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_*M0 XVIII RIO OE JANEIRO. QUARTA-FEIRA, 31 OE JANEIRO OE 1923 N. 904

ip». ^svr ÜBLICA-SE^^AS-FEIRAs

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KcDACtíO fr ftOMIMISTRflOÃOJ«Jft Do OUVIDOR, 1S-4-

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¦NUfcJER0_ftVUb5O, 300 05'WZADO, 500 K:

ESTE JOWNAly PUULiCA OS IlETUATO S DR TflDOl OS 5EV8 I.KITÜH*;w t

O SOV1NA !

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Parà^HWB^urança, depoisde se certificar de que ninguémo via, cavou um buraco e en»terrou o «acro des bonbons.

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Chiquinha recebeu um saqui-nho de bonbons e guardou-os,negando-os a todos que lhe pe-1diam, inclusive a Jagunço e Benjamim.

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.. .devorados pelas formigas.O nosso 'heróe foi bem castiga-do pela sua falta de liberalidadee teve que pôr as mãos de in*fusão.

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Os coellunho.s perguntaram ao elephance se elle seria ca-paz de arrazar áquelles formigueiros com um só golpe detromba

O pachydermc rtu-se c zas! — deu a primeira trom-bada. O formigueiro voou pelos ares e o elephante

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.. perdeu a lin*ia. Uma formiga entrara-lhe pela tromba. O ele-phante depois de muitos esforços para se livrar da formiga...

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. . esmagou a tromba com a pata e com um estrondo terrível es-pirrou expellindo a formiga. Os coelhos voaram com medo das con-seq.ueno;»s

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Jujuba, Chiquinho t Benjamin — Puxa, que olhare. invejosos ! Homens c muiueres, moço3, velhos e creanças,;od«is querem avançar no Biotoniec l;ontoura ! Jagunço — Quem avançar no meu, toma dentada !...

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Papae futna ciganos Tico-Tico, Marca Vcníjol

Elles tr."i/¦.-.!i; chronios muito bonitos.

Effeitos quasi milagrososChamamos a attenção do publico par.

eloqüente atte.tado abaixo firmado por um dosnossos mais populares e adeantados negociai*,tes, o Illmo. Sr. José1 Alves de Carvalho, pro.prietario da conhecida casa chie dc modas: "AosHermintos", desta cidade.

Transcrevemos "ipsis verbis" a carta d»intelligente commerciante :

Pelotas, 19 de Setembro de 1910 — f...zado Sr. — Njcidade. — Reconhecendo "oseffeitos quasi milagrosos" do afamado Pri-toral_ dc Angico Pelotense, preparado porVmc-.,_ desejando que todos possam curar-..com tão poderoso medicamento, venho esponta.neamente tornar bçm publico que fiquei radí.çalmente curado de uma antiga c rebelde b-.ii-chite tomando apenas dois vidros dessa fa-mosa medicina.

Que as pessoas atacadas de bronchite ve.jam neste enérgico preparado o allivk», o bem.estar e a cura, são os meus desejos ardente.

Com distincta estima c consideração. PeVmcê. amg. e obr. — José Alves de Carvalho."

Este xarope, que tão estupenda cura fez emmoléstia tão antiga e tào rebelde, acha-se ávenda cm todas as pharmacias, drogarias ccasas de commercio da Campanha. Pedir sem-pre o Pelotense. O Peitoral de Angico Pelotensenão exige resguardo. A' venda em todas aspharmacias e drogarias e casas que vendemdrogas c medicamentos.Deposito geral: Drogaria de Eduardo C. Si>

Qusiba — PELOTAS.

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ANNO XVÍI ÍÍIiO DE JANEIRO, QUARTA FEIRA, 31 DK JANEIRO DE 1923

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VIDA AO AR

meus netinhos:

Tico-Tico, como vocês de-

cantos da sua existência, os prolou- Não, mamac não pensa assim, ma- Xganicntos carinhosos de seus seres, mãe pensa con 10 o Vovô, como os 0recebam a luz natural do dia sem as bons hygienistas, como lodo mundo. Xanteparas das paredes e muros. O grande auxiliar da educarão do *

A luz, o ar puro, são os primeiros bebê, o factor decisivo do seu desen- Xvem saber, vôa todos os dias, agentes da boa bygiene do corpo: volvimento physico e moral, é o ar 6pela cidade, espreitando os Que as creanças de hoje possam poro, bem como é a luz benéfica e a

meninos, tomando nota de seus ha- encher os pulmões de ar puro, que livre do dia o estimulo para a jovia- £'bitos, de-suas acções boas e más. as torne sadias, possam se embeber lidade. permanente da creança. y

E á tarde, vem á casa do Vovô em luz, que lhes dê uma visão alegre Mamãe, deve, é claro, incutir no ATelatar tudo que viu pelas ruas, pelas das cousas e da vida, que lhes pro- espirito de bebê a noção de defesa *escolas, pelos jardins, pelos lares-, poreione o bom humor necessário á dos raios quentes do sol. Nas horas*

ÍPo\oad'os dos adoráveis encantos, que formação de um caracter jovial, de de calor, de sol ardente, o menino OSão vocês. E a cada narração da boa uma maneira tratavel e distineta que não pode nem deve abandonar o refu- Qavesinha, tem o Vovô uma palavra devem possuir no futuro que as cs- gio que os.salões lhe offerece. Mas,*

ide applaúso, de louvor para premiar pera. tambem, não é permissivel que o pe- X.Uma acção nobre, ou uma reprovação, Quantas creanças, que residem em quenino ser de hoje cresça, adquira ô>um conselho para exprobar um fei- casas onde não falta o jardim e onde desenvolvimento sem sorver em lar- Xto menos louvável que tenha sido sobra o pomar, vivem as horas de gos hattstos o ar puro que a natureza *

- Causado pela insensatez própria da estudo e de recreio, nos salões de nos dá em sua pujança, sem se em- X1 'dade dos meus netos. mz imprópria e onde o ar não pode, briagar na luz clara e sadia do sol O

Uma cousa, no entanto, diariamente de modo algum, ter a pureza do que maravilhoso. fé constatada, pelo Vovô e seu alado ^e respira lá fora, entre o perfume Meus netinhos! Ajudem a mamãe*

dos roseiraes, á sombra protectora nesta obra de (enriquecimento do ycaracter e da vida de vocês. Firmem

«.., eompanheirinho: — é que todas ascreanças desta capital nao passam a das arvores amigas!

;v'da ao ar livre, não desfrttctam as Por que tal acontece? — pergtm- com ella, o Anjo que a vocês ampara *•vantagens que para o organismo traz ta de novo o Vovô. ~m todos 03 instantes da existência, X

0 ar puro e hygienico dos jardins, do Acaso, alguma razão ha da parte ô compromisso de que não abusarão õÕ campo ou mesmo dos parques das de mamãe? <-la liberdade que possam conseguir AXcasas onde residem. Terá ella a impressão de exercer para respirar bem e ver a '". do dia*•:• Por que razão vivem os meninos maior vigilância sobre os filhos, con- cem prazer. Povoem ós recantos fio- ¥

servando-os, sob vistas zelosas, num «dos e cheios de sombras dos jardins Ç>ambiente menos hygienico e pouco e dos parques; unam. num concerte

paredes a dentro? de harmonia seus encantos, seudos pássaros que se abri- O

gani na ramaría verde das arvores. QViviam, emfim, a vicia como de- í

vem viver todos aquelles que. como*s, são as alegrias dos pães, as es- ^

y 1)r> cárcere dos salões, dos quartos deTi' ~iA '""mear, onde o ar nem sempre é re-v "ovado conto devia ser, onde a luz... Hão penetra sem encontrar as peiasy das cortinas e das sanefas sombrias?(^ Vovô faz um appello ás mamães,v em nome dos bons princípios de hy-iSjene, para que deixem os filhos res-OP,rar ei ar livre dos jardins, dos po-Alares, á sombra das arvores e fio-V'-'N

para que consultam ciuc os en-

illuminado da

Pátria

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1 m i .PdJl msiftfi peranças da

ÊÉÊÊL y SmIc s~\

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e o encanto do çy

VOVÔ ?1

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_• *,\Mv.m..«ni«>«0Va/. atinos Hoje o menino Pedro No-

lasco, filho do Sr. capitão Pedro Paulo•da Silveira.Jorgtnho Porto, galante filhinhodo Sr. Álvaro Porto o de D. Noemialf. Porto, verli passar depois de ama-nh„ a data de seu anniversario nata-licio.

Completou liontent seis anno» igraciosa'_,' Uva, filhinha do Dr. Augustodo Andrade.Por» motivo .Io anniversario nata-licio de V1* graciosa filhinha Ida. este-ve hontenk om festas o lar do Sr. Dr.Sylvio B. ^togueira <? de D. Sarah C.Nogueira.

NASCIMENTOS

A 23 do corrente nasceu a meninaArlinda, filhinha do Sr. Antenor Caldase d» £>. Sylvia de Carvalho Caldas.— Foi enriquecido com o nascimentode um gorducho menino, que recebeu onome do Paulo, o lar do Sr. ChristovãoMetra Nobrega e de D. Maria Clara Ba-ptista Nobrega.

Encontros-se um ramo de flores narua do Bocha com as seguintes senho-iltas e menina» :

iLygla, por ser uma saudade; Elza, porser lima dahlia; Áurea A., por serunia flor de abacate; EI_ira, por ser umaflor de sabugueiro; Olga, por ser umslra-sol; Ottilla, por ser uma camelia;Maria Apparecida, por ser uma rosa; Es-ther, por ser um beijo de frade; Diva,por ser um lyrio: Dulce, por ser um nar-Ciso: Maria Àmelia, por ser uma horten-ria: Diree, por ser um jasmin; Edméa,por ser um crvsanthemo; Marina A..porser unia papoula: Euniee, por s.r umamor-perfeito; Marilda. por ser om ma!-m-uuer; Porota, por ser uma orchldéa;Marietta, ipor ser uma accacia; e eu porser uma jardinetra — QUEM SOU ?

.Meninos — ciemenceau, por «ar amalegre malmequer; Osmar, por ser umalvo bog-ry; Hanar, por ser um crysan-th.mo; Antônio C por ser um crespobrinco de princeza; Aladdim, por ser umindiscreto lvrio;Joaqutm. por ser um ale-g-re copo «le leite; Miguel, por ser um ai-tivo carvalho; Eaul, por ser brioso mon-

:1a bon- Xle Tini- Alubery ? Y

ò KO JAHDIM.

Colhi no jardim do Meyer, o maisbello ramo quP vi, as flores mais agra-davels eram: Sylvia. bellissima rosa;Ra-chel, lindo lyrio: Elsa. nm crysanthe-mo; lnliô, cravo da índia; Castilho, florde abacate; Juça, faceiro gira-soi; Ca-millo, bonito heliotrope; Lisa Farra., flor.19 c-cio; Haydée Cordeiro, graciosa vio-leta; Wilton Cordeiro, alvo malmenin-r oeu altiva m:i_iiolia. — A. M.

—Foi offertado a. uma brasileira nmdiadema formado com as seguintes pe-dras encowtradas na rua Barão de Mes-quita :

Carm. a Travassos Costa, por ser umaturmallnu: Dinah Travassos Cose-, umasaphyra: Maria de Conceição Cardía Do-ria, uma .pevola: Adalglsa Ribeiro, umaágua marinha; il a ri. nua Coulinho. umaam-tlilsta: .loel Bretasi uma turqueza;Mathilde Pereira da Silva, nm brilhante;Symhamis, um carbúnculo: Ivone, umaopsla e eu por ser o feliz descobridordesto' thesouro, — um mexicano.

No _S_t«n_-to Santa Rosa encontreio seguinto i-amalhete :

Marianna, uma magnolis; ldalina, ummal-me-cfuer; Nadlr P„ uma linda rosa;Lauro, nm cravo de defunto; Manoel, umpríncipe negro: Vicente, um jasmin;João c, um amor .perfeito; Stella, uma¦eltipro-vlva; Olga, uma .perpetua; Na-ninha. uma cravlna; Mario, um jacyn-tho: Áurea, _raa camelia; Clarir.ha. umapapoulai Homero, um cravo, o eu (Fi C.)um lyrio,

Indo á confeitaria Colombo vi umavitrine os seguintes doce* :

Gabriel, por ser ,um _. de moleque:Julieta, um papo de anjo; Ricardo, umabomba; Ifcolina, nm pudim de pão; Ma-noel, uni plrolito americano; Eunesla,

nm mata fome; Paulo, uma rosqulnlia demanteiga; Eracy, uma língua de sogra;Osmario, um arroz doce; ffenrlquera, umcolchão .1 noivado; Humberto, um bi,mbocado; Marleitta um pudim de laranja;Joaquim, nm oasadlnho: Regina, uma ge-io.i de morango; Mario Pereira, uni caju'orystallisado; Luiza, um cocada pret_;José, um pudim do aipim; Odette, amcús-e ipioaa; 'João (Tom-Mi-).

umas ¦ céo; Maria Helena, urriAlfredo, um suspiro:

Alberto, um pastel de crêm»; Marlan»,ama bananads artificial; e eu sa-1 com a

«. ua.

O MODELO MA NEMAVA

Graeioso» i»"tivos v"ril ereança» «leis a _ _»_o*.

senhor; Ubyrajara. por ser ara iinmen-so palmeirão; José E., .or ser um claronarciso; Acvlsio, por ser um desengra-çado cravo de defunto; eu por ser apossu-idora -leste ramalhetc. QUEM SOO?- - ),. S. r.

