Sistemas de Esgotos Sanitários Prof. Carlos Alberto O Irion/Prof. Geraldo Lopes da Silveira
1
SISTEMAS DE ESGOTOS SANITÁRIOS
1 – INTRODUÇÃO.
De acordo com a sua origem os esgotos poderão ser classificados em esgotos domésticos, esgotos industriais, esgotos sanitários e esgotos pluviais. A NBR 9648 de 1986 apresenta as seguintes definições:
Esgoto doméstico: despejo líquido resultante do uso da água para a higiene e necessidades fisiológicas humanas.
Esgoto industrial: despejo líquido resultante dos processos industriais, respeitados os padrões de lançamento estabelecidos.
Esgoto sanitário: despejo líquido constituído de esgotos domésticos e industriais, água de infiltração e a contribuição pluvial parasitária.(NBR 7229- 1993).
Esgoto pluvial: são os esgotos provenientes das águas de chuva. A vazão de esgoto doméstico pode ser calculada em função da quota per capta de
abastecimento de água, pois as contribuições de esgotos dependem fundamentalmente do sistema de abastecimento de água e existe uma correlação entre a quota per capta de abastecimento de água e a produção de esgotos. Esta relação é chamada de coeficiente de retorno (C), que apresenta uma variação entre 0,5 e 0,9, dependendo das condições locais. A Norma (NBR 9649 – 1986) recomenda o valor de 0,8 na falta de valores obtidos em campo..
O esgoto doméstico é constituído de uma elevada percentagem de água (99,9 %) e uma parcela mínima de impurezas que lhes confere características bastante acentuadas, decorrentes de alterações que ocorrem com o passar do tempo (decomposição), e por isto, se não receberem um tratamento sanitário adequado causarão a poluição das águas.
A utilização da água para fins de abastecimento público origina os esgotos que deverão ter um recolhimento e uma adequada destinação, para não causar a poluição do solo, a contaminação das águas superficiais e subterrâneas e para não escoarem a céu aberto proporcionando a propagação de doenças.
O esgoto industrial normalmente é intermitente e a sua composição depende principalmente do tipo e do porte da indústria, bem como da existência de pré-tratamento. A vazão dos esgotos industriais é função de uma série de fatores entre os quais podemos citar: existência de condições particulares de abastecimento de água, regime de trabalho da indústria e existência de pré-tratamento e regularização.
Os esgotos industriais podem ser recebidos na rede coletora de esgotos domésticos, entretanto, alguns cuidados devem ser tomados no que se refere principalmente a sua qualidade e a sua quantidade. Com ralação a sua qualidade deverá ser analisada principalmente a necessidade de um pré-tratamento, para que o esgoto industrial não seja lançado in natura na rede coletora. O pré-tratamento em princípio deverá ser exigido quando o esgoto industrial apresentar as seguintes características:
- serem nocivos a saúde ou prejudiquem a segurança dos trabalhos na rede; - prejudicarem os processos de tratamento; - causarem obstruções nas tubulações e equipamentos; - atacarem as tubulações ou prejudicarem a durabilidade das estruturas; - temperaturas elevadas, acima de 40 °C;
Sistemas de Esgotos Sanitários Prof. Carlos Alberto O Irion/Prof. Geraldo Lopes da Silveira
2
O esgoto pluvial é intermitente e sazonal e depende principalmente da intensidade e da ocorrência das precipitações atmosféricas.
2 - SISTEMAS DE ESGOTAMENTO.
Os esgotos são conduzidos por gravidade, isto é, o escoamento é feito em princípio
naturalmente dos pontos mais altos para os pontos mais baixos seguindo a declividade do terreno, logo, o traçado das redes de esgotos deve levar em conta a topografia.
Na concepção do traçado da rede de esgotamento sanitário, devido principalmente as condições topográficas locais, são definidas bacias de esgotamento sanitário, isto é, são definidas áreas onde é possível recolher e conduzir os esgotos por gravidade.
Os sistemas de esgotos sanitários apresentam principalmente os seguintes objetivos e finalidades:
- coletar os esgotos individualmente ou coletivamente; - afastamento rápido e seguro dos esgotos (fossas sépticas ou redes coletoras); - tratamento e disposição sanitária dos efluentes; - eliminação da poluição do solo; - conservação dos recursos hídricos; - eliminação de focos de poluição e contaminação; - redução na incidência das doenças relacionadas com a água contaminada.
3 - TIPOS DE SISTEMAS DE COLETA E TRANSPORTE.
O sistema de coleta e transporte de esgotos pode ser individual ou coletivo. O sistema individual é adotado normalmente para o atendimento unifamiliar e é
constituído por uma fossa séptica e um dispositivo de infiltração no solo que poderá ser um poço negro (sumidouro) ou outro dispositivo de irrigação sub-superficial (valas).
Para que este sistema funcione satisfatoriamente as habitações tem que ser esparsas (lotes grandes com elevada percentagem de área livre), o solo deverá apresentar boas condições de infiltração, e o lençol freático deve estar em uma profundidade adequada para não haver risco de contaminação por microorganismos transmissores de doenças (microorganismos patogênicos).
