ALFABETIZAÇÃO – 2.º ANO 1
3º BIMESTRE / 2018
MARCELO CRIVELLA
PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO
TALMA ROMERO SUANE
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
MARIA DE NAZARETH MACHADO DE BARROS VASCONCELLOS
SUBSECRETARIA DE ENSINO
KATIA REGINA DAS CHAGAS MOURA
GERÊNCIA DE ENSINO FUNDAMENTAL
ADRIANA DO NASCIMENTO QUERIDO
LILIANE MARTINS NASCIMENTO DA SILVA
ELABORAÇÃO
ADRIANA KINGSBURY SAMPAIO CORRÊA
INGRID LOUISE SANTOS GAUDIERO DE MENEZES RIBEIRO
REVISÃO
AGRADECIMENTOS ESPECIAIS(IMAGENS DA CAPA)
MOANA MARTINS E EQUIPE
ORQUESTRA SINFÔNICA JUVENIL CARIOCA
MULTIRIO
CONTATOS E/SUBE
Telefones: 2976-2301 / 2976-2302
EDIGRÁFICA
IMPRESSÃO
FÁBIO DA SILVA
MARCELO ALVES COELHO JÚNIOR
DESIGN GRÁFICO
ALFABETIZAÇÃO – 2.º ANO 2
3º BIMESTRE / 2018
Prezado Professor, Prezada Professora,
Considerando o terceiro bimestre e a proximidade do final do ano letivo, ratificamos que se torna imprescindível, inadiável, a necessidade de que
cada aluno, individualmente, seja acompanhado, a fim de que suas dificuldades específicas, no que se refere ao processo de alfabetização, sejam
superadas.
Para o êxito dessa empreitada, é fundamental o planejamento que deverá atender às diferentes necessidades de aprendizagem de cada aluno. As
atividades diárias diversificadas, a recuperação paralela e o reagrupamento merecem atenção especial.
Vale a pena ressaltar que a contextualização das aulas, o uso de materiais concretos, a ênfase na ludicidade, o trabalho em pequenos grupos, assim
como a atividade de leitura em voz alta e as atividades dirigidas de escrita, vão contribuir efetivamente tanto para o desenvolvimento global do aluno
quanto para a avaliação que precisa ser realizada cotidianamente.
“Lemos para dar conta da realidade e de todos os desafios que dela recebemos ou a ela impomos. A cidadania é a referência maior.
Uma democracia de qualidade só é possível com uma população que sabe pensar. Saber pensar inclui, entre outros ingredientes, saber ler”.
(DEMO, 2007, p.7)
Atenciosamente,
Equipe de Alfabetização – E/SUBE/GAL
A respeito da heterogeneidade de alunos/atividades em sala de aula, recomendamos a leitura e a análise do Caderno 7, Ano 2,
do Pacto Nacional de Alfabetização na Idade Certa,
disponível em http://pacto.mec.gov.br/images/pdf/ Formacao/Ano_2_Unidade_7_MIOLO.pdf
ALFABETIZAÇÃO – 2.º ANO 3
3º BIMESTRE / 2018
IMPORTANTE! Orientamos que seja utilizada a EDUCOPÉDIA no 5.° dia do planejamento semanal (6ª feira). Ressaltamos que você poderá utilizá-la, também, em outros dias da semana e sempre que sentir necessidade.
Unidade Escolar: _______________________________________________________________ Turma: _________ Professor(a): _________________Período: _____/ _____/ _____ a _____/ _____/ _____
SUGESTÃO DE PLANEJAMENTO SEMANAL
OBJETIVOS HABILIDADES ETAPAS DA AULA 1.° DIA 2.° DIA 3.° DIA 4.° DIA 5.° DIA
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RODA DE CONVERSAACOLHIDA
HORA DA CHAMADAPara realizar a chamada de maneira
interessante, utilize músicas, rimas, jogos
TEMPO CRONOLÓGICO E CLIMA/TEMPO
RODA DE LEITURA
APRESENTAÇÃO E REVISÃODA ATIVIDADE DE CASA
PRODUÇÃO DE TEXTOCOLETIVA/INDIVIDUAL
ATIVIDADE DE SISTEMATIZAÇÃO LEITURA/ESCRITA
DINÂMICA OU ATIVIDADE LÚDICA
ATIVIDADE DE SISTEMATIZAÇÃO MATEMÁTICA
ATIVIDADE DE SISTEMATIZAÇÃOARTICULAÇÃO COM AS DIFERENTES ÁREAS DO
CONHECIMENTO
RECUPERAÇÃO PARALELA/ATIVIDADES DIVERSIFICADAS/REAGRUPAMENTO
RODA DE CONVERSAAVALIAÇÃO/ATIVIDADE PARA CASA
ALFABETIZAÇÃO – 2.º ANO 4
3º BIMESTRE / 2018
REFLEXÕES SOBRE CONHECIMENTOS E HABILIDADES DO 3º BIMESTRE
Professor(a), reiteramos que, neste terceiro bimestre, os estágios DE APRENDIZAGEM em que se encontra cada aluno já
foram identificados.
Partindo, portanto, das necessidades específicas de cada aluno ou grupos de alunos, sugerimos que continue a investir
em aspectos como os apontados a seguir:
ESCRITA DE PEQUENOS TEXTOS DOMÍNIO DA BASE ALFABÉTICADESENVOLVIMENTO DA LEITURA
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Estimule, diariamente, a leitura em sala de aula. Durante a
semana, convide cada aluno a ler um pequeno texto, uma frase ou
mesmo palavras. Avalie o desempenho de cada criança e
amplie o grau de dificuldade das propostas que faz a cada uma,
considerando suas possibilidades. Assim, se há alunos que podem ler um pequeno texto, solicite a participação deles. Do mesmo
modo, se há alunos que ainda não leem, mas reconhecem letras,
estimule-os a participar de atividades dessa natureza,
acompanhando, estimulando e valorizando cada avanço.
As atividades de escrita, como sempre, devem fazer parte do cotidiano escolar. Coletiva e individualmente, as crianças
precisam experimentar situações que envolvam a produção textual, a fim de que se familiarizem com essa prática e desenvolvam estratégias para elaborar textos cada vez mais
estruturados. Lembre-se de oferecer suportes para as atividades de
escrita. A organização oral daquilo que pode ser escrito e o uso de cenas com sequência lógica são
exemplos de suportes que auxiliam na organização do pensamento para a realização da atividade de escrita.
Verifique de que forma os alunos leem, observando se conhecem todo o sistema de
escrita alfabética e enfatize as relações que as crianças ainda
não dominam. Se perceber que há dificuldade na leitura e na
escrita de palavras envolvendo, por exemplo, R no meio de
sílabas, explore tais relações, fazendo uso de trava-línguas,
canções e poesias. É importante que o trabalho pedagógico
permita aos alunos refletir sobre o nosso sistema alfabético, de
modo a serem capazes de utilizá-lo com gradativa
autonomia.
ALFABETIZAÇÃO – 2.º ANO 5
3º BIMESTRE / 2018
Professor(a), o planejamento se configura como um dos elementos centrais para o sucesso de cada criança. Através dele, o professor organiza
suas ações para que haja eficácia naquilo a que se propõe.
Nele, deve estar contido, principalmente, uma característica: a flexibilidade. Sempre haverá necessidade de reajustes, de alterações, restrições
ou mesmo de suspensão de um determinado conceito previsto. Outras necessidades deverão surgir e a adequação precisará ser realizada.
É através do planejamento que se busca a garantia de um progressivo aperfeiçoamento da aprendizagem de cada criança.
Considere o planejamento como ferramenta básica e eficaz, a fim de realizar as intervenções necessárias à aprendizagem de cada aluno.
Procure planejar levando em consideração:
• a diagnose realizada com a turma;
• os objetivos e habilidades a serem alcançados;
• as rotinas presentes e necessárias nas turmas de alfabetização;
• momentos permanentes de estímulo e incentivo à leitura, à escrita, à análise linguística etc.
