Aula 02
Curso: Geografia e Conhecimentos Gerais p/ IBGE (Técnico em InformaçõesGeográficas e Estatísticas)
Professor: Rodrigo Barreto
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SUMÁRI O PÁGI NA
1 . 1 0 0 anos de Nelson Rodrigues 2
2 . 1 0 0 anos de Jorge Am ado 4
3 . 1 0 0 anos de Luiz Gonzaga 7
4 . 4 5 anos da m orte de Guim arães Rosa 9
5 . 2 5 anos de m orte de Chico Mendes 12
6 . 1 0 0 anos de Vinícius de Moraes 15
7 . Falecim ento de Oscar N iem eyer 21
8 . 1 2 0 anos de Graciliano Ram os e 6 0 anos de sua
m orte.
23
9 . 1 0 0 anos de Rubem Braga 25
1 0 . A descoberta do Bóson de Higgs 26
1 1 . Questões com entadas 28
1 2 . Lista de questões 46
1 3 . Gabarito 58
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1 . 1 0 0 anos de Nelson Rodrigues
Em seu centenário, com pletado em agosto de 2012, Nelson
Rodrigues ainda é um a figura cent ral na cultura brasileira. Autor de
frases conhecidas até por quem nunca viu um a peça sua, caso de
" toda unanim idade é burra" ou "nem toda m ulher gosta de apanhar,
só as norm ais" , o autor pernam bucano – e torcedor do esplendoroso
Flum inense - cont inua em evidência.
Nascido no Recife em 1912, Rodrigues escreveu sua prim eira
peça, "A Mulher Sem Pecado", em 1941. Dois anos depois, alcançou
o sucesso com "Vest ido de Noiva". O espetáculo é considerado um
divisor de águas no teat ro brasileiro, tanto pelo texto quanto pela
revolucionária m ontagem do polonês Zbigniew Ziem binski.
De acordo com o diretor de teatro Marco Antônio Braz, Nelson
Rodrigues está para o teat ro brasileiro como a Sem ana de 22 está
para a literatura; pois, ter ia sido ele quem t rouxe a coloquialidade,
a agudez sobre a realidade do povo e da classe m édia, fazendo com
que a dram aturgia do país finalm ente chegasse em sua fase
“adulta” - enfrentando todas as crít icas e censuras im postas ao seu
t rabalho.
Estavam lá todas as obsessões que m arcaram sua carreira: os
subúrbios do Rio de Janeiro, o sexo e a consequente repressão
sexual, a m orte. Nas décadas seguintes, os tem as cont inuaram em
obras com o "Bonit inha, Mas Ordinária" e "Toda Nudez Será
Cast igada". Nelson Rodrigues foi taxado por alguns de im oral, por
uns de repet it ivo, por out ros até de caricato.
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Tam bém teve um a atuação im portante com o cronista. Mas,
neste caso, seu conservadorism o era m ais evidente. Era um crít ico
ferrenho do fem inism o e da revolução sexual, ao m esm o tem po em
que chegou a defender a ditadura m ilitar de 1964. Ele mesm o se
definia com o um "reacionário" . Nelson Rodrigues dizia que "reajo
cont ra tudo que não presta". “A obra cr iat iva dele é um a
unanim idade, não as opiniões polít icas” , afirm a a dram aturga
Fat im a Saadi.
Mas, nos anos 1980, ele não ainda era um a unanim idade. Hoje
há m uita gente estudando, inclusive suas crônicas, com um a
abordagem ant ropológica, aproxim ando-o do Gilberto Freyre.
Grande parte de sua popularidade veio das versões de sua obra
para a televisão e o cinem a. Em núm ero de adaptações, ele só
perde para out ro escritor igualm ente popular, Jorge Am ado – out ro
que completou 100 anos em 2012. Mas, diferentemente de Am ado,
Rodrigues não deu m uita sorte no cinem a. Poucas são as produções
à altura de seu talento. Numa avaliação m ais r igorosa, apenas
"Toda Nudez Será Cast igada" (1973) - sucesso de Arnaldo Jabor
com um a atuação m arcante de Darlene Glória - e a versão de "A
Falecida" (1965) de Leon Hirszm an podem ser considerados bons
film es.
Sendo estet icam ente próxim o ao realismo em pleno período de
pr im azia do modernismo, Nelson não deixou de inovar tal com o
fizeram os m odernos. Segundo estudiosos, o t rabalho de Nelson
Rodrigues beira a t ransposição de um a “ t ragédia grega para a
sociedade carioca do início do século XX” , e dessa t ransposição ter ia
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surgido a " t ragédia carioca", com as mesmas regras daquela, mas
com um tom contem porâneo.
Out ro elem ento é o erot ism o, que está m uito presente na obra
de Nelson Rodrigues, o que lhe garante o t ítulo de realista. Nelson
não hesitou em denunciar a sordidez da sociedade tal com o o fez
Eça de Queirós em suas obras. Esse erot ism o realista de Nelson
teve sua gênese em obras do século XI X, com o "O Prim o Basílio" , e
se desenvolveu na obra do autor pernam bucano. Em síntese, Nelson
foi um grande escritor, dram aturgo e cronista, estando imortalizado
na literatura brasileira.
2 . 1 0 0 anos de Jorge Am ado
Jorge Leal Am ado de Faria, nascido em I tabuna, Bahia, em
agosto de 1912, foi um dos m ais fam osos e t raduzidos escritores
brasileiros de todos os tem pos. Ele é o autor m ais adaptado da
televisão brasileira, verdadeiros sucessos com o Tieta do Agreste,
Gabriela, Cravo e Canela e Teresa Bat ista Cansada de Guerra são
cr iações suas, além de Dona Flor e Seus Dois Maridos e Tenda dos
Milagres.
A obra literária de Jorge Am ado conheceu inúm eras
adaptações para cinem a, teat ro e televisão, além de ter sido tem a
de escolas de sam ba por todo o Brasil. Seus livros foram t raduzidos
em m ais de 50 países, em inúm eros idiom as, exist indo tam bém
exem plares em Braille e em fitas gravadas para cegos.
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Em 1945, Jorge Am ado chegou a ser eleito deputado federal
pelo Part ido Com unista Brasileiro (PCB) , o que lhe rendeu fortes
pressões polít icas. Com o deputado, foi o autor da em enda que
garant iu a liberdade religiosa. Tam bém foi autor da em enda que
garant ia direitos autorais. Por out ro lado, votou a favor da em enda
nº 3.165, do deputado carioca Miguel Couto Filho, que proibia a
ent rada no país de im igrantes japoneses de qualquer idade e de
qualquer procedência.
Sua obra t ranscendeu os lim ites do regionalism o modernista à
qual estava ligada num prim eiro momento. Como escritor, pode-se
dizer que houve dois Am ados: a separação ent re am bos seria
Gabriela Cravo e Canela (1958) . O primeiro Am ado dedicava-se
m ais aos rom ances de costum es e à crít ica social e o segundo dava
m ais atenção ao hum or popular, ao sincret ismo religioso e à
sensualidade. Tal fronteira não é rígida em sua obra, m as não deixa
de ser verdadeira.
Em com um ent re as fases está um narrador envolvente e
ext rem am ente hábil ao const ruir personagens e t ram as. E tam bém
o fato de as duas fases apresentarem grandes rom ances.
A fase pré-1958, por exem plo, possui romances como o
excelente Capitães da Areia (1937) . Dent ro de um a divert ida t ram a
baseada na vida de m enores abandonados de Salvador, o rom ance
expõe as diferenças de classe, a concent ração de renda e os efeitos
da m arginalidade nos jovens. O rom ance, hoje lido sem m aiores
sustos, teve m il exem plares queimados em praça pública pelo
governo da Bahia sob a acusação de ser uma obra “comunista” e
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“nociva à sociedade” . O livro tam bém teve cópias apreendidas em
out ros estados. Out ro im enso romance da primeira fase foi Terras
do sem - fim (1943) que conta uma histór ia sobre fazendeiros
coronéis, jagunços e sobre lutas pela posse de terras para desm atar
e plantar cacau.
A fase pós-1958 m arca seus m aiores sucessos: o citado
Gabriela, cravo e canela, Dona Flor e seus dois m aridos (1966) ,
Teresa Bat ista cansada de guerra (1972) , Tieta do Agreste (1977) e
Tocaia Grande (1984) . Out ro livro ainda im portante é o de suas
m em órias em Navegação de cabotagem (1992) . No texto são
desfiados diversos casos e fatos, narrados com humor e fora de
ordem cronológica.
Fica a com provação de que Jorge Am ado testem unhou
grandes acontecim entos do século XX e que, em sua t rajetór ia
pessoal, desem penhou um papel cent ral na cultura brasileira. Por
out ro lado, este últ im o é o m ais despretensioso dos livros de suas
m em órias, abrangendo desorganizadam ente o longo período ent re
m eados da década de 20, do qual Jorge Am ado recorda o ciclo do
cacau e o m ovim ento da Academ ia dos Rebeldes (grupo literár io do
qual fez parte na juventude) e o com eço dos anos 90.
Perguntado sobre como gostaria de ser lem brado, Jorge
Am ado respondia: “ com o um baiano rom ânt ico e sensual. Eu m e
pareço com m eus personagens – às vezes, tam bém com as
m ulheres” . Am ado costum ava fazer pouco de sua im portância. Em
1991, disse: “quando eu m orrer, vou passar uns vinte anos
esquecido” .
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3 . 1 0 0 anos de Luiz Gonzaga
Luís Gonzaga do Nascim ento, nascido em Exu, Pernambuco,
em 13 de dezem bro de 1912, foi um compositor popular brasileiro,
conhecido com o o Rei do baião. Foi um a das m ais com pletas,
im portantes e invent ivas figuras de nossa m úsica popular. Cantando
acom panhado de sua sanfona, zabum ba e t r iângulo, levou a alegria
das festas juninas e dos forrós pé-de-serra. Cantou ainda a pobreza,
as t r istezas e as injust iças de sua árida terra, o sertão nordest ino,
ao resto do país, num a época em que a m aioria desconhecia o
baião, o xote e o xaxado.
