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Este dossier é distribuído com a edição do semanário Sol Inovação Qualidade O concelho de Vimioso é um verdadeiro livro onde os capítulos da história, património arquitetónico e cultural, património natural, gastronomia e hospitalidade enchem as suas infindáveis páginas deixando o leitor/ visitante apaixonado e convencido de que há paraísos na terra. Respeito pela história com olhos no futuro. A aposta na modernidade é diária: infraestruturas, equipamentos com mais comodidade e melhor serviço ao cidadão. Aqui há verdadeira qualidade de vida. Renda-se à simpatia e generosidade desta gente, e, com toda a certeza, dir-nos-á “até breve”. “Vimioso, tradição e qualidade de vida…”

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O concelho de Vimioso é um verdadeiro livro onde os capítulos da história, património arquitetónico e cultural, património natural, gastronomia e hospitalidade enchem as suas infindáveis páginas deixando o leitor/visitante apaixonado e convencido de que há paraísos na terra.Respeito pela história com olhos no futuro. A aposta na modernidade é diária: infraestruturas, equipamentos com mais comodidade e melhor serviço ao cidadão. Aqui há verdadeira qualidade de vida. Renda-se à simpatia e generosidade desta gente, e, com toda a certeza, dir-nos-á “até breve”.

“Vimioso, tradição e qualidade de vida…”

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Com quase duas décadas de existência (esta é a XIX edição), a Feira de Artes Ofícios e Sabores, que decorre nos dias 15,15 e 16, em Vimioso, é já uma referência de autenticidade regional, pela oferta diversificada que apresenta e a criteriosa seleção dos expositores que participam. Este ano, terá mais um forte motivo para visitar o certame, o primeiro Festival da Posta Mirandesa, produto certificado com Denominação de Origem Protegida (DOP). Numa parceria com a Cooperativa Agropecuária Mirandesa, entidade gestora da raça de bovinos Mirandesa, sedeada em Vimioso, o município integrou este Festival na Feira de Artes, Ofícios e Sabores, pela mais-valia que este produto representa para toda a região. Recordamos que o solar da raça abrange seis concelhos: Miranda do Douro, Mogadouro, Vimioso, Bragança, Macedo de Cavaleiros e Vinhais. A Posta à Mirandesa é um dos produtos gastronómicos que, pela sua genuinidade, autenticidade e excecional qualidade e sabor, reconhecidos a nível nacional e até internacional, sendo uma mais-valia para a própria Feira: “Quem visita o território raramente vai embora sem comer a Posta à Mirandesa”, reconhece o presidente da Câmara de Vimioso, Jorge Fidalgo. “Neste Festival, garantidamente, os visitantes vão comer a verdadeira e única Posta à Mirandesa, para além de poderem degustar outros pratos, igualmente saborosos, de bovino mirandês. A pensar na diversidade do público que visita esta feira, o Festival tem diferentes menus de degustação a diferentes preços, contando com um menu do dia, sempre mais acessível ao consumidor.No restaurante que funciona no recinto da própria Feira só se serve carne de vitela mirandesa, incluindo nas entradas. “Este é o produto gastronómico mais autêntico e com maior representatividade no nosso concelho”, explica o autarca.Na área de exposição da feira, perto de 120 expositores vão mostrar o que de melhor existe neste território. Artesanato, onde assumem destaque os escrinhos de Vilar Seco (únicos), mas também artesanato em madeira, tecelagem, olaria, tanoaria, cutelaria, cosmética natural, entre outros. Há diversos produtos da terra, castanha (com um concurso de doçaria de castanha), feijão, frutos da época, queijos, mel, licores, compotas, vinhos, azeite, fumeiro. Há uma área dedicada à venda de artigos de caça, até porque a atividade cinegética é outra das componentes com grande enfoque neste certame. Tradicionalmente realiza-se uma montaria e este ano conta já com 180 inscrições. Esta atividade faz-se com todas as condições de segurança, contando com a presença e acompanhamento das autoridades, e também garantindo toda a segurança alimentar, sendo todos os animais abatidos observados e analisados pelo veterinário municipal. Para os amantes do desporto aventura, a Feira contempla um Raid TT, já com mais de 700 inscrições, uma prova de BTT, com 200 participantes, e um Passeio Pedestre, pelos Vales de Vimioso, acompanhado por Burros Mirandeses, que anualmente reúne cerca de uma

centena de participantes. Há cerca de um ano e meio Vimioso inaugurou o Parque Ibérico de Natureza e Aventura (PINTA) que, na sua estrutura de receção dos visitantes, vai oferecer diversas atividades complementares: no espaço dedicado ao Parque Ibérico de Natureza e Aventura (PINTA), os visitantes irão ter acesso a jogos didáticos para famílias/grupos de crianças (PINTA - Jogo da Glória; Vamos pescar? - um jogo sobre as espécies de peixes dos nossos rios-, Descobrir a Flora e a Fauna dos Vales de Vimioso – puzzles), oficina “Ao pormenor” – um espaço onde estarão expostas lupas e microscópios com alguns elementos naturais para que os visitantes os possam conhecer “ao pormenor” e saber um pouco mais sobre eles e, ainda, um espaço de desenho/pintura onde

todos podem dar asas à imaginação, desenhando e/ou PINTA(ndo). Estas atividades podem ser realizadas em família ou então os pais podem deixar as crianças, enquanto aproveitam para visitar a Feira. Em Vimioso, não se esqueça de relaxar nas termas e aproveite para espreitar o Memorial do Contrabando e Arquivo Municipal.O que também não vai faltar é animação. Bandas locais em permanência (Banda Filarmónica da A.H.B.V. de Vimioso, Mini Banda de Vimioso, Gaiteiros de Santulhão e Gaiteiros de Serapicos) Festival de Ranchos Folclóricos, Festival da Canção Intergeracional e grandes espetáculos com Augusto Canário e Fernando Daniel. São três dias repletos de sugestões e muita diversão.Visite-nos!

Feira de Artes, Ofícios e Saboreslança Festival da Posta MirandesaEvento decorre de 14 a 16 de dezembro em Vimioso

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“De portas escancaradas para o receber...”O concelho de Vimioso é um verdadeiro livro onde os capítulos da história, património arquitectónico e cultural, património natural, gastronomia e hospitalidade enchem as suas infindáveis páginas deixando o leitor/visitante apaixonado e convencido de que há paraísos na terra.Aqui poderá comprovar a simbiose perfeita entre Natureza e Homem. Tudo está no seu lugar.Paisagem natural articula-se com o património construído, onde o homem se mistura com o meio, sendo mais um elemento da mão criadora. Neste local o limite é o céu.Para lá da arquitectura civil (casas construídas com o xisto e granito, Pelourinho de Algoso, Pontes Romanas e Românicas), abunda também a arquitectura religiosa: todas as aldeias possuem bonitas igrejas matrizes, destaca-se pela monumentalidade a Igreja Matriz de Vimioso.O Cruzeiro de Caçarelhos é uma obra singular, como singular são as igrejas desta aldeia. A arquitectura militar fornece ao concelho o seu ex-libris, o Castelo de Algoso. Este monumento nacional testemunha a valentia das gentes destas paragens e atesta a resistência de um povo.Subam ao Castelo e, lá do alto, deslumbrem-se com paisagens imensas onde o encanto e beleza são inesgotáveis. O olhar transporta-nos pelo horizonte e arrepiamo-nos ao sentirmo-nos tão pequeninos face à

