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o CO ¦ ¦ '- , .'r^*— §HHQ XX!X ICO PREÇOS: No Rio $500 Nos Esfatíoi.... $600 O Tico-Tico publica os retratos de todos os seus leitores RIO DE JANEIRO, 17 DE AGOSTO OE 1932» Os Semeadores de Gelo N. í.402 ^$^2222^^2^'"¦"^y-y-.yZ22222222~'2^2yJ^ _-.^222^2^^22^21, ."7*1 *~"w"4~ ^ya"3^>'/i"*. y^2y'^"y<y^2laaf*^*^~~~'~Í ¦^~^^yyy^: J?iyy y**?~~K ——' ,•,,,' ",, *-^Zy^\s>• .%-.—""] ». «para. misturar um narcótico poderoso na agua das bilhas, que havia em casa, (Vide romance no texto).

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o CO ¦ ¦ '- , .'r^*—

§HHQ XX!X

ICO PREÇOS:

No Rio $500Nos Esfatíoi.... $600

O Tico-Tico publica os retratos de todos os seus leitoresRIO DE JANEIRO, 17 DE AGOSTO OE 1932»

Os Semeadores de GeloN. í.402

^$^2222^^2^'" ¦"^y-y-.y Z22222222~'2^2yJ^ _- .^222^2^^22^21, ."7*1*~"w"4~ ^y "3^>'/i "* . y^2y'^" y<y^2laaf*^*^~~~'~Í

¦^~^^yyy^ : J?iyy y**? ~~K —— ' ,•,,,' ",, *-^Zy^\s>• .% -.—""]

». «para. misturar um narcótico poderoso na agua das bilhas, que havia em casa,(Vide romance no texto).

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O TICO-TI íi.O ;i7 —7_.go.sh. — 193».

lurfil.¦fi Im JJjlLll. 1

Í///J1 r. l\n_l

SENHOR/1

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«P-nnmffnrt8811 a.p?refmento; vem a rev'^ mensal

¦4e"flgiírT_f5rTblS_?KdoF MODAE BORDADO conc.ui_.ando dia a dia a preferencia das senhoras brasileiras

f. r. J. . E?T.Sa edlt°ra

,deSte mensari° jubilosamente animada com essa justa pre-em .,?!%_ melhoral-o * ampllal-o em todas as suas secções e especialmenteem sua feitura material. Assim é que dos vários centros mundiaes de onde se irradiaa moda feminina foram contractados serviços especfaes dos artistas mais em eviden-cta, dos mai3 notáveis creadores da elegância.

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BORDADOS

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17 — Agosto — 1932 3 — o t i í; o - t i íi o

JL RESPOSTA DO "FOX..-^<JiNy\<^j^-

Marietta é muito geniosa, mas1130 são poucas as vezes em qüeseus caprichos se resolvam numab°a gargalhada.As impressões das creanças são

"gazes, só ficando bem gravadas,as que se repetem com certa fre-ci«encia.Os paes de Marietta, que ha

P°*-*co havia attingido seus 8 annos,"ao estavam de accordo e com fre-4l'encia discutiam sobre qualquer.Validade, chegando ao ponto dcQuitarem-se reciprocamente, quan-0 a louça não andava em cacos.

Marietta a tudo assistia, dando1uasi sempre razão ao pae, que.luito a protegia, quando a mãeciueria castigal-a.

A eriadaeem não resistia em ca-7* ° pae, tendo um escriptorio nalc'ade, sahia de manhã para volttar"u a noite, a mãe, aborrecida, sahia

la desabafar em casa de algumaamiga.Marietta ficava sozinha em ca**C) passando horas intermináveisra com seus brinquedos, ora comeachorrinho Fax ou então pon-*0 o gallinheiro cm polvorosa.

. ^ma tarde regressaram os paese -Marietta, juntos.viram sobre a cama um ovo derespeitavel tamanho."~- Marietta, foi você que pozste ovo aqui ?""""- Eu não, foi o Fox.

De que será este ovo? *—perguntou o pae.

¦— De pato, talvez.«— Parece-me de peru'..— Não, senhor. E' dc pato.

Oh! teimosa. Eu digo que éde peru'.- — Não é não.

A discussão ameaçava tempoquente. Marietta tudo escutava semfalar.

De repente a mãe virou-se paraella e perguntou a queima roupa:

Não^é verdade que é de pato?,Marietta encolheu o hombro:i— Não, mamãezinha.

Está vendo — disse o pae.•— Eu bem dizia que é de peru'.

Não é de peru' — objectouMarietta imperturbável.

A discussão continuou azedando.Com o vozerio, açode o eachorrinhoFox e com as orelhas em pé, pare-ce comprehender a situação, mas,mantem-se imparcial.

Marietta fica firme no seu logar.«— Emfim! — exclamou furiosa

S©JCM

a mãe, sacudindo-a como um tra-po. Póde-se saber sc é da pato oude peru', este ovo?

—. Fox sabe — respondeu Ma-rietta. Quer que pergunte?

—¦ Ora, cachorro hão é gente.Não fala. Não sejas boba.

Mas, nós nos entendemos. Euvou perguntar.

Intrigados, os paes, disseramquasi ao mesmo tempo:

Vamos a ver isso, menina.Marietta curvou-se e murmurou

ao ouvido de Fox:Fox, esse ovo é da pato ou

de peru'?O cachorro, incommodado pelo

ar soprado no ouvido, sacudiu a ca-beca.

Nem de pato, neni de peru'¦— explicou Marietta, interpretandoo gesto de Pqx. — Elle disse quepapae e mamãe quando maior é abobagem mais brigam.

Atrevida— Mas o Fox nãodisse de que é o ovo!

Vou perguntar: Fox, de queé mesmo o ovo?

Tendo recebido uma cocega nagarganta, Fox emittiu um somguttural: — Prr-uh-uh-ah.

Marietta ergueu-se, triumpftante;Papae, mamãe, Fox respon-

deu que o ovo é de perua.Quando é que se viu peru' e pa-

to porem ovos?YANTOCK

61 FOI. BUSCAR LÃ E SAHIU ' TOSQUiAr~; ¦— 1 r*——"————————

Sl! 1Co'é andava preoecupado, po;s etu«0111

ca"*a, havia muita mosca tjue o eu-rn?dava bastante. Arranjou um

ctiryr'Zac'c>r' mas' sSo tenc'° lim 'ns0"hlil ' reso!veu matar as moscas coml>u!

Com o pulverizador cheio de leite, Pi-cole, sahiu pelo meio da casa a pulveri-zar todas as moscas que encontrava,

Nesse mister, o nosso heroe perdeu «tadia inteiro.

No dia seguinte, ao levantar-se paratomar lejte, Picolé ficou horrorizado aover duas moscas, c bem gordas, á cum-primental-o, O nosso amigo enganara-se. Leite não mata!... Fortalece, en-gorda e dá saúde.

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O T I C O - T I C O 17 — Agosto ---'

EXERCÍCIO escolarDesenhos para colorir

Depois dc coloridos a Iapi~s de cór ou aquarella, devem ossenhos desta pagina ser enviados á redacção d'0 TICO-TICO. Osautores dos melhores trabalhos verão seus nomes figurar no quadro dehonra dos desenhistas.

de-

ÍA - yf» A M.ra- - ~ra - -x. Nra^- yC-" "ra_ ^Jt!&t£&&

^^-*A.„—'

^ s4a£jt <jf* d.*? o»* ^*i_jl

Lista de honra DdsDESENHISTAS.

Ádewaldo Cardoso Botto dc

Barros, Sergipe — Jayme Roíz-

nian, Nictheroy — Nelson P. do

Amaral, Rio — Hélio A. Biücn-

court, Rio — Zenith Moraes, Ri°

— Léa Malhez, Rio — Jorge La-

ge de Souza, Rio — Heliette

Motta Haydt, Rio - -vlilí ;1

Fortuna Luz, Maranhão —¦ J1""mar Dias de Alcântara, Nicthc-

rov — Irene Duque EstradaMeyer, Rio — Nair Baeta Leal,

Rio — Maria Cecilia Peixoto

Moraes, Rio — Maria Helga,

1 Minas — Sylvio de CarvalhoBoptista, Rio — Rubens Brüg"

ger de Mello, Petropolis —- Fei"

tíandò Brugger dc Mello, Petro-

polis — João Bosco de Lemos

Ferreira, Rio — Vannio Mario

Collaço de Oliveira, Rio — R"'1"

bens Marcos, Rio — Edir So«:

Sebastião d'Angelq

Castanliéira, Minas — Jorge A*"

mando Ferra;., Rio — Livi°

Ilimc; Rio —- Carmeu Luci^

Rio — A ney Bittencourt Fer

ra? da Luz, Rb — Lia Alvares

de Azevedo Barata, Rio — Ja'

ry Kalife, Rio — Juracy ,Por"

tella Soares da Silva, Recife.

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"-v-w-^*^^^^^«^v^i^S.^^*«.-^-%í^.^^*ii/*»r^VV-^^WS »vi™vvw-™. —— — -,, — — - .- __—_.-_- — —-__ _ —

O TICO -TICO^J^^^,iíl^^i^ii-fo ffi^ ofe"^^^^^3Éa

Kcdactor-Chefe: Carlos Mahliãca — Dlrector-SicrC-ité A. de Souza c SilvnAssignatura Brasil: 1 anno 25$000; 6 meze3. 13$000;—Estrangeiro: 1 anno, GOJ-OOO; 6 mezes. 35*001.

As assignituras começam sempre no dia 1 do mez em que forem tomadas e serão acceitas annual ou semei-ti-a!méhfe?*fODA A CORRESPONDÊNCIA, como toda a remessa de dinheiro, (que pude ser feita por vale pós-tal ou cai-ia com" valor declarado), deve ser dirigida á Rua Sacliet, 31 _ Rio. Telephone n. 2-S073.Succiirsah em São Paulo dirigida pelo Dr. Plinio Cavalcanti -_ Rua Senador.Feijó, 27, S- andar, salas 85 e 87.