Tendo sido m ilitar, Luiz Gonzaga deixou o exército em 1939 e
passou a se dedicar à m úsica. Em 1941, foi aplaudido de pé no
program a de Ary Barroso ao tocar Vira e Mexe, o que lhe rendeu a
cont ratação com a gravadora Victor, pela qual lançou m ais de 50
m úsicas inst rumentais. Em 11 de abril de 1945, Luiz Gonzaga
gravou sua prim eira m úsica com o cantor, Dança Mariquinha.
Tam bém em 1945, um a cantora de coro com quem o art ista
mant inha um caso deu à luz um m enino. Apesar de não ser o pai
biológico da cr iança, sabendo que sua am ante ia ser m ãe solteira,
assum iu a paternidade e deu seu nom e ao enteado.
Em 1948, casou-se com a pernam bucana Helena Cavalcant i,
professora que t inha se tornado sua secretária part icular. O casal
viveu junto até o fim da vida de Luiz Gonzaga. Eles não t iveram
filhos biológicos, porque Helena não podia engravidar, m as
adotaram um a m enina, a quem bat izaram de Rosa. Nesse m esm o
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ano sua ex-m ulher m orreu de tuberculose, e o filho deles, apelidado
de Gonzaguinha, ficou órfão. Luiz Gonzaga queria levar o m enino
para m orar com ele e Helena, e pediu para a m ulher cr iá- lo com o se
fosse dela, m as Helena não aceitou. Sem ver saída, o cantor
ent regou o filho para os padrinhos, m as deu assistência financeira e
ia visitá- lo com frequência.
A relação ent re eles esfr iou nos anos seguintes e Gonzaguinha
se recusou a ir m orar com o pai durante sua adolescência. Aos 14
anos, o m enino cont raiu tuberculose e quase morreu. Luiz resolveu
cr iá- lo a força, m as por ser m uito autor itár io e a m ulher dest ratar o
garoto, acabou m andando o adolescente para um internato.
Ao crescer, a relação ficou ainda m ais tum ultuada, com
Gonzaguinha se tornando viciado em bebidas alcoólicas. Mas, com o
passar do tem po, Gonzaguinha resolveu se t ratar, concluiu a
universidade, e se tornou m úsico com o o pai. Os dois ficaram m ais
unidos quando em 1979 viajaram pelo Brasil j untos, e o filho
com pôs grandes sucessos nacionais.
Luiz Gonzaga sofr ia de osteoporose e m orreu vít ima de um a
parada cardiorrespiratór ia no dia 2 de agosto de 1989, no Hospital
Santa Joana, na capital pernam bucana. Seu corpo foi velado em
Juazeiro do Norte e enterrado em seu m unicípio natal.
Gonzagão, em 1941, gravou seu prim eiro disco 78 RPM, Vira e
Mexe, que ele definiu com o “choro nordest ino” . Som ente com o
solista de sanfona, Gonzaga gravou cerca de 70 m úsicas, durante
quat ro anos consecut ivos. Quat ro anos depois, em 1945, ele
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com eçou a parceria com Hum berto Teixeira (1916-1979) , poeta e
com positor cearense. O encont ro foi fundam ental para o lançam ento
do m úsico com o cantor, o que lhe daria popular idade nacional,
sobretudo a part ir da gravação de Asa Branca, em 1947.
Gonzaga e Hum berto Teixeira chegaram à conclusão de que
ent re todos os r itm os do Nordeste, o baião, ainda desconhecido no
Rio, seria o m ais adaptável à cultura urbana que t inha, no Rio de
Janeiro, a grande caixa de ressonância nacional. E, assim ,
percebendo a possibilidade de urbanizar a m úsica de raiz
nordest ina, Teixeira e Gonzaga fizeram um a m agist ral obra e
tornaram os r itm os nordest inos conhecidos em todo o país.
4 . 4 5 anos da m orte de Guim arães Rosa
João Guim arães Rosa Cajá foi um dos m ais im portantes
escritores brasileiros de todos os tem pos. Foi tam bém m édico e
diplomata. Os contos e romances escritos por Guim arães Rosa
am bientam -se quase todos no cham ado sertão brasileiro. A sua
obra destaca-se, sobretudo, pelas inovações de linguagem , sendo
m arcada pela influência das falas populares e regionais que,
som adas à erudição do autor, perm it iu a cr iação de inúm eros
vocábulos a part ir de arcaísm os e palavras populares, invenções e
intervenções sem ânt icas e sintát icas.
Ainda pequeno, m udou-se para a casa dos avós, em Belo
Horizonte, onde concluiu o curso prim ário. I niciou o curso
secundário no Colégio Santo Antônio, em São João Del Rei, m as
logo retornou a Belo Horizonte, onde se form ou. Em 1925,
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m atriculou-se na então Faculdade de Medicina da Universidade de
Minas Gerais, com apenas 16 anos.
Em 27 de junho de 1930, casou-se com Lígia Cabral Pena, de
apenas 16 anos, com quem teve duas filhas: Vilm a e Agnes. Ainda
nesse ano se formou e passou a exercer a profissão em I taguara,
então m unicípio de I taúna (MG) , onde perm aneceu cerca de dois
anos. Foi nessa localidade que passou a ter contato com os
elem entos do sertão que serviram de referência e inspiração a sua
obra.
De volta de I taguara, Guim arães Rosa serviu com o m édico
voluntário da Força Pública (atual Polícia Militar) , durante a
Revolução Const itucionalista de 1932, indo para o setor do Túnel em
Passa-Quat ro (MG) onde tom ou contato com o futuro presidente
Juscelino Kubitschek, naquela ocasião o m édico-chefe do Hospital de
Sangue. Posteriorm ente, ent rou para o quadro da Força Pública, por
concurso.
Em 1933, foi para Barbacena na qualidade de Oficial Médico do
9º Batalhão de I nfantaria. Aprovado em concurso para o I tam araty,
passou alguns anos de sua vida com o diplom ata na Europa e na
Am érica Lat ina. No início da carreira diplom át ica, exerceu, com o
prim eira função no exter ior, o cargo de Cônsul-adjunto do Brasil,
em Ham burgo, na Alem anha, de 1938 a 1942. No contexto da
Segunda Guerra Mundial, para auxiliar judeus a fugir para o Brasil,
em it iu, ao lado da segunda esposa, Aracy de Carvalho Guim arães
Rosa, mais vistos do que as cotas legalmente est ipuladas, tendo,
por essa ação hum anitár ia e de coragem , ganhado, no pós-Guerra,
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o reconhecim ento do Estado de I srael. Aracy é a única mulher
hom enageada no Jardim dos Justos ent re as Nações, no Yad
Vashem , que é o m em orial oficial de I srael para lem brar as vit im as
judaicas do Holocausto.
No Brasil, em sua segunda candidatura para a Academ ia
Brasileira de Let ras, foi eleito por unanim idade (1963) . Tem endo ser
tom ado por um a forte em oção, adiou a cerim ônia de posse por
quat ro anos. Em seu discurso, quando enfim decidiu assum ir a
cadeira da Academ ia, em 1967, chegou a afirmar, em tom de
despedida, com o se soubesse o que se passaria ao entardecer do
dom ingo seguinte: "a gente m orre é para provar que viveu.” .
Faleceu t rês dias m ais tarde na cidade do Rio de Janeiro, em
19 de novem bro. Se o laudo m édico atestou um infarto, sua m orte
permanece um m istério inexplicável, sobretudo por, segundo alguns
acreditam , estar previam ente anunciada em sua obra m ais
m arcante — Grande Sertão: Veredas —, rom ance qualificado por
Rosa com o um a "autobiografia irracional" .
Realism o m ágico, regionalism o, liberdades, invenções
linguíst icas e neologism os são algum as das característ icas
fundam entais da literatura de Guim arães Rosa, m as não as
suficientes para explicar seu sucesso. Guim arães Rosa prova o quão
im portante é ter a linguagem a serviço da tem át ica, e vice-versa,
um a potencializando a out ra. Nesse sent ido, o escritor m ineiro
inaugurou um a m etam orfose no regionalism o brasileiro que o t rar ia
de novo ao cent ro da ficção brasileira. Ent re suas principais obras
destacam -se Sagarana e Grande Sertão: Veredas.
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5 . 2 5 anos de m orte de Chico Mendes
Francisco Alves Mendes Filho, m ais conhecido com o Chico
Mendes, foi um seringueiro, sindicalista e at ivista am biental
brasileiro. Sua at ividade polít ica visava à preservação da Floresta
Am azônica e lhe deu projeção m undial. Em julho de 2012, foi eleito
um dos "100 m aiores brasileiros de todos os tem pos" em concurso
realizado pelo SBT com a BBC de Londres.
Chico Mendes nasceu a 15 de dezem bro de 1944, no seringal
denom inado Porto Rico, localizado no m unicípio de Xapuri, Estado
do Acre. Esta região, que no passado pertencia a bolivianos e
peruanos, tornou-se palco de grandes lutas histór icas ent re
brasileiros e bolivianos, m as com a derrota dos est rangeiros passou
a pertencer ao Brasil.
Chico Mendes teve um a infância pobre, com o m ilhares de
brasileiros excluídos, nat ivos da região Norte. Morou sem pre em
casa de m adeira com piso de barro. Ainda cr iança, tornou-se
seringueiro. Aprendeu a ler e escrever aos 24 anos de idade e vest iu
seu prim eiro terno aos 40 anos.
Com o passar dos anos, o seu ideal de infância de am ar e
preservar o m eio am biente foi am adurecendo, at ravés da
experiência e da sabedoria nata de hom em da floresta que era.
Sent ia-se na obrigação de abraçar a causa e lutar em prol da
preservação da Am azônia, pr incipalm ente quando se deparava com
o descaso dos grandes em presários e fazendeiros que, acobertados
por forças governam entais, guiados pela opulência e pela ambição,
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enviavam seus empregados armados com m otosserras, m achados,
facões e t ratores para derrubar as árvores, provocar queim adas,
sem sequer tom ar conhecim ento da dim ensão da dest ruição que
estavam provocando, não som ente na fauna e na flora da região
am azônica, m as em todo o ecossistem a m undial.
