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Disponibilidades
hdricas
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Quantidade de gua disponvel depende de
Caractersticas do clima, em particular
Precipitao ------ valores totais------ distribuio ao longo do ano
Temperatura
Permeabilidade dos solos Relevo/altitude
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Recursoshdricos
guassuperficiais
Rios
Lagos e
lagoas
Albufeiras
(barragens)
guassubterrneas
guas denascente
gua extradade:
- minas
- poos
- furos
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A) GUAS SUPERFICIAIS
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1) Rios
Organizam-se em redes hidrogrficasdef. pag 194
Tributrio: curso de gua cuja foz se localizanum outro riosafluentesesubafluentes
Bacia hidrogrficadef. pag. 195
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Rios portugueses
Rio Nascente Foz Extenso (km) Bacia (km2
)Minho Montes Cantbricos Caminha 75 792
Lima Serra de S. Mamede Viana do Castelo 65 1145
Cvado Serra do Larouco Esposende 118 1648
Ave Serra da Cabreira Vila do Conde 85 1395
Douro Serra de Urbion Porto 322 18559
Vouga Serra da Lapa Aveiro 136 3656
Mondego Serra da Estrela Figueira da Foz 220 6772
Lis Serra de Aire Leiria 25 837
Tejo Serra de Albarracin Lisboa 275 24913Sado Serra do Caldeiro Setbal 175 7628
Mira Serra do Caldeiro Vila Nova de Milfontes 130 1781
Guadiana Lagoas de Ruidera Vila Real de Sto. Antnio 260 11511
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Caractersticas da redehidrogrfica portuguesa
Rios de grande dimenso nascem em Espanha
Rede bastante densa
Marcada por contrastes norte/sul:
Mais densa no norte que no sul Orientao dominante:
Norte e Centro:
este oeste: Douro Tejo
nordeste sudoeste: Minho, Cvado, Mondego Sul:
sul norte: Sado
norte sul: Guadiana7
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Perfis longitudinal e transversaldef. pag. 195
Eroso: ao de desgaste, transporte e acumulaodos cursos de gua que, desenvolvidos de formaarticulada, contribuem para modelar as formas
de relevo e alterar as paisagens
Desgaste: capacidade dos rios (guas e materiais
por ela transportados) de desagregar efragmentar as rochas que se encontram nasmargens ou na base do seu leito
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Transporte: deslocao a grandes distncias dosmateriais arrancados s rochas atravs da ao de
desgaste
Acumulao: nas reas com menor declive
(normalmente junto foz) as guas perdemvelocidade, logo perdem capacidade de desgastee transporte, por isso as guas depositam nas
margens do rio e no leito os materiaistransportados
Leito: pag. 195 9
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Curso do rio Perfil transversal Perfil longitudinal
Curso superior(junto
nascente/montante)
Vales muitoencaixados, estreitos
e profundosVale em Vfechado ougarganta
-Altitude e declive mais elevado, o quetraduz uma maior capacidade erosiva e o
intenso arranque de materiais, devido maior velocidade das guaspredomina o desgaste
Curso
intermdio
Vales vo-se
tornando menosencaixados e maislargosvale em Uou
vale normal
- medida que o declive se torna menos
acentuado, os materiais arrancadosdeslocam-se com a fora das guaspredomina o transporte(mas o desgaste ainda se faz sentir,embora com menor intensidade)
Curso inferior(junto foz/jusante)
Vales largos e muitopouco encaixadosvale abertooucaleira aluvial
-O fraco declive e o predomnio de reasplanas e de baixa altitude provocam adiminuio da velocidade das guas econsequente aco de desgaste etransporte
predomina a acumulao 10
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Em Portugal Norte do rio Tejo:
Perfil longitudinal muito irregular devido a:
Carcter acidental do relevo:
A montante predominam vales encaixados, declivosos eprofundosfavorece o aproveitamento hidroelctrico
Para jusante, o leito torna-se mais regular e os vales
vo-se tornando mais largos Junto foz, o vale largo, o declive do leito muito
fraco e as margens so baixas, o que favorece asinundaes
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Sul do rio Tejo:
perfil longitudinal mais regular devido a:
Relevo menos acidentado Predomnio de plancies
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Exerccios
1. Distingue rede hidrogrfica de bacia hidrogrfica.
2. Refere os principais rios portugueses.
3. Menciona a principal bacia hidrogrfica em territrio
nacional4. Indica a orientao geral dos rios a norte e a sul do
Tejo. Justifica a tua resposta.
