Wellness Musculacao Terapeutica

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12/11/2009 1 MUSCULAÇÃO TERAPÊUTICA MUSCULAÇÃO TERAPÊUTICA Prof. Ms Fabio Ganime Prof. Ms Fabio Ganime Prof. Ms Fabio Ganime Como prescrever exercícios de Como prescrever exercícios de musculação de forma correta e musculação de forma correta e segura para um indivíduo com segura para um indivíduo com lesão músculo esquelética? lesão músculo esquelética? Aluno com dor pode Aluno com dor pode fazer musculação? fazer musculação? Dor e Sua Relação com a Gravidade do Estresse Dor e Sua Relação com a Gravidade do Estresse Repetitivo Segundo Magee (2005) Repetitivo Segundo Magee (2005) Nível Nível 1 – Dor Dor após após uma uma atividade atividade específica específica Nível Nível 2 – Dor Dor após após uma uma atividade atividade específica específica e que que desaparece desaparece com com o aquecimento aquecimento Nível Nível 3 – Dor Dor durante durante e após após uma uma atividade atividade específica específica e que que não não afeta afeta o desempenho desempenho Nível Nível 4 – Dor Dor durante durante e após após uma uma atividade atividade específica específica e que que afeta afeta o desempenho desempenho Nível Nível 5 – Dor Dor durante durante a realização realização de de atividades atividades da da vida vida diária diária Nível Nível 6 – Dor Dor surda surda constante constante em em repouso repouso que que não não perturba perturba o sono sono Nível Nível 7 – Dor Dor surda surda que que perturba perturba o sono sono Prof. Ms. Fabio Ganime Como Como prescrever o prescrever o treinamento nessa treinamento nessa situação? situação?

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MUSCULAÇÃO TERAPÊUTICAMUSCULAÇÃO TERAPÊUTICA

Prof. Ms Fabio Ganime Prof. Ms Fabio GanimeProf. Ms Fabio Ganime

Como prescrever exercícios de Como prescrever exercícios de musculação de forma correta e musculação de forma correta e segura para um indivíduo com segura para um indivíduo com

lesão músculo esquelética?lesão músculo esquelética?

Aluno com dor pode Aluno com dor pode fazer musculação? fazer musculação?

Dor e Sua Relação com a Gravidade do Estresse Dor e Sua Relação com a Gravidade do Estresse Repetitivo Segundo Magee (2005)Repetitivo Segundo Magee (2005)

NívelNível 11 –– DorDor apósapós umauma atividadeatividade específicaespecíficaNívelNível 22 –– DorDor apósapós umauma atividadeatividade específicaespecífica ee quequedesaparecedesaparece comcom oo aquecimentoaquecimentoNívelNível 33 –– DorDor durantedurante ee apósapós umauma atividadeatividade específicaespecíficaee queque nãonão afetaafeta oo desempenhodesempenhoNívelNível 44 –– DorDor durantedurante ee apósapós umauma atividadeatividade específicaespecíficaee queque afetaafeta oo desempenhodesempenhoNívelNível 55 –– DorDor durantedurante aa realizaçãorealização dede atividadesatividades dadavidavida diáriadiáriaNívelNível 66 –– DorDor surdasurda constanteconstante emem repousorepouso queque nãonãoperturbaperturba oo sonosonoNívelNível 77 –– DorDor surdasurda queque perturbaperturba oo sonosono

Prof. Ms. Fabio Ganime

Como Como prescrever o prescrever o treinamento nessa treinamento nessa

situação? situação?

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As progressões dos As progressões dos exercícios exercícios terapêuticos terapêuticos

são são baseadas baseadas principalmente nas três principalmente nas três

fases da lesão.fases da lesão.

Prof. Ms Fabio Ganime

Fases de Reabilitação Fases de Reabilitação e Recondicionamento e Recondicionamento das Lesões das Lesões Músculo Músculo

EsqueléticasEsqueléticas

Recuperação MúsculoRecuperação Músculo--EsqueléticaEsquelética

Fase de resposta inflamatóriaFase de resposta inflamatória

Fase de reparação fibroblásticaFase de reparação fibroblástica

Fase de maturaçãoFase de maturação--remodelaçãoremodelação

Prof. Ms. Fabio GanimeProf. Ms. Fabio Ganime

ApesarApesar destasdestas fasesfases seremseremapresentadasapresentadas comocomo fasesfasesdistintas,distintas, oo processoprocesso dederecuperaçãorecuperação éé contínuo,contínuo,ocorrendoocorrendo sobreposiçãosobreposição dede umaumafasefase àà outraoutra durantedurante oo processoprocesso..NãoNão havendohavendo portanto,portanto, pontospontosdefinidosdefinidos dede inícioinício ee términotérmino..

Prof. Ms. Fabio GanimeProf. Ms. Fabio Ganime

Processo de Recuperação

POTACH, D.H. & BORDEN, R.A. (2000)

Princípios do Treinamento Pós-Lesão

•Nunca “sobre-estressar” tecidos em recuperação

•Subestimar as cargas de treinamento (1-2 x 15-20repetições).

