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UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU - FURB
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E DA COMUNICAÇÃO - CCHC
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E FILOSOFIA
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
CURSO DE CIÊNCIAS DA RELIGIÃO - LICENCIATURA EM ENS INO RELIGIOSO
BLUMENAU
2011
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SUMÁRIO
1 APRESENTAÇÃO ..................................... ...................................................................4
2 CONTEXTUALIZAÇÃO ................................. .............................................................13
2.1 A FORMAÇÃO DE DOCENTES PARA O ENSINO RELIGIOSO NO BRASIL.........21
2.2 A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE ENSINO RELIGIOSO NO ESTADO DE
SANTA CATARINA E UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU...........................28
3 CURRÍCULO...............................................................................................................36
3.1 OBJETIVOS DO CURSO.........................................................................................37
3.2 PERFIS ....................................................................................................................39
3.2.1 Docente .................................................................................................................39
3.2.2 Profissiográfico......................................................................................................40
3.3 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ..............................................................................41
3.3.1 Matriz Curricular PROPOSTA ...............................................................................44
3.3.1.1 Possibilidades de organização dos componentes curriculares ..........................50
3.3.1.2 Número de acadêmicos por turma .....................................................................51
3.3.1.3 Estágio Obrigatório.............................................................................................51
3.3.1.4 Estágio Não Obrigatório .....................................................................................55
3.3.1.5 Pré-requisito .......................................................................................................56
3.3.1.6 Práticas como Componentes Curriculares (PCC) ..............................................57
3.3.1.7 Atividades Acadêmico Científico Culturais (AACCs) ..........................................58
3.4 PLANOS DE ENSINO ..............................................................................................62
3.5 AVALIAÇÃO...........................................................................................................178
3.5.1 Avaliação Discente..............................................................................................180
3.6 MUDANÇAS CURRICULARES..............................................................................181
3.6.1 Alteração das condições de oferta ......................................................................181
3.6.2 Alteração de nomenclatura..................................................................................182
3.6.3 Alteração de carga horária ..................................................................................183
3.6.4 Mudanças de fases .............................................................................................184
3.6.5 Inclusão de disciplinas novas ..............................................................................185
3
3.6.6 Exclusão de disciplinas .......................................................................................186
3.6.7 Equivalências de estudos....................................................................................188
3.6.8 Adaptação de turmas em andamento .................................................................189
4 FORMAÇÃO CONTINUADA .............................. ......................................................200
4.1 FORMAÇÃO DOCENTE ........................................................................................200
4.2 FORMAÇÃO DISCENTE........................................................................................202
5 AVALIAÇÃO DO PPC ................................. .............................................................205
REFERÊNCIAS............................................................................................................206
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1 APRESENTAÇÃO
O presente Projeto Pedagógico do Curso de Ciências da Religião - Licenciatura
em Ensino Religioso decorre de um conjunto de reflexões, estudos, ações e pesquisas
desenvolvidas nas últimas décadas, das quais destacamos:
• Discussões, estudos e reflexões nacionais e internacionais envolvendo as
questões pertinentes a formação de professores (MEC, CNE, ANPED, ENDIPE,
FME, FONAPER, SICDES1, entre outros);
• Histórico de estudos e reflexões envolvendo a formação de professores para o
Ensino Religioso como área de conhecimento, coordenada pelo Fórum Nacional
Permanente de Ensino Religioso – FONAPER a partir de 1995;
• Propostas para as Diretrizes Curriculares dos Cursos Superiores na área do
Ensino Religioso encaminhadas ao MEC em 1998, 2004, e 2010;
• Projetos de Cursos de Licenciatura em Ensino Religioso (autorizados e/ou
reconhecidos) oriundos dos diferentes Estados da Federação;
• Estudos e pesquisas sobre o Ensino Religioso desenvolvidas em nível nacional e
internacional;
• Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação
Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena instituídas
pela Resolução CNE/CP n° 1 de 18/02/2002;
• Duração e carga horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena, de
formação de professores da Educação Básica em nível superior definidas pela
Resolução CNE/CP n° 2, de 19/02/2002;
• Reunião Nacional das Universidades Brasileiras envolvidas com a formação
continuada de professores de Ensino Religioso e particularmente com as
1 MEC: Ministério da Educação; CNE: Conselho Nacional de Educação; ANPED: Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação; ENDIPE: Encontro Nacional de Didática e Prática de Ensino; FME: Fórum Mundial de Educação; FONAPER: Fórum Nacional Permanente do Ensino Religioso; SICDES: Seminário Internacional de Culturas e Desenvolvimento.
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Licenciaturas de Graduação em Ensino Religioso com o FONAPER e o
Presidente em Exercício do Conselho Nacional de Educação, Prof. Francisco
Aparecido Cordão em abril de 2004 na cidade de São Paulo;
• Seminários e colóquios estaduais, discussões, estudos e reflexões envolvendo
questões referentes ao Ensino Religioso e consequente formação de professores
para esta área do conhecimento;
• Documento da Política das Licenciaturas da Universidade Regional de
Blumenau, aprovado pelo Parecer - CEPE nº 270 de 18 de novembro de 2003,
adequações realizadas no ano de 2010 e aprovadas em 2011;
• Convenção Sobre a Promoção da Diversidade das Expressões Culturais;
Declaração Universal dos Direitos Humanos; Declaração Universal sobre a
Diversidade Cultural – UNESCO;
• Histórico, documentos, registros e pesquisas (Trabalhos de Conclusão de Curso,
monografias, dissertações e teses de doutorado) referentes ao Curso de
Ciências da Religião – Licenciatura em Ensino Religioso na Universidade
Regional de Blumenau;
• Debates sobre a Formação de Professores em Santa Catarina realizados em oito
Seminários Mesorregionais e um Seminário Estadual nos anos 2006 e 2007;
• Participação nas Conferências Nacional de Educação – CONAE municipais,
estaduais e federal; bem como no documento final que incorporou a diversidade
cultural religiosa;
• Resolução CNE/CEB nº 04, de 13 de julho de 2010, que institui as Diretrizes
Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica;
• Resolução n. 07, de 14 de dezembro de 2010, que fixa as Diretrizes Curriculares
Nacionais para o Ensino Fundamental de 09 (nove) anos;
• Audiência Pública 28/06/2011 – Comissão de Educação da Câmara dos
Deputados, Brasília;
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• Palestra intitulada "Por uma nova cultura dos Direitos Humanos", na Secretaria
de Direitos Humanos da Presidência da República, com Frei Betto e sob a
coordenação da Ministra dos Direitos Humanos Maria do Rosário, no dia 29 de
junho de 2011;
• Reunião com a Coordenação da Diversidade Religiosa da Secretaria de Direitos
Humanos, Marga Janete Ströher, em junho do mesmo ano;
• Audiência com o Ex. Ministro do Supremo Tribunal Federal, Doutor Ayres Brito
em agosto de 2011;
• Reuniões de colegiado do Curso de Ciências da Religião – Licenciatura em
Ensino Religioso (Regular e PARFOR) e seminários/encontros com a
participação do corpo discente e docente em diferentes oportunidades como:
Estágios; Trabalhos de Conclusão de Curso; Encontro Acadêmico Anual, Prática
de Componente Curricular; Interação FURB; Mostra Integrada de Pesquisa e
Extensão (MIPE) da FURB, Organização de eventos regionais, estaduais e
nacionais; Formações Continuadas; Apresentação de trabalhos em eventos;
Realização de espaços pedagógicos em eventos; Viagens de estudo e
avaliações no decorrer do processo formador;
Os desafios e contribuições de cunho epistemológico, sócio-cultural e legal
acima mencionados, conectados com os demais projetos pedagógicos da Universidade
Regional de Blumenau subsidiam, organizam e encaminham as adequações
curriculares do Curso de Ciências da Religião – Licenciatura em Ensino Religioso; a
partir das discussões, estudos e sistematizações realizados pelo Núcleo Docente
Estruturante – NDE no decorrer de 2010 e 2011, registrados aqui na forma de Projeto
Pedagógico do Curso - PPC.
O PPC é um instrumento de orientação para a administração e gestão, pois
explicita as utopias, os horizontes, os objetivos e estratégias a serem alcançadas.
Apresenta ideias, sinaliza possíveis caminhos a serem trilhados, articula as ações,
constituindo-se em um documento formal que indica práticas que possam levar à
concretização dos objetivos almejados - documento orientador das ações político-
educacionais. É um projeto em permanente construção, ou seja, temporalmente precisa
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ser revisto, analisado e avaliado, em função da dinâmica nas relações sociais, como
também deve transcender o tempo de uma gestão (FURB, 2006).
A teoria que dá sustentação ao processo formador na Universidade Regional de
Blumenau parte da perspectiva crítico-dialógica. O desenvolvimento das atividades
ocorre numa relação dialógica onde os sujeitos trocam experiências, saberes e
necessidades do cotidiano profissional (FURB, 2003).
Neste sentido, a problematização se apresenta como um dos métodos utilizados
na organização do trabalho pedagógico. Assume o caráter de ação-reflexão-ação, ou
seja, o professor traz sua prática cotidiana, lança um olhar crítico sobre ela e,
mediatizado pelas experiências de e com seus pares; subsidiado por referenciais
teóricos e produções culturais, organiza e recria essa prática tomando uma posição
que, implica na conscientização e compromisso de sua postura pessoal, profissional e
histórico-social.
Uma vez que o diálogo se efetiva na convivência entre homens e mulheres,
desafiando e transformando a práxis em gestão. Enseja a democracia e gratuidade nas
relações com vistas à superação das situações dicotômicas de uma sociedade injusta e
opressora. De acordo com os PCNER (FONAPER, 1997), o docente em Ensino
Religioso tem, no diálogo, a ferramenta mater para o acesso, a decodificação e
ressignificação de situações, questionamentos e posturas que compõem o espaço
educativo. A palavra, mediadora no sentido dialógico da conversação, apresenta-se
qual lança problematizadora no processo educativo. Essa palavra vem carregada com
seus significados e sentidos emergenciais, abarcando todo um universo particular e
socialmente vivido, construído paulatinamente no cotidiano.
A sociedade brasileira é caracterizada pela e na diversidade étnica, cultural e
religiosa, afinal a diversidade é também uma das características marcantes da Terra.
No seio deste superorganismo (com)vivem um número ilimitado de micro e
macroorganismos, em profunda interdependência que, de modo dinâmico e diverso,
desenvolvem características singulares e peculiares em cada território-habitat. A
diversidade no conjunto de suas singularidades e pluralidades caracterizam os
diferentes grupos e sociedades, constituindo-se em patrimônio cultural da humanidade
(CECCHETTI; OLIVEIRA, 2010).
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A “Declaração Universal sobre a Diversidade Cultural”2 reafirma a convicção de
que o diálogo intercultural é um caminho para buscar e garantir a paz, rechaçando-se
todo e qualquer choque ou barbárie entre culturas e civilizações. Propõe que os países
assumam grandes linhas para um plano de ação; que seu texto se torne uma
ferramenta para o desenvolvimento capaz de humanizar as nações, criando ações com
parcerias entre o setor privado e a sociedade civil; que se traduzam estas iniciativas em
políticas inovadoras do desenvolvimento das comunidades e superem-se concepções
fundamentalistas, vislumbrando um mundo aberto, democrático e solidário.
Um processo de formação docente com vistas à construção de docentes
comprometidos com a vida solidária em uma perspectiva de planetaridade deverá
passar impreterivelmente pelo exercício do diálogo, que busca identificar nos sentidos e
significados dos sujeitos espaços e lugares para encontros nas diferenças (OLIVEIRA;
RISKE-KOCH, 2008). Para Freire (2000), uma formação de docentes conduzida em
diálogo e ética que encoraje posturas, onde o gosto da pergunta, o respeito à diferença,
o deleite no ouvir e a paixão de saber em curiosidade e alegria no criar, prazer de
conviver constitui um processo libertador e inovador nas vidas dos que ali se
descobrem e se encontram.
Considerando a Declaração Universal sobre a Diversidade Cultural, a Declaração
Universal dos Direitos Humanos (1948), a Convenção Sobre a Promoção da
Diversidade das Expressões Culturais entre tantas outras, a Declaração para
Eliminação de Todas as Formas de Intolerância e Discriminação com Base em Religião
ou Crença (ONU, 1981), e atendendo os objetivos educacionais propostos pela
UNESCO em nível mundial, o PPP da Graduação da FURB (2006) estabelece
princípios que orientam o ensino na graduação para que a ação docente possa tomar
um caminho convergente. Nesta perspectiva o PPC do Curso de Ciências da Religião –
Licenciatura em Ensino Religioso adota como ponto de partida: o compromisso com os
interesses coletivos; a formação de um estudante crítico, criativo e contextualizado e a
indissociabilidade entre ensino pesquisa e extensão.
2 A Declaração Universal sobre a Diversidade Cultural, assinada e aprovada por unanimidade em Paris, no dia 2 de novembro de 2001, na 31ª Reunião da Conferência Universal da UNESCO, realizada dois meses após a queda das Torres Gêmeas, em Nova York (11 de setembro de 2001).
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Um dos efeitos da atividade universitária é a promoção da reflexibilidade social,
isto é, a incorporação, nas ações dos diversos atores sociais, dos novos conhecimentos
e perspectivas que ela dissemina. A reflexibilidade constitui o processo através do qual
a sociedade examina suas tendências e aprimora suas perspectivas tendo como
referência uma vida melhor para todos. Como compromisso com os interesses
coletivos, entende-se a formação baseada em valores éticos, tais como: justiça,
equidade e respeito às diferenças; inclusão social; democratização e socialização do
conhecimento; responsabilidade ambiental e social; valorização de todas as formas de
vida (FURB, 2006).
Ser crítico implica analisar os elementos que compõem o contexto. Significa
apropriar-se dos conhecimentos científicos, analisando-os como produções sociais
elaboradas em tempos e espaços históricos. Deste modo, a formação crítica do
estudante na Educação Superior exige leitura sustentada por princípios científicos,
éticos, políticos e culturais, os quais são apropriados pelos sujeitos que aprendem, na
medida em que os conceitos formativos lhe fazem sentido e lhe trazem significado.
Desafiando-os a compreender e intervir nos contextos onde estão inseridos, articulando
conhecimentos teórico-práticos. Uma concepção que valorize a ação, a reflexão, a
inquietação, a incerteza, ou seja, que parta da realidade para problematizar o
conhecimento e trabalhe na perspectiva de garantir a independência intelectual de seus
estudantes e professores.
Uma educação comprometida com a diversidade de seus sujeitos requer de toda
a sociedade e, particularmente da comunidade escolar, um conjunto de reflexões e
práticas, que abordem as diferenças dentro e além dos seus tempos, espaços e lugares
pela apropriação de conhecimentos e saberes interculturais, favorecendo a
compreensão da organização das sociedades, onde as culturas são elementos centrais
(CECCHETTI, OLIVEIRA, 2010). Isso contribuirá na interação com as diversas
situações e identidades de forma respeitosa e alteritária, na busca de respostas aos
questionamentos existenciais, na convivência com as diferenças numa perspectiva de
descoberta e releitura do religioso em seus diferentes aspectos no cotidiano escolar e
social (RISKE-KOCH, 2007).
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Atividades de extensão e pesquisa são desenvolvidas no Curso de Ciências da
Religião – Licenciatura em Ensino Religioso em íntima relação com as atividades de
ensino constituem o tripé formador desse curso.
A metodologia desenvolvida oportuniza e encaminha conexões e interlocuções
de forma direta e indireta com o contexto sócio-cultural na atualidade; o cotidiano das
Tradições Religiosas de matrizes orientais, semitas, indígenas e africanas; diferentes
propostas curriculares, entre as quais se destaca a Proposta Curricular do Estado de
Santa Catarina e com o cotidiano escolar da Educação Básica. Viagens de estudo,
pesquisas bibliográficas e documentais, idas a campo com elaboração de relatórios
e/ou artigos; participação de docentes de outras instituições nacionais e internacionais,
participação em encontros, seminários, fóruns e similares na área e áreas afins se
constituem em algumas das atividades que integram os processos formadores deste
curso.
Num processo de permanente investigação o presente curso contempla em sua
estrutura curricular disciplinas e espaços integradores que visam à efetiva análise,
inserção e intervenção no contexto escolar, tal como nas Práticas como Componente
Curricular (504h/a) e Estágios Obrigatório (486h/a).
Operacionalização/ações:
Enquanto atividades propostas para este documento se encaminha ao seu
NDE e Colegiado:
- Realizar a integralização para a nova matriz curricular do Curso nas turmas do
PARFOR;
- Realizar Processos Seletivos de Professores Substitutos (PSPS) e Concursos para o
Quadro do Magistério da FURB de acordo com as necessidades e demandas
apresentadas pelo Curso;
- Orientar docentes e discentes do Curso de Ciências da Religião em relação às
diretrizes expressas neste PPC, visando uma compreensão fidedigna dos processos de
formação em desenvolvimento, assim como o comprometimento de todos no que
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concerne a efetivação do proposto; em constante movimento de (re)proposição, neste
documento de cunho pedagógico;
- Orientar docentes e discentes do curso de Curso de Ciências da Religião quanto ao
Estágio Obrigatório, Práticas como Componente Curricular, Atividades Acadêmico
Científico Culturais, formas de avaliação e atividades de pesquisa e inserção no
cotidiano escolar;
– Desenvolver a partir do Grupo de Pesquisa Ethos, Alteridade e Desenvolvimento,
situado na linha de Pesquisa Estado, Sociedade e Desenvolvimento no Território do
Programa de Pós – Graduação em Desenvolvimento Regional (PPGDR) da Fundação
Regional de Blumenau (FURB), um espaço de articulação, investigação, estudos e
reflexões que integrem a graduação e a pós-graduação a partir de atividades de ensino,
pesquisa e extensão em nível institucional, interinstitucional;
- Organizar eventos (seminários, fóruns e/ou outros) e/ou estabelecer parcerias para a
realização dos mesmos, apresentando temáticas e objetivos concernentes com o
estabelecido neste PPC;
– Continuar socializar as atividades e produções acadêmico-científicas com a
comunidade acadêmica, através de eventos e/ou publicações.
Promover uma aprendizagem com sentido e significado talvez seja um dos
maiores desafios para uma qualitativa e efetiva proposta formadora. Num primeiro
momento, implica em conhecer o grupo de pessoas para o qual a proposta de formação
se destina; suas expectativas, interesses, possibilidades, saberes e conhecimentos,
relações e atividades cotidianas, entre outros pontos. Implica conhecer profundamente
o projeto de formação, de forma particular, em relação a seus pressupostos, objetivos e
especificidades enquanto área(s) de conhecimento, contribuindo assim para com: “a
consolidação da identidade dos profissionais da educação, nas suas relações com a
escola e com o estudante; a criação de incentivos para o resgate da imagem social do
professor, assim como da autonomia docente tanto individual como coletiva;” (Art. 59,
Resolução CNE/ CEB 07/2010). No entrecruzamento dessas informações, obter-se-ão
indicativos para a escolha e utilização de pressupostos epistemológicos e
encaminhamentos pedagógico-didáticos para uma qualitativa e efetiva formação de
docentes.
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O colegiado deste curso e seu NDE se percebem no mundo e com o mundo,
produzindo cultura e sendo produzido por ela. Percebe o ser humano, de natureza finita
e inconclusa, condicionado por fatores genéticos, culturais e sociais, aos quais se
encontra sujeito, mas jamais sendo determinado por eles, pois tem a história como
tempo de possibilidade e superação. Movido pela curiosidade, indaga, questiona,
investiga e busca formas de ser mais e melhor; faz e constrói história. Entende-se
herdeiro das gerações passadas, construtor e interventor nas gerações em que se
encontra inserido e com possibilidades concretas de contribuir naquelas que lhe
sucederão (FREIRE, 1999).
Consciente de suas limitações, movido pela esperança que o desaloja,
desinstala, move e alimenta suas práticas educativas cotidianas, assume o
compromisso de conduzir colegiadamente a execução do proposto neste documento
que por ora apresentamos.
O presente PPC está estruturado em cinco capítulos. O primeiro apresenta o
documento PPC do curso e a metodologia utilizada em seu processo de construção. O
segundo capítulo organiza-se a partir da contextualização do Curso de Ciências da
Religião - Licenciatura em Ensino Religioso na Universidade Regional de Blumenau e
sua contribuição no contexto nacional. O terceiro capítulo apresenta a compreensão de
currículo, bem como a organização curricular com sua matriz, seu ementário, conteúdos
programáticos, referências, além da proposta de integralização para as turmas em
andamento frente às diretrizes curriculares nacionais. Posteriormente no quarto
capítulo, apresentamos a formação continuada, finalizando o quinto capítulo com a
avaliação do PPC.
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2 CONTEXTUALIZAÇÃO
Um dos desafios com os quais o Curso se depara tem a ver com a área do
conhecimento. Uma área de conhecimento caracteriza-se por reunir disciplinas que
possuem em comum: princípios, conceitos, modelos interpretativos e explicativos sobre
certos aspectos do mundo. Estes, ao se constituírem como focos de interesse e análise,
transformam-se em objetos de estudo. As investigações em torno dos objetos de
estudo de uma mesma área de saber resultam numa rede de saberes e de tecnologias
que se tangenciam ora por conceitos, ora por procedimentos, ora por seus produtos,
permitindo, assim, organizá-los a partir de distinções e classificações comuns que
transitam de uma disciplina para outra.
A instituição das Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental (Resolução
CEB n. 02/98) conferiu ao Ensino Religioso status de área do conhecimento, entre as
dez áreas que compõem a base nacional comum, garantindo a igualdade de acesso
aos educandos, de maneira a legitimar a unidade e a qualificação da ação pedagógica
na diversidade nacional.
Nas Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica – DCNs
(Resolução CEB/CNE n. 07/2010) o Ensino Religioso integra o rol das áreas de
conhecimento juntamente com: Linguagens, Matemática, Ciências da Natureza,
Ciências Humanas e Ensino Religioso. “As áreas de conhecimento favorecem a
comunicação entre os conhecimentos e saberes dos diferentes componentes
curriculares, mas permitem que os referenciais próprios de cada componente curricular
sejam preservados” (Parecer CNE/CEB N. 11/2010, p. 28).
O Ensino Religioso ampliado enquanto área de conhecimento, nos termos da
Resolução 07/2010 da CEB/CNE, exige a devida formação acadêmica dos profissionais
para o campo de sua atuação, assim como acontece com todo e qualquer profissional
no exercício da função, nas demais áreas de conhecimento. Mas, em grande parte do
território nacional, devido à inexistência de diretrizes nacionais de formação de
docentes para o Ensino Religioso, a garantia de seus direitos enquanto profissionais da
educação, bem como a concretização da disciplina de forma pedagogicamente
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adequada, inserida no conjunto dos princípios e fins da educação nacional (art. 2 e 3 da
LDBEN n. 9394/96), ainda permanecem como grandes desafios presentes aos
sistemas de ensino. Isto implica não somente em sua compreensão e configuração
enquanto áreas de conhecimento no conjunto das demais, mas também, na mudança
de concepção da sociedade brasileira sobre a sua condição de componente curricular
integrante do sistema escolar, regido por normas que a incluem em igual condição no
conjunto das demais áreas e na normalidade própria de um sistema público de ensino
(FONAPER, 2010).
Conforme as DCN ER (FONAPER, 2010, p. 06), na construção das parcerias
para a formação de docentes em Ensino Religioso, a Lei nº 9.475/1997 delegou: a) aos
sistemas de ensino, os procedimentos para a definiç ão dos conteúdos de Ensino
Religioso e as normas para a habilitação e admissão dos professores , ou seja, em
consonância com a legislação maior e regulamentações que lhe seguem, fazê-lo de
acordo com as peculiaridades regionais, à exemplo dos demais componentes
curriculares, em cada Estado da federação; b) As diferentes denominações
religiosas constituídas em entidade civil, serão ou vidas pelos sistemas de ensino,
no tocante à definição dos conteúdos da disciplina. Estas entidades civis,
constituídas por representantes das diferentes expressões religiosas (matriz africana,
indígena, ocidental e oriental), presentes em cada Estado, contribuirão com os
Sistemas de Ensino no tocante a análise e garantia da presença da diversidade de
conhecimentos religiosos nos conteúdos definidos por estes, no sentido de
fidedignidade e respeito à diversidade, vedadas quaisquer formas de proselitismo
(FONAPER, 1997); c) As Instituições de Ensino Superior, em sintonia com os
mesmos, têm a tarefa de habilitar o profissional co rrespondente, fomentando o
ensino, a pesquisa e a extensão dos mesmos (art.62 da LDB nº 9.394/96).
Diante da demanda de profissionais habilitados para ministrarem o Ensino
Religioso, despontaram iniciativas de criação de Cursos de Licenciatura, de Graduação
Plena, em diferentes Estados da Federação. Santa Catarina foi o primeiro a elaborar e
autorizar, em 1996, o Curso de Graduação em Ciências da Religião-Licenciatura em
Ensino Religioso, seguido, no decorrer dos anos, por outros Estados, a saber: Pará,
Maranhão, Paraíba, Minas Gerais e Rio Grande do Norte.
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Nestes Estados, pela primeira vez na história brasileira, a formação de docentes
para o Ensino Religioso trilharia os mesmos passos e seguiria os mesmos trâmites
previstos para a formação de profissionais das demais áreas de conhecimento (art.62
da LDB nº. 9.394/96), assegurando aos seus egressos o acesso à Carreira do
Magistério e disponibilizando à sociedade brasileira, por meio do estudo dos fenômenos
religiosos na diversidade cultural, o pleno desenvolvimento de seus educandos.
Consultando-se diferentes cursos de pós-graduação existentes no país, pode-se
verificar que as designações variam. Há quem prefira falar em “ciência da religião” em
vez de “ciências da religião”. Outros são ainda optam por “ciências sociais da religião”.
De fato, a questão não é meramente um problema de nomenclatura ou um problema
terminológico. Por trás das diferentes designações identificam-se intrincadas tessituras
e desafios epistemológicos. Não é pretensão deste NDE, dar uma palavra decisória em
torno deste debate. Entretanto, se faz necessário definir um posicionamento
institucional diante da questão, tendo-se em vista a própria identidade do curso.
Neste sentido, a designação do curso enquanto Curso de “Ciências da Religião”
não é meramente casual. Ele revela a compreensão do NDE diante desta questão.
Razões de ordem histórica e sistemática subsidiam e organizam o posicionamento
diante deste tema.
Do ponto de vista histórico, a expressão “ciências da religião” já é clássica na
literatura. Ele aparece na obra de pensadores célebres como Max Müller ou mesmo
Émile Durkheim. Portanto, tem-se o apoio da tradição em torno do problema. O uso de
expressões consagradas evita confusões de compreensão e insere uma posição em
torno do consenso da comunidade de pesquisadores.
Porém, não é intenção deste NDE assumir de forma acrítica posições
historicamente dadas. Também existem razões de ordem sistemática para esta opção.
Razões que, de modo amplo, inserem-se no campo da epistemologia. A primeira destas
razões envolve a própria definição de ciência. Sem entrar em considerações por demais
extensas e completas, sabemos que uma ciência define-se, basicamente, a partir de
dois critérios: um objeto e um método. Ora, apesar do objeto em questão ser definível
(os fenômenos religiosos), não existe um conjunto de procedimentos metodológicos
unificado capaz de dar base de sustentação a uma “ciência” da religião. Ou seja, uma
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suposta “ciência da religião” não possui método que a justifique. E, uma petição de
princípio não é condição suficiente para a formulação de um método deste gênero.
A segunda razão – também de ordem sistemática – decorre do raciocínio
anterior. Ora, na existência de uma “ciência da religião”, o que existe de fato, são
“ciências da religião”. O significado da expressão “ciências da religião” quer dizer que
os fenômenos religiosos são tratados a partir de diferentes enfoques das ciências
humanas.
Os fenômenos religiosos nascem da experiência da finitude e da limitação da
vida humana frente aos mistérios que a envolvem e da decorrente procura de respostas
e significados da existência humana. Os resultados são percebidos, elaborados e
comunicados sob diferentes formas e/ou aspectos, participando na caracterização e
estruturação das culturas e sociedades. Essas construções e saberes manifestam-se
em diferentes reflexões, estudos, crenças, tradições e/ou movimentos religiosos,
filosofias, entre outros, e se constituem em referenciais utilizados pelos seres humanos
no (re)construir caminhos, significados, sentidos e respostas à diferentes situações e
desafios da vida cotidiana, configurando identidades pessoais e sociais. São como fios
que, entrelaçados na teia identitária de grupos, comunidades e/ou culturas, integram
sua tessitura (OLIVEIRA, CECCHETTI, 2010).
Neste sentido, elaborações simbólicas relativas ao religioso, presentes na
realidade social, são parte integrante da diversidade cultural e, portanto, patrimônio da
humanidade. Nesta direção, as diferentes vivências, percepções e elaborações
integram o substrato cultural dos povos, cujos relatos e registros elaborados
sistematicamente pela humanidade se constituem em uma rica fonte de conhecimentos
a instigar, desafiar, conflitar e subsidiar o cotidiano das gerações.
Esta é a compreensão que norteia o projeto pedagógico do Curso de Ciências da
Religião – Licenciatura em Ensino Religioso da Universidade Regional de Blumenau. O
Curso não objetiva trabalhar no sentido de criar uma suposta “ciência” da religião.
Trata-se, isto sim, de olhar os fenômenos religiosos a partir de múltiplas perspectivas,
vindas do campo da filosofia e da ciência, em suas diferentes disciplinas e
desdobramentos. Isto, não para produzir uma abordagem eclética e confusa, mas para
buscar uma abordagem multi e interdisciplinar, capaz de fornecer uma compreensão
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global e específica dos fenômenos religiosos em suas diferentes facetas e
manifestações.
O Curso de Ciências da Religião - Licenciatura em Ensino Religioso oferece
trinta (30) vagas por ano, preenchidas de acordo com o Processo Seletivo Especial
e/ou Vestibular ACAFE, órgão que centraliza um grande número de Universidades e
Fundações do Estado de Santa Catarina; estas vagas também poderão ser
preenchidas pelo Plano Nacional de Formação de Profissionais do Magistério da
Educação Básica- PARFOR3.
Em relação ao espaço físico, o Curso de Ciências da Religião ocupa atualmente
duas (2) salas no Bloco R às sextas-feiras – período noturno e duas (2) salas no Bloco
F aos sábados – períodos matutino e vespertino nas dependências da FURB em
Blumenau, sendo uma turma ofertada regular e outra pelo PARFOR, com previsão de
ingresso de uma nova turma em Blumenau. A FURB também oferece pelo PARFOR
uma turma em Rio do Sul, nas dependências da UNIDAVI e outra em Brusque nas
dependências da UNIFEBE, visto que as turmas em oferta desenvolvem suas
atividades acadêmicas em regime especial.
O Curso de Ciências da Religião possui um Núcleo Docente Estruturante – NDE,
em conformidade com a Resolução N. 73/2010 (FURB, 2010), que se constitui de um
grupo de docentes do Departamento de Ciências Sociais e Filosofia, do Departamento
de Educação, Departamento de Comunicação da Universidade Regional de Blumenau.
O NDE possui atribuições acadêmicas de acompanhamento, atuante no processo de
concepção, consolidação e contínua atualização do projeto pedagógico do curso.
O Colegiado do Curso de Ciências da Religião integra o Departamento de
Ciências Sociais e Filosofia, do Centro de Ciências Humanas e da Comunicação, da
FURB. Assim o colegiado é o órgão de coordenação didática dos cursos de graduação
e de pós-graduação em nível de mestrado e doutorado (Resolução 129/2001) que
também tem a função de instituir o NDE. É formado por professores representantes dos
diferentes departamentos que possuem disciplina no curso e por representantes do
3 PARFOR “é resultado de um conjunto de ações do Ministério da Educação - MEC, em colaboração com as secretarias de educação dos estados e municípios e as instituições públicas de educação superior neles sediadas, para ministrar cursos superiores gratuitos e de qualidade a professores em exercício das escolas públicas sem formação adequada à Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB, de dezembro de 1996” (MEC, 2011).
18
corpo discente. Este colegiado também desenvolve atividades de extensão prestando
assessorias em Cursos, Seminários; elaboração de Propostas Curriculares; Cursos de
Pós-Graduação em Ciências da Religião e Ensino Religioso - ER em nível de
Especialização e Cursos de Licenciatura em ER no Estado de Santa Catarina e outros
Estados da federação; atividades e projetos de pesquisa em parceria com o Grupo de
Pesquisa Ethos, Alteridade e Desenvolvimento do PPGDR/FURB. Membros do corpo
discente e docente deste colegiado integram o Fórum Nacional Permanente do Ensino
Religioso (FONAPER); a Associação Catarinense de Ensino Religioso do Estado de
Santa Catarina (ASPERSC) e outros grupos de reflexão e mobilização relativos as suas
áreas de estudo e docência. O Colegiado do Curso assessorou e coordenou três
ofertas do Curso de Pós-Graduação de Fundamentos e Metodologia de Ensino
Religioso em Ciências da Religião em nível de especialização na Universidade
Regional de Blumenau (entradas 2001, 2003, 2006), com uma nova entrada prevista
para o ano de 2012.
No segundo semestre de 2004, foi criado e credenciado pela FURB e CNPq o
Grupo de Pesquisa Ethos, Alteridade e Desenvolvimento - GPEAD , que conta com
a participação de pesquisadores do Colegiado dos Cursos de Ciências da Religião e
Mestrado em Desenvolvimento Regional; da SDR/GERED de Rio do Sul/SC, da
SEMED/JS, do Curso de Turismo da UEMS; estudantes dos Cursos de Mestrado
Desenvolvimento Regional, Direito, História, Ciências da Religião, Educação Física da
FURB, Mestrado em Teologia da EST/RS, do Mestrado de Educação da UFSC, do
Mestrado em Turismo da UDESC e do Doutorado em Ciências da Religião da PUC/SP.
O Departamento de Ciências Sociais e Filosofia é formado por professores que
lecionam disciplinas ligadas às Ciências Sociais, Filosofia e Ciências da Religião nos
vários Cursos da Graduação e Pós-Graduação da FURB, assim como por seus
representantes discentes. Sua função é administrar atividades de ensino, pesquisa e
extensão ao corpo docente do departamento, bem como representar os anseios e
metas do deste departamento junto aos demais setores da Universidade.
O Departamento de Ciências Sociais e Filosofia desenvolve atividades e projetos
de pesquisa na área de Ciências Humanas através dos Programas PiPe (Programa de
Incentivo a Pesquisa); PIBIC (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica);
19
Núcleo de Pesquisas em Movimentos Sociais (NEPEMOS); PIBID (Programa
Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid); do Programa de Mestrado em
Desenvolvimento Regional e faz interfaces com o Programa de Mestrado em Educação.
O Curso de Ciências da Religião - Licenciatura em Ensino Religioso conta com o
acervo da Biblioteca Universitária “Prof. Martinho da Veiga”, uma das maiores
bibliotecas do Estado de Santa Catarina. Fundada em 1968, a Biblioteca no momento
dispõe de mais de 500 mil volumes, relativas às mais diversas áreas de interesse
acadêmico. O espaço físico se encontra em processo de ampliação e a aquisição de
novos títulos é uma constante.
Na perspectiva de uma educação libertadora, para Freire (1999), ensinar e
aprender não são atos separados, pois quem ensina aprende e quem aprende também
ensina. Educador e educando, são movidos pela curiosidade epistemológica, pela
consciência de serem seres históricos inacabados, que são condicionados pelas
relações sócio–históricas, porém não determinados por elas.
Entendendo o ato de ensinar nesta perspectiva, a aprendizagem também se
constitui em uma atividade prática. Não no sentido pragmatista do termo, mas prática
porque é aprendendo que o sujeito se percebe no mundo e se toma consciência do seu
lugar no contexto ao qual pertence, contexto que condiciona, mas não determina. Da
mesma forma que o ensinar, o aprender é um fazer crítico, criador/recriador e
investigativo. Esse fazer não se percebe centrado apenas sobre um conteúdo escolar,
mas essencialmente numa reflexão crítica sobre a cotidianidade, sobre os
acontecimentos históricos que permeiam a vida.
Nesse sentido, ensinar é um movimento recíproco entre educador e educando
que exige de seus sujeitos (re)construir e (res)significar pensamentos, valores,
posturas, sentimentos, competências. Esse exercício propõe outro sentido e significado
para a atividade formadora e para a própria existência humana. Requer práticas que
resgatem a dignidade humana na perspectiva de uma ética planetária, que tratem das
questões mais profundas do campo das ciências, da arte e da técnica, que
desenvolvam os aspectos epistemológicos da relação teoria e prática buscando superar
lógicas disciplinares. Uma formação pautada nessa ótica promove o pensamento
crítico, a criatividade e a capacidade de resolver problemas (OLIVEIRA, 2003).
20
Neste entendimento, inclusividade em e para alteridade, liberdade como
compromisso e responsabilidade ética além da técnica; apresentam-se como princípios
e exigências para uma formação de docentes para o Ensino Religioso na atualidade
brasileira, que, considerando a legislação vigente, paute suas reflexões, escolhas e
ações pelo compromisso com a vida solidária num contexto de planetaridade.
Um contexto de vida e educação que percebe a interdependência de relações na
sociedade, na história, no planeta e no cosmos pela sua própria natureza de ser, exige
reflexões e ações conduzidas por um permanente exercício de inclusividade em e para
alteridade.
Inclusividade que organiza, interage e corporifica propostas e ações que devem
subsidiar o exercício formador de docentes. Inclusividade que não se atenha a
acréscimos e/ou abertura de espaços para o “diferente”, para o “novo”, para o “todo”;
em suas diversas dimensões e formas de ser, mas se constitui numa postura
contextualizada, reflexiva, crítica e criativa que impulsiona, conduz, permeia e “dá rosto”
ao projeto e exercício formador e, de forma subsequente, aos educadores e
educadoras nele envolvidos. Inclusividade esta, que se constitui em tecido e tessitura
no processo formador e dispõe os envolvidos para a vivência de realidades educativas
histórico-culturais libertadoras.
A liberdade como compromisso nos múltiplos relacionamentos e interações
desenvolvidos no processo formador, neste contexto apresenta-se como uma
possibilidade criadora para a construção da autonomia dos sujeitos, nas decisões e
intervenções que vão sendo tomadas ao longo do processo. A liberdade como
compromisso com a vida, abomina a miséria a exclusão, e o preconceito, e se
apresenta como medida à concatenar tessituras de liberdade em alteridade em um
constante exercício de inclusividade.
Formar para a responsabilidade ética além da técnica é o grande desafio e
exigência para os processos de formação de docentes na atualidade. É compromisso
que move, desaloja e desafia o exercício formador. Segundo Freire (2000), a formação
para a responsabilidade ética além da técnica, passa, entre outros pontos, pelo
testemunho ético e a rigorosa preparação científica do educador. Para o autor, o ensino
dos conteúdos é tão importante quanto o testemunho ético ao ensiná-los. A tessitura,
21
entre estes, detém a capacidade de revelar e instigar a coerência entre o dizer, o
escrever e o fazer constrangendo dodicentes e didoscentes a um compromisso social e
histórico efetivo no trato com o diferente, também na dimensão do religioso.
Comprometidas com uma formação de docentes pautada por processos de
investigação, que contemplam e incentivam a pesquisa no cotidiano da Educação
Básica, o Curso de Ciências da Religião – Licenciatura em Ensino Religioso utiliza
metodologias no exercício educativo do processo formador em sala de aula e para além
dela no conjunto de múltiplas atribuições, considerando necessário:
a) Além de um conjunto de habilidades cognitivas, saber pesquisar, orientar, avaliar e elaborar propostas, isto é, interpretar e reconstruir o conhecimento coletivamente; b) Trabalhar cooperativamente em equipe; c) Compreender, interpretar e aplicar a linguagem e os instrumentos produzidos ao longo da evolução tecnológica, econômica e organizativa; d) Desenvolver competências para integração com a comunidade e para relacionamento com as famílias (Art. 57, Resolução 07/2010).
2.1 A FORMAÇÃO DE DOCENTES PARA O ENSINO RELIGIOSO NO BRASIL
A formação de docentes para a disciplina de Ensino Religioso a partir da
promulgação da alteração do artigo 33 da LDB n.9.394/96, Lei n.9.475/97, constitui-se
em foco de interesse, discussão e pesquisa em âmbito nacional para os sistemas de
ensino, comunidade acadêmica e denominações religiosas, atingidos pelo dispositivo
legal.
A partir do ato de sansão da referida lei, diferentes tendências foram acentuadas
quanto à compreensão do Ensino Religioso no Brasil como disciplina do currículo
escolar; e com as diferentes interpretações novos aspectos à antiga problemática da
formação de profissionais da educação para o exercício da função de professor da
disciplina.
A Lei n.9.475/97 alterou significativamente os encaminhamentos desta disciplina,
criando, pela primeira vez na história brasileira, oportunidades de sistematizar o Ensino
Religioso como disciplina escolar que não seja doutrinação religiosa e nem se confunda
com o ensino de uma ou mais religiões. Tem como objeto a compreensão da busca do
22
transcendente e do sentido da vida, que dão critérios e segurança ao exercício
responsável de valores universais, base da cidadania. (ZIMERMANN, 1997).
A formação de docentes em Ensino Religioso até a década de 90 era realizada
quase que na sua totalidade pelas denominações religiosas cristãs, em alguns casos,
em parceria com os sistemas de ensino. Isto se dava em decorrência da linha
confessional e/ou interconfessional que era adotada por esta disciplina, em
consonância com a legislação vigente.
A aprovação da nova redação do artigo 33 da LDB 9394/96 e das Diretrizes
Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 09 (nove) anos (Resolução
CNE/CEB nº 7, de 14 de dezembro de 2010) integra o Ensino Religioso, nas áreas de
conhecimento.
O Ensino Religioso - ampliado e absorvido pela Educação Religiosa, enquanto
área de conhecimento, nos termos da Resolução 07/2010 da CEB/CNE-MEC - exige a
devida formação acadêmica dos profissionais para o campo de sua atuação, assim
como acontece com todo profissional no exercício da função nas demais áreas de
conhecimento.
No imaginário da sociedade brasileira, notadamente em algumas regiões do
país, permanece ainda a visão de que o Ensino Religioso se constitui em uma disciplina
à parte do sistema educacional, incluído no currículo escolar, mas sem ocupar o seu
espaço de forma pedagogicamente adequada, notadamente na condição de área de
conhecimento. A comprovação disto é a maneira como esse ensino vem sendo tratado
durante todo o século XX e entrada no século XXI, marcado por um substrato sócio-
político-cultural ainda próprio do início do regime republicano. O Ensino Religioso
continua compreendido como elemento do sistema religioso, por muitos setores
educacionais, lideranças religiosas, parlamentares e outros atores sociais e políticos
que entram no palco das discussões durante a implementação da disciplina, que
teoricamente evolui e alcança o status de área de conhecimento. Neste sentido em
algumas regiões e localidades brasileiras ele permanece como nos sucessivos
momentos e situações da realidade educacional brasileira, há cinqüenta ou mais anos
atrás.
23
Não podemos perder de vista que algumas normas, ainda vigentes no Brasil, têm
contribuído significativamente na manutenção desta mentalidade, influenciando
sobremaneira na formação de professores para o Ensino Religioso. Trata-se de uma
compreensão equivocada e/ou conservadora dos aspectos observados - desde o
regime de padroado - vigente durante 400 anos de realidade sócio-político-cultural
brasileira, nas sucessivas fases da Monarquia.
A presença de uma concepção de Ensino Religioso como ensino da religião
referenda esta situação. Esta concepção pode ser tomada como fio condutor da
problemática do Ensino Religioso no Brasil em oposição ao princípio republicano da
liberdade religiosa sustentado pelo princípio da laicidade do Estado. Um Estado
Republicano, por sua natureza laica, tem por dever assegurar a liberdade de expressão
religiosa a todo cidadão. Desta forma procura conciliar as duas concepções – ensino da
religião e princípio da laicidade - através da oferta de um ensino religioso “facultativo”
para o cidadão ou cidadã em fase escolar.
Uma concepção de ensino religioso, enquanto área do conhecimento, ofertada
no currículo escolar na forma de uma “disciplina cuja finalidade é estudar os fenômenos
religiosos numa perspectiva intercultural, como elemento da formação cidadã, para
ajudar as novas gerações a superarem preconceitos e a respeitarem o direito às
diferenças” (RIBEIRO, 2011), foge literalmente à concepção de ensino da religião e
acata as prerrogativas de um Estado republicano.
Ainda, de acordo com o sociólogo da religião Pedro Ribeiro de Oliveira, professor
do Mestrado em Ciências da Religião na Pontifícia Universidade Católica de Minas
Gerais (PUCMG),
[...] o ensino religioso é objeto difícil, sem dúvida, porque exige um conhecimento bem fundamentado das diferentes expressões da religiosidade humana. Justamente por isso existem e aumentam no Brasil os cursos de Pós-Graduação em Ciência(s) da Religião, tendo em vista a adequada formação de docentes. É uma disciplina do campo das Ciências Humanas, na qual se entrecruzam as diversas contribuições ao estudo comparado das religiões. Tal estudo enriquece tanto as pessoas que professam uma fé ou tradição religiosa, quanto as que se declaram não-religiosas. Estas, porque terão seu horizonte de conhecimento ampliado numa perspectiva respeitosa em relação às religiões, e aquelas porque serão capazes de integrar suas próprias convicções religiosas a um universo mais amplo de formas de relação com o sagrado (RIBEIRO, 2011, p.01).
24
Os sistemas de ensino nacionais que contam com assessorias voltadas para
uma nova concepção de Ensino Religioso concorrem para a sua configuração como
área de conhecimento, integrada ao conjunto curricular e buscando a sua efetivação
segundo a normalidade das demais áreas do conhecimento. A disciplina de Ensino
Religioso, como área de conhecimento, aos poucos foi tomando o seu espaço no
currículo, para desempenhar a sua função no ambiente escolar, de forma
pedagogicamente adequada às urgências e necessidades dos novos tempos. Efetivou-
se, enquanto componente curricular do sistema escolar libertando-se dos aparatos
impostos historicamente, que lhe deixaram profundas marcas e o levaram a ser tratado
de forma discriminada, corpo estranho e diferenciado entre os demais componentes
curriculares.
Nesta direção, o Ensino Religioso e a consequente formação de seus
profissionais passaram a exigir um exercício de ensino, pesquisa e extensão que
privilegie o estudo do fenômeno religioso na diversidade cultural religiosa brasileira,
considerando as suas diferentes formas de representação.
A implementação de um Ensino Religioso que valorize e reconheça a diversidade
cultural religiosa, através do estudo dos elementos básicos que compõem os
fenômenos religiosos, fomentando a liberdade religiosa e o direito à diferença, na
perspectiva dos direitos humanos, requer a existência de um profissional devidamente
habilitado, com habilidades e competências para desempenho de seu papel na
educação, assim como acontece com todo e qualquer educador no exercício da função
nas demais áreas de conhecimento.
É importante destacar que, além das mudanças pretendidas na concepção de
Ensino Religioso como uma área de conhecimento, ampliando seu papel nesta função,
a mudança também do perfil do professor é imprescindível. Este deve figurar
notadamente como profissional da educação, integrante do sistema escolar, portador
de habilidades e competências para a função de professor na área, para a qual deverá
estar habilitado, com incentivo e direito a uma formação continuada, nos termos da
atual reforma de Ensino Superior no Brasil.