força da natureza e virgindade da paisagem.Descanse junto do Sabor, Angueira ou Maçãs, rios de água cristalina, onde uma fauna abundante (coelho, lebre, javali, perdiz) vem beber, e onde nas suas margens cresce uma flora ímpar. Nestes vales profundos decorados com majestosas escarpas habita a águia-real, vê-se a cegonha negra, enfim, somos convidados a uma verdadeira exploração da natureza. Falta conhecer o melhor deste concelho: as suas gentes.Nesta viagem, vai certamente encontrar rostos ímpares, um sentimento de amizade e sinceridade único, uma humildade encantadora. É gente que trabalha a terra de onde retira o seu sustento. E que sustento! Alimentos de um paladar único que as mãos das mulheres cozinham como ninguém.Aqui pode saborear o melhor fumeiro (botelo, salpicão, morcela, alheira.), pode saborear uma boa caldeirada de cordeiro ou um tentador cabrito assado. É claro que a boa posta de vitela não falta, e já agora, com uns peixes do rio de entrada. Sobremesa? Decida-se! Doces regionais, fruta de pomar, queijo e marmelada de fabrico doméstico, acompanhado com o generoso vinho fruto da videira e do trabalho do homem. Respeito pela história com olhos no futuro. A aposta na

modernidade é diária: infraestruturas, equipamentos com mais comodidade e melhor serviço ao cidadão. Aqui há verdadeira qualidade de vida. No fim da leitura/ viagem ficará surpreso com a facilidade com que aqui se fez amigos, render-se – á à simpatia e generosidade desta gente, enfim, dará graças por nos ter escolhido e dir-nos-á “até breve”.

RECOMENDAÇÕES • Imprescindível, para sentir Vimioso, vir de coração

aberto para acolher todas as sensações que a terra e as suas gentes nos transmitem

• Indispensável possuir espirito aventureiro para experimentar o que o território nos oferece

• Importante trazer calçado e roupa apropriada para caminhar pela natureza

APRESENTAÇÃO • Vimioso é, verdadeiramente, um destino

inexplorado. Situado no Planalto Mirandês, tem entre os seus recursos mais valiosos a natureza e a paisagem, a gastronomia, o património e a história e, também, caso único no distrito de Bragança, as Termas de águas sulfurosas, local de saúde e relaxamento.

• Recentemente nasceu neste município,

atravessado pelos Rios Maçãs, Sabor e Angueira, o PINTA (Parque Ibérico de Natureza e Aventura), um projeto que, assentando nos valores naturais (40% da área deste concelho integra a Rede Natura 2000), pretende valorizar e promover todo o concelho em todas as suas vertentes.

• Aceite o nosso desafio e venha descobrir e sentir o pulsar deste concelho!

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Globalmente, a Hilti realiza cerca de 200 mil contactos diários com clientes, incorporando este valioso know-how em inovação e desenvolvimento. São cerca de cerca de 350 milhões de euros o investimento que a Hilti faz anualmente em I&D, lançando no mercado cerca de 70 novos produtos, soluções de gestão de frotas de equipamentos, de ativos e software. No seio da Hilti, entende-se estrategicamente que o primeiro público é o interno… os seus colaboradores, sentindo-se bem, melhor resultado

obtêm no conhecimento do cliente, das suas necessidades e expectativas e o que este poderá ganhar com o advento de uma nova solução. Quem trabalha na Hilti sabe bem que o seu propósito passa por criar clientes entusiasmados e construir um futuro melhor… e nada melhor do que envolver este precioso ativo interno da empresa em diversas decisões que contribuam também para o incremento do seu próprio entusiasmo em torno de uma cultura identitária que inclui a partilha de valores inclusivos

e solidários, estabilidade emocional, oportunidades de evolução, bem-estar e uma competitividade saudável e eficiente.Já sabíamos que a Hilti era uma das melhores empresas para trabalhar em Portugal… Ouvimos colaboradores e clientes e ficámos a perceber porquê… Da administração às chefias, passando pelos profissionais do “terreno”, as vendas acabam por ser uma consequência da satisfação do público interno e externo da Hilti…

João Pereira diretor nacional de vendas

“Por detrás do que fazemos, existe um processo que nos orienta, nos suporta e facilita muitíssimo a atividade”

“Ingressei na Hilti em 1995, com o exercício da função de vendedor. Uma função bastante desafiante e muito importante no desenvolvimento

profissional e até pessoal, uma vez que somos deparados com inúmeros desafios que nos enriquecem. Durante três anos, estive nas vendas, um período que classifico como bom para uma aprendizagem necessária à entrada num mundo muito complexo… Começamos a aprender como fazer num primeiro ano, a entregar resultados que duvidávamos conseguir alcançar no segundo e, no terceiro, deparamo-nos com uma afirmação em comportamento humano, em modelo de negócio e mesmo de processos internos e de compreensão da atividade de clientes… Entrei para uma empresa orientada por processos e constato hoje que essa é uma das principais vantagens no nosso percurso de desenvolvimento. Por detrás de cada tarefa que realizamos existe um processo que nos orienta, nos suporta e facilita muitíssimo a atividade. Em suma, a entrada não é fácil porque nos deparamos com um mundo altamente organizado e uma cultura muito diferente mas, quando percebemos onde estamos inseridos, constatamos que tudo isto faz sentido e facilita a vida de todos”.“Vinha de um ramo técnico e, depois, comercial nos setores da construção civil e metálica… Inicialmente, lidava com projetos de arquitectura, depois projetos de máquinas de construção metálica e, noutra fase, de desenho e acompanhamento de obra. Foi depois dessa fase que decidi abraçar um desafio iniciado numa candidatura espontânea que, só à terceira tentativa, produziu um feedback positivo. Numa altura da minha vida, optei por mudar e procurei perceber o que mais gostaria de fazer… Tendo começado numa vertente técnica e passado pela área comercial, fiquei algo deslumbrado com esta última e procurei no mercado empresas que tivessem esta vertente de venda direta. No final do processo, curiosamente, fui admitido quase em simultâneo nas duas empresas a que concorri e tive a felicidade de poder escolher. Naturalmente, escolhi a Hilti pela sua forma de tratamento das pessoas. Claro que a imagem que a mesma projectava no mercado também foi decisiva mas, fundamentalmente, sabia que, dentro da empresa, as pessoas eram muito valorizadas. Conhecia pessoas que trabalhavam cá, tinha sido cliente das duas empresas a que concorrera e percebi formas diferentes de trabalhar, tendo-me identificado mais com a Hilti do ponto de vista da estratégia para o mercado, do tratamento de clientes e, do ponto de vista interno, do tratamento dos colaboradores”.“Vesti a camisola no momento em que entrei na empresa porque, rapidamente, confirmei que as minhas percepções estavam corretas. Então, trabalhei afincadamente para este alinhamento com a Hilti e acreditei que tudo o que desse se traduziria num investimento em mim próprio e na empresa. Fui definindo objetivos à medida que confirmava que a Hilti é um bom contexto para a pessoa se desenvolver. Oferece as condições e oportunidades e, se as pessoas quiserem e adoptarem a atitude certa, podem evoluir. Comecei como vendedor, em 1998, ao terceiro ano, fui o melhor vendedor da empresa, o que

