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A cada temporal, dezenas de árvores caem, algumas sobre carros e casas; acionada, prefeitura tem de indenizar os prejuízos

Suposta tentativa de assalto correu na sexta-feira a tarde nas proximi-dades da Câmara

Disparos contra vereador geram apreensão em Maringá

Hora H

O Brasil tem 45,6 milhões de pessoas com deficiência. São cerca de 23,9% dos 190 milhões de brasileiros

24% da população têm algum tipo de deficiência

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No ano passado, foram 8,6 mortes para cada 100 mil nascidos vivos. Quarenta e um recém-nascidos vieram a óbito

Mortalidade infantil na cidade é uma das menores do país

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Maringá, domingo e segunda-feira, 29 e 30 de abril de 2012 - ano XII - 3359 www.hnews.com.br

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Posse de Marco Tadeu Barbosa ocorrerá nesta segunda-feira, no Teatro Calil Haddad

Por renda extra, trabalhadores enfrentam

dupla jornadaConheça histórias de quem tem atividade extra como

forma de incrementar o orçamento diário ou por hobby, como é o caso de Lucinéia Borges Oliveira

Em Maringá, 81% dos partos são cesarianas

R$ 299 mil em indenizações

Estado deve colher safra recorde de milho

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2 opinião

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HORA H

É a insegurançaOs tiros contra o vereador

Wellington Andrade, que foi baleado e deixou o carro para o assaltante em plena tarde de sexta-feira, a poucos metros da Câmara Municipal, retrata bem o atrevimento dos bandidos em razão da polícia que a princípio é ineficiente por falta de efetivo.

Fator sorteCom mais sorte que juízo, a

reação fugidia do vereador e de seu assessor para tentar salvar R$ 3 mil que tinha sacado em banco resultou em ferimentos à bala, sem risco para a vida. O bandido se evadiu com o carro do edil e o abandonou na Vila Operária.

RepetecoPara quem tem boa memó-

ria, o assalto contra o vere-ador foi praticamente uma repetição de assalto anterior, também às portas do Legisla-tivo, em 2009, quando leva-ram R$ 10 mil de um empre-sário. Sem esquecer também, que a Câmara já foi alvejada a tiros, nesse ano.

Zona nobreÉ preciso observar que os

assaltos ocorreram na zona nobre e próximo do prin-

FÁBIO CAMPANA

Sob pressãoA aprovação da lei que reduz áreas protegidas e

anistia os desmatadores de grandes superfícies na Amazônia brasileira, a poucas semanas da cúpula Rio+20, representou uma vitória do setor agropecuário e uma derrota para os ecologistas, que pedem o veto da presidente Dilma Rousseff.

Retrocesso “A reforma aprovada é o maior retrocesso ambiental no Brasil em

décadas” porque “promove uma anistia para quem desmatou ilegal-mente na última década, deixa grandes áreas que não serão reflores-tadas e reduz o que os produtores devem proteger”, denunciou à AFP o coordenador do Fundo Mundial para a Natureza (WWF) no Brasil, Carlos Ritt.

Desmatamentos “Aprovaram um texto que apresenta incentivos reais a novos des-

matamentos”, denunciou o Comitê em Defesa das Florestas, que reúne 163 ONGs brasileiras.

Vai derrubar O presidente estadual do PSDB, o

deputado estadual Pedro Tobias, disse que a CPI do Cachoeira vai “derrubar” muita gente, inclusive do seu partido. “Se a CPI investigar para valer, derruba muita gente”, disse o líder tucano. Tobias afirmou que a comissão deve apurar o envolvimento de agentes públicos com empresários e elogiou a iniciativa do governador de Goiás,

UnânimePor unanimidade, os ministros

do STF (Supremo Tribunal Federal) votaram a favor das cotas raciais em universidades públicas. Todos os 10 ministros votantes seguiram a opi-nião do relator do processo, ministro Ricardo Lewandowski, que se disse a favor da constitucionalidade da medida. O ministro Dias Tóffoli não participou do julgamento, já que, quando era advogado-geral da União, deu parecer favorável às cotas.

Mensalão em junho Ayres Britto respondeu ofício da

Academia Brasileira de Direito Constitu-cional que pedia a cassação do recesso de julho no STF para o julgamento do Mensalão. Ao presidente da entidade, Flávio Pansieri, disse o seguinte: *Ricar-do Lewandowski deve entregar seu voto de revisor até o fim de maio. Com isso, o julgamento do Mensalão terá inicio em junho.

Seis sessõesCerca de seis sessões serão neces-

sárias para o julgamento. Três para as sustentações orais e três para individu-alizar condutas e calcular penas – caso elas existam. Se não conseguir encerrar o julgamento em junho vai consultar os demais ministros e pedir mais uma ou duas sessões durante o recesso de julho. Ele quer que a Corte retome suas ativida-des normais em agosto sem a sombra do Mensalão.

cipal monumento turístico da cidade, a catedral, ponto que obrigatoriamente teria que contar com a presença policial.

AusênciaApesar da proximidade de

dois grandes colégios (Maris-ta e Instituto Estadual), cujos alunos são vítimas de assal-tos todas as semanas, e da presença fixa de traficantes de drogas, a praça da cate-dral não conta com presença policial.

ArrombamentosPelo menos três vereado-

res tiveram casas invadidas por ladrões nos últimos anos em Maringá. Por falta de efetivos, pelo que se sabe a

Polícia Civil não investiga to-dos os casos. Tria e se dedica apenas aos mais importantes.

Sem esperançaPor conta dessa conhecida

falta de condições – e de so-luções – boa parte dos marin-gaenses que têm suas casas arrombadas fazem queixa à polícia. Preferem colocar ca-cos de vidro e cercas elétricas em muros, alarmes, seguro

Joel Cardoso

Luta contra o tabagismoe o apagão da internet

MAIS UMA AÇÃO CONTRA O TABA-GISMO – As ima-gens de advertên-

cia obrigatórias nos rótulos dos produtos

derivados do tabaco vendidos no Brasil deverão conter a logomar-ca e o novo número do serviço Disque-Saúde (136). A atualização do número do Disque-Saúde será obrigatória também nas imagens de advertência presentes nos ma-teriais de propaganda dos produtos derivados do tabaco. A resolução publicada altera as resoluções nº 335, de 21 de novembro de 2003 e nº 86, de 17 de maio de 2006, que dispõem sobre as embalagens de produtos derivados do tabaco.

A determinação da Agência Na-

cional de Vigilância Sanitária (An-visa) foi no dia 5 de abril no Diário Oficial da União. Os fabricantes, as empresas e as importadoras terão prazo de três meses, a contar da data de publicação, para adequar as em-balagens e os materiais de propagan-da às disposições da resolução. Mais uma tentativa em diminuir o consu-mo de cigarros no Brasil

Os produtos derivados do tabaco que tiverem o número antigo do Dis-que-Saúde – 0800 611997 – poderão continuar no mercado no prazo até seis meses, contados de hoje.

APAGÃO NA WEB AFETOU INCLUSÃO DE FOTOS NO GLUP!- Os editores do portal de no-

tícias da Revista Conexão

Paraná, agrupados em links do Jor-nal Aeroportos, no endereço glup.com.br, estão aguardando a solu-ção da pane que atingiu o sistema, agravada ainda mais com o apagão na rede mundial de computadores que atingiu o sistema em todo o sul do Brasil. O problema começou na quinta-feira, quando o sistema não aceitava a postagem de fotos nos links noticiosos. Somente posta-gens de notícias. Após o apagão, o site não chegou a sair do ar, mas foi “congelado” com as notícias somen-te postadas naquela quinta-feira. Em boa parte da manhã da quinta--feira, o portal ficou sem atualiza-ção, voltando a ser atualizado, sem fotos, por volta das 11 horas.

Os provedores, Via Site e Wnet, estão trabalhando para resolver o

problema. Entre as soluções, pode estar a necessidade de redefinição de todo o sistema, com inclusão de ferramentas da web de última ge-ração e o portal todo repaginado, com mais segurança. Evidente que, nesta opção, haverá necessidade do atual sistema ser mantido tempo-rariamente e os editores buscariam as melhores opções oferecidas pelo mercado para a criação e repagina-ção do site. Os editores agradecem a compreensão dos internautas e par-ceiros.

Joel Cardoso é jornalista e edi-tor do portal Glup! da Revista Co-nexão Paraná.

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Frente e verso da notícia

DOMINGO E SEGUNDA-FEIRA, 29 E 30.04.12

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3C idadeGestão da execução penal

Paraná implanta novo modelo de gestão da execução penal. Ini-ciativa, que envolve o governo do Estado, o Judiciário, o Legislativo, o Ministério Público e a OAB, visa reduzir a superlotação nos pre-sídios e ampliar o acesso dos detentos à escolarização e à profissio-nalização. DOMINGO E SEGUNDA-FEIRA, 29 E 30.04.12

Temporais levam prefeitura a pagar R$ 299 mil em indenizações

A cada temporal, dezenas de árvores caem, algumas sobre carros e casas

A Prefeitura de Maringá gastou no ano passado apro-ximadamente R$ 299 mil de indenizações devido aos da-nos provocados a veículos e pessoas em decorrência da queda de árvores. Foram centenas de contribuintes que entram com ação com o município.

A cada temporal, são re-gistrados danos materiais. Somente no final da semana passada, por exemplo, foram registradas as quedas de cer-ca de 100 árvores. De acordo com a Estação Climatológica da UEM, os vetos chegaram a 72 km por hora.

O professor doutor de Agronomia e diretor do Cen-tro de Ciências Agrárias da UEM, Bruno Luiz Domin-gos de Angelis, explica que existem alguns fatores que determinam a queda das ár-vores em uma cidade. Uma das principais causas é o “estresse” a que qualquer ár-vore está submetida no am-biente urbano. “Originárias das matas, bosques e flores-tas, grade parte das árvores foi aclimatada nas cidades, convivendo com toda sorte de ação deletéria.”