•Evitar o processo de fadiga (3’ a 5’ de recuperação)

• Cumprir critérios específicos para progredir de umafase para outra

• Adaptar o programa a cada indivíduo e as suasnecessidades e objetivos específicos

POTACH, D.H. & BORDEN, R.A. (2000)

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Fase de Resposta InflamatóriaFase de Resposta Inflamatória

LogoLogo apósapós aa lesão,lesão, dádá--sese inícioinício ooprocessoprocesso dede recuperaçãorecuperação..

AA destruiçãodestruição dodo tecido,tecido, produzproduz lesãolesãocelularcelular dede diversosdiversos tecidostecidos molesmoles..

EstaEsta lesãolesão celular,celular, induzinduz aa umauma alteraçãoalteraçãometabólica,metabólica, liberandoliberando substânciassubstâncias quequeiniciaminiciam aa respostaresposta inflamatóriainflamatória..

Prof. Ms. Fabio GanimeProf. Ms. Fabio Ganime

Fase Inflamatória

• Dor, inchaço, e vermelhidão

• Síntese de colágeno

• número de células inflamatórias

• 2-6 dias ou mais seguintes a uma lesão aguda

KOVALESKI, J.E. ET AL (2001); POTACH, D.H. & BORDEN, R.A. (2000)

InflamaçãoInflamação““ AA fasefase inflamatóriainflamatória inicialinicial éé

críticacrítica parapara todotodo oo processoprocessodede recuperaçãorecuperação.. CasoCaso essaessarespostaresposta nãonão realizerealize oo quequesese esperaespera deladela ou,ou, casocaso nãonãoceda,ceda, aa recuperaçãorecuperação normalnormalnãonão ocorreocorre..”” ((PrenticePrentice,, 20022002))

Prof. Ms. Fabio GanimeProf. Ms. Fabio Ganime

Fase de Reparo FibroblásticoFase de Reparo Fibroblástico

ApósApós osos fenômenosfenômenos vascularesvasculares eeexudativosexudativos dada inflamação,inflamação, iniciainicia--sese aaatividadeatividade dede proliferaçãoproliferação ee regeneraçãoregeneraçãodede tecidotecido cicatricialcicatricial ee oo reparoreparo dodo tecidotecidoqueque foifoi lesadolesado..

AA fasefase dede fibroplasiafibroplasia podepode durardurar atéaté oitooitosemanassemanas..

Prof. Ms. Fabio GanimeProf. Ms. Fabio Ganime

Fase de Reparo FibroblásticoFase de Reparo Fibroblástico

NestaNesta fase,fase, aa maioriamaioria dosdos sinaissinais eesintomassintomas associadosassociados aa fasefase inflamatóriainflamatóriadesaparecemdesaparecem..

Normalmente,Normalmente, aindaainda existeexiste dordor àà palpaçãopalpaçãoee quasequase sempresempre emem algunsalguns movimentosmovimentosqueque forçamforçam oo tecidotecido lesadolesado..

ConformeConforme ocorreocorre aa progressãoprogressão dada cicatriz,cicatriz,ocorreocorre diminuiçãodiminuição dada dordor..

Prof. Ms. Fabio GanimeProf. Ms. Fabio Ganime

• Produção de fibras de colágeno

• Pouca organização das fibras de colágeno

• número de células inflamatórias

• Período: 5 ao 21 dia.

• Aproximadamente até 2 meses

Fase de Reparo

KOVALESKI, J.E. ET AL (2001); POTACH, D.H. & BORDEN, R.A. (2000)

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Fase de RemodelaçãoFase de Remodelação AA fasefase dede maturaçãomaturação--remodelaçãoremodelação dada

recuperaçãorecuperação éé caracterizadacaracterizada pelopelo realinhamentorealinhamentoouou remodelaçãoremodelação dasdas fibrasfibras colágenascolágenas quequecompõemcompõem oo tecidotecido cicatricialcicatricial..

EsteEste processoprocesso ocorreocorre dede acordoacordo comcom asas forçasforçastênseistênseis queque oo tecidotecido éé submetidosubmetido..

OO avançoavanço dada decomposiçãodecomposição ee aa síntesesíntese dodocolágenocolágeno estãoestão associadosassociados aoao aumentoaumento constanteconstantedada forçaforça tênsiltênsil dada matrizmatriz cicatricialcicatricial..

Prof. Ms. Fabio GanimeProf. Ms. Fabio Ganime

Fase de RemodelaçãoFase de Remodelação ComCom oo aumentoaumento dodo estresseestresse ee dada tensão,tensão, asas

fibrasfibras colágenascolágenas realinhamrealinham--sese emem umauma posiçãoposição dedeeficiênciaeficiência máxima,máxima, paralelasparalelas àsàs linhaslinhas tênseistênseis..

OO tecidotecido adquireadquire dede formaforma gradual,gradual, aa aparênciaaparência eefunçãofunção normais,normais, apesarapesar dada cicatrizcicatriz normalmentenormalmentenãonão serser tãotão forteforte quantoquanto oo tecidotecido originaloriginal..