CiCOQA*leits netinhos:

*MW '

W ^^^ \ **

iÇÊÊ^UODO

lu vocês vão ao pomar, a- Quand-,Um jardim, á matta, ao campo, qmCanto bonito, como' se fosse umasaudação, se espalha pelb ar. E' a

'^°z dos passarinhos, almas cantan-es das arvores, uma demonstração

^P-tora de alegria e de felicidade.Ouvindo-os, todos os meninos se

. -ttasiani, admirando os entes plu-?ados que enchem o arvoredo com

a niusica entcrnecedora dos pipilose dos trin-os. E se vocês procura-jít-i com o olhar pousado na rama-.a do arvoredo, hão de ver que-lmto de cada passarinho que can-a ha sempre um ninho, um outro

Passarinho, um motivo de felicida-^*'emfim. Esse espectaculo, meus

- pinhos, deve enternecer os cora-*^s dos meninos. No emtanto,

Sistem creanças, inconscientes e'tteno s sensatas, que, ao verem os

Os lindos passarinhosqualquer um de nós e têm direito ávida como quelquer ente humano.Matal-os traiçoeiramente, a pedra-das, a balaços de aiirãdeiras, justa-mente no instante cm que a felici-dade os empolga, é uma crueldadepraticavel somente por aquelles quebem merecem o qualificativo de in-dignos.

Os passarinhos só merecem anossa protecção. Estão sempre aalegrar a nossa vista com o encantoda sua plumagem, a deliciar os nos-sos ouvidos com os seus primorososgorgeios. Além desses prazeres quenos dão os passarinhos, são ellesverdadeiramente Úteis porque des-tróem os vermes e milhares de in-

sectos, nocivos aos jardins, ás hor-tas e aos pomares

Muitos meninos, ociosos e maus,aprisionam em alçapões e varas deyisgos, incautos passarinhos pa-ra prendel-os em gaiolas dentrode casa. Nao se lembram taes me-ninos que o pássaro que acabam deprender deixou, talvez, escondidono galho verde da arvore da matta.um ninho corri ovos ou com passa-rinhos recém-nascidos, que'•: á mingua.

Protegei, meus netinhos, a pas-sarada alegre que esvoaça e canta,em liberdade, pela matta e pelocampo.

Quem prende um passarinhoqua^i sempre destroça um lar, as-sassina impltur.es cantadores, emtt-dece gargantas que nasceram paraa suavidade encantadora dos trina-dos e dos gorgeios. Nunca se es-queçam, meus netinhos, de que sô

"¦^fitJijj-í^

j ')*¦ninhos no arvoredo, procuramíugental-os, ou mesmo matal-os,

C°m pedradas.O-5 passarinhos sentem como

ha uma felicidade para os pasaari-nhos — é a liberdade de voar e decantar na matta e nos campos!

V Ô V

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O TICO-TIC — 6 — 17 — Agosío __ 1932

o «a n u Wlf\Sl vit/f IIíy vw 1i| t*||

cies: o de cauda branca, própria-mente extineta e o gnu de cauda curta,que se encontra ainda no interior daAfrica. Ambos os sexos têm chifres. 09gnus andam aos bandos, percorrendo30 a 40 kilometros por dia e vivemcificamente com zebras e quagga**

o cavallo, o buffalo e o antiloppe. Ha duas espe- A carne do gnu diz-se ser saborosa e nutritiva-TO K^0*4-C*C*O*C fO*K>rC-K>K^

O gnu é um animal curió-so que se encontra naAfrica, Pertence á fa-milia dos antílopes. Ap- J^parenta-se na fôrma com

UCNASCIMENTOS¦* Nasceu a

4 deste mes o iri-nocente Lauro, ii-] h i n h o do Sr.Adauto Vieira c de sua esposaD. Margarida Vieira.

ANNIVERSARI OS

Faz annos hoje o meninoMilton Garcia, nosso assignanteresidente em Petropolis.

* Passou a 10 deste mez a«lata natalicia da galante Neuza,filhinha do Dr. Mario de Almeida.

*' *¦ Devanaghi Corrêa, nossaintelligente e graciosa amiguinha,festejou a 15 deste mez a passa-gem de seu anniversario.

Devanaghi recebeu de suas m-numeras amiguinhas as maioresprovas de estima.

* Passou a 12 deste mez sdata natalicia da menina LuizaMartins, nossa leitora residenteem Bello Horizonte.

Nestor Magalhães, nossoprezado amiguinho, faz annosamanhã.

NA BERLINDA...» Estão na berlinda os me-

ninos e meninas do Andarahy:Arthur, por ser amavei; Olga,por ser estudiosa; Alfredo, por serdistineto; Alzira, por ser meiga;Raul, por ser sympathico; AiCa,por ser bonita; Carlos, por serdansarino; Odette, por ser gra-ciosa; Mario, por ser gentil; Ma-thilde, por ser uma linda morena;Jayme, por ser distineto; Adelia,por ser loura; Octavio, por serjser intelligente; Marina por ter,os mais lindos olhos negros,.

TICO-TICO" MUNDANO

NO POMAR....;

* Para offerecer uma ces-tinha de frutas á querida profes-.sora Aida Tavares, escolhi as se-guintes: Glorinda A., uma deli-ciosa pera; Dirceu, um cheirosocajá-manga; Carmelia, uma gos-tosa laranja; Luiz, um bom sa-poty; Ondina, uma apreciada ma-cã; Benjamin, um pequenino ma-racujá; Romilda, uma saborosamanga; Carlos, um bonito oiti;Lany, uma boa fruta-pão; David,um vermelhinho morango.

NO J A R Dil M . . .

# Foi offerecida á Devana-ghi, no dia de seu anniversariouma cesta contendo as seguintesflores: Lenyra, uma rosai chá;Darly, um cravo; Eneiza, umaaçucena; Diony, um amor-per-feito; Regina, uma margarida;Maelmo, um lyrio; Léa, uma ma-gnolia; Darl, um jasmin; Edith,uma verbena; Octavio, um boga-ry; Ziz; uma flor de cera.

NO CINEMA* ••¦

* # Para fag[um grande fi*Isonoro foram c°*.!'viciados os m<?ni-

nos e meninas seguintes: Paulo, °Reginald Denny; Adalgiza, §Janet Gaynor; Joel, o Ben Lyor>;Conceição .Cerqueira, a Anita pa'ge; Geraldo, o Nils Asther;

'GWjrinha, a Billie Dove; Augusto, oRamon Novarro; Aida, a Cons'tance Bennett; Dirceu, o WilliafHaines; Joanna D Are, a P0^Negri; Anthero, o Conrad Nage';Jacy, a Marlene Dietrich; Alva-ro, o Charles Farrell; Wanda, aGreta ¦ Nissen; Heroiso, o RaURoulien;.-Lúcia, a Greta Garbo,Horacio, o Victor Mac Laglen#

SECÇÃO DA DOCEíRA..da* Para a inauguração

estrada Magé-Ric-Petropolis, Io1offerecido ao Sr. Prefeito unipudim com os seguintes ingre"dientes: 250 grs. do olhar de K©milda; 500 grs. do cabello do Dir-ceu; 100 grs. do modo da Ondina,500 grs. do rostinho do ^xxl7'\300 grs. do nariz da Odette; 50"grs. do andar do David; 150 g1^'da elegância da Carmelia; 100 #*dos modos do Carlos; 50 grs. "fsympathia da Glorinha, e 500 &/'das habilidades do — Govt»°Nocturno. . , a* Foram muito apreciadanuma confeitaria de S. Christoya^as seguintes balas: Dirá, a ba'de coco; Carminda, a bala aamêndoa; Ninita, a bafa àe oy°>Esther a bala de alcaçuz; W.»ga bala de estalo; Sylvia, a bala. <-*damasco; Dora, a bala de hortei*1-

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Í7 — Agosto — 1932 O TICOp.TICQ:

' A HISTORIA DO RATINHO CURIOSO(Desenhos de Walt Disney e U. B. Iwerks exclusividade para o TICO-TICO, em todo o Brasil),

y$~Ç'$ ^P^^^-t^-^

3&W:v

1 x i

V'--¦¦¦¦• ^S^**1

*^c/*&// ''%--/r*

— Você é habilidoso, sen RatinhoCurioso — disse o dono do circo — va-mos ver sc você sabe tratar dos dentes...

r

...do hippópotamo. —Vamos££])•!—respondeu Ratinho Curió-so, iniciando logo o díffiçíl

.. trabalho nos dentes dobicho. A' eertèa altura, ti-n,indo de dôx, e. .„

—tej ¦¦-.¦'i^mãmm

¦^I.TJ)*?^'/--!".

¦'• •hippópotamo fecha a ..encontro a uma*>occa e logo depois atira estaca. O pobrefo'tin/,-0 Cvriose de... Ra>inho Curioso...

—— "--"" *—--" ^-^--. r—j-j-.- . aanci. ..quasi desmaiou de dor. Todos os artistas do dr- .. .Ratinho Ctírio*co vieram trazer-lhe seus cumprimentos peia Kabilkla- so ficou cem a mãode demonstrada. Foram tantos os cumprimentos que... inchada.''¦

i- , :,V77 :. 1 íltl "11 ^77¦; ,..-.• ¦ -'.__! :"-,-j'T*"T™'f",.'"r"wi i .—i \f" . *.

' ^_~r........ ¦'¦-¦¦'<4^r—-^^ J \fc* n q-Tp^.^V-i ^^^,, I. ... .«sia?im..-^ .- •_ .

Até o 'hippópotamo quü. Mas Rali- ... foi calçar uma luva de boxeu :-. ...par^a casa de No caminho pára e resolve com

Bpértai- a mão. de Ratinho '<¦ h o Curioso Aborrecido da vida no circo, Re- sua querida prar um sorvete de casquinha parsViiriwo fugiu e... Unho Curioso vae... Macaquita. a su,a Querida,

f-H<\h<\ '- - ¦ I —rniCT^^PIf! I '—'Sfâà ~

*'<*"&¦Ti " rrft-i

, 'Kjspir-úJ-/tffi

liiW 'rrifl

i",'iá

Que lindo pre-------' uiiíWm erm .n¦-, . - L jnde a .. .que o havia seguido, sorvia todo o«msiai- muiut/uLiu. cs«.yjiuc « . . .4uc u navia strguiuv, isurvia lOQfj

sente!— dizia ei re, as- casquinha do sorvete sem perceber gostoso sorvete.boiando. que o bicharôco do circo.., (Continua)

!-___

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O T I C O - T í Cl í) 17— Arjo.sk». ->~ 1^32

0G°G©°QExclusividade pa_ro. ¦;

(o "uaco-nij.cò.-pí"- bi^o

§6®» ©©fia® m

Réeo-Réco e Bolão planejaram uma briga de gallos. Tudo¦preparado,-pegaram um gallo de raça estranha, pelo qual Azei-tona tinha grande estima e...

\Jk3C\ r

...dirigiram-se para a "rinha", onde já se achava um soberBogallo puro sangue. A differença entre os gallos era enorme, masos dois trarruinas não desistiram de executar o seu plano..

