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14. PERDAS DE MATERIAIS (AÇO, CONCRETO E TIJOLOS)

� Objetivo: As perdas de materiais podem representar uma elevação significativa no custo total da edificação, sendo resultado da baixa eficiência do processo. Este indicador tem o objetivo de monitorar as perdas de alguns materiais de grande importância em termos de custo.

� Roteiro para coleta:

FÓRMULA P = (Creal - Cteor) x 100 / Cteor

VARIÁVEIS CRITÉRIOS

Consumo real (Creal)

� Quantidade de material realmente gasto para executar o serviço:

Creal = Madq + Mest (vi) - Mest (vf) � Materiais adquiridos (Madq): materiais comprados entre vi e vf, levantados em notas fiscais � Materiais em estoque (Mest): material estocado no almoxarifados ou com fornecedores � Vistoria inicial (vi) e vistoria final (vf): correspondem às datas de início e fim do período de medição, respectivamente

Consumo teórico (Cteor)

� Quantidade de material teoricamente necesssária para execução dos serviços, obtida do projeto: a) TIJOLOS: Cteor = Cunit x Qserv b) AÇO e CONCRETO: Cteor = Qserv � Consumo unitário (Cunit): material necessário para execução de uma unidade de serviço. Exemplo: nº de tijolos para execução de um m² de alvenaria � Quantidade de serviço executada (Qserv): quantidade de serviço orçado (Qorç) multiplicado pelo percentual de serviço executado entre vi e vf � Quantidade orçada (Qorç): quantidade de serviço levantada em projetos e especificações, segundo os seguintes critérios:

a) TIJOLOS: descontar todos os vãos e áreas ocupadas por vigas e pilares

b) AÇO: aço medido em kg c) CONCRETO: concreto medido em m3

PERIODICIDADE Calculado para toda a obra ou por um

período de tempo ou etapa da obra que seja representativa de toda a edificação

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PLANILHA 8a PERDAS DE MATERIAIS - CÁLCULO DO CONSUMO TEÓRICO

Período de medição Data de início (vi): / / Data final (vf): / /

Material

Especificação do Serviço

Identificação dos elementos (trechos de

paredes, vigas

Quantidade orçada

% executado Quantidade executada (Qserv)

pilares, lajes, etc) (Qorç) (vi) (vf) (vi) (vf) (vi - vf)

Valor transferido

ΣΣΣΣ (a transferir)

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PLANILHA 8b PERDAS DE MATERIAS - RESUMO

Nome da empresa

Endereço do imóvel

Imóvel ( ) Residencial

( ) Misto ( ) Comercial Tipo:

Área real global (m²)

Período de medição Data inicial (vi): / / Data final (vf): / /

Material Especificação do Material Consumo real

Consumo teórico

Perda %

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PERDAS DE MATERIAIS (AÇO, CONCRETO E TIJOLOS) EXEMPLO DE APLICAÇÃO

O exemplo a seguir mostra o cálculo das perdas de tijolos usados na execução das paredes internas de 15 cm e muretas das sacadas de um pavimento tipo do projeto apresentado na página A-12.

Especificação do serviço: Paredes internas: espessura nominal de 15 cm, bloco cerâmico de 8 furos com dimensões 19 x 19 x 9 cm, juntas de 10 mm. Muretas das sacadas: espessura nominal de 10 cm, tijolo maciço, dimensões 5 x 10 x 20 cm, juntas de 10 mm.

Cálculo do consumo real: (valores arbitrados para o exemplo) Material Materiais

adquirdos Materiais em Estoque Consumo

real Madq (vi - vf) Mest (vi) Mest(vf) Creal

Tijolos maciços 2000 0 940 1060 Blocos cerâmicos 10.000 1230 8100 3130

Cálculo do consumo teórico e das perdas: Neste exemplo, o serviço foi dividido em trechos de paredes, conforme apresentado no croqui da página E-8. Cada trecho de parede foi identificada no projeto por um número e a quantidade de serviço correspondente a cada um (Qorç) foi levantada conforme os critérios apresentados neste Manual (vide exemplo de preenchimento da Planilha 8a).

Os serviços executados (Qserv) no início e no final do período de medição foram levantados verificando-se na obra os percentuais executados nas datas correspondentes.

Paredes internas de 15cm: Muretas das sacadas:

Face aparente: (0,01 + 0,19) x (0,01 + 0,19) = 0,04 m²

(0,01 + 0,20) x (0,01 + 0,10) = 0,0231 m²

Consumo de tijolos para 1 m² de parede: 1 / 0,04 = 25 tijolos/m²

1 / 0,0231 = 44 tijolos/m²

Quantidade de serviço executada Qserv 103,10 m² (calculado na Planilha 8a)

21,05 m² (calculado na Planilha 8a)

Consumos teóricos 103,10m² x 25 tijolos/m² = 2578

21,05m² x 44 tijolos/m² = 927 tijolos

Cálculo das Perdas: (Creal - Cteor) / Cteor (3130 - 2578) / 2578 = 0,214 = 21,4%

(calculado na Planilha 8b)

(1060 -927) / 927 = 0,144 = 14,4% (calculado na Planilha 8b)

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PLANILHA 8a PERDAS DE MATERIAIS - EXEMPLO DE PREENCHIMENTO

Período de medição Data inicial (vi): 12 / 03 / 95 Data final (vf): 18 / 04 / 95

Material BLOCOS CERÂMICOS

Especificação do Serviço Bloco 6 furos, 19 x 19 x 9, paredes espessura nominal de 15 cm, juntas e = 1 cm

Identificação do elementos

(trechos de paredes , vigas,

Quantidade orçada % executado

Quantidade executada (Qserv)

pilares, lajes, etc) (Qorç) (vi) (vf) (vi) (vf) (vi - vf)

(m²) Valor transferido

-----

4b 10.44 100 100 10.44 10.44 0

5b 7.27 100 100 7.27 7.27 0

7 4.49 0 100 0 4.49 4.49

9 11.74 75 100 8.8 11.74 2.94

12 9.06 50 100 6.8 9.06 2.26

15 3.98 0 100 0 3.98 3.98

17a 5.02 0 100 0 5.02 5.02

18a 6.36 0 100 0 3.98 3.98

19c 14.11 0 100 0 14.11 14.11

19d 5.52 0 0 0 5.52 5.52

20a 16.1 0 50 0 8.05 8.05

25 4.2 0 100 0 4.2 4.20

30 10.32 100 100 10.32 10.32 0

31a-b 13.92 100 100 13.92 13.92 0

31c-d 9.32 0 100 0 9.32 9.32

34 3.77 0 100 0 3.77 3.77

35a 19.71 0 100 0 19.71 19.71

35b-c 12.06 0 100 0 12.05 12.05

35d 7.65 0 50 0 3.78 3.70

ΣΣΣΣ (a transferir) 103.10

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PLANILHA 8b PERDAS DE MATERIAS - EXEMPLO DE PREENCHIMENTO

Nome da empresa JJ Engenharia Ltda Imóvel ( X ) Residencia

l ( ) Misto ( ) Comercial Tipo:

Endereço do imóvel R Paulo Soares, 123 - Porto Alegre/RS Área real global (m²) 83,76 m²

Período de medição Data inicial (vi): 12 / 03 / 95 Data final (vf): 18 / 04 / 95

Material Especificação do Material Consumo real

Consumo teórico

Perda %

Blocos cerâmicos Blocos de 6 furos 19 x 19 x 9 cm

3130 2578 21,4

Tijolos maciços Dimensões 5 x 10 x 20 1060 927 14,4

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15. ESPESSURA MÉDIA DE REVESTIMENTOS INTERNOS E EXTERNOS

� Objetivo: As imperfeições de esquadro e prumo das peças e as diferenças entre as dimensões dos elementos (por exemplo, blocos cerâmicos e vigas) são muitas vezes compensadas através dos revestimentos, aumentando consideravelmente o consumo de argamassa e o peso próprio da edificação. Esta é uma das principais causas de perdas dos materiais componentes das argamassas de revestimentos.