Os sistemas coletivos são adotados para o atendimento de uma comunidade e são constituídos de canalizações que recebem os esgotos para transportar adequadamente ao destino final. O atendimento de uma comunidade, como por exemplo: uma vila ou um loteamento, poderá ser feita com uma fossa séptica coletiva que terá também a função de tratamento dos esgotos, desde que exista área disponível e que as características do solo e de nível de lençol subterrâneo permitam a infiltração dos esgotos sem riscos de contaminação.
O sistema coletivo de coleta e transporte dos esgotos poderá ser unitário ou separador. 3.1 - SISTEMA UNITÁRIO.
Este sistema coleta os esgotos juntamente com as águas pluviais e normalmente não é
utilizado por exigir investimentos iniciais maiores, devidos principalmente ao grande diâmetro das canalizações, bem como também por apresentarem alguns inconvenientes:
- problemas em regiões onde as precipitações são muito intensas (regiões tropicais);
Sistemas de Esgotos Sanitários Prof. Carlos Alberto O Irion/Prof. Geraldo Lopes da Silveira
3
- poluição dos corpos receptores porque os sistemas de tratamento não podem ser dimensionados para tratar toda a vazão (vazão dos esgotos e vazão da chuva), logo, uma parcela destes esgotos, em períodos críticos, extravasa para o corpo receptor sem tratamento;
- problemas de mau cheiro em certas partes do sistema (bocas de lobo). 3.2 – SISTEMA SEPARADOR.
O sistema separador tem o objetivo de coletar exclusivamente os esgotos sanitários e
apresentam como grande vantagem o reduzido custo (canalizações de menor diâmetro), o que já justifica o seu emprego, mas além do custo este sistema apresenta outras vantagens:
- o afastamento das águas pluviais em separado pode ser feito através da vários lançamentos ao longo dos cursos de água, evitando-se o transporte das águas pluviais a longa distância;
- possibilidade de planejamento das obras para a execução em etapas, de acordo com a sua importância e as disponibilidades econômicas da comunidade;
- redução da possibilidade de poluição dos cursos de água (não ocorrerão extravasão dos esgotos nos períodos de precipitação intensa);
- permite o emprego de vários materiais para as tubulações de esgotos (tubos de cerâmica, tubos de concreto, tubos de PVC, tubos de ferro fundido).
Os sistemas normalmente não são totalmente separadores, pois no próprio conceito de esgoto sanitário já estão incluídas parcelas de esgoto industrial (admissível a tratamento juntamente com o esgoto doméstico), águas de infiltração e a contribuição pluvial parasitária (proveniente do encaminhamento acidental ou clandestino das águas pluviais).
Os despejos industriais deverão ser analisados com relação a sua quantidade e qualidade, com relação a sua quantidade dois tipos de indústrias devem ser consideradas:
- as indústrias que lançam na rede pública quantidades pequenas de despejos e que sob o ponto de vista de contribuição de esgotos não são consideradas;
- as indústrias que lançam na rede pública quantidades consideráveis de despejos e que sob o ponto de vista de contribuição de esgotos devem ser consideradas e analisadas (normalmente a vazão máxima de lançamento de despejos da indústria na rede é limitada o que leva a indústria a utilizar tanques de regularização)
Em princípio as águas pluviais não deveriam chegar aos coletores de sistemas separadores, mas na prática isto ocorre devido a defeitos nas instalações e ligações clandestinas (lançamento de águas de chuva nos sistemas de esgotos), mas estas ligações clandestinas deverão ser fiscalizadas e controladas porque poderão dificultam as operações dos sistemas.
As águas de infiltração são as contribuições indevidas provenientes do subsolo que são genericamente chamadas de infiltração, que penetram nos sistemas pelas tubulações defeituosas (paredes, conexões e juntas), através das estruturas dos órgãos acessórios (poços de visita, tubos de inspeção e limpeza, terminal de limpeza) estações elevatórias, etc.
De acordo com a Norma NBR 9649 a parcela que deve sempre ser considerada no cálculo da vazão, mesmo sendo o sistema separador, é a ocasionada pelas infiltrações. Esta parcela é chamada de taxa de infiltração e depende principalmente do tipo de material empregado, da qualidade do assentamento das tubulações bem como das características do solo (nível do lençol freático, tipo de solo e permeabilidade do solo). O coletor predial às vezes pode assumir importância fundamental na taxa de infiltração devido a sua grande extensão bem como a falte de cuidado na sua execução.
Sistemas de Esgotos Sanitários Prof. Carlos Alberto O Irion/Prof. Geraldo Lopes da Silveira
4
A contribuição devida as águas pluviais, de acordo com a NBR 12207 – 1989 deve ser analisada apenas no dimensionamento dos interceptores.
O sistema separador poderá ser do tipo convencional, ou do tipo alternativo.
3.2.1 - SISTEMA SEPARADOR DO TIPO CONVENCIONAL.
É o sistema normalmente adotado para o esgotamento das águas residuárias (esgoto
sanitário) de um município e pode ser composto das seguintes unidades: - rede coletora (tubulações, conexões, peças especiais e órgãos acessórios / PV-TIL- TL -
CP); - estações elevatórias; - estações de tratamento; - disposição final; Na análise de alternativas de esgotamento sanitário normalmente delimitam-se bacias de
esgotamento sanitário que podem ser esgotados por gravidade contribuindo num mesmo ponto do interceptor.