constituiu o culminar de uma aprendizagem com um resultado, fui reconhecido e passei a chefe de vendas, liderando uma equipa e passando a eleger como foco a ajuda, a facilitação, a motivação, a realização e a felicidade de quem tinha que desempenhar uma função que eu acabara de exercer. E acreditei que, fazendo isto, uma vez mais, o resultado acabaria por ser benéfico para a empresa, para a minha equipa e para mim. Durante este período, a Hilti encontrava-se em crescimento e começou a criar outras funções, o que me permitiu ascender, um ano e meio depois, à Direção de Canais de Vendas, responsável pelas lojas e pelo serviço de clientes. Nessa posição fora da venda direta, pude compreender melhor alguns outros processos e perceber que existe muito trabalho por detrás, para nós invisível mas que resulta de um mar de gente e de processos que fazem com que esta seja de facto uma empresa em que vale a pena trabalhar. Entretanto, estive três anos nessa função de diretor de canal de vendas e, em 2003, fui desafiado a assumir a Direção Nacional de Vendas, na altura repartida entre norte e sul, onde estive até 2008. Passei depois a desempenhar a função de Diretor Nacional de Vendas até a presente data”.“Logo à partida, a Hilti proporciona um processo de integração baseado no colaborador e no que este precisa. Isto permite que as pessoas entrem na empresa e quase se sintam em casa. O processo é inclusivo. As pessoas são parte ativa da qualidade da integração… Quando as pessoas chegam à Hilti, embora possam trazer as suas percepções do que é uma empresa, constatam um ambiente muito amigável, de preocupação com o novo colaborador, de interesse relativamente às suas necessidades e à forma como as mesmas poderão ser preenchidas… Eu que, quando entrei na Hilti, sabia o que representava trabalhar noutras empresas, sabia que não era assim que o mercado tratava, de forma geral, os seus colaboradores… Quando cheguei, notei muito este calor humano…”“Falando de aspetos mais de índole processual mas que se revelam extremamente importantes, a Hilti oferece diálogo aberto aos seus colaboradores, que

têm a liberdade de darem a sua opinião, de participar em discussões cujas decisões lhes dizem respeito, envolve-las e alinhar as decisões neste sentido. Dou-lhe um exemplo: é necessário falar sobre as viaturas que a empresa devia ter para os seus vendedores… A empresa podia, simplesmente, decidir e implementar; em determinada altura, fez isso e implementou algo que não se revelou de acordo com a satisfação dos seus vendedores; optou por um veículo que tinha espaço suficiente para transportar material para demonstração ao cliente mas não satisfazia a parte pessoal do colaborador, uma vez que se tratava de uma carrinha de dois lugares e não satisfazia necessidades familiares. Porque as pessoas são aqui livres de darem a sua opinião e porque a Hilti implementou um inquérito anual de avaliação de satisfação dos seus funcionários, a questão da viatura surgiu, revelando a necessidade de refletir a questão funcional mas também a pessoal… Então, a Hilti decidiu alterar as viaturas e dar uma solução que não comprometesse o uso funcional nem o particular… Paralelamente, temos outras mais compensações oferecidas pela Hilti, nomeadamente um seguro de saúde incluído no pacote de remuneração de todos os funcionários, atividades específicas para as pessoas que estão na sede, como o pequeno-almoço, os jornais diários, yoga, ginástica laboral, técnicas de tai chi… e outras para aquelas que estão no terreno… Em suma, uma diversidade de eventos que elegem como objetivo trazer para o espaço de trabalho algo que não diz exclusivamente respeito às tarefas profissionais”.“É muito importante a definição de objetivos e a respectiva compensação… Numa empresa, as pessoas precisam de saber, desde logo, o lugar que ocupam e o que devem fazer para estarem alinhadas com a estratégia. As pessoas querem orientação. Querem ter autonomia no desenvolvimento de uma função, querem ser responsáveis e, como tal, a definição de objetivos é extremamente importante, tal como o acompanhamento adequado. Os colaboradores são envolvidos no estabelecimento de objetivos e discutem com o líder as ferramentas necessárias para o seu atingimento. No caso do vendedor, o acompanhamento é mensal e trimestral, havendo uma compensação correspondente ao resultado atingido, ao passo que no caso dos colaboradores internos, cujo desempenho se mede mais por fatores qualitativos do que quantitativos, o objetivo é anual, sendo alvo de outras revisões ao longo do ano. A forma como definimos objetivos é muito importante para a estabilidade emocional do colaborador. A empresa comunica de forma muito aberta e transparente as suas estratégias e objetivos e partilha valores que gosta de ver comungados. O nosso propósito é criar clientes entusiasmados e construir um futuro melhor e qualquer colaborador Hilti pode validar este propósito na sua ação. Felizmente, a nossa equipa é muito disciplinada do ponto de vista da execução. A Hilti Portugal é uma das que mais se destaca no universo Hilti neste aspeto, temos uma excelente força de vendas e diria que, quer na execução do que lhe é pedido, quer na compensação, estamos no bom caminho”.

Hilti: mais do que um fornecedor, um parceiro

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Raúl Oliveira chefe de vendas

“Há uma coisa que a Hilti fez despertar em mim: a paixão pelo que faço”

Rubi Monteiro Sernox, Sócio Gerente da Steel & Technology Engineering

“A Sernox é uma serralharia civil que produz caixilharias e serralharias ligeiras, no primeiro mercado com marcas de outros

e uma marca própria, a Lumen. Somos uma empresa com 14 anos de atividade, cujo mercado alvo principal é o nacional. Neste momento, a construção está em alta e não vemos qualquer razão para apostarmos mais do que fazemos na exportação quando identificamos melhores oportunidades de rentabilidade no mercado nacional. Fazemos moradias muito próprias, cujos clientes privilegiam a privacidade e o anonimato, em termos de obras grandes estivemos no IKEA de Braga, nalguns Continente, um dos maiores prédios em termos habitacionais do momento, o Cais da Afurada… Temos muitas obras mas não nos agarramos muito ao passado…”“A Hilti é, para nós, um parceiro de negócio porque nos apresenta soluções para as nossas dificuldades na prática. A Hilti apresenta ainda, na sua oferta, um âmbito mais alargado de mercado, incluindo o serviço das maquinarias ligeiras, ao abrigo do qual nos alugam as máquinas, resolvendo-nos um grave problema relacionado com a aquisição, duração e custo efetivo. A partir desse momento, conseguimos estabilizar custos, perceber que a máquina nos custa o mesmo, dure mais ou menos, sendo a Hilti que assume na prática o risco do próprio produto. E isso também nos dá uma boa imagem. Os nossos clientes em obra associam uma imagem de excelência ao facto de trabalharmos com a Hilti… Para eles é caro mas, para mim, acaba por ser

barato porque representa desempenho”.“Estou nesta parceira com a Hilti há oito anos… Antes, tínhamos outro fornecedor mas igualmente outra estrutura e uma escala muito menor… Há oito anos, teríamos dez ferramentas ligeiras e, hoje, temos mais de cem que satisfazem claramente as nossas necessidades e acrescentam valor ao nosso negócio. Na prática, existe uma proposta de valor; numa primeira fase, cabe ao empresário acreditar e arriscar… cabendo depois à

Hilti cumprir com o que se comprometeu… Lembro-me que, um certo dia, uma máquina avariou no Algarve e conseguimos trocá-la no Algarve, algo que nunca seria possível com outro serviço…”“Temos um contrato para maquinarias ligeiras mas, depois, a cada manhã que acordamos estamos perante um novo dia… Amanhã posso não comprar bucha química à Hilti… Em todos os dias tem que ser garantida a qualidade do produto e a forma como o apresentam. Ou seja, o produto é adequado às nossas dificuldades, ao âmbito em que vai ser aplicado, Temos esse apoio da parte técnica da Hilti, que acaba por ser uma parte integrante da nossa ação, e por isso a entendemos como uma parceira e não propriamente como um fornecedor. Da mesma forma que, como empresário da serralharia civil, também faço. O facto de ter feito determinada obra não me garantirá trabalho para toda a vida. Garante-me algum reconhecimento mas terei que continuar a mostrar um desempenho diário, quer em I&D, quer para continuar a vender os produtos que tenho e que, por sua vez, vão acrescentar qualidade ao nosso cliente”“O acompanhamento em obra é importante, principalmente na prescrição. E se a empresa não tiver um desempenho adequado, também na aplicação. É preciso garantir que os produtos são aplicados de acordo com as suas normas. E a Hilti manifesta todo o interesse em assegurar que o produto tenha a garantia de origem, o que no nosso caso, enquanto utilizadores das suas soluções, se verifica na satisfação dos nossos clientes”.