GeralmenteGeralmente apósapós trêstrês semanas,semanas, formaforma--sese umaumacicatrizcicatriz firmefirme forteforte ee avascularavascular..

Prof. Ms. Fabio GanimeProf. Ms. Fabio Ganime

Fase de Remodelação• Alinhamento das fibras de colágeno

• força do tecido

•Início: 21 dias.

• Dependendo da lesão, pode levar até 2 a 4 meses após a lesão aguda

KOVALESKI, J.E. ET AL (2001); POTACH, D.H. & BORDEN, R.A. (2000)

Quais Quais as estratégias as estratégias que devem ser que devem ser

adotadas?adotadas?

E s t á g i o d eR e c u p e r a ç ã o

I n f l a m a t ó r i o F i b r o b l á s t i c o /P r o l i f e r a t i v o

R e m o d e l a g e m /M a t u r a ç ã o

T e m p o ( d i a s ) 0 - 6 5 - 2 1 2 0 d i a s o um a i s

T e r a p i a S u g e r i d a R e p o u s o , g e l o, d i m i n u i ç ã o

d a t e n s ã o ,a n t i -

i n f l a m a t ó r i o s

I n t r o d u ç ã o g r a -d u a l a o S t r e s s ,

M o d a l i d a d e sq u e a u m e n t e m a

s í n t e s e d e c o l ág e n o

S t r e s sp r o g r e s s i v o n o

t e c i d o

E f e i t o f i s i o l ó g i c o P r e v e n ç ã o d ai n f l a m a ç ã op r o l o n g a d a

P r e v e n ç ã o d ar u p t u r a d e

n o v o s v a s o ss a n g u í n e o s e

f i b r i l a s d ec o l á g e n o

P r o m o v e r as í n t e s e d e s u -

b s t â n c i a d eb a s e .

A u m e n t o d oc o l á g e n o

A u m e n t o d a sl i g a ç õ e s

c r u z a d a sA u m e n t o d ot a m a n h o d a s

f i b r a s ea l i n h a m e n t o

A u m e n t o n a sl i g a ç õ e s

c r u z a d a s( t e n d õ e s e

l i g a m e n t o s )D i m i n u i ç ã od a s l i g a ç õ e s

( c á p s u l aa r t i c u l a r )

A u m e n t o n ot a m a n h o d a

f i b r i l a

P r i n c i p a l o b j e t i v o E v i t a r ar u p t u r a d e

n o v o s t e c i d o s

P r e v e n i re x c e s s i v a a t r o f i a

m u s c u l a r ea r t i c u l a r

O t i m i z a r ar e c u p e r a ç ã o

d o t e c i d o

HAWARY, STANISH, CURWIN, 1997. Sports Med. Nov; 24(5)

Estratégias para o Treinamento na Fase de Inflamação

• Prevenção de novos danos teciduais eprolongamento da inflamação

•Uso de relativo repouso e modalidades passivas detratamento

• Manutenção da função cardiorrespiratória e damusculatura não lesionada

• Não utilizar exercícios ativos para a área lesionada

POTACH, D.H. & BORDEN, R.A. (2000)

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Estratégias para o Treinamento na Fase de Reparo

• Prevenção de excessiva hipotrofia muscular e degeneração articular da área lesionada

• Manutenção da função cardiorrespiratória e da musculatura não lesionada

• Possíveis opções de exercícios incluem:

POTACH, D.H. & BORDEN, R.A. (2000)

- Exercícios submáximos (isométrico, isocinético e isotônico)

- Treinamento do controle neuromuscular e equilíbrio

Estratégias para o Treinamento na Fase de Remodelação

• Otimização da função do tecido

• Sobrecarga progressiva dos sistemas neuromuscular e cardiorrespiratório

• Possíveis opções de exercícios incluem:

POTACH, D.H. & BORDEN, R.A. (2000)

- fortalecimento na angulação articular específica

- atividade muscular na velocidade específica

- exercícios de cadeias cinéticas abertas e fechadas

- treinamento do controle neuromuscular e equilíbrio dinâmico

JOELHOJOELHO“ A maior articulação do corpo humano “ “ A maior articulação do corpo humano “

ArticulaçõesArticulações FêmoroFêmoro--tibialtibial(meniscofemoral interna e (meniscofemoral interna e

externa e meniscotibial interna e externa)externa e meniscotibial interna e externa)

FêmoroFêmoro--patelarpatelar(flexão/extensão) (flexão/extensão)

Tibiofibular proximalTibiofibular proximal( funcionalmente faz ( funcionalmente faz parte da articulação tibiotársica)parte da articulação tibiotársica)

Condromalácia PatelarCondromalácia Patelar

Amolecimento ou desgaste da cartilagem Amolecimento ou desgaste da cartilagem articular sob a patela, provocando dor e articular sob a patela, provocando dor e inflamaçãoinflamação

Causas : atrito repetitivo das superfícies Causas : atrito repetitivo das superfícies articulares da patela e do fêmur sob articulares da patela e do fêmur sob condições de desalinhamento patelar ou de condições de desalinhamento patelar ou de biomecânica anormal do joelho .biomecânica anormal do joelho .