AVALIAÇÃO E PLANEJAMENTO
Segundo Libâneo (1994), o planejamento é um processo de racionalização, organização e coordenação da açãodocente, articulando a atividade escolar e a problemática do contexto social.(PNAIC Ano 2 Unidade 2 p. 6)
Essa forma de planejamento cria oportunidades diferenciadas para cada criança, o que pode
representar um ganho significativo na direção da formação de todos, sem excluir ninguém, e na garantia
da construção dos direitos de aprendizagem por todas as crianças em tempo oportuno.
PNAIC Ano 2 Unidade 2 p. 8
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ALFABETIZAÇÃO – 2.º ANO 6
3º BIMESTRE / 2018
Professor(a), como o caderno do aluno proposto para o terceiro bimestre retoma conteúdos e
habilidades trabalhados nos bimestres anteriores, aproveite o material para continuar realizando
atividades de diagnose e avaliação contínuas, investindo, efetivamente, na aprendizagem de cada
aluno.
Incentive, em todos os momentos da sala de aula, uma aprendizagem dialógica, prazerosa e
significativa, para que os alunos sejam protagonistas da sua história que se constrói a cada dia.
Através de práticas reflexivas e contínuas, a avaliação processual se torna formativa e
constitutiva a fim de que momentos efetivos de aprendizagem ocorram. Partindo da ação, reflexão-
ação, com tomadas de decisões favoráveis aos diferentes tipos de necessidades, estabelecendo
vínculos intelectuais e afetivos com os estudantes envolvidos no processo, as ações significativas
acontecerão de forma dialógica e prazerosa.
AVALIAÇÃO E PLANEJAMENTO
Que tal organizar pequenos grupos para serem acompanhados/observados durante cada semana?
Assim, ao final de cada mês, todos os alunos terão sido atendidos em suas necessidades específicas, já que foram acompanhados/observadosatentamente, por você, Professor(a).
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ALFABETIZAÇÃO – 2.º ANO 7
3º BIMESTRE / 2018
Professor(a), é sempre pertinente lembrar a importância:
• de um ambiente alfabetizador;
• da exploração de sons iniciais e finais das palavras;
• da comutação de letras e sílabas;
• da comparação de diferenças e semelhanças entre palavras;
• da leitura das palavras com as quais se “brinca”, trocando letras e sílabas, a fim de que o aluno, cada vez mais, perceba que não apenas a grafia
e a sonoridade mudam, mas também o significado das palavras;
• da leitura individual dos textos apresentados no material (os alunos podem, por exemplo, ser chamados à sua mesa, para leitura, sempre
sem imposições e críticas. Ações sempre pautadas pelo estímulo ao crescimento de cada um);
• do trabalho coletivo com o texto;
• da realização de desafios como o uso de letras móveis para a formação de nomes de personagens e/ou de títulos das histórias lidas/ouvidas;
• da utilização de jogos em que as crianças precisem decidir que letra trocar para transformar uma palavra em outra (formação de pares
mínimos: jaca/faca).
Ao desenvolver seu trabalho, Professor(a), lembre-se, também, de registrar o desenvolvimento de cada aluno. Verifique os conhecimentos
que cada criança já construiu e os passos que ainda precisa dar para que avance, cada vez mais, no seu processo de alfabetização.
AVALIAÇÃO E PLANEJAMENTO
Planejar, registrar e avaliar o trabalho realizado. O planejamento é muito importante e deve ser subdividido em três grandes blocos: planejamento
bimestral, semanal e diário. Deve-se avaliar, a cada dia, semana e bimestre, o que foi exequível e teve sucesso, o que não foi exequível e não teve
sucesso, portanto, devem ser retomadas/revistas/revisitadas, as dificuldades da turma em seu conjunto e, principalmente, as dificuldades de
determinados alunos em especial. Nenhum planejamento é imutável, sempre há espaço para o inesperado. Daí, a importância do planejamento flexível.
( Adaptado de SME, 2012, p.67).
ALFABETIZAÇÃO – 2.º ANO 8
3º BIMESTRE / 2018
Professor(a), muitas vezes o primeiro contato da criança com a leitura é por meio do ato de ouvir histórias. A leitura de
histórias é indispensável e favorável ao desenvolvimento do estudante. A contação diária de histórias favorece o gosto pela
leitura e enriquece o imaginário infantil. As proposições advindas das histórias transmitem conhecimentos e valores,
favorecendo o posicionamento crítico e reflexivo de fatos reais ou ficcionais.
A CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS
CARVALHO, Marlene. Alfabetizar e letrar: um diálogo entre a teoria e prática. Petrópolis, RJ : Vozes, 2011.
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“Ouvir histórias é uma experiência agradável e proveitosa, sob
diversos pontos de vista. Mesmo que, eventualmente, alguma palavra
ou frase não seja compreendida pela criança, o importante é que ela
seja capaz de seguir o fio da história, que a leitura lhe dê prazer, que a
faça pensar, sonhar. Essa é a maior riqueza da literatura infantil.
Além disso, ao ouvir a leitura da professora, as crianças vão se
familiarizando com as características da língua escrita, cuja sintaxe e
cujo léxico não são os mesmos da linguagem oral. Não só o
conhecimento da língua pode ser enriquecido no contato com a
literatura por intermédio da voz da professora, mas também a fantasia,
a imaginação, a experiência indireta do mundo.”
ALFABETIZAÇÃO – 2.º ANO 9
3º BIMESTRE / 2018
A improvisação não deve fazer parte de sua ação pedagógica. Escolha, com
antecedência, o livro ou a história que vai ler em voz alta. Para que a leitura tenha
êxito, é preciso que você aprecie a história, pense no que o texto quer dizer, sinta de
que forma as palavras e as ilustrações são utilizadas, passar os significados (as ideias e
as emoções) do texto.
1. Depois de selecionar uma historia que lhe pareça interessante, faça a leitura ou a
contação em voz alta, uma ou duas vezes.
2. Uma boa leitura deve ser clara, expressiva, realizada em ritmo adequado, nem
muito depressa, nem muito devagar. A pontuação deve ser respeitada. As emoções
sugeridas pelo texto devem aparecer na voz do narrador, sem exageros.
3. Olhe para o seu público. Use as mãos para apontar, sugerir uma forma ou uma
direção do espaço, mas não gesticule demais porque isso distrai a atenção.
4. As histórias contadas por você podem dar margem a atividades enriquecedoras.
A CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS
CARVALHO, Marlene. Alfabetizar e letrar: um diálogo entre a teoria e prática. Petrópolis, RJ : Vozes, 2011.
http://www.conasems.org.br
Lembretes e sugestões didáticas
ALFABETIZAÇÃO – 2.º ANO 10
3º BIMESTRE / 2018
Professor(a), trabalhar a oralidade em sala de aula tem sido um grande desafio nos diversos anos de
escolaridade. E é fundamental enfrentá-lo. Para avançarmos nesse processo, precisamos, desde os anos
iniciais, assegurar e estimular os espaços de fala e de escuta, ou seja, estimular o diálogo e a troca entre
Aluno e Professor. A Roda de Conversa deve ser incluída, diariamente, em seu planejamento. Quem não
gosta de conversar?
É oportuno, portanto, que se resgatem, nas Rodas de Conversa:
• os fatos ocorridos com os alunos e as experiências vividas na escola;
• os relatos dos finais de semana ou feriados;
• a livre expressão a respeito de histórias, filmes, músicas, notícias que foram trabalhados pela escola
ou que eles apresentarem de suas vivências;
• assuntos da atualidade que tenham chamado a atenção de todos;
• o direito de concordar, discordar e de reivindicar a fala de modo respeitoso, exercitando,
concomitantemente, a escuta;
• reflexão sobre atividades e questões ocorridas na escola em que sejam possíveis expor opinião,
indagar, argumentar e se colocar de forma reflexiva, crítica.
