Processo difuso caracterizado por fibrose e conversão da arquitetura hepática normal em nódulos...
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CIRROSE HEPÁTICA E COMPLICAÇÕES
DR. ANDRÉ SPENZIERI C. DE MENDONÇAMÉDICO RADIOLOGISTA
MEMBRO TITULAR DO CBR
www.spenzieri.com.br
Cirrose hepática
Processo difuso caracterizado por fibrose e conversão da arquitetura hepática normal em nódulos estruturalmente anormais. Mecanismos patológicos maiores: morte celular, fibrose e regeneração
Micronodular - < 01 cm; etilismo Macronodular - > 01 cm; hepatite viral
crônica
Esteatose determinando dano crônico ao fígado, conhecido como doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGA), é uma causa importante de doença hepática crônica com prevalência elevada em países desenvolvidos e em desenvolvimento.
Cirrose hepática
Imagem – Objetivos : Determinar o tamanho do fígado Avaliar a vascularização Atenuação e contornos hepáticos Identificar os efeitos da hipertensão porta Nodulações displásicas e possíveis CHC
Cirrose Micronodular (0,1 – 1,0 cm) Cirrose macronodular (>1,0 cm)
Cirrose
Cirrose hepática
Alterações morfológicas Superfície nodulariforme Alargamento das fissuras hepáticas Alargamento da fossa da vesícula biliar Atrofia do lobo direito Hipertrofia do lobo caudado e lobo
esquerdo Edema peri-portal
Superfície nodulariforme
Superfície nodulariforme
Alargamento das fissuras
Alargamento da fossa da vesícula biliar
Alargamento do espaço peri-portal
Hipertrofia do lobo caudado
Hipertrofia do lobo caudado
Fibrose confluente
Hipertrofia do lobo esquerdo
Edema peri-portal
Pseudo-Cirrose
Metástase de mama ou linfoma = biópsia
Cirrose hepática
Lobo caudado hipertrofiado (aporte sanguíneo autônomo)
• Diâmetro transverso – L. Caudado 0,65 L. Direito
• Especificidade – 100% • Sensibilidade – 50% Na prática clínica, valoriza-se mais as
alterações características na morfologia hepática que são facilmente detectadas
Aspectos extra-hepáticos da cirrose
Ascite Esplenomegalia Vasos colaterais portossistêmicos RM com sequências de pulso G-E fluxo-
sensíveis é útil para avaliação de colaterais portossistêmicas
Hipertensão portal
V. Gástrica esquerda conecta a veia porta com varizes paraesofágicas
Hipertensão portal
Veia gástrica curta originando do hilo esplênico penetrando na parede gástrica com varizes
Hipertensão portal
Hipertensão portal
Hipertensão portal
Hipertensão portal
Hipertensão portal
Hipertensão portal
Shunt esplenorrenal direto
Hipertensão portal
Hipertensão portal
Hipertensão portal
Hipertensão portal
Veia para-umbilical
Hipertensão portal
Hipertensão portal
Hipertensão portal
Nódulos
Nódulo de regeneração (NR) Nódulo displásico (ND) Baixo e alto grau Carcinoma hepatocelular (CHC)
Nódulos de regeneração
RM a grande maioria dos nódulos de regeneração apresenta sinal isointenso em relação ao restante do fígado nas sequências ponderadas em T1 e T2, traduzindo a semelhança entre os constituintes da lesão nodular hepatocelular e o fígado.
Este baixo contraste de sinal entre o fígado e a lesão torna a sua identificação por vezes difícil pela RM.
A segunda forma mais comum de apresentação é representada por baixo sinal nas imagens ponderadas em T1 e T2.
A causa para o hipossinal está intimamente relacionada ao depósito de ferro ou hemossiderina.
Calcula-se que 25% dos nódulos de regeneração acumulem mais hemossiderina que o restante do fígado, facilitando sua detecção.
Nódulos de regeneração
Há também a apresentação do NR com sinal alto em T1
A causa do sinal elevado é incerta e provavelmente multifatorial.
Acredita-se na possibilidade de depósito de cobre, zinco e glicoproteinas como as principais causas.
Nódulos de regeneração
Nódulos de regeneração
Efeito para-magnético pelo ferro hipossinal em T1, T2 e T2*
Nódulos displásicos
Nódulos displásicos
Sinal clássico de nódulo em nódulo
Nódulos displásicos
Nódulos displásicos
Nódulos displásicos
Hipersinal em T1
SINAIS DE HEPATOPATIA CRÔNICA
T1 S/C T2
Medidas: 4,8 x 4,0 cm
T1 S/C
ARTERIAL
Cirrose X CHC
CHC ---- + 90% pacientes tem cirrose
Principais causas de cirrose: Hepatite C (55%); Hepatite B (16%); Alcoolismo (13%); Outras causas ;
CHC: 80-90% são hipervasculares