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«HByqT^T ^f^^^^pWi^^'''"'*'-»1''7'^:--' *-y : ¦-¦•*, I*' *-:¦:££•/'***# H* '.* oiitecrow RENATO DE TOLEDO LOPES EE3>ACÇAO, ADMINISTRAÇÃO E OFFICINAS ASSIGNATURAS : fi!iS0$-Ssffl8Strel8$-IrtelrBlfl| 12 Rua Rodrigo Silva 12 Bodaeçâo: Tel. C. 221 t Otlfrclal Aânilnlsuracáo: Tel. 0. 150» Mt1\i*&*mmml0ail>*mà***a*******j*\ y><MM»«*»»»v**' i ESTE 0 VERMIFUGO PREFERIDO PELAS CRIANÇAS E ADULTOS 6 JORNAL ANNO IV-*-NUM. 1000BRASIL g Rio de Janeiro Sabbado, 22 de ApUe 1922 15il : '/-'-xSfíffl ÉS „,- S '.fl ¦¦" '*5>:;'íÍj ÜU .¦' r'':1fflffl ESTRANGEIRO . . . 430SOOO AVULSO. 100 RS. As assicnatuniB começam e termhuim em qualquer dia Mi a «ai*t*nti n ¦ MJléiBTab JacepwD fíiBumjõo ff* U «IGUAL ftT I PtlIQMIVO» /J ÉiW JLJB ¦ | l|/!a#^",*'-*-> tmmW-^i e£^S~SJk ff^HH^*^ ^ç(*',*,^-'í'**->|-'**>i:» 8 lft!«L tm%^ tmWaW^m ,wKsA Por ser agradável, de eífdto rápido c inoffensivo NAO EXIGE DIETA Depositários: Baruel & C. S. Paulo. Drogaria Evarlsto R. Andradas, l!0 Rio. ¦j>t>VvVV\i*.r*it*» fVS,H^**r'S*,H*i*^r*i'-'**S'-li'**>l»' ¦> *>¦ **¦ » »»*i'**i'-t»ifl EXPEDIENTE "0 Jornal" ampla Iiber- dade ás opiniões dos seus colla- boradores, e não é, por isso, so- lidario com os artigos que são publicados com assignatura. Z I O JORNAL PIÇaODEHOJBÜPAMJAS UMA CONCORRÊNCIA NA CENTRAL *em nnnca aquella cifra. Conviria alias citar qne tem sido aceitoB carvões de Cardlff com 22 °|° de cinzas e, neste caso, não se. ria possivel sequer defender para seu poder tbermlco o coefficiente 7.300, sendo mesmo 'de acreditar qne um tal carvão não .terá produzido mais do que 7.000 calorias. Ora, a tendência da Central em augmentar os coefflclentes thermlcos do carvão importado nâo sèrla tal- vez tão reprovável se ficasse nisso; mas não: como uma consesquen- cia lógica, tratando-se de um mui- tiplicador na formula citada, o po- der calorifico do carvão nacional é geralmente reduzido a 47000 calo- rias, quando nenhum dos carvões do sul do palz, únicos que aqui têm vindo, aceusam coefficientes inferlo- res a 5.500 calorias. Mas, façamos uma applicação da formula dentro dos dados do edital: chegaríamos ao preço de 37?500 para o carvão nacional que a Cen- trai se propõe comprar, sem que deixemos de notar que esse preço é para o carvão carregado nos carros da Estrada, no Cáes do Porto, e ainda sujeito á "tabeliã" de dedu- cções provenientes das porcentagens de cinzas, de humídade e de enxofre, tal qual como se acima. B' claro que a Central não quer, não deseja, não tenciona comprar carvão nacional. Senão vejamos. Um dos óbices da concorrência ó a pequena quantidade 0,000 to- neladas que deypm ser entregues á razão de 500 por mez ou mais, dl- vidido em parcellna mensaes até de- zembro. Se ainda fosse uma quantidade ial que perniittisse lotar uni navio de capacidade uão menor de 5 a 6.000 toneladas, talvez fosse possivel obter de alguma das companhias nacio- naes, que fazem a cabotagem com monopólio lega!, um frete que se assemelhasse o. 20?000 por tone- lada. Como, porém, o transporte mensal de 500 toneladas do carvão nâo in- teressa a nenhuma das companhias de navegação, segue-se que, eBsas 500 ficariam sujeltaPaoa fretes yui- gares de 30? e S5?000. - Suppostas estas tarifas e o preço do compra da Central á razão do 37?500, verifica-se que o fornecedor, na melhor hypotheso, ficaria com 7Ç500 por tonelada o quo uão lhe paga sequer, o trabalho de minera, ção que sao a mi-»to mais. Por conseqüência, não ha exaggero em affirmar que com a sua "for- mula escudo", futil o falseada, para não dizermos deshonesta, o a sua "tabeliã do difficuldades" a Ceutral do Brasil quer liquidar a industria nascente do carvão, simulando pro- tegel-o. '.Mas na verdade ella ampara o carvão estrangeiro e os grandes in- teresses a elle ligados. A Central consome 240.000 tono- ladas do carvão importado, que lhe custam actualmente mais de 15 mil contos (O que lho custaram mais tle 40 mil contos. < Esquece que este aspecto da ques- tão é talvez o principal relativa- mente ao carvão nacional: ó ne- cessario estimular a sua producção para a nossa emancipação aconomièa e para que um dia uão fiquemos privados de serviços taes como os da Central, como ia acontecendo em 1914. Aliás, estamos cortos que uma analyse directa do assumpto pelo di- rector da Estrada teria evitado a publicação de semelhante edital. Conhece muio bem o dr. Assis Ri- beiro a situação da nossa industria Sena de cinzas, de humídade e de | carbonifera, sabe bem dos seus pro- gressos, sabe perfeitamente quo agora temos algumas minas per- feitamente apparelhadas, como o são aa melhores em qualquor parte do mundo, o que da boa comprohensão que da parto dos poderes públicos haja do problema ecouomico do cou. sumo depende o seu suecesso defl- nitivo. Nestas condições, nâo cremos que o dr. Assis Ribeiro negue a sua con- trlbuição á solução de um caso que por interessar do perto á Central muito mais interessa ao paiz e ás suas industrias. , A Estrada do Ferro Central do Brasll está publicando editaes de ¦ concorrência para fornecimento de .-'algumas toneladas de carvão nacio- HS» A' primeira vista pôde parecer ao3 'espíritos desprevenidos que se trata •'¦de proteger e amparar a industria 1 do carvão nacional que se vae appa- rolhando agora; um exame mais minucioso, no emtanto, mostra 'que o objectivo da Estrada de Ferro Con- trai do Brasil é justamente o oppos- to, Isto ô, perseguir e desmoralizar aquella industria Incipiente, a mo. aos que não revelo uma formidável o imperdoável Ignorância do verda- (loiro aspecto do problema do car- vão nacional por parte dos encarre- gados da redacção dos editaes da Central. A Estrada de Ferro C. do Brasil «xige "6,000 toneladas de 1.000 kl- los de carvão nacional para locomo- tivaa, sendo o preço máximo da ío- selada determinado pela fórmula. Esse carvão deverá satisfazer aa seguintes condições: Humídade 10 °|°, uo máximo; Matérias voláteis combustíveis IS a 30 °|»; Carbono fixo 40 °|°, no mi- Blmo; Cinzas 25 •'», no máximo; Poder calorifico 5.002 calorias, ao mininiu. O preço, em réis, para o paga- mento será determinado pela rela- ção: Preço -= 60.000 X numero ,do ca- lorlas do carvão fornecido sobre 8.000. Nesta preço ainda serão feitas de- ducções provenientes das percenta- de cora a tabeliã organizada na Chefia de Tracção a Vapor, tabeliã essa que fará parte integrante do contrato. Para proço máximo do carvão typo «rá tomado 60Ç por tonelada de 1.000 kilos. Numero do calorias do carvão typo 8.000". Como so a Central adopta para poder calorifico do carvão typo ~- í-000 calorias, o que se obtém nos altos carvões autracitosos que, decididamente, não são os que im- portamos. O Cardiff que noa man- dam nâo ultrapassa geralmente 7.300 calorias. No emtanto, como o numero de calorias do carvão typico entra como divisor e, portanto, ó factor de re. ducção na formula do edital, esta- beleeo-o a Contrai, do modo catego: rico, no seu máximo, afastando-se radicalmente da verdade, polt que, como frisamos, ou carvões que olla t»npri no ostraBxelro não satisía.. enxofre, de accoi-ÍIo para que ella sobre elle decidisse ati. nal. A Nação no pleito eleitoral po- deria manifestar-se pró ou contra a decisão do Club. E segundo o que se cleprehende da leitura .da apu- ração das eleições, a3 conclusões ds commissão de perícia, nomeada pelo Club, não foram homologadas. Restava aos sócios do Club que aceitaram a veracidade da carta es- perarem, tranquillamente, a decisão do Congresso que tem de dar a ul- tima palavra sobre o pleito elei- toral. Essa era a attitude que devia ser esperada dos officiaes que formaram a maioria no Club; riem outra ee devera esperar, sem quebra da dis- ciplina e da circumspecção, que são requisitos indispensáveis aos que vestem farda. . Entregue o caso, como foi} á Na- ção, estava terminada a tarefa da maioria dos sócios do Club Militar, sob pena de ser passivo! do duvidas aa palavras da moção approvada, o que. importaria suppol.a machieve- lica. Estamos certos de que o grande numero dos que approvaram a mo- ção o fizeram sem segundas inten- ções, na lisura com que militares, pautam os seus actos. E' possivel que dos signatários da moção alguns não se tenham dado por satisfeitos com o resultado do pleito e ainda animem idéas contra- rias á ordem. E é possivel, tambem, que esses mais exaltados, ainda an- dem em busca de um meio capaz do, pelo menos, agitar a atmospbera i>o- litica, que ia tendendo para uma per- feita calma.. , Ao periodo dos boatos, cuja ro- percussão so faz sentir nas relações commerciaes, trazendo prejuizos se- rios ao paiz, succedeise, agora, uma época de expedientes, enjo fim è serem aventadas atemorizar o Congresso, obrigando-o tareas. a apoiar idéa3 de uma certa o deter- minada corrente politiea. Assim, como inicio das operações, corre entra officiaes, para receber assignaturas, um telegramma ao CongressoVpara que aceito' a pro- posta de um tribuna! do honra, ao qual deverá ser entregue a apuração do pleito eleitoral. Não discutiremos aqui essa pro- posta, sobrb a qual nos manlfes. tamos. O que discutiremos é o pe a venda de bebidas alcoólicas aos do. mlngos, & maneira do que já'se faz Do Uruguay,'.—- o se, de facto, ain- da fica para ser resolvido quasi todo o problemar^na intensidade das suas devastações o no horror das innu- meras misérias que commummentc traz comsigo, podemos, no em- tanto, dizer'que se começa a pensar em nosso meio, em se restringir tan- to quanto possível, a liberdade que tem o publico de intoxlcar-se, de en- venenar-se, ao talanté da sua pro- pra vontade que é, muitas vezes, lm- pulsionada neste momento, pelas exacerbações de crises mórbidas. Com a medida que vae ser pro- posta pelo sr.-Nabuco de Gouvêa te. remos positivamente um resultado capital: pelo menos, desapparecérão uma vez por semana, estes tristes espectaculos reveladores de um su- premo gráo de decadência humana —- o os obrlçB haMtuaes, esses que se embriagam, dto o noite, darão ás cellulas de seus jyganisinos um-re- pouso compensador do algumas ho- ras, ua escalada que ellas vão fa- zendo para a definitiva consum- pção..,,'.' Se de um lado, conseguimos evl- tar até certo peito um opisodio do alcoolismo agudo,' não conssguire- mos, porém, somente com esta pro- videncia, refrear a onda invasora do alcoolismo chrunico que vae minan son de Senna, e, se não uos falha a memória, o sr. Medeiros o Albuquer- que. Todos coraprohendem a extensão do perigo e sentem o assalto que é feito, diariamente ás energias na- cionaes; todos meditaram no aphorismá de Lord Roseberry: "If the v State des not soon control the liquor trafic, the liquor traíic will control the State" e no emtanto, a situação continua Invariavelmene a mesma, som uma providencia, qualquer, sem uma decisão defini- tiva, com a qual se possa dizer que nós comprehendemos a gravidade do momeno e fazemos por isso obra de puro patriotismo, tratando radical- mente da prophylaxia do alcoolismo. No Rio de Janeiro, por exemplo, o consumo de bebidas é simplesmente espantoso: bebé-se, segundo os cal- cuIob approximados, 229,264 litros das dlffereutos variedades do álcool, por dia, num valor, mais ou menos, do 120:530?500, ou sejam por anuo 88.535.040 litros, no valor total de 43.394:220?000. Nestas cifras não se acha computada a venda de bebi- das em confeitarias, hotéis, pensões, etc. a cidade de S. Salvador pos- sue 1.011 tascas. Porto Alegre, pos- sue 1.172 casas que vendem bebidas alcoólicas. E assim por diante, era todo o Brasil, uo Interior ou na zona litorânea, nós- vemos que o vicio se acha profundamente arraigado nos do. a nossa hacionalldado em seus hábitos do nosso povo, sendo neces- alicerces do mais valor. E é contra sario, como medida salvação para este alcoolismo chronico, cujas con- o paiz, uma providencia enérgica que seqüências perigosas não so concen- j venha despertar as energias que ain* tram exclusivamente no lndividuo, e da latentes, na nossa gente, realçan- vão .corromper, através da herança,' I db-lhe as qualidades, quo se vão ae qualidades da raça é contra embotando, de dia a dia, á vista do esta feição altamente nociva da in- contacto altamente maléfico com o toxicação que se deve voltar do pre- veneno. ferencia, a attenção dos poderes I Não regateamos applausos á idéa públicos. Por divoísas vezes, na Ca-'do sr. Nabuco de Gouvêa. Considera- mara dos Deputados, temos visto mos porém que esta medida, por si medidas prohIbi-,só, é insuífiolente, e nâo resolve de noniium modo esto problema que é, trataram ilo assumpto-os Hrs. Azevedo Sodré, Miguel Calmon, Nel. i realmento, um dos mais complexos problemas nacionaes. A egMa E OS MILITARES A bençam das espadas dos novos ral, a nossa civilização, tudo quanto officiaes de terra d mar, este anno, está eomprehendido na idéa de Pa- provocou ura certo debato de im- tria. l>rensa, havendo mesmo quem cen- Assim sendo, a Egreja não 6 nem dldo^feiU) por mmtàres7que, desse atirasse o governo pelo motivo de ter'"militarista" nem "antímiútarleta", modo, ontram collectivaraento em consentido na solemuluvido, sob a do mesmo modo que n3ó*6 nem "pa. allegação de quo contraria o espi- clf lata" nom "antlpacifista". Pregan- rito da nossa Constituição.|elo o amor do próximo e sondo, in- Mas nfto foi difficil descobrir a questionavolmente, a primeira es- procedência do taes censuras. Fora cola de fraternidade que o mundo um ou outro que se inspirou nos pro-'conheceu, estaria em contradicção cessos de opposição systematica ao comsigo mesma, e com o ensino e o governo, na sua maioria os censores exemplo do seu Mostre, se so fizesse saíram dos meios sectários em que/'militarista". Porém Incidiria em o combato á EgifAJa é o numero egual contradicção se o seu provado principal do programma. O zelo amor da paz degenerasse no ogc-lsmo constitucional, aqui, :iÍo passou de dos "pacifistas", que não ó a paz mi, i_ pçfofc parada explosão de doa Evangelhos.' . •-J antigo odiò concèutrado e 'est.oriI,| "Voltada embora para; os-íeéos,. s tanto que por essa oceasião os or. Egreja -não esquece os honjfuis '.na*. gãos officiaes de quanta seita existe suas lutas, nâo perde nunca o seu entre nós, despejaram mais quo de sentimento de humanidade pois que costume, as velhas diatribes cpm que ella ó uma admirável alliança destes esperam demolir os alicerces vinte dois sontlmontos: o humano o o di O CONTO D'"0 JORNAL" 0 sorriso de bebê questões políticas, das quaes pro- metteram se exeasar. O pedido do officiaes ao Con- gresso, para quo adoptj tal ou qual medida politica, é ao nosso ver se- melhante ao esmolar do mondigo que, do arcabuz ao rosto, se dirigia á generosidade do GiJ Braz de San- tilhana.> < ¦ Tal telegrnmma, que osperamos não ter a adhesão nem de todos os que votaram a :nmção dp1 Club. Mi- ütar, á, iacoatéstavelmonte uma in- tervenção colloctiva e indébita em questão -meramente politica. E'ao mesmo tempo ello é f, de- monstração irrecusável de que os 4cus signatários estão, do corpo e tlma filiados a uma corrente poli- tica. Aquella declaração posta em re- levo, de quo a decisão do Club não era politica, está sendo poaitiva- mente contrariada pólos que, de an- lemão duvidosos da independência dos congressistas, querem um tribu- na! de honra para liquidar o caso político. E ee tal tribunal fosse aceito e reconhecesse o candidato, a quom foi imputada a autoria das cartas, não é para extranhar que ainda surgissem appellos a outros re- cursos. Os officiaes, que tomaram a si a tarefa de Intervir ein assumpto que deve ser liquidado entre as correntes vezes Becularos da Egreja Pomana. vino. Notou-se entretanto, nossa fuzi- Dahi a confusão que se estabelece larla de apodos, aqui o ali, algumas no espirito dos seus censores que não tentativas para encaminhar a ques-jpodera comprehender sinão uma insti- tão para um terreno de analyse de tulção puramente humana ou divina. Idéas. E' deste modo que interpreto a E a confusão é ainda maior porque a Insistência na allegação de quo ai Egreja dispensa ao soldado uma Egreja 6 "militarista".grando solicitude. Emquanto para Aliás uão ha nesta aceusação ne- ]as outras religiões o para as soltas nhuma novidade. E se nos deixarmos religiosas o philosophicas que so co- levar pelas apparencias, chegamos a nheoem, ii excepção talvez do pro- achar a aceusação pelo menos piau. testantismo, o soldado é um flagello, aivel.um remanescente da barbaria, ou, Mas os espirites levianos ou inando menos, um ocioso, a Egreja Imprudentes ajuizara sobre factos se.; reconhece que ha, na sua missão, rios com elementos assim, reconhe-1 a-Buma coisa de sobrenatural, por- cidamente escassos: simples appa- ?•*•<-> a despeito dos homens, ó mui- tas vozes o executor de uma seu- tença divina. rencias. Ajuizar, sobre o quer quo políticas, estão em máo caminho e soja, ó acto do julgamento, o um podem concorrer para manter a'julgamento é autorizado quando | Foi precisamente um pensador ca. precedido do ponderado oxamo dos tholieo, o condo Josó do Maistro, dados, de modo a permittir o no- quem fez o maior ologio do sol- cessario discernimento entro o real dado. Mostrou como elle é honesto o o imaginário, a verdade o as sim- no meio das delapidaçôos, como é pies apparencias.providencial & explosão das tempes. Antes do tudo convém saber que *ft« BolIUcaã. como 6 útil á socie- ,. é o quo so entendo por "militarismo", SÍ\t,!; MclM' 4U'5d0 4 ^': tos tio disciplina o do respeito ás „nrtnntn nrecisar o significado dc- Made o-**P<-lSa¦ uma nação, como é .autoridades legaes, cujas ordens ETterKÓ souStldo üSSü^io^ «• f™ díl l™]°<™°< <>'-• A tarefa não é das mais difficeis I? soIdad° tGm ^ colsa <s, <-<»"- porque o pensamento não tem Sft» °'ftacerdo 6: ° °"f a oporar sobre puras abstracções. De- ?<-«*«°i°- Este abdica no altar de 7l"L . ,„,•„.„,;„.. ,i„ „m„ Lnr„a«art Deus, das suas ambições mundanas inquietação, propositadamente gera da para servir ambições pessoaes, ' Sejam quaes forem us manifesta- ções collectivas levadas a effeito po- loa partidários, o pniz nada tem de receiar, porque o Exercito, isto 6, a tropa, continua fiel aos seutimen- cumprirá som vacinações. A DEFESA SOCIAL CON- TRA O ALCOOLISMO Em entrevista concedida a um jornal desta capital, alludiu o or. Nabuco de GouvOa á campanha quo pretende iniciar, este anno, ua Ca- mara dos Deputados, contra as do- onças sociaes, e principalmente con. tra o alcoolismo que é, sem duvida, um dos factores quo mais têm con- tribuido para a decadência physica e mora! a que attingiu a nossa raça nestes ultimos tempos. O represen- tante do Rio Grande do Sul tenciona apresentar um projecto prohibindo Confirmando o adagio... (Do Raid "Caricatura" ccllona). Bar- AINDA A POLÍTICA E O EXERCITO ¦ ¦ m E' por demais sabido que ao en- cerrar o Incidente da carta attrl- buida ao sr. Bernardes, considerada offensiva aos brios do Exercito, a maioria dos sócios do Club Militar, que aceitou a authontlcldado dessa carta, fez alarde ou declarar que ossa attitude não era ditada por la- tultoa políticos. Vj íci nutrccio o caoo ü, Nuçí.o |T-.. ''' ."¦" '¦-¦ ²Meu avo, o general, era um verdadeiro leão. Não to- maoa parle em uma batalhu que nâo perdesse um braço, oa uma perna. ²£ tomou parte em mui- tas batalhas? ²Em vixdt ou vinte e ci/.co.,».., mais a existência do uma expressão antonima "ante-mllltarismo" auxilia a definição pelo concurso da negação. "Militarismo" é a expansão das tendências bollicosas, filhas da am- bicão* de conquista, dado que "anti- militarismo" ó a expansão das ten- deucias moderadoras que sacrificam ao amor da paz quaesquer inte- ressos. Isto posto, veremos quo ha plena idontificação entre os termos "ml- lltarista", "antipaclfista" o "paci- fista", "antlmilitarista", comprehen- ilido que "pacifismo" ó o horror á guerra, e untipacifismo é, ao con- trario.o humor guerreiro. Assim do- terminadas as fronteiras dessas ex- pressões, constata-so que cada uma suppõe um systema de idéas que se contrariam, de idéas oppostas, ex- tremadaa e por isto mesmo exagge- radas. Do facto, entre os que condomnam ou applaudem a guerra, absoluta, mente, não ha sinão fanáticos e nunca temperamentos propriamente reflexivos, pois que a guerra em si mesma nâo é nem boa nem má. E' um mysterio. as "circumstan- ciae connexas" é que podem cara- cterizal-a, ou melhor: os moveis que a determinam. Sempre houve guer- ras injustas, mas tambem ó inne- gavel que tem bavtdo guert-as jus- tas. Ninguém podo recusar justiça para a salvação do mundo. Aquelle abdica, no altar ela Patria, da sua personalidade o até da sua vida, para que ella vlvu e prospero querida dos seus filhos o respeitada no concerto das outras nações, Psichari dizia que oxisto de facto a "servidão militar", poróin expll- cava quo esta servidão ó eguaí a do padre e do pensador. E acereseen- ta que, não obstante, "nâo ha nada mais livre no mundo quo ostes es- cravos". Alfredo Vigny dissera que "os rogimontos são conventos de ho mons", e não importa quo não lon- besse tirar as conclusõos dosta justa o bellissima expressão. Ob regimentos formam o tempera mento militar, e o fundo desse tem- peramonto é profundamente mystico Charles Péguy entendia que existe para o soldado uma mystica espe- clfica, "Ia mjstiquo do l'armée", que é o que lhe ensina "a sua pro- funda razão de ser". Nós diremos que esta mystica é um acto iniciai da mystica religiosa. De qualquer modo, o soldado é um ser moral muito acima do nivel ór- dinario porque forma "o typo su- periór de fidelidade e disciplina". Pôde o mundo desconhecer estas virtudes, e é facto q.ue as desconhece, dahi porque o soldado ó a victima de secular injustiça; mas a Egreja que tudo de mais alto, aonde não che- a um povo que pega em armas para cara as paixões dos homens, e tem se defender. E esta contingência tem o senso da Justiça porque está aci. dado logar. em todos ob tempos a ma das humanas contingências, abre O paquete marchava rápido num mar oerono, escapando-se por entro a fraca nevoa destja noite' illumlnada sOmente pelas estrellas. Seua pliarões proje- ceavam enormes circulos luminosos so- bre as águas, olhos titanicos sobre te- da aquella immensidade, brutaes na vigilância da placidez do oceano, agora um inflndo espelho de esmeralda. A prCa levantava espessos bigodes que so desfaziam em lenções de espumas que ae iam juntar &s das hellces, para deixarem, na esteira do navio, como que uma branca estrada riscada num vordo campe- phantastico. O commandíinte, mãos nos bolsos da jappna, caminhava o passadiço, a con- versar com o primeiro, de quarto. Re- minlsconciaa de viagens, nom aempre tristes, pois que o riso, du vez em quando, cortava aquelle impressionan- to silencio... Súbito, da proa, ouviu-se o ch3ro do uma criança o um canto acariclanta do mae extremosa. O ma- rlnheiro, que ainda nio erã um volho, estremeceu, calando a aneedota. que alegrava o piloto. —-E esta? Estou habituado a isto... Todo o dia, toda a noite, choram crianças a bordo... Não queres vêr que os nervos me voltam, fazendo-me um maricás 7 Mas quo sensação an- gustiosa... ²Alguma recordação, comman- danto. Este silenciou por segundos. Do re- pento, pega no braço do outro e diz com voz estrangulada por súbita emoção: ²Sim, a mais dolorosa da minha vida, a do meu único amor. Porque— ouve como toda a gente, amei a mais formosa filha do littoral catha- rinenao o tfto desgraçada como eu. O piloto enxergou uma profunda fe- rida ali. Calou-se á ospera do uma confidencia alliviadora. E ella velu, numa cascata do palavras, ora rudes quando exprimiam a cólera, ora doces, de uma suavidade intensa, quasi que pronunciadns em murmúrio, quando se referiam ás phase», envolvidas na pungente novoa da saudade, do seu immcnso amor. ²Sim. Amei como amam os mari- nheiros orphSos do carinhos, educados na solidão dn própria pessoa, Isolados dentr'0 de si, dclxando-so ir no arreba- tamento de uma natureza sem pelas: com ardor que as viagens multiplicam, com uma ternura quasi selvagem. Ouvo, meu rapaz. K começou maia calmo, empolgante, quasi poeta nas suas expressões, aqui, trovejante do co- lera, acolá, começando por um dos tre* chos finaes da espinhosa via quo por- correra: ²Naquella caminhada para o mal, a minha cabeya em fogo abria-se, numa elarividencia nítida o cruel, pa- ra a iembraneja do nosso ultimo co- loquio dc amor. Recordo-itie. Era uma deliciosa noite azul, pontilhada do ouro dao estrellas 1,1 por cima o embriaga- dora pelo perfume dos resedás cm fiôr do antigo jardim a portugueza, tao cheio de bancos do louça e bancos do azulejo... Da,costa, que-se recortava eme curvas braniaarendllhadaa pela phfrsphortscencla dllfílípumas, vinha mj» ruído intmlt4j«aj,-das vagas arre-bsn- tando-so nas praia» ondo áa dunas punham ondulações tristes... Eu ia partir par/fcj longirtquaa paragens, num veleiro, buscando a pratica para con- qulstar a nossa carta dc piloto eie ion- go curso, o olla ficaria a esperar-mo, vivendo com a sua longa saudade, mantida pelo espectaculo do horizonte largo, attenuada, na sua lnsipidez, pe- Ias velas alvas e pandas pela brisa que ali é constante, e pelo glauco das vagas, por cujo dorso voavam as batulrus cinzentas, as pequenas pombas do mar, Ficaria tambem, ossa linda filha do pescadores abastados, a completar a formação do sou espirito com o ve- lho vigário o a do seu corpo nas corre- rias saudáveis pelos espraiados da vil- Ia, ampliando o busto o os quadris que deixavam prever os rijos contor- nos de uma mocirlado em plena flora- ção. Promettemo-noa nesse ultimo en- contro, um amor eterno, enlevados em nossos olhares puros, e-onflantiis na nossa força de vontade: ²"Se fOre-s dc outra, morrerei..." ²"do fôrea de ontro, matar-to-hel! " E, como, seguindo, então, para o cri- me, mesmo entre os espinhos da mi- nha dõr, mu surgia agradável a recor- dação dessa despedida, entro suavo o, ríspida, terminada por um beijo que s6 perdeu no marulho distante... Do- pois, os sonhos ü. amurada, nas horas do quarto, fitando aa gaivotas quo ilescnniíavani na armação do barco... Mas, voltou-mo a perturbe-çüo e a rea- lidado mo suffocou, na momoria, o sabor daquelle ultimo beijo tão demo- rado e trescalando A vida. O com- mandante parou na angustiosa nar- ratlva. Sorveu, em longos haustos, o ar benéfico do mar o continuou, pau- sado agora: ²Ella, a porjura, caaira. Era de outro, marujo como eu, mas do gra- iluação maior. Doia-n.o "sentir" to- :1a a belleza do Maria, acariciada pe confllctos armados entre os po- vos. Assim, condemnar a guerra cra o seu selo amoroso ao soldado que dobrando o joelho ante os seus al- tares vem pedir-lhe a bravura e a princípio, eqüivale a applãüdií-ã sob d0B aDtl8«-ei batalhadores ,e pro. egual fundamento. Negar "a outran. metter-lhe que se servirá da sua ce", como querem os "pacifistas", o diralto de combater, «5, conseqüente» mente, multai vezet, negar o direito de uos defendermos, isto é: de de» rendermos a noB-.a família, a. nossa propriedade, o ac-use patrimônio .nia.. espada "em defesa do Direito, da Justiça, da Virtude da Religião Catboílca". E Isto ulo ti, positivamente "aill. Urlszuo". VcriJlo úOSSES, Ias mãos rudes do outro, a mui pcllo fresca o rosada, como se fosso ioda. de pétalas de rosa o piloto nunca vira o seu commandanto tão sensl- bilizado assim macia com n, sita ponnugom do pecego, tivesse o coque de uns dedos férreos, o contacto mais pronunciado daquellas mãos escanio- sas o os beijos cio uns iablo.s rese- quidos pelo turno, trescalando ü sar- ro do cachimbo... E pensar nas abra- .joa hercúleos daquelle corpaiüsil, vis- guento nas manchas do alcatrelo da cordoalha... Havia jurado. Aqulllo Ia ter um fim retumbante: raatál-'ã- ia o ti niim, peitos abertos ern rtibraa chagas revolvidas por um punlinl ca- taiao Sentiu-mo, ontfio, como uni deus vingador, o cérebro toldado po- ia tempestade que mo ia n'nlmu, exacerbada ainda mais pela dureza desta vida tão singela, mas tão falha elo cariclas, de attenuantes ú nossn almn um tanto primitiva, porquo o mar 6 sempre o mesmo selvagem cie sempre comidos sempre do um scenarlo maia próprio uo exer- ciclo da coragem u da dôr do que propicio ao derrame da ternura do que a saudado me arrancava do- curas no olhar e ânsias ao peito nda so dilatava como se, sobre elle, son» tisse a estontecedora pressão do collo do Maria, macio como um nl- nho de doçuras celestiaes,.. Apor- tava o punho da faca o sorria do caso retumbante de meu crlmo... O muro da casa fatal impedtu-mo quo continuasse a pensar nelle somente. Era preciso agir e, de um salto, von- ci-o, caindo no scenarlo elo mou amor. Os resodfis cheiravam, desta- cados da folhagem verde pelo bran- do luar... Dirigi-me para a Jamtlla, do quarto que, havia-mo informada disso, era o do casal odiado. ²Que bôa. occaslfio! murmurei, covarde, lembrando-me de què o ma- rido viajava. Abri-a com a perícia do uni ladrão. Acceneli a minjia lan- terna de bandido e com a sua lua percorri o aposento... A lua, como cúmplice, se escondira entre as nu» vena... Do mar, vinha uma brisa, fresca, tonifleante, que mo ia cha» mando para o homem bom quo sem* pro fui... Roagl contra a invasão do Bem e... Deus! Como catava bella na spronldnde do seu somno, o collo desnudo, multo nlvo, mal do- fendido por um elos braços rollços, quo terminava na polpuda mão ondo so destacava o anno! empolai... Man, os braços o o collo tinham mais ro- liustez nos contornos. Dir-so-ln quo Maria se avultiirn nas carnes, que» sua pcllo se accentuftra mala no seu tom lácteo... Maldita! Tornfiru-so mulher, r> formos* a enldouorer, noa braços "d'ello".... Caminhei cauto- loso. olhando fixo,.como que ten- do escolhido, naqUejlln pcllo elo jaspe» e cortada por algumas veias iiuo desenhavam ontro cortas intunieaçon- cias que eu desconhecia e a qdet fi. resjjiIracjHo dava ondulações do*; mar banzetro, o ponto em quo rfièrgu- lharia.a.-Brft.nta ãceradaj-.ijij inrt^o a Ir direito :$$Sfr d •cnrnplíh- ^SÉS^ILV.^. briieal-níçu para contemplálRa ^TOpIfe Úmd v«>-5,'*rlétlírti do halo da InjiBraü na..*. Lembrei-me, não sol porque»; I das Modonas que vira polas nuvens... Ali, meu amigo, como os nossos anjos da gdarrla vigiavam ou como nnnl- quer pedaço do bondade, quo alnrlri me ficara, 'não ao levantava o meu braço...v Inelinei-mo mais... Irir» matalra.Jwi bcilal-a? N5o mo lem» bro bem.' Mas, de qua me lembro o disso nunca mo i-snneoorel até ft mortq é que. Inclinado sohro o. belleza de Maria, a lua sumira o na cócegas de umas mlosinhas rosr-aa acariciavam a minha cara. cruo do- veria, comtudo, estar assustadora... —? Mfie! E olhei para Deus. O punhal caiu-me elas mãos e a sua pancada senca snbro o sonlho annr- dou a moça. O luar fez-lhe vir a fl- gura, então suave, de seu enamo- rado. Não deu un. grito porque ou me transportara para a adoração do sua maternidade e ele tal fíSrma quo, no seu olhar, vi um mundo antigo do lembranças, do magna», 3em o me- nor vlrlumbre ele medo... Murmu- rou apenas, suavemente: ²Perdoa-me! Se soubessos o quo tenho Knffrlfln.., ^- Mão! Vive, Maria, para o teu filho... ²Não to vfifl assim... NSn quero ciiio guardes rancor ao meu filho.... Beija-o para nno ou fique certa da que ello to s^rá sagrado... Olhei o enteslnho nnc me sorria. Envolvi-o num longo olhar '>. betiei- lho a face religiosamente. E parti, Rnfsfdto cnmmiiro, cnm me Ia rotor* nando á pas*.'-outra vez homem para, .1 vida... Mas. senti qne o filho do Maria estranhou n minha fuga, nor- nue chorava o ella cantava melau» choileamente... .Tanscn TAVARES. :iã -'ài * ; 1 *y%wm '¦' -?ü *! fi mf*f*0*^*^*íf*Jini'*jf^^j*»l*V*j^^ 1 COMMENTARIOS B O DESCASO PELA ESTHETICA DA CIDADE tivemos ensejo, tempos faz, e por maia de uma vez, do frlzar o des- caso da actual Prefeitura, que inex- plicavelmento permitte realizem-se construcções quo escandalosamente luobram o alinhamento das ruas em íuo so erguem. Apontamos de corta feita urm dessas construcções, na rua Carolina Machado, que assim se erguia o talvez escapasse aoi olhos fiacalizadores da engenharia municipal por ficar ossa rua dema- sladamenle longe, em Madureira... Mas aqui bem próximo, encostadl- .iho á Avenida... Vê-se no trecho o.ue vao do Mon- roe ao Passeio Publico a propria Prefeitura, ella mesma, não alguém que a illudisae, erguer um edifício em substituição ao terraço do Pas- aelo Publico o saindo do alinhamon- to, o que quer dizer quo Infringindo as propriaa leis municipaes! Mas, ha mais, para demonstrar o descaso da Prefeitura no que con- cerne á esthetie-a da cidado, Não bas- ta desprcoecupar-se cila da quebra do alinhamento daa ruas. Permttto quo so perpetuem vias publicas como perfeitos aleijóes que bo tornam aln* da mais feios o anti-csthetlcos por uo manterem com a antiga fealdads posta om maior destaque pela vlzi- nhança de edifícios novos o aumptuo- sos. Exemplo, a ladeira da Gloria, na p4.rte que para a rua do Rusaall, onde 66 ergue o grande edifício do "Hotel Gloria'' não tendo até hoje essa ladeira merecido o menor ira- tamento, c-onservando-ue torta, o us- treitu ciomo uempro foi, «cai quu a engenharia mtmicipa! se lembrasse de fazer corrlgir-se esse aleljão....' Prefere a Prefeitura mostrar acü- vidade em destruir a maravilhosa. enseada da Gloria, quo Passos em- õellezou o transformou numa mara- vilha Invejada pelos estrangeiros que. nos visitam. Prefere o inf.-llz- mér.to entende que reformar consi-r- tu em destruir bellezan par* mantji* e conservar aleljões... * * * O POLICIAMENTO DAS PRAIAS. Quando o chefo de policia, atten- dendo a reclamações de que nos fi- zemos éco, ordenou providenclaa quo cohibissom os ei cessos a que naa praias de Imnho3 se entregavam al- guns banhistas de poucos escrúpulo;:, não lho regateámos applausos, p egualmente lh'os teceram os outrou jornaes. Cohibiu-se de certa fôrma o abu- so. Cessou n ostentação impudica do quaai nu' a que sc atreviam muitos, e que literalmente escandalizavam aa famílias honestas, porquo transfor- mavam em clamoro3a licença a iiber- dade relativa quu dc commum nu pur- mitto nas praias. Parece, porím, que os elogios da irnprenBa satisfizeram o chefe, con— tentaram-n'o o... puzeram-n'o a dor- mir. Porque passado algum tompo. em que so Intcrromporam, recome- çararn agora os mesmoa abusos, Ul» vez mesmo maiores c mais graves qu« os antigo-r, como quo timbrando '>» abusadores cm deurorrarom-ae tempo cm que a prohibição do c-htf» cie policia th'08 impediu. Li' preciao qua se renovem aa or». (Continua na -' yaj-lna), \ .1

Transcript of y : H ¦¦ '*5>:;'íÍj ÉS „,- S '.fl 6 JORNAL...

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oiitecrowRENATO DE TOLEDO LOPES

EE3>ACÇAO, ADMINISTRAÇÃOE OFFICINAS

ASSIGNATURAS :fi!iS0$-Ssffl8Strel8$-IrtelrBlfl|

12 — Rua Rodrigo Silva — 12Bodaeçâo: Tel. C. 221 t Otlfrclal

Aânilnlsuracáo: Tel. 0. 150»

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i ESTE0 VERMIFUGO PREFERIDO

PELAS CRIANÇAS EADULTOS

6 JORNALANNO IV-*-NUM. 1000 BRASIL

g Rio de Janeiro — Sabbado, 22 de ApUe 1922

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ESTRANGEIRO . . . 430SOOO

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As assicnatuniB começam e termhuimem qualquer dia

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Por ser agradável, de eífdtorápido c inoffensivoNAO EXIGE DIETA

Depositários: Baruel & C.S. Paulo. — Drogaria Evarlsto

R. Andradas, l!0 — Rio.¦j>t>VvVV\i*.r*it*» fVS,H^**r'S*,H*i*^r*i'-'**S'-li'**>l»' ¦> *>¦ I» **¦ » »»*i'**i'-t»ifl

EXPEDIENTE"0 Jornal" dá ampla Iiber-

dade ás opiniões dos seus colla-boradores, e não é, por isso, so-lidario com os artigos que sãopublicados com assignatura.

Z IO JORNAL

PIÇaODEHOJBÜPAMJAS

UMA CONCORRÊNCIANA CENTRAL

*em nnnca aquella cifra.Conviria alias citar qne já tem

sido aceitoB carvões de Cardlff com22 °|° de cinzas e, neste caso, não se.ria possivel sequer defender para seupoder tbermlco o coefficiente 7.300,sendo mesmo 'de acreditar qne umtal carvão não .terá produzido maisdo que 7.000 calorias.

Ora, a tendência da Central emaugmentar os coefflclentes thermlcosdo carvão importado nâo sèrla tal-vez tão reprovável se ficasse nisso;mas não: — como uma consesquen-cia lógica, tratando-se de um mui-tiplicador na formula citada, o po-der calorifico do carvão nacional égeralmente reduzido a 47000 calo-rias, quando nenhum dos carvõesdo sul do palz, únicos que aqui têmvindo, aceusam coefficientes inferlo-res a 5.500 calorias.

Mas, façamos uma applicação daformula dentro dos dados do edital:— chegaríamos ao preço de 37?500para o carvão nacional que a Cen-trai se propõe comprar, sem quedeixemos de notar que esse preço épara o carvão carregado nos carrosda Estrada, no Cáes do Porto, eainda sujeito á "tabeliã" de dedu-cções provenientes das porcentagensde cinzas, de humídade e de enxofre,tal qual como se lê acima.

B' claro que a Central não quer,não deseja, não tenciona comprarcarvão nacional.

Senão vejamos.Um dos óbices da concorrência ó

a pequena quantidade — 0,000 to-neladas — que deypm ser entreguesá razão de 500 por mez ou mais, dl-vidido em parcellna mensaes até de-zembro.

Se ainda fosse uma quantidade ialque perniittisse lotar uni navio decapacidade uão menor de 5 a 6.000toneladas, talvez fosse possivel obterde alguma das companhias nacio-naes, que fazem a cabotagem commonopólio lega!, um frete que seassemelhasse o. 20?000 por tone-lada.

Como, porém, o transporte mensalde 500 toneladas do carvão nâo in-teressa a nenhuma das companhiasde navegação, segue-se que, eBsas500 ficariam sujeltaPaoa fretes yui-gares de 30? e S5?000. -

Suppostas estas tarifas e o preçodo compra da Central á razão do37?500, verifica-se que o fornecedor,na melhor hypotheso, ficaria com7Ç500 por tonelada o quo uão lhepaga sequer, o trabalho de minera,ção que sao a mi-»to mais.

Por conseqüência, não ha exaggeroem affirmar que com a sua "for-

mula escudo", futil o falseada, paranão dizermos deshonesta, o a sua"tabeliã do difficuldades" a Ceutraldo Brasil quer liquidar a industrianascente do carvão, simulando pro-tegel-o.'.Mas na verdade ella ampara o

carvão estrangeiro e os grandes in-teresses a elle ligados.

A Central consome 240.000 tono-ladas do carvão importado, que lhecustam actualmente mais de 15 milcontos (O que jâ lho custaram maistle 40 mil contos. <

Esquece que este aspecto da ques-tão é talvez o principal relativa-mente ao carvão nacional: — ó ne-cessario estimular a sua producçãopara a nossa emancipação aconomièae para que um dia uão fiquemosprivados de serviços taes como os daCentral, como ia acontecendo em1914.

Aliás, estamos cortos que umaanalyse directa do assumpto pelo di-rector da Estrada teria evitado apublicação de semelhante edital.

Conhece muio bem o dr. Assis Ri-beiro a situação da nossa industria

Sena de cinzas, de humídade e de | carbonifera, sabe bem dos seus pro-gressos, sabe perfeitamente quo jáagora temos algumas minas per-feitamente apparelhadas, como o sãoaa melhores em qualquor parte domundo, o que da boa comprohensão

que da parto dos poderes públicoshaja do problema ecouomico do cou.sumo depende o seu suecesso defl-nitivo.

Nestas condições, nâo cremos queo dr. Assis Ribeiro negue a sua con-trlbuição á solução de um caso quepor interessar do perto á Centralmuito mais interessa ao paiz e ássuas industrias.

, A Estrada do Ferro Central doBrasll está publicando editaes de

¦ concorrência para fornecimento de.-'algumas toneladas de carvão nacio-

HS» A' primeira vista pôde parecer ao3'espíritos desprevenidos que se trata•'¦de proteger e amparar a industria1 do carvão nacional que se vae appa-

rolhando agora; um exame maisminucioso, no emtanto, mostra 'que

o objectivo da Estrada de Ferro Con-trai do Brasil é justamente o oppos-to, Isto ô, perseguir e desmoralizaraquella industria Incipiente, — a mo.aos que não revelo uma formidávelo imperdoável Ignorância do verda-(loiro aspecto do problema do car-vão nacional por parte dos encarre-gados da redacção dos editaes daCentral.

A Estrada de Ferro C. do Brasil«xige "6,000 toneladas de 1.000 kl-los de carvão nacional para locomo-tivaa, sendo o preço máximo da ío-selada determinado pela fórmula.

Esse carvão deverá satisfazer aaseguintes condições:

Humídade — 10 °|°, uo máximo;Matérias voláteis combustíveis —

IS a 30 °|»;

Carbono fixo — 40 °|°, no mi-Blmo;

Cinzas — 25 •'», no máximo;Poder calorifico — 5.002 calorias,

ao mininiu.O preço, em réis, para o paga-

mento será determinado pela rela-ção:

Preço -= 60.000 X numero ,do ca-lorlas do carvão fornecido sobre8.000.

Nesta preço ainda serão feitas de-ducções provenientes das percenta-

decora a tabeliã

organizada na Chefia de Tracção aVapor, tabeliã essa que fará parteintegrante do contrato.

Para proço máximo do carvão typo«rá tomado 60Ç por tonelada de1.000 kilos.

Numero do calorias do carvãotypo — 8.000".

Como so vê a Central adopta parapoder calorifico do carvão typo ~-í-000 calorias, o que só se obtémnos altos carvões autracitosos que,decididamente, não são os que im-portamos. O Cardiff que noa man-dam nâo ultrapassa geralmente 7.300calorias.

No emtanto, como o numero decalorias do carvão typico entra comodivisor e, portanto, ó factor de re.ducção na formula do edital, esta-beleeo-o a Contrai, do modo catego:rico, no seu máximo, afastando-seradicalmente da verdade, polt que,como frisamos, ou carvões que ollat»npri no ostraBxelro não satisía..

enxofre, de accoi-ÍIo

para que ella sobre elle decidisse ati.nal.

A Nação bó no pleito eleitoral po-deria manifestar-se pró ou contra adecisão do Club. E segundo o quese cleprehende da leitura .da apu-ração das eleições, a3 conclusões dscommissão de perícia, nomeada peloClub, não foram homologadas.

Restava aos sócios do Club queaceitaram a veracidade da carta es-perarem, tranquillamente, a decisãodo Congresso que tem de dar a ul-tima palavra sobre o pleito elei-toral.

Essa era a attitude que devia seresperada dos officiaes que formarama maioria no Club; riem outra eedevera esperar, sem quebra da dis-ciplina e da circumspecção, que sãorequisitos indispensáveis aos quevestem farda. .

Entregue o caso, como foi} á Na-ção, estava terminada a tarefa damaioria dos sócios do Club Militar,sob pena de ser passivo! do duvidasaa palavras da moção approvada, oque. importaria suppol.a machieve-lica.

Estamos certos de que o grandenumero dos que approvaram a mo-ção o fizeram sem segundas inten-ções, na lisura com que militares,pautam os seus actos.

E' possivel que dos signatários damoção alguns não se tenham dadopor satisfeitos com o resultado dopleito e ainda animem idéas contra-rias á ordem. E é possivel, tambem,que esses mais exaltados, ainda an-dem em busca de um meio capaz do,pelo menos, agitar a atmospbera i>o-litica, que ia tendendo para uma per-feita calma. . ,

Ao periodo dos boatos, cuja ro-percussão so faz sentir nas relaçõescommerciaes, trazendo prejuizos se-rios ao paiz, succedeise, agora, umaépoca de expedientes, enjo fim è serem aventadasatemorizar o Congresso, obrigando-o tareas.a apoiar idéa3 de uma certa o deter-minada corrente politiea.

Assim, como inicio das operações,corre entra officiaes, para receberassignaturas, um telegramma aoCongressoVpara que aceito' a pro-posta de um tribuna! do honra, aoqual deverá ser entregue a apuraçãodo pleito eleitoral.

Não discutiremos aqui essa pro-posta, sobrb a qual Já nos manlfes.tamos. O que discutiremos é o pe

a venda de bebidas alcoólicas aos do.mlngos, & maneira do que já'se fazDo Uruguay,'.—- o se, de facto, ain-da fica para ser resolvido quasi todoo problemar^na intensidade das suasdevastações o no horror das innu-meras misérias que commummentctraz comsigo, já podemos, no em-tanto, dizer'que se começa a pensarem nosso meio, em se restringir tan-to quanto possível, a liberdade quetem o publico de intoxlcar-se, de en-venenar-se, ao talanté da sua pro-pra vontade que é, muitas vezes, lm-pulsionada neste momento, pelasexacerbações de crises mórbidas.

Com a medida que vae ser pro-posta pelo sr.-Nabuco de Gouvêa te.remos positivamente um resultadocapital: pelo menos, desapparecérãouma vez por semana, estes tristesespectaculos reveladores de um su-premo gráo de decadência humana—- o os obrlçB haMtuaes, esses quese embriagam, dto o noite, darão áscellulas de seus jyganisinos um-re-pouso compensador do algumas ho-ras, ua escalada que ellas vão fa-zendo para a definitiva consum-pção. .,,'.'

