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Interações do seminário

Outubro de 2015, Florianópolis, SC

7 Insights Para a Inovação em Rede

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Para alcançar a conexão com a rede global de inovação, é preciso internalizar

temas chave, como cocriação, open innovation, internacionalização de

empresas e outros.

À luz de experiências nacionais e internacionais bem-sucedidas, entes

da inovação em Santa Catarina se reuniram no evento Gente que Inova,

em outubro de 2015, no traçado de rumos para o ingresso na economia

do conhecimento. A Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico

(SDS) e a Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina (ALESC)

foram as realizadoras do evento, com apoio da Universidade Federal de

Santa Catarina (UFSC).

7 insights para a inovação em rede

A tríplice hélice

formada por

universidades,

empresas e governo

em Santa Catarina

empreende esforços

para consolidar

as bases de um

ecossistema de

inovação no Estado.

Introdução

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7 insights para a inovação em rede

Em texto objetivo e lingua-

gem dialógica, este e-book

capta algumas inspirações,

os 7 insights, a partir das

experiências compartilha-

das no evento. A publica-

ção vem, ainda, ao encontro

do primeiro desafio para a

inovação em rede, proposto

durante o evento pelo coor-

denador do Programa de

Pós-Graduação em Enge-

nharia e Gestão do Conheci-

mento (EGC-UFSC), Roberto

Carlos dos Santos Pacheco:

a constituição da linguagem.

“Sem a noção plena do que é ciência,

tecnologia e inovação e o papel de cada

ator no ecossistema não daremos a devida

urgência ao processo, mas estabeleceremos

como os interesses de cada um de nossos

setores se enquadram na agenda existente. A

sociedade como um todo precisa ter conhecimento

da importância do tema, para que ele gere interesse

político. Ao reconhecermos isso, passaremos

a trabalhar com linguagens diferentes, mas

aproximadas, e partir para a agenda.”

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Resistir à inovação já não é uma opção para

as empresas.

A digitalização é uma inovação excepcional, que

está mudando nossas vidas e as relações entre

as organizações. Tudo o que pode ser colocado

em nuvem estará na nuvem. Outra inovação que

está batendo à porta é a da internet das coisas,

em que, além das pessoas, as coisas também

estarão conectadas à nuvem. Essa inovação

terá protagonistas e seguidores e irá afetar o

funcionamento das cidades, os sistemas de

energia e outros.

7 insights para a inovação em rede

Os 7 Insights

1 RevoluçãoDigital

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7 insights para a inovação em rede

Enquanto na economia industrial a infraestrutura inclui estar próximo

das fontes energéticas, da matéria-prima e dos meios de transporte

e locomoção para os produtos, as infraestruturas do conhecimento

são bem mais sofisticadas. Elas têm de servir como matéria-prima

para a economia do conhecimento.

2 EconomiaDoConhecimento

Isso significa que ecossistemas precisam criar

condições para que o talento se desenvolva.

Talento é a palavra-chave, a matéria-prima. As

fontes de talento mais acessíveis são os centros

educacionais e as universidades. Se universidades,

empresas e a administração pública trabalham

juntas, geram um ecossistema de inovação.

Diferente das relações que muitas vezes ocorrem,

as universidades não precisam ser convidadas

para integrar os ecossistemas de inovação. Mais

do que isso, elas devem ser responsáveis, pois são

uma coluna do conhecimento com suas funções

de docência, transferência de conhecimento e

tecnológica e pesquisa.

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7 insights para a inovação em rede

Habitats de Inovação

são espaços em que

os talentos podem se

desenvolver em suas

fases iniciais. Eles

não são centros das

9h às 5h da tarde,

de segunda a sexta.

Devem estar abertos

por mais tempo,

ao menos 12h por

dia, e de segunda a

domingo.

3 HabitatsDeInovação

Quanto maior for a identificação da comunidade com o local como ponto

de encontro e referência, maior será sua ocupação e atendimento do Centro

de Inovação à dimensão social. Tornar o local atraente para a ocupação

rentabiliza a estrutura, contemplando também a dimensão econômica do

habitat.

A importância de desenvolver a dimensão social é a crença de que são as

inovações sociais que criam cultura de inovação. As crianças que podem

estar hoje aprendendo a fazer protótipos de robótica são os profissionais

que amanhã encontrarão as soluções de que o mercado precisa. Por isso

é vital combinar a atração de talentos a partir das universidades com

desenvolvimento e criação de novas gerações de talentos.

Sob o ponto de vista da internacionalização, centros de inovação são hubs

de conexão internacional. Articulam o território e também dão saída para

conectar-se internacionalmente com outros centros.