É importante que sempre seja incentivado o exercício da oralidade, a fim de que os alunos não fiquem
limitados a se colocar quase que, exclusivamente, a respeito de temas/assuntos/conceitos apresentados
por você, Professor(a).
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FUNÇÃO SOCIAL DA LEITURA, DA ESCRITA E DA ORALIDADE
ALFABETIZAÇÃO – 2.º ANO 11
3º BIMESTRE / 2018
FUNÇÃO SOCIAL DA LEITURA, DA ESCRITA E DA ORALIDADE
Professor(a), no livro Leitura e Escrita: 1.°e 2.° Anos, da Professora Iza Locatelli, podem ser encontradas informações relevantes a respeito dos
processos de alfabetização e de letramento.
Acesse o material no portal Rioeduca: www.rioeduca.net.
[...] O processo de alfabetização não se resume (...) ao aprendizado do código, mas à compreensão do funcionamento do sistema
da escrita que se compõe do entendimento das seguintes condições: A escrita é uma das formas de comunicação humana que está
presente em nosso dia a dia.
Quanto às habilidades de leitura, importante ressaltar as seguintes indagações:
· para que serve o texto;
· que texto é mais apropriado em dada situação de comunicação (o gênero);
· que recursos da língua utilizar em dada situação, em dado texto (a gramática);
· de que forma são utilizados os recursos para atender aos propósitos comunicativos (o estilo/o uso da gramática).
(...)
Os usos sociais da leitura e da escrita são, portanto, muito variados e as práticas escolares são um dos tipos de práticas de
letramento que nossos alunos vivenciam e que podem variar, por exemplo, da leitura de um pequeno bilhete à escrita de um romance,
da leitura de um problema matemático à construção de novas situações-problema, da leitura de uma planta ou mapa à construção de
outras situações que envolvam esse tipo de letramento, isto sem falar do uso da internet. [...].
(Adaptado de SME, 2012)
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ALFABETIZAÇÃO – 2.º ANO 12
3º BIMESTRE / 2018
De acordo com o Pacto Nacional de Alfabetização na Idade Certa,
as pesquisas mostram que professores de diferentes redes de ensino
estão sim “reinventando a alfabetização” por meio da construção de
práticas de ensino da leitura e da escrita que consideram, como apontado
por Soares (2003), as especificidades do processo de alfabetização e, ao
mesmo tempo, não separam a aprendizagem do sistema de escrita das
práticas de leitura e produção de textos.
Disponível em http://pacto.mec.gov.br/images/pdf/Formacao/Ano_2_Unidade_3_MIOLO.pdf
freepik
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Nesse sentido, o professor deverá valorizar seu aluno, permitindo que
avance em sua jornada do aprender. Durante a sua jornada, que ele
construa e reconstrua, elabore e reelabore seu conhecimento. É nessa
lógica que alfabetizar cumpre seu papel inclusivo e decisivo para um
ensino formativo e de qualidade, reavaliando tendências e
concepções. Uma qualidade que se constrói no chão da escola, com
engajamento e conscientização de todos os atores escolares, em que o
papel do professor é, permanentemente, forjado na ação-reflexão-
ação.
FUNÇÃO SOCIAL DA LEITURA, DA ESCRITA E DA ORALIDADE
ALFABETIZAÇÃO – 2.º ANO 13
3º BIMESTRE / 2018
FUNÇÃO SOCIAL DA LEITURA E DA ESCRITA
Professor(a), a leitura de diferentes textos literários deve ser incentivada e promovida no espaço
escolar. É fundamental que a sala de aula e a Sala de Leitura propiciem, efetivamente o contato com
a literatura. A leitura deve fazer parte da rotina das crianças. Leia para eles! Peça que leiam para
você! Leve livros para a sala de aula e assegure espaços e tempo para que possam ler ou apenas
folhear, atentamente, as páginas dos livros.
Vale ressaltar que livros de cunho científico, que contêm a história de nosso bairro, de nossa cidade,
do nosso Brasil e do mundo também estejam presentes na rotina da sala de aula.
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A leitura e a escrita de diferentes gêneros textuais devem compor os diferentes contextos do fazer pedagógico. O saber ler não significa
apenas entender, mas compreender a ponto de ressignificar a realidade:
“Em nosso dia a dia, utilizamos a leitura com diferentes objetivos (lemos para obter informações sobre um assunto específico, para
localizarmos uma rua, para seguirmos prescrições médicas, para nos distrairmos), os quais direcionam nossas atitudes diante do texto. São
essas estratégias, práticas sociais que vivenciamos em nossas ações de leitores competentes, que devem ser tomadas como base para o ensino
e o trabalho na sala de aula com a leitura, diminuindo cada vez mais as atividades artificiais e proporcionando, com mais intensidade,
atividades próximas às práticas sociais de letramento.” (PNAIC Ano 1 Unidade 2 p. 9)
ALFABETIZAÇÃO – 2.º ANO 14
3º BIMESTRE / 2018
FUNÇÃO SOCIAL DA LEITURA E DA ESCRITA
Além dos textos apresentados no caderno pedagógico, é indispensável que outros portadores textuais sejam compartilhados na sala de
aula. Convide cada uma das crianças para pesquisar, na Sala de Leitura, livros de onde foram extraídos os textos do caderno pedagógico.
Aproveite para explorar o conhecimento de outros livros escritos pelos autores dos textos trabalhados em sala de aula.
Livros de cunho científico, livros sobre as diferentes áreas do conhecimento, também, precisam fazer parte do acervo de leitura, atendendo,
assim, aos diferentes interesses da turma.
Há crianças que desenvolvem o interesse por histórias em quadrinhos, aventuras, clássicos, literatura científica. O Professor(a) Regente de
Sala de Leitura pode auxiliar o aluno na escolha dos livros. O acervo da Sala de Leitura é riquíssimo e propício às mais diferentes leituras.
p. 12 p. 13
CADERNO DO ALUNO: PÁGINAS 12 E 13
ALFABETIZAÇÃO – 2.º ANO 15
3º BIMESTRE / 2018
Relembrando FREIRE: “o diálogo é este encontro dos homens,
mediatizados pelo mundo, para pronunciá-lo,
não se esgotando, portanto, na relação eu-tu”.
(FREIRE, 1987, p. 78)
“Uma criança deve levar a sua habilidade de produzir textos orais para a sala de aula e usar isso como ponte para aprender a produzir
os textos escritos nos estilos esperados pela escola e pela cultura.” (CAGLIARI, 2009, p. 202).
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Desenvolver a oralidade na sala de aula é fundamental para organizar e consolidar a aprendizagem das crianças. Quando ouvimos o
que os alunos têm a dizer, compreendemos como trabalhar com eles, entendendo os caminhos de aprendizagem que estão trilhando
e realizando as correções necessárias de percurso.
O trabalho com a oralidade deve ser articulado com as demais questões de aprendizagem vivenciadas no cotidiano escolar.
A valorização da oralidade transforma a passividade em ação, colocando cada estudante como protagonista do seu aprendizado, o que
torna a aprendizagem dialógica, viva e rica de significados singulares e dinâmicos. O trabalho com a oralidade dá visibilidade às falas,
aos pensamentos e aos posicionamentos das crianças no que se refere aos diferentes papéis sociais.
FUNÇÃO SOCIAL DA LEITURA, DA ESCRITA E DA ORALIDADE
ALFABETIZAÇÃO – 2.º ANO 16
3º BIMESTRE / 2018
FUNÇÃO SOCIAL DA LEITURA E DA ESCRITA
p. 2
Professor(a), sugerimos que você faça a primeira leitura do texto, mostrando o ritmo, a entonação e as pausas adequadas.
Tente criar um clima de concentração e envolvimento que, certamente, favorecerá a aprendizagem.
É importante sistematizar a discussão acerca do tema abordado, explorando a imaginação das crianças, trazendo características
próprias desse tipo de história fantástica. Converse com os alunos sobre algumas informações contidas no texto, crie situações
semelhantes, pense em um outro final, em outros elementos e personagens. Registre, no quadro ou blocão, as observações e criações
feitas pelos estudantes.