“Iniciei o meu percurso profissional no seio de uma empresa familiar com algumas áreas de contacto com as da Hilti no domínio da bricolage…

Entretanto, ingressei na Bimbo Portugal, em 1994, até Agosto de 2004, ao que se seguiram sete anos na Nestlé, igualmente na área das vendas. No entanto, não me sentia suficientemente realizado e encetei algumas candidaturas espontâneas. Fui seleccionado para um processo de seleção da Hilti e entrei em setembro de 2004”.“O período de formação foi-me útil na medida em que vinha do setor alimentar, não acumulando qualquer conhecimento diferenciador nesta área. Felizmente, a Hilti não fez desse desconhecimento um critério de exclusão na candidatura nem na seleção, estive cerca de um mês em formação de produtos e vendas com os meus pares e, depois, foi um desafio ir para o terreno, testar e aprofundar um processo de aprendizagem. Aprendizagem que, aqui, se aperfeiçoa no relacionamento com os nossos clientes e nos acompanhamentos que fazemos em obra. Visitamos obras e asseguramos um acompanhamento que nos permite diagnosticar necessidades do cliente e identificar oportunidades de negócio. Aqui, conseguimos oferecer a solução à medida ao cliente. A partir daí, começamos a perceber aplicações das soluções que oferecemos e a projetar possíveis melhorias processuais

e incrementos de produtividade na óptica do cliente”.“Acho que a distinção da Hilti como uma das melhores empresas para trabalhar em Portugal se deve à cultura em que vivemos no seio da empresa. Trabalhamos na base da integridade, do compromisso, da coragem e do trabalho em equipa. Quando conseguimos conjugar estes valores, essa distinção é natural. Como pode

testemunhar, o espírito que vivemos é de entreajuda e, a título de exemplo, eu que trabalho no Porto, se tiver um cliente no Algarve e precisar do apoio de algum colaborador da Hilti do Algarve, ligo ao meu colega que faz aquela zona e sei que o cliente fica satisfeito… A par disso, existe uma competitividade e rivalidade saudáveis e para isso muito contribui a abertura de todas as hierarquias”.“Temos a vantagem de representar uma marca chamada Hilti, que transmite por si só muita confiança. No passado, chegámos a ter associada uma imagem de Ferrari na variante preço, o que acabava por resultar em muitos casos numa barreira. Hoje, sabemos que somos eleitos, não pela variante preço mas pela proposta de valor acrescentado que apresentamos. Assumo que o que proponho hoje ao cliente satisfará a sua necessidade. E se consigo satisfazer a necessidade do meu cliente e oferecer-lhe ainda valor acrescentado, então ele perceberá o preço como um fator entre muitos e a diferença entre preço e custo…”“Há sempre momentos para a família na Hilti… Temos liberdade com responsabilidade. Tenho o meu tempo e horário de trabalho para gerir, sabendo que tenho que apresentar resultados para, no seio das funções que me foram confiadas, ajudar a manter esta família no bom caminho…”

“Entrei na Hilti em dezembro de 2003, com 23 anos de idade. Já tinha alguma experiência no domínio das vendas, numa área com pontos

de contacto relativamente ao posicionamento da Hilti. O meu motivo do ingresso na Hilti prende-se com razões de desenvolvimento pessoal e na intenção de apostar na minha carreira. Sentia-me, de alguma forma, estagnado na empresa de onde vim e sem grandes perspetivas de progressão na carreira, possibilidade que a Hilti me oferecia. Estive 14 anos nas vendas, carreira que na Hilti proporciona várias possibilidades de evolução através dos sete níveis existentes, devidamente reconhecidos do ponto de vista da remuneração e prémios de desempenho. Fui a primeira pessoa a ganhar em Portugal o prémio Vendedor do Ano por duas vezes, elegia como objetivo de desenvolvimento pessoal ingressar na chefia de vendas e, em janeiro, houve essa possibilidade, depois de ter trabalhado vários trades, como o da construção civil e o da serralharia. Durante estes 15 anos, que me permitiram concretizar este sonho, nunca elegi como objetivo chegar a uma chefia apenas para ser chefe… fui subindo de nível durante vários anos, fui tendo o reconhecimento da Hilti e desenvolvendo competências que me permitiram chegar aqui. Mais ainda a fazer algo que gosto, liderar pessoas, partilhar a minha experiência e crescermos juntos”.“Visitava periodicamente a Concreta, feira dedicada à construção civil, onde a Hilti já apresentava uma imagem institucional muito vanguardista. Era dos stands que tinham mais visitas e identificava-me com a forma como os colaboradores abordavam os clientes, com um tipo de venda muito diferenciado… Depois, foi uma questão de pesquisar… também conheci pessoas que trabalhavam cá, que me deram as melhores referências, enviei o meu currículo… e ingressei num processo de entrevista muito interessante, em que atravessei várias fases. Notei que não queriam apenas um vendedor e que estavam interessados em conhecer as expectativas dos candidatos, claramente preocupados com o plano

pessoal. Fui convidado a expressar expectativas em termos pessoais e profissionais, o que valorizava e poderia eventualmente acrescentar… Já há 15 anos atrás, a Hilti era uma empresa muito à frente no processo de recrutamento… O ambiente laboral é excelente, somos uma equipa onde existe feedback constante e falamos com os superiores hierárquicos de uma forma completamente aberta. A título de exemplo, falo de forma perfeitamente liberal com o João Pereira, meu superior hierárquico enquanto Diretor Nacional de Vendas, e com o Dr. António Raab, o Diretor Geral da Hilti… O acesso é muito fácil, há muito feedback entre as pessoas e trabalhamos todos para o mesmo. Em suma, o que há anos me cativou continua a cativar…”“Há uma coisa que a Hilti fez despertar em mim: a paixão pelo que faço. Falo sobre o trabalho de forma apaixonada, sem ser mercenário. O dinheiro é importante mas a paixão é maior. Identifico-me com os valores da empresa, há alguns chavões que comungamos claramente, como o

