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ISVOUGA Instituto Superior entre Douro e Vouga Trabalho de tecnologias de Informática Docente: Drº Nuno Peixoto Discente: Mónica Vieira de Vasconcelos

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ISVOUGA

Instituto Superior entre Douro e Vouga

Trabalho de tecnologias de Informática

Docente: Drº Nuno Peixoto

Discente: Mónica Vieira de Vasconcelos

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Tecnologias da Informática

ÍNDICE

1. HTML versus XML 31.1. Características do XML 41.2. XML E HTML - Diferenças 41.3. Vantagens do XML 41.4. REGRA DE SINTAXE 42. XML Schema 62.1. XML Schema como sucessor da DTD 63. Modelos de Processamento 74. Conclusão 85. Bibliografia 9

1- HTML VERSUS XML

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O HTML (HyperText Markup Language) é identificado por um conjunto de códigos que

permitem representar graficamente um determinado documento, através de uma

formatação baseada num esquema de etiquetas (tags) que, posteriormente, são

interpretadas pelos browsers. Tal como o HTML, o XML (eXtensible Markup Language)

também utiliza etiquetas como <title> ou <body> e atributos como "lang=en". Mas,

enquanto, com o HTML é a própria linguagem que especifica o que cada etiqueta e

atributo especificam, o XML usa as etiquetas apenas para delimitar blocos de dados e

deixa a interpretação dos mesmos para a aplicação. Assim, em função do contexto

programático, um <p> que em HTML significa sempre um novo parágrafo, pode em

XML significar um preço, uma pessoa, ou o que nós desejarmos. O HTML especifica a

formatação gráfica de um documento, enquanto que o XML especifica a estrutura de

dados. Com o XML, não estamos limitados a etiquetas predefinidas, podemos criar a

nossa estrutura e definir uma interpretação para essa estrutura, sempre disponível no

nosso sistema informático. O XML é uma tecnologia de conteúdos alternativa, e

também complementar ao HTML, que vai provavelmente rivalizar mais com os

formatos proprietários de armazenamento de documentos, do que propriamente com o

HTML. Por ser altamente adaptável aos dados que pretende descrever, por facilitar a

interacção entre aplicações e documentos, e por produzir documentos auto-descritivos,

a tecnologia XML tem condições para se tornar num standard para a publicação,

armazenamento e transferência de documentos por via electrónica. Relativamente ao

HTML, o XML trás grandes vantagens na sua utilização. Para além da possibilidade de

definição de novas marcas e etiquetas à medida dos utilizadores e de um maior

controlo sobre a aplicação de formatações e da forma como estas aparecem nos

browsers, o utilizador do XML fica com a certeza de publicar os seus documentos num

formato standard (independente dos fabricantes de software), facilmente interpretável Mónica Vieira de Vasconcelos 3

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por múltiplas aplicações e, em certa medida, auto-explicativo.

1.1- CARACTERÍSTICAS DO XML

• É uma linguagem de marcação, usada para estruturar, transferir e guardar

dados.

• Não possui semântica pré-definida.

• É auto-descritiva

• É recomendada pelo W3C.

1.2- XML E HTML - DIFERENÇAS

• XML desenhado para transportar e guardar dados – foca no que são os dados

• HTML foi desenhado para mostrar os dados – foca em como são os dados

mostrados.

1.3- VANTAGENS DO XML

• Permite edição do texto mostrado pelo HTML – Edição dos ficheiros XML em

prol da edição do próprio HTML

• XML simplifica a transferência de dados – dado que os ficheiros são

geralmente de reduzido espaço.

• XML simplifica actualizações de plataforma – ficheiros de texto,

independentemente da plataforma.

1.4- REGRA DE SINTAXE

De uma forma sucinta, um documento XML “well-formed” possui as seguintes regras de

sintaxe:

• Começa com uma declaração

• Tem apenas um elemento root

• Start-Tags têm de possuir uma End-Tag correspondente

• Elementos são case-sensitive e têm de ser corretamente colocados

• Os Atributos têm de estar contidos entre “ ” (ex: “atributoX”)

• Possuem “entidades”, que são apenas usadas para caracteres especiais.

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• Todos os elementos têm de ter closing tag

1. <el>Isto é um mau exemplo

<el>Isto é um bom exemplo</el>

• As Tags XML são “case sensitive”

2. <Message>Esta forma não é correcta</message>

<message>Deve ser assim!!</message>

• Os elementos XML devem estar devidamente “aninhados”

3. <b><i>This text is bold and italic</b></i>

<b><i>This text is bold and italic</i></b>

• Os documentos XML devem ter a raiz do elemento (root element)

• O valor dos atributos XML deve estar entre “ “

4. <nota data=12/11/2007>

<to>Tiago</to>

<from>Paula</from>

</nota>

<nota data="12/11/2007">

<to>Tiago</to>

<from>Paula</from>

</nota>

• Caracteres especiais

5. <message>if salario < 1000 then</message>

<message>if salario &lt; 1000 then</message

&lt; < Menor que

&gt; > Maior que

&amp; & Conjunção E (AND)