Condromalácia PatelarCondromalácia Patelar

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Prof. Ms. Fabio Ganime

APARELHO EXTENSOR DO JOELHO E APARELHO EXTENSOR DO JOELHO E A ESTABILIDADE PATELARA ESTABILIDADE PATELAR

Condromalácia PatelarCondromalácia Patelar

SintomasSintomas Dor difusa na região anterior do joelho ao Dor difusa na região anterior do joelho ao

caminhar, correr, saltar, subir e descer caminhar, correr, saltar, subir e descer escadas e no agachamentoescadas e no agachamento

InflamaçãoInflamação Crepitação na flexão/extensão do joelhoCrepitação na flexão/extensão do joelho

CONDROMALÁCIA PATELARCONDROMALÁCIA PATELARSão quatro fases da São quatro fases da condromaláciacondromaláciapatelar:patelar:

Fase IFase I-- edema e amolecimento da cartilagem;edema e amolecimento da cartilagem;

Fase IIFase II-- Fissuração dentro das áreas amolecidas; Fissuração dentro das áreas amolecidas;

Fase IIIFase III-- fasciculaçõesfasciculações ou rupturas da cartilagem articularou rupturas da cartilagem articularquase até o nível do osso quase até o nível do osso subcondralsubcondral;;

Fase IV Fase IV –– destruição da cartilagem articular com o ossodestruição da cartilagem articular com o ossosubcondralsubcondral..

ETIOLOGIAETIOLOGIA

AA etiologiaetiologia dada condromaláciacondromalácia éé atribuídaatribuída aadegeneraçãodegeneração dada superfíciesuperfície relacionadarelacionada aaidade,idade, desalinhamentos,desalinhamentos, traumatismostraumatismosdiretos,diretos, formaforma dada patela,patela, alteraçõesalteraçõesbioquímicasbioquímicas ee perdaperda dada complacênciacomplacência ósseaóssea..

AsAs mulheresmulheres sãosão maismais afetadasafetadas dodo queque ososhomenshomens..

CondromaláciaCondromalácia PatelarPatelar

Alguns fAlguns fatores que prejudicam o alinhamento atores que prejudicam o alinhamento patelarpatelar Aumento do ângulo QAumento do ângulo Q

Patela altaPatela alta

Desvios PosturaisDesvios Posturais

Quadríceps fracoQuadríceps fraco

Desequilíbrio muscularDesequilíbrio muscular

Tipo de patelaTipo de patela

Testes de CondromaláciaTestes de Condromalácia

Compressão PatelarMobilizar a patela exercendo pressão sobre ela : haverá crepitação e/ ou dor .

Contração do QuadrícepsPedir ao paciente para contrair o quadríceps, segurando a patela dentro do sulco

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Testes de CondromaláciaTestes de Condromalácia

Descolamento Patelar

Fazer a palpação das bordas e da face inferior da patela, descolando-a do sulco . Será sentido o amolecimento da cartilagem articular .

Qual Qual a melhor angulação de a melhor angulação de treinamento para alunos com treinamento para alunos com

condromaláciacondromalácia patelar?patelar?

Esforços na PatelaEsforços na Patela

TENSÃO DO QUADRÍCEPS

TENSÃO DOTENDÃO PATELAR

FORÇA RESULTANTE

Aluno com dor no Aluno com dor no joelho pode fazer joelho pode fazer

agachamento? agachamento?

Treinamento Pós LesãoTreinamento Pós Lesão

Para o desequilíbrio no sistema Para o desequilíbrio no sistema transverso, com compressão lateral.transverso, com compressão lateral.

1 1 -- Reduzir o estresse de tensão, causador Reduzir o estresse de tensão, causador da lateralização da patelada lateralização da patela

2 2 -- Fortalecimento da musculatura do vasto Fortalecimento da musculatura do vasto medial e vasto medial oblíquomedial e vasto medial oblíquo

Para a Retração da Banda Para a Retração da Banda IliotibialIliotibial

Alongamento de fascia lataAlongamento de fascia lata

Terapia fascial manualTerapia fascial manual

FNPFNP

Alongamento PosturalAlongamento Postural

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Para o Fortalecimento da Para o Fortalecimento da MusculaturaMusculatura

Fortalecimento do VMO, através de:Fortalecimento do VMO, através de: exercícios isotônicos de extensão de exercícios isotônicos de extensão de

joelhojoelho

exercícios de hidrocinesioterapiaexercícios de hidrocinesioterapia

exercícios isocinéticosexercícios isocinéticos

exercícios isométricosexercícios isométricos

Instabilidade PateloInstabilidade Patelo--FemuralFemural

Cadeia cinética fechada Cadeia cinética fechada LegLeg presspress e agachamento (0e agachamento (0oo--5050oo))

Preferível em relação a cadeira extensoraPreferível em relação a cadeira extensora

Fontes:Escamilla, et al. (1998). Biomechanics of the knee during closed kinetic chain andopen kinetic chain exercises. Med Sci Sports Exerc, 30 (4): 556-569.Escamilla, et al. (2001). Effects of technique variations on knee biomechanicsduring the squat and leg press. Med Sci Sports Exerc, 33 (9): 1552-1566.