facto de vivermos com integridade e de termos coragem para expressarmos a nossa opinião. A estratégia da empresa é brilhante, é muito enriquecedor estar na empresa há 15 anos e ver as coisas acontecerem… A Hilti tem uma Estratégia 2020, no âmbito da qual elegeu uma série de prioridades e nós estamos a caminhar de uma forma natural na concretização da mesma”. “A nossa estratégia elege três grandes pilares: criação de valor sustentável, através de liderança e diferenciação, tendo por base uma cultura orientadas à atenção com as pessoas e ao desempenho. E quando a Hilti fala nas pessoas, refere-se ao público interno (os colaboradores) e ao externo (clientes e parceiros). Para mim, um dos grandes fatores de diferenciação da Hilti é mesmo do foro profissional e prende-se com a forma como trata os seus clientes. Preocupamo-nos em trazer mais-valia para o cliente. Não vamos vender o que não quer ou não lhe acrescenta mais-valia, optando antes por criar uma proposta de valor para o cliente, seguindo o tal propósito de criar clientes entusiasmados e construir um futuro melhor! Por outro lado, a Hilti tem por exemplo um inquérito anual que mede a satisfação dos empregados, que resulta num trabalho de melhoria em articulação com os Recursos Humanos e numa participação ativa de todos”.“Trabalhamos com vestuário perfeitamente casual no dia-a-dia de trabalho e, paralelamente, convivemos de uma forma completamente liberal, com diversas atividades de team building. O ambiente é muito agradável, também porque a liderança é diferente. “Todos são líderes em alguma coisa“ e têm oportunidades de contribuir com o seu ponto de vista… As relações são excelentes e permitem às pessoas expressarem formas distintas de pensar mas que convergem para o mesmo objectivo. Temos o Hilti Day, evento anual em que juntamos as famílias... O compromisso com a empresa é total e o ambiente saudável e feliz, como comprova o recente prémio que a empresa ganhou, “Empresa mais Feliz”.

Paulo Mendes vendedor

“Aqui, conseguimos oferecer a soluçãoà medida ao cliente”

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Santa Casa da Misericórdia de Vila Nova de Foz Côa:

A riqueza dos valores sociais vem do interior…Numa era em que a esperança média de vida das populações cresce sem paralelo sem que o fenómeno seja devidamente acompanhado por um desejável prolongamento da qualidade de vida dos nossos idosos, urge que o Estado promova ou apoie respostas de índole social, de saúde e económica que minimize riscos e danos. No interior do país, o fenómeno do envelhecimento da população e do isolamento de respostas tem vindo a ser combatido pela solidariedade e voluntarismo de instituições que, também cumprindo a sua missão com cada vez maior escassez de recursos, batalham no dia a dia numa espécie de estoicismo nem sempre reconhecido. É o caso das misericórdias portuguesas, é o exemplo da Santa Casa da Misericórdia de Vila Nova de Foz Côa, cujas raízes remontam ao século XVI e, fruto de um processo de adequação contínua às necessidades sociais, assegura hoje valências como a Estrutura Residencial para Pessoas Idosas (ERPI), Residência Sénior, Centro de Dia, Serviço de Apoio Domiciliário, Centro de Atividades Ocupacionais, Centro de Atividades de Tempos Livres, Creche e uma Unidade de Saúde prestando serviços na área da fisioterapia e consultas de especialidades médicas. Fomos visitar esta icónica instituição do interior, guiados pelo provedor, António Eduardo Jorge Morgado.Elegendo como ponto de partida o seu percurso profissional, o que o levou a abraçar este desafio de assumir a provedoria da Santa Casa da Misericórdia de Vila Nova de Foz Côa?Em termos profissionais, sou engenheiro civil e diretor de departamento no Município de Vila Nova de Foz Côa… Sempre tive uma sensibilidade especial para as causas da solidariedade e, de forma mais ou menos direta, a ligação às IPSS e demais movimentos da sociedade civil tem sido uma constante ao longo da minha vida. Sou natural de Freixo de Espada à Cinta e vim trabalhar para Vila Nova de Foz Côa há 29 anos, pelo que esta é já a minha terra adoptiva. Há dois anos, houve eleições para a Santa Casa da Misericórdia de Vila Nova de Foz Côa e achei que devia concorrer porque senti que tinha algo a aportar à instituição e à sua missão e aqui estou desde essa altura…Falamos num exercício que exige uma significativa disponibilização de tempo, voluntariado, dedicação a uma causa… e nenhum tipo de remuneração… Desde logo, significa que nos sentimos vocacionados para servirmos a comunidade de uma forma voluntária. E quando esse sentimento é verdadeiro, convenhamos, representa toda a compensação… Depois, a instituição atravessa um período muito difícil em termos económicos e entendi que tinha capacidade para recuperar o desejável equilíbrio, o que, de facto, já está a acontecer. Já fizemos bastantes melhorias em dois anos, mas temos a clara noção de que temos um longo caminho pela frente e a consciência de que não é em apenas dois anos que se consegue reverter uma situação financeira como a que herdámos, muito menos numa instituição que emprega mais de 70 trabalhadores. Não devemos ignorar que esta instituição é um dos principais empregadores do concelho, logo a seguir à Câmara Municipal e, eventualmente, uma outra empresa, o que significa que muitas famílias dependem da nossa existência. Temos inclusive situações em que, no seio do mesmo agregado familiar, trabalham aqui pai, mãe e filho… Portanto, se esta instituição

deixasse de existir seria muito problemático para essas famílias, bem como para todas aquelas que servimos.Quais são as principais valências da SCM de Vila Nova de Foz Côa?Temos seis valências: a estrutura residencial para pessoas idosas, a creche, um centro de atividades ocupacionais para pessoas com graves limitações físicas e intelectuais, único na região, um centro de atividades para os tempos livres, dedicado a alunos do primeiro ao quarto ano, um centro de dia para idosos, o serviço de apoio domiciliário, que fornece serviços de alimentação, medicação, limpeza, entre outros. Acrescendo a estas respostas sociais, temos uma unidade de saúde, dotada da valência de fisioterapia e de consultas externas de especialidade, que serve pessoas de toda a região envolvente ao concelho de Vila Nova de Foz Côa através do SNS. Transversal a estas valências, temos um plano de atividades anualmente sujeito a aprovação em assembleia e mesa administrativa, em cuja construção cada diretor técnico participa, representando as diferentes respostas sociais, entregando previamente uma proposta. Deste modo, asseguramos o preenchimento de uma agenda anual, que inclui atividades como o festejo do São Martinho, da Páscoa ou do Natal, das Festas da Amendoeira em Flor entre muitos outros eventos que promovemos ou em que participamos… Promoveremos, a título de exemplo, um desfile de moda com os utentes do centro de atividades ocupacionais no dia 2 de dezembro, evento que conta com a colaboração dos comerciantes locais ligados ao