As seguintes definições e conceitos são importantes, nos sistemas convencionais: Ramal predial, coletor predial ou ramais domiciliares: é o trecho que leva os esgotos
da unidade residencial para a rede pública de coleta. Rede coletora: é o conjunto de tubulações destinadas a receber e conduzir os esgotos
provenientes dos ramais prediais. A rede coletora é constituída de coletores secundários e coletores troncos ou principais. Os coletores secundários são os coletores que recebem os despejos diretos dos prédios, ao passo que os coletores principais são os que recebem a contribuição dos coletores secundários e encaminham estas contribuições para um emissário ou interceptor.
Interceptores: os interceptores são responsáveis pelo transporte dos esgotos gerados nas sub-bacias, evitando que os mesmos sejam lançados nos corpos de água.
Emissários: os emissários são interceptores que não recebem contribuições ao longo do percurso e tem a função de transportar os esgotos até a estação de tratamento de esgotos ou ao seu ponto de lançamento final.
Estação elevatória: são as instalações (tubulações, equipamentos e acessórios) destinadas a transportar os esgotos de uma cota mais baixa para uma cota mais alta.
Poços de Visita (PV): são dispositivos destinados a inspeção e limpeza das redes e tradicionalmente são colocados nos trechos iniciais da rede, nas mudanças de direção / material / declividade / diâmetro, nas junções de tubulações e em trechos muito longos. Apresentam um custo muito elevado e por isto sempre que possível devem ser substituídos por equipamentos adequados para a limpeza das redes coletoras de esgotos (TIL - tubos de inspeção e limpeza, TL - terminais de limpeza, CP - caixas de passagem).
Estação de Tratamento de Esgotos (ETE): são as instalações que tem por objetivo a remoção dos poluentes dos esgotos (redução de cargas poluidoras) antes do seu lançamento final. 3.2.2 – SISTEMA SEPARADOR ALTERNATIVO. Como os sistemas convencionais apresentam um alto custo, dificultando ou mesmo impedindo um maior atendimento as populações, principalmente de baixa renda, outros
Sistemas de Esgotos Sanitários Prof. Carlos Alberto O Irion/Prof. Geraldo Lopes da Silveira
5
sistemas coletivos de esgotamento sanitário foram concebidos nos últimos anos (Sistema Condominial de Esgotos, Sistema de Pequenos Diâmetros por Gravidade, Sistema Pressurizado e Sistema a Vácuo).
Os sistemas alternativos de esgotos criam uma nova forma de relação entre a população e o poder público, proporcionando uma maior participação da população que deve participar no planejamento e nas decisões, tem parcela de responsabilidade na operação do sistema e se possível também auxilia na execução dos serviços. Nestes sistemas em princípio a medida que aumenta a participação da comunidade, menor serão os custos e maior será a eficiência do sistema.
Estes sistemas estão forçando uma mudança nos padrões técnicos que muitas vezes estão associados a sofisticações e a um elevado nível de segurança que ocasionam normalmente maiores custos. Estes sistemas estão permitindo o atendimento de um maior número de pessoas, conta com a participação da população e implicam em menores custos, entretanto, isto é uma cultura que não se caracteriza por um saneamento de segunda categoria para uma população de segunda classe, mas sim uma correta avaliação da nossa realidade que não permite um atendimento a todos com a manutenção dos padrões atuais.
Os sistemas alternativos deverão ter tratamento e a disposição final como etapas indispensáveis na sua concepção, e portanto, o tratamento e a disposição final devem ser projetados e implantados juntamente com as demais unidades do sistema.
No Brasil, o Sistema Condominial de Esgotos e o Sistema de Pequenos Diâmetros por Gravidade são os sistemas que tem uma melhor aceitação.
O Sistema Condominial de Esgotos tem uma concepção de traçado de rede em condomínios, que na realidade são grupos de usuários onde normalmente a unidade de esgotamento é a quadra urbana. O ramal condominial (DN = 100 mm) passa pelo interior dos lotes e recebe os esgotos de uma caixa de inspeção individual (0,40 m x 0,40 m) à qual estão conectadas as instalações prediais. Neste caso deverá haver um pacto entre os vizinhos possibilitando a passagem dos esgotos pelos lotes, bem como futuras operações de manutenção do sistema, mas em princípio cada condômino deve assumir a parcela do sistema situado em seu lote. Os ramais condominiais descarregam o esgoto na rede coletora pública que conduz o esgoto para tratamento, sendo a operação e a manutenção do ramal condominial de responsabilidade do condomínio..