Neste sentido, deseja-se que o profissional do ensino religioso seja sensível à
diversidade, possua conhecimentos científicos e culturais para interagir de forma
25
qualitativa com a complexidade do fenômeno religioso, e desenvolva a habilidade do
diálogo, a fim de garantir a liberdade religiosa dos educandos, sem qualquer forma de
proselitismo.
Para tanto, emerge a necessidade de uma formação específica, em nível
superior, em cursos de licenciatura de graduação plena para que este profissional
pesquise e conheça, com profundidade, a diversidade do fenômeno religioso.
É importante considerar o parágrafo único do art. 61 da LDB n° 9.394/1996, o
qual determina que a formação dos profissionais da educação, de modo a atender às
especificidades do exercício de suas atividades, bem como aos objetivos das diferentes
etapas e modalidades da educação básica, terá como fundamentos:
I– a presença de sólida formação básica, que propicie o conhecimento dos fundamentos científicos e sociais de suas competências de trabalho; II– a associação entre teorias e práticas, mediante estágios supervisionados e capacitação em serviço; III– o aproveitamento da formação e experiências anteriores, em instituições de ensino e em outras atividades (BRASIL, 1996).
As bases das Diretrizes Nacionais para a Formação desse professor, em nível
Superior, Curso de Licenciatura em Ensino Religioso (encaminhadas ao CNE pelo
FONAPER em 1998, 2004, 2010), Cursos de Pós-Graduação e outras modalidades de
formação continuada, constituídas por princípios e critérios, consideram e integram e
encaminham:
1. O disposto no artigo 210, § 1º da Constituição Federal de 1988,
complementados pelo artigo 33 da Lei nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996, alterado
pela Lei 9.475 de 22 de julho de 1997;
2. Os princípios e procedimentos complementares, contidos na Resolução
CNE/CP n.01/2002 (que institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de
Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de
graduação plena) e na Resolução CNE/CP n.02/2002 (que institui duração e a carga
horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena, de formação de professores da
Educação Básica em nível superior) e outras normas estabelecidas pelo mesmo
Conselho, para fins de formação de Professores, por tratar-se de aspectos a serem
observados em todas as áreas do conhecimento;
26
3. Propostas Pedagógicas construídas de forma participativa e interativa, por
diferentes sujeitos sociais, valorizadas ao abrir espaço para a convergência dos
interesses, dos motivos, das concepções de valores fundamentais e outros aspectos
que emanam do Projeto Político - Pedagógico, em nível nacional, regional e local; tendo
em vista o envolvimento de educadores e educandos como seres humanos,
protagonistas do mesmo projeto e, nessa condição, integrantes do processo de seu
planejamento, concretização e avaliação. Seres humanos, enquanto sujeitos e
protagonistas de uma educação sustentada pelos quatro pilares, reconhecidos e
aceitos em âmbito mundial e nacional: "Aprender a Conhecer; Aprender a Fazer;
Aprender a Viver juntos; Aprender a Ser." (DELLORS, 1998).
4. Os aspectos comuns da formação básica, específica e pedagógica que
contribuam para:
- a capacitação em vista da atividade docente em Ensino Religioso, que mantém
a diferença pela metodologia, implicando em linguagem decorrente da própria natureza
da disciplina;
- uma maior atenção às necessidades e interesses dos educandos em idade
escolar;
- a adoção de um quadro de referência relativo aos conteúdos ou assuntos de
interesse a serem tomados como prioridades nas reflexões e práticas pedagógicas, nos
sucessivos níveis de abrangência do Ensino Religioso, considerando a sua maior
amplitude enquanto área de conhecimento;
- maior atenção à construção da matriz curricular com as adaptações a serem
feitas, de acordo com as realidades regionais, quanto à definição dos conteúdos a partir
de eixos articuladores nos termos do art. 11 da Resolução CNE/CP Nº 1, de 18 de
fevereiro de 2002;
- clareza na determinação de que habilidades e competências para o
desempenho de suas funções pedagógicas em Ensino Religioso, sem perder de vista
as oportunidades da formação do senso de investigação na disciplina, a partir de
motivações e orientações favoráveis;
27
- atenção a ser dada com ênfase ao perfil dos profissionais envolvidos no Ensino
Religioso como professores e em outras funções pedagógicas e técnicas,
principalmente levando-se em conta a realidade humana e cultural onde irão atuar;
- obtenha-se, mediante contínuo esforço das partes envolvidas nos setores
administrativos, técnicos e pedagógicos, uma rede física adaptada às necessidades do
Curso, incluindo recursos didáticos básicos, bibliografia atualizada, de modo a subsidiar
os formadores e formandos no desempenho de seus papéis, durante as atividades
pedagógicas;
- a construção da Proposta Curricular dos Cursos, segundo estas Diretrizes que
se dará num processo dinâmico, assumida como tarefa de todos os participantes do
processo de sua construção, nas respectivas instâncias, numa ação conjunta, criativa,
interdisciplinar;
5. Propostas de Formação de Professores de Ensino Religioso que integrem a
contribuição das diferentes áreas de conhecimento na definição de seus conteúdos
específicos, considerando que a interlocução entre as mesmas é fundamental, pois
permite a construção do eixo articulador entre disciplinaridade, interdisciplinaridade e
transdisciplinaridade;
6. Propostas de Formação de Professores pautadas nos diversos aspectos da
condição humana e de suas potencialidades, construídas, avaliadas e reconstruídas
adotando-se para isso as coordenadas dialéticas da realização do ser humano pessoal
e socialmente contextualizado.
7. Subsídios decorrentes das diretrizes curriculares auxiliadores à prática
pedagógica a ser realizada, através de um Ensino Religioso adequado à realidade da
escola pública;
8. A disciplina de Ensino Religioso, como um dos instrumentos a contribuir para o
desenvolvimento da sensibilidade, cuidado e respeito as diferentes manifestações
religiosas e seus sujeitos, sejam eles integrantes ou não de Religiões ou Grupos
Religiosos e Filosóficos;
9. Considerando a Declaração Universal sobre a Diversidade Cultural, a
Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948), a Convenção Sobre a Promoção
da Diversidade das Expressões Culturais entre tantas outras, a Declaração para
28
Eliminação de Todas as Formas de Intolerância e Discriminação com Base em Religião
ou Crença (ONU, 1981), e atendendo os objetivos educacionais propostos pela
UNESCO. Uma vez que a temática dos Direitos Humanos e diversidade cultural têm
interpelado e desafiado instituições, programas e projetos formadores em seus
discursos e práticas relacionados às diferenças. Uma educação com, para, e em
Direitos Humanos requer a construção e mediação de saberes e conhecimentos que
contemplem, respeitem e integre as diversidades, entre elas a diversidade cultural
religiosa. O direito à diferença se constitui em um direito inalienável do ser humano.
Formar para o respeito, acolhida e interação com as diferenças pressupõe aportes e
práticas formadoras, que se pautem essencialmente por e em exercícios de alteridade.
Desta forma, o Ensino Religioso, ampliado como área de conhecimento não está
isento da contribuição de todas as áreas do currículo e irá, por certo, além deste. No
conjunto das demais áreas do sistema de ensino, o Ensino Religioso não está vinculado
a Religião, uma Religião, Religiões ou Ciências da Religião - ainda que as mesmas
constituam conteúdos ou matérias que interessam sobremaneira ao Ensino Religioso,
principalmente nos Cursos de Formação Docente - mas ao ambiente escolar regido por
princípios e fundamentos que têm a ver com a “Educação, enquanto Área de
Conhecimento” levando em conta todas as áreas, subáreas e especialidades que
também são portadoras de conteúdos que interessam ao Ensino Religioso. Todas elas
também têm em vista o seu fim específico: o sujeito do conhecimento em contínuo
desenvolvimento, portador de potencialidades nas mais diversas dimensões, de forma
harmônica, contínua, sustentadas pelos mesmos pilares das demais áreas e por
aqueles próprios de sua especificidade enquanto área de conhecimento;
10. Os sujeitos do conhecimento religioso, seres humanos inconclusos,
inacabados e históricos; inseridos em múltiplos processos de desenvolvimento, buscam
entre outros desafios, respostas aos seus questionamentos de ordem existencial.
2.2 A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE ENSINO RELIGIOSO NO ESTADO DE
SANTA CATARINA E UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU
29
Santa Catarina é um Estado fortemente marcado pela colonização européia, sua
cultura e, consequentemente, seu substrato religioso cristão. Desde 1955, com a
regulamentação do Ensino Religioso nas Escolas da Rede Pública Estadual (decreto n.
498/55) ansiava-se por um Ensino Religioso não mais catequético e confessional
católico, mas sim voltado às exigências de um grupo social de confissões de fé
diversificadas.
Com a implementação progressiva do Ensino Religioso em todas as escolas da
Rede Pública do Estado de Santa Catarina urgia a necessidade da elaboração de um
programa de conteúdo/atividades, solicitação esta que parte da Secretaria da
Educação. Ao final da década de setenta, por solicitação do então Secretário Estadual
de Educação foram constituídos grupos de trabalhos com teólogos de diferentes
denominações religiosas cristãs, professores e coordenadores de Ensino Religioso da
Rede de Ensino para a execução de tal tarefa.
A partir de 1970, conforme Parecer 72/70 e Parecer 78/70, o Ensino Religioso
em Santa Catarina passou a ser de caráter ecumênico, sob a orientação do CIER
(Conselho Interconfessional para Educação Religiosa) juntamente com a Secretaria de
Estado da Educação de Santa Catarina. Teve como objetivo a implantação de um
programa integrado com os demais componentes curriculares, do ensino de 1O e 2O
graus nas escolas da rede pública estadual e a formação dos professores de Ensino
Religioso que iriam ministrar essas aulas.
O interesse e participação das diversas denominações religiosas cristãs na
formação destes professores foram de uma contribuição inigualável na história da
educação brasileira e catarinense, de modo particular no que se refere à disciplina de
ensino religioso.
Faz-se necessário, entretanto, mencionar que este tipo de formação, apesar de
sua excelência, não graduava esses professores em conformidade com os profissionais
da educação de outras disciplinas, gerando impasses e dificuldades em sua vida
funcional.
Outro ponto foi sendo questionado paulatinamente pela sociedade brasileira: o
respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil presente nas aulas de Ensino
Religioso e, em consequência desta postura, a possibilidade e o direito de acesso da
30
totalidade do conhecimento religioso sistematizado historicamente pela humanidade, a
todo cidadão.
Deste modo, a nova redação do artigo 33 da LDB n. 9.394/96, prescrita na Lei n.
9.475 veio contemplar ambas as questões, não excluindo a colaboração das diferentes
denominações religiosas no que se refere à contribuição na organização dos conteúdos
para a disciplina de Ensino Religioso.
Na construção das parcerias para a formação de docentes em Ensino Religioso,
o dispositivo legal congrega os sistemas de ensino que deverão regulamentar os
procedimentos para a definição dos conteúdos do Ensino Religioso e estabelecer as
normas para a habilitação e admissão dos professores. As diferentes denominações
religiosas constituídas em entidade civil serão ouvidas pelos sistemas de ensino, no
tocante à definição dos conteúdos da disciplina. As Instituições de Ensino Superior, em
sintonia com os mesmos, têm a tarefa de habilitar o profissional correspondente,
fomentando o ensino, a pesquisa e a extensão dos mesmos.
As discussões sobre a necessidade de um curso em nível superior para habilitar
os professores de Educação Religiosa no Estado de Santa Catarina surgiram em 1970.
Em 1972, o CIER encaminhou o primeiro projeto de Curso de Licenciatura de 1º grau
em Educação Religiosa Escolar ao Conselho Federal de Educação, sendo a sua
autorização negada em razão de interpretação de texto de lei. Outras tentativas em
nível estadual aconteceram nos anos de 1973 e de forma intensiva entre os anos de
1985 a 1990.
Uma nova solicitação à outra Universidade de Santa Catarina apresentava-se
como mais uma tentativa/possibilidade em suprir uma necessidade de longa data,
desafio e compromisso sempre presentes nas atividades desse grupo durante os
últimos vinte e cinco anos.
• Em meados do mês de Novembro de 1995, Dom Gregário Warmelling,
então presidente do CIER, Pr. Raul Wagner (vice - presidente do CIER), professoras
Adelir Raup, Cecília Hess e Lilian Blanck de Oliveira vieram a Universidade/FURB; em
audiência com a Pró-Reitoria de Ensino, Profª. Marli Schramm, solicitando a
possibilidade de implantação de um curso de graduação em Ensino Religioso, para
31
poder sanar um problema de anos em SC - a não profissionalização do professor de
Ensino Religioso.
A portaria 37/96 emitida pelo reitor da FURB, datada de 22 de março de 1996,
designou a “Comissão Especial de Estudos, destinada à montagem do projeto de
viabilidade do Curso de Ciências Religiosas, nomeada pela portaria 35/96, de
20/03/96”. Estavam dados os primeiros passos para a criação do primeiro Curso de
Ciências da Religião – Licenciatura Plena em Ensino Religioso do Estado de Santa
Catarina e do Brasil. Aprovado pelo CEPE da Universidade foi lançado em vestibular
em novembro do mesmo ano, onde 97 candidatos disputaram as primeiras 50 vagas
disponibilizadas aos professores de Ensino Religioso das Redes Municipal e Estadual
do Estado catarinense, via Convênio Projeto Magister4.
Aos vinte de dezembro de 1996 era promulgada a LDBEN n. 9.394/96, que viria
legislar a necessidade de uma formação concernente para esta disciplina. As aulas da
primeira turma iniciaram em 06 de janeiro de 1997 e seus acadêmicos colaram grau em
abril de 2000.
Dois anos após a promulgação da LDBEN, o CNE, a partir da Resolução 02/98,
instituía em suas Diretrizes para o Ensino Fundamental a Educação Religiosa, na forma
da nova redação do artigo 33 (Lei n. 9475), como área do conhecimento. Em 14 de
dezembro de 2010, através da Resolução 07/2010 o CNE/CEB fixa Diretrizes
Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 09 (nove) anos. Neste sentido,
de acordo com a legislação nacional para as demais áreas do conhecimento, a
formação de docentes para a disciplina de Ensino Religioso, indubitavelmente deveria
passar pela formação em nível superior, em cursos de licenciatura de graduação plena.
Pela primeira vez na história brasileira a formação de docentes para o Ensino
Religioso trilharia os mesmos passos e seguiria os trâmites previstos em legislação
para a formação de profissionais das demais áreas de conhecimento; assegurando aos
seus egressos os direitos concernentes aos profissionais da educação e
disponibilizando a sociedade brasileira uma formação para a cidadania que integra o
4 O Projeto MAGISTER é um programa de incentivo à formação docente em nível superior, que entre suas seis ações básicas, conta com a oferta de “cursos de graduação plena e formação em caráter emergencial nas áreas do conhecimento mais carentes de professores habilitados”. Cf. SANTA CATARINA, Parecer SED n. 141/9.
32
estudo do fenômeno religioso na pluralidade cultural, buscando o pleno
desenvolvimento de seus educandos.
O curso de Ciências da Religião – Licenciatura Plena em Ensino Religioso foi
reconhecido pelo Conselho Estadual de Educação de Santa Catarina pela Resolução n.
44/18.04.2000 e pelos Decreto n. 1607/05.09.2000; Dec.SC nº 3.616 de 14/10/2005.
No mês de setembro de 2001 houve entrada de outra turma de graduandos, a
segunda turma. Esta oferta deu-se novamente em Convênio financeiro com o Projeto
Magister e contou com quarenta e seis (46) acadêmicos ingressantes. O vestibular de
inverno de 2004 apresentou uma inscrição de trinta e cinco candidatos, com dezoito
(18) acadêmicos que compunham a terceira turma de Ciências da Religião –
Licenciatura Plena em Ensino Religioso, agora sem convênio financeiro, ou seja,
custeada pelos próprios acadêmicos.
Esta forma de oferta foi seguida pelas duas turmas subseqüentes, uma no
primeiro semestre de 2007 onde ingressaram através do processo seletivo especial dez
(10) acadêmicos formou a quarta turma de Ciências da Religião–Licenciatura em
Ensino Religioso. E outra, a quinta turma iniciou-se no segundo semestre de 2008 com
15 (quinze) acadêmicos que ingressaram por meio do Processo Seletivo Especial.
No ano de 2009, iniciam-se em todo Brasil através Plano Nacional de Formação
de Professores da Educação Básica – PARFOR, este “é resultado de um conjunto de
ações do Ministério da Educação - MEC, em colaboração com as secretarias de
educação dos estados e municípios e as instituições públicas de educação superior
neles sediadas, para ministrar cursos superiores gratuitos e de qualidade a professores
em exercício das escolas públicas sem formação adequada à Lei de Diretrizes e Bases
da Educação Nacional – LDB, de dezembro de 1996” (BRASIL, 2010).
A partir de 2007, os Estados e municípios brasileiros, com a adesão ao Plano de
Desenvolvimento da Educação - PDE, elaboraram seus Planos de Ações Articuladas -
PAR, contendo diagnósticos dos sistemas locais e as demandas por formação de
professores. Por meio do Decreto nº 6.755, de janeiro de 2009, o MEC instituiu a
Política Nacional de Formação dos Profissionais do Magistério da Educação Básica,
com a finalidade de organizar os Planos Estratégicos da formação inicial e continuada,
33
com base em arranjos educacionais acordados nos Fóruns Estaduais Permanentes de
Apoio à Formação Docente.
Em Santa Catarina, “a SED coordenou um amplo debate sobre a Formação de
Professores em Santa Catarina. Nesse movimento, foram realizados oito Seminários
Messorregionais e um Seminário Estadual com o objetivo de buscar subsídios para a
elaboração de uma política para os cursos de licenciatura, visando a melhoria da
formação inicial de professores de Educação Básica” (SC, 2008), que apresentou a
demanda de formação inicial em Santa Catarina. Destacamos a seguir a demanda de
professores de Ensino Religioso para o Ensino Fundamental: “Rede estadual 977, Rede
Municipal 72, totalizando 1049” (SANTA CATARINA, 2008).
Com as demandas por formação organizadas pelos Fóruns Estaduais
Permanentes, os cursos foram aprovados e cada professor fez sua pré-inscrição por
meio de um sistema eletrônico criado pelo MEC, denominado Plataforma Paulo Freire,
onde poderá também cadastrar e atualizar seu currículo. Os sistemas estaduais e
municipais devem ainda fornecer o suporte indispensável aos professores cursistas em
exercício, em parceria com as instituições de educação superior do Brasil, cujo
comprometimento é inestimável para o sucesso do PARFOR, experiência inédita na
história do país para melhoria da educação básica pública.
Deste modo, em novembro de 2009 iniciaram-se duas novas turmas de Ciências
da Religião-Licenciatura em Ensino Religioso pelo PARFOR, a sexta turma na história
da FURB, em Blumenau que contou com 91 inscritos, sendo que 38 puderam se
matricular, e, outra turma, a sétima, em Rio do Sul com 45 inscritos e 25 matriculados.
Em julho de 2010, iniciou-se a oitava turma do Curso de Ciências da Religião –
Licenciatura em Ensino Religioso em Brusque, que contou com 31 matriculados. No
segundo semestre de 2011 estava previsto para Blumenau mais uma turma de CR_ER
pelo PARFOR que conta com 46 inscritos no primeiro semestre de 2010. Está previsto
para o primeiro semestre de 2012 o ingresso de uma nova turma regular, ou seja,
mediante o pagamento de mensalidade.
No decorrer destes anos, foram feitas quatro adequações curriculares (1997 e
2004 documentos arquivados no CCHC, 2010 e 2011 nos encaminhamentos desse
34
PPC) atendendo as demandas legais e contextuais que circunscrevem esta área do
conhecimento e consequente formação de docentes em território nacional.
As perspectivas que se apresentam no cenário regional, estadual e nacional para
o desenvolvimento desta área do conhecimento e consequentes atividades de
formação de docentes são muito boas. Apesar de sua tenra idade enquanto área
constituída, a participação em discussões, estudos e reflexões no cenário nacional
(MEC, CNE, ANPED, ENDIPE, FONAPER, FME, entre outros) e internacional (FEER)5
tem relevado a pertinência, atualidade e necessidade de estudos e pesquisas de cunho
acadêmico do fenômeno religioso na pluralidade cultural brasileira, numa percepção e
compreensão de identidade(s) locais/universais, com vistas à tessitura de uma
identidade planetária.
O quadro de miséria e exclusão que subsidia a conjuntura mundial na atualidade
desafia e reclama propostas alternativas, viáveis e superadoras de homens e mulheres
que pautem suas ações pelo efetivo exercício de um compromisso com vida solidária
num contexto de planetaridade.
A Política das Licenciaturas, documento norteador dos encaminhamentos
filosóficos, epistemológicos e metodológicos da Universidade Regional de Blumenau,
explicita que:
Docentes e discentes se humanizam na medida que se percebem e percebem no outro sua provisoriedade, inacabamento, necessidades, historicidade que clamam por superações conjuntas movidos ambos pela esperança que desaloja, desinstala e propõe a construção do novo. A partir dessas relações criam-se representações sobre o mundo e a realidade que os circundam, iniciando processos de construção da condição humana e do próprio conhecimento. Enquanto seres de relações, que produzem cultura e são produzidos por ela, imersos num processo de humanização, a sociedade também se faz num processo de constante transição (FURB, 2003).
Vivenciamos um período de transição histórica, uma encruzilhada nas
compreensões de novo e velho; absolutamente correto e absolutamente errado;
sagrado e profano; individual e coletivo. Paradigmas de uma idade moderna não muito
distante são questionados e relativizados; dogmas são desmitificados; poderes
hegemônicos seculares são fragilizados e desterritorializados; as questões relativas ao
5 Fórum Europeu de Ensino Religioso.
35
sagrado; a mística; a busca, compreensão e vivência do que transcende ao meramente
factual e literalmente terminal, mobiliza e desafia homens e mulheres da atualidade em
todos os pontos do planeta.
Questões de cunho religioso-cultural no cotidiano contemporâneo reclamam por
outras leituras, posturas e intervenções. Máscaras/conceitos tecidos historicamente se
esfacelam gradualmente em processos de diferenciadas quebras, desvelando rostos
assustados e fragilizados; ao mesmo tempo curiosos ainda que temerosos a perscrutar
avidamente por possibilidades de um outro viver; Outros, e ainda, mundos Possíveis.
Inserido neste contexto, o colegiado do Curso de Ciências da Religião –
Licenciatura em Ensino Religioso – se percebe mobilizado e comprometido; a partir de
seus objetivos e Proposta de Curso, a desenvolver atividades acadêmicas que
encaminhem a construção de profissionais habilitados com um perfil em consonância
com as demandas e exigências da atualidade.
Neste sentido, no decorrer destes 15 (quinze) anos do Curso, este vem
oferecendo diferentes Cursos de Formação Continuada a Instituições e Sistemas de
Ensino e de Especializações em nível lato sensu a comunidade educadora, que integra
a Mesorregião do Vale do Itajaí. Esta contribuição tem recebido destaques de
relevância e compromisso por parte da academia e comunidade regional no qual se
percebe inserida.
36
3 CURRÍCULO
Muitas são as definições sobre currículo e oferecer uma de validade e
aceitação de cunho universal torna-se extremamente dificultoso e inoperante, uma vez
que cada uma dependerá de marcos e perspectivas variáveis aos quais se encontrará
sujeita. De acordo com Moreira e Candau (2007), ao termo currículo associam-se
distintas concepções, que derivam dos diversos modos de como a educação é
concebida historicamente. Diferentes fatores sócio-econômicos, políticos e culturais
contribuem para que currículo seja entendido como: conteúdos a serem ensinados e
aprendidos; experiências de aprendizagem escolar a serem vividas pelos alunos;
planos pedagógicos elaborados por professores, escolas e sistemas educacionais; e
objetivos a serem alcançados por meio do processo de ensino. Silva (1999) pontua que
o currículo é o espaço em que se concentram e se desdobram as lutas em torno dos
diferentes significados sobre o social, sua “verdade”. O currículo representa, assim, um
conjunto de práticas que propiciam a produção, a circulação e o consumo de
significados no espaço social e que contribuem, intensamente, para a construção de
identidades sociais.
Assim, “o currículo não é um veículo que transporta algo a ser transmitido e
absorvido, mas sim um lugar em que, ativamente, em meio a tensões, se produz e
reproduz a cultura. Currículo refere-se, portanto, a criação, recriação, contestação e
transgressão (MOREIRA; SILVA, 1994, apud MOREIRA, CANDAU, 2008, p. 28). Deste
modo, segundo Sacristán (2001, p. 86) o currículo é a “soma de todo tipo de
aprendizagens e de ausências que os alunos obtêm como consequência de estarem
sendo escolarizados [...] tem que ser entendido como a cultura real que surge de uma
série de processos”.
A perspectiva de currículo real implica, de acordo com Sacristán (2001, p. 86)
em,
[...] considerar a mudança dos métodos pedagógicos e propiciar outra formação docente, estimulando uma perspectiva cultural que abarque a complexidade da cultura e da experiência humanas. Exige sensibilidade diante de qualquer
37
disciriminação no trato cotidiano, evitando que os próprios docentes sejam a fonte de juízos, atitudes e preconceitos que desvalorizem a experiência de certos grupos sociais, culturais, étnicos ou religiosos; sugere a importância de se cultivar atitudes de tolerância diante da diversidade e de se organizar atividades que as estimulem.
Contudo, Sacristán (1998) destaca ainda que seja importante considerar, em
qualquer conceitualização e discussão sobre currículo, que este serve para oferecer
uma visão da cultura que se dá nas instituições formadoras; deve ser entendido como
um processo historicamente condicionado, mas não determinado; é um campo no qual
interagem reciprocamente ideias e práticas e por se tratar de um projeto cultural
elaborado, pode condicionar o trabalho docente necessitando, portanto, de uma pauta
com diferentes graus de flexibilidade, para que os mesmos possam nele interagir e
intervir.
Ao longo do tempo, o olhar sobre o currículo no ensino de Graduação tem se
voltado prioritariamente para a matriz curricular. Reduzir o currículo às matrizes, às
disciplinas, à carga horária e aos conteúdos gera a ideia de que reformas ou
adequações modificam a formação dos acadêmicos e dos cursos. Entretanto, as
relações que envolvem o ensinar e o aprender, a formação docente, os tempos e
espaços e as condições de organização do trabalho constituem o currículo e também
atribuem forma e significado à formação (FURB, 2006).
Construir uma proposta curricular significa contemplar as dimensões do currículo
prescritivo/formal e o currículo em ação. Para a discussão e elaboração das matrizes
curriculares das licenciaturas da FURB, utilizou-se o conceito de currículo como sendo
o “conjunto articulado do ensinar, aprender e avaliar com intencionalidade política e
pedagógica, visando a constituição do sujeito e de sua libertação por meio de
aprendizagens diversas, de forma a possibilitar uma formação atenta às questões e
necessidades sociais e humanas” (FURB, 2003).
3.1 OBJETIVOS DO CURSO
O Curso Ciências da Religião - Licenciatura em Ensino Religioso criado em
38
1996 nesta Universidade se organiza, tendo como:
Objetivo Geral
Proporcionar um referencial teórico-metodológico que possibilite uma leitura e
compreensão críticas dos fenômenos religiosos na diversidade cultural, contribuindo
para a construção de uma sociedade justa, solidária e livre, que reconheça na
alteridade a dignidade de todas as formas e expressões de vida.
Objetivos Específicos
• Habilitar para o exercício pedagógico em Ensino Religioso na Educação Básica;
• Investigar a dimensão educativa da escola e sua interação com a família, a
comunidade e a sociedade em suas diversidades;
• Situar o estudo dos fenômenos religiosos no âmbito das ciências humanas;
• Discutir categorias, conceitos e práticas que expressem diferentes ideologias e
relações com o que transcende as vivências humanas;
• Estudar os fenômenos religiosos na complexidade das relações sociais, culturais,
políticas e pedagógicas em uma perspectiva inter e transdisciplinar;
• Analisar o papel das tradições religiosas e não religiosas na estruturação das
realidades sociais, históricas, políticas e culturais;
• Reconhecer e respeitar as diversidades e complexidade das manifestações e
experiências religiosas na sociedade e culturas combatendo a discriminação e
quaisquer formas de proselitismo no contexto escolar e social;
• Atuar com sensibilidade ética e compromisso, com vistas à constituição de uma
sociedade justa, solidária e humana, que questiona e busca intervir nas fontes
geradoras do sofrimento, da ignorância e da injustiça.
• Conhecer os direitos e outras disposições previstas nas legislações do
magistério e específicas para os profissionais de Ensino Religioso.
39
3.2 PERFIS
3.2.1 Docente
Os docentes que atuam no Curso de Ciências da Religião – Licenciatura em
Ensino Religioso da FURB apresentam formação nas diferentes áreas do conhecimento
das Ciências Humanas e da Religião, em nível de mestrado e/ou doutorado em
campos, que atendem ao que requer o PPC desta Licenciatura.
O exercício da docência no Ensino Superior exige competência técnica,
decorrente da formação específica no âmbito da graduação e pós-graduação; a
experiência, resultado do fazer profissional em campos específicos ou no exercício da
docência; e a pedagógica, que compreende o conjunto de saberes necessários para
organização do trabalho docente.
A articulação entre essas competências, a busca pela formação contínua e a
avaliação do desempenho docente constituem elementos essenciais para melhor
qualificação da docência no Ensino Superior e qualifica os processos de ensinar e
aprender, na medida que fornece subsídios para reflexão sobre as práticas
pedagógicas e para a organização de programas de formação.
A avaliação docente na graduação envolve o acompanhamento das atividades
de ensino-aprendizagem, aqui entendidas como:
a) o cotidiano da sala de aula (relação professor/aluno, metodologias de ensino,
procedimentos de avaliação da aprendizagem);
b) instrumentos institucionais (planos de ensino, diários de classe);
c) a autoavaliação da prática do professor;
d) a participação em programas de formação didático-pedagógicas.
A avaliação docente constitui-se de um instrumento diagnóstico, cujo objetivo
central é fornecer subsídios e criar possibilidades para a reflexão e a reorganização da
prática pedagógica. Nesse sentido, o programa de formação contínua docente é o
espaço permanente para essa reflexão.
40
A avaliação docente deve contemplar as instâncias dos Colegiados de Cursos,
acadêmicos e o próprio professor.
3.2.2 Profissiográfico
O Curso de Ciências da Religião – Licenciatura em Ensino Religioso visa formar
profissionais habilitados para investigar o fenômeno religioso na complexidade e
diversidade cultural religiosa e que sejam aptos para o desempenho da ação educativa
como docentes de Ensino Religioso;
O Ensino Religioso, como área de conhecimento, efetiva-se com profissionais
habilitados para o pleno e qualificado exercício do magistério e da investigação que, na
interrelação e completude entre ambos, sustenta a necessária educação continuada de
um profissional.
As competências e habilidades que perfazem o perfil do acadêmico têm como
pressupostos básicos a formação do profissional capaz de fazer leitura do mundo e dos
conhecimentos constituídos historicamente, decorrentes da postura investigativa e
propositiva.
O licenciado em Ensino Religioso deverá ser identificado pelas competências
adquiridas ao longo de sua formação acadêmica específica, incluindo a teoria, a prática
e a própria experiência que vai além dela. Trata-se da experiência que lhe permite uma
visão crítica do presente e perspectivas de futuro, diante das expectativas do novo.
Neste entendimento, é mister que ele, esteja consciente do compromisso
profissional, da gestão crítica do conhecimento e da importância de compartilhar os
saberes com as diferentes áreas do conhecimento; respeite e conviva com as
diversidades, dentro dos princípios da ética democrática, privilegiando a dignidade,
solidariedade e diálogo; domine conceitos da sua área de conhecimento, relacionando-
os aos fatos, tendências da vida social, pessoal e profissional; atue
comprometidamente em diferentes contextos além da sala de aula; reflita a sua prática
profissional por meio da atitude investigativa (FURB, 2003, p. 13).
41
Para isso, faz-se necessário para este licenciando desenvolver:
- formação no campo das ciências, com ênfase nas ciências humanas;
- fundamentos teóricos e orientadores da ação no campo pedagógico;
- consciência crítica e senso investigativo;
- conhecimento do ser humano em processo de contínuo desenvolvimento e na
integralidade de sua condição imanente e transcendente, inserido em determinado
contexto;
- sensibilidade, capacidade de discernimento e maturidade profissional nas
relações com os fenômenos religiosos em suas diversas manifestações, no tempo, no
espaço e nas culturas;
- atitudes que impliquem em compromisso: para com a vida na sua totalidade;
para com a história de cada ser humano; para com a história dos grupos junto dos
quais atua, numa perspectiva de inclusividade na alteridade; ética profissional que inclui
a co-responsabilidade diante da técnica e da solidariedade planetária.
- aptidões para solucionar os possíveis problemas que surgem em diferentes
etapas do itinerário educativo;
- motivações renovadas para aprender a aprender e apreender para recriar;
- sensibilidade com as questões que envolvem o ser humano em sua dignidade,
liberdade e alteridade erradicando práticas discriminatórias e proselitistas no universo
educacional e social.
Neste entendimento, o NDE do Curso de Ciências da Religião identifica as
necessidades de ampliar, aprofundar e integrar as suas atividades de
ensino/pesquisa/extensão, que objetivam uma maior integração entre a graduação e a
pós-graduação, assim como qualificar e visibilizar institucionalmente o processo
formador desenvolvido e oportunizado neste curso, objeto de referência em nível
nacional e internacional.
3.3 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
42
A organização curricular do Curso de Ciências da Religião – Licenciatura em
Ensino Religioso vai ao encontro dos princípios e diretrizes que orientam a estruturação
dos currículos de graduação da FURB em seu Projeto Político Pedagógico.
A estruturação da matriz curricular em eixos, conforme está apresentado
abaixo, refere-se à nova matriz curricular do curso, inserido no Projeto Pedagógico do
Curso - PPC. Deste modo, esta organização se estrutura em dois diferentes eixos:
Articulação e Específico.
3.3.1 Tempos para realização do Curso de CR-ER
Com base na Resolução CNE/CP No. 02/2002 o tempo mínimo para realização
do curso de Ciências da Religião – Licenciatura em Ensino Religioso é de 03 (três
anos). Esta proposta estabelece 07 (anos) como o tempo máximo para realização do
curso.
3.3.2 Eixo Articulador das Licenciaturas
O Eixo Articulador das Licenciaturas constitui espaço curricular integrador entre
as diferentes licenciaturas de uma determinada área do conhecimento, trata-se de um
conjunto de disciplinas que possibilitam a efetiva integração entre os cursos. De acordo
com o PPP de Graduação da FURB (2006, p. 31), “[...] esse Eixo (Articulação) constitui-
se de espaços comuns e integrados de estudos em torno de temáticas ou disciplinas
apontadas através de demandas das áreas de conhecimento da Universidade. [...] deve
promover atividades interdisciplinares visando à articulação dos cursos em torno de
projetos comuns de ensino, pesquisa e extensão”.
O EAL é formado por:
• 396 horas de disciplinas obrigatórias comuns às Licenciaturas, das quais
126 horas correspondem à prática como componente curricular;
43
• 72 horas de disciplinas optativas comuns às Licenciaturas;
• 486 horas de Estágio Obrigatório.
O Eixo Articulador das Licenciaturas terá como disciplinas obrigatórias:
• Produção de Texto I – EAL 36 horas/aula (1ª. Fase)
• Produção de Texto II – EAL 36 horas/aula (2ª. Fase)
• Pesquisa em Educação – EAL 36 horas/aula (2ª. Fase)
• Currículo e Didática – EAL – 72 horas/aula ( 3ª. Fase)
• Psicologia da Educação – EAL – 72 horas/aula (3ª. Fase)
• Humanidade, Educação e Cidadania – EAL – 72 horas/aula (4ª.
Fase)
• Libras – EAL – 72 horas/aula (5ª. Fase)
• Políticas Públicas, História e Legislação de Ensino - EAL – 72
horas/aula (5ª. Fase)
De um total de 396 horas/aula das disciplinas do Eixo Articulador das
Licenciaturas, obrigatórias e comuns às Licenciaturas, 126 horas/aula são de Prática
como Componente Curricular. Nas ementas constará o tópico “Inserção no cotidiano
escolar da Educação Básica ”.
3.3.3 Eixo Específico
O Eixo Específico tem como objetivo atender às necessidades do perfil do
egresso pretendido atuando na formação do conhecimento exigido nas diretrizes
curriculares nacionais dos cursos de licenciatura definidas pelo MEC. Ele será
desenvolvida através de disciplinas contidas na matriz curricular e atividades
complementares (AACC´s).
O Curso de Ciências da Religião – Licenciatura em Ensino Religioso possui um
total de 2322 horas de disciplinas específicas, das quais 504 horas correspondem à
prática como componente curricular.
44
3.3.3.1 Disciplinas optativas
Atendendo a Política das Licenciaturas da FURB (Parecer CEPE nº 270/2003),
Curso de Ciências da Religião – Licenciatura em Ensino Religioso apresenta em sua
proposta de alteração na matriz curricular setenta e duas horas/aula (72) para Disciplina
Optativa, onde os acadêmicos poderão escolher dentre um rol de disciplinas definidas
semestralmente por uma Comissão Permanente das Licenciaturas (Parecer CEPE nº
270/2003).
3.3.1 Matriz Curricular PROPOSTA
O presente Projeto Pedagógico, em face às adaptações da atual LDBEN n.
9394/96; das mudanças estabelecidas pelo CNE em 2002 através das resoluções
CNE/CP 1/2002 e CNE/CP2/2002 e articulado com a Política das Licenciaturas da
FURB (Parecer CEPE nº 270/2003), apresenta uma proposta de alteração na matriz
curricular do Curso de Ciências da Religião - Licenciatura em Ensino Religioso, visando
contemplar as quatrocentas e oitenta e seis (486) horas de Estágio Obrigatório; as
quinhentas (504) horas de Práticas como Componente Curricular e as duzentas e
cinquenta e duas (252) horas de Atividades Acadêmico Científico Culturais ao longo do
curso.
Neste sentido, em relação à matriz curricular inicial do Curso de Ciências da
Religião – Licenciatura em Ensino Religioso essa sofrerá adequações, exclusões e
inclusões no que concerne à nomenclatura, conteúdos e horas/aulas das disciplinas e
atividades acadêmicas previstas por imperativo de legislação ao Curso de Licenciatura
em Ensino Religioso.
45
Quadro 1 - Matriz Curricular do Curso 6
Curso: Ciências da Religião Habilitação: Licenciatura em Ensino Religioso Currículo:
Titulação: Licenciado em Ensino Religioso Turno: Especial 7 Número de Vagas: 30
Carga Horária
Fase Área Temática Componente Curricular Departamento Eixo 1 Créditos
Teórica Prática PCC Total
Nro. de alunos
por turma
Nro. de turmas (carga horária prática)
Laboratório/Sala Especial
Pré-Requisito
Ensino Religioso Ensino Religioso no Brasil I
Ciências Sociais e Filosofia
EE 4 54 0 18 72 30
Antropologia Filosófica
Filosofia e Humanidade
Ciências Sociais e Filosofia
EE 4 72 0 0 72 30
Diversidade Cultural e Educação
Educação e Interculturalidade
Ciências Sociais e Filosofia
EE 4 54 0 18 72 30
Sociologia da Religião
Culturas e Fenômenos Religiosos
Ciências Sociais e Filosofia EE 4 54 0 18 72 30
Sociologia da Religião
Sociedades, Religiões e Territórios
Ciências Sociais e Filosofia
EE 4 72 0 0 72 30
Linguística Produção de Texto I - EAL
Letras EAL 2 18 0 18 36 30
Prática Desportiva Educação Física - Prática Desportiva I Educação Física EE 2 0 36 0 36 30
1
Total do Semestre 24 324 36 72 432
Linguística Produção de Texto II - EAL Letras EAL 2 18 0 18 36 30 2
Pesquisa Pesquisa em Educação - EAL
Educação EAL 2 18 0 18 36 30
6 No caso da organização dos componentes curriculares em módulos deve-se incluir uma coluna denominada Módulo entre Área Temática e Componente Curricular. No caso da organização dos componentes curriculares em Projetos deve-se incluir uma coluna denominada Projeto entre Área Temática e Componente Curricular. 7 Sextas-feiras nos períodos vespertino e/ou noturno e sábados, nos períodos matutinos e vespertinos. Com concentrados nos meses de Janeiro, Fevereiro e Julho nos períodos matutino, vespertino e/ou noturno.
46
Direitos Humanos e Justiça
Direitos Humanos e Educação
Ciências Sociais e Filosofia
EE 4 54 0 18 72 30
Teologias
Cosmovisão das Religiões e dos Movimentos Religiosos
Ciências Sociais e Filosofia EE 4 54 0 18 72 30
Interculturalidade Diálogos Interculturais e Diversidade Religiosa
Ciências Sociais e Filosofia EE 4 54 0 18 72 30
Artes e Religião Arte, Cultura e Religião
Artes EE 2 18 0 18 36 30
Teologias Introdução aos Textos e Narrativas Sagradas
Ciências Sociais e Filosofia
EE 4 72 0 0 72 30
Prática Desportiva Educação Física - Prática Desportiva II
Educação Física EE 2 0 36 0 36 30
Total do Semestre 24 288 36 108 432
Educação Currículo e Didática -EAL
Educação EAL 4 54 0 18 72 30
Ensino Religioso Metodologia do Ensino Religioso I
Ciências Sociais e Filosofia EE 4 54 0 18 72 30
Psicologia Psicologia da Educação -EAL
Psicologia EAL 4 54 0 18 72 30
Teologias Textos e Narrativas Sagradas Indígenas
Ciências Sociais e Filosofia EE 4 72 0 0 72 30
História das Religiões Histórias Religiosas da América Latina
História e Geografia EE 4 72 0 0 72 30
Ensino Religioso Ensino Religioso no Brasil II
Ciências Sociais e Filosofia EE 2 18 0 18 36 30
3
Total do Semestre 22 324 0 72 396
Filosofia Humanidade, Educação e Cidadania - EAL
Ciências Sociais e Filosofia EAL 4 54 0 18 72 30
Psicologia da Religiosidade
Desenvolvimento Humano e Religiosidade
Psicologia EE 4 54 0 18 72 30
4
Teologias Textos e Narrativas Sagradas Africanas
Ciências Sociais e Filosofia
EE 4 72 0 0 72 30
47
Teoria do Conhecimento
Epistemologias e Fenômenos Religiosos
Ciências Sociais e Filosofia
EE 4 54 0 18 72 30
Educação Gestão, Planejamento e Avaliação Educacional
Educação EE 2 18 0 18 36 30
Ensino Religioso Estágio em Ensino Religioso I
Ciências Sociais e Filosofia EAL 4 36 36 0 72 30
Total do Semestre 22 288 36 72 396
Educação Políticas Públicas, História e Legislação de Ensino - EAL
Educação EAL 4 54 0 18 72 30
Teologias Textos e Narrativas Sagradas Orientais
Ciências Sociais e Filosofia
EE 4 72 0 0 72 30
Ensino Religioso Metodologia do Ensino Religioso II
Ciências Sociais e Filosofia
EE 4 54 0 18 72 30
Linguística LIBRAS - EAL Letras EAL 4 72 0 0 72 30
Ensino Religioso Estágio em Ensino Religioso II
Ciências Sociais e Filosofia
EAL 6 36 72 0 108 30 EER I
5
Total do Semestre 22 288 72 36 396
Teologias Textos e Narrativas Sagradas Semitas
Ciências Sociais e Filosofia
EE 4 72 0 0 72 30
Disciplina Optativa I - EAL
EAL 4 72 0 0 72 30
Ética Éticas Ciências Sociais e Filosofia EE 4 72 0 0 72 30
História História da Educação História e Geografia
EE 4 54 0 18 72 30
Ensino Religioso Estágio em Ensino Religioso III
Ciências Sociais e Filosofia
EAL 6 36 72 0 108 30 EER II
6
Total do Semestre 22 306 72 18 396
Educação Especial Educação Inclusiva Ciências Sociais e Filosofia EE 4 54 0 18 72 30 7
Pesquisa e Ensino Religioso
Pesquisa em Ensino Religioso
Ciências Sociais e Filosofia
EE 4 54 0 18 72 30
48
Ensino Religioso Estágio em Ensino Religioso IV
Ciências Sociais e Filosofia
EAL 6 36 72 0 108 30 EER III
Estética e Educação Estética, Ética e Formação Docente
Ciências Sociais e Filosofia
EE 4 54 0 18 72 30
Filosofia da Linguagem
Linguagens e Fenômenos Religiosos
Ciências Sociais e Filosofia EE 4 54 0 18 72 30
Total do Semestre 22 252 72 72 396
Sociologia da Religião
Movimentos Sociais e Espiritualidades
Ciências Sociais e Filosofia EE 4 54 0 18 72 30
Ensino Religioso Estágio em Ensino Religioso V
Ciências Sociais e Filosofia EAL 5 18 72 0 90 30 EER IV
Ciência e Religião Religião, Ciência e Tecnologia
Ciências Sociais e Filosofia EE 4 54 0 18 72 30
Meio Ambiente Meio Ambiente, Sociedades e Tradições Religiosas
Ciências Sociais e Filosofia EE 4 72 0 0 72 30
Contemporaneidade Fenômenos Religiosos e Desafios Contemporâneos
Ciências Sociais e Filosofia
EE 4 54 0 18 72 30
8
Total do Semestre 21 252 72 54 378
Atividades Acadêmico-Científico-Culturais - AACCs
EAL/EE 14 252
CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO 193 2322 396 504 3474
Quadro 2 - Disciplinas Optativas
Curso: CIÊNCIAS DA RELIGIÃO Habilitação: Licenciatura em Ensino Religioso Currículo: Titulação: Licenciatura em Ensino Religioso Turno: Especial Número de Vagas: 30
Carga Horária
Fase Área Temática Disciplina Eixo Créditos
Teórica Prática PCC Total
N. de alunos por turma
N. de turmas (carga horária prática)
Laboratório/ Sala Especial
Pré-Requisito
49
Curso: CIÊNCIAS DA RELIGIÃO Habilitação: Licenciatura em Ensino Religioso Currículo: Titulação: Licenciatura em Ensino Religioso Turno: Especial Número de Vagas: 30
Carga Horária
Fase Área Temática Disciplina Eixo Créditos
Teórica Prática PCC Total
N. de alunos por turma
N. de turmas (carga horária prática)
Laboratório/ Sala Especial
Pré-Requisito
Tecnologias e Educação Tecnologias Educacionais e
Aprendizagem
EE 04 72 0 0 72 30
Linguagem Alfabetização e Letramento EE 04 72 0 0 72 30 Movimentos
migratórios e fenômenos religiosos
Mobilidade Humana e Fenômenos Religiosos
EE 72 72 0 0 72 30
50
3.3.1.1 Possibilidades de organização dos componentes curriculares
O currículo do Curso Ciências da Religião – Licenciatura em Ensino Religioso
atende às diretrizes do PPP da Graduação da Universidade Regional de Blumenau de
forma a promover a integração entre os componentes curriculares. Está organizado em
forma de disciplinas, que serão explicitadas em termos de ações pedagógicas
desenvolvidas a cada fase e ao longo do curso, isto é, e oito fases.
