Conceitos fundamentais
CONTABILIDADE DE GESTÃOLicenciatura em Gestão
OBJECTIVOSIdentificar as principais funções da empresa e os
gastos que lhes estão associados
Classificar os custos conjugando natureza, função e actividade
Distinguir entre custos directos e custos indirectos
Identificar custos do produto e custos do período
Reconhecer as componentes do custos de produção
Classificar os gastos de acordo com o seu comportamento face a variações do nível de actividade
2
TIPOS DE EMPRESAS
21-04-233
ComerciaisComerciais – vendem os produtos ou serviços no mesmo estado em que os adquirem
Exemplo: Supermercados
IndustriaisIndustriais – adquirem as matérias necessárias à sua transformação em produtos acabados que depois vendem no mercado
Exemplo: Fábricas de bolachas
Prestação de serviçosPrestação de serviços – prestam serviços, não produzindo nem vendendo qualquer produto
Exemplo: Bancos
PROVEITOS / RECEITAS / RECEBIMENTOS CUSTOS / DESPESAS / PAGAMENTOS
21-04-234
Proveitos e custos Factos económicos
Contas da classe 6 e 7
Receitas, recebimentos, despesas e pagamentos Factos financeiros /
monetários
Contas da classe 1 e 2
PROVEITOS / RECEITAS / RECEBIMENTOS CUSTOS / DESPESAS /
PAGAMENTOS
21-04-235
Aprovisiona mento
ProduçãoVendas
Fornecedores ClientesCaixa / Bancos
CIRCUITO REAL
CIRCUITO MONETÁRIO
CUSTOSPROVEITOS
RECEBIMENTOSPAGAMENTOS
DESPESAS RECEITAS
CUSTOS
21-04-236
Classificação
e
Conceitos
CUSTOS POR NATUREZA
21-04-237
Classe 6 – Gastos
61 – Custos das mercadorias vendidas e das matérias consumidas62 – Fornecimentos e serviços externos63 – Gastos com pessoal64 – Gastos de depreciação e de amortização65 – Perdas de imparidade 66 – Perdas por redução de justo valor67 – Provisões do período 68 – Outros gastos e perdas 69 – Gastos e perdas de financiamento
CUSTOS POR FUNÇÕES
21-04-238
No âmbito da contabilidade de gestão interessa determinar os custos de acordo com a sua origem em termos de estrutura organizacional, ou seja, relacionar cada função com os respectivos custos.
CUSTOS POR FUNÇÕES
21-04-239
De uma forma geral, podemos identificar as seguintes funções e respectivos custos:
Custos de aprovisionamentoCustos de aprovisionamento – respeitam ao funcionamento dos armazéns de materiais e de produtos acabados e semi-acabados.
Custos de produção ou industriaisCustos de produção ou industriais – identificam-se com a valorização dos recursos utilizados na fabricação dos produtos ou prestação dos serviços.
CUSTOS POR FUNÇÕES
21-04-2310
Custos de distribuiçãoCustos de distribuição – estão relacionados com o funcionamento da estrutura comercial
Custos administrativosCustos administrativos – resultam do funcionamento da estrutura administrativa
Custos financeirosCustos financeiros – não correspondem ao funcionamento de qualquer estrutura da empresa, identificando-se com o custo associado à utilização de capitais alheios
OBJECTOS DE CUSTEIO
21-04-2311
CustoCusto – recurso sacrificado para atingir um objectivo especifico
Objectos de custeioObjectos de custeio Actividade Produto ou
serviço
Departamento
de uma empresa
CUSTOS DIRECTOS / INDIRECTOS
21-04-2312
A relação entre o custo e o objecto de custeio permite classificar os custos em directos e indirectos
CUSTOS DIRECTOS / INDIRECTOS
21-04-2313
Custos directos
São exclusiva e especificamente de determinado objecto de custeio
Não ocorreriam se o objecto de custeio não existisse
CUSTOS DIRECTOS / INDIRECTOS
21-04-2314
Custos indirectos
Respeitam simultaneamente a vários objectos de custeio
Pressupõe a definição de critérios de repartição (subjectivos)
CUSTO INDUSTRIAL / PRODUÇÃO
21-04-2315
O custo industrial / produção de um produto é composto por 3 elementos:
Matérias primas (MP)
Mão de obra directa (MOD)
Gastos gerais de fabrico (GGF) / Custos Indirectos de Produção (CIP)
MATÉRIAS
21-04-2316
