Whiplash - Análise motivacional

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Este estudo tem como objetivo principal relacionar as principais teorias motivacionaiscom o filme Whiplash - Em busca da perfeição, identificando como tais teorias são aplicadasna prática e explicar o comportamento de alguns personagens do filme.Teorias como a XY de McGregor, as três necessidades de McClelland, auto-eficácia, ateoria das expectativas de Vroom, serão abordadas, explicadas e relacionadas neste estudo.As supracitadas teorias começam a ser útil mesmo antes da gravação do filme. Odiretor e roteirista do longa, Damien Chazelle, não obteve financiamento necessário para ofilme logo no início. Por isso, transformou-o em um curta-metragem e apresentou-o para oFestival de Sundance em 2013. O curta acabou vencendo o Prêmio do Júri para Curta-Metragens, assim ChazelleI conseguiu financia-lo depois. O longa-metragem foi lançado em2014 pela Sony Pictures e contou com o orçamento de U$ 3,3 milhões.O filme conta a história do solitário Andrew (Miles Teller) é um jovem baterista quesonha em ser o melhor de sua geração e marcar seu nome na música americana comofez Buddy Rich, seu maior ídolo na bateria. Após chamar a atenção do reverenciado eimpiedoso mestre do jazz Terence Fletcher (JK Simmons), Andrew entra para a orquestraprincipal do conservatório de Shaffer, a melhor escola de música dos Estados Unidos.Entretanto, a convivência com o abusivo maestro fará Andrew transformar seu sonho emobsessão, fazendo de tudo para chegar a um novo nível como músico, mesmo que issocoloque em risco seus relacionamentos com sua namorada e sua saúde física e mental.

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  • Fundao Getlio Vargas

    Escola Brasileira de Administrao Pblica e de Empresas

    Pedro Capra

    Whiplash e as teorias motivacionais Um estudo de caso relacionando as principais teorias da motivao com o filme

    Whisplash

    Rio de Janeiro

    2015

  • 2

    Pedro Capra

    Whiplash e as teorias motivacionais

    Um estudo de caso relacionando as principais teorias da motivao com o filme

    Whisplash

    Relatrio final, apresentado a disciplina de

    psicologia aplicada administrao, como

    parte das exigncias para a obteno do

    ttulo de administrador pela FGV-EBAPE.

    Rio de Janeiro, 12 de junho de 2015.

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    Sumrio

    INTRODUO ..................................................................................................................................................... 4

    TEORIAS ESTUDADAS ...................................................................................................................................... 4

    TEORIA XY: ......................................................................................................................................................... 4 Relao com o filme: ...................................................................................................................................... 5

    TRS NECESSIDADES: ........................................................................................................................................... 6 Relao com o filme: ...................................................................................................................................... 6

    AUTO-EFICCIA: .................................................................................................................................................. 7 Relao com o filme: ...................................................................................................................................... 8

    TEORIA DAS EXPECTATIVAS: ................................................................................................................................ 8 Relao com o filme: ...................................................................................................................................... 9

    BIG FIVE: ............................................................................................................................................................. 9

    CONCLUSO ..................................................................................................................................................... 10

    REFERNCIAS .................................................................................................................................................. 12

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    Introduo Este estudo tem como objetivo principal relacionar as principais teorias motivacionais

    com o filme Whiplash - Em busca da perfeio, identificando como tais teorias so aplicadas

    na prtica e explicar o comportamento de alguns personagens do filme.

    Teorias como a XY de McGregor, as trs necessidades de McClelland, auto-eficcia, a

    teoria das expectativas de Vroom, sero abordadas, explicadas e relacionadas neste estudo.

    As supracitadas teorias comeam a ser til mesmo antes da gravao do filme. O

    diretor e roteirista do longa, Damien Chazelle, no obteve financiamento necessrio para o

    filme logo no incio. Por isso, transformou-o em um curta-metragem e apresentou-o para o

    Festival de Sundance em 2013. O curta acabou vencendo o Prmio do Jri para Curta-

    Metragens, assim ChazelleI conseguiu financia-lo depois. O longa-metragem foi lanado em

    2014 pela Sony Pictures e contou com o oramento de U$ 3,3 milhes.