Em sua organização metodológica dos componentes curriculares contempla:
• inserção das tecnologias da informação e comunicaçã o: serão utilizadas
tecnologias da informação e comunicação nas disciplinas no decorrer das
diferentes fases do curso;
• regime semipresencial : o presente PPC contempla, de acordo com a
Resolução No. 07/2010, a possibilidade de oferta de componentes
curriculares na modalidade a distância. O curso poderá ter disciplinas 100% à
distância ou um conjunto de disciplinas com até 20% da carga horária à
distância, desde que não ultrapasse 20% da carga horária total do currículo.
As disciplinas que utilizarão esta forma de organização serão definidas a
cada semestre, podendo ser propostas pelo docente responsável pelo
componente curricular, com a homologação do Colegiado do Curso. Para
tanto, os encaminhamentos nesse sentido deverão ser deliberados pelo
Colegiado de Curso, sendo devidamente respeitadas as restrições legais para
a referida modalidade de ensino.
• regime concentrado : tendo em vista que o Curso de Ciências da Religião é
ofertado em regime especial, isto é, sexta-feira à noite – sábados matutino e
vespertino – concentrado em julho, janeiro e fevereiro. Considerando a carga
horária semestral e o regime ofertado faz-se necessário e imprescindível o
concentrado. Assim, nas fases do curso cuja carga horária mostrar-se
superior a 20 (vinte) créditos acadêmicos (360 horas-aula), haverá a oferta de
componentes curriculares em regime diferenciado. As disciplinas que
utilizarão esta forma de organização serão definidas a cada semestre,
51
considerando a organização e coerência metodológica/pedagógica, o
calendário das aulas e a disponibilidade dos docentes que atuam junto ao
curso.
3.3.1.2 Número de acadêmicos por turma
O número de acadêmicos por turma se limitará a 30 vagas anuais em função do
espaço físico e de sua organização metodológica. Exceto nas disciplinas de estágio,
nestas atenderemos a Resolução 092/2004 que regulamenta os estágios de todos os
cursos de licenciatura da FURB e determina em que situação a turma deverá ser
desdobrada. O ingresso para o Curso CR-ER poderá ser de verão ou de inverno,
conforme a demanda da sociedade.
3.3.1.3 Estágio Obrigatório
O Estágio Obrigatório se constitui em elemento cada vez mais significativo diante
da diversidade de componentes de um currículo de formação de docentes em nível
superior; requerendo novas formas de ser concebido e organizado. Necessita ser
pensado ao longo do processo de formação viabilizando a flexibilização curricular e
criação de mecanismos que levem ao rompimento da cultura dissociativa existente
entre teoria e prática. Deverá oportunizar a análise crítica das teorias a partir da
vivência de experiências práticas em contínuos processos de construção e
(re)construção de conhecimentos.
O Estágio visa à aproximação dos acadêmicos com a realidade social,
econômica e profissional objeto de seu Curso de Licenciatura. Os acadêmicos precisam
ser incentivados a fazer uma leitura dessa realidade, durante o curso, para que suas
dúvidas e questionamentos possam ser discutidos no ambiente universitário,
52
embasados num conhecimento teórico apropriado. À instituição de ensino cabe
aproveitar as experiências vividas por esses acadêmicos, para também se
autoavaliarem, para uma constante (re) construção de suas atividades acadêmicas.
Os Estágios, obrigatórios a partir da terceira fase do curso (486 horas), constitui-
se na construção da atividade docente que mais se aproxima da “práxis”, ou seja, o
estabelecimento de uma análise sistemática da realidade escolar, diagnosticando
necessidades, articulando e construindo a unidade entre teoria e prática.
É, contudo, um conjunto de atividades capaz de construir e sistematizar
experiências em torno da dinâmica própria da atividade escolar, e se constituir num
momento de integração de todos os conteúdos abordados durante o curso de
formação. São atividades relacionadas com a área de estudo, com a orientação e
supervisão sistemática da Universidade, de acordo com critérios definidos pelo
colegiado de cada curso. Não se restringe apenas ao “fazer”, “assistir e dar aulas”, e
sim ao desencadeamento de um processo de ação/reflexão/ação, a partir da apreensão
da realidade da escola.
O Estágio Obrigatório deve oportunizar ao educando das Licenciaturas o
confronto com os problemas concretos das questões do ensino e do processo
pedagógico, por intermédio do conhecer, interpretar e agir consciente. Além do
desenvolvimento da capacidade científica do educando, para privilegiar a formação de
um professor pesquisador.
Em consonância com a Resolução CNE/CP nº 02/2002; na Universidade
Regional de Blumenau os cursos de Licenciatura têm 486 horas (equivalendo a 27
créditos acadêmicos) destinadas ao Estágio Obrigatório, contemplando projetos e
atividades integradas realizadas com a contribuição dos saberes de vários cursos de
Licenciatura da Universidade Regional de Blumenau, capazes de possibilitar ao
educando fazer uma leitura da escola como um todo e se sentir integrante desse
ambiente educativo.
Essas atividades devem ser planejadas possibilitar o educando a observar e
conhecer a escola, sua história, seu papel social e integração na comunidade, o seu
Projeto Pedagógico, espaço físico e sua utilização, estrutura organizacional e
53
administrativa, processo ensino-aprendizagem, relacionamento professor-aluno, trocas
de experiências.
São atividades que podem contemplar a participação do educando em: reuniões
pedagógicas da escola, reuniões da Associação de Pais e Professores, aulas de
professores de outras disciplinas, atividades de recuperação/reforço, orientação de
estudos, monitoria, desenvolvimento e execução de cursos de curta duração, de
palestras e oficinas de temas identificados como necessários para a comunidade
escolar, entre outras.
A regência em sala de aula com educandos efetivos, dentre as inúmeras
atividades, deve consistir num envolvimento dos acadêmicos em todo processo de
planejamento, execução e avaliação de sua ação de docência realizada na escola
campo de estágio.
Os espaços de Estágio em Ensino Religioso (escola campo) serão as escolas da
rede regular de ensino (municipal, estadual e particular). A Universidade Regional de
Blumenau tem regulamento único, a Resolução 092/2004, para o Estágio Obrigatório
dos Cursos de Licenciatura, a partir das diretrizes definidas na Política de Licenciaturas
da Universidade Regional de Blumenau, e as especificidades definidas pelo Colegiado
e complementadas agora pelo seu NDE.
O Estágio em Ensino Religioso, em rigorosa observação e consonância com a
legislação nacional (LDB n. 9394/96; CNE/CP 1/2002; CNE/CP 2/2002) e institucional
(em tramitação no CEPE) organiza os seus tempos/espaços/saberes e fazeres na
forma do enunciado nos ementários das Disciplinas de Estágio em Ensino Religioso I,
II, III, IV e V descritos abaixo:
Estágio em Ensino Religioso I
Ementa: Teoria e prática docente na formação de professores de Ensino Religioso na
educação básica. Relações entre concepções de Educação e as práticas de ensino-
aprendizagem. O Estágio Obrigatório como fundamento e tempo/espaço/lugar para
reflexão e formação docentes. Pesquisa e inserção no cotidiano escolar.
Sistematização do processo desenvolvido na forma de relatório. Seminários de
socialização.
54
Estágio em Ensino Religioso II
Ementa: Saberes docentes: Teoria e prática na formação de professores de Ensino
Religioso nos anos iniciais Ensino Fundamental. A observação e a reflexão do processo
de ensinar e aprender (docência) nos anos iniciais. O planejamento da prática docente:
observação, elaboração, aplicação e avaliação de um projeto de atuação docente
(observação/reflexão da realidade escolar e docência) nos anos iniciais do Ensino
Fundamental. Sistematização do processo desenvolvido na forma de relatório.
Seminários de socialização.
Estágio em Ensino Religioso III
Ementa: A docência nos anos finais do Ensino Fundamental. A observação e a reflexão
do processo ensino/aprendizagem. O planejamento da prática docente: observação,
elaboração, aplicação e avaliação de propostas de um projeto de atuação docente
(observação/diagnóstico da realidade escolar e docência) nos anos finais do Ensino
Fundamental. Sistematização do processo desenvolvido na forma de relatório.
Seminários de socialização.
Estágio em Ensino Religioso IV
Ementa : A docência no Ensino Médio. O processo de ensinar/aprender no Ensino
Médio. Saberes docentes: contextualização, planejamento e reflexão. O planejamento
da prática docente: observação, elaboração, aplicação e avaliação de um projeto de
atuação docente (observação/diagnóstico da realidade escolar e docência) no Ensino
Médio. Sistematização do processo desenvolvido na forma de relatório. Seminários de
socialização.
Estágio em Ensino Religioso V
Ementa: Saberes docentes. Professor pesquisador. Monitoria técnico-pedagógica para
professores e escolas de ensino fundamental ou médio: produção de material didático,
55
orientação de projetos escolares. Relatórios e/ou registros científicos. Seminários de
socialização.
3.3.1.4 Estágio Não Obrigatório
O Estágio Não Obrigatório, conforme a Lei Federal No. 11.788 de 25 de
setembro de 2008 é uma atividade curricular desenvolvida pelo estudante, de caráter
opcional, acrescida à carga horária regular e obrigatória, que busca enriquecer a
formação acadêmico-profissional, pois:
- Aproxima o estudante da complexidade do mundo do trabalho;
- Amplia a formação profissional, através da vivência em situações reais de vida e de
trabalho em instituições públicas e privadas e profissionais liberais;
- Enriquece o currículo acadêmico e profissional;
- Contribui para o desenvolvimento de competências no campo das relações
interpessoais;
- Amplia e fortalece a rede social;
- Ameniza o impacto da passagem da vida estudantil para a profissional;
- Estimula o espírito crítico e inovador através da busca por soluções para as
dificuldades que surgem na vivência do estágio;
- Dinamiza as discussões em sala de aula e no ambiente profissional;
- Amplia os processos e espaços pedagógicos da formação acadêmico-profissional;
- Amplia as oportunidades de inserção dos profissionais formados pela FURB no
mercado de trabalho;
- Pode ser validado como Atividade Acadêmico-Científico-Cultural (AACC), desde que
respeitadas às orientações da Resolução FURB n°. 82 /2004, ou outra que venha a
substituí-la.
Ao mesmo tempo é de suma importância para a unidade concedente, pois:
- Permite a identificação de novos talentos profissionais;
- Proporciona a avaliação e reorganização de estruturas e processos internos;
56
- Possibilita um canal eficiente para o acompanhamento de avanços tecnológicos e
conceituais;
- Possibilita o espírito de renovação e oxigenação, vitais para o futuro da
instituição;
No entanto, as condições para ser estagiário são:
- Estar regularmente matriculado e frequentando a V Fase do Curso de Ciências da
Religião – Licenciatura em Ensino Religioso. O estágio não será permitido ao estudante
matriculado em regime especial.
- Possuir cadastro socioeconômico aprovado semestralmente junto à Coordenadoria de
Apoio ao Estudante/FURB nos casos de estágio não obrigatório a ser desenvolvidos na
FURB e Programa “Novos Valores” do Governo do Estado de Santa Catarina;
- Ter aproveitamento mínimo de 60% (sessenta por cento) das disciplinas matriculadas,
exceto prática desportiva, no semestre letivo que antecede o atual.
Estabelecem-se como condições para ser unidade concedente de estágio:
- Ser pessoa jurídica de direito público ou privado;
- Apresentar condições físicas, técnicas, operacionais, sociais e de segurança pessoal
para a realização da prática de estágio;
- Possuir profissional para atuar como supervisor pelas atividades de estágio;
- Atender às diretrizes apresentadas pelo curso a que se refere o estágio.
Esse estágio não obrigatório somente poderá ocorrer na área de Ensino
Religioso e inicia após a aprovação do plano de atividades e assinatura da instituição
de ensino no termo de compromisso de estágio.
3.3.1.5 Pré-requisito
Os componentes curriculares que possuem pré-requisito são os Estágios em
Ensino Religioso II, III, IV e V, tendo em vista que um estágio é sequência do outro.
57
Fase Componente curricular do curso Pré-requisito
V Estágio em Ensino Religioso II Estágio em Ensino Religioso I
VI Estágio em Ensino Religioso III Estágio em Ensino Religioso II
VII Estágio em Ensino Religioso IV Estágio em Ensino Religioso III
VIII Estágio em Ensino Religioso V Estágio em Ensino Religioso IV
3.3.1.6 Práticas como Componentes Curriculares (PCC)
As 504 (quinhentos e quatro) horas de prática como componentes curriculares,
garantidas pela Resolução CNE/CP 02/2002 a todos os cursos superiores de
licenciatura no Brasil, configuram um momento de articulação teoria/prática, dando
oportunidade ao estudante de refletir sobre os problemas mais imediatos e evidentes
das escolas de educação básica e outros espaços educativos.
Por isso, estas horas estão distribuídas em disciplinas que constituem o eixo
articulador das licenciaturas da FURB, assim como em várias disciplinas específicas do
curso de Ciências da Religião - Licenciatura em Ensino Religioso (ver item 3.3.1 deste
projeto – matriz curricular); perfazendo um total de 28 créditos ao longo do curso, ou
504 horas/aula. Nas ementas de todas as disciplinas que possuem créditos de práticas
como componentes curriculares, consta o item inserção no cotidiano escolar da
educação básica, como forma de garantir legalmente o uso destes créditos para o
trabalho das práticas como componentes curriculares (ver item 3.4 deste projeto –
planos de ensino - ementas das disciplinas curriculares). Com relação ao plano de
ensino, a prática como componente curricular não será tratada como uma unidade
distinta. Ela aparecerá inserida nas próprias unidades já elencadas, porque ela é
elemento constitutivo da abordagem dos conceitos. Isso não significa, porém, que para
cada unidade teremos que ter ações de prática como componente curricular. O
detalhamento do procedimento metodológico adotado para efetuar a prática será
registrado no diário de classe.
Nessa perspectiva, sugere-se, de acordo com a proposta da Política das
Licenciaturas da FURB, para atividades de Prática como Componente Curricular:
58
3 Análise de livros didáticos;
4 Análise de propostas curriculares;
5 Estudo do meio (visitas de estudo para mapeamento e levantamento de
problemáticas);
6 Levantamento de situações problemas que envolvem os espaços físicos
das escolas, os tempos escolares, a política de formação de professores;
7 Participação em atividades nas escolas tais como conselhos de classe,
reuniões pedagógicas, reuniões de agremiações estudantis, participação em eventos
escola/comunidade;
8 Pesquisas que identifiquem como a disciplina de Ensino Religioso é
ministrada no Ensino Médio, no Ensino Fundamental;
9 Coleta de dados e análise de documentos escolares (cadernos, boletins,
fichas de avaliação);
10 Elaboração de materiais que possam subsidiar a prática dos professores
(slides, vídeos, encartes, textos, etc.).
3.3.1.7 Atividades Acadêmico Científico Culturais (AACCs)
De acordo com a Política das Licenciaturas da FURB, em consonância com a
Resolução CNE/CP 2/2002, as atividades acadêmico científico culturais - AACCs são
entendidas como sendo atividades curriculares obrigatórias que abrangem a dimensão
da pesquisa, do ensino e da extensão, oferecidas pela FURB, por instituições públicas,
privadas ou do terceiro setor. A participação do acadêmico nestas atividades
possibilitar-lhe-á responsabilizar-se e decidir-se por parte de seu próprio processo de
formação.
As AACCs correspondem a um mínimo de 252 horas da matriz curricular da
habilitação em Licenciatura, o curso de Ciências da Religião precisará sistematizar uma
série de outras atividades complementares, a fim de tornar o curso também uma
possibilidade de enriquecimento cultural dos graduandos, o que não é possível apenas
59
dentro das salas de aula, e também estreitando a distância entre a universidade e a
comunidade.
As diretrizes da Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (PROEN) da FURB para
os cursos de licenciatura determinam as seguintes normas para o cumprimento das
atividades acadêmico científico culturais:
a) O acadêmico deverá cumprir no mínimo 25 % das horas destinadas às
AACCs em cada uma das três dimensões: ensino, pesquisa e extensão. O
cumprimento dos 25% restantes das horas é de livre escolha do acadêmico
em qualquer uma das dimensões;
b) As AACCs podem ser realizadas em áreas específicas ou afins do curso
ou em outras áreas do conhecimento;
c) As AACCs podem ser desenvolvidas na FURB ou fora dela;
d) Somente serão computadas as atividades que foram desenvolvidas
durante o período de realização, na FURB, do curso de graduação;
e) As AACCs podem ser realizadas inclusive durante o período de férias
escolares;
f) A validação das horas referentes às AACCs é de responsabilidade do
coordenador das atividades, eleito pelo Colegiado do Curso, que fará a
validação das mesmas mediante apresentação, por parte do acadêmico, dos
respectivos comprovantes ou certificados de suas atividades realizadas,
podendo a documentação ser julgada insatisfatória pelo coordenador de
AACCs;
g) O controle das AACCs desenvolvidas pelos acadêmicos poderá ser
realizado através de um banco de dados, acessível via internet pelo
acadêmico, onde ele poderá conferir o número de horas cumpridas e o
número de horas a cumprir.
A classificação das AACCs nas dimensões de ensino, da pesquisa e da extensão
para o curso de Licenciatura em Ensino Religioso, está definida da seguinte forma:
I – Atividades de Pesquisa (mínimo de 54h/a e máximo de 108 h/a):
60
• Participação em programas ou projetos de pesquisa de iniciação científica
como bolsista;
• Participação em eventos científicos, como ouvinte ou com apresentação
de trabalhos, pôster, comunicação, mesa-redonda ou similares;
• Publicação de artigos científicos, a carga horária deve ser feita de acordo
com a tabela a seguir.
TIPO DE PUBLICAÇÃO CARGA HORÁRIA (H/A)
Artigo ou relato de experiência em
anais ou periódico internacional
54
Artigo ou relato de experiência em
anais ou período nacional
36
Resumo em anais 9
Livro 72
Capítulo de livro 36
Fonte: Ofício–circular no. 21/2006 ou Resolução FURB no. 82/2004
• Participação na elaboração de materiais didáticos;
• Participação, como ouvinte, em apresentação de bancas de TCC,
monografias, dissertações ou teses de mestrado e doutorado;
II – Atividades de Extensão (mínimo de 54h/a e máximo de 108 h/a):
• Participação, como ouvinte ou com atuação, em programas ou atividades
de extensão, tais como: campanhas, concursos, corais, festivais, grupos
folclóricos, grupos de teatro, mostras, exposições artísticas, oficinas,
workshops, orquestras. Em caso de evento onde a carga horária não
esteja estabelecida no certificado devem ser consideradas oito horas para
cada dia de participação no evento. Em caso de apresentação de
trabalho na forma de pôster devem ser acrescidas 04 horas à carga
horária do evento e, em se tratando de comunicação oral, 08 horas.
61
• Participação em seminários, congressos, simpósios, palestras,
conferências ou similares, na condição de ouvinte ou com apresentação
de trabalho;
• Semanas acadêmicas promovidas pelas IES;
• Disciplinas cursadas em programas de extensão;
• Participação em grupos de estudo/pesquisa da FURB, sob a supervisão
de professores;
III – Disciplinas cursadas inter e intra-cursos (máximo de 72 h/a):
• Disciplina cursada em nível superior, em cursos de graduação,
tecnólogos, sequenciais ou em programas de pós-graduação. Nestes
casos o acadêmico deve apresentar um atestado onde consta o nome da
disciplina, a carga horária, período, instituição, avaliação e assinatura de
um representante da instituição.
IV – Atividades comunitárias - (máximo de 36 h/a):
Prestação de serviços comunitários desenvolvidos em instituições como
escolas, associações e ONGs que tenham relação com o ensino. As
atividades comunitárias serão consideradas desde que seja apresentado um
certificado ou declaração no qual deve constar a natureza da atividade, a
indicação do período, carga horária, entidade promotora, local da realização
e assinatura de responsável pela atividade.
V – Estágios não obrigatórios (máximo de 72 h/a):
Os estágios não obrigatórios serão considerados desde que seja apresentado
um certificado ou declaração no qual deve constar a natureza da atividade, a
indicação do período, carga horária, instituição, local e assinatura do
supervisor do estágio.
VI – Visitas técnicas e viagens de estudo (máximo de 36 h/a):
62
• As visitas técnicas e viagens de estudo de caráter não obrigatório serão
consideradas desde que o acadêmico comunique à Coordenação do
Curso antes de sua realização. A coordenação indicará um professor
responsável pela atividade, o qual após a realização fornecerá uma
declaração constando a natureza da visita efetuada, o período, a carga
horária e a instituição visitada.
O Colegiado pode definir outras AACCs.
3.3.1.8 Monitoria
O Curso de Ciências da Religião – Licenciatura em Ensino Religioso no
momento não apresenta demanda de monitoria.
3.4 PLANOS DE ENSINO
O quadro abaixo (Quadro 3) apresenta sequencialmente por fase os componentes
curriculares do curso com seus planos de ensino, isto é, com ementas, objetivos, conteúdos e
referências.
Quadro 3 - Planos de Ensino
FASE I
Componente Curricular (CC): ENSINO RELIGIOSO NO BRASIL I
Carga Horária:
72 h/a (04 créditos)
Área Temática: Ensino Religioso Fase: I
Pré-Requisito: Não possui.
Ementa: O Ensino Religioso no contexto da Educação do Brasil. Períodos históricos, contextos e
63
concepções. O Ensino Religioso nas Constituições Brasileiras. O Ensino Religioso em Santa Catarina: histórico, legislação e currículo. Inserção no cotidiano escolar da Educação Básica.
Conteúdos: 1 EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE 1.1 Diversidade cultural e direitos humanos 1.2 Diversidades e culturas na educação brasileira 1.3 Currículo e diversidade cultural religiosa na Educação Básica 2 O ENSINO RELIGIOSO NO CONTEXTO SÓCIO-POLÍTICO–ECONÔMICO-CULTURAL E EDUCACIONAL DO BRASIL 2.1 Período Colonial – 1500 a 1822 (Colonialismo) 2.2 Período Imperial – 1822 a 1889 (Regalismo) 2.3 Período Republicano – a partir de 1889 (Positivismo - 1900 a 1930/34; Nacionalismo - 1934/37 a 19452; Liberalismo – 1946 a 1964; Autoritarismo – 1964 a 1984; Reconstrutivismo– 1984 a 1990; Neoliberalismo a partir de 1990) 3 O ENSINO RELIGIOSO NA ATUALIDADE BRASILEIRA 3.1 Legislação e diretrizes curriculares 3.2 A Lei n° 9.475/1997 e a mudança de paradigma no ER 4 O ENSINO RELIGIOSO NO ESTADO DE SANTA CATARINA 4.1 Histórico, legislação e concepções 4.2 Currículos na Rede Pública e Particular 4.3 Formação de professores de Ensino Religioso 5 INSERÇÃO NO COTIDIANO ESCOLAR DA EDUCAÇÃO BÁSICA. 5.1 Ensino Religioso e Interculturalidade 5.2 Desafios e perspectivas
Objetivos:
Estudar e analisar criticamente a história e desenvolvimento do componente curricular de Ensino Religioso no Brasil.
Referências: Básico: FIGUEIREDO, Anísia de Paulo. O ensino religioso no Brasil : tendências, conquistas, perspectivas. Petrópolis: Vozes, 1996. 150p. HENZ, C.; ROSSATO, R.; BARCELOS V. Educação humanizadora e os desafios da diversidade . Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2009.
64
JUNQUEIRA, Sérgio Rogério Azevedo. O processo de escolarização do ensino religioso no Brasil. Petrópolis: Vozes, 2002. 159p, il. OLIVEIRA, Lílian Blanck de, et al (orgs.). Cultura e diversidade religiosa na América Latina : pesquisas e perspectivas pedagógicas. Blumenau: Edifurb; São Leopoldo: Nova Harmonia, 2009. 307 p. OLIVEIRA, Lilian Blanck de. Et. al. Ensino religioso : no ensino fundamental. Campinas: Cortez, 2007. 175 p, il. OLIVEIRA, Lílian Blanck; CECCHETTI, Élcio. Direitos humanos e diversidade cultural religiosa: desafios e perspectivas para a formação docente. In: Ferreira, Lucia de Fátima Guerra, et.al. Direitos humanos na educação superior : subsídios para a educação em direitos humanos na pedagogia. João Pessoa: Ed. Universitária da UFPB, 2010.
Complementar:
CAMARGO, César da Silva; CECCHETTI, Elcio; OLIVEIRA, Lílian Blanck de. Terra e alteridade : pesquisas e práticas pedagógicas em ensino religioso. São Leopoldo: Nova Harmonia: Oikos, 2007. 300 p. CARON, Lurdes; STRECK, Danilo Romeu. Educação religiosa escolar em Santa Catarina entre conquistas e concessões: uma experiência ecumênica com enfoque na formação de professores. , 1995. 243p. CATÃO, Francisco A. C; VILELA, Magno. O monopólio do sagrado . São Paulo: Best Zeller: Círculo do Livro, c1994. 359p. FIGUEIREDO, Anísia de Paulo. Ensino religioso : perspectivas pedagógicas. 2. ed. Petrópolis, RJ : Vozes, 1995. 126 p, il. (Ensino religioso escolar, Série fundamentos). JUNQUEIRA, Sérgio Rogério Azevedo; MENEGHETTI, Rosa Gitana Krob; WASCHOWICZ, Lilian Anna. Ensino religioso e sua relação pedagógica. Petrópolis: Vozes, 2002. 77p. (Subsídios pedagógicos). MORIN, Edgar; TERENA, Marcos. Saberes globais e saberes locais : o olhar Transdisciplinar. Rio de Janeiro: Garamond, 2000. [75p.]. OLIVEIRA, Lilian Blanck de; KOCH, Simone Riske; WICKERT, Tarcisio Alfonso (orgs.). Formação de docentes e ensino religioso no Brasil : tempos, espaços e lugares. Blumenau: Edifurb, 2008. 160 p, il. RAMPINELLI, Waldir Jose et al. Os 500 anos : a conquista interminável. 2.ed. Petrópolis: Vozes, 1999. 120p.
65
RICHARDSON, Roberto Jarry (Org.) Exclusão, inclusão e diversidade. João Pessoa: Ed. UFPB, 2009.
Justificativa (caso haja alteração na ementa em rel ação à matriz curricular anterior):
Componente Curricular (CC): FILOSOFIA E
HUMANIDADE
Carga Horária:
72 H/A (04 CRÉDITOS)
Área Temática: Antropologia filosófica Fase: I
Pré-Requisito: Não possui.
Ementa: Natureza ou essência humana. O Ser humano como ser cultural, religioso, político,
racional e mítico. Ser histórico e sujeito de si. O ser humano como ser de
compreensões e de finitude. Sentidos da existência na pós-modernidade – o nada.
Conteúdos: 1 O que entendemos por ser humano? Um ser mítico ou racional?
2 Em que medida podemos afirmar que existe uma natureza ou essência humana?
3 O Ser humano como construtor de cultura e suas relações com a religião e a política.
4 O ser humano como ser histórico e sujeito de si.
5 O ser humano que se compreende como ser finito e infinito em si mesmo
6 O nada: sentido da existência na pós-modernidade.
Objetivos: Compreender os aspectos filosóficos e antropológicos da natureza, da existência e da
cultura humana.
Referências: Básico: ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de filosofia. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2000. xii, 1014p.. CASSIRER, Ernst. Ensaio sobre o homem : introdução a uma filosofia da cultura humana. Sao Paulo: Martins Fontes, 1994. 391p. (Tópicos). ______. Linguagem e mito. São Paulo: Perspectiva, 1972. 131p. (Debates, 50). CHAUI, Marilena de Souza. Convite a filosofia . 6.ed. São Paulo: Ática, 1995. viii,
66
440p. RABUSKE, Edvino A. Antropologia filosófica : um estudo sistemático. 3. ed. Petrópolis: Vozes, 1987. 219p. REALE, Giovanni; ANTISERI, Dario. História da filosofia. São Paulo: Paulinas, 1990. nv, il, 23cm. (Coleção Filosofia). Complementar: BOFF, Leonardo. Ética da vida. 2. ed. Brasília, D.F: Letraviva, 2000. 241p, il CHAUI, Marilena de Souza. Introdução a história da filosofia . São Paulo: Brasiliense, 1994. 4v. FORNET-BETANCOURT, Raúl. Mulher e filosofia no pensamento ibero-americano : momentos de uma relação difícil. São Paulo: Oikos; Nova Harmonia, 2008. MARCONDES, Danilo. Iniciação a história da filosofia: dos pré-socráticos a Wittgenstein. 4.ed. Rio de Janeiro: J. Zahar, 2000. 298p. VAZ, Henrique C. de Lima. Antropologia filosófica . 4. ed. corr. São Paulo: Loyola, 1998. 2v. (Filosofia, v.15).
Justificativa (caso haja alteração na ementa em rel ação à matriz curricular anterior):
Trata-se de uma adequação e ajustes de conteúdos na matriz para um melhor entendimento de sua totalidade.
Componente Curricular (CC): EDUCAÇÃO E
INTERCULTURALIDADE
Carga Horária:
72 H/A (04 CRÉDITOS)
Área Temática: Interculturalidade Fase: I
Pré-Requisito: Não possui. Ementa: Pressupostos teóricos. Dimensão histórica. Intercultura e educação. Educação
intercultural e saberes silenciados/invizibilizados. Diversidade religiosa e educação
intercultural na Educação Básica. Inserção no cotidiano escolar da Educação Básica
Conteúdos:
1 Pressupostos teóricos: sujeitos sociais, perspectivas epistemológicas e políticas
2 Textos e contextos do debate histórico: educação, culturas e diferenças
67
3 Intercultura e educação: concepções, identidades e processos de aprendizagem
4 Subalternização e saberes silenciados: da incultura à interculturalidade
5 Inserção no cotidiano escolar da Educação Básica
5.1 Diversidade cultural religiosa e educação intercultural: encontros e possibilidades na Educação Básica
Objetivos: Investigar e compreender possibilidades históricas na construção de uma
educação na perspectiva intercultural buscando identificar relações e interações com a
diversidade religiosa na sociedade e cotidiano escolar.
REFERENCIAS
Básica: CANDAU, Vera Maria (org). Educação Intercultural na América Latina : entre concepções, tensões e propostas. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2009. ______. Sociedade, educação e cultura (s) : questões e propostas Petrópolis: Vozes, 2002. FLEURI, Reinaldo Matias (Org.). Intercultura : estudos emergentes. Ijuí: UNIJUÍ, 2001. MARCON, Telmo (org.). Dossiê Educação Intercultural. Revista Grifos , n. 15. Chapecó: Argos. Nov. 2003. MÉNDEZ, José Mario Méndez. Educação intercultural e justiça cultural . São Leopoldo: Nova Harmonia, 2009. SIDEKUM, Antônio (org.) Alteridade e Multiculturalismo . Ijuí: Ed. Unijuí, 2003. Complementar: AZIBEIRO, Nadir Esperança. EDUCAÇÃO INTERCULTURAL E COMUNIDADES DE PERIFERIA: LIMIARES DE FORMAÇÃO DE EDUCADOR@S. 2006. 338 f. Tese (Doutorado em Educação) - Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2006. BECKA, Michelle. Interculturalidade no pensamento de Rául Fornet-Bet ancourt . São Leopoldo: Nova Harmonia, 2010. CANDAU, Vera Maria (org.). Reinventar a Escola . Petrópolis, RJ: Vozes, 2008. ESTERMANN, Josef. Si el sur fuera el norte. Chakanas interculturales entre Andes y
68
Occidente. La Paz: ISEAT, 2008. FORNET-BETANCOURT, Raúl. Religião e interculturalidade. São Leopoldo: Nova Harmonia; Sinodal, 2007. SALAS ASTRAIN, Ricardo. Ética intercultural: (re)leituras do pensamento latino-americano. São Leopoldo: Nova Harmonia, 2010. UNA - UNIVERSIDAD NACIONAL DE COSTA RICA. Teología, Interculturalidad y Violencia. SIWÔ, Revista de Teologia . Volumen 1, n. 1. 2008.
Justificativa (caso haja alteração na ementa em rel ação à matriz curricular anterior):
Componente Curricular (CC): CULTURAS E
FENÔMENOS RELIGIOSOS
Carga Horária:
72 H/A (04 CRÉDITOS)
Área Temática: Sociologia da Religião Fase: I
Pré-Requisito: Não possui.
Ementa: Culturas e fenômenos religiosos. Desenvolvimento sistemático das crenças, instituições
e valores de uma sociedade. Representações sociais na história das culturas. O
religioso no substrato das culturas. As tradições religiosas como elementos
indissociáveis das culturas. Inserção no cotidiano escolar da Educação Básica.
Conteúdos:
1 CULTURAS E FENÔMENOS RELIGIOSOS 1.1 Concepções e conceitualizações 1.2 Características 1.3 Diversidade cultural religiosa 2 O RELIGIOSO NO SUBSTRATO DAS CULTURAS 2.1 Culturas e fenômenos religiosos 2.2 O ser humano contemporâneo e a sacralidade 3 REPRESENTAÇÕES SOCIAIS NA HISTÓRIA DAS CULTURAS 3.1 Conceitualização 3.2 Contextos, formações e ideologias 3.3 Representações sociais do religioso nas diferentes culturas
69
4 OS GRUPOS E/OU TRADIÇÕES RELIGIOSAS COMO ELEMENTOS INDISSOCIÁVEIS DAS CULTURAS 4.1 Desenvolvimento sistemático de crenças, instituições e valores de uma sociedade 4.2 Pluralismo, contemporaneidade e tradição: transformações no campo cultural religioso 5 INSERÇÃO NO COTIDIANO ESCOLAR DA EDUCAÇÃO BÁSICA 5.1 Representações sociais, culturas e fenômenos religiosos nas Propostas Curriculares de Ensino Religioso de Santa Catarina
Objetivos: Compreender a relação e a interdependência entre cultura e tradição religiosa, suas
origens, contextualização e desenvolvimento.
Referências: Básico: GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: Zahar, 1978. 323p. ______. O saber local: novos ensaios em antropologia interpretativa. 2. ed. Petrópolis : Vozes, 1999. 366p. OTTO, Rudolf. O sagrado : um estudo do elemento não-racional na idéia do divino e a sua relação com o racional. São Bernardo do Campo: Imprensa Metodista: Ciências da Religião, 1985. 172p. SILVA, Aracy Lopes da et al. A Temática indígena na escola: novos subsídios para professores de 1. e 2. graus. Brasília; Em co-edição: Unesco: Mec; São Paulo: Mari, 1995. 575p, il, 23cm. SILVA, Tomaz da Silva; HALL, Stuart; WOODWARD, Kathryn. Identidade e diferença: a perspectiva dos estados culturais. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 2003. 133p. SILVA, Tomaz Tadeu da; MOREIRA, Antonio Flavio Barbosa. Territórios contestados: o currículo e os novos mapas políticos e culturais. Petrópolis: Vozes, 1995. 202 p. (Estudos culturais em educação, 3). Complementar: CHAMORRO, Graciela. A Espiritualidade Guarani: Uma Teologia Ameríndia da Palavra. São Leopoldo: Sinodal, 1998. ESTERMANN, Josef. Filosofía andina. Estudio intercultural de la sabiduría autóctona andina. Quito, Abya-Yala, 1998.
70
GEERTZ, Clifford. Nova luz sobre a antropologia. Rio de Janeiro: J. Zahar, 2001. 247p.
LANDER, Edgardo (org). A colonialidade do saber : eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas. Coleção Sur Sur, CLACSO, Cidade Autônoma de Buenos Aires, Argentina, set. 2005.
NAMEM, Alexandro Machado. Botocudo: uma história de contacto. Florianópolis: Ed. da UFSC; Blumenau: Ed. da FURB, 1994. 111p, il. SANTOS, Silvio Coelho dos. Índios e brancos no sul do Brasil: a dramática experiência dos Xokleng. Florianópolis: Edeme, 1973. 313p, il. Teologías de Abya-Yala y formación teológica: INTERACIONES Y DESAFIOS. 7 JORNADA TEOLÓGICA – COMUNIDAD DE EDUCACIÓN TEOLÓGICA ECUMÉNICA LATINOAMERICANA Y CARIBEÑA (CETELA), 2004. ZAOUAL, Hassan. Globalização e diversidade cultural . Tradução de Michel Thiollent. São Paulo: Cortez, 2003 ZWETSCH, Roberto (org.). 500 ANOS DE INVASÃO, 500 ANOS DE RESISTÊNCIA. São Paulo: Edições Paulinas: CEDI, 1992.
Justificativa (caso haja alteração na ementa em rel ação à matriz curricular anterior):
Componente Curricular (CC): SOCIEDADES,
RELIGIÕES E TERRITÓRIOS
Carga Horária:
72 H/A (04 CRÉDITOS)
Área Temática: Sociologia da Religião Fase: I
Pré-Requisito: Não possui. Ementa: Fundamentos sociológicos. Elementos constitutivos das representações
sociais e políticas. Processos de construção e reconstrução de crenças, práticas e
discursos religiosos nas sociedades modernas, pluralistas e multiculturais. Territórios,
territorialidades, ideologias e religiões. Inserção no cotidiano escolar da Educação
Básica.
CONTEÚDOS:
1 Teorias sociológicas da religião
71
2 Religião, representações sociais e relações de poder. 3 Religião, modernidade e pós-modernidade: 3.1 Sociedades modernas, pluralistas e multiculturais 3.2 Processos de construção e reconstrução de crenças, ideologias, práticas e discursos religiosos 3.3 Territórios e territorialidades 4 Religião e questões de gênero 5 Inserção no cotidiano escolar da Educação Básica 5.1 Diversidade cultural religiosa, territórios e territorialidades na Educação Básica
Objetivos:
Investigar elementos epistemológicos que proporcionam a compreensão da dinâmica relacional entre os fenômenos religiosos e as estruturas de sociedade.
Referências: Básico: ALVES, Rubem. O enigma da religião . 4. ed. Campinas, SP: Papirus, 1988. BERGER, Peter L. O dossel sagrado: elementos para uma teoria sociológica da religião. 2. ed. Tradução de: The sacred canopy: elements of a sociological theory of religion.São Paulo: Paulus, 1995. BOURDIEU, Pierre. A economia das trocas simbólicas . São Paulo, SP: Editora Perspectiva, 1992. CASTRO, Mary Garcia; ABRAMOVAY, Miriam. Gênero e Meio Ambiente . São Paulo: Cortez; Brasília: UNESCO: UNICEF, 2005. DURKHEIM, Emile. As formas elementares de vida religiosa : (o sistema totêmico na Australia). São Paulo: Edições Paulinas, 1989. 535p. (Sociologia e religião). Tradução de: Les formes elementaires de la vie religieuse. FORNET-BETANCOURT, Raúl. Mulher e filosofia no pensamento ibero-americano : momentos de uma relação difícil. São Paulo: Oikos; Nova Harmonia, 2008. Complementar: AZEVEDO, Marcello. Comunidade Eclesiais de Base e Inculturação da Fé. São Paulo: Edições Loyola, 1986.
72
CÁCERES, Milton; ANDRADE, María Cecília. HACIA UN NUEVO MOVIMIENTO CAMPESINO: Nuevos paradigmas para las luchas sociales. Quito: Fupocps, 2006. COMBLIN, José. Teologia da cidade . São Paulo: Edições Paulinas, 1991. DURHAM, Eunice R.. A caminho da cidade : a vida rural e a migração para São Paulo 2.ed. São Paulo: Perspectiva, 1978. EGGERT, Edla. Educação popular e teologia das margens . São Leopoldo : Escola Superior de Teologia : 2003. FANON, Franz. Los condenados de la tierra. México: Fondo de Cultura Económica, 1983. GIDDENS, Anthony. Sociologia. 2. ed. rev. y ampl. Tradução de: Sociology.Madrid: Alianza Ed, 1994. 864p, il. (Alianza universidad textos).
LANDER, Edgardo (org). A colonialidade do saber : eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas. Coleção Sur Sur, CLACSO, Cidade Autônoma de Buenos Aires, Argentina, set. 2005.
MENEGHEL, Stela Nazareth (org). Rotas Críticas : mulheres enfrentando a violência. São Leopoldo, RS: Ed. Unisinos, 2007. MUSSKOPF, André S.; STROHER, Marga J (orgs). Corporeidade, Etnia e Masculinidade : reflexões do I Congresso Latino-Americano de Gênero e Religião. São Leopoldo, RS: Sinodal, 2005. REICHOLD, Anne. A corporeidade esquecida . Sobre o papel do corpo em teorias ontológicas. São Leopoldo: Nova Harmonia, 2006. SANTOS, Boaventura de Sousa. O Fórum Social Mundial: manual de uso. São Paulo: Cortez, 2005. WALSH, Catherine. INTERCULTURALIDAD, ESTADO, SOCIEDAD: Luchas (de)coloniales de nuestra época. Quito: Universidad Andina Simon Bolívar/ Ediciones Abya-Yala, 2009. WEBER, Max. A ética protestante e o espírito do capitalismo. Tradução de Die protestantische ethik und der geits des Kapitalismus.São Paulo: Pioneira, 1967. 233p. (Biblioteca pioneira de ciências sociais: Sociologia).
Justificativa (caso haja alteração na ementa em rel ação à matriz curricular anterior):
73
Componente Curricular (CC): PRODUÇÃO DE TEXTO I –
EAL
Carga Horária:
36 H/A (02 CRÉDITOS)
Área Temática: Linguística Fase: I
Pré-Requisito: Não possui.
Ementa: Leitura, interpretação e produção de diversos gêneros textuais. Noções básicas de produção de textos da esfera acadêmica. O resumo, a resenha - linguagem, características e estrutura. Relações de sentido. Língua, identidade e cidadania. Inserção no cotidiano escolar da Educação Básica.
Conteúdos:
Objetivos: Aprimorar a leitura e produção escrita de textos da esfera acadêmica. Habilitar o acadêmico a reconhecer características essenciais do resumo e da resenha, bem como produzir estes gêneros textuais. Referências:
Básico: BAGNO, Marcos. A norma oculta : língua & poder na sociedade brasileira. 3.ed. São Paulo: Parábola, 2003. 199 p. FLORES, Lucia Locatelli; OLIMPIO, Lucia Maria Nassib; CANCELIER, Natalia Lobos, et al. Redação : o texto técnico científico e o texto literário, dissertação descrição, narração, resumo, relatório. 2.ed. Florianópolis: Ed. da UFSC, 1994. 207p. MEDEIROS, João Bosco. Redação científica : a prática de fichamentos, resumos, resenhas. São Paulo: Atlas, 1991. 144 p. VIANA, Antonio Carlos et al. Roteiro de redação : lendo e argumentando. São Paulo: Scipione, 1998. 151p. 48. Complementar: AZEVEDO, Israel Belo de. O prazer da produção científica : diretrizes para a elaboração de trabalhos acadêmicos. 10ª ed. São Paulo: Hagnos, 2002. 205p. CEREJA, William Roberto; MAGALHÃES, Thereza Analia Cochar. Texto e interação : uma proposta de produção textual a partir de gêneros e projetos. São Paulo: Atual, 2000. 352p. FARACO, Carlos Alberto; TEZZA, Cristóvão. Prática de texto : língua portuguesa para nossos estudantes. 4. ed. Petrópolis: Vozes, 1995. 243p.
74
SACCONI, Luiz Antonio. Nossa gramática : teoria e prática. 22ª ed. São Paulo: Atual, 1994. 524p. 56p.
Justificativa (caso haja alteração na ementa em rel ação à matriz curricular anterior):
Componente Curricular (CC): Educação Física - Práti ca
Desportiva I
Carga Horária:
36 (2 créditos)
Área Temática: Educação Física
Fase: I
Pré-Requisito: Não possui.
Ementa: Melhoria e manutenção da condição física; Desenvolvimento da Resistência aeróbica,
da força muscular e da flexibilidade. Aperfeiçoamento da coordenação motora.
Conteúdos:
Objetivos: Proporcionar ao aluno o conhecimento de si mesmo e de suas capacidades,
possibilitando experiências no domínio cognitivo, afetivo e psicomotor. Praticar
atividades relativas à condição física geral e específica. Desenvolver a resistência
aeróbica. Praticar atividades para o desenvolvimento da coordenação motora. O aluno
poderá escolher a modalidade de sua preferência: ginástica, basquetebol, futebol de
salão, futebol suíço, voleibol.
Referências:
Básico:
BRASIL, Secretarias de Educação Fundamental – Parâmetros Curriculares Nacionais : adaptações curriculares. Brasília: MEC/SEF/SEESP, 1999.
BAUMEL, R. C. R; SEMEGUHINI, I. Integrar/Incluir:desafios da escola atual . São Paulo: FEFUSP, 1998.
CARMO, A. A Deficiência física : a sociedade cria, recupera e descrimina. 2ªed. BNRasilia: Escorpo, 1991.
75
Complementar:
MIRANDA, S. A; Abrantes, F. Ginástica para gestante. Rio de janeiro: Sprint Ltda., 1986.
MORENO, G. Terceira idade : 205 aulas. Rio de Janeiro: Sprint, 2001.
MATSUDO, S. M. M. Envelhecimento atividade física . Londrina: Midiograf, 2001.
SILVEIRA, N. E. Atividade física para diabéticos . Rio de Janeiro: Sprint, 2000.
Justificativa (caso haja alteração na ementa em rel ação à matriz curricular anterior):
II FASE
Componente Curricular (CC): PRODUÇÃO DE TEXTO II
– EAL
Carga Horária:
36 H/A (02 CRÉDITOS)
Área Temática: Linguística Fase: II
Pré-Requisito: Não possui.
Ementa: Leitura, interpretação e produção de diversos gêneros textuais. O ensaio/paper, o
relatório, o artigo científico - linguagem, características e estrutura. Relações de sentido.
Língua, identidade e cidadania. Inserção no cotidiano escolar da Educação Básica.
Conteúdos:
Objetivos: Aprimorar a leitura e produção escrita de textos da esfera acadêmica. Habilitar o
acadêmico a reconhecer características essenciais do ensaio/paper, artigo e relatório,
bem como produzir estes gêneros textuais. Inserção no cotidiano escolar da Educação
Básica.
Referências:
Básico:
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BAGNO, Marcos. A norma oculta : língua & poder na sociedade brasileira. 3.ed. São Paulo: Parábola, 2003. 199 p. FLORES, Lucia Locatelli; OLIMPIO, Lucia Maria Nassib; CANCELIER, Natalia Lobos, et al. Redação : o texto técnico científico e o texto literário, dissertação descrição, narração, resumo, relatório. 2.ed. Florianópolis: Ed. da UFSC, 1994. 207p. MEDEIROS, João Bosco. Redação científica : a prática de fichamentos, resumos, resenhas. São Paulo: Atlas, 1991. 144 p. VIANA, Antonio Carlos et al. Roteiro de redação : lendo e argumentando. São Paulo: Scipione, 1998. 151p. 48. Complementar: AZEVEDO, Israel Belo de. O prazer da produção científica : diretrizes para a elaboração de trabalhos acadêmicos. 10ª ed. São Paulo: Hagnos, 2002. 205p. CEREJA, William Roberto; MAGALHÃES, Thereza Analia Cochar. Texto e interação : uma proposta de produção textual a partir de gêneros e projetos. São Paulo: Atual, 2000. 352p. FARACO, Carlos Alberto; TEZZA, Cristóvão. Prática de texto : língua portuguesa para nossos estudantes. 4. ed. Petrópolis: Vozes, 1995. 243p. SACCONI, Luiz Antonio. Nossa gramática : teoria e prática. 22ª ed. São Paulo: Atual, 1994. 524p. 56p.