&apos; ' apóstrofe

&quot; " aspas

• Comentários em XML

6. <!-- isto é um comentário -->

• Espaço “em branco” é preservado no XML

7. HTML: Olá Paula

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Output: Olá Paula

(Com o XML, os espaços “em branco” nunca são

“eliminados” – contrariamente ao funcionamento do HTML

2- XML Schema

È uma linguagem baseada no formato do XML para definição de regras de

validação (“esquemas”) em documentos no formato XML. Descreve então a

estrutura de um documento XML. Foi inclusive a primeira linguagem de esquema a

ser recomendada pelo W3C sendo que é naturalmente uma alternativa á DTD. Um

documento que contenha definições na linguagem XML Schema obtém a

denominação de XSD ( XML Schema Definition).

Define elementos e atributos que existem num documento;

Define quais os elementos “pai” e “filho”;

Define a ordem dos seus elementos;

Define se um elemento está vazio ou contêm texto

Define tipos de dados para os elementos e atributos

Define valores por defeito.

2.1- XML Schema como sucessor da DTD

Esta Linguagem é considerada superior pois os XSDs são escritos em XML. Sendo

assim não é necessário aprender uma nova linguagem. Desta forma, podemos usar o

mesmo editor e XML parser para o Schema Files. Podemos manipular o nosso Schema

com o XML DOM. Suportam todo o tipo de dados diferenciados (na DTD todos os

dados são interpretados como texo) que facilita a e permite descrever o tipo conteúdo e

validar a legitimidade dos dados. Exemplo: a data 03-11 nuns países pode ser

interpretado como 3 de Novembro, noutros como 11 de Março. A solução é: <date

type="date">2004-03-11</date>

Os XML Schema são extensíveis, ou seja, podemos reutilizar o Schema noutras

situações e criar tipos de dados próprios derivados de tipos de standard.

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3- MODELOS DE PROCESSAMENTO

Existem dois modelos de processamento de documentos XML: • Simple API for XML

(SAX); • Documento Object Model (DOM). A escolha do modelo de processamento

num programa XML não depende só das suas características, depende também da

funcionalidade disponível na biblioteca de programação utilizada. 3.1 SAXO SAX

processa documentos em série, lendo os dados XML e produzindo eventos de vários

tipos: início de documento, início de elemento, caracteres, fim de elemento, fim de

documento, etc. Este modelo de processamento é mais rápido e utiliza menos memória

que o DOM, devendo ser utilizado, por exemplo, no servidor de aplicações em rede. No

entanto, o SAX necessita de mais programação para definir o tratamento dos eventos

lançados pelo interpretador durante a leitura dos dados XML. Outra restrição é que não

é possível voltar atrás no documento, devido ao processamento em série. 3.2 DOMO

DOM lê o documento e constrói uma estrutura em árvore, em que cada nó é um

componente do documento XML. Os nós podem ser elementos, atributos, texto e até

comentários. Os dois tipos mais comuns são elementos e texto. Utilizando o DOM é

possível criar nós, remover nós, alterar o seu conteúdo e percorrer o nó

hierarquicamente (pai, filhos e irmãos). O principal problema deste modelo de

processamento é que necessita de bastante memória, o que pode ser impeditivo de

manipular documentos de grande dimensão. Por este motivo, o DOM é sobre tudo

utilizado em aplicações cliente orientadas a utilizador, que tipicamente correm em

máquinas com poucos problemas de memória.

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4- CONCLUSÃO

O XML permite múltiplas formas de visualização, permitindo assim, que um único

documento possa ser apresentado de diversas formas, de acordo com o gosto do

utilizador ou de acordo com as configurações da aplicação em uso. Essa múltipla

visualização é processada localmente, no cliente, permitindo-nos ainda a integração de

dados estruturados de diversas fontes, tais como bancos de dados. Essa integração

pode ser feita num servidor intermediário, e os dados estarão disponíveis para clientes

ou outros servidores. Por ser extensível, o XML pode descrever dados de uma enorme

variedade de aplicações (registo de dados, notícias, transacções comerciais, etc...) e

por possuirtags auto-descritivas não precisa de uma descrição de contexto acoplada ao

documento como o HTML. Permite actualizações granulares, evitando que uma

simples modificação num documento resulte na necessidade da actualização completa

do mesmo. Em síntese conclui-se que a linguagem XML é destinada a descrever o

conteúdo de um documento, e a linguagem HTML tem como objectivo definir a

formatação do mesmo, ou seja, o XML define o assunto, e o HTML define como ele

será exibido ao utilizador

5 – BIBLIOGRAFIA

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http://paginas.fe.up.pt

www.centroatl.pt

www.imasters.com.br

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