    O filme conta a histria do solitrio Andrew (Miles Teller) um jovem baterista que

    sonha em ser o melhor de sua gerao e marcar seu nome na msica americana como

    fez Buddy Rich, seu maior dolo na bateria. Aps chamar a ateno do reverenciado e

    impiedoso mestre do jazz Terence Fletcher (JK Simmons), Andrew entra para a orquestra

    principal do conservatrio de Shaffer, a melhor escola de msica dos Estados Unidos.

    Entretanto, a convivncia com o abusivo maestro far Andrew transformar seu sonho em

    obsesso, fazendo de tudo para chegar a um novo nvel como msico, mesmo que isso

    coloque em risco seus relacionamentos com sua namorada e sua sade fsica e mental.

    Teorias estudadas Sero apresentadas, neste item, todas as teorias necessrias realizao este estudo,

    assim como ser feita a descrio de cada teoria, dando suporte terico e referncias aos

    devidos autores. Ao final de cada teoria, ser apresentada onde ela se encaixa no filme,

    fazendo uma breve descrio das cenas junto a anlise.

    Teoria XY:

    A teoria X e a teoria Y so correntes de pensamentos opostas que teorizam as relaes

    entre os colaboradores e o comportamento destes. Idealizada por Douglas

    McGregor na dcada de 1960 em seu livro The Human Side of Enterprise, uma das mais

    conhecidas teorias na rea de gesto de recursos humanos.

    As teorias so:

    A teoria X, tambm chamada de "Hiptese da mediocridade das massas", diz que os

    funcionrios possuem averso ao trabalho e encaram como um mal necessrio para ganhar

    dinheiro. Artifcios como punio, elogios, dinheiro e coao seriam fundamentais, pois o

    funcionrio evita responsabilidades, deseja ser dirigido e ter estabilidade/segurana.

    Nesta teoria, a administrao assume que os funcionrios so inerentemente

    preguiosos e evitam o trabalho, sempre que puderem e, inerentemente, no gostam do

    trabalho. Como resultado disto, a administrao acredita que os trabalhadores precisam ser

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    supervisionados de perto, devendo ser desenvolvidos sistemas abrangentes de controles. A

    estrutura hierrquica necessria com envergadura estreita de controle em cada nvel. De

    acordo com esta teoria, os funcionrios mostram pouca ambio, sem um programa de

    incentivos atraentes e evitam a responsabilidade sempre que podem.

    A teoria Y, por sua vez, assume o oposto, diz que os funcionrios encaram o trabalho

    como algo natural como se estivesse fazendo uma atividade de lazer. Por exemplo, as pessoas

    so esforadas e gostam de ter o que fazer. Parte do pressuposto que o ser humano no

    preguioso; a empresa tem que dar as condies necessrias para o funcionrio trabalhar

    plenamente. As pessoas so competentes e criativas, gostam de assumir responsabilidades,

    possuem autogesto e tm suas recompensas no baseadas apenas no dinheiro, mas no

    reconhecimento e na possibilidade de ascenso dentro da empresa. Atravs do ambiente

    organizacional adequado, o desenvolvimento dos recursos humanos muito mais otimizado e

    pode ser melhor aproveitado, exigindo dos gerentes a descoberta de como utilizar o potencial

    representado pela fora de trabalho disponvel, mais do que pelos limites da natureza humana.

    Relao com o filme:

    Andrew claramente motivado intrinsecamente, no precisa de nenhum tipo de

    recompensa material, procurando sempre melhorar suas habilidades para se tornar um dos

    maiores nomes de Jazz do mundo. As cenas a seguir comprovam o que dito:

    Est o primeiro ensaio de Andrew com a nova banda, e logo aps o personagem

    sentar na bateria, seu tutor o humilha na frente de toda a classe. Andrew no foge, mostra

    grande resilincia e continua tocando, frequentando os ensaios e participando das atividades

    junto com o restante do grupo.