KM i.i:ii, .<» .

los oínos da Ueorglna t pela pi. ufsti_ daRosalina ? pela graça da Esther ? pelosoabellos da Fortunata ? pela mimosaMercedes ? pelos sorrisos da V illaça ? pe-da belleza da Stella? pelos mimos da'Heloisa? pelos olhos da ldalina 1 pelaelegância da Dulce ? pela faeeirlce daAmaral ? pelas risadas da Zilda ? pelabel)eza da Angelina ? pela alegria dasSoares Dias? E, finalmente, quanto daopela de uma tristonha '.'

Acham-se em leilão ns seguintesprendas pertencentes aos rapa.es e Se-nhoritas da cidade de Mendes:

Quanto me dão pela cabelleira da Al- òmerinda ? pelo acatihamen'to do Gabriel? Ju-pela voz do Edmai- ? pela sinceridade da APequenina ? pelo andar do Lopes ? :p.los Yóculos da Lui-inha. pelas cos tell elas do TZizinho? pelos bons modos da Annita? Vpilas rodas de bicycletas do Theodomi- Tro ? pela amabi) idade de Carmen ? pela Oconstância do Moacyr ? pelas risadas dc yFilhinha? pela altura do Juquinha? pela Asympathia da Alzira Fonseca ? pela _bon-dade do Mario ? pela gordura denha? pelo modo de dansar do .IVe quanto dão me dão peio meu atrevi- 'tmento y

Acha-se na loja de la/.-mia de Rín- Xso Scarpa as senhoritas o raütazes de VItanhaudú 'X.

Mathilde Pereira, por ser uma renda; VRosinha Laterza, por ser um botão ma- Atreperola; Tututa, por ser um organty Aazul; Noemia Martuscelli, por ser uma Afita chamalote; Natalln, por ser uma fi- X,nissima renda do Ceará; Pituta Jardim, n,por ser uma casemlra; Cecema, por ser Yum cretone; Clilquinha, por ser um mol- Tinol; Cecilia, por ser uma seda: Blaydc, Vpor ser um velludo; Genyca, por ser im *crepe da china; Emilia Pereira, por ter Ofilo; Isaura, por ser um setim; Eniciie- »{•mosine, por ser um novello de fio Ã"Oriom"; Geraldina, por ser um goigo- Xrão; Benedicta, por ser uma ga_c; Josi- Âna, por ser um armarinho; Mariannlnha, j£por ser -uma palha de seda; Sara Guedes, ipor ser um etamine; Carmelita, por ser yum merinó: Arlindo Pinto, por ser um v*suspensorio; Alfredo Passos, por ser um Vpar de sapatos neolin; José tóearua. por *

.ser uma gravata de trieot: Careca, por Qser uma camisa de palha da seda:Au__s- 4»to Mrina, por ser um par de liga de seda; AJadlhel, por sev um linho; Fausto Mar- Xtuscelli, 'ama botuadura de, ouro; Aveli- Áno Moreira, por ser um collarinlio; Vi- Y.cente, _>or ser uma gravata de seda; Or- Jtlando, por ser uma sombrinha: Joaquim yRibeiro. ..or ser um par de punhos; Alei- *no, porser um brlm de kaki; Fausto, por Qser um par de meia de seda; caatlnho, *por ser uni cachine; Morenlnha. por ser Aum lápis; Bíbi, por ser um bordado; e o Xre*parador por ser om riscado. /v

Leilão dos rapà.es i senhorinhas da •.-Penha Ã

Quanto dão pelos olhares attenciesos .;-ila Penapetas gr

ia ? pela bouquinlia de Mercodes? Ain-ma graças de Maria '.' indo ,indnr de Y" i i> ..-tico" de Zizi '.' pelo pentoaii.i de ALonor; pelos modos amáveis de .Ttldith? Y

Leilão em üi.insuccesso dos seguin-tea objeclos :

O cachimbo du Antônio de Carvalho; oterno novo do Waldemar; o bigode doJosé Barreira; o tamantnho de Paulo ;o cabeJljnho da Liolllia.; os oe.ulos <laRuth; os olhinhos 4a Lydia; a. gordurado luca; o pontinho da Dulce; a grufça^t^st0o^^mmefX,Ch1qum_o9,'i'o' ... Pcío'ckl_.lioS dou.i-0-Te' RisoUta Tp-la t

. _a Ti_e" o te._oTo^_Idem„r- ã •""S^cia de Wandl ? pelo t„ . de ò°do Dario; e aí íltlnhaT da - V »**»»•» P«>«« ™s''lti;"' Noemiaí |

COONITA .i— Estão em leilão ae Sgguiltl

nhoritM dc Catumby :Quanuo dão pelo* dentes da Margari-

da? pelo signal da Aâur.a: pela magre-aa da i.i.i.,¦-.' pela graça da í-võnne 7 pe-io sorriso da Oríanda 1 p*la deelaniac-oda Oi-i ua Syii I

Eliíii ? pelo imlo seduotor Ovoz de H-bê'.' polo .;•

• -.' pelo i"... ? pi ia rTi Ivi ;: da < '•

pela graça dede (.'onoolcão '.bello sorriso de Luiza .' pelo gênio de AJosé? polo tamanho de Octi 'a ^.elegância de Osmane: pula pose de \cy'!pela sinceridade dc Licio ? pelos lirídoscabellos ondeadós de Waldemar ? pelaattli udo de A tfonso 1 pel de de' peta gentlle_a Oü Carlinhos ? pe-

de

***' "''' ~r~-* '¦"'¦ '• •"* •i'"^*^ ¦"• ««m» -il.r ¦¦ ¦ i ¦ mi . -B.l|._|. -!_..» . i«_ ___-.- '_

>v*j-i-o*c-i-õ'i-o*o-i-^*<>-: osf*si-o*oi^-iO-i-o*o-H>i<j-iv*o*o

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tisfDA hoje se er-gue, á margemdo Rheiio, na ei-dade de Mogun-cia, a bella ca-thedral gothica,tão cheia delen-das e tradições.

Foi ha muitosannos. Consiruia-se a sua torre impo-nente. Nas proximidades morava omágico famoso, cuja celebridade au-gmentou de muito quando elle ini-cioti sua vida isolada e mysteriosa.

John Gutênberg era o seu nome.Homem apparenteniente vulgar, nosprimeiros tempos não impressionouseus patrícios, que só passaram ateniel-o quando sua existência des-cambou para o mysterio.

Cabellos bastos, barba comprida ecrespa, barrete debruado de couro,era o typo do homem que naquellael>oca facilmente se confundia nani"ltidão.

Era lapidario mui conhecido e,como tal, visto constantemente, nasala de frente de sua residência afacetar e polir diamantes e rubi.?.

Procuravam-n'0 pessoas ricas paraa<lquirir pedras preciosas.Tempos após, ninguém mais o via

na officina de trabalho entregue aossc"-> afazeres.

Installára-se num quarto do interiorde sua casa, onde somente á esposaei'a daelo entrar.

Entre operários, seus conhecidos, c¦ttesiuo na opinião publica da cidade,começaram os conunentarios acerca doscti systematico retrahimento.

Entretanto, Gutênberg não mais h-P"'ava diamantes e rubis. Exercia mis-teres mais importantes: preparava oadvento de dias prósperos para a im-Prensa, talhando cm madeira as primei-ras chapas typographicas.

O trabalho era penoso. Começou exe-Cl'tando o retrato de um santo. Feita

na madeira a respectiva eftigie, lan-cava tinta sobre a mesma, apertava-acontra o papel e obtinha as provas de-sejadas.

Depois avançou mais um passo e fa-zia as gravuras acompanhadas dephrases elucidativas. Foram assim re-produzidas todas as imagens da cathe-dral.

O êxito era completo.Apezar d'isso não quiz revelar o seu

invento, com o justo receio de que asuperstição peculiar á época ligasse osseus esforços a trabalhos de magia,olhados então com pavor por todas asclasses sociaes.

Certa vez coube-lhe reproduzir, paraum padre da cathedral, a tela de umsanto. Foi perfeito o seu desempenho.

Um irmão do padre disse que paraGutênberg ser capaz de tal proeza de-via certamente ter vendido a alma aodiabo.

Emtanto, a sua arte melhorava. Pa-ginas inteiras eram impressas. Erauma lida insana. A's vezes,, depois detalhado um bloco de madeira, devidoa uma queda, por exemplo, rachava-seo bloco e seu trabalho era perdido. Foiassim que certa vez, ao dar-se ttmdesses revezes, uma letra saltou, isola-

da, fora da chapa. Gutênberg, enfure-cido, atirou para o lado a madeira epóz-se a considerar na possibilidade defazer as letras separadamente e reunil-as em seguida numa só peça.

Fora uma casualidade feliz que ras-gava, pela mobilisação dos typos, no-vos horizontes á imprensa.

Gutênberg, deante do facto impie-visto, ficou como que aparvalhado, comos olhos brilhantes de alegria e a almatransbordante de emoção.

Era feliz . porque antevia o surtolargo que ia ter a arte de imprimir.

Cointudo, tinha medo, pois sabia queiam acoimal-o de mágico, a cllc, oúnico detentor do grande segredo, oinventor privilegiado de taes prõces-sos.

I"hn Gutênberg muniu-se de

afiadas e deixou a casa em demandade logar seguro, onde ninguém, nemmesmo a esposa, pudesse surpvelien-del-o.

Dias após, tornou á casa. listava fa-tigado e trazia comsigo muita madei-ra própria á feitura de typos. Era ti-rada da macieira. As letras foram fei-tas em grande numero.

O trabalho já- não era tão custoso.Compunha as palavras, substituindo ecorrigindo as erradas. Sua actividadecrescera. Passou a imprimir obras demaiü. fôlego. Seus amigos e conheci-dos estavam assombrados, e resolveramafastar-se d'elle temendo a influenciade seu poder mágico. O povo acaboupor banil-o da cidade da famosa ca-thedral.

Gutênberg levou comsigo para onovo domicilio o segredo de seu in-vento e lá continuou a impressão doslivros. Continuou até á morte, tendo,antes de fechar os olhos, ensinado aomundo o que sabia sobre a arte deimprimir.

Pelo processo por elle inventado, dá-nos conhecimento a historia de variasinvenções do seu tempo. A seu respei-to, entretanto, fala pouco, não saben-

do a humanidade mais do que ocontido nestas linhas.

Gutênberg nasceu em Moguncia,no anno de 1397. Seus paes, de ori-gem nobre, foram obrigados, de-vido ás lutas entre as classes pobrese ricas, a oceultar-se em Strasbur-íio, onde John Gutênberg fez-sehomem, não voltando á sua terranatal senão vinte e seis annos maistarde.

Gutênberg teve uma vida assáspenosa, vencendo as maiores diffi-culdades. para a realisação de seugrande sonho.

A impressão da Bíblia precedeude treze annos á sua morte. Não

obstante, esse trabalho gigautecco eimmortal, morreu pobre e desconhe-cido.

A justiça da historia, entretanto,como a iu.síie;a de Deus, tarda, masmas não falha: quatro séculos de-corridos, Moguncia erguia uma estatuacm sua honra.

Então, já o mundo tributava aoilluminado mágico de» secrtlo XIXI, ahomenagem de seu carinho e de seueuthusiasmo.

^íO-t-OvO^o+o+O'^-'^*^

0+0*0* O TICO-TICO <>*<>*K>-K>*<>*<>K>-K>*<>^^

UM ENGANO NA RECEITA(SAINETE INFANTIL)

Stella — Quero dizer : ifazes versossem pensar; és repentista.

Marina — A'h ! Isso é que não sei.Quando me lembro de fazer versos é numinstante : zás ! Faço logo uma poesia.

Stella i— Pois faze lá um agora...Marina — Sobre que assumpto ?Stella — Sobre teu bolo, por exem-

pio.feito?!... Marina — Então lá vae : {Recita) jPersonagens Marina — Se ficar bem

Mas, naturalmente, ficará. Espera ahi um• • (irmãs) 10 annos pouco que eu já volto. (Sae). Preparei um bolinho,, . 8 annos Stella — Sim. (.Recitando e contando Que vae f>c9r mui bom;

12 annos Pelos dedos) Levou farinha, ovos, leite e assucar.Mi-nha ter-ra tem pal-mei-ras, 8 sylla- Si não prestar a culpa não é minha,

bas I On-de cati-ta o sa-bi-á... 7; esteestá certo. Josepha (Entrando com uma forma ãe

As a-ves que a-qui gor-gei-am, 8 syl- bolo na mão) — Prompto, menina, o bolo Ilabas! Está quebrado... Se eu não sou tão ligeira elle se queimava

Não gor-gei-am co-mo lá, 7. 'Este está to<lo !qual lê) — "Os versos de 7 syllabas 011 certo! Ainda não entendo bem essa con- Stella — Que pena !as redondilhas são os mais correntios e tagem das syMabas métricas.; A's vezes Marina (Tomando a fôrma e tirandocommuns. Os principiantes devem se acos- parece que tem uma dc mais... um pedaço do bolo) — Ui I Está quen-tumar a fazel-os, antes de quaesquer ou- Josepha (Entrando) —O' D. Stella!... te!... (Prova-o e fas uma careta) Ui I

Stella — Que é, Josepha? Que (horror!... ,,.Josepha — Sinhá. Dona Marina está Stella t Josepha—Que é que tem?!....

estragando os apreparos de doce lá na Marina — E' sal puro ! (Cospe).dispensa " pra mór" de fazer um bolo Stella — Como^oi isso ?que ella inventou. Josepha - E' que houve engano na re-

Stella — Ah! E* um bolo rápido que ceita, com certeza.ella está preparando por uma receita, para Marina -— Não é possivel ! (Vendo o

,r ,«-,'. t offerecer a umas amigas que nos vêm vi-Marina (Entrando, com uma caçarola dtar ,hoje E> muit0 t__q^numa das mãos e na outra uma colher «••<»»Josepha — Stmpresrl... Nunca vi um

Stella 1. . .Marina í . .Josepha (criadinlia)

SCENARIO — Uma sala qual-quer, mobiliada.

