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18 A CABRACULTURA 3ª feira, 20 de Maio de 2008

Até Breves divulga trabalhos na FNACC u l t u r apor cá

Sarau SolidárioMúsica

Jardins da AAC | 19h

SENSES 2 - HauschkaMúsica ElectrónicaTAGV| 21h304€ a 8€

IV Mostra de Teatro EscolarTeatroMuseu dos Transportes

Concerto de lança-mento de novo cd doCoro Misto da UCMúsicaTAGV| 21H30

Clarice Lispector e

a Condição Femi-

nina

Literatura

Almedina Estádio | 21h

DeolindaMúsicaSalão Brazil | 23h

Matilde Rosa AraújoLiteraturaCasa Municipal da Cultura| 10h30

Exposição de Carlos LançaPinturaFundação Bissaya Barreto

Eco DesignModaPonte de Santa Clara

Childhood’s SpacesPinturaGaleria SETE

Memórias de umacampanha - Humberto Delgadoem CoimbraBiblioteca Municipal

O reverso do olharArtes PlásticasEdifício Chiado

Por Ana Coelho

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“Até ao Último Fotograma”,“Infra” e “A Fábrica” são as

curtas-metragens vencedorasdo Até Breves’08 que vão ser

apresentadas na Fnac deCoimbra

Ana Coelho

A Fnac de Coimbra recebe sábado, 24, osfilmes vencedores do Concurso de Curtas-Metragens da Associação Académica deCoimbra (AAC), organizado pela secção detelevisão da AAC, tvAAC, em conjunto com aDirecção-Geral da AAC. “O melhor prémioque podemos dar é a visibilidade a nível na-cional dos trabalhos vencedores”, refere acoordenadora do projecto, Ana Mesquita.

O concurso é destinado a estudantes dequalquer grau e estabelecimento de ensino.Um dos seus objectivos é “dar a oportunidadea criadores não consagrados ou realizadoresnão profissionais”, afirma a estudante. Outradas finalidades é estimular a criatividade egosto pela criação do audiovisual, descobrirnovos valores na área e estimular a exibiçãopública de filmes não comerciais.

O presidente da tvAAC, Ricardo Matos, ex-plica que o concurso teve como objectivo“marcar a diferença” e fomentar a participa-ção dos estudantes. “Pretendemos incentivaros alunos a que, com poucos recursos, façamtrabalhos criativos”, conclui. Ana Mesquitaacrescenta que quando surgiu o projecto nãohavia nenhum concurso exclusivamente paraestudantes e por essa razão “foi importanteabrir uma janela de oportunidades a todos osque gostam do audiovisual”.

A edição de 2008 do Até Breves contoucom a maior participação da história do con-curso. No total foram recebidos 35 trabalhos,todos da autoria de alunos do ensino supe-rior. Também houve um aumento na quali-

dade dos trabalhos, segundo a coordenadora:“há trabalhos bastante bons, não só a níveltécnico mas também com alguma criativi-dade em termos da história e do argumento,fugindo um pouco àquelas curtas-metragensnuma perspectiva um pouco mais negativa,mais escura”.

As categorias do concurso foram: Breve-mente Livre, Graf & Breves, Breve Interven-ção, e a categoria de Argumentos, onde osparticipantes não precisam de recorrer a ou-tros meios senão à criatividade. O tema cen-tral deste ano foi a “Imaginação”.

A apresentação dos vencedores decorreuno dia quatro de Março na Casa Municipal daCultura. Para a categoria de “Imaginação” ospremiados foram José Trigueiros, do curso

de Estudos Artísticos da Faculdade de Letrasda Universidade de Coimbra (UC), com “Atéao Último Fotograma”, e Mário Mateus e Vic-tor de Souza, da Restart, Escola Superior deCriatividade e Novas Tecnologias em Lisboa,com “Infra”.

Miguel Won e Alberto Pereira, alunos doDepartamento de Física da Faculdade deCiências e Tecnologia da UC são os vencedo-res da categoria de Argumentos, com “SemControlo” e “Trauseuntes”, respectivamente.Já Cláudia Clemente, da Restart, venceu nacategoria de Brevemente Livre com “A Fá-brica”.

A quinta edição do Até Breves tem a datade entrega dos trabalhos marcada para o dia16 de Fevereiro de 2009.

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“A Fábrica” foi a vencedora do festival de curtas

O mundo onírico dasCocoRosie sobe ao palco do

Teatro Académico de Gil Vicente (TAGV) pelas nove e

meia da noite do dia 26 deMaio.

Inês Rodrigues

A dupla norte-americana, composta pelasirmãs Sierra e Bianca Casady, vem a Portu-gal com o mais recente álbum “The Adven-tures of Gosthorse and Stillburn”. Em 2007,as CocoRosie apresentaram-no na AulaMagna, em Lisboa, mas agora são as cida-des de Coimbra e Braga as eleitas para osconcertos da digressão de 2008.

O sócio da produtora Lado B, Pedro San-tos, responsável por trazer o grupo à cidadedos estudantes, considera que esta “é uma

oportunidade única”, visto que as CocoRo-sie “gozam de uma popularidade crescente”e, portanto, “faz sentido trazê-las a Coim-bra”.

A história da formação da banda é bas-tante singular. Na adolescência, Sierra sai decasa dos pais e salta de colégio em colégioaté optar por estudar canto lírico em Paris.As irmãs passam a maior parte da juventudeseparadas e só voltam a reencontrar-se em2003, quando Bianca deixa os Estados Uni-dos para viajar pela Europa e decide bater àporta da casa de Sierra. A empatia é ime-diata, a dupla fecha-se num quarto pari-siense e no espaço de semanas sai o primeirodisco, “La Maison de Mon Rêve”. O mundomágico de fantasmas e vozes de crianças, aatmosfera melancólica, os brinquedos in-fantis, as palavras proibidas e os meninosPeter Pan do álbum de estreia fizeram das

CocoRosie uma banda de culto. Pedro Santos acredita que “haverá sempre

uma cultura das margens”, mas que actual-mente, com a Internet e o Myspace, “espaçoaltamente democrático”, tudo está ao al-cance de todos, desde que haja vontade deprocurar.

Depois de um segundo álbum, mal rece-bido pela crítica, chega-nos em 2007 “TheAdventures of Gosthorse and Stillburn”,onde Bianca experimenta os terrenos dohip-hop e Sierra, deixa entrever a sua for-mação musical de conservatório, cantandouniversos fantásticos em ritmos de jazz ouaté de ópera.

É um ambiente feérico o que se pode es-perar do concerto que as CocoRosie vão darno TAGV, na próxima segunda-feira. A abriro evento vai estar o companheiro de digres-são do duo, o americano Quinn Walker.

CocoRosie actuam pela primeira vez em Coimbra

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