Redução de Perdas de Água:Avanços Trazidos pelo Projeto Eficaz
24ª Audiência de SustentabilidadeRedução de Perdas21 de julho de 2010
Visão Geral das Perdasna Sabesp
Quantificação das Perdas na Sabesp (m3/ano)
Perda Aparente
(Não-Física)328
milhões
Perda Real
(Física)600
milhões
Perdido928
milhões
Produzido
(SABESP)2.844
milhões
Faturado1.732
milhões
Não-faturado184
milhões
Autorizado1.916
milhões
Micromedido e não medido1.732 milhões
Usos emergenciais,
operacionais,Sociais184 milhões
Submedição223 milhões
Fraudes & Falhas comerciais105 milhões
Vaz. e Extravasamentos em
reservatórios
Vazamentos em redes e ramais
Proporção considerada entre os volumes de perdas reais e aparentes: 65% de perdas reais e 35% de perdas aparentes
Submedição considerada : 19% do volume micromedido (estudo IPT)
Fonte : Superintendência de Planejamento Integrado ,PI - Ref : 2009 (Dados de dez/09 ainda provisórios)
Perda Aparente
(Não-Física)
1,3 bilhão
Perda Real
(Física)
0,8 bilhão
Perdido
2,1
bilhões
Produzido
(SABESP)
Faturado
Não-Faturado
Autorizado
Micromedido
Usos emergenciais,
operacionais,Sociais
Submedição
0,9 bilhão
Fraudes & Falhas comerciais
0,4 bilhão
Vazamentos & Extravamentos
em reservatórios
Vazamentos em redes e ramais
Volumes (m³/ano) transformados em valores (R$/ano) aplicando-se:
• para as perdas aparentes a tarifa média de R$ 4,02/m³ (água e esgoto)
• para as perdas reais o custo médio total de R$ 1,05/m³ (custo variável,fixo remuneração do ativo)
Quantificação das Perdas na Sabesp (R$/ano)
O Custo dos Reparos de Vazamentos
Em 2009 a Sabesp executou
840 mil reparoscom
custo de R$ 184 milhões!
Custos de reparo considerados :
Diretoria Metropolitana :
rede = R$666/un ; ramal = R$435,00; cavalete = R$70,39
Diretoria de Sistemas regionais :
rede = R$373/un ; ramal = R$311,00 ; cavalete = R$70,39
Necessidade de forte investimento em
renovação da infra-estrutura
rede ramal cavalete
63.502
320.696
454.212
Número de reparos executados pela Sabesp em 2009
Programa Corporativo de Redução de Perdas
Objetivo do Programa Corporativo
Atingir uma redução das perdas de água consistente a longo prazo
Permitir o acompanhamento das ações e resultados globais da empresa
Através de:
• integração de todas as ações para redução de perdas na Companhia (priorizadas por critérios técnicos)
• suporte financeiro que assegure a continuidade das ações ao longo dos anos
Objetivos do Programa Corporativo
• Atingir uma redução das perdas de água consistente a longo prazo
• Permitir o acompanhamento das ações e resultados globais da empresa
IPDt 2009 =403 L/ramal.dia
IPF 2009 = 26,0 %
Situação atual
IPDt 2019 =211 L/ramal.dia
IPF 2019 =13,1 %
Situação desejada
• Integração de todas as ações
para redução de perdas na
Companhia (priorizadas por
critérios técnicos)
• suporte financeiro que
assegure a continuidade das
ações ao longo dos anos
Estratégia
Evolução das Perdas na Sabesp
553 547520 511
468
436403
360342
324307
290272
255239
221 211
31,4
34,032,4 31,9
29,527,9
26,1 24
22 21
20 18
17 16
15
14 13
0
5
10
15
20
25
30
35
40
0
100
200
300
400
500
600
700
800
2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 2014 2016 2018
(%)
litr
os
/ram
al.
dia
IPDt - índice de perdas por ligação (l/ramal.dia)
IPF - índice de faturamento (%)
Estruturação do Programa - Metodologia
1. Específicos nos sistemas priorizados (*) :
(*) Sistemas priorizados : setores de abastecimento da Diretoria Metropolitana e municípios da Diretoria de Sistemas Regionais que apresentam IPDt superior a 346 litros/ramal.dia (ref: dez/07). Esse valor abrange os sistemas que totalizam 80% do volume total perdido na Sabesp, correspondendo a 156 sistemas do total de 500.