CADERNO DO ALUNO: PÁGINAS 2 E 3
p. 3
ALFABETIZAÇÃO – 2.º ANO 17
3º BIMESTRE / 2018
FUNÇÃO SOCIAL DA LEITURA E DA ESCRITA
p. 2
A literatura fantástica é elaborada por questões ficcionais que favorecem uma dimensão supostamente inexistente na realidade, sendo
elaborada pelo imaginário, envolvendo questões mágicas e encantadoras.
Professor(a), explore essas características, aproveite esse gênero textual para o trabalho com a leitura, a escrita e a análise linguística.
Uma Roda de Conversa se constitui em estratégia significativa nesse momento.
É importante, após a leitura de cada texto, disponível no caderno pedagógico do aluno, permitir que as crianças apresentem,
oralmente, as impressões que tiveram durante a leitura. No caso do texto “Use a imaginação”, problematize com eles o desfecho da história,
o que é ser herói e vilão, enfatizando o trabalho com valores (tão necessários aos dias de hoje), incluindo questões relativas aos elementos
mágicos da história.
CADERNO DO ALUNO: PÁGINAS 2 E 3
p. 3
ALFABETIZAÇÃO – 2.º ANO 18
3º BIMESTRE / 2018
FUNÇÃO SOCIAL DA LEITURA E DA ESCRITA
• Faça uma lista coletiva de possíveis personagens (heróis e vilões), de possíveis cenários (locais para história).
• Crie um novo final, de forma coletiva, para a história.
• Aproveite o fato de o lobo ter ido para o espaço: crie notícias em um jornal fictício, escreva bilhetes e faça uso de outros gêneros textuais.
• Elabore, com a participação efetiva de seus alunos, panfletos, cartazes de busca para que o lobo seja encontrado. Peça para os alunos apresentarem
para os colegas.
• Planeje atividades e momentos em sala de aula que favoreçam a leitura, a escrita e a análise linguística, utilizando o texto a ser trabalhado.
p.5p. 4
CADERNO DO ALUNO: PÁGINAS 4, 5 E 7
p.7
A língua materna, seu vocabulário e sua estrutura gramatical, não conhecemos por meio de dicionários ou manuais de gramática, mas
graças aos enunciados concretos que ouvimos e reproduzimos na comunicação efetiva com as pessoas que nos rodeiam. (Bakhtin, 2003, p.301)
ALFABETIZAÇÃO – 2.º ANO 19
3º BIMESTRE / 2018
p.54p. 10
SISTEMA DE ESCRITA
Para sistematizar o estudo de questões ortográficas, você pode propor:
• a pesquisa de palavras em jornais e revistas, para análise;
• a elaboração de cartazes ou manuais (como guias de bolso) que podem ser construídos, ao longo do ano, para o registro de palavras e consulta
permanente, sempre que necessário.
Professor(a), acompanhe seus alunos na leitura e na escrita de palavras que envolvam encontros consonantais e dígrafos, fazendo com que eles
estabeleçam relações entre grafia e som.
CADERNO DO ALUNO: PÁGINAS 10 E 54
ALFABETIZAÇÃO – 2.º ANO 20
3º BIMESTRE / 2018
p.43p. 11
SISTEMA DE ESCRITA
Durante as atividades de leitura e escrita individuais, realize as
intervenções necessárias, junto aos alunos que
• ainda não leem e/ou não escrevem;
• Ainda estão iniciando o processo de leitura e escrita;
• Leem, mas precisam desenvolver a fluência leitora e ampliar o
conhecimento do sistema de escrita.
A escrita é algo com que nós, adultos, estamos tão envolvidos que nem nos damos conta de como vive alguém que não lê e não escreve, de comoa criança encara essas atividades... Um dos objetivos mais importantes da alfabetização é ensinar a escrever. A escrita é uma atividade nova para acriança, e por isso mesmo requer um tratamento especial na alfabetização.
(CAGLIARI, 2009. p. 82 )
CADERNO DO ALUNO: PÁGINAS 11 E 43
Você também pode:
• criar bloquinhos com frases do texto em que em cada um dos bloquinhos
mude apenas um elemento da frase. Podendo substituir, por exemplo, o
sujeito, o verbo ou o objeto direto;
• criar cartazes com a turma – suportes como blocões que apresentem
leituras, trabalhos realizados pelos alunos, textos das histórias, músicas,
quadrinhas, adivinhas etc.
ALFABETIZAÇÃO – 2.º ANO 21
3º BIMESTRE / 2018
SISTEMA DE ESCRITA
Professor(a), sugerimos que trabalhe, permanentemente, o alfabeto em sala de aula. Tenha um alfabetário significativo, de fácil visualização e com
real utilização pela turma. Realize exploração significativa desse recurso visual.
Trabalhe a ordem alfabética, aproveite os nomes dos alunos para desenvolver esse conceito. A ordem alfabética é uma forma convencional de
organizar informações escritas, utilizadas em portadores de texto de diferentes funções. A ordem alfabética deve ser considerada desde o início da
alfabetização, na sua organização e conhecimento das letras. O domínio da sequência alfabética funciona como suporte à escrita de textos de uso
cotidiano como agendas, listas, organização de informações e, principalmente, no uso do dicionário.
CADERNO DO ALUNO: PÁGINAS 12 E 44
p. 44
ORDEM ALFABÉTICA
Para utilização do dicionário, é necessário o conhecimento e o domínio da ordem alfabética. É preciso que haja um conhecimento de sua utilidade,
organização e a forma como o dicionário está estruturado.
O aluno deverá perceber a importância das regras estabelecidas em sua estrutura.
Essas reflexões e apreensões de conceitos, juntamente com as atividades praticadas de maneira lúdica e significativa, permitirão que os alunos
percebam o dicionário como um livro de consulta, que não se lê de forma contínua, e sim, de acordo com a necessidade que se apresenta.
USO DO DICIONÁRIO
p. 12
ALFABETIZAÇÃO – 2.º ANO 22
3º BIMESTRE / 2018
SISTEMA DE ESCRITA
• Realize a chamada por ordem alfabética.
• Organize a fila por ordem alfabética.
• Crie um bingo de letras.
• Organize agendas e listas em ordem alfabética.
• Brinquem de jogo de soletrar.
• Utilize o dicionário na sala de aula.
• Trabalhe com o dicionário, iniciando com a procura de palavras no dicionário e de como as encontramos, para direcionar e facilitar o olhar do
aluno.
• Crie, de forma coletiva, um cartaz explicativo que demonstre como encontramos a palavra desejada e deixe na sala.
• Brinque de pescaria: escreva letras do alfabeto em formato de peixe e coloque em um balde de areia para que os alunos possam pescá-las.
CADERNO DO ALUNO: PÁGINAS 12 E 44
ALFABETIZAÇÃO – 2.º ANO 23
3º BIMESTRE / 2018
FUNÇÃO SOCIAL DA LEITURA, DA ESCRITA E DA ORALIDADECADERNO DO ALUNO: PÁGINAS 14 E 30
Professor(a), o uso do computador, do celular e da internet tem se tornado cada vez mais comum e
significativo em nossa sociedade. Em um mundo cada vez mais globalizado e mais conectado, essas
tecnologias se tornaram fontes de apropriação e utilização em sala de aula.
Converse com os alunos sobre essas tecnologias, as formas como nos comunicávamos antigamente e
a facilidade e rapidez da comunicação nos dias de hoje. Ressalte que, apesar da distância, as mensagens do
celular fazem com que, basicamente, nossa comunicação ocorra em tempo real.
O uso do e-mail pode ter um caráter formal ou informal, sendo importante o aluno saber utilizar esse
tipo de escrita em diferentes contextos.
Amplie o potencial desses suportes tecnológicos nas aulas, fazendo, na prática pedagógica, que se
tornem significativos e funcionais.
“A concepção de alfabetização articula quatro dimensões muito importantes para o processo de apropriação da língua escrita: a leitura; a produção de
texto; o estudo sobre o conhecimento do sistema de escrita, incluindo as relações sons/letras e letras/sons; a formação da consciência crítica.
