Workshop: “Riscos Naturais e Planos Municipais de...

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AUTORIDADE NACIONAL DE PROTECÇÃO CIVIL UTAD, 29 de Setembro de 2010 Workshop: “Riscos Naturais e Planos Municipais de Emergência” Carlos Silva CODIS de Vila Real

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AUTORIDADENACIONAL DEPROTECÇÃOCIVIL

UTAD, 29 de Setembro de 2010

Workshop: “Riscos Naturais e Planos Municipais de Emergência”

Carlos SilvaCODIS de Vila Real

AUTORIDADENACIONAL DEPROTECÇÃOCIVIL

Enquadramento

Protecção Civil: O que é?

* Actividade desenvolvida pelo Estado, Regiões Autónomas eAutarquias locais, pelos cidadãos e por todas as entidadespúblicas e privadas com a finalidade de prevenir riscoscolectivos inerentes a situações de acidente grave e oucatástrofe, de atenuar os seus efeitos e proteger e socorrer aspessoas e bens em perigo quando aquelas situações ocorrem(Lei de Bases da Protecção Civil, Lei nº 27/2006, de 3 de Julho)

Principais princípios de actuação da Protecção Civil?

• Princípio da Prevenção - Os riscos de acidentes graves e/ou catástrofes devem ser

considerados de forma antecipada, de modo a eliminar as próprias causas, ou a

reduzir as suas consequências;

• Princípio da Precaução - Devem ser adoptadas as medidas de diminuição do risco de

acidente grave ou catástrofe, inerente a cada actividade.

AUTORIDADENACIONAL DEPROTECÇÃOCIVIL

Enquadramento

Quais os principais domínios da actividade da protecção civil?

a) Levantamento, previsão, avaliação e prevenção dos riscos colectivos;

b) Análise permanente das vulnerabilidades;

c) Informação e formação das populações, visando a sua sensibilização em matéria de

auto-protecção;

d) Planeamento de soluções de emergência, visando a busca, o salvamento, a prestação

de socorro e de assistência, bem como a evacuação, alojamento e abastecimento das

populações;

e) Inventariação dos meios e recursos disponíveis;

f) Estudo e divulgação de formas adequadas de protecção dos edifícios em geral e do

ambiente e dos recursos naturais;

g) Previsão e planeamento de acções atinentes à eventualidade de isolamento de áreas

afectadas por riscos.

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Enquadramento

Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC): O que é?

* Serviço Central de natureza operacional, daadministração directa do Estado, … com missão deplanear, coordenar e executar a política deprotecção civil, designadamente na prevenção ereacção a acidentes graves e catástrofes deprotecção e socorro. No âmbito da previsão egestão de riscos, promove olevantamento, previsão e avaliação dos riscoscolectivos de origem natural ou tecnológica e oestudo, normalização e aplicação de técnicasadequadas de prevenção e socorro (Lei Orgânica daANPC, Dec-Lei nº 75/2007, de 29 de Março).

AUTORIDADENACIONAL DEPROTECÇÃOCIVIL

Enquadramento

A identificação, a caracterização e a avaliação dos riscos que condicionam a segurança

das comunidades, são aspectos fundamentais para o adequado desenvolvimento dos

processos de Planeamento de Emergência e de Ordenamento do Território.

O processo de Caracterização do Risco pretende darresposta às seguintes questões:

- Que Riscos podem afectar o território?

- Que consequências resultam da manifestação do

Risco?

- Qual a estimativa da população que pode ser

afectada?

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Enquadramento

Vantagens da caracterização do risco, no âmbito do Planeamento de Emergência deprotecção civil:

- Proporcionar um melhor conhecimento do risco;

- Promover a tomada de decisão sobre o risco e a afectação de recursos;

- Reduzir os graus de risco para a população, os bens ou o ambiente;

- Enfatizar as actividades de prevenção e mitigação do risco.

Processo de Planeamento de Emergência: O que é?