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    Esta segunda ainda mais marcante quando falamos em teoria Y, comprova os

    pressupostos firmado acima. O Jovem diz: "Prefiro morrer bbado e falido aos 34 anos do que

    rico e sbrio aos 90 e ningum lembrar de mim.". Postura clara de motivao intrnseca, sem

    necessidade de remunerao ou cobrana para desempenho.

    Trs necessidades:

    Desenvolvida na dcada de 60 por David McClelland, a Teoria das Necessidades de

    McClelland uma das muitas teorias que procuram explicar as motivaes atravs da

    satisfao das suas necessidades. Nesta sua teoria, McClelland coloca em destaque aquilo a

    que chamou as necessidades adquiridas, isto , as necessidades que as pessoas desenvolvem

    com a sua experincia ao longo da sua vida, medida que interagem com os outros e com o

    seu ambiente. De entre estas, existem trs que segundo McClelland assumem especial

    importncia, nomeadamente:

    A necessidade de realizao, que traduz o desejo da pessoa em atingir objetivos que representem desafios em fazer melhor e mais eficientemente;

    A necessidade de poder, isto , o desejo de controlar, decidir e de influenciar ou ser responsvel pelo desempenho dos outros;

    A necessidade de afiliao, que representa o desejo de manter relaes pessoais estreitas e de amizade.

    Segundo McClelland, apesar de em graus diferentes, todas as pessoas possuem estes

    trs tipos de necessidades. Contudo, apenas uma delas prevalecer e definir a sua forma de

    atuao.

    Relao com o filme:

    Durante o filme todo fica claro que o jovem baterista tem a necessidade de realizao

    predominante, este o grande objetivo; ser um dos grandes baterias do sculo, podemos ver

    esta postura em cenas onde ele termina com a namorada por acha que ela o atrasaria no

    alcance de seu objetivo e quando ele fica ensaiando olhando para a foto de Buddy Rich, seu

    dolo na bateria.

  • 7

    A cena acima mostra que a necessidade de filiao est longe de ser a principal.

    A cena abaixo mostra o quo importe para Andrew alcanar seu objetivo, na imagem

    abaixo temos a foto de seu dolo colada na parede enquanto ensaia at suas mos sangrarem.

    Auto-eficcia:

    A autoeficcia, como descrita por Bandura em 1997, em seu livro Self-Efficicacy est

    relacionada com as crenas da pessoa em suas capacidades de exercer controle sobre seu

    prprio funcionamento e sobre os eventos que afetam suas vidas.

    Crenas na eficcia pessoal afetam as escolhas de vida, o nvel de motivao, a

    qualidade do funcionamento, a resilincia adversidade e a vulnerabilidade ao estresse e

    depresso. As crenas das pessoas em sua eficcia desenvolvida por quatro fontes principais

    de influncia, incluindo experincias do domnio, ver pessoas similares a si gerenciando

    demandas de tarefas com sucesso, a persuaso social que de a pessoa tem as capacidades de

    alcanar o sucesso em certas atividades, e as inferncias dos estados somticos e emocionais

    indicativos de foras e de vulnerabilidades pessoais. As realidades ordinrias so cheias de

    impedimentos, adversidades, revezes, frustraes e injustias.

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    As pessoas devem, consequentemente, ter um senso robusto de eficcia para sustentar

    o esforo perseverante necessrio para alcanar o sucesso.

    Relao com o filme:

    O filme como um todo, mais uma vez, aborda este tema; ningum imps este objetivo

    para o rapaz, o sonho individual dele, traado por ele, ele que quer ser o grande baterista de

    Jazz do sculo XX. Para isso ele se esfora, luta, vence barreiras que parecem intransponveis,

    como o caso de quando sofre um acidente de carro e ainda assim vai a sua apresentao

    junto. Machucado, Andrew briga com o maestro e consegue espao para tocar, porm, devido

    aos ferimentos, no consegue chegar ao final da apresentao e dispensado.