O Sistema de Pequenos Diâmetros por Gravidade foi desenvolvido pela primeira vez no Brasil pelo Prof. Cynamon, que chamou a nova tecnologia de Sistema Não Convencional de Esgotos a Custo Reduzido. O Sistema Não Convencional de Esgotos a Custo Reduzido é composto de ramal domiciliar, tanques sépticos com leitos de secagem acoplados, rede coletora, estações de tratamento (filtro anaeróbico) e disposição final. Este sistema que recolhe o efluente líquido dos tanques sépticos obteve uma significativa redução de custos principalmente devido a utilização de tubos plásticos de pequeno diâmetro (D ≥ 50 mm) e a substituição do PV por TIL. Os sistemas alternativos, no que se refere ao tratamento, estão normalmente vinculados a processos não aerados, que são processos mais naturais, menos mecanizados e em conseqüência mais econômicos e mais simples (tanques sépticos, filtro anaeróbico e lagoas de estabilização)
Estes sistemas podem ser utilizados em núcleos isolados (vilas, distritos, conglomerados rurais e loteamentos), que muitas vezes são privados de sistemas de esgotos convencionais por dificuldades de ordem técnica e econômica.
Sistemas de Esgotos Sanitários Prof. Carlos Alberto O Irion/Prof. Geraldo Lopes da Silveira
6
4 - LOCALIZAÇÃO DAS TUBULAÇÕES As redes coletoras de esgotos poderão ter tubulação simples (tubulação na rua) ou tubulação dupla (tubulação na calçada). A tubulação simples é localizada no leito carroçável, no seu eixo ou a 1/3 de distância entre o eixo e o meio fio, quando o eixo estiver ocupado por galeria de águas pluviais. A tubulação dupla pode ser utilizada nas seguintes situações: - em ruas com largura superior a 15 metros. - em ruas com tráfego muito intenso. - em ruas com pavimento de defecou recomposição. - quando existirem galerias pluviais, adutoras ou outras tubulações que dificultem ou
impeçam as ligações domiciliares.
Sistemas de Esgotos Sanitários Prof. Carlos Alberto O Irion/Prof. Geraldo Lopes da Silveira
7
SISTEMAS DE ESGOTOS SANITÁRIOS
5555 –––– INTRODUÇÃO. INTRODUÇÃO. INTRODUÇÃO. INTRODUÇÃO.
De acordo com a sua origem os esgotos poderão
ser classificados em esgotos domésticosesgotos domésticosesgotos domésticosesgotos domésticos, esgotos esgotos esgotos esgotos
industriais, esgotos sanitáriosindustriais, esgotos sanitáriosindustriais, esgotos sanitáriosindustriais, esgotos sanitários e esgotos pluviaisesgotos pluviaisesgotos pluviaisesgotos pluviais.
A NBR 9648 de 1986 apresenta as seguintes
definições:
Esgoto doméstico: despejo líquido resultante do
uso da água para a higiene e necessidades
fisiológicas humanas.
Esgoto industrial: despejo líquido resultante dos
processos industriais, respeitados os padrões de
lançamento estabelecidos.
Esgoto sanitário:::: despejo líquido constituído de
esgotos domésticos e industriais, água de
infiltração e a contribuição pluvial
parasitária.(NBR 7229- 1993).
Esgoto pluvial: são os esgotos provenientes das
águas de chuva.
Sistemas de Esgotos Sanitários Prof. Carlos Alberto O Irion/Prof. Geraldo Lopes da Silveira
8
A vazão de esgoto doméstico pode ser
calculada em função da quota per capta de
abastecimento de água, pois as contribuições de
esgotos dependem fundamentalmente do sistema
de abastecimento de água e existe uma
correlação entre a quota per capta de
abastecimento de água e a produção de esgotos.
Esta relação é chamada de coeficiente de retornocoeficiente de retornocoeficiente de retornocoeficiente de retorno
(C), que apresenta uma variação entre 0,5 e 0,9,
dependendo das condições locais. A Norma (NBR
9649 – 1986) recomenda o valor de 0,8 na falta de
valores obtidos em campo..
O esgoto doméstico é constituído de uma
elevada percentagem de água (99,9 %) e uma
parcela mínima de impurezas que lhes confere
características bastante acentuadas, decorrentes
de alterações que ocorrem com o passar do tempo
(decomposição), e por isto, se não receberem um
tratamento sanitário adequado causarão a
poluição das águas.
Sistemas de Esgotos Sanitários Prof. Carlos Alberto O Irion/Prof. Geraldo Lopes da Silveira
9
A utilização da água para fins de abastecimento
público origina os esgotos que deverão ter um
recolhimento e uma adequada destinação, para
não causar a poluição do solo, a contaminação
das águas superficiais e subterrâneas e para não
escoarem a céu aberto proporcionando a
propagação de doenças.
O esgoto industrial normalmente é intermitente
e a sua composição depende principalmente do
tipo e do porte da indústria, bem como da
existência de pré-tratamento. A vazão dos esgotos
industriais é função de uma série de fatores entre
os quais podemos citar: existência de condições
particulares de abastecimento de água, regime de
trabalho da indústria e existência de pré-
tratamento e regularização.