“Especificamente para a cidade de Maringá o que se observa é que nos últimos anos um número maior de árvores de grande porte tem caído devido a ação de ventos e chuva. A média que se tem verificado é de 30 a 50 árvo-res por eventos dessa natu-reza, podendo chegar, como ocorreu na cidade na semana passada, a100”, explica.

Ele também diz que a situação também pode ser explicada por quatro fatores principais: característica da espécie utilizada, compacta-ção do solo, situação física local, manejo e ação indevi-da por parte das concessio-nárias públicas.

“A compactação do solo, seja na calçada como na via, impede o desenvolvimento satisfatório das raízes das árvores, propiciando um subdesenvolvimento gene-ralizado do sistema radicu-lar, o que predispõe essas árvores a quedas. É comum em Maringá encontrarmos essa situação. Isso é ex-tremamente preocupante, pois o solo compactado re-cebe pouca matéria orgâ-nica para ciclar nutrientes, constituindo-se em uma das causas determinantes do aumento da fragilidade das árvores. O adensamento do solo não permite que o siste-

ma radicular se desenvolva a contento, ocasionando um desequilíbrio entre esse e o porte e diâmetro da copa da árvore. Consequentemente, e associado aos outros fato-res, a árvore fica mais susce-tível à ação dos ventos e das chuvas, resultando em sua queda.”.

O quarto fator para Bruno de Angelis para a queda de uma arvore está relacionado às concessionárias de água e esgoto. “Não há como des-vincular o trabalho efetuado pela concessionária com os danos causados ao sistema radicular. Constata-se duas ações nesse sentido. A pri-meira, em função das raízes das árvores irem à busca de umidade, o que acaba por danificar os sistemas de es-goto e de água tratada. Ao se proceder à correção do problema, a concessionária adota um procedimento que consiste no seccionamento de todas as raízes laterais dispostas sob o calçamento. Essa ação faz com que a ár-vore perca sua estabilidade e equilíbrio e, com o passar do tempo, muito provavel-mente, terá sua queda asse-gurada por ação de ventos ou chuvas mais intensas”, explica.

Outro favor é com re-lação ao trabalho para im-plantação das redes de água e esgoto. “O trabalho que se faz para implantação dessas redes consiste na abertura de valetas por meio de re-tro escavadeiras, em todo extensão do passeio, não se respeitando as árvores pre-sentes, e danificando o seu sistema radicular. Essa ação deletéria só se fará sentir al-guns anos mais tarde, quan-do a árvore adquire certo porte e acaba por cair – seria uma queda anunciada.”

IndenizaçõesPara os casos de queda de

árvores em carros e casas, o advogado Moisés Adão Ba-tista recomenda que o con-tribuinte deve solicitar uma reclamação perante a Fazen-da Pública do Município de Maringá e pleitear a indeni-zação devida em montante que seja suficiente para con-sertar ou até mesmo cons-truir outro imóvel, depen-dendo da gravidade do caso. Trata-se de procedimento administrativo.

“Tomada essa providên-cia pode ocorrer duas situa-ções. Na primeira situação o Município defere o pleito do contribuinte lesado e o in-deniza em valores satisfató-rios de modo a restabelecer o que foi danificado. Na se-gunda, o Município nega o pedido, e nesse caso deve o contribuinte promover uma ação judicial (processo pe-

Munidos de fotos, contribuinte deve requerer indenização junto a prefeitura

Eloisa BarrosAgência CHN

rante a Justiça Estadual Co-mum) em busca da devida indenização”, explica.

Ele frisa ainda que “é im-portante ressaltar que, tanto no procedimento adminis-trativo quanto no judiciário é necessário instruir o pedi-do com fotos demonstrando a destruição do imóvel ou parte dele, bem como orça-mentos (de três empresas do ramo da construção ci-vil) demonstrando o efetivo prejuízo que lhe foi causado pela queda da árvore. A res-ponsabilidade do Município decorre do fato de ser ele o responsável pelas vias pú-blicas, e consequentemente, pelas árvores e outros equi-pamentos que se encontram nas calçadas da nossa cida-de”.

Ele também lembra que é importante que o contri-

buinte deve estar atento e observar o estado das árvo-res que estão próximas de sua casa. “Se verificar que alguma delas está compro-metida, apresentando ves-tígios de broca, cupim etc, deve imediatamente notifi-car a Prefeitura, através da Secretaria de Obras, para esta tome as devidas provi-dências.”.

Essa notificação de árvo-res que estão para cair ou o aviso de árvores caídas pode ser feito através do te-lefone 165, que faz o inter-médio entre a população e o setor de serviços públicos de Maringá, ou diretamen-te no numero 2361-5511. Em casos de arvores que já caíram o cidadão também pode ligar para o corpo de bombeiros no número 3224-7669.

O diretor do setor da Se-cretaria de Serviços Públicos João Fragoso diz que mes-mo em feriados existe um plantão para a retirada das árvores que caíram. E que árvores que estão para cair tem preferência devido a ur-gência em se evitar aciden-tes. “Mas de qualquer jeito a pessoa deve notificar quem mandaremos um engenhei-ro florestal para avaliar a ne-cessidade da retirada. É feito todo um arquivamento da árvore que foi retirada, com fotos e explicando o motivo da retirada pois elas são pa-trimônio do município”.

As arvores retiradas vão para um depósito da prefei-tura e depois para leilão.

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4 TecnologiaGoogle

O Google projetou em 2010 que em 2013 estaria obtendo mais de 35% de sua receita fora de seu mercado tradicional, o de publicidade vinculada a buscas, antecipando que as operações não relacionadas a buscas em três áreas diferentes, entre as quais o comércio, gerariam mais de US$ 5 bilhões cada, de acordo com documentos internos da companhia que foram apresentados à Justiça.DOMINGO E SEGUNDA-FEIRA, 29 E 30.04.12

internet 4G deve reduzir preço do 3G, diz ministro

O compromisso das empresas é levar o serviço e todas as cidades até o final de 2019

O ministro das Comuni-cações, Paulo Bernardo, afir-mou nesta sexta-feira que a implantação da internet sem fio de quarta geração (4G) no País deve contribuir para re-duzir o preço do serviço 3G. A avaliação é de que o preço do 4G poderá, dessa forma, fi-car próximo do que é cobrado hoje na tecnologia 3G.

“O preço do 4G não pode-rá ser muito diferente do que é hoje o 3G. O 4G vai ser mais caro, mas vai baixar o preço do 3G, porque vai cair a de-manda e vai baratear essa tec-nologia”, afirmou Bernardo.

O leilão será realizado em junho e a implantação do ser-viço tem de começar em maio do ano que vem nas cidades onde haverá Copa das Confe-derações. O compromisso das empresas é levar o serviço a todas as cidades até o final de 2019, mas o governo acredita em antecipação desse prazo.

“As empresas podem co-meçar a oferecer o serviço antes e é bem possível que façam. Pelo menos nos gran-des centros vai haver muita demanda porque o mercado está bom”, disse o ministro.

Deve contribuir para isso,

segundo o ministro, a deso-neração dos smartphones, que vai baratear esses equi-pamentos. “Conversei com a presidente Dilma Rousseff e ela deu sinal positivo (para a desoneração).

Só pediu que conversas-se com a Fazenda”, afirmou, acrescentando que a expec-tativa é de que a medida saia ainda neste ano. Hoje, um em cada cinco celulares vendi-dos é compatível com acesso à internet. O governo quer chegar a quatro em cada cin-co em 2014, disse o ministro.

O ministro também acredi-ta que a disputa no leilão será intensa. Se todos os lotes fo-rem vendidos, o governo deve arrecadar pelo menos R$ 3,8 bilhões, segundo o ministro.

“Vai ser uma disputa de tapas para ganhar. Quem está preocupado com o Dia dos Namorados é melhor co-memorar no dia 11. O dia 12 será de intensa disputa”, dis-se Bernardo.

O presidente da Agência Nacional de Telecomunica-ções (Anatel), João Rezende, disse que a expectativa é de que haja competição, mesmo na banda larga rural. Nesse

caso, a disputa será pelo me-nor preço da cesta de servi-ços. O teto da cesta será de R$ 63 00 sem impostos.

A cesta inclui valor de R$ 0,316 por minuto para voz no pré-pago R$ 30,6 por mês para voz pós-paga com franquia de 100 minutos; R$ 32,59465 para

Segundo Paulo Bernardo, Ministro das Telecomunicações, o 4G vai ser mais caro, mas vai baixar o preço do 3G, porque vai cair a demanda e vai baratear essa tecnologia

Google Drive começa com problemas

O início do Google Drive foi um sucesso de público, mas isso não quer dizer que tudo tenha corrido como es-perado. Usuários têm recla-mado de problemas de sin-cronização.

No fórum oficial do pro-duto, um post publicado por Daniel Johansson, um fotógrafo e administrador web que vive na Suécia, afirma que o software do Drive não consegue se co-nectar à web. Centenas de internautas responderam à mensagem, reclamando terem encontrado o mes-mo tipo de bug. Uma guia do Google (uma espécie

Internet responde por 25% das transações bancárias

As operações com inter-net banking responderam por 25% das transações do setor bancário no ano pas-sado, representando um au-mento de 20% sobre 2010, segundo pesquisa divulgada nesta quarta-feira pela Fede-ração Brasileira dos Bancos (Febraban).

O total de transações bancárias somaram cerca de 66 bilhões no ano passado, sendo 15,7 bilhões com in-ternet banking.

A entidade destacou que o avanço está atrelado ao aumento da penetração de smartphones. “Em um pra-

zo de cinco a sete anos, o mobile banking terá a mes-ma relevância do internet banking”, afirmou a Febra-ban, em apresentação a jor-nalistas. As contas correntes com internet banking atin-giram 42 milhões em 2011, alta de 11% sobre 2010.