São os elementos que a empresa compra no exterior e armazena com vista à sua utilização posterior na fabricação ou à sua venda
MATÉRIAS
21-04-2317
Compreendem as:
Mercadorias – matérias ou artigos destinados a ser revendidos no estado em que foram comprados
Matérias-primas – objectos, matérias ou partes destinadas a ser incorporadas nos produtos fabricados
Matérias subsidiárias – objectos, matérias ou partes que concorrem apenas de uma forma indirecta para fabricação ou para a fabricação. GGF
21-04-2318
Função aprovisionamento
Compras – compra as matérias junto dos fornecedores
Recepção – recepciona as matérias e verifica a quantidade e qualidade
Armazém - regista as entradas e saídas nas fichas de “stocks”
Contabilidade - regista as quantidades e valor
MATÉRIAS
21-04-2319
Contabilização e controlo das existências:
Inventário intermitente (a valorização é feita de tempos a tempos e serve para se apurar o custo das matérias consumidas e dos produtos vendidos)
Inventário permanente (indispensável para a contabilidade interna)
MATÉRIAS
21-04-2320
Classe 3
Conta 31 – ComprasConta 32 - MercadoriasConta 33 – Matérias primas, Subsidiárias e de Consumo
331 – Matérias primas332 – Matérias subsidiárias333 – Embalagens334 – Materiais diversos335 – Matérias em trânsito
MATÉRIAS
21-04-2321
Critérios de valorimetria
O custo de aquisição deve englobar o preço de compra e custos suportados directa ou indirectamente para colocar o bem no seu estado actual e local de armazenagem.
Custo da factura + custos de transporte, recepção,
conferência, movimentação, armazenagem
(salário do fiel de armazém, água, electricidade, etc.)
MATÉRIAS
21-04-2322
Critérios mais correntes para a imputação dos custos de armazenagemcustos de armazenagem:
Em função do espaço e do tempo de ocupação do artigo;
Em função das quantidades entradas o saídas de armazém;
Em função do valor dos artigos entrados ou saídos de armazém.
MATÉRIAS
21-04-2323
Critérios valorimétricos para valorização das existências
Custo originário ou especifico
Custo médio
FIFO
Custo básico
MATÉRIAS
21-04-2324
Custo originário ou especifico
Cada artigo das existências é valorizado pelo custo que realmente teve
Critério bastante trabalhoso
Utilizado por empresas que movimentam um número reduzido de artigos, mas de elevado valor
MATÉRIAS
21-04-2325
Custo médio
Critério mais utilizado
Quociente entre o somatório do valor dos vários artigos e o somatório das quantidades de cada artigo
O cálculo pode ser feito sempre que há uma entrada em armazém ou apenas uma vez por período contabilístico
MATÉRIAS
21-04-2326
FIFO
Valorizam se as saídas pelos preços mais antigos e as existências pelos preços mais recentes
Em períodos de inflação este critério traz lucros mais elevados, pois o custo das existências vendidas é apurado em função de preços antigos
MATÉRIAS
21-04-2327
Custo básico
As existências são valorizadas a custos definidos “à priori”
O custo básico é normalmente definido para períodos de 1 ano ou menos
MATÉRIAS
21-04-2328
Exemplo:
A empresa Revisão registou em Maio do ano N o seguinte movimento relativamente à matéria prima R:
o Existências iniciais: 1000 kg a 20 €/kgo Compras: 5000 kg a 22 €/kg o Consumos: 5500 kg
FIFO Consumo (valor) = 1000 x 20 + 4500 x 22 = 119000€
Exist. Finais (Q) = Ei + Compras – Consumo 1000 + 5000 - 5500 = 500 kg
Exist. finais (V) = 500 x 22 = 11000 €
MATÉRIAS
21-04-2329
Exemplo: A empresa Revisão registou em Maio do ano N o seguinte movimento
relativamente à matéria prima R:o Existências iniciais: 1000 kg a 20 €/kgo Compras: 5000 kg a 22 €/kg o Consumos: 5500 kg
CMP
CMP (Matéria R) = 1000 x 20 + 5000 x 22 = 21,67€/kg
6000
Consumo (V) = 5500 x 21,67 = 119 185 €
Exist. Finais (V) = 500 x 21,67 = 10 835 €
MATÉRIAS
MÃO DE OBRA
21-04-2330
O custo da mão de obra abrange:
O montante das remuneraçõesremunerações processadas ao trabalhador (ordenados, horas extraordinárias, prémios e incentivos,...)