Justificativa (caso haja alteração na ementa em rel ação à matriz curricular anterior):
Componente Curricular (CC): PESQUISA EM
EDUCAÇÃO – EAL Carga Horária:
36 h/a (02 créditos)
Área Temática: Pesquisa Fase: II
Pré-Requisito: Não possui
Ementa: A pesquisa como propiciadora do conhecimento. O processo de produção da ciência.
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Os princípios teóricos e metodológicos para elaborar projetos de pesquisa em
educação. Experiências práticas na elaboração de projetos de pesquisa em educação.
Inserção no cotidiano escolar da Educação Básica.
Conteúdos:
1 FORMAÇÃO DE PROFESSORES E PESQUISA EM EDUCAÇÃO 1.1 Pesquisa em Educação, formação de professores e cotidiano escolar. 2 PESQUISA, CONHECIMENTOS E CIENCIA 2.1 Pressupostos e conceitos 2.2 Tipologia de pesquisa; 2.3 Técnicas e instrumentos de pesquisa; 2.4 Normas da escrita acadêmica e científica. 3 PESQUISA E PRÁTICAS 3.1 Elementos constitutivos 3.2 Projetos de pesquisa 3.3 Relatório de pesquisa. 3.3 Resultados e socialização de pesquisas
4 Inserção no cotidiano escolar
4.1 Projetos de pesquisa no cotidiano escolar da Educação Básica
OBJETIVOS : Compreender e fomentar a pesquisa como base para a construção do
conhecimento, relacionando-o às inquietações próprias do ser humano como
investigador. Fundamentar teoricamente a inserção na escola como busca de dados,
orientação da revisão bibliográfica e base teórica para análise do cotidiano escolar.
Referências:
Básico: BARBIER, Rene. A pesquisa-ação na instituição educativa. Tradução de: La recherche-action dans lïiãstitution educative. Rio de Janeiro: J. Zahar Editor, 1985. 280p, il, 22cm. BOGDAN, Robert; BIKLEN, Sari Knopp. Investigação qualitativa em educação : uma introdução a teoria e aos métodos. Tradução de: Qualitive research for education. Porto: Porto Ed, [1994]. 336p, il. BRANDÃO, Carlos Rodrigues. Repensando a pesquisa participante . 3. ed. São Paulo : Brasiliense, 1987. 252p.
78
FAZENDA, Ivani Catarina Arantes. Metodologia da pesquisa educacional . 2. ed. aum. São Paulo : Cortez, 1991. 174p. (Biblioteca da educação. Serie 1, Escola, v.11). LUDKE, Menga; ANDRE, Marli E. D. A. (Marli Elisa Dalmazo Afonso de). Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: E.P.U, 1986. vii, 99p, 21cm. (Temas básicos de educação e ensino). MAY, Tim. Pesquisa social : questões, métodos e processos. Tradução de: Social research: issues, methods and process. 3. ed. Porto Alegre: ArTmed, 2004. xii, 288 p. (Biblioteca ARTMED. Métodos de pesquisa). Complementar: ANDRE, Marli E. D. A. Tendências atuais da pesquisa na escola . Cadernos Cedes, Campinas, v. 18, n. 43, p. 46-57, dez. 1997. AZEVEDO, Israel Belo de. O prazer da produção científica : diretrizes para a elaboração de trabalhos acadêmicos. 10. ed. São Paulo: Hagnos, 2002. 205p. BECKER, LAURO DA SILVA; KESTRING, SILVESTRE; SILVA, MARLENE DIERSCHNABEL DA. Elaboração e apresentação de trabalhos de pesquisa no ensino médio, na graduação, na pós-graduação. Blumenau: Acadêmica, 1999. x, 76 p, il. DEMO, Pedro. Pesquisa : principio cientifico e educativo. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1990. 120p. LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003. 311 p, il. A partir da 5. edição a autora Marina de Andrade Marconi passou a ser autor principal na página de rosto. LAVILLE, Christian; DIONNE, Jean; SIMAN, Lana Mara, et al. A construção do saber : manual de metodologia da pesquisa em ciências humanas. Porto Alegre: ARTMED, 1999. 340p.
Justificativa (caso haja alteração na ementa em rel ação à matriz curricular
anterior):
Componente Curricular (CC): Direitos Humanos e
Educação Carga Horária:
72 h/a (04 créditos)
Área Temática: Direitos Humanos Fase: II
Pré-Requisito: Não possui. Ementa :
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Educação, Direitos Humanos e diversidade cultural religiosa. Legislação nacional e
internacional. Educação para e em Direitos Humanos. Diversidade religiosa e Direitos
Humanos na Educação. Inserção no cotidiano escolar da Educação Básica.
Conteúdos: 1 Educação, Direitos Humanos e diversidade cultural religiosa.
1.1 Pressupostos filosóficos e epistemológicos
1.2 Pressupostos históricos e políticos
1.3 Pressupostos legais
1.3.1 Legislação nacional e internacional
2 Educação em e para os Direitos Humanos
2.1Textos e contextos históricos, políticos e culturais
2.2 Fundamentos epistemológicos
2.3 Impasses, desafios e perspectivas
3 Inserção no cotidiano escolar da Educação Básica.
3.1 Diversidade cultural religiosa e Direitos Humanos: ausências e vivências - teorias e
práticas
OBJETIVOS : Pesquisar e identificar relações histórico-políticas dos Direitos e humanos e
diversidade cultural religiosa e suas implicações na educação brasileira.
Referências: Básico: CANDAU, Vera Maria; SACAVINO, Susana. Educar em direitos humanos: construir democracia. Rio de Janeiro: DP&A, 2000. 196 p. CLAUDE, Richard P.; ANDREOPOULOS, George. (orgs). Educação em direitos humanos para o século XXI . São Paulo: EDUSP, 2007. HERRERA FLORES, Joaquín. A (re) invenção dos direitos humanos. Florianópolis: Fundação Boiteux, 2009. 231 p. MONDAINI, Marco. Direitos humanos. São Paulo: UNESCO/Contexto, 2008. SILVA, Ainda Maria Monteiro; TAVARES, Celma (orgs). Políticas e fundamentos da educação em direitos humanos. São Paulo: Cortez, 2010.
80
SILVEIRA, Rosa Maria Godoy [et. al.] Educação em direitos humanos: fundamentos teórico-metodológicos. João Pessoa/PB: Editora Universitária, 2007, p. 119-133 Complementar: ASSIS, Jorge César de. Estatuto da criança e do adolescente: em perguntas e respostas. 2. ed. Curitiba: Juruá, 2006. 143 p. BARCELLOS, Carlos Alberto. Educando para a cidadania: os direitos humanos no currículo escolar. Passo Fundo: Palloti, 1992. 108 p. CAMPARATO, Fábio Konder. A afirmação histórica dos direitos humanos. 4. ed. rev. e ampl. São Paulo: Saraiva, 2006. 577 p. CANDAU, Vera Maria. Oficinas pedagógicas de direitos humanos. 3. ed. Petrópolis: Vozes, 1999. 125 p.
CLAUDE, Richard P.; ANDREOPOULOS, George. (orgs). Educação em direitos humanos para o século XXI. São Paulo: EDUSP, 2007.
DIMENSTEIN, Gilberto. O cidadão de papel: a infância, a adolescência e os direitos humanos no Brasil. 21. ed. São Paulo: Ática, 2005. 136 p. FERREIRA, Lúcia de Fátima Guerra; ZENAIDE, Maria de Nazaré Tavares; PEQUENO, Marconi (orgs). Direitos humanos na educação superior: subsídios pa ra a educação em direitos humanos na pedagogia. João Pessoa/PB: Editora Universitária da UFPB, 2010. MONDAINI, Marco. Direitos humanos. São Paulo: UNESCO/Contexto, 2008. MONDAINI, Marco. Direitos humanos no Brasil . São Paulo: Contexto, 2009. RIFIOTIS, Theophilos, RODRIGUES, Tiago Hyra (orgs.). Educação em Direitos Humanos: discursos críticos e temas contemporâneos. Florianópolis: EDUFSC, 2008. SILVA, Ainda Maria Monteiro; TAVARES, Celma (orgs). Políticas e fundamentos da educação em direitos humanos. São Paulo: Cortez, 2010.
SILVEIRA, Rosa Maria Godoy [et. al.] Educação em direitos humanos : fundamentos teórico-metodológicos. João Pessoa/PB: Editora Universitária, 2007.
Justificativa (caso haja alteração na ementa em rel ação à matriz curricular
anterior):
81
Componente Curricular (CC): COSMOVISÃO DAS
RELIGIÕES E DOS MOVIMENTOS RELIGIOSOS
Carga Horária:
72 H/A (04 CRÉDITOS)
Área Temática: Teologias Fase: II
Pré-Requisito: Não possui.
Ementa: Fenômeno religioso. História e temas centrais das religiões: ser humano, Deus, mundo,
origem e fim da vida. Religiões antigas. Religiões orientais, semitas, africanas,
indígenas e afro-americanas. Inserção no cotidiano escolar da Educação Básica.
Conteúdos:
1 INTRODUÇÃO GERAL AO FENÔMENO RELIGIOSO 1.1 Definições de religião e formas de religião 1.2 O sagrado - a origem das religiões 1.3 Conceitos de divindade, mundo, ser humano 1.4 Rituais, festas e cerimônias 1.5 Experiência, Ética e Mística 2 COSMOVISÃO DAS RELIGIÕES ANTIGAS 2.1 Religiões da pré-história e dos povos antigos 2.2 Religiões do antigo Egito 2.3 Religiões dos povos da Mesopotâmia 2.4 Religiões Indo européias 2.5 Religiões dos gregos e dos romanos antigos 3 COSMOVISÃO DAS RELIGIÕES DE MATRIZES ORIENTAIS 3.1 Do Hinduísmo 3.2 Do Budismo 3.3 Do Jainismo 3.4 Do Xintoísmo 3.5 Do Taoísmo 3.6 Do Confucionismo 4 COSMOVISÃO DAS RELIGIÕES DE MATRIZES SEMITAS 4.1 Judaísmo 4.2 Cristianismo 4.3 Islamismo 5 COSMOVISÃO DAS RELIGIÕES DOS POVOS AFRICANOS 5.1 A diversidade cultural e religiosa do continente africano 5.2 A religião do culto aos ancestrais 5.3 A religião dos Orixás
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6 COSMOVISÃO DOS POVOS NATIVOS DA AMÉRICA DO NORTE, CENTRAL E DA REGIÃO ANDINA 6.1 Povos Nativos da América do Norte 6.2 Astecas; 6.3 Mayas; 6.4 Incas; 6.5 Quechuas. 6.6 Aymarás 7 COSMOVISÃO DOS POVOS NATIVOS DO BRASIL 7.1 Mitos e Tradições Sagradas dos Povos Nativos da Região Amazônica, do Norte, Nordeste e Centro-oeste do Brasil (Mura; Tikuna; Tukano; Sateré/Mawé; Yanomami; Makuxi; Wapixana; Munduruku; Kayapó; Xavante; Terena; Potyguara; Xucuru; Pankararu, entre outros.) 7.2 Mitos e Tradições Sagradas dos Povos Nativos da Região Sudeste e Sul do Brasil: 7.2.1Os guaranis 7.2.2 Os Kaingang 7.2.3 Os Xokleng 8 COSMOVISÃO DAS RELIGIÕES MATRIZES AFRO-AMERICANAS
8.1 Afro-caribenhas (Santerias de Cuba e Vodu do Haiti);
8.2 Afro-Brasileiras (Candomblé, Umbanda, Tambor de Mina, Quimbanda e outras)
Objetivos: Compreender as religiões como um caminho, um processo e uma
possibilidade de humanização a partir da relação com os mistérios que envolvem
nascer, ser, viver, conviver e morrer.
Referências: Básico: ARAUJO, Carlos. ABC dos orixás. Rio de Janeiro: Nórdica, 1993. 123p. BOWKER, John Westerdale. O livro de ouro das religiões : a fé no Ocidente e Oriente, da Pré-História aos nossos dias. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004. CHAMORRO, Graciela. A espiritualidade Guarani : uma teologia ameríndia da palavra. 01. Sinodal FLORES, Lúcio Paiva. Os adoradores do sol. Petrópolis: Vozes, 2003. GAARDER, Jostein; HELLERN, Victor; NOTAKER, Henry. O livro das religiões . Traduzido da versão inglesa: The book of religions de James Anderson. Título original: Religionsboka. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. 315p.
83
KÜNG, Hans. Religiões do mundo : em busca dos pontos comuns. Campinas: Verus, 2004. 283 p, il. Tradução de: Spurensuche: die Weltreligionen auf dem Weg. Complementar: BRIGHENTI, Clóvis Antonio, Estrangeiros na própria terra: Presença Guarani e Estados Nacionais , Chapecó/Florianópolis: Argos/Editora da UFSC, 2010. BROWN, Dee, Enterrem meu coração na curva do rio. Índios contam o massacre de sua gente , São Paulo: Ed. Melhoramentos, 13ª Ed., 1996. HOLM, Jean; BOWKER, John (coords.), Natureza humana e destino , Portugal: Publicações Europa-América, 1994. ITAOMAN. Pemba : a grafia sagrada dos Orixás. Brasília: Thesaurus, 1990. LITAIFF, Aldo. As divinas palavras : identidade étnica dos Guarani-Mbya. Florianópolis: Ed. da UFSC, 1996. MARKUS, Cledes. Identidade étnica e educação escolar indígena . 2006.156 f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Programa de Pós-Graduação em Educação, Centro de Ciências da Educação, Universidade Regional de Blumenau, Blumenau, 2006. MASSIMO, Raveri. Índia e extremo oriente : via da libertação e da imortalidade. McLUHAN, T. C. (compilador), Pés nus sobre a terra sagrada: um impressionante auto-retrato dos índios americanos , Porto Alegre: L&PM, 2ª Ed., 1994. MELATTI, Delvair Montagner; FUNAI. Aspectos da organização social dos Kaingang paulistas . São Paulo: FUNAI, 1976. NEIHARD, John G., Alce Negro fala. A história da vida de um homem san to dos Sioux Oglala , Lisboa: Ed. Antígona, 2000. NÖTZOLD, Ana Lúcia Vulfe (org.), O ciclo de vida Kaingáng , Florianópolis: Imprensa Universitária, 2004 PIAZZA, Waldomiro Octavio. Religiões da Humanidade. São Paulo: Loyola, 1996, 3a edição, 444 p. SIEGEL, Norberto. A ética a partir da reciprocidade e a educação info rmal do povo Xokleng . 2005.132 f, il. Dissertação (Mestrado em Educação) - Programa de Pós-Graduação em Educação, Centro de Ciências da Educação, Universidade Regional de Blumenau, Blumenau, 2005.
84
THICH, Nhat Hanh. Jesus e Buda, irmãos . Bertrand Brasil UNKEL, Curt Nimuendaju. As lendas da criação e da destruição do mundo como fundamentos da religião dos Apapocúva-Guaranin , São Paulo: Hucitec/EDUSP, 1987. VERGER, Pierre Fatumbi. Orixás . Corrupio, 5ª Ed. 1997. VILSON, Caetano de Souza Júnior. Nossas Raízes Africanas . Centro Atabaque de cultura Negra e Teologia. WAGNER, Carlos; ANDREATTA, Humberto; PEREIRA, André. A Guerra dos Bugres : a saga da Nação Caingangue no Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Tche!, 1986. 119 p, il. (Grandes reportagens). WILGES, Irineu. Cultura religiosa : as religiões no mundo. 14. ed. Petrópolis: Vozes, 2003. Eletrônicos A história das religiões , Europa Filmes (www.europafilmes.com.br), conjunto composto de três DVD´s com 617 minutos de duração, produção norte-americana de 1999, lançada no Brasil em março de 2005.
Justificativa (caso haja alteração na ementa em rel ação à matriz curricular anterior):
A modificação se justifica pela adequação da nova matriz e distribuição de conteúdos
em outras disciplinas ao longo de todo curso.
Componente Curricular (CC): DIÁLOGOS
INTERCULTURAIS E DIVERSIDADE RELIGIOSA Carga Horária:
72 h/a (04 créditos)
Área Temática: Interculturalidade Fase: II
Pré-Requisito: Não possui.
Ementa: Unidade e Diversidade: conceitos, relações e interações. Movimentos ecumênicos,
macroecumenismo e diálogos inter-religiosos: história, fundamentos, organismos
nacionais e mundiais. Relações entre teorias e práticas. Inserção no cotidiano escolar
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da educação Básica.
Conteúdos: 1 Unidade e Diversidade
1.1 Universalidade e particularidades
1.2 Conceitos, relações e imbricamentos
2 Diversidade e diálogos interculturais
2.1 Diferença, dignidade e dialogicidade
2.2 Alteridade e inclusividade com responsabilidade
3 Movimentos ecumênicos mundiais e nacionais
3.1 História, concepções, desafios e perspectivas.
3.2 Macroecumenismo
3.3 Diálogos inter-religiosos
3.3.1 História, concepções, desafios e perspectivas
3.3.2 Organismos nacionais e mundiais
4 Inserção no cotidiano escolar da educação Básica.
4.1 Diversidade religiosa e diálogos: Relações, desafios e perspectivas
OBJETIVOS : Conhecer fundamentos histórico-socio-culturais, interações dialógicas e
desafios relacionados à diversidade religiosa em âmbito local e global buscando
identificar princípios que orientem a reflexão e ação de docentes na Educação Básica.
Referências:
Básico : BOBSIN, Oneide. Uma religião chamada Brasil : estudos sobre religião e contexto brasileiro. São Leopoldo: Oikos: Faculdades EST, 2008. 256 p, il. BOFF, Leonardo. Saber cuidar : ética do humano-compaixão pela terra. 6. ed. Petrópolis: Vozes, 2000. 199p, Il OLIVEIRA, Lilian Blanck de, et al (orgs). Culturas e Diversidade Religiosa na
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América Latina: Pesquisas e Perspectivas Pedagógicas. Blumenau: Edifurb; São Leopoldo: Nova Harmonia, 2009. SOUZA, Marcelo de Barros. Fundamentos teológicos e espirituais para o macro-ecumenismo. In: CADERNOS DO CEAS. SOUZA, Marcelo de Barros. O sonho da paz: a unidade nas diferenças : ecumenismo religioso e o dialogo entre os povos. Petrópolis: Vozes, 1996. 212p. TEIXEIRA, Faustino Luiz Couto. O diálogo inter-religioso como afirmação da vida. São Paulo: Paulinas, 1997. 155 p. (Caminhos de diálogo). TEIXEIRA, Faustino Luiz Couto. Teologia das religiões : uma visão panorâmica. São Paulo: Paulinas, 1995. 241p, 20cm. (Caminhos de dialogo). TUBINO, Fidel. La interculturalidad crítica como proyecto ético-po lítico . Encuentro Continental de Educadores Agustinos. Lima, enero de 2005. Disponível em: http//oala.villanova.edu/congresos/educación/lima-ponen-02.html Complementar: BOFF, Leonardo. A águia e a galinha : uma metáfora da condição humana. 2. ed. Petrópolis : Vozes, 1997. 206p, il. BOFF, Leonardo. O despertar da águia: o dia-bólico e o sim-bólico n a construção da realidade. Petrópolis: Vozes, 1998. 174p FORNET-BETANCOURT, Raúl. Religião e interculturalidade. São Leopoldo: Nova Harmonia; Sinodal, 2007 ISEAT – INSTITUTO SUPERIOR ECUMÊNICO ANDINO DE TEOLOGIA.Dios y la Pachamama em la escuela. Fe y Pueblo. La Paz, Bolívia. Segunda época , n. 15, junio 2009. LELOUP, Jean-Yves; BOFF, Leonardo; LIMA, Lise Mary Alves de. Terapeutas do deserto : de Filón de Alexandria e Francisco de Assis a Graf Dürckheim. 6ª ed. Petrópolis: Vozes, 2001. 174 p. (UNIPAZ-Colégio Internacional dos Terapeutas). MÉNDEZ, José Mario Méndez. Educação intercultural e justiça cultural . São Leopoldo: Nova Harmonia, 2009. OROZCO, Yury Puello (Org.). Religiões em diálogo : violência contra as mulheres. São Paulo: Católicas pelo direito de decidir, 2009. SALAS ASTRAIN, Ricardo. Ética intercultural: (re)leituras do pensamento latino-americano. São Leopoldo: Nova Harmonia, 2010.
87
Justificativa (caso haja alteração na ementa em rel ação à matriz curricular
anterior):
Componente Curricular (CC): ARTE, CULTURA E
RELIGIÃO Carga Horária:
36 h (02 créditos)
Área Temática: Arte e Religião Fase: II
Pré-Requisito: Não possui.
Ementa: Cultura, arte e religião. Identidades, relações e interações dos seres humanos com as
artes, culturas e religiões. As religiões sob o prisma histórico da arte. Inserção no
cotidiano escolar da Educação Básica.
Conteúdos: 1 Cultura, arte e religião 1.1Pressupostos, conceitos e definições 1.2 A imagem e o sagrado 1.3 A devoção e a arte. 2 Artes, Culturas e religiões 2.1 Identidades, relações e interações
3 Períodos históricos da arte e sua relação com religiões de matriz africana, indígena, ocidental e oriental
4 Inserção no cotidiano escolar da Educação Básica 4.1 Arte, cultura e religiosidade na Educação Básica: vivências e ausências
Objetivos: Estudar elementos antropológicos em arte e religião buscando compreender aspectos culturais, religiosos e artísticos que contribuem na constituição das identidades humanas.
Referências:
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Básico: BELLO, Angela Ales. Culturas e religiões: uma leitura fenomenológica. Bauru: EDUSC, 1998. BESANCON, Alain. A imagem proibida: uma história intelectual da iconoclastia. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997. GUERREIRO. Silas. O estudo das religiões: desafios contemporâneos. São Paulo: Paulinas, 2003. JACCHIERI A. Carlos. Infância da arte : uma teoria da ontogênese e da antropogênese da religião e da arte. São Paulo: Caixa Econômica Federal, 1994. LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: J. Zahar Editor, 2002.
Justificativa (caso haja alteração na ementa em rel ação à matriz curricular
anterior):
Componente Curricular (CC): INTRODUÇÃO AOS
TEXTOS E NARRATIVAS SAGRADAS
Carga Horária:
72 H/A (04 CRÉDITOS)
Área Temática: Teologias Fase: II
Pré-Requisito: Não possui.
Ementa: Acontecimentos e contextos históricos que originaram as narrativas e os textos
sagrados das Tradições Religiosas de matrizes orientais, semitas, africanas, indígenas
e afroamericanas. O sagrado, o mítico e o místico nas narrativas e textos sagrados.
História da transmissão das narrativas e textos sagrados. Possíveis leituras e releituras
hermenêuticas.
Conteúdos:
1 NARRATIVAS SAGRADAS ORAIS E ESCRITAS
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1.1 Concepção de narrativa
1.2 Narrativa e hierofania
1.3 Objetividade e subjetividade na narrativa
1.4 Questões antropológicas e diferentes linguagens
1.5 Narrativa a partir dos espaços vivencial, consagrado, tempo sagrado, representações de pessoas consideradas sagradas
2 NOÇÕES DE HERMENÊUTICA
2.1 Métodos hermenêuticos
2.2 Teorias de interpretação
2.3 Estrutura de narrativa
3 HISTÓRIA E HERMENÊUTICAS DOS TEXTOS SAGRADOS
3.1 Povos antigos: Mesopotâmia e Egito
3.2 Matrizes semitas
3.2 Matrizes orientais
3.3 Matrizes africanas
3.4 Matrizes afro-americanas
3.5 Povos indígenas da América do Norte, Central e da Região Andina
3.6 Povos indígenas do Brasil
4 NARRATIVAS SAGRADAS CONTEMPORÂNEAS
4.1 Surgimento de novos mitos
4.2 Misticismos em novas religiosidades
4.3 A mídia e narrativas sagradas
Objetivos: Compreender a formação e a transformação histórica da estrutura, das
linguagens e das diferentes possibilidades de interpretação das narrativas e dos textos
sagrados em diversas culturas e tradições religiosas.
Referências:
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Básico: CORETH, Emerich. Questões fundamentais de hermenêutica. São Paulo: E. P. U.: Ed. da Universidade de São Paulo, 1973. 202p. Titulo original: Grundfragen der Hermeneutik. CROATTO, José Severino. As Experiências da Linguagem Religiosa . São Paulo: Paulinas, 2001. 527 p. ELIADE, Mircea. História das Crenças e das Ideias Religiosas I : da idade da pedra aos mistérios de Elêusis. Rio de Janeiro: Zahar, 2010. 437 p. PAREYSON, Luigi. Verdade e interpretação . São Paulo: Martins Fontes, 2005. 291 p. (Biblioteca universal). SCARPI, P.; RAVERI, M.; FILORAMO, G.; MASSENZIO, M.. História das religiões . São Paulo: Hedra, 2003-2005. Complementar: ALVES, Rubem. O Enigma da Religião . 2. ed. Petrópolis: Vozes 1979. 169 p. ARENHOEVEL, Diego; ROCHA, Mateus. Assim se formou a Bíblia : para você entender o Antigo Testamento. 2. ed. São Paulo: Edições Paulinas, c1978. 164 p, il. Tradução de: So wurde Bibel-Ein Sachbuch zum Alten Testament. BLUMENFELD, Iaacov Israel. Judaísmo : visão do universo: a vida, o mundo e o homem a Torah. Rio de Janeiro: Imago, 1989. 192p, il, 21cm. (Serie Diversos). GOLDBERG, David J; RAYNER, John D. Os judeus e o judaísmo: historia e religião. Rio de Janeiro: Xenon, 1989. 439p, il, 23cm. Tradução de: The Jewish people: their history and their religion. HEKMAN, Susan J. Hermenêutica e sociologia do conhecimento. Lisboa: Ed. 70, 1990. 286p. (O saber da filosofia, 28). Tradução de: Hermeneutics and the sociology of knowledge. HOORNAERT, Eduardo. História Do Cristianismo na América Latina e no Car ibe. Petrópolis: Vozes, 1994. 443p. MITOLOGIA chinesa [mitologia primitiva]: quatro mil anos de historia através das lendas e dos mitos chineses. São Paulo: Landy, 2000. 166p. OTTO, Rudolf. O Sagrado . São Leopoldo: EST/Sinodal; Petrópolis: Vozes, 2007. 224p. RIBEIRO, Maurício Andrés. Tesouros da Índia para a civilização sustentável. Belo
91
Horizonte: Rona, 2003. 239p, il. SCHLEIERMACHER, Friedrich; BRAIDA, Celso Reni. Hermenêutica : arte e técnica da interpretação. Petrópolis: Vozes, 1999. 102p. (Pensamento humano). Tradução de: Hermeneutik. SMITH, Huston. As Religiões do Mundo . 10. ed. São Paulo: Cultrix, 2007. 367 p. SOARES, Luiz Eduardo. O Rigor da indisciplina. Rio de Janeiro: Relume-Dumara, 1994. 271p SUESS, Paulo. A Conquista espiritual da América Espanhola: 200 documentos: século XVI. Petrópolis, RJ: Vozes, 1992. 1028p. Eletrônico www.islam.org.br www.budismo.org.br www.orixas.com.br www.conic.org.br www.culturajudaica.org.br www.leonardoboff.com.br www.hinduismo.org.br
Justificativa (caso haja alteração na ementa em rel ação à matriz curricular anterior): Frente às demandas que o contexto nacional e internacional apresenta atualmente, a modificação se justifica pela adequação da nova matriz e distribuição de conteúdos em outras disciplinas ao longo de todo curso, conforme apresentado neste PPC.
Componente Curricular (CC): Educação Física - Práti ca
Desportiva II
Carga Horária:
36 (02 créditos)
Área Temática: Educação Física Fase: II
Pré-Requisito: Não possui. Ementa:
Melhoria e manutenção da condição física; Desenvolvimento da Resistência aeróbica,
da força muscular e da flexibilidade. Aperfeiçoamento da coordenação motora.
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Conteúdos:
Objetivos: Proporcionar ao estudante o conhecimento de si mesmo e de suas capacidades,
possibilitando experiências no domínio cognitivo, afetivo e psicomotor. Praticar atividades
relativas à condição física geral e específica. Desenvolver a resistência aeróbica. Praticar
atividades para o desenvolvimento da coordenação motora. O estudante poderá escolher a
modalidade de sua preferência: ginástica, basquetebol, futebol de salão, futebol suíço, voleibol.
Referências:
Básico:
BRASIL, Secretarias de Educação Fundamental – Parâmetros Curriculares Nacionais : adaptações curriculares. Brasília: MEC/SEF/SEESP, 1999.
BAUMEL, R. C. R; SEMEGUHINI, I. Integrar/Incluir: desafios da escola atual . São Paulo: FEFUSP, 1998.
CARMO, A. A Deficiência física : a sociedade cria, recupera e descrimina. 2ªed. Brasília: Escorpo, 1991.
Complementar:
MIRANDA, S. A; Abrantes, F. Ginástica para gestante. Rio de janeiro: Sprint Ltda., 1986.
MORENO, G. Terceira idade : 205 aulas. Rio de Janeiro: Sprint, 2001.
MATSUDO, S. M. M. Envelhecimento atividade física . Londrina: Midiograf, 2001.
SILVEIRA, N. E. Atividade física para diabéticos . Rio de Janeiro: Sprint, 2000.
Justificativa (caso haja alteração na ementa em rel ação à matriz curricular anterior):
III FASE
Componente Curricular (CC): CURRÍCULO E
DIDÁTICA- EAL
Carga Horária:
72 h/a (04 créditos)
Área Temática: Educação Fase: III
Pré-Requisito: Não possui
Ementa: Currículo: concepções e características. A didática na formação docente. A função
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social do ensino e a concepção sobre os processos de aprendizagem. Pensamento
pedagógico brasileiro. Planejamento e avaliação educacional. As relações em sala de
aula. Inserção no cotidiano escolar da Educação Básica.
Conteúdos: Objetivos: Criar lideranças para o magistério da educação básica, com vistas a uma
educação libertadora, através da compreensão e análise dos processos pedagógicos.
Referências: Básico: GADOTTI, Moacir. História das idéias pedagógicas . 8.ed. São Paulo: Editora Ática, 1999. 319p LUCKESI, Cipriano. Filosofia da educação . São Paulo: Cortez, 1990. 183p. MASETTO, Marcos. Didática: a aula como centro. São Paulo: Moderna, 1994. 111p, il. MINICUCCI, Agostinho. Técnicas do trabalho de grupo . 2.ed. São Paulo: Atlas, 1992. 303p. VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Planejamento : plano de ensino-aprendizagem e projeto educativo. 2.ed. São Paulo: Libertad, 1995. 171p. ZABALA, Antoni. A prática educativa : como ensinar. Porto Alegre: ARTMED, 1998. 224p, il. (Biblioteca ARTMED. Fundamentos da educação). Tradução de: La practica educativa: como ensenar. Complementar: BORGES, Cecília Maria Ferreira; TARDIF, Maurice. Os saberes dos docentes e sua formação. In: EDUCAÇÃO CASTRO, Amélia Domingues de et al. Ensinar a ensinar : didática para a escola fundamental e média. São Paulo: Pioneira, 2001. 195p. CORAZZA, Sandra. O que quer um currículo : pesquisas pós-críticas em educação. Petrópolis, RJ: Vozes, 2001. 150 p. DAMKE, Ilda Righi. O processo do conhecimento na pedagogia da libertaç ão: as ideias de Freire, Fiori e Dussel. Petrópolis: Vozes, 1995. 165p.
94
DELORS, Jacques. Educação : um tesouro a descobrir. 4.ed. São Paulo: Cortez, 2000. 288p. FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia : saberes necessárias à prática educativa. 18.ed. São Paulo : Paz e Terra, 2001. 165p. FREITAG, Barbara. Política educacional e indústria cultural. 2. ed. São Paulo: Cortez: Autores Associados, 1989. 86p, 17cm. (Polemicas do nosso tempo, 26). GANDIN, Adriana Beatriz. A pratica do planejamento participativo : na educação e em outras instituições, grupos e movimentos dos campos cultural, social, político, religioso e governamental. 5.ed. Petrópolis : Vozes, 1998. 182p. GANDIN, Adriana Beatriz. Metodologia de projetos na sala de aula : relato de uma experiência. 3.ed. São Paulo: Loyola, 2003. 64p. GANDIN, Adriana Beatriz. Planejamento como prática educativa . 2.ed. São Paulo: Loyola, 1985. 105p. GENTILI, Pablo; MCCOWAN, Tristan, et al.. Reinventar a escola pública : política educacional para um novo Brasil. Petrópolis: Vozes, 2003. 272 p. GIMENO SACRISTÁN, José. Poderes instáveis em educação . Porto Alegre: ArTmed, 1999. 287p. KASSICK, Clovis Nicanor. A ex-cola libertária. Rio de Janeiro: Achiamé, c2004. 239 p, il. LA TAILLE, Yves de. Educação radical : República de crianças analisa escolas que romperam com o ensino tradicional. In: Folha de S. Paulo. Mais, 22/02/98, p.10, col.1-3. LIBANEO, Jose Carlos. Democratização da escola pública : a pedagogia crítico dos conteúdos. 8.ed. São Paulo: Loyola, 1989. 149p. MARIA, Joaquim Parron. Novos paradigmas pedagógicos para uma filosofia da educação. 2. ed. São Paulo: Paulus, 1996. 139p. (Pesquisa & projeto). MARTÍN LUENGO, Josefa et al.Pedagogia libertária : experiências hoje. São Paulo: Editora Imaginário, 2000. 162p. MINGUET, Pilar Aznar. A construção do conhecimento na educação . Porto Alegre: ArtMed, 1998. 181p. MORIN, Edgar. A cabeça bem-feita : repensar a reforma, reformar o pensamento. 7.ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2002. 128p.
95
NÓVOA, António et al. Profissão professor . 2.ed. Porto: Porto, c1995. 191p. NÓVOA, António et al.Os professores e a sua formação . 2.ed. Lisboa: Dom Quixote, 1995. 158p. PERRENOUD, Philippe. Construir as competências desde a escola . Porto Alegre: Artmed, c1999. 90p. PERRENOUD, Philippe. Pedagogia diferenciada : das intenções a ação. Porto Alegre: ARTMED, 2000. 183p. POPKEWITZ, Thomas S. Lutando em defesa da alma : a política do ensino e a construção do professor. Porto Alegre: Artmed, 2001. 158p. POPKEWITZ, Thomas S. Reforma educacional : uma política sociológica: poder e conhecimento em educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. 294p. SACRISTAN, Jose Gimeno; PEREZ GOMEZ, A. I. Compreender e transformar o ensino. 4. ed. Porto Alegre: ARTMED, 1998. 396p. Tradução de: Comprender y transformar la ensenanza. SEMLER, Ricardo; DIMENSTEIN, Gilberto; COSTA, Antônio Carlos Gomes de. Escola sem sala de aula. Campinas: Papirus, 2004. 140 p, il. (Papirus debates). SILVA, Tomaz Tadeu da. Currículo, conhecimento e democracia : as lições e as duvidas de duas décadas. Cadernos de pesquisa. São Paulo, (73): 59-66, maio 1990. SILVA, Tomaz Tadeu da. Teoria educacional critica em tempos pós-modernos . Porto Alegre : Artes Medicas, 1993. 232p. TARDIF, Maurice; LESSARD, Claude. O Ofício do professor : história, perspectivas e desafios internacionais .1°.vozes TORRES GONZÁLEZ, José Antonio. Educação e diversidade : bases didáticas e organizativas. Porto Alegre: ARTMED, 2002. 280p. ZABALA, Antoni. Enfoque globalizador e pensamento complexo : uma proposta para o currículo escolar. Porto Alegre: Artmed, 2002. 248p. Eletrônico: http:escolaecia.com.br/escolha/escolha9.htm http://members.tripod.com/pedagogia/democratizacao.htm www.aversao.hpg.ig.com.br www.novaescola.com.br www.paulofreire.org
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http://www.projetoeducar.com.br/projetos/retato8.htm http://www.boaaula.com.br http;//insugentes.vilabol.uol.com.br/contribuiçao.htm www.summerhilschol.couk http://cdisp.org.br/pedagogico/projeto http://smctoledo.sites.uol.com.br/sntese.html
Justificativa (caso haja alteração na ementa em rel ação à matriz curricular anterior):
Componente Curricular (CC): METODOLOGIA DO
ENSINO RELIGIOSO I
Carga Horária:
72 H/A (04 CRÉDITOS)
Área Temática: Ensino Religioso Fase: III
Pré-Requisito: Não possui.
Ementa: Princípios pedagógicos em Ensino Religioso. Currículo Nacional de Ensino Religioso.
Currículos Estaduais de Ensino Religioso. Metodologias em Ensino Religioso. Inserção
no cotidiano escolar da Educação Básica.
Conteúdos:
1 PRINCÍPIOS PEDAGÓGICOS DE ENSINO RELIGIOSO
1.1 DOCUMENTOS CURRICULARES NACIONAIS DE ENSINO RELIGIOSO
(PCNER, DCNER, CONAE)
2 PROPOSTAS CURRICULARES ESTADUAIS DE ENSINO RELIGIOSO
2.1 Objetivos
2.2 Conteúdos
2.3 Metodologia
2.4 Tratamento didático
3 ENSINO RELIGIOSO NO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DA ESCOLA
3.1 Pressupostos pedagógicos
3.2 AÇÕES E PERSPECTIVAS INTERDISCIPLINARES
97
4 Inserção no cotidiano escolar da Educação Básica.
4.1 Caminhos metodológicos nas Propostas Curriculares de Estados brasileiros
Objetivos: Estudar e compreender o processo de ensino-aprendizagem em Ensino
Religioso na prática do cotidiano da sala de aula em consonância com os documentos
nacionais dessa área do conhecimento.
Referências:
Básico: JUNQUEIRA, Sérgio Rogério Azevedo; MENEGHETTI, Rosa Gitana Krob; WASCHOWICZ, Lílian Anna. Ensino religioso e sua relação pedagógica. Petrópolis: Vozes, 2002. 77p. (Subsídios pedagógicos). OLENIKI, Marilac Loraine R; DALDEGAN, Viviane Mayer. Encantar : uma prática pedagógica no ensino religioso. Petrópolis, RJ: Vozes, 2003. 87 p, il. OLIVEIRA, Lilian Blanck de. Ensino religioso : no ensino fundamental. Campinas: Cortez, 2007. 175 p, il. _______; KOCH, Simone Riske; WICKERT, Tarcísio Alfonso (org.). Formação de docentes e ensino religioso no Brasil : tempos, espaços e lugares. Blumenau: Edifurb, 2008. 160 p, il. SILVA, Tomaz Tadeu da; MOREIRA, Antonio Flavio Barbosa. Territórios contestados: o currículo e os novos mapas políticos e culturais. Petrópolis: Vozes, 1995. 202 p. Complementar: CAMARGO, César da Silva; CECCHETTI, Elcio; OLIVEIRA, Lílian Blanck de. Terra e alteridade : pesquisas e práticas pedagógicas em ensino religioso. São Leopoldo: Nova Harmonia: Oikos, 2007. 300 p. CLEMENT, Catherine. A viagem de Théo: romance das religiões. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. 625 p. GAARDER, Jostein; HELLERN, Victor; NOTAKER, Henry. O livro das religiões. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. 315p. GUERREIRO, Laureano. A educação e o sagrado: a ação terapêutica do educador. Rio de Janeiro: Lucerna, 2003. 96 p. (Educação e transdisciplinaridade, 3).
98
OLIVEIRA, Lílian Blanck de. Cultura e diversidade religiosa na América Latina: pesquisas e perspectivas pedagógicas. Blumenau: Edifurb; São Leopoldo: Nova Harmonia, 2009. 307 p.
Justificativa (caso haja alteração na ementa em rel ação à matriz curricular anterior):
Componente Curricular (CC): PSICOLOGIA
DA EDUCAÇÃO – EAL
Carga Horária:
72 H/A (04 CRÉDITOS)
Área Temática: Psicologia Fase: III
Pré-Requisito: Não possui
Ementa: Concepções teóricas de desenvolvimento e de aprendizagem e repercussões na prática educativa. Fatores intrapessoais e interpessoais que interferem no processo de ensino-aprendizagem. Educação inclusiva: limites e possibilidades. Inserção no cotidiano escolar da Educação Básica.
Conteúdos:
Objetivos: Possibilitar a reflexão da prática pedagógica a partir das concepções
teóricas de desenvolvimento e aprendizagem.
Referências:
Básico: BOCK, Ana M. Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes T. Psicologias : uma introdução ao estudo de psicologia.14. ed. São Paulo: Saraiva, 2008. 368 p, il. GALVÃO. Izabel. Henri Wallon: Uma concepção dialética do desenvolvimento Infantil. Petrópolis, vozes, 1985. GOULART. Iris Barbosa. Piaget: Experiências Básicas Para Utilização Pelo Professor. Petrópolis, vozes, 1997. LA TAILLE, Yves de; OLIVEIRA, Marta Kohl de; DANTAS, Heloysa. Piaget, Vygotsky, Wallon : teorias psicogenéticas em discussão. 13. ed. São Paulo: Summus, 1992. 117p. MOREIRA, Antonia Silva Paredes; OLIVEIRA, Denize Cristina de. Estudos interdisciplinares de representação social .2. ed. rev. Goiania : AB Ed, 2000. xvii, 307
99
p, il. VIGOTSKY, L. S. (Lev Semenovich); COLE, Michael. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. Tradução de: Mind in society: the development of higher psychological processes, dos originais em russo.4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1991. xi, 168 p. (Psicologia e pedagogia. Nova série). Complementar: ARIES, Philippe. Historia social da criança e da família . 2. ed. Rio de Janeiro : LTC, 1981. 279p. D´ANDREA, Flavio Fortes, 1936. Desenvolvimento da personalidade : enfoque psicodinâmico /Flavio Fortes D´Andrea. 14. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2000. 185p. FIGUEIREDO, Luís Cláudio Mendonça. Matrizes do pensamento psicológico .11. ed. Petrópolis: Vozes, 2005. 208 p. GUARESCHI, Pedrinho A; JOVCHELOVITCH, Sandra. Textos em representações sociais . 6. ed. Petrópolis (RJ): Vozes, 2000. 324 p. (Psicologia social). JACQUES, Maria da Graça Correa. Psicologia social contemporânea : livro-texto. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 1998. 262p, il. JUNG, C. G. (Carl Gustav), 1875-1961. O desenvolvimento da personalidade /C.G. Jung; tradução de Valdemar do Amaral; revisão técnica de Dora Ferreira da Silva. 7. ed. Petrópolis: Vozes, 1999. 223p. RAPPAPORT, Clara Regina; DAVIS, Claudia; FIORI, Wagner Rocha. Psicologia do desenvolvimento . Sao Paulo: E.P.U, 1981 1982. 4v, il. ROGERS, Carl R. (Carl Ransom). Liberdade para aprender. Tradução de: Freedom to Learn.Belo Horizonte: Interlivros, 1971. xii, 331p. (Estante de psicologia). WOOLFOLK. Anita E. Psicologia da Educação. Porto Alegre: Artimed, 2000.
Justificativa (caso haja alteração na ementa em rel ação à matriz curricular anterior):
Componente Curricular (CC): TEXTOS E NARRATIVAS
SAGRADAS INDÍGENAS
Carga Horária:
72 H/A (04 CRÉDITOS)
Área Temática: Teologias Fase: III
100
Pré-Requisito: Não possui.
Ementa: Contexto sócio-político-histórico-cultural e religioso nos textos sagrados das religiões
indígenas. Formação e interpretação dos textos sagrados orais.
Conteúdos:
1 MITOS E TRADIÇÕES SAGRADAS DOS POVOS NATIVOS DA AMÉRICA DO NORTE
2 MITOS E TRADIÇÕES SAGRADAS DOS POVOS NATIVOS DA AMÉRICA
CENTRAL E DA REGIÃO ANDINA:
2.1 Astecas
2.2 Mayas
2.3 Incas
2.4 Quechuas
3 MITOS E TRADIÇÕES SAGRADAS DOS POVOS NATIVOS DA REGIÃO
AMAZÔNICA, DO NORTE, NORDESTE E CENTRO-OESTE DO BRASIL
3.1 Mura
3.2 Tikuna
3.3 Tukano
3.4 Sateré/Mawé
3.5 Yanomami
3.6 Makuxi
3.7 Wapixana
3.8 Munduruku
3.9 Kayapó
3.10 Xavante
3. 11Terena
3.12 Potyguara
3.13 Xucuru
3.14 Pankararu
4MITOS E TRADIÇÕES SAGRADAS DOS POVOS NATIVOS DA REGIÃO SUDESTE
101
E SUL DO BRASIL:
4.1 Guaranis
4.2 Kaigang
4.3 Xokleng
Objetivos: Conhecer e compreender a importância e a estruturação do texto sagrado e
sua função normatizadora do tecido social no qual o ser humano está inserido -
Tradições Indígenas.
Referências: Básico: BROTHERSTON, Gordon; MEDEIROS, Sérgio (orgs.), Popol Vuh . São Paulo: Iluminuras, 2007. JEKUPÉ, Kaka Werá. A terra dos mil povos : a história indígena do Brasil contada por um índio. São Paulo: Fundação Peirópolis, 3ª ed, 1998, 120 p. NEIHARD, John G., Alce Negro fala. A história da vida de um homem santo dos Sioux Oglala. Lisboa: Ed. Antígona, 2000. PRANDI, Reginaldo. Mitologia dos Orixás . São Paulo: Companhia das letras, 2001. STORM, Rachel; CARTER, Geraldine. Mitologia Latino-Americana . Lisboa: Estampa/Círculo de Leitores, 1995. VILAS BOAS, Orlando; VILAS BOAS, Claudio. Xingu : os índios, seus mitos. Rio de Janeiro: Zahar, 1970. 206p. Complementares: BOFF, Leonardo. O casamento entre o Céu e a Terra . Contos dos povos indígenas. Rio de Janeiro: Salamandra, 2001. BRANDÃO, Carlos Rodrigues, Somos as águas puras , São Paulo: Papirus, 1994. BROWN, Dee, Enterrem meu coração na curva do rio. Índios contam o massacre de sua gente. São Paulo: Ed. Melhoramentos, 13ª Ed., 1996. CHAMORRO, Graciela. A espiritualidade guarani : uma teologia ameríndia da palavra, São Leopoldo: IEPG/Sinodal, 1998, 234 p.
