A Industrialização da Europa sucedeu no século XIX e foi denominada de
era do vapor, do carvão e do aço.
Tratava-se essencialmente de países ricos em matéria-prima, tendo como
países pioneiros a Inglaterra, a Alemanha e a França.
O grande país pioneiro foi a Inglaterra com o seu avanço tecnológico, a
produção têxtil e metalúrgica ajudou à Industrialização do país, sendo
precursor de um vasto conjunto de caminhos-de-ferro. O seu mercado
alargou-se pela Europa, América e África.
A Inglaterra transformou-se na “oficina domundo”.
Os restantes países Europeus só começaram a industrializar-se anos mais
tarde, sendo o primeiro de todos a industrializar-se a Bélgica, seguindo-se
a França, a Alemanha, que em 1880 era já o maior concorrente da
Inglaterra.
Os países não creditados anteriormente entraram tardiamente e
dificilmente na era da industrialização.
Os países de fora da Europa, apesar da riqueza, não reuniam as condições
necessárias à Industrialização, com excepção dos EUA e, um dos principais
países Asiáticos, o Japão.
A afluência de emigrantes europeus deu origem ao avanço, para Oeste, da
linha fronteiriça, ou seja a ocupação de todas as regiões até à Califórnia.
A revolução Industrial foi rápida e triunfal graças ao aumento populacional e à
abundância das matérias-primas.
Em 1869, após o fim da guerra da Secessão e à expansão dos caminhos-de-
-ferro, é inaugurada a primeira linha transcontinental, que ligava Nova Iorque
a São Francisco, facilitando o transporte de mercadorias e o trânsito de
pessoas na América.
Com o enorme mercado nacional, as indústrias progrediram, levando a
abundantes inovações. Em 1990 a produção atingiu índices elevadíssimos,
ultrapassando outros Países Industrializados.
O Japão ficara um país feudal, fechado ao Ocidente. Em 1854 os
Japoneses foram forçados pelos norte-americanos a abrir os seus portos a
comércio estrangeiro, acto que levou a que em 1867 uma revolução
encimada pelo imperador Mutsu-Hito se indigitasse a modernizar o Japão,
dando origem ao arranque da era Meiji (era das Luzes, do Progresso).
Entretanto o regime feudal caiu e foi decretada uma Constituição e
formado um Parlamento. O governo incentivava a formação de técnicos a
Ocidente, a construção de caminhos-de-ferro e a fundação de fábricas. Os
Japoneses não tinham matérias-primas, mas eram donos de uma invejável
disciplina e capacidade de adaptação.
As famílias Nobres começaram a investir na Indústria e no fim do século o
Japão era já um país industrial e comercial promissor.
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