setor e cujas receitas reverterão a favor da realização de uma semana de férias de verão para esses utentes. Tentamos rentabilizar o melhor possível os parcos recursos de que dispomos…Entretanto, como sucede em muitas outras instituições congéneres do país, presumimos que exista na SCM de Vila Nova de Foz Côa uma lista de espera para algumas das valências…Temos essencialmente idosos em lista de espera para a valência ERPI; a procura para o centro de dia também tem vindo a aumentar e, no que concerne ao centro de atividades ocupacionais, estamos com a capacidade de ocupação lotada e estou convicto de que teríamos muitos mais utentes se pudéssemos oferecer um regime de residência. Temos diversos projetos preconizados, faltam os apoios necessários à sua viabilização essencialmente por parte do Estado. Recentemente, promovemos uma candidatura específica para IPSS ao Norte 2020 através da CIM Douro, que visa a reabilitação de algumas infraestruturas, nomeadamente o edifício da ERPI que já tem cerca de 40 anos e começa a apresentar sinais de degradação. Falamos num investimento de cerca de 200 mil euros, financiado em 85% e cujos restantes 15% teremos que tentar assegurar.Numa região do interior do país, em que as carências sociais são mais acentuadas e os recursos bem menores, de que forma procuram sinalizar os casos de emergência?No âmbito da Rede Local de Intervenção Social (RLIS), temos três técnicas destacadas que fazem a sinalização das pessoas carenciadas nos concelhos de Vila Nova de Foz Côa e Mêda em áreas como a alimentação e outros cuidados básicos, a quem posteriormente procuramos dar resposta nesta óptica de rede. Também celebrámos um protocolo com a Câmara Municipal, ao abrigo do qual as nossas técnicas vão às freguesias do concelho de Foz Côa, contactando com as pessoas que evidenciam algum tipo de necessidades ou carências que ajudamos a suprir. Os autarcas de freguesia também são nossos referenciadores de casos de emergência social e chegamos mesmo a fazer intervenções ao nível da habitação, cujo custo das obras é garantido pelo Município. Em suma, existe uma articulação institucional entre o Município de Vila Nova de Foz Côa e a Santa Casa que visa responder a situações de índole social. Na área da saúde, sinalizamos e encaminhamos para as respostas mais adequadas as pessoas que carecem de institucionalização ou que precisam de frequentar o nosso centro de atividades ocupacionais e cujos familiares já não conseguem assegurar a função de cuidadores. Em suma, procuramos ser mais um elemento ativo de uma rede que visa diagnosticar e solucionar os problemas das pessoas.

Simboliza uma nova geração que começa a emergir na gestão de instituições da economia social, exercendo o cargo de provedor da Santa Casa da Misericórdia de Resende com o profissionalismo e pragmatismo que a eleição a que se submeteu merece. Assume com clareza a função de administrador de uma instituição que emprega 170 colaboradores e serve cerca de 600 pessoas. Licenciado em sociologia, com uma pós graduação em administração e organização escolar e com formação em gestão de organizações socias, possui um percurso profissional que inclui uma ligação ao município de Gaia durante cerca de dez anos, em domínios como a administração escolar e a gestão de equipamentos municipais, interrompido para assumir o desafio de integrar um gabinete ministerial, na qualidade de adjunto do secretário de estado da economia. “Neste momento, estou a tempo inteiro ao serviço da Misericórdia de Resende”, afirma Jaime Alves, entre elogios ao reconhecimento do papel da Santa Casa e críticas a alguma miopia do Estado face ao interior do país.Sabendo-se que o exercício do cargo de provedor é altamente exigente e habitualmente não remunerado, o que o levou a abraçar esta causa?Por vezes, existem circunstâncias que se afirmam maiores do que nós próprios… Tenho 42 anos, sou provedor eleito há cerca de dois anos e, do ponto de vista familiar, profissional e pessoal, não tinha quaisquer condições para deixar de desempenhar as funções que exercia sem qualquer remuneração, até porque anteriormente o meu local de residência não era em Resende. Por entendimento da própria mesa administrativa e por deliberação da assembleia geral da Santa Casa, as funções que desempenho são remuneradas, num regime atípico mas totalmente enquadrado do ponto de vista legal. Não sou propriamente a regra mas exerço funções semelhantes às de um administrador, obedecendo obviamente a valores e princípios concomitantes com a missão desenvolvida pelas Misericórdias. O facto de ser remunerado reforça o meu compromisso com a Irmandade, aumenta as minhas responsabilidades e todos os níveis.

Isso leva-nos a outra questão: alguém que é eleito para gerir respostas sociais e de saúde e a quem é exigido o maior profissionalismo deverá ou não beneficiar de remuneração, contrariamente ao modelo de voluntariado que prolifera?No entendimento desta Irmandade, quase por unanimidade, sim. Cada uma das demais, no âmbito da sua autonomia administrativa e financeira, decide o que entende melhor para a sua gestão, para o seu dia-a-dia e para o seu futuro. Esta Misericórdia em concreto, tendo em consideração a dimensão do concelho, é com toda a certeza uma das maiores de Portugal. Se atentarmos à dimensão geográfica do concelho de Resende, à população que tem e às dinâmicas económico-sociais que apresenta, facilmente constatamos que temos aqui uma intervenção muito maior do que qualquer outra no país. Acolhemos e atendemos diariamente pelo menos 600 pessoas. Temos mais de 100 idosos connosco, 95 crianças em creche, pré-escolar e centro de estudos, temos 14 jovens do género feminino que residem connosco no lar de infância e juventude, temos 19 utentes a residir no lar residencial para portadores de deficiência, o serviço de apoio domiciliário acompanha quotidianamente 20 utentes, os serviços sociais (RSI, SAAS e SNIPI) dão resposta a inúmeras situações de grande dependência e exclusão, temos um serviço de medicina física e de reabilitação que atende diariamente 160 pessoas, o serviço de medicina dentária atende dezenas de pessoas todos os dias, o serviço de análises clínicas que atende mais de 300 pessoas por mês, as consultas de especialidade têm atividade permanente, a nossa unidade de cuidados continuados, atualmente com 10 camas, aumentará a sua capacidade para 15 no próximo ano, sem esquecer muitas outras dinâmicas positivas que realizamos dia-após-dia. Numa perspetiva intergeracional, temos aqui bebés com meses e idosos com cerca de 100 anos, isso é extraordinário.Quantos colaboradores emprega a Santa Casa da Misericórdia de Resende?Neste momento, são cerca de 170. E, como é evidente,

geramos mais-valias muito significativas e altamente virtuosas para a economia local. Paralelamente, temos a enorme responsabilidade de não defraudarmos utentes, trabalhadores, fornecedores nem, evidentemente, o Estado português, que é o nosso parceiro número um. No ano passado, na rubrica gastos com pessoal, tivemos encargos superiores a 2 milhões de euro. Estamos numa vila do interior, com cerca de 10 mil habitantes, na maioria pessoas envelhecidas e com um poder de compra muito baixo, servida por acessibilidades absolutamente dramáticas, os transportes públicos praticamente não existem. Por isso, afirmo que a atual narrativa da defesa do interior não passa de meras palavras. Felizmente, temos uma parceria com o município e com várias instituições locais, regionais e nacionais, o que de alguma forma nos ajuda a combater os inúmeros constrangimentos com que nos deparamos. Temos plena consciência do importante papel que desempenhamos em prol da qualidade de vida e bem-estar das pessoas que servimos mas não esquecemos que este é um trabalho que resulta mais eficiente se for desempenhado em rede. Por isso, encaramos como parceiros de excelência o ISS, o IEFP e a ARSN, a UMP, a autarquia local e muitas instituições locais que são verdadeiras forças vivas ao serviço das pessoas. Por onde projeta o futuro da instituição e do território?A área social, a educação e a saúde são basilares, por conseguinte, continuarão a nortear a nossa intervenção diária e o nosso futuro coletivo. No que concerne a projetos, consideramos fulcral retomar o serviço de radiologia, que já teve acordos com o SNS em tempos, tal como tem atualmente a Medicina Física e de Reabilitação. Aguardamos resposta por parte do Estado português para que possamos assegurar o serviço de Raio X e Ecografia em regime convencionado, uma vez que se trata de um complemento essencial enquanto meio complementar de diagnóstico ao serviço do SNS e de uma população que tem que se deslocar a outros concelhos para ver comparticipados esses meios. É obtuso que em regime convencionado, o Estado português pague os mesmos exames, às mesmas pessoas, pelo mesmo preço, a Instituições de concelhos vizinhos, que aqui veem buscar e trazer esses utentes, quando esta Santa Casa tem um serviço de qualidade a funcionar, tendo solicitado continuamente a necessária convenção. A reabilitação total do nosso lar mais antigo, o lar de idoso, é outra prioridade, tal como a continuidade do trabalho que temos desenvolvido na área das deficiências. Neste momento, atravessamos uma fase determinante quanto ao futuro deste tipo de territórios. Se não formos persistentes e resilientes e não conseguirmos assegurar serviços contínuos de saúde, sociais e de educação, corremos o risco de ver estes territórios completamente esvaziados de pessoas. Se não formos nós, que sentimos visceral e estruturalmente o interior do país, a lutar pela resolução dos problemas com que a população se depara no dia-a-dia, mais ninguém virá cá resolver o que quer que seja. Não somos cidadãos de segunda nem de terceira. Para aqui continuarmos a viver condignamente, temos de ser teimosamente irracionais, apesar dos constrangimentos serem cada vez maiores. Se temos os mesmos deveres de cidadania, também temos de exigir os mesmos direitos que os nossos concidadãos do litoral, sejam na saúde, na educação, em apoios sociais ou noutras.