Steli.a (Entra com um livro na mão, no

tros, educando o ouvido á sua metrifica-ção". Eis um exemplo das redondilhas:

"Minha terra tem palmeirasOnde canta o sabiá,As aves que aqui gorgeiamNão gorgeiam como iá."

cademinho) —Está aqui escripto: (Lê) :

.. páo e um folheto) — Olha, Stella...(Reparando): Ah! Já estás ás voltas com ^lo tâo comprteado. Parece que cila jáas poesias?

Stella — Naturalmente.Marina — Pois emquanto aprendes a

fazer versos, eu estou (fazendo um bolomagnífico.

Stella — Mesmo sem aprender?Marina — Mas não é preciso aprender

issol... E' fácil: tenho aqui neste livri-nho a receita, e lá na dispensa tenho osingredientes...

Stella — E esse bolo leva iiigrediec-tes?!... Nunca comi isso...

gastou pr'a mais de uma dúzia de ovos,um kilo de manteiga, dois kilos de as-sucar, tres kilos de 'leite...

Josepha — Tres kilos de leite!?..,Josepha — Tres kilos, não; eu quero

dizer tres libras...Stella — Tres libras!?..-Josepha — Não, menina; tres litros é

que foi...Marina (entrando) — O' Josepha ! Vá

para junto do fogo prestar attenção ao

3 chicaras dc jfarinhaMeio litro dc leite3 gemmas de ovos3 colheres de manteiga1 coRveirinha de assucar1 chicara de sal".

.Stella E Josepha — Uma chicara desal ? !

Marina (Reparando) — Não. é o con-trario : 1 colherinha de sal e 1 chicara deassucar.

Stella — Pois ahi está: puzeste uma '1 chicara de sal em vez de I chicara deassucar, e uma colherinha de assucar em ;meu bolo, para que não se queime,

Josepha — E aquelle bolo presta pra vez _e' sa.;Marina (Rmdo) — Ingredientes são __A_t menina?... Marina — E agora'os preparativos, menina: a farinha, a .. , ,. „ ,, ••,'*¦"manteiga, o assucar, o sal, etc. . ^AMKA

~ Como. na0 P"8*7.1 Ja e6t* J°^PH( - Agora e pegar nelle e ibo-batido, posto na forma e no forno pata tar fora, porque nem o gato ha de que-Stella — E quanto leva de etc, esse assar. rer comer,

teu bolo?... Josepha — Eu vou ver; ma», porém,Marina (Rindo) — Qual etc, qual (,ão me arresponsabiliso se elle não prest-trnada !... Bem se vê. que não entendes na- c pegar fogo. (Sae resmungando).da, mesmo, da arte culinária. », . _, , _ ,Marina —' Qual pegar fogo, qual na-

Stella — Em compensação entendo da da! (Ri alegremente).arte poética... Stella (Que tem estado o ler e contar

Marina — E de que serve isso? Quan- syllabas pelos dedos) — O' Marina! Estásdo as nossas amiguinhas vierem nos vi- fallando tanto e rindo tão alto, que não nós vamos recebel-as pessoalmente, a Jo-sitar, preferem, naturalmente, um bori me deixas fazer um verso sepha irá á confeitaria buscar uns docesdoce, ou um bolo bem feito, a uma poesia Marina — Pois eu já não sou assim. Partl lhc offerecermo?'.

Com qualquer barulho faço logo diversos Marina — Está direito. Vae, Josepha.versos. Josepha — Sim senhora. (Sahindo, a

Stella — Deveras ? !... E quem te en- rir) — Essa menina 1... Errar a receitasinoii do bolo... (Sae).Marina — Ninguém. Já nasci sabendo. Marina — E que tem isso? Os medi-

O papae, outro dia disse que a gente já cos ás vezes não se enganam também nasnasce poeta, como nasce pianista, ou do- receitas dos doentes?

Stella — Foste tão infeliz com o teu jbolo, como os teus versos, salvo, se isto -é também um bolo futurista.

(Ouve-se bater palmas fora).Marina (Reparando) — Chegaram as

visitas! Que é que faremos agora ?Stella - - E' muito simples. Emquanto

dc "pés quebrados"Stella — Mas se a poesia não fôr

de "pés quebrados", ellas gostarão bemdc a ouvir recitada depois da tua me-renda, e baterão mais palmas á poesiado que aos teus bolos c doces. Mas,afinal, que bolo é esse que estás fazendo?

Marina — Ah! E' uma cousa especial, ceira.Stella — Tu, então, já nasceste doceira.Marina — E poeta também.Stella — Poeta não; poetisa c que se

6

c chama-se: bolo rápido.Stella — Neste caso, é assado electri-

carnente ?..,;Marina — Não; é no forno bem quen-

le para assar depressa. E' um bolo sim-piei. olha aqui á receita: (Lê no cader-no): "3 chicaras de farinha, meio litro tua"s poesias...de leite, 3 «ernmas de ovos, 3 colheres de Marina _ A8sin]) de repente, não memanteiga, 1 ducara de assucar, 1 colhcn- j9,nbr0- Eu faço 0j xetS0í _ mc esquece,nha de sal. porque não escrevo.

Stella — Se ficar bem feito vale Stella — Então improvisas?pena experimentar. .Marina — Improviso, como?!..*

(Batem palmas novamente fora).Stclla (Sahindo) — Já vae!... Ali!

São vocês ?...Marina (Sahindo e falando para fora)

1— Podem entrar 1 Nâo façam cerhno-uial... Se soubessem o que me aconte-

diz das moças que fazem poesias.Marina — Pois é isso.Çtílla — Neste caso recita alguma das ceu!...

(Sae rindo com Stella),t

(Rio--l—023)

FIM

É. WANDERLEY

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?_ _*__ _>->o.<>*j-o*.<>"K>*k>-o_o .o ._>.<>_<>.o .o.<>-0-0_-o .o.«<>.<>.<. o

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AFFONSO F, DALINDA OU O ENCANiO D A ARTE E DA NATUREZA— (74)

V

'/^x UANTO, então, Affonso se felicitou, por ter sido^~j£ fiel á sua palavra. Devia tão somente a este es-

forço a estima e o coração de Dalinda.E é d'esse modo que um sacrifício, ás ve-

zes, torna-se um sttpplicio apenas uns momentos: deci-dindo-nos a emprehendel-o com firmeza, juntamos parao futuro um bem apreciável que não pôde deixar, com0 correr do tempo, de produzir um thesouro.

Affonso teve um pequeno desgosto: o quadro dagruta de Staffa, feito em papel, tendo sido mal acon-diecionado, achava-se inteiramente inutilizado; o qualamassára-se e rasgára-se em vários logares e dois bura-cos sobre a pintura não deixavam esperança alguma dcpoder restaural-o. Affonso quiz queimal-o. ThelismarOppoz-se a isso, tomou-o e levou-o para o gabinete. Quin-ze dias depois Thelismar entrou no aposento de Affon-so e disse:

Eis aqui, meu filho, levac a Dalinda o vossopresente.

E assim falando, deu-lhe o quadro da gruta passadopara a tela, tão perfeitamente restaurado, que parecia tersahido das mãos de um pintor.

Por que milagre, disse Affonso, esta pintura,que foi feita em papel, pôde ser restaurada e trans-portada para a tela ?

Se tivesse sido feita sobre madeira ou a fresconuma parede eu a teria restabelecido do mesmo modo.

— Que prodígio de paciência miraculosa !Não possuo disto, como de muitas outras cou-

sas, senão o mérito de ter me utilisado das invençõesmais engenhosas da industria humana e isto é bastantepara mostrar como muitas vezes um homem passa maravi-lhoso. Julgae agora quanto é verdadeiramente maravi-lhosa a própria industria e que argumento apresentaella aos falsos philosophos que se esforçam para nos re-baixar á condição <!c brutos !

E' preciso convir que tambem é bem estúpido nãose ter desejos de se instruir para se poder conhecer todosos milagres da arte e todos os phenomenos da natureza.

Esta reflexão de Affonso era muito justa, e esteconto, meus fiihos, deve inspirar-vos a tpesma emulação.

Thelismar deixou a Inglaterra e, com satisfação in-exprimivel. embarcou para a Suécia. Depois de tantostrabalhos e tão longas viagens goaou, emfim, a felici-dade de voltar para junto da familia, dos amigos e dapátria. Teve o prazer de rever o virtuoso Zulaski, emcuja casa se hospedara no archipelago dos Açores, casaque fora tão milagrosamente lançada ao mar. Thelismarsoube, cheio de satisfação, que a piedade filial desse jo-

ven tornara-a objecto de admira-ção publica; que o rei o havia.umulado de beneficio; que, paracumulo da felicidade, tinha en-cor.trado a noiva fiel; que, em-fim, estava casado e era o maisfeliz dos homens. Thelismar quizvel-o 110 seio da familia. Viu-oentre o pae c a esposa, tendo nosbraços um filho de dois annos.

— O' Zulaski, disse Thelis-mar, que sorte será comparávelá vossa? Esta mulher, este fi-lho que adoraes, vossa fortuna,vossa reputação, tudo isto que vosdá prazeres, felicidade, gloria,tleveis somente á virtude! Vossahonra é tão pura, que inspira

*^•^<>•^o•^<>^<>•^<í•'rO•^o.o-^OvO•'-o•:-o•:*o•:•o-^<x-<>

muito interesse e não excita a vaidade ! E este filho,tenro objecto de vossas mais caras esperanças, não es-tara em posição dc attingir tudo que attinges? Para lhefazer comprehender os deveres sagrados da naturezabasta que lhe conteis a vossa historia.

Entretanto, Affonso, mais do que nunca devoradode inquietação pelo destino do pae, acalentando ainda aesperança de encontral-o na Russia, declarou a The-lismar que estava resolvido a partir para São Pc-tersburgo.

Thelismar, imaginando facilmente a que ponto Af-fonso se desesperaria se esta ultima pesquiza fosse in-fruetifera, não quiz abandonal-o e partiu em compa-nhia d'elle. Encontraram cm S. Petersburgo, Frederico,o velho amigo de Thelismar, que haviam visto na ilhade Polycandro.

Estou destinado, disse-lhes Frederico, a vos mos-traí e apreciarmos juntos cousas extraordinárias. Sequizerdes seguir-me conduzir-vos-ci a um palácio decrystal.

Sabemos, interrompeu Affonso, que dizes assimde uma caverna formada pela natureza.

Por esta vez, replicou Frederico, vos digo queides ver um verdadeiro palácio de crystal, edificado pelamão do homem de accordo com as regras da mais ele-gante architectura.

Tal afíirmação não pôde persuadir Affonso, eFrederico para lhe dissipar a incredulidade, condu-ziu-o logo ao maravilhoso palácio. Logo que o viram,Affonto teve uma exclamação de surpresa, ao darcom os olhos num palácio transparente, de soberba ;ir-chitectura e que parecia feito de crystaes de coresdiversas.

Caminhemos, disse Frederico, vossa admiração vaeredobrar. Olhae esta bateria de canhões !

Que vejo ? — exclamou Affonso, canhões decrystal !...

Quando falava, chegaram-lhe aos ouvidos sonsharmoniosos.

Este concerto, disse Frederico, vem do palácioencantado. A entrada está aberta; ousareis entrar numlogar que não pôde ser habitado senão por fadas ?

Sim, respondeu Affonso sorrindo; estou ago-ra muito íamiliarisado com os encantos nar;i ostemer.

E dizendo taes palavras, pas-sou sob os brilhantes pórticos dopalácio e, conduzido pelos accordesmelodiosos de uma musica celeste,chegou a um magnifico salão, cujascolumas e paredes, tudo de crystal,estavam ornamentadas de guirlan-das e festons de rosas.

Girandolas de crystal, colioca-das nos ângulos do salão, sustenta-vam um numero infinito de velas,cuja luz, reflectindo-se por todosos lados, produzia uma claridadefeérica; mas o que mais fascinouAffonso foi a belleza das mulheresque elle encontrou reunidas no ma-gnifico palácio. Não hesitou em to-mal-as por fadas: estavam vestidascomo nos pitam Calypso ou ;tsnymphas de Diana.

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9

(Continua no próximo numero)

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¦ o+o+o* O TI CO-TITO --o.•?^-ó_-->-MVt.<M<H•<>-H^-<>-^o^.-o.•'^•<>^-<^

í^^^^^^^c.Di.S^etiílo

otot5-7

CARLINDO (Vari) — Ni_ot_, viajante e aventureiraportuguez, era. Sobrinho do famoso JoSo tvieote, qiu man-dou de Portugal a Catiiarina dc Mr<_ioi.« tros pe? de tabaco.

AR LI TO' (Jo*é Pí-ií.io) —¦ i* — Se lite di*»ersm que*l -u»« amyg<.fa|la_ rnciiatn a ponto de ficar com _ VO* ioter-<«p_»<la,í t.aic de as fazer aparar, einifuanto é asiiui tão no.o.Qualquer receita de droga pouco ou menino nada adeanta. Emtodo caso. experimenta a lodona. dc Robin, na dose destinadaa menores. 2*—-Diz o horóscopo de 1" dr Novembro: O lio-mem será temerário e cynioo: e.conderá .«eu:, defeitos sobuma cortezia amável e enganará «eus atnígftí. Que as moçasse acautelam delle. Estará sujeito a terríveis surpreza s, liemcomo _ freqüentes perigo»( fruetos dc sua temeridade natural,y-rá alegre, de tuna alegria ruidosa em sociedade, pias na.solidão caliirá em melanco'.ia. O casamento será çára eljcuma causa dc rukia ou do anciedade, de e?piríto, i-Oij seráfeito sem uma preliminar que lhe permitia conhecer o gtt»ío

c a índole da pessoa com quem quizer unir-se. 3" — Njoposso fazer estudo graphologico. K*creva em papel sem palita.