5. Distingue perfil longitudinal de perfil transversal.6. Caracteriza o perfil longitudinal de um rio.
7. Compara os vales dos rios a norte do Tejo com oslocalizados a sul. Justifica a tua resposta.
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Bacias hidrogrficas portuguesas
As maiores bacias hidrogrficas portuguesas soas correspondentes aos rios luso-espanhis, queocupam 64% do territrio nacional
As bacias hidrogrficas exclusivamenteportuguesas so pouco extensas
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Caudal/regime dos rios portuguesesa) Variao ao longo do ano def. pag. 198 O regime dos rios portugueses apresenta um escoamento
irregular de carcter torrencial:
Caudais muito baixos ou nulos no Vero devido a:
Ausncia de precipitao Elevados valores de temperatura aumentam a evaporao
Caudal de estiagem (def. pag. 198)
Caudais elevados no Inverno devido a:
Precipitao abundante
Diminuio da temperatura
Caudal de inundao
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b) Repartio espacial
Norte:
Frequente a ocorrnciade inundaes nos meses
de Inverno No Vero, apesar da
diminuio do caudal, hsempre escoamento
Sul:
Intensa reduo docaudal ou at
desaparecimentotemporrio no Vero
No frequenteverificarem-se situaesde cheias no Inverno
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c) Fatores explicativos da variaotemporal e espacial dos caudais
ClimaIrregularidades de precipitao e temperatura ao longo do ano
provocam uma variao do regime dos rios portugueses
No InvernoBaixas pressessubpolares
+Perturbao da
frente polarAumenta aprecipitao
+
Baixastemperaturas
Diminui a
evaporao
+Saturao dossolos e dosreservatrios
subterrneos
Maiores caudais dos rios nacionais entre Janeiro e Maro17
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No Vero
Diminuio daprecipitao
+Aumento datemperatura eda evaporao
Diminuio do caudal doscursos de gua
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Natureza das rochas
Rochas impermeveis (como granito, xisto)possuem uma menor infiltrao, aumentando aescorrncia superfcie
Solos mais porosos, com rochas maispermeveis (como areias e calcrios) absorvemmuita gua das chuvas que provoca caudais mais
reduzidos porque a escorrncia superficial menor
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Cobertura vegetal
Solos com muita vegetao aumentam ainfiltrao porque as razes das plantas absorvemmuita gua, provocando uma menor escorrncia
superfcieSolos com pouca vegetao possuem umamenor infiltrao, aumentando a escorrncia
superficial, assim como o caudal dos rios superfcie
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Dimenso das bacias hidrogrficas
Numa bacia hidrogrfica pouco densa, a guademora mais tempo a chegar aos cursos de guaaps a precipitao
Se a bacia hidrogrfica for mais densa, comvrios tributrios, a gua chega mais rapidamenteaos cursos de gua
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Ao humana
Pode contribuir para regularizar os caudaisatravs da construo de barragens, diques, umavez que:
Na poca de maior precipitao retm a gua
nas albufeiras, evitando muitas situaes decheias
Na poca estival impede os rios de secar
completamente, uma vez que armazena a guaao longo do ano, que lhe permite manter umescoamento mnimo
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No entanto, pode tambm agravar o efeito dascheias pois:
- A obstruo de linhas de gua pela construourbana dificulta o escoamento
- Contribui para a impermeabilizao dos solos
devido pavimentao das ruas e construo queimpede que as guas se infiltrem, aumentando aescorrncia superficial
- A destruio da cobertura vegetal pelos incndios epelo pastoreio intensivo aumenta o escoamentosuperficial e a quantidade de materiais arrastadospela gua
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2) Albufeiras (barragens)
Objetivos da construo de barragens:
- Regularizao dos caudais
- Irrigao agrcola- Captao de gua para uso domstico ou
industrial
- Produo de energia eltrica- Incremento de atividades ligadas ao turismo e ao
lazer
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Localizao das barragens em Portugal:
Predominam no Norte porque:
- Rios mais caudalosos e regulares devido aostotais de precipitao mais elevados e s estaessecas mais curtas e pouco intensas
- Carcter mais acidentado do relevo que facilita aconstruo destas infraestruturas
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Consequncias da construo de barragens:- Impactes ambientais
- Inundaes de enormes superfcies
- Destruio de habitats, terrenos agrcolas ealdeias
- Alteraes climticas, que podem afetar as
actividades econmicas, nomeadamenteagricultura e turismo
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Exerccios
1. Distingue caudal de regime.
2. Caracteriza o regime dos rios portugueses. Justifica a tuaresposta.
3. Explica a seguinte afirmao:No norte, os rios apresentam umcaudal mais elevado e o seu regime caracteriza-se pela ocorrncia de
cheias.