Os esgotos industriais podem ser recebidos na
rede coletora de esgotos domésticos, entretanto,
alguns cuidados devem ser tomados no que se
refere principalmente a sua qualidade e a sua
quantidade. Com ralação a sua qualidade deverá
ser analisada principalmente a necessidade de um
pré-tratamento, para que o esgoto industrial não
seja lançado in natura na rede coletora. O pré-
tratamento em princípio deverá ser exigido quando
o esgoto industrial apresentar as seguintes
características:
Sistemas de Esgotos Sanitários Prof. Carlos Alberto O Irion/Prof. Geraldo Lopes da Silveira
10
- serem nocivos a saúde ou prejudiquem a
segurança dos trabalhos na rede;
- prejudicarem os processos de tratamento;
- causarem obstruções nas tubulações e
equipamentos;
- atacarem as tubulações ou prejudicarem a
durabilidade das estruturas;
- temperaturas elevadas, acima de 40 °C;
O esgoto pluvial é intermitente e sazonal e
depende principalmente da intensidade e da
ocorrência das precipitações atmosféricas.
6666 ---- SISTEMAS DE ESGOTAMENTO. SISTEMAS DE ESGOTAMENTO. SISTEMAS DE ESGOTAMENTO. SISTEMAS DE ESGOTAMENTO.
Os esgotos são conduzidos por gravidade, isto é,
o escoamento é feito em princípio naturalmente
dos pontos mais altos para os pontos mais baixos
seguindo a declividade do terreno, logo, o traçado
das redes de esgotos deve levar em conta a
topografia.
Na concepção do traçado da rede de
esgotamento sanitário, devido principalmente as
condições topográficas locais, são definidas
bacias de esgotamento sanitário, isto é, são
definidas áreas onde é possível recolher e conduzir
os esgotos por gravidade.
Sistemas de Esgotos Sanitários Prof. Carlos Alberto O Irion/Prof. Geraldo Lopes da Silveira
11
Os sistemas de esgotos sanitários apresentam
principalmente os seguintes objetivos e
finalidades:
- coletar os esgotos individualmente ou
coletivamente;
- afastamento rápido e seguro dos esgotos
(fossas sépticas ou redes coletoras);
- tratamento e disposição sanitária dos
efluentes;
- eliminação da poluição do solo;
- conservação dos recursos hídricos;
- eliminação de focos de poluição e
contaminação;
- redução na incidência das doenças
relacionadas com a água contaminada.
7777 ---- TIPOS DE SISTEMAS DE COLETA E TIPOS DE SISTEMAS DE COLETA E TIPOS DE SISTEMAS DE COLETA E TIPOS DE SISTEMAS DE COLETA E
TRANSPORTE.TRANSPORTE.TRANSPORTE.TRANSPORTE.
O sistema de coleta e transporte de esgotos
pode ser individualindividualindividualindividual ou coletivocoletivocoletivocoletivo.
O sistema individual é adotado normalmente
para o atendimento unifamiliar e é constituído por
uma fossa séptica e um dispositivo de infiltração
no solo que poderá ser um poço negro (sumidouro)
ou outro dispositivo de irrigação sub-superficial
(valas).
Sistemas de Esgotos Sanitários Prof. Carlos Alberto O Irion/Prof. Geraldo Lopes da Silveira
12
Para que este sistema funcione
satisfatoriamente as habitações tem que ser
esparsas (lotes grandes com elevada percentagem
de área livre), o solo deverá apresentar boas
condições de infiltração, e o lençol freático deve
estar em uma profundidade adequada para não
haver risco de contaminação por microorganismos
transmissores de doenças (microorganismos
patogênicos).
Os sistemas coletivos são adotados para o
atendimento de uma comunidade e são
constituídos de canalizações que recebem os
esgotos para transportar adequadamente ao
destino final. O atendimento de uma comunidade,
como por exemplo: uma vila ou um loteamento,
poderá ser feita com uma fossa séptica coletiva
que terá também a função de tratamento dos
esgotos, desde que exista área disponível e que
as características do solo e de nível de lençol
subterrâneo permitam a infiltração dos esgotos
sem riscos de contaminação.
O sistema coletivo de coleta e transporte dos
esgotos poderá ser unitáriounitáriounitáriounitário ou separadorseparadorseparadorseparador.
Sistemas de Esgotos Sanitários Prof. Carlos Alberto O Irion/Prof. Geraldo Lopes da Silveira
13
3.1 3.1 3.1 3.1 ---- SISTEMA UNITÁRIO. SISTEMA UNITÁRIO. SISTEMA UNITÁRIO. SISTEMA UNITÁRIO.
Este sistema coleta os esgotos juntamente com
as águas pluviais e normalmente não é utilizado
por exigir investimentos iniciais maiores, devidos
principalmente ao grande diâmetro das
canalizações, bem como também por
apresentarem alguns inconvenientes:
- problemas em regiões onde as precipitações
são muito intensas (regiões tropicais);
- poluição dos corpos receptores porque os
sistemas de tratamento não podem ser
dimensionados para tratar toda a vazão (vazão dos
esgotos e vazão da chuva), logo, uma parcela
destes esgotos, em períodos críticos, extravasa
para o corpo receptor sem tratamento;
- problemas de mau cheiro em certas partes do
sistema (bocas de lobo).
3.2 3.2 3.2 3.2 –––– SISTEMA SEPARADOR. SISTEMA SEPARADOR. SISTEMA SEPARADOR. SISTEMA SEPARADOR.