I.fl.l O. (Cascadura) — Não tem a? que ficar acanha-do. K' assim mesmo, lia organismos que extranham multoa presença de certos medicamentos. Eü não abandonaria oremédio. Diminuiria a dose, isto é, cm ve/ dc o tomar dia-riamente, tomal-o-ia de - em 2 ou de 3 cm 3 dias. Porque,fatalmente, esse remédio lhe ha de fazer liem. como temfeito a milhares de «.aturas que apresentara os .-eus s>m.p tomas.

Quanto, á sua graphia, revela um espirito cheio dcamor próprio, orgulhoso e vaidoso, principalmente quando seentrega ao prazer do sonho. !•',' íragi! porém, na vontade que,aliás, não deixa de ter alguns ímpetos de energia. São foríesos instinctos de prazer c o coração é pouco bondoso.

Quanto ao horóscopo diz assim : A mulher nascidaa 2 de Novembro lera máo gênio c folgará sempre de fazerprevalecer a sua opinião, embora seja errada. Viverá desgos-tosa e com dif-ienldade encontrará marido — o que nao éiiara admirar em attenção á sua indoíc. Viverá até mais tlc70 annos.

JAPONEZA (Rio) — I) No meio tunio í que Cítá avirtude. Nem muito retrahida nem muito exposta. II) Parainspirar ciumé, cumpro saber, em primeiro logar, se a pes-soa visaria nos vota amor... No caso ai firmativo. íiiige-scque se dá mais importância a outrem... Mas cuidado com aexperiência ! 111 1 A sua lelra diz-nie que se trata de umaamiguinha muito orgulhosa, muito perspicaz, de espirito umtanto algido e dc vontade impertinente, mas incerta. E' facei-ra e tem algum idealismo. Predomina, porem, o sentimentointeresseiro. Pouca bondade cordial.

VIUVA LOBO (E, do Rio) — Na edàttc que diz tersão característicos o-ses phenomeilOS.

Convém manter a máxima regularidade nas eliminar-ÇÕeS diária-, abster-se de carnes vermelhas e, c:n geíal decomida, muito azuladas. Para as eólicas tome o Apiol e paraa fraque/.a nas perna, o Biotônico Fontoura,

LULA (Jttndiahy) - I-.' prohihido dar mais. dc nm ho-roscopo a cada consuleute.

Portanto, só o primeiro que é o seguinte : A mulher nas-

cida em 18 de Novembro terá inn gênio terrivel c folgará sem-pie de farer prevalçcer a sua opinião, embora seja errada.

Viverá com smi-b. desgosto*, quer de ardem physicaquer de ordem moral. Com dificuldade encontrará marido, oqu>- não é pata «rtjmirar cm attenç&o á sus Índole. Mas apezardas contrariedades viverá innilo.

DESDEivIlOSA (S. Paulo) — A sua letra revela umanatuteza muito amnvel, expansiva, de espirito muito recto ecoriçjo inqitó bótidoso. Talvez por esse conjuneto de 'x>asrjuíüdades n|o lhe íaltum invejosos que a procurem diminuire oòtitràriar, tnas esbarram--, com a sus grandeza d'alma, queé notável, e lhe permitie reagir bem contra qnaesquer opposi-ções.

-\}tlii disso tem uma vontade discreta mas muito firmee, pertlnaz, de -orle qti. o seu triiunplio é completo. O seupsendonymo poi», e uma sjtrtheje da sua individualidade emrelação aos que lhe possam querer mal...

JOVEN APAIXONADA (lundjahy.)—1° -- O CutisolReis cinta 30$_o_ a dúzia, na Drogaria Araújo Freitas, ruado. Ourives, 88. O porte pôde ciijtar, no máximo, 5$ooò. 2o—Para mim é a bocca, pois, nao comprehei.do mulher lionita comolhos <• nariz içios"... Ao passo que ha bePezas com Doccasdetestáveis. I>_._vi a minha preferencia, que aliai-, nâo iraponhoa fiingueni. 3° — Conforme o desenvolvimento phy.ico, masgeralmente as 15 primaveras representam a transição da me-nina para a mocinha.

4"—O caso é muito diffici! de re_olvcr.se o defeito do ra-paz é tio somente rfSo estar cm condições de casar:., pro-vavelmente por falta de rneios. penso eu. Opto pela fran-queça. Eaça-íe ver ao bem intencionado pretendente que ocasamento . unia cousa seria c não deve ser feito senão comcondições que dèjji a *$*< acto a precisa estabilidade. Logo...còrtvirá que o pretendente se colloqne melhor na vida parapoder rcalisar a sua aspiração. Kmquanto isso, tréguas aonamoro para evitar murmúrios da sociedade. Etc, etc. E ahifica a orientação da carta.

AMlAN.DA (Magé) — Horóscopo dc 30 de Abril : Amulher será decidida, voluntariosa c enérgica. Tratará bemde seus negócios c fará a fortuna de sua casa. Quando sol-íeira terá o gênio nm taijto estourado; mas, casando-se — oque realizará c_4o — será esposa fiel, delicada e cuidadosa,coniquant- por v__çs vioVnta c impertinente.

i,: 1.|.r.l,l: (Copacabana1) — Admira não ter encontrado oslivros de que fala. Já foi á livraria Leite Ribeiro, á ruaSanto Antônio, canto da rua 13 dc Maio ? Pois vá que o seudesejo será satisfeito.

0U1DAMAR (S. Paulo) — E' receio de mais. Umbom regimen para essa? oceasiões é um bom laxativo dc ÁguaVieraten.e. muito repouso e refeições leves mas fortes, tas-tante ovos, leite, cangica, batatas, etc. E coração á larga.

QUINÇAS (Sorocaba) — Escreva em papel sem pautapara ter direito a estudo graj.íiologico.

\'I\U'NI'.S (Rio) — Está errado. O nome é Guebrose não Gtebos. Eram os sectários de Zoroastro na Pérsia o naíndia. Eoram muito tempo perseguidos pelo-. Musulmano?,Também se chamavam Parsis.

Corrija pois. . .

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i r 2) Francisco, Augusto, Caetano e José, filhos do Sr. Francisco Carvalho Brandão, pharmaceutico em Piracaia, SãoPaulo, e dois amiguinhos, representando uma scena de taverna; 3) Ruy Carriconde e Wilson, filho e sobrinho doSr. Marcilio Silva, de Porto Alegre; 4) Senhorita Prof. Diva Pinho rodeada de seus alumnos; 5) Maria Dirce e Marial^cctycia, filhas do Sr. Elvidio de Andrade, negociante na Parahyba; 6) Mario e Agrippina, sobrinhos do pliarmaceuticoSr. Mario Herdade, residente nesta capital; 7) Wellmgton, filho do Dr. Wasington de Castro, dc Ponta Porã.

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EXPLICAÇÃO

V^ic-Na-a-aa. '''".

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ímMPreguem tudo em cartolina e rcxortem. Comecem

pela fi. I, que é uma só peça para ser fechada. Depoispreguem por dentro o forro ou costas da fig. I. As-sentem-n'a no quadrado branco da fig. IV, dando afrente (vanguarda) para o lado do S.

Preparem os patins, frente e costas e ponham sobreelles a plataforma (fig. V). Esta plataforma deve serdobrada e pregada, pelos biquinhos recortados, aos varaesdos patins. Depois colloquem a fig IV sobre os patins.Segue-se a collocação da fig. III, que representa osvaraes do cavallo; essa peça deverão pregar na frente,como se vê no modelo. O cavallo pregado costas e frenteirá apoiar-se sobre a fig. VI e entrará no corte. X X, quese vê na fig. III. As figuras dos dois russos ficarãosobre as letras R, no banco do carro e S, no estrado dafig. IV. Com um fio de linha encarnado façam as re-deas. Eis a "Troika russa".

CX-4L X>0 ESSGOTEJIFZO• ¦ ¦ ¦***- ¦ - .. .. _. ,--— ... . . .... . jl, " "" i 1

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.4o a/to: Gelsson e Diva Fernandes Camargo, residentes em Porto Feliz, São Paulo. Ao centro: Ida, filhinha do Sr.Waldemar Marques, e Athlnah e Adalcina.filhinhas da Exma. Sra. D. Ambrozina Rczener e do fallecido engenheiro elcclri-cista Sr. Frederico Rezener. Em baixo: Alumnos que tomaram parte na festa dc exposição de trabalhos escolares rca-Usada na i* Escola Masculina do 13o Districto, a cargo da distineta professora D. Maria Julia P. da Costa Magalhães.

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C^c^kL4 A PRINCEZA FIANDEIRAy

A princeza esta-va m u i t o tristeporque desejavafiar em todos 03dez teares existen-tes no palácio; po-rém, as fiandeirasnão consentiam.

— Eu sei fiarm.«lhoi- que vocês, e minha madrinhame vae dar um tear só para mim; vo-cês vão vêr como sei fiar, dizia cila,enraivecida.

A rainha passava pela sala nessaoceasião, e, ouvindo taes palavras di-tas em tom grosseiro, exclamou :

O — Irás amanhã para a casa de tuaX madrinha e lá ficarás sozinha um mezj, inteiro e tecendo todos os dias.

quintal. Podemos viver alimentando-nos de leite"!

E* verdade que poderiam alimentar-se de leite, porém, chegando ao qtiin-tal. não teve coragem de se approxi-mar da vacca. Voltou para o quartoe entregou-se novamente ao tear.

A' tardinlu, notou com grande pe-zar, que havia fiado apenas dois outres metros. E que. as vidraças esta-vam tão embaçadas pela poeira, quea claridade mal podia penetrar noquarto, o que forçava a nossa fiandei-ra a um trabalho muito moroso.

Tão fatigada estava, porém, quemesmo com o estômago vazio deitou-separa dormir.

Ao amanhecer, encontrou á porta oRafado com cara de poucos amigos.

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-— E levarei o gato Rojado com-migo ! — disse a princeza, saltitaudode contente. Na casa da madrinha po-derei fiar de manhã á noite, sem queme importunem. E no fim do mez a se-nhora pôde ir ver o meu trabalho, ma-mãe !

Lá estarei, — prometteu a rainha.Na manhã seguinte, quando a prin-

ceza abriu os olhos, estava cm casade sua madrinha. Pássaros gorgeayamno arvoredo, e um doce perfume Subiado jardim ás janeüas do seu quarto.

Mal despertou, correu para o teare começou a tecer com afan. Ao meiodia lembrou-se de. que ainda estava emjejum e foi á sala de jantar, jttlgau-do encontrar a mesa posta, como acon-tecia no palácio.

Verificou' então, com multo penar,que se achava completamente só, na»quella casa de campo, e que o Raiadotniava faminto, protestando contraaquelle jejum forçado.

A despensa. é verdade, estava cheiade viveres, porém, precisava cozinhai-°s e não sabia como o fazer.

Vou tirar um pouco de leite f —exclamou, ao vèr uma vaquinha nò

Foi ao quintal e, num momento deaudácia, approximou-se da vaquinhapara tirar leite. Encheu unia vasi-lha que levara comsigo e voltou paracasa.

Na despensa encontrou farinha eovos e fez um delicioso bolo. com queacalmou o Rajada. Em seguida lim-pou as vidraças do quarto e conseguiu,

até ao meio dia,tecer o dobro doque tecera na ves-pera.

Com os gênerosexistentes na des-pensa fez uni St-moço excellçnte.

Assim passaram-se os dias e passou-se o mez.

Não teci ainda quanto pretendia,mamãe — disse a princeza ao tece-hei- sua mãe, findo o mez. Meus aiazeres domésticos roubaram-me a maiorparte do tempo. Para trabalhar pre-cisava alimentar-me; para mc alimen-tar precisei cozinhar. A luz era es-cassa e tive que limpar as vidraças. V.todos os dias apanhava flores paraenfeitar o quarto \

E que disse a rainhaNão lhes posso contar porque cila

abraçou a princeza e lhe murmurou noouvido palavras de carinho <¦' **f'fecto

que muito a enterneceram.A madrinha não cabia em si de

contente ao presenciar aquella scena.A princeza voltou para o palácio,

muito satisfeita por ter aprendidotantas cousas úteis naquelle mez deisolamento.

A lição d'esta princeza que tinha avaidade de fiar muito mais depressa emelhor do que todas as fianderas doseu palácio, deve aproveitar a todos.

Quando somos creanças falamos sema reflexão necessária. Affirmãmosmuitas cousas que mítica poderíamos,embora com enormes sacrifícios, rea-lisar.

Sejam vocês, que leram este conto,mais rcflectidos que a princeza. afimde não sofírerem os ruartyrios e asdesilltisões que ella soffreu.

Nunca aífirmein serem capazes defazer tal e qual cotisa sem terem pro-va de que as possibilidades que po£-suem assim o permitiam.

ii ii ii narim J^Ê Bwr ^M ^fcMI_aa__aaaa_-aB»aaaaaaBB____aaa»a

a. .«a-» ¦mnawJBaaaa-W í*3 Bjatmi im ai m —¦ liai —m ¦¦¦

A MÃO SINISTRA OU UESVRREIÇAO DE AÍ.MA DE HVEfíA — Ac_»-se A ve_ul* ».-. rtufut*_/e.j«wt i•o-I*

...VVV.-W O T 1 d O - T I C O 0*0'}<>*0*0*0*0*0r0>0''lr0-l<>lr0>'l<>*0i<^

||| COUSAS QUE'A GENTE PRECISA SABER í

Itl0

SòíI

POR QUE E'. IMPERMEÁVELA CAPA DE LiORí;

%Uma

roupa dessa espéciepermitte-nos ficar enxutos,porque c feita <le uni tecidoque não deixa passar a água.