* Estabelecimento, teste e adopção das medidas, normas, procedimentos e missões

destinadas a serem aplicadas numa situação de acidente grave ou catástrofe (Cadernos

Técnicos PROCIV 3, ANPC, 2008).

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Enquadramento

A caracterização do risco no âmbito do Ordenamento do Território, pretende:

- Identificar os graus de susceptibilidade dos territórios aos perigos;

- Orientar as decisões de gestão territorial no sentido de melhorar as condições de

desempenho dos principais equipamentos de utilização colectiva e infra-estruturas

territoriais e urbanas que são vitais e estratégicos.

Na Análise, Avaliação e Gestão dos Riscos sobressaem três grandes áreascomplementares e interdependentes com o Ordenamento do Território:

a) Área de Conhecimento dos Sistemas;

b) Área de Prevenção e Planeamento;

c) Área de Intervenção Operacional .

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Enquadramento

Área de Conhecimento dos Sistemas

População(Povoamentos, Comunidades)

Património(Histórico, Cultural

)

Território(Suportes, usos,

ocupações)

Meio Ambiente

Levantamentos,Enquadramentos, Escalas de Análise

Registos Históricos, Transformações

Actuais, Dinâmicas Globais

Monitorização

IndicadoresPadrões/Seriação,

Áreas Críticas

Monitorização

Severidade ePerigosidade

Cenários ePrevisão de

Impactes

Prevenção eGestão de

Riscos

Planos de Emergência

Controlo,Limitação,

Atenuação,Minimização

Planos deOrdenamentoSusceptibilidade

Elementos Expostos e Vulnerabilidades

RiscosNaturais

TecnológicosMistos

AvaliaçãoSistemática

OcorrênciasEventos/SinistrosAcidentes Graves

Catástrofes

RespostasOperacionais

Protecção,Socorro,

Assistência

Mitigação de ImpactesRecuperação,Reabilitação,Reconstrução

Meios e Recursos

Área de Prevenção e Planeamento

Área de Intervenção Operacional

RISCOS E PROTECÇÃO CIVIL

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Conceitos e Definições

No âmbito do PLANEAMENTO DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL, define-seRisco como:

PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA DE UM PROCESSO (OU ACÇÃO) PERIGOSO E

RESPECTIVA ESTIMATIVA DAS SUAS CONSEQUÊNCIAS SOBRE PESSOAS, BENS E

AMBIENTE.

De forma simplificada, os Riscos podem ser avaliados através da seguinte equação:

Risco (R) = Perigosidade (P) * Vulnerabilidade (V)

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Conceitos e Definições

Conceito Definição

Perigo(Hazard)

Processo (ou acção) natural, tecnológico ou misto susceptível de produzir perdas edanos identificados.

Severidade (S)Severity

Capacidade do processo ou acção para danos em função da sua magnitude,intensidade, grau, velocidade ou outro parâmetro que melhor expresse o seupotencial destruidor.

SusceptibilidadeSusceptibility

Incidência espacial do perigo. Representa a propensão para uma área ser afectadapor um determinado perigo, em tempo indeterminado, sendo avaliada através dosfactores de predisposição para a ocorrência dos processos ou acções, nãocontemplando o seu período de retorno ou a probabilidade de ocorrência.

Perigosidade ou Probabilidade de Perigo (P)Probability of Hazard

Probabilidade de ocorrência de um processo ou acção (natural, tecnológico oumisto) com potencial destruidor (ou para provocar danos) com uma determinadaseveridade, numa dada área e num dado período de tempo.

Vulnerabilidade (V)Vulnerability

Grau de perda de um elemento ou conjunto de elementos expostos, em resultadoda ocorrência de um processo (ou acção) natural, tecnológico ou misto dedeterminada severidade.