Os investimentos e des-pesas em tecnologia tive-ram crescimento de 11% no ano passado, somando R$ 18 bilhões. O número de agências avançou 7%, para 34,2 mil unidades, e o número de contas cor-rentes ativas cresceu 3,8%, para 92 milhões.

de moderadora do fórum) chamada Rebecca afirmou que a empresa identificou a falha e que isso será re-solvido nos próximos dias. Ela não entrou em detalhes sobre o que pode estar cau-sando a pane para algumas pessoas.

Vários dos usuários afir-maram que suas conexões à web não ocorrem via proxy, o que poderia, em tese, blo-quear o tráfego de dados do programa – o Google Drive não funciona com proxies que exijam autenticação. As falhas foram identifica-das em computadores com Windows XP, Windows Vis-

ta, Windows 7, Windows 8 Consumer Preview e Mac OS X Lion. Internautas com contas no Dropbox informa-ram que o serviço tem fun-cionado perfeitamente nos seus computadores.

Lentidão no upload de arquivos, alto consumo de memória e dificuldade para alterar as configurações do aplicativo também foram problemas relatados no fó-rum. No Brasil, o Google optou por traduzir o nome do aplicativo para Android para Disco, em vez de Drive. Mas, na interface web, usa o termo em inglês. A falta de uniformidade pode provo-car confusão para os usuá-rios e provavelmente deve ser corrigida em uma nova versão do programa.

Não foram poucas tam-bém as críticas aos termos de uso do Google Drive, que dão ao Google direitos sobre todos os arquivos armazena-dos. A intenção da empresa era proteger-se juridicamen-te sempre que oferecer fer-ramentas que modificam de alguma forma os arquivos, por exemplo. Ainda assim, as explicações afastaram usuários preocupados com a privacidade.

franquia de dados e R$ 0,25134 por minuto que a concessioná-ria vai pagar à empresa que im-plantar a rede.

As garantias para parti-cipação do leilão somam R$ 830.624.777,00 para todas as faixas que serão licitadas. A Anatel divulgou também o

valor das garantias referentes aos compromissos assumi-dos pelos vencedores, que serão depositadas somen-te após assinatura do con-trato. O valor total é de R$ 16.071.213.569,00. Bernardo e Rezende não quiseram falar sobre a expectativa de ágio.

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5GeralDOMINGO E SEGUNDA-FEIRA, 29 E 30.04.12

mortalidade infantil cai quase pela metade em dez anos

Os resultados gerais da Amostra do Censo 2010 constatam que o número de óbitos de crianças menores de 1 ano

Dados divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que a mor-talidade infantil caiu quase pela metade entre 2000 e 2010.

Os resultados gerais da Amostra do Censo 2010 constatam que o número de óbitos de crianças me-nores de 1 ano passou de 29,7 para 15,6 em cada mil nascidas vivas, uma queda de 47,6%.

Entre as regiões do país, o Nordeste registra a queda mais expressiva da mortali-dade infantil. No período, o índice passou de 44,7 para 18,5 óbitos para cada mil crianças. Porém, ainda é o nível mais alto no país. O menor índice é o do Sul, de 12,6 mortes.

De acordo com a pes-quisa, os principais fatores responsáveis pela queda do indicador são as políticas de medicina preventiva, curati-va, saneamento básico, pro-gramas de saúde materna e infantil, além da valorização do salário mínimo e dos pro-gramas de transferência de

renda.O IBGE também destaca

que a queda da mortalidade infantil está ligada ao au-mento da escolaridade ma-terna e à diminuição do nú-mero de filhos por mulher, observada desde a década de 1960. Entre 2000 e 2010, a taxa de fecundidade regis-trou queda e passou de 2,38 crianças por mãe para 1,9. A menor taxa é a do Sudes-

te (1,7 filho por mulher) e a maior, no Norte, 2,47.

Segundo o órgão, dessa

Excesso de agrotóxicos nas lavouras do país preocupa especialistas

O uso excessivo de agro-tóxicos nas lavouras bra-sileiras preocupa cada vez mais especialistas da área de saúde. A aplicação de substâncias químicas para controlar pragas nas planta-ções e aumentar a produti-vidade da terra acaba se tor-nando um problema para os trabalhadores rurais e con-sumidores.

Para alertar a população e chamar a atenção das auto-ridades sobre o impacto dos agrotóxicos na saúde dos brasileiros, o Grupo de Tra-balho de Saúde e Ambiente, da Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (Abrasco), em par-ceria com outras institui-ções, lançou ontem, duran-te o Congresso Mundial de Nutrição, no Rio de Janeiro, um dossiê reunindo diver-sos estudos sobre o tema. O documento também será

24% da população têm algum tipo de deficiência

O Brasil tem 45,6 milhões de pessoas com deficiência, segundo o IBGE. Dos cerca de 190 milhões de brasilei-ros, aqueles com pelo menos uma deficiência, seja visual, auditiva, motora ou mental, somam 23,9%.

De acordo com pesquisa divulgada ontem detalhando os resultados do Censo 2010, a deficiência mais frequente entre a população brasileira é a visual. Cerca de 35 milhões de pessoas (18,8%) declara-ram ter dificuldade de enxer-gar, mesmo com óculos ou lentes de contato.

O IBGE destaca que a Região Nordeste registra os maiores níveis para todas as deficiências. Já a Região Sul apresentou o menor percen-tual de pessoas com defici-ência visual, a Centro-Oeste, a menor taxa de deficiência auditiva e motora, e a Região Norte, tem menos deficientes mentais.

Na comparação entre os estados, apresentam maiores níveis de população com al-guma deficiência o Rio Gran-de do Norte e a Paraíba. As menores incidências são em Roraima e Santa Catarina.

apresentado durante a Con-ferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sus-tentável (Rio+20), que será realizada em junho no Rio.

De acordo com o pro-fessor Fernando Ferreira Carneiro, chefe do Depar-tamento de Saúde Coletiva da Universidade de Brasília (UnB) e um dos responsá-veis pelo dossiê, as pesqui-sas indicam que o uso dos agrotóxicos ocorre no país de forma descontrolada.

“O Brasil reforça o papel de maior consumidor mun-dial de agrotóxicos e nós, que fazemos pesquisas re-lacionadas ao tema, vemos que o movimento político é para liberalizar o uso. A ideia desse dossiê é alertar a sociedade sobre os impactos do consumo massivo, sis-tematizando o que já existe de conhecimento científico acumulado”, disse.

Um dos estudos que fa-zem parte do dossiê foi de-senvolvido pelo médico e doutor em toxicologia da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) Van-derlei Pignatti. Ele condu-ziu análises ambientais e examinou a urina e o san-gue de professores e mo-radores das áreas rurais e urbanas das cidades de Lu-cas do Rio Verde e Campo Verde, em Mato Grosso. Os municípios estão entre os principais produtores de grãos do estado.

“Observamos resíduos de vários tipos de agrotóxicos na água consumida pelos alunos e pelos professores, na chuva, no ar e até em animais. Além disso, essas substâncias foram encon-tradas no sangue e na urina dessas pessoas. A poluição ambiental é elevada e as pessoas ficam ainda mais

forma, a taxa de fecundida-de no Brasil está abaixo do chamado nível de reposição

(2,1 filhos por mulher), que garante substituição das ge-rações na população.

suscetíveis à contaminação porque não são respeitados os limites legais para pulve-rização dos agrotóxicos, que são de 500 metros no caso de pulverização aérea e de 300 metros para a pulveriza-ção terrestre”, explicou.

Outro estudo do professor Pignatti já havia encontrado resíduos de agrotóxicos no leite materno de moradoras de Lucas do Rio Verde. Fo-ram coletadas amostras de leite de 62 mulheres, três da zona rural, entre fevereiro e junho de 2010, e a presença dos resíduos foi detectada em todas elas.

Vanderlei Pignatti lem-brou que diversas pesquisas também indicam aumento na incidência de doenças como má-formação genéti-ca, câncer e problemas res-piratórios, especialmente em crianças com menos de cinco anos de idade.

MOrtalidade iNfaNtil eM MariNgá é MeNOr Que Média NaCiONal

Em Maringá, os números da mortalidade infantil são menores que a média nacional. Em 2010, ocorreram 46 óbitos de recém-nascidos na cidade. Foram 9,9 para cada 100 mil nascidos vivos, enquanto média nacional foi de 15,5. No ano passado, os números do município caíram ainda mais: foram 8,6 mortes para cada 100 mil. Quarenta e um recém-nascidos vieram a óbito.

OrtigueiraOrtigueira deve sediar nova fábrica da Klabin no Paraná. Empresa

protocolou nesta sexta-feira (27/04), no Instituto Ambiental do Paraná (IAP), o Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto de Meio Ambiente (EIA-RIMA) que indica a sede da nova fábrica que pretende construir no Estado.

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6 SaúdeDOMINGO E SEGUNDA-FEIRA, 29 E 30.04.12

Você é mais saudável do que pensa?

Cuidar da saúde se tornou algo quase inatingível com a quantidade de regras que aparecem todos os dias

Você acha que faz tudo direito. Então, aparece al-guém dizendo que a dieta de alimentos crus é muito mais saudável, que não há nada melhor do que passar o dia à base de ração humana ou bebendo suco de frutas bati-do com linhaça, quinoa ou a semente da vez, o amaranto. Aí chega outra pessoa falan-do que não bastam três idas semanais à academia para fazer esteira, um pouco de musculação e alongamento. Tem que fazer pilates, ioga, jumping, nadar na água ge-lada em pleno inverno, além de começar a correr — e des-calça. Daí você se enche de culpa.