• Se de um lado, conseguimos evl-tar até certo peito um opisodio doalcoolismo agudo,' não conssguire-mos, porém, somente com esta pro-videncia, refrear a onda invasora doalcoolismo chrunico que vae minan

son de Senna, e, se não uos falha amemória, o sr. Medeiros o Albuquer-que. Todos coraprohendem a extensãodo perigo e sentem o assalto que éfeito, diariamente ás energias na-cionaes; todos já meditaram noaphorismá de Lord Roseberry: "Ifthe v State des not soon control theliquor trafic, the liquor traíic willcontrol the State" — e no emtanto,a situação continua Invariavelmenea mesma, som uma providencia,qualquer, sem uma decisão defini-tiva, com a qual se possa dizer quenós comprehendemos a gravidade domomeno e fazemos por isso obra depuro patriotismo, tratando radical-mente da prophylaxia do alcoolismo.No Rio de Janeiro, por exemplo, oconsumo de bebidas é simplesmenteespantoso: bebé-se, segundo os cal-cuIob approximados, 229,264 litrosdas dlffereutos variedades do álcool,por dia, num valor, mais ou menos,do 120:530?500, ou sejam por anuo88.535.040 litros, no valor total de43.394:220?000. Nestas cifras nãose acha computada a venda de bebi-das em confeitarias, hotéis, pensões,etc. Só a cidade de S. Salvador pos-sue 1.011 tascas. Porto Alegre, pos-sue 1.172 casas que vendem bebidasalcoólicas. E assim por diante, eratodo o Brasil, uo Interior ou na zonalitorânea, nós- vemos que o vicio seacha profundamente arraigado nos

do. a nossa hacionalldado em seus hábitos do nosso povo, sendo neces-alicerces do mais valor. E é contra sario, como medida dé salvação paraeste alcoolismo chronico, cujas con- o paiz, uma providencia enérgica queseqüências perigosas não so concen- j venha despertar as energias que ain*tram exclusivamente no lndividuo, e da latentes, na nossa gente, realçan-vão .corromper, através da herança,' I db-lhe as qualidades, quo se vãoae qualidades da raça — é contra embotando, de dia a dia, á vista doesta feição altamente nociva da in- contacto altamente maléfico com otoxicação que se deve voltar do pre- veneno.ferencia, a attenção dos poderes I Não regateamos applausos á idéapúblicos. Por divoísas vezes, na Ca-'do sr. Nabuco de Gouvêa. Considera-mara dos Deputados, já temos visto mos porém que esta medida, por si

medidas prohIbi-,só, é insuífiolente, e nâo resolve denoniium modo esto problema que é,

Já trataram ilo assumpto-os Hrs.Azevedo Sodré, Miguel Calmon, Nel.i

realmento, um dos mais complexosproblemas nacionaes.

A egMa E OS MILITARESA bençam das espadas dos novos ral, a nossa civilização, tudo quanto

officiaes de terra d mar, este anno, está eomprehendido na idéa de Pa-provocou ura certo debato de im- tria.l>rensa, havendo mesmo quem cen- Assim sendo, a Egreja não 6 nem

dldo^feiU) por mmtàres7que, desse atirasse o governo pelo motivo de ter'"militarista" nem "antímiútarleta",

modo, ontram collectivaraento em consentido na solemuluvido, sob a do mesmo modo que n3ó*6 nem "pa.allegação de quo contraria o espi- clf lata" nom "antlpacifista". Pregan-rito da nossa Constituição. |elo o amor do próximo e sondo, in-

Mas nfto foi difficil descobrir a questionavolmente, a primeira es-procedência do taes censuras. Fora cola de fraternidade que o mundoum ou outro que se inspirou nos pro-'conheceu, estaria em contradicçãocessos de opposição systematica ao comsigo mesma, e com o ensino e ogoverno, na sua maioria os censores exemplo do seu Mostre, se so fizessesaíram dos meios sectários em que/'militarista". Porém Incidiria emo combato á EgifAJa é o numero egual contradicção se o seu provadoprincipal do programma. O zelo amor da paz degenerasse no ogc-lsmoconstitucional, aqui, :iÍo passou de dos "pacifistas", que não ó a pazmi, i_ pçfofc parada explosão de doa Evangelhos. ' . •-J

antigo odiò concèutrado e 'est.oriI,| "Voltada embora para; os-íeéos,. s

tanto que por essa oceasião os or. Egreja -não esquece os honjfuis '.na*.

gãos officiaes de quanta seita existe suas lutas, nâo perde nunca o seuentre nós, despejaram mais quo de sentimento de humanidade pois quecostume, as velhas diatribes cpm que ella ó uma admirável alliança destesesperam demolir os alicerces vinte dois sontlmontos: o humano o o di

O CONTO D'"0 JORNAL"

0 sorriso de bebê

questões políticas, das quaes pro-metteram se exeasar.

O pedido do officiaes ao Con-gresso, para quo adoptj tal ou qualmedida politica, é ao nosso ver se-melhante ao esmolar do mondigoque, do arcabuz ao rosto, se dirigiaá generosidade do GiJ Braz de San-tilhana. > <¦ Tal telegrnmma, que osperamosnão ter a adhesão nem de todos osque votaram a :nmção dp1 Club. Mi-ütar, á, iacoatéstavelmonte uma in-tervenção colloctiva e indébita emquestão -meramente politica.

E'ao mesmo tempo ello é f, de-monstração irrecusável de que os4cus signatários estão, do corpo etlma filiados a uma corrente poli-tica.

Aquella declaração posta em re-levo, de quo a decisão do Club nãoera politica, está sendo poaitiva-mente contrariada pólos que, de an-lemão duvidosos da independênciados congressistas, querem um tribu-na! de honra para liquidar o casopolítico. E ee tal tribunal fosseaceito e reconhecesse o candidato,a quom foi imputada a autoria dascartas, não é para extranhar queainda surgissem appellos a outros re-cursos.

Os officiaes, que tomaram a si atarefa de Intervir ein assumpto quedeve ser liquidado entre as correntes

vezes Becularos da Egreja Pomana. vino.Notou-se entretanto, nossa fuzi- Dahi a confusão que se estabelece

larla de apodos, aqui o ali, algumas no espirito dos seus censores que nãotentativas para encaminhar a ques-jpodera comprehender sinão uma insti-tão para um terreno de analyse de tulção puramente humana ou divina.Idéas. E' deste modo que interpreto a E a confusão é ainda maior porque aInsistência na allegação de quo ai Egreja dispensa ao soldado umaEgreja 6 "militarista". grando solicitude. Emquanto para

Aliás uão ha nesta aceusação ne- ]as outras religiões o para as soltasnhuma novidade. E se nos deixarmos religiosas o philosophicas que so co-levar pelas apparencias, chegamos a nheoem, ii excepção talvez do pro-achar a aceusação pelo menos piau. testantismo, o soldado é um flagello,aivel. um remanescente da barbaria, ou,

Mas só os espirites levianos ou inando menos, um ocioso, a EgrejaImprudentes ajuizara sobre factos se.; reconhece que ha, na sua missão,rios com elementos assim, reconhe-1 a-Buma coisa de sobrenatural, por-cidamente escassos: simples appa- ?•*•<->

a despeito dos homens, ó mui-tas vozes o executor de uma seu-tença divina.rencias. Ajuizar, sobre o quer quo

políticas, estão em máo caminho e soja, ó acto do julgamento, o umsó podem concorrer para manter a'julgamento só é autorizado quando | Foi precisamente um pensador ca.

precedido do ponderado oxamo dos tholieo, o condo Josó do Maistro,dados, de modo a permittir o no- quem já fez o maior ologio do sol-cessario discernimento entro o real dado. Mostrou como elle é honestoo o imaginário, a verdade o as sim- no meio das delapidaçôos, como épies apparencias. • providencial & explosão das tempes.

Antes do tudo convém saber que *ft« BolIUcaã. como 6 útil á socie-

,. é o quo so entendo por "militarismo", SÍ\t,!; MclM' 4U'5d0 4 ^':tos tio disciplina o do respeito ás „nrtnntn nrecisar o significado dc- Made o-**P<-lSa¦ uma nação, como é.autoridades legaes, cujas ordens ETterKÓ souStldo üSSü^io^ «•

f™ díl l™]°<™°< <>'-•

A tarefa não é das mais difficeis I? soIdad° tGm ^

colsa <s, <-<»"-

porque o pensamento não tem dé Sft» °'ftacerdo 6: ° °"f aoporar sobre puras abstracções. De- ?<-«*«°i°- Este abdica no altar de7l"L . ,„,•„.„,;„.. ,i„ „m„ Lnr„a«art Deus, das suas ambições mundanas

inquietação, propositadamente gerada para servir ambições pessoaes,'

Sejam quaes forem us manifesta-ções collectivas levadas a effeito po-loa partidários, o pniz nada tem dereceiar, porque o Exercito, isto 6,a tropa, continua fiel aos seutimen-

cumprirá som vacinações.

A DEFESA SOCIAL CON-TRA O ALCOOLISMO

Em entrevista concedida a umjornal desta capital, alludiu o or.Nabuco de GouvOa á campanha quopretende iniciar, este anno, ua Ca-mara dos Deputados, contra as do-onças sociaes, e principalmente con.tra o alcoolismo que é, sem duvida,um dos factores quo mais têm con-tribuido para a decadência physicae mora! a que attingiu a nossa raçanestes ultimos tempos. O represen-tante do Rio Grande do Sul tencionaapresentar um projecto prohibindo

Confirmando o adagio...(Do Raid "Caricatura"

ccllona).Bar-

AINDA A POLÍTICA EO EXERCITO

¦ ¦ m

E' por demais sabido que ao en-cerrar o Incidente da carta attrl-buida ao sr. Bernardes, consideradaoffensiva aos brios do Exercito, amaioria dos sócios do Club Militar,que aceitou a authontlcldado dessacarta, fez alarde ou declarar queossa attitude não era ditada por la-tultoa políticos.

Vj íci nutrccio o caoo ü, Nuçí.o

|T-.. '' ' ."¦" '¦-¦

Meu avo, o general, eraum verdadeiro leão. Não to-maoa parle em uma batalhuque nâo perdesse um braço,oa uma perna.£ tomou parte em mui-tas batalhas?

Em vixdt ou vinte eci/.co.,»..,

mais a existência do uma expressãoantonima — "ante-mllltarismo" —auxilia a definição pelo concurso danegação.

"Militarismo" é a expansão dastendências bollicosas, filhas da am-bicão* de conquista, dado que "anti-militarismo" ó a expansão das ten-deucias moderadoras que sacrificamao amor da paz quaesquer inte-ressos.

Isto posto, veremos quo ha plenaidontificação entre os termos "ml-lltarista", "antipaclfista" o "paci-fista", "antlmilitarista", comprehen-ilido que "pacifismo" ó o horror águerra, e untipacifismo é, ao con-trario.o humor guerreiro. Assim do-terminadas as fronteiras dessas ex-pressões, constata-so que cada umasuppõe um systema de idéas que secontrariam, de idéas oppostas, ex-tremadaa e por isto mesmo exagge-radas.

Do facto, entre os que condomnamou applaudem a guerra, absoluta,mente, não ha sinão fanáticos enunca temperamentos propriamentereflexivos, pois que a guerra em simesma nâo é nem boa nem má. E'um mysterio. Só as "circumstan-ciae connexas" é que podem cara-cterizal-a, ou melhor: os moveis quea determinam. Sempre houve guer-ras injustas, mas tambem ó inne-gavel que tem bavtdo guert-as jus-tas. Ninguém podo recusar justiça

para a salvação do mundo. Aquelleabdica, no altar ela Patria, da suapersonalidade o até da sua vida, paraque ella vlvu e prospero querida dosseus filhos o respeitada no concertodas outras nações,

Psichari dizia que oxisto de factoa "servidão militar", poróin expll-cava quo esta servidão ó eguaí ado padre e do pensador. E acereseen-ta que, não obstante, "nâo ha nadamais livre no mundo quo ostes es-cravos".

Já Alfredo Vigny dissera que "osrogimontos são conventos de homons", e não importa quo não lon-besse tirar as conclusõos dosta justao bellissima expressão.

Ob regimentos formam o temperamento militar, e o fundo desse tem-peramonto é profundamente mysticoCharles Péguy entendia que existepara o soldado uma mystica espe-clfica, "Ia mjstiquo do l'armée",que é o que lhe ensina "a sua pro-funda razão de ser". Nós diremosque esta mystica é um acto iniciaida mystica religiosa.

De qualquer modo, o soldado é umser moral muito acima do nivel ór-dinario porque forma "o typo su-periór de fidelidade e disciplina".

Pôde o mundo desconhecer estasvirtudes, e é facto q.ue as desconhece,dahi porque o soldado ó a victima desecular injustiça; mas a Egreja quetudo vú de mais alto, aonde não che-

a um povo que pega em armas para cara as paixões dos homens, e temse defender. E esta contingência tem o senso da Justiça porque está aci.dado logar. em todos ob tempos a ma das humanas contingências, abre

O paquete marchava rápido num maroerono, escapando-se por entro a fracanevoa destja noite' illumlnada sOmentepelas estrellas. Seua pliarões proje-ceavam enormes circulos luminosos so-bre as águas, olhos titanicos sobre te-da aquella immensidade, brutaes navigilância da placidez do oceano, agoraum inflndo espelho de esmeralda. AprCa levantava espessos bigodes queso desfaziam em lenções de espumasque ae iam juntar &s das hellces, paradeixarem, na esteira do navio, comoque uma branca estrada riscada numvordo campe- phantastico.

O commandíinte, mãos nos bolsos dajappna, caminhava o passadiço, a con-versar com o primeiro, de quarto. Re-minlsconciaa de viagens, nom aempretristes, pois que o riso, du vez emquando, cortava aquelle impressionan-to silencio... Súbito, da proa, ouviu-seo ch3ro do uma criança o um cantoacariclanta do mae extremosa. O ma-rlnheiro, que ainda nio erã um volho,estremeceu, calando a aneedota. quealegrava o piloto.—-E esta? Estou habituado a isto...Todo o dia, toda a noite, choramcrianças a bordo... Não queres vêrque os nervos me voltam, fazendo-meum maricás 7 Mas quo sensação an-gustiosa...Alguma recordação, comman-danto.

Este silenciou por segundos. Do re-pento, pega no braço do outro e dizcom voz estrangulada por súbitaemoção:

Sim, a mais dolorosa da minhavida, a do meu único amor. Porque—ouve — como toda a gente, ameia mais formosa filha do littoral catha-rinenao o tfto desgraçada como eu.

O piloto enxergou uma profunda fe-rida ali. Calou-se á ospera do umaconfidencia alliviadora. E ella velu,numa cascata do palavras, ora rudesquando exprimiam a cólera, ora doces,de uma suavidade intensa, quasi quepronunciadns em murmúrio, quandose referiam ás phase», Já envolvidasna pungente novoa da saudade, do seuimmcnso amor.

Sim. Amei como amam os mari-nheiros orphSos do carinhos, educadosna solidão dn própria pessoa, Isoladosdentr'0 de si, dclxando-so ir no arreba-tamento de uma natureza sem pelas:com ardor que as viagens multiplicam,com uma ternura quasi selvagem.Ouvo, meu rapaz. — K começou maiacalmo, empolgante, quasi poeta nassuas expressões, aqui, trovejante do co-lera, acolá, começando por um dos tre*chos finaes da espinhosa via quo por-correra:

Naquella caminhada para o mal,a minha cabeya em fogo abria-se,numa elarividencia nítida o cruel, pa-ra a iembraneja do nosso ultimo co-loquio dc amor. Recordo-itie. Era umadeliciosa noite azul, pontilhada do ourodao estrellas 1,1 por cima o embriaga-dora pelo perfume dos resedás cm fiôrdo antigo jardim a portugueza, taocheio de bancos do louça e bancos doazulejo... Da,costa, que-se recortavaeme curvas braniaarendllhadaa pelaphfrsphortscencla dllfílípumas, vinha

mj» ruído intmlt4j«aj,-das vagas arre-bsn-tando-so nas praia» ondo áa dunaspunham ondulações tristes... Eu iapartir par/fcj longirtquaa paragens, numveleiro, buscando a pratica para con-qulstar a nossa carta dc piloto eie ion-go curso, o olla ficaria a esperar-mo,vivendo com a sua longa saudade,mantida pelo espectaculo do horizontelargo, attenuada, na sua lnsipidez, pe-Ias velas alvas e pandas pela brisa queali é constante, e pelo glauco das vagas,por cujo dorso voavam as batulruscinzentas, as pequenas pombas domar, Ficaria tambem, ossa linda filhado pescadores abastados, a completara formação do sou espirito com o ve-lho vigário o a do seu corpo nas corre-rias saudáveis pelos espraiados da vil-Ia, ampliando o busto o os quadrisque deixavam prever os rijos contor-nos de uma mocirlado em plena flora-ção. Promettemo-noa nesse ultimo en-contro, um amor eterno, enlevados emnossos olhares puros, e-onflantiis nanossa força de vontade:

"Se fOre-s dc outra, morrerei...""do fôrea de ontro, matar-to-hel! "E, como, seguindo, então, para o cri-me, mesmo entre os espinhos da mi-nha dõr, mu surgia agradável a recor-dação dessa despedida, entro suavo

o, ríspida, terminada por um beijo ques6 perdeu no marulho distante... Do-pois, os sonhos ü. amurada, nas horasdo quarto, fitando aa gaivotas quoilescnniíavani na armação do barco...Mas, voltou-mo a perturbe-çüo e a rea-lidado mo suffocou, na momoria, osabor daquelle ultimo beijo tão demo-rado e trescalando A vida. — O com-mandante parou na angustiosa nar-ratlva. Sorveu, em longos haustos, oar benéfico do mar o continuou, pau-sado agora:

Ella, a porjura, caaira. Era deoutro, marujo como eu, mas do gra-iluação maior. Doia-n.o "sentir" to-:1a a belleza do Maria, acariciada pe

confllctos armados entre os po-vos.

Assim, condemnar a guerra cra

o seu selo amoroso ao soldado quedobrando o joelho ante os seus al-tares vem pedir-lhe a bravura e a

princípio, eqüivale a applãüdií-ã sob té d0B aDtl8«-ei batalhadores ,e pro.egual fundamento. Negar "a outran. metter-lhe que só se servirá da suace", como querem os "pacifistas", odiralto de combater, «5, conseqüente»mente, multai vezet, negar o direitode uos defendermos, isto é: de de»rendermos a noB-.a família, a. nossapropriedade, o ac-use patrimônio .nia..

espada "em defesa do Direito, daJustiça, da Virtude • da ReligiãoCatboílca".

E Isto ulo ti, positivamente "aill.Urlszuo".

VcriJlo úOSSES,

Ias mãos rudes do outro, a mui pcllofresca o rosada, como se fosso ioda.de pétalas de rosa — o piloto nuncavira o seu commandanto tão sensl-bilizado assim — macia com n, sitaponnugom do pecego, tivesse o coquede uns dedos férreos, o contacto maispronunciado daquellas mãos escanio-sas o os beijos cio uns iablo.s rese-quidos pelo turno, trescalando ü sar-ro do cachimbo... E pensar nas abra-.joa hercúleos daquelle corpaiüsil, vis-guento nas manchas do alcatrelo dacordoalha... Havia jurado. AqullloIa ter um fim retumbante: raatál-'ã-ia o ti niim, peitos abertos ern rtibraachagas revolvidas por um punlinl ca-taiao Sentiu-mo, ontfio, como unideus vingador, o cérebro toldado po-ia tempestade que mo ia n'nlmu,exacerbada ainda mais pela durezadesta vida tão singela, mas tão falhaelo cariclas, de attenuantes ú nossnalmn um tanto primitiva, — porquoo mar 6 sempre o mesmo selvagemcie sempre — comidos sempre doum scenarlo maia próprio uo exer-ciclo da coragem u da dôr do quepropicio ao derrame da ternura doque sõ a saudado me arrancava do-curas no olhar e ânsias ao peito ndaso dilatava como se, sobre elle, son»tisse a estontecedora pressão docollo do Maria, macio como um nl-nho de doçuras celestiaes,.. Apor-tava o punho da faca o sorria docaso retumbante de meu crlmo... Omuro da casa fatal impedtu-mo quocontinuasse a pensar nelle somente.Era preciso agir e, de um salto, von-ci-o, caindo no scenarlo elo mouamor. Os resodfis cheiravam, desta-cados da folhagem verde pelo bran-do luar... Dirigi-me para a Jamtlla,do quarto que, havia-mo informadadisso, era o do casal odiado.

Que bôa. occaslfio! murmurei,covarde, lembrando-me de què o ma-rido viajava. — Abri-a com a períciado uni ladrão. Acceneli a minjia lan-terna de bandido e com a sua luapercorri o aposento... A lua, comocúmplice, se escondira entre as nu»vena... Do mar, vinha uma brisa,fresca, tonifleante, que mo ia cha»mando para o homem bom quo sem*pro fui... Roagl contra a invasãodo Bem e... Deus! Como catavabella na spronldnde do seu somno, ocollo desnudo, multo nlvo, mal do-fendido por um elos braços rollços,quo terminava na polpuda mão ondoso destacava o anno! empolai... Man,os braços o o collo tinham mais ro-liustez nos contornos. Dir-so-ln quoMaria se avultiirn nas carnes, que»sua pcllo se accentuftra mala no seutom lácteo... Maldita! Tornfiru-somulher, r> formos* a enldouorer, noabraços "d'ello".... Caminhei cauto-loso. olhando fixo,.como que já ten-do escolhido, naqUejlln pcllo elo jaspe»e cortada por algumas veias iiuo s»desenhavam ontro cortas intunieaçon-cias que eu desconhecia e a qdet fi.resjjiIracjHo dava ondulações do*; marbanzetro, — o ponto em quo rfièrgu-lharia.a.-Brft.nta ãceradaj-.ijij inrt^o a Irdireito :$$Sfr d •cnrnplíh- ^SÉS^ILV.^.briieal-níçu para contemplálRa ^TOpIfeÚmd v«>-5,'*rlétlírti do halo da InjiBraüna..*. Lembrei-me, não sol porque»; Idas Modonas que vira polas nuvens...Ali, meu amigo, como os nossos anjosda gdarrla vigiavam ou como nnnl-quer pedaço do bondade, quo alnrlrime ficara, 'não ao levantava o meubraço...v Inelinei-mo mais... Irir»matalra.Jwi bcilal-a? N5o mo lem»bro bem.' Mas, de qua me lembro —o disso nunca mo i-snneoorel até ftmortq — é que. Inclinado sohro o.belleza de Maria, a lua sumira o nacócegas de umas mlosinhas rosr-aaacariciavam a minha cara. cruo do-veria, comtudo, estar assustadora...

—? Mfie! — E olhei para Deus. Opunhal caiu-me elas mãos e a suapancada senca snbro o sonlho annr-dou a moça. O luar fez-lhe vir a fl-gura, já então suave, de seu enamo-rado. Não deu un. grito porque oume transportara para a adoração dosua maternidade e ele tal fíSrma quo,no seu olhar, vi um mundo antigo dolembranças, do magna», 3em o me-nor vlrlumbre ele medo... Murmu-rou apenas, suavemente:

Perdoa-me! Se soubessos o quotenho Knffrlfln..,

^- Mão! Vive, Maria, para o teufilho...

Não to vfifl assim... NSn querociiio guardes rancor ao meu filho....Beija-o para nno ou fique certa daque ello to s^rá sagrado...

Olhei o enteslnho nnc me sorria.Envolvi-o num longo olhar '>. betiei-lho a face religiosamente. E parti,Rnfsfdto cnmmiiro, cnm me Ia rotor*nando á pas*.'-outra vez homem para,.1 vida... Mas. senti qne o filho doMaria estranhou n minha fuga, nor-nue chorava o ella cantava melau»choileamente...

.Tanscn TAVARES.

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1 COMMENTARIOS BO DESCASO PELA ESTHETICA

DA CIDADEJá tivemos ensejo, tempos faz, e

por maia de uma vez, do frlzar o des-caso da actual Prefeitura, que inex-plicavelmento permitte realizem-seconstrucções quo escandalosamenteluobram o alinhamento das ruas emíuo so erguem. Apontamos de cortafeita urm dessas construcções, narua Carolina Machado, que assim seerguia — o talvez escapasse aoiolhos fiacalizadores da engenhariamunicipal por ficar ossa rua dema-sladamenle longe, em Madureira...

Mas aqui bem próximo, encostadl-.iho á Avenida...

Vê-se no trecho o.ue vao do Mon-roe ao Passeio Publico a propriaPrefeitura, ella mesma, não alguémque a illudisae, erguer um edifícioem substituição ao terraço do Pas-aelo Publico o saindo do alinhamon-to, o que quer dizer quo Infringindoas propriaa leis municipaes!

Mas, ha mais, para demonstrar odescaso da Prefeitura no que con-cerne á esthetie-a da cidado, Não bas-ta desprcoecupar-se cila da quebrado alinhamento daa ruas. Permtttoquo so perpetuem vias publicas comoperfeitos aleijóes que bo tornam aln*da mais feios o anti-csthetlcos por uomanterem com a antiga fealdadsposta om maior destaque pela vlzi-nhança de edifícios novos o aumptuo-sos.

Exemplo, a ladeira da Gloria, nap4.rte que dá para a rua do Rusaall,onde 66 ergue o grande edifício do"Hotel Gloria'' — não tendo até hojeessa ladeira merecido o menor ira-tamento, c-onservando-ue torta, o us-treitu ciomo uempro foi, «cai quu a

engenharia mtmicipa! se lembrassede fazer corrlgir-se esse aleljão....'

Prefere a Prefeitura mostrar acü-vidade em destruir a maravilhosa.enseada da Gloria, quo Passos em-õellezou o transformou numa mara-vilha Invejada pelos estrangeiros que.nos visitam. Prefere — o inf.-llz-mér.to entende que reformar consi-r-tu em destruir bellezan par* mantji*e conservar aleljões...

* * *O POLICIAMENTO DAS

PRAIAS.Quando o chefo de policia, atten-

dendo a reclamações de que nos fi-zemos éco, ordenou providenclaa quocohibissom os ei cessos a que naapraias de Imnho3 se entregavam al-guns banhistas de poucos escrúpulo;:,não lho regateámos applausos, pegualmente lh'os teceram os outroujornaes.

Cohibiu-se de certa fôrma o abu-so. Cessou n ostentação impudica doquaai nu' a que sc atreviam muitos,e que literalmente escandalizavam aafamílias honestas, porquo transfor-mavam em clamoro3a licença a iiber-dade relativa quu dc commum nu pur-mitto nas praias.

Parece, porím, que os elogios dairnprenBa satisfizeram o chefe, con—tentaram-n'o o... puzeram-n'o a dor-mir. Porque passado algum tompo.em que so Intcrromporam, recome-çararn agora os mesmoa abusos, Ul»vez mesmo maiores c mais graves qu«os antigo-r, como quo timbrando '>»abusadores cm deurorrarom-ae d»tempo cm que a prohibição do c-htf»cie policia th'08 impediu.

Li' preciao qua se renovem aa or».(Continua na -' yaj-lna),

\ .1

Page 2: y : H ¦¦ '*5>:;'íÍj ÉS „,- S '.fl 6 JORNAL ÜUmemoria.bn.br/pdf/110523/per110523_1922_01000.pdf · *em aquella cifra. Conviria alias citar qne já tem sido aceitoB carvões

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O JORNAL — Sabbado, 22 de Àbrfl Tle 1922

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;•• (Conclusão da 1* pagina).'ücris moralizadoras — o se as façaobedecer rigorosamente. O policia-mento das praias por oceasião dosbanhoB, quer de manhã, quer de tar-de, precisa ser mantido, com ordensíormaes e terminantes, aos guardasdelle Incumbidos de não permittiremtaes abusos, como ainda hontem osvimos om plena Flamengo, desper-tando censuras enérgicas, mas Justas,do quantos assistiram aquellas see-nas.

ft * *CORRESPONDÊNCIAS PARA

O INTERIORChegam-nos constantemente, de ci-

dades mineiras, queixas e reclamaçõescontra Irregularidades na entrega dacorrespondência postal nue lhes ê en-viada. E pedem-nos nossa Interven-cão junto á Directoria Gèrul dosCorreios nó sentido de providenciasque sanem essas Irregularidades, quea todos prejudica, prlncipalmento ocommerClo.

As queixas sâo multas o frequen-

Citaremos hoje uma, por exemplo,o que nos chegou hontem. Vem deBuenopolis. Pede que a correspon-•tenoin para ossa cidade seja entreguenoa destinatários sem ter que Ir pri-meiro, como actualmente vae, ommalas fechadas e directas, para Mon-tra Claros, que dista de Buenopolls

-nada menos que 180 kilometros. Dc

l

Montes Claros 'a correspondência vol-ta, e chega então a BuenOpplis, Isto,porém, sô depois do uma díjftiora quenunca (.-. mfepor que de dez óu dozedias, o não raro mais.

Os transtornos que taes demorascausam ao commerclo são grandes,e fáceis do conipi-ehendei*. 13 assimcomo oecorrem para os comniercian-tes o mala particulares moradoresnessa cidade, oceorrem para os demulcus outras em situação Idênticaou semelhante.

Aqui deixamos o caso á conside-ração da UiièCtoria Geral, que certoprovidenciará por que de um vez portodas ouviem-se os graves prejuízose IncOnVenienteo que esse atrazo tiaeuirega da correspondência causa ainteresses legítimos, merecedores náosõ da attenção, mus da proieução dospodares publicos.

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A i''rança- *.'d'aprés la guerre" en-trou om um período reiormista noniiuito dc uriu.iiui- os uesunua uasua moeiuado pura- uina existênciamais prátiuaj expurgada dos vloiosde uma euueação que alguns julgamexcesslvaiiiento clUbüica, fora do seutempo e do seu melo. I

Lsse prurido rerurmador está se,exercendo, aôbretuuo, tiaqulljo quese relaciona com o ensino do huma-nidauea, aceusado de retrogrado eoosoleto, com as suas disciplinas omquu entram o lailiii o o grego, comobases de um SyBtema de èdücaç-ao

Os ataques contra esse clatisicism-)vêm do longe, o nos jornaes u i-ovis-tas parisienses, destes últimos vinteannos, é raro que se não encontremartigos de critica -sobre o ensino a!imíiilstratío; o qual, pareço náo tera capacidade do formar o espirito daJuventude escolar para as lulas pelaex.sienciíi, com os alicerce» üo co.nhecimontos práticos, necessários aòeaioiço quo todo francez rtevo dis-pender, na guerra rio competênciaoconomica em que se empeuna todaa tíuropa, para maior gloria do seupaiz.

Taes criticas repousam sempre eo-bro um velho bordão — a lnstrucçãotechnica o profissional alloinã, uuepruporcionoU aba teutonicos a forçaprodigiosa para mias conquistasguerreiras e commerciaes, emquantoos frahcczès ficavam estacionados,embevecidos ante as bellezas dosversos de Virgílio, Eurlpedes o que-.landoB poetas, da antigüidade, comosr na Allemanha náó houvesse tam-bem a preoecupação carinhosa des-ses estudos.

Agora a campanha pela remodela-ção completa desse ensino, que fezdo povo francez, no dizer dos quopor ella se batem, uma nação esta-clonarta, como que indifferont» aoprogresso mundial, attingiu ao ápicecom a resolução do Conselho de Ins-trucção Publica que, por grandemaioria, se pronunciou pela equipa-raçilo do bacharelato clássico, emque so exige o latim, ao bacharelatomoderno, sem letim.

Os que desejam a França rojuve-neseida, caminhando, para a riquezao abastança pela mão dos conquis-tadores de mercados exóticos, vor-dadeíros represe ntnntes de um novosentimento de exhuber,ancla o anda-cia, preeonlsam uma orientaçãoavançada, "ft outrance", no ensinosecundário o superior em quo ne fa-ça tabola rusa dos velhos processospedagógicos ci bô se cuido em dirl-glr as Intclligphclas para fins utili-tarlos, inals consentunoos o apropria-dos ási exigências da socledado actual.

.Pcíisnm esses quo sô a uma elltti

0 JUBILEÜ DO PROFES-SOR ESMERALDIN0 BAN-

DEIRAOs alumnos da Faculdade de Direito

da Universidade do RIO de Janeirocommemoram, hoje, solemnemente a

passagem do jublleu dó m&glstc-rio do

professor dr. Esmeraldlno Bandeira,realizando uma manifestação ás 16 ho-

ros no edificio da Escolaá rua do Cat-tete, sob a presidência do conde de

Affonso Celso.Falará, Interpretando o sentir dos

bacharelandos e dizendo da manifesta-

ção, o acadêmico Themistocles Cavai-cânti, escolhido pelos sçus collegas pa-ra tal fim. • •

Em nome do corpo docente dò esta-

belecimento,. falirá' p dr. AbelardoLobo.

O Grêmio Jurídico Conselheiro tían-dldo de Oliveira adheriu és- homena-

gens quo vão ser prestadas ao profes-.sor Esmeraldlno Bandeira, designandoo acadêmico Antônio dõs Santos Ja-

cintho Guedes, orador official, parasaudar ó meStre o offerecer o titulo de

soclo honorário do Grêmio.

POLICIA HISTÓRICADe Carlos V a Napoleão Ul - De D. João VI ao reinado da

Pedro ii¦-- Os Dosslers - Panlo Vianna, Aragão e Vidigal

A carestia

Uma empresa pretende eom-bater a alta dos preços

Obedecendo 'a um programma pré-viamonto estabelecido, acha-sa emvias de organização, com capitães .es-trangeiros e nacionaes, umn, compa-nhia que, com sede tio Brasil e rami-ficacõe.s em outras republicas su|-americanas, vae lançar o "carnclmundial, a exemplo do que so fez naAmérica do Norte, com o fim exclusi-vo de conseguir abatimento nos gene-ros ds primeira necessidade,

Certo, as primeiras organizaçõespollciaes, nascidas em França, aotempo dt, Carlos V, causaram verda-deiros úissiuios entre o> justiça e opovo, degenerando em instrumentodo òppressâo o cerceando os direitosdos huiuens; era, púde-se dizer, apxpressão externa da suprema von-tade do monarcha, que. queria por-ilüe qufria. Foi, portanto, provlden-ciai o advento de l,uiz XIV, que veiumcthodizar, robustecer e dar maiorampl.tude- ao mecanismo policial,no intuito de assegurar ob direitosde seus subditóa, Jugular desordensiqlie Se repetiam, o reduzir a delin--.iiieilcla SS suas mínimas própdrçòes.

Em. ,l'fl.«7. era. nomeado o- primeirodelegado do policia, fuhcplonarlo in-vestido de poueres exceçcipnaes, go-vérnarido. rãrls Idespoticaiiièiile atéít rcvoluçád.- Tinha jurlsdiçSiAsobreos mendigòSi vagabundos e malfeito-res de tòdò- o geíierd, com amplospoderes. iJevia, porém, .manter, alémua segurança da vida,e propriedadede todos.os habitantes, a estabilida-uo da corda, cujoS alicerces amea-cavam ruir.

Ao tempo do Napoleão, dirigiaFoucliô a policia de Paris. O grandeImperador era forçado a supportal-osem quo todavia" o,tivesse na contade eeu amigo. M como a. süa acçãose desemoliiva nos.cq.mpoo de bata-lha, Fouchè ,tudo' afworvia, enfelxan-do em ouás mftos áBiplos poderes nacapital de França, onde armou ummecanismo polieiat Inimitável. Nâoera republicano. Ao contrario. As¦Mias tendências resvalavam para odespotismo. ... •toste ***_• . *•>•*• "-.¦'"' ¦. „

üm dia, NapoleÉLo entregara>-lhe ospassaportes, demlttlndo:0. Foram,porém,-õe tal ordem os entraves, asconspirações contra a ordeiii e con-tra u vlda do próprio imperador,que Fõuchê; doltuannos depois, erachamado para"reataumli* o cargo deministro da,policia. .O seu prestigiorobUPtccera-se, portanto. Napoleáoconfiava todos os assumptos ã auareconhecida argúcia policial. Innu-

Por ares nunca d'antes navegados¦ir ^j ¦ T * ¦

Os "raidm8n"SB acham provisoriamonte em Fernando hmk

Ao quo nos Informam,.c0fn°0cff°olíí I meravels documentos de seu tempeadoptar será mais ou menos- nos. jnoi _ fl£flrma um hj8torlad0r _ con-des do que vigorará na França e Ingla.turra o quasi idontico ao usado nosEstados Unidos, onde os poderes pu-bllcos exercem fiscalização, tal qualcomo nas companhias do seguros, doaccordo com o estabelecido em leis na-cionaes.

Podemos adeantar que vanas casascommerciaes de S. Paulo se manifes-taram já, de accordo com a rebaixa dosseus artigos, realizando éntendlmen-tos com os representantes da referidacompanhia. _,_-

— affirma umservam no dorso o seguinte despa-cho: "Passe ás mãos de Fouché; éaasumpto de sua jurisdição". Mastodas .ib coisas tem o seu limite.Julgando-se Insubstituível, entrou aconspirar abertamento; uma intriga

| habilmente engendrada pelos

0 cabo submarino—.¦ am ••

Inauguração da linha de Ma¦ /1ceio

A's 15 horas inaugurou-se, hontem,o cubo submarino entro esta capital eMncelO.

Ao ser expedido o primeiro despa-cho pura aquella cidade, Calou o su-perintendento da empresa, sr. F. H.C. Tarver, dizendo que a companhiaacabava do executar todos os

seusdesaftectos, que náo oram poucos,[orçou o soberano a demittil-o.

Mas Napoleáo rasgara novos horl-zontes no scenario policial. Enfastia-do com as diatribes,de Fouchft, o ti-nistimo dissimulado!* de seu tempo,investe Savary das fúncçOes dc su-premo aibltro doá negócios" policlaes,c, recomm-nndundo-Ihe tino o pru-dencia, dá-lhe paternaes conselhoft,num passeio campestre e na maiorintimidade: "Não maltrates nin-guem, nem abuses do teu poder.TeiiH fama. de homem rigido e sete mostrares duro e rcacclonario,servirá tua condueta de arma aosnossos inimigos. Não prives de seuemprego a nenhum de teus subordl-nados; se nlgum to desgostar, con-serva-o no logar mais seis mezes pe-

,„, _ Io menos o depois nomoia-o para ou-melho- tro cargo cm cujo desempenho nilo

rímTntõs "na

zona comprehendldu entre te possa desagradar. Se adoptareso Pará o Santos, lançando os cabos •«¦">¦'*<">medidas severas tom sempre em vis

IfU justificativas para que em appa-sc não houve a. verdadeira

que á pedir esmolas já tinha funda-do hospitaes em Santa Catharina eo grando seminário' de oi-phãos po-bres na Bahia, andava esmolandopelo Rio e S. Paulo, para fundarInstituições semelhantes á quo dol-xai-a na Bahia para soccorro dos or-phãos o meninos desvalldos. Tohdofeito boa colheita em S. Paulo, acha-va-se certo dia á beira da e6trada,doscançahdo á sombra de frondosaarvore e, de lápis o papel na mão,traçava, qual improvisado architecto,grosseiro desenho, do seminário quoia construir om breve, quando algunssoldados o caipiras o julgaram sus-peito, reputaram o desenho do semi-narlo talvez o plano do marcha dealgum exercito invasor cm riscosphotographlcos, e por esse Ceio pec-cado o conduziram amarrado comoespião Üo Bonaparte... O Intenden-te Paulo Vianna nadou dc alegria aosaber da prisão do pseudo espião.Chegando, porém, este á sua presen-ça, deu um salto da cadeira, excla-mando: "O Irmão Joaquim!" o comsuas mãos ajudou a desatar as cor-cas que arrochavam os pulsos du ln-nocente victima, e, sem perder tem-po em interrogatórios inúteis cha-mou a esposa e a familia e confioua seus cuidados, o Irmão Joaquim,o homem santo, o martyr do erromala gi caseiro, a quem cosnomina-vam do S. Francisco do Assis Bra-sileiro".

Ao tempo de Pedro I. quando ostres partidos se degladiavam em tor-no da questáo política, havia sériaespionagem, de quo resultavain cons-tanten e severas attitudes do Eistado,Já então melhor organisado.

E quando após a abolição, o tliro-no corria os seus perigos, Inventa-ram a celebre "guurda negra", cujoobjectivo verdadeiro era fazer espio-nagem no Gemido de garantir o ad-\ento do 3" reinado. A Republica,nos seus primeiros decretos extln-guiu-a. Ci-eou em seu logar um nu-cleo de agentes sem organizaçãoprópria. Mas 36 em 1892 ficava deCi-nltivamento organisado o verdadeiro"Corpo do Segurança", com 250agentes espalhados o desnorteados,

"Até então — dissocoronel Bandeira do M-ellO — paraneutralizai* o engenho 0 a audáciacriminal, existia, só e sO, um agglo-merado de secretas, escolhidos apres-cadainente na Guarda Urbana o noCorpo da Policia. Nas occnslOes, po-rém, em quo se Impunha 0 nugmen-to provisório desse núcleo, buscava-sn pessoal grosseiro e sem oecupaçãolicita, senflo desmoralizado, jã pelarepressão da própria policia. Segura-;mente, dessa fusão, periódica e mal-sã, resultou o secreta turbulento,1portador do pesado bengalão e nm-pio chapéo oom abas descidas áfrente, quo multo tempo policiou os-tensivamente as nossas ruas, fazen-do debandar os malfeitores que dc-viam prender ou vigiar o sujeitnn-du a atroz ridiculo o seu necessárioo penoso oCCicio."

A policia carioca tem tambom asua historia c os seus promptuarios.Em 187á soltou ella os seus primeiros vagido», com a creação, por0 Joáo VI, da Intendencia Geral dejfollüiu, A semelhança da que essenrinclpe deixara em Ldsboa, cabendo

desembargador Paulo Fernandes

De lá, provavelmente, seguirão a S. Paulo para rtlnumn o ?ô3Peço uma resposta urgente. — (A.)O eonsü!."O facto de haverem hontem chega-

do a Fernando de Noronha, a uordo docruzador "Republicafo* «^ j'^0" ÜADIOGXÍAMatA DA COMM1SS50res portuguezes, que vem realizanno 0| Ru.40r1t.n111 "*-ooaubellisslmo "raid" Usboa-Rlo, abscilu-; BHASILIARA

11 que, por força do contrato, se obri"•nn i) fazer o nué a empresa construiu rencia.,uma nov

'taha submaíina, entre esta justiça, ^^^Umlo^aScapital o Santos, dando, assim, vasão pristo o tou dever Um bom agenTn

ao trafego, sempre crescente, desta, do policia deve ser

gssaosao0o

cocaocr^Tj

ljnportante zona do território nacio-nàl.' O sr. Tarver salientou a clrcum-janela da companhia nunca ter tido

!

absoluta.mcntoImparcial. Não tenhas odlo a nin-puom. Ouve toúoa c nSfi ajas semestares'convencido rio que o teu acto6 justo o humano."

intplloctunl é ('ado o conhecimento i- menor quostão com o governo, que Do exposto se concluo que à po-dà ,fS'mortas, dos encantos da, náo fosse resolvida por meies amiga- llcia ao linear seus alicerces ornou-

ulti ira pi-eco-i-onianii, deixando quo vels. Terminou o superintendente da So um apparelho com dois objectivos^¦fflito"&tt*P^-«f»?Wut. tostem, pedindo ao director do Te- diversos: a manutenção da ordem,cet c nacao com a suo actividade e legrapho Nacional, para Inaugurai* o com caracter ainda meramente re-&£« -pansáo do uma maior

^submarino entro esta capita, •\%«^\<2mmEm.

SS».'os^dvewu-ios dessa theoria sus- Foram oxpedldos, então, varios ca-marchas, infundindo por melo do

tentam què a euiiremacia do espirito' bogrammas ás autoridades estaduaes, terror, o «ais tKannico^4dtonoto ásfrancês; vem dessa educação Clássica, I imprensa e commercio do Estado do multUHüs sacrificadas. B assim sedo conhecimento que a todos bc deS. Alagoas. vinh 1 Wj*»n"^í *£. tC^pensa do latim o do grego, conheci- Ao "champagne", falou o dlreitor do pos. Delações, multas delações, ln-mento quo deu aos seus escriptores | Telegrapho Nacional, pondo cm relevo justiças, muitas injustiças,essa oleganola, maleabilidade, elare- ' '""" *"'1""

tamento não quer dizei* que a grandeprova de aviação pelo céo do Atlânticoso Invalide, ou sequer desmereça desua primitiva importância. Porque ellaso realizará como foi planeada, per-correndo os aviadores as etapas quopreviamente determinaram, upenus ro-tardada de alguns dids a finalizaçãodu prova, por motivo independente davontade dos que a executam, e iiue emnada depõe contra sua bravura c com-peteneia technica-

Saccadura o Coutinho aguardarftoém Fernando do Noronha o temponecessário para que chegue a S. Pau-lo o novo avião que o governo portu-guez lhes vae remetter dé Lisboa, asubstituir o que so Inutilizou. Ü novoapparelho 0 do mesma marca que ooutro, c naturalmente da mesma ma-neira próprio para a díCíicil travessia.Quer isto dizer quo o vOo, eni suabelleza, como em sua significação otambem nas diíficuldadcs que o acorn-panham, será até o fim o mesmo quoera no principio.

Não havia, porém, necessidade dopermanecerem Saccadura e CoutinhoImmoblllzados no rochedo em plpnooceano á espera de quo lá chegasse Io povo apparelho. Um despacho hon- |tem Informou que este eô poderá sairde Lisboa depois do dia 26. Gastará ai- 1guns dias na viagem. Esses dias, o |mais os que nos separam de 2ti, pas-1sal-os-ão os aviadores em Fernandode Noronha, cm companhia dos brasi-leh-os quo lá estão, e dos officiaes danossa Marinha de Guerra que lambemlá estão e já qs receberan» condigna-,monte a bordo do contra-toipedeiro"Pará", da bandeira brasileira.

A distancia di S. Paulo a Fernan-Jo Noronha 6 apenas dn 720 kilo-metros. A bordo do 'lRepublica", emque dc lá vieram, oá talvez do "Pa-ri", que podo gentilmente ottorecer-90 para os reconduzir, * prtüôrâo elles,

distineto I nas proximidade»; dq :dia . calculadopara a chegada do "Carvalho Arau-jo", ao rochedo, lávòltnrem. K pas-sando-sp então para bordo do liydro-ariSo "Portugal'', rôtomariXo o cursodc seu grandioso raid. caminho docoração do Brasil, e já então, em 1pleno céo brasileiro.

As etapas já percorridas pelos avia-dores 110 "Lusitânia", inodlram atéo rochedo S. Paulo 5..W. kilometros.Do rochedo a esta capital, faltam3.S20, o.uo serão cobertos pelo "Por-t-igal". Já percorreram elles, pois.muito mais que a metade da exten-são total do raid.

Bem verdade é que agora o granderalto que haverão dnr du S. Paulo aFernando Noronha, c o outro do Fer-nado a Recife (respectivamente 720o S50 kilometros) são os mais diffi-i-.els, porque dc pleno oceano, batidopor ventos fortes, e flgora dc margrosso, que torna Oifficilimn qual-quer descida que, ovcnlualim-nte, ti-vtrem elles de fazer sobro as águas,o-ji* qualquer accidente ou difficul-dade no motor nu no apphrclho,

Esperemos porém c\uf nada mai3do mal lhes acontecerá ~ e o segun-do grande tempo de prova lhes corra

BAHIA, 21 (A.) — Ao comman.dante do cruzador portuguez "Repu.blica" foi enviado o seguinte radio-gramma:"A commissão brasileira lamoitiu,o accidente, .0 telegrnphou urgenteao presidente da Republica pedindoenviar uiii hydro-avião para conti-nuação da viagem. — IA.) Pela cora-missão, Bpamiuondas Torres, intr.n-dente da capital."

A SCRSCRIPÇÃO D'"0 JORN'AT.»As listas para u subscrípçáo po,

pular aberta i>clo O JORNAL, afimde ser oíferecido um premiu ao!aviadores portuguezes (*a';o Contl'.nho o Siiccadura Cabral, i>stão no110KSO esciipto;*io, á ruu RodrigoSilva n. IS, ú disposição do publico,

A somma subscriptn atô hontemattinge A importância total do réis2:001!?ÜOO.

Outros donativos: * .-Um uáclonalistr,. . 5J00DJocc Siaiõtís (marinheJ.ro) U000

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fruetos mais brilhantes, emquanto : quo acabava de dotar a sua torra na-que nilo se sabe quaes serio as con-1 talseqüências dé "uma instrucçito feitatia preBBaa, necrescendo que a for-macâo do uma elite ê o que ha demais anto-tiemocratico, nüo se de-vendo estabelecer na Republica a

os elevados serviços prestados, pela Entretanto, o objectivo primacialWestern, ao nosso paiz. (]a policia é a manutenção da or-

Bm nomo do Estado de Alagoas, o dcltli 6 assegurar o regimen de pnzsenador Euzebio de Andrade agrade- e tranquillidade que permitto a qual-ceu a empreza o melhoramento com | quer a mnj8 -iene liberdade de n.cç&o

desdo que não sejam violados os dl-reltos alheios, ou as leis e regula-

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LEILÃO DE PENHORESÍ',M ilt DE Aimiii DK 1U21

A. CAHEN & C.Ilua isurbnrn dc Alvarenga, 22

(Casa fundada em 137ü)Avisam quo o leililo annunciado

para o dla 2n, foi liunsforldo pura odla 21 do Abril.

Esta casa mio lem filiaes.Vi-iivi* l.ouls I cll> A; O,

(Bucowworiiti)

menor desigualdade na distrlbuiçíl.»do ensino. Foi essa cultura que deuü França Rabellnls. Cornellle, Racl-nc, Fenelón, Montesquieu, Buffon,Bossuet, Renan, Taine, Sanlt-fieuvc,Flaubert, Anatole Franco o tant03outras; porque, pois, combater astradicçõPS mnis elevadas da instru-cçDo franceza. arrazando-as, domo-llndo-ns de uma maneira lilo des-apledttda, que n&o condiz com o cri-terio educativo de outros povos, queregressam aos velhos methodos, por-quo sô os estudos clássicos são ca-pazeB de fornecer aos estudiosos osconhecimentos lingüísticos o histojl-cos, imprescindível A uma educaçüocompleta.

E' do vêr com que afan e elevaçãoos i'Sciiptorc3, pohtk-os e publicistasdiscutem ossa questão, realmente doum interesso capital paia o futuroIntellectual da ' Krança.

Entro nús, na actualidade, um as-sumpto dessa ordem estaria comple-tamento "depaysé". Nós nos deseul-damos tanto da instrucção, apezardaa multiplasM-Cformas. effectuadasdesdo a pruiTamação da Republica;entram ttto pouco na cogitação doinossos dlrlspntès assumptos deasnnatureza; ob nossos políticos sito dcuma ignorância ttto edificante quose não deterlam cinco minutos noexame do uma questão que não ln-tercfisa A resolução dos snus angus-üosus problemas eleltorans.