Foi a part ir daí que decidiu levantar a bandeira em prol da
preservação das m atas. Tornou-se líder sindical em 1975, e um
form ador de consciência junto à população de excluídos e
sem iescravizados dos seringais da região. Nesse m esm o ano, com a
fundação do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Brasiléia, ele foi
escolhido para ser o secretár io do órgão.
Em 1976, part icipou at ivam ente junto aos seringueiros, na luta
cont ra o desm atam ento. I sto se deu at ravés dos em pates, um
m ovim ento pacífico, que consiste em reunir grande núm ero de
seringueiros, t rabalhadores rurais, índios e pescadores desarm ados,
com suas m ulheres e filhos, dando-se as m ãos no m eio da selva ou
na beira dos r ios, a fim de im pedir as derrubadas das árvores pelos
peões dos fazendeiros e seringalistas, que surgiam arm ados de
foices, m achados, m otosserras e m áquinas. Por m eio desses
m ovim entos, os seringueiros e pescadores r ibeir inhos tentavam
neut ralizar e conscient izar os predadores, sobre as consequências
da dest ruição e devastação am bientais e as at itudes brutais dos
grandes em presários. Muitas vezes, eles conseguiram at rasar os
projetos dos fazendeiros, dando tem po aos líderes sindicais para
que est ruturassem coalizões polít icas a favor da preservação das
m atas, das terras e das reservas ext rat ivistas.
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Em 1977, o ecologista part icipou da fundação do Sindicato dos
Trabalhadores Rurais de Xapuri sendo tam bém eleito vereador pelo
part ido do Movimento Dem ocrát ico Brasileiro (MDB) .
No ano de 1979, na Câm ara Municipal de Xapuri, realizou-se
um grande fórum de debates ent re as lideranças sindicais,
populares e religiosas, liderado por Chico Mendes. Esse evento
const ituiu-se em m ot ivo suficiente para que ele fosse acusado de
subversão, passando a sofrer torturas e am eaças de m orte.
Em 1980, Chico Mendes ajudou a fundar o Part ido dos
Trabalhadores (PT) . Realizou com ícios e levantes populares, com o
objet ivo de conscient izar os t rabalhadores sobre a defesa de seus
direitos.
No 1º Encont ro Nacional dos Seringueiros, em 1985, Chico
Mendes apresentou a proposta União dos Povos da Floresta, um
docum ento reivindicatór io, visando a união das forças dos índios,
t rabalhadores rurais e seringueiros em defesa e preservação da
Floresta Am azônica e das reservas ext rat ivistas em terras indígenas.
As reivindicações e denúncias sobre a devastação da mata e o
m assacre dos índios, constantes naquele docum ento, t iveram um a
grande repercussão nacional e internacional. Dois anos após o
evento, ou seja, em 1987, chegaram ao Brasil representantes da
Organização das Nações Unidas (ONU) e de várias partes do m undo,
para constatar a veracidade das denúncias cont idas no refer ido
docum ento. Meses depois, Chico Mendes ganhou o prêm io de
destaque GLOBAL 500.
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A luta pela preservação ecológica foi um a constante na vida do
hom em da floresta que, pacificam ente, conseguiu m obilizar e
conscient izar a sociedade rural, bem com o Organizações Não-
Governam entais (ONGs) , nacionais e internacionais.
Por out ro lado, sua perseverança em proteger o meio
am biente e as espécies nat ivas da região, despertou o ódio dos
grupos de fazendeiros e em presas que insist iam na exploração e na
devastação da floresta.
Durante todo o ano de 1988, Chico Mendes sofreu am eaças de
m orte e perseguições por parte de pessoas ligadas a part idos
polít icos e organizações clandest inas dest inadas à exploração
desregrada da região.
No dia 22 de dezem bro de 1988, após inúm eros conflitos, o
sindicalista e ecologista Chico Mendes teve a sua vida ceifada por
m ãos cr im inosas, passando a ser, durante o ano de 1988, a 97ª
vít im a assassinada na lista dos t rabalhadores rurais por lutar pelos
seus direitos, com o tam bém pela preservação am biental da Região
Am azônica.
6 . 1 0 0 anos de Vinícius de Moraes
Vinícius de Moraes nasceu no Rio de Janeiro, em 19 de
outubro de 1913. Poeta essencialmente lír ico, tam bém conhecido
com o "poet inha", apelido que lhe ter ia sido at r ibuído por Tom
Jobim , notabilizou-se pelos seus sonetos.
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Conhecido com o um boêm io inveterado, fumante e apreciador
do uísque, era tam bém conhecido por ser um grande conquistador.
O “poet inha” casou-se por nove vezes ao longo de sua vida. Certa
vez, perguntado quantas vezes se casaria por Tom Jobim , Vinícius
respondeu que se casaria quantas vezes fossem necessárias.
Sua obra é vasta, passando pela literatura, teat ro, cinem a e
m úsica. No cam po m usical, o poet inha teve com o principais
parceiros Tom Jobim , Toquinho, Baden Powell, João Gilberto, Chico
Buarque e Carlos Lyra.
No fim da década de 1920 Vinicius de Moraes produziu let ras
para dez canções gravadas - nove delas parcerias com os I rm ãos
Tapajós. Seu prim eiro regist ro com o let r ista veio em 1928, quando
com pôs "Loira ou Morena", gravado em 1932 pela dupla de irm ãos.
Vinicius teve publicado seu prim eiro livro de poem as, O
Cam inho para a Distância, em 1933, e lançou out ros livros de
poem as nessa década.
Ainda na década de 1930 Vinicius de Moraes estabeleceu
am izade com os poetas Manuel Bandeira, Mário de Andrade e
Oswald de Andrade. Em sua fase considerada m íst ica, ele recebeu o
Prêm io Felipe D'Oliveira pelo livro Form a e Exegese, de 1935. No
ano seguinte, lançou o livro Ariana, a Mulher.
Na década de 1940 suas obras literár ias foram m arcadas por
versos em linguagem m ais sim ples, sensual e, por vezes,
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carregados de tem as sociais. Vinicius de Moraes publicou os livros
Cinco Elegias (1943) , que m arcou esta nova fase, e Poem as,
Sonetos e Baladas (1946) . Atuando com o jornalista e crít ico de
cinem a em diversos jornais, Vinicius lançou em 1947, com Alex
Vianny, a revista Film e. Dois anos depois, publicou em Barcelona o
livro Pát r ia Minha.
De volta ao Brasil no início dos anos 1950, após servir ao
I tam araty nos Estados Unidos, Vinicius com eçou a t rabalhar no
jornal Últ im a Hora, exercendo funções burocrát icas na sede do
Ministér io das Relações Exteriores.
Em 1953 Aracy de Alm eida gravou "Quando Tu Passas Por
Mim ", pr im eiro sam ba de sua autoria. Escrita com Antônio Maria, a
canção foi dedicado à esposa Tat i de Moraes - e m arcava tam bém o
fim do seu casam ento. Ainda naquele ano, Vinícus foi para Paris
com o segundo secretár io da em baixada brasileira. Aracy de Alm eida
tam bém gravou "Dobrado de Am or a São Paulo" (out ra parceria
com Antônio Maria) .
Em 1954, Vinícius publica sua coletânea de poem as, Antologia
Poét ica, m esm o ano que publica sua peça teat ral Orfeu da
Conceição, prem iada no concurso do I V Centenário de São Paulo e
publicada na revista Anhem bi. Dois anos depois, quando Vinicius
buscava alguém para m usicar a peça, e aceitou a sugestão do
am igo Lúcio Rangel para t rabalhar com um jovem pianista, Antônio
Carlos Brasileiro de Alm eida Jobim , que na época t inha 29 anos e
vivia da venda de músicas e arranjos nos prost íbulos de
Copacabana.
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Do encont ro ent re Vinícius e Tom nasceria um a das m ais
fecundas parcerias da m úsica brasileira, que a m arcaria
definit ivam ente. Os dois com puseram a t r ilha sonora, que incluía
"Lam ento no Morro", "Se Todos Fossem I guais A Você", "Um Nom e
de Mulher" , "Mulher Sem pre Mulher" e "Eu e Você" e foram lançadas
em disco por Roberto Paiva, Luiz Bonfá e Orquest ra. A peça est reou
no Teat ro Municipal do Rio de Janeiro. Além destas canções, a dupla
Vinicius e Tom com puseram , ent re out ros clássicos, "A Felicidade",
"Chega de Saudade", "Eu sei que vou te am ar" , "Garota de
I panem a", " I nsensatez", ent re out ras belas canções.
Ent re 1957 a 1958, o diretor de cinem a francês Marcel Cam us
filmou "Orfeu do Carnaval" no Rio de Janeiro, film e este que
recebeu o nom e de Orfeu Negro. Vinicius com pôs para o film e "A
Felicidade" e "O Nosso Am or". Um ano depois, o film e seria
contem plado com a Palm a de Ouro no Fest ival de Cinem a de Cannes
e o Oscar de m elhor film e est rangeiro.
Em 1957 teve sua carreira diplom át ica t ransferida para
Montevidéu, onde perm aneceu por t rês anos. Em 1968 Vinicius de
Moraes part icipou de shows em Lisboa, na companhia de Chico
Buarque e Nara Leão. Também naquele ano, a convite do crít ico
Ricardo Cravo Albin, Vinicius prestou histór ico depoim ento para o
Museu da I m agem e do Som , de onde era m em bro do Conselho
Superior de MPB.