    Depois de ser tirado da banda, Andrew quase desistiu do sonho por o considerar

    inalcanvel. Porm, algum tempo depois encontro seu maestro tocando em um bar e foi

    convidado a uma ultima apresentao, a chance da sua vida. Tocar no Festival JVC para

    grandes nomes do mundo empresarial da msica, uma chance nica, poder sair dali com um

    contrato com grandes gravadoras, caso tocassem bem, ou sem nenhuma possibilidade de

    recuperao, caso fossem mal. Para espanto de Andrew, seu maestro abre a apresentao com

    uma musica que no havia sido ensaiada quando o

    baterista fazia parte da banda. Isso desestimulou

    Andrew pela vergonha que passou em palco e o fez

    sair de cena, porm, devido a auto-eficcia, Andrew

    volta ao palco logo para a segunda msica e faz uma

    apresentao brilhante e completamente inesperada,

    mudando toda a dinmica da apresentao.

    Teoria das expectativas:

    Desenvolvida pelo psiclogo Victor Vroom, a Teoria das Expectativas uma das

    muitas teorias que procuram explicar as motivaes humanas. Segundo Vroom, o processo

  • 9

    de motivao deve ser explicado em funo dos objetivo e das escolhas de cada pessoa e das

    suas expectativas em atingir esses mesmos objetivo. De uma forma sinttica, Vroom defende

    que a fora da motivao (M) de determinada pessoa corresponde ao produto do valor

    previsto por si atribudo a um objetivo (V=Valncia) pela probabilidade de alcanar esse

    mesmo objetivo (E=Expectativa): M = V . E.

    Assim definida, a motivao nula quer no caso em indiferente atingir ou no

    determinado objetivo, quer no caso em que no existe qualquer expectativa em atingir o

    resultado. Da mesma forma, ocorre desmotivao sempre que a valncia negativa, isto ,

    quando a pessoa prefere no atingir o objetivo.

    Relao com o filme:

    A questo aqui bastante simples, uma vez que j foram colocadas provas de que o

    valor de alcanar o objetivo bastante alto para Andrew e sua expectativa tambm bastante

    elevada, tocando no famoso Lincon Center, logo, temo pela frmula: Motivao = Valncia x

    Expectativa. Como tanto o significado como a expectativa so altssimos, a motivao

    tambm h de ser, visto a propriedade matemtica da equao

    Big Five:

    Big Five refere-se, em psicologia, aos cinco fatores da personalidade descritos pelo

    mtodo lexical, ou seja, baseado em uma anlise lingustica:

    Abertura Experincia: so pessoas altamente interessadas em experimentar coisas

    novas e flexveis em seu pensamento. Seu oposto, so indivduos que mantm a

    mente fechada quando deparados com novas experincias.

    Conscincia: Aqueles que so ricos em conscincia tendem a ser cuidadosos e zelosos

    em relao ao trabalho e a vida sendo responsveis e autodiciplinados. Indivduos que

    esto mais baixo na escala de conscincia tendem a ser menos interessados nos

    detalhes de como as coisas so feitas.

    Extroverso: Provavelmente, o trao de personalidade extroverso mais reconhecvel

    porque fcil de ver. Pessoas extrovertidas so cheias de energia no que

    desempenham e tambm ao interagir com os outros. Introvertidos extraem energia a

    partir de reflexo e tendem a preferir trabalhar sozinho ou em pequenos grupos.

    Socializao: Esta escala analisa o nvel de amizade versus hostilidade que algum

    tende a mostrar ao interagir com os outros. So pessoas confiantes e modestas,

    enquanto pessoas com baixo nvel de socializao tem tendncia de serem menos

    cooperativas e solidrias.

    Neuroticismo: Aqueles que so altamente neurticos tendem a ser menos estveis e

    frequentemente demonstram emoes negativas. Aqueles que so mais

    emocionalmente estveis so geralmente agradveis e tendem a ser resistentes ao

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    estresse. Os traos de personalidade Big Five so as medidas de personalidade

    cientificamente mais aceitas e comumente mais utilizadas e pesquisadas.