Um brigadeiro no final do dia ou uma pizza com os ami-gos é o suficiente para achar que merece o inferno. No café da manhã, após uma noite ro-mântica na casa do bonitão, você resiste: será que o leite é desnatado? E a lactose, meu Deus! Olha para o copo de suco e lamenta: tinha que ser de laranja, justo o mais caló-rico! Pãozinho francês com manteiga, nem pensar. Então, você fica na maior dúvida: será que para merecer o títu-lo de saudável é necessário cumprir tantas exigências e fiscalizar cada passo, o tempo todo? “Bons hábitos são fun-damentais”, responde a geria-tra e nutróloga Maria Cecília Fernandes, responsável pelo Serviço de Geriatria do Hos-pital Nossa Senhora de Lour-des, em São Paulo. “Mas a grande sacada é o equilíbrio.”

Por isso, o conceito ado-tado pela Organização Mun-dial da Saúde não se limita a ter um corpo funcionando a contento. Envolve bem-estar

mental, emocional e social. Quer dizer, a possibilidade de viver sem tantas cobran-ças. Veja o que é realmente necessário para entrar na ca-tegoria “saudável”, e talvez venha a admitir: Será que não sou mais saudável do que penso?

Exercícios Físicos “O erro comum é querer

dar sempre o máximo de si, com grande risco de se ma-chucar”, avisa o educador físico Jairo Diogenes, coor-denador técnico do Levitas Centro de Bem-Estar, em São Paulo. “O treino exces-sivo aumenta as chances de lesões nos músculos, ten-dões e articulações.” Além disso, estudos realizados na Universidade do Estado de Santa Catarina relacionaram o overtraining à queda no rendimento e na resistên-cia, cansaço constante, alte-rações de humor e insônia, fora o risco de interferir na produção hormonal (você pode parar de menstruar!) e acelerar o envelhecimento.

Por isso, vá com calma: nada de querer virar marato-nista de um dia para outro. O mínimo para sair da cate-goria “sedentária” é treinar de duas a três vezes por se-mana. Se você quer ser boni-ta e saudável para beneficiar o coração e evitar doenças crônicas, siga a recomenda-ção da Organização Mundial da Saúde (OMS): 30 minutos de atividade física leve (ca-minhada) e moderada (nata-ção, corrida) em pelo menos cinco dias da semana ou 20 minutos de atividade física vigorosa (futebol, vôlei) em pelo menos três dias por se-

mana. Mas, se a intenção for parar o trânsito ou exibir um corpinho enxuto, terá que suar mais a camisa: pelo me-nos 55 minutos de atividade vigorosa, cinco dias por se-mana, segundo cientistas da Universidade de Pittsburgh, nos EUA. Diogenes informa que o corpo precisa de des-canso ao menos uma vez por semana. Quanto à intensi-dade do treino, a orientação é alternar ciclos de maior e menor exigência física, in-tercalando exercícios aeró-bicos (caminhada, corrida, bicicleta, natação) e de força (musculação, ginástica loca-lizada).

Não caia nestas• Malhar todo dia ajuda

a ficar sarada mais depressa. Os músculos precisam de 24 a 48 horas de descanso para se recompor. A malhação di-ária eleva a possibilidade de lesões. Por isso é que se al-terna musculação com exer-cícios aeróbicos.

• Ir para a academia cedi-nho, após a balada. É melhor “respeitar a preguiça”. Com a falta de sono, a sua coorde-nação motora cai. Resultado: você pode tropeçar na estei-ra. E seus músculos nem sempre respondem confor-me o esperado.

Férias sem remorsosÉ possível, sim, ser mais

flexível com a dieta e a ma-lhação nas férias sem cair no extremo de comer de tudo e andar só para ir ao banheiro — e voltar para casa se sen-tindo a mosquinha do cocô do cavalo do bandido! Sair um pouco da rotina não põe tudo a perder se você tiver bom senso. Passar uma tarde com os amigos na praia to-mando cerveja não é pecado mortal, mas vamos combi-nar que fazer isso todos os

dias durante uma semana inteira é dispensável. As-sim como comer ovos com bacon todos os dias no café da manhã (mais pãezinhos e torradas)!

Num resort ou cruzeiro, vença a tentação de fazer aqueles pratos enormes, dignos de quem acaba de sair de um campo de con-centração. “Dê uma volta no bufê, sem o prato, olhe as opções e prefira o que for mais saudável”, sugere a nutricionista Adriana Ka-chani. “Se quiser provar al-guma comida gordurosa ou sobremesa, escolha uma, relaxe e aproveite. Você não precisa comer todas para se sentir satisfeita.”

Para não perder o condi-cionamento, a dica do edu-cador físico Jairo Diogenes é trocar a modalidade habi-tual (exemplo: musculação e ginástica localizada) por caminhada na praia, na rua ou na mata (trekking), caia-que, natação. “Do ponto de vista psicológico, é atrativo fazer uma atividade diferen-te, em outro local, com gen-te nova, e o físico também se beneficia: ele é submetido a estímulos distintos que pro-vocam novas adaptações, preservando

LazerVocê sente culpa quan-

do fala com aquela amiga que nunca tem tempo para nada porque faz aula de mandarim, de balé, partici-pa de um grupo de ajuda a desabrigados, acorda todos os dias cedão para malhar e encara o MBA durante todo o sábado? Mas será que essa agenda apertada deixa al-guém mais feliz e saudável? Muito difícil.

Pesquisadores da Natio-nal Geographic Society e da Universidade de Minnesota,

nos EUA, estudaram quatro locais do mundo com alta concentração de pessoas acima de 100 anos de idade: Okinawa, no Japão, Sarde-nha, na Itália, Loma Linda, nos Estados Unidos, e Pe-nínsula de Nicoya, na Costa Rica. Em comum, além de bons hábitos alimentares e vida ativa, os longevos des-frutam de momentos de la-zer na companhia de amigos e parentes. A justificativa é que o descanso semanal alivia o stress e fortalece as relações sociais. Eis um bom exemplo a seguir, mesmo se você não tiver a pretensão de soprar as 100 velinhas. “O lazer funciona como a vál-vula da panela de pressão”, compara a endocrinologis-ta Zuleika Cozzi Halpern, membro da Associação Bra-sileira para o Estudo da Obe-sidade e da Síndrome Meta-bólica (Abeso). “Evita que o stress decorrente de muitas preocupações e excesso de trabalho faça você estourar.” Claro, a vida não pode ser uma festa diária, mas inter-calar compromissos e res-ponsabilidades é essencial para que o seu dia a dia seja mais proveitoso.

Não caia nestas• Adiar o lazer para

quando o ritmo de trabalho for mais light, a vida mais tranquila. É preciso arrumar tempo para cuidar de si e preservar laços com amigos e familiares.

• Esperar que as tensões se dissipem naturalmente. Os dias passam e o stress se multiplica. Você precisa provocar as mudanças. Pro-cure meditar, fazer massa-gem, arrumar um bicho de estimação, conversar com amigos, ficar de pernas pro ar.assim o condicionamen-to.” Viu como é fácil?!

Doadores de Medula ÓsseaA lista de doadores voluntários de medula óssea terá, a partir de agora, um nú-

mero fixo. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, assinou nesta última quinta, 26, no Rio, portaria que estabelece a manutenção regulada de novos doadores no Regis-tro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome). Antes ilimitada, a lista terá como número máximo de cadastro de doadores 267.190 por ano.

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7CasaR$ 21,037 bilhões

Os gastos com juros nas contas do setor público em março soma-ram R$ 21,037 bilhões, o maior valor da história. Essa quantia corroeu toda a economia que o governo tinha feito anteriormente, o que resul-tou em um déficit nominal de R$ 10,595 bilhões no mês.

DOMINGO E SEGUNDA-FEIRA, 29 E 30.04.12

energia solar vale a penaInstalar uma fonte de captação de energia solar

em casa pode não ser uma opção tão distante como parece. Hoje existem várias empresas no mercado que ajudam os interessados a escolher a melhor ma-neira de substituir a energia elétrica pela solar de acordo com o consumo, as características arquitetô-nicas da casa, o número de pessoas e a localização da residência.

Segundo dados da ABRAVA, Associação Brasi-leira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento, atualmente existem mais de 5 mi-lhões de metros quadrados de painéis solares insta-lados no país, gerando 3689 megawatts.

No Brasil, a tecnologia com maior penetração é a de aquecimento solar, usada para substituir a ener-gia elétrica na hora de esquentar a água do chuvei-

ro e também para aquecer piscinas. Este sistema é formado basicamente por coletor solar, reservatório térmico e tubulações.

Segundo Vania de Araújo Soares, coordenado-ra de energia do Ministério do Meio Ambiente, a obtenção de energia neste caso é direta e acontece quando a água fria entra no reservatório térmico e alimenta o coletor solar. Os coletores são superfícies metálicas feitas de alumínio ou cobre que são pinta-das de preto-fosco ou recebem tratamento especial para melhorar a absorção de calor do sol.

Ao absorver este calor, os coletores se aquecem e, por sua vez, perdem calor para água fria que depois de aquecida, retorna para o reservatório térmico. A tubulação para abastecer os pontos de consumo fica ligada ao reservatório.

De acordo com a Dasol, Departamento Nacio-nal de Aquecimento Solar, vinculado à ABRA-VA, no Brasil, devido à abundância de radiação solar, o aquecimento funciona de 70% a 100% dos dias do ano. Para os demais, um sistema au-xiliar complementa o aquecimento de água. Para os banhos, a energia solar térmica garante água quente a 60ºC, enquanto para as piscinas, ela mantém a temperatura por volta de 30ºC.

O custo para a instalação de um sistema com um coletor solar de 2 metros quadrados e reser-vatório de 200 litros, como o padrão adotado pelo programa Minha Casa, Minha Vida, é de R$ 1500,00, segundo os especialistas da Dasol. Eles também explicam que a economia na conta de energia elétrica paga o investimento em menos de três anos, em média.

As empresas Ligth e Eletropaulo, concessio-nárias de energia elétrica no Rio de Janeiro e São Paulo, estimam que o chuveiro corresponde a

30% da energia elétrica consumida em uma re-sidência.