O montante dos custos sociais sociais suportados pela entidade patronal:
ObrigatóriosObrigatórios – taxa social única, seguro de acidentes de trabalho, ...
FacultativosFacultativos – refeitórios, creches, assistência médica,...
MÃO DE OBRA
21-04-2331
Mão de obra directa
custos associados à remuneração dos trabalhadores cuja actividade é específica da produção de determinado produto ou serviço
MÃO DE OBRA
21-04-2332
Como é efectuado o controlo do tempo de presença dos trabalhadores?
livro de ponto
relógios de ponto
e dispositivos com cartões individuais
MÃO DE OBRA
21-04-2333
A afectação das horas de trabalho corresponde:
Tempo aplicado em cada produto, encomenda, obra, etc.
O tempo de trabalho efectivo
é inferior ao tempo de presença na empresa
Os tempos mortos, quando valorizados, são imputados de forma indirecta ao custo dos produtos
MÃO DE OBRA
21-04-2334
Deduções obrigatórias:Taxa social única – 11% e 9,3%Imposto sobre o rendimento (IRS) – variável segundo a
remuneração mensal
Deduções facultativas:Entregas dos trabalhadores para amortização de dividas à
empresa, quotas para o sindicato, etc.
Custos sociais a cargo da entidade patronal:Taxa social única – 23,75% e 20,30%Seguro de acidentes de trabalho e doenças profissionais: variável
de profissão para profissão
MÃO DE OBRA
21-04-2335
Custo horário
(Remuneração + Custos que lhe estão associados) / horas de trabalho
Dada a irregularidade ao longo do ano, determina-se uma taxa teórica de forma a distribuir os custos de forma regular ao longo do período de laboração.
MÃO DE OBRA
21-04-2336
Da comparação entre os valores teóricos e os reais resultam diferenças a transferir periodicamente para a conta “Custos industriais não incorporados”
MÃO DE OBRA
21-04-2337
Exemplo:
Admitindo uma remuneração mensal de 1500 € que corresponde a
100 horas de trabalho para o produto - A
e 50 horas para o produto - B.
MÃO DE OBRA
21-04-2338
Ordenados relativos ao tempo de trabalho: 1500 x 11 = 16500 €
Custos sociais Mês de férias 1 500,00Subsidio de férias 1 500,00Subsidio de Natal 1 500,00
Seg. Social (1500x14x0,2375) 4 987,50
Seguro A.T. e outros encargos 412,50
9 900,00 Taxa de custos sociais (B/A) = 9 900 = 0,60 16 500
MÃO DE OBRA
21-04-2339
Custo global Ordenado 1 500Custos sociais (1500 x 0,6) 900 2 400€
Custo horário (Custo global / n.º de horas de trabalho)2 400€ / 150Hh = 16€ / Hh
Imputação aos produtos:Produto A – 100Hh x 16€ = 1600€Produto B – 50Hh x 16€ = 800€
GASTOS GERAIS DE FABRICO
21-04-2340
Gastos Gerais de Fabrico também designados Gastos Gerais de Fabrico também designados Custos Custos Indirectos de ProduçãoIndirectos de Produção
São Custos da área fabrilSão Custos da área fabril que não respeitam às matérias-primas e à mão de obra directa
Importância crescente
GASTOS GERAIS DE FABRICO
21-04-2341
Inclui Inclui Materiais indirectosMateriais indirectos + mão de obra indirectamão de obra indirecta + outros outros
custos de produção indirectoscustos de produção indirectos (energia eléctrica, amortizações dos equipamentos, das máquinas e do edifício industriais)
Não incluiGastos de administração geral (custos de marketing,
venda e distribuição, custos administrativos)
GASTOS GERAIS DE FABRICO
21-04-2342
Como os GGF são comuns aos diversos produtos ou serviços
Recorre-se a critérios ou definição das unidades de ou definição das unidades de repartiçãorepartição (imputação) (imputação)
têm de ser definidas as bases de repartição de repartição (imputação) (imputação) aos diversos produtos ou serviçosaos diversos produtos ou serviços
GASTOS GERAIS DE FABRICO
21-04-2343
Critérios de repartição:Número de horas de trabalho directasQuantidade das matérias primas consumidasCusto das matérias primas consumidasNúmero de unidades fabricadasHoras de trabalho das máquinasCusto primo ou directo
Bases de repartiçãobase únicabase única ou base múltiplabase múltipla (custo da mão de obra
indirecta em função do custo da mão de obra directa, as matérias subsidiárias em função do custo das matérias primas, etc.)