Santa Casa da Misericórdia de Resende

Misericórdia de Resende: um caso de estudo em economia social Jaime Alves

Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Resende

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O Sitema, Sindicato dos Técnicos de Manutenção Aeronáutica, é uma organização sindical que representa os profissionais que desempenham as funções relacionadas com a manutenção de aeronaves. Os Técnicos de Manutenção de Aeronaves são uma classe profissional que alia elevados padrões de formação e responsabilidade no decorrer das suas acções profissionais, funcionando como um garante da segurança na atividade da indústria aeronáutica, em conjunto com pilotos e controladores aéreos, e garantindo a segurança do transporte aéreo. Compete ao Sitema garantir não só as questões de âmbito profissional, mas também a defesa da imagem e isenção de atuação dos seus sócios. Para tal, desenvolve a sua acção junto das empresas de transporte e manutenção de aeronaves em Portugal, como a TAP, a OGMA, a SATA, a SATA Internacional, a PGA, a NETJETS, entre outras, mas também junto da Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC). O Sitema é sócio e faz parte integrante da Aircraft Engineers International, onde, em conjunto com colegas de outros países a nível mundial, organiza, defende e prepara os sócios e os Técnicos de Manutenção de Aeronaves para os desafios de tão importante e exigente profissão.Para melhor conhecermos o âmbito de atuação do Sitema e da classe que representa, entrevistámos Paulo Manso, recentemente eleito presidente da direção.Como foi a adesão ao ato eleitoral?Foi muito boa. Apesar de sermos a única lista, tivemos cerca de 70 por cento de mobilização da classe no ato eleitoral.O que indicia a existência de uma democracia participativa no seio do Sitema…Sim, neste momento podemos afirmá-lo claramente. Confesso que, por sermos os únicos, receávamos que o número de eleitores a participarem fosse muito inferior mas fomos agradavelmente surpreendidos, algo que terá

também sido motivado por alguma ânsia de mudança.Como encara este voto de confiança?É sempre um desafio e, simultaneamente, uma responsabilidade acrescida. Era importante para nós sentirmos esta participação massiva, que traduz o tal voto de confiança mas, por outro lado, representa também a responsabilidade de conduzirmos um grupo de pessoas, com resultados que afetam diretamente a qualidade de vida das pessoas, não só dos sócios como dos próprios agregados familiares. Entendemos que tudo deve ser o mais participado possível e colocamos à consideração das pessoas todas as questões que consideramos de especial importância e que possa ter implicações nas suas vidas. Foi o que já fizemos, aquando do recente processo negocial com a TAP, em que mais de 70 por cento dos associados, não considerando ideal o que estava em cima da mesa, entenderam que seria razoável no momento em que estávamos. Tudo o que representa a gestão do dia-a-dia do Sindicato e abordagens com a administração é connosco mas, naquelas questões que referi, devem ser também os sócios a pronunciarem-se para sentirmos que existe um

compromisso não só da direção mas de toda a classe.Que principais linhas definem o programa da atual direção do Sitema?O nosso programa passa por credibilizar e dar mais reconhecimento a uma classe que, na prática, tem muito de responsabilidade e de know-how adquirido. Temos claramente muito mais importância do que possa pensar-se e um peso muito grande no desenrolar de um voo em

segurança. Efetivamente, passa muito pelas nossas mãos, pelo nosso saber e conhecimento um voo chegar bem ou mal ao seu destino. Ainda recentemente, houve um incidente grave com um avião que não chegou ao seu destino – felizmente, conseguiu aterrar - provavelmente decorrente de um erro de manutenção… Nesse sentido, o nosso projeto passa essencialmente por credibilizar cada vez mais a nossa classe, criar mecanismos que potenciem que seja respeitada e dar-lhe alguma visibilidade no exterior. Quem está no meio, conhece bem o nosso papel e função mas o público em geral não tem a mínima noção da abrangência das nossas tarefas…Quais são as tarefas mais visíveis do trabalho do técnico de manutenção de aeronaves?

O técnico de manutenção, a par da tripulação e dos controladores aéreos, contribui ativamente para a segurança do voo. As nossas tarefas consistem, basicamente, em

assegurar uma inspecção do avião, ou seja, assegurar que o avião está em condições para fazer aquele

voo, rectificar anomalias que possam ter ocorrido durante o voo, tenham sido elas perceptíveis pela tripulação em função dos avisos que são depois reportados numa caderneta técnica, sejam elas latentes, ou seja, todas as anomalias que podem estar para aparecer e condicionar o voo seguinte mas de que nem a tripulação teve ainda conhecimento porque não apresentavam sintomas visíveis… E depois compete aos técnicos de manutenção de aeronaves analisar a avaria e procurar a possível solução, o que implica que conheça perfeitamente todos os sistemas do avião. É

muito importante a experiência e o olho crítico de quem faz estas inspecções, até em termos preventivos… Em aviação, até por uma questão de conforto para os passageiros, o que pretendemos é que não haja anomalias que coloquem em causa, quanto mais não seja, o atraso do voo. Daí que seja muito importante fazermos o tal diagnóstico atempadamente, para evitar que a anomalia se manifeste. Hoje em dia, ninguém quer ter um avião atrasado ou cancelado, embora muitas vezes, quando se cancela um voo, está a pensar-se também na segurança e proteção do passageiro.Face a toda a essa complexidade que representa um avião, à permanente inovação dos sistemas que o compõem e ao preponderante contributo que o técnico de manutenção presta à segurança dos voos, em que medida constitui a formação uma prioridade no seio da vossa atividade?Anualmente, temos cerca de dois meses de formação. E quando temos aviões novos a entrar na frota, como sucede atualmente na TAP, a formação adquire um peso ainda

acrescido. Quer em termos oficiais em contexto de sala, quer no nosso dia-a-dia, um bom técnico de manutenção tem que estar constantemente a reciclar a sua aprendizagem, abdicando até de parte do seu tempo particular para se documentar, para estudar e ficar permanentemente atualizado face a todas estas inovações tecnológicas que vão acontecendo nos mais de 20 sistemas que um avião possui.Como estão atualmente as relações com a TAP, o