Risco (R)Risk

Probabilidade de ocorrência de um processo (ou acção) perigoso e respectivaestimativa das suas consequências sobre pessoas, bens ou ambiente (R = P * V)

Adaptado de : Guia Metodológico para produção de Cartografia Municipal de Risco e para a criação de Sistemas de Informação Geográfica (SIS) de Base Municipal, ANPC e DGOTDU, 2009

São várias as definições de Perigosidade, Vulnerabilidade e Risco

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Conceitos e Definições

Fala-se de RISCO quando alguma coisa corre mal e cria problemas ao Homem ou às suasrealizações (Rebelo F., 2003).

Se o Homem não estiver presente não é legítimo falar de risco. Para haver risco, énecessário que haja Vulnerabilidade. Que o Homem esteja presente.

Risco exige Vulnerabilidade, ou seja, de alguma forma, a presença do Homem.

PERIGO implica a proximidade do Homem e corresponde a algo danoso que está muitoperto de acontecer, de se manifestar sob a forma de crise (Rebelo F., 2010).

Perigosidade é a qualidade de ser perigoso, não o processo.

Segundo Smith K. (2001), Perigosidade (hazard) é o “processo ouacontecimento, ocorrendo naturalmente ou induzido pelo Homem, com potencial decriar perdas, isto é, uma fonte geral de futuro perigo”.

AUTORIDADENACIONAL DEPROTECÇÃOCIVIL

Tipologia dos Riscos

Os Riscos podem ser agrupados em três grupos:

Riscos Naturais – Resultam do funcionamento dos sistemas naturais

(e.g., sismos, movimentos de massa em vertentes, erosão do litoral, cheias e

inundações).

Riscos Tecnológicos – Resultam de acidentes, frequentemente súbitos e não

planeados, decorrentes da actividade humana(e.g., cheias e inundações por

rupturas de barragens, acidentes no transporte de mercadorias

perigosas, emergências radiológicas).

Riscos Mistos – Resultam da combinação de acções continuadas da actividade

humana com o funcionamento dos sistemas naturais (e.g., incêndios florestais).

AUTORIDADENACIONAL DEPROTECÇÃOCIVIL

Riscos Naturais em Portugal

Categoria Designação

Condições Meteorológicas Adversas

Precipitação intensa

Ciclones e tempestades

Ondas de calor

Vagas de frio

Nevões

Hidrologia

Cheias e inundações

Secas

Galgamentos costeiros

Geologia

Sismos

Tsunamis

Actividade vulcânica

Movimentos de massa em vertentes

Erosão costeira

Colapso de cavidades subterrâneas naturais

AUTORIDADENACIONAL DEPROTECÇÃOCIVIL

Riscos Tecnológicos em Portugal

Categoria Designação

TransportesAcidentes graves de tráfego(rodoviário, ferroviário, marítimo e aéreo)

Acidentes no transporte de mercadorias perigosas

Vias de Comunicação e Infra-Estruturas

Colapso de túneis, pontes e outras infra-estruturas

Ruptura de barragens

Acidentes em condutas de transporte de substâncias perigosas

Colapso de galerias e cavidades de minas

Actividade Industrial

Acidentes em parques industriais

Acidentes em industrias pirotécnicas e de explosivos

Acidentes em estabelecimentos Seveso

Acidentes em instalações de combustível

Emergências radiológicas

Áreas UrbanasIncêndios em edifícios

Colapso de estruturas

AUTORIDADENACIONAL DEPROTECÇÃOCIVIL

Riscos Mistos em Portugal

Categoria Designação

Incêndios florestais

Acidentes de poluição

AUTORIDADENACIONAL DEPROTECÇÃOCIVIL

Exemplos de ocorrências de Riscos Naturais

Categoria Descrição Exemplos

Condições Meteorológicas

Adversas

Precipitação intensa 1997, Ourique

Ciclones e tempestades 2008, Santarém

Ondas de calor 2003, Alentejo

Nevões 2008, Vila Real

Hidrologia

Cheias e inundações 2006, Peso da Régua, Vila Real2010, Chaves, Vila Real

Galgamentos costeiros 2007, Caparica

Secas 2003, Alentejo

Geologia

Actividade vulcânica 1957, Vulcão dos Capelinhos, Açores

Sismos 1909, Benavente

Movimentos de massa em vertentes 1997, Ribeira Quente, Açores

Erosão costeira 2004, Esmoriz

Tsunami 1755, Lisboa e Algarve

AUTORIDADENACIONAL DEPROTECÇÃOCIVIL

Exemplos de ocorrências de Riscos Tecnológicos

Categoria Descrição Exemplos

Transportes

Acidentes graves de tráfego (rodoviário, ferroviário, marítimo e aéreo)

