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INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA

- IME -

XVI ENCONTRO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA 2015

LIVRO DE RESUMOS

20 a 22 de Outubro de 2015

Rio de Janeiro - RJ

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INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA

- IME -

Comandante

Gen Div Waldemar Barroso Magno Neto

Subcomandante

Cel QEM Paulo Cesar Salgado Vidal

Chefe da Divisão de Ensino e Pesquisa

Cel QEM Ricardo Eiji Hamaoka

Chefe da Subdivisão de Pesquisa e Extensão

Cel QEM Alberto Gaspar Guimarães

Adjuntos da Subdivisão de Pesquisa e Extensão

TC QEM Luiz Augusto Cavalcante Moniz de Aragão Filho

Cap QEM Cristiane de Oliveira Castilho

2º Ten Wilson Custódio da Silva

SC Marcos Quintanilha Santos

Coordenador Institucional PIBITI e PBIP

Cel QEM Alberto Gaspar Guimarães

Comitê Institucional PIBITI e PBIP

Prof. Valéria Saldanha Motta

Prof. José Carlos Cesar Amorim

Cap QEM Vitor Gouvea Andrezo Carneiro

Prof. Luis Henrique Leme Louro

Prof. Luiz Eduardo Pizarro Borges

Prof. Luiz Felipe Coutinho Ferreira da Silva

Cap QEM Gladson Silva Fontes

Cap QEM Humberto Henriques de Arruda

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CONSELHO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO

CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO

- CNPq -

Presidente

Prof. Hernan Chaimovich Guralnik

Diretor de Cooperação Institucional

Profa. Glenda Mezarobba

Coordenadora de Programas Acadêmicos

Profª Lucimar Batista de Almeida

FUNDAÇÃO RICARDO FRANCO

- FRF -

Presidente

Gen Bda R/1 Waldemir Cristino Rômulo

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Sumário T01 SE1 ............................................................................................................ 8

T02 SE1 ............................................................................................................ 9

T03 SE1 .......................................................................................................... 10

T04 SE1 .......................................................................................................... 11

T05 SE1 .......................................................................................................... 12

T06 SE1 .......................................................................................................... 13

T07 SE1 .......................................................................................................... 14

T08 SE1 .......................................................................................................... 15

T09 SE/1 ......................................................................................................... 16

T10 SE1 .......................................................................................................... 17

T01 SE2 .......................................................................................................... 18

T02 SE2 .......................................................................................................... 19

T03 SE2 .......................................................................................................... 20

T04 SE2 .......................................................................................................... 21

T05 SE2 .......................................................................................................... 23

T06 SE2 .......................................................................................................... 24

T07 SE2 .......................................................................................................... 25

T08 SE2 .......................................................................................................... 26

T09 SE2 .......................................................................................................... 27

T10 SE2 .......................................................................................................... 28

T11 SE2 .......................................................................................................... 29

T12 SE2 .......................................................................................................... 30

T13 SE2 .......................................................................................................... 31

T14 SE2 .......................................................................................................... 32

T01 SE3 .......................................................................................................... 33

T02 SE3 .......................................................................................................... 34

T03 SE3 .......................................................................................................... 35

T04 SE3 .......................................................................................................... 36

T05 SE3 .......................................................................................................... 37

T06 SE3 .......................................................................................................... 39

T07 SE3 .......................................................................................................... 41

T08 SE3 .......................................................................................................... 42

T09 SE3 .......................................................................................................... 43

T10 SE3 .......................................................................................................... 45

T11 SE3 .......................................................................................................... 46

T01 SE4 .......................................................................................................... 47

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T02 SE/4 ......................................................................................................... 48

T03 SE/4 ......................................................................................................... 49

T04 SE4 .......................................................................................................... 50

T05 SE4 .......................................................................................................... 51

T06 SE4 .......................................................................................................... 52

T07 SE4 .......................................................................................................... 53

T08 SE4 .......................................................................................................... 54

T09 SE4 .......................................................................................................... 55

T10 SE4 .......................................................................................................... 56

T11 SE4 .......................................................................................................... 57

T12 SE4 .......................................................................................................... 58

T13 SE4 .......................................................................................................... 59

T14 SE4 .......................................................................................................... 60

T15 SE4 .......................................................................................................... 61

T16 SE4 .......................................................................................................... 62

T17 SE4 .......................................................................................................... 63

T01 SE5 .......................................................................................................... 64

T02 SE5 .......................................................................................................... 65

T03 SE5 .......................................................................................................... 66

T04 SE5 .......................................................................................................... 67

T05 SE5 .......................................................................................................... 68

T06 SE5 .......................................................................................................... 69

T07 SE5 .......................................................................................................... 70

T08 SE5 .......................................................................................................... 71

T09 SE5 .......................................................................................................... 72

T10 SE5 .......................................................................................................... 73

T11 SE5 .......................................................................................................... 74

T12 SE5 .......................................................................................................... 75

T13 SE5 .......................................................................................................... 76

T14 SE5 .......................................................................................................... 77

T15 SE5 .......................................................................................................... 78

T16 SE5 .......................................................................................................... 79

T01 SE6 .......................................................................................................... 80

T02 SE6 .......................................................................................................... 81

T03 SE/6 ......................................................................................................... 83

T04 SE/6 ......................................................................................................... 84

T05 SE6 .......................................................................................................... 85

T06 SE6 .......................................................................................................... 86

T01 SE7 .......................................................................................................... 87

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T02 SE7 .......................................................................................................... 88

T03 SE7 .......................................................................................................... 89

T04 SE7 .......................................................................................................... 90

T05 SE7 .......................................................................................................... 91

T06 SE7 .......................................................................................................... 92

T07 SE7 .......................................................................................................... 93

T08 SE7 .......................................................................................................... 94

T09 SE7 .......................................................................................................... 97

T10 SE7 ........................................................................................................ 100

T11 SE7 ........................................................................................................ 102

T12 SE7 ........................................................................................................ 103

T13 SE7 ........................................................................................................ 104

T01 SE8 ........................................................................................................ 105

T02 SE8 ........................................................................................................ 106

T03 SE8 ........................................................................................................ 107

T04 SE8 ........................................................................................................ 108

T05 SE8 ........................................................................................................ 109

T06 SE8 ........................................................................................................ 110

T07 SE8 ........................................................................................................ 111

T08 SE8 ........................................................................................................ 112

T09 SE8 ........................................................................................................ 113

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T01 SE1

COMPARAÇÃO ENTRE AS FERRITAS MN0,5ZN0,5FE2O4 E MNFE2O4 PARA A REMOÇÃO DE MANCHAS DE ÓLEO COM MATRIZ DE

PARAFINA

Autor: Fernando Alves Almeida Silva (Bolsista PIBITI-CNPq/IME) (SE/3)

E-mail: [email protected] Orientador: André Ben-Hur da Silva Figueiredo (SE/1)

E-mail: [email protected]

SEÇÃO DE ENSINO BÁSICO

Este estudo tem como finalidade comparar a velocidade de arraste entre os

compósitos de ferrita de Mn0,5Zn0,5Fe2O4 e MnFe2O4 com parafina, nas concentrações

de 1% e 5% em massa de ferrita, utilizado na remoção de manchas de óleo em meio

aquoso.

Para tal avaliação, determinou-se a velocidade de arraste do bloco, consistindo

da união do compósito de parafina e ferrita, derramado sobre a mancha de óleo.

O resultado mostrou que o bloco com ferrita de Mn0,5Zn0,5Fe2O4 tem velocidade

média de arraste maior que o da ferrita de MnFe2O4.

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T02 SE1

UTILIZACÃO DE COMPÓSITOS MAGNÉTICOS NA REMOÇÃO DE MANCHAS DE ÓLEO

Autor: Maike Miranda Muzitano (Bolsista PIBITI-CNPq/IME) (SE/1)

E-mail: [email protected] Orientador: André Ben-Hur da Silva Figueiredo (SE/1)

E-mail: [email protected]

SEÇÃO DE ENSINO BÁSICO

A aplicação de compósitos magnéticos para resolver problemas ambientais tem

recebido considerável atenção nos últimos anos. Compósitos magnéticos podem ser

usados para adsorver contaminantes e, após a adsorção, podem ser separados por

um simples processo magnético.

Este estudo tem-se como objetivo preparar nanopartículas de ferrita Ni-Zn

através do método de combustão, misturar as nanopartículas com parafina e aplicar

esse compósito em uma mancha de óleo adsorvida por dois tipos de perlita: pura e

hidrofobizada.

Foi avaliado a capacidade de adsorção dos dois tipos de perlita e a velocidade

de arraste da mancha de óleo aderida a perlita e ao compósito, sob a ação de um

campo magnético.

Foi observado a grande capacidade de adsorção da perlita pura, conseguindo

adsorver aproximadamente de 3 a 4 vezes a sua massa em óleo.

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T03 SE1

CONDENSAÇÃO DE BOSE-EINSTEIN, SUPERCONDUTIVIDADE E

CROSSOVER BCS-BEC

Autor: André do Nascimento Barbosa (Bolsista PIBITI-CNPq/IME) (SE/1)

E-mail: [email protected] Orientador: Daniel Lorenzo Reyes Lopez(SE/1)

E-mail: [email protected]

SEÇÃO DE ENSINO BÁSICO

O objetivo deste trabalho é estudar a transição de regimes supercondutores,

levando em consideração o acoplamento forte de elétrons (regime de condensação de

Bose-Einstein) e o acoplamento fraco (Regime BCS). Nós estudamos as técnicas

operacionais para a obtenção das funções de Green que caracterizam o fenômeno e os

valores esperados para os termos do Hamiltoniano característico do sistema. Também,

estudamos a física estatística para gases quânticos ideais e a dedução das

distribuições de Fermi-Dirac e Bose-Einstein, que são usadas para determinar as

funções termodinâmicas usadas para estudar as diversas propriedades dos materiais

supercondutores. O fenômeno de condensação de Bose-Einstein foi estudado de

maneira profunda, devido a importância deste regime em função do potencial químico

e a transição do regime BEC para BCS. Finalmente, realizamos simulações

computacionais onde foram estudadas as diversas propriedades que envolvem o

fenômeno de Crossover BCS-BEC.

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T04 SE1

ANÁLISE, APLICAÇÕES E FORMAS DE APROVEITAMENTO DE PAINÉIS SOLARES FOTOVOLTAICOS

Autor: Mayara Magalhães Carvalho (Bolsista PIBIT/IME)

E-mail: [email protected] Orientador: Gerson Bazo Costamilan D.C. (SE/1)

E-mail: [email protected]

SEÇÃO DE ENSINO BÁSICO

Com intenção de melhorar o entendimento e aproveitamento da geração de

energia através de células fotovoltaicas, foram realizadas pesquisas voltadas aos

diversos usos da energia solar. Foram explicados o funcionamento do coletor solar

plano, do coletor solar parabólico, da torre de energia solar, da usina de geração no

espaço e da microgeração. Além disso, foram realizados experimentos que ratificam o

funcionamento segundo a lei de Ohm das células, além de conferir uma parcial de

cálculo da potência das placas encaminhando para uma busca da melhor eficiência de

captação da energia solar. O processo consistiu em duas etapas que em conjunto

comparam a potência gerada pelo sol com a gerada por uma lâmpada incandescente.

Em ambos os processos, foram acoplados dos multímetros, em que um foi ligado em

paralelo com a placa solar, funcionando como voltímetro, e o segundo foi acoplado em

série entre o reostado e a placa, funcionando como amperímetro. Em seguida fixando-

se, alternadamente, a resistência no reostado e a ddp, possibilitou o cálculo da

potência. Os resultados obtidos comparados com a utilização em escala comercial,

mostraram a grande aplicabilidade da energia solar, ainda inexplorada.

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T05 SE1

CARACTERIZAÇÃO DE UM COLETOR FOTOVOLTAICO, APLICAÇÕES DA ENERGIA SOLAR E MICROGERÇÃO DE

ENERGIA.

Autor: Michell Porfírio Caldas Ramos (Bolsista PBITI/IME)

Email:[email protected] Orientador: Gerson Bazo Costamilan (SE/1)

Email: [email protected]

SEÇÃO DE ENSINO BÁSICO

Fez-se, inicialmente, uma breve descrição da energia solar, destacando as

vantagens sócio-econômicas de aproveitar essa excelente forma sustentável de

energia. O trabalho está dividido em três principais partes referentes à energia solar:

análise da eficiência energética de uma placa solar, abordagem de microgeração de

energia e exemplificações de aplicações práticas do uso dessa forma de energia.

Quanto à parte analítica, realizaram-se experimentos com uma pequena placa solar a

fim de verificar a sua eficiência na geração de energia. Para isso, estudos gráficos de

corrente e tensão gerados pela placa foram obtidos e comparados com dados obtidos

teoricamente. Em relação à microgeração de energia, discutiram-se os meios e

procedimentos legais, baseados em legislações, que devem ser satisfeitos para que

essa prática seja utilizada de maneira adequada e de forma sustentável. Finalmente,

com relação às aplicações práticas da energia solar, fez-se a exposição dessas formas

de uso, tais como: coletor solar plano, coletor solar parabólico, torre de energia solar,

usina de energia no espaço e formador de vapor solar (spongelike), analisando as

suas pecualiridades, vantagens e limitações, e,em alguns deles, descreveram-se os

seus mecanismos de funcionamento.

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T06 SE1

LIGAS DE MEMÓRIA DE FORMA DE CU-AL-ZN

Autor: Gustavo de Oliveira Menezes (Bolsista PIBITI-CNPq/IME) (SE/5)

E-mail: [email protected] Orientador: Nelson Antônio Borges Garcia (SE/1)

Co-orientador: Julio Cesar Soares de Oliveira (SE/4) E-mail: [email protected]

[email protected]

SEÇÃO DE ENSINO BÁSICO

O trabalho tem por finalidade apresentar visões gerais e explanar as principais

propriedades das ligas de Cu-Al-Zn, as ligas de memória de forma. Além de

apresentar as propriedades da liga, também será mostrada uma análise quantitativa,

revelando dados teóricos e práticos que auxiliem no procedimento de fundição.

O direcionamento teórico a que o trabalho foi orientado leva a explicar o porquê

dessas ligas serem formadas, quais são as características que elas apresentam, por

quais transformações passam e quais são as geometrias envolvidas no processo,

identificando a estabilidade da transformação.

As ligas de memória de forma têm grande aplicabilidade nas mais variadas

áreas, como na medicina ou até mesmo na indústria aeronáutica. Em contrapartida,

essas ligas possuem baixa resistência à fadiga mecânica, e por isso têm aplicação

limitada em alguns casos do contexto da engenharia.

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T07 SE1

MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS EM AUDIÇÃO HUMANA

Autor: Thomas Rincon Reis (Bolsista PIBITI-IME)

E-mail: [email protected] Orientador: Nelson Antônio Borges Garcia, D. Sc. ECL

E-mail:[email protected]

SEÇÃO DE ENSINO BÁSICO

O Método dos Mínimos Quadrados é amplamente usado na resolução de

problemas da Engenharia onde, na impossibilidade de encontrar solução para os

mesmos, procura-se uma solução que melhor se aproxima no sentido dos Mínimos

Quadrados.

O Modelo da Audição Humana baseia-se no estudo das vibrações sonoras, uma

vez que as mesmas entram no ouvido externo e são canalizadas para o tímpano

causando vibração. O Método dos Mínimos Quadrados em Audição Humana consiste

em encontrar a energia da diferença entre duas ondas sonoras p(t) e q(t), que

determina se um ouvido percebe alguma diferença entre estas. Se a energia for tão

pequena quanto possível, então as duas ondas produzem as mesmas sensações de

som.

Neste trabalho apresentamos o desenvolvimento teórico do Modelo da Audição

Humana e também os resultados do Modelo em laboratório.

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T08 SE1

SISTEMAS LINEARES DE GRANDE PORTE: ESTUDO E APLICAÇÃO DE MÉTODOS DE RESOLUÇÃO

Autor: João Pedro Dutra do Nascimento (Bolsista PIBITI-CNPq/IME) (SE/2)

E-mail: [email protected] Orientadora: Valéria Saldanha Motta (SE/1)

E-mail: [email protected]

SEÇÃO DE ENSINO BÁSICO

Frequentemente, as engenharias lidam com sistemas lineares de grande porte

como resultado da adequação de diversos problemas encontrados. E a Ciência da

Computação estuda métodos para solucionar tais sistemas.

Enfatizou-se nesse estudo o método básico das interações, o subespaço de

Krylov e alguns dos mais importantes métodos iterativos para a resolução de sistemas

lineares, sem deixar de abordar as teorias necessárias para esse fim. Para o caso das

matrizes positivas definidas e simétricas, o método do Gradiente Conjugado (CG) é

considerado o mais importante, pois reduz significativamente o tempo, complexidade

e o número de iterações comparado a outros métodos. O objetivo final é justamente a

compreensão e implementação do Gradiente Conjugado (CG).

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T09 SE/1

MÉTODOS DE RESOLUÇÃO DE SISTEMAS LINEARES DE GRANDE PORTE

Autor: Paulo Lui ( Bolsista PIBITI-CNPq/IME)(SE/4)

E-mail: [email protected] Orientadora: Valéria Saldanha Motta (SE/1)

E-mail: [email protected]

SEÇÃO DE ENSINO BÁSICO

Ao modelar problemas de engenharia, muitas vezes depara-se com a

necessidade de resolver um sistema linear. Quando esses sistemas envolvem uma

quantidade pequena de variáveis, os métodos mais utilizados são os chamados

métodos diretos, como a eliminação de Gauss. No entanto, existem problemas que

levam a sistemas com um grande número de variáveis e onde a matriz do sistema

apresenta muitas entradas nulas. Esse grupo de matrizes é chamado matrizes

esparsas e métodos diretos não são tão eficientes nessa classe de matrizes. Para esse

tipo de problema, utilizam-se métodos iterativos baseados em projeções e em

subespaços de Krylov.

Dentro da classe de matrizes esparsas, foram abordados os métodos: Passo

Descendente e o Gradiente Conjugado (CG). Esses dois algoritmos tem como foco

problemas que envolvem matrizes simétricas positivas definida (SPD). Possuem uma

interessante interpretação geométrica e são baseados em projeções ortogonais.

Utilizando os fundamentos do CG, foi também apresentado o método do

Gradiente Biconjugado (BiCG), que não é restrito a matrizes SPD, podendo ser

aplicado em matrizes quaisquer. O método utiliza projeções em dois subespaços ao

mesmo tempo. Uma variação do BiCG foi brevemente abordada, o algoritmo do

gradiente conjugado quadrado (CGS). Este último método trabalha apenas com um

dos subespaços que são utilizados no BiCG. Por fim, foi apresentado o método do

Gradiente Biconjugado Estabilizado (BICGStab), que se baseia em princípios do BiCG

e do CGS. As mudanças introduzidas no BICGStab lhe garantem uma convergência

mais suave quando comparado ao CGS, tornando uma boa opção para resolver

sistemas lineares com matrizes quaisquer.

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T10 SE1

MÉTODOS ESTATÍSTICOS APLICADOS À INFORMAÇÃO QUÂNTICA

Autor: João Marcos Gris

(Bolsista PIBITI-CNPq/IME) (SE/8) E-mail: [email protected]

Orientador: Rômulo Ferreira Abreu (SE/1) E-mail: [email protected]

SEÇÃO DE ENSINO BÁSICO

Apresentaremos um conjunto de resultados relacionados às características

genéricas da dinâmica de sistemas quânticos abertos complexos com simetria de

reversão temporal.

Obtivemos expressões analíticas para uma classe de funções expressas como

integrais sobre elementos de matrizes do ensemble GOE (modelando hamiltonianos) e

COE (modelando operadores de evolução). Para mostrar a aplicabilidade de nossos

resultados apresentaremos alguns exemplos relacionados à área de sistemas

quânticos abertos, especialmente a média de mapas dinâmicos quânticos.

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T01 SE2

MAPEAMENTO GEOTÉCNICO DAS ARGILAS MOLES DA REGIÃO DE GUARATIBA

Autor: Windson Bezerra de Aguiar (Bolsista PIBITI-CNPq/IME) (SE/2) E-mail: [email protected]

Orientadora: Maria Esther Soares Marques (SE/2) E-mail: [email protected]

SEÇÃO DE ENGENHARIA DE FORTIFICAÇÃO E CONSTRUÇÃO

Para o planejamento adequado de uma obra é necessário ter um conhecimento

prévio do seu meio físico, isto é, rochas, água, relevo e condições climáticas. Nesta

pesquisa foram estudados os solos moles da região de Guaratiba a partir de

resultados de sondagem à percussão (SPT), com a obtenção de dados tais como:

profundidade e o tipo do solo mole, nível de água e coordenadas de execução da

sondagem, bem como o perfil de umidade. Com estes dados foi possível mapear a

área de Guaratiba utilizando o software Surfer 9, baseando-se nos pontos do terreno

na qual foram feitas as sondagens. O estudo dos solos dessa região é fundamental

para o cálculo de custos e prazos de obras realizadas no local e para a escolha da

solução mais adequada para a construção sobre estes terrenos. Da importância do

mapeamento geotécnico, pode-se destacar: a possibilidade de avaliar e projetar o

aterro de conquista (verificando se é necessário utilizar reforço para a execução

do aterro), detalhamento das soluções de aterros sobre solos moles e o subsídio

para as investigações de campo complementares que serão utilizadas (amostragem,

ensaio de palheta e piezocone) e investigações de laboratório. Com os dados

obtidos das sondagens realizadas, também foi possível gerar curvas de iso-

espessuras de solos moles e os perfis de umidade para cada área em estudo. Os

perfis de umidade dão uma ideia, de maneira geral, da região na qual estão

localizados os solos muito moles e a estimativa de sua resistência. Após essa

análise, cria-se o mapa geotécnico da região para ter uma localização mais exata

das áreas dos solos moles e assim permitir o planejamento da ocupação da área.