Substituição de redes com troca dos ramais
Setorização
Instalação de VRPs
Instalação / otimização de boosters
2. Comum a todos os sistemas:
Substituição de ramais
Pesquisa de vazam. não visíveis
Reparo de vazamentos
Implantação de distritos de medição e controle (DMCs)
Substituição de hidrômetros
Combate a irregularidades
Atualização cadastral
Regulariz. de ligações em favelas
Adequação da macromedição
Calibração de macromedidores
Treinamento
Aquisição de equipamentos
Estruturação do Programa - Metodologia
1ª Etapa
BNDES
700.993
Resumo de recursos necessários (em R$mil)
2ª Etapa
JICA
1.019.673
3ª Etapa
2.500.000
20142019
Total
4.220.666
20092019
20092011
20122013
Programa Corporativo de Redução de Perdas de Água – Recursos Previstos
Ref : dez/2009
Tel.: 55 11 3388.8895
Projeto Eficaz:Introdução
1. Introdução
PROJETO EFICAZ:
Projeto de Cooperação Técnica
Internacional entre o Brasil e o Japão
PRINCIPAL OBJETIVO:
Aprimoramento da capacitação dos técnicos
da Sabesp em ações para prevenção, redução
e controle de perdas em sistemas de
distribuição de água
Principais Atividades Realizadas
2. Principais Atividades
I. Doação de Equipamentos
Localização de Tubulação
2. Principais Atividades
II. Vinda de Peritos
GESTÃO DE
SISTEMAS DE
DISTRIBUIÇÃO DE
ÁGUA
MODELAGEM DE
SISTEMAS DE
DISTRIBUIÇÃO
MANUTENÇÃO E
FISCALIZAÇÃO DE
SERVIÇOS
GESTÃO DE
CONTROLE DE
PERDAS DE ÁGUA
ORGANIZAÇÃO DE
TREINAMENTOS
2. Principais Atividades
III. Treinamento de Técnicos no Japão
2. Principais Atividades
IV. Testes em Áreas-Piloto
2. Principais Atividades
V. On-The-Job-Training
2. Principais Atividades
VI. Seminários e Workshops
2. Principais Atividades
VII.Visita às Unidades de Negócio
2. Principais Atividades
VII.Estruturação de Sistema de Treinamento
Principais Avanços
2.1. DIVISÃO DE ÁREAS GRANDES EMÁREAS MENORES (DMCs)
EM ÁREAS GRANDES NÃO É
POSSÍVEL O CONTROLE
EFETIVO DAS PERDAS
2. METODOLOGIA PARA MEDIÇÃO DOVOLUME PERDIDO POR VAZAMENTO
MEDIÇÃO MAIS PRECISA DA VAZÃO DE VAZAMENTO ATRAVÉS DA
MEDIÇÃO DIRETA DA VAZÃO DE VAZAMENTO OU DA MEDIÇÃO DA
VAZÃO MÍNIMA NOTURNA, UTILIZANDO A UNIDADE MÓVEL
DE MEDIÇÃO - UMM
2. METODOLOGIA PARA MEDIÇÃO DOVOLUME PERDIDO POR VAZAMENTO
3. AVALIAÇÃO DO ESTADO DE TUBULAÇÕES POR MND
INSPEÇÃO DO INTERIOR DE TUBULAÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA, SEM NECESSIDADE DE
INTERRUPÇÃO DO ABASTECIMENTO
3. AVALIAÇÃO DO ESTADO DE TUBULAÇÕES POR MND
4. GARANTIA DA QUALIDADE EM NOVAS LIGAÇÕES DE ÁGUA