Não há restrições para instalar o sistema de aquecimento solar em casa, é preciso apenas contar com a área necessária para colocar os equipamentos, geralmente no telhado ou na laje. Em residências sem tubulação de água quente, também pode ser preciso uma pequena reforma. A Dasol afirma que antes de comprar o sistema é preciso verificar se os equipamentos são certi-ficados pelo INMETRO e se os instaladores são participantes do programa Qualisol Brasil, que é responsável por qualificar os fornecedores de energia solar no país.

A manutenção do sistema de energia solar térmica é simples: a cobertura dos coletores deve ser lavada a cada seis meses. Dependen-do do nível de poluição da região, a limpeza deverá ocorrer com mais frequência. A dura-bilidade dos equipamentos é de 15 a 20 anos.

Outra tecnologia disponível no mer-cado é a energia solar fotovoltaica. Neste sistema, a obtenção também é de forma direta, só que por meio de células foto-voltaicas de silício. A luz solar que atinge estas células é diretamente convertida em eletricidade. Essa conversão é chamada de Efeito Fotovoltaico e acontece quando fótons ( luz do sol) incidem sobre átomos (presentes nas placas de silício) proporcio-nando a movimentação de elétrons, o que gera corrente elétrica, explica Vania de Araújo Soares.

A eletricidade gerada a partir deste sistema pode substituir a energia elétrica

convencional em todas as utilidades. O in-vestimento para a instalação, no entanto, é maior do que no sistema de aquecimento, devido aos custos de produção e à tecnolo-gia utilizada nos painéis.

Tanto a energia solar fotovoltaica como a térmica não geram resíduos e são consi-deradas energias limpas, renováveis e de baixo carbono. Ou seja, além de diminuir ou eliminar sua conta de luz, ao instalar um desses sistemas em sua casa, você tam-bém vai contribuir para conservar o meio ambiente. Saiba também como limpar sua casa com materiais ecológicos, como o vi-nagre.

Móveis coringas decoram diferentes ambientesO mobiliário contem-

porâneo vem conquistan-do espaço na decoração ao fornecer uma versatilida-de enorme para compor os ambientes, principalmen-te hoje em dia, onde nada permanece igual por muito tempo. Contar com móveis que podem ser usados tanto na sala como no quarto é um ganho enorme para quem pensa em decorar a casa.

Um simples rack com gavetas pode aparecer na sala para servir como bar ou no quarto, para apoio da TV. Dependendo do tama-nho pode ser usado até no banheiro. No caso do bar, associar uma bandeja com garrafas de bebidas ao rack da sala pode ter um gran-de efeito visual. Espelhos apoiados no chão, estrategi-camente colocados, comple-tam o cenário. Esta mesma bandeja e este mesmo rack terão funções diferenciadas

se colocados no banheiro. As garrafas de bebidas dão lugar aos perfumes e vidros de cosméticos especiais, que conferem elegância e fun-cionalidade.

Aparadores se-guem a mesma linha e podem ser usados como mesa para home offices, desde que atendam a profundi-dade necessária para a função Banquetas e pufes também são pe-ças coringas e podem ser colocados embai-xo de aparadores e puxados a qualquer tempo para comple-tar o ambiente. Eles também podem apa-recer ao pé da cama, conferindo elegância ao cômodo, ou utili-zadas como mesas de centro, apoio para os pés e criados-mudos.

O aparador com

bandejas e garrafas, além de atemporal, pode tran-quilamente ir para o quarto. Esta versatilidade é o que

as pessoas esperam do mo-biliário. Além disso, apesar do ambiente acima ter ape-nas 30 m², a escolha certa

das peças proporciona uma organização funcional do espaço, expressando toda sua beleza.

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8 CidadeDOMINGO E SEGUNDA-FEIRA, 29 E 30.04.12

“A Secretaria de Saúde de Maringá tem, hoje, o melhor sistema de dados,que pode ser aplicado no processo de informatização de todo o SUS”.

Francisco Marques - Diretor do DATASUS.

Com a implantação do Cartão Saúde Maringá, o atendimento nas unidades de saúde será ainda mais e� ciente e de qualidade, pois o atendente e o médico terão acesso a todo o histórico do paciente: que tratamentos fez, resultados de exames e quais medicamentos está tomando. E isso também garante mais segurança e conforto para o maringaense,

pois assim, em situações de emergência, ele poderá ser atendido em qualquer posto de saúde integrado ao sistema SUS, até mesmo em viagem e, em todos eles, o paciente terá disponível todo o seu histórico médico. Se o Sistema de Saúde de Maringá já era exemplo, agora ele se tornará referência para o Brasil.

em maringá, 81% dos partos são cesarianas

O município tem índices acima da média brasileira e a dos recomendados pela Organização Mundial da Saúde

A Organização Mun-dial da Saúde não apoia o parto induzido e adverte que as cesáreas eletivas muitas vezes podem re-presentar um risco para os recém-nascidos. Mas a ce-sariana ainda é a opção da maioria das grávidas em Maringá.

Em 2011, segundo da-dos da Secretaria Munici-pal de Saúde do município, foram realizados 900 par-tos normais e 3.864 cesá-reas, que equivalem a 81% dos procedimentos. Esse índice supera a média na-cional. Segundo dados do Ministério da Saúde (MS), em 2010, 52% dos partos

no Brasil foram por meio de procedimento cirúrgico. A re-comendação da Organização Mundial da Saúde é que as cirurgias deveriam corresponder a, no máximo, 15% dos partos.

Segundo orientações do Ministério da Saúde, a cesárea deve ser usada como recurso somente quando o parto nor-mal pode ser prejudicial para a mãe e/ou filho.

A mãe de duas meninas, Sônia Cassiano foi incentivada

a ter o parto normal. “O médico me alertou e eu preferi não correr os riscos de uma ci-rurgia”, diz. Segundo ela, muitas mulheres optam pelo procedimento cirúrgico por ter medo da dor. “Já eu tinha medo de anestesia e bisturi”, afirma e ainda explica que após fi-car durante uma noite inteira em trabalho de parto e não alcançar a dilatação necessária o médico decidiu optar pela cesárea por ser a mais recomenda nesse caso. “O obstetra disse que se eu continuasse em trabalho de parto, poderia prejudicar o bebê”, ressalta.

Riscos da Cesárea EletivaO MS mantém uma campanha de incen-

tivo ao parto normal. A cesariana quando realizada sem que exista uma indicação médica precisa, aumentam os riscos de complicações para a mulher e para o recém--nascido. Além de que muitas cesarianas são agendadas antes de a mulher entrar em trabalho de parto. Estudos demonstram que fetos nascidos entre 36 e 38 semanas, an-tes do período normal de gestação (40 se-manas), têm 120 vezes mais chances de de-senvolver problemas respiratórios agudos e, em consequência, acabam precisando de internação em unidades de cuidados inter-mediários ou mesmo UTI Neonatal.

Maiara OrlandiniAgência CHN

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9AgriculturaDOMINGO E SEGUNDA-FEIRA, 29 E 30.04.12

Com produção recorde de milho, PR deve colher 31 mi de toneladas

O novo levantamento do Departamento de Economia Rural (Deral) da Seab foi divulgado na sexta-feira

O Paraná deverá colher este ano uma produção recor-de de milho de segunda safra. Levantamento divulgado na sexta-feira pela Secretaria da Agricultura indica produção de 9,97 milhões de toneladas – 4,2% superior à estimativa anterior. Com o aumento na produção de milho, somado ao crescimento da área plan-tada com feijão e à reava-liação da quebra na safra de verão, a estimativa é que o Es-tado produza 31,02 milhões de toneladas de grãos de ve-rão e inverno – 290 mil tone-ladas a mais do que o previsto em março.

O novo levantamento do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria da Agricultura foi divulgado na sexta-feira. De acordo com a secretaria, houve uma reava-liação na quebra de safra da produção de verão (prejudi-cada pela estiagem do início do ano) e uma revisão na ex-pectativa de produção do mi-lho da segunda safra. O clima está favorecendo as culturas da segunda safra que estão em campo e as expectativas apontam para uma colheita maior do que se previa para o milho e feijão.

A estimativa anterior para a segunda safra de milho era

de uma colheita de 9,56 mi-lhões de toneladas. Com a reavaliação da área ocupada pela cultura, espera-se agora uma produção de 9,97 mi-lhões de toneladas. Caso essa estimativa se concretize, será o maior volume de produção de milho de todos os tempos para esse período do ano.

SAFRA DE VERÃO – Em relação à safra de grãos de verão, o levantamento do De-ral do mês de abril também revisou a quebra de safra de soja, que está em 24% na comparação com a safra do ano passado. Na previsão do mês passado, a produção es-timada era de 10,71 milhões de toneladas, e agora se es-perar encerrar a colheita da safra 11/12 com um volume de 10,76 milhões de tonela-das de grãos colhidos (um au-mento de 0,5%).

O milho cultivado na pri-meira safra também apresen-tou uma redução na expecta-tiva de perdas. A quebra de safra que estava estimada em 17% caiu para 16%, devendo ser colhidas 6,4 milhões de toneladas.

FEIJÃO – A primeira safra de feijão 11/12 já está fechada e o resultado refletiu a insatis-

fação dos produtores, consi-derando os preços praticados durante a comercialização da safra anterior. A área planta-da foi 28% menor, caindo de 344 mil hectares ocupados na safra 10/11 para 249 mil hec-tares na safra atual. A queda na área plantada contribuiu com a redução na produção que caiu de 534 mil toneladas colhidas no ano passado para 353 mil toneladas este ano (uma redução de 34%).

Com a melhora nos pre-ços, a área plantada com fei-jão na segunda safra avançou de 171 mil hectares no ano passado para 209 mil hecta-res neste ano. A expectativa

de produção sobe de 278 mil toneladas colhidas no ano passado para 377 mil tone-ladas em igual período deste ano (um aumento de 21%).