1999, Acidente em cadeia na A1, Santarém2008, Descarrilamento na linha do Tua, Bragança1980, Afundamento do Porta-Contentores Tolan, Rio Tejo, Lisboa1992, Queda de avião, Faro

Acidentes com o transporte de mercadorias perigosas (rodoviário, ferroviário, marítimo e aéreo)

2008, Despiste de camião cisterna de transporte de combustível, Lisboa

Vias de Comunicação e Infra-estruturas

Colapso de túneis, pontes e outras infra-estruturas

2001, Queda de ponte, Castelo de Paiva

Ruptura de barragens 1996, Barragem dos Hospitais, Évora

Acidentes em infra-estruturas fixas de transporte de substâncias perigosas

2004, Ruptura de pipeline, Matosinhos

Áreas Urbanas Incêndios em centros históricos 1987, Chiado, Lisboa

Actividade Industrial

Acidentes em estabelecimentos Seveso

2007, Setúbal

Acidentes em indústrias pirotécnicas e de explosivos

2008, Ponte de Lima

AUTORIDADENACIONAL DEPROTECÇÃOCIVIL

Exemplos de ocorrências de Riscos Mistos

Categoria Exemplos

Incêndios Florestais 2005 e 2010, Vila Real

Acidentes de Poluição 2008, derrame de fuelóleo para afluente do rio Tejo,Benavente

AUTORIDADENACIONAL DEPROTECÇÃOCIVIL

Ocorrências no Distrito de Vila Real

Inc. Flor. Inc. Urb. Inc. Ind. Acid. Rod. Acid. Aéreos

Acid. Ferrov.

Acid. Aquá.

Cheias e Inund. Tornad. Sismos Desab./

Desliz.Acid. Mat.

Per.

2005/2010 7729 962 270 2915 1 14 11 714 0 0 87 1

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

7000

8000

9000

Oco

rrên

cias

2005/2010

AUTORIDADENACIONAL DEPROTECÇÃOCIVIL

Ocorrências no Distrito de Vila Real

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Alijó

Boticas

Chaves

Mesão Frio

Mondim de Basto

Montalegre

Murça

P.da Régua

Rib.Pena

Sabrosa

S.M.Penaguião

Valpaços

V.P.Aguiar

Vila Real

Conc

elho

s

Distrito de Vila Real - 2005/2010

Inc.Flor.

Inc. Urb.

Inc.Ind.

Acid. Rod.

Acid. Aéreos

Acid. Ferrov.

Acid. Aquá.

Cheias e Inund.

Tornad.

Sismos

Desab./ Desliz.

Acid. Mat. Per.

AUTORIDADENACIONAL DEPROTECÇÃOCIVIL

Metodologia para avaliação dos Riscos

Avaliação da Perigosidade/Susceptibilidade e da Vulnerabilidade/Elementos expostos

através da utilização de ferramentas em SIG.

Produção de cartografia (R=P*V)

- Perigosidade/Susceptibilidade

- Vulnerabilidade/Elementos expostos

- Risco

AUTORIDADENACIONAL DEPROTECÇÃOCIVIL

Metodologias para avaliação dos Riscos

CARTA DE PERIGOSIDADE

CARTA DE VULNERABILIDADE

CARTA DE RISCO

CARTOGRAFIAINTERMÉDIA

CARTOGRAFIAINTERMÉDIA

DADO

S DE

BAS

E

DADO

S DE

BAS

E

Dados de Base – Informação necessária à avaliação de cada tipo de risco, resultante decartografia prévia, de informação oral, de pesquisa documental em periódicos e outrasfontes bibliográficas a qual resultará na Cartografia Intermédia;