O ensino do latim, tão como sepratica, 6 cotisa Inexistente no Bra-sil o foi-se o tempo em que os ra-pazes sabiam traduzir as odes vir-gilianas o se cnmpraziam em d-astriiichin* as suas difficuldades gram-maticaes. Hoje, a nossa instrucçãosecundaria, tão apressada c impei--Celta, baniu o estudo daa linguusmortns, rolegandò-as para um planosecundário por indignas de propor-clonar A mòcidado o cabedal desabor indispensável íi impudent.o et,yaçfio da viria. Xinguem mais oo-nhuce Horacio, Tácito, Virgílio, Ho-mero « ninguém cuida das bellezasincompavuveis contidas no pensa-mento das épocas do passado. Somo1;,por isso, um povo sem educação esem lnstrucção, c dahi essa 11-teratura, desorientada o anodynaque apresenta o aspeoto de umndolorosa decadência espiritual, soma menor expressão do bellomie do vida c cm que fnllecem 03 maisnobres e altruistlcos intuitos. E'inesrto uma literatura dc ignorante»tt nossa, bcm do accordo corn a hos-sa Incultura, umorphn, sem plastici-dade, sem finalidade e eem grammatien.

Foi tambem o latim mio deu ansnossos escriptores, Jornalistas e par-lamentaria do primeiro o segundoreinados, ossa nobreza, essa elegan-to Hlrnpliçldado de oxpresHlo. essaclareza o riqueza do ImaglnaÇ&o quotranRparecejrí nos sons «'«crlptoa toracflos que boje ln"io ndmlrumos eque bcm poucos poderão Imitar. K' | sento,íi nunsii cultura olAstlca, levada an-

Por fim falou o sr. Raul Dunlop, que mentos que estabelecem medidas emem nome da companhia, agradeceu, a, proveito da conectividade. Cumpre-presença do todos os quo ali so acha- ple exercitar a acção preventiva, sa-vam. biamento orientada, com um servi-O PRIMEIRO OABOCRAMMA QVE co dc Investigações que corresponda

As necessidades do tempo o as con-RECEBEMOSDo nosso correspondente em Ma-

eeiJ, recebemos o seguinte cabogram-ma:

"Acaba dc ser inaugurado o serviçoda Western, extraordinário melhora-mento, A população de Alagoas, prin-clpalmente ao commercio. Comparece-iam ao acto, que Col revestidodo solemnidado, o governador dolOstado, o ongenheiro chefe dos Tele-graphos, a imprensa e pessoas gra-das. Discursaram o engenheiro chefedos Telegraphos, o governador do Es-tado. o presidente da Associação Com-mercial o o sub-chefe da Western,'osé Pinto Bandeira, que agradeceu cmnomo da companhia a presença dosquo homenagearam o acto".

SAUDAÇÕES DA IMPRENSAALAGOANA

MACEIÓ' 21 — Os representantesda imprensa, presentes A solemnidadoda inauguração da estação do cabosubmarino cm MaceiG, saúdam os coi-egns da imprensa do Rio, congratu-lando-so pela nova tommunlcttçíio•leclrlca, o.o real serviço para esteEstado.

diçfles clhmoloKicas das populações.E para lograr exito em tão espinho-saa funeções é lndispen-savf)l umaboa aprendizagem, um treinamentoapropriado, uma cultura proporclo-nada, deocmbaraço, sagacidade, pru-dencia c sobrotudo uma educaçãoesmerada.

Mas, reatando o fio das considera-cões nue vinha desenvolvendo, noBUgunuo império a desorganizaçãopolicial assumiu proporções dantes-cas. Napoleão Ul, que t ra ronapi-rador a sou tempo, mantinha uniaailuvlão du agenies secieias. A im-poratrlz tambem possuía a sua poli-cia particular. Havia a de ttoucher,primeiro ministro, u dopieCeito t-lè-tri, e, a de outras altas autoridades.Essia multiplicação policial provocoua Jocosa au.nuação dc que, nessetempo, em 1'ar.s, melado do povoestava onipregaud em vigiar a outrametade. ,

Nesta época nasceram os "(los-ülers" para todos os habitantes, fos-se qual tosse a sua condição social,tivessem ou não delinquido. Organi-zaram-Sü milhares do "dbsslers", Aguisstt do promptuàrlus, pacioutemen-Lo catalogados o nos quaes so assi-gnalavani todas as referencias con-fidonciaos trazidas por agentes avi-dos do celebridade, O resultado eradeprimente; muitas pessoas pacificaso inoilensiv-as eram denunciadas co-

i mo conspiradoras. E quanuo a taesí denunclantos so tornava Imposs.volJustificai' a aceusação com factos

serviam-se do sua imaglnação, creando as maiores fanta

clTÍ^Sto^rar^l^ Wi-cimo -orron a prinu-ir^antos

do Rio de Janeiro.Mas a época era anormallssinui.

Os escravos, acossados pela Cuiia ca-nibalesca de seus "senhores" deserta-vam para os chamados "quilombos ,onde uuiam exercícios do agilidadee destreza, com o fim de resistir aosv-moaies da

"tropa que os perseguia.

E como esses "quilombos" (retugiosde escravos foragidos), oram forma-dos na parte alta da cidade, ondenão havia recursos do alimentação,ficavam esses Infelizes forçados alutar lÃla existência, buscando nacldado, á noite, o indispensável paianão merrer de fome. E assim nasceua famigerada capoeirugem.

Essa situaçfto exigia meios de re-pressão eCCiciente. Além dos oscra-vos referidos linhas atraz, havia osmalfeitores que aportavam a estasplagas, com o objectivo unlco do au-gmeniar nuas fortunas. O furto c oroubo eram impunemente praticadosíi lur. meridiana. Eis como bo juati-fica a formação, no anno seguinte,da "Divisão Militar da Guarda Realde Policia", com o etiectivo de 212homens, dividida cm 3 companhiaüde infantaria o 1 de cavallaria, soüo commando de um coronel.

Vidigal, o famoso majDr Vidigal,foi designado para auxiliar a orga-nizaçâo dessa policia, cabendo-lne afunoyào de immediato do comman-üanto. Era um elemento de primeiraoiuuui, valente, arguto, justice.ro einflexível nas suas resoluções. Brao terror dos capoeiras o dos mallel-tores, um repositório de energia vi-va; para resumir, era a figura maisrepresentativa da nossa policia o oseu maior expoente.

Ao intendento Paulo Vianna coubea tarefa de organizar o systema depoliciamento Ello de tacto organi»nizou sabiamente. D. João VI —

'dizem alguns historiadores — não

tigamente com tanto rigor o empe-nho nos seminários e liceus, que de-vemos o renome que fruimos cm to-da n Amerlea como um povo culto.

Hoje glor.íica-so a Ignorância eaté jã se chegou a formar um parti-do que tinhu, como programma aelevação fis culminancias políticas Positivos.doa não preparados, como combate- - ,, „.i,„-„ ,,,. <„,.r...aoü que representavam o expoente e"as* Br:l ° ^'non do terror,do nosso «aber. Os "dpssiors", porém, não foram

A "reacçao da cultura", esboçada í.bolidos E' certo quo no incêndioha poucos annoa contra esse estadulastimável da intelligencia brasileira,não det) o menor resultado, mesmoporque, elia apenas encobria os dese-ios cúpidos dos que não comiam uagainella política, sendo uma espéciedc chantago intellectual com quolaqui UO Rio &-¦> aiiodíontavam osgovernadores tlmoratos

d ti Commlina deeappareceu numeroavultado det-ses documentos, paragaud.o de certos magnatas, a quemelles serviam de espantalho, consti-tuindo uma séria ameaça ás suastranouillldados. Foram, todavia, re-constituídos com presteza, tunto as-sim mio, algum tempo depois, o preíoito M. Andrlcux fitava com sorpre

Galgadas as posições apetecidas,' za o (|iic lhe -jizia ro:<pe,to; ao aS-seus apóstolos quedaram-se mudos,•onfundidoa tia turba multa dos po-Utlquclros boçaes. sem n coragem deuma attitude. sem rm>smo apparen-tarem o fingido anhelo de uma trans-•'ormação, para melhor, no espiritonacional.

A verdade 0 que ninguém se Inte-i-csna por esse problema do ensino,¦em mesmo deante dos escnndilosque quotidianamente vSm íi tona nosTvmnaslns e liceus qye distribuemsaber. A vontade do fregueí:, por estepaiz .1 fira. E assim marchamos na-ra um futuro quo ninguém define,Impulsionados pela negligencia offi-ciai nue nfio enxerga nas cnlaas daItmirncçilo motivos do modltn^ilo eeRtudo, nenhuma enusa dfl Influen-cln moral noa destinos da nossa

Octavio RODRIGUES.

sumir as funeções do **u cargo recebia, cm primeiro logar, 3 visita doohelo immediatamente subordinadoA sua autoridade, que lho entregavao seu próprio "dossier". E' elle mts-mo que diz em suas memórias: "Omeu "dossier" tinha o numero 14207.Conservo-o em nilnha bibliothecacom todas as denuncias o gravesculumnla» que formavam a baso deseu registro".

Tambem nfis tivemos alguns arre-medos cessa fôrma original de fazerpolicia de segurança. Ao tempo deD. Jofio VI, quando o Rio sorvia dcvelliacoito us conspirações dos fran-co-maçons, mantinha I'uulo Vlan-na um eervlço IdC-ul do osplonagem.no afan de annullar, ou pelo monosneutralizar, os Intuitos desscB doma-gogós. O dr. Moreira dn Azevedonarra o soRUinto oplHodlo; "O lrmfio

recebia pessoa alguma ante» de ou-vir o seu Intendente de pollo.a. Epaulo Vianna não ia a esse beija-mão sem confabuiar com Vidigal.

O dr. Teixeira de Aragão. tam-bem tem um nomo aureoládo nahistoria policial. Os seus fumososedltaes e sabias portarias, ainda lio-je constituem o substractum dos re-gulamentos vigentes. Foi ello queregulamentou o policiamento nostheatros o casas do diversões; quecreou, om lSüõ, o corpo de coinmis-SttriOS dc policia. As Instrucções quedeviam regular essa novel institui-ção, começavam assim: "O mais no-bre n importanto officio da polieiaê cohibir o prevenir os delictos e oprimeiro cuidado dos comnilssarlosê empregar Iodos os meios condu-centes a esso fim".

E dizer-se que nesse tempo paga-va-síe ao intendente geral de policia,uue superintendia os negócios po'.i-ciaes, municipaes e judiciários, npingue ordenado de 1:600*000 annuaes!... Esse desembargador, aus-tero c justiceiro, Coi um verdadeiroHercules, dotando no curto espaçode 3 annos (1824-1S27). a PoliciaCivil propriamente dita, do que ellatem de melhor em sua parte admi-nutrativa.

Pôde-se, portanto, affirmar, semreceio de contestação, que forampllfg — Paulo Vianna o Teixeira deAragão — os dois chefes de policiado periodo monarchlco, o 1* ao tem-po de D. João VI e o ultimo no rol-nado do Pedro I.

Paulo Vlanna — diz a "Revista doInstituto Histórico Brasileiro" de181)3 — tambem so prcoecupava comas festividades populares: "as gran-des festas publicas, pelas quaes fi-cou memorável o reinado americano-le D. João VI, não custavam umreal ao Erário, correndo seus gastospela Policia, nuc obtlnha taes recur-hos pecuniários agenciando subscrl-pçõea o angariando activamente do-nativos entro a classe rica. Ò Inten-lente uffirmnva s«r um dever da po-ilola trazer o povo cntrctblo e pro-mover i amor e respeito dos vassalospara com o soberano o buh realjyn.-iHtla.

Em 1C41, dewpparoola a denonil-nação uc intendente, para surgir *

do accidente Cortuitó quando elles naescala do S. Paulo. E que o mais bro-ve possivel elles cheguem aqui, a estacapital, coração o cérebro dc Brasil,quo ancloso espera coin suus ovaçõe.icntlumiastlcas os embaixadores dePaz c dó Am tardo quo nossos irmãosrie Portugal no» enviam. ,

Tivemos, por intermédio da uni-ted Press", a seguinte nota sobre o"raid" dos aviadores portuguezes:

"A seguinte informação marítimaCoi transcripta da obra "UppinootfsGazetter": ,

Dos penedos de S.. Paulo A ilhado Fernando de Noronha: 340 ml-

Da ilha de Fernando de Noronhaao cabo de S. Roque (o ponto maispróximo do continente brasileiro):125 milhas."

SAUDAÇÕES DE NOVA INGLA-TERRA

A Associação Brasileira de Impren-sa recebeu o seguinte telegramma:

"Boston, 17 — A colônia e a lm-prensa portuguezas do Nova Ingla-terra associam-se do coração aosbrasileiros e portuguezes nnn home-nagens aos capitães Coutinho e Sac-cadura."

NA CAPITAS DO PARA'BELÉM, 20 (A.) — O acto do g0-

verno portuguez enviando outroavião para o proseguimento do "rald"Lisboa-Hio, provocou vivíssimo con-teiltamento na colônia portuguozudesta capital, cujos pomposos Cesto-Jos frfram adiados

Antes, porém, da chegada da no-tlcia da intprrupçâo.da temerosa via-gem o regosijo communlcava^so portodas as classes, sendo notável o mo-vimento desusado nas ruas, clubs ocafés. O commercio, num gesto desympathia e solidariedade, conservou,na sua totalidade, cerradas as portas,hasteando bandeiras outros estabele-cimentos, associações, o reducções dojornaes.REUNIÃO NO CONSULADO POR-

TUGUEZ DA BAHIABAHIA, 21 (A.) — Sob a presi-

dencia do comrnendndor FranciscoJosé Rodrigues Pedreira, reuniram-se liontom, A tarde, no edifício doconsulado as duas commissões en-carregadas de homenagear osavia-dores portuguezes, por oceasião desua chegada ao Brasil.

O cônsul de Portugal, sr. Gonçalodc Vasconcellos, disse que havia re-cebido uma oommunlcaçfto oCIicial deseu collega no P-eciCe,' positivando odeaai-tre succedldo aos dois intrepl-dos pilotos portuguezes Gago Conti-nho e Saccadura Cabral, por ocea-slão da amerrissage junto aos pene-dos de S. Pedro e S. Paulo, e pe-Oliido a todos secundarem no ap-pello já dirigido ao piesldenie daRepublica Portugueza, dr. AntônioJosé dc Almeida, nu sentido rie serenviado aos dois dtatinetos raldmonum novo apparelho, afim de que p"s-sam proseguir nu. sua.destemida ten-tativa, de chegar á capital do Brasil,oc mensageiros das sympathias dcsua pátria pelo Brasil,

l*M KAMOGRA.MMA AO COM-MANDANTE DO "UEPtRI.ICA"BAHIA, 21 (A.) — O sr. Gonçalo

de Vatconcellos, cônsul do Portugalaqui, por solicitação geral, expediuo seguinte radlogramma ao oo.mman-dante do cruzador portuguez "Repu-blica":"Vivamente emocionada, a colôniaportugueza com as noticias a.iui ro-cebldas, roío a v. ex. o favor do ln-Cormar aa disposições dos aviadoressobre o proseguimento da viagem.

Pela falta de cumprimentode uma resolução da Justi-

ça MilitarNa próxima segunda-feira ao melo

dia, rouhe-so pela primeira vez. naAuditoria da Marinha, o conselho dajustiça militar, para esclarecei* o ln-cidento oceorrido em Matto Gro:wo,do qual resultou uma representadodo auditor de Marinha naquelle fe-tndo, conlra o sr. vice-almlrante IVdro de Frontin, chefe do Estado

Maior do Armada.O alludldo conselho ficou consti-

tuido dos seguintes officiaes generaesda Armada: presidente, almirantegraduado, reformado, Antônio I,co-poldlno da Silva: juizes: almirantegraduado A. Veríssimo de Mattos evice-almlrante, reformado, OciarllloNunes de Almeida o Augusto Thoolo-nio Pereira.

O auditor de Marinha om Matta("irosso havia representado contra oChefe do Eslado Maior da Armada,por não ter sido cumprida uma au»resolução concedendo .1 cidade, pormensagem ao escrevente Carlos Co-lombo da Fonseca, (íue sc encontra-va preso, em virtude do processo dtcaracter militar a que eslava respon-dendo.

Julgando-se desautorndo, o audl-tor redigiu então, o seu protesto, queseguiu os tramites legaes, até clieciirâs mãos do sr. ministro da Marinha,i|ue, do accordo com o art. 1G doCódigo de Organização Judieimia, toimou as providencias precisas para xorganização de um conselho de jus.tiça militar, que devera ouvir o sr.,vice-almlrante Pedro do Frontin,para quo o incidente fique esclare-ddo.

EXCURSÕES ARTÍSTICAS

CONCERTOS DO ORFEON EMSAO PAULO

Dentro do poucos d?.is as snçlcds»des santista e paulista acolherão osrapazes do Orfeon Club Portutuasquo vão a essas cidades de S. Paulorealizar dois festlvaes artísticos, dnsquo sabem organizar com grando lie-bllldade on admiráveis componentesda conceituada sociedado do Rio.

MUMIfflHMI VtlHIIIIIMHÍI(IÍlHlWI'W

ObedeçaEste Impulso!Procurae um frasco de

EMULSÃQDESGOne dê ao seu organismoo reconstituinte que

elle ha tempo re-clama: CompreEiauisão de Sntt1

hmliiiiilMM» mmm ¦"

HOJE

je chefe de policia, que aindn ppr-dura. • i¦

Do periodo republicano trataremosmais tarde, tíâu Cactos con.empora-r.ços que convém retardar, L'm olharretrospectivo, porém, vlrfi pôr em re-lrvo alguns cldadüos quo exerceramisso alu cargo. B os nomes de Car-dosi de Castro c Aurellno Loal ninseriio esquecido», certamente, porquea Pollelu deva-lhes multo, mas mes-mo multo.

Citpltüt» Albino MONTF.mO.da Policia Militar

CONTOSF. CUEPÍflRftES

71 -ROA DO R0ZAR10-7r

Page 3: y : H ¦¦ '*5>:;'íÍj ÉS „,- S '.fl 6 JORNAL ÜUmemoria.bn.br/pdf/110523/per110523_1922_01000.pdf · *em aquella cifra. Conviria alias citar qne já tem sido aceitoB carvões

•y;.?i*' J*aSS' ' . .',

¦•¦-¦ ;¦ '¦'¦''''.' ' 's ' - - ¦ ¦.'•'.'' "'¦--¦ ¦ ¦•-¦¦W&Ç * - - V :&- •'¦¦:-"¦ ..:'-"¦¦; ,v *v : /^^Sfc

O JORNAL — Sabbado, 22 de Ab^de 1922

FACTOS EulN EO R M'A Ç 0 E SIas visinhanças da Avenida das Nações

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S*ém**ám***\

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ü triste destino da rna da Misericórdia 9

Vifinha da sumpfcnosa Avenida das«_Se's cuja construcção está sendo;,!rca«ia polo levantamento dos pa-Ses dos paizes amigos que con-_..erão ao certamen commemorati-_ da nossa Independência, a cstrei-C 6 poeirenta rua da MisericórdiaSi forçotónientc perder — o já de-«rá ter perdido em grande parte —

¦lia aapecto realmente desolador,„„ todos núa ilio conhecemos. E*La nelo menos, o desejo muito sln-1. do carioca, que não admltte, querio pôde mesmo admittir, sem oaals serio constrangimento, fique ali,m] como está, nas proximidades doKl destinado á Exposição, aquelle_„.o exótico da oif'ade, irrltanto omi-masia. na sua c3thetica inconcebi-«L Do facto. aos olhos persDicassa

«

riuordla aquello ai* lugnbre o desola-aor que a caracteriza.

Isso, como era natural, alarmou ocarioca zeloso por demais do bom no-mo de sua linda terra.

Pois, senhores, que razões imporJosas teriam contribuído para que asnossas autoridades permittissem, semmais nom menos, o simples remendo— uma pintura barata o um rebocoapressado — desso mostrengo, ines-plicavelmente ainda não demolido,que a nossa gravura ahi reproduz natristeza de seu aleljão iremediave.?

Será que a rua da Misericórdia, vi-zinha da Avenida das Nações, o adois passos apenas do local escolhidopara o nosso grande certamen de se-tembro próximo, esteja condemnadaa não mudar de physionomia nem

•^Br^Wifat' ¦¦¦ ^Sk -jiTiiiiiifltmm'-4ímwJMMki& ¦ ^Sc - £_¦ Nf_3_j__. -íJh

mÊ^í^^^^yh^y^^^^M^^mi&fflmm9l£mW&sMfèíy:i 3S5 .-_>_. -^l_l' ÍT^__?______II HHmv i!S"ní^ii^Sl I^^Kfl__. ____WB_j__ ^Dfl^^____l_____g___H___i_____f *-__<.4_t _^_E**/._ W _•__! 8 **?"Z^^9 ^Hí^@BÍ____^_I__ÍB____MP^nH I

0 EXERCITO NA COM-MEMORACÃO DO

CENTENÁRIOO dia do profo-marfyr da biberdade

As commemorações cívicas em homenagem a Tiradentes

o trecho da nu *a Misericórdia onde se ostenta, baixinho e fora do ali-nhxsiento, o prédio reccm-cmbellczado

dos mlltiftros «Je sstrangeiros que asüstas do Centenário attrahlrão aoBln, aquiilo será positivamente uma(jaominia,

Bem atentar, comtudo, nas rojõesiclmn apontada*-, a Pref«itura con-unilu ha poucos dias fosse pintadot rebocado de novo um dos prédios(Ut rnsls contribuem, no seu hedlon-i» aspecto, para dar Cl rua da Mise-

mesmo agora quando a cidade, nu-ma garridico perfeitamente compre-henslvel, promette so ataviar o ir.aispossivel para as físiumbraníea com-mcmoraçôes cívicas do Centenário?

Por mais que isso possa doer aobairrismo do carioca, o recente afor-moseamento do pardieiro a que estanota se refere, autoriza a respondercom o raalor pessimismo do mundoá nossa terrível interrogação...

mf^^^^^v^****0t0*********************0^*0m***************0' t v ***i"*ri*r*

0 THEATRO NACIONAL NAS FESTASDO CENTENÁRIO

|M TORNO DA DIRECÇAO »A COMPANHIA OFPICIATj — O JACOBLMS.MO NA ARTE — O THBATRO DE OUTROS POVOS — ARITSTASESTRANGEIROS SOCIETÁRIOS DA "COMEDIE FRANÇA1SE" --LICIMA SIMÕES E O TKEATRO PORTUGUEZ — FLRrADOCOEIAIO E O THEATRO BRASILEIRO — OS QUADROS Ait»¦JISTÍCOS DAS COSIPANIUAS NACIONAES — INSINUAÇÕES

4HDIM)SAS —• ARTISTAS QUE FICARIAM jÍ» MARGEM —*SÂO NOS FALTAM EI/EMENTOS PARA FORMAR AOOKPANH&A OJÍFilCIAIi — TEMOS ACTORES, ACTRI.

ZES 6 »>RECTORES..— < &*

*>¦...—.ii. ¦

Em o nosso artigo anterior, dei-aoioa bem claro que nao nos mo-mn tnteress";3 do caracter parti-cular no «jue se refere ao- momen-l«j assumpto «ia uisiiluiç.5.0, enire¦Ss, do theatro official. O nosso uni-w interesse «5 vel-c creado de vez,»bre busus seguras, crlteriosamentoitpnisado o seu elenco, A nus pou-M importa seja entregue a direesfio(o theatro nacional a este ou áquel-b; importa-nos, sim, sejam confia-joa oa seus destinos a quem tennaitê o presente demonstrado possuir,pira oecupar lão espinhoso cargo,aber o competência, aluados prin-oipalmente, á uma bôa copia de ser-¦rijos prestados & nossa scone.

Para que possamos, porém, levaro bom termo tào grando emprehen-dimento, urge, desde jâ, sejam pos-tos de parte, por prejudiciaee, osnctsaoB do um mal cornprehendidoHcionalísmo jacobino, que se como-!»a trazer á baila em favor do ln-leresses privados e dedicações pes-mes, esquecendo o concurso pres-Udo ao nosso theatro, em longosunos do permanência ontre nOs, cle constante labor, por artistas o di-itetorea que, embora não nascidosM Brasi!, aqui ro dedicaram aoteatro.

Fechar-lhes a porta no instante«a que procuramos instituir o thea-Iro official, representaria por do¦iria elementos do valia de .ue tan-Io nos temos ufanado até então, es-Wcendo o concurso por elles pres-Udo i nossa scena e commei tendo«ma clamorosa ingratidão.

Palies novos, como a Argentina,•lo desdenharam para formar omu theatro, do concurso de artistasfilhos de outros paizes, mas, hahntos annoa domiciliados no» ffsuoitfritorlos.

E poi* isso possuo hoje a Rcpu-Mea Argentina, um theatro seu, co-iMoido u admirado até na Europa,'través a brilhante "tournée" datítnpanhia Camilla Quiroga ÍL Fran-» e á Hespanha, companhia que,tctcalrnente no México, pretende!'var a outras nações da America» testemunho do desenvolvimentofe arte scenica -na sua pátria.

A Franca, quo possue o mais for-soso núcleo de artistas do mundoifMro. nüo ue sentiu «Uminulda emíazer societários da "Casa do Mo-'"re", o grande trágico Do Max,Wea de origem o a excellente«triz. mlle. Geniat, de nacionalida-ii rnBsa.

A Allemanha inscreveu ontro os«ua artistas lyricos, a ara. Hodrwcema. nossa patricia.Portugal, que de ha muito ,iâ poi-

A SOCIEDADE ELEGANTEé convMtd* a vfotUr •GUANABARA na ou»

nova a luxuosa Instai.lacio para vir como,sem parar aiegaroE,

lha * possival vêtllr-aaeom es matmos

flnisiimos teeldes •com a meama dlstlncçi*

das casas do luxe.R. Carioca, 5*—Certlral Oi

S. B. KStUtlTAS. HOSICEOPATHICOS

CAIXA POSTAL 80NICTüEROY E. DO RIOO» médiuns somnambulos In-wnlveiH desta sociedade bonofi-Mnto continuam a fornecer dia-cnoaücoB para os irmioa soffre-dons.

E' inditpensavel mandar o no*m por extenso — locar fliõ.ojrtu mora — Kdade — Profis-*«o, ii u:n onvoioppe }i atilado« aubscrlpto para a vol».

suo o suu theatro, fértil em artis-tas pátrios, so nao deadoura em ar-rolar entre as figuras ue maior vul-to da scena portusueza, a sra. Lu-cllla Simões o o sr. Erico Braga,brasileiros de' nascimento, fran-queando a ambos a entrada para oelenco do "Almeida Garret".

Nao nos esqueçamos, tambem, quea evolução do theatro brasileiro, deJoSo Caetano para cu, isto 6, emum dos seus períodos maio brllhan-tes, devemol-a a Furtado Coelho,o a Lucinda Sim6es, artistas lusita-nos.

A insistirmos nesse tolo jacobi-nismo, nesse lamentável propósitode crearmos ao nosso desenvolvi-mento artístico difficuldades nasci-das do um nacionalismo ridículo,teremos que deixar de parte íiguraade ha muito em destaque na acenabrasileira.

Se corrermos os olhos pelos qua-dros artísticos das companhias bra-sileiras. veremos claramente o con-curso quo a ollas prestam esses ar-tistas, n&o brasileiros do oriRem masde formação nacional ou residentesno Brasil ha varios annos.

E so taes companhia não pude-ram prescindir da ajuda dos artis-tas em questão, como desprezal-oano instante em que pretendemoscrear o primeiro núcleo do artistaspara o theatro nacional?

Que so vede a entrada aos aven-tureiroa que, ausentes do Brasil, pa-ra cá. affluam agora, a cata de col-locação vantajosa, estamos de plenoaccordo.

Organisaõo o elenco official, —que, insistimos, deve-o ser om defi-nitlvo o sob a fôrma societária —concedamos entSo vantagens espe-ciaes aos artistas brasileiros natos.Dahi, porém, a regeitar para a auaorganis-aqüo, on artisticamente na-cionallsados, vao grando distancia.

Sob u»*i tal critério, quo so nosafflGura o unlco racional o provoi-toso, organlsaremos facilmente adesejada companhia- de declamaçüoofficial. a despeito como se vé, ds do-clarações pretenciosas, tendentes 4demonstrar, para tanto, a fallenciaabsoluta, entre néo, do artistas e detechnicos.

13 falta-nos no cmtanto, apenas,um pouco do... boa vontade.

Nâo queiramos nóa — paia novoainda, — quo constantemente pedi-mos aos povos mais adeantados oconcurso dos seus homens, para oproveitoso desenvolvimento dos di-versos ramos da nossa actividade.dospresar, por condomnaveis prinet-piou nativistas, e no theatro apenas,a ajuda «iaquclles quo tio uteia tOmsido d scena brasileira,

Nào acreditamos se deixem levaro sr. prefoito, o 3r. Vieira de Mou-ra e demais membros da comniissâoencarregada de organizar o elencoda companhia official brasileira, porinsinuações encommendadas e ardi-losaa, que têm x*indo a publico, emcujo fundo na entreciiticam, mal dis-forçados, interesses pessoaes de to-da espécie,

Que se orKaniso efficazmente ndesejado elenco, aproveitando, 6 cia-ro, o maior numero possivel de ar-tistas nacionaes; que se o entregueíi competência de um director deméritos jé. compiwados, — eis nuan-to desejam aquelles que se Inteve";-sam, sinceramente, pela instituiçãodo nosso theatro, uma vez nue nmunicipalidade quiz tomar sobre oíje.us hombros a reaHraçüo do maernnemprehendimento. Recursos mate-rlnen para tnnto, jfi noul o prova-mos, a commisan.o official os possue

Resta pois. quo, despresailos in-teresses e Insl"iiaçí5es mnlevolas, fnca-w, refloctldamente, thentro deflnlfévo, com nue possamos dnr. en-«etembrn próximo, a o'mntos no8 vi-•item, main tuna robusta ni*ova df¦xvHn desenvolvimento intellectual ff.rtistlco.

üoüivlo QÜINTILIANd.

As provas de tiro ao alvo— m i ¦_

REALIZA-SE AMANHÃ' O SEGtTN-DO TORNEIO DE FUZILNo estádio do Exercito, na VillaMilitar, realiza-se amanhã o segundotorneio preparatório' do tiro de guer-ra, organizado pela Commissão Mili-tar Sportiva do Centenário, para so-lecção da representação nacional nocampeonato Latino-Americano, a ro-alizar-so em setembro próximo.O torneio terfi, inicio as 3 horas,eftectuando-so a prova do fuzil, queserá. disputada em campo aberto,atirando na mesma oceasião todos os

participantes, dentro do um teinnoprefixado e num mesmo locai, con-formo o programma abaixo.

Uma commissão julgadora, do 0membros, nomeada pelo presidenteda Liga do Sports do Exercito e soba direcçao do chefe da Directoria doTiro de Guerra, assistirá e dassifi-cara os resultados do torneio, me-diante as seguintes bases:

a) classificação geral dos concor-lentes, segundo a ordem crescenteda somma dos pontos nas provasrespectivas e que obtiverem a médiade 8 ou revolver e 1-1 em fuzil;

b) organização das equipes com osseto primeiros classificados om cadaarma — fuzil o revolver;

c) expedir títulos do atirador doelite aos dez primeiros classificadosem cada arma, dando este titulo asregalias de "participante de tiro"para a entrada gratuita no estádiodos jogos desportivos dc 1922;

d) completar a lista dos 10 cam-piles nacionaes eom os atiradores decada um dos quatro grupos, sueces-slvamento, quo não tenham logradoattingir o limito exigido na alinea a),mas attendendo, neste caso, tão sú-mento à ordem actual de collocacão.

PROVAS DE FUZILPrimeira prova:Condições — Distancia, 300 mo-

tros; 10 disparos validos na posiçãode pê e 10 disparos válidos na posi-ção de joelhos, com arma som apoio;direito a dois disparos de ensaio, an-tes de iniciar os disparos validos emcada posição; alvo brasileiro de con-curso, Z. C. 24 (visual augmentadoaté Ci zona 17 inclusive); marcaçãodos impactos tiro a tiro sobre alvoleal e rubricado, sendo um alvo paracada 10 tiros e mais um alvo especialpara os tiros de ensaio.

Segunda prova:Condições — Distancia 400 metros;'

20 disparos válidos na posição dei-tada, com arma sem apoio; dir«„to aquatro disparos de ensaio, antes doiniciar os válidos: alvo, o anterior;marcaçSo dos Impactos tiro a tirosobre alvo leal, nao condições da pri-melra prova.

Terceira prova:Condições — As j& preenchidas

nas 1* o 2a provas anteriores.Premios até o 1° vencedor: 1 fuzil

Mauac-r o 1.500 cartuchos de guerra.CLASSIFICAÇÃO

a) Alcançar até o 10° logar na or-dem da collocacão; tomando por ba-se a 3* prova (somma das Ia e 2*);

b) Alcançar o limite mínimo do5C0 pontos ijo reforldo total.

REGRAS A OBSERVARAntes do Inicio das provas os par-

ticipantes serão chamados nominal-mento pela ordem geral do inseri-pção, atim de receberem cartões deinscripção-reglstro o os alvos carto-mados-numerados, o, constituindoturmas de cinco, irão se collocar uue-cesslvamento nos postos do tiro, porordem numérica destes, de frentopara as trincheiras, que serão assi-gnaladas com os números dos respo-ctlvos postos,

Cada turma do cinco atiradoresserá dirigida por 1 commissario, au-sillado por 1 registrador o 1 mar-cador.

Uma vez os atiradores a -postos, oacommissarios rubricarão os alvos docada atirador, recolherão on cartõesde Inscripção de tiro, mandarão er-Buer os alvos d« ensaio de cada postoo aguardarão a ordem do presidenteda commissão para mandar iniciaros tiros de ensaio. Entro essea tiros oos válidos os atiradores terão umatolerância do tempo a juizo da com-missão julgadora.

A ordem ou signal de abrir o fogo,já os atiradores .a postos, será ordo-nadn. peio presidente da commissão,competindo aos commissarios a apu-ração do tempo ociiaumldo cm cadaserie do 10'tiros, som levar cm contao quo f";r perdido na substituição dealvos om cada posto duranto a exe-cução da prova.

O signal do cessar fogo será aindaordenado pelo presidente da conimls-são e os commissarios farão inter-romper aB provas immediaiamento.

O atirador que desobedecer a estaordem perderá o maior impifto «íuetlvor no alvo: bem de impactos su-perior ao estabelecido. Egualmentetiver no alvo: beni assim quando umalvo seja verificado numero de impa-ctos superior ao estabelecido. Egual-mente sorá logo desclassificado quan-do no incidento houver provada môic.

Na prova de 300 metros, a 1* eérieserá effectuada na posição em pé, e,seguidamente, a 2a série na posiçãodo joelhos, deduaindo-so apenas otempo gasto para substituição dos ai-vos c tiros do ensaio,

j) A contagem do tempo para du-ração de cada série, de dez tiros, seráiniciada ao signal geral dc fogo, dadodepois que todos os atiradores tonhamfeito os tiros de ensai«>. Do cada uti-rador, separadamente, so tomará otempo consumido ao disparar o ul-íinio tiro de cada série, devAio oatirador avisar efite momÇlfo aocommissario da turma. A somma to-tal do tempo não deverá ultrapassara média de um minuto para cada ti-ro disparado o será lovads, em, cont^para decidir nos casos de empato erijj;.pontos. f

it) As provas serão sempre inicia-das pelas do menores distancias, istoé, as dc fuzil, a 300 metror; c as derevólver, a 25 metros..

1) Os atiradores quo nas provasdo menores distancias não consegui-rem um total superior a um terço dosrespectivos limites, para a classifica-ção exigida, serão logo desclassifica-ios, não podendo disputar as provasdas maiores distancias.

m> Qualquer reclamação, pedidi•>,'nformação, consulta ,etç., dos atira-dores, duranto as provas, só poderão¦:er feitas por intermédio dos reupecti-vos commissarios de turma; antes oudepois das provas, perante a com-missão julgadora.

OS COXCORREXTESIo grupo — Atiradores quo preen--hernni, no primeiro torneio, a con-

lição exigida, isto é, limite mínimo —"•30 pontos: 1, dr. Üylvio Barbosa,üOT; 2, capitão Flavio Augusto doMascimento, 081; 3, dr. Júlio ThlorsPe-.-issí:, BS0; 4, João Conrado Wolf.i4'J; 0, cabo José Francisco Bom-'im, 53C; 0, Custodio Vusque*-, 534.

2" grupo — Atiradores contempla-dos, no primeiro torneio, até o 15"ivj-ur, Mm attlngit- o limito cvjima —

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NA EXPOSIÇÃO !;DO CENTENÁRIO

O busto dc Tiradentes, em aiulor, sob um palito formado p «Ia banactr» nacioaalRealizaram-se hontem, nas ruas

desta capital, no theatro, em asso-ciações o na Escola Tiradentes, di-versas homenagens eommemorativasdo martyrio o morte do alferes JoséJoaquim da Silva Xavier, o Tiraden-tos.

As festas assim foram realizadas:O CORTEJO CIVICO

A"s 11 hora3, partiu do antigo edi-ficio da Camara dos Deputados, oprestito civico organizado pelo ClubTiradentes o C?remio Nacional B. Fio-riaiio Peixoto.

Antes da saida d o prestito, o dr.Enéas .Ferreira da Silva. 2° secretariodo Club Tiradentes, discursou, fazen-do ligeira amilyno da Conjuração Mi-neira, provando a parto principalnella tomada por Tiradentes, e reba-tendo a opinião de alguns demolido-re.3 da acção de Tiradentes.

O *j_estito obedecia á seguinte or-dem:

A' frente, o auião, com o triângulocimumclado pela legenda "Libertasquae será tanien", conduzido pelocommandante Runty; bandas do cia-rins o d-.' musica do Exercito, estan-darto do Grêmio Floriano Peixoto,ladeado pela bandeira nacion.".! e pelado ex-Club Republicano Lopes Tro-vão o «lüo íoi hasteada na CamaraMunicipal em 15 de novembro de1880.

Soguia-se o busto do proto-martyr,sobro um andor de velludo grenat,vendo-se a alva, o machado, a cordae a palma do martyrio, organizaçãodo pintor Francisco Sá. O pallio quocobria o busto, formado pola bandeiranacional, era conduzido pelos srs.consul Silveira Lobo, presidente doClub Tiradentes; dr. Raul Guedes,presidente do Grêmio Floriano Pai-xoto; dr. Pereira Lcssa, Io secreta-rio do Club Tiradentes; major Joa-o.uim Mariano de Oliveira, rio Bata-liião Tiradcntcs; capitão-tenente Ala-miro Mendes e capitão de fragatadr. Theophilo Nolasco de Almeida,thesoureiro do Club Tiradintes.

Atraz do busto ia o volho estan-darte do Club Tiradentes, empunhadopelo antigo sociu si-. Pereira da Silva.

Seguia-se o capitão Marcolino Fa-gundea, representante do presidenteda Republica: capitão ajudante doordens do chefo de policia, delegaçãoda Brigada Policial, srn. Acuna Zoc-cola e outros membros do Club Ar-gentino, representantes da Confedera-ção dos Pescadores com eatandarte,dos Escoteiros Catholicos o outrasassociações.

Ao enfrentar o prestito a egrejada Lampadosa, que fez repicar osseus sinos, o padro Olympio de Cas-tro falou do uma sacada da Agen-cia da Prefeitura.

O orador evocou a vida «ie Tira-dentes, recordando quo naquelle tem-pio foi o proto-martjT da Indepen-dencia beijar o crucifixo antes de se-guir para o sacrifício.

Lembrou, em phrast-s vibrantes, ahistoria do prlpieiro í-evoiucionarioque sacrificou a sua vida pela euuui-cipação politica do Erasil, tendo sidoao terminar, muito applautíido.

O cortejo pOz-sc novamente em mo-vimento, a caminho da praça Tiraden-tes e rua Visconde do Rio Branco, atéC Escola Tiradentes, ondo grandomassa popular o aguardava.

Ao passar o prestito em frente áEscola Dramática Brasileira, a respe-ctiva direotora,. professora Moreira RI-beiro o alumnas, jogaram pétalas dorosas.

Ao chegar o prestito .1 Escola Tira-dentes, cujas alumnas formavam alaspolo saguão, tendo á frente á inspe-ctora escolar, ú. Estilei* Pedreira doMello, directora o professortas, o dr.Elyseu César pronunciou um dlscur-so, que foi entrecortado pelos applau-sos da multidão.

Ao terminar esse orador, pediu apalavra o 3r. Zaccnla, secretario doClub Argentino, sondo recebido comgrandes applaus«is o com vivas á Ar-gentina.

O sr. Zaecol.1 iniciou o scu discurso

1, Amadeu Kumel, 51«; 2, Io tenenteArthur Benites Guimarães, 507; 3,Agenor Carlos Brandão, 503; 4, Iosargento Theobaldo de Azevedo, 497;5, cabo Manuel do Naa«;iniento, 481:G, Luiz Marianto, 479-, 7, FrancelinoEscobar, 4B5; 8, major Bernardo Ma-riano de Oliveira,* 460; 9, FernandoVigarano, 450.

3" grupo — Atiradores que í«cgui-ram além do 15" logar no 1" torneiopreparatório —r 1, 1" tonente AntônioJosé Bellagamba, 448; 2, 2° tenenteBcllei-ofonte de Andrade, 424; 3, Vi-ctor Macias, 421; 4, Oscar AdolphoThiers de Faria, 411; 5, Adelino Bal-thazar, 398.

i" grupo — Atiradores contempla-dos no campeonato de fuzil de guer-ra ãe 1921 — 1, re*.ervista AntônioFrancisco da Silva; 2, Io-tenente JoséAlves do Magalhães; 3, Alfredo Euse-nio George. »

.V grupo — Restante- dos atirado-ren que compareceram ã 1* elimina-teria — 1, Aleiandre Temporal,295; 2, tenente Gontran Cruz, 309;3, Osório R. Cox, 353; 4, 2" tenentoHomero Guimarães, 346.

AS COMMISSÕESA segunda sub-comniissão se com-

p«"io dos srs.: proaldente, 1° tenenteDormeval Peixoto; 1" tenente JoséCuriós Dubois, 1" tenento Alcino A,Ia Costa, e Io tenente Gustavo Ra-malho Borba; o a commissão julga-•lora: preuldento, coronel chefe daD. T. O., capltüo Arthur Bojitlata doUlivoirn; capitão Aristarcho Pessoa oV tonento João Mora;.*; Nk-mcyer»

com vivas ao Brasil o a Tiradentes,vivas esse3 correspondidos com outros,ti. Republica Argentina, e, depois, dis-se: '-As pátrias tém suas fronteiras,seus governos o organizações, que a-sdifferenciam entre si, porém existouma causa que ó commum, a causada liberdade.

Esta, foi concebida na alma dos sousprecurssores I

Tiradentes, o martyr da causa bra-sileira, que hoje os seus concidadãostratam como urna relíquia própria, nüolhes pertence sômonte. A America in-leira devo educar-so na cultura daseus procures e prestar-lhes homena-gen--. Ou argentinos residentes nestepaiz, em um acto de espontaneidade,adherem, com o coração o a alma, ovêm render este tributo ao martyr,que, corno outros, concebeu uma Amo-rica grande r> indivisível, e quo, uni-da, concretize o symbolo do seus lem-mas: — Ordem o Progresso—Liberda-de e União.

Honra ao herc_ c aos qua o racor-dam".As suns ultimas cala>•*•"; 1'cram co-

bortaa por muitos applausos o vivas 6.nação amiga o irmã,. sendo o oradorcumprimentado pelo representante dosr. presidente da Republica o pelosmembros dns diroctorius do Club Tira-dentes e Floriano Peixoto.

Antes do pi.stito ser dissolvido, fa-lou ainda o sr. lsac Cerquinho, quo«.ove o sou discurso varias vezes inte:--rompido pelos applausos dos assisten-tes.

XA ESCOLA TIRADENTESCom a presença do director du In-

strucção, do general Gomes de Castro,do sr. Raphael Pinheiro, da directoriada Escola Celoslino Silva o outrouconvidados, teve inicio,» ás 15 horas, afesta da Escola Tiradentes.

O edificio achava-se ornamentadofestivamente, apresentando um agra-davel aspecto. Xa principal sala doandar superior, foi improvisada a me-sa de honra, presidida pelo sr. Nasci-mento Silva.

O programma foi, então, iniciado,cantando as crianças das Escolas Ti-cadentes, Celestino Silva o Leitão ria.Cunha, o Hymno Nacional.

Em seguida, a sra. Esther Pedreirade Mello, inspectora escolar do distri-ato e principal organizadora da íes-ta, deu a palavra á sra. Albortina Gui-marães Pereira, adjunta da Escola Ti-radentes, quo pronunciou uma alio-cução patriótica sobre a data de hon-tem, allocução que, como todos osnúmeros dp festival, mereceu iioplau-sos da assistência.

Depois, a alumna Esperança. Valle,recitou um sontito: "Voz da Pátria",de João Rieder e a alumna DeohndaFontes recitou um outro "Soneto", dosr. Osório Duque Estrada. Novo sono-to, recitou a alumna Yvetto Silva, en-cerrando a parto literária a meninaZilah Magalhães, com o. "Morto ànTiradentes", do sr. Sousa Róis.

Por fim, íoi executado o Hymno daIndependência c as crianças desfilaramgraciosamente pela sala, onde se acha-vam os convidados.

— Per solicitação do general Gomesde Castro, terminada a festa, os alu-mnos da Escola Tiradentes dirigiram-se para o theatro S. Pedro, onde fo-ram cantar hymnos cívicos, antes daconferência que ali íoi realizada poraquclle general.

XA "LIGA DA DEFESA SA-CIONAL"

A sessão solemne da Liga. de DefesaNacional, realizada ás Ifi hora.*:, no sa-lão da Associação dos Empregados noCommercio, constituiu ura numero dogrande significação no programma dasfestas do hontem.

Assistiram a essa solemnldade, va-rias figuras do relevo do nosso meiopolítico e social,, congressistas, homensdc letras, jornalistas, militares, etc.Não faltou ainda, í assembléa, aü&snão muito numerosa, a presença de ai-gumas senhoras e senhorinhas.

O presidente da Republica fec-se re-presentar pelo major Cunha Pitta, desua casa militar.

A' bora acima indicadr., o sr. Uo-mero Baptista, presidente ila commis-sãão executiva da Liga d<j Defesa Na-cional, declarou aberta a sessão, cujosfins patrióticos expôs á assistência cmligeiras palavras.

Pouco depois, o deputado Augustodo Lima, orador official da ceremonia,dava inicio ã sua annunciada confe-rencia sobro "Tiradentes o a Inconíi-dencia Mineira".

Filho de. Minas c poeta do renome,com uma obra .literária do fírando re-percussão no jpaiz, era natural o in-teressj»da nssambléa por ouvir as 3uas.considerações cm torno da mallogradarevolução de que resultou o sacrifi-cio du Tiradentes. O sr. Augusto ceLima foi, pois, saudado ao lhe scrdadaa palavra, por uma prolongada I

para o brilho da festa eivrca da Liga,bem como ao presidente da At-soci- .;<iodos Empregados no Commercio pelasua gentileza cm ceder para a realiza-ção da mesma, o salão do sua séde.

A CONFERÊNCIA DO GENERALGOMES DE CASTRO

No theatro R. Pedro, fis lfi horas,tevo logar a conferência do generalLlomes de Castro.

O theatro tinha a platCa quasi cheia,destacando-se multas senhoras.

Uma banda do musica, a du Corpode Bombeiros, concorreu para o brilhoda commemoração que ali tovo togare quo consistiu, :útm Co. conferonoiajsobro 0 grando vulto histórico du Ti-radentes, do seu hymno, «:nto ido peles•üunmos da Escola Tiradentes .

As meninas cantaram o hymno dogloria ao grandu martyr, provoiandomuitos applauscs.

Seguiu-se, então a conferência civi-ca do general Gomes de Castro que,uo surgir no palco, foi saudado comlonga salva do palmas.

O general leu a sua conferência,abordando com muita felicidade essapagina do nossa historia, provocando,.«a vezes, applauoou do auditório.

Finda a conferência a band-i do Cor-po de Bombeiros executou o líjmnoNacional, que ío! ouvido de pé.XA ESCOLA WENCBBLAO BRA?.

Tambem neste cstaUelocirn-into «!«ensino foi festivamente commemora-do o dia de hontem.

No amplo pateo do andar eupe-rior, propoiàtãlmente decorado, re-uniram-se pi-ofetasorea, alumnos, toduo pessoal da Escola o mais um ououtro parente do almnnoB, pois nãohouvo convites, dada a notoriedadeda ceremonia.

O director sr. Coryntho Fonsecaabrindo a sessão convidou a ladea-rom a cadeira da presidência, a pro-tessora d. Laura Stella, reprosentan-to do professorado feminino o o pro-fessor dr. Augusto C. Leal, decanodo corpo docente.

Em seguida convidou a presidir aceremonia o general Caotano do Al-buquorque, que ro achava presente eque proferiu uni commovonto dis-curso.

Foi dciioiá entoadi:* por quasi iodaa assistência, sem excepçao, o hymnonacional.

Em seguida o orador official dt*.Albuquerque Gondim, professor ad-junto de Portuguez 0 Educação Ci-viça, pronunciou am discurso ailu-ulvo á solomnidade.

Depois fizeram discursou o recita-ram poesias, os seguintes alumncxj caluninas: Judith Santos, SomlramosA. Franco, Cândido Freitas, RutliC. DiJífl, Maria da Gloria Cysnoiros,Alcondina Guimarães, Antônio Vo-lho Junior, Ennn. Goulart «s JuracyTosoano de Britto, quo íoram muitoar> plaudidosi.

