1Introdução à Lógica Contábil – Professor Edison Castilho - 2013
FIPECAFI – GRADUAÇÃO
Introdução à Lógica
Contábil
2Introdução à Lógica Contábil – Professor Edison Castilho - 2013
RECURSOS FINANCEIROS
Na maioria das ENTIDADES, físicas ou
jurídicas, públicas ou privadas, os seus
recursos financeiros são escassos.
Consequentemente necessitam de recursos de
terceiros.
3Introdução à Lógica Contábil – Professor Edison Castilho - 2013
ENTIDADES
O Homem por possuir característica de SER
gregário, vive em grupos, através de Entidades.
(Associações formalmente constituídas ou
informais, criadas com objetivos lucrativos ou não)
4Introdução à Lógica Contábil – Professor Edison Castilho - 2013
PESSOA JURÍDICADe Direito Público
Sob a forma de Governo
Federal, Estadual ou Municipal
Essas Entidades não têm por objetivo obter lucros, todavia o seu Patrimônio poderá ser aumentado para atendimento ao POVO
5Introdução à Lógica Contábil – Professor Edison Castilho - 2013
PESSOA JURÍDICADe Direito Privado
Sob a forma de empresasIndividuais ou coletivas
O objetivo principal dessas entidades
é obter lucro
6Introdução à Lógica Contábil – Professor Edison Castilho - 2013
ENTIDADES COM OBJETIVOS NÃO LUCRATIVOS
As Entidades são criadas para atender os desejos
de seus idealizadores, que nem sempre visam
lucro, ou que o lucro não é seu objetivo principal.
Por exemplo: Associações recreativas,
Entidades assistenciais, Igrejas, ONGs etc.
7Introdução à Lógica Contábil – Professor Edison Castilho - 2013
ENTIDADES COM OBJETIVOS LUCRATIVOS
A maioria das Entidades são criadas com
objetivo de obter LUCRO.
Por exemplo: Empresas Comerciais,
Industriais e de Prestação de Serviços.
8Introdução à Lógica Contábil – Professor Edison Castilho - 2013
ENTIDADES PÚBLICAS
As Entidades Públicas existem, de forma geral,
para facilitar a vida da população, inclusive com a
finalidade de atingir coletivamente os mesmos
benefícios individuais, mas com redução de gastos.
Normalmente os gastos são priorizados através de
planejamento.
9Introdução à Lógica Contábil – Professor Edison Castilho - 2013
RECURSOS OBTIDOS
INVESTIDORESACIONISTAS ou COTISTAS
CAPTAÇÃO DE RECURSOS
FINANCIAMENTOS
VENDAS NORMAIS DE MERCADORIAS, PRODUTOS
E SERVIÇOS
VENDAS EVENTUAIS DE BENS E DIREITOS
EMPRESA
OBRIGAÇÕES DE FUNCIONAMENTO
10Introdução à Lógica Contábil – Professor Edison Castilho - 2013
RECURSOS APLICADOS
EMPRESA
PAGAMENTO DE DÍVIDAS
GASTOS COM DESPESAS E PERDAS
AQUISIÇÃO DE BENS E DIREITOS
Aplica recursos
DISTRIBUIÇÃO DE LUCROS
11Introdução à Lógica Contábil – Professor Edison Castilho - 2013
CONTABILIDADE
A Contabilidade é uma ciência bastante versátil
que pode ser utilizada por todas as pessoas: sua
linguagem é a comercial comum e seu vocabulário
técnico é relativamente pequeno.
12Introdução à Lógica Contábil – Professor Edison Castilho - 2013
CONTABILIDADE e CONTADOR
Dependendo do grau de conhecimento do Contador sobre o assunto, ela pode ser:
Ciência
Arte
Quando ele sabe muito e procura a essência das coisas
Quando ele é habilidoso e criativo
Técnica
Meio de Vida
Quando ele é metódico e parametrizado
Quando exerce a profissão só pelo dinheiro
CONTABILIDADE É A TEORIA DO APELIDO
13Introdução à Lógica Contábil – Professor Edison Castilho - 2013
Mal necessário
CONTABILIDADE É A TEORIA DO APELIDO
14Introdução à Lógica Contábil – Professor Edison Castilho - 2013
OBJETIVO DA CONTABILIDADE
Uma definição de contabilidade que tem persistido no tempo é a dada por Fábio Besta,
grande estudioso italiano do século XIX
Contabilidade é a ciência do controle econômico.