Instabilidade PateloInstabilidade Patelo--FemuralFemural Cadeira extensora (0Cadeira extensora (0oo--3030o o e 75e 75oo--9090oo))

No entanto, atenção nas seguintes angulações:No entanto, atenção nas seguintes angulações: 6060oo (pico de “stress” (pico de “stress” patelofemuralpatelofemural)) 7575oo (pico de compressão (pico de compressão patelofemuralpatelofemural))

Fontes:Escamilla, et al. (1998). Biomechanics of the knee during closed kinetic chain andopen kinetic chain exercises. Med Sci Sports Exerc, 30 (4): 556-569.Escamilla, et al. (2001). Effects of technique variations on knee biomechanicsduring the squat and leg press. Med Sci Sports Exerc, 33 (9): 1552-1566.

Exercícios para dor Exercícios para dor patelofemuralpatelofemural

NosNos exercíciosexercícios dede CCFCCF ,, aa áreaárea dede contatocontatopatelofemuralpatelofemural éé maiormaior quantoquanto maiormaior éé flexãoflexão ,,tambémtambém maiormaior dissipaçãodissipação dada forçaforça compressivacompressiva..MesmoMesmo assimassim nãonão éé relevanterelevante aa nívelnível dede diminuirdiminuir aacompressãocompressão ..

ParaPara estesestes exercíciosexercícios CCFCCF aa angulaçãoangulação deverádeverá serserdede 00 aa 5050 grausgraus ,, jájá queque aa compressãocompressão aumentaaumenta comcomaa flexãoflexão..

ParaPara estesestes exercíciosexercícios CCfCCf ((00oo--3030oo ee 7575oo--9090oo)) NoNo entanto,entanto, atençãoatenção nasnas seguintesseguintes angulaçõesangulações::

6060oo (pico(pico dede “stress”“stress” patelofemural)patelofemural) 7575oo (pico(pico dede compressãocompressão patelofemural)patelofemural)

TRATAMENTO CIRÚRGICOTRATAMENTO CIRÚRGICO liberação do liberação do retináculoretináculo lateral,lateral,

mover a inserção do músculo vasto medial anteriormente,mover a inserção do músculo vasto medial anteriormente,

raspar e suavizar as superfícies irregulares da patela e ou raspar e suavizar as superfícies irregulares da patela e ou côndilo femoral,côndilo femoral,

elevar a tuberosidade da tíbia ouelevar a tuberosidade da tíbia ou

como um último recurso, remover a patela completamente. como um último recurso, remover a patela completamente.

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MecanismoMecanismoss de lesãode lesão Desaceleração Desaceleração -- O quadríceps é fortemente O quadríceps é fortemente

contraído (após um salto, chute no vazio, etc.)contraído (após um salto, chute no vazio, etc.)

Estresse em valgo com rotação interna ou externaEstresse em valgo com rotação interna ou externa

Hiperflexão forçada do joelhoHiperflexão forçada do joelho

Flexão forçada com rotação da tíbia sobre o fêmur Flexão forçada com rotação da tíbia sobre o fêmur em cadeia fechadaem cadeia fechada

Fatores Fatores PPredisponentesredisponentes

Atividade praticadaAtividade praticada Diminuição da força muscularDiminuição da força muscular Desequilíbrios muscularesDesequilíbrios musculares Alteração na amplitude de movimento e Alteração na amplitude de movimento e

flexibilidadeflexibilidade Instabilidade Instabilidade estáticaestática e e dinâmicadinâmica AlteraçõesAlterações posturaisposturais IncisuraIncisura intracondilianaintracondiliana estreitaestreita

Classificação das lesões Classificação das lesões ligamentares quanto a sua gravidadeligamentares quanto a sua gravidade

GrauGrau 11 :: leveleve estiramento,estiramento, comcompequenapequena tumefaçãotumefação ee semsem perdaperda dadaestabilidadeestabilidade .. OO ligamentoligamento permanecepermaneceíntegroíntegro.. ApósApós oo trauma,trauma, oo indivíduoindivíduoconsegueconsegue andarandar .. DorDor somentesomente nonomovimentomovimento e,e, emem algunsalguns casos,casos, aoaotoquetoque..

Classificação das lesões Classificação das lesões ligamentares quanto a sua gravidadeligamentares quanto a sua gravidade

GrauGrau 22 :: estiramentoestiramento dede cercacerca dede 5050%%dasdas fibrasfibras ;; presençapresença dede sinaissinais flogísticosflogísticos ,,comcom grandegrande dificuldadedificuldade dede movimentosmovimentos ..EstabilidadeEstabilidade preservadapreservada ..

Classificação das lesões Classificação das lesões ligamentares quanto a sua gravidadeligamentares quanto a sua gravidade

Grau 3Grau 3 : estiramento de cerca de 75% : estiramento de cerca de 75% das fibras ; presença de hematoma das fibras ; presença de hematoma acentuado . Perda da estabilidade com acentuado . Perda da estabilidade com diástese de 10 mm .diástese de 10 mm .