Por ultimo, o directer sr. Coryr.-tlio Fonseca pronunciou um discursocom que prendeu o auditório umestudo Intelüssente aobre cs vultoda nossa Independência.

O general Caetano de Faria, encerrando a festa, fez um novo di'curso, manifestando a oua. Hovprespelo aspecto daquella festa, sipeza

lio tocla a sua expectativa.Entre vivas, depois de cantado no

vãmente o hyiano nacional, foi encerrada a beila íefia da WoncealáiBraz.--iTirwxrinnnrifrt^-Vi^i" ****************

A PARTIDA 60 "SANTOS" PARA SENOVA £ TR1ESTE

Zarpará, no dia 25 do corrente, pa-ra Oenova e Trieste, o paquete "San-tos", do Lloyd Brasileiro.

O "Santos", que parte sob o com-mando do capitão Octavio Fontouralevará para os portos do M.dlterra-neo, um importante carregamento docafé, mandioca, cacau o assuca-.-.

Esse navio escalará cm LYeirtõesLisboa, Gibraltar, Gênova o Trieste,tocando provavelmente oni Nápoles.-"•**V"*MVin*-trvv%rwi-vvvvvvv^ ^^

UVROS NOVOSLegislação Postal

Acaba de ser dada 6. jtublicidado,nitidamente impresso, em um volu-mo de 566 paginas, o meticuloso tra-balho do sr. Alfredo de Souza Bar-ros, um dos- mais competentes íun-eclonarios da Directoria Geral dosCorreios, onde, primeiro official,exerce actualmente, o cargo do se-creíarlo do stfb-director do Trafego.

A "Legislação Postal", dc Sousa] Earros, ora cm circulação, constituo

1 A CIRCULAR DO ALMERAMT.BGABAGLIA

O almirante Raja Gabaglia. lnspt>«ctor de Portos o Costas, no intuitsde tornar conhecidas as riquezas danossa piscicultura, obteve do governaum pavilhão para a pesca c seus pro-duetos na Exposição do Centenárioda inde;% ndencia.

Sobre esse assumpto o almiranteGRbagiia baixou a circular seguintel

A CIRCULAR.•''Ministerio da Marinha, inspecto»

ria de Portos e Costas, o governo daRepublica resolveu commerorar oCentenário da nossa Independência, Vde setembro de 1922. com uma espo-slçflo á qual concorrerão todos oa Es«tados, o reservou um pavilhão paraa Pesca c seus produetos.

Sendo dever não sõ de patriotismo,como de honra «lo todos os bi-asilei-ros concorrerem com seus esforço»para o bom exlto deste patrióticocertamen, tenho o prazer de app«*llarpara vossos elevados sentimentos dopatriota e dedicação, afim d-u quaessa circíimscripçào sob vossa supe-rior direcçao, se faça representar domedo condigno.

Procurarcis interessar, recorrendoaos sentimentos patrióticos, as com-panhias, empresas, firmas commer-ciaes ou indlvlduaes quo iciihiini no-gocios de peixe ou do sous produetoao as Confederações o as Colônias depescadores no resultado da Exposl-«jão o vo» interessarols pnra que con-corram com seus produetos. Seráconveniente quo «> expositor decla**.sou nome, local de residência, nom»«lo produeto a expor, onde foi feitaa pesca, preço por quanto 6 vendidn(liilo) e, quando possivel, a quanti-dade da pesca (peixo da mesma qua-'lidade' annual no local.

O produeto poderá ser fim conser-va ou salgado, de modo a poder con-servar-se em exposição.

As fabricas do anzóes, fios e linh&i*)poderão remetter um mostruario so-bre papelão.

Os expositores poderão rcmettecseun produetos a essa Capitania qu«fará encaixotal-os o envial-oa á oat»Inspectoria; fazendo em letra--! cia-ras c fortes, a declaração rio scr paraa exposição, afim da evitur o paga-mento du frete.

Seria «le grandi1 vantagem par»maior brilho da exposição, quo ai-guns oxpositores enviassem alguns

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^9 Bk- ^£.'':.vy'^B l___k*

yyy" meí** '^^^^ÊiÊHmwB^'^'^ -

«aum j*»'».»™. ¦¦<¦"_ - iBowiq_i.ua- eom intelra 1UBtlça um corirpletO re-,alV\ l l%l _*". manlfesta^° ! posltorio. cm rigorosa ordem alpha-lo sympathia.recebeu elle ao encerrara *{_,.,._. 1o tn*rZ ™ .,«„„„.*„<, „..„do

sua conferência, que foi bem uma pa-gina de commovente belleza, om loú-

I betica,' de todos os assumptos que1 possam interessar o vasto e com. !e-

vor de Tiradentes, cujo perfil o orador xo aPPa"^° Postal do nosso paix..traçou, num grande surto do inspira-1 m~"~"~ —¦—ção, fazendo-o realçar aos olhos da Jj^mtmmmmimmmÊimÊmÊmmmmmmmmmmmassistência, no prestigio de sua abnc-gação e do seu patriotismo. Revire» osr. Augusto de Lima, em períodos deintenso vigor, a época c os aconteci-mentos da revolução mineira, cujosmínimos detalhes aproveitou com oIntuito do tornar mais evidente a gio-ria lm--nort.il do martyr da Inconfiden-cia.

Terminada a conferência do sr. Au-gu3to de Lima, o sr. Homero Baptis-ta encerrou u sessão, tendo unteu cx-liresaado o seu agradecimento a tixlúj<i'.x> concorreram com t-ua presença,

Almirante Raja Galwglia.ospecimans do peixo -ivo, dor, maiararos, os «íuaus seriam postos oia'aquários, oxproasaniento construido-lpara esto fim, no recinto da Expo-SK;ãü.

A Inspectoria pensa, «íue seria con-vonlenle figurar nesse pavilhão, ujnn.secçilo demonstrativa «ins apparelb-ais,engenhos o barcos para pesca cm-pregados noa diversos Estados 'daUnião; eó .'«sstei o publico poderájulgar o mal, yuo alguns deites fti*siem á piscicultura nacional. Procura-reis verificar u posslbllldado do obtes?tacii modelos, inclUBlve rie cercadoso informurcif, com urgência, quaünou preço provável, para «íue a In*»noiítoria possa resolvór a respeito.

Solicito vosso elevado sentimentocivico e patriótico para a brilhante racompleta reprewcntação da piscicnl-tura na ciruumscrlpção marítima, soi*

ossii competente o esforçada diro«•ção.

.Será necessário haver alguma ur-i.,-iüicia, visto a estroitoza «lo tempo."

Para. melhor -uxcepção dos fins AlolUmar, necessita esta inspcotortttpia voá esforceis no rjuiitido do rei*-ponder aos seguintes quesitos:

Qual o numero «'¦«! pesuudores ma.-trlculados nessa Capitania?

Qual o numero do embarcaçScs d»pesca arroladas':'

Quantas Colônias Cooperativas d«jpescadores existem nossa circiiw-scripijão'.'

Qiíaes os seus nomes o zor.aa queabrangem'.'

Existem companhias do pesca dt- 'vidamento organizadas ou industriasdo aprovoltamento «Ios produetosaquáticos, nesse Estado? Quantos aquaes são? Quaes os capitães dessaacompanhias ou empresas?

Existem fabricas de apparelhos,engenho o material para pesca (rC-des, anzôes, etc). Quanto c quaes bouhnomtíS'.' Quaes as espécies de peixe»(nomiiiaimentel do littoral desse Es-íado?

Caso tenhaes conhecimento quealguns esppcimens nesse Estado te-nham denominação diversa em outroslogares, convirá que os designeis.

Quaca 03 tamanhos máximo o ir.5-dio dc cada uma dessaj espécies?

Quues as espécies de ii"ixo nuoproponderam em certas o determina-dua épocas do anno no littoral dessiEstado?

Ouaes os mais raros?Como são denominadas nessa Es-

tado as embarcações empregadas napesca? (Deserlpçíui do typo o no-menclatura do seu» accessorlos).

Quaes os produetos d<_ pesca usa-dos n«*se Estado?

Existe nesse Estado algum traba-lho sobre piscicultura? Quaes oh seunautores e so é possivel adquirll-on.*'

Escola PreparatóriaÍOI, Avenida Rio Branco, 101

(lomuEeisdo Instituto Commercial)A Escola Preparatória, u mab amplo o arejado estebeiccinionto

de ensino secundário desta cidado, abrirá suas aulaa a 2 do Maio.Corpo docente escolhido. Turmas i!mitad.ui para cadê professor.

AULAS DAS 19 .VS 10 HORAS

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Tt wO JORNAL — Sabbado, 22 de Abril de 19221|

CHRONICA DA CIDADE

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ABRAÇO MORTALst

Despeitado, matou a amantea punhaladas

Ha mala ou monos tres mozos queuc conheceram em Quintino Bocayu-va, onde residiam, os nacionaes Ma-rio Avaia Barnosa, solteiro, de H2 an-nos do odaoo o morador á, rua Men-dea, lí5. o Anna Alartis.B, rapa-*iga de28 annos de edade, casada, mas aspa-rada ilo marido.

Ignorando esta circumstancia, Ma-rio. gostando do Anua, principiou acortejai-a, no que foi correspondidopola moça, que a ello confessou o seuamado, aem, no emtanto, rejoitar aspropostas, quo lho íoram icuaa polotmitsVi, de Irem residir juntos.

O "MENAGE"

Do facto, dias dopois, Mario rece-bia em sua modesm casa, Anna, quj«ella entrou como sonnora. Torna-rain-sc amantes, o Anna, a conbcih-osdo seu novo companiieiro, afastou-se,durante: algum teimpo, da vida doavon-uras que» levava desde que seseparara eio marido.

Jjoiaua, porem, do gênio Irrequieto,bem depressa, a rapariga se auorro-ceu da vida quasi seuoiuana que le-vuva na co.miiann.ii üe Mario, que,raras vezes, se acuava em casa, dovl-do a» funeções ilo conduetor do bou-de, que desempenhava na ijunt. Anua índole nao se adaptava ao acon-chego do lar.

A PRIMEIRA QUiE'DAPor isso a tranquiUidade ontre os

«ilois amantes durou, apenas, tres me-SIA Ja, enuio, Aiario, a consumos neAno», abandonara o emprego do con-duutor, o so coliocara em uma pada-ria, como calxeiro ambulante.

»\nna, durante a auseuna do araan-te, descia tum bem para a cidade emprocura do aventuras.

Foi em um desses passeios quo setornavam quasi diários ,que olla co-•ahoeou o guarda da Detenção, Eu-«slydes Costa, com quem muito sym-yaUiizara, e por quem, ao eiue pare-tis}, tambem fora sympathiz&da.

DE DE'0 EM DE'0Tiveram o primeiro encontro e ou-

tros mais se seguiram, sem, comtudo.abandonar ella, a conselho de Euely-«iles, a companhia do Mano.

Este, dcscontiando do proccdlmon-to incorrecto da companheira, tratoudo espional-a. Vários dias perdeu emvigiar a aptjante, ate que eheguu a eu-<»ontral-ía'^m compaiuna do rival cmum doa-, encontros que ambos tive-ram. Kr

Na occastâxv Mario, comquantobastante indignado com o preclde-mento da amante, conteve-se e, aochegar a caso, tevo com ella acalora-«Ia discussão, ac-onselhaneio-a a queeabandonasaí) ds vez o modo de vidaquo levava.

O ROMPIMENTOAnna, parecendo tomar a serio os

conselhos do amante, prometteu nãomais continuar com as sutis lovianda-doa, u que muito agradou a íYlario.

Entretanto, as discussões continua*-)vam eada voz mais ríspidas o cons-tamtes, por Í3S0 ejwi Anna, csqueuen-do-se do quo promettera, continuavaa, manter rolaçOes com Euclydes Cos-ta.

Destas íoi sabedor Mario Barbosa,que, então. Indignado, prometteu '.'*."..-tjar-so no caso dolla não voltar atrás.

Anna, que não sabia conicr-se, erecoiosa das ameaças do Mario, resol-veu auandonal-o e Ir morar om com-jpanhia dc Euclydes, em 8. Christo-vão, adoptando. por esaa occasiuo, onome de Dorallco,

PROCURANDO OCCULTAR-SEMario, ao verificar o abandono de

amante, resolveu vingar-se, pro-curando, por intermédio de pessoasconhecidos, saber do paradeiro deAnna. Bem depressa conseguiu ser•sabedor da nova residência daquellaque o abandonara, comquanto fosseftntão ella conhecida pelo nome que«.doptara.

Anna ou Doralice, por sua vez,fambem foi sciontificada de que Ma-rio andava no seu encalço. JLiahl o teròlla Ido empregar-se em uma casa datua,. Mario Lacerda, tendo antes cs-,t.adof.na casa 25, da rua Thomaz Al-ves,l Quanto a Euclydes, com elle aeènejintrava na casa de Uoriulnlo doulitwra, á rua Frei Caneca, 382, cinfrento a. Detenção.'

Ainda destes encontros foi Marioinformado, tomando, então, a resolu-{jivo de vingar-se matando a amanto.

O CRIMEAssim so passaram dias, indo Ma-

Ho postar-se em fronte aquelle presi-idio, ou ú casa da rua Thomaz Alves,(residência de Rosa da Conceição,óiim de ver se conseguia enfrentar-uc com a ex-amante.

Hontem, pouco depois das 11 hojos, ao chegar ao sou ponto de ob-w-rvaçãl, Mario viu Dorallco a contersar com o guarda Euclydes. Procurando occulter o seu intento, MaHo, o mais alegremente possivel, dli-lglu-se para a casa de n. 382 o per4,'imtou a Herminia u meio facll dcconseguir falar com Doralice.

fiondo-lhe respondido que a rapa-}'Í£fa pouco ac demoraria, Mário, alificou junto á porta de entrada, unitanlo oceulto por nina das folhas.

Doraliee. pouco depois, despedlndo-se de Euolydcs, atravessou a ruae encaminhou-so para a casa.

Mario, ao vel-a chegar, abandonouo local ondo estivem e a ella so dirl-

, tfln. abraçando-n num gesto inciso,. ao qual n rapariga, comquanto i*e

ciiiomi, retribuiu nom aífeõto.Justo, no momento em eiue, oom a- r.iüo esquorda, Mario prendia n rapa

S-iga eontra yi, com a dextra armadado um punhal, desferiu dois profundos golpes no peito da moça.

Esta, mortalmente ferida, oom aavestes ensopadas cm sangue, pro-mirando ainda fufciv aos golpes traiGOOlros, num esforço supremo, conseKiilu desvenctlhnr-se dns mãos docriminoso o correu p.ir.i a rua, Indoefth" no passeio fronteiro, morta.

A PRISÃO DO CRIMINOSOO criminoso tambom saiu para a

nia o ull procurou fugir, quando íoi•ireso pelo guarda olvll 757, Antônio"fie-jrgos, que o apresentou as tiutori-dáiles do 8" dlatrlcto, onde íoi autuaUt om flagrante.

A VICTIMAEmquanto Isto. ao local comparo-

ceu um nuto-nmbulancia da Assistencia. cujos facultativos nâ puderamconstatar a morto da victima, sendo,então, o corpo removido para n mor-ítiio policial, com gula das autorida-lies do 7" districto.

PARA A DETENÇÃOHontom mesmo foi Mario Ávila

Barbosa, o criminoso, removido pa-'ra a detenção, onelo aguardara i., siimrnario de culpa.

"

— -- ¦¦-¦

A CIDADE ABANDONADAUma série de reclamações

Hoje—100:000$000LOTERIA FEDERAL

Inteiro, 20S000 —¦ Dcclmo, 2*"000Só Jogam Bl milhares

Vende-se nm toda a parte¦ )\'AJ5ARETH & C — Ouvidor, u4

i desiUii ateílot! fis Liopen

A BORDO DO "AVARÉ"

pk*IPS&Hí-s' :m^MtT£tsMí'jm WsWmimwíiWmm mtmiMfrTMCT" '''• ''•¦¦¦¦ "vV**i^H |Bil»i^jK: mm JBfiy^^i^aiBf^

Um trecho da travessa do Leite, próximo a Huddook Lobo — O capim estialto e tomando toda a rua,

'Tüm vez de obras sumptuarlss, emvez elessa ver-didelra mania de gran-dezas, bem podia o governador da ci-dade do Rio de Ja.nelro preparal-aem conjunto para se apresentar do-ceníemento ftessa grande phase danossa vida política — a commemora-ção do centenário da independência".E' um municipe que nos escrevo rs-clamando coiitra a falta de limpezanotada em todos os arrabaldes. Etem razão o missivista. Podíamosmesmo passar casa phrase para oplural, tantas as reclamações quevamos recebendo por carta e atravéso tolephono.

Seria, realmente, muito mais in-teressanto que, evitando enormes,colossaes despesas, o prefeito cuidas-se de limpar a cidade, arborizal-a.,dar calçamento a centenas de ruas,reformai* o asphalto que, em todasellas, se encontra cm deplorabillssi-mas condições, completar recuos oabortiuras, emfim, concorrer paraquo não seja a cidade do Rio deJaneiro tão d.esesual nos seus aspe-ctos quanto aos cuidados municipaes,pois õs propriotíirios de todos os ar-rabaldes concorrem egualmente paraesse enorme volume de impostos an-nualmente arrecadados.

A Limpesa Publica, a bem dizei»,abriu fallencia, tão surda se vem ma-nifestando aos reclamos da popula-

são sem conta. Piratiny, na Tijucaondo o capim esta, cm plena ruacom nrelo metro <3o alto.

A nossa gravura reproduz a travcasa do Leite, pequena rua calçada e que fica a poucos passos da ruaHaddock Lobo. Esta cm abandom'completo com o capim alto o diffi-cultanelo o transito.

E' bem o caso de se formular aporgunta: 6 para isso quo o povopaga impostos?JACAREPAGUÂ' ,SEM LIMPEZA

Cada voz são mala freqüentes osprotestos da população do Jacarépa-guá contra o abandono em que aLimpeza Publica deixa todos os lo-gradouros. Hontem eram os morado-res das ruas Baroneza o 21 dc Maioquo já têm dlfficuldade em chegaraos portões de suas residências. Ago-ra, são os moradores e proprietáriosda rua Capitão Menezes, ondo o mat-to cresceu a taes proporções que arua está Intransitável. Jacarepaguâpede encarecidamente uma visita dosr. Marques Porto..»*»-*l*»»-Í»VW»l*<»*^^

çao.Não vale casos quando elles

EM DISPARADA

l*****m^****<if***************l+Aa*l+s*a***

ACCIDENTES NO TRA-BALHO

i ¦

EXPERIÊNCIA FUNESTABez operários ficaram sob tuna-

ponte na praia do GoleioDo ha muito que a firma Cláudio

Cresta & Comp., com escrlptorioa noíl° andar do predio sito á avenida RioBranco n. 117, vem explorando a ex-tracç&o de areias do uma barreiraexistente próximo ft uma lagoa emGaleão, tendo para este serviço, ulêihdo varias lanchas o chatas, algunsvagonetes; c uma ponte de madeira queliga a barreira ao mar. '»&•"

Até ontão o serviço de transportesda areia era feito por meio da forçabraça!, ompregando-se nesto serviçocerca de 30 operários.

O sr. Cresta, vendo que o serviçofeito dc tal forma era multo moroso,procurou fazel-o por um systema maisrápido, adquirindo dois motores parapuxarem os vagonetes até a praia,onde as chatas ficam dispostas parareceber a carga, e se dirigirem em de-manda das diversos praias desta ca-pitai.

A experiência estava marcada para atarde de hontem, e um motor tol postoa funecionar puxando seis vagonetescarregados do areia, dirigindo-se paraa praia.

O DESASTREOs operários satisfeitos com o nosso

systema, que lhes proporcionaria mo-nor esforço, treparam nos vagonotese vinham assim proceder a primeiradescarga de areia para as chatas, pas-sando sobre uma ponte de madeira comtrilhos, quando de súbito ouviu-se umestalido caindo a parto anterior daponte, provocando uma inclinação nostrilhos.

Com a queda, alguns trabalhadoresCoram lançados á distancia, ficando al-guns sobre os trilhos, emquanto osvagões se desprendiam indo cair sobreelles, esmaganelo um tlelles e ferindonovo.

OS SOCCORROSA scena foi rápida, e alguns minutos

após. os operários que se encontravamafastados ela ponto calda, correram emsoecorro elos companheiros, removendoos escombros o retirando dali os fe-ridos.

O fiscal da obra providenciou Imme-diatíimente para que os feridos fossemlevados pani uma lancha que os con-duzirla para o citou Phtiroux, nflm deserem facilitados' os serviços do soe-corro?.

Meia liont depois, eliegava ao Plia-roux uma lancha particular corduzin-do os feridos em numero dc novo, poisque um delles, .luvenclo ele tal recusa-rti-se a embarcar indo á unia pharma-ciu. ela localidade, recebendo ali os cura-tivos necessários aendo liirciros os seusferimentos.

OS FERIDOS NA -ASSISTÊNCIAUma ambulância ela Assistência e

um auto do pntea conduziram os feri-dos pari», o posto central, sendo aliprestados os soecorros médicos, aos se-guintes operários, todos residentes nupraia do Galeão: Moysés S.into3, hrn-sileiro, solteiro, dc ia annos de edadeque; apresentava uma ferida contusana cabeça e; escoriações no peito cbraço esquerdo; Manoel Vicente daSilva, brasileiro, de 24 annos de edade,com uni ferimento na região frontalo contusão na perna esquerda; Luizlosé Martins, brasileiro, solteiro, de 16innos «le edade, que ficou ferido nacabeça, o na perna esquerda; LourivalPereira, brasileiro, solteiro, de 19 an-nos de edade, eom eseoriaçõeri e con-tusões generalizadas; Demetrlo Lopes,brasileiro, solteiro, dc 23 nnnos deedade, com contusões na cabeça, (lançoe pé esquerdo; Joaquim Coutinho, bra-sileiro, solteiro, de 24 annos de edade,com escoriações no braço direito, pai-ma o dorso do pé esquerdo; Joaquimdo Lima, portuguez, casado, de 30 an-nos de edade, com escoriações no peitoo elorso do lado direito: Luiz Gonçal-ves, brasileiro, casado, de 22 annos deeeliieie, com ferida i.o pé esquerdo, per-na o ps direito; c Sebastião AntonioRamos, brasileiro, solteiro, do 41 un-nos do idade, com ferida contusa uai

Um caminhão foi de encontroa um bonde, ferindo tres

pessoasO caminhão de n. iií. conduzido

polo cexiholro Ventura Fernandes,passava pela rua Senador Euzeblo.quando, ao defrontar com as primei-ras palmeiras do canal do Mangue,devido a, sombra projectada por umadellas no asphalto, espantaram-se oemuares, que, desboectidos, saíram emgrande disparada, até que, ao chegarâ esquina daquella rua com a dc LuizAugusto Pinto, foi preeipltar-se so-bro o bonde n. 146, linha Lins e Vas-concellos, conduzido pelo motornelroHenrique Domingos do Almeida, doregulamento n. 3.-154.

Do choque resultou serem precipi-tados á linha os passageiros do ele-ctrico, Manoel Ferreira de Azevedo,morador no boulevard 28 de Setem-hro, 44, e José Joaquim da Costa,morador á rua de S. Christovãe.» 361,que receberam contusões e oscoria-ções geraes, bem co-mo o conduetorAmérico Martins, do regulamenton. 191)2, que juntamente com os ou-tros feridos, foram pensados pela A3-Isistencia.

O coeheiro foi detido pelas autori-dades elo 14° districto, quo registra-ram o desastre.

^'•ii»--.»»»»**»»'»***.'*»*»*-*^^

De Gothemburg chegou o"Kronprins Gustaf Adolf"Procedente de Gottemburgo e esca-

las, fundeou na nossa bahla, o paqüe-to sueco "Kronprins ' Gustaf Adolf",

com dois passageiros para o nosso por-to, que são a sra. Ruth Hedorg C.Wejdling, irmã do vice-cônsul da Sue-cia, no Rio do Janeiro, quo veiuacompanhada do uma criada.

Em transito para Buenos Aires, via-jam quatro passageiros, todos em 1*classe.

A viagem foi feita em 28 dias, nadaoecorrendo do anormal, conformoconstataram as autoridades marítimas.

OI DENUNCIA FALSA DEULOGAR A' UMA BUSCA

Conforme noticiámos hontem, as au-toridades da Policia Maritima derajnuma busca nas bagagens dos passa-geiros de 3" classo do 'paqueto "Ava-ré", Alberto Kun e Guilherme Oltz,para apurar a.denuncia da passageiraLeopoldina Mukern, affirmando tor umdelles- um contrabando de apparelhoscirúrgicos e medicamentos.

Como fossem encontradas na "vali-se" do segundo passageiro citado al-guns instrumentos, foi o caso entre-gue á Alfândega, que ordenou ao con-ferente do armazém 18 para procederás diligencias necessários, na presen-ça de dois investigadores da PoliciaMaritima, pois os passageiros estavamdetidos a bordo, a guardando a apura-ção do caso.

Tal diligencia foi levada a cífeitet.e o conferente da Alfândega encontrouem um dos 16 volumes examinados,um estojo de cirurgia usado,' perten-cente ao passageiro Guilherme Oltz,pelo que o apprehendeu paar ser ava-liado na guarda-morla, afim de serverificada a exigência de qualquerônus.

Finda a busca, oa passageiros forampostos em liberdade, sendo retirada aforça policial que ali estava postada,desde a chegada do navio.

Os passageiros envolvidos no caso,attrlbuiram ft denuncia ft uma inimi-uade havida enlre a denunciante e umlelles por carelsa dei um empréstimo dè

300 marcos, feito elurante a viagem.m*k*A*k*Aa**V*******km

Pelo "Itaberá" chegouima victima do desastre

do "Caxambú"Depois do 11 dias de viagem, che-

.ou ao nosso porto, o paquete nacio-tal "1. ibera", procedente do Mossorú

) escalas, trazendo a seu bordo grandeúmero de passageiros para esta ca-

pitai.A unidade mercante nacional, que

prestou os primeiros soecorros ao va-por "Caxambu"', veiu em optlmas con-(lições, pelo que foi promptamentedesembaraçada.

Entre e>s passageiros desembarcadosneste porto, veiu o carpinteiro do na*vio sinistrado, Antonio Gomes elosSantos, que apresentava fortes quei-maduras na perna esquerela, e que foiremovido para a Santa Casa, recolhen-do-se a um quarto particular, ft ex-pensas da C N. Lloyd Brasileiro.

No interior tle uma lancha ela em-presa ele navegação nacional, tivemosoceasião de falar ao ferido, que de-monstrava estar gravemente queima-do, ouvindo do mesmo que não podiaprecisar como tivera inicio o incen-ello, mas que istando 110 convés deproa alguns be>pjljes de inflamma-vels e latas de 'áeíldos, deu-se a com-bustão^de uma dellas, propagando-sointenso fogo.

Immediatamente, acerescentou o fe-rido, foram iniciados os trabalhos decombato ao sinistro, feitos pelos tri-polanteü, emquanto o telegraphista elebordo procurava falar aos navios pro-xlmos, pedindo sorrorro. tendo se quei-mado na perna, durante esse serviço.

Accreüoentou aindn o farplnteiro do"CaxambiM!'', quo mementos apôs .iraelle remuiwio para •». ';Ituberft", per-dendo on sentidos o nâo sabendo maisnada a reap-sito de sjhi navio, a nâoser que tinha sido reBocade- pelo "RioCe Janeiro", para o porto do Victoria.

EXPLOSÃO DE ÜM LAM-PEÃO

A's primeiras horas da manhã, anacional Virgínia Dutra, de 36 annoade edade, viuva, residente em Itaco-loniy, na Ilha do Governador foi ápraia elo Galeão afim de buscar algu-ma coisa m'ce3s»-la ao seu sustonto ede eluas filhas.

Como estivesse ainda escuro, ellalevava nas mãos um lampeâo de ke-rozene, quando il: súbito foi accom-mcttida de uni ataque, caindo ao chão,tendo-se nosta oceasião incendiado oeandíeiro, indo as chammas attingir-lhe as vestes. ^

Em seu auxilio correram alguns po-pularei, que avisaram o caso ás auto-ridades do 28° districto, sendo entãopedida uma lancha ú Policia Maritima,para conduzir a doente para a SantaCasa,

O sub-inspector do serviço mandoua lancha "Alfredo Pinto" tflue condu-zlu a victima para o cftes'Pharoux,sendo então pedidos os soecorros daAssistencia, que apezar <je serempromptos nada av'"aníaram, pois queVirgínia morre-a a*. ¦ t ca da chegada daambulância. .

Com guia da rolicia Marítima, foi or" ei» ver removido para o necrotério po-liclal.

VICTIMAS DOS TRENSUM EMPREGADO POSTAL MOR-

TO — Leoveglldo Satyro de Lima, bra-sileiro, de 42 annos de edado, moradorá rua D. Maria, 73, quando atravessa-va o leito da Estrada, foi colhido pelotrem S U 68, que o matou instan-taneamente. O cadáver de Leoveglldo,quo é carteiro de 1" classe, aposenta-do, foi removido para o Necrotério,horrivelmente mutilado. A policia do20° districto registrou o facto.

Espancou o companheiro

Paschoal Zacharias de Araujo, com68 annos de edade, lavrador, residen-te á Estrada de Irajá, foi aggredido apáo pelo seu companheiro Vicente Ro-drlgues, que se evadiu, apôs praticadoo delicto. A policia do 23" districtomandou o ferido para a Santa Casa,com escalas pela Assistência do Meyer.

MAL IRREMEDIÁVELUM MENOR ATROPELADO - 0menor Alfredo Alves de Souza, brssi-

leiro, de 8 annos de eelaelc e residen.te á rua do Mattoso, 130, atravessa".va, correndo, esta rua. quando" foicolhido pelo automóvel 5.U3, CUj0motorista conseguiu escapar ú aceâoda policia do 15° districto, que sou-be do facto. A victima, apus' recebercurativos na Assistência, retirou-se

A VIDA DOS CAMPOS& Os resultados da avicultura

Gallo c gallinha minores», negras

Nota-se um grande desenvolvimon-to na avicultura que, ao alcanço detodos, pode produzir resultados bas-tante compensadores, quando o avi-cultor emprega um certo capital nacompra do boas aves reproduetoras elhes dispensa cuidados esmerados,e alimentação racional, para a ongor-da ou preparo para. o mercado.

Contrariamente ao preconceito que

existe do que as aves criadas sempreoecupação que a da alimentação,cm liberdade, sem a escolha ou sole-cção dos melhores produetos, peWe-se affirmar, com segurança, quo ospreços obtidos celas aves submetti-das a um regimen distineto, são maiscompensadores. Ainda que as avessem os requisitos de hygiene, sem sralünhelroa ou escolhida allmie-ntaçfio

sejam mais baratas, que os produetojdo verdadeiro avlcultor, as aves cri».das aventurosameuto não podemcompetir com as do verdadeiro cri».dor.

As aves sem cuidados »ãs> pee»u«.nas, degeneradas, de srande ousam»»e pouca carne, de sabor pobre c pon*do poucos ovos.

As outras, tomando-se mosmo, porbase, as de tamanho mediu, em seucompleto desenvolvimento, alcançampreços, multas veze.n, li-iplo?. das avejcommuns. Emquanto uni gallo dege-nerado poucas vezes attlngo o peso do2 kilos o a gallinha nio vao a 1,500grammas, as aves do criação esmera-da chegam a cerca dc l klloíi.

Multo mais compensadora é, pois,a criação de raça, como se poderá w.rificar pela média abaixo:Plyniouth Rock,

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JSBkrnlee*. ,-,ne combate a Batedeira Hog-Colera,Peste de Arcar, Pnenmo-Enteritc, etc.

Empregada como preventiva t» curativa, va>liando só a dosagem. Processo aperfei*

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Entreposto de reproduetoreszebús do Triângulo Mineiro:

Indiano, e gado em geralSc V. S. adquirir liado dosto Eu.

treposto pódc fioar crio de em»» taoadquirir animaes da maia alia indi-vlduulieluele da ruça porfella o damais fina. llnhagom, acompanhado*de documentos valiosos com a novaorgunisaçüo da verdadeira 1'eeuarla.

Exposição permanente 11 quarentaminutos pela Central do Brasil. I'e-dldos o informações com Josiaa doAlmeida, ftRUA BUENOS AIRES, IM, 1* AND.

A criação do gadoMacnlftoo late dne ratas: GU» ERAT, GTR

m<»ntho o no ante-braço, o fracturaexposta da i>erna direita.

DOIS EM ESTADO GRAVEApus ps curativos recebidos os fe-

ridos retiraram-se, á cxcepçâo do Moy-sés Santos, Luiz Gonçalves e SebastiãoAntônio Ramos, que forani conduzidospara a Casa, de Saude S. Sebastião,por inspirarem cuidados, sendo o doultimo bastante gravo.

O chefe da firma proprietária da liar-reira esteve no posto central da Assis-tencla providenciando para a interna-ção dos feridos na referida casa desaude o os demais para aa suas resi-dencias.A DESCRIPÇÃO FEITA POR UMA

VICTIMAEntra os feridos, ouvimos uns queaffirmavnm serem más as condições

de eonaervaejSo das estacas do madeiraque seguram os trilhos, o que deucausa elo desastre.

Joatjuim Lima, um des ferido?, dissenos que lia um anno trabalha ali, sendoesle o primeiro desastre que se re-glstra isto mssmo porque, segundopresume, o motor que foi experlmen-tado pesava dc-masiadamente, levandoainda 11 reboque cinco vagonettes, quevinham de uma barreira próxima dalagoa para a praia, afim de seremdespejados nas chatas, com destino ápraia de Botafogo e que deveriampartir ao anoitecer. Por oceasião dodesastre, estavam sobre os vagonettesc forani todos atirados sob a ponte,emquanto calam sobre ellos pedaçosde madeiras, de trilhos o ar .'ia.

Quanto ft conservação da ponte as-severou Lima, que, apezar de velha,estava conservada, não podendo precl-sar a causa do desastre, pois eiue esteso dera na oceasião em que o motorentrava na ponte, partindo-a.

AS PROVIDENCIAS DA POLICLS.Scientes do oceorrido, as autoridades

policlaes do 2i>* dlstrlcto foram ao localdo desastre, o providenciaram no sen-tido de serem conservados os destroços,.fim de serem procedidas as dlllgfn-'¦Ias esclarecedoras da causa do aue-cedido, convidando para depOr variassfstctnunhas.

Sôro HoiBiogyjioNas -/árias moléstias da nutrição,

em que so pôde aífinhttr a lnsuffi-ciência ovarlana, comO' tambem nasperturbações das funeções proprlaado apparelho sexual ela mulher; nadysmenorrhéa, trkduzindo-se pormenstruaçOes liifíiceis ou dolorosas,dores abdomlnaofe acompanhadas decalor para a cabeça o face, mau-os-tar lndeíinlvel artes elas regras, pai-pltações, pertui bar-ftes tíyspeptlcas,ílôres brane;as. reg^gp pouco abun-dantes 01/ oxccsf!vas,"'flúren de cabo-ça, nevralgias. '..' tambem inelicadonas psychose»» S-. .'tirtgem genltal, tmcertas formai*. d> obesidade, uas per»turbações nervosas hysteriformes queacompanham o período monstrual,etc. O soro Hoimogyno ej portantoo melhor especifico para restaurar asaudo das senhoras. Depositários ge-raes — Arcdlo & C: Rio — SãoPaulo.

AOS SVPnli..llUUSSi escrúpulo i'evo havei» na esco-lha do alimento que mantém a,'lda, maior deve aquelle ser quan-lo se procura o remédio para nrestituição da saude. Uma das,-randcs causadoras dos tormentop

os que a"'.'íhSt)m a humanidade-sob a forma de doenças diversas,é a terrível SYPHILIS. E o maiordebellador deste temlvol flagcllo

TRIODARSYLque ê um orodueto manipulado cdosado ccjuiigor o oxactldão, toba fôrma ile ;r,.ttas, do et-feitotconstantes ,c certos nos casos mui-tiplos com' que a infecção syphi-

litlca pôde so manifestar.A' venda nas boas DROGARIA!»

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Page 5: y : H ¦¦ '*5>:;'íÍj ÉS „,- S '.fl 6 JORNAL ÜUmemoria.bn.br/pdf/110523/per110523_1922_01000.pdf · *em aquella cifra. Conviria alias citar qne já tem sido aceitoB carvões

i!J .**; O JORNAL — Sabbado, 22 dé Abrü de 1922«¦¦KSB«na»iMni^BaM^nHnnrHnMBaaBBaBnHBBawain«iH^Hni. __,__—_ai_a_BB .1 «¦•¦•¦¦¦¦¦iaBMIMBaBHMMMMi^»a»a»a»B»aBHBBla.jBIMIa.M

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'¦•'¦.-'íXi - "'.

A WTEEMCIOMLSYMCALISTA

Reúne-se em Roma repre-sentando» vinte milhões

de operamos organizados

As palavras do delegadoD'Aragona examinando a

tenlaliVá para a recon-strucção europca

.¦¦ -——_»— H. —

ROMA, 21 (V. P.) — Inaugurou-te aqui hontílm o 10a Congresso Syn-ãicallsta

' ln Wrnaeional, comparecen-do delegadus de 24 palj!»s, represen-tanto mais de vinte milhões de ope-rarios organizados.

Ha sessüo ,'liiajipural tratou-se ape-na.s do expediente.

O deputado socialista, sr. IVArago-na, ao dlscíirsar ciando a« boas vin-das aos dCíegndos, declarou que osrepresentantes dos governos capita-liatas, actualmente em sessüo em Oe-nova, já demonstraram que nüo lhes6 possível solucionar os gigantescosproblemas de reconstrucçâo actual-mente .confrontando a Europa.

Acerescentou o orador que os re-presentantes do proletariado devem{¦*-...*nr o caminho recrnrlu .ndo aEuropa 6 paz o â estabilidade eco-cômica.

OS PAIZHS ÀVr?!"CÀNÒS PRE-SENTES

ROMA, 2. (A.) — Roíir.tu-se hon-tem. nesta capital, o anunciado con-gresso symdicnl Internacional das or-ganizaçfies adlwentes & Internado-nal de Amwterdam.

A Republica Argentina e t Domi-nio do Canada, süo as únicas naçBeaque representam o continente nortee s"l americanos.

Na aessüo Inaugural, falaram osws. D'Aragona e Albert Thomas.

sirv-v-in *.r.<\nr.f^ i*¥ir**" " -*-*¦*¦ *-•*••

POR ARES NUNCA DANTES NAVE-GADOS

A CHEGADA DO "REPUBLICA" A'ILHA DE FER-NANDO DE NORONHA

A montagem do "Portugal" deverá concluir-se hoje

A AGITAÇÃO IRLANDEZARECRUDESCERAM AS ARRUA-

ÇAS ENTRE OS PF.NIANOS EORANGISTAS

BtlLFAST, 21 (U. P.) — Irrom--psram novamente hontem de nolt .•com extrtma violência, as arruaçiiontre os P>nlanos e Oranglstaa, dl-•versas pessoas saindo da luta, feri-

Centena» de homens, armados fletevrtlveres, participaram numa lumno bairro de Mally Macararret. Otrafego • paralyeou-se em dlversttsruas por causa do incessante tiroteiodos telhados e edifícios. Umn gran-de área da capital foi tomada de pa-nico.1 iDepois de s«ir com grande aeu-vidade as forças militares flnalmen-te conflfeulram resubelreer a or-dem pilbllca. Fni dynamltarta uniAestribaria no bairro de Marrow-boné, de onde os arruaceiros estavamdisparando tiros.

A situação continua a ser de fra-vidade.

A SITUAÇÃO PERSADECLAROU-SE EM fiTlifSVE À '

POLICIA DE TEIIERANTÉHERAN, 21 (U. P.) — A po-

Mela desta- capital declarou-se «mgreve, declarando nSo ter recehido,fia meies, os seus salários. A cnpl-tal está actualmente sendo policiadapelas tropas, porém os grevlntas nl-lewam' existir grave descontentamen-to nas fileiras do erercltn, porque ossoldados tambem não receberam osseus vencimentos. _

.Ognverno admltte que a sltuaçiioê grave por motivo do Parlamentoter recusado de saneclonar o recen-te empréstimo estrangeiro.

O ENTÜUSIASMO DESPERTADOPELO. ""RAID""'

LISBOA. 21 (U. P.) — O gover-no continha a receber numerosos le-telegramas de felicitações'pelo sue-cesso dos aviadores Saccadura Ca-bral e Gago Coutlnho, e Insistindo nanecessidade de eer enviado Immedia-tamente outro aparelho aos rochedosde S. Pedro e S. Paulo.

Dn oiitranrtelro tambem chegamamistosos despachos, apresentandocumprimentos ao governo o aos co-rajosos aviadores portuguezes.

O VOTO DOS REPRESENTANTESESTRANGEIROS

LISBOA, 21 (Ü.' P.) — Na re*união do corpo, diplomático aeredl-tado junto ao governo de Portuga-.,os diplomatas, em nome-de seus re-speetlvos governos, saudaram a Na-ção Portugueza'por motivo, do felizresultado do "rald'' Portugal-Brasii.IMA PROPOSTA DO SR. LEOTTE

DO REGOLISBOA, 21 (U. Ps) — O dlstln-

cto officlal Leotte do Rego, por ln*termedlo do jurnn.1 "Dlarlo, de Noti*cias" alvttra a' promoção dos deste-mldos aviadores lusos, conjmandan-tes Saccadura Ca&ral e Gago Ootutl-nhò, ao posto Immcdiato.

A COMMENDA DA TORRE EESPADA

LISBOA. 21 <U. P.) — O mlnis-tro da Marinha communlcou offl-cialmente aos arrojados aviadoresSaccadura Cabral e Gago Coutlnh ia grata nova que foram condecora-dós com a Commenda da' Torre eEspada.

VM INCIDENTE JORNALÍSTICOLISBOA, 21 (U. P.) — Devido

ao Incidente Jornalístico, o sr. PauloFreire desistiu de Ir a bordo do oru-zador "Carvalho Araujo" para en-vlar noticias aos jurnaes de Lisboasobre o "rald" aéreo. ¦UM OFFEItECIMBXTO DOS BAN-

QUEIRÓS PINTO E SOTTO-MAYOR

LISBOA, 21 (U. P.) — Os ban-quelros Pinto e Sottomayor, ofíere-eeram ao governo o transporte do

A CONFERÊNCIADE GENOVA

O programma aluado paraa solução das dividas

moscovitas « '

A ACÇÃO FRANCEZA EMDAMASCO

DAMASCO, 81 (U. P.) — Os aa-eerdotes locaes mshometanos telegrn-pharam fts autoridades centraes reli-glosas no Cairo protestando contra aacçao dos francews prendendo pes-soas que se entregavam ao culto nasmesquitas.

O telegramma Informa que os sol-dados francezes repetidamente des-respeitam os templos. A populaçãomostra-se multo excitada.

A CATASTROPHE DE MO-NASTIR

LONDRES, 21 (ü. P.) — Um tele-gramma de Belgrndo, recebido pelaAgencia Iteutcr, diz que trinta milpessoas estão sem tecto como resul-tado da ejplosão em Monnstir. A po-pulação refugiou-se nas florestas, porcausa do perigo dae explosões, quecontinuam ao ser transmittido estetelegramma.

Centenas, de casas íoram destrui-das.

Declara o correspondente que a ex-plosão não £o) em Salonica o sim emMonastlr.'

í Gets-ItI Fxtractor

de CallosCompleta sDivIa de dons de callo* é IfB-

áhunente obtido apen . k «polique a*G«U-It.J' A ou» acc-o cfficar sabre qual-tacr çsll _id»de é tio rápida que cauiarawrdidtlra «irpreia. Seja o callo velho ou

fluBJl I W_^r __¦

__________________Ck_X_______MlBA acc*» do "Gets-It" é lastantaaes.

ten: duro ou molle; apenas « aupllque doasau lata xotai d'eat« calUdua a dor paraluununeameote. e o callo ea poucos-seju a-ita e sem a menor dor pode eer tatraido comu pontas, dos dedos. Sògoflr* dores de callos«uem quer, porque o '-X.t»-lt, o mtlBorcalllclda Jamais inventado, cwt» omj Insta-aíbeanda. O lenuino "Geti-U" 4 fscfl dereconhecer, porque todoa M ¦SCOtCS • ra-talos dos frascos tím •¦arca da fabrica (um nuaabre nm pi humano), (4*ve-te recuar qualquer«it ro. Fabricado porI.I-awrencf ft Co., Chi»

»o,E.U.A. Uskgidlj*

.tildarei M BrasBr, GLOfiUOrfcCO,**, .

0

A QUESTÃO DE TACNA EARICA

A PRESENÇA DA BOlilfTA A'CONFERÊNCIA DE WAS-

UÍN GTON E A OPINIÃODO PRESIDENTE

IIAlvUNGWASHINGTON, 21. (U. P.) — Nos

círculos uffloiaes e políticos commen-ta-se eom grande interesse a situaçãoda Bolívia com relação á próximaconferência sobre, a questão de Ta-cna':e. Arica, "a' réalhsar-se' nèaia ca-pitai.

A troca de telegrammas entre ospresidentes Saavedra da Bolívia eHardlng dos Estados Unidos temprovocado bastante curiosidade noscentros diplomáticos latino-anierlca-nos. A ultima nota do presidenteHardlng, declarando que a questãoda represen lação da Bolívia na Con*fereneia sõ pude ser dlcidida peloChile e o Peru', ;ê epnsiderada eomoo ponto final dessa phase da "**n-posta boliviana,, mas outras conside-raçftes reiuuvas "u im.a...o [•._..., *...-gu-ão certamente a attenção da chan-cellaria, norte americana.

. 1'ersonalidades sul americanas dedestaque declararam que a Bolívia.não está envolvida na controvérsia,mas ellas manifestaram â UnitedPress a opinião de que, embora aConferência se limite a examinar ascláusulas do tratado de Ancon,. quenüo foram executadas,, dar-se-á op-purtunumènte uma solução satlsfato-ria ao caso da Bolívia. Preve-se apossibilidade de que seja facilitadoum ajuste da questão no interesse daBolívia.

A United Presa não conseguiu ob-ter uma Insinuação sobre a provávelattitude dos Estados Unidos, além dasdeclarações do presidente Hardlng,contidas na nota ao "presidente Saa-vedra.

Considera-se geralmente provável,em vista do telegramma do chefe dnnação norte americana ao da Boli-via, que essa nação não teme a Ini-ciativa a menos que surja uma op-poríunidadc que a justifique.

Ao que se observa, nAo ha suffi-ciente base para dar credito ao boatode que a Bolívia, vae mandar umamissão sem caracter officlal a Was-hlngton, tanto mala faltando qual-quer communicação offieial a respei-to.

0 INCIDENTE DE KARA-KHAN

A RÜSSTA COMnATroTRA' A INTER-VENÇÃO INGLEZA

LONDRES. 21 (U. P.) — Um te-legramma de -liara Klinn diz que oministro russo da penca jã: respondeuâ nota que lhe enviou o governo deLondres sobre os direitos dos pesca-dores britannicos.

Declara a nota brltannlca que. casoseja necessário, um navio de guerrabritannico serã enviado afim de ga-rantlr os' direitos britannicos.

Na sua' resposta o ministro russodeclara que-a Rússia tambem podegarantir, eom'eeus navlos.de guerra,os seus 'direitos, estando preparadapnra enviar vasos de guerra imme-dietamente "no ; local, no cèsO de sernecessária essa providencia.

Accrescenta o ministro russo que aRússia anualmente precisa multo dasestações de pesca do littoral do nor-te, afim de poder alimentar a suapopulação esfomeada. i

Acham, nesta capital, que o ind-dente não tem importância.

A ALTA DO CARVÃO CON-SEQUENTE A' GREVE

WASHINGTON, 21 (U.> P.) — Agreve dos mineiros earvoeiros contl-núa a prejudicar gravemente a in-dustrla nacional. O Ministério doCommercio calcula que o preço docarvão augmentou numa média de dezcentavos a tonelada desde a declara-ção da greve. Multas fabricas nãoconseguem comprar carvão.

O MERCADO DE CAFE'EMNOVA YORK

NOVA TORK, 21 (U. P.) — Omercado de. cifé fechou Irregularhoje oom ai seguintes coUçõeai:

Maio, 10.42: Julho, 10.10; setem-bro, .80; ilcjembro. 9.74; margo,

hydro-avião "Portugal" a berilo dovapor "Bagé", do Lloyd Brasileiro.

A ^montagem do apparelho ficaraterminada amanhã.

O professor Almeida Lima propõea nomeação de scclos correspondeu-tes da Academia de Seiencias doscorajosos aviadores commandantesSaccadura Cabral e Gago Coutlnho.UMA FESTA DE SOLIDARIEDADE

A BORDO DO "REPUBLICA"LISBOA, 21 ,(U. P.) — O mi-

nlstro da Marinha, sr. Azevedo Cou-tlnho, recebeu um telegramma oom-munieando que ostofficiaes da Ma-rlnha brasileira que servem a bordodo "destroyer" "Pará", saudaram abordo do cruzador "Republica" osaviadores portuguezes í commandan-tes. Saccadura • Cabral e Gago Cou-tlnho, realizando' uma festa de so_lldarledade que correu na maior cor-diaiidade.

1 LISBOA, 21 (U. P.) — O crui.-dor "Republica", da Armada Portu-gueza; levando a seu bordo os arro-lados aviadores lusos, comm&nrtan-tes Saccadura Cabral e Gago Coutl-nho, chegou hoje ã ilha de Fernan**do de Noronha.

AS SAUDAÇflES DO MINISTROFRANCEZ

LISBOA, 21 (U. P.) — O mlnis-tro da França Junto ao governo dePortugal agradeceu ao governo a ro-prescntaçfto da marinha de guerraportugueza nos festejos de Alger, efelicitou os heróicos aviadores lusos,tommandantes Saccadura Cabral eOago Coutlnho, affirmando que a suaaumlravel coragem, sclencla e expe-rlencia deram novos títulos de glo-ria á Portugal.