As nossas roupas conimuns são dcuni tecido aberto, ou poroso. A águaos atravessa, como atravessa unia es-pecie dc esponja, que é também todaaberta era buracos ou poros fácil-mente visíveis. Se, ao contrario, to-mandos um pedaço de substanciacomo a borraclia, verificamos que aágua não a pódc atravessar, porqueella não tem poros que deixem {ias-.-ar a água. Se tomarmos ura pedaçode tecido comnmm, poroso comouma esponja, e derretermos borracha,ou mergulhando nella o tecido, a bor-racha encherá os interstícios do te-cido e tornal-o-á impermeável á água.

O nome do inglez que inventouesse processo, Mac Intosh, é aindamuitas vezes applicado aos ivatcr-proofs, capas de borracha; a palavraingleza waterproofs significando "á

prova de agita", isto é, impermeável.Existe ainda outro material que

impede igualmente a água de pas-sar, sendo muito empregado para ar-rolhar garrafas, impedindo que aágua ou o vinho saia. E' produzidopor uma arvore, que todos conhecem

— a cortiça. Da casca dessa arvorese fazem as rolhas, é na realidade to-das as arvores têm sob a sua cascauma camada dc cortiça, que as tornaimpermeáveis. A borracha tambémse tira de uma arvore, muito abun-dante na Amazônia.

Para fazer um tnacintos.Ii, ou capade borracha, é preciso além da bor-racha o pello ou a lã do carneiro,para fazer o tecido. Se usássemos apelle do carneiro com a sua lã, essaroupa seria impermeável, porque apelle do carneiro é impermeávelcomo o é nossa própria pelle, cousade que nem todos se lembram,

POR QUE FÚJCTÜA UM

#

NAVIO DE FERRO;

Outrora suppunha-se que.para um barco fluetuar, era

necessário construil-o de madeira,porque a madeira fluetua sobre aágua, ao passo que o ferro vae aofundo. Mas actualmente todos osgrandes navios são feitos de ferro,forque então não afundam comouma pedra ou um instrumento de fer-ro? E' por causa da sua forma.Como elles são ocos todo o espaçoque ôcoupam está cheio de ar, quetorna o barco todo mais leve que aágua que elle desloca. E' por issoque elle fluetua. Póde-se carregal-o

de mercadorias; mas quanto maiorfôr essa carga, mais o barco afundana água. Póde-se carregar de ferromas se o enchermos todo de ferroou de qualquer material mais pesa-do que a água, o barco afundará.

Xa Inglaterra um homem de bemlutou durante annos em prol dosmarinheiros, e afinal obteve que sedecretasse uma lei, segundo a qual sedeve pintar uma faixa no exterior docasco dos navios. Essa lei exigeque os navios não se carreguem aoponto de fazer descer essa faixa abai-xo da superfície das acuas.por mia: a apanha !•;• ia

rROPHÊTA i)ü Tl-::\il'( A

.» A aranha é excellente guiaJ&Ê? do tempo. Não só 4 extre-

•*'«___ vi mamente sensivel ao estadoda atmosphera, mas toma

profundo interesse pelos hábitos dosinsectos voadores. Sabe que elles nãosaem com o mau tempo. Quando aaranha repousa, pode-se ter a cerre-za de que vae chover. Mas se estáaetiva, concertando a sua teia, é si-gnal que se vae ter bom tempo.

E' signal de bom tempo irem asabelhas para longe dos seus corliços,e o grito das corujas, quando chove,é indicio de volta breve do bomtempo.

<" O C A O E A VESPAÍ.JW~~> U sou pequena, bem pequena, mais)«•*!» pequena que o rato, o gato, a ba-,<'A^_c\ r:ita' 1ue ,u> compadre cão; mas

estou aqui estou apostando cmcomo ás vezes derroto até um lobo...

Ih! Ih! Th!... — gargalhou o cão,olhando o mesquinho animal com ironia.— Tu, derrotar um lobo! Sae, bicho in-

O ferior, que tu não escoras nem um asso-T pro de um rato...X. — Nem um assopro de um rato ? —

fez a vespa offendida — Queres ver comoem cinco ou seis horas eu, tão fraca e pe-quena, sou capaz de mandar-te ao outromundo ?

O cão não pôde, desta feita, conter a suahilaridade. Riu, riu, riu, e quando se can-sou, disse com ar de importância:

Sae de minha frente, animal de so-menos, porque senão com uma boceada temando ao meu estômago.

E latiu, para espantar a vespa. Estavoou. Girou, depois, importuna, por unsminutos em torno do cão impaciente já e,dc repente, picou-lhe uma orelha. O cãofez esforços inauditos para livrar-se dacorrente que o prendia e latiu, irritado. Apequena vespa afastou-se. Voltou minutosapós, picou a outra orelha do cio. Uepe-tin por centenas dc vezes isso, bicando-lhe ora a orelha, ora o nariz, ora os olhos,ora a cabeça, ora... Emfim, magoou-lhetodo o corpo e matou-o.

Moralidade: -dura, tanto dá até que fura

Pedro "Ji

<"/_#¦*

SAUDAÇÃO A BANDEIRA

Deixa lieijar-te, bandeira,a brisa leda e gentil.Tu sjmbolisas, altiva,nosso adorado Brasil.

Quando no topo do mastrofluetuas primaveril,vibram por ti nossas alma-;salve, pendão do Brasil.

Grandes herróes te sagraram :sob o céo de puro anil,era o sonho a liberdadee o amor pelo Brasil.

O Apiranga, a liberdadeeis n;-ss;i historia virilTu representas, sublime,toda a gloria do Brasil.

\a peleja mais renhida,tens o licito varonildo soldado, que te exahn,na defesa do Brasil.

\-tia molle em pedra OS M.ILAGKES DA ESTATÍSTICA AUm maníaco dc estatística executou o *

prodígio de contar os cabíUos dos seus se-int-lhantes; e encontrou que na media ohomem possue 30.000 fios dc cabellos,

Além disto, estabeleceu que um fio dc.cabello dc 10 centímetros pôde supportarum peso de 180 grarmnas, áeprehendendoassim que os nossos 30.000 fios de cabel- ã.los podem levantar 5.400 kilos. X

Nâo se deve tirar a conclusão que seamarrássemos as nossas cabdleiras a un;caminhão pesadamente carregado o pode-riamos mover, porque o couro cabelltido cc-deria facilmente.

Xo emtanto se têm visto acrobatas chi-nezes levantarem, suspensas ás suas tran-«;as — 5 ou 6 pessoas. A

*

Eim Toücio foi construído um monumento r— por concurso e iniciativa de alguns phi- *lantropos japonezes.

Não será fácil ao leitor descobrir o ino-livo pelo qual se collocou em cima a esta-tua de um gato... O grupo de philantro-jios quiz assim com memorar todos osgatos sacrificados para servir ao fabricodo inirumcnto nacional Sumisen (guitarracmn tres cordas) desde o dia em que foiinventado, c para a qual do gato é matériaessencial,

(Do livro "O Prêmio das creanças'de Ktttfta Gonzaga)

y'0*o:'0*0'rO':'0*o*o*o*o*<>'''Oi'C>*<>*o-i'0'i'Oi'0*o*o>o*0'sO 'H>-¥0*o*o%o*o*o*o*o*o*o*<>f

—A probidade faz prrlerir o dever t-int< res-se.

J

j^^<>*^**o*r^^-o4^i^-f<>*o-r*o4-•^<^-^*^<>-^0'^<>^<^K>•^^^<>^<>-ik>*-*>-i* o TICO-TICO *<>*<>*<>*

Seguiram por um caminlm sujo mas que, a tremer pelo dia de amanhã, mas sem aL-em tratado, seria uma bellissima estrada, energia ipreci.sa para parar com este estadosubindo em brando dcchve. ,_e cousas. ]_; 4onfc nos vem esse mal ? !

Attingiram rapidamente o alto. Da falta de disciplina, da falta de energia.Que delicia... Sob algumas arvores As creanças não se corrigindo, não se

frondosas, espaçadas o bastante para per- educando como creanças, serào mãos ele-mittir que o sol penetrasse um pouco, o ter- mestos, máos cidadãos, quando forem ho-reno, meio arenoso, estava completamente mens. E o valor de qualquer paiz é a re- .,limpo. Antonio preparara-o para receber sultante do valor dos seus cidadãos, con- Aos seus hospedes. siderados individualmente. X

No centro, saltando de um canno en- o paiz que mais vale, que mais progride, óterrado á guisa de uni pequeno poço ar- é o que tem maior numero de melhores íthesiano, corria um límpido fikte dágua, cidadãos; por isso o primeiro dever de 0Todas as pnysionomias se abriram num qualquer patriota é se educar,no de prazer, sentindo a frescura daqueile Eram as paiaVras que elles sempre ou-

viam do chefe e convictamente repetiam.

•****€.*&

LV1I

O fogo sagrado do amor da Pátria pas-sava-lhes pelo espirito naquelle momentoe os olhos brilhantes, onde se lia uma ex-pressão de viril energia, exprimiam o queas palavras não diziam: cada um dellespromettia a si mesmo ser um disciplinado,ter a disciplina da obediência que leva acumprir sem discutir as ordens dos su-periores e a disciplina do espirito, que é ',synonimo de energia, que leva o indivíduo aa cumprir sozinho o que ninguém lhe man- .dou, mas o que a sua consciência lhe Vditou. A

Todos sabiam que essa era a melhor Xmaneira de cumprirem os deveres de pátrio- Q

ar, o pittoresco do logar e a preciosidadedaquelal aguinha transparente e brotar daterra.

Raul atirou-se logo soffrego, a quererp -"" h"^-W^ *' proval-a mas o chefe conteve-o dizendo-lhe

/"=¦ que não bebesse senão depois de uns cincominutos de descanço, pois estava suado,cançado e isso far-lhe-ia mal. Raul, res-mungando, cara (fechada obedeceu de mávontade c isso valeu-Piie uma justa obser-vação de Octavio.

REsumo para os quk nTío U'.ram os AN- Antônio estava satisfeito vendo o prazerTeriorks — Octavio, Paulo, João, Raul, estampado na physionomia dos seus ami-Oswaldo e Armando, seis camaradinhas gos. Deixando-os á vontade despediu-se,que costumavam brincar juntos numa dizendo que voltaria depois para guial-osavenida, organisaram uma patrulha de numa volta pelo sitio.escoteiros. Dirige-os como chefe, um ho- Ficando sós os nossos camaradas esco-mem, patriota enthusiasta, que nada en- lheram um bom logar para acampar, prepa- tismo de uma creança.tendia de escotlsmo mas que leu um ma- raram o mastro, fincaram-no no chão Bandeira, lentamente chegou ao toponual, aprendeu bem a idéa de B. Powell alinhados, firmes, em continência, numa do curto. ™as^°» mas as *-*a°s conserva-e orienta com muito acerto a instrucção profunda e concentrada emoção patriótica, ram~se ainda firmes cm continência.daquellas seis creanças que em boa hora saudaram com o Hynmo, a Bandeira que o ® cneíe. Q"0 estava sob a mesma emo-o foram procurar, (i) Os nossos ami- chefe, descoberto, içava lentamente. &° *lue P*5.*""-3--1 nos seus. cinco câmara-gos realisam a sua 2' excursão. No Q vento soprava mais forte e mantinha-a das* aproveitou a opportumdade para fri-ultimo numero deixámol-os quasi a attin- estendida. Os cinco escoteiros, olhos fixos *-**-¦ Den- aquelle nobre sentimento e ex-

gir o ponto onde iam acampar, no sitio do naquelle panno sagrado, emquanto entoa- clamou com energia e enthusiasmo:Antônio da Pinguela. Antônio é um tra- vam a letra do Hymno, iam seguindo com o — Escoteiros! Sereis sempre disciplina-

espirito o que aquellas cores lhes diziam : dos ?o verde, as riquezas das nossas inattas, as —* Sim ! — responderam os cinco comalegrias que ellas trazem a quem, como os segurança. -escoteiros, vivem e se educam ao seu abri- — Escoteiros ! Tereis sempre energia ?

Em seguida João propoz-se a guial-os ao go; o amarello, a fartura do nosso solo que — Sim! — responderam com a mesmaPonto mais pittoresco do sitio c, na sua opi- esconde toda a sorte de mineraes, mas com convicção,nião, o melhor para acampar. Era um excepcional prodigalidade o ferro e o man- — Firmes!bosquete que se via no alto de uma peque- ganez, dois preciosos elementos da indus- E as cinco mãos arriaram a um tem-na elevação do terreno. iria moderna; o azul, a limpidez do nosso po, numa secca pancada na perna.7"X—„ , ,. ,, céo, symbolisando a benignidade do nosso * * *

*£?*&£?*£& /^'K? «C abençoado onde não se morre nem Se alguém estivesse por ali escondido ara], pôde se transformar num excellente de lírio nem de calor, onde todos são feli- assistir aquella scena, se esse alguém fosseinstruetor de escotlsmo e organisar uma 2C3 porque ninguém tem fome. E o lema ? um sc^ptico., d'esses homens, c infeliei-rcTu1?aaçâo0de0meTcrqernçrrrcoemoPaSo ordem... progresso. dade maior ainda desses rapazinhos queeducasse cem, de futuro. E' essa uma Elles tinham ja bastante entendimento nao crem em nada. levam tudo no debo-"Jas maneiras mais úteis de um lndivi- para sentir que o progresso do Brasil não che, soltaria uma gargalhada de uma iro-duo demonstrar o seu amor pelo Bra- est/_ en, accordo com os seus recursos. nia cynica e arrumando o seu cigarro no¦"¦ Precisamos de homens, de gera- ... „ -. ... .„ ,.„ . cões vigorosas de corpo e espirito quo Temos progredido muito materialmente, canto da bocca, pensaria:arranquem a nossa grande Pátria do c uma incontestável verdade, mas em que — Ora, com effeito ! Está aquelle su-descrédito cm que caminha, o eseotis- condições, santo Deus...?! no meio da geito a olhar feito um pateta para 11111Mofos p^ «mT'iSmoStra5aihem ™ desordem, seguindo para frente aos trancos, pedaço de panno que o vento bate p'raPouquinho para difundil-o. aos boléos, accumulados de dividas, sempre cá e p'ra lá, a falar com esses cinco gu-<-'*>.-0-.-<K<H'<>*-*>K>^^ ^0-f*04^*K>+<>4^*K>-fO-KX<>-f<>-í'<> *

peiro a quem auxiliaram na I* exeur-são.

