ESCOLA FRANCISCO ORNELAS DA CÂMARA
Ilha do Pico
Açores
2012-2013 Rodrigo
Rafael Paz e Rodrigo Branco
Mapa do Pico
Mapa da Ilha do Pico
A Ilha do Pico é a segunda maior ilha dos Açores.
Encontra-se a 8.3 km da Ilha do Faial e a 15km da Ilha de São Jorge.
Tem uma superfície de 447 km² e mede 42 km de comprimento por 20 km de largura.
Atualmente tem uma população residente de 14144 habitantes.
Descoberta e o Povoamento
Na época dos descobrimentos Portugueses, na fase Henriquina, a ilha foi designada como “Ilha de S. Dinis”
conforme consta no testamento do Infante D.Henrique.
Posteriormente, na cartografia do século XIV, encontrava-se denominada como “Ilha dos Pombos”.
O seu povoamento iniciou-se por volta do ano 1460 com naturais do norte de Portugal.
O seu primeiro capitão Donatário foi Álvaro de Ornelas.
Figura2:Mar do Pico Figura1:Madalena
CONCELHOS E FREGUESIAS
-Calheta de Nesquim, Lages do Pico, Piedade, Ribeiras, Ribeirinha e S. João.
- Bandeiras, Madalena, Criação Velha, Candelária, São Mateus e São Caetano.
-Prainha, Santa Luzia, Santo Amaro, Santo António e São Roque do Pico.
Gastronomia
A gastronomia do Pico é rica em produtos oferecidos pelo mar e por produtos provenientes do gado local, assim como
lacticínios que estão sempre presentes nos pratos da ilha.
Os vinhos desta ilha são reconhecidos como os melhores do mundo, com por exemplo:
Vinho verdelho que ganhou reputação mundial ao longo dos séculos, chegando à mesa dos russos.
Exemplos de produtos e pratos típicos da ilha:
Molha de carne;
Caldo de peixe; Figura 6
Sopas do Espírito Santo;
Linguiça com inhames; Figura 5
Mariscos;
Rosquilhas; Figura 1
Pão de Massa Sovada; Figura 8
Bolo de Milho;
Bolo de Vésperas;
Arroz Doce; Figura 2
Queijos de São João e do Arrife; Figura 4
Uvas; Figura 3
Vinhos;
Licores; Figura 7
Aguardentes;
Aguardente de figo;
Bagaço do Pico;
A gastronomia do Pico é rica em produtos oferecidos pelo mar e por produtos provenientes do gado local, assim como
lacticínios que estão sempre presentes nos pratos da ilha.
Os vinhos desta ilha são reconhecidos como os melhores do mundo, com por exemplo:
Figura1
Figura 2 Figura 3
Figura 5
Figura 4
Figura 6
Figura 7
Figura 8
Vinho verdelho que ganhou reputação mundial ao longo dos séculos, chegando à mesa dos russos.
Locais a Visitar Escalada ao Pico: com 2351 metros de altitude, a maior elevação do território português é um desafio para
quem com boa condição física, tem espírito de aventura. Do cume do Pico tem-se uma vista espetacular sobre
as restantes ilhas do grupo central.
Museu do Vinho: conta-lhe a história do vinho da ilha.
Adega Cooperativa: onde se produz o famoso verdelho tão apreciado pelos visitantes, oferecendo-lhes uma
prova do vinho.
Arcos do Cachorro: uma formação rochosa com a configuração do focinho de um cão deu o nome a esta zona.
Escalada ao Pico Museu do Vinho Adega Cooperativa Arcos do Cachorro
Quinta das Rosas: parque florestal com espécies exóticas.
Museu Industrial: situado em São Roque do Pico, está instalado na antiga fábrica das Armações Baleeiras,
onde existem apetrechos utilizados na transformação da baleia em produtos como a farinha e o óleo.
Lagoas do Capitão, Caiado e Paul: zonas de interessante paisagem.
Mistérios de Santa Luzia, Prainha e São João: formados pela lava de erupções vulcânicas, que se
verificaram no mar e que se uniram à ilha.
Quinta das Rosas Museu Industrial de São Roque Lagoa do Capitão Mistérios de Santa Luzia
Furna de Frei Matias: perto da vila da Madalena, é um local de interesse.
Santo Amaro: conhecida por ser uma terra onde a construção naval teve grande importância. Ainda hoje,
funcionam aí alguns pequenos estaleiros navais.
Piedade: no parque Matos Souto, existem espécies vegetais raras.
Miradouro da Terra Alta: situado na estrada que circunda a ilha pelo Norte, deste miradouro pode-se
observar a ilha de São Jorge, assim como a paisagem que a riqueza florestal da ilha do Pico nos oferece.
Furna de Frei Matias Museu de Santo Amaro Piedade Miradouro da Terra Alta
Museu dos Baleeiros: situado nas Lajes do Pico reúne peças em osso e dente de baleia, assim com diversos
apetrechos utilizados na caça à baleia. Uma belíssima canoa baleeira, assim como a primeira lancha a
motor que foi utilizada nesta atividade, fazem também parte do conteúdo deste museu.
Calheta do Nesquim: povoação com pequeno porto de pesca com grande tradição baleeira, foi neste local
que se construiu a primeira armação baleeira.