A resposta allema á intima-ção que lhe foi feita so-

bre o accordo de Rapallo

REFORMA DA CÂMARADOS PARES

LONDRES, 21 (U. P.) — Fazendoreferencias ao projecto de lei a serapresentado na Câmara dos Cnm-muns, mandando reduzir de 730 a300 o numero de membros da Ca-mara dos Pares, o correspondentepolitico da "Exchange TelegraphCompany" diz:"Pode-se declarar seguramente queo projecto de lei não será tomado asério."

AS DIVIDAS ALUADASPM ACCORDO ANGLO-AMBRl-CANO PARA A COBRANÇA AOS

PAIZES DEVEDORESWASHINGTON, 21 (U. P.) — Se-

gundo Informações recebidas de fontesbem informadas, os Estados Unidos ea Gi-a-Bretanha, as duas prlnclpaescredoras dás nações contlnentaes eu-ro) .aa, vão sustentar uma attltudecommum por occaslão das negociaçõespara a conversão das dividas, afim doopporem-se á cancellação das obriga-ções financeiras . das . mesmas nações.

Os Estados. Unidos e a Grã-Breta-nha, entretanto, concederão' termos 11-bernes para a liquidação das dividas.Diz-se que a Inglaterra já 'communi-cou & França que espera o pagamentode seus compromissos'.para com ella.

Os membros da commissão de amor-tlzaç&o dos dividas' européas, declara-ram ser-lhes impossível calcular otempo que serft necessário para a con-clusão das negociações sobre as dlvl-das, mas acreditam que pelo menosellas durarão quatro mezes. |

¦Espera-se que as obrigações estran-geiras aos Estados Unidos,' serão li-quidudas definitivamente por melo debônus.

O senador Smoot e o deputado Bur-ton, cuja .nomeação de membros dacommissão de liquidação das dividasestrangeiras acaba de ser approvadapelo Senado, tenclonam visitar à Eu-ropa neste verão, afim de Iniciarem ostrabalhos de Investigação sobre ascondições financeiras das nações de-vedoras. Consta ser possível que o mi-nistro do commercio, sr. HerbertHoover, acompanhe os referidos mem-bros da commissão.

SEMEN0FF DESMENTE ASACCUSAÇÕES DO SENA-

DO AMERICANOWASHINGTON, 21 (U. P.) -*- O

ex-general cosEaco Semenoff deu &.publicidade uma communicação des-mentindo as aceusações levantadascontra aquelle militar nas sessões dacommissão do trabalho do Senado,allcgando que a Semenoff cabia aresponsabilidade dc centenas de as-sassinatos na Rússia.

NOTICIAS DE PORTUGALA RESPONSABILIDADE DOS PAR-

TIDOS POLÍTICOS NA CRISEACTUAL

LISBOA, 21 (U. P.) — O ex-pre-sidente da Republica dr. Bernardlno

lachndo, publica um manifesto ana-lysando a situação política o crltl-cando a attltude dos partidos aos queresponsa niliza pelo descalabro e aInconstância dos governos.

O sr. Bernardlno advoga a descen-trallzação afim de Interessar a naçãona verdadeira política por melo dascorporações locaes regionaes e até

idos altos podores do Estado afim deevitar o futuro grave da vida da Re-publica.

NOTAS DIVERSAS. LISBOA, 21 (U. P.),-— A com-missão organizadora, da representa-ção de Portugal nas festas do cen-tenario do Brasil, pensa em enviarao Rio de Janeiro uma grando or-chesira symphonlca.

i — Os agricultoies daa colônias re-clamaram do governo a isenção dopagamen to de direitos em ouro so-bre todos os produetos colonlaes.

Falleceram em Lisboa: o gene-ral reformado Antônio de Oliveira,e nn Horto, o proprietário José' Mes-quita' Plmentel.

Em. virtudo doa emolumentosconsulares portuguezes de doto porcento, o cônsul da Itália em Lisboa,communlcou aos commerciantes queas mercadorias portuguezas Impor-tadas na Itália passam a pagar egualsobretaxa.

A Associação Commercial pedia aa.governo a abollçio do emolumento.

O deputado Maçado Soar*.acompanhado dt mu Irmto, o «ecrã-tarlo da «mbaUada do Braall, v. •tou e presidente da Republica, dr.Antônio Joaé ds Almeida, apreasn-tando-lhe aa tuas dtapedldas. A tn-t-aviru foi «iu extreme ¦Ifectuota,

OENOVA, íl. (U. P.) — Oi Alliad «• alvitraram o seg'iln*e progrtt-nma para o no ucion .mon'., doeaa das dividas contrahldas peloigovernos russos anteriores par* comas .i.tçôes eufopéas, cuncc.lanJ. con.o m> -uno a delegação russa ni Confereneia de Oenova:

1» — Oncordar-se-á mutuamentesobre o "quantum" das dividas rus-sas, sendo elaborados manuscrlptoba respeito.

2" — Os Alllados concordam emadiar a cobrança dos juros a vencerfuturamente das citadas dividas, e aRússia concorda em remeuer imme-àiatameute uma parte dos juros jávencidos.

3" —- Estipulam os Alllados quenenhum abatimento poderá ser felionas obrigações que a Rússia contra-hlu com particulares' estrangeiros, etambem nao poderão ser devolvidoscertos e determinados bens russos noexterior.

A CONTRA-PROPOSTA RUSSAGENOVA, 21. (UP.) — A resposta

russa á nota Aluada, declara que oreconhecimento, pelo governo- AsMoscou, das dividas russas "ante bel-lum", depende do reconhecimento"de Jure" petos Alllados, do governoda Rússia dus Sovieta,A SUA EXTENSÃO EXHAUSTIVA

GENOVA, 21. (U. P.- t- A res-posta russa ã nota ai liada consiste devinte paginas escriptas á machina.Meia pagina de reposta moscovitacoucorUu. em geral com as exlgen-elas alliadas, e as restantes 19 1|2 pa-ginas contêm diversos argumentosem favor do ponto de vista russo.

AS SUAS DIRECTIVASRENOVA, 21. (U. P.) — A nota

que a Rússia dirigiu aos Alllados foientrtguè hoje de tarde. O ducumeuto,contem uma proposta detalhando umplano de restituição no sentido decompensar os Aluados pelas dividascoiurahidas pelos governos anterioresrussos, para com as nações, alliadas.Alvitra a nota tussa que os detalhesdo plano proposto sejam elaboradospela Conferência de Oenova, sob abase de accôrdos mútuos.

O SOVIKT SOLICITA O AUXILIOFINANCEIRO

LONDRES, 21. (U. P.) — O cor-respondente em Gênova da ExchangeTelegraph Company, confirma as no-tleias anteriores da United Press, so-bre a resposta da delegação- do Sovletda Rússia' á nota dos Aluados.

O mesmo correspondente confirmaa informação de que o governo rus»opronieite reconhecer as dividas con-trahldas pela Rússia durante a guer-ra. sob a condição de quo lhe sejamconcedidos auxílios financeiros.

A RESPOSTA DA DELEGAÇÃOALLEMA

GENOVA. 21. (U. P.) — A respos-ta allema á nota atilada, protestandocontra o tratado russo-allemào, foientregue aos alllados hoje.

O conteúdo da nota allema âinijanãò foi dado á publicidade. '

O PONTO DE VISTA DA EMBAI-• XADA RATHENAUGENOVA, 21. (U. P.- — A respos-

ta allema á nota alllada suggero queo tratado russo-allemão seja incor-porado num accordo geral entre aRússia-e os Alliados.

A Allemanha prometto cooperarplenamente em todos os trabalhos daConferência.A ACEITAÇÃO DA RESPOSTA DE

MOSCOUGENOVA, 21. (U. P.- — A sub-

commissão dos negócios políticos, deConferência de Gênova aceitou a res-posta do governo do Sovlet da RussiiCl recente nota do3 alllados, protestando contra o tratado russo germânicorecentemente assignado em Rapallo.

A mesma sub-commjssão commu-¦nica que a nota offerece uma basemuito esperançosa para o reatamen-to da discussão sobre o reconheci*mento pelos Aluados do governo doSoviet.

CM ACCORDO ENTRE MOSCOUE O VATICANO?

NOVA TORK, 21. (U. P.) — Ocorrespondente em Oenova de 'orna!"The Sun", confirma a notiCa daUniied Press de ter sido asstanadoum tratado entre a Russk e o Vali-

ano, em virtude do qual se permittea entrada no território russo dos re-presentantes da Egreja Cati ollca.nara a pratica de trabalhe? doentes,religiosos e para a propaganda dafé.

O governo do Sovlet impoz diver-sas condições.OS ALLEMÃES NSo DISCUTIRÃO

AS QUESTÕES RUSSASGENOVA, 21 (U. P.) — Na eua

resposta á nota aluada, a delegaçãoallema concorda em retirar-se de to-das ae sessões da Confereneln de Ge-nova, em que sejam tratadas ques-toes da Rússia.COMMENTARIOS A*S PALAVRAS

DE LLOYD GEORGEROMA, 21 (U. P.) — Apezar do

discurso optimlsta proferido pelo sr.Uoyd George, primeiro ministro bri-tannlco, perante os correspondentesdos jornaes hontem, a Imprensa eon-tliina à commentar. com grande pes-simismo a respeito da Conterenciade Gênova.

Os correspondentes acham que otratado russo-allemão ftz perigargravemente o exito da Conferência e.além disso, eslAo inclinados a criticara attltude da França..'Um dos redactores do "II Mondo"

telegrapha de Gênova o seguinte:"Parece que ob alliado3'tenciona-vam fazer a Allemanha pagar umaparte das dividas contraídas pelo ex-tlncto regimen imperial da Rússiapara com as nações alliadas. Casosfeja verdadeira essa noticia, a Alie-n.anha estava justlficda em concluirirecretmente o seu tratado com d go-verno de Moscou."

OS TRA BA MIOS DA SUB-COM-MISSÃO DE TRANSPORTES

GENOVA. 21 <U, P.) — Segundofora. noticlad.o a sub-commissão ln-oumbida de estudar os problemas re-lativos aos transporte . na Conforen-cia Econômica Internacional, oecupa-se de todas as questões suggeridaana Conterencia Internacional deTransporte, de Barcelona, na dePorto Rota e de outros assumptosnovo. especialmente com cs que sereferem aos-.oioe de communica-çõee da Ruselu.

Os peritos em questões de trans-portei «ue tomam aarte au Conte-

0 CONGRESSO DEBALTMORE

As esperanças que despertaa reunião feminista

americana

>WMWWW»«W»*Wllf« <WW^<M»WJW*WMW*WWWMW*W**WWWWMWMMI

Teta«ase

Procurar-se-á,. sobretudo, aresolução dos problemas

soeiaes e econômicosBALTIMORE, 21 (U. P.) — Fa»

lando na sessão de abertura da Con-fereneia ' Pàn-Americana ' Feminina,realizada hontem ao melo die, o pre'sidente da União Ame. cana, drLeon S. Rowe, cumprimento*.! o»membros da organização, declarandoter completa, confiança em que aactual conferência obteria tremendosuecesso. •

Continuando, o dr. Rowe dlssd?"E' uma importante coincidênciaque está Conferência se realize preeissménfe quando; ás nações do ve-lho mundo so reúnem em Gênova pa-ra tratar de vencer, o antagonismoque as separa. á

Felizmente no novo mundo nSo co-nhecemos os ódios .que dividem a Eu-'ropa. Estaes áqül, reunld-is. exi/lusl*vãmente para solver! prob'õmis cóm-muns ás progressistas democracia*;das duas Américas. Graças a Deusaa Republicas do novo mundo 'í-m aconsciência de sua unidade de pro-posltos e de idéas e estão dispostas,como a presença de seu? delegadosIndica, a resolver, mediante o inter-cambio dos esforços unid, s, o« pro-blemas soeiaes e economias quo In-ter**3sam aos nossos paizes."

O orador terminou fazendo um re-sumo.do desenvolvimento do espiritopan-americano depois da guerra, di-zendo que ainda resta muito por fa-zer para a realização da grande obraem que estã empenhado o novo mun-do.

UM DISCURSO DA RFPRESEN-TANTE BRASILEIRA'

BALTIMORE, 21. (U. °.l — Nasessão de hontem da Conferência PanAmericana Feminista, a f>elesrida doBraiil, srta. Bertha Lutz, prnnui.cio"im discurso eobre o' feminismo em

seu pais, ..¦**"""*" "i¥i'i*i¥i¥inrr ^nnruTjxiyiJUTj

UM ATAQUE JAPONEZEM BUSSIEVKA

VLADIVOSTOK, 21 (U. P.) — Umtelegramma de Ohita diz que as for-ças japonezas atacaram o Exercitodo Extremo Oriente, quarta-feira, emBussievka. O bombardeio continuoucom grande Intensidade durantemultas horas. Em vista do facto denão terem ordens no sentido de ata-oar os japonezes, as tropas do exer-elto do Extremo Oriente, finalmente,retiraram-se.

Declara-se que um aeroplano ja-poneu recentemente deixou cair dl-tersas bombas no território daquel-Ia Republica do Extremo Oriente.

A NAVEGAÇÃO DO MISSISrSIPI

O GRANDE PLANO PARA O DES-ENVOLVIMENTO DA REDE ..

PLUVIALWASHINGTON, 21 (U. P.) — A Ca-

mara dos Deputados approvou o pro-jcto de lei creando a verba no valor deum milhão de dollares, destinada aomelhoramento das facilidades de na-vegaçâo no rio. Mlsslsslpl.

Em seguida o projecto de lei íoi ap-provado pelo Senado e agora aguardaa assignatura do presidente Hardlng.

O projecto de lei faz parte do pro-gramma governamental para o melho-ramento das vias fluvlaes do paiz, deconformidade com o projecto denoml-nado "Dos Grandes Lagos ao Golfodo México".

Tenclonam desenvolver em gran3eescala a navegação -Interna. enti*e oAtlântico c o golfo do México, via doaGrandes Lagos e o rio MIsslssipl

A REVISÃO DA CONSTI-TUIÇÃ0 H0LLANDEZAHAYA, 21 (U. P.) — O Senado

rejeitou as propostas do governo derevisar a Constituição, de fôrma ademocratizar a Câmara Alta.

SUBSTITUINDO OS MINEI.ROS GREVISTAS

NOVA YORK, 21 (U. P.) — De-vido á completa paralysação do tra-bàlho em multas minas carvoeiras,depois da declaração da greve dosmlnelroe, um projecto de lei foi apre-sentado na Câmara dos Deputados,autorizando o funecionamento dasminas pelo governo — caso soja ne-cessaria essa providencia.

mmmmvmvmmmmuMiismtommmmm»**

üe S.PauloA CONVENÇÃO REPUBLICANA. de rrirS. PAULO, 21 (A.) — Foi aberto

um credito no Thesouro do Estadona importância de 40 contos- para acompra do predio onde s; realizoua'famosa Convenção Republicana deItu', em 1872.

O ARCEBISPO PARTIRA' PARA. . A EUROPA

S. PAULO, 21 (A.) — Consta queo arcebispo d. Duarte Leopoldo se-guirá para a Europa em desempenhodo alta missão.

REMOÇÃO DE JUIZES V

S. PAULO, 21 (A.) — Por de-creto' do governo do. Estado foramremovidas os seguintes judaes: dr.Jullo da Silveira, de Bariry, para LI-meira, e João Leite dé Moraes, deXiririca para Una.

NOTAS POLÍTICASr*S. PAULO, 21 (A.) •— A oommts-

aão dlrectora ' do-partido paulistaaceitou a' renuncia apresentada ' pelosenador Flaquer, do'cargo de pre-sidente* do directorio político'do SãoBernardo.' Esse'senador resolveu apoiar o dr.Luciano Oualbírtò, j candidato «vul-so a deputado pêlo primeiro dlstri-eto. ., , ¦ ',

A mesma commissão desligou o dr.Thomaz Guedes do directoria polltl-co ,'de Tatuhy. porque' apresentou-secandidato a deputado pelo 4* dlstri-cto, extra-chapa.', :De Alagoas

FALLECIMENTO DE UM JUIZMACEIÓ", 21 (A.) — Falleceu

nesta capital o sr. Francelino Doria,juiz de direito de Traipu'.

INSTALLAÇÃO DO CONGRESSOMACEIÓ', 21 (A.) — Abre-se hoje

o Congresso Legislativo do & .ado.devendo ser lido por osta oocaalão amensagem do governador..De Minas Geraes ,V. _PINTORA DE UM QUADRO PARA

S. PAULOOURO PRETO. 21 (A.) — Acha-

se nesta cldado o pintor RodolphoAmoedo, que aqui veiu especlalmen-te nara fazer uns esboços, represen-tando aspectos do Itaeolomy, afim deaerom aproveitados em uma grandetela, que está elaborando, por contado governo paulista, e a qual veraa-rá sobre um bandeirante íalsoandoo ouro.

Da Parahyba -INAUGURAÇÃO DE UM HOSPITAL

PARAHTBA, 21 (A.) — Seránnauguraío hoje eom toda a eole-mnldade o Hospital Oswaldo Cnisconstruído pelo dr. Accaolo Pireschefo da Commissão de SaneamentoFederal,

FALLECIMENTOPARAHYBA, 21 (A.J — l^Ile-

ceu nesta capital o commerclanteBenedicto Gomes Carneiro, próprio-tarlo da "Casa Gávea".PARA O MONUMENTO A VIDAL

DE NEGREIROSPARAHTBA, 21 (A.) — O comi-

tê pró-estatua Vldol do Negrelroscontinua recebendo vultosas coni ri-buições de particulares, sendo pen-samento geral que o monumentoserá encommendado na. Allemanha.Da BahiaA ELEIÇÃO PARA A ACADEMIA

DE LETRASBAHIA, 21 (A.) — Foi multo

dos Estadosdisputada a.eleição na Academia da 'Letras.,' .;'"¦'..:. ;. .'',',..''.•: .^a&5$'!5''"Doa quatro candidatos as tres va-'gas existentes, nenhum obteve". malofíria absoluta'. Fotíám mais votados o» , i,¦•*« PnrVMi >Ía Rat>xAt» /iam ..¦*•. untrn» >''_í.srs. Borges de Barros, com .13 voto»; .,.¦<

sJÈm\Foi designada uma nova sessüo *M*i$j$m

Homero Pires; cò . ,12* Chastinei^ltyWV .e Roberto, Correia, oito votos "'

W@ÊÊkl>Wa\\\l

1111¦' Ima

1Academia, qué terálemnq

caracter 80"

O NOVO PROCURADOR DOMUNICÍPIO

BAHIA, 21 (A.) — '..Foi' ltontiij^É|

dado ã publicidade o acto do govér»;:;;/ ,na inuninlnnl nnmAnnàn n haMmMl-v. yi%no municipal nomeando o bacharel-Raphael Gordilho para a vaga .procurador do município, aberta 'eonàiSMf

|o falleclmbnto do respectivo sorveu- •',*tuario bacharel Antônio Ar.poar|jiftf|]|ilOe Pernambuco"'.:-" '-\?0®^OS ÚLTIMOS SUCCESSOS POU»ticos ,yr:

RECIFE, 20 (A.) — Conformoidizia-se, o sr. Octavio Tavares re»nunclou á presidência da Câmara*elegendo-se o deputado Mario •Dií»i)mlngues, o qual, tomando posevapresentou novamente a candldatu»ra do sr. José Henrique á futura go-vernançR do Estado. "'-'..

Os proceres dos partidos colllga-dos estão perfeitamente coheeos •'.oonfiantes na victoria. Não há tn .;compatibilidade para a.eleição do sr,'.Severlno Pinheiro. '," .

Do Rio Grande do Sal

rencia, manifestaram a esperança deque eventualmente se realizasse umareunião de homens entendidos em as-sumptos ferro-viários, afim do estu-dar as questões que affectam es3sosproblemas.

A sub-commissão de transportes daConferência 6 composta do membrosrepresentantes da AuBtrla, Esthonia,Portugal, Polônia e Suiasa.

A ATTITUDE RUSSA A'S PRO-POSTAS FINANCEIRAS

GENOVA, 21 (U. P.) — O sr. Ra-kowski, membro da delegação do So-vlet da Rússia á Conferência Eco-nomlca Internacional, apresentou ácommissão de finanças da mesma ospropostas financeiras da Rússia, com-prehendendo cinco pontos prlnclpaes.

Em primeiro losar a delegaçãorussa pede que a Conferência adoptemedidas contra os armamentos, ar-gumentando que as enormes despesasmilitares das nações ricas poderiamser melhor empr.^jadas em auxiliaros paizes pequenos c sem recursos.

Essa questão foi declarada impro-cedente por sir Robert Horno, por-que ella se rclaciuna com a dos ar-mamemos, que fora banida do pro-(•ramiiui da Conferência.

O sr. llakowsni ••eürou essa pro-posta, submeltendo o segundo pontoquo determina o estabelecimento dumvalor relativo entre o papol fiduciarlodoa Jüfliadoe Unidos o da Inglaterrao os dos outros pnizes.

A. terceira parte da proposta russasuggere que as nações nue possuemgrandes reservas do ouro sejam obri-tíiulun a eonpoder créditos úü que ca-recém desse precioso metal.

O quarto ponto determina que aaugmento artificial do valor da moc-da de vários poisas seja annulladomediante o estabelecimento dum va-lor fixo para oa offeitoe Aa* compraudo dollar e da libra.

O quinto tópico prop&a a conceeuãodum empréstimo Internacional li. Rus-sla para a flxa.üo do valor ile u.upapol-msvda.

EMBARQUE DOS EXCURSIONUkTAS URUGUAIOS

PORTO ALEGRE. 21 (A.) — A.'bordo do paquete "Javary" serulraoihontem para o Rio Grande a Pelo»;... ,tas, on excursionistas uruguayos qú#-$M*|aqui se achavam ha alguns dias am ;;.<:/viagem de recreio. ^ .Tí»

OS PRÊMIOS MAIORES DA ULOTERIA

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Page 6: y : H ¦¦ '*5>:;'íÍj ÉS „,- S '.fl 6 JORNAL ÜUmemoria.bn.br/pdf/110523/per110523_1922_01000.pdf · *em aquella cifra. Conviria alias citar qne já tem sido aceitoB carvões

¦ mWÊÊgnP':-.... .¦ '-¦^P..-*.,. . ',—¦..-•'•¦••V--]*tl''-

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DERBV CLDB ¦•¦•*':'.•"Portai levantou o ''tintada Pranto"TlrBffeMtèo"

;; %• linda tarde -de.'hontem. do sflliradiante e de temperatura > amena.

': concorreu enorméméntí8,vpara*-que oprado do Itamaraty, onde •¦¦ o 'Derby

, Club realizava a sua terceira corrida" da presente temporada; ficasse i*eple-•--to de um publico de.escôl, enthusias-'-'ta do fidalgo-sport.hippico. *-i:*. Todas as carreiras do-programmaí-rfàrom disputadas com o máximo em-

penho,' merecendo,.', oa seus vencedo-rts. os fartos applausos que recebe-

feíom da assistência.O "Grande Prêmio Tiradentes", o

/principal attractivQ da reunião, foi•íganho, em bello eijtylò, pelo orack

Pardal, do Stud; Paula..Machado, oqual deixou em bom segundo, a trescorpos, Mlnoru'. '¦'-'¦'".

;>:' GalIIenl, deppsltarlo de enorme'confiança, nada pòude fazer por ooíierém arrebentado os arrelos,

- parual,- cujas .condições de entrai-0 nement nada deixam a desejar, (oi| dirigido, oom-, acerto, pelo Jookey

Elias Amuchastegul. . ,>Èi . Os demaal pareôs tiveram poV ven-íçedores Avaré ê Ironia (D.. Suarez)„| Opulenta, Maria Bonita è MelroBe (A.| Rosa), Era (D. Vaz). e Maneco (P.

Zabala).SÍ, A,;corrida' terminou cedo, tendo

passado pelos "gulchets" da. casa dapoule, nos oito pareôs disputados, a

^'importância de 167:675$000.: Foi o seguinte o resultado geral doÍ5.**meetlng":'. Io pareo — "Sete de Março" —íè;!.!,*'* -"tros — 2:000$ o 400$.

jAVARB', masc.; zalno, 3 annos,IV. G. do Sul, por Avaré oOpulencla, do sr. José Bas-tos, D. Suarez, 52 kilos

Acá, C. Ferreira, 50 kilos . .Luminária, D. Vaz. 50 kiloe . .Juno, H. Coelho, 60 kilos . . .Edlth, .1. Oomes, 50 kllos . . .Málaga, A. Amuchastegul, E0 .

vseeS kllos 01? il.;lAudaz, O. Coutinho, 81 kllos*. . 0*-p¥,;-.,'tempo, $3 1|5".it; , G»i)ho por tres corpos* o terceirof,'; ¦')» dois corpos..,<>• Rateio de Avaré, 32)400; dupla

jeom Acft (IS), 8l$000.Movimento do pareo: 5:S09$000.

,f..'í? pareo — "Velocidade" — 1.100¦metros — 2:000$ e 400$.JDPULENTA. fem., castanho, 8

annos, Argentina, por Earlae Pabbc, do sr. Chrales Sla-ter, A. Rosa, 50 kllos .... ,1

lunluí, C. Ferreira, 62 kllos . . 2Mecha, D. Suarez, 52 kilos . . . .' '3Ferro, Ed. Le Mener, 52 kllos . 0Aha, D. Vaz, BO kllos ..... e

,... Jíedor, E. Amuchastegul, 62efjPí.,'.:-kll0S 0

Tempo. 70 1|5".,,.. Ganho por vários corpos; o terceiro0, tres corpos.

„,^' Rateio de Opulenta, 47$ 100; duploirom Lanlus, (44), 1951600.¦^•'Movimenta do parco: I0:278$000,

. ÍP pareo — "Itamaraty" — 1.608metros -— 2:000$ e 400*5000*.ERA, fçm., castanho, 5 annos,

spi:"*- .S; Paulo, por Thòede e Mar-feíÇ' zoleta, do sr. Jayme No-.$í"¦¦ • vaes, D. Vaz', 50 kllos ... 1

Magistral, E. Amuchastegul, 62Jiii* kiloB .......... -2Jtnut, A. Rosa, 49 kilos ... 3

í^lrrus, A. Feijó, 62 kilos ... 0/Aeroplano, D. Suarez, 62 kilos . 0^'¦Tempo, 106".Uit Ganho por dois corpos; o terceiro

egual distancia.•awip Rateio ,de Era, 49*900; dupla comIpilagistral (24), 21$800.pr*JV> Movimento do pareo: 16:465$000.S&;-*1" pareo — "Progresso" — 1.609

Jpll^iéb-os —¦ 2:000? e 400$000.K*f!«RONIA, fem., castp-ho, « an-¦W-, rios, R. G. do S l por Vlzir

§g$%í, e Pintoresca, do sr. Domin-KK' a?"* Pereira, D. Suarez, 52

»•,** Mios">,' .Categórica, C. Ferreira, 62 kilosIKCatangá, A. Féljô. 61 kilos . . .HJiL ¦/„ -a

C<qS*-*

0ÜICIÔ5AMI5»

Alpha, D. Vaz, SO klloa , m m m •. Nâo correu Miragem.

Tempo:, 10S".Ganho por jddis corpos; o terceiro,a trea corpos.' •¦¦

. Rateio,'dè. Ifoni*, 19$100; duplaoom Categórica (2í),16$900.Movlmepto do pareo: 28:OM$000.

, 5°A-lP*»reo .—; "17 de Setembro" —1.609 metros -— 2:0001 e 4001000.MARU BONITA, fem., casta-¦ nho, 4 annos, Argentina, porHurry Up o Agnes Grey, dosr.- F. A. Maciel, A. Roso, <

50 kllos ....;..... iRelâmpago, c;. Ferreira. 61 kllos **j 2Brlsbane, D. Vaz, 49 kilos ... 3Lena, Ed. Lé Mener, 61 kilos . . 0Zombador,'A.Fernandes, 61 klloa 0Tempo, 106 2|5".Ganho por tres quartos de corpo;o terceiro a um corpo."Rateio-de M. Bonita, 8S$100; du-

pia oomiRelâmpago (B), «6$7O0.Movimento do pareo, 28:137$000.•i 6° pareo — "Oi/ande Prêmio Tira-dentes — 1.800 riietros — 6:000$ o1:200$000. "

PARDAL, masc, castanho,4 an-nos, Argentina, por Perrier eLa Mefaiance, do sr. Lin-neu P. Machado. B; Amu-chastegul, 62 kllos .... 1Mlnoru", D. SUarez, 53 kllos . . ' 3Mico. O. Coutinho, 52 kilos ... 3GalIIenl, P. Zabala, 64 kllos . '.

0Tempo, 116 3|5\.Ganho por. tres corpos; o terceiroa egual dlBtanclá.Rateio de Pardal, 16$800; duplacom Mlnoru* (12), 34$400.Movimento do pareo, 28:433$000.7» pareo — "Dr. Frontln" — 1.800metros *— 1:000$ e 600$000.

MELROSE, tem., castanho, 6annos, Inglaterra, por EearlMor e Orlon Maré, do sr.A. Barroso, A. Rosa, 60kllos ', iConde Danlto, C. Fernandez. SSkllos *•¦••-, gDescrente, C. Ferreira, 56. kilos 3Kamakura, E. Amuchastegul, 50kllos o

Estorll, D. Suarez, $2 kilos . . 0Tempo. 116 2|5".Oanho por cabeça; o terceiro a va-rios corpos.Rateio de Melroae, 28$100; duplacom C. Danilo (12), 26$700.Movimento do pareo, 33:103*000.8» pareo — "Dois de Agosto" —

1.609 metros — 2:000$ e 400(00*0.MANECO, maac.. alazão, 6 an-. nos, Argentina, por SaintWolf, e Grlngulta, do sr.Carlos Coutinho, P. Zabala,

64 kilos , iAlsaciana, C.Verrelra, 60 kllos 2Alaska, O. Coutinho, 62 kllos . 3Faísca, E. Amuchastegul, 60 ki-m lm • • • 0Tempo: 105".Ganho por cabeça; o terceiro a trescorpus.Rateio do Maneco, I3$300; duplacom Alsaciana (12), I7$3»0,Movimento, do pareo, 22:394$000.Mavimtnto geral, 167:616$ô00.

DIVERSAS NOTICIASApresentou-se bastante sentido,apôs a brilhante victoria de hontem,o cavallo Pardal, do Stud Paula Ma-chado.O filho de Perrier está com umadas mãos ferida, parecendo ao seuentralneur ter elle pisado em algu-ma pedra durante o percurso do"Grande Prêmio Tiradentes".•— O coronel Pedro de Oliveira re-solveu retirar definitivamente,* das

pistas a égua Alpha, que vao ser en-..uuu paia uni estabelecimento decriação.-— Acha>se gravemente enfermo oestimado turfman sr. Henrique Arau-

Jo, sócio da drogaria Araujo Freitas.— Nâo é certa a presença de Sun-star, no "Clássico Outomno", da cor-rida de amtftihã, no Jockey Cluh.Nessa prova o Stud Renato Lopesserá representado unicamente pelopulro Biack Jester.

„"~~, Houve alegum joso a favor deGyldes, alistada no "Clássico B. deVir-ta Alegre", da reunião de ama-nha.FOOTBALL

IOCKEYÜr ,' , m i atam ¦.

OS JOGOS DE HONTEM

«' DmsAOSÉRIE. A

Botafogo i FlamoncoSimplesmente soffrivel pode ser te-xado o match levado a effeito, hon-

tem, entre os quadros do Botafogoe Flamengo.. Falho de lances empol-gantes e desenvolvendo seus compo-nentes Jogo quasi medíocre, correuo mesmo debaixo d<* uma atmospherade frieza; raramente a colossal as-sistencla dando slgnaes de si.

A technica foi desprezada por am-bos os team*-, principalmente pelo doFlamengo, éuja linha do avante, dl-rígida por Nõnô, não parecia a mes-ma dos outros tempos. Debalde. Can-diota procurava fazer alguma coisade efficlente! NOnõ e Segreto tudoInutilizavam, prejudicando enorme-mente o conjunto. A par disso, adefesa flamenga tambem não estevenos seus dias. Almeida Netto estevefraco e Rodrigo e Dino não conse--ebiiB

gulram Impedir as perigosas esca-padas das alas alvl-negras. Kunz, noftmtanto, como sempre, brilhou —faotor ettlclente. talvez, da nào der-rota de seh quadro. .A equipe do Botafogo, emboraactuando melhor que sua adversaria,tambem nfio se Conduziu bem. A sualinha atacante estava reduzida ãsduas extremas -~ Leito e Neco — que•,U2«r,am. om perigo, constantemente;a cidadella adversa. Quanto á de-tesa, os maiores elogios se podem fa-zer, toda-ella brilhou. E' de Justiça,porém, salientar Haroldo e Allemão.

: Assim, ambos os quadros, actuandosem cohesfio, -desenvolveram Jogomulto aquejn do que era de esperar,tornando-se, por Isso, monótono. Am-Doe os. conjendores, dignos um dooutro, se equilibraram- sendo Justo oscore verificado. Nâo houve vence-dores, nem veneidos,\ o que motivouintenso enthusiasmo entre, os afíicio-nados de ambos, que, no final, osaeclamaram em delírio.Os teams estavam assim constitui-dos: :.i ..'Botafogo: Haroldo — Allemão ePajamone — Lagrecoa, Alfredlnho ePollce --mLeite,.Alklndar. Celso, Ar-lindo e Néco.Flamengo: Kuna — Burgos o Te-lephone _ Dino. Sldney e Rodrigo— Qalvào, Candlota, NOnô, Segreloe Orlando.No primeiro tempo, o jogo trans-correu equilibrado, havendo phasesravoravels a um e outro team. Nosegundo, o Botafogo leve mais chan-se no Inicio e nos ultimes minutus,em que os ataque-fcalvi-negros foramperigosos.Serviu de juiz o sr. Guilherme Pas-tor, do Bangú, que agradou a todos.Nos terceiros teams venceu o Bo-tafogo por 3x1.Nos segundos ainda venceu o qua-dro local pelo mesmo score, havendodurante o Jogo incidentes deesagrada-veis. Minutos anteá do seu termino,o toam do Flamengo retirou-se docampo, devido á brutalidade permit-lida pelo arbitro da pugna, sr. Flo-vio de Almeida, do Palmeiras.

SÉRIE BAmericano z Mongnoiro

Este encontro, levado à effeito noeampo da rua Figueira de Mello, ter-minou com a victoria do Americanopor 3 goals a 2.

Ns segundoB teams ganhou tam-bem o-Americano por 1 a 0, e nosterceiros venceu o Mangueira por6 goals a 0.3- DIVISÃO i

SÉRIE ABomsnccesso x Rlver

No campo da rua Uranos bateram-se hontem as equipes representativasdos clubs acima.

Depois de uma luta encarniçada, oJuiz deu por finda a partida com otriumpho do Rlver ipelo significativoscore de. 3 goals a 2.

Nos segundos quadros venceu ain-da o Rlver por 2 a 1.SÉRIE B

Modesto x ProgressoNa praça de irports dO Modesto, âestação de Quintino Bucayuva, encon-

traram-se hontem os teams do clublocal e.do Progresso,A victoria coube ao Progresso, quemarcou 2 guals contra 1 de seu leal

adversário. *Nus segundos quadros rcglatrou-se

um empate de 2 a 3.'S. Puulo-lUo x Engenho de Dentro

No cumpo do Hellenlco, ã rua Ilu-ptrú, o S. Paulo-Rio venceu, ernmatch dò torneio da 2* divisão, oEngenho de Dentro, por 4 goals a 0.

Nos teams secundários venceu oEngenho de Dentro por 5 a 3.

OS JpGOS DE AMANHAA Liga Metropolitana fará realizar

amanhã, em disputa do seu campeo-nato e torneios, os seguintes matches:

1* DIVISÃOSÉRIE A

America s FluminenseBangú x Sâo Christovão

SÉRIE BV. Isabel z Vasco da Gamo

. . Palmeiras x Mackénztea* divisão

SÉRIE ARio deJouelro x Brasil

Metropolicauo z EsperauçaSÉRIE B

Progresso a E de DentroYpiraogu x Confiam**»

Campo Unindo x Modesto ,FEDUUAÇAO BRASILEIRA DAS

bUUlüü-ADES DU iltoiOToruetos "Extra" e dos terceiros

quadrouO Torneio "Extra" não foi reali-

zado, pur (alta de Jogadores.iV.0 lurneiu dus* leiuvirus quadros

o S. Chrisiuváo enlruguu os pumosao Guanabara. •

v.Programma official para a 2- corrida; a reali-

«ar-se em 23 de abril de 1922

m.a 12.60 — 1° Pareo — LA MAR-*?QUEeZA—- 1.450 metros — 2:000$

6' 4001000..'Tempestade .- .. •¦ . . 54 Jtflos

Missão ....... 47 ";:a*sií".V;*-.-; ;-. .'. -bs--»í.Miragem .'... i ':.,•'..'. 60 **

Audaz ....... 61 ,**Gmiuja ....... 47 "

m Malaga 47 "m.'B' 13.80 — 2° Pareo — ARGEN-

SífiTINA — 1.450 metros -— 2:000$"o 400$000.

Maria Bonita . > . 62 kilosPaisoa 60 "Thals 48 »Zombador 54 "

. Klllal 54 "-Relâmpago 54 "Gallo 64 "

ÍS's'14.10 — 8° Pareo — CLÁSSICOI^BARAO DA VISTA ALEGRE —-

-••1.000 'metros — 0:000$, 1:200$ o-;300$000.- |

Querella . ... .-. :. . . ,.i 52 kllosS|S Dijitalls 5-1 "?*?_ Columblino 52 ."

íif^d La Conlcicnta 52 "mRt Gyldls 52 "" '.'-.6*

Nlebla 52 "

Ia's 14.60 — 4° Pareo — ARAUCA-?.-"3MlA —• 1.600 metros — :i:000$000í;í..e -100*000. .

'?S*J- Mosquette ....... 52 kllOBg»5»'"'Bra . . . .' 62. »fe» Clrrun 52 "k*4 Magistral . ." 52 *'p,'B' Avonturoiro 64 "e^í-JJ I^Uitlr ........ 54 "

A*s 16.30 — 5a Pareo — PRÊMIOOFFICIAL CRIAÇÃO NACIONAL(1" prova eliminatória) — 1.000metros —- 6:000$000, 1:000$000 o600$000. .1Nubil . . ...

63 kllos

' Numbi ."". "."*."•".-,*•.'•¦ 63 "" Nomo ..'..... 53 "

Esplendida 51 "Ebano 53 "

Lacrau 63 V" Luzeiro ^. 53 "A*s 16.10 — 6o Pareo — MINORU'¦— 1.750 .metros -— 3:000$000 o

600$000.Alerta . 53 kilosLiró 56 "

S Atrevido ....... I . 4» "Mirante 53 »Guarany 49 "

Liefe .......... 62 ."A's 16.50 — 7*- Rareo—- CLASSI-

CO OUTOMNO — 1.600 metros¦— 6:000$, 1:200$ o 300$000.Black JeBter . . . . \ 54 kilos"Sunstar 64 "

Mimosa 53 "Thais 47 "

Lanlus 49 "Sund-Or 54 "

0 Melindrosa 53 "7 Pnlmella 52 "S Patrício 54 "9 Alsaciana 57 "10 Rnynn . 64 "11 Rátsplan 49 ?A's 17.20 —'¦ 8" P^reo —

— 1.600 metrôs —- 3:000$000 eÕOOSOOO.

Eatoril 50 kilosCondo Danilo 52 "

Melrose 62 "Bombazo 54 "

6 Divino .. A '*¦

m ... ... * 61 "

Rto do Janeiro, 18 do Abril do 1922.A Oomin.sijlo Dlrectora do Curridii**,

PORQUE CAE 0 CABELLOO MEIO DE EVITAR POR TRATA*

MENTO FEITO EM SUA OASAA queda do cabello é motivada por

as raizes estarem enfraquecidas de-vido k caspa quc absorvo o alimento,furça o vii^lldade; 6 purianiu istuexplicável porque existem calvos,' oos cabellos tornam-se quebradiços,grisalhos e sem vidu. E' erru quu-rer evitar este mal por meio de oleos,schampvos o tonicus sem des.rulr ogeruien da .caspa.

Destruindo a caspa, os cabellos sefortificam por si próprios, e paraesto fim não existe nada comparávelá LAVONA. Este preparado nao temrival na destruie.au da cuspa e no au-gmento o furtilicação dos cabellos,tornando-os macios e com a sua cirnatural.

Tanto suecesso tem obtido que ml-lbares do pessoas em todo o mundotêm escrlpto tecendo os mais francoselogios.

Vós mesmos devels experimentar edesta tórnia vos cerllf.carels quenunca falha, fazendo crescer cabel-los, suspende a queda tornando-olindo. B' encontrado á venda em to-das as pharmaclas e é acomelhaveladquirir hoje meseno um vidro afimdo fortificar o vubso cabello sem de-mora.

i M&m&ojCATHOLICISMO

O SANTO DO DIAEm Rom», dos Santos Martyres

Faustino, Thimotheo e Venusto. EmÁfrica, dos Santos Martyres Casto eEmílio, os quaes pelo tormento dofogo consumaram seu martyrio. Aesses Santos (como escrevo B*. Cy-priano) vencidos na primeira bata-lha, fez o Senhor, na segundA, vence-dores, para quo oá meemos, que nofogo tinham antes fraqueado, cobras-sem maior fortaleza com o fogo. EmCorsega, de Santa Julla Virgem, aqual foi coroada de martyrio com osuppllclo da Cruz. Bm Comi.no, Cl-dade do Pqnto, de &*. Basillseo Mar-tyr, o qual, em tempo do ImperadorMaxtmlano e do .Presidente Aerip-pa, calçado com chlnollos dé ferroatravessados oom pregos em brasa eatormentado'com outros muitos tor-mentos, finalmente degollado, e lan-çado em um rio, alcançou a gloriado 'martyrio. Bm Hespanha, de San-ta Quitaria Virgem e Martyr, BmRavenna, de S. Marciano Bispo eConfessor. No Termo de Auxene, deS. Romão Abbade, o qual serviu aS. Bento, emquanto esteve escondidona sua cova. donde partindo paraFrança, edlflcou um montelro, e dei-xando muitos filhos de sèu espirito,descansou em o Senhor. Em Aqui-no, de S. Fulco Confessor. Em Pis-tojra, Cidade de Toscana, de S.At hon, da Ordem de Vallembrosa,Em Auxene, de Santa Helena Vir*gem. Bm Cássia. Cidade de Umbrla,de Santa Rita Viuva, da Ordem dosEremitas de Santo Agostinho a qualdepois dos despoaorlos do mundo,amou unicar-ente a seu eterno espo-so Jesus Chrlsto.

BGRBJA DB SANTO ANTÔNIODOS POBRES

Amanhã será celebrada nestaegreja. com toda a pompa, a feetdde Nossa Senhora dos Prazeres.

MATRIZ DO SACRAMENTOCom toda a pompa sara celebrada

amanhã nesta matriz a festa de seuexcelso orago, que eonfttàrá. de min*sa pontificai ãs 11 horaa, conr\ ser-mão ao Evangelho, pelo ermegri Ma-rinho e solemne "Te-Deum" âs 1»horis. com sermão pelo conego Re-aonde.

A'» 17 horas haverú. sorteio de es-molas.

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ESPIRITISMOCONeFBRENCIAS

No próximo domingo, &s 18 horas,fará no centro espirita Luz o Amor,*i rua Silva Cardoso, 57, Bangu'. b dr.Vianna dc Carvalho, uma conferen-cia de propaganda dos princípios dadoutrina.

Luiz de Oliveira, nosso confra-Ae do "Reformador" farA, tambem.domingo, ãs 18.30, uma conferênciaa que versará sobre uma das passa-gens do Evangelho.

Esta conferência serã effectuada nnCentro União e Caridade, & rua doImperador, 257, Realengo,

Na União Espirita Suburbana,1 travessa Hermengarda, 13' e 15,Meyer, o confrade Manuel Santos dis-'íertarà sobre o espiritismo em suaa'Inhas geraes, fts 16 horas. A entra-da é franqueada ao publico.

ABRIGO THEREZA DB JESUSTendo apenas dois annos de exis-

tencia, esta instituição caridosa des-ele os primeiros mezes se impoz &sympathia sincera de quantos se In-teressam pelo problema vital da pro-tecção ã infância desamparada.

Que esta missão tem sido desem-penhada conscienciosamente pelosseus directores attestam o testemu-nho valioso de homens de responsa-bilidade como educadores e até mes-mo directores de importantes depar-tamentos de ensino. Ainda ha dias,visitou-o o dr. Alfredo, Maggioli, dl-rector do Instituto João Alfredo e vt-ce-director da Faculdade Hahne-manniana que deixou a seguinte im-pressão no livro de visitantes: "Aca-bo de fazer uma visita que me deixouencantado. O que se observa no asylodenominado "Abrigo Santa Therezade Jesus", é sob todos os sentidos dl-gno de admiração. A hygiene, os ar-ranjos Íntimos da casa, a alegria dasmeninas aqui recolhidas, tudo emfim,forma um conjunto que satisfaz osmais exigentes.

Honra aos quo dirigem e amparamtão utll obra. — Alfredo Maggioli."

CENTRO LUZ B AMORRealizou-se sexta-feira ultima, nes-

te centro, a sessão commcmorativada Paixão.

Recebida a communicação psjrcho-graphlca, .depois da prece inicial, fa-lou sobre o ponto, o presidente da so-eledade, Atílio Berne, e em seguida,o confrade Caetano de AgUiar. Assenhoritas Margarida Carvalho,Ophe-lia Albuquerque Maria Brito, Detclza Moretl e Anarollna do Nascimt-n-to, tambem collaboraram no.estudo,recitando algumas poesias allusivasaquelle dia.

A directoria esta promovendouma sério de conferências publicas,devendo falar dentro em breveo dr.Fernando Coelho, que J4 esta in*scrlpto.

IMPRENSA ESPIRITA CARIOCAEstá circulando a revista o "Refor-

mador", que é o órgão da FederaçãoEspirita Brasileira. ' ' '

O "Reformador" conta, quarentaannos de existência,' e, distribuídoque ê por todos os Estados, a elle sedeve, em grande parte, a fundação delnnumcros centros de estudo, de nor-te a sul do nosso paiz, motdadus namesma orientação doutrinaria da Fe-deração.

Tambem está distribuído a "Auro-ra", o quinzenario dirigido pelo sr.Ignacio Bittencourt.

Está repleto de variadas noticias,contendo artigos doutrinários do dr.Vianna'de Carvalho, Vinícius, dr. Al-fredo Haanwlnckeí, Motta Lima, Fr.Solanus, José Fuzelra e Dolor Bar-reira, além do artigo editorial da pri-meira columna.

O "Siderio" é outra revista que seedita sob a direcção dos srs." profes-sor Godofredo Santos a Pereira dasilva.

E' distribuído pelo Centro José deAbreu, do Engenho de Dentro.OBSERVAE OS PÁSSAROS DO CE'0

"Não queiraes eathetourar paravás thetouros na terra, onde aferrugem e a {raça os consomem...**'"Mas enthesourae para vó» the-aouros no céo..." "porque onde ettào teu thesouro, ahi está tambem oteu coração". — "Olhae para asaves do cio, que não semeiam nemsegam, nem fazem provimento noscelleiros; e comtutio, vosso paecelestial as sustenta" (Evanu.iB.Matheus)".

So Jesus assim, falou, uão foi paraqus o homem so voltasse.a ociosidade;nem os pássaros so conservem Inacii-ves no arvoredo em que pernoitaram,entro a folhagem que lhes serviu deleito, 4 espera que o alimento lhes calaao alcance do bico,

Se quizcrmos tomar como exemplou seguir a vida dos pássaros, então to-memol-a como realmente ella 6. , ,

Quantos homens conheço que multoteriam progredido JO, so trabalhassemcomo trabalham os pássaros.

Ao noLso grando Léon Donlaurt,

diste um espirito: "Na natureza todotrabalha; como' os homens, tambemos.animaes trabalham, más o seu tra-balho, como a. sua intelligencia, é 11-mitado ao cuidado da própria conser-vagão; eis porque n&o os conduz aoprogresso, ao passo que para o homem,o trabalho tem duplo fim: a conserva-çâo do corpo e o desenvolvimento dopensamento, que é tambem uma neceí-sidade que o eleva acima de si pro-piio. Quando digo que o trabalho dosanimaes é limitado ao cuidado da auaconservação, refiro-me ao fim que sepropõe quando trabalham, mas ellessão, mesmo inconscientemente e tra-tando apenas de satisfazer as suas ne-ceseidades materíaes, agentes que se-cundam as vistas do creador, e o seutrabalho não deixa de concorrer-parao destino final da natureza, embora,multas vezes, n&o vos seja possíveldescobrir-lhe o resultado immedlato.

O trabalho ê uma lei de Deus e asleis de Deus sao immutaveis e inso-phlsmaveis.

B' om v&o que os Indolentes pro-curam Justificativas para os seus er-ros. Não conseguem o fim almejado.Essa mesma preoccupação de jusllfl-car actos censuráveis, ê um trabalho:mas trabalho que offende o creador,trabalho em prol do mal que obriga atrabalhos futuros em prol do bem.Trabalharão duplamente ob que n&oquerem trabalhar. E' a lei.

Pobres daquelle» que Invertem e per-vertem o sentido das palavras doChrlsto. O que Jesus nos ensina é queconfiemos na bondade de Deus, que 6

av nosso pae, que nfio os abandona. Oque Jesus quer, é que não nos tor-nemos escravos da ambição, porque onosso bom futuro depende daqulllo quedamos e n&o daqulllo que guardamos— da caridade e n&o.do egoísmo.

i Obscrvae os pássaros do céo, masn&o apenas para. os encantardes como brilho das suas penhas multicOrès,para vos deleitardes com o seu cantomavloso, para lhes ouvir o bater dasazas ou admlrardes o vdo sereno comque cortam o espaço; mas para notar-des —• os que Invejam essa vida sua-ve, porém esperam do trabalho alheioo pão - para viver — que o pássaro,apenas raia a madrugada, corre embusca do grão que o alimenta.

