminal contribuíram para a redução em 35% do tempo médio de check out (4h34 – 2h59).
66
Considerações Finais
67
Índice Fluxo
Indicador Real 2013 Real 2014 Real 2015 Meta 2016 jan/16 fev/16 mar/16 abr/16 Acum.
Giro de leitos 6,39 6,51 6,77 6,81 6,38 6,94 7,49 7,51 7,08 n
Cirurgias ambulatoriais 31% 47% 77% 85% 75% 81% 83% 85% 81% n
Índice de previsibilidade de alta (lançamento e assertividade) Pacientes Internados + Materno Infantil
89% 91% 80% 85% 81% 87% 82% 82% 83% n
% Saídas (altas hospitalares) até 11h00 - Pacientes Internados + Materno Infantil (universo de saídas até 14h00)
- 46,0% 51,0% 55,0% 53% 52% 53% 51% 52% n
% de leitos com espera para início da higiene <= 0:30 (alertas amarelo e vermelho)
52% 51% 51% 55% 49% 35% 38% 28% 34% n
% de leitos ocupados LP > 100 dias 4,24% 4,19% 4,89% 4,00% 5,17% 4,72% 4,46% 4,32% 4,78% n
TMP Morumbi (com Day Clinic e Fluxo Ambulatorial) 3,82 3,75 3,64 3,57 3,80 3,52 3,59 3,44 3,58 n
Tempo Porta Médico UPA Morumbi - 00:26:00 00:29:00 00:25:00 - - - 00:25:29 00:25:29 n
TM espera leito - UPAs (CTI-A) - 01:37:00 00:59:00 00:55:00 00:13:00 00:57:00 01:01:00 01:13:00 00:51:00 n
% Altas Semi para residência (excluíndo as altas por indisponibilidade de leitos na CMC)
- - 34% 32% 41% 29% 28% 29% 32% n
Atraso cirurgias 1º horário 00:31:00 00:33:00 00:41:00 00:30:00 00:32:08 00:46:07 00:47:43 00:45:32 00:42:52 n
TM para internação (senha até leito) 00:48:00 00:39:00 00:35:00 00:33:00 00:35:00 00:34:00 00:37:00 00:33:00 00:34:45 n
Tempo Médio para disponibilizar leito na CMC, pacientes de alta do CTI 02:32:00 04:31:00 06:55:00 05:00:00 06:01:00 07:44:00 07:59:00 07:26:00 07:17:30 n
Readmissões em até 30 dias (excluindo oncologia) - 8,90% 8,75% 8,70% 7,53% 8,87% 7,74% 7,97% 8,03% n
Índice 101% 112% 91% 100% 88% 87% 117% 148% 107% n 68
Novo Paradigma
69
Obrigada!
Top Related