Mas o ano de 1968 m arcou o fim da carreira diplom át ica de
Vinicius de Moraes. Após 26 anos de serviços prestados ao MRE,
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Vinicius foi aposentado pelo Ato I nst itucional 5, cr iado pela ditadura
m ilitar brasileira, fato que o m agoou profundam ente. No dia em que
o ato era editado, Vinicius encont rava-se em Portugal onde
realizava um concerto. Após este espetáculo, estudantes
salazaristas estavam aglomerados na porta do teat ro para protestar
cont ra o poeta. Avisado disto e aconselhado a se ret irar pelos
fundos do teat ro, o poet inha prefer iu enfrentar os protestos e,
parando diante dos m anifestantes, começou a declamar "Poét ica I "
( "De manhã escureço/ De dia tardo/ De tarde anoiteço/ De noite
ardo") . Então, um dos jovens t irou a capa do seu t raje acadêm ico e
a colocou no chão para que Vinicius pudesse passar sobre ela — ato
im itado pelos out ros estudantes e que, em Portugal, é uma forma
t radicional de hom enagem acadêm ica.
Segundo ent revista publicada pela Revista Veja em 12 de
janeiro de 2000 o ex-presidente João Figueiredo explicou as reais
causas da dem issão do poeta do I tam araty: "Ele até diz que m uita
gente do I tam araty foi cassada ou por corrupção ou por pederast ia.
É verdade. Mas no caso dele foi por vagabundagem m esm o. Eu era
o chefe da Agência Cent ral do Serviço e recebíam os constantem ente
inform es de que ele, servindo no consulado brasileiro de
Montevidéu, ganhando 6 000 dólares por m ês, não aparecia por lá
havia t rês m eses. Consultam os o Ministér io das Relações Exteriores,
que nos confirm ou a acusação. Checam os e verificam os que ele não
saía dos botequins do Rio de Janeiro, tocando violão, se
apresentando por aí, com copo de uísque do lado. Nem
pestanejam os. Mandam os brasa." .
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A reabilitação ao corpo diplom át ico brasileiro só ocorreu t r inta
anos depois de sua m orte por m eio da Lei 12.265 de 21 de junho de
2010. Em cerimônia no Palácio do I tam araty, Vinicius de Moraes foi
elevado ao cargo de Minist ro de Exterior.
Naquele m esm o período, iniciou suas primeiras composições
com um novo parceiro, o violonista Toquinho. Desta parceria, vir iam
clássicos com o "Como Dizia o poeta" , "Tarde em I tapoã" e
"Testamento".
Em 1970 Vinicius se apresentou na casa de espetáculo carioca
Canecão, com o parceiro Tom Jobim , o violonista Toquinho e a
cantora Miúcha. O show, que relem brou a t rajetór ia do poeta, ficou
quase um ano em cartaz devido ao grande sucesso obt ido. Out ra
apresentação m arcante de Vinicius de Moraes, ao lado de Toquinho
e da cantora Maria Creuza, foi em a cidade argent ina de Mar del
Plata, na boate La Fusa. O concerto resultar ia no LP ao vivo Vinicius
En La Fusa, um a das m ais belas joias gravadas ao vivo da m úsica
brasileira. No repertór io, interpretado de m odo espetacular pela
cantora baiana, estavam ent re out ras "A Felicidade", "Garota de
I panem a", " I rene", "Lam ento no Morro", "Canto de Ossanha" (a
canção m ais aplaudida pela plateia argent ina) , "Samba em
Prelúdio" , "Eu Sei Que Vou Te Amar" (canção que contou ainda com
a declam ação do poet inha de "Soneto da Fidelidade") .
Na m adrugada de 9 de julho de 1980 Vinicius de Moraes
com eçou a se sent ir m al na banheira da casa onde m orava, na
Gávea, vindo a falecer pouco depois. O poeta passara o dia anterior
com o parceiro e am igo Toquinho, com quem planejava os últ im os
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detalhes do volum e 2 do álbum "Arca de Noé". Em 1981, este LP foi
lançado. Mesm o após a sua m orte, a obra m usical de Vinicius
m anteve-se prest igiada e eternizada na m úsica brasileira.
7 . Falecim ento de Oscar N iem eyer
O arquiteto Oscar Niem eyer, de 104 anos, m orreu no Rio de
Janeiro às na noite do dia 5 de dezem bro de 2012. Ele estava
internado desde 2 de novem bro no Hospital Sam aritano, em
Botafogo, na Zona Sul da cidade.
Oscar Ribeiro de Alm eida Niem eyer Soares Filho foi um arquiteto
brasileiro, considerado um a das figuras-chave no desenvolvim ento
da arquitetura m oderna. Niem eyer foi m ais conhecido pelos projetos
de edifícios cívicos para Brasília, cidade planejada que se tornou a
capital do Brasil em 1960, bem com o por sua colaboração no grupo
de arquitetos que projetou a sede das Nações Unidas em Nova
I orque.
Sua exploração das possibilidades const rut ivas do concreto
armado foi altamente influente na época, tal com o na arquitetura do
final do século XX e início do século XXI . Elogiado e cr it icado por ser
um "escultor de m onum entos", Niem eyer foi um grande art ista e um
dos m aiores arquitetos de sua geração por seus part idários. Ele
alegou que sua arquitetura foi fortemente influenciada por Le
Corbusier, m as, em ent revista, assegurou que isso "não im pediu
que sua arquitetura seguisse em um a direção diferente".
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Niem eyer se destacou por seu uso de form as abst ratas e pelas
curvas que caracterizam a m aioria de suas obras. Nascido no Rio de
Janeiro, Niem eyer estudou na Escola Nacional de Belas Artes e
durante seu terceiro ano estagiou com Lúcio Costa, com quem
acabou colaborando no projeto para o Ministér io de Educação e
Saúde, atual Palácio Gustavo Capanem a, no Rio de Janeiro. O
prim eiro grande t rabalho individual de Niemeyer foram os projetos
de um a série de edifícios na Pam pulha, um subúrbio planejado no
norte de Belo Horizonte. Esse t rabalho, especialmente a I greja São
Francisco de Assis, recebeu elogios da crít ica nacional e est rangeira,
cham ando a atenção internacional a Niem eyer.
Ao longo dos anos 1940 e 1950, Niem eyer se tornou um dos
arquitetos m ais prolíficos do Brasil, projetando um a série de
edifícios, tanto no país com o no exter ior. I sso incluiu o projeto de
diversas residências e edifícios públicos, e ainda a colaboração com
Le Corbusier (e out ros) no projeto da sede das Nações Unidas em
Nova I orque, o que provocou convites para ensinar na Universidade
Yale e na Escola de Design da Universidade Harvard.
Em 1956, Niemeyer foi convidado pelo novo presidente do
Brasil, Juscelino Kubitschek, para projetar os prédios públicos da
nova capital do Brasil, que seria const ruída no cent ro do país. Seus
projetos para o Congresso Nacional, o Palácio da Alvorada, o Palácio
do Planalto, o Suprem o Tribunal Federal e a Catedral de Brasília,
todos concluídos anteriorm ente a 1960, foram em grande parte de
natureza experim ental e foram ligados por elem entos de design
com uns. Esse t rabalho levou à sua nom eação com o diretor do
departam ento de arquitetura da Universidade de Brasília, bem com o
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m em bro honorário do I nst ituto Am ericano de Arquitetos.
Devido à sua ideologia de esquerda e seu envolvimento com o
Part ido Com unista Brasileiro (PCB) , Niem eyer deixou o país após o
golpe m ilitar de 1964 e, poster iormente, abriu um escritór io em
Paris. Ele retornou ao Brasil em 1985 e foi prem iado com o prêm io
Pritzker de arquitetura, em 1988.
Ent re seus projetos m ais recentes se destacam o Museu de
Arte Contem porânea de Niterói (1996) , o Museu Oscar Niem eyer,
em Curit iba (2002) , a Cidade Adm inist rat iva de Minas Gerais (2010)
e o Cent ro Cultural I nternacional Oscar Niem eyer, na Espanha
(2011) . Niem eyer cont inuou a t rabalhar até dias antes de sua
m orte.
8 . 1 2 0 anos de Graciliano Ram os e 6 0 anos de sua m orte.
Graciliano Ramos nasceu em Quebrangulo, em 27 de outubro
de 1892. Um dos 15 filhos de um a fam ília de classe m édia do sertão
nordest ino, ele viveu os pr im eiros anos em diversas cidades do
Nordeste brasileiro. Term inando o segundo grau em Maceió, seguiu
para o Rio de Janeiro, onde passou um tempo t rabalhando como
jornalista. Voltou para o Nordeste em setem bro de 1915, fixando-se
junto ao pai, que era com erciante em Palm eira dos Í ndios, Alagoas.
Neste m esm o ano casou-se com Maria Augusta de Barros, que
m orreu em 1920, deixando- lhe quat ro filhos.
Foi eleito prefeito de Palmeira dos Í ndios em 1927, tom ando
posse no ano seguinte. Ficou no cargo por dois anos, renunciando
em 10 de abril de 1930. Segundo um a das autodescrições, " ( ...)
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quando prefeito de um a cidade do inter ior, soltava os presos para
const ruírem est radas." Os relatór ios da prefeitura que escreveu
nesse período cham aram a atenção de Augusto Frederico Schm idt ,
editor carioca que o anim ou a publicar Caetés (1933) .
Ent re 1930 e 1936 viveu em Maceió, t rabalhando com o diretor
da I m prensa Oficial, professor e diretor da I nst rução Pública do
Estado. Em 1934 havia publicado São Bernardo, e quando se
preparava para publicar o próxim o livro, foi preso em decorrência do
pânico insuflado por Getúlio Vargas após a I ntentona Com unista de
1935.
Com ajuda de am igos, ent re os quais José Lins do Rego,
consegue publicar Angúst ia (1936) , considerada por m uitos crít icos
com o sua m elhor obra. Em 1938 publicou Vidas Secas – out ro
clássico da literatura brasileira. Em seguida estabeleceu-se no Rio
de Janeiro, como inspetor federal de ensino. Em 1945 ingressou no
ant igo Part ido Com unista do Brasil - PCB (que nos anos sessenta
dividiu-se em Part ido Com unista Brasileiro - PCB - e Part ido
Com unista do Brasil - PCdoB) , de orientação soviét ica e sob o
com ando de Luís Carlos Prestes; nos anos seguintes, realizar ia
algum as viagens a países europeus com a segunda esposa, Heloísa
Medeiros Ram os, ret ratadas no livro Viagem (1954) . Ainda em
1945, publicou I nfância, relato autobiográfico.