O sistema separador tem o objetivo de coletar
exclusivamente os esgotos sanitários e
apresentam como grande vantagem o reduzido
custo (canalizações de menor diâmetro), o que já
justifica o seu emprego, mas além do custo este
sistema apresenta outras vantagens:
Sistemas de Esgotos Sanitários Prof. Carlos Alberto O Irion/Prof. Geraldo Lopes da Silveira
14
- o afastamento das águas pluviais em separado
pode ser feito através da vários lançamentos ao
longo dos cursos de água, evitando-se o transporte
das águas pluviais a longa distância;
- possibilidade de planejamento das obras para a
execução em etapas, de acordo com a sua
importância e as disponibilidades econômicas da
comunidade;
- redução da possibilidade de poluição dos
cursos de água (não ocorrerão extravasão dos
esgotos nos períodos de precipitação intensa);
- permite o emprego de vários materiais para as
tubulações de esgotos (tubos de cerâmica, tubos
de concreto, tubos de PVC, tubos de ferro fundido).
Os sistemas normalmente não são totalmente
separadores, pois no próprio conceito de esgoto
sanitário já estão incluídas parcelas de esgoto
industrial (admissível a tratamento juntamente
com o esgoto doméstico), águas de infiltração e a
contribuição pluvial parasitária (proveniente do
encaminhamento acidental ou clandestino das
águas pluviais).
Sistemas de Esgotos Sanitários Prof. Carlos Alberto O Irion/Prof. Geraldo Lopes da Silveira
15
Os despejos industriais deverão ser analisados
com relação a sua quantidade e qualidade, com
relação a sua quantidade dois tipos de indústrias
devem ser consideradas:
- as indústrias que lançam na rede pública
quantidades pequenas de despejos e que sob o
ponto de vista de contribuição de esgotos não são
consideradas;
- as indústrias que lançam na rede pública
quantidades consideráveis de despejos e que sob o
ponto de vista de contribuição de esgotos devem
ser consideradas e analisadas (normalmente a
vazão máxima de lançamento de despejos da
indústria na rede é limitada o que leva a indústria a
utilizar tanques de regularização)
Em princípio as águas pluviais não deveriam
chegar aos coletores de sistemas separadores,
mas na prática isto ocorre devido a defeitos nas
instalações e ligações clandestinas (lançamento
de águas de chuva nos sistemas de esgotos), mas
estas ligações clandestinas deverão ser
fiscalizadas e controladas porque poderão
dificultam as operações dos sistemas.
Sistemas de Esgotos Sanitários Prof. Carlos Alberto O Irion/Prof. Geraldo Lopes da Silveira
16
As águas de infiltração são as contribuições
indevidas provenientes do subsolo que são
genericamente chamadas de infiltração, que
penetram nos sistemas pelas tubulações
defeituosas (paredes, conexões e juntas), através
das estruturas dos órgãos acessórios (poços de
visita, tubos de inspeção e limpeza, terminal de
limpeza) estações elevatórias, etc.
De acordo com a Norma NBR 9649 a parcela que
deve sempre ser considerada no cálculo da vazão,
mesmo sendo o sistema separador, é a ocasionada
pelas infiltrações. Esta parcela é chamada de taxa
de infiltração e depende principalmente do tipo de
material empregado, da qualidade do
assentamento das tubulações bem como das
características do solo (nível do lençol freático,
tipo de solo e permeabilidade do solo). O coletor
predial às vezes pode assumir importância
fundamental na taxa de infiltração devido a sua
grande extensão bem como a falte de cuidado na
sua execução.
A contribuição devida as águas pluviais, de
acordo com a NBR 12207 – 1989 deve ser
analisada apenas no dimensionamento dos
interceptores.
Sistemas de Esgotos Sanitários Prof. Carlos Alberto O Irion/Prof. Geraldo Lopes da Silveira
17
O sistema separador poderá ser do tipo tipo tipo tipo
convencional,convencional,convencional,convencional, ou do tipo tipo tipo tipo alternativo.alternativo.alternativo.alternativo.
3.2.1 3.2.1 3.2.1 3.2.1 ---- SISTEMA SEPARADOR DO TIPO SISTEMA SEPARADOR DO TIPO SISTEMA SEPARADOR DO TIPO SISTEMA SEPARADOR DO TIPO
CONVENCIONAL.CONVENCIONAL.CONVENCIONAL.CONVENCIONAL.
É o sistema normalmente adotado para o
esgotamento das águas residuárias (esgoto
sanitário) de um município e pode ser composto
das seguintes unidades:
- rede coletora (tubulações, conexões, peças
especiais e órgãos acessórios / PV-TIL- TL -CP);
- estações elevatórias;
- estações de tratamento;
- disposição final;
Na análise de alternativas de esgotamento
sanitário normalmente delimitam-se bacias de
esgotamento sanitário que podem ser esgotados
por gravidade contribuindo num mesmo ponto do
interceptor.