� Roteiro para coleta:

FÓRMULA

Ieri = ΣΣΣΣ Espi / nº medidas Iere = ΣΣΣΣ Espe / nº medidas

VARIÁVEIS CRITÉRIOS

Medidas das espessuras de revestimento em argamassa

(Espi e Espe)

� As medições devem ser feitas durante a execução dos revestimentos ou após a conclusão dos mesmos (neste caso podem ser feitas nos vãos das esquadrias ou pontos de luz), no mínimo em 3 pontos de cada vão

� Fazer medições em 1/3 do número de pavimentos. Se a edificação apresentar até 3 pavimentos, fazer medições em todos os pavimentos

� Revestimentos externos: em cada pavimento, devem ser feitas medidas em pelo menos 30% do número de paredes externas

Procurar realizar medições em paredes de diferentes fachadas

� Revestimentos internos: em cada pavimento, devem ser feitas medidas em pelo menos 30% do número de paredes internas

PERIODICIDADE Calculado por edificação

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PLANILHA 9 ESPESSURA MÉDIA DE REVESTIMENTOS

Nome da empresa

Endereço do imóvel

Nº pavimentos [ ] Subsolo

[ ] Térreo [ ] Tipo [ ] Cobertura [ ] Outro

Tipo de medida: ( ) Revestimento Interno ( ) Revestimento Externo

Assinale na coluna TIPO DE REVESTIMENTO as letras c orrepondentes aos revestimentos existentes no momento da medição em c ada vão:

( A ) CHAPISCO ( B ) EMBOÇO ( C ) REBOCO ( D ) MASSA ÚNICA ( E ) GESSO ( F ) OUTRO

Localização do vão Tipos de revestimento

Espessuras (mm) Média (por vão)

Média total

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PLANILHA 9 ESPESSURA MÉDIA DE REVESTIMENTOS - EXEMPLO DE

PREENCHIMENTO Nome da empresa JJ Engenharia Ltda Endereço do imóvel

R. Paulo Soares, 123 Porto Alegre/RS

Nº pavimentos [ 0 ] Subsolo [ 1 ] Térreo [ 6 ] Tipo [ 1 ] Cobertura

[ 0 ] Outro

Tipo de medida: ( X ) Revestimento Interno ( ) Revestimento Externo

Assinale na coluna TIPO DE REVESTIMENTO as letras c orrepondentes aos revestimentos existentes no momento da medição em c ada vão:

( A ) CHAPISCO ( B ) EMBOÇO ( C ) REBOCO ( D ) MASSA ÚNICA ( E ) GESSO ( F ) OUTRO

Localização do vão Tipos de revestimento

Espessuras (mm) Média (por vão)

2º tipo, apt 201, porta de entrada

A + B + C 15 15 20 16,7

2º tipo apt 201, porta dormitorio

A + B + C 18 17 17 17.3

2º tipo, apt 201, porta WC A + B + C 17 19 22 19.3

2º tipo, apt 201, porta p/ terraço

A + B + C 18 22 22 20.7

2º tipo, apt 201, porta dormitorio

A + B + C 19 19 19 19.0

2º tipo, apt 202, porta entrada

A + B + C 16 15 15 15.3

2º tipo, apt 202, porta WC A + B + C 17 17 16 16.7

2º tipo, apt 202, porta terraço

A + B + C 18 19 22 19.7

2º tipo , apt 202, porta dormitorio

A + B + C 18 20 22 20.0

2º tipo, apt 202, porta wc suíte

A + B + C 18 19 18 18,3

Média total 18.3

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16. PRODUTIVIDADE POR SERVIÇOS (ALVENARIA DE BLOCOS CERÂMICOS, REBOCO INTERNO, ARMAÇÃO E

FÔRMAS)

� Objetivo: O orçamento e a programação da obra baseiam-se, frequentemente, em composições ou índices de consumo de mão de obra por unidade de serviço retiradas de publicações específicas. O acompanhamento da produção dos serviços permite que a empresa obtenha seus próprios índices, levando em consideração as particularidades dos procedimentos adotados e dos operários envolvidos.

� Roteiro para Coleta:

FÓRMULA Iprod = HH / Qserv

VARIÁVEIS CRITÉRIOS

Homens-hora (HH)

� Número total de horas trabalhadas para execução do serviço (ou parte dele). Considerar as horas de todos os operários (oficiais) envolvidos na execução do serviço

Quantidade de serviço produzida

(Qserv)

� Quantidade de serviço levantada em projeto, segundo os seguintes critérios: a) ALVENARIA (blocos cerâmicos): as áreas de alvenaria são calculadas descontando-se todos os vãos. Para simplificação da medição em canteiro, quando forem executadas paredes de diferentes espessuras nominais, a quantidade de serviço levantada (em m²) para as diferentes espessuras de parede deve ser multiplicada pelo respectivo consumo unitário (vide exemplo de cálculo de consumo-unitário na página E-5), obtendo-se um valor em número de blocos b) REBOCO INTERNO: as áreas de reboco são calculadas multiplicando-se os perímetros das paredes pelas alturas respectivas, descontando-se as áreas de todos os vãos. Não considerar saliências, quinas ou áreas de peitoris, soleiras e encaixe de esquadrias c) ARMAÇÃO: o aço deve ser medido em Kg d) FÔRMAS: a área das fôrmas corresponde às faces de contato com o concreto

Para simplificação do levantamento e da medição em canteiro, a quantidade de serviço deve ser levantada por itens ou elementos de execução (trechos de paredes, elementos estruturais, etc.)