S

. Os dois inimigos se defrontaram e começaram os insultos,O gallo puri. sangue chamou o outro de "pellaclo". F.ste, não ss"conformando com o insulto, reagiu na altura.

ifiOEmpenharam-se em uma luta titanica. Nesta oecaschegou Azeitona que, vendo u desvantagem qüe levava o s

gallo, tratou de salvul-o.

/ doei- e sempre com o gallo, debaixo do \^ ___. ^/n. / ¦' braço. Azeitona sahiu a correr em direc ^v i^_3^v~- —--¦"/\. ^s ção á casa. Ao chegai- em casa, a cozi- '^^^

B______M>^^^^s*"— -"^ r.heira. vendo caie ainda poderia fazer um -

...costas de Azeitona. Com as costas adoei- e sempre com o gallo, debaixo dobraço. Azeitona sahiu a correr em direcção á casa. Ao chegar em casa, a cozi-r.heira, venci» que ainda poderia fazer umbom guisado do gallo, apoderou-se delle.

Pulou para dentro da " rinha'",apartou-os e poz debaixo do braço o seufavorito, semi-morto. Nesta oceasião ooutro zanzou-se e ferrou o bico "nas...

Com os olhos cheios dágua, o pre ¦assistiu ao esquartejamento do amigo,zendo comsigo mesmo. "Desta carne .-comerei..."

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17 — Agosto 1932 .0 TICO-TICO

lmWi&yft^^l^i ^^^P^^^^B mTIT^IIii ^^^^^"Sí Í*^A -J* //AAArVVtí JIM

9A<AAm:Depois, em voz alta, chamou:

Senhor Olmo!O cheíe voltou-se para elle, sem

sahir do logar:Que queres tu, incorrigivel

falador ?Queria communicar-lhe uma

reflexão que fiz.Mais tarde... depois, disse o

Sr. Olivio.Mas o italiano sacudiu a cabeça.

. — Não, senhor, mais tarde seriamuito tarde. . .

7— Então fala, tagarella, já quenãó ha meio de te conter a lingua.

. Nos olhos negros de Candi pas-Sou um fnlgor de alegria, que logo^ apagou.

> — Eu falo — disse elle — mas«para lhe prestar um grande ser-viço.

" — Deveras? — observou o che-fe em . tom zombeteiro., — E' coano lhe digo, meu se-^lor.,, Em meu paiz, na, be}-

3a Itália, ha muitos vulcões, como oEtna, o Vesuvio...

Bem, já sei. E depois?Pois bem, os habitantes dos

arredores... que têm muita experi-eneia, observaram isto: quando sederrama sangue na encosta de umvulcão perde-se a sorte para toda avida. Não ha mais negocio que cor-ra bem a quem corramette esse pec-cado.

Imbecil — murmurou Olivio.Mas Crabb interrompeu-o.

Na Inglaterra diz-se a mes-ma coisa... e °s cidadãos inglezesnunca se enganar.

Dteante dessa dupla affirmação,os rostos de Christino, de José e de¦Kasper tinham tomado expressãoinquieta. Supersticiosos, como to-das as creaturàs de espirito sim-pies, aquelles hc^eni ,jião . pu-nhairf em duvida a palavra deseus dois companheiros.

O

, Com isso mesmo é que Candicontava.

O Sr. Olivio notou a perturbaçãode seus aeolytos e franziu a testa.

Pois bem, já que vocês têmmedo, agarrem apenas esse viajan-te.. . eu me encarregarei de o li-quidar.

~- Ah, não, meu senhor, não —gemeu o italiano, encantado com obom êxito de sua esperteza — nãofaça isso porque, se o senhor tirar avida a esse viajante não terá resul-tado na sua empresa e, se o senhornão tiver resultado, ficaremos ar-ruinados ao mesmo tempo.

E' verdade, é verdade — dis-seram os outros.

Olivio bateu com o pé no chão,raivosamente.— Caramba! que medrosos! Vo-

cês não hão de querer que eu pou-pe a vida desse sujeito que vemmetter o nariz nos nossos negócios,£ que so com sua presença pôde fa-

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O TICO-TICO 10 fí17 — Açjosto — 193-

z£r falhar nossa empresa e comella a fortuna que esperamos'.'

Não, senhor, não, senhor —replicou Candi, que já esperava poressa observação. — Ouça-me comattençâo, que eu vou me explicarclaramente. Ha de ver que eu lhesou fiel e só lhe dou bons conse-lhos.

Ah!Havia na voz do chefe uma en-

tonação de duvida e espanto... Osbandidos esperavam ansiosamentea explicação.

—'¦ Olhe, nós vamos fazer essesujeito prisioneiro... mas prisionei-ro sem lhe fazer mal, sem lhe tirarsequer uma gotta de sangue, não éassim?...

Vá continuando — observouOlivio.

Feito isso, amarramol-o soli-damente com cuidado como sefosse um objecto precioso... Dei-tamol-o docemente deante da mi-na... Depois accendemos a mecha efugimos... A mina rebenta e ohomem desapparece com a expio-são... não se fala mais nelle e não-se derrama sangue.

'José, Kaspcr e Christino appro-varam com gestos enérgicos essaproposta. Quanto ao chefe, ria fran-camente.

Ah! meus camaradas — disseelle — não quero perturbar suasconscicncias por tão pouco. Seráfeito como desejam... Mas agora,nada de barulho... o nosso homemestá-se approximando.

Retomaram todos as attitudes deemboscada e ficaram immoveis.'Mas, ao fim de poucos instantes,Crabb puxou o italiano pela man-!ga do casaco.

Que é ? — perguntou este, emvoz tão baixa qtie o outro quasinão ouviu.

¦— Você condemna o pobre Júlioã uma morte ainda mais horrível...çulverisado pela explosão.

Qual, meu caro. O meu pia-no é outro.

Elle vae ficar reduzido amigalhas.V, '— Você não me comprehcndeu.

.— Quc é que eu não compre-tendo?

Isto... No momento departir... eu deixo-me ficar por ul-timo... liberto Júlio e digo-lhe:

— foge a galope no teu cavallo.A face imberbe do inglez illumi-

nou-se.AU right... Agora compre-

hendo.Mas logo voltou-lhe á physiono-

mia a expressão triste.Mas ha uma coisa...Que coisa, meu caro?A desgraça, Candi... A des-

graça está sobre nossas cabeças.Por que, meu bom Crabb?Porque o nosso querido Jvlío

agora... vae ficar sabendo que nóssomos dois onllazvs (homens forada lei).

Ah, isso é verdade — disseCandi,

E vae nos desprezar, by GodfPhilosophicamente Candi ergueu

os hombros, sem comprehender ellepróprio que a grandeza de sua de-dicação chegava aos limites do su-blime.

Eu prefiro que elle mç des-preze, mas fique vivo gosando ex-cellente saúde. Antes isso do ente

vel-o morrer, tendo por mim gran-de amisadee e respeito.

Todo o ardor de sua af feição,única em sua existência de pobrediabo, vibrava nessas simples pai»';vras. Crabb, impressionado, ficoupensativo e murmurou:

— Tens razão. Deste modo nosdois seremos os únicos a softrer.AU right! .

E nada mais disse...Os dois bandidos naquelle m°"

mento estavam resolvidos a sacri*ficar toda a sua felicidade para sarvar a vida do rapaz de quem ti-nham feito um homem de bem.

Entretanto Júlio tinha-se adian*tado, estava já á altura dos arbtts"tos que occultavam os companheirosdo Sr. Olivio.

De súbito um grito gutttiral ofez estremecer.

Mas, antes que pudesse tomaruma altitude de defesa, ouviu u>nsibilar estranho e sentiu cordas íle'xiveis enrolarem-se em seu corpo,reduzindo-o á imntobilidade abso*luta.

(Continua)

Retomaram todas as altitudes de emboscada e ficaram immoveiSrt

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!7 — Agosto — 1932 11 0 TICO-TICO

Um passeio involuntário(Conclusão)

li Institui*. U- -:--:-. -'A:A I .'-'J-.i ©feita;

— 1 l-L.

! 4;gfj |§§l|fí^t! 1-1-^ ^t^^^^j^tipa]-.:

Depois, Chico Poeira, levado pelo cavallo em disparada, passou defronte de umaescola, atropelando as pessoas que encontrava no caminho. Chico Poeira, em traje

^de banhista, estava dando, sem querer, um passeio pela cidade,

m\*_p% II ti

A certa altura, o cavallo empurroue jogou Chico Poeira ao chão. O pobrehomem...

,... embarâfustou pela primeira porta queencontrou aberta, subindo uma escada.

E o Chico Poeira, na corrida que em-Prehendia, virou a bandeja de café deuma copeira.

O resultado foi, pouco depois, ChicoPoeira, convenientemente vestido, ser le-vado para o hospicio como louco.

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O TICO-TIiC-0 — 12 — 17 _ Agosto — 1^32

GALE G U I M n o sRIA1 DE NOSSOS A.M.I( , iTnnwnngiinii i—ir.nii.il- mi ii -¦ " ir.-iiir-- - iiii i \m ._"*" .¦«¦ •'¦ "*' "'"" ' ''«y ' " " '¦' ¦ '¦">.¦ ».V -. .'.' '"'.""W,-;

L . „>,..„,.*¦*->-¦«~~~-¦'¦¦ —... I ¦>-•>-¦ ¦¦*«¦'--ji ¦• I

¦;":";'" ... i ¦.. "¦' Jf ¦ i.n.i.ii.11. H liiii«___^^LS!^il?líi^J^li-^j.-^—-—— ^—Ji:"."7'.^Z^!TT..... ,""""."..4

FíVío Pattoli, nosso lei-tor de São Paulo

Américo, filho do sr.Marianna Ferreira Pinto

A graciosa Giselda IvaBelache

linda Hclvcom sua

ia Angélico,mamãe.

O RB I JL •*""**¦ T HEra uma vez, contava minha sau-

dosa avózinha, um grande paiz, on-de havia um rei que era muito mau.Torturava e cobria de pesados im-

postos b seu povo, deixando a maio-ria de seus subditos na mais com-

pleta miséria.

Este mau rei, que se chamavaArthur, tinha um primo, o principeElyseu, formoso e valente mancebo

que era a antithese completa do seu

primo Arthur. Sendo Elyseu mui-to bom e amoroso para com o po-vo, era por isso muito estimado, em-

pregando a maior parte do seutempo na pratica da caridade aosnecessitados. Por isso, todo o an-seio da população, era vel-o sen-tado no throno cm logar do mauí«i Arthur.