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T02 SE2

TRANSPORTE PÚBLICO EM COMUNIDADES CARENTES: TELEFÉRICO DO COMPLEXO DO ALEMÃO

Autor: Carolina Gomes Rodrigues Email: [email protected]

Orientador: CAP. Renata Albergaria de Mello Bandeira Email: [email protected]

SEÇÃO DE ENGENHARIA DE FORTIFICAÇÃO E CONSTRUÇÃO

O desenvolvimento populacional desordenado gera grandes dificuldades

infraestruturais, sendo o transporte público uma das áreas mais afetadas. De 2000 a 2010, a

população mundial que vive em favelas passou de 777, 6 para 826,7 milhões e, até 2020,

esse número deve aumentar para 889 milhões de habitantes (ONU, 2010). O relevo

acidentado, encontrado em diversas das favelas brasileiras, especialmente nas situadas no

Rio de Janeiro, dificulta os deslocamentos nestes locais. Esta dificuldade, aliada à carência de

oferta de serviços de transporte público convencional, propicia o surgimento de iniciativas de

transporte informais a exemplo de serviços de vans e moto-táxi não regularizados. Com o

objetivo de reduzir o impacto deste tipo de serviço de transporte e melhorar a mobilidade e

acessibilidade, tecnologias alternativas de transporte público, tais como teleféricos, planos

inclinados, elevadores e escadas rolantes urbanas, têm sido usadas em favelas do Rio ao

longo dos últimos anos: plano inclinado no Dona Marta (2006), elevador público no

Cantagalo (2010) e teleféricos no Complexo do Alemão (2011) e Providência (2014).

No caso do sistema do teleférico em atividade no Complexo do Alemão uma particularidade

pode ser observada: a baixa acessibilidade quando comparada ao volume de pessoas que

circulam na região. Sendo assim, este trabalho tem como objetivo analisar as características

dos usuários do Teleférico do Alemão com base em uma pesquisa realizada com 140

residentes do Complexo (100 usuários e 40 não usuários do serviço de teleférico). A análise

das respostas apresentadas teve o objetivo de comparar as percepções dos passageiros e

dos não usuários do sistema. Os resultados finais indicam que, segundo os entrevistados, os

principais motivos para a baixa demanda pelo transporte se deve a falta de infraestrutura

local e a não integração com os serviços de transporte complementar existentes na região.

Palavras-chave: teleférico, demanda, entrevistados.

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T03 SE2

ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICA, ECONÔMICA E AMBIENTAL DE HIDROVIA BRASILEIRA

Autor: Guilherme Matheus de Oliveira Aragão (Bolsista PIBITI-CNPq/IME) (SE/2)

E-mail: [email protected] Orientador: José Carlos Cesar Amorim (SE/2)

E-mail: [email protected]

SEÇÃO DE ENGENHARIA DE FORTIFICAÇÃO E CONSTRUÇÃO

O Estudo de Viabilidade Técnica,, Econômica e Ambiental (EVTEA) é

imprescindível para a instalação de empreendimentos do setor logístico-portuário. Em

um setor nos quais obras estruturais impactam fortemente o meio ambiente e

ecossistema ao redor, o detalhamento do estudo vem sendo cada vez mais exigido. O

documento final compreende diversos estudos de engenharia, socioeconômicos e

ambientais. O EVTEA também tem grande importância ao garantir subsídio ao

desenvolvimento do projeto de instalação e para as operações do empreendimento,

afinal esta identifica a alternativa mais viável para a sociedade dentre as possíveis

soluções apresentadas preliminarmente. Um EVTEA precisa ter abrangência suficiente

para assegurar a compatibilidade com todos os investimentos previstos a serem

implantados nas áreas de influência por todos os atores e agentes públicos e/ou

privados que planejam ou executam obras que necessitarão de demandas no local de

instalação do empreendimento. Neste trabalho foram avaliadas as etapas de um

EVTEA, bem como a simulação de um sistema eclusa utilizando um software

computacional ARENA, na simulação do seu funcionamento. As eclusas de navegação

são mecanismos com a função de promover, de forma segura, a transposição de

desníveis gerados por barreiras pontuais, naturais ou de ação antrópica (barramentos),

sendo de fundamental importância a realização de um estudo de forma a identificar

suas características, os problemas associados e soluções possíveis a fim de evitar

danos ao meio ambiente e às obras hidráulicas.

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T04 SE2

ANÁLISE DE FADIGA NA FLEXÃO DE PERFIS PULTRUDADOS DE FIBRA DE VIDRO E RESINA

Autor: Cláudio José Soares Quitete Filho (Bolsista PIBITI-CNPq/IME) (SE/2)

E-mail: [email protected] Orientador: Maj Ana Maria Abreu Jorge Teixeira, D. Sc. (SE/2)

E-mail: [email protected]

SEÇÃO DE ENGENHARIA DE FORTIFICAÇÃO E CONSTRUÇÃO

Este trabalho tem por objetivo analisar o comportamento à fadiga na flexão de

perfis compósitos pultrudados de fibra de vidro de vidro e resina de poliéster. Os

perfis serão utilizados como vigas transversais do tabuleiro de uma ponte

desmontável.

A motivação para o estudo deve-se ao crescente interesse pela aplicação de

materiais compósitos na engenharia civil, devido à necessidade de projeto de

estruturas mais leves e mais resistentes, e à falta de dados experimentais disponíveis

na literatura sobre o comportamento destes materiais à fadiga, quando submetidos à

flexão.

Os materiais compósitos de fibra de vidro e resina de poliéster (GFRP)

apresentam baixo custo, quando comparados ao aço e aos materiais compósitos

fabricados com fibra de carbono (CFRP). Estes materiais estão disponíveis no mercado

brasileiro, apresentam elevadas resistências mecânicas, baixo peso específico e não

sofrem corrosão. Os GFRP apresentam resistências mecânicas semelhantes às do aço,

porém, aproximadamente, um quarto da sua densidade.

Foram realizados ensaios de flexão a quatro pontos, estáticos e dinâmicos, em

perfis com seção transversal tubular quadrada de 50 mm x 50 mm x 6 mm de

espessura. Nos ensaios estáticos foram analisados perfis com vãos de 26,5

centímetros, 44,0 centímetros e 57,0 centímetros de comprimento. Os modos de

ruptura variaram em função do comprimento do vão ensaiado, tendo prevalecido a

ruptura por cisalhamento. Os ensaios estáticos foram necessários para avaliar o modo

de ruptura dos perfis e para a obtenção da força de ruptura à flexão dos mesmos. Os

ensaios de fadiga foram realizados em perfis com vãos de 57,0 metros de

comprimento. A frequência foi definida em 2 Hz, a força máxima aplicada foi de 80%

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da força média de ruptura do material, obtida nos ensaios estáticos, e a razão entre

as forças mínima e máxima aplicadas foi de 0,1.

Os resultados obtidos nos ensaios de fadiga contribuirão para o traçado da

curva S-N do material ensaiado, proporcionando maior entendimento do

comportamento do mesmo, imprescindível no projeto de estruturas submetidas a

cargas dinâmicas, tais como pontes e passarelas.

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T05 SE2

ESTUDO DO COMPORTAMENTO DO CONCRETO SUBMETIDO A CARGAS CÍCLICAS

Autor: Felipe Pessoa Aires (Bolsista PIBITI-CNPq/IME) (SE/2)

E-mail: [email protected] Orientador: TC Luiz Antonio Vieira Carneiro (SE/2)

E-mail: [email protected]

SEÇÃO DE ENGENHARIA DE FORTIFICAÇÃO E CONSTRUÇÃO

A fadiga é um processo causado por modificações progressivas e permanentes

na estrutura interna do material, devido a cargas cíclicas aplicadas sobre esta. No

caso de concretos, este processo está associado ao crescimento progressivo de

microfissuras no seu interior e consequente perda de sua resistência, quando

solicitado por uma tensão de magnitude inferior à tensão de ruptura estática, podendo

levar à ruptura da estrutura. Este trabalho abordou o tema sobre o comportamento de

concretos simples e com fibras. Descreveram-se os principais tipos de fadiga e seu

parâmetros influentes (tráfego, condições climáticas, níveis e formas de aplicações de

tensões, frequência de aplicação de cargas), além de alguns trabalhos encontrados

na literatura sobre a resistência à fadiga de concretos sem ou com fibras. Faz-se

necessário o estudo da resistência à fadiga de concretos, devido à necessidade de se

conhecer este parâmetro para dimensionar, por exemplo, pavimentos rígidos de

concreto para rodovias. Além disso, há uma relevância deste estudo para o

comportamento de estruturas submetidas a cargas dinâmicas.

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T06 SE2

ESTUDO DO EFEITO ESCALA EM ESTRUTURAS DE CONCRETO

Autor: Laura Rabelo (Bolsista PIBITI-CNPq/IME) (SE/2)

E-mail: [email protected] Orientador: TC Luiz Antonio Vieira Carneiro (SE/2)

E-mail: [email protected]

SEÇÃO DE ENGENHARIA DE FORTIFICAÇÃO E CONSTRUÇÃO

O comportamento de estruturas de tamanhos diversos é previsto através de

ensaios realizados em corpos de prova de tamanhos pré-determinados em ensaios em

laboratório. Portanto, as dimensões dos modelos são, por vezes, dezenas de vezes

menores que as de estruturas em escala real. Existem na literatura modelos

matemáticos e computacionais que levam em conta o efeito escala no comportamento

de estruturas de concreto, como a teoria estatística de resistência aleatória de Weibull

e a Mecânica Linear da Fratura. Porém, desses, são poucos os que se aplicam ao caso

de materiais frágeis e não homogêneos, como o concreto. Daí, então, a importância

em se estudar o efeito que as dimensões de pilares de concreto têm em seu

comportamento final. Este trabalho apresenta os resultados médios preliminares

obtidos para a resistência à compressão (fcm), índice esclerométrico (I.E.m) e

velocidade de propagação das ondas ultrassônicas (vm) em corpos de prova

cilíndricos de concreto convencional (fcm = 25 MPa), cujas dimensões (5cm x 10cm,

7,5cm x 15cm, 10cm x 20cm, 15cm x 30cm e 25cm x 50cm) foram variadas. Os

resultados mostraram que o tamanho dos corpos de prova influencia fcm, I.E.m e vm.

Em comparação com os resultados do corpo de prova cilíndrico padrão 15 cm x 30 cm,

houve variações de até 3%, 15% e 10% nos resultados de fcm, I.E.m e vm,

respectivamente.

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T07 SE2

TRAFEGABILIDADE DE SOLOS TROPICAIS

Autor: Gabriel DoriaPares Brunelli (Bolsista PIBITI-CNPq/IME) (SE/1)

E-mail: [email protected] Orientador: Maria Esther Soares Marques (SE/2)

E-mail: [email protected]

SEÇÃO DE ENGENHARIA DE FORTIFICAÇÃO E CONSTRUÇÃO

O estudo da trafegabilidade dos solos tem como objetivo avaliar as condições de uso

do terreno e a capacidade de suportar o deslocamento de viaturas, tratores e até mesmo

tropas. Mais especificamente, o tema aborda o emprego do solo na mobilidade, levando em

consideração a sua consistência e a manifestação de suas propriedades como variantes

meteorológicas, temporais e humanas.

Foi realizada uma investigação dos métodos e parâmetros utilizados no estudo da

trafegabilidade dos solos de zonas tropicais. Em particular, foram feitas medições da

resistência do solo com a utilização de dois tipos diferentes de penetrômetro, um analógico e

outro eletrônico, com o objetivo de comparar os resultados apresentados por penetrômetros

que são empregados em diferentes situações: a militar e a agrícola. De maneira que a

mensuração seja feita, um cone com 30º de abertura e 5 pol² de base é acoplado junto ao

penetrômetro, para que a cravação em solo seja feita e, assim a resistência ao cisalhamento

possa ser aferida. Além disso, o resultado obtido é o dominado Índice de Cone (IC), que é o

parâmetro principal adotado para que a análise de trafegabilidade seja feita.

Como local dos ensaios, a Praia de Fora (Forte de São José) foi escolhida para que um

número suficiente de resultados fosse coletado para permitir a comparação. Dessa forma, foi

feita uma discussão sobre a possível compatibilidade entre os equipamentos e se a

substituição do aparelho analógico pelo eletrônico seria viável frente aos inúmeros dados já

coletados com o aparelho analógico.

Em complementação, um estudo superficial foi feito para que os dados fossem

devidamente estruturados e criticados. Como exemplo, notou-se a profunda correlação

apresentada entre a umidade e a resistência oferecida pelo solo. Além disso, o estudo da

classificação do solo e dos parâmetros utilizados serviu como embasamento para a

realização da pesquisa e seu entendimento. Observa-se que a classificação convencional dos

solos não é suficiente para correlação com a trafegabilidade, assim, o tema necessita ser

aprofundado de forma a atingir sua plenitude.

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T08 SE2

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DE AREIA-ASFALTO CONTENDO AGREGADO DE RESÍDUO DA MINERAÇÃO DO FERRO

Autor: Dayanna Rodrigues da Cunha Nunes (Bolsista PIBITI-CNPq/IME) (SE/2)

E-mail: [email protected] Orientador: Antonio Carlos Rodrigues Guimarães (SE/2)

E-mail: guimarã[email protected]

SEÇÃO DE ENGENHARIA DE FORTIFICAÇÃO E CONSTRUÇÃO

A grande quantidade de resíduos gerados no processo de mineração do ferro e

os custos com barragens de rejeitos motivaram pesquisas que envolvam aplicações

para esse material. Dentro da engenharia, uma utilização que tem sido bastante

explorada é em pavimentação asfáltica. Basicamente, os revestimentos asfálticos são

concreto asfáltico e areia-asfalto. O objetivo deste trabalho é determinar uma

dosagem de um pavimento areia-asfalto contendo o resíduo da mineração do ferro,

determinando o teor ótimo de ligante, e tentar prever o seu comportamento por meio

de ensaios mecânicos.

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T09 SE2

CONCRETO ASFÁLTICO CONTENDO AGREGADOS DE RESÍDUOS DE MINERAÇÃO DO FERRO

Autor: Breno Pontes Pimentel (Bolsista PIBITI-CNPq/IME) (SE/2)

E-mail: [email protected] Orientador: Antônio Carlos Rodrigues Guimarães (SE/2)

E-mail: [email protected]

SEÇÃO DE ENGENHARIA DE FORTIFICAÇÃO E CONSTRUÇÃO

A crescente produção mundial de Aço tem aumentado o acúmulo de resíduos de

mineração no ambiente. Alguns desses resíduos têm características que favorecem o

seu uso em pavimentação asfáltica. Tendo em vista a enorme demanda de agregados

para construção de revestimentos asfálticos, em especial no Brasil, usar esses

resíduos como fase constituinte da mistura asfáltica seria algo bastante desejável. No

trabalho realizado no PIBITI/IME 2014-2015, foram desenvolvidos traços de mistura

asfáltica tipo Concreto Asfáltico a Quente (CAQ) contendo diferentes teores de ligante

asfáltico, resíduo arenoso de ferro e um agregado local. O objetivo foi de produzir

uma mistura asfáltica com maior porcentagem de resíduo possível, atendendo a

norma técnica do DNIT. Foram executados 3 traços de mistura asfáltica, com teores

de ligante CAP 50/70 de 4,5%, 5,5% e 6,5%. Os teores de cada componente na

mistura asfáltica foram determinados por tentativas, sempre que possível

maximizando o uso de resíduo, e atendendo as normas do DNIT ao mesmo tempo.

Fez-se o ensaio para obter estabilidade e fadiga e determinou-se o teor ótimo de

ligante a ser usado de 5,2% 0,3% pelo método Marshall. Com o teor ótimo,

fizeram-se os ensaios de Módulo de Resiliência, Resistência à Tração e Vida à Fadiga

dos corpos de prova nesse teor a fim de se ter dados de comparação entre a mistura

determinada com agregado alternativo de resíduo e outra mistura convencional de

resultados já consolidados em meio acadêmico. Sugere-se que a próxima etapa do

projeto seja essa comparação com a mistura convencional para que se verifique o

desempenho da mistura com agregado alternativo.

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T10 SE2

USO EFICIENTE E REUSO DE RESÍDUOS DE ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTO – OTIMIZAÇÃO DA PRODUÇÃO DE BIOGÁS EM DIGESTORES ANAERÓBIOS DE ETE COM O USO DE

RESÍDUOS COMO ADITIVO AO LODO.

Autor: Fernando Vianna Brasil Medeiros (Bolsista PIBITI-CNPq/IME) (SE/2) E-mail: [email protected]

Orientador: TC Marcelo de Miranda Reis (SE/2) E-mail: [email protected]

SEÇÃO DE ENGENHARIA DE FORTIFICAÇAO E CONSTRUÇÃO

Este relatório final contém a introdução, o processo e a finalização do

Projeto de Iniciação Científica apoiado pelo CNPq. Os resíduos gerados pela sociedade

são frequentemente considerados como sem valor e, de maneira geral, associados a

doenças e outros inconvenientes causados pela dificuldade de sua eliminação. Com

esta premissa, e na tentativa de agregar valor ao lodo das estações de tratamento

de esgotos, desenvolveu-se estudos quanto à produção de biogás destes dejetos,

que poderiam ser queimados para produção energética. O subprojeto aqui

apresentado trata da otimização do processo de geração de energia por meio do

metano liberado pelo lodo nos biodigestores em estações de tratamento de esgoto.

E para agregar valor ao glicerol, que é resíduo da indústria de biodiesel e sem

nenhum valor comercial, foram realizados ensaios que demonstrem a influência

da adição do glicerol ao lodo produzido em ETEs na produção de biogás. Os

resultados mostraram-se de acordo com a literatura para lodos de ETEs, com

produção de metano (CH4) próximo dos 67%.

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T11 SE2

ESTUDO DE PROPAGAÇÃO DE ONDA DE RUPTURA DE BARRAGEM (DAM-BREAK)

Autor: Renato Arruda (Bolsista PIBITI-CNPq/IME) (SE/2)

E-mail: [email protected] Orientador: Marcelo de Miranda Reis (SE/2)

E-mail: [email protected]

SEÇÃO DE ENGENHARIA DE FORTIFICAÇÃO E CONSTRUÇÃO

As barragens são estruturas capazes de reter água, rejeitos, detritos ou

qualquer outro líquido e tem finalidades diversas como abastecimento de água,

irrigação de terras agrícolas, controle de cheias e até recreação. No entanto no

planejamento, construção e operação de uma barragem devem ser levados em

consideração os riscos de colapso bem como as consequências de sua ruptura. A

avaliação desses potenciais impactos e a gestão de riscos é um processo

preventivo necessário, sendo assim, uma modelagem computacional de propagação

das cheias decorrentes da ruptura de barragens pode servir como instrumento para

esse planejamento e a execução de medidas preventivas para a segurança de

barragens. Através do software HEC-RAS desenvolvido pelo corpo de engenheiros do

exército americano focou-se na previsão de cheia gerada esperando oferecer mais

uma ferramenta útil no tratamento de uma situação complexa como o rompimento de

barragens.

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T12 SE2

ESTUDO DA GEOMETRIA DEFORMADA DE SISTEMAS ESTRUTURAIS A PARTIR DO MONITORAMENTO POR SÉRIES DE

EXTENSÔMETROS ÓTICOS

Autor: Rodrigo Fonseca de Araújo (Bolsista PIBITI-CNPq/IME) (SE/2)

E-mail: [email protected] Orientador: Luiz Augusto C. Moniz de Aragão Filho (SE/2)

Email: [email protected]

SEÇÃO DE ENGENHARIA DE FORTIFICAÇÃO E CONSTRUÇÃO

Este projeto teve por objetivo a aplicação prática da extensometria ótica e

elétrica para a identificação estrutural de sistemas estruturais em operação. Foram

realizados ensaios em uma viga engastada e livre, medindo-se através de

extensômetros elétricos de resistência (strain-gages) e de um extensômetro de fibra

óptica (FBG) as deformações observadas nos bordos da viga próximos ao engaste ao

aplicarem-se cargas entre 50g e 300g. Com a geometria da barra foi possível inferir

as deformações teóricas esperadas, comparando-as com aquelas observadas

experimentalmente pelos dois tipos de extensômetros. Foi realizado também a

medição das deformações dos fios de uma tela de aço em ensaio de tração, em apoio

à Dissertação de Mestrado intitulada “Estudo do comportamento à tração de malhas

de aço utilizadas na estabilização de taludes para infraestrutura de transportes”. Os

resultados encontrados encorajam a utilização dos extensômetros de fibra ótica em

substituição aos extensômetros elétricos de resistência.

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T13 SE2

IDENTIFICAÇÃO ESTRUTURAL DE TRILHOS FERROVIÁRIOS

Autor: Geyssyane Felix Macedo (Bolsista PIBITI-CNPq/IME) (SE/2)

Email: [email protected] Orientador: Luiz Augusto C. Moniz de Aragão Filho (SE/2)

Email: [email protected]

SEÇÃO DE ENGENHARIA DE FORTIFICAÇÃO E CONSTRUÇÃO

Identificação Estrutural pode ser definida como o desenvolvimento e a aplicação

de metodologias que buscam inferir quantitativamente a aptidão operacional de um

sistema estrutural. Este trabalho visa contribuir com a identificação estrutural de

trilhos e aparelhos de mudança de via ferroviária (AMVs) através da revisão

bibliográfica de técnicas de extensometria elétrica e ótica e da verificação teórica-

experimental da medição de cargas verticais (eixos) aplicadas sobre os trilhos. Com

esse fim, foram conduzidos em laboratório ensaios estáticos de flexão por quatro

pontos em um segmento de trilho de 120cm de comprimento onde a carga aplicada

foi correlacionada às deformações aquisitadas por extensômetros elétricos e óticos

dispostos em sua alma, junto a um dos apoios. Os resultados encontrados poderão

subsidiar metodologias para a inferência de cargas de eixos ferroviários em campo.

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T14 SE2

MODELAGEM NUMÉRICA DA EFICIÊNCIA TERMO-ENERGÉTICA DE EDIFICAÇÕES POR MEIO DO PROGRAMA ENERGYPLUS

Autor: Victor Hugo de Oliveira da Silva (Bolsista PIBITI-CNPq/IME) (SE/2)

E-mail: [email protected] Orientador: Maj QEM Carlos Alexandre Bastos de Vasconcellos (SE/2)

E-mail: [email protected]

SEÇÃO DE ENGENHARIA DE FORTIFICAÇÃO E CONSTRUÇÃO

A partir da década de 70, com o aumento do número de computadores pessoais

e com a crise do petróleo, começaram a ser mais difundidos programas para

simulação termo-energética, cujo principal objetivo era servir como ferramenta e

permitir a arquitetos e engenheiros estudar fenômenos bem complexos, como a

transferência de calor que ocorre nas edificações. Normalmente, esses problemas

envolvem muitas iterações e cálculos matriciais que dificultam a resolução manual.

Dessa forma, esses programas se mostraram como um alternativa à resolução mais

rápida desses problemas.