As seguintes definições e conceitos são
importantes, nos sistemas convencionais:
Ramal predial, coletor predial Ramal predial, coletor predial Ramal predial, coletor predial Ramal predial, coletor predial ou ramais ramais ramais ramais
domiciliaresdomiciliaresdomiciliaresdomiciliares: é o trecho que leva os esgotos da
unidade residencial para a rede pública de coleta.
Sistemas de Esgotos Sanitários Prof. Carlos Alberto O Irion/Prof. Geraldo Lopes da Silveira
18
Rede coletoraRede coletoraRede coletoraRede coletora: é o conjunto de tubulações
destinadas a receber e conduzir os esgotos
provenientes dos ramais prediais. A rede coletora
é constituída de coletores secundácoletores secundácoletores secundácoletores secundáriosriosriosrios e coletores coletores coletores coletores
troncostroncostroncostroncos ou principaisprincipaisprincipaisprincipais. Os coletores secundários
são os coletores que recebem os despejos diretos
dos prédios, ao passo que os coletores principais
são os que recebem a contribuição dos coletores
secundários e encaminham estas contribuições
para um emissário ou interceptor.
InterceptoresInterceptoresInterceptoresInterceptores: os interceptores são responsáveis
pelo transporte dos esgotos gerados nas sub-
bacias, evitando que os mesmos sejam lançados
nos corpos de água.
EmissáriosEmissáriosEmissáriosEmissários: os emissários são interceptores que
não recebem contribuições ao longo do percurso e
tem a função de transportar os esgotos até a
estação de tratamento de esgotos ou ao seu ponto
de lançamento final.
Estação elevatóriaEstação elevatóriaEstação elevatóriaEstação elevatória: são as instalações
(tubulações, equipamentos e acessórios)
destinadas a transportar os esgotos de uma cota
mais baixa para uma cota mais alta.
Sistemas de Esgotos Sanitários Prof. Carlos Alberto O Irion/Prof. Geraldo Lopes da Silveira
19
Poços de Visita (PV)Poços de Visita (PV)Poços de Visita (PV)Poços de Visita (PV): são dispositivos destinados
a inspeção e limpeza das redes e tradicionalmente
são colocados nos trechos iniciais da rede, nas
mudanças de direção / material / declividade /
diâmetro, nas junções de tubulações e em trechos
muito longos. Apresentam um custo muito elevado
e por isto sempre que possível devem ser
substituídos por equipamentos adequados para a
limpeza das redes coletoras de esgotos (TILTILTILTIL -
tubos de inspeção e limpeza, TLTLTLTL - terminais de
limpeza, CPCPCPCP - caixas de passagem).
Estação de Tratamento de Esgotos (ETE)Estação de Tratamento de Esgotos (ETE)Estação de Tratamento de Esgotos (ETE)Estação de Tratamento de Esgotos (ETE): são as
instalações que tem por objetivo a remoção dos
poluentes dos esgotos (redução de cargas
poluidoras) antes do seu lançamento final.
3.2.2 3.2.2 3.2.2 3.2.2 –––– SISTEMA S SISTEMA S SISTEMA S SISTEMA SEPARADOR ALTERNATIVO. EPARADOR ALTERNATIVO. EPARADOR ALTERNATIVO. EPARADOR ALTERNATIVO.
Como os sistemas convencionais apresentam um
alto custo, dificultando ou mesmo impedindo um
maior atendimento as populações, principalmente
de baixa renda, outros sistemas coletivos de
esgotamento sanitário foram concebidos nos
últimos anos (Sistema Condominial de Esgotos,
Sistema de Pequenos Diâmetros por Gravidade,
Sistema Pressurizado e Sistema a Vácuo).
Sistemas de Esgotos Sanitários Prof. Carlos Alberto O Irion/Prof. Geraldo Lopes da Silveira
20
Os sistemas alternativos de esgotos criam uma
nova forma de relação entre a população e o poder
público, proporcionando uma maior participação da
população que deve participar no planejamento e
nas decisões, tem parcela de responsabilidade na
operação do sistema e se possível também auxilia
na execução dos serviços. Nestes sistemas em
princípio a medida que aumenta a participação da
comunidade, menor serão os custos e maior será a
eficiência do sistema.
Estes sistemas estão forçando uma mudança nos
padrões técnicos que muitas vezes estão
associados a sofisticações e a um elevado nível de
segurança que ocasionam normalmente maiores
custos. Estes sistemas estão permitindo o
atendimento de um maior número de pessoas,
conta com a participação da população e implicam
em menores custos, entretanto, isto é uma cultura
que não se caracteriza por um saneamento de
segunda categoria para uma população de segunda
classe, mas sim uma correta avaliação da nossa
realidade que não permite um atendimento a todos
com a manutenção dos padrões atuais.
Os sistemas alternativos deverão ter tratamento
e a disposição final como etapas indispensáveis na
sua concepção, e portanto, o tratamento e a
disposição final devem ser projetados e
Sistemas de Esgotos Sanitários Prof. Carlos Alberto O Irion/Prof. Geraldo Lopes da Silveira
21
implantados juntamente com as demais unidades
do sistema.
No Brasil, o Sistema Condominial de Esgotos e o
Sistema de Pequenos Diâmetros por Gravidade são
os sistemas que tem uma melhor aceitação.