(Continuação)

i%-.

!

o-t-o+o-t- o Tf C^-tTC^ -f***-*"*-^***^^

D E 3 EN H O

PARA

c o r; o r i r^•A% -J/^"^-

O e.esenho acima deve ser colorido a lápis de côr ou aquarella. Publicaremos o; nomes dos melhore, trabalhos «que nosforem enviados. Na semana finda recebemos desenhos coloridos, entre outros, dos leitores :

Armando Fonseca, Zezé Fleury Curado, Farid Elias Kaíil, Marina S. Paulo de Yasconcelloí.Hclena Rubens de Mel-lo.José Adalfran de Sá Cotite>,Zérinho Hélio José Ribeiro, Manoel José de Oliveira, Cecilia Bloomficld, José Frit-Üi, ManoelSoares de Souza, Oswaldo da Costa Ramos, Milton de Guimarães Rezende Faria, 01_ta Siqueira, Edwiges Machado Mon-tdrcv Yvonne Panadés de. Andréa. Maria Antonietta do Amaral, Helena Guimarães Rezende Faria, Luiz Novaes, HeloynaNovaes, Auristella Calháo, Martha Oalháo, I-ecttcie Pessanha, Maria dc Lourdes de Souza Chagas, Stella cie Souza

Pemnha, Nelson Selvan c Maria de Lourdes Porto dos Santos.

rysotc.r cotno um geoeraÜ deante de umexercito. Idiota

Was se esse alguém fosse um homemde outra tempera, fosse de facto um Ho-mem, es^e ajoelharia deante daquolla Ban-deira e deante daque.lla soena e pensariaque o euthuáiasmo daquelle digno homemdeante daquelias cinco creanças tinha mai»grandeza oo que a prtklica de um generaldeante dos seus exércitos- Quanto maisoeculta. quanto mais ingnorada, quantomais simples, maior amplitude tem agrandeza de um acto.

O escoteiro é enthusia-ta e a tudo quese sntrtga í~l-o de corp»i e alma, com

i convicção. O* soepti-to, e-ses espíritospervertidos e descrentes hão de achal-osridículos a hão de rir.

Nfies importa-; só téra medo e rurvam-sedeante d<> julgamento critico do? outros,os fracos de espirito. <>s sem energia. Umescoteiro não receia o riJji-'.il.«, comprecom _onvicçSo o que a consciência lhedita.

ff % *"J'irando-03 e sahindo da íórma. o ch«v

fe provou a água e a-hando-a excellente*jprrjnl.ttiu que bc1.e_.scni e deu ordem aOctavio, como monitor, que logo apósdistribui--'• o pessoal pelos vários Iraba-llios que tinham a Í37«*r — barraca, cozi-Ilha, lenha e privada.

Haviam levado, na falta de melhor,uma simples barraca feita de sacros defnrinha de trigo, cosidos uns aos outros

e <_ue. Octavio se encarregara de preparar,lira uma barraca de regular tamanho feitade dore saccos e que abrigava folgadameute

toda a patrulha (modelo n'0 Ttco-Tteo del ele Novembro p. p. i'K. 2).

As ordens foram cumpridas: Paulo ficouín.-uini.ido de armar a barraca e o chefeo auxiliaria sendo preciso; João. como co-sioheiro da patrulha, trataria de arranjar0 fogão e dispor panellas para o cate,emquanto Oswaldo ia á cata de. lenha;Octavio e Raul se encarregariam de. pre-parar a privada, para o que haviam levadoainda um pequeno panno d« duas saccaseo sidas.

*¦'¦

A barraca foi armada entre duas arvo-res próxima.-, ipassando dois cabo* dosolhaes (argolasj que tinham posto nos cx-

tremes do espinha-ço, (parte superiorda barraca, corres-pnndeudn a cumiei-ra e sempre reforça-da por uma tira delona). Logo. aliiPaulo precisou da

Ni de porco ou ajuda do'chef«-, poisVolta de fiel. não sabia dar um nó

em condições.0 chefe ensinou lhe e depoi? áos outros,

quando voltaram, a dar nó de porco ouVolta de fiel (que é o nome technioo dadopelos marlnheiroí a tal nó).

E' um utilúiimo n«5 que todo momentoo escoteiro está a applicar. E' com estenó que se fixa um cabo pelo extremo, a uniD".'te, a uma barra, a uma arvore, a umaargola ou a qualquer parte; é com elk queos escoteiros do mar amarram as suasrmharcaç-.-w; nas cabeças dos cães i>u das

V.' de utilidade em casa, a todomomento, nâo só para os escoteiros mai

-__-_fr''''U"|K 1

para todas as pessoas. Um barbante, unia Àlirira, mn eabei mesmo, muitas vezes é Xnecessário cortar por se ter elado um nó Qcego. Com o nó ele porco não acontecerá -J*isso; por mais apertado que c^eja é fa-Ycil de desamarrar. X

(Cgnlimia) X

NOTIGIARIÒ

Jorge Mattos — escoteiro'dor.Grnpo da(liaria. Gávea.

—• Por oceasião do incêndio qite ha'dias se verificou na rua Rodrigo Silva,nesta cidade e que- destruiu totalmente qua-tro casai commereiaes, es.se bravo escotei-ro, com grande coragem, prestou reVvantesserviços auxiliando «>s bombeiros nos tra-balhos de salvamento e extiucção do fogo.

Fluminense V. C.

Sob a direcção do? seus instructoreS cdirectores a excellente tropa d«> FluminenseP. C. realizou um acampamento de 15 diasna fazenda "Correias",

proximidades dePctrópoli-.

A directoria do Fluminense adquerju porcompra todo «I esplendido material, barra-cas, .retaliações, pftarmacia, etc., que com-punha o acampamento dos "mariners" ame-ricanoii quando estiveram installados, napraia do Russell.

imettemos aos nossos leitores, paraum dos próximos números, uma noticia doqire foram esses 15 dias ele ar livre, da ««.,,boa e útil instrucção «que receberam os jVescoteiros do Fluminense. ' f

1'HUIO LOBO*jp&+$$<lr&:&&&^^

'<H<>*<iH'<>*'.©..^**>-K>+<>^^ 4) TICO-TICO +0+0+0¦

Os •HOS SOS CjQEGWFSGKESULTADO DO COXCUBfiO N. 1.771"ppIuvíoiií.ih.: — Ruy F. Osório, He-'«na de Gouvêa, Astrogllda Moreira,

pyjvlo Almeida e Silva, Amahillo Bu-*"«««, Oíavo Xavier da Silveira, Dalmo«ifort de Mattos, Ebe Menozzi, Alberto«arros, Arjreraivo 3. trAIinelda, Vleto-JLla Zanella. Anna de Souua Martins. Olga•arvalho. Maria Rosalia Dias. Mario Vi-eira de Jesus Carvalho, Albercília. tiafilvejia, Sylvia <le Toledo Pi», Mermi-í»1- Bernardes. Coralla Pires. Zilda Silva,*w.t,iino José Alves, Stellio Tavares,Luey Gonçalves, Octacllfo Joaquim daganha, Eurydtce rérêlra, Almeria. B. Vi-Sf." Agenor Mattos, Helena de Guima-raes Rezende Faria, Zeié Fleury Curado,Jaldyr FátiBtiuo da Silva, Benedicio

y cerra, Victor Hoíf, Conceição FerreiraA Lopes, Cinha dê Oliveira. João Joaquimv 5f0nsalvefs Filho, EU mundo Augusto- Carvalho. Guia Armando Pereira. Nona-*° de Faria, Lalá Garcez, Ary FerreiraBraga, Jayme Ramos da Fonseca Leses,

Maria Esmeralda Almeida, Annibal Mel-g> Pinto, Maria José Couto, Elza Ro-

, 'billard de Mariguy, Raul .Maia, Euniee.

? Vianna Benicio. Sylvia Cresta Mendes deMoraes, Raul Gonçalves, Arlindo Fer-'£ ÍÍand,?K Rosa, Paulo Motta, Edialeda

(\ Xavier de Brito, Delio Ottoni, Milton¦?. Teixeira de Azevedo, Gulomar Pinto,

Álvaro Mattos, Diogo F, Garcez, LydiaTemporal Canipello. Adalberto da Silvu.¦Alcyon Dorla, ícaro Sizenando silva ePUvelra, Cella LeSts, Jacy Mattos, La-*r«lo Lameiietes. Maria dc- Lourdes deOliveira,. Nelson Gonçalves. GuilhermeSalinê.Aloides Faria, Narany Marurediui,Margarida fíogruèira Carvalho, JenlyObino, Jaudyr Marques dos Reis, JoséVieira dos Santos. Édln Pinho, José Ca-Peto ile Azevedo Coutinho, Cecy Quei-foz t*e Freitas. Manoel Gonçalves, Ma-'¦'ia. do. Çonceiç&o tia, Rolando Nogueira.Luiz BiolchLni, José Cruz, Archimedt-sJunuzzi, Laura Aguiar Barros, Darto C.

Costa, Alberto Ce Oliveira Santo», Car-los Barreto de Oliveira, J080 Serivanod* Ooeta, Helena Rodrijri.ee de Jesus,Hermes Blanco, 55uíía de Simas Ramos,Walter Coelro, José Alies Sojtr^s, ClaraLopeít. Carmino Longo, Paulo CarneiroMaia, Maiian-na Jt. M. Azevedo. Editf.Jsannette Pieroltl, Antônio Britio Vas-concéllw, AhloTtlo Espirito Santo. Jofio

,_¦ e—t ¦¦¦.-! mu 1. ¦mim-mi-i*-*¦-) riT*!".""*" ¦"'¦¦ll'*^«---p<»>''0'-p'-|ITiPrlW \V \^j£?r-~rr'l *r w- Á\ Pi W

VL ¦ 0^ ¦* / JPíD- JlMpCtim'-..'A-

- Posso distrahír-me jogando, passéaiirdo ou dc qualquer outro modo; mas nãome esquecerei dc corrípfar o Klixir t!cInhanic que Depura — Fortalece — Eá-gorda.

BaptUta «Ia, Costa, Kpbytttiiia Tavares,Armando Diiadi, Francisco Xavier M.Arruda Camargo, Jullo de Oliveira, Kpi-tacio Peflüoa Cavalcante , Joeé Afíonso,Oraellda Brasil, Mario dc Carvalho, Br»-sil Lisboa Falcfto, Maria Emilia da SU-va, Mis.iu.0 Nunes, Odette Pereira Ca-bral da Hora. Luiz Machado Filho, Ame-Hs. Pereira Cabral da Hora, John de La-

maré 860 Paulo, Maria de Lourdes Bar-roso M5a-<?ft, a<»t|-., Martins Vidal Ju-nior I/ydia Oreco, Achilles Gr«co, JoeéMurillo Jarmuelifa t+antr^", Guilherm»Oatttpos Meto, Mario dê Carvalho, Cag-ten»r de Matlos e Silva Brandão, ClovisNeves, Silas de Certiueira Leite, Kuripe-deü de Castro Chaves, José Ront.ttlaLyra, Durval Carn?iro Leão. Franciscodè Paula (Thalrío Corr&a, Alberto Her-eulano Grlílrtler, H^nriatie. Câmara Ju-nlc-r. Clarinda Sodré de Macedo, Elizeude Oliveira, Levy da Nobrej,'a Lima.ldyl-lio ->eal P«ula, AlnUr de Freitas Duane.Célia F. Braga, Milton Silva, Attío Be-nejll, Roberto Alves Lima, Gabriel M.Ribeiro, Fausto s. Oathaj-lna, Osny Gon-çâfvê*. AU"TU3to Campos. Arthur Gross,Antônio Baptista, José Dantas Ribeiro.Antônio Jorge Coelho, M«rlo Ozor U.P«reira. Gilberto Borge«, Clarinda Ro-drigu*s Monteiro, J^sS Beik CluimaiSes.Rosina Ayaujo, Maria-José Nogueira, Ro-semar Pessoa de Castro, Nair rol No-gueira, Maria Lauva Baeto.if, AugustoBarbosa, Mauricio Carvalho, CarlitoScíunidl. Aldo Frederico Branus, HnyBarbosa Mendes Corria, Walter OsórioFreire rie, Carvalho, Jullo Clément, Gui-lherme neveza, Carlos Kalian, MiguezAlotizo, Waldemar Barbosa, Hutli Ha-chado d« Oliveira Borges, Celina de.Campos Salles, Pedro Bvoul, OrlandoOap>p"a. Plinio de Gde.s Valeriani. Kdu-ardo Pedro Paulo SaJvataro. Didl I.eone.,Maria do Carmo Dias Leal, Honuro Dia«Leal, Marilia Dias Leal, Rubem DiasLeal, Cecília Dias Leal, Ary Feri«"-i:iFernandes, José Gonailves Filho, I.ydi»Sl.va, Joio Baptista Marcos dos Santos,Thereza Fonseca de Souza. Mario de SI-•ntrelra Campos. RRgsua Freitas Araujo,Geraldo Lua, Aydamo Athos Romano Ho-telho, Atbos Fahip Romano Botelho; le-m)S Quintanilha, Sylvia de Aesil Casea-bulho, Roherto C««ohlatii. FnanelsooBaptista Machado, Thoocles Tellespivesde S. Brasil. Carlos Eugênio HaLha-zar da Silveira, Nelson de Carvalho, An-

O Çhiquinho Pregando ás massas : — ... e Ijqticra sabeníio que, n_ra te ter a cutis lormosa c avtUtidada, épensavel usar stmprc o pó de urre; I,ady 1 E' o melhor çue conheço e não i o mais curo.