    O modelo inicial da teoria foi desenvolvido por Ernest Tupes e Raymond Christal em

    1961, que no conseguiu relevante importncia no mundo acadmico at os anos 1980. Em

    1990, Digman avanou em seu modelo de cinco fatores de personalidade, e que Goldberg

    estendeu a um nvel mais elevado de organizao. Esses cinco domnios amplos continham e

    resumiam a maioria dos traos de personalidade conhecidos e representavam a estrutura

    bsica por trs de todos os demais traos de personalidade.

    Relao com o filme:

    Avaliando os cinco itens que compe o Big Five, temos um overall da personalidade

    de Andrew:

    Neuroticismo: O protagonista se mostra uma pessoa muito focada, que sabe onde quer

    chegar. emocionalmente estvel, tendo poucos acontecimentos que o abalam, como

    no caso em que agride seu maestro ao ser expulso da banda. Provas de sua estabilidade

    so as cenas j citadas onde Andrew termina com a namorada para perseguir seu

    sonho e quando sofre um acidente de carro e ainda assim vai a sua apresentao.

    Assim, Andrew mostra baixo neuroticismo.

    Extroverso: Andrew no uma pessoa extrovertida; como o prprio protagonista

    mesmo diz, no tem amigos pois no v necessidade nisso.

    Conscincia: Andrew muito cuidadoso com os detalhes, tem interesse em fazer o seu

    melhor, cuidadoso em relao a seu grande objetivo.

    Socializao: Est muito prximo extroverso. Andrew focado em seu objetivo,

    deixando todo o resto de lado para alcana-lo, no filme todo no temos uma cena se

    quer do protagonista com algum amigo que no seu prprio pai; tal caracterstica

    indicao que a pessoa seja de baixa socializao.

    Abertura a novas experincias: Andrew est aberto a tentar coisas novas, faz isso ao

    aceitar tocar no Conservatrio de Shaffer, ao aceitar substituir o baterias titular para a

    ultima apresentao, ou mesmo a fugir completamente do script tocando solos de

    bateria entre uma msica e outra, ditando o incio das msicas ao maestro na grande

    apresentao que pode definir o rumo de sua carreira musical.

    Concluso A partir deste estudo de caso, possvel visualizar na prtica como cada teoria teoriza

    a motivao e como todas elas convergem para o indivduo estudado. Para Andrew, sua

    motivao intrnseca foi de extrema importncia para continuar perseguindo seu sonho,

    mesmo com tantos obstculos; seguir em frente um grande desafio. Para uma organizao,

    entender a motivao um ponto crucial para fazer com que seus colaboradores consigam

    alcanar metas cada vez mais desafiadoras e assim, conquistar um objetivo maior, o futuro

    organizacional.

    Os ensinamentos aqui posto podem e devem ser considerados para todas as reas onde

    pessoas interagem, onde a motivao do indivduo faz a diferena, desde metas pessoais, at

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    para empresas, ONGs ou organizaes de qualquer tipo. As teorias da motivao nos do um

    norte em uma questo to complexa, o ser humano.

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    REFERNCIAS http://www.sobreadministracao.com/tudo-sobre-as-teorias-x-e-y-de-douglas-mcgregor/

    http://www.knoow.net/cienceconempr/gestao/teorianecessidadesmcclelland.htm

    Miller, William R. & Rollnick, Stephen. Entrevista motivacional. Porto Alegre, RS: Artmed.

    http://carloscollares.blogspot.com.br/2011/10/autoeficacia-nas-palavras-do-proprio.html

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Big_Five_%28psicologia%29

    http://portpsicoadm.blogspot.com.br/2011/06/os-cinco-grandes-tracos-da.html

    Comportamento Organizacional - Teoria e Prtica no Contexto Brasileiro - 14 Ed. 2011 -

    Felipe Sobral; Stephen Paul Robbins; Timothy A. Judge

    Whiplash - Em busca da perfeio. Sony Pictures. 2014