vosso principal empregador?Efetivamente, cerca de 80% dos nossos sócios estão empregados na TAP… Felizmente e face a esta minha curta experiência, as relações estão bem melhores do que esperávamos encontrar. Encontrámos, da parte da TAP, uma postura muito dialogante, honesta e de abertura, nomeadamente por parte dos novos acionistas e reconhecemos que o relacionamento tem sido alicerçado num diálogo construtivo. Não significa que estejamos sempre de acordo mas, através desse diálogo, temos conseguido superar os desafios colocados com cedências mútuas e creio que estamos no bom caminho. Felizmente, os técnicos portugueses têm sido muito bem reconhecidos a nível mundial e tem havido uma procura imensa por parte das empresas. E diria que esse fenómeno obriga a que haja também, da parte da TAP, a aceitação de toda uma nova dinâmica e um novo mundo em que se traduz a nossa profissão que, de forma exponencial, se valorizou muito ao longo dos últimos anos. Cada vez há mais aviões a voar, o uso do transporte aéreo democratizou-se substancialmente

e cada vez há menos técnicos de manutenção de aeronaves disponíveis, até porque a sua formação

demora, no mínimo, dez anos, para que o técnico atinja um mínimo de conhecimento e consciência

técnica. Em suma, existe hoje em dia muita procura por esse tipo de mão-de-obra porque é difícil formar

novos técnicos, os que existem são poucos e, como tal, são muito disputados pelas companhias aéreas. E tudo isto fez aumentar de forma exponencial a nossa retribuição salarial, sendo que a TAP e outras companhias nacionais não tiveram a capacidade de ir de encontro a essa procura. Isso coloca alguns problemas à própria empresa, no sentido de adaptar o quadro de técnicos à realidade da frota e, por vezes, verifica-se a escassez de recursos técnicos de manutenção, resultando em atrasos e cancelamentos de voos.

Os Técnicos de Manutenção de Aeronaves (pessoal certificado) são profissionais com uma elevada formação, quer ao nível básico, quer ao nível da tecnologia aplicada na aeronáutica. Estão em constante formação, pois o conhecimento profundo dos vários sistemas do avião é uma das exigências inerentes ao exercício da sua profissão. Somente após todo este percurso formativo e vários anos de experiência é que as empresas atribuíram a função de certificação do estado aeronavegabilidade dos sistemas do avião e da manutenção das aeronaves, como motores, sistemas hidráulicos, piloto automático, comunicações, radar, navegação etc. O Técnico de Manutenção é o único

garante da segurança enquanto a aeronave se encontra no solo e irá apenas assinar o Certificado de Aptidão para Voo quando estiver 100% confiante de que a aeronave se encontra segura para voar. O Certificado de Aptidão para o Voo (Release) é uma declaração legal que, após uma intervenção da manutenção, define um avião como apto para um novo voo, ao mesmo tempo que atribui a total responsabilidade pela qualidade de toda a manutenção. O exercício do Técnico de Manutenção de Aeronaves assume-se como uma das ferramentas mais eficazes para combater a pressão comercial e serem garantidas as melhoras práticas de manutenção e, por conseguinte, a segurança do voo.

Gostaríamos que as empresas nacionais tivessem, de uma vez por todas, a percepção de que o investimento nos técnicos de manutenção resulta muito mais numa série de mais-valias e vantagens do que propriamente um custo, nomeadamente uma operação na frota com o menor número de disrupções possível e com aviões cada vez mais operacionais. Tudo isto resulta, obviamente, em ganhos de imagem e financeiros para as

companhias. Gostaria pois que as empresas começassem a olhar para os técnicos de manutenção como uma classe que tem muito a dizer quanto à pontualidade, à segurança e à competitividade das nossas companhias. Daí que faça todo o sentido o investimento na melhoria das condições destes técnicos que, em última análise, contribuem para a melhoria da imagem do país e da sua economia. Nessa perspetiva de melhoria

contínua, faz parte do nosso projeto a realização de um congresso anual, em que reuniremos os nossos técnicos num hotel em torno de uma ação formativa que incidirá sobre diversas questões pertinentes para a classe. Desde logo a saúde: trabalhamos por turnos, muitos dos quais penalizantes, o que acarreta implicações para a nossa saúde, e por isso contaremos com uma preleção de um médico especializado na área do sono; teremos

um psicólogo que versará o tema do coaching relativamente à classe, procurando oferecer um contributo ao nível da auto-estima a profissionais que, apesar da responsabilidade que carregam, por vezes também sofrem face ao tal desinvestimento que frisei. E o congresso visa ainda alavancarmos a nossa imagem e darmos a conhecer a profissão ao público em geral, projeto que terá a primeira concretização no próximo dia 2 de fevereiro de 2019.

No rumo certo… O Técnico de Manutenção de Aeronaves

Técnico de manutenção aeronáutica: um garante de conforto e segurança nos céus

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Diogo Martins Diretor“Como se faz uma família num ano? Com muito amor, muita dedicação e, cima de tudo, com a ajuda dos meus colegas, que deixaram de o ser para passarem a representar companheiros de vida, partilhando e cooperando de uma forma muito transparente e sincera. Creio que o sucesso se deve a três fatores essenciais: um espaço acolhedor, facilmente adaptável a diferentes contextos e bem situado; uma oferta gastronómica com um leque abrangente, enraizada na cultura da simplicidade e no produto de qualidade; e uma equipa absolutamente incrível, dedicada, muito sincera e abraçada à superação das expectativas de cada um dos clientes”.

Rua da Lionesa, nº 446 Edificio C 29 - Leça Do Balio, Porto, Portugal ( 22 903 90 18Email - [email protected] - Horário - Segunda a Sábado das 12h às 22h30m

Num ano se construiu uma FamigliaO restaurante Famiglia, um espaço acolhedor que nos dá a conhecer os melhores sabores de Itália a partir do requintado centro empresarial Lionesa, comemorou no dia 17 de novembro o seu primeiro aniversário. O momento foi celebrado em convívio com clientes que, por ali, já se consideram parte de uma família unida pelos afetos e bom gosto… Agradecemos o convite e registámos o momento, testemunhado na primeira pessoa pelos próprios clientes…

Família Marques Ribeiro

“Somos um casal e um filho e tornámo-nos efetivamente da

casa porque nos sentimos aqui como no nosso lar. É um espaço

muito acolhedor, com comida fantástica e surpreendem-

nos habitualmente com ideias originais. Tal como hoje, já

trouxemos muitas pessoas a esta verdadeira família…”

Ana Santos e João Barroca“Conhecemos a Famiglia, que frequentamos praticamente desde a abertura, através da comunicação social… Tem um ambiente espectacular, o staff é excelente e é sempre muito agradável voltar... É uma família, mesmo! Confesso que não éramos conhecedores da cozinha italiana mas, assim que provámos o calzone, ficámos deliciados…”

Paulo Oliveira“Há muitos anos que passo de

manhã pela Lionesa e vi nascer este espaço sem saber ainda que viria a ser a Famiglia… Como sou

apaixonado por comida italiana, foi quase um convite natural

aderir a este espaço diferenciado, ainda por cima muito próximo

do centro mas que propicia um ambiente de tranquilidade, aliado

a um atendimento excepcional. Depois, tem o essencial, que é

esta fantástica cozinha”.

Carlos Almeida“Sou cliente praticamente desde que a Famiglia abriu, especialmente pelo serviço e, em particular, pela atenção e simpatia que demonstram relativamente às crianças, como o meu filho, que tem dois anos e meio. Costumo vir com a família e um casal amigo, que também tem uma criança”.

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