Esses programas executam simulações do desempenho de edificações as quais

correspondem a um modelo matemático computacional de algum aspecto de

desempenho da edificação, sendo baseado nos princípios físicos fundamentais e

modelos de engenharia. A principal diferença entre uma simulação computacional e

outros cálculos de engenharia é a complexidade. Os modelos tradicionais da

engenharia podem, por exemplo, ter dez variáveis, enquanto uma simulação

computacional pode atingir facilmente dez mil variáveis. Dessa forma, a simulação

mostra-se um meio muito mais rápido de se resolver problemas bem mais complexos.

Estudar o funcionamento do programa EnergyPlus e por meio dele ser capaz de

efetuar simulações da eficiência térmica de edificações, com o objetivo de realizar um

estudo de caso a um projeto, avaliando o gasto energético da edificação e propondo

soluções para diminuir os gastos, como, por exemplo, a utilização de novos materiais,

sistemas de ventilação ou ar condicionado.

Para atingir este objetivo, foi feito um estudo de caso simulando a utilização de

um container habitável em Manaus, aos mesmos moldes dos containers usados pelo

Exército Brasileiro no Haiti.

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T01 SE3

PROTOCOLOS DE ROTEAMENTO UNICAST PARA REDES MÓVEIS AD-HOC

Autor: Jéssica Aires Saraiva Oliveira (Bolsista PIBITI-CNPq/IME) (SE/3)

E-mail: [email protected] Orientador: Vítor Gouvêa Andrezo Carneiro(SE/3)

E-mail: [email protected]

SEÇÃO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

A comunicação entre dispositivos em rede é um poderoso mecanismo, contudo,

é também muito complexa, o que limita sua flexibilidade. Nos últimos anos, muitas

tecnologias emergiram, a fim de tornar a conexão entre os dispositivos menos

complexa e mais flexível, dentre elas a tecnologia de redes móveis ad-hoc que, não

necessitando de infraestrutura prévia ou nó central para troca de dados, possui a

flexibilidade como sua característica principal. Algumas aplicações das redes ad- hoc

são redes em casas, empresas, comunidades, veículos, entre outros; sensores de rede;

estabelecimento de comunicações eficientes e dinâmicas em resgates e operações

militares.

Este trabalho tem como objetivo estudar o funcionamento das redes ad-hoc e

seu desenvolvimento, bem como as métricas de avaliação das mesmas. Pretende-se

também, com ele, detalhar o funcionamento do protocolo de roteamento DSDV

(Destination-Sequenced Distance-Vector).

Para cumprir com esse objetivo, foram realizadas diversas pesquisas sobre

redes wireless, protocolos de roteamento e outros protocolos de manutenção de

informações de redes, como o ICMP (Internet Control Message Protocol). Além disso,

foram realizados testes com implementações de redes ad-hoc e implementação de um

dos protocolos de roteamento estudados.

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T02 SE3

ANÁLISE DE DIPOSITIVOS E ARQUITETURAS PARA CHIPS NANOELETRÔNICOS

Autor: Rafhael Josino Lima (Bolsista PIBITI-CNPq/IME) (SE/3)

E-mail: [email protected] Orientador: Vítor Gouvêa Andrezo Carneiro (SE/3)

E-mail: [email protected]

SEÇÃO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

Com o avanço da tecnologia nos últimos anos, o número de componentes por

chip vem aumentando de forma considerável, ao mesmo tempo em que a escala dos

circuitos vai diminuindo, chegando à ordem de grandeza nanométrica. Deste modo,

estão sendo desenvolvidos novos projetos de dispositivos e arquiteturas de

nanocircuitos a fim de poder-se aplicar esse novo campo da ciência na prática, isto é,

na engenharia.

Este trabalho tem como objetivo estudar possíveis dispositivos para integrar em

processadores nanoeletrônicos, tais como os transistores mono-elétron. O estudo

consiste, principalmente, na verificação do funcionamento desses dispositivos, quando

usados em arquiteturas de circuitos maiores, como o circuito combinado formado por

somador e inversor e a rede neural WTA (Winner Take All), de forma a analisar seu

desempenho, por meio dos softwares SIMON 2.0 e MatLab.

Para atingir estes objetivos, o software SIMON 2.0 foi usado para simular os

circuitos estudados e utilizou-se um programa feito em MatLab para analisar os

resultados. A análise do circuito somador-inversor deu-se de forma mais qualitativa,

comparando-se os resultados obtidos com os esperados em uma situação ideal. Já

para as diferentes arquiteturas da rede neural WTA, foram calculadas as frequências

de funcionamento de cada situação e, em seguida, seus valores foram comparados

entre si.

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T03 SE3

PROTOCOLOS DE ROTEAMENTO COM GEOLOCALIZAÇÃO PARA REDES MÓVEIS AD-HOC

Autor: Rebeca Calazans de Brito (Bolsista PIBITI-CNPq/IME) (SE/3)

E-mail: [email protected] Orientador: Vítor Gouvêa Andrezo Carneiro(SE/3)

E-mail: [email protected]

SEÇÃO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

A comunicação entre dispositivos em rede é um poderoso mecanismo, contudo,

é também muito complexa, o que limita sua flexibilidade. Nos últimos anos, muitas

tecnologias emergiram, a fim de tornar a conexão entre os dispositivos menos

complexa e mais flexível, dentre elas a tecnologia de redes móveis ad-hoc que, não

necessitando de infraestrutura prévia ou nó central para troca de dados, possui a

flexibilidade como sua característica principal.

Este trabalho tem como objetivo estudar o funcionamento das redes ad-hoc e

seu desenvolvimento, bem como as métricas de avaliação das mesmas. Pretende-se

também, com ele, detalhar o funcionamento do protocolo de roteamento DSR

(Dynamic Source Routing), para que seja possível a implementação do mesmo, de

forma eficiente, utilizando os protocolos estudados e dentro das métricas de qualidade

exigidas.

Para cumprir com esse objetivo, foram realizadas diversas pesquisas sobre

redes wireless, protocolos de roteamento e outros protocolos de manutenção. Além

disso, foram realizados testes com implementações de redes ad-hoc e da

implementação de um dos protocolos de roteamento estudados.

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T04 SE3

ANÁLISE DE INTERCONEXÕES E SUAS INFLUÊNCIAS SOBRE CHIPS NANOELETRÔNICOS

Autor: Paulo Henrique Salgueiro Costa (Bolsista PIBITI-CNPq/IME) (SE/3)

E-mail: [email protected] Orientador: Vítor Gouvêa Andrezo Carneiro (SE/3)

E-mail: [email protected]

SEÇÃO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

A evolução da velocidade dos processadores foi prevista em 1965 por Gordon

Moore, autor da lei de Moore. Tal lei enuncia que a cada 18 meses, o número de

componentes em circuitos integrados dobra. Até os tempos atuais tal previsão era

mantida, principalmente, à custa da miniaturização dos componentes de um chip.

Porém, esta solução está chegando ao seu limite, sendo assim, os limites físicos das

interconexões ameaçam, potencialmente, desacelerar ou até parar o progresso que

vem sendo alcançado pela indústria de semicondutores nos últimos anos, crescendo

assim a importância do estudo da análise das interconexões.

Este projeto tem como objetivo o estudo da influência de interconexões não

ideais em circuitos nanoeletrônicos, utilizando transistores mono-elétron com

realização de simulações computacionais. As simulações foram realizadas através dos

softwares SIMON 2.0 e MatLab, com o foco em diferentes tipos de materiais para as

interconexões e usando uma modelagem que as tornem mais próximas da realidade.

A influência dos tipos e comprimentos das interconexões não ideais sobre o

desempenho dos circuitos foi analisada como um todo. Para isto foram utilizadas dois

tipos de arquiteturas: os circuitos combinados formados por somador e inversor e as

redes neurais WTA (Winner Take All).

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T05 SE3

INTELIGIBILIDADE DE SINAIS DE VOZ COM VARIAÇÕES ACÚSTICAS EMOCIONAIS MULTIPLAS E SEU EFEITO NA

IDENTIFICAÇÃO DE INDIVÍDUOS

Autor: Guilherme Zucatelli Nossa

E-mail: [email protected] Orientadora: Rosângela Fernandes Coelho – Docteur ENST – IME

E-mail: [email protected]

SEÇÃO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

A voz é um dos mais importantes meios de comunicação do homem. O sinal

acústico resultante do sistema de produção da fala, é portador de informações de

identidade, sexo, idioma, além das condições físicas e emocionais, dos seres humanos.

Um importante objetivo da área de processamento de sinais acústicos é propor

soluções para sistemas de classificação que sejam robustos a interferências ou

distorções acústicas ambientais (avião, carro, trem, toque de celular) e variações

emocionais (felicidade, medo, raiva, tristeza) . Estes efeitos acústicos (ruídos e

emoções) são um grande desafio para a área de pesquisa pois podem acarretar em

degradação da qualidade e inteligibilidade do sinal. Os estados emocionais resultam

em mudança no batimento cardíaco, na respiração e na tensão muscular das cordas

vocais provocando variações no sinal acústico. A inteligibilidade de uma locução é

definida como a capacidade de um indivíduo compreender o que é pronunciado. O

principal objetivo deste trabalho é o estudo da inteligibilidade de sinais com variações

acústicas e suas influências em sistemas de identificação de locutor. Para tanto,

utilizou-se a base de emoções acústicas em língua alemã EMO-DB como fonte para os

experimentos. O enfoque da pesquisa foi concentrado para as emoções consideradas

fundamentais: felicidade, medo, raiva e tristeza. A inteligibilidade sonora foi analisada

pelos resultados da medida STOI (short-time objective intelligibility). Esta medida

emprega a correlação entre envoltórias espectrais de sinais de voz em estado neutro

(sinal sem emoção) e com presença de variação emocional. No experimento de

identificação de indivíduos ou locutores, usou-se 16 coeficientes do atributo MFCC

(mel-frequency cepstrum coefficients). A modelagem dos locutores foi efetuada com o

modelo estocástico GMM (gaussian mixture model) com ordem de 16 gaussianas. O

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estudo revela que variações acústicas degradam, de forma significativa, a

inteligibilidade acústica. Isto é também demonstrado pela taxa de acertos de

identificação de indivíduos que decresce de 95,83% para 24,29%, respectivamente,

para o sinal neutro e para o sinal com a emoção raiva. Além disso, o estudo evidencia

a necessidade de novas funções de mapeamento para a medida STOI, bem como

novas medidas de inteligibilidade, capazes de prever, de forma objetiva, a percepção

humana de locuções com variações acústicas emocionais.

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T06 SE3

DESENVOLVIMENTO E SIMULAÇÃO DE ENLACE FSO EM ALTAS TAXAS DE TRANSMISSÃO

Autor: Rafael Bessoni (Bolsista PIBITI-CNPq/IME) (SE/3)

E-mail: [email protected] Orientador: Maria Thereza M. Rocco Giraldi (SE/3)

E-mail: [email protected] Coorientador: Vítor Gouvêa Andrezo Carneiro

E-mail: [email protected]

SEÇÃO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

A comunicação óptica em espaço livre (Free Space Optics - FSO) é uma das

formas mais antigas de telecomunicações. Recentemente, os sistemas FSO

demonstraram ser uma alternativa a sistemas de fibra óptica para prover

conectividade de alta velocidade. Entre as demandas na comunicação óptica destaca-

se a de acesso à última milha, objeto de interesse deste trabalho. Estudos mostram

que menos de 5% dos prédios têm uma conexão direta com o backbone de fibra

óptica, enquanto 75% desses prédios estão localizados a menos de uma milha de

distância dos backbones, indicando um enorme mercado potencial para a tecnologia

FSO.

Contudo, a implantação de um enlace FSO exige um projeto criterioso, devido

às elevadas perdas experimentadas pelo feixe óptico durante a propagação na

atmosfera. Estas perdas são originadas por uma série de fenômenos distintos, como

absorção, espalhamento, turbulência e perdas por desalinhamento, o que torna

complexa a estimação das condições do canal de transmissão.

Este trabalho tem como objetivo estudar a transmissão de dados via FSO a

partir de simulações em computador, com vistas a confirmar seu potencial para uso

como conexão de última milha. As simulações foram realizadas no software

OptiSystem. Foram desenvolvidos programas em MATLAB para analisar os dados

obtidos nas simulações, calculando sua BER e buscando identificar os erros

ocasionados na transmissão, bem como suas fontes. Foram também desenvolvidos

scripts em MATLAB para ampliar as possibilidades de simulação além das atualmente

disponíveis no software OptiSystem, incluindo uma modelagem para translação e

rotação do transmissor e do receptor, modelando o desalinhamento entre os mesmos.

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O estudo indica que os erros na transmissão via FSO podem ser identificados e

mitigados, e que dentro de certos limites, imprecisões no alinhamento dos

transceptores não impedem a transmissão.

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T07 SE3

ESTUDO DE SENSORES ÓPTICOS EM DIFERENTES APLICAÇÕES

Autor: Tharles Franklim Conegundes (Bolsista PIBITI-CNPq/IME) (SE/2)

E-mail: [email protected] Orientador: Maria Thereza Miranda Rocco Giraldi (SE/3)

E-mail: [email protected]

SEÇÃO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

Os sensores a fibra óptica tem se tornado cada vez mais comuns em

substituição aos sensores tradicionais, sendo a redução no preço dos componentes e

a melhoria de sua qualidade fatores fundamentais para expansão dessa tecnologia.

Consideráveis avanços da indústria de telecomunicações e da optoeletrônica

propiciaram o desenvolvimento e o aumento dos sensores a fibra óptica.

A crescente preocupação com as questões ambientais torna cada vez mais

importante o monitoramento de parâmetros ambientais, dessa forma medidas de

índice de refração, temperatura, entre outros permite a detecção de fatores

prejudiciais ao meio ambiente.

O presente trabalho tem como objetivo o estudo de diferentes sensores a fibra

óptica, principalmente, os sensores de grade de Bragg em fibra (FBG - Fiber Bragg

Grating), de grade de período longo (LPG - Long Period Grating) e de afunilamento de

fibra (Taper). Foram estudadas aplicações tais como medidas de índice de refração,

de temperatura e de tração, sendo realizada a modelagem matemática e sua

respectiva interpretação por meio do ambiente de desenvolvimento Matlab. O estudo

dos sensores FBG e LPG foi realizado para os parâmetros de temperatura e tração, a

fim de se verificar qual se faz mais adequado as diferentes condições de aplicação. O

sensor baseado em Taper foi analisado para o parâmetro índice de refração devido,

principalmente, ao fato de que o deslocamento do espectro de interferência apresenta

uma boa sensibilidade à variação do índice de refração externo. Por fim, foi analisada

uma aplicação de FBG como sensor de inclinação em um sistema de pêndulo baseado

na variação da tração em que a fibra é submetida para diferentes posições do pêndulo.

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T08 SE3

CONTROLE DE PRÓTESE DE MÃO SIMPLIFICADA UTILIZANDO REALIMENTAÇÃO HÁPTICA

IMPLEMENTAÇÃO DO CONTROLE DO SISTEMA

Autor: Renato Brigido Santiago Melo E-mail: [email protected]

Orientador: Thiago Henrique Sanches Bossa E-mail: [email protected]

SEÇÃO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

O projeto a ser desenvolvido é baseado em uma prótese de mão humana

simplificada já desenvolvida anteriormente, tendo possibilidade de movimentação em

um grau de liberdade para o polegar do operador, de modo que os sinais captados por

eletromiógrafos situados na musculatura do usuário, após serem devidamente

tratados, são os responsáveis por tal movimento. Porém, devido ao fato de que

objetos diferentes possuem diferentes características, é necessário um maior controle

da prótese, possibilitando que o usuário dessa tenha noção da força a ser aplicada no

objeto, podendo decidir se quer simplesmente segurá-lo ou, até mesmo, pressioná-lo,

sendo esse controle da força aplicada pela prótese o objetivo principal desse projeto.

Foi elaborado, portanto, o sistema de controle dos sinais de entrada da prótese,pois,

de acordo com o sinal obtido através da realimentação háptica do sistema, deve-se

promover a redução ou o aumento do sinal a ser passado pelo servo, somente assim o

usuário da prótese conseguirá ter controle dos movimentos e forças aplicados no

objeto.

Palavras Chave: Controle, Prótese de Mão Simplificada, Realimentação Háptica

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T09 SE3

CONTROLE DE PRÓTESE DE MÃO SIMPLIFICADA UTILIZANDO REALIMENTAÇÃO HÁPTICA

(DESENVOLVIMENTO DO MODELO LTI DO SISTEMA)

Autor: Rodolfo Almeida Sixel Juliani (Bolsista PBIP-FRF/IME)

Email: [email protected] Orientador: Thiago Henrique Sanches Bossa

E-mail: [email protected]

SEÇÃO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

O projeto a desenvolvido foi baseado em uma prótese de mão humana

simplificada já desenvolvida anteriormente, tendo possibilidade de movimentação em

um grau de liberdade para o polegar do operador, de modo que os sinais captados por

eletromiógrafos situados na musculatura do usuário, após serem devidamente

tratados, são os responsáveis por tal movimento. Este subprojeto é necessário para

alcançar o objetivo global do projeto: limitar o movimento de uma prótese já

existente, permitindo ao usuário saber a força que está sendo aplicada pela mesma

que, por conseguinte, proporciona a capacidade de segurar objetos de diferentes

características sem danificá-los.

Para atingir tal objetivo, foram realizadas simulações em MATLAB utilizando a

ferramenta Simulink de modo que foi aplicado um degrau de corrente de 0,05A, que

seria equivalente à rotação completa da mão de 180º. Pelos gráficos obtidos de

acordo com as simulações feitas pode-se perceber que o coeficiente de elasticidade da

carga (Kdedo) impacta no sistema de modo a aumentar a frequência de oscilação e

também o tempo de regime transiente do ângulo de saída. Pode-se perceber que o

valor do ângulo em regime estacionário é menor de acordo com o aumento do

coeficiente já que a constante modela a rigidez do objeto a ser seguro e quando maior

rigidez, mais difícil é de se deformar o objeto.

Quando analisamos a variação da corrente de acordo com o coeficiente de

perturbação, vemos que o módulo de regime permanente é inversamente

proporcional ao coeficiente de perturbação, de modo que a frequência e tempo de

oscilação sejam menores de acordo com o aumento de tal coeficiente. Tal fato pode

ser explicado devido à maior flexibilidade do material em caso de coeficientes baixos,

o que permite maior variação da corrente em menor espaço de tempo, fazendo com

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que os valores oscilem mais para conseguir um tempo de acomodação menor.

A saturação da saída do controlador faz com que o ângulo varie em amplitude e

tempo de acomodação, já que a limitação do valor que entra no controlador faz com

que o valor desejado seja atingido mais rápido e com menor overshooting.

Analisando a corrente, podemos perceber que a saturação do controlador faz

com que corrente também altere significativamente em módulo, apresentando

diferentes coeficientes de amortecimento que impactam tanto na forma das curvas

quanto na frequência, tempo de acomodação e overshooting.

Analisando o diagrama de polos e zeros do sistema de malha aberta possui

grande variação de acordo com a perturbação modelada pelo parâmetro Kdedo. De

acordo com o diagrama, percebe-se que os polos da função se aproximam do eixo

imaginário de acordo com a diminuição do parâmetro, o que nos faz concluir que a

diminuição de Kdedo faz com que o sistema fique cada vez mais próximo da

instabilidade e de controle mais complexo já que qualquer modificação no sistema

pode fazer com que os polos se desloquem para o eixo real positivo e façam com que

o sistema fique instável. Como o Kdedo representa a rigidez da perturbação, podemos

concluir que a menor da rigidez do material faz com que o sistema fique mais próximo

da instabilidade, o que pode ser explicado devido à maior flexibilidade que o sistema

deve assumir.

Além disso, a diminuição do coeficiente de perturbação faz com que a resposta

possua maior frequência de oscilação já que os polos dominantes do sistema

aumentam o módulo da sua parte complexa de acordo com a diminuição de Kdedo.

Portanto, a resposta transitória possui mais oscilações quanto menor for Kdedo.

Analisando a resposta do sistema no tempo, podemos concluir que a resposta no

tempo possui melhores parâmetros como tempo de acomodação, tempo de subida e

overshooting de acordo com o aumento da rigidez do objeto, ou seja, com o aumento

do parâmetro Kdedo.

Palavras Chave: Controle, Modelo LTI, Prótese de Mão Simplificada, Realimentação

Háptica

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T10 SE3

COMPARAÇÃO DO MODELO MATEMÁTICO COM OS RESULTADOS OBTIDOS ATRAVÉS DE ENSAIOS REALIZADOS COM O MOTOR DC

DO LABORATÓRIO DE MÁQUINAS ELÉTRICAS DO IME.

Autor: Isaac Silva Correa (Bolsista PBIP – FRF/IME (SE/3) E-mail: [email protected] Orientador: Sandro Santos de Lima (SE/3)

E-mail: [email protected]

SEÇÃO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

As máquinas de corrente contínua apresentam grandes aplicações como

elementos de conversão de energia elétrica e mecânica. Tais máquinas apresentam

uma ampla variedade nas características de tensão e de corrente tanto em regime

transitório como em regime permanente.

Durante sua operação, as máquinas são submetidas a diferentes condições de

funcionamento, e o estudo de seu comportamento dinâmico é de extrema importância

para determinar sua faixa de operação, dimensionar proteções e prever respostas às

diversas variações.

Este projeto tem como principal objetivo desenvolver, por meio de um software

matemático, um modelo que represente uma máquina elétrica de corrente contínua

com excitação tipo série. Dentro deste, serão realizados dois subprojetos. O primeiro

terá a finalidade de desenvolver o modelo e o segundo terá como finalidade levantar a

curva da resposta real do motor DC e comparar o modelo desenvolvido com a

resposta obtida nos ensaios laboratoriais.

Este subprojeto trata-se do referente à realização dos ensaios e comparação

dos resultados afim de validar o modelo teórico.

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T11 SE3

COMPORTAMENTO DINÂMICO DA MÁQUINA DE CORRENTE CONTINUA.

Autor: Vinícius Jardim Gomes Santos (Bolsista PBIP – FRF/IME (SE/3)

E-mail: [email protected] Orientador: Sandro Santos de Lima (SE/3)

E-mail: [email protected]

SEÇÃO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

As máquinas de corrente contínua apresentam grandes aplicações como

elementos de conversão de energia elétrica e mecânica. Tais máquinas apresentam

uma ampla variedade nas características de tensão e de corrente tanto em regime

transitório como em regime permanente.

Durante sua operação, as máquinas são submetidas a diferentes condições de

funcionamento, e o estudo de seu comportamento dinâmico é de extrema importância

para determinar sua faixa de operação, dimensionar proteções e prever respostas às

diversas variações.