Havia neste reino uma campo-neza muito pobre, e que tinha poiunico thesouro uma filha de ex-traordinaria belleza, a qual, apesaidc sua origem plebéa, já tinha si-do requestada por muitos princi-pes poderosos, mas a todos elles

;ella negara a sua formosa mão,

porque o seu coração havia muito já

tinha um eleito, que era o prin-cipe Elyseu.

O rei Arthur, cpie era solteirão,contra a sua vontade, porque ne-nhuma donzella queria ser sua es-

posa, tramou o rapto da filha dacamponeza,, que se chamava Floris-bella, pelos seus soldados de con-fiança.

Florisbella foi avisada por suamadrinha Zuleika, uma poderosafada, dos planos do rei e para suagarantia disse-lhe:

— Minha querida afilhada, aquitens esta varinha que tem o poderde transformar em qualquer ani-mal a pessoa que se desejar.

Ouando os soldados do rei tevierem buscar, deixa-te ir e não po*nhas obstáculos. E diante do rei,com a tua varinha o transformarásno animal que fôr de tua vontade.

Quando o mau rei mandou raptal-a,ella assim que chegou á sua presen-ça tocou-lhe com a varinha mágicae transformou-o num sapo peço-nhento que fugiu espavorido, ati-rando-se para um charco nas cerca-nias do palácio, com grande pasmodos saldados que correram a an"nunciar ao principe Elyseu o accn-tecimento. Este incontinenti veiu ao

palácio e foi acclamado rei pelo po-vo satisfeito, que daquella data emdiante ia ter allivio para os seus sof-frimentos. Excusado será dizer qüfio principe Elyseu, amando tambémFlorisbella, pediu a sua mão, q"efoi logo concedida, realizando-se o

casamento no meio dè grandes fes-tas e alegria do povo. O principeElyseu mandou buscar a sua sogra

para o palácio, onde viveu muito*annos e teve muitos bébézinhos qi*eforam o encanto de seu lar feliz.

' ENY LOPES

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17 — Agosto 1()32 ló O T I C 0 - T I (J O

W W^mmà ras e... ptaram ||ffij|Eh! Escuta! Não vás tão de-

Pressa, não, Eugênio.¦ —- Ah! Perdão! Nem vi queNhòzinho estava ahi. E está chu-Pando laranja? Por que não mepediu? Eu sei aonde ha cada quesó vendo!

De facto Fernando, no seu pas-seio matinal pelos campos da fa-zenda passara pelo pomar e encan-tado pela belleza das laranjeiras•carregadas, apanhara meia du-ría de laranjas e dispunha-se a«ar cabo..-dellas.

Seguindo compassadamente, can-járolando modinhas alegres, ia aoniesmo tempo descascando uma dasfrutas. Mas no seu caminho viraum logarzinho mesmo apropriadopara descansar, era uma grandePedra, á sombra de uma arvore co-Pada, e estando situada num mor-rinho apreciava-se de lá todo o pa-riorama da villa, as estradas derodagem e de ferro, uma belleza,emfim.

Fora nessa oceasião que vira seucompanheiro de passeios, um mole-cote de seus 15 annos, forte, delí;uito boiis modos e principalmen-te "muito

esperto.Ia ligeiro para o almoço, sem

prestar attenção a mais nada, senãoa uma idéa fixa que parecia dar-^e muita alegria. Ao ser interpel-lado pelo menino, depositou nochão a enxada que trazia ao hom-hro e, saudando com • o chapéo,aPproximou-se para acceitar umalaranja que lhe of ferecia Fernando.

Mas onde ias assim tão afo-lado ?

—• Não estou afobado, nhô Fer-nandiiiho, estou mas é contente.Imagine que eu e mais uns compa-r'h«iros arranjámos as coisas de

modo de ficar mais fácil p'ra irmoshoje á noite caçar rãs.

Rãs, Eugênio? E para que?Pois então não sabe que secome rã? Um petisco!

—¦ Palavra que não tenho cora-gem de acreditar que vocês chamem"petisco" a um animal horrível. Ecomo é que as caçam?

Eu tinha vontade que o se-nhor e mais o "seu" Fábio viessemcomnosco, mas somos só nós ossertanejos e tenho medo que ospatrõezinhos não gostem da com-panhia.Ora, por isso não. Repete oconvite e verás se vamos ou não!E' só Papae deixar. Ainda maisque desde que chegámos aqui. áfazenda, para as férias, só fizemosdois únicos passeios, um a cavallo,o outro de automóvel, e já esta-mos ha uma semana, ou mais.

Pois o convite está feito, e oprazer é todo dos caboclos.

Você ia almoçar, não é? Va-mos então lá para casa, a Constán-cia dará almoço a você e eu vou ar-ranjar as coisas com Papae e Fa-bio.

Fernando juntou as cascas daslaranjas, num montinho, para dei-xar limpo o logar, para o próximodescanso, e fazendo projectos comEugênio, dirigiu-se á casa. Pediu ácozinheira que servisse bem o ami:go, e com o assobio de sua combi-nação chamou o mano, que logorespondeu, vindo ao seu encontro.Fernando expoz o caso e vendoFábio de accordo foram os dois fa-zer o pedido ao pae.

Não sabemos qual foi a dis-cussão, mas depois do almoço ostres rapazes estavam á porta dacozinha. Fábio com uma lanternana mão, Fernando concertando atampa de uma lata, e o Engenio

apromptando num arco uma redefeita com um pedaço de tela dearame. Durante a tarde toda só fa-laram nas rãs.

Acompanhando num passeio oOswaldo, o irmão mais velho, es-tudante de medicina, perguntaram-lhe muita coisa a respeito dos am-phibios, animaes que vivem naterra e na agua.

E elle lhes respondeuO p»vo tem horror aos sapos,

pura prevenção, porque elles nãoatacam, apenas vendo-se persegui-dos ou ameaçados, esguicham umliquido Jeitoso visguento que causainflammação quando attinge a pelle.Os batrachios ou sapos, têm ha-bitos nocturnos e vivem de inse-ctos, vermes, larvas e por isto atésão úteis.

Mas você, Oswaldo, não querdefendel-os a ponto de os achar bo-nitos, não? gracejou Fábio.

Muito ao contrario: tenhopor elles uma antipathia gratuita.Se nos apparecem inesperada-mente, tomando aos pulos o nos-so caminho, são simplesmente me-donhos e assustam os mais cora-jos-os.

O Eugênio contou—me quejá havia visto varias vezes sapoicarregando ovos collocados ás cos-tas, proseguiu Fernando.

Sim, continuou Oswaldo, hauma espécie que faz isso, outras de-positam os ovos em monticulos, so-bre espumas alvas do rio e outrasainda os deitam em fios, entreplantas aquáticas, como rosários.Os ovos transformam-se em lar-vas, que se vão aperfeiçoando leu-tamente, adquirindo primeiro acauda, depois crescem-lhes as qua-tro pernas e, por fim, perdem a

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O TICO-TICO 14 17 Agosto — 1932

cauda. E' o que se chama a suametamorphose.

E proseguindo a conversa, os me-ninos passearam com o irmão, masinquietos, perguntando a todo mo-mento as horas.

A' noitinha desceram com o com-panheiro Eugênio, até ao portão,onde os outros rapazes marcaram oencontro. Com impaciência espera-ram alguns minutos até á vin-da do pessoal e com alegria viram-_-'q surgir trazendo umas cincolanternas. ,

Já ao se approximarem do corre-go ouviram o coaxar dos sapos, oque se tornava alegre, por ser umgrande conjuncto.

Os meninos imitavam em tudoos caboclos e, muito sérios, presta-vam attenção a todos os seus movi-mentos. Pedro, mais hábil, sahi»á frente, á procura dos amphi-bios, Pé ante pé, iiluminando a rei-va com a lanterna, ia o moço pro-curando a caça. Custou um pouco,mas de repente fazendo apenas umsignal, chamou um companheiro,que com presteza deixou cahir a*mie sobre a rã. Vendo assim as ins-

^tiucçoes confirmadas pela pratica,os dois irmãos seguiram com en-thusiasmo á procura de mais umavictoria.

Fernando levava a lanterna eFábio seguia-o com a rede. Cami-nhavam lentamente quando viramreverberar os dois olhos grandes datíí, que fora attrahida pela clarida-dc, no meio do brejo. Estavam tão

attentos que perceberam ao mesmotempo e immediatamente Fábioaprisionou uma râzinha. E comque satisfação!

Logo seguiram á procura de no-va presa. Mas sua physionomia ale-gre tornou-se "de súbito apprehensi-va e, chegando-se ao Eugênio, Fa-bio segredou-lhe:

Ouvimos agora uma búsinaforte. Ha por ahi alguém com au-tomovel .•

Ah! não, não Fábio, disse rin-do o caboclinho, sabendo já do quese tratava. E' o sapo untanha quetem a voz tão grossa. Por isso éque lhe chamam: "sapo-boi". Se eupuder vou arranjar um para lhesmostrar: é grande e tem dois chi-fres,* sobre os olhos. Não tenhamreceio!

Não, mas esse maroto m€ pa-ga! Ainda outro dia me assustouquando num passeiozinho que fiz acavallo me atrazei e tive que passartarde por aqui, explicou Fernando.

Continuaram a caça até que alata estivesse cheia e o "seu" Ro-gerio achou melhor retirarem-se.Teriam ainda que preparar a caça.

No dia seguinte Fábio e Fer-nando, levaram o seu quinhão á

____^t____d <-__-____!___•

Constância, para que o preparasse.. Foi um susto para a cozinheira.

¦—¦ Até o que inventaram essesmeninos para comer! "Pererécas. !

— Pererécas, não senhora, s..crãs que caçámos hontem á noite.

Pererécas são sapihhos que sú--bem pelas paredes, têm os dedoscem ventosas, para se segurarem,explicou Fernando.

>— Como elle esta sabido! disseo irmão em ar de troça.

Ah! ao menos isso eu sabia:agora já te posso contar como secaçam rãs, como sãa as untanhas.como é a metamorphose dos amphi-bios.. .

Tudo isso eu também apren-di, mas nós, não viemos á cozinhapara leccionar Constância, mas paralhe pedir que não conte nada aMamãe e prepare as rãs de modoque á primeira vista ella não perce-ba, disse Fábio, dirigindo-se á boapreta. Eu mesmo já pedi segredo aPapae e a Oswaldo. Mamãe e Hil"da darão suas opiniões sinceras!

Durante a refeição: todos sabo-rearam aquelle prato exquisito;achando a carne gostosa, e quain'0os que não estavam ao par da ca-cada, da véspera, souberam que setratava de rãs, não puderam voltaratraz e mantiveram sua apreciação,

, de que essa era carne gostosamesmo.

