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Workshop IBBA : Classe C
(*) Veja última página para informações de investidor e completa listagem da equipe.
Ilan GoldfajnEconomista-chefeItaú
Unibanco
Roteiro
►Cenário internacional de ajuste de transações correntes nos países desenvolvidos favorece o consumo nos emergentes.
►Condições domésticas favorecem o consumo no Brasil: juros reais baixos em termos históricos, forte crescimento do PIB, renda e emprego em alta e condições bastante favoráveis de crédito.
►Melhora na distribuição de renda, com crescimento da classe média e redução da pobreza aumentam o potencial do mercado consumidor doméstico.
►No curto prazo, há
que se prestar atenção: atividade, inflação e juros em alta.
Em busca do consumidor global de última instância
Mudança de papel: conta corrente da China e dos EUA
Maior espaço para déficits em países como o Brasil?
China
EUA
% PIB Projeções
Fonte: FMI / BCB / Itau Unibanco
Projeções
3
80
90
100
110
120
130
140
2002 2004 2006 2008 2010
12,94
10,78
8,54
7,37
7
8
9
10
11
12
13
14
2002 2004 2006 2008 2010
Salário real manteve tendência forte mesmo na crise
Salário real Taxa de desemprego
►
A taxa de desemprego de fevereiro ficou em 7,4%. Após ajuste sazonal, 7,2%, a menor desde o início
da série em 2003.
►
Mercado de trabalho surpreendeu pela resistência na crise.
►
Desemprego ainda em declínio estrutural no longo prazo?
Fonte: IBGE
4
AS AS
Recuperação do mercado de trabalho com destaque para a formalidade
►Após a crise de 2008, mercado de trabalho vem apresentando recuperação, com criação
considerável de empregos
Fonte: IBGE
Emprego (esquerda)
Milhões de pessoas
ABRIL 2010 – PESQUISA ECONÔMICA - ITAÚ UNIBANCOPÁGINA - 5 -
Brasil: queda na desigualdade
Índice Gini de distribuição de renda População abaixo da linha da pobreza: variação em 10 anos
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
Nordeste = 8.1m
Norte = 1.8m
Sudeste = 4.3m
Sul / Centro-Oeste = 3.7m
1998 2008
►Distribuição de renda tem apresentado bastante melhora nas últimas décadas: cerca de 18
milhões de brasileiros cruzaram para cima a linha da pobreza nos
últimos dez anos. Impacto
foi maior no nordeste, onde o contingente de pobres é
maior.
Fonte: Itaú Unibanco
ABRIL 2010 – PESQUISA ECONÔMICA - ITAÚ UNIBANCOPÁGINA - 6 -
Recuperação dos empréstimos com destaque para PF
Empréstimos Concessão de empréstimos
►Crédito ao consumidor tem mostrado forte recuperação, principalmente para PF,
contribuindo para um aumento ainda maior do consumo.
AS MM3M –
R$ Bi
ABRIL 2010 – PESQUISA ECONÔMICA - ITAÚ UNIBANCOPÁGINA - 7 -
Inadimplência: tendência declinante no pós-crise
Fonte: BCB
Pessoa Jurídica < 90 dias
Pessoa Física < 90 dias
AS MM3M –
%
ABRIL 2010 – PESQUISA ECONÔMICA - ITAÚ UNIBANCOPÁGINA - 8 -
►Apesar do aumento durante a crise, a tendência é
de queda e, logo, recuperação do volume de
empréstimos.
Spread bancário já próximo ao nível pré-crise
►O spread bancário PF aumentou fortemente, no auge da crise, e caiu rapidamente desde
então. Os spreads PJ têm caído mais lentamente, refletindo em uma menor queda da
inadimplência, mas ainda assim em queda.
Fonte: BCB
Corporativo
Famílias
p.p
ABRIL 2010 – PESQUISA ECONÔMICA - ITAÚ UNIBANCOPÁGINA - 9 -
Confiança em franca recuperação
Confiança do empresário e do consumidor Índice de intenção de novas contratações
►Após pânico pós-Lehman, a confiança volta aos níveis pré-crise, queda do desemprego e
crédito fácil devem continuar impulsionando a confiança do consumidor.