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16. PRODUTIVIDADE POR SERVIÇOS (continuação)

Ciclos de Produção

� A medição de produtividade dos serviços deve ser feita por ciclos de produção. Para cada ciclo de produção, a quantidade total de horas gastas(HH) deve ser dividida pela quantidade de serviço produzida (em m², kg ou nº de blocos), obtendo-se o índice de produtividade de cada ciclo. O índice de produtividade do serviço é obtido através da média de vários ciclos � Os ciclos de produção para os serviços especificados são: a) ALVENARIA (Blocos cerâmicos): um dia de trabalho. Podem ser desconsiderados os dias em que forem executadas paredes com tipos diferentes tijolos ou blocos b) REBOCO INTERNO: um dia de trabalho c) ARMAÇÃO: conclusão de uma laje. Este serviço pode ser desdobrada em CORTE/DOBRAGEM E MONTAGEM d) FÔRMAS: conclusão da uma laje, incluindo montagem e a desforma Em todos os serviços, pode-se desconsiderar a medição em dias atípicos de trabalho, ou seja, dias em que ocorrerem situações incomuns a rotina do serviço, Por exemplo: fase inicial ou final da execução de um serviço � PARTICULARIDADES DA MEDIÇÃO DE PRODUTIVIDADE DA ALVENARIA: em cada ciclo de produção, o índice de produtividade será obtido em HH/bloco. O índice em HH/m² pode ser obtido dividindo-se este valor pelo Consumo Unitário Padrão O CONSUMO UNITÁRIO PADRÃO é calculado para uma das espessuras de paredes, preferencialmente, para paredes com blocos assentados de cutelo (alvenaria de 1/2 vez) (vide exemplo de cálculo de consumo-unitário na página E-5)

A medição de produtividade por serviço

pode ser feita através do Cartão de Produção

Ver explicações na página E-14

PERIODICIDADE Calculado para toda a obra ou para um período de tempo ou etapa da obra representativo de toda a obra

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E-13

DESCRIÇÃO DA TÉCNICA DO CARTÃO DE PRODUÇÃO

A técnica do Cartão de Produção permite medir o tempo gasto por um operário ou equipe para cada ciclo de produção.

Para execução das medições são necessários: um observador (por exemplo, um apontador ou estagiário), cartões de produção, croqui dos pavimentos onde serão feitas as medições e o mapa de acompanhamento.

� O Cartão de Produção deve conter dados para identificação da obra e do serviço a ser medido, data e horário em que foi feita a medição atual e a anterior (caso as medições não sejam feitas sempre no mesmo horário), localização dos serviços medidos (por exemplo, bloco A, apartamentos 1 e 2 paredes 1 e 2) e um espaço para observações.

Para facilitar a localização dos serviços é necessário fazer um croqui do pavimento onde será feita a medição, indentificando-se os elementos a serem medidos ( por exemplo: trechos de paredes, número das vigas, lajes ou pilares, etc.) através de uma convenção. Exemplo de um Cartão de Produção está apresentado na página E - 15

Preenchimento do Cartão de Produção: a) Intervalos de coleta: o observador

deve realizar as medições por ciclo de produção, preferencialmente coletando os dados sempre no mesmo horário. No caso de serem feitas medições em horários diferentes, deve-se anotar no cartão o horário da última medição.

b) Cada cartão correponde a uma única medição.

c) Preencher o cabeçalho, observando data, hora em que foi feita a medição, obra, serviço, operários (oficiais) e localização dos serviços.

d) Anotar no campo observações se algum operário faltou ou se trabalhou apenas um turno (ou parte dele) no serviço que está sendo medido.

e) Para o caso de serviços não concluídos até o horário da medição deve-se indicar a porcentagem concluída: por exemplo, 25%, 50% ou 75%. Este tipo de anotação só deve ser feita nos casos em que for possível determinar critérios objetivos que permitam ao observador identificar facilmente estas proporções em canteiro. Por exemplo, para o serviço alvenaria estas proporções podem ser identificadas pela altura de parede executada. (vide exemplo de preenchimento do Cartão de Produção na página E -15)

� O Mapa de Acompanhamento é utilizado para facilitar o acompanhamento do serviço e evitar a possibilidade de erros na marcação dos serviços já executados, como, por exemplo, considerar duas vezes o mesmo serviço ou omitir algum serviço.

Preenchimento do Mapa de Acompanha-mento :

a) Preencher o cabeçalho do Mapa observando serviço, obra, mês, andar e outros dados para correta identificação e localização do serviço;

b) Preencher a coluna elemento com os números dos elementos (trechos de paredes, número das vigas, lajes ou pilares, etc.), conforme convenção adotada no croqui do Cartão de Produção;

c) Preencher a coluna quantidade com as áreas de cada parede ou as áreas de fôrmas correspondentes às vigas, lajes e pilares ou quantidade de aço em kg correspondente a cada elemento, conforme o serviço em análise. Estas quantidades podem ser obtidas dos projetos arquitetônico e estrutural, utilizando os critérios de medição mencionados anteriormente.

Um exemplo do Mapa de Acompanhamento está apresentado na página E -16.

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PRODUTIVIDADE POR SERVIÇOS Exemplo de cartão de produção

CARTÃO DE PRODUÇÃO

Empresa: JJ Engenharia Ltda Serviço: Alvenaria Obra: Obra 3, Bloco B, 3o andar Observador: Carlos Fernando Medição anterior data: 22/03 hora:13:05 Total de HH: 35.4 HH Medição atual data: 23/03 hora: 16:05 Total de horas: 11,8

Funcionário Item Produção (em tijolos)

Índices de produtividade

José Luiz Apto 1, 100% paredes 2, 3, 8 1777 em tijolos/hora

Amarante Apto 3, 100% paredes 4, 5 1902 166 Antônio Apto. 2, 60% parede 1 e 100%

parede 5 2185 em m²/hora

2,40 em m²/dia 21,2

ProduçãoTotal: 5864 = 85 m² Obs.

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PRODUTIVIDADE POR SERVIÇOS EXEMPLO DE MAPA DE ACOMPANHAMENTO

MAPA DE ACOMPANHAMENTO - ALVENARIA

Obra OBRA 3 Localizaçã

o

BLOCO B: APTO1

Mês Março Pavimentos

Element

o

Quantidade

Parede m² nº tijolos 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º

1 17.62 2432

2 9.19 662

3 6.7 462

4 8.52 1176

5 5.26 726

6 1.44 99

7 9.5 1311

8 9.47 653

9 9.73 1343

10

11 2.4 166

12 244

13 3.54

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Versão 1 E-17

PLANILHA 10a PRODUTIVIDADE POR SERVIÇOS - ALVENARIA DE BLOCOS

CERÂMICOS

Nome da empresa

Endereço do imóvel

Imóvel ( ) Residencial

( ) Misto ( ) Comercial - Tipo:

Área real global (m²)

ALVENARIA DE BLOCOS CERÂMICOS Tipo (6 furos, 8 furos, etc.) e

dimensão dos blocos Espessura nominal

da parede (mm) Espessura das

juntas (mm) Tipo de argamassa (exemplo 1ci: 2cal:

8ar)

1.

2.

3.

Especifique os equipamentos utilizados na execução do serviço

No transporte vertical e horizontal

Na aplicação da argamassa

Para medição (nível e prumo)

Tamanho da equipe [ ] pedreiros [ ] serventes [ ] Total

Tipo de mão de obra contratada ( ) subempreitada ( ) mão de obra própria

Forma de contratação dos serviços

( ) por hora ( ) por tarefa

Índice de produtividade

(HH/m²)

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Versão 1 E-18

PLANILHA 10b PRODUTIVIDADE POR SERVIÇOS - REBOCO INTERNO

Nome da empresa

Endereço do imóvel

Imóvel ( ) Residencial

( ) Misto ( ) Comercial - Tipo:

Área real global (m²)

REBOCO INTERNO

Traços e materiais (por exemplo, 1 ci: 3 cal: 9 areia)

Espessuras nominais (mm)

1.