O eixo articulador dessas dimensões é o texto, seja na modalidade oral, seja na escrita. O texto é, portanto, a unidade de ensino da língua materna.”
GONTIJO, Claudia Maria; SCHWARTZ, Cleonara Maria. Alfabetização: teoria e prática. Curitiba: Sol, 2009.
p. 14
p. 30
Sempre que possível, amplie os debates sobre os textos lidos para temas a eles relacionados. Estimule a contribuição oral dos alunos para que, assim,
possam revelar e compartilhar os conhecimentos que possuem sobre os temas que podem emergir a partir dos textos lidos.
Após a leitura coletiva, os alunos podem refletir sobre a finalidade e a estrutura dos textos. Faça, por exemplo, com que observem a ocorrência de
recursos não verbais (emoji), abreviações, anexos, fotos e vídeos para enriquecimento da comunicação e interação entre eles.
ALFABETIZAÇÃO – 2.º ANO 24
3º BIMESTRE / 2018
p. 19
FUNÇÃO SOCIAL DA LEITURA, DA ESCRITA E DA ORALIDADE
• Realize com os alunos todas as atividades que estiverem sendo
vistas/explicadas pela primeira vez.
• Escreva textos coletivos e deixe-os expostos no blocão.
• Ao ser o escriba, explicite o que está fazendo e a forma como pensa e organiza os
elementos constitutivos de um texto.
• Construa diversos textos coletivos, utilizando diferentes gêneros textuais.
• Trabalhe com a turma os aspectos de comunicação e o roteiro do gênero que
estará sendo escrito.
• Incentive a reflexão e a argumentação de cada criança por meio de
indagações e confronto de conceitos.
• Aproveite para aprofundar o conhecimento de determinado assunto através
do diálogo e de informações adicionais ao texto em estudo.
• Decida, com o grupo, a melhor forma de iniciar um texto.
• Ouça as propostas dos alunos e organize com eles a melhor forma de
apresentar as ideias faladas em texto escrito.
• Releia as frases anteriores para dar continuidade à escrita de forma coesa e
coerente, dando desencadeamento ao texto e alterando os elementos necessários.
• Mostre a necessidade dos sinais de pontuação.
• Finalizando o texto, escreva-o no blocão e deixe-o exposto para a turma.
CADERNO DO ALUNO: PÁGINAS 19 E 27
p. 27
O emprego da língua efetua-se em forma de
enunciados (orais e escritos) concretos e únicos, proferidos
pelos integrantes desse ou daquele campo da atividade
humana. (BAKTHIN, 2003, p.261).
ALFABETIZAÇÃO – 2.º ANO 25
3º BIMESTRE / 2018
p. 23
SISTEMA DE ESCRITA
• Lembre-se de construir suportes para registrar as palavras estudadas.
• Considerando a heterogeneidade dos alunos, aproveite as atividades que envolvam contagem de letras, destaque de sílabas e composição de
palavras para chamar alguns alunos à mesa ou ao quadro para realizá-las, sempre evitando inibi-los ou constrangê-los; o importante é que cada
criança tenha a possibilidade de se colocar em situação de conflito cognitivo, para que avance em sua aprendizagem e possa, ao mesmo tempo,
sentir-se confortável e estimulado, quer diante de toda a turma, quer apenas diante de você, Professor(a).
Professor(a), na linguagem informal, fala-se, muitas vezes, omitindo-se a pronúncia do R em final de sílaba, sobretudo quando se trata das últimas
sílabas das palavras. É comum encontrar alunos que, ao escreverem, cometem a mesma omissão. Ao realizar as atividades propostas, chame a
atenção para a relação entre a grafia e o som das palavras, reforçando questões como a apresentada neste momento.
CADERNO DO ALUNO: PÁGINAS 19 E 23
p.19
RELAÇÃO ENTRE GRAFIA E SOM DAS PALAVRAS
Os alunos adoram descobrir regras a partir de um
conjunto de dados que lhes é apresentado. Os
professores devem aproveitar esse interesse – para os
alunos um desafio ou jogo – e deixar que eles construam,
a partir da análise dos dados, o conhecimento de como o
sistema de escrita funciona e como se faz para ler.
(CAGLIARI, 2009, p. 127)
ALFABETIZAÇÃO – 2.º ANO 26
3º BIMESTRE / 2018
FUNÇÃO SOCIAL DA LEITURA, DA ESCRITA E DA ORALIDADE
Professor(a), o texto coletivo, tendo o professor como escriba, deve ser utilizado como suporte indispensável ao ensino da leitura e da
escrita, sendo fundamental para a aprendizagem: é um momento valioso e indispensável durante o processo de alfabetização das crianças. Este
é um momento em que você, Professor(a), deve mostrar para seus alunos estratégias de metacognição, metalinguística e realizar intervenções
reflexivas sobre os aspectos constitutivos da língua escrita, suas regras e padrões. Permita que os alunos se coloquem de forma significativa na
construção do texto. Pergunte como eles imaginam que se escreva determinada palavra, faça indagações, confronte ideias equivocadas para
realizar comparações, para que identifiquem semelhanças e diferenças.
A escrita coletiva deve privilegiar a negociação entre professores e alunos e entre os próprios alunos. É nessa negociação de significados,
de padrões e entendimentos sobre o que deve ser escrito e o como deve ser falado (oralidade), que se compreende as regras da língua escrita.
Nesses momentos de estudo, aparecem de formas diversas diferentes pontos de vista e os alunos podem compreender que há vários modos de
se dizer uma mesma coisa, de se escrever também, variando seu contexto e finalidade.
http://noticias.universia.pt
Lembre-se, Professor(a), de que alguns jogos podem auxiliar na fixação da
grafia das palavras: brincar, por exemplo, com bingos, jogos da memória e
dominós de palavras se constitui em estratégia bastante positiva. O que acha de
as crianças construírem os materiais lúdicos a serem utilizados nas atividades
de sala de aula?
ALFABETIZAÇÃO – 2.º ANO 27
3º BIMESTRE / 2018
SISTEMA DE ESCRITA
• Aproveite as propostas para explorar, com todas as crianças e, em especial, com os alunos que ainda necessitarem de apoio, a noção de
sílaba (destaque as sílabas iniciais e finais).
• A consciência fonológica pode ser amplamente explorada a partir de brincadeiras (por exemplo: com os sons iniciais das palavras
SALADA e CIDADE).
• Peça aos alunos que digam palavras começadas ou terminadas por SA, por CI e por CE; escreva as palavras no quadro ou blocão, com a
ajuda dos alunos, enfatizando a grafia adequada.
Professor(a), a análise dirigida de palavras, sílabas, letras e fonemas
contribui para a apropriação do sistema de escrita alfabética e permite o
trabalho com a forma ortográfica das palavras. Como sabemos, ao longo do
processo de alfabetização, é esperado que os alunos dominem o sistema de
escrita, não sendo exigido, obviamente, que façam uso, com precisão, das regras
ortográficas. Nessa etapa da aprendizagem, é importante que surjam dúvidas do
tipo: “Escrevo com S ou com Z?” “Com C ou com S?” Com R ou RR?. Indagações
dessa ordem revelam que os alunos se colocam em processo de reflexão e
avançam na apropriação do sistema de escrita alfabética.
CADERNO DO ALUNO: PÁGINAS 21 E 22
APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DE ESCRITA ALFABÉTICA
p. 22
p. 21
ALFABETIZAÇÃO – 2.º ANO 28
3º BIMESTRE / 2018
Professor(a), em diferentes níveis da escolarização, encontramos a escrita como um desafio para nossos alunos. Por isso, consideramos importante
propiciar a eles situações em que se sintam encorajados a escrever.
Pensar sobre o que e como escrever, sempre ajuda! Assim, lance mão de atividades que estimulem a oralidade e o trabalho coletivo, para auxiliá-
los na observação das imagens e das cenas, oferecendo possibilidades para a criação de frases e textos que, posteriormente, deverão ser escritos.