4. Relaciona a ocorrncia de cheias com as estaes do ano.
5. Identifica os fatores responsveis pela variao doscaudais dos rios.
6. Explica as diferenas entre os caudais mdios dos rios anorte e a sul do Tejo.
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Lagos e lagoas naturais
No existem em grande nmero em Portugalcontinental, sendo mais frequentes nas RegiesAutnomas, em particular nos Aores
Devido sua reduzida dimenso e profundidadeno nosso territrio, so designadas por lagoas
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Quanto origem Explicao Localizao
Marinho-fluviais Reservatrios de gua salobra quese encontram ligadas ao marpermanentemente ou apenas em
situaes de cheias e tempestadesou pela interveno do Homem
-As mais numerosas emPortugal continental-Localizam-se perto do
litoralEx. bidos, Melides, Sto.Andr, Albufeira
Glaciria So o testemunho da existncia deglaciares h milhares de anos atrs
Localizam-se em reas comaltitudes mais elevadas
Ex. Serra da EstrelaLagoaComprida
Tectnica Esto associadas a falhas de placastectnicas
Localizam-se no MacioCalcrio EstremenhoEx. Mira, Minde, Arrimal
Vulcnica Esto associadas ao abatimentodas crateras de vulces extintos(caldeiras)
Localizam-sepredominantemente nosAoresEx. Sete Cidades, Furnas,Fogo, S. Miguel, Verde, Azul
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B) GUAS SUBTERRNEAS
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Aquferosimportantes reservatrios de gua
subterrnea que tm como vantagens(comparativamente com guas superficiais):
Esto mais protegidos da poluio melhor
qualidade da gua No se reduzem devido deposio de detritos
No sofrem evaporao
No exigem encargos de conservao
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Produtividade aqufera depende de:
Precipitao Natureza das formaes rochosas
permeabilidade
Rochasimpermeveis
BasaltoXistoGranito
Reduzida infiltrao
escassos recursos
hdricos subterrneos
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Rochaspermeveis
AreiasArenitos
Rochassedimentarese detrticas
maior infiltrao
maior extenso dosaquferos
Formaes
calcrias oucrsicas
Impermeveismas commuitas fissuras
devido eroso qumica
aumentam ainfiltrao
muito ricas em guassubterrneas
toalhas crsicas
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Repartio espacial
Semelhante distribuio das unidadesgeomorfolgicas, a que correspondem unidadeshidrogeolgicas
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Unidade geomorfolgica e hidrogeolgica mais extensa Composta por materiais rochosos impermeveis Muito pobre em aquferos Reduzida produtividade aqufera
MacioAntigo
Grande diversidade litolgica Composta por materiais rochosos permeveis A que apresenta mais aquferos Produtividade aqufera bastante elevada
OrlaOcidental
Materiais constituintes muito diversos e permeveis Apresenta elevado nmero de aquferos Produtividade aqufera relativamente reduzida
OrlaMeridional
Unidade hidrogeolgica mais importante Elevado nmero de aquferos Elevada produtividade aqufera
BaciasSedimentaresdo Tejo e do
Sado 35
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Problemas que podem afetar aqualidade das guas subterrneas Ocupao do solo superfcie pode levar
degradao da qualidade das guas
Utilizao desregrada de fertilizantes, pesticidase herbicidas
Descarga de substncias txicas
Excessiva captao destas guas pode levar aoesgotamento do aqufero
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Da gua consumida em Portugal, 54% provmde recursos hdricos subterrneos
Presso humana superior nas guassubterrneas que nas guas superficiais
explorao excessiva nas reas litoraispode conduzir salinizao
Necessidade de manter o equilbrio entre acaptao e a recarga dos aquferos
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Exerccios
1. Em Portugal no se verifica a existncia delagoas. Concordas com a afirmao? Justifica atua resposta.
2. Enumera o tipo de lagoas existentes emPortugal.
3. Define aqufero.
4. Identifica a unidade geomorfolgica menosfavorvel formao de aquferos em Portugal.Justifica a tua resposta.
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