Observae os pássaros do céo e ve-reis que se não esquecem de tecer oninho que abriga o filhinho implume.Baixai os olhos sobre a terra, e vereishomens que desprezam o lar o 'o dis-sol vem,

Observae os pássaros no Céo, e vereisquè, solícitos, voam em busca do ali-mento para os filhos. Baixae os olhossobie a terra o., vereis homens quedeixam a prole perecer 6. fome..' Observae os passaros-no céo, o vereisque essas avezlnhas seguem os filhosnós primeiros vôos, a acarlcial-os como seu pio animador. Baixae os olhossobre a terra, e vereis mães que aban-donam em seus passos vaclllantes astenras criancinhas que Deus lhes con-fiou.

Pará que fossemos mais alguma col-sa que os animaes, dotou-nos Deus deintelligencia e concedeu-nos livre arbl-trio. Por que pois, ainda nos conser-vamos assim tão inferiores a elles ?

Falemos a Jesus que nos vê; a Je-sus que nos ouve sempre quo as nos-sas palavras traduzem sinceramenteus sentimentos dalma.'

Jesus. Nôs comprehendemos as vos-sas palavras e temos vontade de se*guir os ensinamentos que ellas encer-ram. Dae-nos, pois, forças para nos li-bertarmos das nossas imperfeições; co*ragem para trabalhar pelo bem, que 6a lei de Deus; desprendimento parafugir, âs soducções do mal, que é crea-ção .do homem.

TSo Imperfeito somos, doce filho doMaria ! Dae-nos coragem para venceras "nossas más Inclinações.

Invejamos dos pássaros do céo asazas, que nos elevem em suave vôo,pelo espaço inflndo,"até vós; mas nãonos desfazemos das impurezas que nosprendem ã matéria...

Que azas, Jesus, tão grandes, tãolongas, seriam capazes de nos ergue-rem com o peso de tantas Importei-ções. T&o longas e t$o grandes queseriamos impotentes para movimen-tal-us 1

B, no emtanto, nôs podemos voar...Temos azas. Azas tão pequeninas queas não vemos, mas tão poderosas quenos levarão ãs maiores alturas: sem abagagem, porém, dos vícios e da mal-dade.

E, á proporção que nos formos des-enteando das telas que nos prendemaos gozos materíaes. que envolvem aspenas subtls de nossas azas, iremossentindo que somos mais "pássaros docéo" que homens da terra.

Hermes JUREMA.

A PEDIDOSC0HCUR80 DE QUADRAS

O e*dto obtido, o anno passado comum concurso de quadras nesta se-cção, determinou a resolução de sefazer outro, mais amplo, e que vae,certamente, despertar o maior inter-esse.

O concurso í de quadras lyricas ehumorísticas. Nelle poderão tomarporte quantos o desejarem. Sfô serãopublicadas os quadras julgadas in-teressantes e, entre essas, é que se(ará o concurso, cabendo os prêmiosás quadros classificadas em primeiroe segundo logar. O Julgamento será

reito por commissSo competente eIdônea.

Os prêmios são:Para o primeiro lo|rar —¦ Ora rico

estojo completo para "nagem da caaaA' TORRE EIFFBL. Ouvidor, 99..

Para o segundo logeeir — Cem milreis em dinheiro. ,

: - •*

Correspondência! —- Concurso aequadras — Secção 'to pedidos" —•O JORNAL" — Rodri)*» Silva, li —Rio.

tt L.USITAIMIA."O velho Portugal, o Intrépido guerreiro.O legendário heroé dos tempos inedlevaet-*O feliz vencedor de batalhas campaesQue causaram, em tempo, assombro ao mundo inteirojO audaz navegador que descobriu o roteiro * .Da índia, do Brasil e doutras terras mais; -.O gerador de heroes sublimes, Inmiortaes... *Quiz, um dia, mostiar ao paiz brasileiro

O seu profundo amor por eate povo Irmão,Ergueu-se, então, do céu na Immensa vastldto 'Um pombo gigantesco; e célere e audaz

O "Luzltanla" trouxe & nação brasileira.Preso no bico enorme o ramo de oliveira.Emblema da amizade, o symbolo da Pas..*

SSo Paulo, XVIII — IV — MC XXII.Teimo Uipes.,

THEOSOPHIAORDEM DA ESTRELLA DO

ORIENTEHaverá hoje, na sede da Sociedade

Theosophica Nacional, a costumadapalestra bi-mensal, sobre o thema:"Wagner' e a próxima vindo ao mun-do de um grande Instructor espiritualda humanidade".

A palestra terá inicio ãs 20 horas.Todos são convidados. Rua Riachue-lo, 162.

A DOUTRINA SECRETADevendo iniciar-se em maio proxl-mo a publicação, pede-se aos subscri-

ptores que o não fizoram ainda, quoontrem com auas quotas previas de10$000. Continuamos a aceitar pedi-dos de Inscripção. Com AleUo Alvesde Souza. Rua Riachuelo, 162,

FORÇA, VIGOR E SAUDESão as tres princlpf.es qualidades

que uma pessoa deve possuir. O Com-nosto^Ribott (phosphato-ferruginoso-orgânico) é o preparado por excellen-cia adequado para dar forças, vigor osaude. Já ô altamente conhecido, suaexistência tem sido um triumpho pa-ra a therapeutica moderna. Até hojenâo se conhece outro preparado queem poucos dias de uso faça ganharde 2 a 5 kilos de carnes sólidas o per-manentes, como faz o Composto Ri-bott. Ao mesmo tempo è um podero-so anli-dyspeptico. inimigo ardorosoda neurasthenia. Sente-se fraco, es-gotado, nervoso, magro, falta de san-gue ? Usae o Composto Ribott e ve-reis reouperar sua força, vigor e sau-de em pouco tempo e augm.entar seupeso consideravelmente. A' venda naspharihacias e drogarias. Unlco depo*sitario Benigno Nleva. — Caixa Pos*tal 979. — Rio de Janeiro.

Dr. Fernando VazCirurgia geral. Estômago, ln-

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lll • RUA URCGDATANA • IU .iduMi ítmi <j***n-***a****>i*i um m ¦ i. ****** **w**)**»«*n »\

Ramal de MangaratibaCom a epigraphe supra traz "O

Imparcial", de 15 do corrente, umnInjusta apreclnçôo sobre o ramal daCentral do Brasil, de ltacurum-4 aMangaratiba, na qual, quem a fez.deixou patente faltarem-lhe dados econhecimento de alguns pontes quepretendeu discutli.

B' corto que este ramal, traçadopela costa, eomo foi, ficuu sujeito,emquanto novo, a Interrupções pelosgrandes cortes que tem, devidos anatureza do terreno, mas que "comquaesquer . aguaceiros fica lnterrom-pido por tempo dilatado" é o que náoé exacto.

Desde 1917, o ramal está funecio-nando regularmente, e no longo es-paço de cinco annos cairão chuvascopiosas que produzirão algumas en-chentes.

Outro ponto que carece reparo é oque se refere ã Industria da lenho, In*dustrla que cessou inteiramente comaterminação da guerra, porque atodos que a exploravam deu prejul-zo, pela distancia onde encontravama madeira.

Linhas abaixo lê-se que a "rendaarrecadada nno chega para cobrirvinte por cento da despesa".

A esse asserto, temos a oppor arenda da estação do Mangaratiba,que arrecadou no anno passado, cen-to o trinta e quatro contos, duzentose trinta e oito mil réis, e no puriodode janeiro a março ultimo, a arre-cadação attingiu a trinta e cinco oon-tos quinhentos e sessenta e um mile novecentos réis, Bendo de nutar quevarias vezes tem as mercadorias queaqui desembarcam apanhado chuvapor falta de logar no armazém paraas agazalhar.

Além dessa existem mais no ramalas estações de Junqueira, Ibicuhy eMurlquy, que tambem produzemrenda.

O ramal de Mangaratiba, todos sa-bem, se destina a Angra dos Reis, ose ainda não proseguiu será por nãoter permitHdn o estado flnnncelrq dopaiz ou por outros motivos quo Igno-ramos.

Não foram, sem duvida, "as cau-sas que determinaram no seeulo pas-sado a expansão d(%trecho que esseramal serve" que levaram o governoI do marechal Hermes da Fonseca,

í tendo á frente da Central do Brasil! o illustre sr. dr. Paulo de Frontln,

a o emprehender e concluir.O Brasil possue um território enor-

me, na maior parte Inculto, de modoque sô por melo de estradas de for-ro o seu progresso so fará com pres-teza.

Comprehendendo isso, mandouaquelle guverno construir o ramal,cujo abandono acharia, agora o arti-cultsta do "O Imparcial" uma idéamuito patriótica.

Multo mal informado foi o artl-cultsta acerca do ramal do Mangara-liba: agiu, talvez, Influenciado porpalavras maldosas de quem sente osinteresses próprios prejudicados coma passagem dos trens de Itacurussãpara a frente.

E so o articulista tivesse a necessi-dade de viajar nas lanchas dn empre-sa Sul Fluminense, pagando fretesé passagens exorbitantes, com baldea-çâo arriscada em plena bahia, demanhã, ao meio dia, á tarde, ou ãnoite, por falta de horário, não diriatanta coisa feia do pobre ramal deMangaratiba.

X. X. X.

Os agentes do CorreioHa, na nossa administração postalfunecionarios que estão sendo, quasi

que em, geral, victimas da mais cia-morosa Injustiça.

Com a ultima reforma dos Correiosforam abolidas as gratificações da(orne; nada mais juste, pois que osvencimentos dos agentes de Correiofossem sugmentados pelo menos emrelação a perda da gratificação quopercebiam. Infelizmente assim nãoaconteceu.

Bem poucos foram os que tiveramos vencimentos augmentados. A qua-si totalidade desses infelizes servido-res da pátria têm hoje os mesmosvencimentos que tinham ha dez an-nos, quando ob gêneros de consumoaluguel de casa e tudo mais custa-vam menos da metade que custamhoje.

A reforma dos correios longe, pois,de beneficiar os agentes, veiu aindamais agravar a sua angustiosa situa-çâo.,

Um agente sacrificado.

Rna Gonçalves'DiasEntão o "sabe-sabe" tem de

cair na rua...•— "Sabe-sabe" ?

*Slm, homem, o Bastos, o "Reidas Photographlas", o accumuladorde coisas velhas, o "brlc-á-brac" da"inrto" como elle.diz na sua mela lin-gua...Que? Acaba-so a "PliotographlaBastos Dias" ?

. — E' como diz. Cofiflou de maisnos homens das malas, da rnarmela-da e das taboas. Agora amurram-lhea lata o mandarn-n'o cantar noutrafreguezia, O "Sabe-sabo" so quizercontinuar com a mina tem dc arrnn-Jar casa, pagar luvas o bom alu-gue!,..

E' Justo. Na vida não 6 só "venhaa nôs", é precisa "desovar" tambem...

Pilotos,

Veneravel e ArchiepiscopalOrdem Terceira de Nossa

Senhora do Monte doCarmo

Repartição FuneráriaDc conformidade oom o art. 29 *Soregulamento destu repartição, se Am

publico para qne chegue ao conha*!t-mento dos parentes, amigos o <iu*--t*s-quer outras pessoas Interessadas %aconservação dos restos nioi-tocs c<osnossos irmãos fallecidos, que. oslálindo o prazo dos carneiros, cuíõsnúmeros c nomes dos sepultados vioabaixo ilccliirados, os quaes serSoabertos :I0 dias depois do presenl»umiundo se nenhum» reclamaçãohouver:

«110 Alfredo Gomes Vianna;643 Antônio Gitlvão dc Moura;716 D. Cniid|dn dc Simos Gomes***.117 Cesnrlo Augusto Teixeira Ca-

brnl (Visconde de Veiga Cabral),'(Prior graduado);

141 Carlos IJlicralH;614 l>. Paginar Marqoes Alvim;:i!)5 D. Emeroiiclana Joaqulna Gon-

(¦alves Pinheiro;342 .losé l*izarl Júnior (Procnra-

dor graduado);311 José Manoel de Carvalho Pe*

droso; 1595 José Antônio de Serpa Mon-

telro;«28 Juvenal Joeé de Barros FUho;247 D. Maria EnalJUa dos Santos

Bostas;208 D. Maria Luiza do Oliveira:601 D. Odetto Alvim. ?',<¦;

ANJO 'lí3 Antonietta. filha do Dr. Gullhcr-

me I-Yi-tlcrleo da Rocha.Rio de Janeiro, 2 dc Ahril do 1922.— João dc Araujo Monteiro, Procura-

dor da Ordem.

:\'i".

'/„

Appello ao Director da E. EOeste de Mimes

De ha algum tempo a lenta parte,tornaram-se multo frequelites as ro-riuslçõtis de fretes que nus são apre-sentadas pelus senhores -conferentesdessa estrada, reposições- <|ssaa mui-tas das vezes de grande Vulto, tra-tandn-se de eipedições diei maiorestonelagens, o que é multo .commumnesta estação.

Resultando dahi, não pequeno pre*juízo para o cummerclo, quet vê a suamercadurla vendida, ás vsees, pelocusto real, nôs, commerclantes, ap-peitámos para o vosso ettclarecidocritério, afim de que. medidas neces-Buritis sejam tomadas e' que' venhampôr cobro a semelhante -anormall-.dade.

Coinmercihntecs., *Formiga, abril, de 1D2Í.

Dr. Mario StudartAssistente da Faculdade db Medi»

clnn e medico-da Santu Casa.Clinica medica

especialmente pulmões, coraçüo, ap-im rolho digestivo e sysu-mu iferToso,Tratamento seguro da syphps. Oaexumes dc sangue, urina, «escarro,ete„ são feitos gratuituiiirntlB. Ave-iiitíei Rio Uraiico, 175 — De I ás 3.

Malas e artigos de visi-gemA "Casa Marinho" está fazendo a

venda de todo o seu stock, por menosdo custo, tudo o que ha de melhorem obra de lei. Quem quizer tjsr ma-ias superiores, aproveite a od-taslão.E' na rua Sete de Setembro,. 66 —*Manoel Joaquim Marinho.

declaraçõeTClub Militar

ASSEMBLÉA GERAL EXTRAltíRDI»NARIA

PRIMEIRA CONVOCAÇÃOEm nome do Sr. Marechal Presi-dente, convoco os Srs. Sócios a *efe re-unlrom em Assembléa Geral Extlmor-

dlnarla, terça-feira, 25 do corl-ente.ás 20 horas.

ORDEM DO DIA: "Contlniia-aH» dadiscussão dos nossos Estatutos"..De accordo com o paragrapho'uni-co do art. 28, transcrevo para cqbho-

cimento dos Sra. Sócios, o seguinte:Art. 29.'—'As sessões de Asilem-bléa Geral Extraordinária, sô pode-rdo constitulr-se e deliberar, na. pri-meira convucaçlo, com a preslinçamínima do trezentos (300) sócios*, emsegunda, porém, com qualquer nume-

ro.Rio, tt de Abril de 1912. — EuCl*f.

des Pequeno, Direelor-Sccretarlo,

»¦-•

Centro Espirita ChristophilosRUA GOYTACA7.KS, 34, GLORIA

Assembléa para elalçflo da nova dt-rectoria no dia 23, ãs 4 horas datardo.

V Secretaria, Enicatina Lopc»,

ML ;->¦¦

¦•;=¦ .- i. .: . ¦ -1 Jiít .BfeS»&*fÍj.-^. iàl-sá-i...... .*&U.1 .'t^^.J*SU.U.Hi...~A-A. '¦ •' * ...¦„....' .'• ¦ ''.. »'. «-, -1. .'. .-fl*l**||fi^^ ., -. - ;,',,;-.ii-ifiáflitf^^'mim\Úa\'i

*'•-•'.''' .-.' *,Íi-,i * ¦¦¦¦'¦¦¦'•¦¦,'-¦¦¦ * *. , '.sáUí-r*, -.-,''.:.;.-" 1 !¦ I li')l f ''"lí' '<-\lffsffnfliÍlffl^ "

ia - ". -''V***ÍWraW*lSfflEM -"¦ '¦ Vp'_m, ¦ ¦ •'¦à.ÊWÊmaWi*'- ¦*¦--• ' ¦ '¦ '¦¦ j:-.--'-'.'•!''' -**-'¦ l." **»..¦*' ¦•'¦ J-s-r-'¦¦•"«-.. ¦fr-.-L*.¦"--.--. - >': '.-''¦' ' '¦«MM)'g*E'*,.'M*4*:^Ba^^ '. *»' - '. »¦ V'«*fftm*f.il*tlftrf*T . .. . ^.' .,.-_.1

Page 7: y : H ¦¦ '*5>:;'íÍj ÉS „,- S '.fl 6 JORNAL ÜUmemoria.bn.br/pdf/110523/per110523_1922_01000.pdf · *em aquella cifra. Conviria alias citar qne já tem sido aceitoB carvões

OJOimAI«~gMbfad«N»deAl)rndel922- , <t È ,

IL_ ^ Jjflfa^ l:rw^;-:-^-g^l ,^Ifotas Mimáaáasèb

. cnROfNICA RISONHAAs "Memórias sobre o reinado da

rainha Izabel'*, da Inglaterra, ("Me-morla of lhe icourt of Queen Ellza-liot") de Lucy Allzin, traz um curioso

• decreto sobre o coquettísmo de suamajestade. O decreto' foi assígnadopor lord Cecll, secretario de Estadoo publicado et» 16C3, ha 3S9 annose naquelle tem|>o, uma rainha Ingle-•a ja fazia qucetâo, de ser bella.

. Eil-o: '"o desejo natural qué todos os

subdltos de a. tn., de qualquer con»"flicüo e estado, t*£m de possuir 0 aeuretrato, estimulo*- a um aem numerode pintores e gravadoras a multlpli-car copias, emboYa atê a época pre»sento nenhum tenha conseguido se»quer imitar natural e exactamente abelleza e a graça ide a. m., o que lemdado motivo a justas queixas dé Musamados e Ienes subdltos.

Em conseqüência foram nomeadosperitos para julgar da fidelidade dosretratos que daqui-por deante se fl»serem de s. m., encarregados de naopermlttir a conservação de .qualquerretrato que apresetnte senOes, defor-midades, ou fealditde, de que, Deuslouvado, esta Isenta s. m.

Emquanto os referidos peritos es»tao fazendo o Inquérito, fica desdejil, expressamente -prohlbldo a todopintor e gravador, pintar ou gravara efflgle de nossa graciosa rainhaaté que feito o rettrato fiel por umartista de valotf possa esle servir depadrão ou modelo para todas as Oo»pias, as quaes não tpoder&o ser ex»poBtas ao publico, enquanto o mode-lo não tenha sido examinado o re»conhecido como o mala perfeito, omelhor, o mais fiel, tio exacte quan-to possa scl-o." — Cecll.

Multo bem. Se em relação ao Sae»cadura e ao Oago houvesse um de-creto idêntico, nio se 'verta tantoe re-tratos differentés, cada qual maisfeio e deformado,

Elles* fazem o ral* de distancia,parn uma realidade affectiva, osJornaes, o da distancia para longe doreal photographlço.

Abel OERMEírO.AXXIVEItSARIOS

Faz annos hoje, a «menina Nltaa,filha do Br. Guilherme» Plrès Vivei-roa, nofwo companheiro, da expediçãod'0 JORNAL e funcuiunarlo da ln-tendência da Ouerra.

faz ai.nos hoje o menino Mil-ton, fillio do sr.'Domingas'Pereirada Cunha, negociante neata'praça.

Fazem annos ..hoje:A Irmã Ouln, superiora a funda*

dora do Colleglo de 8. Vicente dePaula.

Faz annos hoje a senhorlta U-Una, filha da exma. viuva marechalCarlos Eugênio..NUPCIAS

••• Effectua-se no prwJlmo dia 29,o casamento da senhorita Joanns Car»molln Calalde, com o sr. Oyriaco Ser-ronl.CONTRATOS NUPCIAES

Contratou casamento cotn a senho-rlta Maria Amélia Colombo de Vis-oayohlpl, filha'de Carlos e AméliaL. Colon de Vixcnychipi, p sr. Oall-leu Carneiro Pinto, residentes smItaqul.UOSPEDES E VIAJANTES

Parte amanhã para a jEuropa abordo do paquete "Lutetiji", Oi sr.Santos Dumont, conhecido engentiui-ro patrício e um dos pWnolroe daaviação. ,

O 9r. Santos Dumont, ***|e ao ve-lho mundo em viagem de itecreio.HOMENAGENS

. A directoria do Centro Pernambu-

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FOKMOSINHQ 'Á%%'•ww«s«mh.mm.m««m' EltC

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cano .presta hoje' ao''eònde "PereiraCarneiro, uma expressiva homena-gem. • '-( ¦ --'

Saudara o «homenageado, o dr.Adelmar Tavares.FALLECIMENTOS

Falleceu em Carapebús, Estado doRio, a sra. d. Elisa Costa e Sllva,esposa do fazendeiro daquella clda»de, ar. Pedro Caetano da Silva.ENTERROS

—- Teve logar, ás 16 horas de hon-tem, o enterro da sra. Maria RosariaPinto' do Nascimento e Silva, esposado sr. Francisco Eulallo do Nascimentoe Silva Filho, 8" delegudo auxiliar,Compareceram todo* i os, funcclonarlosgraduados- da policia, representantesde classes subalternas ;e, innumerosamigos da família enlutãda, havendogrande offerta de grlnaldas, flores eramos, que foram transjiortados em va»rios carros da Policia Militar. /.MISSAS

Celebram.se as mguintes missasfúnebres: . *.•-,

na matriz de Iwurdea. em Villa.Isabel, por José Antônio Ribeiro, ás

8 horas;na egreja de S„ Francisco de Pau»

ta, por Lulza Pereira, As 8 l|2; \:na matriz do Sacramento, por

Laura Leite, ás 9 horas;na egreja. da Cruz dos Militares,

por Adriano Gomas Vieira Castro,Aa 9 1|I;

na egreja de S. Prancb-ee de Pau»Ia, por Edgard Barros Krum, ás 9horas;

na etreJn da Concelçfto, por Joa»quim Cunha e SUva, as 9 1|2;

na matrte ds -Santo Christo dosMilagres, por Julla Agrlpplna daSllva, ás 8 l|2; •:

na egreja da Lapa, por Maria DiasLeite, ás 8 horas;

na egreja do Banto Sepulchr*, enCaaoadura, por alma de Raul Pe-relra Bastos, áe 7 horas;

na motiis do Engenho Noto, per.Alaira Silva Freire, ae 9 horas;

tm egreja de S. Francisco de Pau-Ia, por ISdmée Bui-t-.iim.n6e Pnlmlerl,ás 9 horas. j

Carolina Buarqne Pinto Gui-marães

* Affonso Buarque Pinto Gul-jj! marftes, capitão de corveta Al-"T^

fredo Buarque -Pinto Gulma»A. r&ea e senhora, commandante

mSm. Hermann Carlps Palmeira, se»nhora e (11 hos, capitão-tenente Auto-nlo Buarque Pinto Guimarães, se-nhora e filhou, Dr. .Miguel BuarquePinto OulmarSes. senhora e filhos,Airredo Pinto Guimarães, senhora,filtro e nora, Brmelinda Buarque deUnia, Huperldlão Buarque de Lima,capitão de fragata Joaquim Buarquede Lima, senhora e filha, viuva Dr.Jofto Buarque de Lima e filha, capl-tfto de mar e guerra Augusto CezarBurlamaqui, senhora, filhos e genro(ausentes), sinceramente penhorudosaos parente* e amigos que acompa-nharam os restos mortaes de suasaudosa é adorada mãe, sogra, avó,Irmft, cunhada è tia, CAROLINABUARQUE PINTO GUIMAKAES, no-vãmente os convidam para assistir ãmissa de 7° dia qüe, pur sua alma,mandam rexar hoje, sabbado, 22 docorrente, âS'9' % horas, no allar-mórda egreja da Candelária, polo que seconfessam desde Já Immensamentegratos.. , -., ...

Âgneda Baptista da Silva

tAnapio

Baptlsta da Silva efilhas e Mercedes Cruz de Men-donça,. convidam parentes eamigos para assistirem & mis-sa de 30" dia que, por alma dc

sua esposa, mãe e irmã, AGUEDABAPTISTA DA SILVA, mandam ce-lebrar. na egreja da Cruz dos MUI-tares, ás 9 horas da próxima segun*.,da-feira, 24 do corrente.

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NO RIO NEGROO chefe do Estado, embora tra»

tando-se de um feriado nacional, des»ceu, hontem, ao seu gabinete de tra»balho, entregando-se ao estudo • depapeis urgentes e recebendo, em au»dienclas previamente marcadas, oasrs. deputados Miguel Calmon a Joa-quim Sailes, general sir Alban Alklns,dr. Celso Cirne, Theodor*» de Carva»lho e Guilherme Brito, coronel Edu-ardo Fernandes e major FelicianoPessoa.

AGRADECIMENTOS

O sr. Dollinger da Graça, medicodo Corpo de Bombeiros, agradeceu,hontem, ao presidente da Republica,em nome doa seus collegas e em oaeu próprio nome, as recentes pro-moções verificadas em aquella cor»poraçàOk

KEPRBBENTAÇAO

O sr. Epitacio Pessoa fez-se repre-sentar pelo major Cunha Pltta e ca-pilão Marcoltno Fagundes, seus aju-dantes de ordens, respectivamentenas homenagens promovidas peloGreihio Beneficente Floriam». Peixotoe Club Tiradentes, e na seSsão clvl-oa da Liga da Defesa Nacional, ho-menagens essas afftrmadas á mera.o-ria do martyr da Conjuração Minei-ra.

DECRETOS ASSIGNADOS

O presidente da Republica assi-gnou, hontem, ob seguintes decretos:Na pasla da Justiça

Nomeando supplentes do substitn-to do juiz federal, na secção ds Per-nambuco: 2°, era Bezerros, José Pan-taleão Bezerra da Silva, 1*, 2" e S* emSerinhaen, José Alfredo Brandi»,Joaquim Puphan Cavalcante e. JuHoWanderley; 1" e 2*. em Rio Formoso,Sebastião Lino Cavalcanti de Albu-querque e João Vicente Wbnderley;3". em Barreiros, Alexandre Fellciode Lemos; 3", em Bonito, HermlnioAlves Arouuha, e 1° em Palmares.Ignaclo Américo de Miranda.Na pasta da Fazenda

Nomeando 2* escrlpturarlo da Al-fandega de Corumbá,' o 2° officialaduaneiro da referida aduana, JoséRodrigues Palma Junlor.

No Ministério da FazendaVARIAS NOTICIAS

O ministro designou o 3* eacrtptu-rarlo da Delegacia Fiscal na Bahia,Raymundo Garhogginl, - para fazerparte da commissão encarregada datomada de contas da CompanhiaCessionária daa Docas do Porto daBahia.

O director da Receita Publicasolucionando uma consulta da Dele-gacla Fiscal em S. Paulo, sobre aIncWenera do Imposto de consumonos calçados de lã abotlnados de solaUsa e cano alto, decidiu que estãoesses calçados sujeitos ao pagamento de imposto de consumo.

O ministro, attendendo a umpedido do seu collega da Guerra,transferiu para o mesmo ministériouma faixa de terreno no Curato deSanta Cruz, necessária ãs obras doquartel do 2* regimento de artilha•ria montada.

O ministro deixou de tomar oo'nheclmento do recurso do BancoEconotnic» da Bahia do acto da Delegacta Regional dos -Bancos naquelle Estado, que lhe Impoz o ônus dafiscalização bancaria.

O director da Receita Publica,devolvendo á Delegacia Fiscal noPara um recurso da Madeira-Mamoré Rallway Company, mandou intl-mar a mesma empresa a apresentara sua defesa sobre 6 pagamento nftoeffectuado da divida que lheé-imputada de 60:677$219, correspondenteaos direitos devidos pela' lmportan-cia que têm similares na producçaonacional.

O ministro, em solução á umaconsulta do delegado fiscal em Per-nambuco, sobre se deve o consultorda Fazenda funcci.onar oomo repre-sentante da União nas verlficaçõede terrenos de marinhas, uma vezque foi supprlmido o cargo de pro-curador' fiscal a quem cabia tal at-trlbtrlçAo, decidiu que devo aquelladelegacia designar um de seus Pune-clonarios para tal fim, conforme seprocedia anteriormente á designaçãodos procuradores fiscaes, visto seremmeramente consultivas a* funcçõasdos consultores dae Delegacias Fls-oaes.

No Ministério da MarinhaO INCITAMBNTO A' DESORDíTlJl

A Marinha è, de ha muitos annos, «,'feliznieuta, uidlíferenle a luta dos pó*litlcos.

A ultima campanha preaidenelal, po»rém, foi, de um dos lados, cozinhadaiom taes temperos, que estee produzi-ram realmente, em- ura xerto numerode officiaes, a exaltaçA de espiritoque uma certa Imprensa queria exacta-mente produzir.

Jogou-se com seus sentimentos dehonra militar; pareceu tomar-ae a pel»io seus Interesses moraes, e vários ot-ficiaes, embora nem todos Jovens, acre-ditaram que podessem ter esses zelespelo seu brio aquelles que por mais deuma vez o tinham insultado, e nasoccaslées mais tristes e dlfflcels paraa Marinha.

Agora se Incitam as praças á dee-ordem; se as Intrigam com o governo- co mos seus offlciaes. E elias, coma tendência popular a acreditar noque vem nas folhas, pensarão que osincitadores da desordem sejam pessoasapazes de se oceu parem' com os in»tei-esses alheios. Para servir aos seus>lles estão insuflando a indisciplinamilitar.

Onde, pois, o eeu patriotismo. .| Não se llludam os marujos:. não são

os homens exaltados e politiqueirosque cuidam, dos seus interesses. Todasas melhoras que elles têm tido têmsido indicadas e pedidas pelos seus of»ficiaes, que são os seus naturaes che»fee, guias e amigos.

Na ultima proposta ds augmento devencimentos, no anno passado, as pra»ças não foram contempladas. O sr.Irineu Machado passou por ser o seuprotector, pois foi quem propoz o au»gmento para elias; entretanto, bas»tante antes, um grupo de officiaes, es-pontaneamente, levara uma propostade augmento paar praças ao sr. sena»dor Lauro Muller, cujo patrocínio pe»diu para ella. E esses offiilaes nãocostumam pedir para si.

As ultimas gratificações, ontre osquaes as de apontadores, e todos asanteriores, não foram os agentes elel-tornes que as propuzeram. Sabem ei-les sequer quaes são jte funeções daspraças 7

Os Instigadores da desordem perdemo seu tempo.' Offlciaes, sub-offlplaes epraças, em qualquer situação, cumpri»rão o sou dever de sustentar os podo»res da Nação.

E pensamos que nlguns transvladosquo acaso o esqueçam serão chumadoeà realidade das coisas,

No Ministério da GuerraAS ESCOLAS PARTICULARESDiversas perguntas já nos têm sido

feitas sobre quando começarão a fun-eclonar as Escolas Particulares.

Recordam-se todos que, no áflno pas»sado, gi-aças ã iniciativa feliz de al-guns commandantes de corpos, foramcreadas as Escolas Particulares, comoficaram conhecidos os cursos feitos porofflciass da missão militar aos seusamaradas brasileiros arregimentados.

- No 2* -«((mento de artilharia, eraSanta Crus, o curso foi dado pelocommandante Pascal e no 2' regimen-to de infantaria, pelo commandanteBarrand.

B não sõ os resultados íoíam pordemais satisfatórios, como se estreita-ram profundamente as relações de cia»maradagom entre offlciaes franceses ebrasileiros.

Os professores já estão de volta dasférias, no serviço diário, e até agora,com tristeza para os offlciaes, aindanão se abriram as aulas das EscolasParticulares, què jã gozaram longas fé-rias. :';.

Os cot-pos de tropa estão de tal mo»do ligados aos seus professores, quenáo cotnprehendem maior ausência.

E' possivel que os mestras «guardemconvites dos commandantes, algunsdos quaes novos, e que, por lsso. nãopuderam verificar a grande utilidadeilas EscOlás Particulares.

Nessas Escolas não ha ponto, não hagrãos, em todo o seu rigor, nem tãopouco nota de aptidão. São escolas 11-bsrrimas, onde a freqüência resulta tãosomente do desejo de aprender comquem sabe e tem praaer em ensinar.

S como é grande o numero dos dsboa vontade, dahi o numero respeita-vel de alumnos matriculados e ouvin-tea, dentre os quaes figuravam altaspatentes.

Basta recordar que ninguém bateuem assiduidade e Interesse nas aulasos generaes Chrlsplm Ferreira, Cy»prlano e Bonifácio.

Venham de novo as escolas, porqueoe alumnos estão saudosos,I

No Ministério da JustiçaCORPO DE BOMBEIROSOfficial de dia, capitão Costa; au-

xillar, 2" tenente Edmundo; 1° soe-corro, 1* tenente Monteiro; 2' soecor-ro, 2° tenente Guimarães: 2' prom»ptidão, 1° tenente Carvalho; mano-bras, 2* tenente Asthur; ronda, 2o te-nente Camillo; medico de dia, majorTrigo; medico de emergência, majorGraça; dia â pharmacia, capitãopharmaceutlco Mala; folga, o com»mandante da estação Maritima.

Uniforme, 6"..POLICIAErtft de dia na Central do Policia,

o 1* delegado auxiliar.INSPECTORIA DE VEHICULOS

Dia á Inspectorla, auxiliar Andra-de e fiscal Rodrigues; dia á secção,fiscal Bernardlno; ronda geral, fiscalCarvalho; ronda de motocyclistss,fiscal Santoa; ronda aos theatros, au-xiliar Crus. Serviços extraordinários,fiscal Cardim.

Uniforme, 2"..POLICIA MILITAR

Superior de dia, capitão Callado; of-ftcial de dia ao Quartel General, 1° te-nente Roballo; medico de dia, Ia te-nente Saraiva; medico de promptl-dão, 2° tenente Studart; pharmaceu-tico de dia, 2" tenente Camerlno; ln-terno de dia, acadêmico Toscano;dentista de dia, Orestes; auxiliar doofficial de dia ao Quartel General,sargento Eustaquio.

Ronda: o 2* tenente Cunha.Promptldão: no Quartel General,

2o tenente Bueno; permanente, 2° te-nente Pessoa; no regimento de cavai-larla, 2* tenente Lucena.

Guardas: na Moeda, 2* tenenteRaymundo; no Thesouro, 2° tenenteDantas.

Dia aos corpos: "no 1* batalhão, 1*

tenente Canabarro-, no 2' batalhão,capitão Furtado; no 3* batalhão, ca-ultâo Alvaro; no 4* batalhão, capitãoJayme: no 6* batalhão, capitão Bar-bosa Uma; no regimento de cavalla-ria, capitão Pereira de Mello; noCorpo de Serviços Auxillares, 2* te»nente Jesulno.

Uniforme, 4* (kaki).

i bota nm233-Bna 7 de Setembro-233

¦VLV ^^B ^^^

(ALGUNS ÇHAPÊOS)

"^ -Ul -\ m' r ^i I

A estação dos chapéos de velludoestá prestes a lnlciar-se e, com o tres*cor desses ulttmee dlas, os organdlscomeçam a diminuir de circulação.

A fita laqué, a pelle de soda, a du-vetina, o feltro e todas us modallda-des do velludo vão, dentro em breve,substituir os chapéos de organdi, fl-lõ e palha leve. Estes dois ultlmos,porém, nunca saem inteiramente demoda, na quasi constante, amenidadedo nosso, clima. Trlcornlos e marque-zes tarão breve, se já não começaram

) a fazer, a sua appariçüo trlumphal,Um gênero multo em voga é o do

nosso modelo 7, um formoso "arte-qulm" de ceremonla, executado emsetlm preto e fitos de velludo atuirey, formando orla, '

Outra diversidade de artsqulm #ainda o rrradelo 7, formn de estylo.feita de largas fitas "laquées" pretase aaul vivo. O laço de um lado dafrente é todo um poema de graçapetulante e faceiro chio.

No gênero grande formato temesainda os modelos 1 e 3. O modelo 1 éuma espécie de grande capellne debicos puxados para oe lados, o gran-de chapéo clássico executado em se-tlm branco, velludo . roxo', batata egrossas contas de missão*-» brancacom pingente de mlssanga roxa.

De velludo preto,' pelle de sedabranca e "chlnelle" episcopal fraiseé o bonito modelo 3.

No gênero pequeno aa tres toque»

-tinhas, lwje reproduzidas, reaUza**-'plenamente o Ideal. ¦¦'£¦';??'

O numero 2 é de setim euuui-w.'/--*^branco, preto e roxo, fe|ta de copa dá ."panne" roxo claro, assim como oi -,,:;laço que tão airoaamente o «Mic-lma. ;

Para toiletu "chenlllée" nadasobrlumente elegante do que o toque6, de "panne" preta e uma recaída'1algrettes pretas de cada lado.

Chapéozlnho diadema o numero,executado em velludo roxo eaourdebrundo com uni vlez de velludpreto e outro de velludo cinza.

A copa é de pelúcia cinza pln tide roxo e bordada de vldrilho preto

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vando-se de tal maneira que cheguei a ter modo de alimentar-me, pois as dores da estômago, vômitos, suores frios e tontol-ras eram certos de-iols de cada refeição, por mais leve que fos-'='so. Muitos dlas sõ me alimentava uma vez e noutros, á medidaque puiorava, passei sem alimento algum, além do agua mine-Sral, tal q, horror que llnha aos padecimentos inevitáveis. Além»'do aoffrimento do estômago tinha a bocea sempre amarga, de»'vido ao máo funcclonamento do figado e constante p-lsflo^de"ventre. Nesse grave estado, por conselho medico, comecei atratar-me com as PÍLULAS DO ABBADE MOSS, e em honrads justiça hoje declaro, quo unicamente com estus PÍLULAS,vi rapidamente desuppurecerom meus Incpmmodos, recuperei âsaude, podendo ullmentar-me com praser,'de tudo e a qualquerhora, e meus intestinos funecionum com toda a regularidade.

CARLOS CAMAROO DE CAMPOS (B^wendeiro),Pyratlny, 34 d» Março de l»lí. '.:•..%

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Page 8: y : H ¦¦ '*5>:;'íÍj ÉS „,- S '.fl 6 JORNAL ÜUmemoria.bn.br/pdf/110523/per110523_1922_01000.pdf · *em aquella cifra. Conviria alias citar qne já tem sido aceitoB carvões

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O JORNAL — Sabbado, 22 de Abril de 1922*'¦•«.-.-;.:''..-•%;',-.'"*.•;;;- ¦.¦;.•-,'¦,,.". ¦¦¦ ¦ ¦..--. "• -,ft---' .. . _¦ -..-'.j-'...,'.-.•"¦' àf'-.'K*'í-:.r..v.-.v .... ., ¦ .. »v-- ¦;.: ¦"... ¦• .- . ¦ -:.: •• ¦.-."-.¦ ../ '-.¦¦\-:.- ¦• : » '-" íítá

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i- , Nova &?•?-Erimirí. 'í*¦•. P°r t00 »P' B'1 "6•"•' "7-75 200.00^--T^J^n&SS^LÜZ+Wl.D. 4.41.00 4.41.50 3.38.05.B»1; J01? «/fOrls. tsr. bancário, por F. D 4.41.50 4 41 37 7 84 05"¦ »"

'^faffi^ ía,n0árl0' ?°r L* C°* B;" 00 (Si 00 9 94.00

-' N Taík«/ft5IÍ^.,t'i,?1, 1°r *'n'n' Cts' 6.37.00.1, 6.41.00 3.64.00'T»k V/1u5K, t^b*U*Carl0'DOrP*S- Cts- «Ml.00 19.43,00 16.00.00ir^-I^S; cts» °*34 »•« ««. ^. ¦Ffderoes: -.•-¦. !._;.,aijjindlnir, ¦ 5 "*'..'......*.*../ •• «. >-¦*•'as «iV^v» Fundlng. 1»14. . * * * •" « «*

' n&fSaiS.* ¦ • 73 73' SO

iDIstrloto Federal, G %, -. . . . .. t„ „Bg§£ Horizonte, '1905*6 % |

* ' ' 1\ l\ f*igitaao do Rio, bonue ouro 5 % ' l\ ?S 52 í

JP^*-«*«'B«W». «mp. ouro, 1S18.6 % J! 14 3? u. fS-fé^feí JTITl.-LOS DIVERSOS: 33 33 Si *S^&agllaji T.LIrht* Power C. UU. Ord. - 43 60

S? %^'S; Paulo Railway Comp. Ud. Ora. 117 118 ' 13(1,'Ijeopoldln. Rallwiy Csmp. LW. «d. 27 27 24,;,,:Dumomv..Co«ee CJLtd. 7 H Cum. Préf 4 4 7

; .St John d'EI-Rey Mlnlne Ord7 . ™

. li 18 "4 '

'..,-,¦ RJo^Plonr Mills * Oranaflea, üd . I M-6 72I 67 8%¥Íf,?d0»; * Braiillan Bank Ltd. ; . . 2? \l\ §5.v.Jlíala Real Inresa. Ord *

Jj Sg ¦* í\

70>'K- TÍTULOS E-STRAMOBIROS: ¦¦'¦'

W&ÊZpf&fFl Br"«nn'oo 6 *, IÍ2Í/4I IM 100 33%•"^le.;França te. 4 %, ItlT ' «3.02 63.00 47.50nto Françatae, 8 % (Uolsa de Paris) 67.80 58.26 68.60-T-,-,»te••FWnçalie, 191» (Bo-sa da Pari»)

¦:'bí-.^nttf-rallisdo . 1 sj.75 6S.12 67.25^|^B*«;Françal8e, 5 % (Bolsa de Parli) 78.15 78.40 78.25

pÍí'iS""!'.;'\ :'.,;.•' **» ¦ ' ' ''"'í.-. í.'*-

* ! S VLVTOTITE. 21 de abril."íB?*^1 l),'•n¦''a•¦ flt» vlforaram neste mercado, por occssifio do fechamento. ftoatem e as correspondentes no dia anterior, aobre aa seguinte» praças:_ ,

' Hontem Anterior

,—gjgjK-. Torlc, * vista, per £ 4.41.62 4.41.87fMfJS^ÜS' í VLU' POr £. ' . . 81.87 81.12í*^Bí!í*(*^¦*•, * vlBta< Por £ 28.43 28.40gl/FSris, fi yUta. por £ 47.60 47.50

&&'•¦•??•¦' 5 v*tai l*r í d. 4 4 V4B/Berllm, 4 vista, por £ M. . 1.23™ 1.250

1 ò IlililliTOii^-_ ! —"¦ .-

NEGÓCIOS caonao, btítutieí todos u mhcuos-—j'

ji'.'í?fi! *. ¦"*" ^H11 B I l^^^l *ss*^ "pi I I akV

mTAm^**mm\ Jr jrm+^TmmM

WÍSSí ¦

S :'-'.-

SP'' - '

Deveattender-secom promptidão atodos os indíciosde prisão de ven-tre nas creanças,para evitar com-plicações.

Nada melhorpara a prisão deventre que as

Pílulas de ReuterSSo tão pequenas que ás creanças tornam-

nas facilmente.

PARA AS EXMAS. SENHORAS .idm Umbelieal — Ventre cahido — Rcntüdara

•—Descida das vísceras

IIISmi-i.'¦

•1!¦¦:-,

No rrand» Estabelecimento da eonhecldoBspeclalista Professor Lasurlnl, á ATenlilaGomes Fretre, 184, por rime da Pharmscla,os senhores e senhoras doentes, encontrarãomaravilhosa falia para contenção e trata»mento da masl violenta quebradura ou ven-tre cahido, dando ao corpo, turma esbelta •perfeita da elegância feminina.

Cinto electro-orthopedlco para tratamentode Hérnias Infmlnaes, quebradjras, rendldu-ras e descida das» vísceras, para homem, se»nhora e criança..O Professor Lazzarlni estará pesaoalmen-te e cratultamente as ordens dos senhores

¦ ¦ Jss, P«ds»(tê aos senhores médicos de visltar-noe.ralzas especiaes para obesidade, rins moveis, ventre caldo, descida,1, Faixas esp. claes para senhoras grávidas e operadas. Dama especia-

, visitar» as Exmas. senhoras.Catálogos lllustrados & disposição das pessoas residentes longe- da Ca»ti, qus podem tratar-se por correspondência. — Aberto das 9 as 11 eIU < horas da tarde, -t- Wâo esperar para amanha, augmentando ¦ila diariamente.

Mercado dos principaesproduetos

CAFE*NOVA YOP.K, 21 ds abril.O mercado do café a ternio, nestaIjraça, âa 10 horae o 30 minutos, manl-'estava-se ePtavel, com alta de 1 a 8pontos, cotando-se em cents. por Hbra:

' IV Hoití Ant.Para maio, ..... 10.35Para julho. . . . . . 10.24Para HeterHbro' . ;• ... - 9 95Para dezembro.. '. '. . 9,88NOVA .YORK, 21 de abri'.

O morcaío do café a termo, nfstanraca fie n horas e 30 minutos, manl-feetava-so-estável, com alta de 6 a 8pontos, cotando-se era cents. por libra:„__ Boio Art.Para maio ...... 10 42Para julho . . . .... . . 10.23Para eetermVo . . . i, 9.95Para dezeri-ahro . • .

". 9 88NOVA YORK. 21 de ábrt'1O mercado do' entê dlcnonlvel, i..-..uapraça, fechou, hontem, inalterado para ocafe do"R'o o tambem para o dp San-tos, vljrorantlo, por pnrte dos comprado-res, as cotaçCSes seguintes:

Do Rio:Bontem A*t. A. vas.

: II ¦i m z

10.3410.179.879.81

10.3810.179.879.81

nesta

N. 6. . . ,N. 7. . .

De SantosN. 4. . .Ni 7.

... 15 15 —...... 13 U 13 14 _

NOVA YORK. 21 do abri'.O .mercado do café a ternio. 'nesta

pracn, hrvntem, fechou firme, éo-m altade 9 a 19 pontos, cotando-se em conts.por libra:9

ffoni'c»» Art.Para maio. .'.,.. 10.34 .10.25Para ju'ho 10.17 10.02Pnra oetemlm-o .... 9.87 9.78Para dezembro .... 9.81 9,62Veadas SacanaVendafl do dia, ..... 00.1101No dia anterior 60.000

LONDRES, 21 de abril.O mercado do . café a termo, nesta

praça, hontem, úa"*1l horas e 30 mlnü-tos, refftsirou a alta,, do 1 sh. e Vi d.a 1|3 d., cotando-sé em sh. o pence,por 112 libras:

Bontem Ant.Para maio 59.6 58.3Para Ju'ho 58.9 58.1 ViPara setembro . . . 59.00 68.10 %Para dezembro . -. . 59.9 59.4 V,HAVRE. 21 de abril.O mercado do café a termo abriu,hoje, flrire. com alta de fra. 1.75 a

Í.00, cotando-se em francos, por 60 kl-los:ITofaPara maio 168.75

Para Julho 162.50Para setembro. ... 157.75Para dezembro. . . . 150.50HAVRE. '21 de abril.O mercailo do café a termo fechou,hontem, estável, com baixa de frs. 3,50relativamente ao fechaamento anterior,cotando-se em francos, por 50 kKos:

Hontem Ant.Para maio 166.75 170.26Para julho 160.25 161.00Para setembro. , , . 155.75 159.25Para dezembro. ., , 148.75 152.25Vesíos SaccosDurante o dia , ,2.000No dia anterior . . , . .. 7.000

ALGODÃOWVERPOOL, 21 de abril.O mercado do algodão disponível e dotermo, nesta praça, áe 12 horas e 30minutos, manlfeBtava-so calmo, oom bal-

xa de 9 a 12 pontos, assim diecrlml-nadit:

No disponível Brasileiro, baixa do'12pontos.•No disponível Americano, Ilo houvecotação.

No Americano a termo, baixa de 9 a10 pontos.Cotações:Pence por libra:

Ant.166.75160.50155.75148.75

Hoje10.2610.26

Ant.10.3810.38

Pernambuco "F-alr", ,Maceió "Fair". ...American ^Ftfly" Mddins 10.26 10.38Opções:

Para. maio ...... 10.03 10.13Para aponto. ... . 10.02 10.11

LIVERPOOL, 21 de abril.O mercado do algodão fechou, hon-

tem, cahno, com bulxa de 9 al2 pon-tos para o "American Futuras", que eracotado em pence flor libra:

Hontem Ant,Para maio 10.11 10.2SPara agosto 10.0Í 10.18

NOVA YORK, 21 do abril.O mercado do algodão fechou, hon-

tem. apenas estável, com baixa de 15 a23 pontos, sendo o "American Futures"cotado em cents. por libra:

Hontem Ant.Para maio ..... 17.76 17.91Para outubro ...... 17.20 17.63

TRIGOBUENOS AIRES, 21 de abril.

/O mercado do trigo a termo, nestacapital, feohou, hoje, estável, com baixade 5 a 10 centavos, cotando-se por 100kilos, postos nas docas, em pesos papel:

Hoje Ant.Para maio 13.70 13.75Para junho 14.00 14.10

PRAÇA DO RIOHOJE

ASSEMBLÉAS — EstSo annuneladasas sejrnintea:

Companhia Brasileira tie Grelhas Ro-tativas, as 11 horas.

Companhia OambOa, áa 13 horas.Sociedade de Seguros Mútuos Montepio

da Famiila, âs 15 horas.DIVIDBNtDO — Está annunciado o

pagamento do seguinte;Companhia Constructora em Cimento

Armado, relativo ao anno de 1921. árazào de 8 % por cada acção.

CONCORRÊNCIAS — Üotao marca-das as seguin.es:

Estrada de Ferro Central do Brasil,

para a venda de estopa mija, durante ocorrrente an.no, ãs 13 horas.

Primeira Clrcumsa^ipçao Militar, paraa venda de material do extineto Arsenal; de Guerra de Matto Grosso, ás 13 lioras.