Adoeceu gravem ente em 1952. No começo de 1953 foi
internado, m as acabou falecendo em 20 de m arço de 1953, aos 60
anos, vít im a de câncer do pulm ão.
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9 . 1 0 0 anos de Rubem Braga
Rubem Braga, considerado por m uitos o m aior cronista
brasileiro desde Machado de Assis, nasceu em Cachoeiro de
I tapem ir im , ES, a 12 de janeiro de 1913. I niciou seus estudos
naquela cidade, porém , quando fazia o ginásio, revoltou-se com um
professor de m atem át ica que o cham ou de burro e pediu ao pai para
sair da escola. Sua fam ília o enviou para Niterói, onde m oravam
alguns parentes, para estudar no Colégio Salesiano. I niciou a
faculdade de Direito no Rio de Janeiro, m as se form ou em Belo
Horizonte, MG, em 1932, depois de ter part icipado, com o repórter
dos Diários Associados, da cobertura da Revolução
Const itucionalista, em Minas Gerais — no front da Mant iqueira
conheceu Juscelino Kubitschek de Oliveira e Adhem ar de Barros.
Ainda estudante, iniciou-se no jornalismo fazendo uma crônica
diár ia no jornal "Diár io da Tarde". Com o repórter, t rabalhou na
cobertura da Revolução Const itucionalista de 1932 para os "Diár ios
Associados". Form ado em direito, cont inuou com o jornalism o,
escrevendo crônicas para "O Jornal" . Mudou-se para Recife (PE) e
passou a escrever para o "Diár io de Pernam buco". Fundou, no Rio, o
jornal "Folha do Povo", tom ando part ido da ANL (Aliança Nacional
Libertadora) .
Em 1936, lançou seu primeiro livro de crônicas, "O Conde e o
Passarinho". Em 1938, fundou, junto com Sam uel Wainer e Azevedo
Am aral, a revista "Diret r izes".
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Braga publicou seu segundo livro, "O Morro do I solam ento",
em 1944. Foi correspondente de guerra na Europa durante a
Segunda Guerra Mundial (1939-1945) pelo "Diár io Carioca", tendo
tom ado parte da cam panha da FEB (Força Expedicionária Brasileira)
na I tália, em 1945. No período de 1961 a 1963, Rubem Braga foi
em baixador do Brasil no Marrocos, na Áfr ica. Em 1960, publicou "Ai
de Ti Copacabana". A este seguiram -se "A Traição das Elegantes"
(1967) , "Recado de Primavera" (1984) e "As Boas Coisas da
Vida"(1988) , ent re out ros tantos livros.
Braga escreveu crônicas para os jornais "Folha da Tarde",
"Folha da Manhã" e Folha de S.Paulo ent re 1946 e 1961 e
colaborou, nos anos 80, com o caderno cultural Folhet im , da Folha.
Rubem Braga m orreu no Rio, em 19 de dezem bro de 1990,
deixando m ais de 15 m il crônicas escritas em m ais de 62 anos de
jornalismo.
1 0 . A descoberta do Bóson de Higgs
A grande descoberta cient ífica da atualidade sem dúvida é o
cham ado Bóson de Higgs, que recentem ente levou seus
descobridores ao prêm io Nobel. De m odo bastante resum ido: o
bóson de Higgs é a part ícula que confere m assa a todas as out ras
part ículas (elét rons, prótons, etc) . Ou seja, ele é absolutam ente
fundam ental na est rutura e funcionam ento do universo com o o
conhecem os. Por isso ele é tam bém cham ado de “Part ícula de
Deus” .
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As m entes por de t rás do bóson de Higgs,e vencedores do
Nobel, são François Englert e Peter Higgs, que t rabalharam nessa
teoria nos anos 60, porém som ente agora ela pode ser com provada,
graças ao m aior e m ais caro experim ento cient ífico de todos os
tem pos: o Grande Colisor de Hádrons (ou Large Hadron Collider –
LHC em I nglês) .
A teoria que explica com o as part ículas adquirem m assa,
prem iada pelo Nobel de Física de 2013, foi form ulada em 1964. Para
entender m elhor este processo, ent ra em cena o bóson de Higgs,
apelidado de “part ícula de Deus” . Sua existência foi com provada em
julho de 2012 por experim entos do Grande Colisor de Hádrons
(LHC) , o m aior acelerador de part ículas do mundo, operado pelo
Cent ro Europeu de Pesquisas Nucleares (Cern) na fronteira ent re
França e Suíça.
O bóson de Higgs é um a part ícula subatôm ica, isto é, um dos
mais fundamentais elementos do Universo. O bóson de Higgs é
parte do cham ado Modelo Fundam ental da física, que com o todas as
dem ais part ículas têm m assa. Segundo a teoria, logo após o
surgim ento do Universo, no Big Bang, exist iu um a força invisível
conhecida com o cam po de Higgs. Essa força se form ou junto com o
bóson do m esm o nom e e abriu cam inho para que as dem ais
part ículas ganhassem m assa.
A form a com o o cam po de Higgs deu m assa às dem ais
part ículas é com parável por m uitos físicos à form a com o a água de
um a piscina dificulta o m ovim ento à m edida que nadam os. Se
part ículas não t ivessem m assa — que é a resistência de um objeto a
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m udanças de velocidade — elas estariam viajando pelo Universo à
velocidade da luz.
O bóson de Higgs é ext rem am ente instável e se fragm enta em
part ículas m enores m uito rapidam ente. Por isso, os cient istas
precisam infer ir a sua presença a part ir das part ículas m enores
cr iadas na sua colisão, e foi necessário fazer experiências no m aior
acelerador de part ículas do m undo, no laboratór io do Cern. Por ser a
“peça que faltava” no Modelo Padrão da Física e por dotar de m assa
out ras part ículas, o bóson ganhou o apelido de “part ícula de Deus” .
Em 8 de outubro de 2013 foi anunciada a at r ibuição do prêm io
Nobel de física ao belga François Englert e ao britânico Peter Higgs
pela descoberta teórica do m ecanism o que explicar ia a or igem da
m assa das part ículas subatôm icas, cuja existência foi recentem ente
confirm ada at ravés da descoberta da part ícula de Higgs, pelas
experiências conduzidas recentem ente no CERN.
1 1 . Questões com entadas
1 ) ( FCC - Escriturário- Banco do Brasil - 2 0 1 1 ) O escritor ( ...)
era racista? Eis um a polêm ica que vai e volta na vida cultural
brasileira e recentem ente foi reat ivada pelo Conselho Federal
de Educação. No ano passado, o organism o em it iu um
parecer classificando o livro, de 1 9 3 3 , com o racista. Na
análise, eram citados t rechos da obra em que a personagem
( ...) , que é negra, era t ratada de form a ofensiva. O Conselho
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Federal de Educação endossou, na verdade, um a corrente
acadêm ica que já há algum tem po vê sinais de racism o no
t ratam ento dispensado à personagem ao longo da obra
infant il do escritor . Em bora o Ministér io da Educação tenha
vetado o parecer, a lguns estados, com o Mato Grosso e
Paraíba, chegaram a t irar o livro do curr ículo escolar.
( ht tp:/ / bravonline.abril.com .br/ conteudo/ literatura/ -
racism o- 6 2 9 7 1 1 .shtm l)
O escritor a lvo da polêm ica é
( A) José Lins do Rego.
( B) José de Alencar.
( C) Monteiro Lobato.
( D) Machado de Assis.
( E) Graciliano Ram os.
A razão é que Monteiro Lobato esteve cercado de discussões
nos últ im os anos, acusado de ter sido auto de uma obra racista.
Essa histór ia já é ant iga, m as desde 2010 voltou à tona, quando o
Conselho Nacional de Educação publicou um parecer recom endando
que o livro “Caçadas de Pedrinho” fosse dist r ibuído às escolas com
explicações sobre os estereót ipos raciais lá cont idos. Let ra “c” .
2 ) ( Questão inédita)
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“De tudo ao m eu am or serei atento
Antes, e com tal zelo, e sem pre, e tanto
Que m esm o em face do m aior encanto
Dele se encante m ais m eu pensam ento.
Quero vivê- lo em cada vão m om ento
E em seu louvor hei de espalhar m eu canto
E r ir m eu r iso e derram ar m eu pranto
Ao seu pesar ou seu contentam ento ( ...) ”
O autor de ta l poem a com pletaria 1 0 0 anos em 2 0 1 3 .
Marque a alternat iva que contém corretam ente o nom e desse
poeta e o t ítulo do poem a em questão.
a) Graciliano Ram os – Soneto de separação
b) Guim arães Rosa – Soneto de fidelidade
c) Vinícius de Moraes – Soneto de separação
d) Carlos Drum m ond de Andrade – Soneto do am or
eterno
e) Vinícius de Moraes – Soneto de fidelidade
Conforme vim os, o poeta cujo centenário é em 2013 é Vinícius de
Moraes. E o poem a em questão é o Soneto de fidelidade. Vejam o
poema completo:
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“De tudo ao m eu am or serei atento
Antes, e com tal zelo, e sem pre, e tanto
Que m esm o em face do m aior encanto
Dele se encante m ais m eu pensam ento.
Quero vivê- lo em cada vão m om ento
E em seu louvor hei de espalhar m eu canto
E r ir m eu r iso e derram ar m eu pranto
Ao seu pesar ou seu contentam ento
E assim , quando m ais tarde m e procure
Quem sabe a m orte, angúst ia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem am a
Eu possa m e dizer do am or (que t ive) :
Que não seja im ortal, posto que é cham a
Mas que seja infinito enquanto dure” .
Let ra “e” .