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4 Financiamento&Aceleração

Este é crítico, porque quando o risco é muito elevado, não

haverá dinheiro privado à disposição. Os financiamentos

por meio de investidores-anjo, iniciativas de venture capital

e outras fontes são essenciais para a escalabilidade dos

novos negócios. Você pode ter uma grande ideia, um grande

conceito, mas precisa de dinheiro para escalar a iniciativa. E

isso não significa apenas torná-la um negócio grande, mas

também significa que é preciso correr, já que a vantagem

competitiva dessa inovação irá durar não mais que um ano ou

dois. O investimento sustenta esse processo de crescimento.

7 insights para a inovação em rede

Um ecossistema precisa de talento, tecnologia e

financiamento, tanto privado quanto público.

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O mundo é formado por cidadãos globais

que escolhem viver em territórios

que lhes ofereçam condições para se

desenvolverem. A responsabilidade

de um território é criar cidadãos livres

globais. E não cidadãos enjaulados, que

assim vivem porque não conseguem

voar. A educação é um mecanismo para

criar pessoas livres, com vocação global,

empreendedora, científico-tecnológica.

7 insights para a inovação em rede

5 CidadãosGlobais

Tudo hoje é global.

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7 insights para a inovação em rede

A única solução para a crise interna é a internacionalização.

Esperar que a economia se recupere demora muito, então a

internacionalização tem de entrar na agenda das empresas.

E ela não existe sem inovação.

6 Internacionalização

Como competir no mundo sem a tecnologia necessária? A resposta é investir em

mercados sofisticados, que aprendam localmente para competir globalmente. A

dimensão local é, sim, uma variável competitiva global se ali foi feito algo muito

diferente ou, especialmente, algo que ainda não existe. A reflexão anterior à

internacionalização é como um território pode criar as infraestruturas físicas e lógicas

para necessárias para o desenvolvimento da inovação, já que uma coisa é ser objeto

de inovação e outra é ser plataforma. Na rede de inovação que se forma em Santa

Catarina, os Centros de Inovação possuem um objeto claro para assegurar que os

territórios tenham infraestrutura que leve à economia do conhecimento.

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7 insights para a inovação em rede

É urgente, que

comecemos a

conectar nossos

ecossistemas

de inovação

com grandes

corporações, com

empresas globais,

porque elas estão

conectadas com o

mundo.

7 # OpenInnovation

Os negócios precisam ser escaláveis e inovação aberta atrai essas

empresas. O formato é conectar inovadores e não criar empreendedores

que atuem sozinhos.

Assim é possível dimensionar a importância da formação de clusters

e da especialização nos territórios. A recomendação é entender que

setores se destacam e como eles podem inovar para serem cada vez mais

especializados, perfazendo o caminho dos empreendimentos que atraem

grandes companhias em busca de soluções inovadoras.

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7 insights para a inovação em rede

Texto obtido a partir das palestras de

Josep Miquel Piqué, presidente da

Xarxa de Parcs Científics i Tecnològics

de Catalunya (XPCAT) e vice-presidente

da International Association of Science

Parks and Areas of innovation (IASP)

no seminário #Gente que Inova

– Mobilização Catarinense pela

Inovação, realizado em 15 de outubro de

2015, no Auditório Antonieta de Barros,

da Assembleia Legislativa de Santa

Catarina.

Secretaria do Desenvolvimento

Econômico Sustentável (SDS)

Assembleia Legislativa de Santa

Catarina (ALESC)

.

Realização

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Departamento de

Engenharia e Gestão do

Conhecimento (EGC) da

Universidade Federal de

Santa Catarina (UFSC)

7 insights para a inovação em rede

Apoio Agradecimentos

Empreender$e

Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC)

Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação de Santa Catarina (FAPESC)

Inesctec Tecnologia e Ciência (Portugal)

Instituto Stela

Rede Catarinense de Inovação (RECEPETI)

Sapiens Parque

Thomson Reuters

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7 insights para a inovação em rede

E-book Organização do Evento

Coordenação

Clarissa Stefani Teixeira

e Jean Carlo Vogel

Texto e edição

Sicilia Vechi

Editoração

Mariana Barardi

Foto

Renan de Paula Binda

Jean Carlo Vogel

Carlos Eduardo Leonel

Deborah Bernett Da Silva

Iuana Silva Réus

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Acompanhe o evento na rede

Palestra de Josep Piquehttps://youtu.be/Y_b23bv-Ggs

Geral do eventohttps://www.youtube.com/watch?v=3Qb_x_p4Rr4