102
CHAMORRO, Graciela. Arete : as festas ou o tempo verdadeiro dos guarani. (Cadernos do COMIN, n. 5), São Leopoldo: IECLB/COMIN, 1996, 39 p. FAVRE, Henri, A civilização inca , Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004. JEKUPÉ, Kaka Werá. Tupã Tenondé, a criação do universo, da terra e do homem segundo a tradição oral guarani . São Paulo: Fundação Peirópolis, 2001, 120 p. LAUDATO, Luís. Yanomami Pey Këio . Brasília: Universa, 1998, 327 p. LITAIFF, Aldo. As divinas palavras : identidade étnica dos Guarani-Mbya. Florianópolis: Ed. da UFSC, 1996. 159p, il. MARKUS, Cledes. Identidade étnica e educação escolar indígena . Dissertação (Mestrado em Educação) - Programa de Pós-Graduação em Educação, Centro de Ciências da Educação, Universidade Regional de Blumenau, Blumenau, 2006. MCLUHAN, T. C. Pés nus sobre a terra sagrada : um impressionante auto-retrato dos índios americanos. 2.ed. Porto Alegre: L$PM, 1994. 128p.. MELATTI, Delvair Montagner; FUNAI. Aspectos da organização social dos Kaingang paulistas . São Paulo: FUNAI, 1976. MINDLIN, Betty. Terra grávida. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 1999. 275 p, il. MINDLIN, Betty; GEIGER, Luana. Primeiro homem e outros mitos dos índios brasileiros. 2. ed. rev. pela autora. São Paulo: Cosac & Naify, 2001. 70 p, il. MUNDURUKU, Daniel (Coord.). Puratig, o remo sagrado . São Paulo: Fundação Peirópolis, 2001, 46 p. MUNDURUKU, Daniel. As serpentes que roubaram a noite e outros mitos . São Paulo: Fundação Peirópolis, 2001, 56 p. OLIVEIRA, Elvira (editora). Os índios do Brasil , senhores da selva . São Paulo: Abril, 2000, 37 p. PREZIA, Benedito, HOORNAERT, Eduardo. Brasil indígena : 500 anos de resistência, São Paulo: FTD, 2000, 263 p. RICARDO, Carlos Alberto. Povos indígenas do Brasil, 1996-2000. São Paulo: Instituto Socioambiental, 2000. 831p, il. SAEZ, Oscar Calavia (Org.). La persistência guarani , (Número monográfico de Revista de Índias, vol LXIV, n. 230) Madri: CSIC – Consejo Superior de Investigaciones
103
científicas, 2004, 231 p. SAS-KUSHUVI, Walter (Org.). Ima Bute Denikha, mitos Deni. São Leopoldo: Oikos, 2004, 156 p. UNKEL, Curt Nimuendaju. As lendas da criação e destruição do mundo como fundamentos da religião dos Apapocúva-Guarani .Tradução de Charlotte Emmerich e Eduardo B.Viveiros de Castro. São Paulo: HUCITEC/EDUSP, 1987, 156 p. Yaguare Yama. Urutópiag : a religião dos pajés e dos espíritos da selva. Ibrasa
Justificativa (caso haja alteração na ementa em rel ação à matriz curricular anterior):
Componente Curricular (CC): HISTÓRIAS
RELIGIOSAS DA AMÉRICA LATINA
Carga Horária:
72 H/A (04 CRÉDITOS)
Área Temática: História das Religiões Fase: III
Pré-Requisito: Não possui.
Ementa: Cultura, ciência e religiosidade na América Latina. Religiões e expressões religiosas na
América Latina. Referenciais, marcos e personagens religiosos na América Latina.
Movimentos de cunho religioso. Secularização, fenômenos religiosos e religiosidade
popular.
Conteúdos: 1 CULTURA, CIÊNCIA E RELIGIOSIDADE NA AMÉRICA LATINA
1.1 Contextos históricos, sócio-políticos e filosóficos
1.2 Fontes para uma análise do Fenômeno Religioso na América Latina
2 A RELIGIÃO DE MATRIZ INDÍGENA NA AMÉRICA LATINA 2.1 Construtores das religiões indígenas 2.2 Caminhos das religiões indígenas articulando o ontem com o hoje. 3 TRADIÇÃO CRISTÃ E A RELIGIÃO DE MATRIZ CRISTÃ NA AMÉRICA LATINA
104
3.1 Traços da religião cristã-católica 3.2 Facetas da evangelização 3.3 O cristianismo protestante 3.4 O cristianismo Pentecostal 4 A RELIGIÃO DE MATRIZ AFRICANA NA AMÉRICA LATINA 4.1 Por uma história africana 4.2 A religião africana e a preservação da vida 4.3 Busca de um novo mundo na América Latina 5 SECULARIZAÇÃO, FENÔMENOS RELIGIOSOS E RELIGIOSIDADE POPULAR
5.1 Novas sínteses da religião na América Latina. 5.2 Movimentos de cunho religioso (Contestado, Canudos, Mukers e outros) 5.3 Novas religiões na América Latina Objetivos: Conhecer e contextualizar histórico-culturalmente a religiosidade popular na
América Latina. Contextualizar e conhecer a religião na América Latina, seus processos
de dominação, resistência e superação.
Referências:
Básico: BERKENBROCK, Volney J. A experiência dos orixás : um estudo sobre a experiencia religiosa no Candomble. Petrópolis: Vozes, 1998. 470p GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas . Tradução de: The interpretation of cultures Rio de Janeiro: Zahar, 1978. 323p. (Antropologia social). RIBEIRO, Helcioin. Religiosidade Popular na Teologia Latino-americana . Paulus, 1987. RIBEIRO, Helcion. A identidade do brasileiro: ´capado, sagrado´ e festeiro. Petrópolis: Vozes, 1994. 199p. SANCHIS, Pierre. As tramas sincréticas da história : sincretismo e modernidades no espaco luso-brasileiro. In: Revista brasileira de ciências sociais, v. 10, n. 28, p. [123]-138, jun. 1995. SUESS, Paulo. A Conquista espiritual da América Espanhola : 200 documentos: século XVI. Petrópolis, RJ: Vozes, 1992. 1028p Complementar:
105
BEOZZO, Jose Oscar. A igreja do Brasil : de João XXIII a João Paulo II, de Medellin a Santo Domingo. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 1996. 342p. DREHER, Martin N. (Martin Norberto); ESCOLA SUPERIOR DE TEOLOGIA SAO LOURENCO DE BRINDES. Igreja e germanidade : estudo crítico da historia da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil. Tradução de: Kirche und Deutschtum in der Entwicklung der Evangelischen Kirche Lutherischen Bekenntnisses in Brasilien São Leopoldo, RS: Sinodal; Porto Alegre: Escola Superior de Teologia São Lourenço de Brindes, 1984. 287p, il., ret, 22cm. (Historia da Igreja, c1). Inclui índice. ELIADE, Mircea. O sagrado e o profano: a essência das religiões. São Paulo: Martins Fontes, 1992. 180p. HOORNAERT, Eduardo. Cristãos e judeus : raízes do antijudaismo da igreja se confundem com a origem do cristianismo. In: Folha de S. Paulo. Mais, 19/04/98, p.7, col.1-6. HOORNAERT, Eduardo. Formação do catolicismo brasileiro : 1550-1800, ensaio de interpretação a partir dos oprimidos. 3. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1991. 140p. HOORNAERT, Eduardo. História da Igreja na América Latina e no Caribe : 1945-1995, o debate metodológico. Petrópolis: Vozes, 1995. 214p. HOORNAERT, Eduardo. O cristianismo moreno no Brasil . Petrópolis, RJ: Vozes, 1991. 181p. PEREIRA, Carla Rocha (Texto). Divino toque do Maranhão . Rio de Janeiro: IPHAN, 2005. 48 p, il. Exposição 16 de junho a 4 de setembro de 2005, Galeria Mestre Vitalino - Museu de Folclore Edison Carneiro. SCHRÖDER, Ferdinand; DREHER, Martin N. (Martin Norberto). A imigração alemã para o sul do Brasil até 1859 . 2. ed. Porto Alegre: EDIPUCRS; São Leopoldo: Ed. UNISINOS, 2003. 170 p, il. SOUZA, Rogério Luiz de (org.) .Faces do Catolicismo .Insular TERRIN, Aldo Natale. O sagrado off limits : a experiência religiosa e suas expressões.Edições Loyola Eletrônico: LUONGO DA SILVEIRA, José de Deus. O Processo de dominação ético-religioso da América Latina. ORO, Ari Pedro. IMAGINÁRIOS RELIGIOSOS E POLÍTICOS NA AMÉRICA LATINA:
106
QUE RELAÇÕES EXISTEM ENTRE ELES? Pierucci. Antônio Flávio. “Bye bye, Brasil”: O declínio das religiões tradicionais no Censo 2000. ESTUDOS AVANÇADOS 18 (52), 2004. p. 17-28 SANCHIS, Pierre. DESENCANTO E FORMAS CONTEMPORÂNEAS DO RELIGIOSO. FERRETTI, Sérgio F. Notas sobre o sincretismo religioso no Brasil – modelos, limitações, possibilidades. Tempo. Rio de Janeiro: 7 Letras/IFF, (11): 13-26, 2001. Marzani, Andressa. Nina Rodrigues e as “coletividades anormais”: uma interpretação do movimento de Canudos. MODOLO, Heloisa Mara Luchesi. Os Mucker: uma releitura psicológica. Rev. USP n.82 São Paulo ago. 2009. NEGRÃO, Lísias Nogueira. REVISITANDO O MESSIANISMO NO BRASIL E PROFETIZANDO SEU FUTURO REVISTA BRASILEIRA DE CIÊNCIAS SOCIAIS - VOL. 16 No 46. p. 119-129. Pierucci. Antônio Flávio. “Bye bye, Brasil”: O declínio das religiões tradicionais no Censo 2000. ESTUDOS AVANÇADOS 18 (52), 2004. p. 17-28.
Justificativa (caso haja alteração na ementa em rel ação à matriz curricular anterior): Frente às demandas que o contexto nacional e internacional apresenta atualmente, a modificação se justifica pela adequação da nova matriz e distribuição de conteúdos em outras disciplinas ao longo de todo curso, conforme apresentado neste PPC.
Componente Curricular (CC): ENSINO
RELIGIOSO NO BRASIL II
Carga Horária:
36 H/A (02 CRÉDITOS)
Área Temática: Ensino Religioso Fase: III
Pré-Requisito: Não possui.
Ementa: O Ensino Religioso no contexto da atualidade. Currículos. Legislação. Formação de
docentes. Desafios e perspectivas. Inserção no cotidiano escolar da Educação Básica.
Conteúdos:
107
1 O ENSINO RELIGIOSO NA ATUALIDADE
1.1 Contextos históricos, culturais e políticos: do local ao global
1.3 Organismos e movimentos nacionais e internacionais
2 FORMAÇÃO DE DOCENTES PARA O ENSINO RELIGIOSO
2.1 Contextos históricos, culturais e políticos
2.2 Aspectos legais
2.3 Instituições formadoras e currículos
2.4 Desafios e perspectivas
3 INSERÇÃO NO COTIDIANO ESCOLAR DA EDUCAÇÃO BÁSICA
3.1 Temáticas historicamente invisibilizadas no currículo escolar e formador
3.2 Ações para a elaboração de outras perspectivas e propostas curriculares
Objetivos: Identificar tendências, desafios e perspectivas da área de conhecimento de
Ensino Religioso no Brasil.
Referências:
Básico: FONAPER, Fórum Nacional Permanente do Ensino Religioso. Parâmetros Curriculares Nacionais : Ensino Religioso. 2 ed. São Paulo, SP: Ave Maria, 1997. MOREIRA, António Flávio e SILVA, Tomáz Tadeu (Orgs). Territórios Contestados: o currículo e os novos mapas políticos e culturais. Petrópolis: Vozes, 1995. OLIVEIRA, Lílian Blanck. Formação de docentes para o Ensino Religioso: perspectivas e impulsos a partir da ética social de Martinho Lutero. São Leopoldo: Escola Superior de Teologia, 2003. (tese de doutorado) SANTA CATARINA. Secretaria da Educação . Proposta Curricular. Florianópolis, 1991. SKILAR, Carlos. Pedagogia (improvável) da diferença : e se o outro não estivesse aí? Rio de Janeiro: DP&A, 2003. STRECK, Danilo R. José Martí e a educação. Belo Horizonte: Autêntica, 2008. Complementar:
108
ANDREOLA, Balduino Antonio et al. Educação, cultura e resistência: uma abordagem terceiromundista. Santa Maria: Palotti, 2002. POZZER, Adecir et. al. .Diversidade Religiosa e Ensino Religioso no Brasil: memórias, propostas e desafios . .Nova Harmonia STRECK, Danilo R (Org.). Fontes da pedagogia latino-americana: uma antologia. Belo Horizonte: Autêntica, 2010. VIESSER, Lizete Carmem; VIDOTTI, Maria Sabina Skrobot; BOSCARDIN, Risolêta Moreira. Ensino religioso : referencial curricular para a proposta pedagógica da escola, conforme artigo 33 da LDBEN-PCNER. São Paulo: Fórum Nacional Permanente do Ensino Religioso, 2000. 76p. (Caderno temático, 1). Eletrônico
Plano Nacional de Educação para o decênio 2011-2020 BRASIL. Câmara dos Deputados. Projeto de Lei n° 8.035/2010. Aprova o P lano Nacional de Educação para o decênio 2011-2020, e dá outras providências. Resolução Nº 4, de 13 de Julho de 2010 BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Resolução Nº 4, de 13 de Julho de 2010. Define Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica. Resolução Nº 7, de 14 de dezembro de 2010. BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Resolução Nº 7, de 14 de dezembro de 2010. Fixa Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos.
Justificativa (caso haja alteração na ementa em rel ação à matriz curricular anterior):
IV FASE
Componente Curricular (CC): HUMANIDADE,
EDUCAÇÃO E CIDADANIA – EAL
Carga Horária:
72 H/A (04 CRÉDITOS)
Área Temática: Filosofia Fase: IV
Pré-Requisito: Não possui.
109
Ementa: Conceitos filosóficos, sociológicos e antropológicos de Ser Humano, Educação e Cidadania. Conflitos culturais e sociológicos na modernidade e contemporaneidade. Processos sociais e educação. Papéis dos grupos sociais na educação. Inserção no cotidiano escolar da Educação Básica.
Conteúdos:
Objetivos: Refletir com os acadêmicos da necessidade de uma visão geral do Ser Humano: aspectos filosóficos, sociais e antropológicos. Construir elementos filosóficos-fundamentais com os acadêmicos para possibilitar uma prática de docência mais qualificada e mais humana.
Referências:
BÁSICO: ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de filosofia. 4. ed. São Paulo : Martins Fontes, 2000. xii, 1014p. Tradução de: Dizionario di filosofia. CASSIRER, Ernst. Ensaio sobre o homem : introdução a uma filosofia da cultura humana. São Paulo: Martins Fontes, 1994. 391p. (Tópicos). Tradução de: An essay on man An introduction to a philosophy of human culture. JAPIASSU, Hilton. A pedagogia da incerteza e outros estudos. Rio de Janeiro: Imago Ed, 1983. 171p, 21cm. (Série Logoteca). _____. Um desafio a filosofia : pensar-se nos dias de hoje. São Paulo: Letras E Letras, 1997. 208p. MENDONCA, Eduardo Prado de. O mundo precisa de filosofia. 11. ed. Rio de Janeiro : Agir, 1996. 212p. NIETZSCHE, Friedrich Wilhelm. Obras incompletas. 3. ed. São Paulo : Abril Cultural, 1983. xviii, 416p, il. (Os pensadores). Complementar FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: nascimento da prisão. 2. ed. Petrópolis : Vozes, 1983. 277p, il. Tradução de Surveiller et punir. FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 38. ed. Rio de Janeiro : Paz e Terra, 2004. 184p.
110
GOLDSMITH, Edward. O desafio ecológico. Lisboa: Inst. Piaget, [1995]. 573p, il. (Perspectivas ecológicas, 10). Traducao de: The way, an ecological world view. MOSER, Antônio. O problema ecológico e suas implicações éticas .3. ed. Petrópolis, RJ : Vozes, 1992. 77p, 18cm. NIETZSCHE, Friedrich Wilhelm. O anticristo. São Paulo: Martin Claret, 2004. 112 p. (A obra-prima de cada autor, v.50). Tradução de: Der Antichrist. Acompanha complemento de leitura. PEGORARO, Olinto Antonio. Ética é justiça. Petrópolis: Vozes, 2000. 132p. ROUSSEAU, Jean-Jacques. Do contrato social : Ensaio sobre a origem das línguas; Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens.5. ed. São Paulo: Nova Cultural, 1991. xxi, 320 p, il. (Os pensadores, 6).
Justificativa (caso haja alteração na ementa em rel ação à matriz curricular anterior):
Componente Curricular (CC): DESENVOLVIMENTO
HUMANO E RELIGIOSIDADE
Carga Horária:
72 H/A (04 CRÉDITOS)
Área Temática: Psicologia da religiosidade Fase: IV
Pré-Requisito: Não possui.
Ementa: Processos de desenvolvimento humano e religiosidade. Construções conceituais de
representações de Sagrado e profano na perspectica da finitude humana. Experiência
do ser religioso nas culturas. A sacralidade do tempo e do espaço e os processos
subjetivos e intersubjetivos. Formação da personalidade e religiosidade. Processos de
aprendizagem e religiosidade. Inserção no cotidiano escolar da educação básica.
Conteúdos: 1 Desenvolvimento humano e religiosidade.
1.1 Pressupostos epistemológicos e filosóficos
1.2 Crenças, relações e interações
1.3 Experiência do ser religioso nas culturas.
2 Sagrado e profano na perspectica da finitude humana
111
2.1 Representações e construções conceituais
2.2 A sacralidade no tempo e no espaço
2.3 Tempos, espaços e lugares no desenvolvimento da religiosidade
2.4 Processos subjetivos e intersubjetivos
3 Formação da personalidade e religiosidade.
3.1 PROCESSOS DE APRENDIZAGEM E RELIGIOSIDADE
4 INSERÇÃO NO COTIDIANO ESCOLAR DA EDUCAÇÃO BÁSICA
4.1 Currículo, desenvolvimento e religiosidade na educação Básica.
Objetivos:
Estabelecer relações e interações entre desenvolvimento humano e religiosidade
buscando identificar suas implicações nos processos de aprendizagem na Educação
Básica.
Referências: Básico: COOL, César et alii. Desenvolvimento Psicológico e Educação . Volume 1. PA: Artimed 1999. FOWLER, James W. Estágios da fé : a psicologia do desenvolvimento humano e a busca de sentido. Tradução de: Stages of faith: the psychology of human development and the quest for meaning.São Leopoldo, RS: Sinodal: EST, Instituto Ecumênico de Pós-Graduação, 1992. 278p. (Teologia prática-Estudos pastorais, 10). FRAAS, Hans-Jurgen. A religiosidade humana. São Leopoldo: Sinodal, 1997. 152p HOLANDA, Adriano Furtado. Psicologia, religiosidade e fenomenologia . Campinas, SP : Alínea, 2004. 162 p. JUNG, C. G. (Carl Gustav). Psicologia da religião ocidental e oriental. Tradução de: Zur psychologie westlicher und ostlicher religion.3. ed. Petrópolis: Vozes, 1988. 698p. (Obras completas de C. G. Jung, v.11). TALLI, Carlos C. A busca interior: o sentido da vida. Campinas: Pontes, 2000. 112p, il.
112
Complementar CALLIGARIS, Contardo. Adolescência . SP: Publifolha, 2000. DAUNIS, Roberto. Jovens: Desenvolvimento e identidade – troca de perspectiva na psicologia da educação. São Leopoldo: Sinodal, 2000. EDINGER, Edward F. Ego e arquétipo : individuação e função religiosa da psique. 5. ed. São Paulo: Cultrix, 1995. 400p, il. EVANS-WENTZ, W. Y. (Walter Yeeling) (Comp.). O livro tibetano dos mortos, ou, Experiências pós-morte no plano do Bardo, segundo a versão do Lama Kazi Dawa-Samdup .9. ed. São Paulo : Pensamento, 2005. lxxii, 192 p, il. Tradução de: The Tibetan book of dead. NETO, Francisco Batista; OSORIO, Luiz Carlos. Aprender a conviver com adolescentes . 2. ed. Florianópolis: Insular, 2002. PIAGET, Jean. O Julgamento Moral na Criança . SP: Mestre Jou, 1977.
Justificativa (caso haja alteração na ementa em rel ação à matriz curricular anterior):
Componente Curricular (CC): TEXTOS E
NARRATIVAS SAGRADAS AFRICANAS
Carga Horária:
72 H/A (04 CRÉDITOS)
Área Temática: Teologias Fase: IV
Pré-Requisito: Não possui.
Ementa: Contexto sócio-político-histórico-cultural e religioso nos textos sagrados das religiões
africanas e de matriz afro-brasileira. Formação e interpretação dos textos sagrados.
Conteúdos:
1 MITOS E TRADIÇÕES SAGRADAS DOS POVOS DA ÁFRICA:
1.1 África Ocidental (Yorubas,Jejês, Fanti-Ashanti ou Mina, e povos islamizados como
113
os Mandingas, Haussás e Peuhls)
1.2 África Central: Bantus
1.3 Sudeste da África Oriental: Tongas e Changanas
2 MITOS E TRADIÇÕES SAGRADAS DAS RELIGIÕES DE ORIGEM AFRICANA
2.1 Afro-caribenhas (Santerias de Cuba e Vodu do Haiti)
2.2 Afro-Brasileiras (Candomblé, Umbanda,Tambor de Mina e outras)
Objetivos:
Conhecer e compreender a importância e a estruturação do texto sagrado e sua função
normatizadora do tecido social no qual o ser humano está inserido Africanas e Afro-
Brasileiras.
Referências: Básico: DEL PRIORE, Mary; VENÂNCIO, Renato Pinto. Ancestrais: uma introdução a história da África Atlântica. Rio de Janeiro: Elsevier: Campus, 2004. 187 p, il. MAGNANI, Jose Guilherme Cantor. Umbanda. 2. ed. São Paulo: Ática, 1991. 64p. (Princípios, 34). PRANDI, Jose Reginaldo. Herdeiras do Axé: sociologia das religiões afro-brasileiras. São Paulo: Hucitec, 1996. 199p, Il PRANDI, Jose Reginaldo. Mitologia dos Orixás . São Paulo: Companhia das Letras, 2001. 591 p, il. Complementar BASTIDE, Roger. O Candomblé da Bahia . São Paulo: Companhia das Letras, 1970, 400 p. BENISTE, José. Mitos yorubás : o outro lado do conhecimento. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006. 303 p, il. BENISTE, José. Órun Áiyé : o encontro de dois mundos, o sistema de relacionamento Nagô-Yorubá entre o céu e a terra.3. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2002. 335p. BROWN, Dee Alexander. Enterrem meu coração na curva do rio : uma historia índia
114
do Oeste americano. 9. ed. São Paulo: Melhoramentos, 1981. 292p, il. BUONFIGLIO, Monica. Orixás, anjos da natureza . São Paulo: Ed. Monica Buonfiglio, 2004. CAMPBELL, Joseph. As Máscaras de Deus : As mitologias primitivas. São Paulo: Palas Athenas, 1994 FORD, Clyde W..Herói com rosto africano : Mitos da África.São Paulo: Selo Negro Edições, 2000. FRANCHINI, S.; SEGANFREDO, Carmen. As melhores histórias da Mitologia africana . Porto Alegre: Artes e ofícios, 2008. HISTÓRIA GERAL DA ÁFRICA . São Paulo: Ática; Paris: UNESCO, c1980. MOURA, Carlos Eugênio Marcondes de. Culto aos orixás : voduns e ancestrais nas religiões afro-brasileiras. Rio de Janeiro: Pallas, 2004. NEIHARDT, John G.. Alce Negro Fala . Lisboa: Antígona, 2000. OMOLUBÁ. Orixás, os mitos e a religião na vida contemporânea . Salvador: Cristális, 1998, 102 p. SARACENI, Rubens.Tratado Geral de Umbanda . São Paulo: Madras, 2009. SEGATO, Rita Laura. Santos e Daimones : o politeismo Afro-Brasileiro. Brasília: Unb, 1995. SILVA, Edílson Marques da. Negritude e fé, o resgate da auto-estima , Ourinhos (SP0 : OAPEC – Organização Aparecido Pimentel de Educação e Cultura, 1998, 145 p. SOUSA JR, Vilson (Org.). Nossas raízes africanas . São Paulo: Centro Atabaque de Cultura Negra e Teologia, 2004, 172 p. TEIXEIRA, Duda (Editor). Divindades Afro-Brasileiras . São Paulo: Abril, s/d, 96 p. VERGER, Pierre Fatumbi. Orixás, Deuses Iorubas na África e no novo mundo , Salvador: Corrupio, 5ª ed. 1999, 295 p. VV.AA. Contos da América do Sul . São Paulo: Paulus, 1997.
Justificativa (caso haja alteração na ementa em rel ação à matriz curricular anterior):
115
Componente Curricular (CC): EPISTEMOLOGIAS E
FENÔMENOS RELIGIOSOS
Carga Horária:
72 H/A (04 CRÉDITOS)
Área Temática: Teoria do Conhecimento Fase: IV
Pré-Requisito:
Ementa: Conceitos de epistemologia. Sentidos, significados e interpretações semânticas.
Epistemologias e fenômenos religiosos.
Conteúdos: 1 Epistemologias: seus conceitos e sua história
1.1 Formas de conhecimentos:
1.1.1 Conhecimento mitológico
1.1.2 Conhecimento do senso comum
1.1.3 Conhecimento religioso
1.1.4 Conhecimento científico
1.1.5 Conhecimento filosófico
1.2 Conceitos de episteme:
2.1 Na Filosofia Grega
2.2 Na Idade Média
2.3 Na Filosofia e Ciência Moderna
2.4 Na Contemporaneidade
2 Significados e interpretações semânticas dos fenômenos religiosos
2.1 Fenômenos religiosos e finitude humana
2.2 Representações e saberes sobre o Sagrado e Profano
2.3 Religiosidades e fenômenos religiosos
3 Epistemologia da metafísica e pós-metafísica:
3.1 Niilismo
3.2 Ceticismo
3.3 Agnosticismo
116
3.4 Ateísmo.
Objetivos: Conhecer as principais questões da epistemologia e os fundamentos
epistemológicos dos fenômenos religiosos.
Referências: Básico: BESNIER, Jean-Michel. As teorias do conhecimento. Lisboa: Instituto Piaget, 2000. 135p, il. (Biblioteca básica de ciência e cultura, 81). BIRCK, Bruno Odelio. O sagrado em Rudolf Otto. Porto Alegre: EDIPUCRS, 1993. 164p, 21cm. (Filosofia, 7). BOMBASSARO, Luiz Carlos. As fronteiras da epistemologia : como se produz o conhecimento. Petrópolis (RJ): Vozes, 1992. 144 p. CORETH, Emerich. Deus no pensamento filosófico.São Paulo: Edições Loyola, 2009. OTTO, Rudolf. O sagrado : um estudo do elemento não-racional na idéia do divino e a sua relação com o racional. Tradução de: Das Heilige: uber das Irrationale in der Idee das Gottlichen und sein Verhaltnis zum Rationalen.São Bernardo do Campo: Imprensa Metodista: Ciências da Religião, 1985. 172p. PIAZZA, Waldomiro O. Introdução a fenomenologia religiosa . Petrópolis: Vozes, 1976. 206p. Complementar: ALMEIDA, Custódio L. S. de; OLIVEIRA, Manfredo Araújo de; ALMEIDA, Custódio L. S. de. O Deus dos filósofos modernos . Campinas: Vozes, 2002. 246 p. (Cristianismo e libertação). BOWKER, John Westerdale. Os sentidos da morte. São Paulo: Paulus, 1995. 268p BOWKER, John Westerdale. Para entender as religiões. São Paulo: Ática, 1997. 200p, il. ELIADE, Mircea. O mito do eterno retorno : arquétipos e repetição. Lisboa: Ed. 70, 1985, c1969. 174p. (Perspectivas do homem. As culturas, as sociedades, 5). _______. O sagrado e o profano : a essência das religiões. São Paulo: Martins Fontes, 1992. 180 p.
117
_______. Tratado de história das religiões . Nova ed. inteiramente rev. e corr. Lisboa: Cosmos, 1977. 552 p. (Coleções coordenadas. Coleção de ciências humanas). KESTRING, Silvestre; KUHNEN, Volney José. Teoria e prática da metodologia científica: exemplos na área de administração de empresas. Blumenau: Nova Letra, 2004. 152 p, il. , 1 CD-ROM. MARTINI, Antonio; PONCE, Bianca Jurema. O humano, lugar do sagrado. 7. ed. São Paulo: Olho d´Água, 2002. 62 p, il. OLIVEIRA, Manfredo Araújo de. Ética e sociabilidade . 2. ed. São Paulo: Loyola, 1996. 290p. (Filosofia, 25). PENZO, Giorgio; GIBELLINI, Rosino. Deus na filosofia do Século XX . Tradução de: Dio nella filosofia del novecento.2. ed. São Paulo : Loyola, 2000. 663p. PIAZZA, Waldomiro O. Religiões da humanidade . 3. ed. São Paulo: Loyola, 1996. 444p. SCIACCA, Michele Federico. O problema de Deus e da religião na filosofia contemporânea . Tradução de: Il problema di Dio e della religione nella filosofia attuale. Rio de Janeiro: Agir, 1956. 405p. STACCONE, Giuseppe. Filosofia da religião : o pensamento do homem ocidental e o problema de Deus. 2. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1991. 263p, 21cm. ______. Filosofia da religião : o pensamento do homem ocidental e o problema de Deus. Petrópolis, RJ: Vozes, 1989. 263 p. TRIGG, Roger. Racionalidade e religião: precisará a fé da razão?. Lisboa: Instituto Piaget, 2001. 251p. (Crença e razão, 34).
Justificativa (caso haja alteração na ementa em rel ação à matriz curricular anterior): Frente às demandas que o contexto nacional e internacional apresenta atualmente, a
modificação se justifica pela adequação da nova matriz e distribuição de conteúdos em
outras disciplinas ao longo de todo curso, conforme apresentado neste PPC.
Componente Curricular (CC): GESTÃO,
PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO EDUCACIONAL
Carga Horária:
36 H/A (02 CRÉDITOS)
118
Área Temática: Educação Fase: IV
Pré-Requisito: Não possui.
Ementa: Fundamentos da gestão escolar. Gestão pedagógica, de recursos humanos e
administrativos. O Planejamento: fundamentos epistemológicos, níveis. O projeto
político pedagógico: princípios, processos de elaboração. Avaliação institucional e da
aprendizagem escolar: concepções, dimensões, metodologia e aspectos legais.
Inserção no cotidiano escolar da educação básica.
Conteúdos:
1GESTÃO ESCOLAR
1.1 Processo de implantação de instituições educacionais
1.2 Concepções de gestão escolar: técnico-científica; autogestionária; interpretativa;
democrático-participativa;
1.3 Funções e áreas de atuação da gestão escolar
1.4 A gestão dos aspectos de natureza técnico-administrativa e de natureza
pedagógica-curricular
2 PLANEJAMENTO ESCOLAR
2.1 Modalidades
2.2 Importância
2.3 Dimensões do Projeto político pedagógico: pedagógica, administrativa, financeira e
jurídica
2.4Princípios orientadores do projeto pedagógico
2.5 Metodologia de construção do projeto pedagógico
3 Avaliação educacional:
3.1 Avaliação de sistemas de ensino
3.2 Avaliação institucional: Princípios e finalidades; Metodologia; Dimensões
3.2.4 Modalidades: de diagnóstico, de processo, de resultados.
3.3 Avaliação da aprendizagem: Concepções; Funções; Fundamentos legais;
119
Técnicas e instrumentos
Objetivos:
Proporcionar ao acadêmico situações de estudo teórico-prático para compreender a
gestão, o planejamento e a avaliação escolar como elementos integrados e
fundamentais para o desenvolvimento de um processo educativo contextualizado.
Referências:
Básico: GANDIN, Danilo. A prática do planejamento participativo na educação e em outras instituições, grupos e movimentos dos campos cultur al, social, político, religioso e governamental. 12. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004. 182 p. HOFFMANN, Jussara. Avaliação mediadora : uma pratica em construção da pré-escola a universidade. 18. ed. Porto Alegre : Mediação e Realidade, 2000. 197p, il. LIBÂNEO, José Carlos; OLIVEIRA, João Ferreira de; TOSCHI, Mirza Seabra. Educação escolar : políticas, estrutura e organização. São Paulo: Cortez, 2003. 408 p. (Docência em formação, saberes pedagógicos). LUCK, Heloisa. A escola participativa : o trabalho do gestor escolar. 2. ed. Rio de Janeiro: CONSED, DPEA; Brasília, D.F : UNICEF, 1998. 166 p, il. SANTA CATARINA, Coordenadoria Geral de Ensino. Proposta curricular de Santa Catarina : educação infantil, ensino fundamental, ensino médio: (temas multidisciplinares). Florianópolis: COGEN, 1998. 116p, il. Complementar: BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais . 3. ed. Brasília, D.F : MEC/SEF, 2001. 10v, il. CASASSUS, Juan. A escola e a desigualdade. Brasília, D.F: Plano Editora, 2002. 201p, il. CASTRO, Amélia Domingues de; CARVALHO, Anna Maria Pessoa de; GIL-PEREZ, Daniel. Ensinar a ensinar : didática para a escola fundamental e média. São Paulo: Pioneira, 2001. 195p. GEMERASCA, Maristela P; GANDIN, Danilo. Planejamento participativo na escola: o que é e como se faz. São Paulo: Loyola, 2002. 55p. (Fazer e transformar, 3). HERNANDEZ, Fernando. Transgressão e mudança na educação : os projetos do
120
trabalho. Porto Alegre: ArtMed, 1998. 150p. (Biblioteca ARTMED. Fundamentos da Educação). HERNANDEZ, Fernando; VENTURA, Montserrat. A organização do currículo por projetos de trabalho . 5. ed. Porto Alegre: Artes Medicas, 1998. 199 p. (Biblioteca Artes Medicas. Fundamentos da educação). HOFFMANN, Jussara. Avaliação na pré-escola : um olhar sensível e reflexivo sobre a criança. 9. ed. Porto Alegre: Mediação, 2000. 87p, il. (Cadernos de educação infantil, 3). HOFFMANN, Jussara. Avaliar para promover : as setas do caminho. Porto Alegre: Mediação, 2001. 219p. (Mediação). LUCK, Heloisa. A escola participativa : o trabalho do gestor escolar. 2. ed. Rio de Janeiro: CONSED, DPEA; Brasília, D.F : UNICEF, 1998. 166 p, il. LUCK, Heloísa. A gestão participativa na escola . Petrópolis: Vozes, 2006. (Cadernos de gestão, 3). LÚCK, Heloísa. Concepções e processos democráticos de gestão educa cional . Petrópolis: Vozes, 2006. 132 p, il. (Cadernos de gestão, 2). LÚCK, Heloísa. Gestão educacional : uma questão paradigmática. Petrópolis: Vozes, 2006. 116 p. (Cadernos de gestão 1). OLIVEIRA, Maria Auxiliadora Monteiro; AMARAL, Ana Lúcia. Gestão educacional: novos olhares, novas abordagens. 2. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2005. 119 p, il. SANTOS, Lucíola Licinio de C. P. Políticas públicas para o ensino fundamental: Parâmetros Curriculares Nacionais e Sistema Naciona l de Avaliação (SAEB). In: Educação & sociedade: revista quadrimestral de ciência da educação, v. 23, n. 80, p. 349-370, set. 2002. SILVA, Janssen Felipe da. Práticas avaliativas e aprendizagens significativas : em diferentes áreas do currículo.4. ed. São Paulo: Mediação, 2006. 107 p, il. VEIGA, Ilma Passos Alencastro; RESENDE, Lúcia Maria Gonçalves de. Escola : espaço do projeto político-pedagógico. 4. ed. Campinas: Papirus, 2001. 200p, il. (Magistério: formação e trabalho pedagógico).
Justificativa (caso haja alteração na ementa em rel ação à matriz curricular anterior):
Componente Curricular (CC): ESTÁGIO EM Carga Horária:
121
ENSINO RELIGIOSO I 72 H/A (04 CRÉDITOS)
Área Temática: Ensino Religioso Fase: IV
Pré-Requisito: Não possui.
Ementa: Teoria e prática docente na formação de professores de Ensino Religioso na educação
básica. Relações entre concepções de Educação e as práticas de ensino-
aprendizagem. O Estágio Obrigatório como fundamento e tempo/espaço/lugar para
reflexão e formação docentes. Pesquisa e inserção no cotidiano escolar.
Sistematização do processo desenvolvido na forma de relatório. Seminários de
socialização.
Conteúdos:
1 ESTÁGIO EM ENSINO RELIGIOSO
1.1 Contextualização, características, conceituação
1.2 Objetivos
1.3 Exigências curriculares (aspectos legais)
1.4 Estágio em Ensino Religioso no EF(anos iniciais e finais) e Ensino Médio
2 CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO E PROCESSOS DE ensino-APRENDIZAGEM EM
ENSINO RELIGIOSO
2.1 O que, para que, com quem aprender em Ensino Religioso
2.2 O pensar e fazer criativamente em Ensino Religioso
2.2 Práxis: teorias e práticas em Ensino Religioso
3 A ESCOLA CAMPO NO ENSINO FUNDAMENTAL
3.1 Aspectos históricos, filosóficos, físicos, administrativos, didático-metodológicos,
sociais e interativos da comunidade escolar
Objetivos: Discutir e refletir noções básicas envolvendo teoria e prática docentes nos
122
tempos/espaços/lugares de Estágio na Educação Básica.
Referências: Básico: ALARCÃO, Isabel. Formação reflexiva de professores : estratégias de supervisão. Porto: Porto Ed, c1996. 189p. (Coleção cidine, 1). FREIRE, Madalena. Observação, registro, reflexão : instrumentos metodológicos I. 2. ed. São Paulo: Espaço Pedagógico, 1996. 63 p. (Seminários). GANDIN, Danilo. A prática do planejamento participativo : na educação e em outras instituições, grupos e movimentos dos campos cultural, social, político, religioso e governamental. 7. ed. Petrópolis: Vozes, 1999. 182p. LIMA, Elvira Souza (Org.). Indagações sobre currículo . Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2008. (5 volumes). PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação de professores : unidade teoria e prática? 4. ed. São Paulo: Cortez, 2001. 200p. Complementar: ANDREOLA, Balduino Antonio et al. Educação, cultura e resistência: uma abordagem terceiromundista. Santa Maria: Palotti, 2002. FREITAS, Ana Lúcia Souza de; GHIGGI, Gomercindo; CAVALCANTE, Márcia H. Koboldt (Orgs). Leituras de Paula Freire na partilha de experiência s. Porto Alegre: Edipucrs, 2011. JUNQUEIRA, Sérgio Rogério Azevedo; MENEGHETTI, Rosa Gitana Krob; WASCHOWICZ, Lilian Anna. Ensino religioso e sua relação pedagógica. Petrópolis: Vozes, 2002. 77p. (Subsídios pedagógicos) OLENIKI, Marilac Loraine R; DALDEGAN, Viviane Mayer. Encantar : uma prática pedagógica no ensino religioso. Petrópolis, RJ: Vozes, 2003. 87 p, il. SANTA CATARINA, Secretaria de Estado da Educação e do Desporto. Proposta curricular de Santa Catarina : implementação do ensino religioso: ensino fundamental. Florianópolis: Secretaria de Estado da Educação e do Desporto, 2001. 59 p, il. SANTA CATARINA. Coordenadoria Geral de Ensino. Proposta curricular de Santa Catarina : educação infantil, ensino fundamental e médio: (formação docente para educação infantil e séries iniciais). Florianópolis: COGEN, 1998. 156 p.
123
STRECK, Danilo R (Org.). Fontes da pedagogia latino-americana: uma antologia. Belo Horizonte: Autêntica, 2010. STRECK, Danilo R. José Martí e a educação. Belo Horizonte: Autêntica, 2008.
Justificativa (caso haja alteração na ementa em rel ação à matriz curricular anterior): Frente às demandas que o contexto nacional e internacional apresenta atualmente, a
modificação se justifica pela adequação da nova matriz e distribuição de conteúdos em
outras disciplinas ao longo de todo curso, conforme apresentado neste PPC.
V FASE COMPONENTE CURRICULAR (CC): POLÍTICAS PÚBLICAS, HISTÓRIA E LEGISLAÇÃO DE ENSINO – EAL
Carga Horária:
72 h/a (04 créditos)
Área Temática: Educação Fase: V
Pré-Requisito: Não possui.
Ementa: A Política de Educação ao longo do processo histórico nacional. A estrutura do ensino e
seus desdobramentos. A legislação de ensino: implicações políticas, histórico-
estruturais, a relação público-privado e perspectivas atuais. Inserção no Cotidiano
Escolar da Educação Básica.
Conteúdos: Objetivos: Refletir os planos atuais de educação partindo dos determinantes
contextuais e históricos em relação as diferentes políticas educacionais adotadas nas
diferentes esferas, níveis e modalidades de ensino. Analisar contextualmente
propósitos adoção de políticas e promulgação das diferentes legislações educacionais,
avaliando seu impacto nacional, bem como as consequências práticas atuais e
possíveis no futuro. Examinar o papel da educação/educador sob o ponto de vista
estrutural político da educação.
124
Referências: Básico: ARANHA, Maria Lucia de Arruda. Historia da educação . São Paulo: Moderna, 1990. 288p, il. BRASIL. LDB: Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional , Lei n. 9.394, de 1996. Brasília, D.F: Subsecretaria de Edições Técnicas, 1997. 48p. FREIRE, Paulo. Política e educação. São Paulo: Cortez, 1993. 119p. (Questões da nossa época, 23). GHIRALDELLI JUNIOR, Paulo, 1957. Historia da educação. 2.ed.. São Paulo: Cortez, 1992. 240 p. (Coleção magistério 2. grau. Ser. Formação do Professor). SAVIANI, Dermeval. LDB: lei de diretrizes e bases da educação nacional . São Paulo: Cortez: Ande, 1990. 151p. Complementar: ARANHA, Maria Lucia de Arruda. Historia da educação . São Paulo: Moderna, 1990. 288p, il ARRETCHE, Marta. Dossiê agenda de pesquisa em políticas públicas. In: Revista brasileira de ciências sociais, v. 18, n. 51, p. [7]-9, fev. 2003. ARRETCHE, Marta. Mitos da descentralização: mais democracia e eficiê ncia nas políticas públicas?. In: Revista brasileira de ciências sociais, v. 11, n. 31, p. [44]-66, jun. 1996. BRASIL [LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL (1996)]; GROSSI, Esther Pillar. LDB: lei de diretrizes e bases da educação. Rio de Janeiro: DPEA, 1998. 96p. FAUSTO, Boris, 1930. História do Brasil. 2.ed. _. São Paulo: EDUSP, 1995. 650p, il. (Didática, 1). FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir : nascimento da prisão. 2. ed. Petrópolis : Vozes, 1983. 277p, il. FREIRE, Paulo. Política e educação: ensaios. 3. ed. São Paulo: Cortez, 1997. 119p LIBÂNEO, José Carlos; OLIVEIRA, João Ferreira de; TOSCHI, Mirza Seabra.
125
Educação escolar: políticas, estrutura e organizaçã o. São Paulo: Cortez, 2003. 408 p. (Docência em formação, saberes pedagógicos). SHIROMA, Eneida Oto; MORAES, Maria Célia Marcondes de; EVANGELISTA, Olinda. Política educacional. 2. ed. Rio de Janeiro : DP Eletrônicos: http://www.mec.gov.br http://www.sed.rct-sc.br
Justificativa (caso haja alteração na ementa em rel ação à matriz curricular anterior):
Componente Curricular (CC): TEXTOS E NARRATIVAS
SAGRADAS ORIENTAIS
Carga Horária:
72 H/A (04 CRÉDITOS)
Área Temática: Teologias Fase: V
Pré-Requisito: Não possui.
Ementa: Contexto sócio-político-histórico-cultural e religioso na redação dos textos sagrados.
Formação e exegese dos textos sagrados das Tradições Religiosas de matriz oriental
(Índia, China e Japão).
Conteúdos:
1 TEXTOS SAGRADOS DA ÍNDIA I- HINDUÍSMO
1.1 A História da Índia
1.2 As religiões da Índia (Hinduísmo, Budismo e Jainismo), sua história e seus textos
sagrados
2 TEXTOS SAGRADOS DA ÍNDIA II- O BUDISMO
2.1 A história da Índia e das religiões da Índia e o Budismo
2.2 A história de Buda e do Budismo
2.3 Os textos do Budismo (Tripitaka)
126
3 TEXTOS SAGRADOS DA CHINA
3.1 Breve história da China
3.2 Tradições da China: Confucionismo, Taoísmo e o Budismo Chinês
3.3 O I Ching e "Os Analectos" de Confúcio
3.4 O Tao Te King
3.5 O Zuangzi
4TEXTOS SAGRADOS DO JAPÃO
4.1 Breve história do Japão
4.2 Tradições do Japão: Xintoísmo e o Zen Budismo
4.3 O Kojiki e Nihonshoki (Xintoísmo)
4.4 O Sutra do Lótus e o Sutra do Sol (Budismo Japonês)
4.5 Os Koan do Zen Budismo
Objetivos:
Conhecer compreender a importância e a estruturação do texto sagrado e função
normatizadora do tecido social no qual o ser humano está inserido – Índia, China e
Japão.
Referências: Básico: CONFUCIO. Os analectos. 2. ed. Tradução de: The Analects of Confucius. São Paulo: Martins Fontes, 2005. 256 p. GONCALVES, Ryokan R. M. Textos budistas e zen-budistas. São Paulo: Cultrix, 1967. 219p. (Clássicos Cultrix). LAO-TSU; ROHDEN, Huberto. Tao Te Ching .19. ed. São Paulo: Martin Claret, [19--]. 222p, il. Os Upanishadas: comentários sobre os vedas. Tradução, introdução e notas de Raul XAVIER. Guanabarra, RJ: Ed. Livros do mundo inteiro, 1972, 90 p. OS VEDAS. Rio de Janeiro : Rio de Janeiro: LMI, 1972. WILHELM, Richard. I Ching : o livro das mutações. 18. ed. São Paulo: Pensamento, 1998. xvii, 527p, il. Tradução de: I Ging: Das Buch der Wandlungen.
127
Complementar: ALMEIDA, Guilherme de. As palavras do Buddha. Rio de Janeiro: Tecnoprint, [1983?]. 124p, il. BARBEIRO, Herýdoto. Buda : o mito e a realidade. São Paulo: Madras, 2005. Bhagavad Gita : Canção do divino mestre. Tradução, introdução e notas de Rogério DUARTE. São Paulo: Companhia das Letras, 1998, 221 p. BUDDHA. 4. ed. São Paulo : Ordem do Graal na Terra, 1993. 315p. (O mundo do Graal). Recebido por inspiração especial. CAMPBELL, Joseph. As máscaras de Deus – Mitologia oriental. Tradução de Carmen Fischer, São Paulo: Palas Athena, 3ª edição, 1999, 447 p. CONZE, Edward. Budismo, sua essência e desenvolvimento .Tradução de Elza Bebiano. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1973, 219 p. CROUZET, Maurice (Dir.). História geral das civilizações . Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, Vol. II, 1993, 655 p. DAVID-NEEL, Alexandra. O budismo de Buda. São Paulo: IBRASA, 1985. 246p, 21cm. (Colecao Gnose, 11). DURANT, Will. Nossa herança oriental . Rio de Janeiro: Record, Vol. 1, 1963, 683 p. ELIADE, Mircea. O conhecimento sagrado de todas as eras . São Paulo: Mercuryo, 2005, 401 p. GRUBER, Elmar; KERSTEN, Holger. O Buda Jesus. São Paulo: Best Seller: Circulo do Livro, c1995. 373p, il. Tradução de: The original Jesus. HOLM, Jean; BOWKER, John, Textos sagrados . Mem Martins: Publicações Europa América, 1996. HUAI-CHIN, Nan. Breve história do budismo-conceitos do budismo e do zen. Tradução de Marilene Tombini. Rio de Janeiro: Gryphus, 1999, 252 p. HUMPHREYS, Christmas. O Zen-budismo. Rio de Janeiro: Zahar, 1977. 187p. (Espírito e matéria). Titulo original: Zen buddhism. HUMPHREYS, Christmas. O zen-budismo . Tradução de Louisa Ibañez. Rio de Janeiro, 1977, 187 p. LEMAÎTRE, Solange. Hinduísmo ou Sanátana Dharma . Tradução de Valeriano de
128
Oliveira. São Paulo: Flamboyant, 1958, 133 p. MAHABHARATA . Poema épico hindu recontado por William Buck. Tradução de Carlos Afonso Malferrari. São Paulo: Cultrix, 4ª edição, 2002, 367 p. MASSIMO, Raveri. Índia e extremo oriente : via da libertação e da imortalidade. São Paulo: Hedra, 2005. MICHAEL, D. Coogan (coord.). Religiões. História, tradições e fundamentos das principais crenças religiosas . São Paulo: Publifolha, 2007. PRABHUPADA, Swami. Bhagavad Gita como ele é. Brasília: The Bhaktivedanta Book Trust, 3ª edição, 1977, 962 p. RENOU, Louis. Hinduísmo . Tradução Affonso Blacheyre. Rio de Janeiro: Zahar, 1964, 191 p. ROMER, John. Testamento : os textos sagrados através da história. São Paulo: Melhoramentos, 1991. SCHWEITZER, Albert. El pensamiento de la India. Tradução de Die Weltanschauung der indischen Denker: Mystik und Ethik.2. ed. México, D.F: Fondo de Cultura Econômica, 1958, reimp. 1971. 231p. (Breviários del Fondo de Cultura Econômica, 63).