Fonte: FGV
ABRIL 2010 – PESQUISA ECONÔMICA - ITAÚ UNIBANCOPÁGINA - 10 -
Nova classe média no Brasil
População por classe de renda (milhões) Em 5 anos, 32 milhões de novos consumidores
Fonte: FGV; Itaú Unibanco
32 milhõesNovos consumidores
( 40% )
11
Renda Familiar Mensal
D e E: < R$1115 /mêsC: R$1115 –
4807 /mêsAB: > R$ 4807/mês
Classe: D e E
Classe: C
Classe: AB
►O aumento impressionante da classe média brasileira impulsionada pela melhoria da
condições econômicas nas classes D e E.
Resultado: grande aumento no consumo interno
►Crescimento da demanda do consumidor segue elevado, o índice de vendas no varejo
restrito elevou-se 1,6% em fevereiro (as) , já
o ampliado aumentou 2,1% (as).
Fonte: IBGE
Restrito
Ampliado
ABRIL 2010 – PESQUISA ECONÔMICA - ITAÚ UNIBANCOPÁGINA - 12 -
Índice Ajustado Sazonalmente
Nova classe média favorece as perspectivas para o consumo
Índice Índice ampliado
►Vendas do varejo devem continuar tendência de alta, alavancadas pelo aumento da classe
média, melhora de salários e emprego e das condições de crédito.
Fonte: IBGE
Tri/Tri
ABRIL 2010 – PESQUISA ECONÔMICA - ITAÚ UNIBANCOPÁGINA - 13 -
AS MM3M –
2002=100
a/a
Tri/Tri
a/a
AS MM3M –
2002=100
14
Revisamos PIB do Brasil em 2010 para 6,5%, será mais?
Fonte: Itaú e IBGE/ Elaboração: Itaú Unibanco
PIB: variação ante o trimestre anterior com ajuste sazonal
1.8%
1.2% 1.2%
2.3%
1.8%
1.2%1.4%
-3.5%
-0.9%
1.4%1.7%
2.0% 2.0%
1.1% 1.0% 1.0%
-4%
-3%
-2%
-1%
0%
1%
2%
3%
2007
T1
2007
T2
2007
T3
2007
T4
2008
T1
2008
T2
2008
T3
2008
T4
2009
T1
2009
T2
2009
T3
2009
T4
2010
T1
2010
T2
2010
T3
2010
T4
PIB mensal Itaú Unibanco (índice c/ ajuste sazonal)
105107
109111
113115
117119121
123125
127129
131133
fev/
05
jun/
05
out/0
5
fev/
06
jun/
06
out/0
6
fev/
07
jun/
07
out/0
7
fev/
08
jun/
08
out/0
8
fev/
09
jun/
09
out/0
9
fev/
10
jan/10: +1,2%
fev/10: +0,8% (preliminar)
PIB mensal e tracking apontam para crescimento do PIB acima de 2,5% QoQ/sa no 1T. No
nosso cenário principal, consideramos alta de 2,0% QoQ/sa no 1T e desaceleração para o
patamar de +1,0% por trimestre no resto do ano.
15
Atividade requer atenção: cenários para o crescimento do PIB em 2010
Fonte: Itaú
e IBGE/ Elaboração: Itaú
Unibanco
Crescimento do PIB (%)
0.51.0
1.5
0.51.0
1.5
6.5
7.3
8.1
5.6
6.5
7.2
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
1 2 3 4 5 6
2T-4T20101T: +2.9 1T: +2.0
Projetamos SELIC a 11,75% no final de 2010
Projetamos um total de 425pts de elevação nos juros em 2010-11. A curva de juros futuros hoje apreça um ajuste de 460 pontos.
Fluxo de dados de atividade e inflação devem seguir fortes nas próximas semanas, o que deve levar o mercado a apreçar um ajuste total de magnitude ainda maior.