O projeto possibilitou grande avanço teórico no estudo das maquinas elétricas

de corrente continua, especificamente de motores e suas diversas formas de excitação,

além do domínio das técnicas de modelagem computacional.

O modelo de motor com excitação em série resultante, desenvolvido no

software MATLAB, apresentou bons resultados quando comparado com a teoria, visto

que para tal desenvolvimento foram adotadas hipóteses simplificadoras para um

motor com comportamento ideal. Assim, os resultados obtidos através da simulação

matemática, são muito similares aos resultados teóricos.

Como próxima etapa do projeto, tal modelo será testado e comparado com

experimentos e ensaios de laboratório, para se concluir sobre a confiabilida.

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T01 SE4

MODELAGEM MATEMÁTICA E ESTRATÉGIAS DE CARACTERIZAÇÃO DE UM MICROPROPULSOR

Autor: Julia Feldhaus (Bolsista PIBITI-CNPq) (SE/4)

E-mail: [email protected] Orientador: Aldélio Bueno Caldeira (SE/4)

E-mail: [email protected]

SEÇÃO DE ENGENHARIA MECÂNICA E DE MATERIAIS

Este trabalho tem por objetivo estudar e implementar um modelo matemático

para a balística interna de um micropropulsor à propelente sólido. Este microporpulsor

é constituído de uma câmara de combustão e um bocal convergente-divergente,

denominado tubeira, que se destina a acelerar o gás gerado pela combustão do

propelente. O modelo matemático se baseia nas equações de conservação de massa e

de energia, bem como na equação de estado de gás ideal, em uma abordagem de

parâmetros concentrados. As variáveis dependentes do problema são a massa de gás,

a temperatura do gás e a pressão na câmara de combustão. A partir destas variáveis

é calculada a força de empuxo em função do tempo. O sistema de equações é

resolvido por meio de rotina ODE45 do MatLab, empregando o método de Runge-

Kutta de 4ª ordem. A partir do estudo realizado foi constatado que, frente às

características transientes de funcionamento do micropropulsor analisado, os ganhos

com relação à eficiência do divergente não são relevantes, sendo simulada a tubeira

com apenas a região convergente.

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T02 SE/4

CARACTERIZAÇÃO ELÉTRICA DE FILMES FINOS TRANSPARENTES PARA CONTATOS EM CÉLULAS SOLARES

Autor: Luane Isquerdo Ferreira

Email: [email protected] Orientadora: Leila Rosa de Oliveira Cruz

Email: [email protected]

SEÇÃO DE ENGENHARIA MECÂNICA E DE MATERIAIS

A energia solar tem se mostrado cada vez mais promissora no cenário atual,

em que se buscam fontes de energias renováveis e mais "limpas" em relação aos

combustíveis fósseis, mais amplamente utilizados. Com isso, faz-se importante o

estudo de células solares, bem como a procura por melhor desempenho dos filmes

que as compõem, como os TCOs (óxidos condutores e transparentes). Por serem

utilizados como contatos frontais dessas células, é desejável que se escolham

parâmetros de deposição tais que se obtenham filmes finos com os menores valores

de resistividade possíveis, bem como máxima transmitância na faixa do visível. O

objetivo do trabalho foi medir e comparar as características elétricas e ópticas de

filmes finos TCOs para utilização em contatos frontais em células solares. Foram

medidas as propriedades de filmes finos de ZnO:Al (AZO), In2O3 e Cd2SnO4. As

melhores propriedades elétricas foram relativas aos filmes de In2O3, sendo sua

resistividade da ordem de 10-4 Ω.cm e resistência de folha de 23 a 24 Ω/. Já os

filmes ZnO:Al apresentaram alta transmitância (80-85%), apesar de suas espessuras

serem maiores em relação aos outros filmes.

Palavras-chave: filmes finos, TCO, transmitância, resistividade, resistência de folha.

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T03 SE/4

ESTUDO E DESENVOLVIMENTO DE PLATAFORMA DE STEWART ATUADA POR CABOS

Autor: Marina Martins de Lima (Bolsista PIBITI-CNPq/IME)

E-mail: [email protected] Orientador: Maj Jorge Audrin Morgado de Gois

E-mail: [email protected]

SEÇÃO DE ENGENHARIA MECÂNICA E DE MATERIAIS

Este trabalho apresenta uma breve revisão bibliográfica sobre manipuladores

paralelos. Essa revisão tem por objetivo apresentar os conceitos básicos necessários

para realizar a análise cinemática e dinâmica do movimento de uma plataforma

Stewart acionada por cabos.

Uma vez realizadas as análises supracitadas, utiliza-se o software MATLAB de

modo a implementar dois programas que retornam o movimento do centro de massa

da plataforma ao longo do tempo e a variação das forças nos cabos durante tal

movimento, permitindo a construção de um protótipo virtual da plataforma de Stewart.

Os resultados obtidos nas simulações são apresentados na forma de gráficos de

modo a melhor comparar os dados retornados pela simulação.

Aluna: Marina Martins de Lima

Orientador: Prof. Jorge Audrin Morgado de Gois

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T04 SE4

PRODUÇÃO DE PLACAS BALÍSTICAS

Autor: Priscila Palmeira Lacerda da Silva (Bolsista PIBITI-CNPq/IME) (SE/5)

E-mail: [email protected] Orientador: Cel Eduardo de Sousa Lima (SE/4)

E-mail: [email protected]

SEÇÃO DE ENGENHARIA MECÂNICA E DE MATERIAIS

Este trabalho faz parte de um projeto que visa produzir placas balísticas a partir

da sinterização de SiC aditivado com Al2O3 e Y2O3 e reforçado com grafeno. As

qualidades do carbeto de silício como material cerâmico, tais como resistência

mecânica e térmica, já são conhecidas e valorizadas pelo mercado. Entretanto, o

grande atrativo desta pesquisa é o reforço do SiC com grafeno.

O grafeno foi obtido por esfoliação micromecânica de grafite em flocos, que

consiste em descamar cristais de grafite em uma fita adesiva do tipo Scotch tape.

Foram obtidas 3 diferentes soluções em solvente orgânico com SiC, grafite e grafeno.

Essas soluções serão, em pesquisas futuras, fonte de mistura pós que serão

prensados, sinterizados e caracterizados.

Os resultados alcançados podem certamente contribuir com as futuras

pesquisas do IME na área de blindagem, e, consecutivamente, para o conhecimento

cientifico sobre as propriedades mecânicas e balísticas do SiC resultantes do reforço

por grafeno.

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T05 SE4

COMPORTAMENTO BALÍSTICO DA FIBRA NATURAL DE RAMI

Autor: Daniel Viana Guimarães (Bolsista PIBITI-CNPq/IME)

E-mail: [email protected] Orientador: Prof Marcelo Henrique Prado da Silva (SE/4)

E-mail: [email protected]

SEÇÃO DE ENGENHARIA MECÂNICA E DE MATERIAIS

Neste trabalho investigou-se o comportamento dinâmico do compósito epóxi-30%

em peso de fibra de rami, como placa utilizada em um sistema de blindagem balística

multicamada. Esta placa compósita foi sanduichada entre uma placa cerâmica de

alumina (a primeira a receber o impacto de um projétil) e uma placa de alumínio da

retaguarda. O sistema de blindagem multicamada foi submetido a ensaios de impacto

balístico por um projétil 7.62 mm disparado por um fuzil. O objetivo deste trabalho foi

estimar a pressão gerada pela onda de choque produzida por impacto nas interfaces

projétil de chumbo – alumina e alumina-compósito epóxi reforçada com a fibra de

rami. Para isso foram levantadas as curvas Hugoniot para os diferentes materiais

utilizados na blindagem multicamada e empregou-se a técnica do casamento de

impedâncias de choque para estimar as pressões produzidas nas interfaces. As

pressões obtidas nessas interfaces foram de 27 GPa e 3 GPa, respectivamente.

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T06 SE4

ESTUDO DA EFICÁCIA DAS TÉCNICAS DE MONITORAMENTO DA PROPAGAÇÃO DE ERROS EM PROCESSOS INDUSTRIAIS EM

ESTÁGIOS

Autor: Danilo de Souza Gabriel (Bolsista PIBITI-CNPq/IME) (SE/4)

E-mail: [email protected] Orientador: Paulo Henrique Coelho Maranhão (SE/4)

E-mail: [email protected]

SEÇÃO DE ENGENHARIA MECÂNICA E DE MATERIAIS

A maioria dos processos industriais é constituída de um número grande de

estágios. Assim, modelar e monitorar a variação das características de qualidade de

produtos é uma estratégia fundamental para reduzir variação na produção e, por

conseguinte redução nos custos da empresa responsável pelo processo.

A ideia do estudo da propagação da variação em processos multi-estágios é

identificar as fontes de variação em cada estágio no intuito de agir preventivamente

em casos de erros no processo, ou seja, dado que o processo apresentou problemas,

como identificar exatamente em qual estágio ocorreu.

Nesse sentido, este estudo pode se mostrar relevante visto que busca resolver

problemas relacionados à propagação de erros em processos mecânicos em estágios,

podendo ser uma ferramenta importante para o tratamento de problemas dessa

natureza.

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T07 SE4

CARACTERIZAÇÃO E PROPRIEDADES DE COMPÓSITOS POLIMÉRICOS REFORÇADOS COM FIBRAS DE BAGAÇO DE

CANA DE AÇUCAR

Autor: Felipe Medeiros Pessoa da Silva (Bolsista PIBITI-CNPq/IME) (SE/4)

E-mail: [email protected] Orientador: Prof. Sérgio Neves Monteiro (SE/4)

E-mail: [email protected]

SEÇÃO DE ENGENHARIA MECÂNICA E DE MATERIAIS

Tendo em vista a relevância que os materiais naturais estão tendo na moderna

tecnologia, pesquisas estão sendo realizadas com fibras lignocelulósicas como reforço

de compósitos poliméricos. Fibras extraídas do bagaço de cana de açúcar possuem

potencial para aplicação dinâmica, em blindagem balística, por serem leve e de baixo

custo. Assim, o presente trabalho caracterizou compósitos poliméricos reforçados com

bagaço de cana de açúcar, como elemento constituinte de uma blindagem

multicamada. Os resultados obtidos para esses compósitos de matriz epoxídica foram

comparados com com epóxi puro e aramida. Os resultados demonstraram que o

referido compósito reforçado com bagaço de cana não é indicado para proteção

balística. Embora tenham resultado em uma profundidade de penetração na plastilina

inferior a 44 mm (limite de letalidade ao ser humano), pela NIJ 0101.06, seu

desempenho foi aquém daquele obtido ao epóxi puro, nos ensaios balísticos realizados.

Palavras chave: blindagem multicamada, compósito, bagaço de cana de açúcar,

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T08 SE4

COMPORTAMENTO BALÍSTICO DA FIBRA NATURAL DE BAMBU

Autor: Guilherme Guirado Tavares (Bolsista PIBITI-CNPq/IME) (SE/4) E-mail: [email protected]

Orientador: Prof Marcelo Henrique Prado da Silva (SE/4) E-mail: [email protected]

SEÇÃO DE ENGENHARIA MECÂNICA E DE MATERIAIS

Neste trabalho investigou-se o comportamento dinâmico do compósito epóxi-30%

em peso de fibra de bambu, como placa utilizada em um sistema de blindagem

balística multicamada. Esta placa compósita foi sanduichada entre uma placa cerâmica

de alumina (a primeira a receber o impacto de um projétil) e uma placa de alumínio

da retaguarda. O sistema de blindagem multicamada foi submetido a ensaios de

impacto balístico por um projétil 7.62 mm disparado por um fuzil. O objetivo deste

trabalho foi estimar a pressão gerada pela onda de choque produzida por impacto nas

interfaces projétil de chumbo – alumina e alumina-compósito epóxi reforçada com a

fibra de bambu. Para isso foram levantadas as curvas Hugoniot para os diferentes

materiais utilizados na blindagem multicamada e empregou-se a técnica do

casamento de impedâncias de choque para estimar as pressões produzidas nas

interfaces. As pressões obtidas nessas interfaces foram de 27 GPa e 3,21 GPa,

respectivamente.

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T09 SE4

UTILIZAÇÃO DE MÓDULOS PELTIER NO RESFRIAMENTO DE COMPONENTES ELETRÔNICOS

Autor: João Pedro Silva Oliveira (Bolsista PIBITI-CNPq/IME) (SE/1)

E-mail: [email protected] Orientador: Rodrigo Otávio de castro Guedes (SE/4)

E-mail: [email protected]

SEÇÃO DE ENGENHARIA MECÂNICA E DE MATERIAIS

A refrigeração termoelétrica é uma forma de transformação de energia limpa e

totalmente controlada que não possui partes móveis sendo, por isso, isenta de

manutenção e com durabilidade ilimitada, pois trabalha com semicondutores em

estado sólido. Um resfriador termoelétrico (TEC), também chamado módulo

termoelétrico ou módulo de Peltier, funciona como uma pequena bomba de calor,

sendo constituído de duas placas cerâmicas (alumina) com material semicondutor tipo

P e N (telureto de bismuto) entre essas. Quando uma corrente elétrica passa pelo

circuito, uma placa esfria enquanto a outra se aquece, ocorrendo transferência de

calor de uma placa para outra.

Dessa forma, um resfriador termoelétrico pode ser usado tanto para

resfriamento quanto para aquecimento, dependendo do sentido da corrente aplicada.

Essa tecnologia desenvolveu-se a partir do final dos anos 1960 e tem sido

amplamente utilizada na indústria militar (resfriamento de eletrônica embarcada em

cabeças de guerra, VANTs e equipamentos de visão termal), biomédica e de

refrigeração (pequenas geladeiras portáteis acionadas por corrente contínua).

O objetivo deste trabalho é realizar uma análise teórica e experimental da

transferência de calor de materiais através de resfriadores termoelétricos, tendo como

aplicação a construção de uma geladeira termoelétrica que poderá ser utilizada como

plataforma de estudo para casos de resfriamento de vacinas em regiões remotas e de

componentes eletrônicos dispostos no interior de gabinetes ou chassis, como no caso

de centrais telefônicas militares de pequeno porte.

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T10 SE4

PRODUÇÃO DE PLACAS BALÍSTICAS

Autor: MARCO AURÉLIO de Castro Costa (Bolsista PIBITI-CNPq/IME) (SE/6)

E-mail: [email protected] Orientador: Cel Eduardo de Sousa Lima (SE/4)

E-mail: [email protected]

SEÇÃO DE ENGENHARIA MECÂNICA E DE MATERIAIS

Este trabalho faz parte de um projeto que visa produzir placas balísticas a partir

da sinterização de SiC aditivado com Al2O3 e Y2O3 e reforçado com grafeno. As

qualidades do carbeto de silício como material cerâmico, tais como resistência

mecânica e térmica, já são conhecidas e valorizadas pelo mercado. Entretanto, o

grande atrativo desta pesquisa é o reforço do SiC com grafeno.

A sua produção, caráter mais limitante no seu uso, é complexa. O grafeno foi

obtido por esfoliação micromecânica de grafite em flocos, que consiste em descamar

cristais de grafite em uma fita adesiva do tipo Scotch tape.

Os resultados alcançados podem certamente contribuir com as futuras

pesquisas do IME na área de blindagem, e, consecutivamente, contribuir para o

conhecimento cientifico sobre as propriedades mecânicas e balísticas do SiC

resultantes do reforço por grafeno.

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T11 SE4

MODELAGEM SIMPLIFICADA DA CINEMÁTICA DIRETA DO CORPO HUMANO

Autor: Mateus Medeiros de Oliveira (Bolsista PIBITI-CNPq/IME) (SE/1)

E mail: [email protected] Orientador: Luiz Paulo Gomes Ribeiro (SE/4)

E-mail: [email protected]

SEÇÃO DE ENGENHARIA MECÂNICA E DE MATERIAIS

Este trabalho tem como objetivo obter um modelo tridimensional simplificado

do corpo humano e utilizar o software MoRoG, para obter um modelo simplificado de

sua cinemática direta. Foram utilizados conceitos de antropometria estática e

funcional, de modo que os movimentos corporais do modelo pudessem ser

adequadamente visualizados em cenários de Realidade Virtual, simultaneamente com

outros modelos previamente desenvolvidos, tais como: robôs, blindados e cenários. O

modelo foi obtido utilizando os recursos físicos instalados e as ferramentas

computacionais disponíveis no Laboratório de Robótica Industrial e de Defesa (IDR

LAB) do Instituto Militar de Engenharia, e passa a compor o banco de dados de

modelos 3D, passo inicial para futuros trabalhos para representação de um soldado

virtual no simulador de eventos discretos que será produto do Projeto de Pesquisa

Básica (PPB) “Cooperação de múltiplos robôs industriais seriais atuando em

plataformas de simuladores de VBC (Viatura Blindada de Combate)”, que faz parte do

Grupo Finalístico em Pesquisa Básica (GPB) do PBCT-EB.

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T12 SE4

OTIMIZAÇÃO DA CARGA DE PROJEÇÃO A PARTIR DA BALÍSTICA INTERNA DE UM FUZIL 7.62 MM

Autor: Tiago Lopes Barboza Cury (Bolsista PBITI-CNPq) (SE/4)

E-mail: [email protected] Orientador: Aldélio Bueno Caldeira (SE/4)

E-mail: [email protected]

SEÇÃO DE ENGENHARIA MECÂNICA E DE MATERIAIS

Este trabalho apresenta a otimização da carga de projeção de uma munição a

partir da balística interna de um fuzil 7,62 mm, empregando um modelo de

parâmetros concentrados. Os resultados deste modelo são comparados com os

resultados obtidos com o software PRODAS. O modelo utiliza uma formulação

matemática envolvendo a geometria da arma e as propriedades químicas e físicas do

grão propelente e do ignitor. É empregada a lei queima de Baer-Frankel. O sistema de

equações é resolvido pelo método de Runge-Kutta de 4ª ordem. A pressão no interior

da arma, bem como a velocidade e a posição do projétil são apresentadas em função

do tempo, permitindo a avaliação da balística interna do armamento. Ademais, a

partir do modelo da balística interna é possível determinar a velocidade de boca. Em

uma segunda etapa, o modelo proposto é modificado de forma a contemplar cargas

de projeção constituídas por grãos propelentes com diferentes geometrias

(heptaperfurado, monoperfurado e esférico), porém considerando que todos os grâos

possuem o mesmo comprimento balístico. O métodos Particle Swarm optimization

(PSO) e Random Restricted Window (R2W) são empregados na solução de um

problema de otimização com restrição, onde as variáveis de projeto são as

quantidades de cada um dos tipos de grãos de propelente da carga propulsiva. Neste

problema, a função objetivo é composta por duas parcelas, a primeira é o inverso da

velocidade de boca, enquanto a segunda contempla uma penalidade para a pressão

máxima. Portanto, a pressão máxima é uma restrição do problema de otimização. Os

resultados da otimização indicaram que 100% dos grãos deveriam ser

heptaperfurados. Outras funções objetivo também foram estudadas e os métodos de

otimização PSO e R2W foram comparados.

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T13 SE4

COMPÓSITOS DE ELEVADO DESEMPENHO REFORÇADOS COM FIBRAS NATURAIS PARA PROPRIEDADES SUPERIORES

Autor: Gabriel Dias Fonseca (Bolsista PBITI-CNPq) (SE/4)

E-mail: [email protected] Orientador: Aldélio Bueno Caldeira (SE/4)

E-mail: [email protected]

SEÇÃO DE ENGENHARIA MECÂNICA E DE MATERIAIS

Neste trabalho investigou-se o comportamento dinâmico do compósito epóxi-30%

em peso de fibra de rami, como placa utilizada em um sistema de blindagem balística

multicamada. Esta placa compósita foi sanduichada entre uma placa cerâmica de

alumina (a primeira a receber o impacto de um projétil) e uma placa de alumínio da

retaguarda. O sistema de blindagem multicamada foi submetido a ensaios de impacto

balístico por um projétil 7.62 mm disparado por um fuzil. O objetivo deste trabalho foi

estimar a pressão gerada pela onda de choque produzida por impacto nas interfaces

projétil de chumbo – alumina e alumina-compósito epóxi reforçada com a fibra de

rami. Para isso foram levantadas as curvas Hugoniot para os diferentes materiais

utilizados na blindagem multicamada e empregou-se a técnica do casamento de

impedâncias de choque para estimar as pressões produzidas nas interfaces. As

pressões obtidas nessas interfaces foram de 14 GPa e 3 GPa, respectivamente.

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T14 SE4

ESTUDO INICIAL DA PROPULSÃO ELETROMAGNÉTICA

Autor: Eduardo Cândido Borges (Bolsista PBIP-CNPq) (SE/4) E-mail: [email protected]

Orientador: Cel Carlos Augusto Vieira Carneiro (SE/4) E-mail: [email protected]

SEÇÃO DE ENGENHARIA MECÂNICA E DE MATERIAIS

Há vários tipos de propulsão existentes para deslocar um material sólido a

outra região do espaço. Observa-se que em armas tradicionais utiliza-se propelentes

químicos para disparar a munição, e uma nova tecnologia utiliza o fenômeno do

eletromagnetismo, acelerando-a em sistemas direcionais que são carregados

eletricamente. Além de conseguir alvos muito longes, o uso de armas com propulsão

eletromagnética reduziria a quantidade de explosivos no interior de veículos. Neste

trabalho pretende-se realizar um experimento simples, passando uma determinada

corrente em um solenoide, gerando um campo magnético, com intuito de propulsionar

um material sólido ferromagnético.

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61

T15 SE4

ESTUDO INICIAL DA PROPULSÃO ELETROMAGNÉTICA

Autor: Marcos Henrique Diógenes de Oliveira (Bolsista PBIP-CNPq) (SE/4)

E-mail: Orientador: Cel Carlos Augusto Vieira Carneiro (SE/4)

E-mail: [email protected]

SEÇÃO DE ENGENHARIA MECÂNICA E DE MATERIAIS

Há vários tipos de propulsão existentes para deslocar um material sólido a

outra região no espaço. Observa-se que em armas tradicionais utilizam propelentes

químicos para disparar a munição, e uma nova tecnologia utiliza o fenômeno do

eletromagnetismo, acelerando-a em sistemas direcionais que são carregados

eletricamente. Além de conseguir atingir alvos muito longes, o uso das armas com

propulsão eletromagnética reduziria a quantidade de explosivos no interior de veículos.

Neste trabalho, pretende-se realizar um estudo inicial fenomenológico da propulsão

magnética vislumbrando um experimento simples, identificando os parâmetros

essenciais para a realização de arma com solenoide, que consistem na passagem de

uma determinada corrente elétrica

em um solenoide, gerando um campo magnético, com intuito de propulsionar um

material sólido ferromagnético.

