E-QP-ECD-077 REV. A 11/Abr/2005
PROPRIEDADE DA PETROBRAS 17 pginas
A IMPRESSO E REPRODUO DESTE DOCUMENTO TORNA A CPIA NO CONTROLADA
- PROCEDIMENTO DE CONTROLE DIMENSIONAL -TUBULAES
ENGENHARIA
SLSERVIOS E LOGSTICA
Os comentrios e sugestes referentes a este documento devem ser encaminhados ao SEQUI, indicando o item a ser revisado, a proposta e a justificativa.
Este documento normativo tem a validade de 2 (dois) anos a partir da sua edio, prazo mximo para a realizao da prxima reviso.
Este prazo poder ser alterado em razo de requisitos operacionais, ou alteraes em requisitos dos SNQCs ou Sistema Petrobras.
SEQUI - CI CERTIFICAO E
INSPEO
NDICE
1. OBJETIVO 2. DOCUMENTOS DE REFERNCIA 3. TERMINOLOGIA 4. INSTRUMENTOS 5. DIMENSES A SEREM VERIFICADAS 6. PROCESSOS EMPREGADOS
Apresentao
Este procedimento visa estabelecer os critrios, para o Processo de Qualificao de Pessoal, nas Provas de Inspeo Dimensional.
GESTOR: SL/SEQUI CI APROVADOR: SL/SEQUI - CI
UMBERTO EZIO ENRICO TOMASI JOS ANTONIO DUARTE Matrcula 610277-1 Matrcula 572212-6
Umberto
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CONTROLE DE REVISES
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REV. DESCRIO DATA
0 Emisso original 10/01/05A Alteraes nos itens 4 e 5 11/04/05
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1. OBJETIVO
Este procedimento tem por objetivo descrever os instrumentos e processos de
controle dimensional empregados na verificao de pr-fabricados (spool) de
tubulaes.
2. DOCUMENTOS DE REFERNCIA
2.1 Manual da Qualidade do SEQUI (MQ-05-SL/SEQUI-001)
2.2 PETROBRAS: N-115 Fabricao e montagem de tubulaes industriais
3. TERMINOLOGIA
So adotadas as definies constantes do Manual da Qualidade do SEQUI-MQ-05-
SL/SEQUI-001, alm da seguinte:
Spool - trecho de uma linha de tubulao fabricado em oficina para ser unido no
campo a outros trechos pr-fabricados.
4. INSTRUMENTOS
- Nvel de bolha metlica
- Prumo de ao
- Esquadro graduado de ao com pernas de 0,5 m
- Rgua graduada de ao de 1 m menor diviso de 0,5 mm
- Trena metlica graduada em 3 m, 5 m, menor diviso 1 mm
- Clinmetro resoluo de 1 min
- Paqumetro resoluo de 0,05 mm
- Gonimetro resoluo de 10 min
- Fio de nylon de pesca 0,5 a 1,0 mm
- Mangueira dgua interno mnimo 10 mm
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4.1 Os instrumentos a serem empregados devem estar calibrados.
5. DIMENSES A SEREM VERIFICADAS
Os desvios e dimenses a serem controlados so:
- comprimento de trechos retos
- distncia entre derivaes
- distncia entre centros de flanges e conexes
- ngulo entre trechos de tubulaes
- paralelismo, perpendicularismo ou alinhamento das linhas de centro de
tubulaes e flanges
- excentricidade das linhas de centro de flanges e linhas de centro de
tubulaes
- alinhamento de trechos retos de tubulaes
- rotao das faces de flanges
6. PROCESSOS EMPREGADOS
6.1 O primeiro passo para se executar o controle dimensional de um spool
nivelar dois trechos retos de tubulao do spool, de preferncia que formem
ngulo reto e que estejam no mesmo plano. Estes trechos serviro de
referncia para se medir os desvios e dimenses de outros trechos e
conexes do spool. O spool deve ser nivelado com auxlio de suportes
regulveis, conforme Fig. 1.
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T R E C H O S N IV E L A D O S
F ig . 1 - S p o o l n iv e la d o s o b r e s u p o r te .
6.2 Depois do spool nivelado devem ser traadas as geratrizes dos trechos
retos de tubulao. O traado das geratrizes deve ser feito conforme fig. 2 e
fig. 3.