Ribeiras: freguesia com porto de pesca, com grandes tradições na atividade piscatória, terra de bons
marinheiros.
Piscinas da Madalena e de São Roque do Pico: piscina com água salgada, local de boa diversão.
Museu dos Baleeiros Calheta Do Nesquim Ribeiras Piscina da Madalena
Festividades
As festas de São Roque do Pico realizam-se na última semana do mês de julho com espetáculos musicais,
atividades culturais e exposições que atraem a esta vila milhares de visitantes.
As Festas dos Baleeiros decorrem nas Lajes do Pico na última semana de Agosto, em honra de Nossa Senhora
de Lurdes. Durante esta semana têm lugar espetáculos musicais, regatas de botes baleeiros, exposições e
outras atividades culturais.
Também neste concelho a cada dois anos realiza-se a atividade de observação de baleias por especialistas
nacionais e estrangeiros.
Festas de São Roque Rota do Verdelho (regatas ) Festas de Nossa senhora de Lurdes
A 22 de julho a vila da Madalena realiza as suas festas em honra da sua padroeira (Santa Maria Madalena) com
grandes festejos. Também nesta vila na segunda semana de setembro realiza-se a Festa das Vindimas, com destaque para a regata
“Rota do Verdelho”.
As festas do Senhor Bom Jesus Milagroso decorrem em São Mateus por volta do dia 6 de agosto, tendo uma grande
afluência de fiéis.
As festas do Espírito Santo têm uma grande importância na ilha do Pico tal como nas outras ilhas.
Festas do Espírito Santo Festas do Bom Jesus Milagroso Festas de Santa Maria Madalena
Plantas da Ilha
É nesta ilha que existe uma planta endémica a chamada Eufrásia-Grandiflor, é o único lugar no mundo onde pode
ser vista.
A ilha do Pico é uma das ilhas açorianas que apresenta um maior conjunto de áreas de vegetação natural.
Uma das características dessas florestas é a sua riqueza em invertebrados endémicos e em briófitos (musgos,
hepáticas e (antocerotas).
Peixes mais frequentes da ilha
As espécies mais frequentes são:
A Barracuda;
O Bonito;
E o Atum.
Embora também se possa encontrar espécies locais como:
A Garoupa;
O Pargo;
O Bodião;
Os Sargos;
As Vejas;
As Anchovas;
Os Espadins;
As Bicudas;
Os Espadartes;
Turismo
Como chegar à Ilha do Pico:
A transportadora aérea regional “Sata-Air Açores”, efetua voos diários para esta ilha normalmente a partir dos
aeroportos de Ponta Delgada e Lajes na Ilha Terceira, o tempo médio de voo a partir da Terceira é de 40 minutos
e 60 minutos a partir de São Miguel. Pode também utilizar o transporte marítimo, há ligações regulares a partir
das ilhas do Faial (15 minutos) e São Jorge (30 minutos de viagem). A duração das viagens depende da transportadora que utilizar. Apresentamos a duração de viagens da
companhia que utiliza barcos mais rápidos.
Observação de Baleias e Golfinhos
Na vila da Madalena e na vila das Lajes do Pico existem diversos operadores de observação de baleias e de
golfinhos.
Lendas
Lenda da Calheta de Nesquim.
Recua ao século XVI e conta um acontecimento onde a história se mistura com a fantasia.
Um veleiro vindo do Brasil carregado de madeiras, durante uma noite de forte temporal ficou à deriva e acabou por
naufragar na Costa Sul do Pico.
Da tripulação somente três náufragos se conseguiram salvar. Informa a história que foram guiados pelos latidos do
cão de bordo, cujo nome era Nesquim. Este terá guiado os três homens até uma pequena calheta levando ao seu
salvamento.
Em honra do cão que promoveu este salvamento o local passou a designar-se “Calheta de Nesquim”.
Lenda de um baleeiro da Ilha do Pico
Esta lenda alude à coragem do baleeiro e aos perigos que se corria para ganhar o pão nosso de cada dia.
Quando soou o alarme da baleia à vista, os homens largaram o que faziam colocando os botes baleeiros na
água e partiram.
Depois de algumas milhas de navegação avistaram uma baleia adulta, que segundo os cálculos daria mais de
cem barris de óleo, dando assim uma grande fortuna.
Em seguida, atiraram o arpão que acertou na baleia, esta ferida começou acelerar o seu nadar e o trancador
segurou a corda que se encontrava presa ao arpão e amarrou-a á sua cintura. Logo foi levado do bote.
Ao chegar da noite tiveram que rumar para terra, sem saber o que tinha acontecido ao trancador.
Na manhã seguinte saíram novamente à procura deste.
Ao longe avistaram uma mancha negra e estranhando o fenómeno remaram para lá. Ao chegarem
encontraram uma baleia já morta a flutuar e em cima dela, de pé, o trancador, encostado ao cabo do arpão.
Perfeitamente bem, disse: “Agora é que vocês chegam? Tenho estado aqui toda a noite à espera!”.
Este encontrava-se a fumar um grosso cigarro, embrulhado em casca de milho, como se estivesse sentado a
uma mesa.
Reza a lenda a que ele nunca disse o que se passou nem onde foi buscar o cigarro de folha de milho nem o
lume com que o acendeu.
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