MOVIMENTO DE CAPITÃESRelação «los contratos, das ulterações

e dos dlítractos das sociedades commer-claes estabelecidas nee.a praça, archiva-das em sdssüo do 20 do março do cor-rente anno:

Contratos: .....De Belmlro Ferreira Gomes, para. o

oommercio de a'falatarla, com os sócios'polidarios Belmlro Tavares Ferreira eManoo' Gomes, com o capital de84:409*i380, A roa Marechal FlorianoPeixoto n. 62.

De Viuva ApoParo & Filhos, firmacomposta dos sócios FoMdarlos d. MariaRosa Cazaneo Apollaro e dr. VicenteAntonio Apoüaro. Marlancela Apollnro.Franclsca. Apollaro e . Heitor Lagrotla.para o commercio de massas alimentl-cias,'á rua do Senado n. 54, com o oa-pitai de 5:000*.000;

Da A. Braga & Motta, firma compos'a«os sócios folldarlos Alberto da CostaBraga, u Anlonlo Vieira da Motta, parao commercio de botequim, fi rua da aPs-sagem n. 84. com o capitai! do30:0008000. .

De J. Almeida & Dlaa, .firma com-posta dos sócios so^arios José Abran-tes de Almeida e Joaquim Dias, para ooomimercio do genwos alimentícios, brua da Capella n. 147, com >o capital de7:0005000. ¦ •

De J. Albuquerque * C„ firma com-peta dos sócios soldados José AntonioAlbuquerque e José Antônio da Costa,para o commercio de águas mlneraes.a rua da Lapa n, 2, com d caplaal de100:000*000. ¦

Da Francisco Leal & C., firma com-posta dos sócios solidários-Francisco Eu-genlo Leal 0 Francisco Eugênio Leal Ju-nlor, para o commercio de carvão, com'o capital eoclal de 75O:000$00O.

Do Serruotl & GonçalveB, firma com-posta dos foclos folldarlos Antonio Ser-ruotl o João Gonçalvea, para o <-om>-mercio de fabrico de artigos de folhasde Fandres, á rua Visconde de Itaúnan. 46, com o capital de 10:0005000. '

Do Salvador & Vasconcellos, firmacomposta dos sócios soIlòVu-los' EllsoteSalvador o Tancredo Ignacio do VaB-concellos, para o commercio de louças,á rua S. Januário n. 4, e fb ta.1 ã ruado Cattete n. '9, com o capital do30:0005000.

De Sera.phlm Irmãos & C> firma com-posta dos eooIos solidários Sera.phlm Vazda Silva, Scraphlm Vaz da Sllva Júniore Manoel Vaz da Silva, o primeiro ôcommandltario, para. o commercio de col-choarla, a rua Camerlno ns. 18 o 60,com o capllal de 25:0005000.

Do Fernando Bonitez 4 C, firma com-posta dos sócios solidários Fernando Bal-seis, Manoel Benltez o do soclo de In-dustria Germino Valcance, para o com-mercio do metaes, & rua Sete de Setem-bro n. 92, com o capital de 10:0005000.

De Francisco Silvestre & Ci', firmacomposta dos sócios soldarios FredericoSilvestre e Eroollno Copello, para o com-mercio do peixe no Mercado Municipal,com o capllul de 8:0OO$OOO.

De Magalhães & Doinlngues, firmacomposta dos sócios solidários JoséFrancisco Pinto de Magalhães o ManoelDominguez e Domlngue-s, para o com-mercio de fabricação de pão, A rua diSaude n. 279, com o capital de 10:0005.

De M. Cunbu ai Irmão, firma com-posta dos eoclos solidários Miguel Mo-reira da Cunha e Abílio Moreira daCunha, para o commercio de padaria,10 Boulevard 28 de Setembro n. 286,com o caplaail de 60:000)000.

De A. Segalerva & C., flsma compostados soc'os soiidarlos Adolpho Segalervae da commandltarla d. Helena VignoiesDamasceno Vielru, p. f í o commercio decommissões e conslgiiuçúee, com o capitalde 5:0005000.

De A, Birbofla & Irmão, firma com-posta dos sócios solidários Alberto Mar-tlns Barbosa e Ernesto Martins Barbosa,pura o commercio de typographla, ã ruaVasco da G I ia n. 146, com.o capitalde 20:00050ou.

De Helena A Bina, firma compostados sócios ¦ solidários Helena Lisagora eBina Knoller, para o commercio de pen-são, á rua Senador Vergueiro n. 137,com o capitai' de 80:0005000.

De D. Lopes Costa & C. firma com-posta dos sócios solidários Delphim Lo-pen da Costa e Eugênio Costa TostSos,para o oommercio de ferragens, 4 ruaCoronel Figueira de Mello n. 368, como ca.pl.ai de 20:0005000.

De Coelho Plácido & C.v firma com-posta dos sócios sollcfcirioo Carlos Igna-olo Coelho, Arthur Teixeira Plaoldo eAntonio da Costa e Souza, para o com-mercio de commtssSes o consignações, ârua da Misericórdia n. 59, com o ca-pitai do 120:0005000.

De Camillo Gaude & 0„ firma com-posta, dos sócios solidários Camillo Gau-de o João de Lemos Vlanna, ã rua Theo-phllo Ottoni n. 150, com o capital de50:0005000.

Do Chagas Lino & C, firma compostad03 sócios'solidários dr. Randolpho Fer-nandes das Chagas, César Lano. ÁlvaroFausto de Souza e o Banco Espirito San-to, para o commercio de madeiras, como capital de 200:0005000.

De Cardoaso & Silva, firma oernpnsudOB sócios solidários Joaquim Dias Car-doso o Alfredo Marques da SUva, purao commercio de botequim, â rua FreiCaneca n. 255, com o capital do ....4:6005000.

De R.bas & Ferreira, firma compostados sócios solidários Manoel Ribas Amoe-do e Manool Ferreira, pura o commerciodo botequim, A ru aGeneral BrJ.garden. 10, com. o capital de 10:OOOJl-lJ.

De Gustavo & Barbeltos, firma com-posta dos sócios so.idarios Salvador Gre-gory e Barbeltos Ranfbardt, pira o oom-mercio dc alfaiataria, á rua dos Ourivesn. 89, oom o capital de 6:OUU}000.

Alterações:Do Azevedo Torres & C. pela reti-

rada do soclo de Industria, recebendo7:0005000.

De Antonio C. da 0'lveira & C. peleretirada do soclo do Industria da filial

Lw/fypm\ /iSãl,^^ fSm\mm JüéBÕ te,Sjf*0"l-W \ .^cV"" m

alfteaçBes em sen contrato 6oclaIDe Arnz & C, o capital social .de 1.000:000$ para 1.200:0005000.Do .Francisco Leal & C, que se dis-eolve pela salda do soclo Victor LuizMonteiro, recebendo 158:9195393-, ficamcom o actlvo e passivo os dois sóciosrestantes, no valor de 611:0065106.Do M, do Carvalho fi c, quo se dis-solve pela salda do soclo Albino da Fon-seca Pinho, recebendo 35:000$; flca.como actlvo o passivo o soclo restante, novalpr de 17:3895686.

Do Gonçalves fi Cardoso, firma quese dissolve pela Balda do soclo Rleur-dino Gonçalves Arada, recebendo15:3835340; fica com o actlvo o passivoo soclo restante, na mesma Importância.

De Gomes & Begsa. que se dissolvepela 1 venda do estabelecimento, pela lm-portancia de 3:0005000.

Do Gaerther & Zleman, quo se dis-solve pela salda do soclo Moysés Zle-man, recebendo 30:000(000; fica com oactlvo o passivo o sócio restante.

De Carlos & Hargreaves, quo se dis-solve pela salda do soclo Carlos Pinto.Monteiro, receben». 4:1135000; fica oomo actlvo.c passivo'o soclo restante, novalor do ,18:000$000.

Movimento do PortoENTRADAS NO DIA SI

"Goyaz" — Vapor nacional, de Santos,com carga geral a C. N. Lloyd Brasl-loiro. ."Itaberá" — Paqueto nacional, deMossorO o escalas, com passageiros ecarga geral a Lage Irmãos."Cannavlelras"- — Paquete nacional,do Recife e escalas, com passageiros ecarga geral a Zenha Ramos & C,"Kromprlnz Que.af Adolf". — Paquetesueco, do Gothemburgo e escalas, compassageiros e carga geral a Luiz Cam-pos."Hogarth" — Paquete Inglez, de LI-verpool e escalas, com passageiros ecarga geral a Lamport & Holt.

SAÍDAS NO DIA 21"Itapema" —¦ Paquete nacional, para

Porto Alegre o escalas."Itapacy" — Paqueto nacional, paraAracaju o escalas."Sallust" — Paquete Ingle-:, para Nova.York e escalas."Pharoux" — Motor nacional, paraCabo Frio."Westhbury" — Vapor inglez, paraHamburgo o escalas."Prlnclpesea Mafalda" — Paquete Ita-llano, para Buenos Aires e escalas."Bahia" — Paqueto nacional, para oRio Grande e escalas.

VAPORES OPERADOS

VAPORES A SAIRRio d* Prata — "P.,dl Udlne* . 32Nova York o esco. — "Caxlae". 22Llverpool e escs. — "Deseado" 22Maceió e escs. — "Itaglba" ... 22Hamburgo e escalas — "AntônioDelfino". -. 23Portos do Sul — "Itaberá" (10 bs.) 23Bordéos e escs. — "Lutetia" . 23Portos do Sul — "Porto" .... 23Laguna e escs. I— "F.amengo" . 24Pernambuco e escs.—"Cannavlelras" 24

Recife e Mossoró — "Jaguarlbe" 24Itio da. Prata — "Avon". . . . .24Heislngtors e escalas — "Rio deJaneiro" 24Gênova —¦ "Conte Roaeo" .... 24Rio da Prata — "Gelria" .... 24Gênova e escalas — "Duca deg.ilAbruzzl" 24

e

Laguna e escs. — "Arma1' (8 hs.) 34Amarração e escs. —' "•Mantiqueira" 25Santos — «PhHádelphia** ..... 25Caravellas e escs. — *Sumart". 20Portos do Sul — "Itapoan" ... 26Portos do Sul — "Cubatão" ... 26Tutoya e escs. — "Plauhy* ... 25Manáos e escs.—"Mac-ipi" (10 he.) 25Trieste e escs. — "Santos" .... 35R!o da Prata — "H. Prlde" ... 28Southarrrpton e escs. — "Andes" 26Helslngfors o escalas — "Rio deJaneiro" «26

Hamburgo e oscs. — "Ayuruoca" 21?Rio da Prata — "Arrlerlcan Legion" 27Portos do Sul — "Itajubá" . . Í7Montevidéo e ohjs. — "Sírio" . 27Nova York e escs. — "Vestrie" 28Pe.otas e escs. — "Italpava" . 38Trlosie o escs. — "Atlanta" ... 28

HlINSON•SmNSHlP UMES'ós*)» n tires»' ot mimihi nmittnt ss «ikwi sstsitsiff__ j_

Rcducçio do pretjo das passagens para Nora Tork —D*ora avante até novo aviso, o custo das passagens de1* classe soffrerá uma redueção de $40.00- <40 dollars).

Banidas para Nova York: Sahidas para Buenos Aires:Acohia, Maio, 5. American Legion, Abril, 21.American Lcgior., Maio, IT. Pan Amork-a? Maio, 11.Einlttlnios piinunceni dc Ida e voltn cm 1* e 3' classespara Nova York, eqüivale» to a umu paesneeiu e %.

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Gênova o escs. — "P. di "IMaf 22Rio da Prata — "Deseado" .... 22Rio da Prata — "Lmetia" ... 22Rio da Prata — "Antonio Delflne" 23Chrlstlanla e escalas — "Rio de IaPlata" 23

Southampton e eses. — "Avon" 24Rio da Prata. — "Rio de Junelro" 24Rio da Prata — "Conte Roseo" 24Rio da Prata — "D. degl Abruzsl" 24Amsterdam e eees. — "Gelria" . 24Rio da Prata — "Rio de Janeiro" 26Itio da Prata — "Andes" .... 26Londres o escalas — "HlghlandPrlde" 26

Nova York o escalas — "American .Legion" 27

Rio da Prata — "Vestrls" s . 28Portos do Norte — "Campinas" 28Rio da Prata — "Atlania" ... 28Llverpool o escs, —< "Demerara" 29

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U. S. A.

Acatamos de reoeher esta carta:VerdadHrament© fells oom o qne oMtre mmmáo • Mr-nfflltMO Cr*** TOMt — ante ¦ oertHOode meu tifradeclinento. — Desesperada pur t-êr minha culto cheia de mancIiM pardas, cravos, lustro»

sa, com os poros multo abertos, conslderava-me horHvel. — Recorri a tndo qnanto me Indicaram e to.dos os profissionaes, sem obter o menor resultado. — Finalmente, lendo o vosso annuncio, comecei ansar o Creme Foilah, faaeado tambem uso da fariaba de Amêndoas Poltah, para lavar o rosto, «nsubstituição ao sabonete. »"*"¦ ^

Desde os primeiros momentos, comecei a vêr minha pelle branqnear, ficar macia, «, dentro empouco, as manchas, cravos, tudo tinha desapparaddo como um milagre — tornando-se minha pelle tãoUsa e de côr tão agradável que minhas amigas imaginavam que me pintasse.

Contentissima com tanto beneficio, fiz votos de faxer qne os benefícios qne colhi, pudessem aerpor outras aproveitado, raiào pela qual autorizo esta publicação.

LAH ;*f'

BRANCA RAMOS.r^Ojh

'¦'} "-

Companhia de Navegação "LLUKÜ bl<A^lLtiKU,,LINBA R10.MANA'OS

O PAQUETE

*Bsirâ no dia ao do corrente, ka 10

Vlotdrla, Bahia, Maceió, Recife,idello, Natal, Ceara, Tutoya, Ma-lo, Para, Santarém, Óbidos, Pa-

Uns, Itacoatlara u Manaos.

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Avat éHalra no dia to ds abril, aa 2 ho-

ras, para Hamburgo s escalas.

RIO A ynvrv*nTif?oO PAQUETE

SÍRIOSairá no dia 27 do corrente, fts 10

horas, para:Santos, Paranaguá. Antonlna, 69o

Francisco, Itajahy, Florianópolis, Itiotirando e Montevid*-o. '

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BAHIA4-

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valurec, ua Av. Kio Branco, 14 — Tel. Norts 404»,Cargo*, aucouu-ttudiu a

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maioria dos sabonetes, que é bastante prejudicial.' O que' suocede aba tecidos de la, que ao contacto da água com -sábio enrugam • arrepiam, sueca»dt ft cutls, que perde a maciez com o uso constante do sabonete.

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Page 9: y : H ¦¦ '*5>:;'íÍj ÉS „,- S '.fl 6 JORNAL ÜUmemoria.bn.br/pdf/110523/per110523_1922_01000.pdf · *em aquella cifra. Conviria alias citar qne já tem sido aceitoB carvões

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O JORNAL — Sabbado, 22 de Abril de 1922 *¦ - I II' -.lll IM

mmIr

I

MUSICA E CINEMAü THEATRO

S. B. A. T.fjeuriir-sc-â, na próxima 2» feira.

04 «lo corrente, om sua sede,, noffiSÂr Municipal! ã Sociedade Bra-mielra de Autores Theatraes, em as-Si geral extraordinária, convo-\daespe^imeaíé para tratar dei^iimpWè referentes â companhiaSddá pélâ Municipalidade, pa-B as tesias do Cenienarlo.

n ViCl>riU3S»I>ENa'E DA SOCIE»

Na ultima sessio da SociedadeBrasileira de Autores Theatraea, re-niuciou o cargo de vice-presidente,ó dr. Kaphael Pinheiro;iai i>iw*utor argentino pe-

DL UiUli-NAES BRASUjEI"ROS

O director do Theatro Marconi, déBueii-w Aires, sr. Alberto tíallerini,no desejo de Intensificar o Inter-cam-bio theatral entre o Brasil e a Aí-conluia, pediu X Sociedade Brasilei-ra de Autores TheatraeB a remessa de„eças de autores brasileiros, parateçam representados nanuelle thea-tro nâo sô as que aqui já tenham su-hjdn fi acena, com suecesso, como ou-trás Inedlias, respondendo o sr. Bal-ierlni ptioa direitos uutoràes.

A S. ü. A. T. vae providenciar nes-se sentido.

A SOCIEDADE ARGENTINA BEAUUOítoS CONDEMNA AS Ali-

JjIÍSÒES OFFEN81VAS AOSUliAILElROS EM PEÇAS

AHUENTINAS

A propósito da apresentação em.p»ças argentinas, de figuras que ri-ulóuiariisah! e mesmo oftündem aosbrasileiros, descortezla essa a quoaqui já- "°s referimos ha tempos_ cque provocou, para sua reprtwsão,medidas enérgicas do prefeito deBuenos Aires, enviou a Sociedade Ar-Ea-ntina de Autores, á S.. B. A. T., oseijuinLe afficio, em resposta a umoutro que. sobre o assumpto, lhe fô-ra enviado por aquella negremtagâóde autores "jraslleiroe:

"Ao preslde)ite da Sociedade Bra-etleiru de Autores The*atraes enviouo presidente da Sociedade Argentinade Autores o seguinte officio: Senorpresidente de Ia Sociedad Brasilenado Autores TeatraleB — De mi con-slderadlon: La C. D. de Ia SoelodudArgentina de Autores, én su ultimasesion resolvlõ significar a Ia entldadhermana ei desagrado con que vê iaíiait-ulizacióh ofensiva por parte dèalgunos autores — por fortuna aje-nos a nüeatra lnstitucl6-i — encar-nada en tipos y personajes braslle-/i0S, — y si bien entiende que no•mede ceiilr-se dl dfitertó artístico deun escritor, limitando- su campo dè•icclon dentro dè ImposiciOnes enojo-tas, declara éstà C. D. que repudialaa expresioneo grotescas y dè«3medl-âas que aparto de dcsprestlstíar aiti

ãutór hieren ei sentimiehto de qule-nes como a tos brasllenos quererhdSamigos, herrhanos, dolldarizados en eipuro ideal de ia grandeza do Airien-ca. — Áproveeho esta btfóHiurtjaadpara reiterar huestrà Immittabieconslderaclòn y enviar huestraâ' ex-preslonès cOrdlàles. ¦— (asslg) Èaii-chez Gãrdèl.''EM TORNO DÓ TITULO DÉ UMA

. . PEÇA •'.Do escriptor theatral, sr. j. Rlbèl-

ro, recebemos a seguinte carta:"Sr. rèdactor theatral —j Saúda-çôes — Acabo de ler na secção thea-trai d'0 JOKNAL, a noticia de queentrou em ensaios, no Theatro Oen-tenarlo, a burleta — "A ' Perna deFora". Ora este titulo pertence .auma burleta que escrevi em 1914 efoi representada, pela. primeira veü,no dia il dé dezembro daquelle an-no, no theatro S. José.

O meu modesto trabalho, que ob-teve um grande exlto, oomõ se podaverificar pelfi. opinião unanime dacritica, teve ã collaboraçáo musicaldo saudosb Costa Júnior.

Protesto, iJortanWi contra o usodê uni titulo què pertence e estoucerto de que o autor da burleta, emensaio, encontrará, facilmente, outrotitulo original.

Com á publicação* dèstae llrfhas,muito obstjnularâs o- amigo, e colle-ga — J. Hlbeird".

Rio, 2l|4 — 822., -. . ;;OS CANTORES DA CAPELLASISTlNA, EM PARIS E ÍUO

Communicam de Paris que acabamde chegar aquella cidade os cantores'da Capella Slstlna, os quaes deverãodar amanhã, no "Opera", uma grandeaudiç&o de .beneficência. MonsenhorCaslmirl, que os «Sonduz e dirige foirecebido pelo sr.-Julcs Mennier, mães-tro da Capella da Basílica de SantaClotllde.

Interrogado,- declarou monsenhor Ca-sltniri que guardava ainda saudosasrecordações da sua anterior estadia naeapltal franceza, em 1819, quando deregresso da America do Norte. Comos meus oahtores, em numero de 67,tudo farei por proporcionar a Parisuma prova frlzante da nossa tradlcio-nal polyphonia clássica.

O referido núcleo de cantores rtall-zou também audições em LIon.

ANECDOTAS THEATRAES

Cinzas..'. apagadas—Então às - cinzas vivas apaga-

ram-se?— E' claro que sim. Depois do tre-

mendo aguacclro que desabou sobrea cidade, era natural que as cinzasvivas passassem a ser cinzas apaga-das... O homemsinho tem toda a ra-z5o...' .

E quantos ouviram a pergunta doSerra Pinto, não puderam deixar derir, com a maldosa resposta do J. Ml-randa.

O DOMINGO NO CENTENÁRIOO theatro Centenário dárS, ama-

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nha,. pára a. corrimodlãado dó» sedeftétliíehtádorbs além da vesperal tresCessões â noite. Serão ellas èfeftítuà-dás fia seguinte ordem: i*- — daâ 6âs S; 2» ~ daà 8 íis 10; 3* — das10 âs 12. Cbmo se vê, Isso vém fttei-litar Immensamente os seus freqllen-thddfei?, qüe assim tferao èhcejo deaíslstll-as deliciados, alèfn dá bperêtárèglohai de ViriatO Còlrea, qtió ali¦jegue vlctoriõsã carreira.

Ná veüperal, ás 14 1|2 horas, alémdá representação da "Pitangülnha"haverá o seguinte acto variado: Umacâhçàb — Bdti' Cafváíhò; Violeta,(fado) — Erhiellndá Costa; Cançãonapolitana — Margarida Max; Passodohble, Grades de Dios (bailado)mile**. Árabe e Palacyos;' Marianas(bailado) nille. Ârábé e Palacyos;Esencia Andalusn, mllo. Árabe; FadoFránquiota, cantado por mile. Arfebel dànsado por el'a e Pálácyós.

Haverá como do cóstum-4'fdfta dis»tribulção de bombons áo crlah<^s.«VlUblCA

ti-

Idos seus habitantes se hajam com-penetrado, umas dom outras, ou quan-do as manifestações iitérarlas artis-ticas e musicaes de cada agrupa-mento "polltied" -^- na America doSul nâo se pode falar em raças desdeque ha UMa só — irradiem sobre osde mais,

subtítulo "A boneca de. barrb", e quetemos a honra de bfférécer aos nossosleitores e um notável trabalho mo-dernista, no qual um deliciosu motivo,que cremos sei- uma ronda infantil,está magistralmente tratado» sendodigna de attençàg a atonalidade que

jj Impera nessa pagina graciosa e atfe-Mais «jdè umd fe«?Ulmbanté embal- vida, fruete de profundo saber e deÀn ««.-. ...-ti *MÍàW*\ «v.-.<-.<.:n.1n ilft .. x- _ -ii ._;..-:-Í-

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ii0E3OI

"A Qrphãsinha"aoiaoi ioboc I0E30E aoi

REITOR VILLA-LOBOSA revista mensal ác arte qúe

publica em Buenos Aires com otulo "Musica de America'', abra oseu numero de dezembro do annofindo com um bom documentado -e

•conceituoso artigo com a epigraphe"Heitor Villa-Lobos", a sub-epigraphe—'- "Üm grande compositor brasi-leiro", — asslgnado pelo sr. GastonO. Talamon e quo transcrevemos,traduzido, com a devida, vertia:

"Heitor Vllla-Logos, Joven e eximiocompositor brasileiro, 6 uma das maispuras glorias da musica do conti-nente.

Como tal — o perdoo-nos o Brasilse na qualidade de membros da gran-do família Ibero-americana, o faze-mos tambom nosso — tomos a honrade apresental-o aos leitores de "Mu-

sica de America".Nascido no Rio de Janeiro a 5 de

março de 1889, filho dn um eminenteescriptor, Villa-Lobos íol discípulode Agnèllo França o de FranciscoBraga, para a composição, o do Nle-derberg para o vloloncello, instru»mento esse com que soube cònquls-tar brilhante fama de concertista.

A verdadeira gloria, porém, dogrande' artista brasileiro, propor-clonou-lh'a a sua obra do compositor,obra verdadeiramente colossal, poiscomprehende hoje mala de trezentasproducçOes, numoro que basta, por siso, para afflrmar uma genialidade euma facilidade de concepção assom-brasas; tanto mais assombrosas quan-to so nüo trata, na generalidade doscasos, de simples peças üe melodismofácil e impessoal, dessas que se es-crevem ao correr da pena, sem ne-leccionar as Idôas e sem preoecupaçãotechnica; mas sim do obra3 jâ orga»nloas e de formas eacolaaticas, nãoIsentas de interessantes o pessoaesinnovações, já impressionistas e do¦oniplicatki trama harmônica, abran-rendo todas ellas os mais elevados elifflcels gêneros da arte sonora; dra-nas lyricos, symphoniae, poemas¦ymp-honicos, musica sacra, de ca-nera, instrumental "et costera".

Assombrará o leitor argentino e.oero-amerleano, que o Brasil so or-?ulhe de um artista dessa estatura-ue, por outra parte, não é o único,-epresentanto da genialidade do paizirmão, pois fora das fronteiras dasua pátria, o seu nome o as suasobras são desconhecidos. Não ha porque assombrar-se. Os paizes amèrl-canos vivera isolados, sem nenhumcontacto intellectual (dentro da suamodesta esphera, esta Revista aspiraa dlffundlr o labor dos artistas conti-nentaes), seip intorcambio artistico,o que origina um absoluto desconho-cimento entro povos unidos por as-pirações communs o torna impossível— reconheçamol-o — lealmente umaconfraternidado sincera, assentadaem bases sólidas. Estamos ao factodo quanto se passa na Europa, Igno-ramos o que acontece no continente,ondo moram povos irmãos, que se-guem uma evolução politica, social eartística, paralella fi nossa... Nãonos enganemos com palavras Ocas ecom discursos diplomáticos: Americaserá grando e unida, quando as almas

x&áa, mais que müa exposição deproduetos commerciaes ou indus-trlaes, significam para a cbnfratêr-nidade, o conhecimento de unia no-vella, de um- quadro ou de uma sy.m-phonia, que são a mais pura e a maisnobre essência da sensibilidade deum povo. '

Voltemos, porém, à Heitor VÍl!a-|Lobos, que escreveu cinco operas:]"Eniht lzaht", quatro actos, libretqíde A. JunlOr; "Aglâia", dois actos,libreto de A. Dima Lima; "JeousiJ,tres actos, pnèma do Goulart de An-drade e "Zoé", trea actos, letra deRenato Vianna. Nada podemos dizerdestas obras pelas .razões expostasmais acima; tte-m o Colon, nem o Co-lyseüi nossas grandes scenas lyrlcas,tão solicitas em dnr-nos a conhecerqualquer sansaborta eüronCa, se pré-uocupam do autores sul-americanos.Por oceasião do próximo Centenárioda. Independência do Brasil, quãobella, quão significativa para a con-fraternidade e quão proveitosa parao conhecimento reciproco do ambosos povos, seria i>. estiêa no Colon deuma opera de Vllla-Lobos. Mas issonão acontecerá, infelizmente e serámister esperar que o grande compo-sitor brasileiro .haja triumphado naEuropa, para que conheçamos a simobra que, digam o que quizerem, estáespiritualmente maio junta ao nôs ou-tros, tom maior afflniàado com anossa sensibilidade que as quo so es-crevem no velho continente. ¦

Pará orchestra VHla-Lobos tem ea-crlpto sete symphoniás, uma sympho-nieta o tres poemas syinphoiiicos,além de outras obras de menor slgni-ficação.

Por um artista argentino que re-sldlu algum tempo no Brasil, conhecee admira Arilla-Loboo, o notável pin-tor Benlto Qulnquella Martin, temosdados sobre a obra symphonica. Astres symphonlan symbollcas: "AUuorra", "A Victoria" e "A Paz", sãograndes frescos, magistralmente rea-liz&dos. Na primeira evocam-se, comuma instrumentação audaz, pessoale deslumbrante, os horrores e a» do-ri-s da grande contenda; na segunda,contam-se, em accõrdes trlumphaesc- vigorosos, as alegrias do vencedore a ultima nos conduí ao apazigua-mento, âs ternuras do regresso ao lare ao olvido dos odiou. Como conp.s-pçâo, estas tres symphonfas lembramas grandes creações do RicardoStrauss, mas dentro de unia Indubl-tavel dlvorsid-ião de temperamento.

Não monos orlginaes são os trespoemas symphonicos do grande mu-slco carioca: "Canticoa do Oriente'',suavemente colorida, f; uma poéticavisão dos paizes de Islam, pelo» qua*soa brasileiros sentem accentuada pre-dilccçâo; "Carriav.il do Brasil", ê umaevocação magistral dns festas cama-valescas que no Rio dc Jrtneiro adqul-rem um brilho desconhecido amBuenos Aires; oa tumultos das ruaa,o» cantos populares, as dansas ty-picas, a sã alegria, a loucura do umporo culto o artista — tudo* isso êsuggerido por esso poema symphonlcoque, além dos seus muitos inoritosmusicaes tem para ob «-ue amam aarto genuinamente amurieana, umsignificado enorme, o de dosci-ever-nos uma scena dc vida do grandepovo irmão, e o de elevar — com quotalento! W- â arto superior as pai-pitacões da raça: "Impressões Pitto-roscas" 6 uma pagina colorldfi, emquo se espraiam a originalidade e avisão individual das coisas que ca-raoterlzam Villa-Lobos.

Nada podemos dizer dos seus My-thos Poemas: "Mtremys" (Raul Vil-la-Lobos), "Visão da Hellad-o" (RuyPinheiro Guimarães), "Preces" e dosseus Greco-Poemas: "Tédio de Al-voráda" (Teixeira Leite), "Bacchanaldos Hellenos" (G. Bello) o "Num am-biente turvo''.

Entre outras obras Vllla-Lobos es-creveu, em musica de ca-mera, quatro"Quartetos" de arcos; um "Quarteto"'de madeiras; um "Quarteto symbo-lico"; um "Quinteto"; um "Octeto";tres "Trios" para violino, cello e pia-no; um "Trio" para piano, cello eflauta; seis "Sonatas" para cello eplano; uma "Sonata" para planoetc.

Besta enorme e preciosa Obra sôconhecemos: um formoso "Quarteto"do arcos executado ha dois annos naAssociação Wagnerla-na, obra vlgorooa e pessoal, do nobres o elegante*»Idéas, de sclencla moderna o refi-nada; uma deliciosa melodia pari.canto e piano: "Sino du aldeia" (Antonlo Corrêa do Oliveira), cantada nogrande concerto dedicado pela S«-ciodade Nacional do Musica a com-positores brasileiros, festival artísticoque deixou imperecivel recordação oque, é do esperar, suja o primeiropasso dado para uma completa diffu-são da musica brasileira entre nôsoutros..

A collecção do "Peças caracterla-ticas" parn piano, confirmou plena-mente o talento tão original de Villa-Lobos."A Prole de BebÔ" quo tra?. como

uma lenta, mas segura eviilução.Villa-Lobos tnlclou-se como um neo-clássico, respeitador do consagrado,e logo, pela inclinação do seu gênio,influenciado, comp todos oe contém-poraneos por foebnsây e Ravel, foiabandonando ós grilhões èscolaoticose entregou-se completamente âs no-vas theorias musicaes, que o levam acrear uma das mais Interessantes e.novas producções musicaes de ambas/a« Américas.

. Risler, Rublnsteln, Frledman e to-dos os grandes concertistas que têmvisitado o Brasil, nos vfto fazendo co-nhecer o admirar a obra de Villa-Lobos, quo honra a 3ua pátria e aocontinente.

Quinqu-ella Martin, que viveu algumtempo na intimidade do grande mu-sico, nos tem falado delle largamentea ponto do autor destas linhas poderjactar-sè dè conhecel-o, de estar ápar da sua vida de artista, afastadodo bullcio mundano e unteamentepreoecupado com a pesquisa de sen-sações novos, com a admiração daspaizageus maravilhosas de sua pa-trlai com a compenetração das vi-brações da Alma do seu povo — tudoIsso traduzido em obras musicaes di-gnas de ser conhecida» e admiradasem toda a Americaníorqiio Bâo oàfruetos da nossa terra o emanaçõesda sensibilidade de um grande artis-ta, cm quo se condensam as maisbellas prendas esplrituaes de umaraça: a grande raça brasileira",

VIANNA DA MOTTAAbre-se hoje- o amplo saião do

Theatro Lyrico para a festa pianis-tica que o sr. Vlanna da Motta olfe-rece aos sous velhos admiradores eaos que, ouvindo-o hoje pela pri-melra vez, vão se extasiar com a suaarte prodigiosa.

Pianista de raro valor, o sr. Vlan-na da Motta, querido de toda a so-cledado carioca nâo precisa do re-ciamos ou de rufo de tambores. An-tes dn oe fazer ouvir, elle e jã umtriumphador, porque quasi todos quelho vão render hoje. ás homenagensdos seus.appMausos, jâ sentiram o fre-mito sagrado no influxo da sua sen-slbilidadè na interpretação das obrasprimas da literatura do piano.

Foi a 8 de julho de 18!)6 que osr. Vianna da Motta se fez ouvir pelaprimeira vez no Rio de Janeiro, enessa occaslão travámos também co-nhocimento com o Violinista sr. Mo-reira de Sã, que fez idêntica dlgres-são na sua companhia. Desde essanoite memorável, ficaram entre nõsfirmados os créditos dü eminenteconcertista, ali mesmo no salão doTheatro Lyrico (onde o veremoshoje), interpretando Bách, Beethoven e Li3zt. A 15 do mesmo mez ouvimol-o ainda em Bac-h, na "Sonata'em Ia bomol de Weber, nos . "Airsde Ballet", da Alceste, de tíluclcS. Saens o nas "Lendas" de Liszt; a28 do mesmo mez ainda em Liszt,Chopin, etc. e a 24 de agosto emBeethoven, Bizet, WÍdor, Arthur Na-poleüo, Llszt e Schubert-Liszt.

Em agosto do 189Í, ainda em com-panhia do sr. Moreira de Sá, o sr,Vianna da Motta deu alguns concor-tos nesta capital.

Em 1898 e 1899, passando pelo Riode Janeiro, o sr. Vianna sô dou con-certos em Montevidéo e Buenos Ai-reu.

Sô em 1902 voltaram aqui os doisem«.-i'itos artistas e foram acolhidoscom ó mesmo cnthu-dasmO do sem-pre.

Em junho de 1907 ouvlmol-oa no»vartierite, desta vez no Theatro SãoPedro dè Alcântara. No InstitutoNacional de Musica, o saudoso Cri-tico musical, sr. Luiz de Castro, fezuma conferência sobre Liszt e foi osr. Vianna da Motta quem oceupouo piano Interpretando "Bcnedictlonde Dleu dans Ia solitude", "Jeuxd'eau ã Ia ville d'Este" e "Sonata emsi bomol" dedicada a Shumann» c"Rhapsodle Espagnole".

Em 1 de outubro do mesmo anrio,no salão do Instituto Nacional deMusica, o sr. Vlanna da Motta déiiainda um concerto.

Em junho de 1912, jâ então noTheatro Municipal, ouvimos ainda osr. Vianna da Motta e a impressãoera sempro nova, como se o não hou-vessemüs jamais ouvido, de tal Bortea sua perfeição pianistlca maravilhao ouvinte extasiado.

Quasi dez turnos depois vamos ou-vll-o novamente, isto 6, vamos nosextasiar doante do um pianista extra-ordinário!

R. B.

ClNEMATOGRiVPHIA

produaçâo da perturbadora e fasclnan-te Gloria Swaiisóh, secundada pelo bri-lhante Milton Sllls.

Luxuosamente montado, desenvol-vendo um assumpto sentlifiental o em-polgante, a admirável super-producçâoda gloriosa marca americana ha de semanter victoriosa, rio Cartaz do Ave-nlda, até amanhã, quando terá entãoas suas ultimas exhibições.

"OLEO DE PARIS", AINDA NOODEON

"Giêó ãe Párls"i em pleno exlto, con-tinua a proporcionar salas repletas aoOdeon.

E' a attracçüò do bello, o desejo lni-menso de apreciar, ao lado do trabalhoda divinal artista Mae llurray, as suas"toilèttes" magníficas, de um luxo queespanta, do um gosto que encanta.E, acima'de tudo isso, estâ o trabalhoem si, o roriiarice como a enscenação,formando um conjunto qüe tem dadoao Odeon o triumpho nestes dias deexhiblçâo dessa pérola clàematogra-phicà, qüe ter* hoje e amanhã as suasultimas exhibições,

Ò "FILM" MAIS FAMOSO DÉCARL1TOS JA' ESTA' NO RIO".The Kid", o mais estupendo "film"

de larga metragem, Interpretado pelorpl do-riao, pelo soberano da gargalha-da, já está nò Rio.

Quando sc annUnciava que esta pro-ducção da série de um milhão de dol-lares, superior á "Vida de cachorro"e "Hombro armas" dlfflcilmente viriaao Brasil, pelo preço que por ella exl-gla a "First National", que a editou,eis que, a Companhia Pelllculas CLuxoda America do .Sul, representante dn"Parnmount", nos annuncia ter ad-qulrido a exclusividade para o nossopaiz do "film" ultraHielebre, em queCharles Chaplin se apresenta ao ladodo prodigioso menino Jack Coogan,cujo trabalho em "The Kid" ("O gn-roto"), a critica americana considerouuma coisa verdadeiramente assom-brosa.

Quando "The Kid" será apresentadoao publico?

O sr. J. A. Vinhnes. Júnior, o Incan-çavel represontante da "Paramount",quo estâ dc parabéns pela acuuisiçãodo mais hilariante o precioso "film"de Carllto, ainda guarda reserva sobroa data em que o "O garoto" será apre-sentado ao nosso publico.

tMA OBRA iaSTÜPENDA DAMODERNA CLVBMATOgRAPHIA

Podemos hoje dor aos leitores umanova sensacional. A obra mais bella,mais extraordinária já produzida pelogenlo de Ceclí È. dé Millo, justamenteconsiderado o mestre dos mestres, será,breve, exhibldo em um dos nossosprincipaes cinemas.

12' ella "Os negócios de Ánatolio",em que tomam parte nada menos de12 "astros" o "estrellas" da Para-mount", a empresa que maior numorode artistas notáveis reuno no seuelenco.

Quaes sio estes "astros e estrellas"?Os mais justamente queridos do nos-

so publico: Wallaco Reld, Elliott Dex-ter, Monte Blue, Theodor. Roberts,Theodor Koaloff, Raymorid Hattori.Gloria Swanson, Bebe Daniels, WandaHawlay, Agnes Ayres, Polly Moran eJulia Faye.

Ahl estâ uma obra que o publicodevo aguardar cbfh ansiedade.

O AZAR DE CAS1MTROO Parisiense ariftuhciou para 1* de

-."O GRANDE MOMENTO" E' O nÊXITO DO DIA

O Cinema Avenida não renovou oCartaz. & por quo havia de o fazer,so ostá exhibindo "O grando momen-to", o "supèr-film" do maior eXito dodia?"O grande momento'* uma super-

maio a primeira superpl-oducção Cõ-mlca de Mack Scnnett para a "Asso-ciated ProducerS""O azar do Casemiro" tem como 10'terpretes uma collecção de cômicos notaveis o de mulheres lindas; o luxo desua enscena-jão ê deslumbrante. BeuTurpln, Mario Prevost, Charlle Mur-t-ay, Louiso Fazenda, Phyllis Haver iCalla Pachft são os principaes.A CELEBRE PEÇA DB BISSON

TRANSPORTADA PARA ATELA

Indiscutivelmente nestes ultlmostampos, a Goldwyn tem oecupado umlogar do honroso destaque no nossomoio cinematOgráphico. Deve ellaisto erti grande parte â- operosidadede sous representantes no Braallsrs. C. BleknrClc & C, homens detrabalho, estürço o grande força «levontade.

Com um representante desta natu-reza vemos que a Goldwyn tem culdado dos seus fllms para o Braallcom o máximo carinho, obviando pa-ra cá o quo ella produz do melhormuito embora dontrê os seus filmsnfto se possa fazer escolhas. Desfarte, o para mostrar aos leitores 0quanto tem se esforçado á CioldWyn,basta citar o nomo do film que vaoser apresentado no dia 15 de maiono Cinema Central: — "A ré mys-lerlosa", por Paüllne Frederlck. Querassim a Goldwyn dar X conhecer nonosso publico por Intermédio doécran a famosa poça de Blsson.

OS FCTÜROS ÊXITOS DAPARAMOUNT

Ainda este mez, nos será dado a C0-nhecer um novo e admirável "film"da "Paramount". E' elle a "A horasinistra", producção de Intensa drama-tlcidade, empolgantlsstma, quo serácotada entre os melhoreis "fltrns" doanno."A hora slhlstra", registremos, a ti-tulo do curiosidade, foi o ultimo tra-balho que Wllllam D, Taylor, o saudoso

director, cujo assassinio encheu dopasmo e de pezar o mundo clnàmato-grapílco, enscenou, com o seu pro-verbial carinho e a sua inexccdivelcompetência.

"ALUGA-SE UM CORAÇÃOSegunda-feira teremos no Parisiense"Aluga-se um coração", engraçada co-

media da "Realart" com a deslum-branto Justlno Johnstone, na prot.-isij-nlsta o o querido Harrison Ford como"lçadlngman".

"Aluga-se um coração".,, quemnão attenderá ao gentil appello dest-sannuncio?.

Informações e boatosVolta hojo X scena do S. José a re-vista "Olôle-OIálá", que terá o con-

curso do applaudldo cançonetista Al-freda de Albuquerque.* • Ao quo é corrente nas rodastheatraes a empresa José Loureiro e»)t&em negócios com a empresa do Trta-non para uma excursão da companhiadaquelle theatro a LisbOa, Porto oParle.

Adianta-se ainda que o assumpto jãestâ quasi concluído, devendo a com-panhia embarcar em dezembro.> »„ A, 27 (j0 corrento serão dadis,definitivamente, no S Josí-, os prime-i-ras representações da nova revista doPatrocínio Filho e Domingos Magari-nos — "Pfto da Goiaba", quo tem mu-sica dos maestros S.i Pereira o lJo-mlngós Roque.

Le feitura alegre o montada com ca-priclio, encerra "PQo da Goiaba" umquadro para que chama a empresa, einespecial, u attenção Uo publico, quadroonde, em bellos versos, recitados peloacior Carlos Torres, que cncarflará a,figura de Guorra Junquelro, prestamos autores uma homenagem, em brl-Ihanto apotBeose, aos destemidosaviadores Saccadura e Coutinho.* * Vão tendo animadora procuraos bilhetes para o espectaculo do oa-tréa no Palácio Theatro, da companhiaMnrla Mattos — Mendonça de Cárvst-lho, marcado para a noite dc 2!) docorrente. Já aqui demos o seu roper-torlo.

Damos hojo o elenco, que está assimconstituído:Mnrla Mattos; Hortense Luz; Ro-

íina Montenegro; Stella Almada; Ca-.uliria MaJdouado; Bem vinda de Abreu;Antonia Ãlendoa; Maria Holona; Men-donça de Carvalho; Joaquim Almeida;Gil Ferreira; Salvador Braga; JoaquimSilva; Relnaldo do Azevedo; JoaquimVieira; Josó Costa; Arthur Silva oMario Pombeiro.* * A companhia do theatro Apol-lo, de LisbOa está preparando comgrande afflnco a montagem da revista,de Eduardo Schwalbach, "Gato porlebre", cujas primeiras representaçõesho theatro Republica, terão logar noaprimeiros dias da próxima semana.* * Segundo nos foi dito, desligai-»se-âo da Companhia do Centenário,passando-se para a do Íris, as artistasErmellnda Costa o Margarida Max.,Fala-se também quo a actriz OttiliaAmorim deixará egualmente o theatroda praça 11 de Junho, voltando a oo-cüpar o seu antigo posto na companhiado S. José.

*?* A Companhia Adellnn-Aur-lAbrancheo, ãe passagem para a Eu-ropn, dai-A aqui, no Thoatro Lyrlco,uma pequena serio do espectaculo-;,devendo a estréa da mesma ter lo-gur a tO du maio, oom a pn;a origl-nal do Aura Abranches. Aura Alii-iu-.-ches tom acttiálmento no repertóriomultas novidades quo s-aíâô flaUils noTheatro Lyrlco. ^»»* A' 22 dó próximo inez es-trenr-se-á, no Theatro Lyrlco, a com-panhia italiana* dn operetas Bortlnl-Pina Gioann, qüe ha perto do unimez está trabalhando com (-raiulnsuecesso no theatro SanfAnna, doS. Paulo. A estréa será com u opero-tn do Strauss — "A Ultima Valsa"',que acaba do obtor em H. Paulo rui»doso suecesso. A 25 do corrento, nabilheteria do Lyrlco será aberta it,assignatura pnra doze recitas, cbmoperetas em primeira representação,tendo os asaignantos da temporadaEsperanza Íris, preferencia aos lo-gares.

ESPECTACULOS PARA ROJE

w.

Levada da breca".'O mestre ds <or-iTRIANONPALÁCIO

jas".CARLOS GOMES — "Agüenta Fei

].ppe\RECREIO -—A «asa das tres m»i

ninas".S. JOSÉ' — "Canalha das mao*.,REPUBLICA — "Dia de juízo".CENTENÁRIO. —¦ "A pltansul-

nha".

CINEMAS'»'¦

A",

"O amor sempre ttó*

"O grande momeni

u Inema Avenida Dois salões dc projet-çãoOs mais celebres fllms do

mundo, os du PARAMOUNT

wr QUEM OUSARA' CONTESTAR?O "record" dos cxltos «-abe &

A victoriosa de sempre ainda hojemantém no "écran" a mais bella su-

por-producção appareclda em 1922Paramount

O GRANDE MOMENTOSeto actos do belleza inadjectlvavel. Uma obra que empolga, delicia,

deslumbra e fascina.INTERPRETE PRINCIPAL A PERTURBADORA, A SENTIMEN-

TAI» E FORMOSAGLORIA SWANSON

SECUNDADA PELO BRILHANTE MILTON SILLSE PELA SEDUCTORA JULIA FAYE

hoje 0 GRANDE MOMENTO hojeO maior fMxratecimcnto tMnematogmpIilco na opinião da imprensa

o do publico.

•***r---30**30c

o

•:- -:- Theatros da Empresa Paschoa! Segreto -:--:-Dlrocç»o: JOÃO SEGRETO

PATHE' — 'B--jC!**a desóontente"',

ODEON — "C16o de Paris* (0 Pa-vfio dolrado).

PALAIS —oe".

AVENIDA —tol".

PARISIENSE ¦*•* "O ultimo doaMohlcanos".

CENTRAL — "Reputação".PARIS — "Mercado á* Intrigas*-.IDEAL — "Esposa descontente" «*•

"Amor sempre vence".IP.IS — "O millionario".RIALTO — "Uma por mlntlto".,

imVmammmt%wm*mW*nm*a*»mm }mt**M\r*im rmm.^^MnínLyàamm

—•:¦— HOJE —:— HOJE -»:—¦NO

Theatro Carlos Gomes .A'8 7 % - DUAS SESSÕES - A's 9 %

Agüenta, Felippe!,..O "raid" triumphante das revistas,

ampliada cotn o novo quadro de gran-dc suecesso dedicado ao publico ca-rloca o ti colônia portuguezaSalvo — SACCADURA CABRAL

GAGO COUTINHO Salve!os heroes victorlosos do "rald" LIS-BOA-RIO.POR ARES NUNCA D'ANTES NA-

VEGADOSAmanha — a- grande vesperal ele-

gante, com o concurso dos notáveisartistas EN550 FUSCO, CLARA PA-RIS e LA CRYSANTHEMA.

S. JOSÉ'HOJE — TRES SfHSÕES ¦— HOJE

A's 7, 8 % e 10 %A rainha das revistas da afamadaparceria Carlos Bittencourt e Cardo-bo de Menezes*¥WAWA** **'"''lVi*rifini uVWJji,.

OLÉLÉ-OLÁU!****** *********** ***m***i'^*mm"a-*-*-mW*r%xlif\nA*jK

Grandioso suecesso do cançonetistaoxcentrico ALFREDO DE ALBC-QUERQUE.

Quinta-feira, 27 — A revista PA'0DA GOIABA, de José do PatrocínioFilho o Domingos Magarinos.

CINEMA MODERNO — Os mlla-gres das Selvas (ultima serie) — Cor»rida (drama).. ¦

0'«

RI «NONCOMPANHIA BRASILEIRA DÈ

COMEDIA ABIOAIL MAIAo HOJE — A's «1 horas — HOJE _

• • 7 % e 9--%'- . AT .'¦¦««-t»»»».-,!*.-.!-.!»!**--.'»*^^

LEVADA DA BRECATres actos de Abadie Faria Rosa °

M.»*t*.-*^*i.«V*i»*»**-*»i-»V'

A 25 do corrente: Festa do maiocentenário,

\i_/U*j**\r*~*T*tmr*-*f^myf*r*^^AMANHA o sempre — "Levada

da'l*rêca". — a seguir: "O chádo Sabugueiro", de Raul Feder-neiras.

THEATRO CENTENÁRIOUua Senador Euzebio, 188 e 190 — (Praça Onze) — Teleph. 3.426 N.Oompanhla Brasileira dc Theatro Popular —• DI-*etcoão artística de

. .. .Eduardo Vieira — Maestro r*f»<*nt«\ B. Vivas'.;* HOJE — A'8 7 & 12 9 & — HOJE

Continuação do ruidoso suecesso da engraçada e emocionante peçaregional, do Vlrlato Correia e musica de Paullno Sacrarliento

PITANQUINHA(7roaç«H*s ndinlraveis dc Ottllla Amorlm, Arthur dc Oliveira, João Mar-tins o Albino Vidal. — ENCHENTES COI.OSSAES — MUSICA SEN»

TIMENTAL DOS CAMPOS BRASILEIROSAMANHA —(-'DOMIJrtJO AMANHA

':'$m

MATINE'E INFANTIL, as 2 . <é — Com grando acto variado emque tomam parte os admiráveis bailarinos THE RIMAC'8.