Caixa grande 2$50o, pelo correio 3$20O, em todas as casas da Brasil — Perfumaria Lopes, Uru-;<uayana 4.1 -'Ji",y nos Estados : Caíxa grand". 3$oco, pequena 600 réis,*c•J•<>.^<i.^<r^-^o-^o•^-cv^<>¦:-o••-o-^OK>-^<^ ':

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- Rio

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4 040404 O TICO-TICO 40^-0^'OK-O404<>4040^*040+O4040+O40^<>40^-O40^'0n-O404040^>*';

DE GRAÇA!TOPAS A5 CRÇfiOÇflS IDTELLiQCfiTeS

00 BRASIL DÇVE/1 L€R:'Estamos continuando à enviar as figurinhas e outros brindes. Já estão

nromptas as lindas medalhas prêmios, do glorioso XAROPE DAS CRE-

ANCAS, de L. Queiroz, o soberano remédio contra coqueluche catarrlios

brouquites, tosses, etc. da infância

Escrevam hoje mesmo á SECÇÃO DE PROPAGANDA ELEKEI-

ROZ — Rua de S. Bento, 21 — 2" Andar — S. Paulo, dizendo era que

pharmacia da sua localidade já está á venda c sobirano XAROPF

DAS CREANÇAS, de Queiroz.

g-ellna Plutuntena Moreira, José Ribeiro¦¦Leite, Paulo Anatocles da Silva Ferrei-ra, Alice de Moura, Nestor dos SantosLima, Lauro Xavier, Muller, Maria delourdes Malaíaia, Joaquim Ramos Soa-rei", Olga Sampaio Vidal, Adalberto de

ronga Souto Mayor, Alfredo Senni Ma-xink, Mauoel Dias de Andrade, Geral-do Oliveira Ferreira, Olymplo CanaanChedld, José Gardon Filho, Jandyra Pi-menteira Uns, Pedro Manta ele Abreu eLima Netto, Luzia Moreira das Nevea,

Q Mattos, Joaquim P.ento Silva, Manoel de Mario Soares Garcia, Pedro Ribeiro, Hu4 Paiva Emitia Schwening, Oswaldo Ri- ry Melgaço de Oliveira, Maria GuilherA beiro Máximo Nunes, Mario Estlier de mina A. Souza, Waldomiro_Antônio Peí. Macedo, Judith do Arruda Uotelho, Wal-A dentar Quaresma, Ruth Brau Rodrigues," Gladstone Chaves de Mello, Aloysio Hcn.

nlnger Barbosa, Juracy Pillar, Júlio dosSantos Neves, Autonto Caniera, JorgeMendes Lages, Alvim Vigglano Antunes,Dulce Cordero, Cid Etienne Dessanne,

X Çarlinhos. Dayrell, Luiz Novaes, Chllde- írico Pederneiras, José de Renna, Was- 5hlngton S. Guterres, Américo Brandy, JiHilda Margarida Luz, Atalyba Ayres £

4 CorrrSa, Floripes Martins, Guilherme /Pereira de Almeida, Antônio Chlnchi- Jlha Lifteiros, Marta José . Forjaz de ?

X Ara-iJo Coutinho, Vietalina Jaelntho, /Flavio Maracello Nobre de Campos, Alclo njVolani Vigoro, Sylvio Ignaclo da Fon- íseca, Democrito Albuquerque, Cario» í

4 Cardoso Rudge, Marina da Costa Affon- %O ao, José Gonzaga de Arruda, Ttuth Aole- JtX 4o do Souza, Olavo de Oliveira Campos, /0 Zézé SlmSes, Henrique Domingos Rlbei- /jf. ro Barbosa, Carmelina Chiappazzo, Ael- ?

ilear Maldonado, Arthur Cruz Gonçalves. /Ernesto Silva, Volney V. B. Egas, Mar- /cillano G. Silva Filho, Man'oel Andrade íJúnior, Clovis Lon&ar Lima Rodrigjes, <

+ Bolmiro dos Sante.s, Regina Celi Fotir- »¦nler, Ruy Nogueira Penteado, Celina. 1*Bastos de Souza, José Alberto Bastos de iSouza, Bogerio Lametti, Oswaldo Ferraz \<S>0 Araujo, Altair Vianna Aguiar, H. Hl- ídaígo. Octavio Doillipipi, Florisbella Li- Jma, Thiers da Costa Comes, Gisella Ame- Jrica Fonseoa, Lucy Barbtosa de Lima,, fColy Eiras de Araujo, Datllio A. Gomes, ,¦Ruth Pio de Assis Tavora, Nair Guima- fti»» de Almeida, Odilon Coelho Neves, ?Clarita Caldas Motta.Darval Gomes Vet- floso, Djalma de Azevedo, Milton Pinto ^Bittencourt, Durval do Campos Liborio, »,Alberto Raposo Lopes, Ivetinha Ferrei- íN> de Moraes, Aryldes Teixeira Costa, JBelio Alvim, Aldemlra Pereira de Mou- Jra, .Tu.Ua Piavo Marcos, Maria Aheiui P.da Costa, Joio de Azevedo Carne-iro, Jo-6ô Bokel do Oliveira Alves, GutembergCarneiito Guarahyra, Ottllia PereiraKron, Helvécio Dayrell «le Lima, VictorSacramento Filho, Joio Sant Anna Filho,

Pereira, Myrtha Cardoso dos San-tos, Margarida Kate, Arnaldo José de»Dana, Paulo de Souza o Almeida. Affon-Bina Paletta, Edson de Figueiredo, Iere-Oê de Moraes Lagileu, Alayre Barreto doOliveira. Moacyr Pimentel, Ângelo Nu-

í. nes, Alberlco da Silva, Geraldo Bourronl«le» Queiroz. Felix dos Santos Prata, Joãodo Deus Maroos, Francisco G&lv&o daMenores, Nilson Goulart, Elisa da Silva.Affonso do Paula Lima Sobrinho, NinoDante Lazzeroni, Chrlstlano Martins dosHantcn, Moacyr Miranda Silveira, Anto-nio Pereira Domingucs, Walter Dlogo deAlmeida Campos, Clotlldo Mcllnarl, An-tonio de Carvalho, Francisco Perlclano,Bernardino Soanajjlco, Antônio RomeuZanninl, Jogo Geraldo Guerra, EmílioLoefrlor, Manoel Morao» SlmOea, Mario'de Magalhãnu, Padllha, Durval do Alva-

ralta, Maria Magdalena de Castro, ÁureaDomingu-es Calzado, José Godoy, MariaLuiza Dantas, Octavio Labatnt, Arthur

.V-W.-J".-.-.-.^-."."U-.".%--VJWWWWWJ" Proton" |

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Carlos Peralta, Roberto G. Faria, Atti-Ia Beblanno.Antonlo Padua Chagas Frei-tas, Maria da Gloria Ferreira Pinto,Luiz Lemgruber Kropf Filho, José So-breiro Brieto, Raymundo Tavares Filho,José Salema Garçâo Ribeiro, Maria He-iena Gltahy de Alenoastro, Maria deLourdes Arêas, Enéas W. de Mesquita,Antônio Coelho, AVanda F. de Abreu,Moysês Nigri, Alfredo Mac-coral, RéjandDuarte Betserra, Sylvio Diniz do Nasci-mento e Silva, Celso Anesi, José de Mel-%>\ Fonseoa, DhaUa de Oliveira., NairLeio Mendes, Jair Leão Mendes, Francis-oô Ferreira Valle, Violeta Reis, MariaLuisa Alves Carneiro, Mario José doNilva Froes Garrido, Elzira Purelira,Jayme Faria. Beatriz Ribeiro, JoaquimCarlos, Sarah Sartrati, Helieta Cianciosi,yernandez, Jurandyr S. Lopes, LeandroCuffari, Gil Machado, Nino Hollender,Hélio de Mattos Gravata, Alietti Areco,Sylvio França, Ernani Marins Serrat,Guilherme Monteiro, Dulce Alves Ferrei-pa, Manoel Rodrigues Gonçalves, Geral-«io Vasques, José Moretz Solin de Cas-tro, Agenor dos Santos Silva, Edith Ro-bertson, Ricardina Mendes Gonçalves,Armando Coelho, Belmiro Francisco Du-arte, 7.uil e Luizeta Gonçalves da Silva,Hélio Rosa Teixeira, Arnolpho ArmondesTristao, Maria Joanna ele Jesus, Anto-nio Ferreira de Almeida, Heloísa C.Telles, Ronaldo Teixeira Pinto.

FOI O SEGUINTE O RESCLTADOFINAL DO CONCURSO ¦

I* prêmioEM tUA SCH1VE NING

de 12 annos de idade e residente cm Fer-nandes Pinheiro, Estado do Paraná.

2" prêmio:JOSÉ MORETZ SOLN DE CASTROde 12 annos du idade c morador á ruaMartins Francisco n. 36, cm S. Paulo.

RESULTADO DO CONCURSO N. 1778Itesposln» cerf.-i.<«

1* — Braço — Aço2" — Armário — Mark»li" — Soalho — Alho'I* — Sopa — Apôs.5' — Chapéo.

Soluclonlstns — Maria Célia Killinger,Armando Santos de Oliveira, Dalmo Bel-fort de Mattos, Albertlna Espirito San-to, Aurélio Silva Guimarães, Maria doCarmo Dias Leal, Homero Dias Leal, Ma-nilla Dias Loa«l, Rubem Dias Leal, Ceei-lia Dias Leal, Brazilia Augusta ChavesSBotelho, Elaira Quirino Simões, Mariade Lourdes Arêas, Castellar J. Mattos,

CRBANCA3 ! .J

VS3agajae&

0 ELIXIR DE NO-OUEIRAnosAsylosíj

tt

Waldemar XavierCurado com o ELIXIR DE NO-

GUEIRA, do Phco. Chco. João daSilva Silveira, conforme documento jfirmado pela irmã Maria dos Anjos, vAuxiliar do Dispensario São Vicentede Paula do Asylo S. Luiz — Curi-tyba — Paraná.

-T£^SÍi^£-^»>

0^<>-^O4<>•:•<>^•<>•:•<>4O4O4<>4<>4<>^•^ 0+0*v4O4O4^4^í«04O40<'0404^40*040+CH'04O404'<>*<>*0H

¦<«4<>+o-k>*<>:-<>*<í^^ Ô TlCÔ-iflCO '*&*&*ot

. 3* — Qual o rio europeu que sem a [ni- •;ciai é metal precioso (

(2 syllabas)Francisco Ferreira de Assis Fonseca

Maria Belfort Duarte, Maria José Abreu* Lima, Zulmira, Pereira de Oliveira,Ary Oyama de CarvalhK), Floracy Artia-S-a, Irineu Pedroso, IldeConso Fervenza,José Pinto, João de Castro, Reginaldo .^elgado Brooking.Herclberto da Silveira, lone, Guilherme CamposFrederico Arditi, Eny Gonçalves, Afro "Pires das Chagas Filho, Alcyon Doria.£air Calmon de Albuquerque, Helena degouvêa. Maria de Lourdes da Fonseca eSilva, Cremilda. Maciel, Josemar Pessoaae Castro, Edson de Figueiredo, Odetteoe Macedo Lecques, Celeste VasconcellosPassos, Newton llerr, Apparecida Vieira9ps Santos, Amélia Landoes, Maria GenyXavier da Costa, Agrícola Emílio de Oli-veira Pereira, Borls Kauffmann, Sarita«amos Machado, Mariano Corrêa de Sou-"ja, Laerte Ramos Moura, Luey Alvaron-Sa, Radamés Gallucci, Carmen Carlos,Minei Ahonagi, Sylvio Nunes Pedreira,Affonso de Vergueiro Lobo, Aug„sto Pi-

I.ima. Isrreenia Garrido, Hélio Christo-vio Pires, Áurea Domingues Calzado,Maria Luiza Alves Carneiro, Mar.ha Ca-lhâo, Odaisa dos Santos, Alberto H«r-culano Griebeler, Eloah de Campos Stal-

Neto, HyginoFigueiredo , Walter Diogo de AlmeidaCampos, Ouilhermina Vaseoncellos.Ivon-ne de Oliveira, Lúcia Alvarenga, EmiliaGitahy de Alencastro, Carmen TravassosCosta, Zuil e Luizeta Gonçalves da Silva,Nair Franco, José Capeto de AzeredQCoutinho, Altalr Barbosa, Maria ,Tos4Fernandes, Lúcia Dariano, Waldyr Mui-ler de Campos, Benée di Primjo Pas,Alice Chaves de Mello, Juracy Dias deProença, Elizeu de Oliveira, IldefonsoFervenza, Ottllia Areco, Argemlra Cor-rêa, Zilda Chueri. Almerla R. Vldal,Cecy Queiroz de Freitas, Célia Loües,Onias R.bens de Araujo, Carlos Cruz,

4* — O que -é, o que é -que faz parte docorpo humano c que lido ás avessas tem omesmo nome ?