Eletrônicos
A história das religiões, Europa Filmes (www.europafilmes.com.br ), conjunto composto de três DVD´s com 617 minutos de duração, produção norte-americana de 1999, lançada no Brasil em março de 2005.
Justificativa (caso haja alteração na ementa em rel ação à matriz curricular anterior):
Componente Curricular (CC): METODOLOGIA DO
ENSINO RELIGIOSO II
Carga Horária:
72 H/A (04 CRÉDITOS)
Área Temática: Ensino Religioso Fase: V
Pré-Requisito: Não possui.
Ementa: Procedimentos nos processos ensino/aprendizagem em Ensino Religioso. Métodos e
129
técnicas em Ensino Religioso. Seleção e uso de recursos didáticos. Planejamento dos
processos ensino/aprendizagem em Ensino Religioso. Inserção no cotidiano escolar da
Educação Básica.
Conteúdos:
1 TEMPOS, ESPAÇOS E LUGARES DE ENSINO/APRENDIZAGEM EM ENSINO
RELIGIOSO
1.1 Como organizar espaços/lugares/tempos de e para aprender em Ensino Religioso
1.2 Métodos globalizadores (Tema Gerador, Projetos, Centros de Interesse, Atividades
de aprendizagem, Ensino por Contexto, Problematização, Unidades didáticas e
outros)
1.3 Avaliação e Ensino Religioso
1.4 Planejamento participativo, criativo e contextualizado
2 Uma prática pedagógica centrada em atividades de aprendizagem
2.1 Contexto e origem
2.2 Estratégias para a construção do conhecimento
2.3 Da técnica a um posicionamento docente
2.4 Atividades de Aprendizagem e cotidiano escolar
3 TRABALHANDO CRIATIVAMENTE EM ENSINO RELIGIOSO
3.1 O potencial criador do dodicente e didocente
3.2 Métodos, técnicas e expressões criativas no processo ensino/aprendizagem
3.3 Criatividade e recursos didáticos: alternativas, seleção, construção e uso no
cotidiano escolar
4 Inserção no cotidiano escolar da Educação Básica
4.1 Processos de aprendizagem, crítica e criatividade nos livros didáticos de Ensino
Religioso
Objetivos: Investigar e desenvolver práticas educativas que possibilitem a elaboração
de planejamentos de processos-aprendizagem contextualizados, críticos e criativos
130
para o cotidiano escolar.
Referências:
Básico: COELHO, Maria Josefina Rodrigues; SANTOS, Manoel de Souza. Comunidade criativa : fazer brincando. 8. ed. São Paulo: Paulinas, 2004. 141 p, il. GANDIN, Danilo. A prática do planejamento participativo : na educação e em outras instituições, grupos e movimentos dos campos cultural, social, político, religioso e governamental. 7. ed. Petrópolis : Vozes, 1999. 182p. GUERREIRO, Laureano. A educação e o sagrado : a ação terapêutica do educador. Rio de Janeiro: Lucerna, 2003. 96 p, il. (Educação e transdisciplinaridade, 3). JUNQUEIRA, Sérgio Rogério Azevedo; MENEGHETTI, Rosa Gitana Krob; WASCHOWICZ, Lilian Anna. Ensino religioso e sua relação pedagógica. Petrópolis: Vozes, 2002. 77p. (Subsídios pedagógicos). WARSCHAUER, Cecília. A roda e o registro : uma parceria entre professor, alunos e conhecimento. São Paulo: Paz e Terra, 1993. 235p, il. ZÓBOLI, Graziella Bernardi. Práticas de ensino : subsídios para a atividade docente. 11. ed. São Paulo : Ática, 2000. 152p, il. (Educação). Complementar ________________ (Coord.) Formando crianças produtoras de textos II . Porto Alegre: Artes Médicas, 1994. BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é educação. 12. ed. São Paulo: Brasiliense, 1984. 116p, il. (Primeiros passos, 20). Contém dados biográficos. CELI, Glória Inostroza de. Aprender a formar crianças leitoras e escritoras . Porto Alegre: Arte Médicas, 1998. COELHO, Betty. Contar histórias : uma arte sem idade. São Paulo: Ática, 1991. DIÁLOGO: Revista de Ensino Religioso . São Paulo: Paulinas. N. 0-36, 1995-2004. FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia : saberes necessários a pratica educativa.13. ed. Sao Paulo : Paz e Terra, 1999. 165p. (Leitura). FREIRE, Paulo; FAUNDEZ, Antonio. Por uma pedagogia da pergunta. 3. ed. Rio de Janeiro; São Paulo : Paz e Terra, 1988. 158p. (Coleção educação e comunicação, v.15).
131
JOLIBERT, Josette (Coord). Formando crianças leitoras I. Porto Alegre: Artes médicas, 1994. OLENIKI, Marilac Loraine R; DALDEGAN, Viviane Mayer. Encantar : uma prática pedagógica no ensino religioso. Petrópolis, RJ: Vozes, 2003. 87 p, il. RIBEIRO, Álvaro Sebastião Teixeira. Parâmetros curriculares nacionais : ensino religioso. 3. ed. São Paulo : Ed. Ave-Maria, 1998. 63p. SANTA CATARINA, Secretaria de Estado da Educação e do Desporto. Proposta curricular de Santa Catarina : implementação do ensino religioso: ensino fundamental. Florianópolis: Secretaria de Estado da Educação e do Desporto, 2001. 59 p, il. VIESSER, Lizete. Um paradigma didático para o ensino religioso . Petrópolis: Vozes, 1995.
Justificativa (caso haja alteração na ementa em rel ação à matriz curricular anterior):
COMPONENTE CURRICULAR (CC):LIBRAS - EAL Carga Horária:
72 H/A (04 CRÉDITOS)
Área Temática: Linguística Fase: V
Pré-Requisito: Não possui.
Ementa: A Surdez: Conceitos básicos, causas e prevenções. A evolução da história do surdo. A estrutura linguística da Libras: aspectos estruturais da Libras. LIBRAS: Aplicabilidade e vivência.
Conteúdos: Objetivos:
Referências: Básico: QUADROS, Ronice Müller de; FINGER, Ingrid. Teorias de aquisição da linguagem . Florianópolis: Ed. da UFSC, 2008. 304 p, il. SKLIAR, Carlos. A surdez : um olhar sobre as diferenças. 3. ed. Porto Alegre: Mediação, 2005. 192 p.
132
STROBEL, Karin Lilian. As imagens do outro sobre a cultura surda . 2. ed. rev. Florianópolis: Ed. da UFSC, 2009. 133 p, il. Eletrônico Dicionário de Libras Feneis - Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos Instituto Nacional de Educação dos Surdos - INES Ronice Muller de Quadros
Justificativa (caso haja alteração na ementa em rel ação à matriz curricular anterior):
Componente Curricular (CC): ESTÁGIO EM
ENSINO RELIGIOSO II
Carga Horária:
108 H/A (06 CRÉDITOS)
Área Temática: Ensino Religioso Fase: V
Pré-Requisito: Estágio em Ensino Religioso I
Ementa: Saberes docentes: Teoria e prática na formação de professores de Ensino Religioso
nos anos iniciais Ensino Fundamental. A observação e a reflexão do processo de
ensinar e aprender (docência) nos anos iniciais. O planejamento da prática docente:
observação, elaboração, aplicação e avaliação de um projeto de atuação docente
(observação/reflexão da realidade escolar e docência) nos anos iniciais do Ensino
Fundamental. Sistematização do processo desenvolvido na forma de relatório.
Seminários de socialização.
Conteúdos:
1 ESTÁGIO EM ENSINO RELIGIOSO E FORMAÇÃO DE DOCENTES 1.1 Estágio em Ensino Religioso nos anos iniciais do Ensino Fundamental 1.2 Concepções de educação e processos de ensino-aprendizagem 1.3 A Escola Campo de estágio no Ensino Fundamental – Anos Iniciais 1.3.1 Aspectos históricos, filosóficos, físicos, administrativos, didático-metodológicos, sociais e interativos da comunidade escolar 2. PLANEJAMENTO E EXECUÇÃO DO PROCESSO EDUCATIVO NA ESCOLA
133
CAMPO DE ESTÁGIO NO ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS INICIAIS 2.1 Elaboração e execução de um projeto de observação 2.2 Elaboração de diagnóstico 2.3 Elaboração e execução de um projeto de docência 2.4 Desenvolvimento da docência 2.5 Avaliação da proposta teórico-prática
Objetivos: Realizar contato crítico e contextualizado com a realidade educacional de
Ensino Religioso na Escola de Ensino Fundamental participando da construção de um
processo educativo.
Referências: Básico : FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia : saberes necessárias à prática educativa.18. ed. São Paulo : Paz e Terra, 2001. 165p. (Leitura) GANDIN, Danilo. A prática do planejamento participativo na educação e em outras instituições, grupos e movimentos dos campos cultur al, social, político, religioso e governamental. 12. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004. JUNQUEIRA, Sérgio Rogério Azevedo; MENEGHETTI, Rosa Gitana Krob; WASCHOWICZ, Lilian Anna. Ensino religioso e sua relação pedagógica. Petrópolis: Vozes, 2002. 77p. (Subsídios pedagógicos). OLENIKI, Marilac Loraine R; DALDEGAN, Viviane Mayer. Encantar : uma prática pedagógica no ensino religioso. Petrópolis, RJ: Vozes, 2003. 87 p, il. OLIVEIRA, Lilian Blanck de. Ensino religioso : no ensino fundamental. Campinas: Cortez, 2007. 175 p, il. PIMENTA, Selma Garrido. O estagio na formação de professores : unidade teoria e prática?.4. ed. São Paulo: Cortez, 2001. 200p. Complementar: ANDREOLA, Balduino Antonio et al. Educação, cultura e resistência: uma abordagem terceiromundista. Santa Maria: Palotti, 2002. FIGUEIREDO, Anísia de Paulo. Ensino religioso : perspectivas pedagógicas. 2. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1995. 126 p, il. (Ensino religioso escolar, Série fundamentos). FREITAS, Ana Lúcia Souza de; GHIGGI, Gomercindo; CAVALCANTE, Márcia H.
134
Koboldt (Orgs). Leituras de Paula Freire na partilha de experiência s. Porto Alegre: Edipucrs, 2011. HENZ, Celso Ilgo; GHIGGI, Gomercindo (Orgs.). Memórias, diálogos & sonhos do educador: homenagem a Balduino Antonio Andreola. Santa Maria: Edição do autor, 2005. OLIVEIRA, Lilian Blanck de; KOCH, Simone Riske; WICKERT, Tarcisio Alfonso (org.). Formação de docentes e ensino religioso no Brasil : tempos, espaços e lugares. Blumenau: Edifurb, 2008. 160 p, il. STRECK, Danilo R (Org.). Fontes da pedagogia latino-americana: uma antologia. Belo Horizonte: Autêntica, 2010. STRECK, Danilo R. José Martí e a educação. Belo Horizonte: Autêntica, 2008. WARSCHAUER, Cecília. A roda e o registro : uma parceria entre professor, alunos e conhecimento. São Paulo: Paz e Terra, 1993. 235p, il.
Justificativa (caso haja alteração na ementa em rel ação à matriz curricular anterior):
FASE VI
Componente Curricular (CC): TEXTOS E NARRATIVAS
SAGRADAS SEMITAS
Carga Horária:
72 H/A (04 CRÉDITOS)
Área Temática: Teologias Fase: VI
Pré-Requisito: Não possui.
Ementa: Contexto sócio-político-histórico-cultural e religioso na redação dos textos sagrados das
Religiões Semitas. Formação e exegese dos textos sagrados.
Conteúdos:
1 TEXTOS SAGRADOS DO JUDAÍSMO I 1.1 Introdução geral: Diversas correntes do judaísmo, sua história e seus textos 1.2 Textos e divisões 1.3 Elementos da história da redação destes textos 1.4 Elementos da crítica textual
135
1.5 Estudo de textos específicos
2 TEXTOS SAGRADOS DO JUDAÍSMO II
2.1 Deuterocanônicos ou "apócrifos"); 2.2 Pseudepígrafos; 2.3 Manuscritos de Qumran (ou do Mar Morto)
3 TEXTOS SAGRADOS DO CRISTIANISMO:
3.1 Introdução: história do Cristianismo, sua variedade de igrejas e de Bíblias
3.1 Evangelhos
3.3 Cartas
3.4 Atos dos Apóstolos
3.5 Apocalipse
4 TEXTOS SAGRADOS DO CRISTIANISMO II (Textos Extracanônicos ou Apócrifos do
cristianismo primitivo)
4.1 Evangelhos
4.2 Atos
4.3 Cartas
4.4 Apocalipses
5 TEXTOS SAGRADOS DO ISLAMISMO
5.1 Alcorão
5.2 Sunna/Hadith
Objetivos: Conhecer e compreender a importância e a estruturação do texto sagrado e
sua função normatizadora do tecido social no qual o ser humano está inserido –
Judaísmo, Cristianismo e Islamismo.
Referências:
Básico AMANCIO, Moacir. O Talmud : (excertos). São Paulo: Iluminuras, 1992.
136
BARRERA, Julio Trebolle. A Bíblia judaica e a Bíblia cristã: introdução a hi storia da bíblia. Petrópolis: Vozes, 1996. 741p. BÍBLIA de Jerusalém . Nova ed. rev. e ampl. São Paulo: Paulus, 2002. CHALLITA, Mansour (Tradutor). O Alcorão. Rio de Janeiro: Associação Cultural Internacional Gibran, [1999]. xxx, 355p. ELIADE, Mircea. O conhecimento sagrado de todas as eras. Sao Paulo: Mercurio, 1995. 401p. Tradução de: Essential sacred writings from around the world. MORESCHINI, Claudio; NORELLI, Enrico. Historia da literatura crista antiga grega e latina. São Paulo: Loyola, 1996. nv. Tradução de: Storia della letteratura cristiana antiga greca e latina. Complementar ARENHOEVEL, Diego; ROCHA, Mateus. Assim se formou a Bíblia: para você entender o Antigo Testamento . São Paulo: Edições Paulinas, 2ª ed. 1978. 164 p. ARENS, Eduardo. A Bíblia sem mitos . Uma introdução crítica. São Paulo: Paulus, 2007. ARMSTRONG, Karen. A Bíblia (uma biografia) . Rio de Janeiro: Zahar, 2008. EL HAYEK, Samir. Alcorão sagrado. 2.ed. São Paulo: Tangara, 1977. xxxii, 491p, il. ELIAS, Jamal J. Islamismo. Lisboa: Edições 70, 1999. 126p, il. (Religiões do mundo). Tradução de: Islam. GOTTWALD, Norman K.. Introdução Socioliterária à Bíblia Hebraica . São Paulo: Paulinas, 1988. HARL, Marguerite; DORIVAL, Gilles; MUNNICH, Olivier, A Bíblia Grega dos Setenta . São Paulo: Loyola, 2007. HOLM, Jean; BOWKER, John. Textos sagrados . Portugal: Publicações Europa-América, 1996. KOESTER, Helmut.Introdução ao Novo Testamento, vol.1 Hist., cultura e religião do período helenístico e vol.2: Hist. e literatura do cristianismo primit ivo . São Paulo: Paulus, 2005. LAWRENCE, Bruce. O Corão (uma biografia). Rio de Janeiro: Zahar, 2008.
137
MAIER, Johann. Entre os dois testamentos . São Paulo: Loyola, 1999. MILLER, John W. As origens da Bíblia : repensando a história canônica. São Paulo: Loyola, c2004. 214 p. (Bíblica Loyola, 41). MILLER, John W., Origens da Bíblia . São Paulo: Loyola, 2008. PACE, Enzo.Sociologia do Islã. Petrópolis: Vozes, 2005. ROST, Leonhard, Introdução aos livros apócrifos e aos Pseudepígrafo s do Antigo Testamento e aos Manuscritos de Qumran . São Paulo: Paulinas, 1980. SCHNIEDEWIND, William M., Como a Bíblia tornou-se um livro , São Paulo: Loyola, 2011. SCHUON, Frithjof. Compreender o islão. Lisboa: Dom Quixote, 1989. SOUSA, João Silva de. Religião e direito no Alcorão : (do Pré-Islão a Baixa Idade Média, Séc. XV). Lisboa: Estampa, 1986. 239p. (Imprensa universitária, n.55). TRICCA, Maria Helena de Oliveira. Apócrifos II : os proscritos da Bíblia. São Paulo: Mercuryo, 1992. 338p. TRICCA, Maria Helena de Oliveira. Apócrifos : os proscritos da Bíblia. São Paulo: Mercuryo, 1989. 336p, 21cm. VÁRIOS. TEB- Tradução Ecumênica da Bíblia . São Paulo: Loyola, 1994. VIELHAUER, Phillipp.História da Literatura cristã Primitiva . São Paulo: Editora Academia cristã, 2005.
Justificativa (caso haja alteração na ementa em rel ação à matriz curricular anterior):
Componente Curricular (CC): DISCIPLINA OPTATIVA I –
EAL
Carga Horária:
72 H/A (04 CRÉDITOS)
Área Temática: Ciências Humanas Fase: VI
Pré-Requisito: Não possui.
Ementa: Os acadêmicos poderão escolher dentre um rol de disciplinas optativas definidas
138
semestralmente por uma Comissão Permanente das Licenciaturas. ( Parecer CEPE 270
de 18/11/2003).
Conteúdos:
Objetivos:
Referências:
Justificativa (caso haja alteração na ementa em rel ação à matriz curricular anterior):
Componente Curricular (CC): ÉTICAS Carga Horária:
72 H/A (04 CRÉDITOS)
Área Temática: Ética Fase: VI
Pré-Requisito: Não possui.
Ementa: Noções de éticas. Critérios de demarcação ética. Ética e Alteridade. Ética da
responsabilidade e do meio ambiente.
Conteúdos: 1 Evolução e relação do conceito de Ética e Moral no processo histórico da filosofia
2 Diferentes critérios éticos
2.1 O critério eudemonista - Sócrates-Platão e Aristóteles;
2.2 Critério Hedonista - Epicuro;
2.3 Critério do Dever - Immanuel Kant;
2.4 Critério voluntarista - Nietzsche ;
2.5 Critério da Liberdade - Sartre, etc;
2.6 Critério espiritualista - Baruch Spinoza - Leibniz e Hegel.
3 Ética e alteridade
3.1 Categorias da Ética da Alteridade: Rosto e Outro
3.2 Autonomia versus heteronomia
3.3 Subjetividade e Intersubjetividade
139
3.4 Identidade e Diferença
4 Ética ambiental e da responsabilidade
4.1 Racionalidade moderna e Ética Ambiental
4.2 Sustentabilidade e Responsabilidade Ética
4.3 Ética ambiental e bem viver.
Objetivos: Entender os fundamentos da ética e responsabilidade e suas
consequências para o debate acerca das questões do meio ambiente.
Referências:
Básico: ARISTOTELES. A ética. Rio de Janeiro: Tecnoprint, [1987]. 164p, il. (Coleção Universidade de bolso). ______. Ética a Nicomacos. Brasília, D.F: EDUNB, 1992. 238p. HUSSERL, Edmund. A ideia da fenomenologia. Lisboa: Ed. 70, 1990. 133p. (Textos filosóficos, 8). Tradução de: Die Idee der Phanamenologie. ______; ZILLES, Urbano. A crise da humanidade européia e a filosofia. Porto Alegre: EDIPUCRS, 1996. 88p. (Filosofia, 41). KANT, Immanuel. Critica da razão pura . 4. ed. São Paulo: Nova Cultural, 1991. 2v, il. (Os pensadores, 7). _____. Fundamentos da metafísica dos costumes. Tradução de: Grundlegung zur Metaphysik der Sitten. Ediouro. Rio de Janeiro: Tecnoprint, [1987?]. 130p, il, 21cm. (Coleção Universidade de bolso). Complementar: HUSSERL, Edmund. Meditações cartesianas : introdução a fenomenologia. São Paulo: Madras, 2001. 173p. LÉVINAS, Emmanuel. Da existência ao existente . Campinas (SP): Papirus, 1998. 119 p. (Travessia do século). ______. Entre nós : ensaios sobre a alteridade. Tradução de: Entre nous: essais sur le penser-a-lïautre. Petrópolis: Vozes, 1997. 302 p. ______. Humanismo do outro homem. Tradução de: Humanisme de lïautre homme. Petrópolis, RJ: Vozes, 1993. 131 p.
140
______. Totalidade e infinito . Lisboa: Edições 70, 2000. 287p. (Biblioteca de filosofia contemporânea, 5). PELIZZOLI, Marcelo Luiz. A relação ao outro em Husserl e Levinas. Porto Alegre: EDIPUCRS, 1994. 116p. (Filosofia, 20). PLATÃO. A República. 6. ed. São Paulo: Atena, 1956. 457p. (Biblioteca clássica, v.38). SANCHEZ VAZQUEZ, Adolfo. Ética. 20. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000. 302p. SARTRE, Jean-Paul. A idade da razão : os caminhos da liberdade. Tradução de: Les chemins de la liberte I: L´age de raison.Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1983. 335 p. (Grandes romances).
Justificativa (caso haja alteração na ementa em rel ação à matriz curricular anterior):
A mudança ocorreu em função de que na matriz anterior tivemos mais disciplinas, mas com carga horária menor. Neste sentido fez-se uma disciplina com carga horária maior, mas mantendo em sua essência os conteúdos originários da matriz anterior. Trata-se de uma adequação mais metodológica do que de conteúdos.
Componente Curricular (CC): HISTÓRIA DA
EDUCAÇÃO
Carga Horária:
72 H/A (04 CRÉDITOS)
Área Temática: História Fase: VI
Pré-Requisito: Não possui.
Ementa: História e evolução da educação: Antigüidade ao século XXI. Movimento educacional
da: Antigüidade Clássica, Idade Média e Moderna, séculos XVIII e XIX. História da
Educação Brasileira: Colônia, Império e República. Tendências e perspectivas da
Educação Contemporânea. Inserção no cotidiano escolar da Educação Básica.
Conteúdos: 1 EDUCAÇÃO GREGA:
1.1 Ideais gregos de educação;
1.2 Paidéia
141
1.3 Educação Espartana
1.4 Educação Ateniense
1.4 Filósofos gregos (Sócrates, Aristóteles e Platão);
1.5 Sofistas
2 Educação Romana:
2.1 Importância da família na educação romana;
2.2 Métodos de educação romana;
2.3 Relações com a educação grega.
3 Educação Cristã:
3.1 Cristianismo e o novo ideal educacional;
3.2 Escolas cristãs primitivas;
3.3 Escolástica como método de ensino;
3.4 Surgimento das universidades.
História do livro, escrita e leitura
Educação Jesuítica no Brasil
Educação no século XVII
* Comenius e o método Moderno de Educação.
Educação do século XVIII
* Movimento Iluminista e Rosseau;
* Revoluções Burguesas e Educação;
* Início dos sistemas públicos de educação.
Educação no século XIX:
* Novas idéias da Educação: Pestalozzi, Herbart e Froebel;
* A luta pela escolarização das massas.
Brasil República
* Governo Vargas e a educação: a nacionalização do ensino;
142
*escolanovismo (Manifesto dos Pioneiros);
* Educação na Ditadura Militar no Brasil.
* O movimento estudantil;
Objetivos:
Analisar criticamente os processos educativos, ideais pedagógicos e tendências
educacionais através de contextualização histórica.
Referências:
Básico: ARANHA, Maria Lucia de Arruda. Historia da educação. São Paulo: Moderna, 1990. 288p, il. CAMBI, Franco. Historia da pedagogia. Tradução de: Storia della pedagogia. São Paulo: Ed. da UNESP, c1999. 701p. (Encyclopaideia). CHARTIER, Roger. A ordem dos livros : leitores, autores e bibliotecas na Europa entre os séculos XIV e XVIII. Tradução de: L´ordre des livres. Brasília, D.F: Ed. da UnB, 1994. 111p, il. DEL PRIORE, Mary. História das crianças no Brasil. São Paulo: Contexto, 1999. 444p, il. GHIRALDELLI JUNIOR, Paulo, 1957. Historia da educação . 2. ed. São Paulo: Cortez, 1992. 240 p. Complementar ARIES, Philippe. História social da criança e da família. Tradução de: L´enfant et la vie familiale sous l´ancien regime.2. ed. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1981. 279p, 21cm. (Antropologia social). ARIES, Philippe; DUBY, Georges. História da vida privada. Tradução de: Histoire de la vie privee. São Paulo: Companhia das Letras, 1990. 5v, il. BENTHAM, Jeremy; SILVA, Tomaz Tadeu da. O panóptico. Belo Horizonte: Autentica 2000. 179p. BRANCHER, Ana Alice. Historia de Santa Catarina : estudos contemporâneos.
143
Florianópolis: Letras Contemporâneas, 1999. 214p. BRANDÃO, CARLOS RODRIGUES. O que é educação. 12. ed. São Paulo: Brasiliense, 1984. 116p, il. (Primeiros passos, 20).. CHARTIER, Roger. Praticas da leitura. Tradução de: Pratiques de la lecture. São Paulo: Estação Liberdade, c1996. 268p. CHARTIER, Roger; LEBRUN, Jean. A aventura do livro : do leitor ao navegador. Sao Paulo : Ed. da UNESP, 1998. 159 p, il. (Prismas). FOUCAULT, Michel. História da sexualidade . 5. ed. Rio de Janeiro: Graal, 1984. 3v. (Biblioteca de filosofia e história das ciências, v.2). FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir : nascimento da prisão. Petrópolis: Vozes, 1977. 277p, il. GADOTTI, Moacir. Pensamento pedagógico brasileiro . 7. ed. São Paulo: Ática, 2000. 160p. NOVAIS, Fernando A. (Fernando Antonio); SOUZA, Laura de Mello e. Historia da vida privada no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1997. nv, il. SILVA, Tomaz Tadeu da. O sujeito da educação : estudos foucaultianos. 2. ed. Petrópolis : Vozes, 1995. 258 p.
Justificativa (caso haja alteração na ementa em rel ação à matriz curricular anterior):
Componente Curricular (CC): ESTÁGIO EM
ENSINO RELIGIOSO III
Carga Horária:
108 h/a (06 créditos)
Área Temática: Ensino Religioso Fase: VI
Pré-Requisito: Estágio em Ensino Religioso II
Ementa:
A docência nos anos finais do Ensino Fundamental. A observação e a reflexão do
processo ensino/aprendizagem. O planejamento da prática docente: observação,
144
elaboração, aplicação e avaliação de propostas de um projeto de atuação docente
(observação/diagnóstico da realidade escolar e docência) nos anos finais do Ensino
Fundamental. Sistematização do processo desenvolvido na forma de relatório.
Seminários de socialização.
Conteúdos:
1 O Ensino Fundamental – Anos Finais 1.1 Docência 1.1.1 Os saberes da docência: professores como mediadores, intelectuais, reflexivos, autônomos e profissionais 1.1.2 Características da docência no Ensino Fundamental 1.2 Ensino/Aprendizagem nos anos finais Ensino Religioso 1.2.1 Parâmetros Curriculares Nacionais de Ensino Religioso – 3º e 4º Ciclos
1.2.2 Proposta Curricular de Santa Catarina de Ensino Religioso – 6 º ao 9 º anos
1.2.3 Propostas Curriculares das Redes Públicas e Particulares de Santa Catarina
2 A realidade do Ensino Fundamental - anos finais
2.1 Observação do cotidiano escolar de Ensino Religioso nos nos finais: aspectos
históricos, filosóficos, físicos, administrativos, didático-metodológicos, sociais e
interativos da comunidade escolar.
3 Planejamento e execução do processo educativo na Escola Campo de Estágio no
Ensino Fundamental – Anos Finais
3.1 Observação do contexto escolar e da prática dos (as) professores (as);
3.2 Elaboração de uma proposta teórico-prática de docência
4 Seminários de socialização e avaliação.
Objetivos: Investigar e desenvolver estudos e práticas educativas em nível de
magistério no cotidiano dos anos finais do Ensino Fundamental na área de Ensino
Religioso.
Referências:
145
Básico NOVOA, Antonio; CHANTRAINE-DEMAILLY, Lise. Os professores e a sua formação .3. ed. Lisboa: Dom Quixote: Instituto de Inovação Educacional, 1997. 158p. OLENIKI, Marilac Loraine R; DALDEGAN, Viviane Mayer. Encantar : uma prática pedagógica no ensino religioso. Petrópolis, RJ: Vozes, 2003. 87 p, il. OLIVEIRA, Lilian Blanck de. Ensino religioso : no ensino fundamental. Campinas: Cortez, 2007. 175 p, il. PIMENTA, Selma Garrido. O estagio na formação de professores : unidade teoria e pratica?. São Paulo: Cortez, 1994. 200p. SANTA CATARINA, Secretaria de Estado da Educação e do Desporto. Proposta curricular de Santa Catarina : implementação do ensino religioso: ensino fundamental. Florianópolis: Secretaria de Estado da Educação e do Desporto, 2001. 59 p, il. ZÓBOLI, Graziella Bernardi. Práticas de ensino : subsídios para a atividade docente. 11. ed. São Paulo: Ática, 2000. 152p, il. (Educação). Complementar CAMARGO, César da Silva; CECCHETTI, Elcio; OLIVEIRA, Lílian Blanck de. Terra e alteridade : pesquisas e práticas pedagógicas em ensino religioso. São Leopoldo: Nova Harmonia: Oikos, 2007. 300 p. JUNQUEIRA, Sérgio Rogério Azevedo; MENEGHETTI, Rosa Gitana Krob; WASCHOWICZ, Lilian Anna. Ensino religioso e sua relação pedagógica . Petrópolis: Vozes, 2002. 77p. (Subsídios pedagógicos). MEKSENAS, Paulo; TORRIGLIA, Patrícia Laura (Orgs.). Pensando a educação: perspectivas, contextos e práticas. Florianópolis: Ed. da UFSC, 2009. MOREIRA, Antonio Flavio Barbosa. Currículo : questões atuais. Campinas: Papirus, 1997. 143p. OLIVEIRA, Lilian Blanck de; KOCH, Simone Riske; WICKERT, Tarcisio Alfonso (org.). Formação de docentes e ensino religioso no Brasil : tempos, espaços e lugares. Blumenau: Edifurb, 2008. 160 p, il. RICHARDSON, Roberto Jarry (Org.) Exclusão, inclusão e diversidade. João Pessoa: Ed. UFPB, 2009. SILVA, Tomaz Tadeu da; MOREIRA, Antonio Flavio Barbosa. Territórios contestados :
146
o currículo e os novos mapas políticos e culturais. Petrópolis: Vozes, 1995. 202 p. (Estudos culturais em educação, 3). WARSCHAUER, Cecilia. A roda e o registro : uma parceria entre professor, alunos e conhecimento. São Paulo: Paz e Terra, 1993. 235p, il.
Justificativa (caso haja alteração na ementa em rel ação à matriz curricular anterior): Frente às demandas que o contexto nacional e internacional apresenta atualmente, a modificação se justifica pela adequação da nova matriz e distribuição de conteúdos em outras disciplinas ao longo de todo curso, conforme apresentado neste PPC.
VII FASE
Componente Curricular (CC): EDUCAÇÃO INCLUSIVA Carga Horária:
72 H/A (04 CRÉDITOS)
Área Temática: Inclusão Fase: VII
Pré-Requisito: Não possui.
Ementa: Educação Inclusiva: contextualização histórica, fundamentos e concepções.
Identificação e caracterização das deficiências. Processos de intervenção e recurso
pedagógicos e metodológicos para a Educação Inclusiva. Inserção no Cotidiano Escolar
da Educação Básica.
Conteúdos: Contextualização histórica da inclusão escolar.
Concepção e evolução do conceito de inclusão escolar.
Documentos internacionais e legislação nacional sobre a educação inclusiva.
A organização dos sistemas de ensino para o atendimento de pessoas com
necessidades educacionais especiais.
Caracterização dos tipos de deficiências e necessidades específicas.
Atitudes e técnicas facilitadoras à inclusão das pessoas com necessidades
educacionais especiais.
147
Recursos pedagógicos e tecnológicos adaptados como instrumentos mediadores no
processo de ensino e aprendizagem em Ensino Religioso.
Objetivos:
Estudar os fundamentos da Educação Inclusiva para criar processos de intervenção
que promovam a diversidade humana.
Referências:
Básico CARVALHO, Rosita Edler. A nova LDB e a educação especial. 3. ed. Rio de Janeiro: WVA, 2002. 142p. DER VEER, Rene Van; VALSINER, Jaan. Vygotsky : uma síntese. Tradução: Understanding Vygotsky - a quest for synthesis. 3. ed. São Paulo: Loyola, 1999. 479p, il. MANTOAN, Maria Teresa Egler. Inclusão escolar : o que é? por quê? como fazer?. São Paulo: Moderna, 2003. 95 p. (Cotidiano escolar). MITTLER, Peter J. Educação inclusiva : contextos sociais. Tradução de: Working towards inclusive education: social contexts.Porto Alegre: ArTmed, 2003. xi, 264p, il. (Biblioteca ArTmed, Fundamentos da educação). STAINBACK, Susan; STAINBACK, William. Inclusão : um guia para educadores. Tradução de: Inclusion: a guide for educators. Porto Alegre: ArTmed, 1999. xiii, 451p. WERNECK, Claudia. Ninguém mais vai ser bonzinho, na sociedade inclusi va.2. ed. Rio de Janeiro: WVA, 2000. 314p. Complementar BAPTISTA, Claudio Roberto; BOSA, Cleonice. Autismo e educação : reflexões e propostas de intervenção. Porto Alegre : Artmed, 2002. 179p, il. CARVALHO, Rosita Edler. Inclusão, educação para todos e remoção de barreira s para a aprendizagem. In: Tecnologia educacional, v. 30, n. 155, p. 36-44, out./dez. 2001. Palestra proferida no ´III Seminário Estadual de Atualização Profissional do Magistério: Educação do Ser Humano Construtor da Paz.´ Promoção: CEHL e ABT. Período: outubro de 2001. MANTOAN, Maria Teresa Eglér. A Integração de pessoas com deficiência : contribuições para uma reflexão sobre o tema. São Paulo: Mennon: Editora SENAC, 1997. 235 p.
148
MANTOAN, Maria Teresa Egler. Caminhos pedagógicos da inclusão : como estamos implementando a educação (de qualidade) para todos nas escolas brasileiras. São Paulo: Memnon, 2001. 243 p, il. MANTOAN, Maria Teresa Egler. Compreendendo a deficiência mental : novos caminhos educacionais. São Paulo: Scipione, 1989. 167p, 24cm. (Pensamento e ação no magistério. Fundamentos para o magistério, 11). MANTOAN, Maria Teresa Egler; FERREIRA, Ana Isabel de Figueiredo; RODRIGUES, Jose Luiz. Essas crianças tão especiais : manual para solicitação do desenvolvimento de crianças portadoras da Síndrome de Down. Brasília, D.F: CORDE, 1993. 87p, il. MANTOAN, Maria Teresa Egler; MACHADO, Nílson José. Pensando e fazendo educação de qualidade . São Paulo: Moderna, 2001. 128 p. (Educação em pauta. Escola e democracia). PACHECO, José et al. Caminhos para a inclusão : um guia para o aprimoramento da equipe escolar. Porto Alegre: Artmed, 2007. viii, 230 p, il. , 1 CD-ROM. (Biblioteca Artmed. Educação inclusiva). RICHARDSON, Roberto Jarry (Org.) Exclusão, inclusão e diversidade. João Pessoa: Ed. UFPB, 2009. SASSAKI, Romeu Kazumi. Inclusão : construindo uma sociedade para todos.3. ed. Rio de Janeiro : WVA, 1999. 174p. VIGOTSKY, L. S. (Lev Semenovich); ALVAREZ, Amelia; DEL RIO, Pablo. Obras escogidas . Madrid : Visor, 1991. nv. VIGOTSKY, L. S. (Lev Semenovich). Psicologia pedagógica. Porto Alegre: ArTmed, 2003. 311p. (Biblioteca ArTmed. Ciência cognitiva). VIGOTSKY, L. S. (Lev Semenovich); LURIA, Salvador Edward. Estudos sobre a história do comportamento : o macaco, o primitivo e a criança. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996. 252 p, Il WERNECK, Claudia. Meu amigo Down na escola. 6. ed. Rio de Janeiro: WVA, 2004. [24] p, il. (Coleção Meu amigo Down, 3). Eletrônico www.regra.net/educacao www.laramara.org.br www.educarede.org.br www.deficienteeficiente.com.br
149
www.surdosol.com.br www.mec.gov.br
Justificativa (caso haja alteração na ementa em rel ação à matriz curricular anterior):
COMPONENTE CURRICULAR (CC): PESQUISA EM ENSINO
RELIGIOSO Carga Horária:
72H/A (04 CRÉDITOS)
Área Temática: Pesquisa e Ensino Religioso Fase: VII
Pré-Requisito: Não possui. Ementa : Pesquisa em Ensino Religioso. Programas, Diretórios e Grupos de Pesquisa. Fontes de fomento. Projetos de Pesquisa em Ensino Religioso: elaboração, desenvolvimento e socialização dos resultados. Publicações. Inserção no cotidiano escolar da Educação Básica.
Conteúdos:
1 Pesquisa em Ensino Religioso
1.1 Pressupostos históricos, culturais, políticos e epistemológicos
1.2 Conhecimentos, pesquisas, ciências e pesquisadores
1.2 Fontes de fomento
2 Programas, Diretórios e Grupos de Pesquisa
2.1 Organização, estrutruração e vinculação
2.2 Mapa nacional e mundial
2.3 Produções e publicações
3 Projetos de Pesquisa em Ensino Religioso
3.1 Elaboração, desenvolvimento e socialização dos resultados
4 Inserção no cotidiano escolar da Educação Básica 4.1 Pesquisas com educandos e educadores na Educação Básica
OBJETIVOS :
Vivenciar e identificar processos de iniciação científica em Ensino Religioso a partir dos princípios básicos de pesquisa desenvolvendo atitudes investigativas e reflexivas como
150
condição da docência.
Referências: Básico: BOGDAN, Robert; BIKLEN, Sari Knopp. Investigação qualitativa em educação : uma introdução a teoria e aos métodos. Porto: Porto Ed, [1994]. 336p, il. Tradução de: Qualitive research for education. BRANDÃO, Carlos Rodrigues. Pesquisa participante. 6. ed. São Paulo: Brasiliense, 1986. 211p, il, 21cm. (Idéia e ação). FAZENDA, Ivani Catarina Arantes. Metodologia da pesquisa educacional. 4. ed. São Paulo : Cortez, 1997. 174p LUDKE, Menga; ANDRE, Marli E. D. A. (Marli Elisa Dalmazo Afonso de). Pesquisa em educação : abordagens qualitativas. São Paulo: E.P.U, 1986. vii, 99p, 21cm. (Temas básicos de educação e ensino). MAY, Tim. Pesquisa social : questões, métodos e processos. Tradução de: Social research: issues, methods and process. 3. ed. Porto Alegre: ArTmed, 2004. xii, 288 p. (Biblioteca ARTMED. Métodos de pesquisa). Complementar: ALVES, Alda Judith. O debate atual sobre os paradigmas de pesquisa em educação. In: Cadernos de pesquisa, n. 96, p. 15-23, fev. 1996. AZEVEDO, Israel Belo de. O prazer da produção científica : diretrizes para a elaboração de trabalhos acadêmicos. 10. ed. São Paulo: Hagnos, 2002. 205p, il. , 1 CD-ROM. Acompanha CD-ROM. CAMPOS, Maria M. Malta. Pesquisa participante : possibilidades para o estudo da escola. In: Cadernos de pesquisa, (49): 63-66, maio 1984. COSTA, Marisa Vorraber. Caminhos investigativos : novos olhares na pesquisa em educação. Porto Alegre, RS: Mediação, 1996. 164p. DEMO, Pedro. Educar pela pesquisa. 3. ed. São Paulo: Autores Associados, 1998. 129p. (Educação contemporânea). GATTI, Bernardete A. (Bernardete Angelina). Implicações e perspectivas da pesquisa educacional no Brasil contemporâneo. In: Cadernos de pesquisa: revista de estudos e pesquisas em educação, n. 113, p. 65-81, jul. 2001.
151
GENOVESI, Giovanni. A historiografia da educação hoje : tendências e problemas. In: Educação E sociedade, v. 17, n. 54, p. 14-33, abr. 1996. GERALDI, Corinta Maria Grisolia; FIORENTINI, Dario; PEREIRA, Elisabete Monteiro de Aguiar. Cartografias do trabalho docente : professor(a)-pesquisador(a). Campinas: Mercado Aberto: ALB, 1998. 335p. NOGUEIRA, Adriano. Ciência para quem? Formação científica para quê? : a formação do professor conforme desafios regionais. Petrópolis: Vozes; Campo Mourão: FECILCAM, 2000. 187p. RUDIO, Franz Victor. Introdução ao projeto de pesquisa científica. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 1979. 121p, il. SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico : diretrizes para o trabalho didático-científico na universidade. 4. ed. rev. São Paulo: Cortez E Moraes, 1979. 159p.
Justificativa (caso haja alteração na ementa em rel ação à matriz curricular anterior):
Componente Curricular (CC): ESTÁGIO EM
ENSINO RELIGIOSO IV
Carga Horária:
108 h/a (06 créditos)
Área Temática: Ensino Religioso Fase: VII
Pré-Requisito: Estágio em Ensino Religioso III
Ementa: A docência no Ensino Médio. O processo de ensinar/aprender no Ensino Médio.
Saberes docentes: contextualização, planejamento e reflexão. O planejamento da
prática docente: observação, elaboração, aplicação e avaliação de um projeto de
atuação docente (observação/diagnóstico da realidade escolar e docência) no Ensino
Médio. Sistematização do processo desenvolvido na forma de relatório. Seminários de
socialização.
Conteúdos:
152
1 O Ensino Médio
1.2 Concepções e processos de ensino-aprendizagem 1.1 O ensinar, o pensar, o fazer e o fazer criativo 1.2 Práxis: a teoria e a prática
2 O componente curricular de Ensino Religioso no Ensino Médio 1.1 Contextualização 1.2 Características 1.3 Conceituação 1.4 Objetivos 1.5 Exigências curriculares
3 A realidade da Escola Campo de Estágio no Ensino Médio
3.1 Observação e registro dos aspectos históricos, filosóficos,físicos, administrativos,
didático-metodológicos,sociais e interativos da comunidade escolar
3.2 Reflexão na ação - análise reflexiva do ensino médio
3.3 Planejamento e execução do processo educativo na Escola Campo de Estágio no
Ensino Médio.
3.4 Reflexão para a ação: Elaboração e execução de um projeto de
docência/intervenção
3.5 Reflexão da ação: Relato e registro com fundamentação teórica a Proposta de
docência/intervenção
OBJETIVOS : Investigar e desenvolver estudos e práticas educativas em nível de
magistério no cotidiano do Ensino Médio na área de Ensino Religioso, em Escolas.
Referências:
Básico: ALARCÃO, Isabel. Formação reflexiva de professores : estratégias de supervisão. Porto: Porto Ed, c1996. 189p. (Coleção cidine, 1). FREIRE, Madalena. Observação, registro, reflexão : instrumentos metodológicos I.2. ed. São Paulo: Espaço Pedagógico, 1996. 63 p. (Seminários). GANDIN, Danilo. A prática do planejamento participativo na educação e em outras instituições, grupos e movimentos dos campos cultur al, social, político, religioso e governamental. 12. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004.
153
PIMENTA, Selma Garrido. O estagio na formação de professores : unidade teoria e prática?. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2001. 200p. PIMENTA, Selma Garrido; GHEDIN, Evandro; CHARLOT, Bernard. Professor reflexivo no Brasil : gênese e crítica de um conceito. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2002. 224p. SANTA CATARINA. Coordenadoria Geral de Ensino. Proposta curricular de Santa Catarina : educação infantil, ensino fundamental, ensino médio: (temas multidisciplinares). Florianópolis COGEN, 1998. 116p, il. Complementar ARROYO, Miguel G. Ofício de mestre : imagens e auto-imagens. 3. ed. Petrópolis: Vozes, 2001. 251p. CANDAU, Vera Maria (org). Educação Intercultural na América Latina : entre concepções, tensões e propostas. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2009. CANDAU, Vera Maria. _. EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS E DIFERENÇAS CULTURAIS: QUESTÕES E BUSCAS. Revista Múltiplas Leituras , v. 2, n. 1, p. 65-82, jan./jun. 2009. JUNQUEIRA, Sérgio Rogério Azevedo; MENEGHETTI, Rosa Gitana Krob; WASCHOWICZ, Lilian Anna. Ensino religioso e sua relação pedagógica . Petrópolis: Vozes, 2002. 77p. (Subsídios pedagógicos). OLENIKI, Marilac Loraine R; DALDEGAN, Viviane Mayer. Encantar : uma prática pedagógica no ensino religioso. Petrópolis, RJ: Vozes, 2003. 87 p, il. OLIVEIRA, Lílian Blanck de. Cultura e diversidade religiosa na América Latina : pesquisas e perspectivas pedagógicas. Blumenau: Edifurb; São Leopoldo: Nova Harmonia, 2009. 307 p. OLIVEIRA, Lilian Blanck de. Ensino religioso : no ensino fundamental. Campinas: Cortez, 2007. 175 p, il.
Justificativa (caso haja alteração na ementa em rel ação à matriz curricular anterior): Frente às demandas que o contexto nacional e internacional apresenta atualmente, a
modificação se justifica pela adequação da nova matriz e distribuição de conteúdos em
outras disciplinas ao longo de todo curso, conforme apresentado neste PPC.
154
COMPONENTE CURRICULAR (CC): ESTÉTICA, ÉTICA E
FORMAÇÃO DOCENTE Carga Horária:
72 h/a (04 créditos)
Área Temática: Estética e Formação docente Fase: VII
Pré-Requisito: Não possui.
Ementa: Noções de estética. O sentido do existir, sentir e perceber o mundo, a natureza, o outro
e a si mesmo. Convergências e divergências entre a Estética e a Ética. Estética e ética
na formação docente. Ética na docência em Ensino Religioso. Inserção no cotidiano
escolar da Educação Básica.