2.

3.

Especifique os equipamentos utilizados na execução do serviço

Para aplicação do reboco

Para medição (nível e prumo)

Tamanho da equipe [ ] pedreiros [ ] serventes

[ ] Total

Tipo de mão de obra contratada ( ) subempreitada ( ) mão de obra própria

Forma de contratação dos serviços

( ) por hora ( ) por tarefa

Índice de produtividade

(HH/ m²)

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Versão 1 E-19

PLANILHA 10c PRODUTIVIDADE POR SERVIÇOS - ARMAÇÃO

Nome da empresa

Endereço do imóvel

Imóvel ( ) Residencial ( ) Misto ( ) Comercial - Tipo:

Área real global (m²)

ARMAÇÃO

Serviços medidos ( ) Corte/ dobragem ( ) Montagem

Bitolas de aço utilizados CA 50A: CA 60B:

Equipamentos utilizados para corte

Equipamentos utiliza-dos para dobragem

Tamanho da equipe

Corte e Dobragem

[ ] armadores

[ ] ajudantes

[ ] Total

Montagem [ ] armadores

[ ] ajudantes

[ ] Total

Tipo de mão de obra contratada ( ) subempreitada ( ) mão de obra própria

Forma de contratação

Corte e Dobragem ( ) por hora ( ) por tarefa

dos serviços Montagem ( ) por hora ( ) por tarefa

Índice de produtividade (HH/ kg)

Corte/dobragem Montagem

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Versão 1 E-20

PLANILHA 10d PRODUTIVIDADE POR SERVIÇOS - FÔRMAS

Nome da empresa

Endereço do imóvel

Imóvel ( ) Residencial

( ) Misto ( ) Comercial Tipo:

Área real global (m²)

FÔRMAS

Materiais utilizados Número de reutilizações

1.

2.

Especifique os equipamentos utilizados na execução do serviço

Para medição (nível e prumo)

Tamanho da equipe [ ] carpinteiros [ ] ajudantes [ ] Total

Tipo de mão de obra contratada ( ) subempreitada ( ) mão de obra própria

Forma de contratação dos serviços

( ) por hora ( ) por tarefa

Índice de Produtividade (HH

/ m²)

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Versão 3 E-21

17. PRODUTIVIDADE GLOBAL DA OBRA

� Objetivo: O índice de produtividade global da obra permite que a empresa avalie o seu desempenho global na produção. Também gera dados para planejamento levando em consideração as particularidades dos seus processos de produção.

� Roteiro para Coleta:

FÓRMULA Iprod = HH / Areal

VARIÁVEIS CRITÉRIOS

Homens-hora (HH)

� Quantidade global de horas gastas para execução da obra � Para mão de obra contratada pode ser obtida das folhas de pagamento, somando-se todas as horas trabalhadas no período (não considerar horas referentes a repouso remunerado). Considerar todo o pessoal ligado diretamente a execução da obra: operários, mestres, etc. � Para os serviços subempreitados pode ser obtida através de consulta aos subempreiteiros � Quando não for possível determinar os valores de alguns serviços, podem ser utilizados os valores de HH/m² de área construída para alguns serviços, utilizados nas composições da NBR12721, apresentados nas páginas seguintes. O valor a ser utilizado no cálculo do indicador deve corresponder ao projeto-padrão que mais se assemelha à obra em análise. Este valor deverá se adicionado ao total de HH/m2 obtidos para mão de obra contratada e subempretaida.

Área real global (Areal)

� Soma das áreas reais de todos os pavimentos da edificação, conforme critério da NBR 12721/92

Serviços não incluídos

� Não considerar os seguintes serviços: fundações; elevadores; instalações diversas (ar condicionado, calefação, telefone interno, aquededores, playgrounds, equipamento de garagem, etc.), obras complementares (terraplenagem, urbanização, recreação, ajardinamento, ligações de serviços públicos, etc.)

PERIODICIDADE Calculado por obra construída

Page 20: 14. PERDAS DE MATERIAIS (AÇO, CONCRETO E TIJOLOS)PERDAS DE MATERIAIS (AÇO, CONCRETO E TIJOLOS) EXEMPLO DE APLICAÇÃO O exemplo a seguir mostra o cálculo das perdas de tijolos usados

QUADRO 1: NÚMERO DE HOMENS-HORA/M² PARA OS SERVIÇOS DA NBR 12721/92 - PADRÃO ALTO

PROJETOS - PADRÃO

Serviço H1/2Q H1/3Q H4/2Q H8/2Q H12/2Q H4/3Q H8/3Q H12/3Q

SERVIÇOS PRELIMINARES (tapume de tábuas de pinho de 3x12", limpeza do terreno, locação e barracões)

24,07 14,45 1,52 0,82 0,56 1,33 0,71 0,49

BLOCOS E CINTAS

Escavação manual 1,36 1,22 0,29 0,16 0,11 0,32 0,17 0,12

Apiloamento de valas 1,23 1,01 0,25 0,13 0,09 0,25 0,13 0,09

Fôrmas para fundação 1,05 1,05 0,67 0,36 0,25 0,68 0,36 0,25

Concreto magro (produção e lançamento)

2,10 2,13 0,05 0,03 0,02 0,05 0,03 0,02

Concreto fck=15 MPa (produção e concretagem)

0,63 0,63 0,44 0,24 0,16 0,44 0,24 0,16

Armação para fundação ( CA50-A e CA60-B)

0,52 0,52 0,29 0,16 0,11 0,29 0,15 0,10

Reaterro de valas 0,90 0,34 0,19 0,11 0,07 0,21 0,11 0,08

SUPRA ESTRUTURA

Concreto fck=15 MPa (produção e lançamento)

2,47 2,45 3,25 2,99 2,89 3,23 3,00 2,91

Armação para estrutura ( CA50-A e CA60-B)

2,17 1,62 2,14 1,97 1,90 2,13 1,98 1,92

Fôrmas para pilares 1,35 1,17 1,23 1,13 1,09 1,22 1,13 1,10

Fôrmas para vigas e lajes 4,06 4,07 5,46 5,02 4,86 5,43 5,03 4,88

PAREDES

Alvenaria de tijolo furado, 10cm 2,84 2,49 3,74 3,70 3,68 2,65 2,71 2,73

Alvenaria de tijolo furado, 20 cm 2,18 1,95 0,93 0,85 0,88 1,44 1,33 1,29

PORTAS DE MADEIRA (colocação de portas internas e externas)

1,33 0,98 1,28 1,36 1,38 0,95 1,01 1,03

Page 21: 14. PERDAS DE MATERIAIS (AÇO, CONCRETO E TIJOLOS)PERDAS DE MATERIAIS (AÇO, CONCRETO E TIJOLOS) EXEMPLO DE APLICAÇÃO O exemplo a seguir mostra o cálculo das perdas de tijolos usados

QUADRO 1: NÚMERO DE HOMENS-HORA/M² PARA OS SERVIÇOS DA NBR 12721/92 - PADRÃO ALTO (continuação)