TRIGO – Como era espe-rado, a área plantada com tri-go caiu de 872 mil hectares, conforme a previsão do mês passado, para 785 mil hecta-res. A previsão de produção é de 2,26 milhões de toneladas, se não houver alterações em função do clima daqui para frente. Em compensação, a área que não foi ocupada pelo trigo registrou o avanço do milho da segunda safra, que teve uma expansão de 17%,

passando de 1,69 milhão de hectares ocupados no ano passado para 1,98 milhões de hectares neste ano.

O secretário da Agricultu-ra e do Abastecimento, Nor-berto Ortigara, faz um alerta sobre a importância da ma-nutenção do plantio de trigo no Paraná, para que os pro-dutores tenham mais opções de culturas no inverno e ga-rantam melhores resultados durante o ano. “Se o produtor paranaense abandonar o tri-go, ficará dependente apenas da segunda safra de milho, o que pode não ser interessante em alguns momentos”, afir-ma.

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10 GastronomiaDOMINGO E SEGUNDA-FEIRA, 29 E 30.04.12

Fondue de carne lightIngredientes:. 1 fio de azeite . Alho, sal, cebola a gosto. 1 litro de água . 1 tablete de caldo de carne. Ervas desidratadas de sua prefer-ência (manjericão, ervas finas, orégano, cheiro-verde, tomilho, sálvia, alecrim). 1 kg de filé-mignon . 250 g de maionese light. 100 g de ketchup tradicional . 50 g de grãos de mostarda. 20 g de alho torrado desidratado . 20 g de linhaça triturada. 20 g de gergelim branco . 250 g de molho barbecue com pimenta rosa. 250 g de geleia de pimenta . 250 g de chutney de manga com gengi-bre fresco ralado

Modo de preparo:Jogue um fio de azeite na pan-ela de fondue. Leve ao fogão e refogue o alho e a cebola com sal. Em seguida, acrescente a água, o caldo de carne e as ervas, que darão sabor a esse caldo. Prepare a carne cortando o filé em cubinhos pequenos e finos. Disponha em uma vasilha rasa, cubra com um filme plástico até o momento de servir. Acenda o réchaud do seu aparelho de fondue e coloque a panela sobre ele. Opções de molho: maionese + ketchup tradicional + os grãos de mostarda + alho + linhaça + gergelim branco. O barbecue com pimenta rosa, a geleia de pimenta e o chutney não devem ser mistu-rados à maionese, e sim provados individualmente. Coloque cada molho em uma vasilhinha e disponha à mesa. Mergulhe os cubinhos finos de carne no caldo da panela e aguarde até cozinhar levemente. Depois é só mergulhar no molho desejado.

Fondue de camarãoIngredientes:. 500 g de camarões graúdos limpos. Óleo de milho suficiente para fritar. 1/2 xícara (chá) de molho de soja . 1/4 de xícara (chá) de vinho tipo xerez. 2 colheres (sopa) de mel . 1/4 de colher (sopa) de gengibre em pó. 1 1/2 xícaras (chá) de maionese . 1 colher (chá) de mostarda. 4 cebolinhas verdes picadas . 1 colher (sopa) de salsinha picada. 1/2 colher (chá) de estragão seco . 1/2 xícara (chá) de azeite. 3 colheres (sopa) de vinagre . 1 cebola média picada. 1 colher (sopa) de alcapar-ras picadas . 1 colher (sopa) de salsinha picada. Sal e pimenta-do-reino a gosto . 2 xícaras (chá) de maionese. 4 dentes de alho. 1 colher (sopa) de suco de limão. 1 pitada de pimenta-do-reino

Fondue de chocolateIngredientes:.200 g de chocolate meio amargo ralado no ralo grosso.1 xícara (chá) de creme de leite.1/4 de xícara (chá) de conhaque.Frutas picadas variadas: banana, morango, pêssego, gomos de tangerina, manga, cerejas, uva, kiwi, pêra, caram-bola, mamão, abacaxi

Modo de preparo:Em uma panela própria para fondue, coloque o creme de leite para aquecer. Adicione o chocolate ralado e mexa até derreter por completo e formar uma mistura homogênea. Adicione o conhaque e mexa bem. Deixe a chama baixa do aparelho do fondue e mer-gulhe com o garfo próprio um pedaço picado da fruta escolhida.

Dica:Pedaços de pão-de-ló também podem ser mergulhados no chocolate.

Fondue de camembertIngredientes:. 300 g de queijo camembert. 300 g de queijo emmenthal. 300 g de queijo gruyère. 1 1/2 xícara de vinho branco seco. 2 colher (sopa) de kirsch. 1 dente de alho. 1 pitada de noz-moscada. 1 pitada de pimenta branca. 1 colher (chá) de maisena. 4 xícaras de pão preto com nozes, em pedaços. 4 xícaras de pera em pedaços regada com suco de limão. 4 xícaras de uva rubi ou Itália sem caroço

Modo de preparo:Aqueça o óleo na panela de fondue. Ponha-a sobre o réchaud e leve-a para a mesa. Espete o camarão e mergulhe-o no óleo para que frite. Retire-o da panela e passe no molho de sua preferên-cia. Acompanha salada de batatas.Molho de shoyu: Misture os ingredientes e leve-os ao fogo. Mexa até que o mel dissolva. Re-tire do fogo e sirva em tempera-tura ambiente.Molho de maionese com ervas: Misture a maionese com a mo-starda. Junte as ervas e misture bem. Transfira para uma molheira e sirva com o camarão da fondue.Molho de alcaparras: Bata com um garfo o azeite com o vinagre. Junte os ingredientes restantes e misture bem.Molho de alho: Pique o alho bem miúdo. Misture a maionese com o suco de limão, junte o alho e tempere com a pimenta.

Modo de preparo:Corte o alho ao meio e esf-regue as metades na panela de fondue. Depois junte o vinho e o queijo camembert. Leve ao fogo baixo até derreter, mex-endo com uma colher de pau. Adicione os demais queijos e mexa. Mantenha a panela no fogo. Em outro recipiente, dissolva a maisena no kirsch, adicione à mistura de queijos e mexa. Tempere com noz-moscada e a pimenta. Mexa sempre até começar a borbul-har. Retire do fogo e leve ao réchaud. Na mesa, espete um pedaço de pão ou uma fruta com o garfo próprio e mergulhe no fondue.

GASTRONOM

IA

Fondue de Queijo - Serve-se com vinho branco. O fon-due tradicional, de origem suíça, é o de queijo. É uma mistura de queijos fortes e um pouco de bebida alcoóli-ca. Vem à mesa em panelas especiais, já derretido, e é colocado no centro da mesa sobre um réchaud aceso. Cada convidado sentado recebe um pratinho de so-bremesa e um garfo especial longo.Com a mão, pegue pedaços de pão, que deve estar numa cesta cortado em quadradin-hos, e coloque no seu prat-inho individual. Mergulhe um pedaço de pão no queijo derretido Fondue de Carne - Serve-se com vinho tinto. Coloque alguns pedaços de carne no seu pratinho individual. Vários molhos picantes são apresentados à parte. Ponha um pouco dos seus prefe-

ridos no canto do seu prato individual. Use o garfo longo para espetar um pedaço de carne e fritar na panela que foi colocada cheia de óleo fervente sobre o réchaud, no meio da mesa. Depois de frito, leve-o ao prato indi-vidual e passe nos molhos de seu gosto, que já estão em seu pratinho. Fondue de Chocolate - Podemos oferecer um licor para acompanhar. Este fondue nada mais é do que chocolate derretido, que fica na panela sobre o réchaud no meio da mesa. Coloque pedaços de frutas no seu pratinho individual, corte-os de um tamanho que possa ir à boca e, com o auxílio do espeto, mergulhe um de cada vez no chocolate. Gire o garfo especial longo para que o chocolate não pingue na mesa e leve-o até o pratinho individual.

Fondue - Como se servir

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Um roteiro com o formato de um semi-círculo com di-reito a belíssimos trechos ro-doviários e atrações para toda a família. Dessa maneira po-demos definir um tour pelos arredores da cidade do Rio de Janeiro, passando pelo histó-rico Vale do Café e pelas cida-des serranas fluminenses.

Se bater um desânimo ao deixar a linda cidade pela de-crépita Via Dutra, um alento: a perna mais feia da viagem será somente os 55 km até o início da Serra das Araras. Entre à direita no trevo de Pi-raí e comece a sentir o clima do Vale do Café. As tempera-turas não são baixas, mas as simpáticas cidadezinhas e suas fazendas do século 19 repletas de palmeiras impe-riais estão de acordo com a estação mais fria do ano. Em julho ainda ocorre o Festival do Vale do Café em que as fa-zendas viram palco de espe-táculos musicais.

Barra do Piraí, Valença e Vassouras concentram as principais fazendas históri-cas e o esquema de visitação é basicamente o mesmo. Carac-terizados como barões, atores explicam o Ciclo do Café e a aula de história termina em um café ou almoço. Como as três cidades ficam relati-vamente próximas, o ideal é usar uma como base para vi-sitar as demais.

Reserve o fim de semana para uma pausa no cafezinho e mergulhe na musicalidade de Conservatória. Basta cair a sexta-feira para uma multidão invadir a, até então, tranquila cidade e acompanhar as se-renatas que saem em cortejo pelas estreitas ruas ao som de antigas canções. Grande in-térprete musical da primeira metade do século 20, Vicente Celestino ganhou uma justa homenagem, com a exposi-ção de seus discos no museu homônimo.

Continue a volta ao passa-

Vale do Café e serra dos Órgãos

Uma viagem ao passado com direito a aulas de história sobre o Ciclo do Café em fazendas do século 19

do, mas agora em Petrópolis. Para chegar à cidade em que Pedro II escolheu como refú-gio do escaldante calor cario-ca, pegue a estrada Vassouras/Miguel Pereira e depois pros-siga para Paty do Alferes. Lá siga por uma estradinha linda de morrer, a atravessar vales e um mar de montanhas até desembocar no distrito de Araras.