Conteúdos:
1- Conceitos de Aisthesis
2- Ética e Estética: aproximações e distinções.
3- Estética e leituras do mundo, do outro e da natureza
4- O ser humano: subjetividade e Intersubjetividade na construção estética e ética
5- A estética na formação docente
6- Formação, criatividade e esteticidade do docente em Ensino Religioso
7- Inserção no cotidiano escolar da Educação Básica. Objetivos: Compreender o significado de Estética e de Ética na formação docente.
Referências:
Básico:
BUBER, Martin. Eu e Tu . São Paulo: Centauro, 2004.
DERRIDA, Jacques. Adeus a Emmanuel Lévinas . São Paulo: perspectiva, 2004.
FERRY, Luc. Homo aestheticus : a invenção do gosto na era democrática. São Paulo: Editora Ensaio, 1994.
HEIDEGGER, Martin. Que é isto – a filosofia – Identidade e Diferença. Petropolis –RJ: vozes; São Paulo: Livraria Duas Cidades, 2006.
SCHNEEWIND, J.B. A invenção da autonomia . São Leopoldo: Editora Unisinos, 2005.
SCHÖPKE, Regina. Por uma filosofia da diferença : Gilles Deleuze, o pensador nômade. Rio de Janeiro: Contraponto; São Paulo: Edusp, 2004.
155
Complementar
CAMARGO, Cesar da Silva & CECCHETTI, Elcio; OLIVEIRA, Lilian Blanck de. Terra e Alteridade . Sao Leopoldo: Oikos e Nova Harmonia, 2007.
Danilo R. Streck. Euclides Redin, Jaime José Zitkoski(orgs), DICIONARIO Paulo Freire. 2ª ed. Ver. Amp. Belo Horizonte: Autentica Editora, 2010.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia . São Paulo: Paz e Terra, 2009
HOLANDA, Adriano F. Diálogo e Psicoterapia – correlações entre Carl
Rogers e Martin Buber. São Paulo: Lemos Editorial, 1998.
HONNETH, Axel. Luta por reconhecimento – a gramática moral dos conflitos sociais. São Paulo: Ed. 34, 2003.
HOBUS, João. Etica das Virtudes . Florianópolis: editora UFSC, 2011.
HUGH, Prather. Buscando ser o que sou. São Paulo: Martins fontes, 1983.
LACOSTE, Jean. A Filosofia da Arte . Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1986.
MUELLER, Enio R. Filosofia à sombra de Auschwitz – um dueto com Adorno.São Leopoldo: Sinodal/EST, 2009.
RENAUT, Alain. O Indivíduo – reflexão acerca da filosofia do sujeito. Rio de Janeiro: DIFEL, 1998.
RUSS, Jacqueline. Pensamento Etico Contempporâneo. São Paulo: Paulus, 1999.
TAYLOR, Charles. Multiculturalismo . Lisboa: instituto Piaget, 1998.
ZUBEN, Newton Aquiles Von. Martin Buber – cumplicidade e diálogo. Bauru – SP: EDUSC, 2003.
Justificativa (caso haja alteração na ementa em rel ação à matriz curricular
anterior):
Componente Curricular (CC): LINGUAGENS E
FENÔMENOS RELIGIOSOS
Carga Horária:
72 H/A (04 CRÉDITOS)
Área Temática: Filosofia da Linguagem Fase: VII
Pré-Requisito: Não possui.
Ementa:
156
Pressupostos e conceitos. Linguagem e diferença. Simbologia, simbolismos e símbolos.
Sentido e significado. Ritos. Mitos. Discurso, fenômenos religiosos e poder. Inserção no
cotidiano escolar da Educação Básica.
Conteúdos: 1 LINGUAGENS E FENÔMENOS RELIGIOSOS
1.1 Pressupostos históricos, culturais, epistemológicos e filosóficos
1.2 Conceitos e definições
2 LINGUAGEM E DIFERENÇA
2.1 Constituições e construções
2.2 Diferença e identidades
2.3 Sentido e significado
3 SIMBOLOGIA, SIMBOLISMOS E SÍMBOLO
3.1 Conceitos
3.2 Fenômenos religiosos e semiótica
4 LINGUAGENS: MATERIALIZAÇÃO DAS CULTURAS
4.1 Ritos, mitos e textos sagrados orais e escritos
4.2 Linguagens, fenômenos religiosos e poder.
5 INSERÇÃO NO COTIDIANO ESCOLAR DA EDUCAÇÃO BÁSICA
Objetivos: Conhecer diferentes linguagens, formas de interpretar e expressar os
fenömenos religiosos no decorrer dos tempos.
Referências:
Básico:
BAKHTIN, Mikhail. Marxismo e filosofia da linguagem : problemas fundamentais do método sociológico na ciência da linguagem. 11ª. ed. São Paulo: Editora Hucitec, 2004. BRANDÃO, Helena, H. Nagamine. Introdução à análise do discurso . 2 ed. rev. Campinas, SP: Editora da UNICAMP, 2004. CROATTO, José Severino. As linguagens da experiência religiosa: uma introdução à fenomenologia da religião. Tradução de Carlos Maria Vasquez Gutiérrez. São Paulo:Paulinas, 2001. GUIMARÃES, Eduardo; PAULA, Mirian Rose Brum de (orgs.). Sentido e memória. Campinas: Pontes Editores, 2005. p. 93- 115.
157
ORLANDI, Eni Puccinelli. Terra à vista : discurso do confronto: velho e novo mundo. São Paulo: Cortez; Campinas, SP: Editora da Universidade Estadual de Campinas, 1990. ______. A linguagem e seu funcionamento : as formas do discurso. 4 ed., 3 reimpressão. Campinas, SP: Pontes, 2003b.
Complementar:
MARTINI, Antonio et.al. O humano, lugar do sagrado . 2 ed. São Paulo, SP: Editora Olho d’Água, 1995. HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade . 8 ed. Tradução de Tomaz Tadeuda Silva, Guacira Lopes Louro. Rio de Janeiro, RJ: DP&A, 2003a. LOURO, Guacira Lopes. Gênero, sexualidade e educação : uma perspectiva pósestruturalista. Petrópolis, RJ: Vozes, 1997. PIERUCCI, Antônio Flávio. Ciladas da diferença . São Paulo: Curso de Pós-graduação em Sociologia da universidade de São Paulo/ED 34, 1999. SCHLESINGER, Hugo; PORTO, Humberto. Dicionário enciclopédico das religiões . Petrópolis, RJ: Vozes, 1995.Vol. I e II. SILVA, Tomaz Tadeu da (org.). Documentos de identidade : uma introdução às teorias docurrículo. Belo horizonte: Autêntica, 1999. ______; DONALD, James, et al. (orgs.). Pedagogia dos monstros: os prazeres e os perigos da confusão de fronteiras. Tradução de Tomaz Tadeu da Silva. Belo Horizonte: Autêntica,2000. ______. Identidade e diferença : a perspectiva dos estudos culturais. 2.ed. Petrópolis: Editora Vozes, 2003. VILLA, Mariano Moreno (dirigido por). Dicionário de pensamento contemporâneo . Tradução coordenada por Honório Dalbosco. São Paulo: Paulus, 2000.
Justificativa (caso haja alteração na ementa em rel ação à matriz curricular anterior):
158
VIII FASE
Componente Curricular (CC): MOVIMENTOS
SOCIAIS E ESPIRITUALIDADES
Carga Horária:
72 H/A (04 CRÉDITOS)
Área Temática: Sociologia da Religião Fase: VIII
Pré-Requisito: Não possui.
Ementa: Movimentos sociais no Brasil: concepções, histórico e desenvolvimento. Democracia, políticas públicas e lutas populares. Movimentos sociais, no escolar da Educação Básica. organizações sociais e comunitárias, organizações não governamentais (ONGs) e governamentais. Espiritualidades e sociedade. Espiritualidades e Tradições Religiosas. Inserção no cotidiano escolar da Educação Básica.
Conteúdos:
1 Movimentos sociais no Brasil
1.1 Concepções e definições
1.2 Contextos histórico-político-culturais e sociais
1.3 Democracia, políticas públicas e lutas populares.
1.4 Organizações sociais e comunitárias, organizações não governamentais (ONGs) e governamentais (OG)
2 Espiritualidades e Sociedade
2.1 Pressupostos e conceitos
2.2 Sagrado, espiritualidades e diversidades
2.2 Espiritualidades Movimentos Religiosos e Tradições Religiosas
2.2 Espiritualidades e Educação
3 Inserção no cotidiano escolar da Educação Básica.
31. Democracia, movimentos sociais e espiritualidades: encontros e desencontros
Objetivos: Conhecer e identificar relações, interações, desafios e perspectivas dos movimentos sociais e diferentes espititualidades que os integram em uma perspectiva de construção de vida cidadâ e planetária.
Referências:
159
Básico: ALVES, Ruben. O suspiro dos oprimidos . São Paulo: Paulus, 4ª ed. 1999. DAGNINO, Evelina; OLVERA, Alberto J; PANFICHI, Aldo (Orgs.). A disputa pela construção democrática na América Latina . São Paulo; Campinas: Paz e Terra: Unicamp, 2006. 501 p, il. FORNET-BETANCOURT, Raul. A teologia na historia social e cultural da America Latina; traducao Joao Claudio Arendt, Valerio Schmelzer. Sao Leopoldo: Ed. da UNISINOS, 1995-96. - 3v. LANTERNARI, Vittorio. As religiões dos oprimidos . São Paulo: Perspectiva, 1974. RUETHER, Rosemary Radford (org.). Mulheres curando a terra. Mulheres do terceiro mundo na ecologia, no feminismo e na relig ião . São Paulo: Paulinas, 2000. TEIXEIRA, Faustino. No limiar do mistério. Mística e religião . São Paulo: Paulus, 2004. Complementares: ARMSTRONG, Karen. Em nome de Deus. O fundamentalismo no judaísmo, no cristianismo e no islamismo . São Paulo: Companhia das Letras, 2001. AZEVEDO, Mateus Soares. Mística islâmica . Petrópolis: Vozes, 2000. BOFF, Leonardo; BETTO, Frei. Mística e espiritualidade. 2.ed. Rio de Janeiro: Rocco, 1994. 163p. (Arco do tempo). BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O festim dos bruxos . Campinas: Ícone/Ed. da Unicamp, 1987. CAVALCANTI, Valter Tenório. Contestado : verdade histórica. Florianópolis: UFSC, 1995. COSTA, Sérgio. Contextos da construção do espaço público no Brasil. In: Novos Estudos CEBRAP . São Paulo. Nº 47, p. 179-192, 1997. DAGNINO, Evelina. Sociedade civil, espaços públicos e construção d emocrática no Brasil: limites e possibilidades. São Paulo: Paz e terra, 2002, p. 279-301. DIAS, Zwinglio M. Dias. Os vários rostos do fundamentalismo- Fórum Ecumêni co Brasil . São Leopoldo: CEBI, 2009. DOIMO, Ana Maria. Movimento social urbano, Igreja e participação popu lar. Petrópolis, [RJ]: Vozes, 1984.
160
ESPIG, Márcia Janete; MACHADO, Paulo Pinheiro. A guerra santa revisitada : Novos estudos sobre o movimento do Contestado. Florianópolis: UFSC, 2008. GLUCKMAN, Max. Rituais de rebelião no sudeste da África. Brasília: Editora da UNB,1974. (Cadernos de Antropologia, nº 4). GOHN, Maria da Gloria Marcondes. Conselhos populares e participação popular. In: Serviço social E sociedade, 11(34): 65-89, dez. 1990. GOHN, Maria da Glória Marcondes. Movimentos sociais no início do Século XXI : antigos e novos atores sociais. Petrópolis: Vozes, 2003. 143p. GOHN, Maria da Glória Marcondes. O protagonismo da sociedade civil : movimentos sociais, ONGs e redes solidárias. São Paulo: Cortez, 2005. 120 p. (Questões da nossa época, 123). GOHN, Maria da Gloria Marcondes. Os sem-terra, ONGs e cidadania : a sociedade civil brasileira na era da globalização. São Paulo: Cortez, 1997. 172p. HOUTART, François, Sociologia de la religión . La Habana: Ediciones Nicarao, 1992 KOCH, Ingelore Starke. Brasil: outros 500. Protestantismo e a resistência indígena, negra e popular . São Leopoldo: COMIN/IEPG/Sinodal, 1999. MACHADO, Paulo Pinheiro. Lideranças do Contestado . Campinas: Unicamp, 2004. MADURO, Otto. Religião e luta de classes . Petrópolis: Vozes, 1981. MARICATO, Ermínia. Brasil, cidades : alternativas para a crise urbana. Petrópolis: Vozes, 2001. 204p, il. MELLO, Frederico Pernambucano. O que foi a guerra total de Canudos. Recife: Stahil, 1997. MONIZ, Edmundo. Canudos : a luta pela terra. São Paulo: Global, 1986. MOURA, Clóvis. Os quilombos e a rebelião negra . São Paulo: Brasiliense, 1981. NASCIMENTO, Abdias do Nascimento. O quilombismo . Petrópolis: Vozes, 1980. PORTILLA, Miguel León. A conquista da América Latina vista pelos índios. R elatos astecas, maias e incas . Petrópolis: Vozes, 1991. PREZIA, Benedito; HOORNAERT, Eduardo. Brasil indígena: 500 anos de resistência . São Paulo: FTD, 2000.
161
ROMANO, Roberto. Igreja contra o estado. Crítica ao populismo católi co . São Paulo: Kairós, 1979. SADER, Eder. Quando novos personagens entraram em cena: experiências, falas e lutas dos trabalhadores da grande São Paulo (1970-80). 2. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1991. 329p. SADER, Emir. A transição no Brasil : da ditadura a democracia?. São Paulo: Atual, 1991. 92p, il. (Historia viva). SANTOS, João Felício. Ganga Zumba . Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1962. SCHERER-WARREN, Ilse. O caráter dos novos movimentos sociais. In: SHERER-WARREN, Ilse & KRISCHKE, Paulo. Uma revolução no cotidiano? Os novos movimentos sociais na América do Sul. São Paulo: Brasiliense, 1987. SINNER, Rudolf Von; ANDRADE, Sérgio (Orgs.). Diaconia no contexto nordestino . São Leopoldo: Sinodal, 2003. STRAPAZZON, João Paulo. E o verbo se fez terra: movimento dos trabalhadores rurais sem terra (SC) 1980-1990. Chapecó: Grifos, 1997. TEIXEIRA, Faustino Luiz Couto (Org.). Nas teias da delicadeza : itinerários místicos. São Paulo: Paulinas, 2006. 285 p. THOMÉ, Nilson. Os iluminados. Personagens, manifestações místicas e messiânicas do Contestado . Florianópolis: Insular, 1999. VÁRIOS, Canudos¸ Cadernos do CEAS , Salvador: CEAS, 1997. VASCONCELLOS, A. Sanford de. O dragão vermelho do Contestado . Florianópolis: Insular, 1998. VASCONCELOS, Pedro Lima. Fundamentalismos, matrizes, presenças e inquietações . São Paulo: Paulus, 2008. VILELA Jr, Marcos Evangelista da Costa. Canudos, memória de um combatente . São Paulo: Marco Zero, 1988. WHITAKER, Francisco. Rede: uma estrutura alternativa de organização . Disponível em: www.redesolidaria.com.br WILLEMANN, Marigio Karina. A representatividade da ABLUDAF no cotidiano das pessoas portadoras de deficiência física no context o blumenauense . Blumenau: FURB – Fundação Universidade Regional de Blumenau, Departamento de Serviço Social, 2005. (Trabalho de Conclusão de Curso).
162
Justificativa (caso haja alteração na ementa em rel ação à matriz curricular anterior): Frente às demandas que o contexto nacional e internacional apresenta atualmente, a modificação se justifica pela adequação da nova matriz e distribuição de conteúdos em outras disciplinas ao longo de todo curso, conforme apresentado neste PPC.
Componente Curricular (CC): RELIGIÃO, CIÊNCIA E
TECNOLOGIA
Carga Horária:
72 H/A (04 CRÉDITOS)
Área Temática: Ciência e Religião Fase: VIII
Pré-Requisito: Não possui.
Ementa: Pressupostos epistemológicos e filosóficos. Ciência e religião: passos, compassos e descompassos. Ciências, tecnologias e humanidades: saberes e conhecimentos. Sustentabilidade do Planeta: ciências, tecnologias e religiões. Inserção no cotidiano escolar da Educação Básica.
Conteúdos:
1 Religião, ciências e tecnologias
1.1 Conceitos e definições
1.2 Pressupostos epistemológicos e filosóficos
2 Ciências, tecnologias e humanidades
2.1 Textos e contextos histórico-culturais e políticos
2.2 Ciência e religião
2.1.1 Abordagens e relações histórico-culturais e políticas
2.2.1 Articulações de saberes e conhecimentos
2.2.3 Tecnociências, humanidades e transcendência
3 Sustentabilidade do Planeta: ciências, tecnologias e religiões
3.2 Desenvolvimento e vulnerabilidades sociais e ecológicas
3.3 Desafios e perspectivas sociais na pós-modernidade
3.3.1 Desenvolvimento na perspectiva do bem viver
163
Objetivos: Investigar e discutir relações e interações historico, culturais e políticas e
sociais entre ciências, tecnologias e religião, buscando identificar referenciais teórico-
práticos voltados a uma compreensão de desenvolvimento na perspectiva do bem viver.
Referências:
Básico ANJOS, Márcio F. dos. A Vulnerabilidade Como Parceira da Autornomia. Revista Brasileeira de Bioética, ano 2, n.2, p.173-186, 2006. BARBOUR, Ian G. Quando a Ciência Encontra a Religião: inimigas, estranhas ou parceiras? São Paulo: Cultrix, 2004. DAGNINO,Renato. Ciência e Técnologia no Brasil : o processo decisório e a comunidade de pesquisa. Campinas: Editora da Unicamp, 2007, p. 49 GARCIA, José Luís. O Novo Ethos Científico e a Biotecnologia. Revista de Comunicação e Linguagens 38 (dez. 2007)207-219. Dossiê temático: Mediaçao dos Saberes. MANDER, JERRY. EM AUSENCIA DE LO SAGRADO. El fracaso tecnologia y La supervivência de las naciones índias. Palma de Mallorca: Sierra Club Books, 1992. PINGUELLI ROSA, Luiz. Tecnologia e Humanidade: novos paradigmas, velhas questões: A Ruptura do determinismo, inp. 14certeza e pós-modernismo. São Paulo: Paz e Terra, 2006.
Complementar
BOMBASSARO, Luiz Carlos; VIDAL, Silvina Paula (Org.) Latinidade da América Latina: enfoques filosóficos e culturais. São Paulo: Hucitec, 2010. CRUZ, Eduardo R. Ciência de Quem? Qual Epistemologia? Racionalidade Contemporânea e Teologia Fundamental. Revista Portuguesa de Filosofia, 63/1-3 (2007b) 507-532. ESTERMANN, Josef. FILOSOFÍA ANDINA. Sabiduria indígena para um mundo nuevo. La Paz: ISEAT, 2006. ESTERMANN, Josef. Filosofía andina. Estudio intercultural de la sabiduría autóctona andina. Quito, Abya-Yala, 1998. FILORAMO, PRANDI. As ciências das religiões . Tradução de José Maria de Almeida.
164
3.ed. São Paulo: Paulus, 2003. LANDER, Edgardo (org). A colonialidade do saber : eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas. Coleção Sur Sur, CLACSO, Cidade Autônoma de Buenos Aires, Argentina, set. 2005 MEDINA, Javier. La comprensión indígena de la buena vida. La Paz, GTZ/ Federación de Asociaciones Municipales de Bolívia, 2001. MOLINUEVO, José Luis. Humanismo y Nuevas Tecnologias. Madrid:Alianza, 2004. SALAS ASTRAIN, Ricardo. Ética intercultural: (re)leituras do pensamento latino-americano. São Leopoldo: Nova Harmonia, 2010. SCHRAMM, Fermino R. Espiritualidade e Bioética: o lugar da transcendência horizontal do ponto de vista de um bioeticista laico e agnóstico. In: PESSINI, Leo; MARCHIFONTAINE, Ppaul C. buscar Um Sentido e Plenitude de Vida; bioética, saúde e espiritualidade. São Paulo: Paulinas, 2008. SOTER – SOCIEDADE DE TEOLOGIA E CIÊNCIAS DA RELIGIÃO (org.). RELIGIÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA. São Paulo: Paulinas, 2009.
Justificativa (caso haja alteração na ementa em rel ação à matriz curricular anterior):
Componente Curricular (CC): ESTÁGIO EM ENSINO
RELIGIOSO V
Carga Horária: 90 h/a (05 créditos)
Área Temática: Ensino Religioso Fase: VIII
Pré-Requisito: Estágio em Ensino Religioso IV
Ementa: Saberes docentes. Professor pesquisador. Monitoria técnico-pedagógica para
professores e escolas de ensino fundamental ou médio: produção de material didático,
orientação de projetos escolares. Relatórios e/ou registros científicos. Seminários de
socialização.
165
Conteúdos:
1 Saberes docentes e pesquisa científica
1.1 Professor pesquisasor: categoria ou devir educador?!
1.2 Acervos e bases de dados de pesquisa científica em Ensino Religioso
1.2 Análise e Interpretação de produções de pesquisa em Ensino Religioso
1.3 Desafios e perspectivas de pesquisa em Ensino Religioso
2 Relatório final de Estágio em Ensino Religioso
2.1 Identificação de focos de pesquisa a partir do Estágio em Ensino Religioso
2.2 Elaboração e/ou desenvolvimento de Projetos de Pesquisa: iniciação científica e extensão para o cotidiano escolar
2.3 Elaboração de um artigo científico como relatório final
3 Seminários de socialização e avaliação das pesquisas
OBJETIVOS : Identificar e refletir teoricamente os saberes da prática docente em Ensino
Religioso no período de Estágio em Ensino Religioso sistematizando e socializando as
atividades desenvolvidas na forma de uma produção científica.
Referências: Básico: MORAES, Roque; LIMA, Valderez Marina do Rosário. Pesquisa em sala de aula: tendências para a educação em novos tempos. Porto Alegre: Edipucrs, 2002. 316 p. MOREIRA, Antonio Flavio Barbosa. Currículo : questões atuais. Campinas: Papirus, 1997. 143p. NOVOA, Antonio; CHANTRAINE-DEMAILLY, Lise. Os professores e a sua formação .3. ed. Lisboa: Dom Quixote: Instituto de Inovação Educacional, 1997. 158p. OLIVEIRA, Lilian Blanck de. Ensino religioso : no ensino fundamental. Campinas: Cortez, 2007. 175 p, il. PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação de professores : unidade teoria e pratica?. São Paulo: Cortez, 1994. 200p. ZÓBOLI, Graziella Bernardi. Práticas de ensino : subsídios para a atividade docente.
166
11. ed. São Paulo: Ática, 2000. 152p, il. (Educação). Complementar CAMARGO, César da Silva; CECCHETTI, Elcio; OLIVEIRA, Lílian Blanck de. Terra e alteridade : pesquisas e práticas pedagógicas em ensino religioso. São Leopoldo: Nova Harmonia: Oikos, 2007. 300 p. CANDAU, Vera. A didática em questão . Petrópolis: Vozes, 1994. DELORS, Jacques (ed.). Educação : um tesouro a descobrir: relatório para a Comissão Internacional sobre Educação para o século XXI. Rio Tinto: ASA, 1996. FAZENDA, Ivani (Org). Práticas interdisciplinares na escola . São Paulo: Cortez, 1991. FONAPER. Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Rel igioso . 3. ed. São Paulo: Ave Maria, 1998. 63 p. FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia : saberes necessários à prática educativa. 15. ed. Rio de Janeiro : Paz e Terra, 2000.165 p GANDIN, Danilo. A prática do planejamento participativo na educação e em outras instituições. Petrópolis: Vozes, 1994. 182 p. HERNÁNDEZ, Fernando. A organização do currículo por projetos . Porto Alegre: Artes médicas, 1998. 199 p. JUNQUEIRA, Sérgio et all. Ensino religioso e sua relação pedagógica . Petrópolis: Vozes, 2002. JUNQUEIRA, Sérgio Rogério Azevedo; MENEGHETTI, Rosa Gitana Krob; WASCHOWICZ, Lilian Anna. Ensino religioso e sua relação pedagógica . Petrópolis: Vozes, 2002. 77p. (Subsídios pedagógicos). LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do trabalho científico : procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório, publicações e trabalhos científicos. São Paulo: Atlas, 1983. 198p, 22cm. LÜCK, Heloísa. Pedagogia interdisciplinar . Petrópolis: Vozes. 1995. LUCKESI, Cipriano E. Avaliação da aprendizagem escolar . São Paulo: Cortez, 1995. MEDEIROS, João Bosco. Redação científica : a prática de fichamentos, resumos, resenhas. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003. 323p, il.
167
OLENIKI, Marilac Loraine; DALDEGAN, Viviane Mayer. Encantar : uma prática pedagógica no Ensino Religioso. Petrópolis: Vozes, 2003. OLIVEIRA, Lilian Blanck de; KOCH, Simone Riske; WICKERT, Tarcisio Alfonso (org.). Formação de docentes e ensino religioso no Brasil : tempos, espaços e lugares. Blumenau: Edifurb, 2008. 160 p, il. SANTA CATARINA. Proposta Curricular de Ensino Religioso : implementação. Florianópolis: DIEF, 2001. SILVA, Tomaz Tadeu da; MOREIRA, Antonio Flavio Barbosa. Territórios contestados : o currículo e os novos mapas políticos e culturais. Petrópolis: Vozes, 1995. 202 p. (Estudos culturais em educação, 3). WARSCHAUER, Cecilia. A roda e o registro : uma parceria entre professor, alunos e conhecimento. São Paulo: Paz e Terra, 1993. 235p, il. WERTHEIN, Jorge (org.). Educação científica e desenvolvimento : o que pensam os cientistas. Brasília, D.F: UNESCO: Instituto Sangari, 2005. 235 p.
Justificativa (caso haja alteração na ementa em rel ação à matriz curricular anterior): Frente às demandas que o contexto nacional e internacional apresenta atualmente, a modificação se justifica pela adequação da nova matriz e distribuição de conteúdos em outras disciplinas ao longo de todo curso, conforme apresentado neste PPC.
COMPONENTE CURRICULAR (CC): Fenômenos
Religiosos e Desafios Contemporâneos Carga Horária:
72 h/a (04 créditos)
Área Temática: Contemporaneidade Fase: VIII
Pré-Requisito: Não possui.
Ementa: Temas para estudos específicos ou objetos de pesquisas vinculados aos fenômenos religiosos e desafios contemporâneos eleitos pelo(s) grupo(s) de acadêmicos.
Conteúdos: 1 Fenômenos religiosos e desafios contemporâneos
1.1 Temas para estudos específicos ou objetos de pesquisas vinculados
168
1.2 Definição das temáticas a serem abordadas
1.3 Estudo, pesquisa e desenvolvimento do(s) tema(s) proposto(s).
OBJETIVOS :
Investigar e discutir temas relevantes na contemporaneidade que envolvem os
fenômenos religiosos buscando ampliar conhecimentos e aprofundar seu referencial
acadêmico e profissional.
Referências: Básico: ANDREOLA, Balduino Antonio et al. Educação, cultura e resistência: uma abordagem terceiromundista. Santa Maria: Palotti, 2002. BRANDÃO, Carlos Rodrigues (org). Pesquisa Participante. São Paulo: Brasiliense, 1999. CANDAU, Vera Maria (org). Educação Intercultural na América Latina : entre concepções, tensões e propostas. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2009. CANDAU, Vera Maria (org.). Sociedade, educação e cultura (s) : questões e propostas Petrópolis: Vozes, 2002. CONAE – Conferência Nacional de Educação. Construindo o Sistema Nacional Articulado de Educação: O Plano Nacional de Educação, Diretrizes e Estratégias de Ação. Documento Referência. 2010. EGGERT, Edla. Educação popular e teologia das margens . São Leopoldo: Escola Superior de Teologia: 2003. - 196 p. FLEURI, Reinaldo Matias (Org.). Intercultura : estudos emergentes. Ijuí: UNIJUÍ, 2001. FREITAS, Ana Lúcia Souza de; GHIGGI, Gomercindo; CAVALCANTE, Márcia H. Koboldt (Orgs). Leituras de Paula Freire na partilha de experiência s. Porto Alegre: Edipucrs, 2011. JELIN Elizabeth; HERSHBERG Eric (orgs.). Construindo a democracia: direitos humanos, cidadania e sociedade na América Latina /organizado por; tradução Ana Luiza Pinheiro. -São Paulo: Edusp, Núcleo de Estudos da Violência, 2006. - 334 p. LANDER, Edgardo (org). A colonialidade do saber : eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas. Coleção Sur Sur, CLACSO, Cidade Autônoma de Buenos Aires, Argentina, set. 2005
169
RUEDELL, Pedro. Educação Religiosa. Fundamentação antropológico-cultural da religião segundo Paul Tillich. São Paulo: Paulinas, 2007. SKILAR, Carlos. Pedagogia (improvável) da diferença : e se o outro não estivesse aí? Rio de Janeiro: DP&A, 2003. STRECK, Danilo R (Org.). Fontes da pedagogia latino-americana: uma antologia. Belo Horizonte: Autêntica, 2010. STRECK, Danilo R. José Martí e a educação. Belo Horizonte: Autêntica, 2008. WALSH, Catherine. La Educación Intercultural em la Educación. Ministerio de Educación. (Documento de trabalho), Peru, 2001. WALSH, Catherine; LINERA, ÁLVARO, Garcia; MIGNOLO, Walter. Inteculturalidad, descolonización del Estado y del conocimiento. El d esprendimiento, pensamiento crítico y giro dês-colonial. Buenos Aires, Signo, 2006.
Justificativa (caso haja alteração na ementa em rel ação à matriz curricular anterior):
Componente Curricular (CC): MEIO AMBIENTE,
SOCIEDADES E TRADIÇÕES RELIGIOSAS Carga Horária:
72 H/A (04 CRÉDITOS)
Área Temática: Meio ambiente Fase: VIII
Pré-Requisito: Não possui.
Ementa: Natureza, cultura e construção social do meio ambiente. Concepções de natureza. Visões de natureza nas Tradições Religiosas. Religião e natureza na modernidade e sociedades capitalistas. Natureza e racionalidade instrumental. Religiosidades, territorialidades e meio ambiente na modernidade e sociedades capitalistas. Diálogos interreligiosos, crise ambiental e sustentabilidade no planeta.
Conteúdos:
1 Natureza, cultura e meio ambiente
1.1 Relações e construções sociais
1.2 Concepções de natureza nos processos histórico-culturais e sociais.
1.3 Natureza e sistemas simbólicos, econômicos e políticos
1.4 Visões de natureza nos movimentos e tradições religiosas
170
2 Religiões, natureza, modernidade e sociedades capitalistas 1.1 As religiões na definição das relações com a natureza na modernidade e sociedades capitalistas 1.2 Natureza e racionalidade instrumental 1.3 Industrialização, urbanização e domesticação da natureza 1.4 Religiosidades, territorialidades e meio ambiente na modernidade e nas sociedades capitalistas 3 Ética, meio ambiente e diálogos inter-religiosos 3.1 Componentes religiosos e dilemas éticos contemporâneos 3.1.1 Seres vivos não humanos, preservação da natureza e sustentabilidade ambiental 3.1.2 Uso instrumental de animais, reservas de uso sustentável com comunidades tradicionais, planejamento familiar e padrões de consumo 3.1 Diálogos interreligiosos e reflexões contemporâneas relativas a crise ambiental e sustentabilidade no planeta
Objetivos: Discutir e investigar relações entre natureza e religiões na modernidade e sociedades capitalistas buscando identificar elementos para vivencias e práticas interculturais e interreligiosas comprometidas com o bem viver.
Referências: Básico ARNOLD, Denise Y. Del Desarrollo de la Colonización hacia la Descolon ización del Desarrolllo . In: Instituto Superior Ecumênico Andino de Teologia. Religión y Desarrollo em los Andes: Deconstrucción intercultural de uma relación difícil. La Paz: ISEAT, 2008. p. 19-50. BOFF, Leonardo. Ética e eco-espiritualidade . Campinas: Verus, 2003 ESTERMANN, Josef. FILOSOFÍA ANDINA. Sabiduria indígena para um mundo nuevo. La Paz: ISEAT, 2006. CHAMORRO, Graciela. A Espiritualidade Guarani : Uma Teologia Ameríndia da Palavra. São Leopoldo: Sinodal, 1998 FONSECA, Eduardo, Giannetti. Felicidade : diálogos sobre o bem-estar na civilização. Cap. 2. São Paulo: Companhia das Letras, 2002. GALINHA, Iolanda; RIBEIRO, José. L. Pais. História e Evolução do Conceito de Bem - Estar Subjectivo. Psicologia, Saúde e Doenças . Vol. VI, número 002, pp. 203-214.
171
Sociedade Portuguesa de Psicologia da Saúde: Lisboa, Portugal, 2005. Complementar BARROS, Marcelo. A dança do novo tempo: o novo milênio, o jubileu bíblico e uma espiritualidade ecumênica. São Leopoldo: Sinodal: CEBI: Paulus, 1997. BARROS, Marcelo. O espírito vem pelas águas. São Leopoldo: CEBI, 2002. MANDER, JERRY. EM AUSENCIA DE LO SAGRADO. El fracaso tecnologia y La supervivência de las naciones índias. Palma de Mallorca: Sierra Club Books, 1992. CÁCERES, Milton; ANDRADE, María Cecília. Hacia un nuevo movimiento campesino : Nuevos paradigmas para las luchas sociales. Quito: Fupocps, 2006. KESSEL, Juan van. El concepto de “Desarrollo”. In: Instituto Superior Ecumênico Andino de Teologia. Religión y Desarrollo em los Andes: Deconstrucción intercultural de uma relación difícil. La Paz: ISEAT, 2008. MEDINA, Javier. La comprensión indígena de la buena vida. La Paz, GTZ/ Federación de Asociaciones Municipales de Bolívia, 2001. PAILLAVIL, Ramón Francisco Curivil. La fuerza de la religión de la terra. Uma herencia de nuestros antepasados. Santiago: Ediciones UCSH, 2007. OLIVEIRA, Lilian Blanck de, et al (orgs). Culturas e Diversidade Religiosa na América Latina: Pesquisas e Perspectivas Pedagógicas. Blumenau: Edifurb; São Leopoldo: Nova Harmonia, 2009. Souza, Maria Luiza de. Desenvolvimento de comunidade e participação . 2.ed. São Paulo : Cortez, 1990 SILVEIRA, W.D. Entrevista com o meio ambiente . Goiânia: Ed. da UCG, 2008. VIEIRA, Paulo Freire; CAZELLA, Ademir; CERDAN, Claire; CARRIÈRE, Jean-Paul (Orgs.) Desenvolvimento territorial sustentável no Brasil : subsídios para uma política de fomento. Florianópolis: APED; Secco, 2010. WALSH, Catherine; LINERA, ÁLVARO, Garcia; MIGNOLO, Walter. Inteculturalidad, descolonización del Estado y del conocimiento. El d esprendimiento, pensamiento crítico y giro dês-colonial. Buenos Aires, Signo, 2006.
Justificativa (caso haja alteração na ementa em rel ação à matriz curricular anterior):
172
DISCIPLINAS OPTATIVAS
Componente Curricular (CC): MOBILIDADE
HUMANA E FENÔMENOS RELIGIOSOS
Carga Horária:
72 h/a (04 créditos)
Área Temática: Ensino Religioso Fase: VI
Pré-Requisito:
Ementa: Deslocamentos humanos, territórios e territorialidades humanas. Territórios e territorialidades religiosas. Movimentos migratórios e religiosidades. Redes sociais, fluxos migratórios e (re)estruturação territorial religiosas.
Conteúdos:
1 Deslocamentos humanos, territórios e territorialidades humanas
1.1 Contextos históricos, sociais, culturais, políticos e filosóficos.
1.2 Concepções e conceitos e definições
2 Territórios e territorialidades religiosas.
2.1 O lugar geográfico e simbólico - o poder do laço territorial
2.2 Movimentos migratórios e religiosidades
2.3 Mobilidade, religiosidade, territórios e identidades
3 Redes sociais, fluxos migratórios e (re)estruturação territorial religiosas
3.1 Tessitura simbólico-cultural e movimentos migratórios
3.2 Desterritorialização religiosa migrante – do mito a multiterritorialidade
4 Inserção no cotidiano escolar da Educação Básica
4.1 Territórios e territorialidade migrantes religiosas na Educação Básica regional
Objetivos: Estudar e conhecer movimentos migrantes em nível global e regional, buscando identificar relações, interações e construções simbólicas e territorias.
Referências:
Básico HAESBAERT, R. O mito da Desterritorialização : “Fim dos Territórios” à
173
Multiterritorialidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006. ________. Região e Redes Transfronteirriças em érea s de Migração Brasileira nos Vizinhos do Mercusul .In: STROHAECKER, Tânia Marques (org.) et al. Fronteiras e Espaço Global. Porto Alegre: AGB-Seção Porto Alegre, 1998. P. 59-68. LÉVI-STRAUSS, Claude. As Estruturas Elementares do Parentesco . Petrópolis: Vozes, 1982. ANJOS, Márcio F. dos. A Vulnerabilidade Como Parceira da Autonomia. Revista Brasileira de Bioética, ano 2, n.2, p.173-186, 2006.
BARROS, Marcelo. Para Onde Vai Nuestra América : Espiritualidade Socialista Para o Século XXI. São Bernando do Campo: Nhamduti Editora, 2011. DIAS, Leila Christina; FERRARI, Maristela (Org.). Territorialidades humanas e redes sociais . Florianópolis: Insular, 2011. Complementares FRAAS,Hans Jurgen. Teorias Sobre a Religiosidade. São Leopoldo: Editora Unisinos, 2006. FUKUYAMA, Francis. Nosso Futuro pós Humano. São Paulo: Rocco, 2003. GEERTZ, Clifford. Nova Luz Sobre a Antropologia . Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001. HAESBAERT, R. O mito da Desterritorialização: “Fim dos Território s” à Multiterritorialidade . Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006. ________. Região e Redes Transfronteirriças em érea s de Migração Brasileira nos Vizinhos do Mercusul .In: STROHAECKER, Tânia Marques (org.) et al. Fronteiras e Espaço Global. Porto Alegre: AGB-Seção Porto Alegre, 1998. P. 59-68. LÉVI-STRAUSS, Claude. As Estruturas Elementares do Parentesco . Petrópolis: Vozes, 1982. PONTUSCHKA, Nídia Nacib e OLIVEIRA, Ariovaldo U. Geografia Em Perspectiva: ensino e pesquisa. São Paulo: Contexto, 2002. SANTOS, Milton; SOUZA, Maria Adélia A., SILVEIRA, María Laura (orgs). Território: Globalização e Fragmentação. São Paulo: Hucitec-ANPUR, 1994. SAYAD, Abdelmalek. O Retorno : elemento constitutivo da condição do migrante. Travessia , v13, n. Esp., p. 7-37, jan. 2000.
174
Justificativa (caso haja alteração na ementa em rel ação à matriz curricular anterior):
Componente Curricular (CC): ALFABETIZAÇÃO E
LETRAMENTO Carga Horária:
72 H/A (04 CRÉDITOS)
Área Temática: Alfabetização Fase: VI
Pré-Requisito: não possui.
Ementa: Alfabetização e letramento: contextualização histórica e conceitos. Concepções teórico-metodológicas da alfabetização. A função social da escrita. Alfabetização e letramento. Capacidades lingüísticas envolvidas no processo de aquisição da escrita. Planejamento e organização dos processos de alfabetização e letramento.
Conteúdos:
1. Alfabetização e letramento
1.1 Visão histórica e social e conceitos de alfabetização
1.2 Concepções teóricas e metodológicas da alfabetização e do letramento para os processos de ensinar e de aprender na Educação Infantil, no Ensino Fundamental e na Educação de Jovens e Adultos.
2. Alfabetização como processo: 2.1 Histórico da escrita 2.2 A evolução da grafia infantil 2.3 A psicogênese da alfabetização 2.4 A formação social da mente 2.5 Letramento
3 Sugestões práticas para o desenvolvimento do trabalho pedagógico.
4 O aprendizado da ortografia no contexto escolar.
5 O uso da informática no processo de alfabetização e do letramento Objetivos: Compreender a alfabetização como construção da função social da linguagem escrita e do letramento, tendo como base a contextualização histórica, as concepções teórico-metodológicas e os processos de ensinar e de aprender. Referências: Básico
175
- FERREIRO, Emília. Alfabetização em processo . São Paulo: Cortez Ed, 1986. 144p. - FERREIRO, Emília. Com todas as letras . 4.ed. São Paulo: Cortez, 1993. 102p. - FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler : em três artigos que se completam. 25.ed. São Paulo : Cortez, 1991. 80p. - MORAIS, Artur Gomes de. Ortografia : ensinar e aprender. São Paulo: Ática, 1998. 128p. - SOARES, Magda. Alfabetização e letramento . São Paulo: Contexto, 2003. 123p. - VIGOTSKY, L. S. A formação social da mente : o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. 3.ed. São Paulo: Martins Fontes, 1989. xii, 168p. Complementar - CARDOSO, Beatriz. et al. Reflexões sobre o ensino da leitura e da escrita . 2.ed. São Paulo : Trajetória Cultural, 1990. 272p. - CARVALHO, Marlene. Guia prático do alfabetizador . 3.ed. São Paulo: Ática, 1998. 95p. - FERREIRO, Emília. A representação da linguagem e o processo de alfabetização . Cadernos de Pesquisa. São Paulo, 52 : 7-17, fev. 1985.. - FERREIRO, Emília; PALÁCIO, Margarita Gomes, et al. . Os processos de leitura e escrita : novas perspectivas. 3.ed. Porto Alegre : Artes Medicas, 1990. 273p. - FISCHER, Julianne; LAPOLLI, Edis Mafra. Uma abordagem prática neuropedagógica como contribuição para a alfabetiza ção de pessoas portadoras de necessidades educativas especiais . , 2001. x, 142p. - LEMLE, Miriam. Guia teórico do alfabetizador . 13.ed. São Paulo: Ática, 1998. 72p. - LEMLE, Miriam, CARVALHO, Marlene. Os Mal-Entendidos da Alfabetização. Ciência Hoje. Rio de Janeiro, v. 12, n. 72, abr./maio 1991. p. 38-43. - LERNER DE ZUNINO, Delia; PALACIOS DE PIZANI, Alicia. A aprendizagem da língua escrita na escola : reflexões sobre a proposta pedagógica construtivista. 2.ed. Porto Alegre : Artes Medicas, 1995. 104p. - MOLL, Jaqueline. Alfabetização possível : reinventando o ensino e o aprender. Porto Alegre: Mediação, 1996. 195p. - MORAIS, Artur Gomes de. O aprendizado da ortografia . Belo Horizonte: Autentica 1999. 139p. - MORTATTI, Maria do Rosário Longo. Os sentidos da alfabetização : (São Paulo - 1876-1994). São Paulo: Ed. UNESP, 2000. 372p. - PATTO, Maria Helena Souza. A produção do fracasso escolar : historias de submissão e rebeldia. 2.ed. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2000. 454p. - SOARES, Magda Becker. Linguagem e escola : uma perspectiva social. 10.ed. São Paulo : Ática, 1993. 95p. - TEBEROSKY, Ana. Aprendendo a escrever : perspectivas psicológicas e implicações educacionais. São Paulo: Ática, 1994. 198p. - TEBEROSKY, Ana. Psicopedagogia da linguagem escrita . 7.ed. Petrópolis: Vozes, 1994. 151p.
176
- TFOUNI, Leda Verdiani. Letramento e alfabetização . São Paulo: Cortez, 1995. 104p. - ZORZI, Jaime Luiz. Aprender a escrever : a apropriação do sistema ortográfico. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998. 115p. Eletrônico - aescola.com - conteudoescola.com - educação-on line Justificativa (caso haja alteração na ementa em rel ação à matriz curricular anterior):
Componente Curricular (CC): TECNOLOGIAS
EDUCACIONAIS E APRENDIZAGEM
Carga Horária:
72 h/a (04 créditos)
Área Temática: Tecnologias Fase: VI
Pré-Requisito: Não possui.
Ementa: Conceito de Tecnologia Educacional. Histórico e evolução dos recursos tecnológicos na educação. Ambientes de aprendizagem e comunicação docente. Espaços de aprendizagem on-line. Ciberespaço e educação.
Conteúdos:
1- Tecnologia Educacional: 1.1 Histórico 1.3 Conceitos e reconceitualizações
2- Recursos Tecnológicos: 2.2-Informática educativa no Brasil 2.4-Tecnologia e sociedade da informação e da comunicação
3- Competências e responsabilidades do professor na era digital: 3.1 Competências: agente de memória; agente de valores; agente de inovações
177
3.2 Os novos espaços de prática pedagógica a partir das tecnologias da comunicação e da informação
4- Ambientes de Aprendizagem: 4.1 Ambientes de aprendizagem otimizadas pela tecnologia educacional 4.2 Aprendizagens colaborativas com tecnologias interativas 4.3 Ambientes virtuais de aprendizagem 4.3.1Educação,ambientes virtuais e interatividade
5- Cibercultura 5.1Cibercultura e educação 5.2 Espaço e Tempo virtual/ciberespaços 5.2.1Conceitos 5.2.2 Processos pedagógicos 5.2.3 Hipertexto
Objetivos: Estudar a evolução histórica das tecnologias educacionais como fundamento para a compreensão da comunicação docente através do uso das novas tecnologias da informação e da comunicação bem como as linguagens e espaços de aprendizagem.
Referências: Básico - CASTRO, Amélia Domingues de; CARVALHO, Anna Maria Pessoa de; GIL-PEREZ, Daniel. Ensinar a ensinar : didática para a escola fundamental e média. São Paulo: Pioneira, 2001. 195p. - GRINSPUN, Mirian Paura Sabrosa Zippin. Educação tecnológica : desafios e perspectivas. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2001. 231p. - MORAN, Jose Manuel; MASETTO, Marcos T. (Marcos Tarcisio); BEHRENS, Marilda Aparecida. Novas tecnologias e mediação pedagógica. Campinas: Papirus, 2000. 173p. (Papirus educação). - PAPERT, Seymour. A máquina das crianças : repensando a escola na era da informática. Porto Alegre: Artes Medicas, 1994. 210p, il, 24cm. Tradução de: The childrenïs machine. - PERRENOUD, Philippe. 10 novas competências para ensinar : convite a viagem. Porto Alegre: ARTMED, 2000. 192p, il. (Biblioteca ARTMED. Fundamentos da educação). Complementar - FRANCO, Geraldo A. Lobato. A tecnologia educacional do vídeo no ensino superior : o vídeo educativo. In: Tecnologia educacional. - LEITE, Ligia Silva. Tecnologia educacional : descubra suas possibilidades na sala de aula. Rio de Janeiro: Diadorim, c1996. 110p, il. - LEITE, Ligia Silva. TECNOLOGIA educacional : mitos e possibilidades na sociedade tecnológica. In: TECNOLOGIA EDUCACIONAL. Trimestral. Padrão de cor: 1970. Eletrônico - http://portaldoprofessor.mec.gov.br/
178
- wikistorias.wikispaces.com/projeto - www.rived.mec.gov.br - www.picasaweb.google.com.br/atividadesescolares - www.dominiopublico.gov.br - campeche.inf.furb.br/silie ( LIE) - www.aulavaga.com.br (jogos infantis) - www.atividadeseducativas.com.br (brincando se aprende) - www.ufpe.br/nehte/ NEHTE: núcleo de estudos de hipertexto e tecnologia de ensino - www.uniead.com.br/seminario/oquee.doc (Texto: Afinal, o que é tecnologia educacional?