GASTOS GERAIS DE FABRICO
21-04-2344
Exemplo:
Admitindo que os GGF de uma empresa totalizaram 2500 € e que a repartição aos produtos se faz através do n.º de horas de mão de obra directa. Sabendo que a empresa produz 3 produtos A, B e C e que a mão de obra directa totalizou 10 000 horas, assim distribuídas:
- Produto A: 5 000 Hh- Produto B: 3 000 Hh- Produto C: 2 000 Hh
GASTOS GERAIS DE FABRICO
21-04-2345
Coeficiente de repartiçãoCoeficiente de repartição = GGF do mês = 2500 = 0,25
N.º horas MOD 10 000
A quota de GGF a considerar no custo de cada produto será:
Produto A: 5 000 Hh x 0,25 = 1 250 €
Produto B: 3 000 Hh x 0,25 = 750 €
Produto C: 2 000 Hh x 0,25 = 500 €
GASTOS GERAIS DE FABRICO
21-04-2346
Quotas reais (valores reais)
Quotas teóricas (com base em estimativas ou previsões)
Normais (considera-se as condições normais de exploração)Ideais (considera-se as condições ideais de funcionamento)
Regularizar as saldos apurados com base nas quotas teóricas relativamente aos GGF apurados na contabilidade pela utilização da conta “Diferenças de imputação”
CUSTO INDUSTRIAL / PRODUÇÃO
21-04-2347
Custo Primo (CP) = MP + MOD
Custo de transformação (CT) = MOD + GGF
Custo industrial da Produção Acabada (CIPA) = Custos industriais que ocorreram durante o período (CIP) + o valor de produção não acabada (PVF) existente no início do período – PVF do fim do período.
CIPA = CIP + Ei PVF – Ef PVF
CIPA (unitário) = CIPA
Quantidade Produzida
CUSTO INDUSTRIAL / NÃO INDUSTRIAL
21-04-2348
CIPV = CIPA + Ei PA – Ef PA
Custo complexivo = CIPV + C. Comercial
Custo industrial da Produção Vendida (CIPV) ou Custo das Vendas = montante de custos industriais incorporados nos produtos / serviços vendidos durante determinado período, independentemente do momento em que foram produzidos.