Ainda varias vezes na casa àODr. Barros foram servidas coxi*nhas de rãs ao almoço!

TIO NOUGUY

FRANOO ROUBADO(HISTORIA MUDA)

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HOHE-õ-õa'. NÃO SEt MAIS LER,.NAO CONSlCiO D-CiPHRaO UM£Ç0" LETRA DESTE UORjMAi,

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AULO .PROFESSOR .EU NAO SEImaf5 ler • e "preciso quc euAprenda outra \/ei ,———

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CH*'. PATRÃO. EU[SO* ESTIVE CINCO

NlNUTOS NA

PlPOCA,LEll/- "PRA \

M»M ESTE UORNAL,HOJE ESTOU* COM LVISTA ENFUMAÇADA ESXOLA _

3_A BA C-A CATU PRA LA' EU P'R& CA

Mt LEMPRO[ DESTA l_ETRi\Item uma pernaV^jNA CABEÇA, p

jgíi ¦? HSr^fflH . '^X'4r^ BS\ . laBk.

MAS COMO E,*PRCr__S50TV ,DF"OrS^E_UMAnno de ucoes .ainda naoconsigo ueruma l.etr^ f/.Deste. «jorna-. %

SEU KAXlHB0VtyH,E.STE E. Ul^«joftrAAt- CHtN.e-2_

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O OMNIBÜS DA LIGHT — (Pagina n.° 7 — Fim)

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17 — Agosto — 1»32 — 17 - 0 TICO-TICO

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Explicação: — Cortem cuidadosamente'as seis tiras é com uma agulhae linha cosam, pelos pontos assignalados às mesmas tiras de accordo com anun_eração4 Para melhor orientação, vejam as quatros gravuras expiicr-t1--"-^,

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O TICO-TICO — 18 — 17 — Agosto — íí$«

w<MâkJ J \ \

UMA LIÇÃO

Para urdir sua teia, certa vez,uma aranha, com toda a paciência,trabalhou dia e noite sem parar;depois, findo o trabalho, calmamentefoi feliz descansar,

Mas a dona da casa, onde imprudenteella ousou, sem pensar,sua humilde morada cona.ruir,vendo ao tecto suspensoaquelle emmaranhado,zelosa e indignada,ordenou ao creadoque o fo-se, incontinenti, destruir,

E, após tanta canseira,novamente ficou ao desabrigo,a pachorrenta e nobre fiandeira,que da morte escapou por conseguir,habilidosamente,com rapidez fugir.

• _ :«. :<;«

Esta historia nos diz que não se deve,da existnecia no asperrimo roteiro,obras fazer ou actos sem primeirosabia e sensatamente reflectir.

LILINHA FERNANDES

(___=_*!___..

UM, DOIS, TRES.o.(MONÓLOGO)

Ha certos factos na vidaDos quaes não vem mal nenhum,Se, ao invés de muitos delles,Contarmos apenas um.

Assim também, no entretanto,Nos acontecem depoisOutros casos que podiamSer até menos de dois.

Chegarei mesmo a dizer,Pensando bem, desta vez,Que nos succedem taes casosQue poderiam ser tres'

Ao contrario, se nos dãoVários copázios de rhum,Para ficarmos tontinhosBastaria apenas um.

Porém se um pão pequeninoNos dão, sem carne ou arroz,Estando a gente com fomeE' capaz de comer dois.

Assim, um primeiro premioQue caiba a qualquer freguez,Elle não reclamariaSe, ao invés de um, fossem tres,

Quem não acorda cedinho,E que não fica em jejum,Ao almoço, de tres pratos,Basta apenas comer um.

Porém quem acorda cecioE diz: — Senhor, por quem sois!..«;Eu preciso em meu almoço,Em logar de um prato, dois»

E, se a fome for tremenda,Dessas que têm qua-i um mez,,O sttpplicante requer,Por certo, bem mais de tres,

Casos que nos desabonam,São de escândalo e "zum-zum',Um é de mais, no entretanto,Para exemplo, basta um.

Se nos querem dar presenteDe forte junta de bois,Acceitemos para um carroComo também...: para dois,

E se derem bons pacotesDe dinheiro de uma vez,Em logar de um, sejam dois,E melhor se forem tres,

Destes monólogos umSeria muito, talvez,W de mais se forem dois,E um horror quando são tres!

E. WANDBRLEY

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17 — Afioslo — 1932 — 19 O TICO-TICO

A.T.OCMA

A GIRAFA E SEU CRUEL INIMIGOA girafa é um animal que pertence ao gênero de

Mammiferos da ordem dos ruminantes (camelopardis).E' o animal mais alto de quantos existem no conti-

^nte africano. Tem, approximadamente, seis me-tros de altura e apenas dois metros de comprimento.

O pescoço da girafa é excessivamente esgu.o, a parte<*a frente elevadíssima e a trazeira muito baixa, tendo,P°rtanto, as costas inclinadas. Tem a pelle pintada como0 feroz leopardo. Os árabesdão-lhe o nome de Zarafet.^ Principal côr do pello. da8'rafit é amarellada-alva-e'a» com grandes manchasamarellas em fôrma angu-Iosa- Os habitantes dasan%as Roma e Grécia jáa conheciam e davam-lhe0 nome de camelo-pardal,n°tando-!hej alguma seme-•nança com o camelo e aPanthera. b andar da gi-rafa corresponde á fôrmadoTe;

corpo. Não trota bem.¦**« um modo de andar

lriuito semelhante ao trotemoderado do cavallo, isto 6,

Van_a ao mesmo tempo asPatas deanteiras e trazei-ras do mesmo lado. AndaSPO-i sempre a galope, in-cl'nando sensivelmente o.Pescoço para traz e para/*ante, com o objectivo deManter o equifiWe atte ne-

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cessita dar ao corpo. A lingua deste quadrúpede é muitocomprida e negra, podendo mesmo estendel-a a uma dis-tancia de seis pollegadas e, com ella, apanha a comida.Nutre-se principalmente das folhas e dos ramos de umamimosa que tem por isso o nome de Acácia girafae,

A girafa com mutta facilidade se consegue domes-ticar, sendo bastante dócil no captiveiro.

Da girafa o mais acerrimo ánimigo é o leão. Com»quanto a girafa possua unsolhos muito grandes e or»bitas de grande saliênciaque lhe permittem defen-sivamente ver para traasem voltar a cabeça,mesmo assim, apesardessa grande previden-cia do Creador, nemsempre a magestosa gi-rafa consegue escaparás sortidas traiçoeirasdo rei dos animaes e ássuas aceradas garras.

O pescoço da girafa j:íde ha muito serve para de-signar o das senhoras queo têm comprido e são ai-tas, assim como os homemmagros e altos.

Existe a girafa em qua-si todos os jardins zodogi-cos do universo, onde 4 umd«s exemplares mais admi-rados tanto pelos adui:).cosno pelas creanças.A . ROCHA

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<]> T I ('. O - T I c o — 20 — 17 _ Agosto — 1^2

*'-*iffi_rvwj* ¦* _^_3^_r-b^x^J_íj^D S?7X^X^^__________ --Z / .^§1 _B_T \\?_\ 'tI^/^^BBS __n í':>í f> ¦'

AflMV I R fl P fli 1 BI D •MLnv\ | D V K i 1 1 II ;

A.Y!vNT.YI',SFig'. r — Aventa! de "voiie" de

algodão creme estampado de ami vivo;cinto e guàrnição de;p_m_ó azui vivo Iam-lêem;

Fi. _ — Avental de cambraia de li--nho ro.ia enfeitado de valencrana "ocre";

Fi. 3 — Avental de zepliyr quadfi-culado de verde"e amarello;

Fi. 4 — Avental de "toile de soie azul pálido-:Fi. 5 —• Gracioso avental de cambraia estampada;Fi. 6 — "Voiíe" branco bordado de amarello, homb.ei.as e laço d

fita amarella formam este aventalzi nho;Fig. 7 — Avental de "étamine" natural guarnecfdo de pontos d

cadeia dm" linha brilhante azul electrico,PARA PRAIA:

t -— Vestido de jersev azul bandeira e fita., ver"-' gritante nas.lonibr ehas;

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'7 - Agosto — 1932 21 — O ÍICO-TJC'0

— Vestido -â marí-nheira — linho branco,goHa listrada de azul e ver-melho;

— Calça de jerseyhavana, blusa listrada deamarello e branco;

— Saia de flanellabranca, casaco marinho abe-toada de dourado;

— Vestido de "pique"

branco g u a r necido dc"soutache" côr de limão

Quando chove os peque- ,nitos se sentem como gentegrande. As figs. I, 2, 3, 4,5, c 6 são elegantes mode-los de "manteaux" executa-veis em lã ou seda e lã, pre-ferindo-se coloridos alegrescomo: vermelho vivo, azui

bandeira, verde bri-lhante, amarello laran-ja, etc.

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.aUsáSIllIlb.

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\^0í-yy/l' Iff\ \\.f^^^^ÊÍJ \ y í 'IV

BORDADOMuito na moda, -vistoso,;

fino, é o trabalho "mate-

lasse", que, para a pe-quena colcha, capinha,touca e travesseiro aquiestampados deve levarum forro leve, sendo o"ouatiné" marcado em se-tim azul ou rosa pallidopara a almofada e a col-cha, emquanto a capinha ea touca devem ser executa-das em crepe da China porser mais leve, forradas de"pongé" e enfeitadas aindade "hermine" ou delicadapala de lontra i<C

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mtf**Ws, v ÍM f?! I\mmJ mJmm ' y 1 WÈm x*~-J°~mW:::' ^LZZJ - '' . * íZ/WL. m ¦.' ' "¦¦¦^^^HíSÍMm . . .¦•.¦

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O TICO-TICO — 22 J7 — Agaslo — 1932

Clotilde é uma moceto-na, bonita, 'forte e corada.E' copeira na casa de Joã .-sinho.

Veiu ha pouco tempo dosertão de Pernambuco, e porisso conta ao garotinho milhistorias encantadoras, in-yentadas por ella mesma,de bruxas, sacys, etc.

Joãozinho aprecia immenso essashistorias, e só vive atraz de Clotil-de a pedir-lhe:

Conta mais uma, uma só.Noutro dia, quando enxugava

uns pratos na cozinha cantou umaquadrinha qfie lhe veiu á memória:

"Atirei um limão n'aguaDe pesado foi ao fundoOs peixinhos gritaram logo:

Viva D. Pedro II!"