3 ) O film e “I nocência m ulçum ana”, um vídeo com pouco
m enos de quatorze m inutos, desencadeou um a onda de
violência em diversos países do m undo islâm ico. Sobre ta l
film e pode- se afirm ar que:
I - Com respaldo de outras autoridades paquistanesas
Ghulam Ahm ad Bilour, Minist ro do Transporte
Ferroviár io, ofereceu um a recom pensa em dinheiro com o
prêm io para quem executasse o autor do film e.
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I I - Em um prim eiro m om ento, o film e foi proibido e,
posteriorm ente, liberado no Brasil.
I I I - O autor do film e foi condenado nos Estados Unidos a um
ano de prisão por ter ofendido o povo islâm ico.
I V- O em baixador dos EUA na Líbia e m ais t rês funcionários
da em baixada foram m ortos em decorrência dos protestos
contra o film e ant i- islã .
V- Um a das at r izes do film e, Cindy Lee Garcia, defendeu o
film e afirm ando que proibir o film e é contra a liberdade de
expressão.
Dentre as prem issas acim a qual a lternat iva abrange apenas
as corretas:
a) I e I I
b) I e I I I
c) I I e I V
d) I I I e V
e) I V e V
I - Errada. A oferta realm ente aconteceu, mas foi veementemente
repudiada pelas autoridades paquistanesas.
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I I - Correta. O film e havia sido proibido por “ induzir ou incitar a
discr im inação de preconceito de religião” . Ent retanto, um a ação
m ovida pelo Google derrubou a lim inar que proibia a exibição do
film e no site Youtube do Brasil.
I I I - Errada. O autor do vídeo, Mark Basseley Yussef, não foi preso
pelo conteúdo do film e. Em 2010 foi condenado por fraude bancária.
Em novem bro de 2012, foi condenado a um de prisão por violar os
termos de sua condicional. Das oito acusações assum iu apenas
quat ro, sendo que nenhuma delas era sobre o conteúdo do filme.
Portanto, assert iva errada.
I V- Correta. O em baixador dos EUA e m ais t rês out ros
funcionários da embaixada foram mortos na Líbia em decorrência
dos protestos em relação ao film e. Vejam essa not ícia do G1 de
setem bro de 2012: “O em baixador dos Estados Unidos na Líbia, J.
Christopher Stevens, e t rês funcionários tam bém am ericanos
m orreram no ataque ao consulado do país em Benghazi, na Líbia,
na noite de terça- feira. Ele havia sido designado para este posto
havia m enos de seis m eses. Os dem ais funcionários foram ret irados
do local. Manifestantes arm ados atacaram o consulado e lançaram
foguetes cont ra o edifício, inform aram fontes líbias. Eles
protestavam cont ra um film e considerado ofensivo para o islã” .
V- Errada. A at r iz, assim com o os out ros atores, alega ter sido
enganada e que desconhecia o conteúdo do filme. De acordo com
ela, em nenhum m om ento foram explicados os objet ivos do film e.
A alternat iva correta é let ra “c” .
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4 ) ( FGV – Biblioteca Nacional – Assistente Adm inist rat ivo –
2 0 1 3 ) “( ...) perm ite int roduzir elem entos sociais e hum anos
na com preensão geográfica do que sejam os biom as
brasileiros, captando tam bém a sua ident idade em term os de
ocupação social e vida cultural. A designação dos seis
grandes biom as, ‘Am azônia’, ‘Caat inga’, ‘Mata At lânt ica’,
‘Cerrado’, ‘Pantanal’ e ‘Pam pa’, invoca nos indivíduos e
setoressociais um sent im ento de ident idade.” ( Adaptado de
PÁDUA, José Augusto ( org.) Desenvolvim ento, just iça e m eio
am biente. BeloHorizonte:UFMG; São Paulo: Petrópolis, 2 0 0 9 ,
pp. 1 2 21 2 3 ) .
Segundo o fragm ento, a paisagem é um elo entre sociedade e
natureza, for jado, inclusive, pela literatura brasileira. Os
exem plos a seguir apresentam a sim biose entre literatura e
m eio am biente, à exceção de um . Assinaleo.
( A) Os Sertões, de Euclides da Cunha.
( B) Paulicéia Desvairada, de Mário de Andrade.
( C) O Tem po e o Vento, de Érico Veríssim o.
( D) Grande Sertão Veredas, de João Guim arães Rosa.
A resposta correta é let ra “b” . Publicado em 1922, Paulicéia
Desvairada, cujo Prefácio I nteressant íssim o lança as bases estét icas
do Modernism o. I nspirada na análise da cidade de São Paulo e seu
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provincianism o, a obra m arca o rom pim ento definit ivo do autor com
todas as est ruturas do passado. É do prim eiro livro de poem as
m odernista, cuja "confecção tum ultuária" Mário de Andrade
descreveria m uitos anos depois na fam osa conferência de 1942
sobre o m ovim ento que t ransform aria o panorama das artes no
Brasil. Mário de Andrade definiu o livro com o “áspero de insulto,
gargalhante de ironia” , com “versos de sofr imento e de revolta” .
Assim , a preocupação desse livro não está na fusão sim biose e m eio
am biente, m as no lançam ento de uma nova estét ica poét ica.
Let ra “b” .
5 ) ( FGV – Biblioteca Nacional – Assistente Adm inist rat ivo –
2 0 1 3 ) O fragm ento a seguir , do dram aturgo e cronista
Nelson Rodrigues, m ostra a im portância de suas crônicas
para ret ratar a sociedade brasileira a part ir de sua relação
com o futebol.
“O prim eiro Cam peonato Mundial foi em 1 9 3 0 ; ora, naquele
tem po, o brasileiro era um viralata entre os hom ens e o
Brasil um vira lata entre as nações. Tínham os futebol,
t ínham os talento, t ínham os gênio. Mas nenhum de nós
acreditava em nós m esm os. ( ...) Se ganharm os na I nglaterra,
a Copa será eternam ente brasileira . E vam os adm it ir a santa
e lím pida verdade: — tem os o m elhor futebol do m undo”.
( RODRI GUES,Nelson. A pátr ia de chuteiras. São Paulo,
Com panhia das Letras)
Com base no fragm ento acim a, é correto afirm ar que, para o
cronista, o futebol
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( A) encarna a ident idade brasileira e perm ite superar o
com plexo de subdesenvolvim ento.
( B) expressa as caracter íst icas próprias da cultura brasileira
e exalta a hum ildade popular.
( C) representa o ópio do povo e sim boliza o Brasil com o
nação perifér ica.
( D) est im ula a xenofobia e ident ifica a genialidade brasileira
no futebolarte.
Com o termo “complexo de vira- latas” , Nelson Rodrigues fazia
referência ao sent im ento de subdesenvolvim ento que possuía a
população brasileira. Esse m esm o sent ido está ident ificado no texto
em questão. Dessa m aneira, a resposta correta é let ra “a” .
6 ) Em setem bro de 2 0 1 2 , a senadora Marta Suplicy ( PT- SP)
subst ituiu _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ no Ministério da Cultura.
Assinale a alternat iva que preenche corretam ente a lacuna.
a) Gilberto Gil
b) Paulo Renato
c) I deli Salvat i
d) Gleisi Hoffm ann
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e) Ana de Hollanda
Vejam a nota em it ida pela Presidência da República na
ocasião: “a presidenta da República, Dilm a Rousseff, convidou a
senadora Marta Suplicy para ocupar o Ministér io da Cultura. Ela
subst ituirá a art ista e com positora Ana de Hollanda, a quem a
presidenta agradeceu hoje o em penho e os relevantes serviços
prestados ao país à frente da pasta desde janeiro de 2011” . Assim ,
let ra “e”
7 ) “As autoridades do I rã determ inaram a part ir de hoje,
2 4 / 0 9 / 2 0 1 2 , o acesso restr ito ao _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ . A m edida é
um dos prim eiros atos para a definição de um serviço local
próprio de rede de com putadores separado do restante da
internet m undial. Atualm ente, o acesso a internet no I rã é
lim itado, pois há sites que são bloqueados, im pedindo o
internauta de usá- lo”. O serviço em questão é o:
a) Grooveshark
b) Gm ail
c) MySpace
d) Yahoo
e) Orkut
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As autoridades do I rã determ inaram a part ir de hoje,
24/ 09/ 2012, o acesso rest r ito ao Gm ail, serviço de e-m ail do
Google. A m edida é um dos prim eiros atos para a definição de um
serviço local próprio de rede de com putadores separado do restante
da internet m undial. Atualm ente, o acesso à internet no I rã é
lim itado, pois há sites que são bloqueados, impedindo o internauta
de usá- lo. O acesso ao buscador do Google tam bém sofreu
rest r ições. O acesso à página exige o uso de um protocolo de
segurança e está bloqueado. O YouTube, serviço de vídeos do
Google, tam bém é censurado no I rã desde 2009, após os protestos
populares cont ra supostas fraudes na eleição presidencial. Portanto,
let ra “b” .
8 ) “Depois de várias internações, o hum orista e escritor
Millôr Fernandes, de 8 8 anos, m orreu ontem , 2 7 / 0 3 / 2 0 1 2 , à
noite em casa, em I panem a, na zona sul do Rio, de fa lência
m últ ipla dos órgãos e parada cardíaca. Millôr era tam bém
desenhista, dram aturgo, jornalista, e t radutor. Nascido no
bairro do Méier , na zona norte do Rio, o escritor gostava de
contar que o sonho de sua m ãe, de ter um filho cham ado
Milton, foi t ransform ado por um erro do tabelião, no cartório,
quando o pai foi registrá- lo. Em vez de Milton Viola
Fernandes, ele foi foi regist rado com o Millôr”. Millôr foi
fundador de um jornal que se destacou pelas cr ít icas ao
Regim e Militar . Qual jornal era esse?
a) Pasquim
b) Zero Hora
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c) Jornal do Brasil
d) A noite
e) Correio da Manhã
Pessoal, Millôr foi um dos fundadores do Pasquim . O Pasquim
foi um sem anário brasileiro editado ent re 26 de junho de 1969 e 11
de novem bro de 1991, reconhecido por seu papel de oposição ao
regim e m ilitar. O Pasquim foi se tornando m ais polit izado à m edida
que aum entava a repressão da ditadura, pr incipalm ente após a
prom ulgação do repressivo ato AI -5. Let ra “a” é a resposta.