15Introdução à Lógica Contábil – Professor Edison Castilho - 2013
OBJETIVO DA CONTABILIDADE
Fornecer informações estruturadas aos usuários
internos e externos, quanto à natureza econômica,
financeira e, subsidiariamente, física.
Seu objetivo básico é o controle do
PATRIMÔNIO da Entidade.
16Introdução à Lógica Contábil – Professor Edison Castilho - 2013
PATRIMÔNIO
PATRIMÔNIO é o conjunto dos BENS,
DIREITOS e OBRIGAÇÕES da Entidade.
ATIVO é o conjunto dos BENS e DIREITOS,
sob o controle da Entidade, que gerem
benefícios econômicos futuros.
PASSIVO é o conjunto das OBRIGAÇÕES
contraídas pela Entidade.
17Introdução à Lógica Contábil – Professor Edison Castilho - 2013
PATRIMÔNIO LÍQUIDO é a diferença entre
o valor do ATIVO e o valor do PASSIVO.
PATRIMÔNIO LÍQUIDO é a diferença entre
o valor do ATIVO e o valor do PASSIVO.
PATROMÔNIO LÍQUIDO
PL = A – P ou seja A = PL + PPL = A – P ou seja A = PL + P
Esta equação é facilmente
justificada:
Esta equação é facilmente
justificada:
18Introdução à Lógica Contábil – Professor Edison Castilho - 2013
PATROMÔNIO LÍQUIDO
A = PL +
P
A = PL +
PEsta equação é facilmente
justificada:
“ tudo o que está na Empresa é
dela ou pertence a terceiros.”
Esta equação é facilmente
justificada:
“ tudo o que está na Empresa é
dela ou pertence a terceiros.”
19Introdução à Lógica Contábil – Professor Edison Castilho - 2013
Amplitude do Patrimônio
O PATRIMÔNIO LÍQUIDO (PL) será:
> 0 quando A > P
= 0 quando A = P
< 0 quando A < P
ATIVO (A) > 0 Não há Ativo Negativo
PASSIVO (P) > 0 Não há Passivo Negativo
20Introdução à Lógica Contábil – Professor Edison Castilho - 2013
Representação Gráfica do Patrimônio
O Patrimônio Líquido é sem dúvida o elemento principal do Patrimônio.
Graficamente ele pode ser representado por uma reta orientada da esquerda para a direita, o que vale dizer, que o Patrimônio Líquido aumenta quando se caminha para a direita e diminui quando se caminha para a esquerda.
> 0
= 0
< 0
21Introdução à Lógica Contábil – Professor Edison Castilho - 2013
Representação Gráfica do Passivo e do Ativo
O Passivo por ser recurso obtido, também, deve ser representado por uma reta orientada da esquerda para a direita. O Passivo é sempre maior ou igual a zero.
O Ativo por caracterizar recursos aplicados deve ser representado por uma reta orientada da direita para a para a esquerda, a partir de zero.
0 ∞
∞ 0
22Introdução à Lógica Contábil – Professor Edison Castilho - 2013
Quadro Resumo do BALANÇO PATRIMONIAL
Recursos Aplicados
ATIVOPASSIVO
Recursos Obtidos
PATRIMÔNIO LÍQUIDOBens e Direitos
Obrigações
Recursos Próprios
23Introdução à Lógica Contábil – Professor Edison Castilho - 2013
C O N T A
Cada uma das folhas que compõem o LIVRO RAZÃO recebe o nome de CONTA.
Toda conta tem duas colunas básicas, sendo que a primeira é denominada DÉBITO e a segunda CRÉDITO, onde:
PARAPARADE
OBTIDOSAPLICADOSRECURSOS
AUMENTARDIMINUIRPATRIMÔNIO LÍQUIDO
AUMENTARDIMINUIRPASSIVO
DIMINUIRAUMENTARATIVO
É CREDITADAÉ DEBITADA QUALQUER CONTA
24Introdução à Lógica Contábil – Professor Edison Castilho - 2013
DESPESA, RECEITA E RESULTADO
O LUCRO é o objetivo maior das empresas, e é calculado pela diferença entre as RECEITAS e as DESPESAS.
RECEITA – É obtida pela entrada de elementos para o ATIVO, sob a forma de dinheiro ou direitos a receber, correspondentes, normalmente, à venda de mercadorias, produtos ou de serviços, podendo também se derivar de outros ganhos.