PROCEDIMENTOS PARA INSTALAÇÃO DE RAMAIS, COM DESTAQUE PARA
A VERIFICAÇÃO DA ESTANQUEIDADE EM NOVAS LIGAÇÕES DE ÁGUA, COM A UTILIZAÇÃO DO TESTE DE PRESSÃO HIDROSTÁTICA
5. PROCEDIMENTOS E TREINAMENTO EM BOAS PRÁTICAS OPERACIONAIS
APRIMORAMENTO DE PROCEDIMENTOS EXISTENTES E
INTRODUÇÃO DE NOVOS PROCEDIMENTOS VISANDO A
IMPLEMENTAÇÃO DAS MELHORES PRÁTICAS OPERACIONAIS NO DIA-A-DIA DA OPERAÇÃO DE
ÁGUA DA SABESP
Inovações como Ferramentas de Gestão:A Lógica do Processo
1º DIVISÃO DOS SETORES EM DMCs
EM ÁREAS GRANDES NÃO É POSSÍVEL O
CONTROLE EFETIVO DAS PERDAS
1º DIVISÃO DOS SETORES EM DMCs
ENTRE 500 A 1.000 LIGAÇÕES:
Q MN
ENTRE 200 A 250 LIGAÇÕES:
Q DIRETA
EXTENSÃO MÁXIMA DE REDE:
ENTRE 4 km e 8 km
EM ÁREAS GRANDES NÃO É POSSÍVEL O
CONTROLE EFETIVO DAS PERDAS
2º MEDIÇÃO DE VAZÃO DE VAZAMENTO
ONDE FAZER DETECÇÃO E REPARO DEVAZAMENTOS
ONDE SUBSTITUIR REDES E RAMAIS
DIRECIONAMENTO DOS RECURSOS
FINANCEIROS
CLASSIFICAÇÃO DA QVAZ NO JAPÃO
Conforme a vazão de vazamento encontrada, as áreas são
classificadas como sendo:
• se nível A: só é reparado se a locação for conhecida.
• se nível B e C: os vazamentos são localizados e reparados.
• no nível C: avalia-se a necessidade de substituição da
tubulação (Ramais ou Redes e Ramais).
NÍVEL Vazão de Vazamentos
A 0 a 20 L/min/km
B 20 a 60 L/min/km
C > 60 L/min/km
FONTE: WSB NAGOYA CITY, 2002
DIRECIONAMENTO DOS
RECURSOS PARA DETECÇÃO
DE VAZAMENTOS
MEDIDAS A SEREM ADOTADAS
HISTÓRICO DE OCORRÊNCIA DE VAZAMENTOS:
1) SE EM RAMAIS: SUBSTITUIÇÃO DE RAMAIS.TESTE DE ESTANQUEIDADE= GARANTIA DE QUALIDADE DO SERVIÇO EXECUTADO
2) SE EM REDE: INSPEÇÃO DAS TUBULAÇÕES UTILIZANDO ACÂMERA DE INSERÇÃO (PRIORIZADAS AS TUBULAÇÕESCOM MAIOR OCORRÊNCIA DE VAZAMENTOS).
3) APÓS CONSTATAÇÃO DOS TRECHOS COM DETERIORAÇÃO(SONDAGENS E ANÁLISE DE CORPO DE PROVA)
SUBSTITUIÇÃO DOS TRECHOS INDICADOS
DIRECIONAMENTO DOS
RECURSOS PARA
SUBSTITUIÇÃO DE REDES E
RAMAIS
Conclusão
CONCLUSÃO
NÃO BASTA SABER COMO OPERAR ASNOVAS FERRAMENTAS MAS É NECESSÁRIOUTILIZÁ-LAS PARA PROMOVER A EVOLUÇÃODA GESTÃO DOS SISTEMAS DEDISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA DA SABESP,TORNANDO A EMPRESA MAIS EFICIENTE EAGREGANDO VALOR AO SEU NEGÓCIO
PRÓXIMOS PASSOS
1. DISSEMINAÇÃO PARA AS DEMAIS UNS DASABESP
2. CONSOLIDAÇÃO E AMPLIAÇÃO DOSISTEMA DE TREINAMENTO
3. APLICAÇÃO NO PROGRAMACORPORATIVO DE REDUÇÃO DE PERDAS
4. ESTRUTURAÇÃO DE UM TCTP EM AÇÕESPARA REDUÇÃO DE PERDAS
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