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Classificação das lesões Classificação das lesões ligamentares quanto a sua gravidadeligamentares quanto a sua gravidade

Grau 4Grau 4 : Ruptura ligamentar total ou : Ruptura ligamentar total ou avulsão ; rompimento da cápsula; pode avulsão ; rompimento da cápsula; pode haver ruptura meniscal . Lesão grave . haver ruptura meniscal . Lesão grave . Musculação nas Lesões de LCAMusculação nas Lesões de LCA

Definição de termosDefinição de termos

Cadeia cinética fechadaCadeia cinética fechada Os pés são fixados (solo, contra uma Os pés são fixados (solo, contra uma

plataforma, etc...) para que o plataforma, etc...) para que o movimento ocorra.movimento ocorra.

Cadeia cinética abertaCadeia cinética aberta A porção distal (perna) é livre para se A porção distal (perna) é livre para se

mover sem haver a fixação dos pésmover sem haver a fixação dos pésFonte:Escamilla, et al. (1998). Biomechanics of the knee during closed kineticchain and open kinetic chain exercises. Med Sci Sports Exerc, 30 (4): 556-569.

AGACHAMENTO E INSTABILIDADE

KLEIN (1961) publicou um estudo onde afirmavaque o agachamento profundo afetarianegativamente a estabilidade dos joelhos. Parachegar a esta conclusão o autor analisoudiferentes grupos de atletas e depois procuroudar suporte às suas conclusões através deanálises cadavéricas, segundo o autor osligamentos colaterais ficam expostos a tensãoexcessiva.

MEYERS (1971) conduziu um estudo de 8semanas, envolvendo agachamentos paralelosem diferentes velocidades e verificou quenenhuma das variações afetava a estabilidadedos joelhos.

AGACHAMENTO E INSTABILIDADE

HenningHenning etet alal (1985) (1985) AnAn inin--vivo vivo strainstrain gaungegaungestudystudy ofof elongationelongation ofof thethe anterior anterior cruciatecruciateligamentligament. . AmericanAmerican JournalJournal ofof SportsSportsRehabilitationRehabilitation 5(1): 135(1): 13--24.24.

OO semisemi--agachamentoagachamento produziuproduziuforçasforças dede cisalhamentocisalhamento anterioranteriorsignificativamentesignificativamente menoresmenores nonojoelhojoelho dodo queque oo exercícioexercício dedecadeiacadeia abertaaberta emem extensãoextensão..

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É importante ressaltar que levantadores de peso,tanto olímpicos quanto basistas, realizamagachamentos com amplitude completa esobrecargas elevadíssimas e possuem os joelhosmais estáveis que a grande maioria dos indivíduos(CHANDLER et al 1989).

AGACHAMENTO E INSTABILIDADEPalmitier et al (1991) KineticPalmitier et al (1991) Kinetic--chain exercise in the chain exercise in the knee rehabilitation. Sports Medicine 11 (6): 402knee rehabilitation. Sports Medicine 11 (6): 402--413413

AA coco--contraçãocontração dosdos isquiostibiaisisquiostibiais ajudaajuda aacontrabalançarcontrabalançar aa tendênciatendência dodo quadrícepsquadríceps dedeprovocarprovocar aa translaçãotranslação anterioranterior dada tíbiatíbia..

AA coco--contraçãocontração demonstroudemonstrou serser bastantebastanteeficienteeficiente nana reduçãoredução dasdas forçasforças dedecisalhamentocisalhamento quandoquando aa forçaforça éé direcionadadirecionadanono sentidosentido axialaxial emem relaçãorelação àà tíbia,tíbia, comocomo nonocasocaso dodo exercícioexercício comcom sustentaçãosustentação dede pesopeso..

MORE et al (1993) concluiu que osisquiostibiais atuam sinergisticamente como ligamento cruzado anterior naestabilização anterior do joelho durante arealização do agachamento, o que leva osautores a considerarem esse exercício útilna reabilitação de lesões no ligamentocruzado anterior.

AGACHAMENTO E INSTABILIDADE DO LCA

Estudos de curto e longo prazo nãoverificaram frouxidões, instabilidades oulesões nos joelhos após a realização de umtreino de agachamentos (NEITZE et al,2000; PANARIELLO et al, 1994).

AGACHAMENTOS E INTABILIDADE

ISEARISEAR etet alal emem 19971997 concluiuconcluiu queque durantedurante ooagachamento,agachamento, osos isquiotibiaisisquiotibiais produzemproduzemumauma forçaforça dede vetorvetor direcionadodirecionado parapara trás,trás,compensandocompensando aa atuaçãoatuação dodo quadríceps,quadríceps, ememumum processoprocesso denominadodenominado coco--contração,contração, quequecontribuicontribui parapara estabilizarestabilizar osos joelhosjoelhos duranteduranteoo movimentomovimento..