Joãozinho, que estava perto, per-guntou logo:

Foi verdade isso, Clotilde?

;— Foi, sim, "senho". Uma vezeu atirei um limão na água e os"peixinho" falaram assim.

Que coisa engraçada! dissecontente o gury. Logo que puderyou dar uma escapula e expeH-mentar.;

___?^_s_g_______-g,<F«y*«-*r"^'"i * li. 1'mM1-"'.» 'Um 'S_3

Por causa de uma mentiraAonde?Ora, ora, no aquário do vovô.Não faça isso, "minino",

que"ocê" pode "mata" os "peixinho".Não te importes, Clotilde.

Correu immediatamente paradentro e mel teu no bolsinho dablusa uma porção de limões ma-duros, pequenos..

Clotilde, arrependeu _e immensoda mentira que pregara. O garoti-

| nho certamente, iria matar os bel-los peixinhos do aquário. Em vãotentou demovel-o desta idéa.

A' tarde, quando mamãe e dê*mais pessoas da familia estavam navaranda apreciando o cahir da noi-te, João veiu apressadamente á saisde jantar, e ahi começou a jogardentro do aquário os limões. Na-da! Os peixinhos não falavam, nãodavam vivas ao D. Ped.ro II!

Aborrecido,-, ia retirar-seafim de queixar-se á ma-mãe da mentira da copeira,quando seu pé falseia nosoalho encerado. Procurai!-do um apoio, segtira-se no

aquário, mas esse [veiu a»chão tambem, causando umestrondoso barulho e par"tindo-se em mil pedaços.

Todos àcudiram. Mamãe, zan-

gada e vovô tambem, pois no aqua-rio havia uma variedade de peixes,cada qual mais bonito, perguntaramao garotinho:

Joãozinho, por que fizesteisso?

Porque cahi.Sim, mas que fazias?

¦— Atirava limões no aquário.O que?!Pois Clotilde disse que se npS

atirássemos limões na água os Pelxinhos falavam. Foi por isso!

Ella, porém, mentia, pois joguclna água todos os limões do refre-"co e elles hão falaram.

Clotilde teve vontade de metter à

cara atraz da porta. Mas assim f01bom porque jamais mentiria d3"1em deante.

José Antônio Malhías

O CUMULO DA COMPLICAÇÃO, NO. MUNDO DOS SERES VIVOS

mmmm Wjr**^

O Platypus, da Austrália, debico dc pato, é um animal realmen-te complicado. Apresenta bico dcpato; tem patas dianteiras acha-tadas c mcmbranaceas; as trazei-ras são patas fortes, apresentando

garras c csporões, como os de um rios; salta, quando persegui do;gallo; põe ovos como um réptil; e râstfeja; camillhando natural-amammcnta os filhotes como se .„ ... _r„,.<.r1nr, .c mente; e magnífico pcrfuraaoifosse um mammifero; e aqua- mtico em seus hábitos, mas cons- cle galerias subterrâneas, comtróe ninhos ás margens dos as suas fortes patas trazeiras.

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ZÊ MACACO COMPRA A ARVORE QUE CANTA

F>iftf»»0 R_j_</ ~TÍ

yÊfmTõrT^-^orir-os

Um dia um amigo de Zé Ma-caco offereceu-lhe um magnifi-

co negocio. Tratava-se da arvore contos! Zé ficou enthusiasmado.que canta. Vendia até por dois Havia de transplantar a arvore pa-

ra a sua casa. Mas o logar onde se muito longe. Zé Macaco caminhou,**.ava a arvore phenomeno ficava caminhou perto de tre3 kilometros

a pé, até que, exhausto, teve qu«jse sentar de tão cansado.

"íl—FFF*W~LT ^*F\ •F/m < r\ a. ^fW\

! Afinai, recuperando um pouco lhado! A arvore cantava de facto.as forças, continuou. Pagou o preço combinado e ficou

Chegando ao local ficou maravi- escutando. Mas, observando a ar-

vare pelo outro lado, verificou es->tupe facto que na arvore funcciona-iva um radio muito ordinário!

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O T I C O - T 1. — 24 17 — Agosto — 1932

ASPROEZAS

DO 6AT0FELIX

{Detenha ie Pai Sullivan —

Exclusividade do "0 TlCO:TlCO"

para o Brasil)

.cy

¦- _.

Gaio #..__. reagiu á altura dá of- _ Você não pode aggredir-mefensa e mandou ^ um "directo" nas assim! — Vou dizer a papae! — gr>mandibulas do peixe. tou o peixe.¦iiii.i.iiii im mi ii m ¦!¦¦¦%.!•—" t_r-~- f

|m j.„, , , _. !

_.. *jm *-—'¦'. -.,. li ÍH *«É -''' * 11 t1\Mr ______________________________^v'*^^*^***__ —&***fr^ * .--"^ /j____Ph _.'i-J—r_r^ jp__->^-

Gaio .Fciia: voltou-se e deparou com o pae do peixe surrado— um peixe quasi do tamanho do Pão do Assucar. Gato Felix

Jugiu e tomou o seu..._rr~

<,. .,-vião, que, em marcha accelera*da, lá se ia pelo fundo do mar.. Acerta altura,...

,..:.Gato Felix encontrou JMas o posto de gazo- .. .um grande polvo que sahiu em perseguição doum posto de gazolina. — lina, a bomba, não era nosso Gato Felix.Vou encher o motor! outra cousa senão... O avião voava e o polvo o seguia.

Í-~j—-

—-' -_ 11 ¦ ' • - ¦ - - - ¦ ———--¦ --¦¦-.-..

""_T _T" \t - &=r. l/gr

¦imím-i.-íu1__ it TfflI-_-_-_8MBffl . ^~_r;.___r____^^ii^*^-—- "'" - '__«_* . . •*&* _..i '.' *"*

A luta tornava-se perigosa para Gato Felix porque o polvo ...que um tentáculo o ,..& o retirava viole»*corria mais do que o avião. Num momento, Gato Felix sentiu... agarrava pelo pescoço... lamente do avião.

(Contim^i

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17'—. Agosto — !..!_ i) i 1 ( 6 -TIC.6

:.^1\ ' ^-Y\í '/~? ~~frZ?\ BS. ' J. V"-) / N,^^^^ /^H____________l '*'

"a quarta-feira passada, em frente a uma barra.aPanno. armada em um terreno baldio, uma grande muttjjjiPeontemplava uma cabeça que apparecia entre ..

.. cortinas * qte respondia a todas as perguntas qu«Goiabada íaz:a. Goiabada, como se fora um mágico ori-emal, ai.irmava que aquillo ali era uma cabeça Tem cor-

po e interrogava: — Quantos dedos tem a.. .

•••mão esquerda? — Cinco. — respondia a cabeça -como se chama D. Florentina? — Florentina, — rest )n-'^la a cabeça Do _tro lado da barraca, entrerar.'.

."Casquinhas" e "Mendobi", cfois garotos terriveicombinavam a maneira de lieãc.brir aquelle "truc". Mlera p.ssr.-e! que uma cabeça sem o respectivo corpo

/> / __6_i\V_5=^S_is '

;^JBpV^l^Í.:'" ---<í__B_nFsN Rí^fl^^-^. Y ^ '/íTV^,

!•__._lt . — '- - TV'' ' mmWmmr >¦ _ V. -:"—^ 'f^4' Y, jY j^"^

¦ podesse viver como qualquer pes» .-' ^ fmà^f^ Y v 'é^^ Y—-isoa. E os dois pequenos passaram ^T~~~ v_ Y^ / réfr\~trPor traz da barraca, metteram com / ( —-__^_ ' v- a£ ' ^*=|geito as cabeças por baixo da... J ~~-—. SmmW

^"~ ^L^Akmm^^^^^^ / ^ ^N_lL —'-Y»X) ''

*<r:rf* yf /mW /

¦¦¦cortina e viram a figura rrxystferiosa. Era um cor-Pinho pretinho. Um olhoti para o outro, cada um pis-^u um olhinho e "Mendobi" atirou uma bomba...

.. chilena A explosão foi rápida e aos berros sahiu dedentro da barraca a travessa EarUpárina, com barbasbrancas, perseguida por uma chuva de pedras,

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O TICO-TIC O 17 — Agosto 1932

SENHORA:Desde o seu appareeimen+o vem a revista men-

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 morte do s a b i aEra uma vez uni sabiá que vi-

via mima gaiola, pendurada á pa-rede de uni quarto. Era muito bo-nito, mas iliinca abriu o bico paracantar. Levava a vida muito triste,talvez devido á prisão, longe doscompanheiros, da matta virgem,

Chegara o inverno e elle nâocantara. Seu dono ainda não con-seguira amansnl-o, por isso que aave não se acostumara a viver nagaiola.

Agora é o verão. Mesmo assimnão canta! Será, talvez, porque ís*

tá mudando as pcnnas Com cCza não, pais já as mudou.

Se se pudesse castigal-o par* _ ,se vinha a cantar!... Isso n

rNinguém tem coragem de ú&;i»im pobre passarinho!

His que emfim resolveu a 'cantar! Oue belleza! .

Ao •ouvir, porém s«u Pr°P „gorgeio, começa a sonhar c, QV, gdo acorda, sente tamanha "0ltanta saudade, que morre!

Geraldo X 'd* '»&

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17 —- Acosto — 1932 27 — O TICO-TICO

J|SvJt?

to *"* ° '— — • Z' '

QUANDO LHECONVÉM,..

( j/i O N O L O G O )Entbora seja pequenina,E tenha pouco em que pensar,toariazinha é esquecida,"e nada pôde se lembrar....

í"° emtanto, ás vezes, se recorda^e muita coisa; e só parece~5"-f <¦*<-* propósito, que, de outras,"•ariazinha assim se esquece.

Quando se trata de estudar,2n de cumprir obrigações,tlla se esquece inteiramenteAté das horas das lições I-%s, sendo algum passeio ou fe;t.iPara que seja convidada,-^ariazinha não se olvida,üo dia está sempre lembrada.

^e ella promette alguma coisa¦' antes de dar, se arrependeu,to ariazinha se desculpa,"¦zendo então que se esqueceu. ,

j^as, se uma coisa lhe premeu.:ri,S após, se olvidam de lhe dar,'toaria-T-inha, disfarçando,Ja não se esquece de a lembra*...,

Quando algun facto não lhe agradaf c>* ser cacete, aborrecido,¦^ariazinha o não recorda," ° "caso" fica-lhe esquecido.