Quem espera encontrar uma pacata cidade, pode es-quecer. Existem distritos mais tranquilos, mas a cidade cres-ceu demais, são quase 300 mil habitantes. Mesmo com tanto carro e gente, é difícil não se encantar com uma área central repleta de palacetes e jardins bem cuidados. Lá es-tão o Museu Imperial(antiga residência de veraneio de D. Pedro II), o Palácio de Cristal, a Casa de Santos Dumont e a belíssima Catedral de São Pedro de Alcântara, em estilo gótico. Nos quesitos gastrono-mia, hospedagem e atrações naturais entram em cena os distritos, acessados pela BR-040 ou pela Estrada União e Indústria. Araras é o endereço natural para casais em busca de uma pousada romântica. Na hora de curtir um jantar a dois regado a um bom caber-net, Itaipava reúne um leque interessante de restaurantes. Quer se aventurar numa tri-lha na Serra dos Órgãos? Vá para o distrito de Bonfim.

Serra que serve de cenário da mais bonita travessia rodo-viária do país. Saindo de Itai-pava, tendoTeresópolis como ponto final, os 35 sinuosos quilômetros da BR-495 são de uma beleza singular. De um lado, as curiosas formações da serra, do outro, um belís-simo vale. É tarefa impossível não perder a concentração na estrada. Por isso, aproveite os poucos mirantes ao longo do caminho e capriche na foto-grafia.

Sem a opulência imperial

da vizinha Petrópolis, Terê – como é carinhosamente cha-mada - aposta suas fichas nas trilhas e piscinas naturais do Parque Nacional da Serra dos Órgãos: aquela famosa foto doPico Dedo de Deus é clicada do Mirante do Sober-bo, na entrada da cidade para quem chega do Rio de Janei-ro. Com boa gama de restau-rantes, em Terê fica o único restaurante russo do país, o sensacionalDona Irene, agra-ciado com duas estrelas pelo GUIA QUATRO RODAS. Em três horas, o menu apresenta um banquete da época dos czares, acompanhado de uma inesquecível vodca caseira.

Terefri é o sugestivo nome do trecho da RJ-130 que liga Teresópolis a Nova Fribur-go. Se o visual não chega a empolgar, aparecem em pro-fusão hotéis-fazenda e bons lugares para compras: queijo de cabra, chocolate, mel e sa-bonetes são encontrados em lojas nos 70 km da rodovia.

Nova Friburgo ainda se recupera do terrível estra-go causado pelas chuvas do início de 2011 – o famoso te-leférico foi desativado, sem previsão de volta. Aproveite para conhecer os distritos em que a chuva passou longe. Próximo ao Centro, Mury é garantia de boa cozinha. Mais distantes, Lumiar e São Pedro da Serra reservam atrações em meio a natureza, como o encontro dos rios Macaé e Bonito e aCachoeira Indiana Jones.

Em Lumiar inicia-se uma das mais belas estradas do es-tado, a pouco movimentada e sinuosa Serramar que serpen-teia o Rio Macaé e termina quase ao nível do a mar. No final, dobre à esquerda e pe-gue a estradinha de terra para Sana, que não tem grandes altitudes, mas sua tranquili-dade, lojinhas de artesanato e natureza combinam em cheio com o inverno.

Bezerro na Barra do Piraí (RJ), onde a maior parte das atrações ficam na zona rural. Para conhecer a roça, uma boa pedida é o roteiro das fazendas do ciclo do café

Roberto Freitas e atrizes que compõem o “casting” da Fazenda Ponte Alta, na Barra do Piraí (RJ), antiga fazenda de café trans-formada em hotel preservando a senzala, rodas d’água que movimentavam os pilões onde o café era descascado

Peito de pato grelhado com molho de laranja e batata roesti so-bre leito de espinafre, prato do restaurante estrelado pelo GUIA QUATRO RODAS, o Les Roches, em Itaipava, Petrópolis (RJ)

Público durante o Cortejo das Tradições no encerramento do Festival do Vale do Café, na Praça do Barão de Campo Belo, em Vassouras (RJ), ao fundo a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição

Palácio de fachada neoclássica, o Museu Imperial, em Petrópolis (RJ) foi construído por Dom Pedro II como um refúgio para a família imperial du-rante o verão

Medicina em Francisco BeltrãoGovernador autoriza vestibular de medicina em Francisco Beltrão. Nova

faculdade está vinculada a Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unio-este) e vai funcionar em conjunto com o Hospital Regional Valter Pecoits. Pri-meiro vestibular terá inscrições a partir de 30 de junho, para 30 vagas. As au-las começam no início de 2013. Governo vai investir R$ 20 milhões no curso. DOMINGO E SEGUNDA-FEIRA, 29 E 30.04.12

11Turismo

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dicas para preparar o cabelo para o inverno

Prepare o leave-in, troque o xampu, turbine a hidratação e proteja as madeixas do calor do secado e chapinha! Conheça todos os cuidados que o cabelo exige com a proximidade

do inverno e evite danos aos fios

Com a proximidade do inverno e queda da tempera-tura, os fios pedem atenção redobrada. Afinal, é preciso livrá-los dos danos do verão e protegê-los durante a es-tação mais fria do ano. Siga oito dicas de profissionais e desfile madeixas invejáveis na próxima estação.

1. Proteja um pouco maisO melhor amigo do seu

cabelo é o leave-in, sabia? Sem enxágue, deve ser usa-do no cabelo úmido logo após as lavagens. “Seu efei-to é duradouro e, por esse motivo, protege e nutre continuamente”, diz Lu-ciana Alves. Existe um tipo específico para fios lisos, outros que protegem contra danos externos como seca-dor e luz solar, para man-ter a forma dos crespos e ondulados... O importante é que a fórmula seja leve e não pese. “Use a quantida-de equivalente a uma moe-da de 10 centavos. Espalhe pelo comprimento do cabe-lo úmido, massageando.” O leave-in deve ser usado por todos os tipos de cabelo. “Mas os que merecem cui-dado extra são os quimica-mente tratados, pois ficam mais rebeldes.”

2. Lave bemTempo seco pode ser um

bálsamo para quem sofre com o frizz. Mas os dias de baixa umidade e muita po-luição prejudicam os fios. E mantê-los limpos é um dos segredos do sucesso. O in-tervalo entre as lavagens? O ideal é alternar os dias.

3. Alimente o fioRenda-se aos combos.

Pode ser reestruturação com hidratação, por causa da ex-posição solar e da coloração. Escolha ativos emolientes, como o óleo de milho. “Para preparar o cabelo para o frio, uma boa solução são as am-polas instantâneas”, diz o hairstylist Marcio Mello, do Rio de Janeiro.

4. Institua o rodízio no boxeMulher esperta pratica o

desapego de xampu e con-dicionador! Troque a dupla a cada mês. É um jeito de eliminar o acúmulo de ati-vos que roubam o brilho e pesam na raiz. Dessa forma, você não precisa usar o an-tirresíduo, que leva embora a cor.

5. Escolha o pente certoPensa que é só passar

a escova de cima a baixo umas 100 vezes? Nada dis-so. Pentear o cabelo corre-tamente garante que você espalhe a oleosidade natu-ral por todo o comprimen-to, o que é absolutamente essencial com a chegada do inverno. “O primeiro passo é desfazer os nós. Só depois penteie tudo. Se os fios forem finos, melhor fa-zer isso durante o banho,

7. Proteja-se do calor do secadorVocê não precisa ser es-

trela da novela das 9 para querer aparecer um dia de fios lisos, no outro ca-cheada, no outro com um look no estilo Brigitte Bar-dot... Secador, chapinha e babyliss deixam seu look perfeito, mas roubam a hi-dratação do cabelo, princi-palmente quando usados com frequência. Se quiser que o seu continue lindo, jamais use essas ferramen-tas sem antes aplicar um bom protetor térmico, que serve como um verdadeiro escudo contra a alta tem-peratura desses acessórios. “Ele é leve para não interfe-

rir na estilização e é indica-do a todos os tipos de cabe-lo”, diz o hairstylist Renato Fuzz. Além disso, dá brilho e protege do calor. Depois, pode secar, chapar ou enca-racolar à vontade!

8. Procure a maciezVale, de novo, trocar o

condicionador comum por uma máscara de tratamento poderosa. Lembre-se ape-nas de não ceder à tentação de permitir que um pouco do produto continue nos fios depois que sair do chu-veiro. É preciso enxaguar com-ple-ta-men-te para ga-rantir que os resíduos não roubem o toque sedoso das mechas.

com condicionador e muita delicadeza, evitando que-bras”, ensina Marcio Mello. Segundo o expert, a regra para escolher o pente ou a escova é simples: quanto mais grosso for o fio, maior deve ser o espaço entre as cerdas. Fácil, não é? Bônus: as naturais misturadas com sintéticas ativam a circu-lação do couro cabeludo e ajudam a espalhar a oleosi-dade.

6. Turbine a hidrataçãoEnquanto a temperatura

cai, aumenta a vontade (e a necessidade) de usar equi-pamentos que esquentam o cabelo. Para prevenir danos irreversíveis, invista em ati-vos que minimizam a inevi-tável perda de água. Ótimos ingredientes para essa fina-lidade são os vários tipos de leite, ricos em proteí-nas e aminoácidos. “A hora também pode ser boa para reconstrução, cauterização ou reposição de queratina - tratamentos que fecham as cutículas danificadas, uni-formizando os fios”, aconse-lha Nilton Tamba, hairstylist do Tamba Salão Boutique, em São Paulo. De qualquer forma, em casa ou no salão, o momento é de tratar com carinho dos seus fios. Só assim o brilho estará ga-rantido.