COCO--CONTRAÇÃO CONTRAÇÃO -- LCALCA Lesão do LCALesão do LCACadeia cinética abertaCadeia cinética aberta Cadeira extensora (90Cadeira extensora (90oo--2525oo))

Priorizar a utilização deste exercício nas Priorizar a utilização deste exercício nas primeiras semanas de treino pósprimeiras semanas de treino pós--cirurgiacirurgia

Cadeira flexora (25Cadeira flexora (25oo--9090o ???o ???)) Não existem evidências quanto a angulação Não existem evidências quanto a angulação

idealideal

Fontes:Escamilla, et al. (1998). Biomechanics of the knee during closed kinetic chain andopen kinetic chain exercises. Med Sci Sports Exerc, 30 (4): 556-569.Wright, et al. (1999). Electromyographic Activity of the hamstrings duringperformance of the leg curl, stiff-leg deadlift, and back squat movements. JStrength Cond Res, 13 (2): 168-174.

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12

Lesão do LCALesão do LCACadeia cinética fechada Cadeia cinética fechada Agachamento (0Agachamento (0oo--6060oo))

Pés abertos na largura do quadril ou maisPés abertos na largura do quadril ou mais Aumentar a inclinação do troncoAumentar a inclinação do tronco

LegLeg presspress (0(0oo--6060oo)) Pé em baixo ou cima na plataformaPé em baixo ou cima na plataforma Pés abertos na largura do quadril ou maisPés abertos na largura do quadril ou mais Banco inclinado ou sentadoBanco inclinado ou sentado

Fontes:Escamilla (2000). Knee biomechanics of the dynamic squat exercise. Med SciSports Exerc, 33 (1): 127-141.Escamilla, et al. (2001). Effects of technique variations on knee biomechanicsduring the squat and leg press. Med Sci Sports Exerc, 33 (9): 1552-1566.

Vídeo Joelho em MovimentoVídeo Joelho em Movimento

Prescrição de exercícios Prescrição de exercícios -- LCALCATanto os exercícios em CCF como os exercícios em CCA Tanto os exercícios em CCF como os exercícios em CCA

podem ser utilizados.podem ser utilizados.

LegLeg PressPress –– 0 a 60 graus 0 a 60 graus

Agachamento sem restrições , devido a coAgachamento sem restrições , devido a co--contração contração (0 a 60 graus)(0 a 60 graus)

Cad. extensora de 90 a 25 graus. (tendência atual é Cad. extensora de 90 a 25 graus. (tendência atual é de 90 a 60 graus)de 90 a 60 graus)

Lesão do LCPLesão do LCP

Cadeia cinética abertaCadeia cinética aberta Cadeira extensora (0Cadeira extensora (0oo--6060oo))

Priorizar em relação aos exercícios de cadeia Priorizar em relação aos exercícios de cadeia cinética fechadacinética fechada

Cadeira flexora Cadeira flexora Não existem evidências quanto a sua Não existem evidências quanto a sua

utilização, mas a mesma parece não ser utilização, mas a mesma parece não ser recomendada recomendada ????????

Fontes:Escamilla, et al. (1998). Biomechanics of the knee during closed kinetic chain andopen kinetic chain exercises. Med Sci Sports Exerc, 30 (4): 556-569.

Em um estudo feito por MACLEAN et al em 1999,foram analisados dois grupos: um composto porindivíduos sedentários saudáveis e outro poratletas lesionados no ligamento cruzadoposterior. O objetivo era verificar se um treino deagachamento era eficaz na melhora da função,ganho de força e sintomatologia (no caso dosindivíduos com lesão). Depois de 12 semanas,observou-se aumento de funcionalidade no grupolesionado, concluindo que o treinamento deagachamento é viável para reabilitarinsuficiências crônicas do ligamento cruzadoposterior.

AGACHAMENTO LESÃO LCPLesão do LCPLesão do LCP

Cadeia cinética fechada Cadeia cinética fechada Leg press (0Leg press (0oo--6060oo))

Preferível em relação ao agachamentoPreferível em relação ao agachamento Priorizar o apoio dos pés na plataforma mais Priorizar o apoio dos pés na plataforma mais

abertos do que a largura do quadrilabertos do que a largura do quadril Não faz diferença entre colocar o pé alto ou Não faz diferença entre colocar o pé alto ou

baixo na plataformabaixo na plataforma Agachamento (0Agachamento (0oo--6060oo))

Evitar, mas se necessário priorizar os pés na Evitar, mas se necessário priorizar os pés na largura do quadrillargura do quadril

Fonte:Escamilla, et al. (2001). Effects of technique variations on knee biomechanicsduring the squat and leg press. Med Sci Sports Exerc, 33 (9): 1552-1566.

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Estabilização

Agilidade

Treinamento Funcional

Qual o momento oportuno Qual o momento oportuno para iniciar um programa para iniciar um programa

de corridas?de corridas?

Critérios para o Retorno as Critérios para o Retorno as CorridasCorridas

••Ausência de dor e edemaAusência de dor e edema

••ADM normalADM normal

••Equilíbrio muscular restauradoEquilíbrio muscular restaurado

••Equilíbrio e controle neuromuscular Equilíbrio e controle neuromuscular restabelecidosrestabelecidos

ANATOMIAANATOMIA OO JoelhoJoelho éé aa maiormaior ee aa maismais complexacomplexa articulaçãoarticulação

sinovialsinovial dodo corpocorpo humanohumano..