^oréin se é coisa de interesse,*-*'¦• qualquer uma linda historiu,*/!ar:azinha affirma sempreQue não lhe sahe mais da memória.Quando precisa de dinheiro,~ pede empréstimos ao mano,gS-qiseee-os logo, por completo,*- Pacsa sen pagar... um anno!

j^.as, se, ao contrario, ella emprestar,Qualqj.ie:* dinheiro alguma vez,Já não se esquece da quantia*- vae cobral-a antes de um mez.

^°r isso, eu digo aqui pra nós,Que, o "caso" delia olhando bem,'"Warjazinha só se esqueceDo que depo?s não lhe convém..»

MAURÍCIO MAIA

Níoí e B é Tb» é

Nini e Bébé, duas galantes me-

ninas, são irmãs..Ambas muito differentes nos

sentimentos: Nini, applicada, cuida-

dosa, e Bébé, ao contrario, desnia-•zelada, vadia.

Outro dia, voltavam as duas do

collegio; no caminho encontraram

a professora de musica, que lhes

fez muitas festas e recommendou a

Bébé que recordasse o exercício

passado.Bébé pensou comsigo mesma:— Per que será que a mestra

não ralha com Nini e ralha com-

DlligO?E perguntou á maninha:

A mestra só reprehende ãmim, por que será?

Porque não fazes o possivelpara agradal-a, estudando tuas li-

ções com afinco.•— Emendar-me-ei, verás.-No dia da lição, a professora fi-

cou admirada ao vêr que Bébé ha-via estudado sua lição e não a re-

prehendeu uma só vez.-Neste dia a Bébé voltou alegre

para casa e Nini também..

Desde então as duas irmãs jánão são differentes, são bem iguaescru sentimentos e virtudes..

São o modelo da classe, indica-do a todas as alumnas.

fo Bosco Lemos. Ferreira

Ü;MÀ , « D A M A » MUITO FRÁGIL

Ha uma variedade muito grande e muito bonita da estrella do mar, queé tão'frágil que, se alguém a segurar, partir-se-á immediatamente. Essa

. •/¦¦-. cstreüa do max é do Oceano Indico.

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o 111; o - T i c o _'t» — J7 — Ayosto m%

i- ! . ! i I M | I, Al '• '

Os "bud-

gerigars" daAustrália, sãoaves de píu-magem visto-sa, em ama-rellp, azul everd.é. Pare-c em - se umpouco com ospapagaios doBra sil. Umdia, os "bud-

gerigars" pas-saram a servendidos por

preçs alfas. Os japonczcs, interessando-se'por essas aves, começaram a adquiril-as porqualquer preço, de maneira que um "budge-rigar" passou a valer 1.000 dollars. Os ja-poríezes fizeram criação dessas aves e volta-ram a lançal-as no mercado em numero incri-vel. Hoje, os melhores "budgerigars" valemapenas Go dollars.

»»r>ãosos<>*o<i<><K>õo*<c><}o«^

da corrente parecia transformai-as em lâminas de aço. O es-pectaculo agora é deslumbrante.Na aveia cias estradas vêem-sepombas caboclas espojarem-sealegremente.

A' primeira onda de- luz appa-rece o horizonte alaranjado, co-mo um pedaço de ouro giga ti-tesco, após essa seguem-se ou-trás, emfim, dezenas deixando océo rubro como sangue. As cam-pinas parecem avelludados tape-tes origntaes sobre os quaes ca-hiram pérolas como em noite?, defesta.

A terra solta um hymno glo-rioso saudando o nascer do sol;emfim, o enorme disco de ouroapparace no horizonte além. Anatureza até então adormecidadesperta... E' dia ! ! !

»i*^/pi ./

(Henrique Simas — Alumno cbLycée Français, 10 annos da

idade),

Manhãs ricas de sol de minhaterra natali

» Branqueja a terra como umfiníssimo pedaço de gaze brancadesenrolando-se lentamente.

Tons violaceos e roseos tingemum céo azul como myosotis e sa-phyras. Os pássaros, ainda ton-tos de somno, pipilam alegre-mente. As gottas de orvalho ca-hindo sobre o tapete de relvaparecem pequenos diamantes li-quefeitos. A luz fraca do sol es-palhando-se pela folhagem das ar-vores e reflectindo-se nas águas

.DRAGO ES?Princezas adormecidas, heroes meni-

nos, viagens miraculosas, castellos en*

cantados, peixes de escamas dí ouro,

meninos perdidos, velhos rabujentos,

reis maus e reis bons:

São 'historietas de successo dfl>,livro de Yantock"(MIS

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MARIA RIBEIRO DEALMEIDA2* EDIÇÃO

1 0 $ 0 0 0Lindamente illustrada

Pedidos áLIVRARIA PIMENTA

DE MELLO & Cia.Rua Sachet, 34 — Rio.

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1 MODA E BORDADO, a victoriosa revista, consti-tue para as senhoras q maior encanto, pois apresentaos mais lindos modelos para vestidos, chapéo;-, etc

ALIMENTAÇÃO E SAÚDEdos Profs. Mc Collum e Simmonds

(Traducção do Dr. Arnaldo de Moraes)Como se alimentar para ter saudo, bons dentes,

regimens para emmagrecer, engordar, "menus",scientificos, etc,Preço: 12$000

LIVRARIA PIMENTA DE MELLO34 — Rua Sachet —- Rio.

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-^ — Arjosto "1932 — 29 O .T1CO.ÇI C 0

RESULTADO DO CONCURSO NU-MERO 3.673

SoJucionistas: Alfredo da Cruz Ma-«•fiado, Edna Bahiense, Dirceu de Mi-*an«Ja Cordilha, ü/erest da Silva So-¦*•"> Galdino Marques de Carvalho, Hil-*'ea Leal Rcinert, Elys Pilar Paraíso,faria de Lourdes Cumplido, Alayr Sát,°s Santos, Epitacio Alexandre das Ne-?f®> Jovem C. José Gomes, Ilka deAlmeida Berolalti, Arthur Collares Mo-!Clr:-i Netto, Neinha Alves Soares, Hum-^°rto Duarte, Maria Consuelo Rios,i.0!'o Luiz dc Mello, Sylvia Araújo, Ma-"a Stella do Amaral Faria, Gilberto A.

p-, Maciel, Rosevaldo Gomes Alves,J-Ulz Augusto, Bastian de Carvalho, Os-wann Carneiro Victoria, Radagazio

ewloet, Jupvcirema Monteiro, Danilo«oura, Myrian Thereza Maia, Geraldo~cal, Affonso Costa Paiva, FloripseAmaral Oliveira, Keula Santos, Bracci-'¦*"' Braccini, Oscar Monteiro de Bar-F°s, Moacyr de OD/eira, Wellig-ton Bar-^?sa, Rosse Marie Hoesli, Humberto daf1*? Peçanha, Heliton. Motta Haydt,*°sú Gicshecht, Paulo Martins.dos San-

°s> Renato Luiz Pereira Souza, Vannio

£*rio Cc-llaço de Oliveira, Auny Bit^lenuourt da Luz, Livio Hime, Augustoi,ül,tetla, Rubem Dias Leal, Dirce Braga,

.cri*ando. T. Sabino, Pichita Harmeiida-'"> Hélio A. Bittencourt, Yára Salgueiro,¦í°sé da Silva Dias, Manoel D. Rodri-£'?cs, Maria Esther O. Medeiros, Euze-bl° Lopes de Souza, Celina Gloria Alon-^°> Maria Thereza da Cunha, Luiz Fer-'•ando, Norah Abrahão, Dalva Vellosc,jVaydes Martins, Maria Elydia Corauta

! Souza, Walter dos Santos Paiva,'a L. Monteiro, Jorge Lago de Sou-"¦'«¦ x.. iviuiiteirOj jorj-e i>dgo u_ o«ju•a> Newton Ferreira Leitão, João Bos-

í°_ Lemos Ferreira, Criméa G. Cova,*°ão Telles Pitanga Santos, Marilia

DE

r Desta capital, das capitae» dos^staUoa c ilo muitas cidades do iu-tci'ioi', constantemente somos con-suUadoa so ainda temos os ns. 1,h ¦*» 4, 5, 6 e 7 de "Arte de Bordar"-"•wticipiiuios

a todos que, prevendo0 facto do muitas pessoas ficaremCot*i as suas collecções desfalca-das) reservamos cm nosso cscrl-Ptorio, rua Sachet n. 81, líio, to-«'os os números já publicados, para«ttender a pedidos. Custam o mes-•"o preço do 2$000 o exemplar emtoflo o Ilrasil o tambem encontra-"°s cm qualquer Livraria, Casa doli,Jgui'inos o com todos os vendedo-ÍCs do jornaes do paiz.

Grillo, Luis Victorino da SiV/a Carne:-vi, Maria Beatriz Ferreira von Sper-ling, HúTy Abrantes Bricio, Maria deLourdes Viegas, Maria de Lourdes B.Silva, Haroldo Ramos, Haroldo Carva-lho Rocha, Hermano Alberto Cavalcan-te Durão, Luiz Gonzaga da Silva, Ru-bem C. Wilde, Laura de Souza Barbo-sa, Maria Thereza Pereira Mendes, LuizSilva Leal, Jeny Cony, Manoel Cam-pos Filho, José Carlos de Mattos Hor-

ÜSTHfflgO REMÉDIO REYNGATE para otratamento radical da Astlima, Dys-pnéas, Iníluenza, Defluxos, Bron-chites, Catarrhaes, Tosses rebeldes,Cansaço, Chiados do Peito, Suffoca-ções, é um MEDICAMENTO devalor, composto exclusivamente devegetaes.

E' liquido e tomam-se trinta got-tas ém água assucarada pela ma-nhã, ao meio-dia e á noite ao dei-íar-se. VIDE os attestados e prospe-ctos que acompanham cada frasco.

Eneontra-se á, venda nas princi-

pães PHARMACIAS E DROGA-RIAS DO BRASIL.,

g-£- AVISO — Preço de umvidro 12$000; pelo Correio, registra-do, róis ÍDSJOOO. Envia-se para qual-quer parte do Brasil, mediante aremessa da importância em cartacom o VALOR DECLARADO aoAgente Geral X DE CARVALHO —

Caixa Postal n. 1724 _ Rio deJaneiro.

ta Adheimo Cardoso Botto de Barros,Zcnith Terra da Costa, José MauricioCardoso Botto dc Barres.

Foi premiado, com um lindo livro dehistorias infantis, o concurn.

Harcído Ramos

de 7 annos dc idade e residente á ruaPaulo Alves n. 22, em Nicheroy, Estadodo Rio* de Jaiu

RESULTADO DO COKCURSO NU-MERO 5.-674

Respostas certas:

1* ~ Eu (Eunice).2» — Aguiar — A,3" — Limeira.4" — Dinamarca...5° — Palma.

