Workshop - A Rabeca Brasileira
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Transcript of Workshop - A Rabeca Brasileira
“A RABECA BRASILEIRA”
É com satisfação que proponho a parceria técnica e comercial:
DESCRIÇÃO DO TRABALHODemonstração didática sobre rabeca(workshop).
OBJETIVOS
Valorizar o conhecimento das tradições populares considerando sua importância para a
identidade cultural do povo do cerrado. Disponibilizar o contato com este instrumento tão
brasileiro, que aparece em várias manifestações artísticas, tais como no cavalo marinho (PE),
fandango (SP e PR) e folias de reis espalhadas pelo Brasil. É considerada um instrumento de
difícil execução, pois não possui trastes que marcam a posição exata dos dedos. Por isso quem
toca rabeca acaba desenvolvendo um bom ouvido musical. Uma das principais características
desse instrumento é a não-padronização, isto é, cada rabeca, por conta das diversas formas de
construção encontradas no Brasil, possui um som diferente, peculiar e próprio. É como se cada
instrumento desses tivesse uma voz diferente, fato que estimula a criatividade musical dos
rabequeiros.
Seguindo uma trajetória fincada mais na nossa imaginação do que na documentação histórica
propriamente dita, a rabeca aportou no Brasil junto com os colonizadores portugueses,
permanecendo ligada às práticas musicais de comunidades afastadas do processo de
industrialização.
A rabeca brasileira viveu à margem do mundo musical oficial por muito tempo. Os últimos anos
testemunharam, no entanto, um forte impulso no interesse pela rabeca, que juntamente com seus
pares instrumentais que formam o depositário das tradições musicais mais profundas ainda
existentes no Brasil – como a viola caipira, os pífanos, e toda família dos instrumentos de
percussão – ganhou os palcos e espaços urbanos, revelando a integridade de personalidades
musicais como Nelson da Rabeca, Mestre Salustiano, Luis Paixão, Siba Veloso, Cláudio
Rabeca, Gramani, e muitos outros. Esses músicos colocaram em evidência o ofício do
rabequeiro, anteriormente associada à imagem de incompletude e atraso, tendo como parâmetro
o violino e a cultura erudita. Desafiando esses parâmetros, esses músicos mostraram que a
rabeca tinha muito a falar, na sua própria língua, e que o seu dialeto poderia acrescentar novas
faces para a imensa variedade já existente na música brasileira.
CONTEÚDO
1- Breve história do instrumento.
2- Anatomia da rabeca.
3- Aplicação nos diversos estilos tradicionais.
4- Rabeca e o cenário atual.
5- Perguntas e respostas.
DURAÇÃO DO TRABALHO70 minutos.
RECURSOS, MATERIAIS DE APOIO E EQUIPAMENTOS.Som com cd playerEspaço amplo que acomode a platéia confortavelmente.
VALOR DE INVESTIMENTO
Tratar pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone 55 62 8109 8849.
SUGESTÕES DE OUTROS TRABALHOS QUE POSSAM INTERESSAR.
* Oficina “Toques de Rabeca”. Aulas praticas de rabeca para iniciantes.
* Apresentação “Rabeca, Choro e Cordel”. Acompanhado de um seletíssimo regional, executa clássicos do choro, intercalados de poesia de Cordel.
* “Forró de Rabeca – Jeferson Leite e Trio Gavião”. Tradicional baile de ritmos nordestinos. Formação: Rabeca, triangulo, pandeiro e zabumba.
No desejo de contribuir, desde já coloco-me à disposição para maiores esclarecimentos.
AtenciosamenteJeferson Leite.
JERFERSON LEITE
Teve sua iniciação musical com viola clássica, estudando nos métodos da música erudita, depois adaptando para a rabeca, instrumento que tem estudado e pesquisado desde 2002, com a ajuda dos professores Gilmar de Carvalho e Lourdes Macena, e com o contato com mestres da cultura popular. Radicado em Goiânia, o músico tem atuado na cena local como solista, trabalhando com diversos grupos. Com uma linguagem que não foge do referencial sertanejo, executa clássicos do xote, baião, arrasta pé e choro.
Encontro certo com a boa música brasileira.