PROJETOS - PADRÃO

Serviço H1/2Q H1/3Q H4/2Q H8/2Q H12/2Q

H4/3Q H8/3Q H12/3Q

COBERTURA (chapa ondulada de fibrocimento com 6mm, estrutura de madeira de lei, calhas e rufos)

1,07 1,05 0,28 0,15 0,10 0,30 0,16 0,11

REVESTIMENTOS

Chapisco em paredes internas 1,37 1,26 1,48 1,49 1,50 1,24 1,29 1,30

Chapisco em tetos 0,31 0,31 0,34 0,31 0,30 0,33 0,30 0,29

Chapisco em paredes externas 0,49 0,40 0,54 0,47 0,44 0,39 0,34 0,33

Emboço em paredes internas 4,95 4,54 5,35 5,39 5,42 4,48 4,64 4,70

Emboço em tetos 1,11 1,13 1,24 1,13 1,09 1,20 1,10 1,06

Emboço em paredes externas 1,78 1,45 1,96 1,69 1,59 1,42 1,24 1,18

Reboco comum em paredes internas

2,10 1,86 2,41 2,40 2,39 1,96 2,01 2,03

Reboco comum em tetos 0,68 0,69 0,77 0,70 0,67 0,74 0,67 0,65

Reboco comum em paredes externas

1,10 0,89 0,26 0,14 0,09 0,14 0,08 0,05

Azulejos 0,65 3,16 0,75 0,74 0,74 0,45 0,43 0,43

Revestimento de fachada em granito

X X 0,29 0,32 0,32 0,45 0,48 0,50

Cerâmica para fachadas X X 4,11 4,11 4,11 2,69 2,69 2,68

Forro de lambri de madeira X X 0,20 0,20 0,20 0,28 0,29 0,29

PINTURA

Látex acrílico sobre massa (emassamento e aplicação de látex acrílico)

5,65 5,05 5,16 5,14 5,13 4,75 4,74 4,74

Látex PVA em paredes e tetos sem massa corrida, 3 demãos

1,37 1,12 0,30 0,16 0,11 0,18 0,10 0,07

Pintura texturizada X X 0,51 0,44 0,41 0,30 0,28 0,27

Esmalte em tetos 0,29 0,33 0,19 0,21 0,21 0,14 0,15 0,16

Page 22: 14. PERDAS DE MATERIAIS (AÇO, CONCRETO E TIJOLOS)PERDAS DE MATERIAIS (AÇO, CONCRETO E TIJOLOS) EXEMPLO DE APLICAÇÃO O exemplo a seguir mostra o cálculo das perdas de tijolos usados

QUADRO 1: NÚMERO DE HOMENS-HORA/M² PARA OS SERVIÇOS DA NBR 12721/92 - PADRÃO ALTO

(continuação)

PROJETOS - PADRÃO

Serviço H1/2Q H1/3Q H4/2Q H8/2Q H12/2Q

H4/3Q H8/3Q H12/3Q

PISOS

Lastro de concreto 2,61 2,42 0,49 0,27 0,18 0,50 0,27 0,18

Contrapiso e=2cm 0,42 0,40 0,27 0,21 0,18 0,29 0,23 0,21

Piso de tábua corrida 2,19 2,23 1,86 2,00 2,05 1,99 2,13 2,18

Granito 0,59 0,83 0,54 0,57 0,58 0,60 0,62 0,63

Cerâmica esmaltada 30 x30 0,85 0,43 0,79 0,72 0,70 0,53 0,48 0,47

Piso em pedra São Tomé 1,16 0,69 0,06 0,03 0,02 0,04 0,02 0,01

Piso cimentado liso, cimento e areia 1:3

X X 0,02 0,01 0,01 0,04 0,01 0,01

RODAPÉS, SOLEIRAS E PEITORIS

Rodapé de cerâmica 0,34 0,12 0,24 0,22 0,22 0,16 0,14 0,14

Rodapé de granito 0,03 0,17 1,45 0,15 0,16 0,17 0,18 0,19

Rodapé de madeira 0,30 0,28 0,24 0,25 0,25 0,25 0,26 0,27

Rodopé de mármore branco X X 0,03 0,03 0,03 0,02 0,02 0,02

Peitoril de granito 0,17 0,15 0,16 0,17 0,18 0,13 0,14 0,14

Page 23: 14. PERDAS DE MATERIAIS (AÇO, CONCRETO E TIJOLOS)PERDAS DE MATERIAIS (AÇO, CONCRETO E TIJOLOS) EXEMPLO DE APLICAÇÃO O exemplo a seguir mostra o cálculo das perdas de tijolos usados

QUADRO 2: NÚMERO DE HOMENS-HORA/M² PARA OS SERVIÇOS DA NBR 12721 /92 - PADRÃO NORMAL

PROJETOS - PADRÃO

SERVIÇO H1/2Q H1/3Q H4/2Q H8/2Q H12/2Q H4/3Q H8/3Q H12/3Q

SERVIÇOS PRELIMINARES (tapume em tábuas de pinho de 3x12"; limpeza do terreno, locação da obra e barracões)

27,03 16,22 1,52 0,82 0,56 1,33 0,71 0,49

BLOCOS E CINTAS

Escavação manual 1,36 1,22 0,29 0,16 0,11 0,32 0,17 0,12

Apiloamento de valas 1,23 1,01 0,25 0,13 0,09 0,25 0,13 0,09

Fôrmas para fundação 1,05 1,05 0,67 0,36 0,25 0,68 0,36 0,25

Concreto magro (produção e lançamento)

2,10 2,13 0,05 0,03 0,02 0,05 0,03 0,02

Concreto fck = 15 MPa (produção e concretagem)

0,63 0,63 0,44 0,24 0,16 0,44 0,24 0,16

Armação em fundação (aço CA50-A e CA60-B)

0,52 0,52 0,29 0,16 0,11 0,29 0,15 0,10

Reaterro de valas 0,90 0,34 0,19 0,11 0,07 0,21 0,11 0,08

SUPRA ESTRUTURA

Concreto fck = 15 MPa (produção e lançamento)

2,47 2,45 3,25 2,99 2,89 3,23 3,00 2,91

Armação em estrutura (CA50-A e CA60-B)

2,17 1,62 2,14 1,97 1,90 2,13 1,97 1,92

Fôrmas para pilares 1,35 1,17 1,23 1,13 1,09 1,22 1,13 1,10

Fôrmas para vigas e lajes 4,06 4,07 5,46 5,02 4,85 5,43 5,03 4,88

PAREDES

Alvenaria em tijolo furado, 10cm 2,84 2,49 3,74 3,70 3,68 2,65 2,71 2,73

Alvenaria em tijolo furado, 20 cm 2,18 1,95 0,93 0,90 0,88 1,44 1,33 1,29

PORTAS DE MADEIRA (colocação de portas internas e externas)

1,33 0,98 1,28 1,36 1,38 0,95 1,01 1,03

Page 24: 14. PERDAS DE MATERIAIS (AÇO, CONCRETO E TIJOLOS)PERDAS DE MATERIAIS (AÇO, CONCRETO E TIJOLOS) EXEMPLO DE APLICAÇÃO O exemplo a seguir mostra o cálculo das perdas de tijolos usados