DISTRIBUIÇÃO DE BONBONS A'S CRIANÇAS —--A* NOITE TRES SESSÕES — -—- A'S G. 8 E IO HORAS

IOE30E xoaot mELECTRO BALL-CINEMAí ' i E.rnpr&sa Brasileira de Diversõestal - RUA VISCONDE: OO RIO BRANCO - SI

A Daals rplar t çc.rifl» cta de cliysrsjas desta Capitalhujfci x liM MAQK1HC0 PROGRAMMA :•: Hujii!

Fim da HistoriaSoberbo film da fabrica allema Mester, por Henny Porten

-1 f ini iih¦ --¦ i ¦ - -i

bensationaes quinelias de eiéctro-ballBILHARES E PING-PONG

Opn MOJ*SI >:II 555il5e ¦TODOS AO ELECTRO-BALL 1 HOJE!

zonom

THEATROS DA EMPREZA JOSÉ' LOUREIROPALÁCIO THEATRO

*****m***m***m***m***m**m*0m*******^

Companhia Portugueza de ComédiasMaria Mattus-Mendonça tle Car-

valhoESTRE'A, sabbado, 99 de abril

com a pega de grande suecesso, deDario Nicodemi, traducçüo de Eduar-

do Schwalback

A INIMIGANotável croácio artística de «MARIA

MATTOS.

Preijoi' das localidades: Frlziui ecamarotes, 36$; Poltronas, 6); baleiode 1* fila, St; outras filas, 3); entra-da geral. lfGOO. — Bilhetes desde JAA «onda na hllhetirb do theatro.

PALÁCIO THEATROM TEMPORADA THEATRAL DE 1922

'•**"**i*ri*'ri*ri*'"'i*'******'*'"'*' •^•*i*n>**i»*'*r'*i'nrii*'>^r*iArvvi

COMPANHIA DRAMÁTICA NAClO»NAL. DB QUE FAZ PARTB.

ITÁLIA FAUSTAHO.IE —:— A'S 8 % —:— HOJTE

O MESTREDE

FORJASNotável trabalho do Itália Fuust*.

Amanha — MAT1NE-E o a noiteRE' MYSTERIOSA.

¦rwKA-rwo UYRICOllOJE — bAUUADO, IU DE ABRIL — A'S 9 HORAS DA NOITE — HOJE

1' conoerto de oesignaiura do emiuente pianista portuguez

VIANNA DA MOTTA—•:— PROGRAMMA —••—•

PRIMEIRA PARTE— Tocata em dô maior, BACH;

transcrlpto do orgio, por BUSONI.Preludio-Adngio Fuga.

II — Tamborin; III — Henueto emlíl menor, RAMBAU. Transcripijõesde GODOWSKY.

IV — Capricclo (genro Scarlattl),PADEREWSKY.

SEGUNDA PARTB— Sonata em fà menor, op. 57,

BEETHOVEN; (nppaaaionata), Alie-bi-o assai, Andante com moto, Allegroma non tropo, Presto.

TERCEIRA PARTBVI — Tres Sonetos de Petrárca;

VII —- Tarnntcla. LI8TZ.Orando piano BECHSTEIN, da casa Arthur Napoleao —¦ ÚNICO REPRE-

SENTANTB NO RIOPREÇOS AVUl«BOS — Frt-as, 60$; camarotes, 50$; poltronas, 12$;

varandas, 12$; cadeiras, 8$; balcão, 7$; galeria numerada, 5$ e galeria aemnumero, 4J000.

THEATRO REPUBLICA)*¦ ¦- m

.... —,-,-.-.-«-.i-.-.-.->-<>.>^VV),w,>v<^,uuo 4

Companhia Portugueza de Revistasdo theatro Apollo, de Lisboa

HOJE —:— A'S 8 K —:_ rojeA multo applaudida revista de BSCHWALBACH

DIA DE JUIZOGRANDIOSO SUCCESSO — —

mi

r<S !õ. Jõ, IS-iF* COMPANHIA LUCILIA SIMÕES --"¦"•«rcará cn Lisboa no dia ar» do corrente, wuinilo no PALÁCIO THEATRO em"C*a CxO CxL. •»¦» vvinri-a*iniA iiUV.iL.irt uuuuKia milo _ conn,,^ tbcttA „ aí-ignai,,,» p-j» io «-écitna na bilheteria do theairo,

Amanhft — MATINE-E o u noiteDIA DE JUIZO.

Tcrçn-felra: 1" representação da re-vista de E. Schwalbach — GATOPOR LEBRE.

meados du S2 S2 ®i

Page 10: y : H ¦¦ '*5>:;'íÍj ÉS „,- S '.fl 6 JORNAL ÜUmemoria.bn.br/pdf/110523/per110523_1922_01000.pdf · *em aquella cifra. Conviria alias citar qne já tem sido aceitoB carvões

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10

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* *\

O JORNAL — Sabbado, & dc Abril de 192fc

ÜL-TIMAS NOTICIASHOMtNAGLNS

A TIRADENTES

 sessão magna no theatroS. Pedro

O Club Tiradentes, recem-organi-sado, rematou o programma da com-¦mcmoraçào do dia de seu patrono«om uma sessão magna levada a ef-feito no theatro S. Pedro. Todas aslocalidades dessa ampla casa de es-pectacuiua estavam oecupadas ts 21lioras, quando leve Início a sessão.Eram pu-asoaa do povo, seiitiurus ecavalneirus da nossa sociedade, re-'presuiiui,,ies das alias autoridades e:*í.«liioi*u3 da lixius as classes, asso-Ciatiúo-üU a ç-juu. briuiaiuo testa uivi-ca.

Hão havia ornamentação especial»o recinto. Apenas de ires írisas ceu-traes peudia o paviinao da Coiue-deração tieral uos Pescaüures duBrasil. No palco, ao tuudo, destaca-MlAiwaO Oü tiúpacua üu omu í-uo-uou-ttio a, auuru «i lüuoU, btii Uuocü uu pio-£o-Jnat ^ r ua iiuciuuue.

A iMu-ja uo ou. ,,\> de MarinheirosKacic.ucs e^e^Uwu, ouui raia ..iu.es-tria, a paruuuia uo "uuaiaiiji , cujosUiuiuub aocuiutítí utjixa.iu.iu uc ber uu-"VluUa

yiiJV iXu\íA<M^Oó iJCíiía puimatí UO

ftuuiuiUU, 4,Utí LUTU.1U quc.ica, uciuu-rauaa ü clluiaS Uc UlUüüútuatJiu.

JVüerut u büfouu puiu ui. i*>aai Gutí-Útítí- LUl tíiiiiJU^aua U U*i c«-t.U» IU, UuCiuu 'J.ii*aueui.uü, piUiium-iaii-uu u piü-ciuciite, uuruiittl ütiktíiiu juuuu, um•discurso em que naçuu o aca pio-giajwiiu a treme Ues^a aüdiemiaçac.buu «fe^uO ütíVti. iiiUtíliA a quaitiuüt''PtfcrilUU.*»slllu, iturltiaad. pelud üiCtfú-áuB Buiiuiiieutos civi^us cuiu o ULije-cuvo ao utíS(Jtíi'Utr u suu painuiiaíiiutio cuiaçau ua uiuciuade uiasmeira,•coucuiicuu, assim, paia nua u Lira-Sll soja uma pau ia iuile, lespciuxua9 feliz.

, Dada a palavra ao orador officialdo ciub Tuuuuiues, dr. uuo„vio i^ui-

* rea, pruUUAiu esie uma oração cueiade buuas imagens e de ouiius elu--quentes. que uneram viurar pur vezesa multidão ali reunida.

O orador estabeleceu o confrontoentre 'inaueiueo e Joaquim Silverío,gutuelle como* Bymbulo Uo ideai o esiea Lisura da traição: um buscava ogol, o outro rastejava na suiuura;Silveriu era a treva, Tiradeuws ciua. luz que illuuiiua, eiiuuurecc e di-gnuiua.

Evocou, a seguir, todos os nome*dos grandes vultos da humanidadeque batalharam peio ideal da iiuei-iiado. Ao ciutr us numes dus estadistaspatrícios tel-o começando pur JuseDunuacio e terminando em lliu Uran-co, u pae decretando livre o ventre damulher escrava; u Ul.-io augiiientaii-do o nussu lerriturlu, aiupuaiidu asfronteiras da pátria. Cuiiueiunuu "•BlomuiHo 'estrangeiiu que nus injuriao tei, a apulogia du estrangeiru nussuamigo, que aiiui vem dar-nos o cou-curso inestimável du seu trabalho,concorrendo para o eugiandcuimeii-to da nossa terra.

O discurso do dr. -Leonclo Correiateve muitos appiausos. Segulrain-seoutros oradures e, cum a palavra do.-imesmos, o desenrolar do prográmmnorganizado com hymiius e recitativus.

A sessão terniinuu depois das 21horas, por entre acclamações cheiasde vivo enthusiasmo.

CM CONFLICTO A' SAÍDA DOTilEATIU)

Apôs a sessfto cívica que se realizouno theatro S. Pedro, sobre Tiradentes,houve um conflicto, quando os assls-tentes se retiravam.¦ O conflicto se reduziu & troca debengaladas o sopapos, serenando coma presença da policia do 4" districto,que effectuou a prisão de Antônio Sil-va, (íaspar Pereira e Secundino t.ussa,todos de nacionalidade portugueza. Es-tes, um tanto aleoolisados, apartearamos oradores e tanto bastou puru que nasalda dos presentes degenerasse emconflicto, o que nudu mais era do queiim pequeno excesso de bebido.

Instituto Histórico e Geo-graphico Brasileiro

O Instituto Histórico e GeographieoBrasileiro effectuou hontem, com apresença de grande numero de sócios,a sua primeira sessão ordinária desteanno.

Oecupou a presidência o conde de Af-fonso Celso, que, ao dar começo aosrespectivos trabalhos, se congratuloucom os seus confrades pelo Inicio dassessões ordinárias do Instituto em11122. Comniunicuu ainda o sr. AffonsoCelso aos sl-us companheiros o falie-cimento do dr. John Casper Branner,sócio correspondente do Instituto, fal-lecldo na Califórnia, propondo um votodo pezar que foi approvado, pelodesapparecimento do notável geólogo.Foi egualmente approvada uma pro-pusta do sr. Max Fiuluss, no sentido deser collocado numa das salas do Instl-tuto o retrato do dr. Branner.

Outros assumptos foram ainda ro-solvidos na sessão de hontom, dentreos quaes os seguintes: approvação dascontas do Instituto referentes ao annofinanceiro de 11)21: nomeação, oppor-tunamente, de uma commissao quedesde ja estude não sõ o plano do umablogruphla histórica de Pedro II, cujocentenário de nascimento passará emdezembro de 1925, como tambem sug-gerira as homenagens que devem serprestadas, nessa oceasião, k memóriado ex-imperador: approvação da u-:nvoto de |»zar pelo failecimento do dr.Theodoro Magalhães, etc.

Foi proposto parai soclo honoráriodo Instituto o dr, Diogo Carbonells,minitio da Venezuela no Brasil.Apoiada essa proposta, foi ella k com-missão de admissão de sócios, devendosur relatado pelo barão dd Ramiz Gal-vão.

O Instituto tomou conhecimento deum appello do cunego dr. FlorentlnoDarboza, Io secretario do Sétimo Con-gresso de Geographla, no sentido doser conservado o forte de Cabedello,que ameaça desappartcer. O presi-dente comniunicuu que tratismiltirãesse appello k Commissao do Centena-riu, esperando que ella, a exemplo doquo fez com prédios ligados & Incun-falência, ampare de próxima ruínaaquella histórica fortaleza.

Ao encerrar a sessão, o sr. AffonsoCelso pronunciou algumas palavrasem honra k memória de Tiradentes,sendo as suas palavras applaud.daspela assistência.

MAL IRREMEDIÁVELOUTRA VICTIMA — Na rua Uru-

guayana o automóvel 4.209 atropelouClaudlna Barbosa, com 43 .annus deedade, casada e moradora â rua Se-nador Pompeu n. 97, que recebeu feri-mentos pelo corpo. O motorista fugiue a policia do 3" districto registrou ocaso.

A Conferencia Pan-Ame-rieana Feminina

BALTIMORE. 21. (U. P.) — A ses-são de.-|:i manhã da Conferência PanAmericana Feminina, foi dedicada auma discussão gerar da these "A mu-lher no Commerclo e na Industria".

Na sessão da tarde a Conferênciatratou do trafico das escravas bran-cas.

tMm*o*****^******0m*tm****-*^i****m***à

Por ares nunca dantesnavegados

Hoje—100:000$000LOTERIA FEDERAL

tntelru, üOíuoo — Declino, 2$000Só jogam 13 milliuri-s

Vende-se em tuda a parteÍÍAZAItKTH & C. — Ouvidur, 94

BOMBASELECTi?TCAq

[í AEG

DIPLOMA DA ACADEMIA DESCIENCLAS

LISBOA. 21 (A. A.) — A Açode-mia de Suieneias, reunida em sossã,o,resulveu cunferir o diploma de so-cios aos aviadores Gago Coutinho eSacadura Cabral, como homenagemá sua iniciativa de realizarem o"Raid" Lisboa - Rio de Janeiro.OS TRABALHOS DR A.IUSTAGKU

DO NOVO 11VDRO-AVIAOLISBOA, 21 (A. A.) — Proseguem

actlvamente os trabalhos de ajusta-gem das peças do hydro-avlâo quevae substituir o "Luztlanta".

S. PAULO TELKGRAPIIA AOMINISTRO DA MARINHA

A COLÔNIA PORTUGUEZA DESANTOS, 21 (A.) — A commissao

da colônia portugueza enviou aosaviadores Saccadura Cabral o GagoCoutinho e ao ministro da MarinhaPortugueza, o seguinte telegramma:"Srs. Saccadura . Cabral e GagoCoutinho — Bordo do "Republica"— Fernando Noronha — Portugus-zes Santos, sabendo acto palri-uticogoverno envio novo avião, continua-rem brilhante jornada nossa gloria,sentem-se agnra felizes confiandovosso indiscutível valor, alto sabercorações portuguezes. Nossa maioralegria será abraçal-os cobertos glo-ria, honrando a pátria. — Mourão,secretario.""Ministro Marinha — Lisboa —Portuguezes Santos felicitam pátrio-tica deliberação governo auxílios bra-vos aviadores terminar jornada suu-dar Brasil. — Mourão, secretario."

Os trabalhos da Conferen-cia de Gênova

ROMA, 21. (U. P.) — A imprensaunanimemente considera que os huri-zontes da Conferência de Gênova,acham-se agora completamente semnuvens, devido a terem respondido asdelegações russa e allemã k nota deprotesto dos Alliados cuutra o trata-do russo-germanlco.

A Imprensa elugla.a habilidade dossrs. l?acia e Scha,,zer, presidente doConselho e ministro das itelaçòcs Ex-teriures, que conseguiram restabele-cer a harmonia entre us membros daConferência.

Alguns jurnaes declaram que o ac-cordo russo-germanico representaapenas um passo pratico no caminhoda reconstrucção da liuropa, assl-gnudo de bua fé entre us delegadosrusdos e âllemães.

******r*******r******á**********n********

Últimos telegram-mas dos Estados

s. PAULOO REGRESSO DO DIRECTOR DA

CENTRALS. PAULO, 21. (A.) — De regresso

de sua viagem de inspeccão ao ramalde S. Paulu, seguiu hoje para' essacapital, em carro da Administração,ligado ao nocturno de luxo, o dr. As-sis Ribeiro, director da Central doBrasil, acompanhado dos sub-dire-ctures drs. Ismael de Souza, Paulo deAzevedo e Alberto Flores.

MA'A Cm-XJAPA DOS MEMBROS DA

COSLMiSSAO DE LLHlTESCOM O PERU*

BELE'M, 20 (Retardado) — (A.) —A bordo do paquete "Minas Geraes" Ichegou a esta capital a commissao en- |carregada dos estudos de limites como Peru', chefiada polo almirante Fer- jreira da Silva, que seguirá brevementepara o rio Puru's, afim de iniciar osseus trabalhos.

MINAS GERAESA EXCURSÃO DO PRESIDENTE

DO ESPIRITO SANTOTHEOPH1LO OTTON1, 20 (O JOR-

NAL) — A presença aqui do presl-dente Nestor Gomes chegado Inespe-radaniente no dia 17 despertou geralcuriosidade. Respondendo uma sauda-ção que lho Coi feita, em nome do pre-sidente da Câmara o presid.nto do Es-pirito Santo declarou que além da vi-sita que lhe cumpria fazer ao povo deTheophllo Ottonl tinha o objectivo doapreciar os elementos do norte de Ml-nas como base para a construcção daEstrada de Ferro Itaunas e o appare-lhamento do posto de S. Matheus dadaa grande conveniência do EspiritoSanto em ter mais uma praça comrner-ciai o mais um porto marítimo ao ser-viço do seu commerclo. A CâmaraMunicipal offereceu um baile ao vlsi-tante em casa do dr. Octavio Gordilho.

Depois o sr. Nestor Gomes partiupara a estação Presidente Bueno emtrem especial posto a sua disposiçãopelo dr. Argemiro Paiva, director daEstrada. Amanhã partirá dali para ascabeceiras do itaunas de onde seguirapara S. Matheus.

NO ESTADO LIVRE DA

ordePrisão de um vendedcocaína

O delegado do 13" dlstricto pren-deu, hontem, á noite, no botequimk rua da Gloria 40, o nacional Ar-thur Dias, empregado no comme.*-cio, morador ã rua Barão* de Igua-temy, 15, quando vendia um tubode cacalna a Delphlm Ribeiro, resi-dente á rua do Cattete, 65.

Em poder do infracior a autori-dade encontrou rarios tubos do mes-mo alcalóide.

Foi lavrado o flagrante.

0 roubo do Banco deC •1"

òecfciaS MILHÕES DE LIRAS ENCON-

TRADASROMA, 21 (U. P.) — Telegrapham

de Catania communicando novas prl-soes de Indivíduos suspeitos de cum-plicidade no roubo do Banco de Sicllia.

Segundo se diz, dos dez milhões deliras roubados, jâ foram encontradostres milhões e duzentas mil. A poli-cia acredita que o' resto do dinheirojá foi carregado para fora da ilha.

0 novo empréstimo bra-sileiro

ABERTURA EM LONDRES ENOVA VORK

NOVA YORK, 21. (U. P.) — So-gundo informações colhidas em clr-cütos bancários dignos de credito, oprojectado empréstimo brasileiro denove milhões de libras esterlinas queestã. sendo negociado em Londres,por intermédio dos srs. Baring Bro-thers, Rothschlld & Company e Hen-ry Schroeder & Company, será an-nunclado nos primeiros dias da pro-xima semana.

Consta que a duração do empresti-mo será pelo menos de 25 annoa e osjuros de sete a sete e melo por centocom garantias do valiosos depósitosde café.

(Lilz-se que parto do empréstimoserá-offerecido no mercado amerlea-no, provavelmente por intermédio dafirma Dlllon, Road & Company,

A viagem do presidente daUnited

SANTIAGO, 21 (U. P.) — O Br. W.W. Hawkins, presidente da "UnitedPress", partiu de Valparalso quarta-feira, com destino k Nova York.

O sr. J. í. Mlller, gerente geral da"United Press", na America do Sul,deixará esta capital com destino aBuenos Aires, terça-feira.

victimTdoTtrens

INDUSTRIA PASTORILO MutlMENTO NO SUL DO PAIZ

Os srs. Pedro Oeurio & C. indua-triaes em felutas, pruprielarius daxarqueaua S. Uunçalu, situada &tuaigeiii du rio ã, uunçalu, abate-ram uma magnífica trupu compusude 447 cabeças, gauu tuuu de pninei-ra qual.uauu e ue especial guruura.

O tuial ae animaes sacmicadusnesse mesinu estabelecimento caia-der.I até 6 de abril, era de 4.6UÔrezes.

O sr. Manoel F. da Silva .Indus-trial peluteuse, abateu, ein seu esla-buleciu.ciHu salaueril, uma excelleu-to tropa couipusla de 290 rezes.

Até 6 ae auril tinham siuu mor-tas, no referiuo estabelecimento,•i.y>i9 rezes.

Na xarqueada S. Onofre, pro-prledade dus inuusmaeB srs. 'lava-res, fiegaa & C, do Pelotas, furamsãcriiicàüaB, alé 5 de abril, 2.346rezes.

Conforme demonstrativo do sr.Álvaro M. Barceilus, de 19 de teve-ruiro até 5 de abril, tinham sido sacruicauas nas xarqueadas da cidadede Pelutas 27.935 cabeças, contra3U.759 rezes, da safra passada.

Differença para menus nesta sa-fra 2.8^4 rezes,

\— Os srs. Coutinho Nery & G.íproprietários da xarqueada União deFazendeiros, abateram uma tropa de202 rezes.

para serem abatidos nas xar?queadas de Quarahy o Üruguayana,liuam despaenados no município doAlegrete os segu.ntes bovinos:

Para Quarahy: Antumo O. Macedo,25u uuis, cum o valor do 47:000f000;Sérgio Sá Dornellas, 250 bois, novalor de -!U:uuUv->; uaudeucio Cuncol-çao & C, 230 bois, no valur do réis3o:700$; Ferreira & C, 4o0 novi-lhus, no valur de 50:000*000.

—• O fazendeiro de D. Pedrito, sr.Affonso Jacintho Pereira, vonueu aoxarqueador de Pagé, sr. Joaquim Pi-mentcl Magalhães uma tiupa de1.618 buis pelo preço do 225J000cada um.

Lesse numero, 400 pertenciam aosr. Joaé da Cruz Severo e 348 ao sr.juãu Barreto dc Andrade.

A Companhia bwut, do Rosa-rio, fez os seguintes negócios de ga-

; dos gordus: du sr. Januário Araujo,comprou 121 novilhos com 467 kilosa 400 réis; do sr. Pcrcio do Oliveira540 cum 462 kllos; idem, do sr. Lo-donio Nogueira, 369, com 443 kilos;idem; do sr. M, Salles, 420 com 430

i kilos, Idem; do sr. Santiago Pompeu,I «94 com 466 kilos, Idem; do sr. M.I Freitas Valle. 176 com 460 kilos,idom; dos srs. Vasconcellos & Irmuos3í3 com 463 kllus, Idem; doa mes-mos, 400 vaccas com 360 kilos; dosr. Vicente Silveira, 344 novilhos com450 kilos a 440 réis.

O fazendeiro sr. João AlmeidaRodrigues, no município do Quarahy,vende-u aos srs. Corrêa, Gludlco &C, 166 vaccas. que deram o pesome ''ii de 410 kilos.

Este caso ê considerado, em vac-cas alé hoje abatidas ali, um dosmelhores, dado o numero dos ani-mães vendidos.

O sr. Joio Hermogenes Vldal.fazendeiro em Quarahy, vendeu aossrs. Corrêa, Gludlce e C„ 5 bois. que

CARTA DOS ESTAE3SP NOVO DO CUNHA ^brlca antes já havia lembrado

— (Minas).Na matriz de S. José realizaram-

se as tocantes cerlmun.as da üema-na Santa. E' digno do todos os lou-vures o nosso ccadjutur, padre JouoChr.ssostophoro de Barros, que nãupoupuu esioryos para que essas su-lemnidades se fizessem.

A' procissão de enterro, compare-ceram cerca de tres mil pessoas o aoreculher a procissão o padro JoãoC. de Barros, em sentimental sermáo,explirrou aos fle-s aB sulomindaues dudia do sacrifício supremo do NossoSenhor Jesus Christo.

Realizaram-uo sabbado da AI-lelula grandes festejos a rei Momo.

O Club Carnavalesco Patriotas fezse exhibir em dois lindos carros alio-gorleos e um bom ensaiado cordão.

O uestemindo o valoroso C. C. X.P. T. O. fez uma passeata, deleltan-do o nosso povo, antea de dar inicioao animado baile. O bacharel JarbasPires de Salles Marques, om nobrespalavras, otiorecuu, em nome dosempregados do commercio de Porto,No.o, uma linda medalha de ouro.Respondeu, agradecendo, o sr. Ole-gaiio Dias Coelho.

Porto Novo, um centro 'ijpulo-so, com um commerclo considerável

sãs medidas, tendo mesmo Dostõ empratica as primeiras actividades n««se sentido. '(Do correspondente.)

MACAHE' - (Estado doRio).

A Associação do Commercio. in-dustrla e Lavoura de Macahé enviouao dr. Raul Veiga, presidente do Es-tado do Kio, a seguinte representa-ção:

"Devendo realizar-so em julho pro-ximo a eleição para prefeito do mu-n.ciplo, a Associação do CommercioIndustria e Lavoura de Macahé l.<-Bltima representante das classes coií-servadoras, desta circumscrlpçtVo UcHio de Janeiro, in.spirada no desolocívico de ser útil k administração la-cal, infelizmente embaraçada pela-,competições pol.tlcas, vem dirigir umappello tão extremo quanto elevadoe sincero a v. ex. o áa úemain forcaipolitieaa, no sentido de se dar a Ma',cahô um órgão executivo, oue collo-que o municiplo acima de tudo Fa-cultando a lel a eleição do um enge-nheiro da administração do Estadoa Assoclaçâu toma a '_ ,,— w„.«. a. l.berduiU- tis

„„, „~... ..... lembrar a v. ex, a Indicação du nom.-mente activo, ha multo reclama mais do illustro dr. Octavio Coimbra, enidois aludantes para o Correio lucal. j Banheiro aqui residente, e«m Hgi.Não obstante a boa vontade dos dois 1°»" partidárias, trabalhador o com-funecionarios existentes, não é pos-1 jJctente, capaz de prestar ao noss.sivel attender as exigências do serviço.

E' multo justo quo a Administra-ção dos Correios de Minas, attenden-do á repartição, a maio rendosa, tal-vez, da Zona da Matta, mande paraaqui esses dois ajudantes, sondo um>nteino, na repartiçãi, e outro esta-feta distribuidor. Bm outras agen-claa já existe este ultimo, sendo quoem multas deilas a renda não chegapara pagar aos funccionarlos. Não épossível que Porto Novo, agencia de2" classe, de grando movimento, sof-fra até hoje serias conseqüências dolnsufflclencia de pessoal.

Vindo de Barra do Pirahy, ondefora em viagom de negócios, já seoncontra entro nús o nosso bom ami-go, sr. Antônio Augusto Junqueira,m. d. presidente da Câmara Muni-••lpa de Além Parahyba.

Fez annos, em 11 do corrente,

municiplo os melhores serviços.Assim, em torno do futuro gover-nador congregar-se-!am todos os u!,>.mentos actlvos, prestlgiando-o paraa execução do seu elevado progrant-mn. Saudações cordenos. — Manoe!Hocho Xlmenes, presidente; Anlonli

Paulino de Carvalho, vlce-presldonta'Leupoldino Alves Peçanha, primein-secretario: Manoel de Andrade oSilva, segundo secretario e Antônioda Custa Motta, thesoureiro."

ÁGUAS DE S. LOUREN-ÇO — (Minas)

A inclemencla do tempo multetom contrariado 03 aquaueua üesiulocalii.ade, puis, nada mais os abor-rece du que se sentirem iimiuesibi-litadus do exercício diário aúa pas-

o nosso 'amigo' Nicolau Teperlno. TííTcma/luthl ÍSl™dM'

activo guarda-livros da casa ^«o t?»™^^™^"^-Tambem foz annos em 15, o sr. IXT^in.iS"' ,ApeMr'

guas os pciidus de coniniodc.» çcvte do correio local. A' sua residênciacompareceram innumeros amigos;tocando lindo repertório a brilhantecorporação musical S. Musical Car-los Gomes.

(Do correspondente.)

JANUARIA (M. Geraes)Não podo haver nesta cidade quem

não eleve c applaude o puluolisiiio,a acçao louvável do actual guv-erno

deram o peso modlo do 640 kllos e du sr. Arinur -liernarues, liatanUu

IRLANDA

FOI APURADA A IDENTIDADEDE OMA VICTIMA ¦— O menor apa-nhado por um trem, ante-hontem,na estação do Engenho de Dentro, deque demos noticia na secção "Chro-nica da Cidade", chamava-se Fran-cisco José dos Santos, era emprega-do da casa do «r. João Baptlsta doBrito, morador 6, rua Glazlou 156, emTerra Nova.

Os despojos foram examinados noNecrotério e, em seguida, dados iXsepultura.

LONDONDERRY , Irlanda, « (TJ.P.) — O grupo de homens armadospertencentes no exercito republicanoIrlandez, expulsou a guarda britanni-ca áa estação radiographica de Bun-hec.A RECNIAO DO PARTIDO DE DB

VALERALONDRES. 21 (A.) — Communi-

cam de Dubün:'Nenhum communicado foi hon-tem fornecido, ft Imprensa depois queterminou a reunião dns delegados dogoverno do Estado Livre o os dospartidários do af. De Valera.•'"•"'¦'Itn-pe, por I=ro, que nada scadeantou em beneficio da paz na Ir-landa.

A ACÇAO DO PARTIDO TRABA-LniSTA

LONDRES. 21 ÍA.) — O partidotrabalhista irlandez, que tem toma-do uma parte multo preponderantena pacificação dt Irlanda, determi-nou a greve geral durante 24 hirascomo protesto contra as violências amão armada, oommettidas pelos ex-trcmistns "sinn-felners".

A pnra lynn çüo dc torta a vida ope-rarla da Irlandi foi fixada para apróxima sogunda-felra, 24 do cor-rente.

A CONVOCAÇÃO DO "DAIDEIREANN"

LONDRES. 21 (A.) —A prnx'-ma reunião do "Dali Elreann" (pai-lamento irlandez 1 foi marcada paraquinta-feirn próxima.¦ A conferência entre os represen-tantes do Eslado Livre e ns d is"slnn-felners" foi adiada de hontempara a próxima quarta-feira.

Informações úteisO TEMPO

Mais nm formoso dia de luz e detemperatura amona foi o de hontemcm que o thormometro nüo foi alémde 26*'0 nem abaixo de 20°1.

A Dlrectoria de Meteorologia, .noseu boletim, faz para hoje até ás 18horas, os seguintes prognósticos:

Dlstricto Federal e Nlctheroy:Tempo — bom. possivel augmen-

to de nebulosidade.Temperatura — em ascensão.Ventos —. normaes.Estado do Rto:Tempo — bom, possível augmento

de nebulosidade.femporatura — em ascensão.Tendência girai do tempo após IS

horas do dia 22 — bom.PAGAMENTOS:Thesouro Nacional — Na primei-

ra pagadoria do Thesouro Nacional,serão pagas hojo, as seguintes folhas:

Montepio da Viação A-D.CORItRIO:Esta repartição expede hoje ma-

las pelos segui:.tes paquetes:"Caiias", para Bahia, lieclfe, Bar-bados e Nova York, recebendo obje-ctos para registrar até fts 9 horas, lm-pressos até fts 10, carlas para o Inte-rlor até ás 10.30, com porte duplo epara o exterior até ás 11."Itagiba", para Victoria, Bahia,Maceió, Recife, Cabedello e Natal,recebendo Impressos até as 6 horas,cartas para o interior até âs 6.30 ecum porte duplo até ás 7.

Folhetim do O JORNAL -1003=J

— |M>r DANIEL LESUEUR

jALVânlll Uh IIIUUImíII PARTE <*>

A SENHORA KMIJAIXATRIZCAPITULO XX

UMA PISTA DIFFICILo- Penso que sim — fez a por-

tèira eu,,. .. gtiruiiça, poi-, a imui-tSo do momento a lmpellla a re-presentar Pedrinl.o como urna cri-anca bem installada na vida, só viu-do ali como : visita e perfeitamenteindependente das velhas ' tias.' Uma Idéa delia, para que não alJíossem aborrecer por causa* delle.- — Sabe que edade tem esse Pa-drinho ? — perguntou ainda o sa-nhor da Mlrovert.

O que V O senhor sabe que ochamam de • Padrinho ? !

Que edade .tem ? Oito annos íZíove?

Oh! já devo andar pelos dez.Ha bem dez.annos que as velhas se-nboiMB me awiunclaram,"todaa con-tentes, que tinham um pequeno so-brfeho.

Uma vom consternada saiu de bal-zo do púlpito século XIII.

Oh! exclamou Solange incapazie conter esse grito desolado — vi-ararn-n'a nascer! A semhora o conhe-Oe desde quo nasceu.

Mme. Groullle hesitou. O qua, aeondeoaa do Herquancy se mettiata«»i*<() nedia hlutwh.'/ PiM-.occupa-

va-se com Pedrlnho! Outro negocioentão... Não havia de ser ella, tãuboa! que aborreceria a3 velhas porcausa do menino.

Podia-se não fingir com ella....Mas agura,.. já começara.'.. Mme.Groullle não queria passar por men-tirosa,

Desde que nasceu... não direitanto. Mas emfim a mãe trazia ain-da ao peito quando o trouxe aqui.

A mãe!... — suspirou a con-dessa — então!...

Olhou para o senhor de Mirevertcomo para dizer: "Deixemos Isto.Enganamo-nos. Esse Pedrlnho nâotem nenhuma re!açáo com o meu".

Mas o colleccionador, habituado .1todas as falsidades e orcontpos osmais singulares não abandonava ain-da a partidi.

Então a sonhora vae dar-mo oendereço das senhoras Cornet. Tenhouma coisa a communlcar-lhes.

O endereço deilas — acudlu .1porteira, sincera desta ver — lm-possível,

Não o tom?Ellas nio o deixaram. Tinham-

mo dado o de um notarlo que sabeonde ellas estão e lhes devo tnane-mlttár tudo...

E enlâo?Perdi-o. No mesmo dia em que

cilas pararam, m-ocu-ei o papo! çm-

de estava escripto e não encontrei.Não * houve meio. Perdi o endereçodesse notarlo.

E o nome delle?Nem uma syllubat

Com a minha desgraçada «remo-ria, esqueço tudo.

E' verdade, o que a Rftnhora meestá dizendo, mme. Gronille?

Porque o enganaria eu, meusenhor'/ ,

Pontue, não sei. Pergunto-lho aefala a verdade.*

Juro-lhe por Deus o pelo cora-ção linmaculado da sua santa mae,pela salvnção de minha alma.

Esta formula pareceu Irrefutávelao senhor de Mirevert. Levantou-see disse, alifis. aem e'evar a vos:

Madame Groullle, a senhorafaltou n todos os 9eus deveres. Ma-dame Oronllle eu multa vez tenho-amandado ao diabo nos trinta e cincoannos que está a meu serviço. Mashoje sinto-me tentado de mandal-adeveras, pondo-a no olhn da rua...Suma-ae na sua loja, mme. Groullle,suma-se na sua loja!... Eu não es-itou senhor de mim!...

Quando ella desappareceu oomuma rapidez que não se podia espe-rar da sua dolente e esquelética pes-soa, o coVeoionador deixou-se cairna sua cadeira, murmurando entredentes:

Velho camelln!..,CAPITULO XXI

UM IDYLLIO NUM DRAMAA condessa de Herquancy acordou-

se, depois de algumas horas de ator-mentado somno. Tondo adormecidoquando o dia filtrava Jft entre os sto-res rto "sieplng", nfto se espantoude estar tão claro, apesar da calafe-tagem das aberturas no estreito be-llche. quo a trepidação do comboiosacudia desagradavelmonte. Chamoua criada de quarto. Josephina aceu-mmodnra-Be no outro lado do com-panlmento, separada .p«io minúsculotfablnote de tollette, NSo ubatiiatc u

fracasso da correria a toda com quevnava nos trilhos o trem de luxo, ellaouviu o chamado da patroa. Haylauma hora quo estava levantada eattenta. Abriu a porta de communl-caçãc, que fazia uma espécie de pe-queno apartamento daquelle duplocamarote com quatro leitos, reserva-do desde Paris para a embaixatriz deKrança. Josephlnr ergueu os Storese poz-se a preparar a roupa da con-dessa. Uma luz admirável inundavaagura o quartinho movediço.

Sem arredar a cabeça do travessei-ro Súluig-í1 via, deante delia, atravez

, os vidros dc compartlmento, o céo de ,! um azul pardo, resplandecente so-bre a desolação Infinita das Marem-1

| mas. Esse reino da sinistra malária,se estendia até os confins do hori-zonte cm um vasto sudarlo de areiaamarella, ensopada aqui e ali por ln-

j visivcls pantanaes.I Dunas duuradas de sol, ondulavam

ao longo da via férrea. A's vezes uma! cabetlelra de matio bravo crlçava-se |sobre o taciturno cimo deilas. |

De tempos a outros, um bouquetde pinheiros marítimos, lançadobruscamente na paysagem illumina-,da, punha uma escura mancha nacegueira de toda aquella estéril cia-rldade, de todo aquelle resplendentedeserlo du ouro o azul. Para traz, dooutro ladn do trem, em frente aocorredor, Solange adivinhava o mar,outro Infinito deslumbramento.. B o seu coraçiio acolhia desespí-radamente a melancolia lndlzlvel docpaço e di solidão. Volta do Paris,apôs vários dias, durante os quaesseguira, offegante, a procura doso. hor de Mirevert.

Tentava descobrir o paradeiro dassenhoras Cornei. Não era mais dlffl-cil. Pondo as coisas pelo peior, ter-se-la noticias no outoninn, voltassemellas a Paris ou tscrevessem diapon-do dos moveis e do apartamento. Oque reiralraria. porém, do encontrocom olliis*.' Aohar-no-lam jm preteri-çr. de um menino nce nüda tinha dooòmmuni era o siu-.u <•¦• k^i-üj.*»'.'.

que foram vendidos por 194$400 cada de dotar este município do meihuraA Xarqueada Novo Quarahy menus cuniu seja a construcção dunbateu uma tropa de 160 vaccas, esirada de rouagem Ucsia cuauo apertencentes ao sr. João A. Rodri- Posso, Estado de Uoyaz, serviços quogues. estuu suuuo exucuiauus pulus uri. a.

A mesma xarqueada embarcou pa- Fernal, engonhelro do Estado o Izi-ra o Rio de Janeiro 200 toneladas dio Corue,ro, cuuductor de Obrasde xarque. Publ.cas.

A matança geral desse estabeleci- tsau mnumeras as vantagens quomento era, até ha poucos dias, 3.577 trará para a Januaria, muitu •espo-rezes. cialmeuto ao comiiierclo desta re-

A mesma xarqueada comprou 21 g.&u a conclusão uusias ubias.novilhos gordos do sr. Leoveglldo — Acaba ue realizar-se nesta cida-José dou Santos, os quaes deram a de o cunlialu de casamento da su-media de 54D kllos. nhurlta Bteila Gomes do EspiritoO sr. Henrique Pereira, com- t>aiuu, cum o ciuadao Manoel mu-misslonado do Saladero Barra do landa, moço de qualidades quo pa-Quarahy, comprou a preços reserva- reuein diaunctas.dos a novilhada e as vaccas gordas — Tom esuiuo nesta cidade, a ser-que os fazendeiros srs. Marciano viço da expus.çào du ce„lenario, aPinto Barbosa e Manoel P. Barbosa reulizar-so no corrente anno, o sr.posHuem no munic-plo de ttaquy. | coronel Antunlu Pruiesul.nlio, queO sr. Bernardo Menine, fazen- iniciou o seu serviço com uptlmo pro-deirn no município do Rosário, ven- veilu, estando assim bem animadodeu á Companhia Swlft, um lote de com os art^ío» que espera levar destevarcas com a media de 362 l|2 kllos, município,a 287 réis o kilo. í — Huntem, fomos testemunhas deO sr. Gervasio Mello, fazendét- um acto digno do noLa e que porro em Júlio de rastilhos, comprou no isso merece registro, pela sua rarl-municiplo rte Pansn Fundo, uma tro- dade aqui pelas p.agas sertanejas,pa de 1.000 novilhos, a 125S00O. Traia-ee do seguinte: o major Chil-O sr. Coirolo Alvariza. Impor- susiomo, que tem eatado aqui emtnrtor rte gado do raça, acaba de es- tratamento da saudo ao pessoa databelecer na cidade de Cruz Alta, um sua família, quando passeava omrtppnsto noi-in.inento rte roprodueto- urna tias ruas, perdeu do bolso a iin-res de differentes raças. portancia do 28i$U00. Voltando em

O sr. Coimlo escolheu esse ponto procura, não logrou encuniral-a.da região serrana, como campo de Mais tardo aquella importância foi' íj°"'nccllmntação e para aralm poder ga- encontrada por um fllhinho do sr.'rantlr aos compradores a rusticlda- José de Abreu Santos, cidadão po-de rte wi* produetos. bre, tondo cerca do 24 íilhus, foi I'"

—- Na xarqueada Cruz Alta foram quem foi ontregal-a ao dono, quenbatirtns uno novilhos do fazendeiro nom sequer esperava mais ter tama-ar. Ro<jolrt>ui Amarto. nha felicidade. Como presente ao

O saladero Alto Uruguay, de pequeno que encontrou o ox-preju-S. Bor.ia, jft compro" í.ÜOO novilhos uicado offerecou 30$000 e agradecouporá abater nessa safra. verdadeiramente reconhecido.

As suas compras têm sido a 90 — A conceituada Sociedade Opo-dias. som biTis. raria Beneficente desta cidade, re- mais attrahente ^^^

Ern Aleetvte a firma Corrêa & cebeu do sr. Izldorp Cordeiru, o avul- — Aqui chegou yicimWlm do dl»Trn-*;lr.s cor^nrou aos> srs. Antônio tado numoro dc '!í>0 obras para sua s"- O sr. Wcncf.ilío Ht. iic-nir.íiaAnhnya e Filho, fazende'rns nao"ni- bibliotheca publica, que tem o titulo nhado de sua famlia. iWlliistre hosln irmriMnlo, um Inte de 219 nnvl- do "Blblluthoca Dr. Arthur Bernar- Pet'e nrha-so no Palácio iíoUi!, ondollms pppn^ara ao preço do 200$000 des". tem sido multo visitado."pnr capita". ; por esse motivo, .1 directoria da — Convocada por um aquático ve-

O s>\ K'*irn»o Campos comprou 3 referida associação ondoreçou ao ci- terano, real'zou,-se 110 dia 31, una1l2 nuartriis rte enmpo no mMnlolp'0 tado cavalheiro um officio de agra- reunião presidida pelo presidente rtartn s •""'•¦irlel, pela* importância de decimento, demonstrando-se satisfel- Câmara o na qual foi apresentado3n:oníi«i>oo. ta com o brinde recebido. | uvi projecto Instituindo a taxa de

n rr. Jooí Nunes Netto repre- — Devido a patriótica iniciativa melhoria nesta localidade, noa mol-fonta-te rta Comnn-hla S**<-lft, jft od revmo. conego Maurício Gaspar, des da que foi estabelecliin imla n-e-nnarfnu nn munl*-->n'o rtp Raitlngn está sendo construído um bello pie- feitura de Poços do Caldas. Kwsrto niiiielfão. I.snn novllhis gor- dio quo Irã servir do hospital desta faza, cujo produeto serft ãppltrado

localidade. Segundo sabemos, espera- nn cot)ntrurcfto dum* calçada de pase lnaugural-o no d.a 7 do setembro do 1922 — dia do nosso centenario,

(Do correspondente)

diariamente lhes são dirigidos.itaros foram os dias de sul iju**»

tivomos duranto o mez do março,desvanecendo-se a esperança al.men-tada por muitos de quo, com a mu-dança de lua o de estação viria utempo a se firmar.

Tivemos aqui um optimo con-certo, prumuvldo por aquáticos, sun-do o prouucto destinado a substitui-Cáo de alguns Instrumentos du disul-pi.nada banda do maestro Santiago.

Essa louvável" iniciativa dosdu uiul-to se tornava necessária, porquantoos Instrumentos ha muito estavamrequorendo uma compulsória.

O concerto, quo tuva para abri-Jhantal-o o concurso de mlles. BabyJupperl da Silva, Nascimento Sil.ao ouirae gentis senhoritas, produziua somma de 378S000, tendo uip do«membros da commisãão njjaBltílor»,sr. Zoferlno Pinto offtwfeefQo uni pia-ton. . • •••"""'^

O aympathlco Pepino, asentsdo -O JORNAL", foi obsequiado pe-loa aquáticos do mez de março, o»quaes lhe of feriaram um completo c.cusiuso Jogo de arrolus para o "Tu-py", a sua cavalgadura favorita eprestlmoeu.O operoso proprietário do ma-gnifico Hotel Brasil prepara-se paracommemorar condlgnamente o pio-ximo 7 de Setembro, já tendo dadoInicio áa grandes obras do hotel,afim de i.ornal-o ainda mais confor-tavcl n dlgnu dos seus innumeroshospedes.

Ao novas dependências abrangerãoaa principaes partes do odiflclo enellas ficarão as salas de jantar, devinhas, vastíssimas, sala de fumar ode Jogos, augmentando o numero dequartos, que passará assim a ser do65, afora alguns apartamentos paraes pessoas mais exigentes.

As inegualavels 'virtude* thers,-peutlcae das suaa águas como tam-

a simplicidade do modo d-a vi-ver dos aquáticos, estão eonqulstan-do a preferencia desta estaçfto. No-

so uma preoecupação. agora, pelacompra de terrenos nesta localidade.entando os meamos multo valor!-eados.

Esoe movimento benéfico, dar-1«m resultado a construcção de no-voe prédios, tornandf^Uo Lourenço

dos. ao preço de 400 réis o kllo.

Ou então, a mãe reconhecendo o ti-lho, soffreria ella a tortura do nãopoder tomai-o?'

Porque, em suinma, nenhum poderno mundo faria com quo Pcdrinholegalmente lhe pertencesse.

As pessoas que o protegiam, po-dlani oppôr-Ihe títulos verdadeirosou falsos contra os quaes não teriarecurso, não possuindo, provadamen-te, nenhum direito.

Podiam mesmo negar que a crian-Ci fosse dílla... que prova invoca-ria contra isto?... Era preciso queestivessem bem armadas para ousa/ a. u,emora°a

teBH"!£ na

£ur°!estabeleccrem-se na própria casa do ; vlnhii a Sant0 A-1<!íxo & ^

SAUTO ALEIXO — (E. doRio).

O povo desta localidade teve ahonra de receber, om 15 do corrente,a visita do illustre capitalitta, sr. So-raphim Clare, accionlsta da Compa-nhia nova fabrica do fiaçfio e tecidos"Santo Aleixo".

ralleleptp-ertos, aproveltando-spactual trilho do bonrtitiho. acra as-sumpto para a prozima sessão da.Câmara.

Achamos multo louvável a M"aporquanto, a&ndo pan-os os ieciir«nsda Câmara, é claro quo a mesma nSoporte lomar o encargo ce eniprehen-dlmentos dispendiosos.

A Empresa praticaria obra mer!-totla, determinando a conclusão dasobras de captação feita, nas novasfontes, porquanto é lamentável oábariilonu em que jnz tao utll empre-hendimento. O actual gerente, qoe uC

mO sr. Seraphim Clare, que, devido pfifle «cun,^r|r ordena"«1 *»VV-| Í-\*W , /Jfl lint-fl/1-n tir. ^IIPA,.!, .-. ., m: I '

senhor de Mirevert com o intuitoformail de nada lho revelar. Quandomais Solange pensava nisto" — epensava a toda hora — mais as suasapprchensões lhe faziam ver as col-sas pelo peior e mais se persuadiaque o ódio do marido, agindo de umamaneira ou de outra, pairava eobre odestino do Pedro Estevam e so en-carniçava em separal-o delia.— Ter estado tão perto de encon-tral-o! — dizia-se ella dilacerando-so a este pensamento — tão perto!

Estas senhoras Cornet partiram hapoucos dias. Sem aqueJla desgraçadafesta do Qulrlnal, sem aquella re-cepç&o official, quem sabe se eu nãoteria ainda encontrado no boulevardSaint-Germain... elle.. meu filho...meu pequenino... o filho de m-mpobre Pedro!...

De repente, emquanto fclange seatardava ali, nessa cama de sleeplngem face **•. fugidia paizai;em, ao in-tindavel desenrolar das dunas áureassob a saphira altíssima •'¦o céo, umalembrança fel-a estremecer, torcer-redo pena aguda sobre o crreltn col-chtto. Por ocaslüo da sua visita —havia cinco annos — an srn hor deMirevert, emquanto ella na loja demme. Oroulllo, precisamente no rez-do-cháo — ouvira uma voz de crütn-çu... palavras,., ruon.., 'Sim...oh! como aquillo lhe voltava... Pt,.Ia van: de'uni j>.s.'Vi.*!:iii ¦•>... A port»

, .. .{Coutüiit*)

a demorada estadia na Europa, nfiomuito

tempo, parece não tor tido má lm-pressão do estabelecimento. Segundoconsta, teve, no emtanto, ensejo derecommendar algumas medidas, nosentido de se melhrarem as habita-çfio-s dos seus centenares de opera-rios, com os urgentes reparos do queas mesmas carecem.

E' de justiça fazermos mençãoquo o sr. Paulo Clare, sou filho, querecentemente assumiu a gerencia da

tudoestar

fnsdospara o conforto e bem

aquáticos.Vae d'aqul o nosso appHlo pors.

aue taes obras st-Jarn terminadasagora.

— Felizmente podemos agnra rtl-zer que o serviço da Rede Sul Ml-neira está normalizado, sendo rarosos dias cm quo ou trens nao trafn-par.i ro ho--.irio. A linha'trünío er:-ti sendo toda reparada.

(Do corrtspondcnte.)

Lavol ÍJÊíQêQuando ee lava a nelle com o

potente fluida Lavol, ix mediatamente desaparece a comlchSodesesperadora ea dôr rritante. Este maravilhoso liquido é omesmo que oa famoso» doutores de Brazil estão usando naactualidade com grande suecesao. Feridas de apparenciadesagradável, —escamas efdaserapeceadesaparecemdentro de/uma semanal. Vmde<e emleoss dt princi-P*t* drosariuephiiMciis.