Sohicionistas: Maria Consuelo Rios,Walter Fonseca, Gloriaria GuimarãesMendonça, Nilo Alexandre das Neves,'Alayr Sá dos Santos, Eugcnio RobertoLeimann, Hildéa Leal Reinert, WalterBotelho, Neinha Alves Soares, SylviaAraújo, Valentina M. Breves, Aluysiode Moraes Suckow, Ivan Duarte, ElysPilar Paraíso, Osman Carneiro Victoria,'Maria Thereza Castanheira, Sebastiãod'Angelo Castanheira, Musa d'Ange!oCastanheira, Vinicio d'Angclo Castanhci-ra. Maria Stella do Amaral Faria, Ve-ronica dos Santos Varella, JupycircmaMonteiro, Osny Moura, Floripse AmaralOliveira,, Bracciuiu Braccini, Moacyr deOliveira, Heliton Motta Haydt, LuizGonzaga da Silva, Maria Thereza daCunha, Vannio Mario Còllaço de Olivei-ra, Livio Hime, Rubens Dias Leal, DirceBraga, Yará Salgueiro, Hclio A. Bii-tencourt, Manoel D. Rodrigues, KcplerSantos, Paulo Corrêa Netto, FernandoSabino, Cl>;ta Guimarães Cova, CarlosAurélio Abrahão, Aurelia L. Monteiro,Newton Ferreira Leitão, Marilia Grillo,Geraldo Lima Goyati, Luiz Victorino da

Silva Carneiro. Myriani Continentino deAranjo, Plácido Campos, Hcly Abran-tes Bricio, Paulo Campos, João BoscoLemos Ferreira, Maria dc Lourdes B.Silva, Maria de Lourdes Viegas, Harol-filo Çawalho Rocha, Maria SoaresRosa, Maria Thereza Pereira Mendes,José Mauriièio Cardoso Botio de Bar-ros, Hermano Alberto Cavalcante Da-r3o, Berthoüna Leite de Castro, DirceBragjrt, Juracy Marques Pereira, José

Silverio Leite Fontes, Adcwaklo Cardo-so Botto de Barros.

Fc-i premiada, com um lindo lirrro dchistorias infantis, a concurrente:

Atyrism Continentino de Araújo

de 14 annos de idade e residente á Ave-rida Alvares Cabral n. 414, cm BelloHorizonte, Estado de Minas Gcracs.

PÍLULAS

mrí » B K # JÊ BL__4_*S_r!Z*_'_ _K7>*k 1 r_

(PÍLULAS DB PAPAINA E PODO-PHYLINA)

Empregadas com suecesso nas mo-lsstias do estômago, figado ou intes-tmos. Essas pílulas, além de tônicas,sao indicadas nas dyspepsias, doresde cabeça, moléstias do figado e pri-são de ventre. São um poderoso di-gestivo e regularizador das funeçõesgastro-intestinaes.

A' venda em todas as pharmacias.Depositários: João Baptista da Fon-'seca. Rua Acre, 38 — Vidro 2$500,,nelo correio, 3$000 — FJo de Janeiro.

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O TICO-TIC — 30 — 17 _ AgosUT—"193-

CONCURSO N. 3-683

Para os leitores desta Capital e dos Estados

1 H 11 Ali WlWLj„m,i 11 j \_\I33B, &) I Wj

''L^Jl Crg^l , Jl// ü/ í li TTy^^ff IH

)

Recortem 03 pedaços do clichêacima e formem com elles um fia-grante do Chiquinho.

cerrado no dia 13 de Setembrodouro, daremos como prêmio,sorte, entre as soluções certas;rico livro de historias infantis.

As soluções devem ser enviadas'á redacção d'0 TICO-TICO, sepa-radas das de outros quaesquer con->cursos e acompanhadas, não só doyale que tem o n. 3.683, como tam^bem da assignatura, idade e resi-dencia do concurrente.

Para este concurso, que será eu-

CONCURSO N. 3.684

Para os leitores desta Capital c dosEstados próximos

Perguntas.:

í"'— Qual a estação do annoque é tem de verbo?

¦mmMJ± o

W£ 3Í683,'/WVWV,"-."i.

4a -Delgada souComo uma espinha

A.HOJTEAMEAÇAVOSSOS'FILHOS'!

(2 syllabas) .jK£g|>, Ml«5AE-IHES

SCM OSWO/CA

Odette Lima2* — Elle é tecido.

Ella é fio.

(2 syllabas).,

CamotniliitiaiÇ llllico REMÉDIO OUE EVITA ,í CUI-a asDOENfASdaDENIIC/-1n I'como,GASTRO-ENTERITE.FEBRE '«Insomnií niflrrhM ÇolkiS <tc

Antônio Paes

3a — Qual à cidade de MinasCeraes que tem nome de mulher?

(4 syllabas)..

Darcylla D. P. Silva

f-|;i:'--'í#-'"' ^&-r%2*E23\ .'*'-'.¦'¦/

A' ver.ua era í.oJas as phannaciaíV venda em todas as pharmacias

IJiiJI^S^ I

lüVEISTüDEALEXANDRE

bellosapuoscaCÀSPAc

CALA/ICIE

viu- 'Atas visto atéí)0r Uma rainha.um Qü0 é?

(3 syllabas).—

ff Dorila Auerbacb

5* — Qtrd é o astro que eqM

gj* uma letra trocada é tempero?."^ (1 syllaba).,

Olinda da Cosia

As soluções devem ser enviada3á redacção d'0 TICO-TICO, sepa-radas das de outros quaesquer con*cursos e ainda acompanhadas d°vale numero 3.684 e da assignaM*raj idade c residência do concttf'rente.

Para este concurso, que será Cir

cerrado no dia 9 de Setembro, o**,remos como prêmio, por sorte, en''tre as soluções certas, um lindo !l*vro illustrado.

W^Jr ^3-684

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17_ Agosto — 1932 31 — O TICO-TICO

Gosislder© o pri ali© Sr© _ii_©dâca-=Enieiíito contra todas as àfffeççõss

sypihiflflticasVlz a illustre Dia. Izaiira C. Leite,

Receitando continuadamcnte vosso preparado de-nominado ELIXIR DK NOGUEIRA, do Fharm.-Chim. João da Silva Silveira, consid-ro-o o primei-ro medicamento contra todas as aííecções syphili-ticas c excellente depurativo do sangue.

Una (Bahia), 30 de Abril de 1911Dra. Izaina C. Leite — (Firma reconhecida)

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gresso e per-

(Conceito do muito illustremestre Dr. Sud-Mennucci,sobre os methodos de en-sino da professora Ribeiro

de Almeida).

nlitOli MATERNALCONTINUAÇÃO DO LAR Numero limitado

Só para creanças de 6 a 8 annos

Sob a direcç.ão de D. Mana Ribeiro de Almeida,cujos methodos de ensino, approvados pela "LIGADE HYGIENE MENTAL INFANTIL", e pie-ciados pelo Governo do Estado do Rio, vêm dandoresultados os mais surprehendentes, para alegria dosP'mpôlhos e tranquillidade dos pães..

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Telephonc: 5-0209

A LIBEROADE OU A MORTE l.O QUETZA^JJ-aiAVE NACIONAL DA

GUATEMALA

E' uma das ave*.mais bellas que po-dem existir no mun-do. Tem uma pluma-gem admirável, douva verde metallicoimpressionante. Já-mais pessoa algumaconseguiu prendei-aviva, numa gaiola.Morre de tristeza nofim de dois ou tresdias.'

E' a ave nacionalSa Guatemala. A n-

..parece n o escudonacional, e represen-ta, naquello paiz, omesmo que o famosogrito

"Indeoendenciaou Morte"!, dadopor Pedro I, no Ypi-ranga.

lf5^^5E"lEMB^iW;í^V!tf

Acaba de apparecer

CANTIGAS DB QUANDO EUE^A PEQUENINA...

*- DE . —

CEÍÇÃO DE BARROS BARRETOEM TODAS AS BOAS LIVRARIAS

ÁS- PROFESSORAS PARA AS FESTAS ESCOLARESNa òrgani-acão dos programmas para as festas escolares lutam as senhoras professoras

com a fatta de monólogos, cançonetas, duetos, coros, j.oesias e diálogos p.-oprios yara ascreanças. E' que não é grande o números de livros escriptos sobre o assumpto. Ha, no em-tante um Repertório de tudo o que é necessário para organização dos programmas de festasescolares. E' o Theatro d'0 Tico-Tico. de Eustorgio Wanderley, o apreciado escriptor epoeta que todo o Brasil conhece.

No Tlieatro d'0 Tico-Tico, que a Livraria Pimenta de Mello & G, Raa Sachei, 34 —Rio vende pelo preço de 6$l>00. (Pelo Correio, registrado, 6§000), ha a mais completa co'-Iccçío de CANÇONETAS, DUETOS.. COROS, COM EJlAS, PARCAS, SAINETES SCE*NAS CÔMICAS, DIÁLOGOS, POESIAS, MONÓLOGOS, etc. A's senhoras professorasrecomrnendamos tão utü e inieressante collectanea de theatro infantil.1

Sras. Leitoras, acha-se á venda a revista MODA E BORDADO, do mez degosto, que está fazendo um dos maiores suecessos. eni matéria de moda, bordado

e etegancia. Custa 3$000 o exemplar em todo o Brasil.A

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AS /.VENTURAS t)0 CVWQV-\NHDJagunço no radio,

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Chiquinho tinha umas visitas em essa e portantosua família. distrahida. ne© dana pela sua ausenfcia.

Chamou Jagunço * Benjamim e combinou: Vamos....

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...chamou as visuas. "Venham ouvir Jagunço no radio.''O cão quando ouviu pronunciar seu nome poz-se a latire a uivar. As visitas acharam muito engraçado.

"Que bom programma elles,estão irradiando agora!Melhor que essa musica africana que. elles chamam deregional," Jagunço desesperadonaquella prisão.._

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... fazer um numero especial de radio. Poz, Jagunçodentro do armário dos discos da victrola. Sobre o ar«mario achava-se o apparelho de radio. Depois..,

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Sy \Uri mÚÊ>^\_____L__—! í Is&y*?

A,.RO_mA

. . poz-se 2 pular e ganir e, de repente aDnu-se a portae elle saltou para fora. quebrando uma porção de discos.A assistência fugiu e Chiquinho ficou Drivado da sobre-rr.ssa, por oito .dia»,.