Custos não industriais (Custos comerciais em sentido lato):
Custos de distribuição
Custos administrativos
Custo financeiros (CF)
RESULTADOS
21-04-2349
RESULTADO ANTES DE IMPOSTOS (RAI) = RC + PGE - CPE
RESULTADO CORRENTE (RC) = RO + PF - CF
RESULT. OPERACIONAL (RO) = RB – CD – CA – OC Operacionais
RESULTADO BRUTO (RB) = Vendas líquidas - CIPV
RESULTADOS
21-04-2350
EBITDA (Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization)Resultados Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortizações
EBITA (Earnings Before Interest, Tax and Amortisation) Resultados antes de juros, impostos e amortizações
EBIT (Earnings Before Interest and Taxes) Resultado operacional - Resultados antes das deduções financeiras e fiscais
CUSTOS DO PRODUTO / CUSTOS DO PERÍODO
21-04-2351
SÓ QUANDO OS PRODUTOS SÃO VENDIDOS É QUE OS CUSTOS
DOS PRODUTOS SÃO CUSTOS DO PERÍODO
CUSTOS DO PRODUTO SÃO TODOS OS CUSTOS QUE ENTRAM
NA DETERMINAÇÃO DO CUSTO INDUSTRIAL DOS PRODUTOS
O CUSTO INDUSTRIAL DOS PRODUTOS VENDIDOS É CUSTO
DO PERÍODO
CUSTOS DO PRODUTO / CUSTOS DO PERÍODO
21-04-2352
OS CUSTOS NÃO INDUSTRIAIS NÃO SÃO INVENTARIÁVEISNÃO ENTRAM NA VALORIZAÇÃO DAS EXISTÊNCIAS,
SÃO CUSTOS DO PERÍODO
SÓ OS CUSTOS INDUSTRIAIS SÃO INVENTARIÁVEIS
CUSTOS DO PRODUTO / CUSTOS DO PERÍODO
21-04-2353
Matérias primas
CUSTOS DE PRODUÇÃO
EXISTÊNCIAS
Mão de obradirecta
GGF
Processo de
fabrico
Não consumidasMatérias
primas
Produtos em Vias de fabrico
Produtos acabados
Consumidas
Aplicada
Imputados
Não vendidos
Produtos acabados vendidos
CUSTOS DO PERIODO
CUSTOS REAIS / CUSTOS BÁSICOS
21-04-2354
Custos reais
São os que realmente se verificam
Custos históricosCustos históricos, definidos à “posteriori”
Custos básicos
São custos teóricoscustos teóricos, definidos à “priori” para valorização interna de matérias, produtos e serviços prestados.
Tipos de custos básicos:
Custos padrõesCustos padrões - consideram as normas técnicas dos factores da área fabril. Não têm em linha de conta a situação actual das instalações.
Custos orçamentadosCustos orçamentados – obtidos em consequência da elaboração do orçamento. Têm em linha de conta as condições normais de exploração.
CUSTOS VARIÁVEIS / CUSTOS FIXOS
21-04-2355
Comportamento dos custos, face a variações do nível de actividade
Custos variáveis
Directamente relacionados com as variações do volume de produção ou venda
Proporcionais, progressivos ou degressivos
Exemplo: Electricidade, Comissões, etc...
CUSTOS VARIÁVEIS / CUSTOS FIXOS
21-04-2356
Custos variáveisCustos
Quantidades
cv
Kv
CUSTOS VARIÁVEIS / CUSTOS FIXOS
21-04-23 57
Custos fixos
Numa perspectiva de curto prazo, o montante mantém-se constante independentemente da actividade desenvolvida
Considerando uma determinada capacidade instalada, o seu valor mantém-se constante independentemente do nível de utilização da mesma
Exemplo: Renda do edifício, Amortizações, etc...
CUSTOS VARIÁVEIS / CUSTOS FIXOS
21-04-2358
Custos fixos Custos
Quantidades
Kf
cf
CUSTOS VARIÁVEIS / CUSTOS FIXOS
21-04-2359
Custos variáveis e Custos fixos Custos
Quantidades
Kf
cf
Kv
Kt
cvct
CUSTOS VARIÁVEIS / CUSTOS FIXOS
21-04-2360
Ponto crítico/equilíbrio/morto Custos
Quantidades
Kf
KvKt
V
Q’
V’
ZL
ZP
CUSTOS VARIÁVEIS / CUSTOS FIXOS
21-04-2361
Custos semi-variáveis
Constituídos por uma parte fixa e outra variável
Exemplo: Vendedor que tem um ordenado mensal (parte fixa) e comissões sobre as vendas que efectua (parte variável)
CUSTOS VARIÁVEIS / CUSTOS FIXOS
21-04-2362
Custos semi-variáveisCustos
Quantidades
CUSTOS VARIÁVEIS / CUSTOS FIXOS
21-04-2363
Custos semi-variáveis
unitáriosCustos
Quantidades
CUSTOS CONTROLÁVEIS E NÃO CONTROLÁVEIS
21-04-2364
Custos não controláveis e controláveisCustos não controláveis e controláveis
na óptica da imputação de responsabilidades existem custos sobre os quais os gestores não têm possibilidade de intervenção.