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T16 SE4

ESTUDO DA TRANSFORMAÇÃO AUSTENITA MARTENSITA

Autor: Mario Ritter (Bolsista PIBITI-CNPq/IME) (SE/2)

E-mail: [email protected] Orientador: Julio Cesar Soares de Oliveira (SE/4)

E-mail: [email protected]

SEÇÃO DE ENGENHARIA MECÂNICA E DE MATERIAIS

Os materiais, em geral, apresentam deformação plástica permanente, mas os

materiais com Efeito de Memória de Forma (EMF) conseguem restabelecer o estado

original após terem se deformado além do limite elástico. Tal fenômeno ocorre devido

a capacidade desses materiais de lembrarem a forma na qual foram treinados.

Este trabalho analisa de modo aprofundado o EMF. Avaliou-se a transformação

martensítica cristalograficamente reversível (CFC) (HC), fenômeno físico resultado

da recuperação do estado inicial com o aquecimento de materiais submetidos a

deformação plástica. Através dela, o material no estado inicial com estrutura Cúbica

de Face Centrada (CFC) é parcialmente transformado para estrutura Hexagonal

Compacta (HC). Considera-se que a interface formada entre as estruturas CFC e HC é

móvel no aquecimento e que o movimento reverso das discordâncias parciais de

Shockley gera reversão para fase cúbica, a resultar na recuperação da forma.

Outros princípios termodinâmicos estão envolvidos no EMF. Aqui, apresenta-se

alguns destes mecanismos, bem como a termodinâmica básica envolvida, processos

de memorização de forma e algumas aplicações práticas.

Destaca-se, por fim, a existência de trabalhos que são publicados visando

entender os mecanismos que acarretam essa recuperação de forma em função da

composição química, limite de escoamento, fração volumétrica das fases, ciclos de

treinamento e tamanho de grão. As informações a respeito desses mecanismos

acarretam contribuições tanto tecnológicas como cientificas.

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T17 SE4

ESTUDO DA TRANSFORMAÇÃO AUSTENITA MARTENSITA

Autor: Rodrigo dos Santos Morgado(Bolsista PIBITI-CNPq/IME) (SE/2)

E-mail: [email protected] Orientador: Julio Cesar Soares de Oliveira (SE/4)

E-mail: [email protected]

SEÇÃO DE ENGENHARIA MECÂNICA E DE MATERIAIS

Os materiais, em geral, apresentam deformação plástica permanente, mas os

materiais com Efeito de Memória de Forma (EMF) conseguem restabelecer o estado

original após terem se deformado além do limite elástico. Tal fenômeno ocorre devido

a capacidade desses materiais de lembrarem a forma na qual foram treinados.

Este trabalho analisa de modo aprofundado o EMF. Avaliou-se a transformação

martensítica cristalograficamente reversível (CFC) (HC), fenômeno físico resultado

da recuperação do estado inicial com o aquecimento de materiais submetidos a

deformação plástica. Através dela, o material no estado inicial com estrutura Cúbica

de Face Centrada (CFC) é parcialmente transformado para estrutura Hexagonal

Compacta (HC). Considera-se que a interface formada entre as estruturas CFC e HC é

móvel no aquecimento e que o movimento reverso das discordâncias parciais de

Shockley gera reversão para fase cúbica, a resultar na recuperação da forma.

Outros princípios termodinâmicos estão envolvidos no EMF. Aqui, apresenta-se

alguns destes mecanismos, bem como a termodinâmica básica envolvida, processos

de memorização de forma e algumas aplicações práticas.

Destaca-se, por fim, a existência de trabalhos que são publicados visando

entender os mecanismos que acarretam essa recuperação de forma em função da

composição química, limite de escoamento, fração volumétrica das fases, ciclos de

treinamento e tamanho de grão. As informações a respeito desses mecanismos

acarretam contribuições tanto tecnológicas como cientificas.

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T01 SE5

SÍNTESE E AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTIMICROBIANA DE DERIVADOS DE 3-(2-CLORO-FENIL)-4,5-DIIDROISOXAZOL

Autor: Pedro Augusto Gomes Buitrago (Bolsista PIBITI-CNPq/IME) (SE/5)

E-mail: [email protected] Orientador: Alcino Palermo de Aguiar (SE/5)

E-mail: [email protected]

SEÇÃO DE ENGENHARIA QUÍMICA

Este trabalho descreve a síntese do derivado de 3-(2-cloro-fenil)-4,5-

diidroisoxazol, o qual foi obtido a partir da reação de cicloadição 1,3–dipolar do óxido

de 2-cloro-benzonitrila ao eugenol. O tratamento de 2-clorobenzaldeído com cloridrato

de hidroxilamina produziu a respectiva aldoxima com rendimento de 69 %, a qual

reagiu com ácido tricloro-isocianúrico para formar o cloreto de imidoíla, o qual em

uma reação com trietilamina produziu o óxido de nitrila. O dipolo em presença de

eugenol produziu o heterociclo em rendimento global de 17 %. As reações foram

monitoradas por cromatografia em camada delgada e o produto isolado por

cromatografia flash, o qual foi caracterizado por IV, RMN 13C e RMN 1H.

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T02 SE5

SÍNTESE E AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTIMICROBIANA DE DERIVADOS 3-ETÓXI-CARBONIL 4,5-DIIDROISOXAZOL

Autor: Taynara Carvalho Silva (Bolsista PIBITI-CNPq/IME) (SE/5)

E-mail: [email protected] Orientador: Alcino Palermo de Aguiar (SE/5)

E-mail: [email protected]

SEÇÃO DE ENGENHARIA QUÍMICA

A resistência a fármacos é a capacidade herdada ou adquirida que permite que

um micro-organismo sobreviva na presença de determinado medicamento. O uso

abusivo e errôneo de quimioterápicos no tratamento e na profilaxia de várias doenças

tem favorecido o aumento do número de micro-organismos resistentes a esses

medicamentos. A pesquisa e desenvolvimento (P&D) de novos agentes

antimicrobianos mais eficientes vem sendo o foco de diferentes pesquisadores.

A estratégia de síntese de novas moléculas bioativas emprega o conceito de

bioisosterismo, o qual envolve a substituição de fragmentos moleculares em um

protótipo por grupos que apresentem propriedades físico-químicas similares. Desta

forma, este trabalho teve como objetivo sintetizar derivados de 4,5-diidroisoxazóis

com potencial atividade antimicrobiana obtidos a partir da reação ciclo-adição 1,3

dipolar de óxido de carbetóxi-formonitrila a eugenol.

Inicialmente, a glicina (26,6 mmol) tratada com etanol forneceu o respectivo

éster com rendimento de 36 %. Em seguida, a reação deste derivado com ácido

clorídrico e nitrito de sódio forneceu o respectivo cloreto de imidoíla (10 mmol), que

em presença de eugenol em excesso (16 mmol) e trietilamina produziu o heterociclo.

Devido a instabilidade dos intermediários produzidos as reações foram conduzidas on

pot. A reação de cicloadição foi mantida em agitação por 24 h a 27 ºC. O

monitoramento da reação foi realizado por cromatografia em camada delgada onde foi

observada a presença de uma nova mancha com Rf = 0,89. O produto foi purificado

empregando cromatografia em coluna flash usando uma mistura n-hexano/ acetato

de etila em proporção 2:1 como eluente. A reação global apresentou um rendimento

de 2 % (0,107 g) sendo o produto caracterizado por FTIR, RMN 13C e 1H. Em virtude

das diferentes tentativas de otimizar o rendimento da reação, fato que comprometeu

o cronograma de trabalho, a avaliação biológica não foi realizada.

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66

T03 SE5

SÍNTESE DA ISONITROSOACETANILIDA A PARTIR DE ANILINAS SUBSTITUIDAS

Autor: Gabriel Pires Makhoul (Bolsista PIBITI-CNPq/IME) (SE/5)

E-mail: [email protected] Orientador: Ângelo da Cunha Pinto (SE/5)

E-mail: [email protected]

SEÇÃO DE ENGENHARIA QUÍMICA

As oximas são compostos orgânicos derivados de iminas e possuem interesse

de pesquisa, pois, mesmo não sendo específicas, são utilizadas como antídoto para

organofosforados (OP), que são gases de guerra utilizados por terroristas por seu

baixo custo. A isonitrosoacetanilida é sintetizada neste trabalho por uma adaptação do

método de Sandmeyer para síntese de isatinas, e é a oxima de escolha por ser um

produto fácil de isolar, e por seu material de partida ser anilinas, que por sua vez

podem possuir substituintes no anel, e gerar produtos com variados aspectos físicos e

propriedades. O trabalho visa síntese de oximas para testes farmacológicos, a fim de

obter um antídoto global para organofosforados.

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67

T04 SE5

EXTRAÇÃO DO ALCALOIDE PIRROLIZIDÍNICO MONOCROTALINA E OBTENÇÃO DA RETRONECINA A PARTIR DE

PLANTAS DO GÊNERO CROTALARIA

Autor: Jean Marcell Marcelino Pena (Bolsista PIBITI-CNPq/IME) (SE/5)

E-mail: [email protected] Orientador: Ângelo da Cunha Pinto (SE/5)

E-mail: [email protected]; Sabrina Martinez (SE/5)

E-mail: [email protected]

SEÇÃO DE ENGENHARIA QUÍMICA

A Monocrotalina e a Retronecina são alcaloides pirrolizidinicos de alto valor de

mercado e com diversas atividades químicas e biológicas. A monocrotalina é extraída

de plantas do gênero Crotalária e a hidrólise alcalina desta é uma das maneiras de se

obter o alcaloide Retronecina, que, por sua vez, pode ser extraído diretamente de

plantas do gênero Senecio. O trabalho tem como objetivo a extração do Alcaloide

Monocrotalina a partir de sementes de plantas do gênero Crotalária previamente

moídas. É confeccionado sistemas de soxhlet para a obtenção do extrato dessas

sementes e, com a realização de extração ácido-base, obtemos a Monocrotalina.

Posteriormente foi aplicado um método de hidrolise alcalina em reator de micro-ondas

para a obtenção do Alcaloide Retronecina.

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T05 SE5

SÍNTESE E CARACTERIZAÇÃO DE DERIVADOS DE FENANTRENOQUINONA COM DISULFETO DE CARBONO COM

POTENCIAL AGENTE ANTI-CANCÊR

Autor: Júlia de Cássia Lopes Zimmermann (Bolsista PIBITI-CNPq/IME) (SE/1)

E-mail: [email protected] Orientador: José Daniel Figueroa Villar (SE/5)

E-mail: [email protected]; Sirlene Oliveira Francisco de Azeredo (SE/5)

E-mail: [email protected]

SEÇÃO DE ENGENHARIA QUÍMICA

O câncer é uma das doenças que mais levam a óbito hoje em dia. Sua cura

ainda não foi encontrada.É um conjunto de mais de 100 doenças que tem o

crescimento de células desordenado, invadindo tecidos e orgãos, podendo espalhar-se

para outras partes do corpo. Existem diversas formas de tratamento, dependendo do

estágio e gravidade, como cirurgia, terapias biológicas, quimioterapia e radioterapia.

Esse último método é utilizado para tumores localizados, porém apresenta efeitos

colaterias, como alesão de tecidos próximos e a longo prazo podelevar a fibrose, um

sobrecrescimento de células saudáveis que tentam repararexcessivamenteos danos da

radioterapia. Para a redução de doses de radioterapia e a consequente diminuição dos

riscos de fibrose, estuda-se a possibilidade de compostos funcionarem como

intercalante de DNA. A intercalação envolve a inserção de uma molécula planar entre

os pares de bases do DNA, resultando na diminuição da torção helicoidal e

alongamento do DNA, alterando sua replicação e transcrição, esperando-se que tenha

um efeito benéfico.

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T06 SE5

CARACTERIZAÇÃO DE ÓLEOS RESIDUAIS PROCEDENTES DE COCÇÃO E OBTENÇÃO DE BIODIESEL

Autor: Matheus Leal de Souza (Bolsista PIBITI-CNPq/IME) (SE/1)

E-mail: [email protected] Orientador: Kátia R. de Souza (SE/5)

E-mail: [email protected]; [email protected]

SEÇÃO DE ENGENHARIA QUÍMICA

O objetivo deste estudo é determinar as características dos óleos residuais

provenientes de cocção para adequá-los à produção de biodiesel. Em uma segunda

etapa, obter biodiesel a partir do óleo residual por catálise heterogênea.

Para tal foram analisadas três amostras de óleo de diferentes procedências, quais

sejam: óleo de soja armazenado por mais de cinco anos no laboratório; óleo de soja

refinado, marca Soya e óleo residual proveniente de cocção domiciliar. As análises

realizadas nesta primeira fase do projeto foram: determinação do índice de acidez,

viscosidade cinemática e densidade.

Os resultados encontrados foram coerentes com a procedência dos óleos. Nas

três caracterizações a ordem crescente de valores segue a ordem: óleo refinado

(amostra B) < óleo proveniente de cocção doméstico (amostra C) < óleo de soja

procedência desconhecida (amostra A). Vale destacar que esta última, a amostra A, é

o resultado de uma mistura de vários óleos de soja encontrados no laboratório, todos

com mais de 5 anos.

De posse destes resultados verificou-se que a cocção degrada o óleo, porém o

armazenamento longo e incorreto provoca uma maior deterioração do mesmo.

A partir dos resultados obtidos, fica evidente que é possível explorar, para as

amostras B e C, a rota básica na obtenção de biodiesel.

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T07 SE5

ANÁLISE MULTIVARIÁVEL E EXTRAÇÃO DE ÓLEOS ESSENCIAIS

Autor: Curty Delfino Alvarenga Pinheiro Junior (Bolsista PIBITI-CNPq/IME) (SE/5)

E-mail: [email protected] Orientador: Keila dos Santos Cople Lima (SE/5)

E-mail: [email protected]

SEÇÃO DE ENGENHARIA QUÍMICA

A análise multivariável de dados permite estudar o comportamento de um

conjunto de variáveis conjuntas combinadas visando a simplificação de modelos pela

eliminação de variáveis menos representativas e ou permitindo a compreensão dos

resultados em uma tomada de decisão. Óleos essenciais têm sido estudados a fim de

compreender seus métodos de extração, rendimento e formas de utilização para

fabricação de remédios, dentre os óleos bastante estudados está o da noz moscada,

Myristica fragans,em seu óleo, pode-se encontrar os três principais precursores de

anfetaminas, a miristicina, a elemicina e o safrol, amplamente usados pela indústria

farmacológica. A fim de identificar outras fontes destes compostos, buscou-se

similares na botânica, sendo escolhidas três opções para estudo: a cânfora, a salsa e

a canela. A cânfora foi descartada devido à dificuldade de obtenção de uma amostra

in natura para extração, apenas se encontrou em fontes industriais e já misturada à

outros componentes. A salsa foi descartada após várias tentativas de extração de óleo

essencial mal sucedidas, nada se pode obter de suas extrações pelos métodos

tentados. Por fim, optou-se pela canela, pela facilidade de obtenção da amostra e pelo

alto rendimento da extração realizada. Nas práticas laboratoriais,o processo de

extração foi realizado por SOXLET, utilizando 50g de canela em casca moída,

utilizando como solvente o Etanol P.A., além da extração por coluna de vapor, que foi

realizada com 100g do mesmo matéria, ambos os métodos realizados

simultaneamente por 5 horas.Os óleos essenciais extraídos destes diferentes métodos

apresentaram não só quantidades, como também características diferentes, como cor,

textura e viscosidade, indicando uma diferença significativa em suas composições.

Esses óleos foram analisados utilizando espectrometria de massas e cromatografia

gasosa, de forma a gerar dados para aplicação de análise multivariável.

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T08 SE5

MODELAGEM DE OPERAÇÕES UNITÁRIAS DA INDÚSTRIA QUÍMICA - DESTILAÇÃO EM COLUNAS DE RECHEIO

Autor: Diego Augusto Ferreira Prestes (Bolsista PIBITI-CNPq/IME) (SE/5)

E-mail: [email protected] Orientador: Luiz Eduardo Pizarro Borges (SE/5)

E-mail: [email protected]

SEÇÃO DE ENGENHARIA QUÍMICA

A destilação é uma das operações mais utilizada nas indústrias químicas, o que

é refletido na importância dos produtos dessa técnica como os derivados de petróleo

(diesel, querosene, gasolina etc.) e o seu papel de destaque no desenvolvimento das

indústrias. A técnica se baseia na separação de componentes de uma mistura através

da diferença de volatilidade dos seus componentes, tendo como mecanismo

subjacente o equilíbrio líquido-vapor. Neste trabalho, será estudada a separação de

um sistema binário formado por n-heptano e um solvente parafínico C13. Três tipos de

colunas de laboratório foram estudadas: colunas Vigreaux sem isolamento e com

isolamento, e uma coluna recheada isolada à vácuo. Foram determinadas as

composições dos produtos de topo e de fundo, assim como a temperatura do produto

do topo. A análise realizada valeu-se de dados experimentais, teóricos e do simulador

ChemSep, usado na modelagem de processos. Os resultados confirmaram que o

isolamento influi no rendimento da operação, assim como na temperatura e pureza do

produto de topo. O melhor resultado foi obtido com a coluna recheada / isolada. Os

valores obtidos encontraram próximos aos da literatura e aos calculados pelo

programa ChemSep. O software utilizado se mostrou de grande importância no

cálculo da eficiência das colunas de laboratório e auxiliou na previsão da escolha de

uma coluna recheada que alcançasse um percentual de pureza de produto de topo de

99%.

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T09 SE5

MODELAGEM DE OPERAÇÕES UNITÁRIAS DA INDÚSTRIA QUÍMICA - DESTILAÇÃO EM COLUNAS DE PRATOS

Autor: Vitor Souza Aguiar (Bolsista PIBITI-CNPq/IME) (SE/5)

E-mail: [email protected] Orientador: Luiz Eduardo Pizarro Borges(SE/5)

E-mail: [email protected]

SEÇÃO DE ENGENHARIA QUÍMICA

A destilação é uma das operações mais utilizada nas indústrias químicas, o que

é refletido na importância dos produtos dessa técnica como os derivados de petróleo

(diesel, querosene, gasolina etc.) e o seu papel de destaque no desenvolvimento das

indústrias. A técnica se baseia na separação de componentes de uma mistura através

da diferença de volatilidade dos seus componentes, tendo como mecanismo

subjacente o equilíbrio líquido-vapor. Neste trabalho, será estudada a separação de

um sistema binário formado por n-heptano e um solvente parafínico C13. Três tipos de

colunas de laboratório foram estudadas: colunas Vigreaux sem isolamento e com

isolamento, e uma coluna recheada isolada à vácuo. Foram determinadas as

composições dos produtos de topo e de fundo, assim como a temperatura do produto

do topo. A análise realizada valeu-se de dados experimentais, teóricos e do simulador

ChemSep, usado na modelagem de processos. Os resultados confirmaram que o

isolamento influi no rendimento da operação, assim como na temperatura e pureza do

produto de topo. O melhor resultado foi obtido com a coluna recheada / isolada. Os

valores obtidos encontraram próximos aos da literatura e aos calculados pelo

programa ChemSep. O software utilizado se mostrou de grande importância no

cálculo da eficiência das colunas de laboratório e auxiliou na previsão da escolha de

uma coluna recheada que alcançasse um percentual de pureza de produto de topo de

99%.

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T10 SE5

DISPOSITIVOS DE RECONHECIMENTO MOLEULAR E SENSORIAMENTO

Autor: Rafaela de Araújo Farias (Bolsista PIBITI-CNPq/IME) (SE/5)

E-mail: [email protected] Orientador: Robson Pacheco Pereira (SE/5)

E-mail: [email protected]

SEÇÃO DE ENGENHARIA QUÍMICA

O sensoriamento é uma parte fundamental da primeira etapa no combate a

ameaças químicas e biológicas. Há, atualmente, diversas metodologias para

determinações analíticas de agentes de guerra química e biológica, dentre as quais os

métodos espectrofotométricos e cromatográficos, particularmente a cromatografia

gasosa com ionização em chama ou acoplada à espectrometria de massas; ou ainda a

cromatografia líquida de alta eficiência. Em comparação às técnicas frequentemente

empregadas, a utilização de métodos eletroquímicos na determinação de analitos de

origem química ou biológica pode apresentar vantagens em relação à velocidade e ao

custo de execução da determinação. No panorama geopolítico atual, há uma

necessidade crescente de ações preventivas a eventos causados por agentes internos

e externos. Particularmente no tocante à tecnologia química, destaca-se o

desenvolvimento de sensores para agentes de guerra químicos e/ou biológicos como

uma ferramenta indispensável na estratégia de Defesa.

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T11 SE5

NANOMATERIAIS PARA PROTEÇÃO BALÍSTICA

Autor: Rafael Tedeschi Eugênio Pontes (Bolsista PIBITI-CNPq/IME) (SE/1)

E-mail: [email protected] Orientador: Robson Pacheco Pereira (SE/5)

E-mail: [email protected]

SEÇÃO DE ENGENHARIA QUÍMICA

Partículas metálicas ou de óxidos metálicos apresentam propriedades físico-

químicas fortemente dependentes de sua dimensão, exibindo, inclusive, efeitos de

confinamento quântico quando em dimensões nanométricas. Este efeito de

confinamento é interpretado por alguns autores como o responsável pelas

propriedades não usuais observadas nestes sistemas, o que os torna potenciais

candidatos para aplicação em diferentes dispositivos e aplicações. Visando suprir as

demandas por materiais de alta resistência mecânica, diferentes sistemas têm sido

apresentados na literatura, com ênfase em materiais cerâmicos. Alguns trabalhos têm

descrito as propriedades de nanopartículas e materiais nanocompósitos para

aplicações em revestimentos de alta resistência ao impacto, notadamente com intuito

de aplicação como proteção balística. A aplicação final a que o material se destina

impõe a necessidade de otimização de algumas propriedades, como transparência,

densidade, flexibilidade, condutividade ou resistividade elétrica elevada. Para alcançar

esta combinação de características, a fabricação de nanocompósitos é apontada como

uma alternativa promissora, na qual, a partir da escolha de sistemas adequados,

possa-se obter materiais com propriedades únicas. Apesar disso, poucos trabalhos são

encontrados na literatura relacionados ao estudo de nanocompósitos como materiais

para proteção balística.