9 ) “O ator _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ ganhou um apartam ento na
Tchetchênia, um a república da Federação Russa que foi palco
de duas guerras nos anos 1 9 9 0 e 2 0 0 0 . O ator, que tam bém
m antém am izade com o presidente da Rússia, Vladim ir Put in,
ganhou cidadania russa em janeiro, depois que anunciou sua
intenção de renunciar a seu passaporte por causa dos planos
do governo de seu país de origem de im por um im posto de
7 5 % sobre m ilionários”. O nom e do ator em questão, bem
com o seu país de origem , está expresso corretam ente em :
a) Sean Penn – Estados Unidos
b) Clint Eastw ood – Estados Unidos
c) Gérard Depardieu – França
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d) Richard Briers – I nglaterra
e) Antonio Banderas - Espanha
Trata-se de Gérard Depardieu. Apesar das evidências e das
not ícias que circularam o m undo todo, Depardieu negou que esteja
deixando a França por causa dos alt íssim os im postos. De qualquer
form a, let ra “c” .
1 0 ) “Com pleta- se em 2 0 1 3 exatos 7 0 anos, no dia 2 2 de
fevereiro, a execução de t rês estudantes alem ães em
Munique, condenados por liderar um m ovim ento de
resistência contra Adolf Hit ler”. Os t rês estudantes faziam
parte do m ovim ento de resistência conhecido com o:
a) Rosa Branca
b) Tertúlia Negra
c) Firm es de Munique
d) Heróis da Resistência
e) Jovens contra Hit ler
Há 70 anos, t rês estudantes alemães foram executados em
Munique, condenados por liderar um movimento de resistência
cont ra Adolf Hit ler. Desde então, os m em bros do grupo Rosa Branca
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se t ransform aram em heróis nacionais da Alem anha. Let ra “a” é a
resposta.
1 1 ) Rubem Braga foi um escritor ( 1 9 1 3 - 1 9 9 0 ) nascido em
Cachoeiro do I tapem irim , Espír ito Santo, no dia 1 2 de janeiro
de 1 9 1 3 . Rubem Braga ganhou notoriedade ao escrever:
a) Peças de teat ro
b) Crônicas
c) Rom ances
d) Poesia
e) Ficção em prosa
O escritor e jornalista, autor de “Ai de t i, Copacabana” ,
escreveu m ais de quinze m il textos e mais de vinte livros de
crônicas. Ficou conhecido pela m aneira única de escrevê- las. Let ra
“b” .
1 2 ) Em busca do tem po perdido é um clássico da literatura
m undial, contendo sete volum es, o prim eiro deles lançado
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em 1 9 1 3 , com pletando assim 1 0 0 anos em 2 0 1 3 . O autor
desta obra é:
a) Marcel Proust
b) Franz Kafka
c) Jean- Paul Sart re
d) Jam es Joyce
e) Ernest Hem ingw ay
Let ra “a” .
1 3 ) Décio Pignatari m orre aos 8 5 anos de insuficiência
respiratória . Décio era poeta, escritor , dram aturgo e
professor. Ele publicou seus prim eiros poem as em revistas,
depois vieram os livros. Com isso, deixou um a vasta obra
acadêm ica e literár ia . Adpatado: ht tp:/ / g1 .globo.com / pop-
arte/ not icia/ 2 0 1 2 / 1 2 / poeta- decio- pignatari- m orre- aos- 8 5 -
anos- em - sao- paulo.htm l
Sobre a vida e obra de Décio Pignatari é I NCORRETO afirm ar
que:
a) Foi um dos responsáveis pelo lançam ento do m ovim ento
de poesia concreta.
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b) Carrossel foi seu prim eiro livro publicado.
c) Foi um dos fundadores da Associação I nternacional de
Sem iót ica ( AI S) .
d) Sofr ia de Mal de Alzheim er.
e) Ferreira Gullar e Décio Pignatari assinaram o “m anifesto
neoconcreto” com intuito de unir os m ovim entos literár ios do
Rio de Janeiro e de São Paulo.
Por partes:
a) Correto. Ao lado dos irm ãos Haroldo e Augusto de Cam pos,
lançou nos anos 50 o m ovim ento de poesia concreta no Brasil.
b) Correto. Em 1949 Décio lançaria seu primeiro livro,
“Carrossel” .
c) Correto. Em 1975 Décio foi um dos fundadores da AI S.
d) Correto. Além de pneum onia aspirat iva sofr ia tam bém de m al
de Alzheim er.
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e) I NCORRETA. Ferreira Gullar junto de out ros poetas do r io assinou
o “m anifesto neoconcreto” , que m arcou a ruptura do m ovim ento
concret ista do Rio de Janeiro com o de São Paulo. Décio nascido em
Jundiaí era do m ovim ento paulista.
1 4 ) Qual foi o feito cient ífico considerada pela revista
Science com o o m aior avanço cient ífico de 2 0 1 2 ?
a) Pouso do Curiosity em Marte
b) A descoberta do Bóson de Higgs
c) Projeto ENCODE
d) I nterfaces Cérebro- Máquina
e) A descoberta dos Férm ions de Majorana
Todas as alternat ivas figuraram ent re os dez maiores feitos da
ciência em 2012 segundo a revista Science. O prim eiro lugar foi
at r ibuído ao Bóson de Higgs, tam bém conhecido com o “part ícula de
Deus” , descoberta at ravés do Grande Colisor de Hádrons (LHC) ,
m aior e m ais caro projeto cient ífico da história. Essa descoberta é
de sum a im portância, pois segundo a teoria, a part ícula de Higgs
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seria a responsável por dar m assa a todas as out ras part ículas.
Let ra “b” .
1 5 ) Se fosse vivo, Vinicius de Moraes com pletar ia um século
de vida no dia dezenove de outubro deste ano. Conhecido
tam bém com o poet inha, obteve reconhecim ento nacional e
internacional e foi um dos cr iadores da bossa nova. Sobre
Vinícius, é I NCORRETO afirm ar que:
A) Form ou- se em Ciências Jurídicas e Sociais pela faculdade
do Catete.
B) Foi censor cinem atográfico junto ao Ministér io da
Educação e Saúde.
C) Foi reprovado um a vez antes de conseguir ser aprovado
no concurso do Ministério das Relações exter iores.
D) Atuou com o diplom ata até o ano de 1 9 6 8 , quando pede
dem issão para dedicar- se exclusivam ente à m úsica.
E) Morreu de edem a pulm onar, em sua casa, na Gávea, na
m anhã de nove de julho de 1 9 8 0 .
A) Correta.
B) Correta.
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C) Correta. Somente na segunda tentat iva foi aprovado,
assum indo em 1946 o cargo diplomát ico de vice-cônsul em Los
Angeles.
D) I ncorreta. Vinícius foi exonerado em 1968 devido ao Ato
I nst itucional 5. Em 2010, t r inta anos após sua m orte, foi sancionada
a lei 12.265, prom ovendo-o ao cargo de Minist ro do Exter ior,
possibilitando que seus dependentes pudessem receber pensão
relat iva ao novo cargo.
E) Correta.
Let ra “d” .
1 2 . Lista de questões
1 ) ( FCC - Escriturário- Banco do Brasil) O escritor ( ...) era
racista? Eis um a polêm ica que vai e volta na vida cultural
brasileira e recentem ente foi reat ivada pelo Conselho Federal
de Educação. No ano passado, o organism o em it iu um
parecer classificando o livro, de 1 9 3 3 , com o racista. Na
análise, eram citados t rechos da obra em que a personagem
( ...) , que é negra, era t ratada de form a ofensiva. O Conselho
Federal de Educação endossou, na verdade, um a corrente
acadêm ica que já há algum tem po vê sinais de racism o no
t ratam ento dispensado à personagem ao longo da obra
infant il do escritor . Em bora o Ministér io da Educação tenha
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vetado o parecer, a lguns estados, com o Mato Grosso e
Paraíba, chegaram a t irar o livro do curr ículo escolar.
( ht tp:/ / bravonline.abril.com .br/ conteudo/ literatura/ -
racism o- 6 2 9 7 1 1 .shtm l)
O escritor a lvo da polêm ica é
( A) José Lins do Rego.
( B) José de Alencar.
( C) Monteiro Lobato.
( D) Machado de Assis.
( E) Graciliano Ram os.
2 ) ( Questão inédita)
“De tudo ao m eu am or serei atento
Antes, e com tal zelo, e sem pre, e tanto
Que m esm o em face do m aior encanto
Dele se encante m ais m eu pensam ento.
Quero vivê- lo em cada vão m om ento
E em seu louvor hei de espalhar m eu canto
E r ir m eu r iso e derram ar m eu pranto
Ao seu pesar ou seu contentam ento ( ...) ”
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O autor de ta l poem a com pletaria 1 0 0 anos em 2 0 1 3 .
Marque a alternat iva que contém corretam ente o nom e desse
poeta e o t ítulo do poem a em questão.
a) Graciliano Ram os – Soneto de separação
b) Guim arães Rosa – Soneto de fidelidade
c) Vinícius de Moraes – Soneto de separação
d) Carlos Drum m ond de Andrade – Soneto do am or
eterno
e) Vinícius de Moraes – Soneto de fidelidade
3 ) O film e “I nocência m ulçum ana”, um vídeo com pouco
m enos de quatorze m inutos, desencadeou um a onda de
violência em diversos países do m undo islâm ico. Sobre ta l
film e pode- se afirm ar que:
VI - Com respaldo de outras autoridades paquistanesas
Ghulam Ahm ad Bilour, Minist ro do Transporte
Ferroviár io, ofereceu um a recom pensa em dinheiro com o
prêm io para quem executasse o autor do film e.