12 VariedadesDOMINGO E SEGUNDA-FEIRA, 29 E 30.04.12

Britney SpearsJason Trawick, o noivo de Britney Spears (30), é

oficialmente um dos tutores da cantora. A aprova-ção pela justiça americana aconteceu nesta quarta--feira, 25.

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DOMINGO E SEGUNDA-FEIRA, 29 E 30.04.12

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14 PUBLICIDADE LEGALDOMINGO E SEGUNDA-FEIRA, 29 E 30.04.12

PUBLICIDADE LEGAL

J. P. ALVES - EVENTOS LTDA. - ME., CNPJ:14.693.739/0001-30, sito na Av. Pion. Antonio Ruiz Saldanha, 778, Maringá/PR, comunica que sua funcionária Francislaine Aparecida dos Santos, CTPS 4866159, série 001/PR, deixou de comparecer ao emprego desde 23/03/2012, caracterizando-se assim abandono de emprego, conforme art. 482, Letra I da CLT. Maringá 26, 27 e 29 de Abril de 2012.

SÚMULA DE EMISSÃO DE LICENÇA DE OPERAÇÃO IRMÃOS BERLESE LTDA., torna público que recebeu do IAP, Licença de Operação para Área de Lazer & Recreação implantada na Rodovia PR 317, Km 50 - Zona Rural, Santa Fé, PR. Val: 05/09/2012

SÚMULA PEDIDO DE RENOVAÇÃO DE LICENÇA DE OPERAÇÃO IRMÃOS BERLESE LTDA., torna público que requereu ao IAP, renovação de Licença de Operação para Área de Lazer & Recreação implantada na Rodovia PR 317, Km 50 - Zona Rural, Santa Fé, PR.

SÚMULA DE EMISSÃO DE LICENÇA DE OPERAÇÃO IRMÃOS BERLESE LTDA., torna público que recebeu do IAP, Licença de Operação para Hotel Fazenda implantado na Rodovia PR 317, Km 50 - Zona Rural, Santa Fé, PR. Val: 05/09/2012

SÚMULA PEDIDO DE RENOVAÇÃO DE LICENÇA DE OPERAÇÃO IRMÃOS BERLESE LTDA., torna público que requereu ao IAP, renovação de Licença de Operação para Hotel Fazenda implantado na Rodovia PR 317, Km 50 - Zona Rural, Santa Fé, PR.

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15publicidade legal/geral DOMINGO E SEGUNDA-FEIRA, 29 E 30.04.12

PUBLICIDADE LEGAL

PREFEITURA DE LUPIONÓPOLIS CNPJ 75.845.511/0001-03

III ADITIVO AO EXTRATO DE CONTRATO Contrato nº 40/2009 – Carta Convite nº 12/09 Contratante: Prefeitura Municipal de Lupionópolis Contratado: ANGELINI & SILVA LTDA Objeto: Contração para prestação de Serviços para elaboração de Plano Plurianual, Lei de Diretrizes Orçamentárias, e Lei Orçamentária Anual; acompanhamento da execução orçamentária, importação e fechamento do SIM AM; e auxilio na preparação de contraditórios relativos a prestação de contas anual e de convênios. Valor total aditivado: R$ 55.270,44 (cinqüenta e cinco mil duzentos e setenta reais e quarenta e quatro centavos). Prazo de prorrogação: 30 de abril de 2013. Data da assinatura do aditivo: 27 de abril de 2012.

encontro entre gerações pode ser benéfico para empresas,diz especialista em maringá

Há poucos anos, indepen-dente do porte da empresa, empresários se preocupavam em compreender a chamada Geração Y (pessoas nascidas nas décadas de 1980 e 1990) já que o novo perfil represen-tava, sobretudo, uma massa influenciadora de consumo.

Hoje, a chamada Geração Y já ingressou no mercado de trabalho e o desafio do mo-mento é integrar o encontro de gerações em benefício das empresas.

Criada em meio aos avan-ços tecnológicos e ao pro-gresso econômico, a Geração Y tem características peculia-res que a diferencia de seus antecessores. De modo geral, são mais inquietos, realizam várias tarefas ao mesmo tem-po, buscam informações ins-tantâneas, são muito ligadas à tecnologia e novas mídias, vivem alternando as formas de comunicação, buscam au-torrealização e sonham em conciliar lazer e trabalho.

“Muitas dessas mudan-ças de comportamento são positivas. O que tem gerado desconforto no mercado de trabalho é que muitos jovens demonstram falta de matu-ridade e de fidelidade cor-porativa”, explicou o espe-cialista Sidnei Oliveira, que fez palestra sobre “Geração Y – Atrair, enquadrar, reter ou...só entender?”, na última quinta-feira, dia 26, no Se-brae/PR em Maringá.

Autor dos best-sellers da série Geração Y, Sidnei Oli-veira salientou, durante o encontro de líderes e empre-sários do setor de Tecnologia da Informação (TI) e Softwa-re de Maringá e Região, que a alteração no perfil desses no-vos profissionais também se deve, em grande parte, pelas estruturas mais facilitadas em que foram criados.

“Os pais desses jovens, a chamada Geração X (pesso-

as nascidas nas décadas de 1960 e 1970), não queriam que os filhos passassem pe-las mesmas necessidades e vontades de consumo. Então, foram provedores”, esclare-ceu Sidnei Oliveira.

Subsidiada pelos pais, a Geração Y privilegiou os estudos e prorrogou tanto a entrada no mercado de tra-balho quanto o casamento e os planos de ter filhos. “Com isso, é menos dependente da corporação e busca a empre-sa que o desenvolva e me-lhore o seu padrão de vida. Contrário de seus pais, que, desde cedo, arcavam com as responsabilidades sem a aju-da dos pais e, por isso, se fi-xavam no emprego.”

Ao se confrontar com a di-ferente mentalidade dos ve-teranos, a Geração Y se sente desconfortável e, em vez de apresentar soluções, procu-ra outro emprego. “Essa fuga não deixa o jovem amadure-cer, porque não dá tempo de enfrentar grandes desafios. É importante que esses pro-fissionais permaneçam nas empresas e busquem estra-tégias para inovar, porque é isso o que se espera dessa nova geração”, aconselhou o especialista.

A conscientização sobre essa realidade, segundo Sid-nei Oliveira, é uma iniciativa que pode trazer resultados po-sitivos, tanto sob o viés social quanto empresarial. “O vetera-no pode passar a experiência para o mais jovem. Em con-trapartida, o jovem tem facili-dade com as tecnologias, au-xiliando os veteranos. É uma relação de troca, de respeito mútuo, nenhuma das partes deve desprezar o conhecimen-to do outro”, completou.

CompetitividadeEmerson Cechin, consul-

tor e coordenador estadual do Projeto de TI e Software

do Sebrae/PR, participou do evento e destacou a impor-tância da temática porque as empresas, em especial do setor de serviços, têm no ca-pital humano uma variável importante de competitivi-dade. “O conhecimento e a capacidade inovadora dos profissionais vão resultar em boas soluções e serviços para os clientes. Por isso, as empresas de TI e Software, por exemplo, estão capaci-tando jovens para evitar a fuga e integrar as estratégias das empresas com os novos talentos”, complementou.

Érica Cristina Sanches, consultora do Sebrae/PR, reiterou que a participação da Geração Y no mercado de trabalho já é uma realidade e, por isso, é interessante os empresários se atentarem ao perfil desses profissionais. “As empresas também po-dem colaborar com essa in-tegração, dando espaço para os jovens amadurecerem profissionalmente”, frisou.

Sandro Molés da Silva, presidente da Software By Maringá, ressaltou que a in-constância no emprego pela Geração Y associada à falta de profissionais capacitados podem provocar dificulda-des para micro e pequenas empresas. “O conflito de ge-rações, de fato, é um assunto importante porque o equilí-brio entre veteranos e jovens significa a sobrevivência das empresas nas próximas dé-cadas”, completou.

O evento foi realizado pelo Sebrae/PR e Softwa-re By Maringá com o apoio do Arranjo Produtivo Local (APL) de Software de Marin-gá e Região, Sindicato das Empresas de Tecnologia da Informação do Noroeste do Paraná (Sind-TI) e Associa-ção das Empresas Brasilei-ras de Tecnologia da Infor-mação (Assespro).

Desfile temático do aniversário de Maringá vai homenagear moda

O desfile temático em co-memoração ao aniversário de 65 anos de Maringá terá como tema “Maringá fazen-do Moda”, uma homenagem à força da produção de moda que a cidade representa. As alas do desfile terão como foco as estações do ano: Ve-rão no começo da cidade – décadas de 40 e 50, Chuva de Outono, Inverno Country e Alegria de Primavera.

O evento será na noite do dia 14 de maio, na Avenida Horácio Racanello, data das comemorações do aniversá-rio de Maringá. Conforme a lei nº 8.045/2008, “o feriado será comemorado na segun-da segunda-feira do mês de maio, quando o dia 10 de

maio não recair no domingo, ocasião em que as comemo-rações serão mantidas neste dia”.

A Prefeitura de Maringá mantém a tradição de come-morar a data promovendo o desfile e a parceria com a Sociedade Rural de Maringá (SRM) na abertura dos por-tões da Expoingá, com en-trada gratuita.

A secretária de Cultura, Flor Duarte, explica que o desfile será no mesmo ho-rário e local do ano passa-do, em que mais de 20 mil pessoas acompanharam a comemoração do aniversá-rio da cidade. “O desfile será novamente à noite e o gran-de impacto visual ficará por

conta de elementos com ilu-minação própria”, contou.

Além das alas temáticas está confirmada a partici-pação de outras entidades e instituições na ala dos convidados, que terá a par-ticipação especial do Cesu-mar contando a história da Moda.

O percurso também já foi definido e vai abranger o trecho da avenida Horácio Racanello entre as avenidas Duque de Caxias e Herval. O local vai abrigar palco, arquibancadas, grades de proteção e palanque para autoridades. A concentração será na altura da rua Viscon-de de Nassau e a dispersão na rua Piratininga.

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