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T12 SE5

ANÁLISE MULTIVARIÁVEL DE ÓLEOS ESSENCIAIS

Autor: Eduardo Nogueira de Igreja (Bolsista PIBITI-CNPq/IME) (SE/5)

E-mail: [email protected] Orientador: Antônio Luís dos Santos Lima (SE/5)

E-mail: [email protected]

SEÇÃO DE ENGENHARIA QUÍMICA

A análise multivariável permite estudar o comportamento de um conjunto de

variáveis conjuntas combinadas visando a simplificação de modelos pela eliminação de

variáveis menos representativas e ou permitindo a compreensão dos resultados em

uma tomada de decisão. Nesse sentido, a análise de componentes principais pode

revelar quais substâncias, ou conjuntos de substâncias, são responsáveis pelas

propriedades observadas em óleos essenciais. Os óleos essenciais têm sido estudados

através de variados métodos de extração, cujos rendimentos em sua maioria se

destinam à fabricação de medicamentos. Os três principais precursores de

anfetaminas são a miristicina, a elemicina e o safrol, que são amplamente usados pela

indústria farmacológica. A fim de identificar fontes destes compostos na botânica

foram escolhidas três opções para estudo: a cânfora, a salsa e a canela. A cânfora foi

descartada nos meses iniciais devido à dificuldade de obtenção de uma amostra in

natura para extração. A salsa foi descartada após várias tentativas de extração de

óleo essencial mal sucedidas, já que nada se pode obter de suas extrações pelos

métodos tentados no laboratório. No entanto, utilizando-se das mesmas metodologias

as amostras foram Nessatisfatórias para a canela. Nessas práticas laboratoriais, o

processo de extração foi realizado por SOXLET, utilizando 50g de canela em casca

moída com etanol como solvente e extração por coluna de vapor, que foi realizada

com 100 g do mesmo material; sendo ambos os métodos realizados simultaneamente

por cerca de 5 horas. Os óleos essenciais extraídos destes diferentes métodos

apresentaram quantidades e características diferentes, como cor, textura e

viscosidade – indicando uma diferença significativa em suas composições. Esses óleos

serão analisados utilizando espectrometria de massas e cromatografia gasosa, de

forma a gerar dados para aplicação de análise multivariável e análise de componentes

principais, assuntos que foram estudados em paralelo com a pesquisa e as práticas

laboratoriais.

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T13 SE5

APROVEITAMENTO DE BIOMASSA RESIDUAL SÓLIDA

Autor: Paulo Vinícius Pelegrini (Bolsista PIBITI-CNPq/IME) (SE/5)

E-mail: [email protected] Orientador: Wilma de Araújo Gonzalez (SE/5)

E-mail: [email protected]

SEÇÃO DE ENGENHARIA QUÍMICA

O presente resumo versa sobre o trabalho de utilização de biomassa para a

produção biocombustíveis visando uma melhora no aproveitamento desses resíduos.

Foi analisada estruturalmente a biomassa da cana de açúcar e do dendê, entretanto,

como primeira fase do trabalho foi usado o bagaço de cana de açúcar como matéria

prima de referência. Resaltamos a importância do uso de biomassas na produção de

biocombustível, principalmente os materiais lignocelulósicos. Foi feita a hidrolise

dessas biomassas a fim de quebrar a estrutura da lignocelulose. Os resultados da

quebra da estrutura lignocelulose foram analisadas por microscopia eletrônica de

varredura e espectrometria de infravermelho. A foi feita hidrolise com a presença do

catalisador NbOPO4 (Fornecido pelo Companhia Brasileira de Mineração e Metalurgia

CBMM). com diferentes concentrações desse catalisador e tabelado em diferentes

intervalos de tempo. Utilizando 5% de NbOPO4 o aproveitamento dos subprodutos da

hidrolise foi maior. O caminho da reação foi acompanhado até 60 minutos de hidrolise.

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T14 SE5

PRODUÇÃO DE BIODIESEL A PARTIR DO ÓLEO DE DENDÊ

Autor: Victor Ferreira de Paula (Bolsista PIBITI-CNPq/IME) (SE/1)

E-mail: [email protected] Orientador: Wilma de Araújo Gonzalez (SE/5)

E-mail: [email protected]

SEÇÃO DE ENGENHARIA QUÍMICA

O objetivo desse subprojeto é preparar o biodiesel aditivado de óleo de dendê

por catálise básica. Neste processo há necessidade que a matéria prima possua índice

de acidez menor que 1. Entretanto, o óleo oriundo do Campo experimental da

Embrapa de Rio Urubu, município de Rio Preto da Eva, Amazonas (CERU/CPAA),

possuía índice de acidez em torno de 22, devido ao processo de hidrólise ocorrido

durante o longo tempo de transporte e armazenamento. Assim, foram utilizadas

várias metodologias para diminuir esta acidez, para se obter um biodiesel de

qualidade, que obedecesse às normas da ANP. No entanto, em todas elas houve

grande formação de sabão. Convém ressaltar que o sabão de metal alcalino ou metal

alcalino terroso pode ser usado como fonte de matéria-prima de baixo custo para

produção de novos combustíveis renováveis pelo processo de craqueamento catalítico.

Como material de referência foi usado o óleo de soja, matéria prima de baixa acidez,

para obtenção do biodiesel. Para tal, foi usada a reação de transesterificação deste

óleo, de índice de acidez igual a 0,17, com o metanol. Uma segunda carga de óleo de

dendê, de menor acidez, foi enviada pela Embrapa, para continuidade dos testes,

tanto de neutralização, como de diluição com óleo de soja e como para produção do

biodiesel.

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T15 SE5

ESTUDO DE MÉTODOS DE TRATAMENTO DE EFLUENTES INDUSTRIAIS CONTAMINADOS COM SAIS DE CHUMBO

Autor: Laís de Lima Pinto (Bolsista PBIP/IME) (SE/5)

E-mail: [email protected] Orientador: Erick Braga Ferrão Galante (SE/5)

E-mail: [email protected]

SEÇÃO DE ENGENHARIA QUÍMICA

O presente trabalho objetiva investigar metodologias para tratar efluentes

industriais derivados de processos que utilizam sais de chumbo. Esperou-se

caracterizar os efluentes líquidos gerados na fabricação de azida de chumbo, seguido

pela determinação de um precipitante e uma resina que possam ser aplicados no

tratamento deste efluentes. Entretanto, devido a problemas de disponibilidade dos

laboratórios, a parte prática não pode ser realizada, sendo portanto o trabalho focado

na revisão da literatura e construção de um artigo de review submetido para

publicação na Revista Virtual de Química.

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T16 SE5

ANÁLISE QUÍMICA DOS CAHOS VAZIOS DO DENDÊ

Autor: Jéssica Viamonte (Bolsista PBIP/IME) (SE/4)

E-mail: [email protected] Orientador: Wilma de Araújo Gonzalez (SE/5)

E-mail: [email protected] Nídia Maria Ribeiro Pastura E-mail: [email protected]

SEÇÃO DE ENGENHARIA QUÍMICA

Devido a crescente preocupação com a redução dos recursos naturais

disponíveis para o uso do homem, considerando ainda, que a maior parte da energia

consumida no mundo provém de recursos limitados que agridem o meio ambiente

como os combustíveis fósseis, o desenvolvimento de fontes renováveis de energia,

que se encaixem nas atuais politicas de sustentabilidade como os biocombustíveis,

vem sendo alvo de crescentes estudos. A biomassa do Dendê, como componente na

formação do biodiesel, é um setor promissor na produção de energia do Brasil, pois o

dendezeiro pode restaurar o balanço hídrico e liberar oxigênio, ser cultivado em solos

ácidos e pobres para reflorestar áreas desmatadas, sendo produtivo por

aproximadamente 25 anos. Entretanto, como toda fonte de energia, o processo de

produção de biocombustíveis gera resíduo (cachos vazios, cascas e fibras). O

aproveitamento desses resíduos, em outros processos que agregam valor, tornou essa

fonte de energia o foco de pesquisas de desenvolvimento. Porém, com o intuito de

desenvolver uma aplicação para esses resíduos é necessário, primeiramente, analisar

os mesmos de forma a determinar suas propriedades e composição. Diante dessa

necessidade, neste trabalho tenta-se estudar os produtos de extrações da fibra dos

cachos vazios de dendê e suas características após o processo de extração buscando

novas aplicações para o material. As fibras de dendê submetidas ao processo de

extração apresentaram resultados promissores, pois foi verificada a diferença de

morfologia das fibras pela solubilização de pectinas causando alargamento das fibras.

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T01 SE6

SIMBOLIZAÇÃO EM DISPOSITIVOS DE PEQUENO FORMATO

Autor: Thalles Oliveira Barros de Aquino (Bolsista PIBITI-CNPq/IME) (SE/6)

E-mail: [email protected] Orientador: Luiz Felipe Coutinho Ferreira da Silva (SE/6)

E-mail: [email protected]

SEÇÃO DE ENGENHARIA CARTOGRÁFICA

Este trabalho faz parte de um projeto de percepção cartográfica que visa

analisar os símbolos utilizados em dispositivos de telas pequenas, entre 4 e 10

polegadas diagonais. O objetivo do presente estudo visa adaptar e verificar a

utilização da metodologia de brainstorming visual no desenvolvimento dessa

simbolização cartográfica. Baseado nas teorias de semiologia gráfica de Bertin, e no

trabalho sobre a construção de símbolos de acordo com o método do brainstorming

visual utilizado por Granha no seu trabalho em 2001. Em paralelo à pesquisa

bibliográfica, foi feita uma análise sobre o grau de acerto da simbologia utilizada no

trabalho entitulado IMElândia. Os símbolos que não tiveram um grau mínimo de 4,

numa escala de 0 a 5 de compreensão, foram reformulados. Esse grau foi atribuído

por meio de uma enquete com 39 estudantes de engenharia (20 homens e 19

mulheres) com idades entre 19 e 25 anos. Uma quantidade de 5 símbolos foram

enquadrados nessa situação e foram reformulados. Outra pesquisa foi feita com as

mesmas pessoas e conclui-se que apenas o símbolo do “cinema” não teve um novo

grau de compreensão satisfatório.

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T02 SE6

USO DE REDES NEURAIS ARTIFICIAIS NA PREVISÃO DE PRECIPITAÇÃO E METEOROLOGIA

Autor: Juliandro Lopes Trugilho (Bolsita PIBITI CNPq/IME) (SE/8)

E-mail: [email protected] Orientador: Raquel A A Costa e Oliveira (SE/6)

E-mail: [email protected]

SEÇÃO DE ENGENHARIA CARTOGRÁFICA

O trabalho teve como objetivo desenvolver e treinar redes neurais, que fossem

capazes de prever a ocorrência de precipitações. Utilizando os recursos do MATLAB,

foi possível treinar essas redes através da análise de imagens do canal infravermelho.

As imagens infravermelhas utilizadas foram capturadas pelo satélite GOES-13. De

posse de tais imagens, foram analisadas as cores de cada pixel. As cores da imagem

estão associadas com a temperatura em determinada região do mapa. Para o

treinamento de uma rede neural, é preciso que se tenha entradas e saídas na rede.

Na entrada foram utilizadas as três cores de cada pixel. A respectiva saída de cada

entrada é um valor que determina se ocorrerá precipitação ou não, (1 no caso de

ocorrência de chuva, e 0 se não houver).

Para determinar as saídas de cada pixel, foi preciso fazer uma análise da

temperatura de um ponto, e relacioná-la com as cores no mesmo pixel. Foi realizado

uma estimativa das temperaturas onde a possibilidade de chuva fosse real, porém

mínima. Os códigos foram gerados a partir desse valor de temperatura, que associado

a sua respectiva cor, foram capazes de encontrar todos os pontos onde a temperatura

fosse menor ou igual que a mínima, atribuindo a esses pontos o valor de 1 na saída

da rede, pois pela estimativa, seria grande a possibilidade de chuva nesses pontos. No

caso, o valor escolhido para a temperatura, onde ocorreria chuva com chance mínima

foi de-15°C. Os valores das cores correspondente a esse ponto, serviram como base

para encontrar os pontos onde a temperatura fosse menor que essa,

consequentemente encontrando os pontos onde ocorreria precipitação. Foram

treinadas seis redes neurais, utilizando seis setores de diferentes imagens

infravermelhas. Os resultados nos testes se mostraram coerentes com o esperado,

pois ao simular a rede com determinados pontos, as saídas foram próximas do

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esperado. Por exemplo, pontos muito azuis, onde a temperatura está muito abaixo

dos-15°C, obtiveram saídas próximas de um, o que mostra que a rede é eficiente ao

encontrar pontos onde é provável a ocorrência de chuva.

O estudo das redes neurais, no campo da meteorologia, possibilitará

futuramente a previsão mais segura e eficiente da ocorrência de chuvas, podendo

evitar maiores perdas socioeconômicas, no caso de tempestades e furacões. E de

modo geral, o desenvolvimento de redes neurais mais eficientes é de fundamental

importância para o desenvolvimento tecnológico e científico, podendo ser empregada

em vários campos científicos, influenciando diretamente nas questões

socioeconômicas de um país.

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T03 SE/6

PROCESSAMENTO DIGITAL DE IMAGENS VANT DO IME

Autor: Rafael Domingos de Mello da Hora (Bolsista PIBITI-CNPq/IME) (SE/6)

E-mail: [email protected] Orientador: Carlos Frederico de Sá Volotão (SE/6)

E-mail: [email protected]

SEÇÃO DE ENGENHARIA CARTOGRÁFICA

A atualização de planos de voo depende do conhecimento da superfície

tridimensional da região próxima ao aeródromo, pois a existência de obstáculos

naturais em torno dos aeródromos interfere nos procedimentos de pouso e decolagem,

aumentando a dificuldade da operação das aeronaves. Para ser possível criar um

gabarito das regiões que circundam os aeródromos são feitos voos fotogramétricos,

tripulados ou não, para a obtenção de imagens atualizadas dessas áreas e,

posteriormente, gera-se um modelo matemático tridimensional, explicitados no

trabalho. O principal objetivo deste trabalho foi o estudo de aspectos importantes

relacionados à reconstrução tridimensional de um terreno a partir de imagens obtidas

com o uso de um VANT pertencente ao IME, isto é, de imagens tiradas de uma

câmara presente num aeromodelo. Uma pesquisa bibliográfica foi necessária para que

os métodos existentes para a criação de um MDT a partir de um par de imagens

estereoscópicas fossem identificados. Ao longo do estudo foi verificado que, à luz dos

métodos clássicos estudados, o equipamento existente no IME não é adequado para a

obtenção de imagens para a criação de um MDT. Ao longo do trabalho, a escolha do

modelo que se adequasse às situações reais resultaram na identificação da

necessidade de uma câmara fotogramétrica, o que não está disponível para os mini

VANTs utilizados no IME. Assim, o trabalho passou a ter um viés teórico-bibliográfico

a respeito do assunto, uma vez que as imagens disponíveis não atendiam ao mínimo

requerido, conforme as condições impostas pelo modelo fotogramétrico identificado.

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T04 SE/6

ANÁLISE DE FORMAS E TEXTURAS

Autor: Bruno Vieira Costa (Bolsista PIBITI-CNPq/IME) (SE/1)

E-mail: [email protected] Orientador: Carlos Frederico de Sá Volotão (SE/6)

E-mail: [email protected]

SEÇÃO DE ENGENHARIA CARTOGRÁFICA

Neste projeto foram estudadas diversas técnicas de visão computacional com a

finalidade de fazer identificação de numerais manuscritos fotografados com auxílio de

uma câmera genérica. Foram pesquisadas as etapas de captura, processamento,

segmentação e análise de imagens. Posteriormente, essas técnicas foram empregadas

em uma aplicação de reconhecimentos de caracteres conexos manuscritos. O trabalho

foi dividido em duas fases distintas: o estudo das técnicas de visão computacional; e a

implementação, incluindo o estudo de ferramentas e técnicas mais avançadas. Foi

utilizada uma imagem matriz com 200 numerais manuscritos todos conexos para

comparação, satisfazendo as limitações do algoritmo implementado. Foram extraídas

as bordas e armazenadas em um vetor para futura comparação e decisão. Com as

distâncias computadas, aplicou-se o algoritmo dos K vizinhos mais próximos na

decisão de associação de símbolo a curva, contando os símbolos mais prováveis. O

experimento utilizado considerou 12 vizinhos (K=12) e um peso inserido em cada

posição na escala de distância de modo que elementos mais próximos ao símbolo em

análise passam a ter mais influência em sua classificação. Os resultados foram

avaliados quantitativamente por testes manuais. Foram realizados 120 mil testes. Foi

obtido sucesso em 84% dos casos, levando 66 minutos e 47 segundos para processar

todas as respostas. A taxa de acerto foi considerada satisfatória em comparação a

outros métodos e à qualidade visual dos exemplos, mas o desempenho em tempo de

execução é baixo. É provavel que a escolha das ferramentas tenha sido a principal

responsável pela baixa performace devido ao alto nível de abstração da linguagem

utilizada. Foi utilizada a biblioteca OpenCV sobre a linguagem de programação Python.

A conclusão foi que o uso de momentos de imagem com classificação KNN após

segmentação por limiarização adaptativa é eficiente.

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T05 SE6

DESENVOLVIMENTO E ANÁLISE DE APLICAÇÕES METODOLÓGICAS DAS TÉCNICAS DE ANÁLISE DE IMAGENS

ÓPTICAS E DE RADARES DE ABERTURA SINTÉTICA (SAR) UTILIZANDO MEDIDAS PROVENIENTES DA TEORIA ESTATÍSTICA

DA INFORMAÇÃO.

Autor: Marcus Vinicius Lima Sena (Bolsista PIBITI-CNPq/IME) (SE/6)

E-mail: [email protected] Orientador: Wagner Barreto da Silva (SE/6)

E-mail: [email protected]

SEÇÃO DE ENGENHARIA CARTOGRÁFICA

A classificação de imagens polarimétricas obtidas por radar de abertura sintética

(PolSAR) constitui uma das principais aplicações do radar polarimétrico em

sensoriamento remoto. Pesquisas recentes mostram que os dados PolSAR tem

contribuído bastante no processo de classificação de imagens permitindo identificar

diferentes tipos de solos e coberturas de terra. A proposta desse trabalho é

desenvolver uma estratégia de classificação de imagens PolSAR por meio de

distâncias estocásticas entre grupos de dados que seguem uma modelagem de

Wishart complexa. A distribuição de Wishart complexa é uma distribuição multivariada

que modela eficientemente os dados dos pixels das imagens PolSAR e existem

algumas expressões analíticas de distâncias estocásticas entre modelos de Wishart

complexos, como Kullback-Leibler, Bhattacharayya, Hellinger e Chi-quadrado. Esse

trabalho se reservou-se à utilização da distância de Bhattacharayya ao efetuar o

cálculo de distâncias entre amostras de regiões de uma imagem óptica proveniente do

LandSat 8.

Foi implementada uma rotina no ambiente computacional MatLab para o cálculo da

distância de Bhattacharyya entre dois modelos gaussianos, o que se mostrou bastante

eficiente nas imagens ópticas utilizadas, pois seus dados podem ser modelados pela

distribuição gaussiana. Os resultados mostraram que a distância de Bhattacharyya é

eficiente em diferenciar regiões pelos valores de contraste.

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T06 SE6

INTERPOLADOR DE HERMITE APLICADO À ESTIMAÇÃO DOS ERROS DOS RELÓGIOS DOS SATÉLITES GPS

Autor: Suzane Gaertner Martins (Bolsista PIBITI-CNPq/IME) (SE/6)

E-mail: [email protected] Orientador: Leonardo Castro de Oliveira (SE/6)

E-mail: [email protected]

SEÇÃO DE ENGENHARIA CARTOGRÁFICA

O sistema de tempo dos satélites é obtido com base em relógios atômicos, com

determinados padrões de frequência. Apesar da precisão conhecida, os mesmos não

acompanham o sistema de tempo associados a eles. Para tanto, é necessário procurar

uma forma de correção para os mesmos.

Na Geodésia, em muitos casos não se conhece a função que modela certos

fenômenos, nem se conhece um conjunto de amostras suficiente e adequado para

atingir determinado objetivo. Por isso, faz-se necessário tratar sobre um método no

qual se possa obter uma modelagem que represente o fenômeno de interesse.

O presente trabalho tem como objetivo propor uma solução alternativa, através

dos polinômios de Hermite, para problemas geodésicos unidimensionais (1D). O

trabalho consiste em analisar dois métodos de resolução para os polinômios de

Hermite, o método de Lagrange e o método de Newton por diferenças divididas.

O trabalho também se propôs em desenvolver códigos no ambiente

computacional MatLab para os métodos propostos a fim de atingir o objetivo,

tendo resultados muito satisfatórios.

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T01 SE7

PRODUÇÃO EM PROVETA DE MICROESFERAS DE ÓXIDO DE ALUMÍNIO

Autor: Glauber Albino Vianna

(Bolsista PIBITI-CNPq/IME) (SE/1) E-mail: [email protected]

Orientador: João M. de M. Mattos (SE/7) E-mail: [email protected]

SEÇÃO DE ENGENHARIA NUCLEAR

A tecnologia relacionada à esferoidização de dispersões coloidais é da maior

importância para o domínio da fabricação de óxidos combustíveis utilizados em

reatores térmicos nucleares avançados, como também para a produção de leitos de

catalisadores mais eficientes com aplicação em vários processos químicos.

Entre os diversos processos utilizados para esferoidizar dispersões coloidais, destaca-

se o Processamento Sol-gel de Gelificação Externa, que consiste basicamente em

gelificar gotículas esféricas de dispersões coloidais, através do contato com um agente

gelificante que se difunde através do volume da gotícula até o seu centro.

As principais questões envolvendo a produção de partículas esferoidais de

óxidos cerâmicos estão relacionadas com a manutenção da integridade das mesmas

durante todo o processamento de consolidação da forma esférica, a resistência

mecânica desses esferóides já na sua forma e fase cristalográfica consolidadas e a

esfericidade dos esferóides.

Neste trabalho, foram estudadas a relação entre pH da dispersão coloidal

utilizada e a esfericidades obtidas.