(2 syllabas)Carlos B. Jorge

5* — Qual o animal formado por dois ,advérbios e uma nota musical ?

(3 syllabas)Fernardina Rillo

Ahi está o novo concurso de perguntas,toda? fáceis. Ai soluções devem ser ei»- /,

^.^Xrrt.Wi.íJsi: F01 ^EMIAPA A SOLUCIONISTA: .regue* a esta redacção acompanhadas das £vajés Filho, Maria Felicia Braga, MarcoAurélio de Viçoso Jardim, Elza Martins,™ana Marcella P. Moraes, Ellza de Ca-™argo, José de Albuq.uero.ue Guilardin- „„ -rasa Fernandes n. i_, nesta capital.

NAIR FRANCOde 12 annos de idade e residente á íravesa*"•'. Maria Fonseca, Genebaldo Rosas,Leo.nardo Costa Mattos, Oswaldo Ramos,

JJario César Rodrigues Pereira. Olympio"-nanaam Chedid, Mlton Corrêa Lopes,«isoleta Oneto Agnese, Jacy Mattos, Ni-"'o Hollender, Ieddlna Juracy Chonin PI-""«¦ro, Lute Pedro Teixeira de Macedo,annibal de Mello Couto, Alcides Arruda,Alberto Pereira, Adhail Maria Alves, Le-JY N. Lima, Juracy Pillas, Hilda Bit-ii\50urt- Sérgio D. Teixeira de Macedo,Adhemar Coutinho Freitas, Maria de^ourdes Rocha, Nelson Amado, Idyllió¦Leal Paula. Myrtha Cardoso dos Santos,°eoastifto Bastos. Clarinda Pinheiro Ne-yes. Gloria Rosa Madureira, Dalva Fra-«oso, Alayde Monteiro Dias, Marianna_¦; Milward d'Azevedo, Ernesto Silva,AUee de Moura, Adelaide Oliveira, Pe-aro Monteiro Chaves, Lucv Barbosa d-_

CONCURSO N. 1786

DOSPARA OS LEITORES DESTA CAPITAL EESTADOS PRÓXIMOS

Perguntas :1* — Sou ave domestica mas se a inicial

me trocarem serei animal roedor.(2 syllabas)

Oswaldo Soares de Souza2* — Qual a medida antiga que tem o

nome de uma ferramenta ?(3 syllabas)

José Gonçalycs

declarações de idade e residência, as- A;signatura do próprio punho do concurrea- jj*te e ainda do vaie do concurso, que tem OO ti. 1786. Y

Para este concurso, que será encerrado Xno dia 21 dt> corrente darcr-os como pre- q1

-______¦—

^£VL_Epaí^a oconcupyo

CONCURSO N. 1787P.VKA OS LEITORES -ESTA CAPITAL E -OS ESTADOS

Y *i -- "TW --¦«__¦.-«—— 11 —m.»1*-" '¦¦»¦'¦«"' ""i" mm l._y —______^_____-|^^^^^^^^^_^^^^-^^^^^^^^^^

/ NlíiVv / _#S t_X '*__

- __¦

OvOvO^O.

vm concurso que não é fácil mas tam- idade e residência, assignatura do próprio1)cm não é difficil. Para resolvcI-0 têm vo- punho do concurrente c ainda do vale qttec«s de cortar os seis pedaços pretos que se vac publicado a seguir e tem o n. 1.787.**•» á.direita do clichê e com elles encher Nenhuma outra solução de outro con-a

j. triangulo da esquerda de modo que este curso deve vir no mesmo papel em que esta

¦ lrlüe todo coberto, deixando apenas appa- no$ fòr enviada.

j*j*t o triângulo menor onde se vê o Car- para cstc co,,curso que será encerrado

no dia 28 de Março vindouro, daremos co-As soluções devem ser enviadas a sta re- mo prêmios de 1" e 2° logares, por sorte,

acÇ5o acompanhadas das declarações dc dois ricos livros ültistrados.c"^--<>4<>-_-<M<a*o*o*o-:^

QAR_./\ OCO MC IJR-/OnunERO

1.787

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-O-KM-O* ü TICO-TICO *^*<>*K>-r-0-K>4«>+<>+«M<^

J

«ílioica Medica d'«0 Tico-Tico»A DTSPEPSIA DAS CREANÇAS DE

TENRA IDADE-

Grande numero de lnfan-tes sujeitos á alimentaçãoexclusivamente láctea ac-cusam persistentes per-turhai;ões digestivas, re-presentadas por vômitos,eólicas, imippetencin, miohálito, crosta esbranqui- -i;ada sobro a lingiía, azia,flatulencia, tympanosidade110 ventre accrcscido dovolume, diarrheas, etc.

Taes sym-ptomas cara-cterisam a dyspepsia ori-finada pela influencia do'ab-fermento, que tem pa-pei principal na digestão

.^x* láctea, coníorme deaion-I ^T^ straram as irrefragavels

1 li experiências dos doutoresWfftWW Hammarstcn, Arthus c Pa-

«és.Effectivamente, sob a influencia do

lab-íermento que existo no sueco ga.=«-tricô, liquido produzido pela ínucosa doestômago, tem o leitt a primeira phasedigestiva, — a easelflcaijfio, phenomenobem diverso da simples coasulacfio, ob-tida com o emprego de substanciasácidas

O láb-fermento é encontrado normal-mente, no sueco gástrico dc todos osmammiferos; todavia, existe, em maiorquantidade, nos animaes bastante novos,circumstancia que pormitte obtel-o semdifficultlade, retirando-o dos estômago'?dos novilhos o das vitellas. E', do mes-

A ino modo, abundante nas creanças. nuan-Y do ellas ainda vivem sob a láctea ali-T mentação,- diminuindo considcravelmen-«V te, nas pessoas adultas n podendo des-*f appareoer, quasi completamente no de-Q curso de iimns certus enfermidades, taes'e como as gastrites, as ulceras gástricas,A o cancro do estômago o a tuberculose..T. Entro a diminuição do lab-fermento.A no sueco gástrico, e a deficlentissimaT digestão do leite, existem relações deÀ absoluta dependência, comprovadas pory innumeras observações clinicas e porX meticulosas pesquizas de laboratório.O Assim o Dr. Alberto Robin, em seu* "Tratado do doen,ças do estômago",apre-

sentou as variações do lab-fermento, nosueco gástrico do um mesmo doente, emdiversas oceasiões e provou clinleamen-le que as digestões do leite, nessas dif-ferentes épocas, seguiam uma curva pa-rallela á secreçao do lab-fermento. Osprofessores Ewald e Boas constataramas variações do lab-fermento, em nu-merosos suecos gástricos E o Dr. T^êonMeunier, nos estudos offeTccidos ao Con-gresso Medico de Paris, em 1900, aoCongresso Medico de Madrid, em 1902, efl ociedade de Therapeutlca, em 1905,poude estabelecer as seguintes conclu-soes: 1" — a quantidade de lab-formen-to que existe nos suecos gástricos, dlf-fere extremamente, porquanto, em cer-

p ea de 100 exames de suecos gástricos,varia a riqueza de lab-fermento, numalonga escala do 1 a 2.000; 2" — em cer-tos casos pathologicos — gastrites, dys-¦pepsias, tuberculose, etc, a diminuiçãodo lab-fermento determina uma dlml-

."«r.-.r.-.'-''-"-",

O TICO- TICO¦.•.•.V^LVA-A'.!

1'TOÇO TIAS HSSlO.ViTLlIASUm anno (Serie de 62 ns.) 15*000" semestre (28 ns.). . . SJ00OEstrangeiro ÍOÍOOO

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Aa aaslgnatwra» começam sempre no tlla 1 do n« ai» que furai* tomada*<- s<t ai-rSo »'t'Ii»« annual on semestralmente. Toda a verreanontleKcla,como toda a remessa de dinheiro, (que pMe ser feita por -rale postal ou«urra registrada com valor declarado) deve ser dirivida á Sociedadelai».«iiiii O MAI.HO — Hmi do OiuMur. 164. Endereço lelegraptlco iiimi.lio—Hln. Telephones: Gerencia: Norte 5402; Escrlptorlo: Norte 581S.'.n.niMicio.s t Xorie 0131.

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H A razão tem limites, mas a vaidade e a ^.« toleima não os tem.

<r i* AA condescendência licita faz amável

II superior, agradável o egual e «sstimavel§\ inferior.

£ -si <rM Quem serve bem a seu paiz não tem neÜ cessidade de antepassados. — Voltaire.

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origina! de Eduardo Victorino•I

da a effervescencia, a "um copo de leite.'frio ou morno.

A medida que invariavelmente acom-punha cada vidro, representa a dosagemnuição parallela, na diges.tão láctea; 3" destinada aos adultos—uma medida paraé, pov conseguinte, lógico auxiliar

essas dlfticeis digestões lacteaes. admi-nistrando aos doentes o lab-fermento,retirado do estômago de vitellos sadios.

Com effeito, a clinica medica demons-tra exhuborantemcnte que os enfermossupportam o regimen lácteo, quando fa--zom uso do lab-fermento. E' como se

•j. tivessem no estômago um aueco gastri-eo inteiramente normal. Desnppareeembem depressa todas as pcrtui ¦'¦gastro-lntestinaes quo Se oppitinham a.continuação do reglmon lácteo. B o pre-cioso alimento quo nfto era ftproíssa a conseguir benéfica ussimtlaç&o,A dando rápido uugmento ao peso dos en-!' 1-11109.

A psaqufza do coefflciento de Otlllsft-llgeitiva que so realisa de manei-¦nio simples, procodendo-se fi ana-lyso dns matei-las fecaos, vem demon-f;trar, do uma fôrma lndnbitavel,

• mento nctíia efficazmcnte 10:ue, iilC-m de tudo, favo-

mo a digesttto das ma-i

Na ij S . ,;, pi ido Qlab-fermento «1<« Dr. Mlalhe, de faclllma.,.*.., bastando dUsolvel-o num

pouco rraguà — Quo so addlcclona, fin-

um copo de leite que nio exceda a 1[6de litro. Ab creanças empregarão a me-tado da medida, -para a mencion*}aquantidade de leite, exceptuadas as quen&o têm ainda um anno de existência.Hs quaes so applioarÃ. somente a dosemínima — uma colhorlnha de lab-fer-menlo, para cada mamadeira cheia deleite.

CONSULTAS MÉDICAS

V. G. (S. Taulo) — Dê â creança: ure-thana 20 centgrs., tintura etherea <levaleriana 5 gottas, extracto fluido domulungu' 1 gr,, xarope do lactucario 30grs., xarope de flores de laranjeira 30gra., hydrolato de melissa 120 grs., —uma colhorlnha pela manhS, e outra ánoito

M. li. S. (Juiz do Fora) — Use o "ex-tvacto ovarlco", do Laboratório Paulistad" Pi.ilc-gla, -- 20 gottas, num cálice

pois de cada refeição. Ebcter-namento appllque: laiulano de ,Syde-nham 5 grs., lohthyol SU grs., glycerina

800 grs., — uma colher, para umlitro d'agua morria, em lavagens, como Irrigador, pela mnnhll e A noite.

l>\ lllbelio (Petrópolis) — Para com-

iV. Mão Sinistrocv

I^esurreição «cie

Alma de Hyena"1W destinado a alcançar o mesmo sueces-| so de leitura <jue obteve o cine-ro-

H inance de aventuras, também originalde Eduardo Victorino, intitulado :

B

Mêo SinistraEB cuja edição semanal se elerou a 20§ mil exemplares por fasciculo. .Ten-

do-se exgottado rapidamente essavultuosa edição e para satisfazer aospedidos que lhe chegam de todo opaiz, o O MALHO acaba de re-editar esse famoso cine-romanec.Assim, pois, simultaneamente, coma venda dos fasciculos do novo e

.ipotgante cinc-romance A MAOSINISTRA ou RESURREIÇAO

I DE ALMA DE HYENA, serão ven-H didos, juntos ou separadamente, os.

nze folhetos d'A MAO SINISTRA,e formam um volume de 354 pa-

g ginas de leitura emotiva e uen-«acionai.

PREÇO DO FASCICULO, 400RÉIS NO RIO; 500 RÉIS NOS

ESTADOSÈPedidos o "O MALHO" — Ruamdo Ouvidor, JÓ4 — Rio de Janeirc

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Uni rhinoceronte implicou com um patinho e o pato reagiu Os direitoseram iguaes, o mundo era de ambos. O pachiderme, porém, entendia quemais forte tinha mais direito . . U^u .. . e investiu contra o pato. Este voou e o seu adversaria perseguiu-o em

disparada. O pato entretanto tirtha um plano e conduzio. >-^

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o rhinoceronte para um atoleiro, fazendo-o enterrar-se até e CA<^a- vez mals se enterrava O patinho, para mostrar a sua fl.wVpeito, tirando-lh^assim todo o movimento O rhinoceronte esforçava-se unportancia, foi beliscar-lhe o chifre. fy^J""""" /\ XjT

— Papae, papae ! _— gritava Jujuba, afflicto. Ahi está um preto com V- .' __T 1 T/L "~~ Carrapicho

sentiu uma ducha geíada na espinha. Mas, fez das tripas Üum revólver e um facão deste tamanho e quer falar a papae. "i\ Ü coração, e ria ponta dos pés partiu a receber a visita. J

Era verdade ! O homem era terrível. Parecia um assassino dos mais ferozes.— E' o sinhô que se chama "seu" Carrapicho? — Falou o desconhecido. —' Seu " coronel mando preguntâ se o sinhô qué compra essas ferramenta ?

Carrapicho deu um passo á rectagtiarda e cahiu meio desmaiado. Jujuba levouas mãos á barriga e soltou uma das suas boas gargalhadas.