Justificativa (caso haja alteração na ementa em rel ação à matriz curricular anterior):
3.5 AVALIAÇÃO
A concepção de formação utilizada pressupõe a avaliação no processo,
envolvendo o acompanhamento das atividades dos envolvidos no processo formador.
Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL, 1997, p. 83-84), a avaliação é
compreendida como:
elemento integrador entre a aprendizagem e o ensino; conjunto de ações cujo objetivo é o ajuste e a orientação da intervenção pedagógica para que o aluno aprenda da melhor forma; conjunto de ações que busca obter informações sobre o que foi aprendido e como; elemento de reflexão contínua para o professor sobre sua prática educativa; instrumento que possibilita ao aluno tomar consciência de seus avanços, dificuldades e possibilidades; ações que ocorre durante todo o processo de ensino e aprendizagem e não apenas em momentos específicos.
Trata-se de uma avaliação formativa que utiliza diferentes instrumentos para a
organização dos diagnósticos. Segundo Hadji (2001, p. 79):
A avaliação só é formativa se for informativa. E só é informativa se responder a perguntas! O que se deve saber sobre o ‘objeto’ avaliado? Se ele é capaz de... (fazer o quê? Será preciso determinar isso?). Se compreendeu (o quê
179
exatamente?). Se sabe, se sabe fazer, se sabe ser... (o quê?). Com efeito não há avaliação sem pergunta feita à realidade. [...] É essa interrogação que designa (e cria) o objeto da avaliação. O avaliador deverá, então, com todo o rigor, expressar essa interrogação.
A presença e relevância dos diferentes processos e modalidades de pesquisa,
como bases dos processos ensino-aprendizagem, permitem a constante construção e
(re)construção dos saberes e conhecimentos, visto que as relações entre prática e
teoria são geradoras de um diálogo ininterrupto entre ambas. Os dados levantados
oferecem elementos para análise, gerando informações e reflexões que, apresentadas
e discutidas, oportunizam e promovem o (re)planejamento das ações formadoras.
Neste sentido, faz-se necessário explicitar os instrumentos e critérios de
avaliação. Para Figari (1996), o critério é uma dimensão do objetivo que foi utilizada
como referente pelo avaliador, sendo então a escolha da referência justificada pelo
objetivo que se pretende alcançar. Os critérios são divididos por Hadji (1994, p. 12) em
duas categorias: (1) os que permitem julgar o produto acabado e (2) os critérios de
realização, que correspondem às operações que se fazem necessárias para a
execução do trabalho. O autor destaca ainda que o estudante necessita conhecer
previamente os critérios que serão utilizados na avaliação, pois o seu “conhecimento e
posse são uma forma de favorecer o êxito na tarefa”.
Deste modo, todo instrumento de avaliação, todo procedimento utilizado para
avaliar o processo de ensino e de aprendizagem precisa, em primeiro lugar, de um
planejamento. É imprescindível que o docente relacione em seu plano de ensino, os
instrumentos de avaliação que utilizará e que oriente os estudantes sobre o seu uso e
estrutura, bem como os critérios de avaliação, dando preferência para orientações por
escrito e possibilitando a negociação dos critérios.
A avaliação acontece nos espaços de formação, envolvendo atividades cujos
procedimentos são institucionais, tais como: pesquisas, avaliações escritas individuais,
trabalhos, apresentações; seminários; construções coletivas e individuais, assim como
a interatividade entre os sujeitos nos processos ensino-aprendizagem.
180
3.5.1 Avaliação Discente
Ao conceber a avaliação como um procedimento que venha favorecer, organizar,
facilitar e incentivar o processo de aprendizagem cabe sinalizar alguns critérios de
avaliação (padrões de referências), que poderão ser adotados de forma negociada e
dialogal e serem utilizados nos diferentes instrumentos de avaliação, de acordo com as
especificidades e diversidades do corpo discente: avaliações de aprendizagem (provas)
orais e escritas, relatórios de visita a campo, pesquisas bibliográficas, dramatização,
seminários, painéis, elaboração e interpretação de mapas conceituais, autoavaliação,
entre outros. De acordo com os objetivos da aprendizagem poder-se-á verificar
assiduidade, participação e interesse dos estudantes nas atividades propostas,
contribuindo na exposição; a clareza conceitual; a sequência lógica, riqueza e clareza
de ideias; a objetividade na apresentação dos conceitos básicos; as relações
justificadas; a criatividade na organização e apresentação de ideias e de conceitos; a
participação conforme os papéis estabelecidos; a participação do grupo durante a
exposição; a logicidade de argumentos; a capacidade de síntese das idéias centrais; a
apresentação de soluções de problemas, entre outros aspectos a serem observados e
utilizados no processo de avaliação do educando e/ou do grupo de educandos.
3.5.1.1 Frequência e sistema de aprovação
A frequência dos discentes às aulas e o sistema de aprovação em vigor seguem
os princípios estabelecidos pela Universidade Regional de Blumenau, regulamentados
pelo Regimento Geral da instituição (Resolução 129/2001 – FURB).
No que tange à frequência mínima exigida, seguem-se os parâmetros
estabelecidos no Regimento da FURB em seu artigo 62, parágrafo 1º, que garante o
mínimo de 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária total de cada disciplina.
Quanto a verificação da aprendizagem, seguem-se as determinações do artigo
62, parágrafo 2º, onde se afirma que “a verificação de aprendizagem do discente será
de responsabilidade do professor da disciplina e incidirá sobre todas as atividades
181
curriculares, compreendendo instrumentos como provas orais, escritas e práticas,
exercícios de aplicação, pesquisa, trabalhos práticos, saídas a campo, projetos,
estágios e outros procedimentos definidos pelo Colegiado do Curso.” Além disto,
matem-se o número mínimo de 3(três) notas parciais para o processo de verificação da
aprendizagem em cada disciplina de estágio, trabalho de conclusão de curso e de
projetos.
A frequência nas disciplinas de Estágio Obrigatório atende a Resolução
092/2004 em seu artigo 9º. ao qual prevê: “A freqüência do estagiário deve ser de 100%
(cem por cento) nas atividades realizadas na Unidade Concedente e de, no mínimo,
90% (noventa por cento) nas atividades realizadas na Universidade”.
3.6 MUDANÇAS CURRICULARES
A seguir apresentamos quadros comparativos entre a matriz proposta e a matriz
em vigor, que permitirão visualizar as mudanças que ocorreram. Juntamente
apresentamos as justificativas quanto à alteração das condições de oferta,
nomenclatura, carga horária, distribuição por fases, inclusão de disciplinas novas,
exclusão de disciplinas, equivalências de estudos nas diferentes matrizes curriculares e
adaptação de turmas em andamento.
3.6.1 Alteração das condições de oferta
As propostas apresentadas neste PPC não contemplam alterações quanto ao
nome do curso ou habilitação, turno de oferta e número de vagas.
182
3.6.2 Alteração de nomenclatura
O quadro abaixo (Quadro 4) apresenta os componentes curriculares cujos nomes
foram modificados em relação à última matriz curricular em vigor. Em seguida
apresentam-se as justificativas sobre cada mudança.
Quadro 4 - Mudança de Nomenclatura
Nomenclatura Antiga Nomenclatura Nova
Cultura Religiosa Culturas e Fenômenos Religiosos
Sociologia da Religião Sociedades, Religiões e Territórios
Epistemologia do Fenômeno Religioso Epistemologias e Fenômenos Religiosos
Ética em Ensino Religioso I e II Éticas
Hermenêutica dos Textos Sagrados Introdução aos Textos e Narrativas Sagradas
Textos Sagrados I Textos e Narrativas Sagradas Orientais
Textos Sagrados II Textos e Narrativas Sagradas Semitas
Textos Sagrados III Textos e Narrativas Sagradas Africanas
Movimentos Sociais e Tradições Religiosas Movimentos Sociais e Espiritualidades
Psicologia e Religiosidade Desenvolvimento Humano e Religiosidade
Estágio Curricular Supervisionado em Ciências da Religião I
Estágio em Ensino Religioso I
Estágio Curricular Supervisionado em Ciências da Religião II
Estágio em Ensino Religioso II
Estágio Curricular Supervisionado em Ciências da Religião III
Estágio em Ensino Religioso III
Estágio Curricular Supervisionado em Ciências da Religião IV
Estágio em Ensino Religioso IV
A alteração na nomenclatura dos componentes curriculares acima relacionados
(Quadro 4) se deu por meio de medida conjunta do NDE e do Colegiado do Curso de
Ciências da Religião – Licenciatura em Ensino Religioso, considerando as orientações
da legislação nacional: LDBEN n. 9394/96; Resolução CNE/CP n. 01/2002 de 18 de
fevereiro de 2002 que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação da
Educação Básica; Resolução CNE/CP n. 02/2002 de 19 de fevereiro de 2002 que
define a duração e a carga horária dos Cursos de licenciatura plena, de formação de
professores da Educação Básica em nível superior; Políticas das Licenciaturas da
FURB 2003; Proposta de Diretrizes Curriculares para Cursos de Licenciatura de
183
Graduação Plena em Ensino Religioso encaminhado ao CNE em 2010 pelo Fórum
Nacional Permanente de Ensino Religioso (FONAPER), em processo de tramitação;
Resolução CNE/CEB Nº 04/2010: Define Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para
a Educação Básica; estudos e reflexões em nível nacional e institucional desenvolvidos
a partir de 2004 identificou-se a necessidade de mudança na nomenclatura e em seu
ementário a fim, de garantir um encadeamento epistemológico e pedagógico que
atenda as demandas do contexto brasileiro.
3.6.3 Alteração de carga horária
O quadro abaixo (Quadro 5) apresenta os componentes curriculares cujas carga
horárias foram modificadas em relação à última matriz curricular em vigor. Em seguida
apresentam-se as justificativas sobre cada mudança.
Quadro 5 - Mudança de Carga Horária
Carga Horária Diferença Componente Curricular Antiga Nova (+ / -)
Metodologia do Ensino Religioso II 02 04 02
Estágio em Ensino Religioso I 02 04 02
Estágio em Ensino Religioso II 05 06 04
Estágio em Ensino Religioso III 07 06 01
Estágio em Ensino Religioso IV 09 06 02
A alteração de carga horária dos componentes curriculares acima relacionados
(Quadro 6) se deu por meio de medida conjunta do NDE e do Colegiado do Curso de
Ciências da Religião – Licenciatura em Ensino Religioso, em atendimento as
determinação da DPE/PROEN da FURB considerando as orientações da legislação
nacional: LDBEN n. 9394/96; Resolução CNE/CP n. 01/2002 de 18 de fevereiro de
2002 que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação da Educação
Básica; Resolução CNE/CP n. 02/2002 de 19 de fevereiro de 2002 que define a
184
duração e a carga horária dos Cursos de licenciatura plena, de formação de
professores da Educação Básica em nível superior.
3.6.4 Mudanças de fases
O quadro abaixo (Quadro 6) apresenta os componentes curriculares cujas fases
foram modificadas em relação à última matriz curricular em vigor. Em seguida
apresentam-se as justificativas sobre cada mudança.
Quadro 6 - Mudança de Fase
Fase(s) Componente Curricular Antigo Novo
História da Educação III VI
Epistemologias e Fenômenos Religiosos II IV
Histórias Religiosas da América Latina II III
Metodologia do Ensino Religioso I IV III
Metodologia do Ensino Religioso II VI V
Movimentos Sociais e Espiritualidades VII VIII
A alteração de fase dos componentes curriculares acima relacionados (Quadro
6) se deu por meio de medida conjunta do NDE e do Colegiado do Curso de Ciências
da Religião – Licenciatura em Ensino Religioso, considerando as orientações da
legislação nacional: LDBEN n. 9394/96; Resolução CNE/CP n. 01/2002 de 18 de
fevereiro de 2002 que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação da
Educação Básica; Resolução CNE/CP n. 02/2002 de 19 de fevereiro de 2002 que
define a duração e a carga horária dos Cursos de licenciatura plena, de formação de
professores da Educação Básica em nível superior; Políticas das Licenciaturas da
FURB 2003; Proposta de Diretrizes Curriculares para Cursos de Licenciatura de
Graduação Plena em Ensino Religioso encaminhado ao CNE em 2010 pelo Fórum
Nacional Permanente de Ensino Religioso (FONAPER), em processo de tramitação;
Resolução CNE/CEB Nº 04/2010: Define Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para
185
a Educação Básica; estudos e reflexões em nível nacional e institucional desenvolvidos
a partir de 2004 identificou-se a necessidade de uma reorganização de algumas
disciplinas do Curso a fim, de garantir um encadeamento epistemológico e pedagógico
a partir da alterações propostas.
3.6.5 Inclusão de disciplinas novas
O quadro abaixo (Quadro 7) apresenta os componentes curriculares que são
novos em relação à última matriz curricular em vigor. Em seguida apresentam-se as
justificativas sobre cada mudança. A classificação da área temática foi fornecida pelo
departamento responsável pelo componente curricular. Este quadro foi submetido à
Comissão de Departamentalização para a confirmação da Área Temática e
Departamento proposto.
Carga Horária Área Temática
Componente Curricular Departamento Proposto
Fase Teórica Prática PCC Total
Educação e Interculturalidade Ciências Sociais e Filosofia
I 72
Direitos Humanos e Educação Ciências Sociais e Filosofia
II 72
Arte, Cultura e Religião Artes II 36 Gestão, Planejamento e Avaliação
Educacional Educação IV 36
Estética, Ética e Formação Docente Ciências Sociais e Filosofia
VII 72
Educação Inclusiva Ciências Sociais e Filosofia
VII 72
Pesquisa em Ensino Religioso Ciências Sociais e Filosofia
VII 72
Linguagens e Fenômenos Religiosos Ciências Sociais e Filosofia
VII 72
Fenômenos Religiosos e Desafios Contemporâneos
Ciências Sociais e Filosofia
VIII 72
186
Quadro 7 - Inclusão de Componentes Curriculares
Inclusão dos Componentes Curriculares:
A inclusão dos componentes curriculares acima relacionados (Quadro 7) qual sejam:
Educação e Interculturalidade; Direitos Humanos e Educação; Arte, Cultura e Religião;
Gestão, Planejamento e Avaliação Educacional; Estética, Ética e Formação Docente;
Educação Inclusiva; Pesquisa em Ensino Religioso; Linguagens e Fenômenos
Religiosos; Fenômenos Religiosos e Desafios Contemporâneos; Meio Ambiente,
Sociedades e Tradições Religiosas; se deu por meio de medida conjunta do NDE e do
Colegiado do Curso de Ciências da Religião – Licenciatura em Ensino Religioso,
considerando as orientações da legislação nacional: LDBEN n. 9394/96; Resolução
CNE/CP n. 01/2002 de 18 de fevereiro de 2002 que institui as Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Formação da Educação Básica; Resolução CNE/CP n. 02/2002 de 19
de fevereiro de 2002 que define a duração e a carga horária dos Cursos de licenciatura
plena, de formação de professores da Educação Básica em nível superior; Políticas das
Licenciaturas da FURB 2003; Proposta de Diretrizes Curriculares para Cursos de
Licenciatura de Graduação Plena em Ensino Religioso encaminhado ao CNE em 2010
pelo Fórum Nacional Permanente de Ensino Religioso (FONAPER), em processo de
tramitação; Resolução CNE/CEB Nº 04/2010: Define Diretrizes Curriculares Nacionais
Gerais para a Educação Básica; estudos e reflexões em nível nacional e institucional
desenvolvidos a partir de 2004 identificou-se a necessidade de uma reorganização de
conteúdos, ementários, carga horária, inclusão e exclusão de alguns componentes
curriculares do Curso.
3.6.6 Exclusão de disciplinas
O quadro abaixo (Quadro 8) apresenta os componentes curriculares que foram
excluídos em relação à última matriz curricular em vigor. Em seguida apresentam-se as
Meio Ambiente, Sociedades e Tradições Religiosas
Ciências Sociais e Filosofia
VIII 72
187
justificativas sobre cada mudança. Neste quadro destacamos a atividade equivalente a
ser realizada pelos acadêmicos após a extinção total do componente curricular e que
deverá ser integralizada nas turmas em andamento.
Quadro 8 - Exclusão de Componentes Curriculares
Componente Curricular Fase Carga Horária
Atividade Equivalente
Religiosidade Popular na América Latina
III 36 Histórias Religiosas América Latina
História e Tradições Religiosas III 36
Trabalho de Conclusão de Curso VII 108
Exclusão do Componente Curricular:
A exclusão dos componentes curriculares acima relacionados (Quadro 8) se deu
por meio de medida conjunta do NDE e do Colegiado do Curso de Ciências da Religião
– Licenciatura em Ensino Religioso, considerando as orientações da legislação
nacional: LDBEN n. 9394/96; Resolução CNE/CP n. 01/2002 de 18 de fevereiro de
2002 que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação da Educação
Básica; Resolução CNE/CP n. 02/2002 de 19 de fevereiro de 2002 que define a
duração e a carga horária dos Cursos de licenciatura plena, de formação de
professores da Educação Básica em nível superior; Políticas das Licenciaturas da
FURB 2003; Proposta de Diretrizes Curriculares para Cursos de Licenciatura de
Graduação Plena em Ensino Religioso encaminhado ao CNE em 2010 pelo Fórum
Nacional Permanente de Ensino Religioso (FONAPER), em processo de tramitação;
Resolução CNE/CEB Nº 04/2010: Define Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para
a Educação Básica; estudos e reflexões em nível nacional e institucional desenvolvidos
a partir de 2001 identificou-se a necessidade de uma reorganização de conteúdos,
ementários, carga horária e consequente exclusão de algumas disciplinas do Curso.
Religiosidade Popular na América Latina
188
Parte da ementa do componente curricular de RELIGIOSIDADE POPULAR NA
AMÉRICA LATINA integrará a ementa de HISTÓRIA RELIGIOSA NA AMÉRICA
LATINA.
Trabalho de Conclusão de Curso – TCC
A exclusão do componente curricular Trabalho de Conclusão de Curso se deu
por meio de medida conjunta do NDE e do Colegiado do Curso de Ciências da Religião
– Licenciatura em Ensino Religioso, atendendo orientação da DPE/PROEN e da
PROAD da FURB, considerando que a legislação nacional: LDBEN n. 9394/96;
Resolução CNE/CP n. 01/2002 de 18 de fevereiro de 2002 que institui as Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Formação da Educação Básica; Resolução CNE/CP n.
02/2002 de 19 de fevereiro de 2002 que define a duração e a carga horária dos Cursos
de licenciatura plena, de formação de professores da Educação Básica em nível
superior, não tornam obrigatório este componente curricular. Sua carga horária na
matriz curricular aumenta os custos financeiros do curso. Por estas razões este
componente curricular será excluído da matriz curricular e parte de sua ementa será
integrada nos estágios, através do Trabalho de Conclusão de Estágio.
3.6.7 Equivalências de estudos
O quadro abaixo (Quadro 9) apresenta os componentes curriculares que foram
cursados e que foram modificados em relação à última matriz curricular em vigor, para
fins de equivalência para acadêmicos que estão na terceira fase em Brusque e na
quarta fase em Blumenau e Rio do Sul e terão que migrar de matriz por determinação
do Conselho Estadual de Educação através do Ofício 0420/2011 e assim serem
integralizados. Em seguida apresentam-se as justificativas sobre cada mudança. Neste
quadro destacamos a atividade equivalente a ser realizada pelos acadêmicos após a
extinção total do componente curricular e que deverá ser integralizada nas turmas em
andamento. Desse modo, a equivalência para as disciplinas de Éticas – justifica-se
189
para os acadêmicos que hoje estão cursando a quarta fase porque já cursaram Ética
em Ensino Religioso I e Ética e Tradições Religiosas; Introdução aos Textos e
Narrativas Sagradas – justifica-se porque tanto a terceira quanto a quarta fase em
andamento já cursaram Hermenêutica dos Textos Sagrados; Disciplina Optativa II –
justifica-se porque tanto a terceira quanto a quarta fase em andamento já cursaram
Religiosidade Popular na América Latina e História e Tradições.
Quadro 9 – Equivalências de Estudos
Componente Curricular Antigo (currículo ANTERIOR)
h/a Componente Curricular Novo (currículo PROPOSTO)
h/a
Sociologia da Religião 72 Sociedades, Religiões e Territórios
72
Cultura Religiosa 72 Culturas e Fenômenos Religiosos
72
Ética e Ensino Religioso I 36 Ética e Tradições Religiosas 54
Éticas 72
Hermenêutica dos Textos Sagrados 54 Introdução aos Textos e Narrativas Sagradas
72
Textos Sagrados I 72 Textos e Narrativas Sagradas Orientais
72
Estágio Curricular Supervisionado em Ciências da Religião I
36 Estágio em Ensino Religioso I 72
Religiosidade Popular na América Latina 36
História e Tradições Religiosas 36 Disciplina Optativa II 72
Epistemologia do Fenômeno Religioso 72 Epistemologias e Fenômenos Religiosos
72
3.6.8 Adaptação de turmas em andamento
Por meio de medida conjunta do NDE e do Colegiado do Curso de Ciências da
Religião, considerando as orientações da legislação nacional: LDBEN n. 9394/96;
Resolução CNE/CP n. 01/2002 de 18 de fevereiro de 2002 que institui as Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Formação da Educação Básica; Resolução CNE/CP n.
02/2002 de 19 de fevereiro de 2002 que define a duração e a carga horária dos Cursos
190
de licenciatura plena, de formação de professores da Educação Básica em nível
superior; Políticas das Licenciaturas da FURB 2011 (em andamento no CEPE);
Proposta de Diretrizes Curriculares para Cursos de Licenciatura de Graduação Plena
em Ensino Religioso encaminhado ao CNE em 2010 pelo Fórum Nacional Permanente
de Ensino Religioso (FONAPER), em processo de tramitação; Resolução CNE/CEB Nº
04/2010: Define Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica;
estudos e reflexões em nível nacional e institucional desenvolvido a partir de 2004
identificaram-se a necessidade de uma reorganização de conteúdos, ementários, carga
horária e consequente exclusão /inclusão de algumas disciplinas do Curso. Desta forma
as turmas do Curso de Ciências da Religião – Licenciatura em Ensino Religioso –
PARFOR Blumenau e Rio do Sul que atualmente cursam a IV FASE, deverão migrar
para a matriz nova, logo, serão adaptadas gradativamente ao currículo proposto a partir
do semestre I de 2012, obtendo equivalência interna automaticamente das disciplinas já
cursadas. Este mesmo procedimento será adotado para a turma de Brusque que está
na III FASE. Nenhum acadêmico será prejudicado. Apresentaremos a seguir como será
a adaptação frente às mudanças propostas:
191
IV FASE – PARFOR BLUMENAU E RIO DO SUL
Componentes Curriculares cursados até dezembro de 2011
Carga-horária
Fase Disciplina Científico-
Culturais PCC Total Créditos
Produção de Texto I – EAL 18 18 36 2 Filosofia e Humanidade 72 0 72 4 Ensino Religioso no Brasil I 54 18 72 4 Ética em Ensino Religioso I 18 18 36 2 Cultura Religiosa 54 18 72 4 Sociologia da Religião 54 18 72 4 Prática Desportiva I 0 0 36 2
I
Total 270 90 396 22 Produção de Texto II – EAL 18 18 36 2 Pesquisa em Educação – EAL 18 18 36 2 História da Educação 54 18 72 4 Epistemologia do Fenômeno
Religioso 72 0 72 4
Cosmovisão das Religiões e dos Movimentos Religiosos 54 18 72 4
História Religiosa da América Latina 72 0 72 4 Prática Desportiva II 0 0 36 2
II
Total 288 72 396 22 Currículo e Didática – EAL 54 18 72 4 Psicologia da Educação – EAL 54 18 72 4 História das Narrativas Sagradas 54 0 54 3 Religiosidade Popular na América
Latina 18 18 36 2 História e Tradições Religiosas 36 0 36 2
Hermenêutica dos Textos Sagrados 54 0 54 3 Ensino Religioso no Brasil II 18 18 36 2
III
Total 288 72 360 20 Humanidade, Educação e Cidadania – EAL 54 18 72 4 Teologia nas Tradições Religiosas 54 18 72 4 Textos Sagrados I 72 0 72 4 Ética e Tradições Religiosas 36 18 54 3 Metodologia do Ensino Religioso I 54 18 72 4
IV
Estágio Curricular Supervisionado I 0 0 36 2
192
Carga-horária
Fase Disciplina Científico-
Culturais PCC Total Créditos
Total 270 72 378 21
193
Matriz Proposta Integralização Turmas de Blumenau e Rio do Sul - PARFOR
Curso: CIÊNCIAS DA RELIGIÃO Habilitação: Licenciatura em Ensino Religioso Currículo: Titulação: Licenciatura em Ensino Religioso Turno: Especial 8 Número de Vagas: 30
Carga Horária
Fase Área Temática Disciplina Eixo Créditos
Teórica Prática PCC Total
N. de alunos por turma
N. de turmas (carga horária prática)
Laboratório/ Sala Especial
Pré-Requisito
Psicologia da Religiosidade
Desenvolvimento Humano e Religiosidade
EE 4 54 0 18 72 30
Teologias Textos e Narrativas Sagradas Africanas
EE 4 54 0 18 72 30
Educação Políticas Públicas, História e Legislação de Ensino – EAL
EA 4 54 0 18 72 30
Ensino Religioso Metodologia do Ensino Religioso II
EE 4 54 0 18 72 30
Linguística Libras – EAL EA 4 72 0 0 72 30
Ensino Religioso Estágio em Ensino Religioso II EA 6 36 72 0 108 Estágio em
Ensino Religioso I
5
TOTAL 26 324 72 72 468
Teologias Textos e Narrativas Sagradas Semitas
EE 4 72 0 0 72
30
Interculturalidade Diálogos interculturais e Diversidade Religiosa
EE 4 54 0 18 72 30
Educação e Interculturalidade
Educação e Interculturalidade EE 4 54 0 18 72 30
6
Ensino Religioso Estágio em Ensino Religioso III EA 6 36 72 0 108
Estágio em Ensino Religioso II
8 Sextas-feiras nos períodos vespertino e/ou noturno e sábados, nos períodos matutinos e vespertinos. Com concentrados nos meses de janeiro e julho nos períodos matutino, vespertino e/ou noturno.
194
Curso: CIÊNCIAS DA RELIGIÃO Habilitação: Licenciatura em Ensino Religioso Currículo: Titulação: Licenciatura em Ensino Religioso Turno: Especial 8 Número de Vagas: 30
Carga Horária
Fase Área Temática Disciplina Eixo Créditos
Teórica Prática PCC Total
N. de alunos por turma
N. de turmas (carga horária prática)
Laboratório/ Sala Especial
Pré-Requisito
Educação Gestão, Planejamento e Avaliação Educacional
EE 2 36 0 0 36 30
Arte e Religião Arte, Cultura e Religião EE 2 18 0 18 36 30 TOTAL 22 270 72 54 396 Inclusão Educação Inclusiva EE 4 54 0 18 72 30 Pesquisa e Ensino Religioso
Pesquisa em Ensino Religioso EE 4 54 0 18 72
30
Ensino Religioso Estágio em Ensino Religioso IV EA
6 36 72 0 108
Estágio em Ensino Religioso III
Estética e Formação Docente
Estética, Ética e Formação Docente
EE 4 54 0 18 72
30
Filosofia da Linguagem
Linguagens e Fenômenos Religiosos
EE 4 54 0 18 72 30
Teologias Textos e Narrativas Sagradas Indígenas
EE 4 72 0 0 72 30
7
TOTAL 26 324 72 72 468
Sociologia da Religião
Movimentos Sociais e Espiritualidades
EE 4 54 0 18 72
30
Ensino Religioso Estágio em Ensino Religioso V EA 4 72 0 0 72 Estágio em
Ensino Religioso IV
Ciência e Religião Religião, Ciência e Tecnologia EE 5 18 72 0 90 30 Meio ambiente
Meio Ambiente, Sociedades e Tradições Religiosas
EE 4 72 0 0 72
30
Contemporaneidade Fenômenos Religiosos e Desafios Contemporâneos
EE 4 54 0 18 72
30
Direitos Humanos Direitos Humanos e Educação EE 4 54 0 18 72 30
8
TOTAL 25 324 72 54 450 AACC 14 252
195
Curso: CIÊNCIAS DA RELIGIÃO Habilitação: Licenciatura em Ensino Religioso Currículo: Titulação: Licenciatura em Ensino Religioso Turno: Especial 8 Número de Vagas: 30
Carga Horária
Fase Área Temática Disciplina Eixo Créditos
Teórica Prática PCC Total
N. de alunos por turma
N. de turmas (carga horária prática)
Laboratório/ Sala Especial
Pré-Requisito
ESTÁGIO 27 486
196
III FASE – Turma Brusque
Componentes Curriculares cursados até dezembro de 2011
Carga-horária
Fase Disciplina Científico-
Culturais PCC Total Créditos
Produção de Texto I – EAL 18 18 36 2 Filosofia e Humanidade 72 0 72 4 Ensino Religioso no Brasil I 54 18 72 4 Ética em Ensino Religioso I 18 18 36 2 Cultura Religiosa 54 18 72 4 Sociologia da Religião 54 18 72 4 Prática Desportiva I 0 0 36 2
I
Total 270 90 396 22 Produção de Texto II – EAL 18 18 36 2 Pesquisa em Educação – EAL 18 18 36 2 História da Educação 54 18 72 4 Epistemologia do Fenômeno
Religioso 72 0 72 4
Cosmovisão das Religiões e dos Movimentos Religiosos 54 18 72 4
História Religiosa da América Latina 72 0 72 4 Prática Desportiva II 0 0 36 2
II
Total 288 72 396 22 Currículo e Didática – EAL 54 18 72 4 Psicologia da Educação – EAL 54 18 72 4 História das Narrativas Sagradas 54 0 54 3 Religiosidade Popular na América
Latina 18 18 36 2 História e Tradições Religiosas 36 0 36 2
Hermenêutica dos Textos Sagrados 54 0 54 3 Ensino Religioso no Brasil II 18 18 36 2
III
Total 288 72 360 20
197
Matriz Proposta Integralização Turma de Brusque - P ARFOR
Curso: CIÊNCIAS DA RELIGIÃO Habilitação: Licenciatura em Ensino Religioso Currículo: Titulação: Licenciatura em Ensino Religioso Turno: Especial 9 Número de Vagas: 30
Carga Horária
Fase Área Temática Disciplina Eixo Créditos
Teórica Prática PCC Total
N. de alunos por turma
N. de turmas (carga horária prática)
Laboratório/ Sala Especial
Pré-Requisito
Arte e Religião Arte, Cultura e Religião EE 2 18 0 18 36 30 Ensino Religioso Metodologia do Ensino
Religioso I EE 4 54 0 18 72 30
Filosofia Humanidade, Educação e Cidadania – EAL
EA 4 54 0 18 72 30
Psicologia da Religiosidade
Desenvolvimento Humano e Religiosidade
EE 4 54 0 18 72 30
Teologias Textos e Narrativas Sagradas Semitas
EE 4 54 0 18 72 30
Ensino Religioso Estágio em Ensino Religioso I EA 4 36 36 0 72
Educação Gestão, Planejamento e Avaliação Educacional
EE 2 36 0 0 36 30
4
TOTAL 24 306 36 90 432 Interculturalidade Diálogos interculturais e
Diversidade Religiosa EE 4 54 0 18 72 30
Teologias Textos e Narrativas Sagradas Orientais
EE 4 72 0 0 72 30
Educação Políticas Públicas, História e Legislação de Ensino – EAL
EA 4 54 0 18 72 30
Ensino Religioso Metodologia do Ensino Religioso II
EE 4 54 0 18 72 30
Linguística Libras – EAL EA 4 72 0 0 72 30
5
Ensino Religioso Estágio em Ensino Religioso II EA 6 36 72 0 108 Estágio em
Ensino Religioso I
9 Sextas-feiras nos períodos vespertino e/ou noturno e sábados, nos períodos matutinos e vespertinos. Com concentrados nos meses de janeiro e julho nos períodos matutino, vespertino e/ou noturno.
198
Curso: CIÊNCIAS DA RELIGIÃO Habilitação: Licenciatura em Ensino Religioso Currículo: Titulação: Licenciatura em Ensino Religioso Turno: Especial 9 Número de Vagas: 30
Carga Horária
Fase Área Temática Disciplina Eixo Créditos
Teórica Prática PCC Total
N. de alunos por turma
N. de turmas (carga horária prática)
Laboratório/ Sala Especial
Pré-Requisito
TOTAL 26 306 72 54 468
Teologias Textos e Narrativas Sagradas Africanas
EE 4 72 0 0 72 30
Filosofia da linguagem
Linguagens e Fenômenos Religiosos
EE 4 54 0 18 72 30
Direitos Humanos Direitos Humanos e Educação EE 4 54 0 18 72 30
Ensino Religioso Estágio em Ensino Religioso III EA
6 36 72 0 108 Estágio em
Ensino Religioso II
Interculturalidade Educação e Interculturalidade EE 4 54 0 18 72 30
6
TOTAL 26 288 72 36 432 Inclusão Educação Inclusiva EE 4 54 0 18 72 30 Pesquisa e Ensino Religioso
Pesquisa em Ensino Religioso EE 4 54 0 18 72 30
Ensino Religioso Estágio em Ensino Religioso IV EA
6 36 72 0 108 Estágio em
Ensino Religioso III
Estética e Formação Docente
Estética, Ética e Formação Docente
EE 4 54 0 18 72 30
Teologias Textos e Narrativas Sagradas Indígenas
EE 4 72 0 0 72 30
7
TOTAL 26 324 72 72 468 Sociologia da Religião
Movimentos Sociais e Espiritualidades
EE 4 54 0 18 72 30
Ensino Religioso Estágio em Ensino Religioso V EA
5 18 72 0 90 Estágio em
Ensino Religioso IV
8
Ciência e Religião Religião, Ciência e Tecnologia EE 4 54 0 18 72 30
199
Curso: CIÊNCIAS DA RELIGIÃO Habilitação: Licenciatura em Ensino Religioso Currículo: Titulação: Licenciatura em Ensino Religioso Turno: Especial 9 Número de Vagas: 30
Carga Horária
Fase Área Temática Disciplina Eixo Créditos
Teórica Prática PCC Total
N. de alunos por turma
N. de turmas (carga horária prática)
Laboratório/ Sala Especial
Pré-Requisito
Meio ambiente
Meio Ambiente, Sociedades e Tradições Religiosas
EE 4 72 0 0 72 30
Contemporaneidade Desafios Contemporâneos e Fenômenos Religiosos EE 4 54 0 18 72 30
TOTAL 21 270 72 54 360 AACC 14 252 ESTÁGIO 27 486
200
4 FORMAÇÃO CONTINUADA
O princípio da Educação Superior é desenvolver suas ações a partir da
indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, com prometido com a formação
contínua dos profissionais, provocando a reflexão constante de suas ações e
atualizando-os, seja qual for seu campo de atuação. De acordo com os projetos
institucionais, a formação contínua deve ser compreendida como espaços dialógicos de
reflexão e convivência no processo de constituição dos sujeitos nas dimensões pessoal,
institucional e profissional.
Considerando o processo dinâmico da evolução da socieda de torna-se
necessário refletir e construir novas atitudes e novos modos de pensar, ler e interpretar
o mundo. Na Universidade, a formação contínua é uma proposta de atualização,
aprofundamento e formação para os sujeitos que fazem parte da instituição
contribuindo para o desenvolvimento sócio, econômico e cultural da região.
4.1 FORMAÇÃO DOCENTE
O princípio da Educação Superior é desenvolver suas ações a partir da
indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, com prometido com a formação
contínua dos profissionais, provocando a reflexão constante de suas ações e
atualizando-os, seja qual for seu campo de atuação. De acordo com os projetos
institucionais, a formação contínua deve ser compreendida como espaços dialógicos de
reflexão e convivência no processo de constituição dos sujeitos nas dimensões pessoal,
institucional e profissional.
Considerando o processo dinâmico da evolução da socieda de torna-se
necessário refletir e construir novas atitudes e novos modos de pensar, ler e interpretar
o mundo. Na Universidade, a formação contínua é uma proposta de atualização,
aprofundamento e formação para os sujeitos que fazem parte da instituição
contribuindo para o desenvolvimento sócio, econômico e cultural da região.
201
No exercício de sua ação acadêmica, a Universidade tem tomado a iniciativa de
provocar movimentos de reflexão e formação dos profissionais. Essa formação pode ser
dinamizada por projetos de extensão, de iniciação científica, curso seqüencial ou pela
formação inicial na graduação.
Além da preocupação com profissionais e com o desenvolvimento da sociedade,
a Universidade deve assumir o compromisso com um processo de formação contínua
em que os sujeitos se sintam “[...] capazes de assumir o próprio processo educativo
como objeto de uma reflexão crítica” (BARCIA, 1982, p.45).
Tendo em vista que o corpo docente do Curso de Ciências da Religião-
Licenciatura em Ensino Religioso é bastante reduzido e hoje possui quatro turmas em
andamento, faz-se necessário ampliá-lo além, de contribuir para a formaçào contínua
do corpo docente já existente. Deste modo, o NDE e o Colegiado de CR-ER propõem a
abertura de um Curso de Especialização Latu Sensu para os docentes do Curso CR-
ER, alguns egressos de CR-ER que acompanham as discussões do ER no contexto
nacional e apresentam uma prática pedagógica diferenciada, que futuramente poderão
integrar o corpo docente, além de docentes de outros cursos da FURB.
Esta proposta de formação para os docentes do curso, tem como tema:
Fundamentos Epistemológicos e Metodológicos do Ensino Religioso. Esta proposta
tratará tanto da formação didático-pedagógica, quanto da formação específica dos
diferentes saberes que compõem o curso de Ciências da Religião – Licenciatura em
Ensino Religioso. Seu cronograma ainda serão desenvolvidos e apresentados.
Conteúdo Programático:
Data Atividade Carga Horária Nome do Ministrante / Palestrante
A definir Diversidade Cultural Religiosa e Direitos Humanos e da Terra
90 A definir
A definir Epistemologias e Fenômenos Religiosos
90 A definir
A definir Universidade, Ciência e Pesquisa
60 A definir
A definir Metodologia do Ensino Religioso
60 A definir
A definir Metodologia do Ensino 60 A definir
202
Superior Total 360
4.2 FORMAÇÃO DISCENTE
A formação discente consiste na apropriação de saberes científicos e no
desenvolvimento de competências e habilidades, cujo objetivo é a formação intelectual
e profissional. Ela se estrutura em espaços interativos de estudos e pesquisas, de
reflexão e de troca de experiências entre professores/alunos e alunos/alunos. Na
FURB, esta formação deve estar baseada nos princípios e diretrizes estabelecidas
neste PPC.
A formação discente no Ensino Superior, em nível de graduação, deve estar num
contexto de formação contínua, sendo que a graduação constitui a iniciação do
estudante na área profissional escolhida. Esta formação inicial deve ser de caráter
generalista, uma vez que o contexto social e profissional exige análises que vão além
das divisões disciplinares, das especialidades e dos arranjos epistemológicos. Vale
lembrar que esta formação generalista não exclui o desenvolvimento de competências
e habilidades necessárias para as diferentes profissões, mas exige que a apropriação e
desenvolvimento dessas competências se estruturem num contexto de
interdependência entre as áreas de conhecimento.
Nessa perspectiva, o Curso de Ciências da Religião – Licenciatura em Ensino
Religioso integra a programação institucional de formação da FURB nos eventos:
Encontro Acadêmico de CR-ER (Semana Acadêmica); Seminários dos Estágios das
Licenciaturas; Seminário das Licenciaturas. O colegiado de CR-ER oferece também
curso de Extensão 120 horas Docência em Formação: Fundamentos e Metodologias
em Ensino Religioso em parceria com as secretarias de educação da região e o Grupo
de Pesquisa Ethos, Desenvolvimento e Alteridade - GPEAD cujo conteúdo
programático foi:
Atividade
Aula inaugural
203
Ensino Religioso é disciplina integrante da formação básica do cidadão Ensino Religioso e o conhecimento religioso Ensino Religioso na diversidade cultural religiosa do Brasil O fenômeno religioso no Ensino Religioso Ensino Religioso e o fenômeno religioso nas tradições religiosas de matriz indígena O fenômeno religioso nas tradições religiosas de matriz ocidental O fenômeno religioso nas tradições religiosas de matriz africana O fenômeno religioso nas tradições religiosas de matriz oriental Ensino Religioso e o ethos na vida cidadã Ensino Religioso e os seus parâmetros curriculares nacionais O Ensino Religioso na proposta pedagógica da escola O Ensino Religioso no cotidiano da sala de aula Seminário
A segunda edição, com adequações conceituais a partir dos Direitos Humanos,
está prevista para ser realizada neste segundo semestre de 2011, com o seguinte
conteúdo programático:
Data Horário Atividade Nome do Ministrante /
Palestrante A definir 18h30min –
22h Direitos humanos e diversidade cultural religiosa - encontros, desencontros e desafios na contemporaneidade
Dra. Lilian Blanck de Oliveira
A definir 18h30min – 22h
Direitos humanos e diversidade cultural religiosa: formação básica no currículo escolar do cidadão (Caderno 1)
Me. Élcio Cecchetti
A definir 18h30min – 22h
Direitos humanos, culturas e tradições religiosas - diálogos possíveis (Caderno 2)
Dr. Luiz José Dietrich
A definir 18h30min – 22h
Conhecimento religioso no EF – enfoques epistemológicos (Caderno 3)
Drando. Tarcisio A. Wickert
A definir 18h30min – 22h
Fenômenos religiosos - evolução e contemporaneidade (Caderno 4)
Dr. Celso Kramer
A definir 18h30min – 22h
Direitos humanos e fenômenos religiosos
Núcleo Pesquisa Nechuva
204
nas tradições religiosas de matriz indígena (Caderno 5)
A definir 18h30min – 22h
Direitos humanos e fenômenos religiosos - tradições religiosas de matriz ocidental (Caderno 6)
Msc. Claudir Burmann
A definir 18h30min – 22h
Direitos humanos e fenômenos religiosos - tradições religiosas de matriz africana (Caderno 7)
Drando. Marcos Rodrigues da Silva
A definir 18h30min – 22h
Direitos humanos e fenômenos religiosos - tradições religiosas de matriz oriental (Caderno 8)
Dr. Luiz Jose Dietrich
A definir 18h30min – 22h
Direitos humanos, ethos e vida cidadã (Caderno 9)
Msc. Tarcísio Alfonso Wickert
A definir 18h30min – 22h
Direitos humanos e conhecimento religioso - documentos curriculares nacionais (Caderno 10)
Msc. Simone Fusinato Rezende
A definir 18h30min – 22h
Direitos humanos, conhecimento religioso e a proposta pedagógica da escola (Caderno 11)
Msc. Simone Riske Koch
A definir 18h30min – 22h
Direitos humanos e conhecimento religioso no cotidiano da sala de aula (Caderno 12)
Msc. Dolores Henn Fontanive
A definir 18h30min – 22h
Seminário de avaliação e planejamento continuidade do processo de formação continuada.
Dra. Lilian Blanck de Oliveira
O Colegiado e o NDE CR-ER integram a Associação de Professores de Ensino
Religioso do Estado de Santa Catarina – ASPERSC que realiza anualmente Colóquios
Regionais e Estadual; Seminário de Ensino Religioso de SC; integra também o Fórum
Nacional Permanente do Ensino Religioso – FONAPER que realiza anualmente
205
Congresso Nacional de Ensino Religioso e Seminário Nacional de Formação de
Professores de Ensino Religioso.
Os acadêmicos podem e devem buscar saberes mais específicos nos programas
de formação contínua, organizados em forma de cursos sequenciais e cursos de pós-
graduação strictu e lato sensu.
5 AVALIAÇÃO DO PPC
Considerando os vários aspectos e dimensões da avaliação no Ensino Superior,
o PPC é o documento que orienta não só as ações desenvolvidas nos cursos, por sua
metodologia e prazos determinados para que o currículo seja operacionalizado, mas
também é um instrumento de avaliação constante do curso.
O PPC, documento oficial do curso, deve ser constantemente reavaliado. Como
documento norteador das concepções e ações do curso, gera a necessidade de criar
instrumentos e critérios que avaliem os objetivos e ações planejadas, de acordo com
propostas estabelecidas pelo curso.
Deste modo, a avaliação da implementação deste Projeto Pedagógico do Curso
será realizada através de reuniões NDE do curso de Ciências da Religião – Licenciatura
em Ensino Religioso, sempre ao final de cada ano letivo, cujo item principal da pauta
será o feedback sobre as práticas implementadas no curso, desde a mudança na matriz
curricular até a forma em que estão sendo realizadas as práticas como componentes
curriculares, o estágio obrigatório, as atividades acadêmico-científico-culturais. Estas
avaliações contarão com pesquisas realizadas junto ao corpo docente e discente, que
trarão pontos para o debate no NDE do Curso, visando verificar se os objetivos
definidos estão sendo atingidos e apontando necessidades de redefinição das ações
propostas.
206
REFERÊNCIAS
BRASIL. Constituição da República dos Estados Unidos do Brasil de 1891. Diário Oficial da União: Rio de Janeiro, 24 fev. 1891. ______ Constituição da República dos Estados Unidos do Brasil de 1934. Diário Oficial da União: Rio de Janeiro, 17 jul. 1934. ______. Constituição da República Estados Unidos do Brasil de 1937. Diário Oficial da União: Rio de Janeiro, 10 nov. 1937. ______. Constituição dos Estados Unidos do Brasil de 1946. Diário Oficial da União : Rio de Janeiro, 19 set. 1946. ______. Decreto Nº 7.107, de 11 de fevereiro de 2010. Promulga o Acordo entre o Governo da República Federativa do Brasil e a Santa Sé relativo ao Estatuto Jurídico da Igreja Católica no Brasil, firmado na Cidade do Vaticano, em 13 de novembro de 2008. Diário Oficial da União : Brasília, 12 fev. 2010. ______. Ministério da Educação. Documento final da conferência nacional de educação - CONAE 2010: construindo o sistema nacional articulado de educação: o plano nacional de educação, diretrizes e estratégias de ação. Brasília, 2010. ______. Resolução CNE/CEB nº. 02/98 . Brasília, 1998. ______. Resolução CNE/CEB nº 04/2010 . Brasília, 2010. ______. Câmara dos Deputados. Projeto de Lei n° 8.0 35/2010. Aprova o Plano Nacional de Educação para o decênio 2011-2020, e dá outras providências. Plano Nacional de Educação para o decênio 2011-2020 _____. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Resolução Nº 4, de 13 de Julho de 2010. Define Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica. Resolução Nº 4, de 13 de Julho de 2010 ______. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Resolução Nº 7, de 14 de dezembro de 2010. Fixa Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos. Resolução Nº 7, de 14 de dezembro de 2010. ______. PROCESSO Nº: 23001.000168/2009-57 PARECER CNE/CEB Nº: 11/2010 . PARECER HOMOLOGADO Despacho do Ministro, public ado no D. O. U. de ...
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