FUNÇÃO SOCIAL DA LEITURA, DA ESCRITA E DA ORALIDADECADERNO DO ALUNO: PÁGINAS 25, 26 E 28
p. 25p. 28
O QUE E COMO ESCREVER?
É preciso garantir elos educativos que promovam a aprendizagem, interligando o uso da leitura, escrita e oralidade ao uso social: papel
comunicativo interativo e participativo do uso da leitura, da escrita e da oralidade.
É necessário considerar as diferentes ferramentas pedagógicas disponíveis no âmbito interno e externo da escola, considerá-las em suas
vertentes funcionais, qualitativas e quantitativas. Essa concepção pressupõe um processo dinâmico de aprendizagem sempre em construção, o que
nega a segregação e fragmentação descontextualizada da apropriação do sistema de leitura e escrita.
p. 26
ALFABETIZAÇÃO – 2.º ANO 29
3º BIMESTRE / 2018
FUNÇÃO SOCIAL DA LEITURA, DA ESCRITA E DA ORALIDADE
• Aproveite as atividades para avaliar como as palavras estão sendo escritas pelos alunos.
• Converse também sobre as estações do ano.
• Organize, com eles, um mural com desenhos ou recortes de jornais e revistas, sobre o início de cada estação. Pergunte o que sabem a respeito de
cada estação do ano, fale sobre o calendário oficial do início de cada uma delas, informe sobre as variações climáticas que podem ocorrer dentro de
cada estação. A Roda de Conversa sempre é bem-vinda.
Para tornar-se uma prática educativa em que haja colaboração e participação de todos, a escola precisa ser um lócus formador constante e
um local onde a reflexão de suas ações seja permanente.
A reflexão das atividades de escrita devem considerar as diferenças individuais, sociais, culturais e econômicas, buscando sempre o
desenvolvimento das potencialidades de cada criança.
pin
tere
st
ALFABETIZAÇÃO – 2.º ANO 30
3º BIMESTRE / 2018
p. 29
FUNÇÃO SOCIAL DA LEITURA, DA ESCRITA E DA ORALIDADE
Sempre que possível, amplie os debates sobre os textos lidos para temas a eles relacionados. Estimule a contribuição oral dos alunos para que,
assim, possam revelar e compartilhar os conhecimentos que possuem sobre os temas que podem emergir a partir dos textos lidos.
CADERNO DO ALUNO: PÁGINAS 29 E 50
p. 50
Professor(a), mais uma vez, sugerimos que você realize a primeira leitura do texto, mostrando o ritmo, a entonação e as pausas adequadas.
Leve os alunos a perceber que o texto aborda questões culturais importantes.
Aproveite, ainda, para levantar as informações implícitas e explícitas contidas no texto. Explique sobre as diferentes formas de concepção de
infância, suas diferentes formas de interagir e brincar. Mais uma vez, sugerimos a realização de uma Roda de Conversa. Após a conversa, faça,
novamente, a leitura do texto para que todos o compreendam melhor. Desta forma, são acrescentadas informações sobre o texto lido,
enriquecendo o trabalho com a escrita. Os alunos poderão tanto colocar sua opinião sobre as histórias quanto relatá-las a partir de seu
entendimento sobre a leitura do texto em estudo.
Após a leitura coletiva, os alunos podem refletir sobre a
finalidade e a estrutura dos textos. Faça, por exemplo,
com que observem a ocorrência das vozes do narrador e
dos personagens nas narrativas. Nos poemas, chame
atenção para as rimas e versos. Acrescente sempre, em
seguida, uma atividade de produção textual.
ALFABETIZAÇÃO – 2.º ANO 31
3º BIMESTRE / 2018
SISTEMA DE ESCRITA
Professor(a), lembre-se de que variar as práticas de produção textual mantém os alunos interessados. Permite, também, que
experimentem diferentes situações para a realização da escrita e que desenvolvam, progressivamente, sua autonomia. Reiteramos que é
importante que eles se expressem, oralmente, antes de produzirem o texto escrito.
Aproveite para esclarecer as possíveis dúvidas que surgirem na hora da escrita dos textos. Os alunos precisam de orientação constante, de
informações relevantes para que descubram e conheçam as regras do sistema de escrita.
Converse com eles, perguntando:
• De que vocês costumam brincar? Qual a sua brincadeira favorita? Vocês costumam brincar na rua? Quais os cuidados que devemos ter
quando brincamos na rua?
• Você gostaria de fazer tudo sozinho ou com alguém para auxiliá-lo?
Novamente, a Roda de Conversa e o exercício da oralidade (fala e escrita) são fundamentais.
CADERNO DO ALUNO: PÁGINAS 34, 35, 36 E 37
p.34 p.37p.35 p.36
ALFABETIZAÇÃO – 2.º ANO 32
3º BIMESTRE / 2018
SISTEMA DE ESCRITA
• Aproveite sempre as atividades para avaliar como as palavras estão sendo escritas pelos alunos (peça para que leiam o que
escreveram).
• Proponha a escrita coletiva de um novo final para a história e escreva no quadro (ao mesmo tempo, eles copiarão em seus
cadernos e poderão ler o novo final).
• Provoque a reflexão sobre a relação entre som e grafia, a partir das eventuais dificuldades reveladas pelos alunos, ao
escreverem individualmente.
Chame a atenção para o uso da letra maiúscula e da pontuação.
Auxilie os alunos a organizarem as ideias para a construção da produção textual.
Utilize estratégias que favoreçam o entendimento do que seja coerência e coesão textual.
O processo de produção escrita necessita de um acompanhamento sistemático e de uma reflexão orientada.A atuação do professor é fundamental na condução do processo de aprendizagem: suas intervençõessistematizadas, durante e após a atividade de produção textual, favorecem a compreensão do funcionamentoda língua escrita. (SME, p.18)
ALFABETIZAÇÃO – 2.º ANO 33
3º BIMESTRE / 2018
p. 39
p. 38
SISTEMA DE ESCRITA
Observe cada criança na realização das atividades e avalie a possibilidade de realizá-lascoletivamente, estimulando cada uma a pensar sobre quais letras utilizar. Aproveite a oportunidade eincentive o uso do dicionário, destacando sua importância.
Depois que os alunos completarem as palavras, você pode criar uma legenda para cada empregoortográfico. Em seguida, peça que pintem as palavras, segundo a legenda criada por eles.
Além de trabalhar o emprego de Ç, aproveite as frases destacadas para:
• explorar o espaçamento entre palavras em uma frase;
• solicitar, sem imposições, a leitura de palavras e frases, em voz alta, pelo aluno (individualmente);
• individualmente, ou em pequenos grupos, realizar RECUPERAÇÃO PARALELA, em que os alunos
reagrupados, exercitem atividades diversificadas compatíveis com os conhecimentos já adquiridos:
construam frases, localizem letras, palavras, identifiquem e contem sílabas, dentre outras
possibilidades.
CADERNO DO ALUNO: PÁGINAS 38 E 39
A letra Ç ocorre somente no meio das palavras, nunca no início ou no fim. Poucas palavras, na Língua Portuguesa, são escritas com essa letra, masalgumas delas têm uso muito frequente. Portanto, a melhor estratégia para aprender a empregar a letra Ç é aprendendo caso a caso.
(CAGLIARI, 2009, p. 369)
LEITURA E ESCRITA DE PALAVRAS E FRASES
p. 43
ALFABETIZAÇÃO – 2.º ANO 34
3º BIMESTRE / 2018
p. 51
SISTEMA DE ESCRITA
Durante as atividades de leitura e escrita individuais, realize as intervenções necessárias, junto aos alunos
que:
• ainda não leem e/ou não escrevem;
• iniciaram o processo de leitura e escrita;
• leem e precisam desenvolver a fluência leitora e ampliar o conhecimento do sistema de escrita.