DESPESA – É o consumo de BENS ou SERVIÇOS para obter RECEITA.
25Introdução à Lógica Contábil – Professor Edison Castilho - 2013
RECEITA
RECEITA – É obtida pela entrada de elementos para o ATIVO, sob a forma de dinheiro ou direitos a receber, correspondentes, normalmente, a prestação de serviços ou à cessão de bens ou direitos, em caráter permanente (venda) ou temporário (aluguel, empréstimo).
26Introdução à Lógica Contábil – Professor Edison Castilho - 2013
GASTOS
Os gastos efetuados são desdobrados em:
• DESPESA – É o consumo de BENS ou SERVIÇOS para obter RECEITA.
• CUSTO – É o consumo de BENS ou SERVIÇOS para obter um PRODUTO (outro BEM).
• PERDA – É o consumo de BENS ou SERVIÇOS que não resulta em nenhum benefício.
27Introdução à Lógica Contábil – Professor Edison Castilho - 2013
CLASSIFICAÇÃO DAS DESPESAS
ATUAIS ou FUTURAS, quanto à realização
DESPESAS À VISTA A PRAZO CONTAS
ATUAL
FUTURA
1
3
2
4
DE RESULTADO
PATRIMONIAIS
CONTAS PATRIMONIAIS PATRIMONIAIS
As despesas podem ser: À VISTA ou A PRAZO, quanto ao
pagamento
28Introdução à Lógica Contábil – Professor Edison Castilho - 2013
CLASSIFICAÇÃO DAS RECEITAS
ATUAIS ou FUTURAS, quanto à realização
As receitas podem ser: À VISTA ou A PRAZO, quanto ao
recebimento
RECEITAS À VISTA A PRAZO CONTAS
ATUAL
FUTURA
1
3
2
4
DE RESULTADO
PATRIMONIAIS
CONTAS PATRIMONIAIS PATRIMONIAIS
29Introdução à Lógica Contábil – Professor Edison Castilho - 2013
FATOS CONTÁBEIS PERMUTATIVOS E MODIFICATIVOS
+A
-A 1 P Compra de um BEM à VISTA
+P 2 P Compra de um BEM a PRAZO
+PL 3 M Aumento de Capital com BENS ou DIREITOS
-P
-A 4 P Pagamento de divida
+P 5 P Reforma de divida
+PL 6 M Aumento de Capital com conversão de divida
-PL
-A 7 M Distribuição de Lucro com pagamento no ato
+P 8 M Distribuição de Lucro com pagamento posterior
+PL 9 P Aumento de Capital com LUCROS e RESERVAS
30Introdução à Lógica Contábil – Professor Edison Castilho - 2013
FATOS CONTÁBEIS MISTOS AUMENTATIVOS
+A-A
+PL1 a Mi + Venda de um bem com lucro
+A+P
+PL2 a Mi + Lançamento de debênture acima do par
-P-A +PL
4 a Mi + Pagamento de dívida com desconto
-P+P
+PL5 a Mi + Renegociação de dívida com desconto
31Introdução à Lógica Contábil – Professor Edison Castilho - 2013
FATOS CONTÁBEIS MISTOS DIMINUTIVOS
+A –PL
-A 1 b Mi - Venda de um bem com prejuízo
+A -PL
+P 2 b Mi - Colocação de debêntures abaixo do par
-P -PL
-A 4 b Mi - Pagamento de dívida com juros
-P -PL
+P 5 b Mi - Renegociação de dívida com juros
32Introdução à Lógica Contábil – Professor Edison Castilho - 2013
Para as empresas comerciais, o assunto Mercadorias é o mais importante, por ser sua principal fonte de recursos. Já vimos que:
MERCADORIAS
LUCRO = RECEITA - DESPESA
Agora: RCM = V - CMV
Onde: RCM = Resultado com Mercadorias V = Vendas CMV = Custo das Mercadorias Vendidas
33Introdução à Lógica Contábil – Professor Edison Castilho - 2013
Quando a empresa conhece o CUSTO DA MERCADORIA que está sendo vendida, no ato da venda, registrando na conta “MERCADORIAS” todas as entradas e saídas de mercadorias, pelo preço de CUSTO, dizemos que a empresa utiliza o método de controle de estoque denominado “INVENTÁRIO PERMANENTE”.
INVENTÁRIO PERMANENTE
A conta MERCADORIAS representa, em qualquer data, o CUSTO das mercadorias EXISTENTES no ESTOQUE.