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T02 SE7

PRODUÇÃO EM PROVETA DE MICROESFERAS DE ÓXIDO DE ZIRCÔNIO

Autor: Yvan Jacques Salah Tourinho (Bolsista PIBITI-CNPq/IME) (SE/1) E-mail: [email protected]

Orientador: João Marques de Moraes Mattos (SE/7) E-mail: [email protected]

SEÇÃO DE ENGENHARIA NUCLEAR

O método sol-gel de produção de óxidos esféricos foi primeiramente utilizado

em 1957, em projetos de grupos ligados a United Kingdom Atomic Energy Authority

(UKAEA). Esse método consiste em esferoidizar uma dispersão coloidal de material

físsil/fértil e promover a geleificação da mesma na forma esferoidal, o que pode

ocorrer a partir do exterior (geleificação externa) ou a partir do interior do esferóide

(gelificação interna). Após a gelificação, o material passa por diversos tratamentos

térmicos para originar o cerâmico a ser utilizado como combustível. O método sol-gel

possibilitou a fabricação de combustíveis na forma de esferas de 0,5 mm de UO2,

(U,Th)O2 e UC2 utilizadas em reatores nucleares avançados de última geração, como

os HTGR (Reatores a Altas Temperaturas Refrigerados a Gás).

Geralmente, são utilizados materiais inertes para o controle do método de

produção, tais como zircônia ou alumina, antes de se tentar implementar

Neste trabalho, foi avaliado o desempenho da dispersão coloidal utilizada na produção

de esferóides de zircônia.

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T03 SE7

PROJETO DE UM GERADOR DE ENERGIA ELÉTRICA (GTR) UTILIZANDO RADIOISÓTOPO

Autor: Guilherme Nagatoshi Asakawa (Bolsista PIBITI-CNPq/IME) (SE/3)

E-mail: guiasakawa @gmail.com Orientador: Sergio de Oliveira Vellozo (SE/7)

E-mail: [email protected]

SEÇÃO DE ENGENHARIA NUCLEAR

Um módulo interativo e com tela amigável foi desenvolvido utilizando a

plataforma MAPLE, para calcular a potência e a eficiência elétrica de um Gerador

Termoelétrico de Radioisótopos (GTR). O usuário tem a oportunidade de definir os

parâmetros básicos do projeto tais como: fonte de calor de radioisótopos, tipo e

quantidade de termopares, e etc. O módulo determina todos os parâmetros de

interesse do usuário. Além disso, “botões” gráficos são disponibilizados para permitir

ao usuário modular alguns dos valores de interesse do projeto e, em tempo real,

verificar a influência sobre os dados de saída do GTR. Isso é de grande ajuda no

estudo da sensibilidade e otimização do projeto.

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T04 SE7

ESTUDO DE COMPUTAÇÃO DE ALTO DESEMPENHO PARA UTILIZAÇÃO EM CÓDIGOS RADIOLÓGICOS E NUCLEARES

Autor: Eduardo Cesar Nogueira Coutinho

(Bolsista PIBITI-CNPq/IME) (SE/8) E-mail: [email protected]

Orientador: TC Walter Guimarães (SE/7) E-mail: [email protected]

SEÇÃO DE ENGENHARIA NUCLEAR

O projeto desenvolvido teve como objetivo estudar a respeito dos Clusters, que

são agregados de computadores que trabalham paralelamente para processar uma

determinada tarefa, bem como implementar um modelo através do software Rocks

Cluster de código aberto distribuído de forma livre. Após a etapa de estudo acerca da

bibliografia pertinente ao tema, conectou-se fisicamente dois computadores mestre-

escravo do tipo Beowulf. A verificação da conexão entre os computadores foi

confirmada a partir do software de monitoramento Ganglia, que permite observar os

dados trocados no Cluster em tempo real, fornecendo gráficos de desempenho e

mostrando os recursos disponíveis na rede formada. Feito isso, iniciou-se mais uma

etapa de estudo, que consistia em tomar nota dos diversos procedimentos para a

instalação do framework MATLAB para a computação paralela. A ferramenta foi

instalada com a correta sincronia entre as máquinas. Com posse do Cluster e das

ferramentas instaladas, podem-se executar algoritmos que requerem alta capacidade

de processamento. Além disso, o sistema tem a possibilidade ser facilmente ampliado

com a inserção de novos escravos (dependo da necessidade), o que aumenta a

capacidade de processamento do conjunto.

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T05 SE7

ESTUDO DE COMPUTAÇÃO DE ALTO DESEMPENHO PARA UTILIZAÇÃO EM CÓDIGOS RADIOLÓGICOS E NUCLEARES

Autor: Victor Feitosa de Carvalho Souza

(Bolsista PIBITI-CNPq/IME) (SE/8) E-mail [email protected]

Orientador: TC Walter Guimarães (SE/7) E-mail: [email protected]

SEÇÃO DE ENGENHARIA NUCLEAR

O objetivo da pesquisa foi a montagem de um agregado de computadores,

denominado cluster, e a análise de sua performance através do software de código

aberto Ganglia. Clusters são sistemas em que dois ou mais computadores

(denominados nós) trabalham juntos para a realização de determinadas tarefas.

Operam no dito sistema operacional distribuído, como se todos os nós formassem

uma única máquina de dimensão maior. Esses sistemas são utilizados quando os

serviços têm que estar prontos o mais rápido possível, sem interrupções ou que

envolvam um grande poder de processamento. Como exemplos do uso desses

sistemas, há os provedores de internet, a computação gráfica usada em gravações de

altíssima qualidade e os cálculos em engenharia, estatística, economia, entre outros.

O cluster montado neste trabalho foi o da classe Beowulf, que consiste de vários

computadores pessoais operados por uma só máquina (o mestre). Depois de montado

o cluster, a ferramenta de monitoramento Ganglia pôde verificar a real conexão

estabelecida entre as máquinas componentes e fornecer diversas estatísticas de uso,

como os picos de atividade nas diversas CPU’s no decorrer do tempo. Através do êxito

da montagem do sistema, é possível a sua utilização nos processos nucleares e

radiológicos que exigem grande capacidade de processamento computacional.

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T06 SE7

PROGRAMAÇÃO DE SIMULAÇÃO COM O CÓDIGO NUCLEAR DE AÇÕES DQBRN ANALISANDO OS RESULTADO COM METODOLOGIA DE MODELAGEM DE CONSEQUÊNCIAS BIOLÓGICAS UTILIZANDO AS EQUAÇÕES BEIR V E VII

Autor: Bruno Monteiro Rocha Lima (Bolsista PIBITI-CNPq/IME) (SE/4) E-mail: [email protected]

Orientador: Edson Ramos de Andrade (SE/7) E-mail: fí[email protected]

SEÇÃO DE ENGENHARIA NUCLEAR

O trabalho teve como objetivo desenvolver uma simulação, em programação

com o uso de código nuclear MCNPx, de uma fonte radioativa lançada em uma

arquibancada esportiva, avaliando a dose de radiação no público exposto. De posse da

geometria de uma arquibancada com capacidade para 160 de pessoas posicionou-se

de forma central uma fonte radioativa de Co-60 na arquibancada. Para fins de

simplificação, representou-se por uma esfera ICRU o corpo humano. As doses foram

avaliadas segundo metodologia de modelagem de consequências biológicas utilizando

as equações BEIR V E VII da Agência Internacional de Energia Atômica. O código

MCNPx simulou as doses depositadas nas esferas ICRU. As equações do BEIR V (altas

doses de radiação ionizante) e BEIR VII (baixas doses de radiação ionizante) tratam,

dentre diversos fatores, de funções referentes à análise de risco para cânceres

humanos induzidos pela exposição à radiação ionizante, assim como sua probabilidade

de causa (PC). Estas equações tomam como princípio o Life Span Study (LSS), ou

seja, a estatística obtida de estudo a partir de um grupo de sobreviventes da bomba

atômica. O trabalho aborda tais riscos às doenças a partir dos resultados de doses

calculados pela modelagem computacional com o uso do código MCNPX. Constatou-se

com este estudo que tomando como referência: (a) idade de 10 anos, 5 pessoas têm

probabilidade de mais de 85% de sofrer a morbidade; (b) idade de 15 anos, 3

pessoas têm probabilidade de mais de 75% e (c) idade de 20 anos, 2 pessoas tem

probabilidade de mais de 90%, ficando as demais sujeitas a valores intermediários

que se somarão de forma importante à linha de base de ocorrência da morbidade na

população em geral.

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T07 SE7

RADIOGRAFIA COM NÊUTRONS RÁPIDOS PARA DETECÇÃO DE EXPLOSIVOS E ENTORPECENTES

Autor: Guilherme Tassolo Polisel

(Bolsista PIBITI-CNPq/IME) (SE/1) E-mail: [email protected]

Orientador: Julio José da Silva Estrada – D.C. (SE/7) E-mail: [email protected]

SEÇÃO DE ENGENHARIA NUCLEAR

Atualmente existem diversos métodos para detecção de ilícitos em bagagens

em portos, aeroportos e terminais de carga. Frequentemente, criminosos utilizam-se

de materiais variados para ocultar entorpecentes e/ou explosivos das autoridades

fiscalizadoras. Aparelhos de raios-X e cães farejadores, comumente usados nos postos

alfandegários, possuem limitações em suas aplicações relacionadas, por exemplo, à

dificuldade de penetração da radiação eletromagnética em materiais densos, como o

chumbo, e ao uso de odores fortes como o fumo ou café para enganar o faro dos cães.

Nesse contexto, o uso da radiação de nêutrons é proposto como uma técnica

alternativa e complementar aos métodos já existentes à detecção de materiais

hidrogenados (como drogas e explosivos), devido ao seu superior poder de

penetração e à sua afinidade com o hidrogênio. Neste trabalho foi criado um modelo

computacional de um aparato simples para demonstração do conceito, composto de

uma fonte de nêutrons, um corpo de prova envolto por materiais ocultantes diversos e

um anteparo de concreto. Utilizou-se o código computacional MCNPX para simular a

exposição do corpo de provas ao campo de radiação e os resultados foram expressos

através da “impressão” causada pelos nêutrons no anteparo. Os materiais

hidrogenados simulados absorveram ou espalharam a radiação com muito maior

probabilidade, propiciando o contraste entre as regiões com maior presença de

hidrogênio, conforme esperado. Os resultados obtidos, qualitativos e quantitativos,

cumpriram os objetivos propostos e o modelo computacional será aperfeiçoado

futuramente para dar continuidade ao projeto.

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T08 SE7

SEGURANÇA NUCLEAR – ÁREA NÃO-REGULATÓRIA

Autor: Bruna Salomão Cabral

(Bolsista PIBITI-CNPq/IME) (SE/5) E-mail: [email protected]

Orientador: João Claudio Batista Fiel (SE/7) E-mail: [email protected]

SEÇÃO DE ENGENHARIA NUCLEAR

O terrorismo nos conduz a uma ameaça à estabilidade e à segurança

internacional. Eventos internacionais e nacionais de grande público ocorrem

regularmente, capturando um elevado número de pessoas e recebendo uma intensa

cobertura da imprensa. É amplamente reconhecido que há atualmente uma ameaça

substancial de um ataque terrorista em eventos de grande público, como por exemplo

em reuniões de cúpula de alto perfil político ou econômico ou em grandes competições

desportivas. A ameaça do terrorismo nuclear e radiológico permanece na agenda

internacional de segurança. No entanto, para reduzir este risco, a comunidade

internacional tem feito grandes progressos na segurança de materiais radioativos ou

nucleares e de outros que de algum modo poderia ser usado em um ato terrorista .

Esse progresso depende de esforços de todos os Estados a adotar fortes sistemas e

medidas de segurança nuclear. Os atentados às torres gêmeas em Nova Iorque no

fatídico onze de setembro mudaram as estratégias, planejamentos e ações de

segurança em todo o mundo, principalmente em grandes eventos internacionais,

como a Copa do Mundo e as Olímpiadas.

Assim como nos aeroportos, a revista e o uso de detectores de metais se

tornaram padrão em pontos turísticos, estádios e arenas esportivas em vários lugares

do mundo. O monitoramento por câmeras foi intensificado com a instalação de

reconhecimento facial e diversos equipamentos de segurança foram criados. Houve

também uma verdadeira revolução na preparação, no treinamento e na inteligência

das autoridades responsáveis pelos eventos esportivos.

Em 2009, após a detecção de uma ameaça terrorista do grupo Al Qaeda pelo

Serviço de Inteligência dos Estados Unidos (https://www.cia.gov), o presidente

estadunidense Barak Obama, afirmou que os terroristas dessa rede estariam à

procura de materiais para fabricação de uma bomba atômica e de bombas sujas

radiológicas. Com o ocorrido, esforços de um trabalho cooperativo com todos os

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países membros da Agência Internacional de Energia Atômica (https://www.iaea.org/)

foram feitos, no intuito de se criar grupos de trabalhos em Segurança Nuclear,

reforçando a vigilância e o controle de materiais radioativos não só dentro dos EUA,

mas em todos os países membros. Como resultado, trinta e cinco países se

comprometeram a reforçar a segurança nuclear, principalmente por meio da aplicação

mais rigorosa das regras internacionais para impedir organizações terroristas de

fabricarem bombas nucleares. E com esse acordo ficou estabelecido como objetivo a

construção de uma “arquitetura” mundial de segurança nuclear, especialmente por

meio de uma maior transparência, da troca de informações e do estabelecimento de

boas práticas.

Em declaração conjunta, divulgada durante a Cúpula de Segurança Nuclear de

Haia, na Holanda, os países se dispuseram a trabalhar mais em conjunto e aceitaram

submeter-se a revisões periódicas dos seus sistemas de segurança de materiais

nucleares sensíveis. Alguns países, dentre os quais Israel, Japão e Turquia,

prometeram “concretizar ou exceder” os padrões definidos em uma série de

orientações sobre segurança de materiais nucleares da Agência Internacional de

Energia Atômica (AIEA).

Com o exposto acima, a segurança nuclear continua a ser uma responsabilidade

nacional, mas que é fundamental reforçá-la em nível internacional, aprendendo com a

experiência dos outros e aplicando as linhas de orientação da AIEA.

Percebe-se então que passadas duas décadas após o fim da Guerra Fria, o

mundo se encontra diante de uma ironia da história: o risco de um confronto nuclear

entre países diminuiu, mas o risco de um ataque nuclear aumentou.

Sabe-se que o Terrorismo Nuclear é um perigo capaz de gerar danos

incalculáveis às nações e que o aumento de grupos e ameaças terroristas é uma

realidade no momento. Assim, o estudo desse tema se apresenta de forma relevante,

uma vez que nosso país é sede de grandes eventos internacionais, como a Copa do

Mundo e as Olímpiadas.

Contudo, é importante saber que a prevenção e o combate ao terrorismo

nuclear, assim como as inspeções em aeroportos, rodoviárias, pontos turísticos e a

segurança de projeto e funcionamento das usinas nucleares fazem parte de um tema

mais abrangente, que é a Segurança Nuclear.

O propósito desse trabalho se relacionou com dois objetivos principais. O

primeiro deles foi aprimorar o conhecimento sobre os eventos que envolvem a

Segurança Nuclear definindo todas as suas áreas e suas potenciais abrangências, tais

como o terrorismo nuclear, alertando a sociedade aos riscos e orientando às ações de

prevenção e detecção aos diversos tipos de ameaças. Além disso, foi importante

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descreve o segundo objetivo, o qual relata que é importante realçar a Segurança

Nuclear Global pelo desenvolvimento, compartilhamento e promoção da educação em

Segurança Nuclear entre os países membros da INSEN com a orientação da IAEA.

A área não regulatória trata de ações criminosas tais como: sabotagens,

roubo, terrorismo, dentre outros. Neste trabalho foi estudado e descrito o terrorismo

nuclear, como o objetivo de aprimorar o conhecimento sobre os eventos que

envolvem esse tema e as suas potenciais consequências, com a finalidade de alertar a

sociedade aos riscos e às ações de prevenção e detecção a esse tipo de ameaça. O

Exército possui, para formação de seus profissionais na área de defesa nuclear, as

seguintes unidades:

a) Instituto Militar de Engenharia: responsável pela formação acadêmica e técnica de

oficiais e civis por meio do curso de pós-graduação em Engenharia Nuclear em nível

de mestrado. Neste programa existem duas linhas de pesquisa (reatores nucleares e

controle ambiental) pertencentes a uma mesma área de concentração (instalações

nucleares).

b) CTEx: a divisão de defesa química, biológica, radiológica e nuclear do CTEx tem

como objetivo formar o especialista QBRN da força terrestre tornando o militar, oficial

ou sargento, profundo conhecedor da atividade, permitindo que a tropa esteja

protegida contra ameaças da guerra química, biológica, radiológica ou nuclear.

c) Primeiro Batalhão de Defesa Química Biológica Radiológica e Nuclear: nesta

unidade, os integrantes são treinados para combater em guerras químicas, biológicas

e nucleares, principalmente em controle e descontaminação de armas, locais e

equipamentos militares.

A importância e abrangência da segurança nuclear têm sido veiculadas na

comunidade internacional como o futuro da área nuclear. Ao longo do trabalho foi

possível conhecer um pouco mais sobre Segurança Nuclear, envolvendo os possíveis

riscos. Nessa trajetória, foi abordado desde o conceito de terrorismo até as causas de

um provável ataque contra o Brasil.

Além disso, várias instituições e agências foram reconhecidas não só auxiliando

na segurança de eventos, mas também em um estudo técnico sobre o tema,

compartilhando e promovendo a educação em Segurança Nuclear.

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T09 SE7

SEGURANÇA NUCLEAR – ÁREA NÃO-REGULATÓRIA

Autor: Ivan Tharcio Santos Rios

(Bolsista PIBITI-CNPq/IME) (SE/5) E-mail: [email protected]

Orientador: João Claudio Batista Fiel (SE/7) E-mail: [email protected]

SEÇÃO DE ENGENHARIA NUCLEAR

Com o aumento das ameaças de ataques terroristas no mundo atual, há a

necessidade de um reforço no plano de segurança nuclear de instalações nucleares

principalmente quando o país sedia eventos internacionais e nacionais de grande

público.

A organização de um evento de grande público, como uma competição

esportiva ou uma reunião de alto nível político, apresenta desafios de segurança

exclusivos para os responsáveis por ela. Materiais de natureza radioativa e/ou nuclear

ou outros podem ser utilizados como parte de um plano de intenção terrorista,

durante a realização de tais eventos, representando uma séria ameaça. Estas

ameaças poderiam levar a graves danos a saúde, ao social, ao psicológico, a

econômica, a política e a consequências ambientais incluindo: a dispersão de material

radioactivo nuclear e outro em locais públicos, tais como um dispositivo de dispersão

radiológica (RDD); a colocação de material radioativo perigoso em lugares públicos

tais como um dispositivo de exposição radiológica (RED), com a intenção deliberada

de irradiar pessoas em ou perto de uma fonte de ponto fixo; a produção de

rendimento nuclear, tal como um dispositivo nuclear improvisado (IND); um ataque

de sabotagem em uma instalação nuclear, com a intenção de causar uma liberação de

material radioativo e um ato deliberado para contaminar alimentos ou água com

radioativo material.

O risco de que o material radioactivo nucleares e outros poderiam ser utilizados

numa ato criminoso ou um ato não autorizado com implicações de segurança nuclear

continua a ser elevada e é considerado como uma séria ameaça à paz e segurança

internacionais. Portanto, É vital que cada Estado estabelece uma segurança nuclear

adequada e eficaz regime1 para reforçar o Estado de, e, desse modo global, os

esforços para combater nuclear o terrorismo. Um regime eficaz de segurança nuclear

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deve proteger as pessoas, a sociedade, propriedade e meio ambiente a partir de um

ato criminoso ou não autorizada com as nucleares implicações de segurança

envolvendo material radioativo nuclear e outros e outros atos determinados pelo

Estado a ter um impacto negativo sobre a segurança nuclear.

Fatos recentes mudaram as estratégias, planejamentos e ações de segurança em todo

o mundo, principalmente em grandes eventos internacionais, como a Copa do Mundo

e as Olímpiadas. Assim como nos aeroportos, a revista e o uso de detectores de

metais se tornaram padrão em pontos turísticos, estádios e arenas esportivas em

vários lugares do mundo. O monitoramento por câmeras foi intensificado com a

instalação de reconhecimento facial e diversos equipamentos de segurança foram

criados. Houve também uma verdadeira revolução na preparação, no treinamento e

na inteligência das autoridades responsáveis pelos eventos esportivos.

Com o exposto acima, a segurança nuclear continua a ser uma responsabilidade

nacional, mas que é fundamental reforçá-la em nível internacional, aprendendo com a

experiência dos outros e aplicando as linhas de orientação da AIEA.

Percebe-se então que passadas duas décadas após o fim da Guerra Fria, o

mundo se encontra diante de uma ironia da história: o risco de um confronto nuclear

entre países diminuiu, mas o risco de um ataque nuclear aumentou.

Sabe-se que o Terrorismo Nuclear é um perigo capaz de gerar danos

incalculáveis às nações e que o aumento de grupos e ameaças terroristas é uma

realidade no momento. Assim, o estudo desse tema se apresenta de forma relevante,

uma vez que nosso país é sede de grandes eventos internacionais, como a Copa do

Mundo e as Olímpiadas.

Contudo, é importante saber que a prevenção e o combate ao terrorismo nuclear,

assim como as inspeções em aeroportos, rodoviárias, pontos turísticos e a segurança

de projeto e funcionamento das usinas nucleares fazem parte de um tema mais

abrangente, que é a Segurança Nuclear.

O objetivo deste trabalho foi aprimorar o conhecimento sobre os eventos que

envolvem a Segurança Nuclear, definindo todas as suas áreas e suas potenciais

abrangências tais como: o plano de segurança física, salvaguarda de materiais

nucleares, terrorismo nuclear, plano para transporte de materiais nucleares e

radioativos, controle de acesso; alertando a sociedade dos riscos e orientando as

ações de prevenção e detecção aos diversos tipos de ameaças;

Busca-se também realçar a Segurança Nuclear global pelo desenvolvimento,

compartilhamento e promoção da educação em Segurança Nuclear entre os países

membros da INSEN (International Nuclear Security Education Network) com a

orientação da IAEA (International Atomic Energy Agency).

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99

Neste trabalho, a metodologia e os fundamentos abordados são baseados nas

orientações disponibilizadas pela Agência Internacional de Energia Atômica, durante

as pautas de reuniões da “International Nuclear Security Education Network”, na qual

o IME participa pela Seção de Engenharia Nuclear, representando o Brasil.

Como contribuição à sociedade, foi elaborado um planejamento de prevenção e

ação de resposta a um hipotético acidente radioativo e a um hipotético ataque

terrorista nas Olimpíadas Rio 2016.

Para descrevermos o alcance da segurança nuclear proporcionando uma visão

abrangente das potencialidades das áreas que a compõe, foi realizado um estudo

bibliográfico de recentes publicações científicas e de normas disponibilizadas pela

Agência Internacional de Energia Atômica, iniciando-se a descrição das áreas que

fazem parte da segurança nuclear, suas potenciais aplicações e a adequação dessas

definições na realidade de nosso país.