Você também pode:
• utilizar outras parlendas para que os alunos possam brincar e escrever;
• formar grupos, pedindo que cantem outras cantigas populares presentes no universo cultural deles;
• pedir para que escrevam e ilustrem essas cantigas;
• preparar um mural ou livro de cantigas e tradições populares com tudo o que as crianças apresentarem.
CADERNO DO ALUNO: PÁGINAS 51 E 52
p. 52
Professor(a), invista no trabalho coletivo e na leitura dos alunos (individual e coletivamente). Jograis, declamações, compartilhamentos de trava-línguas e parlendas podem ser realizados. Que tal um Recital de Poesias?
ALFABETIZAÇÃO – 2.º ANO 35
3º BIMESTRE / 2018
SISTEMA DE ESCRITA
Você pode usar também:• jogos da memória com palavras já trabalhadas;• cartelas de bingo, contendo um conjunto de palavras escolhidas pela turma (uma ou mais relações entre
grafemas e fonemas, assim como entre elementos de um mesmo campo semântico);• silabários ou letras móveis, com tampinhas de garrafa, podem ser usados para sistematizar os aspectos que
você considerar pertinente.
A letra H, no nosso sistema de escrita, funciona como uma espécie de curinga, servindo para modificar o valor fonético da letra que a precede. NaLíngua Portuguesa, a letra H pode vir precedida por C, N e L, produzindo os dígrafos (duas letras com um único som), como CH, NH e LH.
(CAGLIARI, 2009, p.375)
Professor(a), é importante que as crianças percebam, em nossa língua, a formação dos dígrafos constituídos pela letra H.Leia as palavras e mostre as diferenças entre grafia e som.Proponha pesquisas de palavras em que a letra H apareça. Leia, junto com as crianças, as palavras encontradas.Sempre que possível, proponha atividades que envolvam o troca-troca ou o acréscimo de letras para formar novas palavras e explicite, para osalunos, as mudanças obtidas, pedindo que eles as leiam, individual ou coletivamente.
munic
ipio
sarm
iento
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r
ALFABETIZAÇÃO – 2.º ANO 36
3º BIMESTRE / 2018
Professor(a), continue atento à avaliação/observação individual de seus alunos. Observe os conceitos matemáticos já construídos por eles e as
habilidades que ainda precisam ser trabalhadas. Acompanhe o desenvolvimento do pensamento matemático. Vale a pena revisitar o registro
do desenvolvimento de cada aluno, sugerido no caderno pedagógico do segundo bimestre.
Professor(a), de acordo com o Pacto Nacional de Alfabetização na Idade Certa, vale a pena ratificar que a criança tem direito a aprender a:
I. utilizar caminhos próprios na construção do conhecimento matemático, como ciência e cultura construídaspelo homem, através dos tempos, em resposta a necessidades concretas e a desafios próprios dessaconstrução;
II. reconhecer regularidades em diversas situações, de diversas naturezas, compará-las e estabelecer relaçõesentre elas e as regularidades já conhecidas;
III. perceber a importância da utilização de uma linguagem simbólica universal na representação e modelagemde situações matemáticas como forma de comunicação;
IV. desenvolver o espírito investigativo, crítico e criativo, no contexto de situações-problema, produzindoregistros próprios e buscando diferentes estratégias de solução;
V. fazer uso do cálculo mental, exato, aproximado e de estimativas. Utilizar as Tecnologias da Informação eComunicação potencializando sua aplicação em diferentes situações (BRASIL, 2014a, p. 42).
Assim, o planejamento das aulas de Matemática deve contemplar os eixos números e operações, espaço e forma, grandezas e medidas e
tratamento da informação, previstos em nossas orientações curriculares.
CP
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ducacio
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O ENSINO DA MATEMÁTICA
ALFABETIZAÇÃO – 2.º ANO 37
3º BIMESTRE / 2018
p. 17
NÚMEROS E OPERAÇÕES
p. 49
Professor(a), estimule a reflexão sobre o Sistema de Numeração Decimal. Reiteramos a
importância da utilização de materiais concretos, como o Material Dourado, e o Quadro Valor de
Lugar (QVL) para que o aluno possa identificar o valor posicional dos algarismos nos numerais.
CADERNO DO ALUNO: PÁGINAS 17 E 49
Essas atividades podem ser trabalhadas por meio de jogos em que os alunos troquem cartas ou
tampinhas de cores diferentes.
Exemplos: 1 tampinha azul – 1 ponto
1 tampinha verde – 10 pontos
1 tampinha vermelha – 100 pontos
Com os alunos divididos em grupos, deverão ser propostos desafios matemáticos. Ao acertarem,
receberão os pontos (tampinhas azuis), cujo número pode variar de acordo com o grau de complexidade dos
desafios. Ao final do jogo, para receberem uma certa quantidade de pontos a mais (bônus), os grupos deverão
realizar a troca de seus pontos por tampinhas verdes e vermelhas. Assim, a troca de valores, com base no
Sistema de Numeração Decimal (SND), fará parte do jogo.
ALFABETIZAÇÃO – 2.º ANO 38
3º BIMESTRE / 2018
p. 45
Professor(a), converse , com seus alunos, sobre o SISTEMA DE NUMERAÇÃO DECIMAL. Mostre que ele é constituído por grupamentos de 10. Dessa
forma, os alunos podem identificar a dezena como um grupo de 10 unidades. Lembre-se de enfatizar: dez - dezena - decimal...
Leve-os a perceber que cada grupo de palitos de fósforo contém 10 palitos, ou seja, 1 dezena de palitos.
Peça também aos alunos que desenhem palitos de fósforo até completar 10 unidades. Essa atividade poderá, ainda, ser realizada com objetos da
sala de aula ou agrupando os próprios alunos.
Chame a atenção para a centena: um grupo formado de 100 unidades (cem – centena).
Aproveite, ainda, a oportunidade para solicitar aos alunos que registrem os números com os algarismos. Depois, escreva-os, por extenso, no quadro
ou no blocão, enquanto as crianças copiam em seus cadernos.
CADERNO DO ALUNO: PÁGINAS 45, 46 E 48
p. 46 p. 48
SISTEMA DE NUMERAÇÃO DECIMAL
A base dez é o alicerce do Sistema de Numeração Decimal (SND). Isso quer dizer que todo o SND foi estruturado a partir da base 10. O pressupostoprimordial dessa base é ter em mente que leitura, escrita, comparação, composição, decomposição e todas as operações são realizadas a partir deagrupamentos de 10 em 10. Esses agrupamentos igualmente estão presentes na contagem. Assim, podemos afirmar que o SND tem uma estrutura queprecisa ser apropriada pelas crianças para que se dê a compreensão desse sistema. (PNAIC – Matemática - Unidade 3 p. 29)
NÚMEROS E OPERAÇÕES
ALFABETIZAÇÃO – 2.º ANO 39
3º BIMESTRE / 2018
[...] Na escola, a oralidade é o recurso de comunicação mais acessível, que todos os alunos podem utilizar, seja em matemática ou em qualquer outra
área do conhecimento. Ele é um recurso de comunicação simples, ágil e direto que permite revisões praticamente instantâneas, podendo ser truncada e
reiniciada assim que se percebe uma falha ou inadequação. Independente da idade ou série escolar, a oralidade é o único recurso quando a escrita e as
representações gráficas ainda não são dominadas ou não permitem demonstrar toda a complexidade do que foi pensado. (...)
Quando se trata de matemática, sempre que pedimos a uma criança ou a um grupo para dizer o que fizeram e por que o fizeram, ou quando
solicitamos que verbalizem os procedimentos que adotaram, justificando-os, ou comentem o que escreveram, representaram ou esquematizaram,
relatando as etapas de sua pesquisa, estamos permitindo que modifiquem conhecimentos prévios e construam novos significados para as ideias
matemáticas. Dessa forma, simultaneamente, os alunos refletem sobre os conceitos e os procedimentos envolvidos na atividade proposta, apropriam-se
deles, revisam o que não entenderam, ampliam o que compreenderam e, ainda, explicitam sua dúvidas e dificuldades.