M = Ei + C - CMV = Ea (estoque atual)
34Introdução à Lógica Contábil – Professor Edison Castilho - 2013
Quando a empresa NÃO conhece o CUSTO DA MERCADORIA que está sendo vendida, no ato da venda, não consegue registrar na conta “MERCADORIAS” as saídas de mercadorias, pelo preço de CUSTO, a não ser avaliando o estoque, de tempos em tempos. Neste caso dizemos que a empresa utiliza o método de controle de estoque denominado “INVENTÁRIO PERIÓDICO”.
INVENTÁRIO PERIÓDICO
A conta MERCADORIAS representa, em qualquer data, o VALOR ATRIBUÍDO às mercadorias EXISTENTES no ESTOQUE por ocasião do último inventário realizado.
CMV = Ei + C - Ef
35Introdução à Lógica Contábil – Professor Edison Castilho - 2013
Com a evolução da computação e a larga utilização de sistemas de controle (ERP), o controle das “MERCADORIAS” passou a ser automático, registrando suas entradas e saídas pelo preço de CUSTO.
A tendência a médio prazo é que somente se adote o Inventário Permanente.
Com esta evolução, há empresas que já avaliam seus estoques em várias moedas e de várias formas (preço de reposição, preço de custo atualizado, preço de venda etc.)
CONTROLE FÍSICO/FINANCEIRO
36Introdução à Lógica Contábil – Professor Edison Castilho - 2013
As empresas que não possuem programas específicos de controle de estoque, podem adotar o controle por planilhas eletrônicas ou por fichas. Com a redução do custo no uso de computadores, em função de produção em escala, daqui a pouco tempo não falaremos mais em descontrole por utilização do método denominado “INVENTÁRIO PERIÓDICO”.
CONTROLE POR FICHAS
37Introdução à Lógica Contábil – Professor Edison Castilho - 2013
DEPRECIAÇÃO é um CUSTO amortizado.
É comum entender-se DEPRECIAÇÃO como sendo o consumo ou deterioração ou desvalorização de um BEM.
Sendo a DEPRECIAÇÃO uma amortização do custo de um bem, a idéia básica não é a do consumo do BEM, mas sim a do retorno do investimento realizado.
O retorno na forma de LUCRO poderá ser distribuído aos sócios, e conseqüentemente não reinvestido na empresa.
O retorno, quando incorporado às despesas ou custos de produção, são automaticamente REINVESTIDOS na empresa.
DEPRECIAÇÃO
38Introdução à Lógica Contábil – Professor Edison Castilho - 2013
A parte a ser incorporada na DESPESA ou no CUSTO deve ser registrada na conta DEPRECIAÇÃO. (conta devedora)
A amortização acumulada ao longo do tempo é registrada na conta DEPRECIAÇÃO ACUMULADA, em substituição à conta que registra o custo do Bem.
O saldo da conta DEPRECIAÇÃO ACUMULADA não poderá ser maior que o saldo da conta principal, ou seja não poderá ser maior que o custo do Bem a ser depreciado.
CONTABILIZAÇÃO DAS DEPRECIAÇÕES
39Introdução à Lógica Contábil – Professor Edison Castilho - 2013
Para se determinar as quotas de Depreciação, três problemas econômicos devem ser resolvidos:
• Estimar a vida útil do Bem
• Escolha da base se cálculo
• Escolha do método de cálculoConstante no tempoCrescenteDecrescente
DETERMINAÇÃO DAS QUOTAS DE DEPRECIAÇÕES
40Introdução à Lógica Contábil – Professor Edison Castilho - 2013
No nosso entender, o custo de manutenção de um bem, acrescido do custo de depreciação, deve ser de valor constante no tempo.
O custo de cada unidade produzida deve ter a mesma carga de custo da máquina que o fabrica, ou seja, o CUSTO de um produto não deve ser modificado em relação a outra unidade igual, só porque foi fabricado por uma máquina mais nova ou mais velha.
d1 + m1 = d2 + m2 = d3 + m3 = d4 + m4
DEPRECIAÇÃOCRITÉRIO DE COMPLEMENTO AO CUSTO DE
MANUTENÇÃO DO BEM
41Introdução à Lógica Contábil – Professor Edison Castilho - 2013
REPRESENTAÇÃO GRAFICA
Tempo
Custo de produção
manutenção
depreciação
Top Related