Cartografia Intermédia – Elaborada com os Dados de Base com vista a estabelecer aPerigosidade e a Vulnerabilidade em cada tipo de risco;

Cartas de Perigosidade e de Vulnerabilidade;

Carta de Risco – Resulta do cruzamento entre as Cartas de Perigosidade e deVulnerabilidade, tratando-se do risco efectivo para o Homem, as actividades humanase/ou os elementos naturais do Ambiente

AUTORIDADENACIONAL DEPROTECÇÃOCIVIL

Exemplo distrito Vila Real – Risco de Nevões

Declive dasVertentes

Exposição das Vertentes

Altimetria (m)

OcorrênciasAnteriores

TemperaturasMínimas Diárias

PrecipitaçãoAnual (Total)

Rede deElectricidade

Vias deComunicação

Ocupação do Solo

AglomeradosPopulacionais

Carta de Perigosidade

Carta deVulnerabilidade

CARTA DE RISCONEVÕES

AUTORIDADENACIONAL DEPROTECÇÃOCIVIL

Risco de Nevões – Ocorrências Anteriores

200000 250000 30000055

0000

5500

00

° Ocorrências Anteriores

Perigosidade

!(

!(

i

iRio Cávado Legenda:

i Estação Meteor.

!( Sede Concelho

Ocorrências Anteriores

Chaves

!(

!(

Rio Tâmeg

a

!( Sede Concelho

!(

Itinerário Principal

Rios

Limite Distrito

!(

!(

i

i

i

A24

A7

5000

00

5000

00

Limite Concelho

Ocorrências anterioresDias com solo coberto de neve

< 1 dia

1 < dias < 2

!(

!(!(

iIP4

2 < dias < 4

< 4 dias

FONTE: Normais Climatológicas

Vila Real

!( !(

!(

!(!(

i

i

iRio D

Projecção Rectangular de GaussElipsóide de Hayford, DATUM LisboaCoordenadas Hayford - Gauss.

g

Data de Elaboração:Maio de 2010

1:600,000Escala:

Rio Douro

200000 250000 300000

0 16,000 32,0008,000Meters

Maio de 2010

A.1.1

AUTORIDADENACIONAL DEPROTECÇÃOCIVIL

Risco de Nevões – Temperatura Mínima Diária

200000 250000 30000055

0000

5500

00

°Perigosidade

Temperatura MínimaDiá i

!(

!(

i

iRio Cávado

Legenda:

i Estação Meteorológica

Diária

Chaves

!(

!(

Rio Tâ

mega !( Sede Concelho

!(

Itinerário Principal

Rios

Limite Distrito Vila Real

Limite Concelho

!(

!(

i

i

i

A24

A7

5000

00

5000

00

Limite Concelho

Temperatura MínimaDias < a 0º

< 25 dias

25 < dias < 35

35 < dias < 45

!(!(

!(

!(!(

iIP4

> 45 dias

FONTE: Normais Climatológicas

Vila Real

!( !(

!(

!(

i

i

iRio Douro

Projecção Rectangular de GaussElipsóide de Hayford, DATUM LisboaCoordenadas Hayford - Gauss.

Data de Elaboração:Maio de 2010

1:600,000Escala:

o

200000 250000 300000

0 15,000 30,0007,500Meters

A.1.2

AUTORIDADENACIONAL DEPROTECÇÃOCIVIL

Risco de Nevões – Precipitação Anual Total

200000 250000 30000055

0000

5500

00° Precipitação Anual

Perigosidade

!(

!(

Rio Cávado

Legenda:

ec p tação uaTotal

Chaves

!(

!(

(

A24

Rio Tâmega!( Sede Concelho

!(

Itinerário Principal

Rios

Limite Distirto

Li it C lh

!(

!(

A7Rio Tâmega

5000

00

5000

00

Limite Concelho

Precipitação Anual Total< 1000 mm

Entre 1000 e 1400 mm

Entre 1400 e 2000 mm

> 2000 mm

!(

!(

!(!(

IP4

> 2000 mm

FONTE: Atlas do Ambiente Digital

Vila Real

!( !(

!(

!(!(

Rio Douro Rio Douro

Projecção Rectangular de GaussElipsóide de Hayford, DATUM LisboaCoordenadas Hayford - Gauss.