O Sistema Condominial de Esgotos tem uma
concepção de traçado de rede em condomínios,
que na realidade são grupos de usuários onde
normalmente a unidade de esgotamento é a quadra
urbana. O ramal condominial (DN = 100 mm) passa
pelo interior dos lotes e recebe os esgotos de uma
caixa de inspeção individual (0,40 m x 0,40 m) à
qual estão conectadas as instalações prediais.
Neste caso deverá haver um pacto entre os
vizinhos possibilitando a passagem dos esgotos
pelos lotes, bem como futuras operações de
manutenção do sistema, mas em princípio cada
condômino deve assumir a parcela do sistema
situado em seu lote. Os ramais condominiais
descarregam o esgoto na rede coletora pública que
conduz o esgoto para tratamento, sendo a
operação e a manutenção do ramal condominial de
responsabilidade do condomínio..
O Sistema de Pequenos Diâmetros por Gravidade
foi desenvolvido pela primeira vez no Brasil pelo
Prof. Cynamon, que chamou a nova tecnologia de
Sistema Não Convencional de Esgotos a Custo
Reduzido. O Sistema Não Convencional de Esgotos
Sistemas de Esgotos Sanitários Prof. Carlos Alberto O Irion/Prof. Geraldo Lopes da Silveira
22
a Custo Reduzido é composto de ramal domiciliar,
tanques sépticos com leitos de secagem
acoplados, rede coletora, estações de tratamento
(filtro anaeróbico) e disposição final. Este sistema
que recolhe o efluente líquido dos tanques
sépticos obteve uma significativa redução de
custos principalmente devido a utilização de tubos
plásticos de pequeno diâmetro (D ≥ 50 mm) e a
substituição do PV por TIL.
Os sistemas alternativos, no que se refere ao
tratamento, estão normalmente vinculados a
processos não aerados, que são processos mais
naturais, menos mecanizados e em conseqüência
mais econômicos e mais simples (tanques
sépticos, filtro anaeróbico e lagoas de
estabilização)
Estes sistemas podem ser utilizados em núcleos
isolados (vilas, distritos, conglomerados rurais e
loteamentos), que muitas vezes são privados de
sistemas de esgotos convencionais por
dificuldades de ordem técnica e econômica.
8888 ---- LOCALIZAÇÃO DAS TUBULAÇÕES LOCALIZAÇÃO DAS TUBULAÇÕES LOCALIZAÇÃO DAS TUBULAÇÕES LOCALIZAÇÃO DAS TUBULAÇÕES
As redes coletoras de esgotos poderão ter
tubulação simplestubulação simplestubulação simplestubulação simples (tubulação na rua) ou tubulação tubulação tubulação tubulação
dupladupladupladupla (tubulação na calçada).
A tubulação simples é localizada no leito
carroçável, no seu eixo ou a 1/3 de distância entre
Sistemas de Esgotos Sanitários Prof. Carlos Alberto O Irion/Prof. Geraldo Lopes da Silveira
23
o eixo e o meio fio, quando o eixo estiver ocupado
por galeria de águas pluviais.
A tubulação dupla pode ser utilizada nas
seguintes situações:
- em ruas com largura superior a 15 metros.
- em ruas com tráfego muito intenso.
- em ruas com pavimento de defecou
recomposição.
- quando existirem galerias pluviais, adutoras ou
outras tubulações que dificultem ou impeçam as
ligações domiciliares.
Sistemas de Esgotos Sanitários Prof. Carlos Alberto O Irion/Prof. Geraldo Lopes da Silveira
24
Sistemas de Esgotos Sanitários Prof. Carlos Alberto O Irion/Prof. Geraldo Lopes da Silveira
25
Sistemas de Esgotos Sanitários Prof. Carlos Alberto O Irion/Prof. Geraldo Lopes da Silveira
26
Sistemas de Esgotos Sanitários Prof. Carlos Alberto O Irion/Prof. Geraldo Lopes da Silveira
27
Sistemas de Esgotos Sanitários Prof. Carlos Alberto O Irion/Prof. Geraldo Lopes da Silveira
28
Sistemas de Esgotos Sanitários Prof. Carlos Alberto O Irion/Prof. Geraldo Lopes da Silveira
29
Sistemas de Esgotos Sanitários Prof. Carlos Alberto O Irion/Prof. Geraldo Lopes da Silveira
30
Sistemas de Esgotos Sanitários Prof. Carlos Alberto O Irion/Prof. Geraldo Lopes da Silveira
31
Sistemas de Esgotos Sanitários Prof. Carlos Alberto O Irion/Prof. Geraldo Lopes da Silveira
32
Sistemas de Esgotos Sanitários Prof. Carlos Alberto O Irion/Prof. Geraldo Lopes da Silveira
33
Sistemas de Esgotos Sanitários Prof. Carlos Alberto O Irion/Prof. Geraldo Lopes da Silveira
34
Sistemas de Esgotos Sanitários Prof. Carlos Alberto O Irion/Prof. Geraldo Lopes da Silveira
35
Sistemas de Esgotos Sanitários Prof. Carlos Alberto O Irion/Prof. Geraldo Lopes da Silveira
36
Top Related