Fonte: Broadcast. O apreçamento de SELIC assume um spread de 13bp entre a SELIC e o CDI
expectativa de expectativa dealta na reuniao alta acumulada FRA de SELIC nossa selic
8.7528/abr/10 0.70% 0.70% 9.58 9.5009/jun/10 0.76% 1.46% 10.34 10.2521/jul/10 0.75% 2.21% 11.09 11.00
01/set/10 0.75% 2.96% 11.84 11.7520/out/10 0.20% 3.16% 12.04 11.7508/dez/10 0.40% 3.56% 12.44 11.75
jan/11 0.45% 4.01% 12.89 12.50mar/11 0.40% 4.41% 13.29 13.00abr/11 0.00% 4.41% 13.29 13.00jun/11 0.20% 4.61% 13.49 13.00
8.0
9.0
10.0
11.0
12.0
13.0
14.0
15.0
dez/
08
fev/
09
abr/0
9
jun/
09
ago/
09
out/0
9
dez/
09
fev/
10
abr/1
0
jun/
10
ago/
10
out/1
0
dez/
10
fev/
11
abr/1
1
jun/
11
nossa selic apreçamento da SELIC na curva de DI futuro
Fonte: Itaú Unibanco
Projeções Macroeconômicas
ABRIL 2010 – PESQUISA ECONÔMICA - ITAÚ UNIBANCOPÁGINA - 17 -
2006 2007 2008 2009 2010E 2011E 2012EEconomia MundialCrescimento do PIB Mundial 5,1% 5,2% 3,0% ‐1,1% 4,2% 3,9% 3,9% EUA 2,7% 2,1% 0,4% ‐2,4% 2,8% 2,2% 2,0% Zona do Euro 2,9% 2,7% 0,6% ‐3,8% 1,4% 1,5% 1,5% Japão 2,0% 2,4% ‐1,2% ‐5,3% 1,9% 1,0% 1,0% China 11,6% 13,0% 9,6% 8,7% 9,5% 8,5% 8,5%Setor Externo e Taxa de CâmbioBRL / USD – final de período 2,14 1,77 2,34 1,74 1,78 1,81 1,85BRL / USD – média do ano 2,18 1,95 1,83 2,00 1,79 1,80 1,83 Exportações – USD Bil. 138 161 198 153 176 179 182 Importações – USD Bil. 91 121 173 128 167 188 211 Balança Comercial – USD Bil. 46 40 25 25 9 ‐9 ‐29 Fluxo Comercial Total (exp + imp) – % do PIB 21% 20% 22% 18% 17% 17% 17% Conta Corrente – USD Bil. 14 2 ‐28 ‐24 ‐53 ‐86 ‐102 Conta Corrente – % do PIB 1,3% 0,1% ‐1,7% ‐1,5% ‐2,7% ‐4,0% ‐4,4% Investimento Externo Direto – USD Bil. 19 35 45 26 41 63 83 Investimento Externo Direto – % do PIB 1,7% 2,5% 2,7% 1,6% 2,1% 2,9% 3,6% Reservas Internacionais – USD Bil. 86 180 207 239 270 292 303 Reservas Internacionais – % GDP 7,9% 13,1% 12,4% 15,2% 13,7% 13,5% 13,1%Atividade Econômica PIB Nominal – BRL Bil. 2.369,5 2.661,3 3.004,9 3.143,0 3.524,9 3.882,4 4.245,5 PIB Nominal – USD Bil. 1.090,0 1.375,3 1.664,3 1.573,4 1.974,1 2.158,3 2.314,8 Crescimento real do PIB 4,0% 6,1% 5,1% ‐0,2% 6,5% 4,6% 4,4%Inflação IPCA 3,1% 4,5% 5,9% 4,3% 5,3% 5,3% 4,7% IGP–M 3,8% 7,8% 9,8% ‐1,7% 9,5% 6,3% 5,5%Taxa de Juros Selic – final de período 13,25% 11,25% 13,75% 8,75% 11,75% 13,00% 12,00% Selic – média do ano 15,1% 12,0% 12,5% 9,9% 10,4% 12,9% 12,71% Taxa real de juros (Selic/IPCA) ‐ final de período 9,8% 6,5% 7,4% 4,3% 6,1% 7,3% 7,0%Finanças Públicas Superávit Primário ‐ % do PIB 3,2% 3,4% 3,5% 2,1% 2,7% 3,0% 2,5% Superávit Nominal – % do PIB ‐3,5% ‐2,7% ‐1,9% ‐3,3% ‐4,3% ‐4,4% ‐4,0% Dívida Líquida – % do PIB 47,0% 45,1% 38,4% 42,8% 40,4% 39,4% 38,6%