Data de Elaboração:Maio de 2010

1:605,569Escala:

Douro

200000 250000 300000

0 16,000 32,0008,000Meters A.1.3

AUTORIDADENACIONAL DEPROTECÇÃOCIVIL

Risco de Nevões – Altimetria

200000 250000 30000055

0000

5500

00° Altimetria

Perigosidade

!(

Rio Cávado

5 5

Legenda:

° Altimetria

Chaves

!(

!(

!(

4

Rio Tâmega

g!( Sede Concelho!(

Itinerário Principal

Rios

Limite Distrito

Chaves

!(

!(

!(

A24

A7

0000

0

0000

0

Limite Concelho

Altimetria< 400 m

Entre 400 e 700 m

Entre 700 m e 1000 m

!(!(

IP4

50 50 Entre 700 m e 1000 m

> 1000 m

FONTE: Modelo Digital do TerrenoVila Real

!( !(

!(

!(!(

!(

Projecção Rectangular de GaussElipsóide de Hayford, DATUM LisboaCoordenadas Hayford - Gauss.

Modelo Digital do Terreno

Data de Elaboração:Maio de 2010

1:600,000Escala:

!( !(

Rio Douro

200000 250000 300000

0 16,000 32,0008,000Meters

Maio de 2010

A.1.4

AUTORIDADENACIONAL DEPROTECÇÃOCIVIL

Risco de Nevões – Exposição das Vertentes

200000 250000 30000055

0000

5500

00

°Perigosidade Exposição

das Vertentes

!(

!(

Rio Cávado

Legenda:!( Sede Concelho

!(

das Vertentes

Chaves

!(

!(

A24

Rio Tâ

mega

!(Itinerário Principal

Rios

Limite Distrito

Limite Concelho

Exposição das Vertentes

!(

!(

A7

5000

00

5000

00

Sem exposição

NE a SW

SW a NW

NW a NE

!(

!(

!(!(

IP4

FONTE: Modelo Digital doTerreno

Vila Real

!( !(

!(

!(

Rio Douro

Projecção Rectangular de GaussElipsóide de Hayford, DATUM LisboaCoordenadas Hayford - Gauss.

Data de Elaboração:Maio de 2010

1:600,000Escala:

uro

200000 250000 300000

0 15,000 30,0007,500Meters

Maio de 2010

A.1.5

AUTORIDADENACIONAL DEPROTECÇÃOCIVIL

Risco de Nevões – Declive das Vertentes

200000 250000 30000055

0000

5500

00

° Declive das Vertentes

Perigosidade

!(

!(

Rio Cávado

Legenda:!( Sede Concelho

Declive das Vertentes

Chaves

!(

!(

A24

Rio Tâ

mega !(

Itinerário Principal

Rios

Limite Distrito

Limite Concelho

!(

!(

A7

5000

00

5000

00

Limite Concelho

Declive das Vertentes< 7 º

Entre 7 º e 14º

Entre 14º e 22º

> 22º

!(

!(

!(!(

IP4

> 22º

FONTE: Modelo Digital do Terreno

Vila Real

!( !(

!(

!(!(

Rio Dour

Projecção Rectangular de GaussElipsóide de Hayford, DATUM LisboaCoordenadas Hayford - Gauss.