QUADRO 2: NÚMERO DE HOMENS-HORA/M² PARA OS SERVIÇOS DA NBR 12721 /92 - PADRÃO NORMAL

(continuação)

PROJETOS - PADRÃO

Serviço H1/2Q H1/3Q H4/2Q H8/2Q H12/2Q

H4/3Q H8/3Q H12/3Q

COBERTURAS (chapa ondulada de fibrocimento com 6mm, estrutura de madeira de lei, rufos e calhas)

1,07 1,05 0,28 0,15 0,10 0,31 0,16 0,11

REVESTIMENTOS

Chapisco em paredes internas 1,37 1,26 1,48 1,50 1,50 1,24 1,29 1,30

Chapisco em tetos 0,31 0,31 0,35 0,31 0,30 0,33 0,30 0,29

Chapisco em paredes externas 0,49 0,40 0,49 0,44 0,42 0,39 0,34 0,33

Emboço em paredes internas 1,53 1,50 1,43 1,51 1,54 1,29 1,37 4,70

Emboço em paredes externas X X 0,39 0,42 0,83 0,30 0,32 0,33

Reboco tipo paulista em paredes internas

2,10 1,87 2,41 2,40 2,39 1,97 2,01 2,03

Reboco tipo paulista em tetos 0,68 0,69 0,77 0,70 0,67 0,74 0,67 0,65

Reboco tipo paulista em paredes externas

1,10 0,89 0,85 0,72 0,67 0,69 0,57 0,52

Azulejo branco 0,65 0,42 0,75 0,74 0,74 0,43 0,43 0,42

Azulejo decorado 3,00 3,16 2,65 2,85 2,94 2,65 2,84 2,91

Pastilhas X X 0,30 0,32 0,33 0,20 0,21 0,22

Cerâmica para fachadas X X 0,85 0,92 0,94 0,71 0,76 0,78

PINTURAS

Látex com massa em paredes e tetos (emassamento e aplicação de látex PVA, 3 demãos)

5,92 5,43 6,14 6,15 6,16 5,67 5,67 5,67

Látex acrílico sobre massa (emassamento e aplicação de látex acrílico)

X X 0,25 0,13 0,09 0,24 0,13 0,09

Látex PVA em paredes e tetos sem massa corrida, 2 demãos

1,10 0,89 0,29 0,16 0,11 0,13 0,07 0,05

Pintura texturizada X X 1,87 1,79 1,77 1,34 1,30 1,29

Page 25: 14. PERDAS DE MATERIAIS (AÇO, CONCRETO E TIJOLOS)PERDAS DE MATERIAIS (AÇO, CONCRETO E TIJOLOS) EXEMPLO DE APLICAÇÃO O exemplo a seguir mostra o cálculo das perdas de tijolos usados

QUADRO 2: NÚMERO DE HOMENS-HORA/M² PARA OS SERVIÇOS DA NBR 12721 /92 - PADRÃO NORMAL

(continuação)

PROJETOS - PADRÃO

Serviço H1/2Q H1/3Q H4/2Q H8/2Q H12/2Q

H4/3Q H8/3Q H12/3Q

PISOS

Lastro de concreto 2,61 2,42 0,49 0,27 0,18 0,50 0,27 0,18

Contrapiso e=2cm 0,42 0,68 0,53 0,49 0,48 0,54 0,50 0,48

Ladrilho de mármore branco 0,14 0,22 0,10 0,10 0,11 0,18 0,20 0,20

Piso cerâmico 20 x 20 0,68 0,78 0,57 0,58 0,59 0,44 0,46 0,46

Ladrilho de ardósia X X 1,01 0,67 0,54 0,76 0,42 0,29

Piso cimentado liso, cimento e areia 1:3

0,58 0,44 0,02 0,01 0,01 0,02 0,01 0,01

RODAPÉS, SOLEIRAS E PEITORIS

Rodapé de madeira 0,73 0,68 0,54 0,58 0,60 0,59 0,63 0,65

Rodapé de cerâmica 0,34 0,23 0,22 0,21 0,21 0,13 0,13 0,13

Soleira de mármore branco 0,05 0,03 0,04 0,04 0,04 0,03 0,04 0,04

Peitoril de mármore branco 0,17 0,15 0,03 0,03 0,03 0,13 0,14 0,14

Page 26: 14. PERDAS DE MATERIAIS (AÇO, CONCRETO E TIJOLOS)PERDAS DE MATERIAIS (AÇO, CONCRETO E TIJOLOS) EXEMPLO DE APLICAÇÃO O exemplo a seguir mostra o cálculo das perdas de tijolos usados

QUADRO 3: NÚMERO DE HOMENS HORA/M² PARA OS SERVIÇOS DA NBR 12.721/92 - PADRÃO BAIXO

PROJETOS - PADRÃO

SERVIÇOS H1/2Q H1/3Q H4/2Q H8/2Q H12/2Q

H4/3Q H8/3Q H12/3Q

SERVIÇOS PRELIMINARES (tapume de tábuas de pinho 3x12", limpeza do terreno, locação da obra e barracões)

24,07 14,45 1,52 0,82 0,56 1,33 0,71 0,49

BLOCOS E CINTAS

Escavação manual 1,36 1,22 0,29 0,16 0,11 0,32 0,17 0,12

Apiloamento de valas 1,23 1,01 0,25 0,13 0,09 0,25 0,13 0,09

Fôrmas para fundação 1,05 1,05 0,67 0,36 0,25 0,68 0,36 0,25

Concreto magro (produção e lançamento)

2,10 2,13 0,05 0,03 0,02 0,05 0,03 0,02

Concreto fck = 15 MPa (produção e concretagem)

0,63 0,63 0,44 0,24 0,16 0,44 0,24 0,16

Armação em fundação (CA50-A e CA60-B)

0,52 0,52 0,29 0,16 0,11 0,29 0,15 0,10

Reaterro de valas 0,90 0,34 0,19 0,11 0,07 0,21 0,11 0,08

SUPRA ESTRUTURA

Concreto fck = 15 MPa (produção e lançamento)

2,47 2,45 3,25 2,99 2,89 3,23 3,00 2,91

Armação em estrutura (CA50-A e CA60-B)

2,17 1,62 2,14 1,97 1,90 2,13 1,97 1,92

Fôrmas para pilares 1,35 1,17 1,23 1,13 1,09 1,22 1,13 1,10

Fôrmas para vigas e lajes 4,06 4,07 5,46 5,02 4,85 5,43 5,03 4,88

PAREDES

Alvenaria de tijolo furado 10cm 2,84 2,49 3,74 3,70 3,68 2,65 2,71 2,73

Alvenaria de tijolo furado 20 cm 2,18 1,95 0,93 0,90 0,88 1,44 1,33 1,29

PORTAS DE MADEIRA (colocação de portas internas e externas)