(SMOLE, 2001. p.17)
Os DESAFIOS são ótimas oportunidades para a resolução de
situações-problema de maneira lúdica e colaborativa,
principalmente se forem trabalhados em grupo.
p. 47
O ENSINO DA MATEMÁTICA
ALFABETIZAÇÃO – 2.º ANO 40
3º BIMESTRE / 2018
p. 57
Professor(a), neste momento, retomamos as atividades envolvendo adições e subtrações, ampliando a ordem de grandezas dos números e utilizando
diferentes recursos. Solicite aos alunos que representem as situações propostas, utilizando as peças do Material Dourado.
CADERNO DO ALUNO: PÁGINAS 56, 57 E 58
p. 56p. 58
ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO
Dê continuidade ao trabalho com a adição e a subtração, estimulando as crianças a
• participar da solução das situações-problema que forem propostas;
• utilizar materiais concretos, sempre que necessário, para realizar as atividades;
• experimentar o cálculo mental;
• fazer uso dos algoritmos e de desenhos para resolver as situações-problema;
• operar com as ideias de juntar, acrescentar, retirar, completar e comparar quantidades.
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ss.c
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NÚMEROS E OPERAÇÕES
ALFABETIZAÇÃO – 2.º ANO 41
3º BIMESTRE / 2018
p. 57
CADERNO DO ALUNO: PÁGINAS 56, 57 e 58
p. 56p. 58
Lembre-se de que o trabalho commaterial concreto é fundamental e que,por essa razão, o Cantinho daMatemática deve ser, permanentemente,utilizado pelas crianças e enriquecido commateriais novos.
É fundamental conhecer e considerar as noções que as crianças já trazem sobre número, sobre contagem para, a partir disso, selecionar eorganizar atividades pedagógicas como brincadeiras, jogos em grupo, desafios, gincanas, cantigas de roda, que vão privilegiando a gradativacompreensão dessas noções. Desse modo, quanto mais diversificadas forem as situações de contagem que o professor oportuniza aosalunos, mais produtivo será o seu processo de aprendizagem (BRASIL, 2014b, p.34-35).
Disponível em http://pacto.mec.gov.br/2012-09-19-19-09-11
Consideramos importante apresentar a operação denominada subtraçãoe propor aos alunos que criem SITUAÇÕES-PROBLEMA em que essa operaçãoseja realizada.
NÚMEROS E OPERAÇÕES
ALFABETIZAÇÃO – 2.º ANO 42
3º BIMESTRE / 2018
p. 59
Professor(a):
• ler quantidades e organizar informações apresentadas em gráfico de coluna são atividades fundamentais ao estudo da Matemática;
• observe, com seus alunos, a tabela apresentada e os dados nela contidos (o trabalho com gráficos é importante para desenvolver a organização de
informações, além de auxiliar no desenvolvimento de habilidades como analisar, refletir, registrar e agrupar);
• trabalhe de forma coletiva, explorando os conceitos matemáticos necessários à realização da atividade, principalmente, os conceitos de mais que/menos que.
Reiteramos que os desafios matemáticos devem ser realizados coletivamente. Oriente os alunos a efetuar as operações com o auxílio de materiais
concretos como MATERIAL DOURADO e ÁBACO DE PINOS.
A capacidade de ler gráficos e tabelas também deve ser considerada em um projeto de
formar o leitor nas aulas de Matemática. Desde pequenos, os alunos podem ser colocados
diante de problemas que os desafiem a ler e interpretar diferentes tipos de gráficos e tabelas e a
perceber a relação entre ambos. A leitura e a interpretação desses recursos desenvolvem as
habilidades de questionar, levantar e verificar hipóteses, bem como procurar relações entre os
dados, habilidades inerentes ao processo de ler qualquer tipo de texto.
CADERNO DO ALUNO: PÁGINA 59
(SMOLE, 2001. p. 82)
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
ALFABETIZAÇÃO – 2.º ANO 43
3º BIMESTRE / 2018
O uso do material de contagem é de extrema importância para
o entendimento da operação de multiplicação. Auxilie seus alunos
a reproduzir determinada situação, utilizando esse material.
Registre, sempre coletivamente, as descobertas.
Estimule-os a agrupar, de diferentes maneiras, quantidades
iguais. No primeiro momento, registre a situação por meio da
adição, de modo que eles possam identificar, ao longo da
realização da atividade, a multiplicação como adição de parcelas
iguais e combinatórias, a partir do uso de material concreto e
vivências de situações do cotidiano.
É importante que as estratégias individuais sejam estimuladas. São elas que possibilitam aos alunos vivenciarem as situações matemáticas,
articulando conteúdos, estabelecendo relações de naturezas diferentes e decidindo sobre a estratégia que desenvolverão. A socialização dessas
estratégias, com toda a turma, amplia o repertório dos alunos e auxilia no desenvolvimento de uma atitude mais flexível frente à resolução de problemas.(BRASIL, 1997. p. 24).
CADERNO DO ALUNO: PÁGINAS 60 E 61
p. 60
p. 61
NÚMEROS E OPERAÇÕES
ALFABETIZAÇÃO – 2.º ANO 44
3º BIMESTRE / 2018
p. 62
CADERNO DO ALUNO: PÁGINA 62
Propomos atividades para trabalhar o conceito de divisão. Explique que os ovos devem ser divididos em partes iguais.
Na página 62, o aluno vai realizar atividades sobre a divisão. Chame atenção para o símbolo da divisão e a forma de armar a “continha” de
dividir.
Lembre-se de registrar que, quando o resto é zero, dizemos que a divisão é exata. Ao encontrar uma situação-problema, estimule o aluno a
utilizar o apoio do material concreto que deve estar disponível no Cantinho da Matemática.
Entender a Alfabetização Matemática na perspectiva do letramento impõe o constante diálogo com outras áreas do conhecimento e,principalmente, com as práticas sociais, sejam elas do mundo da criança, como os jogos e brincadeiras, sejam elas do mundo adulto e deperspectivas diferenciadas, como aquelas das diversas comunidades que formam o campo brasileiro.
Disponível em http://www.geadas.com.br/pnaic/index.php/cadernospnaic
http
s://w
ww
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be.c
om
NÚMEROS E OPERAÇÕES
ALFABETIZAÇÃO – 2.º ANO 45
3º BIMESTRE / 2018
HISTÓRIA, GEOGRAFIA E CIÊNCIAS
p. 42
Considere a possibilidade de ampliar as atividades propostas,
explorando o habitat natural destes animais africanos. Sempre
que possível, converse com seus alunos sobre a importância da
preservação ambiental e do respeito à natureza.
Professor(a), lembre-se sempre da Roda de Conversa e da
importância do exercício da oralidade (fala e escrita).
CADERNO DO ALUNO: PÁGINAS 40, 41 E 42
p. 41
• Converse sobre as características dos animais, perguntando o que sabem a
respeito das diferenças entre eles, as espécies mais conhecidas etc.
• Fale sobre os animais em extinção e a importância de protegê-los.
• Crie, com os alunos, critérios para organizar os animais e registre no
quadro ou no blocão.
p. 40
ALFABETIZAÇÃO – 2.º ANO 46
3º BIMESTRE / 2018
ALGUMAS REFERÊNCIASA língua escrita nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 2014. Consultoria Profª Drª IzaLocatelli, disponível em: http://200.141.78.79/dlstatic/10112/3083647/DLFE-250426.pdf/1.0
BAKHTIN, Mikhail. Estética da Criação Verbal. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003. Trad.: Paulo Bezerra.
CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetizando sem o bá- bé- bi- bó-bu, São Paulo: Scipione, 2009.
CARVALHO, Marlene. Alfabetizar e letrar: um diálogo entre a teoria e prática. Petrópolis, RJ : Vozes, 2011.
DEMO, Pedro. Leitores para Sempre. Porto Alegre, RS: Mediação,2007.
FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. 17.ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia - Saber necessário à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
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