VI I - Em um prim eiro m om ento, o film e foi proibido e,
posteriorm ente, liberado no Brasil.
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VI I I - O autor do film e foi condenado nos Estados Unidos
a um ano de prisão por ter ofendido o povo islâm ico.
I X- O em baixador dos EUA na Líbia e m ais t rês funcionários
da em baixada foram m ortos em decorrência dos protestos
contra o film e ant i- islã .
X- Um a das at r izes do film e, Cindy Lee Garcia, defendeu o
film e afirm ando que proibir o film e é contra a liberdade de
expressão.
Dentre as prem issas acim a qual a lternat iva abrange apenas
as corretas:
f) I e I I
g) I e I I I
h) I I e I V
i) I I I e V
j ) I V e V
4 ) ( FGV – Biblioteca Nacional – Assistente Adm inist rat ivo –
2 0 1 3 ) “( ...) perm ite int roduzir elem entos sociais e hum anos
na com preensão geográfica do que sejam os biom as
brasileiros, captando tam bém a sua ident idade em term os de
ocupação social e vida cultural. A designação dos seis
grandes biom as, ‘Am azônia’, ‘Caat inga’, ‘Mata At lânt ica’,
‘Cerrado’, ‘Pantanal’ e ‘Pam pa’, invoca nos indivíduos e
setoressociais um sent im ento de ident idade.” ( Adaptado de
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PÁDUA, José Augusto ( org.) Desenvolvim ento, just iça e m eio
am biente. BeloHorizonte:UFMG; São Paulo: Petrópolis, 2 0 0 9 ,
pp. 1 2 21 2 3 ) .
Segundo o fragm ento, a paisagem é um elo entre sociedade e
natureza, for jado, inclusive, pela literatura brasileira. Os
exem plos a seguir apresentam a sim biose entre literatura e
m eio am biente, à exceção de um . Assinaleo.
( A) Os Sertões, de Euclides da Cunha.
( B) Paulicéia Desvairada, de Mário de Andrade.
( C) O Tem po e o Vento, de Érico Veríssim o.
( D) Grande Sertão Veredas, de João Guim arães Rosa.
5 ) ( FGV – Biblioteca Nacional – Assistente Adm inist rat ivo –
2 0 1 3 ) O fragm ento a seguir , do dram aturgo e cronista
Nelson Rodrigues, m ostra a im portância de suas crônicas
para ret ratar a sociedade brasileira a part ir de sua relação
com o futebol.
“O prim eiro Cam peonato Mundial foi em 1 9 3 0 ; ora, naquele
tem po, o brasileiro era um viralata entre os hom ens e o
Brasil um vira lata entre as nações. Tínham os futebol,
t ínham os talento, t ínham os gênio. Mas nenhum de nós
acreditava em nós m esm os. ( ...) Se ganharm os na I nglaterra,
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a Copa será eternam ente brasileira . E vam os adm it ir a santa
e lím pida verdade: — tem os o m elhor futebol do m undo”.
( RODRI GUES,Nelson. A pátr ia de chuteiras. São Paulo,
Com panhia das Letras)
Com base no fragm ento acim a, é correto afirm ar que, para o
cronista, o futebol
( A) encarna a ident idade brasileira e perm ite superar o
com plexo de subdesenvolvim ento.
( B) expressa as caracter íst icas próprias da cultura brasileira
e exalta a hum ildade popular.
( C) representa o ópio do povo e sim boliza o Brasil com o
nação perifér ica.
( D) est im ula a xenofobia e ident ifica a genialidade brasileira
no futebolarte.
6 ) Em setem bro de 2 0 1 2 , a senadora Marta Suplicy ( PT- SP)
subst ituiu _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ no Ministério da Cultura.
Assinale a alternat iva que preenche corretam ente a lacuna.
a) Gilberto Gil
b) Paulo Renato
c) I deli Salvat i
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d) Gleisi Hoffm ann
e) Ana de Hollanda
7 ) “As autoridades do I rã determ inaram a part ir de hoje,
2 4 / 0 9 / 2 0 1 2 , o acesso restr ito ao _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ . A m edida é
um dos prim eiros atos para a definição de um serviço local
próprio de rede de com putadores separado do restante da
internet m undial. Atualm ente, o acesso a internet no I rã é
lim itado, pois há sites que são bloqueados, im pedindo o
internauta de usá- lo”. O serviço em questão é o:
a) Grooveshark
b) Gm ail
c) MySpace
d) Yahoo
e) Orkut
8 ) “Depois de várias internações, o hum orista e escritor
Millôr Fernandes, de 8 8 anos, m orreu ontem , 2 7 / 0 3 / 2 0 1 2 , à
noite em casa, em I panem a, na zona sul do Rio, de fa lência
m últ ipla dos órgãos e parada cardíaca. Millôr era tam bém
desenhista, dram aturgo, jornalista, e t radutor. Nascido no
bairro do Méier , na zona norte do Rio, o escritor gostava de
contar que o sonho de sua m ãe, de ter um filho cham ado
Milton, foi t ransform ado por um erro do tabelião, no cartório,
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quando o pai foi registrá- lo. Em vez de Milton Viola
Fernandes, ele foi foi regist rado com o Millôr”. Millôr foi
fundador de um jornal que se destacou pelas cr ít icas ao
Regim e Militar . Qual jornal era esse?
a) Pasquim
b) Zero Hora
c) Jornal do Brasil
d) A noite
e) Correio da Manhã
9 ) “O ator _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ ganhou um apartam ento na
Tchetchênia, um a república da Federação Russa que foi palco
de duas guerras nos anos 1 9 9 0 e 2 0 0 0 . O ator, que tam bém
m antém am izade com o presidente da Rússia, Vladim ir Put in,
ganhou cidadania russa em janeiro, depois que anunciou sua
intenção de renunciar a seu passaporte por causa dos planos
do governo de seu país de origem de im por um im posto de
7 5 % sobre m ilionários”. O nom e do ator em questão, bem
com o seu país de origem , está expresso corretam ente em :
a) Sean Penn – Estados Unidos
b) Clint Eastw ood – Estados Unidos
c) Gérard Depardieu – França
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d) Richard Briers – I nglaterra
e) Antonio Banderas - Espanha
1 0 ) “Com pleta- se em 2 0 1 3 exatos 7 0 anos, no dia 2 2 de
fevereiro, a execução de t rês estudantes alem ães em
Munique, condenados por liderar um m ovim ento de
resistência contra Adolf Hit ler”. Os t rês estudantes faziam
parte do m ovim ento de resistência conhecido com o:
a) Rosa Branca
b) Tertúlia Negra
c) Firm es de Munique
d) Heróis da Resistência
e) Jovens contra Hit ler
1 1 ) Rubem Braga foi um escritor ( 1 9 1 3 - 1 9 9 0 ) nascido em
Cachoeiro do I tapem irim , Espír ito Santo, no dia 1 2 de janeiro
de 1 9 1 3 . Rubem Braga ganhou notoriedade ao escrever:
a) Peças de teat ro
b) Crônicas
c) Rom ances
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d) Poesia
e) Ficção em prosa
1 2 ) Em busca do tem po perdido é um clássico da literatura
m undial, contendo sete volum es, o prim eiro deles lançado
em 1 9 1 3 , com pletando assim 1 0 0 anos em 2 0 1 3 . O autor
desta obra é:
a) Marcel Proust
b) Franz Kafka
c) Jean- Paul Sart re
d) Jam es Joyce
e) Ernest Hem ingw ay
1 3 ) Décio Pignatari m orre aos 8 5 anos de insuficiência
respiratória . Décio era poeta, escritor , dram aturgo e
professor. Ele publicou seus prim eiros poem as em revistas,
depois vieram os livros. Com isso, deixou um a vasta obra
acadêm ica e literár ia . Adpatado: ht tp:/ / g1 .globo.com / pop-
arte/ not icia/ 2 0 1 2 / 1 2 / poeta- decio- pignatari- m orre- aos- 8 5 -
anos- em - sao- paulo.htm l
Sobre a vida e obra de Décio Pignatari é I NCORRETO afirm ar
que:
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a) Foi um dos responsáveis pelo lançam ento do m ovim ento
de poesia concreta.
b) Carrossel foi seu prim eiro livro publicado.
c) Foi um dos fundadores da Associação I nternacional de
Sem iót ica ( AI S) .
d) Sofr ia de Mal de Alzheim er.
e) Ferreira Gullar e Décio Pignatari assinaram o “m anifesto
neoconcreto” com intuito de unir os m ovim entos literár ios do
Rio de Janeiro e de São Paulo.
1 4 ) Qual foi o feito cient ífico considerada pela revista
Science com o o m aior avanço cient ífico de 2 0 1 2 ?
a) Pouso do Curiosity em Marte
b) A descoberta do Bóson de Higgs
c) Projeto ENCODE
d) I nterfaces Cérebro- Máquina
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e) A descoberta dos Férm ions de Majorana
1 5 ) Se fosse vivo, Vinicius de Moraes com pletar ia um século
de vida no dia dezenove de outubro deste ano. Conhecido
tam bém com o poet inha, obteve reconhecim ento nacional e
internacional e foi um dos cr iadores da bossa nova. Sobre
Vinícius, é I NCORRETO afirm ar que:
A) Form ou- se em Ciências Jurídicas e Sociais pela faculdade
do Catete.
B) Foi censor cinem atográfico junto ao Ministér io da
Educação e Saúde.
C) Foi reprovado um a vez antes de conseguir ser aprovado
no concurso do Ministério das Relações exter iores.
D) Atuou com o diplom ata até o ano de 1 9 6 8 , quando pede
dem issão para dedicar- se exclusivam ente à m úsica.
E) Morreu de edem a pulm onar, em sua casa, na Gávea, na
m anhã de nove de julho de 1 9 8 0 .
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1 3 . Gabarito
1 – C 2 – E 3 – C 4 – B 5 - A
6 - E 7 - B 8 – A 9 – C 1 0 – A
1 1 – B 1 2 – A 1 3 – E 1 4 – B 1 5 - D
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