Numa definição geral, o termo Segurança Nuclear consiste nas formas de

prevenção, detecção e resposta a sabotagem, ação de ataque, roubo e acesso não

permitido ou transferência ilegal de materiais nucleares ou radioativos, bem como

suas instalações e práticas associadas. A luta contra a ameaça terrorista nuclear está

no centro do legado político gerenciado por chefes de estado por meio de reuniões de

segurança que ocorrem de dois em dois anos. A importância e abrangência da

segurança nuclear têm sido veiculadas na comunidade internacional como o futuro da

área nuclear. Portanto, para uma maior clareza de observação de sua estrutura, a

segurança nuclear foi dividida em três grandes áreas: Regulatória, não-regulatória e

cooperação institucional.

Constituiu-se como objetivo deste trabalho dar maior enfoque a área

regulatória, enfatizando as diversas situações onde está presente e os desafios

inerentes a países como o Brasil em proporcionar a manutenção de atividades dessa

natureza com segurança e confiabilidade.

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T10 SE7

REATORES NUCLEARES

Autor: Monique Vital de Lima

(Bolsista PIBITI-CNPq/IME) (SE/1) E-mail: [email protected]

Orientador: João Claudio Batista Fiel (SE/7) E-mail: [email protected]

SEÇÃO DE ENGENHARIA NUCLEAR

A fusão nuclear teve suas pesquisas iniciada durante a Segunda Guerra Mundial

na Alemanha. Mas, foi o Projeto Manhattan, desenvolvido pelo Estados Unidos da

América, o primeiro a conseguir criar um disposto nuclear. E em 1945 a primeira

bomba atômica foi lançada em Hiroshima e Nagasaki no Japão. E na década de 50 foi

inaugurada a primeira usina nuclear no mundo.

A energia elétrica é um fator determinante para o desenvolvimento econômico

de um país. O aumento de consumo de energia e a necessidade de conter o

aquecimento global são fatores decisivos para utilização de uma matriz energética

limpa e segura. As usinas hidroelétricas, eólicas e solares não são suficientes para

suprimir a demanda de energia e dependem das condições climáticas e ambientais, já

que as Hidroelétricas provem da vazão dos rios, as usinas eólicas dependem da

intensidade dos ventos e as solares necessitam do céu limpo, sem nuvens. Devido a

isso faz-se importante a utilização de centrais nucleares.

Os Reatores Nucleares se destacam no senário dos grandes empreendimentos

nacionais pelo fornecimento de serviços e possibilidades que estão intrinsicamente

ligados ao desenvolvimento econômico e humano que fazem parte de um

determinado país. Seja por meio da utilização desses reatores para suprir a rede

energética desse país, seja pela produção de radioisótopos para atender a demanda

de necessidade médica da população. Demostrando desta forma nossa capacitação

em um potencial de indústria e de saúde. Os reatores são instalações seguras de

caráter multipropósito que atendem a sociedade desde o fornecimento de água

dessalinizada até a área de defesa nacional.

No Brasil, a energia nuclear corresponde a cerca de 3% da matriz energética do

Brasil, sendo produzida por dois reatores de água pressurizada na Central Nuclear

Almirante Álvaro Alberto, em Angra dos Reis. A construção de um terceiro reator teve

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início na década de 90, e o mesmo está previsto para entrar em funcionamento em

maio de 2018. A empresa brasileira encarregada de produzir energia nuclear é

a Eletronuclear.

Os reatores de pequeno porte são vistos pela indústria nuclear como a

tendência tecnológica do futuro. As vantagens dessa nova tecnologia é que ela pode

ser construída em fábricas e enviados por via férrea, barcaças ou caminhões até os

locais onde deverão funcionar, e depois montadas como “bloquinhos de Lego”. As

pequenas dimensões permitem construção mais rápida e com um custo menor. Entre

as principais aplicações para os reatores classificados como de pequeno porte, sendo

estes de característica modular ou não, relacionam-se, a geração de energia elétrica,

a produção de calor, a dessalinização e a propulsão naval.

Na atualidade, o aumento das possibilidades de aplicação de reatores definidos

como de Pequeno Porte faz-se propor a possibilidade de também aplica-los as

plataformas de petróleo destinadas à exploração do pré-sal. Em plataformas de

petróleo, esses reatores poderiam ser usados para fornecer energia elétrica com o

propósito de alimentar toda a plataforma e ajudar nas etapas da prospecção de

petróleo.

Com uma tecnologia similar a utilizada nos submarinos nucleares é possível

adaptarmos uma infraestrutura própria para o atendimento a uma plataforma de

petróleo com todas as garantias de segurança e confiabilidade.

Na atualidade o estudo de reatores de pequeno porte tem se destacado na área

de engenharia nuclear como o futuro de projetos para o suprimento de energia nas

suas mais variadas modalidades. Atualmente nações nuclearmente desenvolvidas tem

adotado esse tipo de reator em projetos de aeronaves, navios, subestações portáteis,

subestações embarcadas, dentre outras.

Para o Exército Brasileiro esse tipo de tecnologia poderia ser empregada em

diversas aplicações. Umas das aplicações poderia ser a utilização de reatores de

pequeno porte no suprimento de energia de comunidades e aquartelamentos no

interior da região Amazônica, evitando a necessidade da transmissão de energia

elétrica às regiões muito distantes e de difícil acesso.

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T11 SE7

MONTAGEM DE UM CLUSTER BEOWULF

Autor: Breno Lourenço Macedo (Bolsista PBIP-FRF/IME) (SE/8) E-mail: [email protected]

Orientador: TC Walter Guimarães (SE/7) E-mail: [email protected]

SEÇÃO DE ENGENHARIA NUCLEAR

O objetivo deste trabalho é apresentar de forma detalhada os procedimentos

envolvidos neste projeto. A primeira parte do projeto foi construir um agregado real

de computadores, conhecido como cluster, através do software Rocks Cluster de

código aberto e distribuído de forma livre. O produto disso foi um conjunto de dois

computadores mestre-escravo do tipo Beowulf, cuja conexão foi comprovada através

do sistema de monitoramento de alta performance Ganglia, distribuído também de

forma livre. Tal agregado pode ser aplicado em processos que exijam alta capacidade

de processamento, como nos cálculos complexos da engenharia. A segunda parte do

projeto foi estudar a bibliografia relativa aos procedimentos necessários para viabilizar

a instalação do framework MATLAB®. O resultado foi a instalação do programa

corretamente ambos os computadores (mestre e escravo). Com posse dessa

ferramenta, pretende-se executar procedimentos pertinentes à área da Engenharia

Nuclear, em alto desempenho.

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T12 SE7

MONTAGEM DE UM CLUSTER BEOWULF: INSTALAÇÃO E CONFIGURAÇÃO DE COMPUTADORES PESSOAIS PARA

PARALELIZAÇÃO DE CÓDIGOS

Autor: Caio Marcus Oliveira de Almeida (Bolsista PBIP-FRF/IME) (SE/8)

E-mail: [email protected] Orientador: TC Walter Guimarães (SE/7)

E-mail: [email protected]

SEÇÃO DE ENGENHARIA NUCLEAR

Para a montagem de um cluster beowulf, é necessário dispor de pelo menos 2

computadores pessoais. Utilizou-se 2 computadores da DELL modelo DH61CR com

processadores Pentium® Dual Core E5700 3GHz e placa de rede Ethernet Intel®

82579V. Todavia, o computador mestre possui apenas 2 processadores, enquanto que

o escravo possui 4. A conexão entre os computadores foi estabelecida por meio de um

cabo de rede PC-CBETH3001 com ponta RJ45. O sistema operacional utilizado tanto

no mestre quanto no escravo foi o CentOS 6.5 versão Rocks Cluster Sand Boa 6.11,

lembrando que os procedimentos envolvidos na instalação de cada são diferentes. O

login a ser feito no escravo tem que estar cadastrado no mestre (pelo terminal,

escrevendo #useradd). Para verificar a funcionabilidade do cluster após sua

montagem, instalou-se também o GANGLIA e o MATLAB®. O GANGLIA possibilita

avaliar o transito de dados pela placa de rede, gerando relatórios estatísticos; então

ao executar comandos no terminal do mestre como #rocks run host ‘shutdown –k

now [MENSAGEM]’ ocorre registro. O MATLAB® também implica em registro do

GANGLIA, se executar comandos do MATLAB Parallel Computing Toolbox®. Por fim, a

montagem de um cluster beowulf foi um sucesso, permitindo executar procedimentos

pertinentes à área da Engenharia Nuclear, em alto desempenho.

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T13 SE7

DESENVOLVIMENTO DA ARQUITETURA DO SOFTWARE APLICATIVO DE PROTEÇÃO RADIOLÓGICA E CÁLCULOS DA

RADIAÇÃO IONIZANTE

Autor: Pedro Lucas Porto Almeida (Bolsista PBIP-FRF/IME) (SE/8) E-mail: [email protected]

Orientador: Renato Guedes Gomes (SE/7) E-mail: [email protected]

SEÇÃO DE ENGENHARIA NUCLEAR

Com o uso da linguagem de programação orientada a objeto (Visual C#), o

objetivo do trabalho foi aprimorar o software aplicativo de Proteção Radiológica, com

base no livro texto Introduction to Radiological Physics and Radiation Dosimetry de F.

H. Attix (1986). O trabalho consistiu no desenvolvimento das rotinas referentes à

Radiação Ionizante, como os cálculos de Energia, Fluência, Taxa de Fluência, Fluência

em Energia e de Taxa de Fluência em Energia. Da parte referente à Interação da

Radiação Ionizante com a matéria, foram realizadas rotinas de cálculos de Kerma,

Kerma de Colisão, Taxa de Kerma, Dose Absorvida, Taxa de Dose Absorvida,

Exposição, Relação de Exposição, Fluência em Energia, Taxa de Exposição e de Dose

Equivalente. Finalmente, da parte do assunto referente à Atenuação Exponencial,

foram realizadas rotinas de cálculos de Atenuação Exponencial Simples e Composta,

relacionados aos raios gama. Nesta versão do aplicativo desenvolvido, foram

implementados as rotinas de visualização de imagens e de reprodução de vídeos de

assuntos na área de Proteção Radiológica, como forma de emprego de recursos

adicionais em busca de um melhor aprendizado dos conceitos empregados no trabalho

por parte dos usuários (alunos). O intuito do programa é em servir de meio auxiliar de

instrução e para as aulas da disciplina de Proteção Radiológica 1, pertencentes ao

curso de Mestrado em Engenharia Nuclear.

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105

T01 SE8

ALGORITMOS EM COMPUTAÇÃO QUÂNTICA

Autor: Igor Cesar Torres de Oliveira (Bolsista PIBITI-CNPq/IME) (SE/8)

E-mail: [email protected] Orientador: Alex Garcia (SE/3)

E-mail:[email protected]

SEÇÃO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO

Usando a computação clássica, baseada em registradores binários e lógica

determinística, uma série de problemas computacionais não possuem solução eficiente.

Tais problemas são de grande interesse para a humanidade, pois estão relacionados

com criptografia, inteligência artificial e problemas NP de modo geral. A computação

quântica surge como uma possibilidade para a resolução de tais problemas,

principalmente pelos algoritmos quânticos utilizarem processamento simultâneo ao

invés de sequencial. Nesse trabalho foram estudados os primeiros algoritmos

quânticos de Deutsch, Deutsch-Jozsa, Simon, Grover e Shor, bem como a

fundamentação matemática para tal, e implementadas simulações dos algoritmos de

Deutsch e Deutsh-Jozsa.

Com a implementação dos algoritmos de Deutsch e Deutsch-Jozsa pode-se

perceber que tais algoritmos quânticos podem resolver problemas com complexidade

muito inferior aos clássicos. Entretanto todos os casos vistos, a simulação de um

computador quântico é mais complexa que o problema original resolvido pelos

algoritmos quânticos. Portanto as simulações são úteis em caráter de prova de

conceito e demonstração, porém é necessário a implementação em hardware

específico para um real ganho computacional.

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106

T02 SE8

PROBLEMAS E APLICAÇÕES EM COMPUTAÇÃO QUÂNTICA

Autor: Victor Villas Bôas Chaves (Bolsista PIBITI-CNPq/IME) (SE/8)

E-mail: [email protected] Orientador: Alex Garcia (SE/3)

E-mail:[email protected]

SEÇÃO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO

A computação quântica abre caminhos para novos paradigmas de problemas

computacionais como criptografia e recuperação de informação. Os algoritmos

quânticos podem ser modelados em computadores clássicos através de modelos de

portas lógicas quânticas. As portas lógicas quânticas são análogas às portas lógicas

clássicas, agindo porém como endomorfismos no espaço dos estados quânticos. As

portas lógicas podem ser colocadas em série fazendo a composição dos operadores ou

em paralelo através do produto tensorial.

Em circuitos quânticos assim como em computação paralela feita em FPGAs,

um aumento na complexidade do problema pode significar um aumento da

complexidade de hardware ao invés de complexidade de tempo de execução. Neste

trabalho foram feitas simulações do circuito de Deutsc-Jozsa, demonstrando como o

aumento da complexidade de hardware gera uma redução na complexidade de tempo.

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T03 SE8

PARÂMETROS ESPECTRAIS EM GRAFOS ALEATÓRIOS

Autor: Bianca Lodoli (Bolsista PIBITI-CNPq/IME) (SE/8)

E-mail [email protected] Orientador: Claudia Justel (SE/8)

E-mail: [email protected]

SEÇÃO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO

Neste trabalho foram realizados experimentos para avaliar o comportamento da

conectividade algébrica, segundo menor autovalor da matriz Laplaciana de um grafo,

com respeito ao grau mínimo do grafo, em grafos aleatórios. Para tal fim, foram

realizados experimentos com grafos aleatórios dos modelos clássicos Erdös-Rényi,

Small World Watts-Strogatz. Também foram criados modelos a partir do modelo

Watts-Strogatz, alterando o grafo inicial.

Os testes realizados consistiram na geração de 1000 grafos com 10 vértices

para cada modelo utilizado (5 modelos no total) fixando o número de vértices e

variando o valor da probabilidade. Os resultados obtidos mostram que a conectividade

algébrica teve um comportamento diferente, ao respeito do grau mínimo, nos 5 tipos

de grafos usados nos testes realizados. A conectividade algébrica sempre resultou

limitada pelo grau mínimo, mas os valores atingidos pela primeira variam de

experimento a experimento. No caso do modelo Watts-Strogatz modificado, usando o

grafo bipartido completo a esquerda, independente do aumento da probabilidade p, o

valor da conectividade algébrica sempre se mantém muito próximo do grau mínimo.

Para o mesmo modelo Watts-Strogatz usando os outros 4 tipos de grafos iniciais, o

valor da conectividade algébrica foi menor que o grau mínimo, mas a diferencia entre

estes dois parâmetros foi muito maior, em todos os casos analisados.

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108

T04 SE8

PESQUISA E IMPLEMENTAÇÃO DE UMA ABORDAGEM DE COMITÊS NO FAMA

Autor: Rafael de Paula Paiva (Bolsista PIBITI-CNPq/IME) (SE/8)

E-mail: [email protected] Orientador: Julio Cesar Duarte (SE/8)

E-mail: [email protected]

SEÇÃO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO

Com o crescimento da tecnologia e do poder computacional, novos horizontes

puderam ser alcançados. Seguindo a ideia da integração à sociedade dos

computadores e dispositivos computacionais, surge o conceito de Aprendizado de

Máquina (AM), que visa proporcionar às maquinas a realização de tarefas antes

exclusivas do intelecto humano. Dentre os algoritmos de AM, destacam-se os métodos

de comitê, que aprimoram outros algoritmos de aprendizado mais simples.

Este trabalho realiza um estudo de métodos de comitê, com ênfase no Boosting,

que consiste na criação de um aprendizado mais eficiente baseando-se nos erros

cometidos por um conjunto de aprendizados simples (e, portanto, menos eficientes).

Também é realizado um aprendizado do Framework de Aprendizado de Máquina

(FAMA), para conhecimento da sua utilização.

Com este trabalho, pretende-se absorver conhecimento sobre Aprendizado de

Máquina, e de métodos de comitê, além de ampliar a capacidade do FAMA,

implementando algoritmos de Boosting, como o AdaBoost e o AdaBoost.M1.

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T05 SE8

REDES SOCIAIS E COMUNIDADES

Autor: Heitor Matos Magnani (Bolsista PIBITI-CNPq/IME) (SE/8)

E-mail: [email protected] Orientador: Claudia Marcela Justel (SE/8)

E-mail:[email protected]

SEÇÃO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO

A detecção de comunidades em redes criadas a partir de dados reais, é um

assunto de grande interesse na área de análise de redes sociais. Uma comunidade

numa rede é formada por um conjunto de nós que apresenta uma maior interação

entre seus membros do que entre outros membros da mesma rede. O problema de

determinar comunidades pela maximização da modularidade é um problema NP-

Completo. Para determinar comunidades podem ser usados algoritmos aproximados

ou heurísticos, como por exemplo os algoritmos desenvolvidos por Girvan e Newman

e por Clauset, Newman e Moore. Esses dois algoritmos trabalham de maneira

aproximada para produzir as comunidades. O algoritmo de Clause, Newman e Moore

maximiza o valor da modularidade, para produzir as comunidades.

O objetivo principal deste trabalho é estudar algoritmos para detectar

comunidades em redes sociais. Será apresentado um estudo de caso numa rede de

co-autorias baseada em dados reais da plataforma Lattes do CNPq. O código da

biblioteca SNAP da Universidade de Stanford será usado para determinar as

comunidades com os dois algoritmos antes mencionados e a ferramenta de

visualização de grafos, GraphViz, permitirá obter os desenhos que ilustram os

resultados obtidos. Nesse estudo de caso, será usada uma rede criada anteriormente

por alunos da graduação de nossa seção de ensino. Também será feita uma

atualização dessa rede de co-autorias com dados até outubro de 2014.

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T06 SE8

PROJETO DE IMPLEMENTAÇÃO E QUEBRA DE UM CÓDIGO DE CRIPTOGRAFIA DES

Autor: Bruno Lerner (Bolsista PIBITI-CNPq/IME) (SE/1)

E-mail: [email protected] Orientador: José Antônio Xexéo (SE/8)

E-mail: [email protected]

SEÇÃO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO

A criptografia é a arte de modificar uma mensagem a fim de que ela seja

inteligível apenas para aqueles que conhecem seu protocolo de cifragem. Seu

desenvolvimento se deve à necessidade de os governos manterem suas comunicações

em sigilo. Nesse contexto a construção e a difusão desse conhecimento e a formação

de pesquisadores nessa área são de interesse militar.

Este relatório apresenta os resultados obtidos com as experiências de quebra

parcial do DES por força bruta. O projeto começou com a adaptação de um código

DES padrão, com entrada de 64 bits para uma entrada de 32 bits. Cada função do

algoritmo foi estudada e algumas foram adaptadas para compatibilizá-las com a

reduções da entrada e da chave. Essa parte do projeto serviu para se ganhar uma

intimidade com o DES e sua melhor compreensão. Porém, na etapa final do projeto, o

código utilizado foi o de 64 bits.

Logo em seguida, foram estudados e implantados programas com recursos de

paralelização para uso no supercomputador Cray recém instalado no IME com o uso

da biblioteca MPI com o objetivo de estudar a possibilidade de quebra parcial de um

DES completo.

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T07 SE8

DESENVOLVIMENTO DE FERRAMENTA PARA GERAÇÃO DE INSTÂNCIAS DE PROJETOS

Autor: André Luiz de Mesquita Melo(Bolsista PIBITI-CNPq/IME) (SE/8)

E-mail: [email protected] Orientador: Humberto Henriques de Arruda (SE/8)

E-mail: [email protected]

SEÇÃO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO

O gerenciamento de projetos é essencial para que estes sejam entregues

dentro do prazo e do orçamento. Ao longo do tempo foram feitos diversos modelos e

algoritmos que atendem a diferentes tipos de projetos. O teste de novos algoritmos

depende de grandes quantidades de testes, mas a disponibilidade de instâncias do

problema é pequena.

O presente trabalho tem como objetivo o desenvolvimento de uma ferramenta

que crie grafos que representem projetos e possam ser usados nos testes de

algoritmos de gerenciamento de projetos. Os parâmetros escolhidos para a criação

dos grafos foram o número de vértices, que representam atividades/etapas de um

projeto, e vértice-conectividade. Os custos podem ser inseridos a partir de um arquivo

texto ou gerados aleatoriamente dentro de um intervalo escolhido pelo usuário. A

ferramenta também permite que o usuário escolha o número de vértices criados com

os mesmos parâmetros. A linguagem de programação escolhida foi Java.

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T08 SE8

PESQUISA E IMPLEMENTAÇÃO DO MÉTODO DE APOIO À DECISÃO TODIM-FSE

Autor: Brunelli Gabriel Cupello (Bolsista PIBITI-CNPq/IME) (SE/8)

Orientador: Aderson Campos Passos (SE/8) E-mail: [email protected]

E-mail: [email protected]

SEÇÃO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO A teoria da decisão tem como objetivo contribuir para o aprimoramento do

processo decisório analisando o comportamento daqueles que tomam as decisões, a

identificação de valores, incertezas e outras questões relevantes ao processo decisório.

Este projeto tem duas finalidades básicas. A primeira é estudar conceitos básicos da

teoria da decisão, com foco nos métodos de apoio à decisão multicritério. A segunda é

o desenvolvimento de um protótipo de software que implementa o método TODIM. Tal

método tem como finalidade ordenar alternativas considerando critérios, avaliações e

pesos. A linguagem utilizada foi C#.

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113

T09 SE8

PESQUISA E IMPLEMENTAÇÃO DO MÉTODO DE APOIO À DECISÃO TODIM-FSE

Autor: Lucas Cawai Julião Pereira (Bolsista PIBITI-CNPq/IME) (SE/8)

Orientador: Aderson Campos Passos (SE/8) E-mail: [email protected]

E-mail: [email protected]

SEÇÃO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO

A teoria da decisão tem como objetivo contribuir para o aprimoramento do

processo decisório analisando o comportamento daqueles que tomam as decisões, a

identificação de valores, incertezas e outras questões relevantes ao processo decisório.

Este projeto tem duas finalidades básicas. A primeira é estudar conceitos básicos da

teoria da decisão, com foco nos métodos de apoio à decisão multicritério. A segunda é

o desenvolvimento de um protótipo de software que implementa o método TODIM-

FSE. Tal método tem como finalidade classificar alternativas em categorias

considerando critérios, avaliações e pesos. A linguagem utilizada foi C#.