CUSTOS IRRELEVANTES / RELEVANTES
21-04-2365
A escolha entre uma ou outra solução alternativa pode não implicar modificações dos custos, neste caso estamos perante custos irrelevantescustos irrelevantes para o processo de tomada de decisão.
Custos relevantesCustos relevantes – custos futuros que diferem entre alternativas de escolha.
CUSTOS IRRELEVANTES / RELEVANTES
21-04-2366
Custos relevantes são custos esperados, custos futuros. Os custos do passado não são custos relevantes. Os custos já incorridos não alteram as acções alternativas que importa considerar.
Os custos esperados, mas que não diferem entre alternativas, também não são relevantes para escolher entre elas.
CUSTOS IRRELEVANTES / RELEVANTES
Suponha que é necessário decidir pela compra da viatura A ou B com base na seguinte informação:
Quais os custos relevantes para a decisão?
A B
Preço € 13 800 16 500
Seguro 1 200 1 200
Custos operacionais
2 400 1 200
Valor residual
3 000 3 000
Vida útil 7 anos 7 anos
21-04-23 67
CUSTOS, PROVEITOS E RESULTADOS DIFERENCIAIS CUSTO MARGINAL / INCREMENTAL
21-04-2368
Proveitos diferenciaisProveitos diferenciais – diferença entre proveitos relevantes de duas ou mais alternativas
Custos diferenciaisCustos diferenciais – diferença entre custos relevantes de duas ou mais alternativas
Resultados diferenciaisResultados diferenciais – diferença entre o acréscimo de proveitos e o acréscimo de custos
Custo marginalCusto marginal – aumento do custo total que resulta da produção de uma unidade adicional
Custos incrementaisCustos incrementais – custos adicionais a suportar para aumentar a produção num determinado número de unidades
Exemplo
21-04-2369
Uma empresa que fabrica sistemas de ar condicionado tem uma capacidade instalada para produzir 250 unidades mas apenas fabrica 40 % dessa quantidade, que vende no mercado nacional ao preço de 2 400 € cada. O custo total unitário é de 2 270 €.
A empresa tem possibilidade de vender noutro mercado ao preço de 1 680 €, as 150 unidades que tem possibilidade de produzir a mais. Convir-lhe-á fazê-lo?
21-04-2370
Aparentemente a resposta seria negativa, visto que para um custo unitário de 2 270 o preço de venda seria apenas de 1 680 €.
Mas o custo total tem de ser dividido em dois componentes: custo variável e custo fixo. O custo variável unitário é de 1 320 € e o custo fixo total é de 95 000 €.
Exemplo
Exemplo
Venda (100 x 2 400) 240 000
Custo variável (1 320 x 100) 132 000
Margem de contribuição 108 000
Custo fixo 95 000
Lucro 13 000
21-04-23 71
Exemplo
Proveitos diferenciais: 150 x 1 680 = 252 000
Custos diferenciais:
150 x 1 320 = 198 000
Resultados diferenciais: 54 000
Venda (100 x 2 400 + 150 x 1680) 492 000
Custo variável (1 320 x 250) 330 000
Margem de contribuição 162 000
Custo fixo 95 000
Lucro 67 000
21-04-23 72
CUSTOS DE OPORTUNIDADE
21-04-2373
Custo de oportunidadeCusto de oportunidade – valor dos proveitos que se obteriam se se escolhesse uma aplicação alternativa (comparar com o actual).
Supondo que uma empresa dispõe de um armazém que utiliza na sua actividade e que poderia ser arrendado a terceiros por 50 000 € ao ano. Na análise da actividade dever-se-á considerar como custo de oportunidade o valor do arrendamento possível.
CUSTOS DE OPORTUNIDADE
21-04-2374
Os custos de oportunidade não são registados na contabilidade formal dado que não geram desembolsos de caixa
Estes custos também não são incorporados nas demonstrações formais
21-04-2375
FIM
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