Data de Elaboração:Maio de 2010

1:600,000Escala:

o Douro

200000 250000 300000

0 16,000 32,0008,000Meters A.1.6

AUTORIDADENACIONAL DEPROTECÇÃOCIVIL

Risco de Nevões – Aglomerados Populacionais

200000 250000 30000055

0000

5500

00° Vulnerabilidade

!(

!(

Rio Cávado

Legenda:

Carta de AglomeradosPopulacionais

Chaves

!(

!(

!(Legenda:!( Sede Concelho

!( VREAL

Itinerário Principal

Rios

Limite Distrito

<all other values>

!(

!(

Rio Tâmega

5000

00

5000

00

Aglomerados PopulacionaisSem aglomerados

Área envolvente de aglomerados

Sede de Freguesias e Vilas

Cidades

!(

!(!(

5 5

FONTE: Carta Militar 1/25000Ortofotomapas

Vila Real

!( !(

!(

!(!(

!(

Projecção Rectangular de GaussElipsóide de Hayford, DATUM LisboaCoordenadas Hayford - Gauss.

p

Data de Elaboração:Julho de 2010

1:600,000Escala:

Rio Douro

200000 250000 300000

0 14,000 28,0007,000Meters

A.2.1

AUTORIDADENACIONAL DEPROTECÇÃOCIVIL

Risco de Nevões – Ocupação do Solo

150000 200000 25000055

0000

5500

00

°

!(

!(

!(

Rio Cávado

CHAVES

°

!(

!(

!(

Rio Tâmega

!(!(

!(R

5000

00

5000

00

!(

!(

!(!(

!(

Legenda:

Vulnerabilidade - Ocupaçao do SoloLegenda:Ocupação do Solo

Área não agrícola e não florestal+ flor. não arborizada

!( !(

Rio Douro

150000 200000 250000

FONTE: Projecção Rectangular de GaussElipsóide de Hayford DATUM Lisboa

Data de Elaboração:

!( Sede Concelho

!(

Itinerário mPrincipalRiosLimite Concelho

Cult. Temp. Sequeiro+ Sist. Agro-florest+Olivais+Flor. ResinosasVinha+Sist. Culturais+Agric. (esp. naturais e semi natur)+Past. perm+ Florest mistasPomares+Cult. Reg e Temp+Flor. Folhosas, Cortes e Novas Plantações

Corine Land Cover 2008

A.2.2

Elipsóide de Hayford, DATUM LisboaCoordenadas Hayford - Gauss.

Maio de 2010

0 10,000 20,000 30,000 40,0005,000Meters

AUTORIDADENACIONAL DEPROTECÇÃOCIVIL

Risco de Nevões – Vias de Comunicação

200000 250000 30000055

0000

5500

00°Vulnerabilidade

Carta de

!(

!(

Rio Cávado

Legenda:!( Sede Concelho

Vias de Comunicação

Chaves

!(

!(

!(

Itinerário Principal

Rios

Limite Distrito

Limite Concelho

Vias de Comunicção

!(

!(

Rio Tâmega

5000

00

5000

00

Vias de ComunicçãoArea sem vias

EM, CM e Ferrovia

EN e Aerodromo

AE e IP

!(

!(!(

FONTE: Ortofotomapas voo 2005Carta Militar 1:25000Estradas de Portugal

Vila Real

!( !(

!(

!(!(

Rio D

Projecção Rectangular de GaussElipsóide de Hayford, DATUM LisboaCoordenadas Hayford - Gauss.

Data de Elaboração:Maio de 2010

1:600,000Escala:

Rio Douro

200000 250000 300000

0 14,000 28,0007,000Meters

A.2.3

AUTORIDADENACIONAL DEPROTECÇÃOCIVIL

Risco de Nevões – Rede Eléctrica

200000 250000 30000055

0000

5500

00

°Vulnerabilidade

R d d El t i id d

!(

!(

Rio Cávado

CHAVES Legenda:!( Sede Concelho

° Rede de Electricidade

!(

!( !(

Itinerário Principal

Rios

Limite Distrito

Limite Concelho

R d d El i id d

!(!(

!(

!(

Rio Tâmega

5000

00

5000

00

Rede de ElectricidadeÁrea sem linhas

Linhas de Média Tensão

Linhas de Alta Tensão

Linhas de Muito Alta Tensão

!(!(

!(

!(!(

FONTE: EDP e REN

!( !(

!(

Rio Douro

Projecção Rectangular de GaussElipsóide de Hayford, DATUM LisboaCoordenadas Hayford - Gauss.