1,33 0,98 1,28 1,36 1,38 0,95 1,01 1,03

Page 27: 14. PERDAS DE MATERIAIS (AÇO, CONCRETO E TIJOLOS)PERDAS DE MATERIAIS (AÇO, CONCRETO E TIJOLOS) EXEMPLO DE APLICAÇÃO O exemplo a seguir mostra o cálculo das perdas de tijolos usados

QUADRO 3: NÚMERO DE HOMENS HORA/M² PARA OS SERVIÇOS DA NBR 12.721/92 - PADRÃO BAIXO

(continuação)

PROJETOS - PADRÃO

Serviço H1/2Q H1/3Q H4/2Q H8/2Q H12/2Q

H4/3Q H8/3Q H12/3Q

COBERTURAS (chapa ondulada de fibrocimento com 6mm, estrutura de madeira de lei; rufos e calhas)

1,07 1,05 0,28 0,15 0,10 0,31 0,16 0,11

REVESTIMENTOS

Chapisco em paredes internas 1,37 1,26 1,48 1,50 1,50 1,24 1,29 1,30

Chapisco em tetos 0,31 0,31 0,36 0,33 0,32 0,37 0,33 0,32

Chapisco em paredes externas 0,49 0,40 0,49 0,44 0,42 0,37 0,33 0,32

Emboço em paredes internas 4,95 4,54 4,88 4,94 4,96 4,12 4,28 4,33

Emboço em tetos 1,11 1,13 1,32 1,20 1,15 1,34 1,20 1,15

Reboco tipo paulista em paredes internas X X X X 0,28 0,23 0,23 0,22

Reboco tipo paulista em paredes externas 1,10 0,89 1,09 0,98 0,94 0,83 0,74 0,71

Azulejo branco 3,65 3,61 3,31 3,50 3,57 0,43 3,27 3,34

PINTURAS

Látex com massa em paredes e tetos (emassamento e aplicação de látex PVA, 3 demãos)

X X 0,09 0,10 0,10 0,14 0,14 0,15

Látex PVA em paredes e tetos sem massa corrida, 2 demãos 3,90 3,45 4,05 3,87 3,80 3,34 3,21 3,16

Pintura texturizada X X 0,52 0,51 0,50 0,58 0,61 0,61

PISOS

Lastro de concreto 2,61 2,42 0,49 0,27 0,18 0,50 0,26 0,18

Contrapiso e=2cm 0,71 0,68 0,38 0,40 0,41 0,54 0,50 0,48

Cerâmica Esmaltada 7,5 x 15 cm 1,22 1,49 1,23 1,24 1,25 1,18 1,20 1,21

Piso cimentado liso, cimento e areia 1:3 0,58 0,44 0,33 0,20 0,15 0,30 0,17 0,13

Page 28: 14. PERDAS DE MATERIAIS (AÇO, CONCRETO E TIJOLOS)PERDAS DE MATERIAIS (AÇO, CONCRETO E TIJOLOS) EXEMPLO DE APLICAÇÃO O exemplo a seguir mostra o cálculo das perdas de tijolos usados

QUADRO 3: NÚMERO DE HOMENS HORA/M² PARA OS SERVIÇOS DA NBR 12.721/92 - PADRÃO BAIXO

(continuação)

PROJETOS - PADRÃO

Serviço H1/2Q H1/3Q H4/2Q H8/2Q H12/2Q

H4/3Q H8/3Q H12/3Q

RODAPÉS, SOLEIRAS E PEITORIS

Rodapé de madeira 0,73 0,68 0,54 0,58 0,60 0,59 0,63 0,65

Rodapé de cerâmica 0,34 0,23 0,38 0,37 0,37 0,31 0,30 0,30

Rodapé de argamassa X X X 0,14 0,12 0,15 0,11 0,09

Peitoril de argamassa 0,03 0,02 0,02 0,03 0,03 0,02 0,02 0,02

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Versão 4 E-31

PLANILHA 11 PRODUTIVIDADE GLOBAL DA OBRA

Nome da empresa

Endereço

Imóvel ( ) Residencial

( ) Misto

( ) Comercial - Tipo:

Área real global (m²)

Nº pavimentos ( ) Subsolo

( ) Térreo ( ) Tipo

( ) Cobertura

( ) Outro

Prazo de execução

Tipo de financimento

Tipo de sistema estrutural

( ) concreto armado moldado no local ( ) paredes de alvenaria portante

( ) concreto pré moldado ( ) outro:

Tipo de vedações ( ) alvenaria de tijolos ou blocos cerâmicos. D imensões: ( ) alvenaria de blocos de concreto. Dimensões: ( ) outra:

Tipos de revestimentos externos

( ) pintura ( ) cerâmica ( ) pedra

( ) vidro ( ) tijolo aparente ( ) outro:

Equipamentos para transporte horizontal

( ) carrinho de mão comum ( ) girica

( ) carrinho porta-pallet ( ) outro:

Equipamentos para transporte vertical

( ) grua ( ) guincho ( ) outros:

( ) alvenaria ( ) inst. hidro- sanitárias

( ) instalações elétricas

( ) pintura

Serviços ( ) revest. em argamassa

( ) revest. cerâmicos

( ) coberturas

( ) revest. em gesso

subempreitados ( ) produção de concreto

( ) concretagem

( ) coloc. de esquadrias

( ) impermea- bilizações

( ) outros - especificar:

Total de homens-hora

[ ]

[ ]

para mão de obra própria

para serviços subempreitados

Valor a adicionar (HH/m2) [ ]

somatório dos valores de HH/m2 para serviços subempreitados - obtidos a partir dos Quadros 1, 2 e 3

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Versão 3 E-32

18. TEMPOS PRODUTIVOS, IMPRODUTIVOS E AUXILIARES

� Objetivo Quando a empresa está envolvida em programas de melhoria de qualidade e produtividade, através do aperfeiçoamento dos procedimentos de execução de serviços, é importante a medição da eficiência com que estes são executados. Isto pode ser obtido através da medição dos tempos produtivos, improdutivos e auxiliares. O estudo dos tempos em canteiros de obras permite determinar as causas de ineficiências gerenciais do processo e identificar as melhorias necessárias.

� Roteiro para Coleta

FÓRMULA Tprod = NOP / NOT x 100 Taux = NOA / NOT x 100 Timp = NOI / NOT x 100

VARIÁVEIS CRITÉRIOS

No de observações com atividades produtivas (NOP)

� Tempo aplicado na execução de atividades que agregam valor ao produto. Exemplo: assentamento de tijolos no serviço de execução de alvenarias

No de observações com atividades auxiliares (NOA)

� Reunem as atividades que apesar de não agregarem valor de maneira direta ao produto final, são necessárias para que o serviço seja executado. Exemplos: manuseio e descarga de materiais, limpeza, manutenção, medição, recebimento de instruções, etc.