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Ponto mdio - geratriz lateral
Fig. 2 - Traado das geratrizes superior e inferior
Fig. 3 - Traado das geratrizes laterais.
esquadro com rgua milimetrada
nvel de bolha
ponto mdio-geratriz superior
Na figura 2 depois de colocado o esquadro no nvel marca-se meio dimetro a partir
do esquadro, este ser um ponto da geratriz superior, outros pontos da geratriz
superior sero obtidos da mesma forma.
Os pontos da geratriz laterais e inferior podero ser obtidos a , e do
permetro a partir da geratriz superior ou conforme a fig. 3.
6.3 - Nivelado o spool e traadas as geratrizes procede-se ao transporte para
os flanges dos pontos correspondentes as geratrizes traadas no tubo gerando os
eixos x-x e y-y conforme figs. 4 e 5.
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a) Tubo horizontal com flange horizontal uso de nvel.
b) Tubo horizontal com flange horizontal uso de prumo.
c) Tubo horizontal com flange (derivao) uso de nvel.
d) Tubo horizontal comflange horizontal uso de nvel.
e) Tubo horizontal com derivao vertical e flange inclinado..
f) Tubo horizontal com derivao vertical e flange inclinado - uso de nvel.
Fig. 4 - Marcao nos flanges dos pontos correspondentes geratrizes dos tubos.
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Ponto "X"Ponto "X"
Ponto "y"
Fig. 5 Obteno dos pontos Y a partir dos pontos X , correspondentes s
geratrizes do tubo.
Depois de concluda a execuo das referncias passa-se a executar as
verificaes.
6.4 Verificao da rotao dos flanges:
Determinar, na face do flange, pelo menos um eixo de simetria da furao (eixo s-s
da figura 6).
Determinar o ngulo da rotao do flange atravs da medio do ngulo ss - xx ou
ento, determinar o deslocamento da furao (m-n y 2), conforme Fig. 7.
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Fig. 6 - Determinao da rotao do flange atravs do ngulo..
Fig. 7 - Determinao da rotao do flange atravs do deslocamento da furao.
6.5 Verificao do paralelismo da face e projeo do flange:
Tanto para flange com a face horizontal como vertical, determinar a distncia da
geratriz do tubo ao ponto x marcado em dois extremos do flange, conforme figuras
8a e 8b. Para a direo perpendicular indicada, utilizar nvel de bolha passando
pelos pontos y.
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A verificao do perpendicularismo e concentricidade deve ser feita em duas
posies ortogonais (eixos x-x e y-y), de acordo com esquema da figura 9a. A
figura 9b apresenta uma alternativa quando houver possibilidade de girar de 90 o
tubo com flange, para verificao somente do perpendicularismo.
Para concentricidade devem ser feitas 4 medidas defasada de 90 cada e comparar
os valores obtidos.
Geratriz superior
Pontos"X"
Rgua graduada
nvel
Fig. 8 a Verificao do paralelismo e projeo do flange em derivao
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Nvel
Ponto "X" Ponto "X"
Rgua metlicaPonto "Y"
Rgua graduada
Geratrz
Fig. 8b - Verificao do paralelismo do flange .
b ) Verificao do paralelismo e projeo do flange na continuidade do tubo.
6.6 Verificao do perpendicularismo da face do flange e concentricidade entre
flange e tubo.
Geratrzsuperior
Geratrzlateral
Ponto "X"
Fig. 9a ) - Uso do esquadro e rgua.
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Geratrz
Tubo nivelado
Ponto "X"( aps o giro : ponto "Y")
Nvel de bolha
Fig. 9 - Verificao do perpendicularismo.
b ) uso de nvel.
6.7 Verificao do deslocamento do flange na direo transversal ao eixo do tubo:
Com o auxlio de nvel e rgua metlica graduada medir o afastamento mximo
entre a borda do flange e a geratriz do tubo, em ambos os lados, conforme figura10,
sendo a, b, c para flange horizontal e d e e para flange vertical.
O deslocamento na projeo do flange dado pela metade da diferena entre os
valores obtidos (m-n y 2).