Data de Elaboração:Maio de 2010

1:600,000Escala:

200000 250000 300000

0 15,000 30,0007,500Meters

Maio de 2010

A.2.4

AUTORIDADENACIONAL DEPROTECÇÃOCIVIL

Perigosidade de Nevões

200000 250000 30000055

0000

5500

00

° Carta de PerigosidadeNevões

!(

!(

Rio Cávado

Legenda:

Nevões

Chaves

!(

!(

!( Sede Concelho

!(Itinerário Principal

Rios

Limite Concelho

Perigosidade

!(

!(

Rio Tâmega

5000

00

5000

00

PerigosidadeReduzida

Moderada

Elevada

Muito Elevada

!(

!(

!(!(

FONTE: Produção Própria

Vila Real

!( !(

!(

!(!(

Rio Douro

Projecção Rectangular de GaussElipsóide de Hayford, DATUM LisboaCoordenadas Hayford - Gauss.

Data de Elaboração:Maio de 2010

1:600,000Escala:

uro

200000 250000 300000

0 16,000 32,0008,000Meters

A.1

AUTORIDADENACIONAL DEPROTECÇÃOCIVIL

Vulnerabilidade de Nevões

200000 250000 30000055

0000

5500

00°Cartade

Vulnerabilidade Nevões

!(

!(

Rio CávadoLegenda:!( Sede Concelho

!(

° Vulnerabilidade Nevões

Chaves

!(

!(

!( !(

Itinerário Principal

Rios

Limite Distrito

Limite Concelho

Vulnerabilidade

!(

!(

Rio Tâmega

5000

00

5000

00

VulnerabilidadeNula ou Reduzida

Moderada

Elevada

Muito Eelvada

!(

!(!(

FONTE: Produção Própria

Vila Real

!( !(

!(

!(!(

!(

Ri

Projecção Rectangular de GaussElipsóide de Hayford, DATUM LisboaCoordenadas Hayford - Gauss.

Data de Elaboração:Agosto de 2010

1:600,000Escala:

Rio Douro

200000 250000 300000

0 15,000 30,0007,500Meters

gos o de 0 0

A.2

AUTORIDADENACIONAL DEPROTECÇÃOCIVIL

Risco de Nevões

200000 250000 30000055

0000

5500

00

° Carta de Riscode Nevões

!(

!(

Rio Cávado

Legenda:!( Sede Concelho

!(

° de Nevões

Chaves

!(

!(

!(Itinerário Principal

Rios

Limite Concelho

Limite Distrito Vila Real

Risco de Nevões

!(

!(

Rio Tâmega

5000

00

5000

00

Nulo ou Muito reduzido

Reduzido

Moderado

Elevado

Muito Elevado

!(

!(

!(!(

FONTE: Produção Própria

Vila Real

!( !(

!(

!(!(

Rio Douro

Projecção Rectangular de GaussElipsóide de Hayford, DATUM LisboaCoordenadas Hayford - Gauss.

Data de Elaboração:Agosto de 2010

1:600,000Escala:

Douro

200000 250000 300000

0 16,000 32,0008,000Meters A

AUTORIDADENACIONAL DEPROTECÇÃOCIVIL

Conclusão

Só o correcto conhecimento dos Riscos (Planeamento) e a consequente

adopção de medidas mitigadoras (Ordenamento do Território e Planeamento

de Emergência) poderão minimizar as consequências para a sociedade

(Vulnerabilidade) dos processos perigosos (Perigosidade).

Estamos sempre expostos a algum tipo de risco:

- Do Inverno ao Verão

- 24 h / dia

- 365 dias / ano

MISSÃO DA PROTECÇÃO CIVIL

AUTORIDADENACIONAL DEPROTECÇÃOCIVIL

OBRIGADO