No de observações com atividades improdutivas (NOI)

� Evitáveis : ocasionados por falta de domínio do processo, podendo ser facilmente evitados. Ocorrem devido à falhas de planejamento, dimensionamento inadequado das equipes, falhas de suprimentos, omissões ou erros de projeto, retrabalhos, etc. � Inevitáveis : ocasionados por causas imprevisíveis aleatórias ou incontroláveis, como, por exemplo, intempéries, greves, cortes de energia, etc. � Ociosos : referem-se a total inatividade dos operários, podendo ser intencional ou resultantes de um estado físico de predisposição (por exemplo, necessidade de descanso após um esforço excessivo)

A técnica utilizada para medição destes tempos é a AMOSTRAGEM DO

TRABALHO

� Ver explicações na página E-33

PERIODICIDADE Calculado para períodos de tempo

representativos de toda a obra

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E-33

DESCRIÇÃO DA TÉCNICA DE AMOSTRAGEM DO TRABALHO

A técnica de Amostragem do Trabalho consiste em se fazer observações, intermitentes e espaçadas ao acaso em um certo período de tempo. Para a medição é necessário um observador e uma planilha para anotação das observações.

O observador percorre o canteiro de obras em horários aleatórios e registra na planilha a atividade que cada operário, envolvido na tarefa em análise, está executando no exato momento da observação. O observador deve ser uma pessoa habilitada a coleta dos dados. Para isto deve ser conscientizado quanto aos objetivos do estudo e receber treinamento na sua utilização para não distorcer o registro das observações.

A planilha contém para cada serviço em análise as atividades a serem observadas, classificadas em atividades produtivas, improdutivas e auxiliares; a identificação dos operários a serem observados (responsáveis pela execução do serviço), a data e o horário em que foram feitas as observações.

A planilha para registro das observações na Amostragem do Trabalho deve ser elaborada individualmente para cada serviço a ser analisado, adequando-se a divisão das atividades ao serviço ou processo em análise.

A divisão do serviço em atividades depende dos objetivos do estudo, do número de postos de trabalho ou número de pessoas a serem observadas. Recomenda-se que o número divisões da tarefa esteja entre 12 e 15 atividades.

Exemplos de planilhas para os serviços de fôrmas e alvenaria podem ser encontradas nas páginas E-35 e E-36.

Número de observações: O número de observações N pode ser calculado pelas seguintes fórmulas:

Para um nível de confiança de

68% Sxpp p

N=

−( )1

Para um nível de confiança de

95% Sxp xp p

N= −

21( )

onde: S - erro relativo (estas duas fórmulas consideram S = 5%)

p - % de ocorrência do evento (em decimal)

N - número de observações

O número de observações é definido a partir da escolha do nível de confiança desejado nos resultados finais da amostragem do trabalho. O nível de confiança mais comum é 95%, significando que a probabilidade das observações aleatórias virem a representar a realidade é de aproximadamente 95%.

O erro relativo é o erro máximo tolerável e pode ser entendido pelo exemplo a seguir: um resultado de 30% de tempos produtivos e um erro relativo de 5% implica que o resultado correto deve estar no limite 30% ± 1,5%, ou seja, a porcentagem de tempos produtivos neste exemplo deve estar entre 28,5% e 31,5%. Pode-se dizer também que existe 95% de chances que a porcentagem de tempos produtivos esteja entre estes limites. O valor 1,5% representa o erro absoluto (30% x 0,05 = 1,5%).

Pela fórmula pode-se observar que quanto maior o número de observações menor o erro relativo.

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E-34

DESCRIÇÃO DA TÉCNICA DE AMOSTRAGEM DO TRABALHO (continuação)

Uma das dificuldades iniciais ao se planejar uma amostragem do trabalho é que não se conhece o valor de p antes de iniciar a coleta. Para determinar N deve-se estimar o valor de p com base em um estudo anterior, ou fazer uma coleta preliminar de dados (estudo-piloto).

Estudo piloto: antes da implantação da medição dos tempos no canteiro recomenda-se a realização de um estudo piloto com a duração de uma semana ou calculando-se o número de observações para um nível de confiança de 68%. Este estudo-piloto é importante para:

a) observar a tarefa e definir, adequada-mente, suas subdivisões (atividades);

b) estimar o valor de p;

c) definir o erro relativo e absoluto;

d) definir o número adequado de observações;

e) proporcionar treinamento ao observador;

f) obter a cooperação dos mestres, encarregados e, principalmente, dos operários.

O estudo de amostragem do

trabalho não deve ser utilizado com a finalidade de coerção ou punição de supervisores e operários. A técnica deve ser empregada para melhoria e, para isto, necessita da cooperação de todos. A utilização dos resultados de forma coercitiva pode prejudicar a qualidade dos resultados e desmotivar a participação dos operários.

As proporções de tempo produtivos, improdutivos e auxiliares dispendidos pelos operários ou equipes em um dado tipo de atividade são obtidas através da relação entre o número de observações para cada tipo de atividades e o número total de observações.

Os maiores benefícios da técnica são obtidos pela análise individual das atividades em cada uma das classes. Pode-se obter a proporção de tempo gasto por uma atividade específica dentro de sua classe através da relação entre o número de observações desta atividade e o número total de observações de todas as atividades da classe a qual pertence.

Divulgação dos resultados: recomenda-se que os resultados da técnica sejam amplamente divulgados, tanto para os gerentes das obras quanto para os operários. Esta prática resulta em maior motivação e cooperação das pessoas na melhoria do processo.

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PLANILHA 12a TEMPOS PRODUTIVOS, IMPRODUTIVOS E AUXILIARES -

ALVENARIA

Nome da empresa

Endereço do imóvel

Área real global (m²)

ALVENARIA

Tipo (6furos, 8 furos, maciço, etc.) e dimensão

Espessura nominal da parede (mm)

Espessura das juntas

Tipo de argamassa (1ci: 2 cal: 8 ar)

1.

2.

3.

Especifique os equipamentos utilizados na execução do serviço

No transporte vertical e horizontal

Na aplicação da argamassa

Para medição (nível e prumo)

Tamanho da equipe [ ] pedreiros

[ ] serventes

[ ] Total

Tipo de mão de obra contratada

( ) subempreitada ( ) mão de obra própria

Forma de contratação dos serviços

( ) por hora ( ) por tarefa

[ ] Número de observações

Dados gerais sobre a [ ] Número de dias de observação

Amostragem do Trabalho

[ ] Erro relativo (calculado para a equipe)

[ ] Nível de confiança

Proporção de Tempos (%)

Produtivos Auxiliares Improdutivos

para a equipe

para os pedreiros

para os serventes

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PLANILHA 12b TEMPOS PRODUTIVOS, IMPRODUTIVOS E AUXILIARES -

FÔRMAS Nome da empresa

Endereço do imóvel

Área real global (m²)

FÔRMAS

Materiais utilizados Número de reutilizações

1.

2.

Especifique os equipamentos utilizados na execução do serviço

Para medição (nível e prumo)

Tamanho da equipe [ ] carpinteiros

[ ] serventes [ ] Total

Tipo de mão de obra contratada

( ) subempreitada ( ) mão de obra própria

Forma de contratação dos serviços

( ) por hora ( ) por tarefa

[ ] Número de observações

Dados gerais sobre a [ ] Número de dias de observação

Amostragem do Trabalho

[ ] Erro relativo (calculado para a equipe)

[ ] Nível de confiança

Proporção de Tempos (%)

Produtivos Auxiliares Improdutivos

para a equipe

para os carpinteiros

para os serventes