Ponto "Y" Ponto "Y"
Ponto "X"
n m
nm
Ponto "Y"
Ponto "X"
Ponto "Y"
a ) Dimetro da face do flange menor que o dimetro do tubo.
b ) Dimetro da face do flange maior que o dimetro do tubo (ver alternativa na fig. 10c)
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Ponto "Y"
Rgua
m n
GeratrzGeratrz
Prumo
c ) Alternativa da fig. 8b
Ponto "Y"
Nvel
nm
Nvel
Ponto "Y"
Rgua
Ponto "Y"
Geratrz
mn
d ) Dimetro da face do flangemenor que o dimetro do
tubo.
d ) Dimetro da face do flangemenor que o dimetro do
tubo.
Fig. 10 - Deslocamento do flange na direo transversal.
6.8 Verificao de distncias longitudinais e locao
Devem ser efetuadas de acordo com a fig. 11, conforme o caso aplicvel.
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d
Pontos "Y"
a) Distncia face a face
d
Rgua
Ponto"Y"
Geratrz superior
Ponto "Y"
Ponto "Y"
b) Distncia face a centro
Rgua metlica
Pontos "Y"
Pontos "Y"d
c) Distncia centro a centro entre flanges.
d
Rgua Geratrz
d) Distncia centro a centro entre tubos.
Fig. 11 Verificao de distncias longitudinais e locao
6.9 Verificao de ngulo de derivao:
Efetuar conforme a figura 12, nivelando o eixo principal e posicionado e a derivao
em plano vertical.
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a
Geratriz superior
prumo
a) Derivao ortogonal verificao c/ prumo ou nvel.
b) Derivao inclinada verificao com clinmetro.
Gonimetro ouclinmetro
Geratriz superior
Geratriz superior
Tubo nivelado
Esquadro
Geratriz
Gonimetro ouclinmetro
= arc tg b
Trena
c) Medio do ngulo de derivao por meio de clculo.
Fig. 12 Verificao de ngulo de derivaes.
- Verificao de deslocamento transversal de derivaes:
Efetuar conforme figura 13, nivelando o eixo principal e posicionando a derivao em
plano vertical.
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m
Geratrz latera
Fig. 13 - Deslocamento transversal de derivaes.
n
6.10 Verificao da distncia longitudinal e locao de derivaes:
Efetuar conforme a figura 14. Para o caso b a pea indicada em plano horizontal.
a) Derivao contidasnum mesmo plano.
d
b) Derivao contidasem planos perpendiculares.
d
Fig. 14 - Verificao da distncia longitudinal e locao das derivaes.
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6.11 Tolerncias:
As verificaes e dimenses executadas devem ser analisadas de acordo com os
critrios das tolerncias de montagem da N-115, apresentados na seqncia.
2
3
5
4
5
7
1 - TOLERNCIAS PARA DISTNCIA FACE A FACE, CENTRO ACENTRO: 3mm
2- ALINHAMENTO DA JUNO; 1,5mm
3 - AFASTAMENTO MXIMO DO FLANGE DA POSIO INDICADA NO PROJETO: 1,5mm
EM RELAO POSIO CORRETA: 1,5mm, MEDINDO DA4 - DESALINHAMENTO DOS FUROS POR ROTAO DO FLANGE
MANEIRA INDICADA NA FIGURA.
INDICADA NO PROJETO: 1,5mm5 - DESLOCAMENTO DO FLANGE OU DERIVAES DA POSIO
QUE 8 % DO DIMETRO EXTERNO, COM PRESSO INTERNA,
6 - EM TUBOS CURVADOS A DIFERNA ENTRE O MXIMO E OMNIMO DIMETRO (ACHATAMENTO) NO PODE SER MAIOR
E 3 % COM PRESSO EXTERNA.
7 - NGULO DE INCLINAO DO FLANGE EM RELAO A LINHADE CENTRO DA TUBULAO: 90 +/_ 0,5.
LINHA: 2 mm em 1m.1) - INCLINAO ENTRE TRECHOS SOLDADOS DE UMA MESMANotas:
2) - AS TOLERNCIAS NO SO CUMULATIVAS.
FIGURA 1 - TOLERNCIAS DIMENSIONAIS
Outros critrios podem e devem ser empregados quando uma outra Norma
especificada.