OsOs MúsculosMúsculos dada articulaçãoarticulação dodo joelhojoelho produzemproduzemmovimentosmovimentos dede flexãoflexão ee extensãoextensão dada perna,perna, maismaistambémtambém certocerto graugrau dede rotaçãorotação especialmenteespecialmente dodocôndilocôndilo laterallateral dodo fêmurfêmur..

EtiologiaEtiologia

•Traumática

•Degenerativa

•Congênita

Lesões meniscaisLesões meniscais

Mais comuns no menisco medialMais comuns no menisco medial TiposTipos

Ruptura suturada ( artificial ou horizontal )Ruptura suturada ( artificial ou horizontal ) Cauda pendulada ( vertical )Cauda pendulada ( vertical ) Alça de baldeAlça de balde

Quadro ClínicoQuadro Clínico DorDor O joelho pode travar em flexão ( impossibilidade de O joelho pode travar em flexão ( impossibilidade de

extensão do joelho )extensão do joelho ) Ressalto com crepitação na extensão ( lesão tardia )Ressalto com crepitação na extensão ( lesão tardia ) Se o menisco saltar do platô tibial haverá imobilizaçãoSe o menisco saltar do platô tibial haverá imobilização

em extensão .em extensão .

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“ Pelo fato do LCM inserir-se no menisco medial,estiramento ou ruptura do ligamento pode resultarem lesão associada ao menisco. A ruptura domenisco é a lesão de joelho mais comum, sendo a domenisco medial dez vezes mais freqüente que a domenisco lateral. O mecanismo de lesãofreqüentemente envolve uma rotação corporal,enquanto o pé é mantido fixo no solo, durante asustentação do peso ". Hall (1993,p.123)

Mecanismos de lesõesMecanismos de lesões MeniscosMeniscos

Medial

Cornos anteriores

Lateral

Cornos posteriores

Funções dos Funções dos MeniscosMeniscos

Aumentar a congruência articularAumentar a congruência articular Estabilizar a articulaçãoEstabilizar a articulação Nutrição da articulaçãoNutrição da articulação Absorver choquesAbsorver choques Lubrificar a cartilagem articularLubrificar a cartilagem articular Limitar movimentos anormaisLimitar movimentos anormais Distribuir e transmitir as cargasDistribuir e transmitir as cargas

Principais Lesões MeniscaisPrincipais Lesões Meniscais

Tipos de Lesões MeniscaisTipos de Lesões Meniscais Vascularização do MeniscoVascularização do Menisco

"Os meniscos são avasculares, não têmsuprimento sanguíneo na porção interna dafibrocartilagem, de modo que quando ocorreruptura, a cicatrização é quase impossível.Existe algum suprimento na porção externa domenisco, tornando possível a cicatrização daestrutura."

Hamill e Knutzen (1999,p.228)

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Vascularização do MeniscoVascularização do Menisco ArtroscopiaArtroscopia

Prescrição de exercícios Prescrição de exercícios –– Lesões Lesões MeniscaisMeniscais –– após recuperaçãoapós recuperação

Tanto os exercícios em CCF como os exercícios em CCA Tanto os exercícios em CCF como os exercícios em CCA podem ser utilizados.podem ser utilizados.

LegLeg PressPress –– 0 a 90 graus0 a 90 graus

Agachamento Agachamento -- 0 a 90 graus0 a 90 graus

Cadeira Extensora Cadeira Extensora –– 90 a 0 graus90 a 0 graus

Cadeira Flexora Cadeira Flexora –– 0 a 90 graus0 a 90 graus

Prescrição de exercícios Prescrição de exercícios ––Recuperação Músculo EsqueléticaRecuperação Músculo Esquelética

Tanto os exercícios em CCF como os exercícios em CCA Tanto os exercícios em CCF como os exercícios em CCA podem ser utilizados.podem ser utilizados.

LegLeg PressPress –– 0 a 60 graus0 a 60 graus

Agachamento Agachamento -- 0 a 60 graus0 a 60 graus

Cadeira Extensora Cadeira Extensora –– 75 a 30 graus75 a 30 graus

Cadeira Flexora Cadeira Flexora –– 30 a 75 graus 30 a 75 graus

Critérios para o Retorno ao Critérios para o Retorno ao EsporteEsporte

••Ausência de dor e edemaAusência de dor e edema

••ADM normalADM normal

••Equilíbrio muscular restauradoEquilíbrio muscular restaurado

••Testes funcionais realizados com êxitoTestes funcionais realizados com êxito

PRENTICE (2002)

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Características do Características do OmbroOmbro

Grande mobilidadeGrande mobilidade

Pouca estabilidadePouca estabilidade

Síndrome do ImpactoConceito

Microtraumas de repetição aos tecidos que estão no espaço umerocoracoacromial.

Estruturas Acometidas

•Tendão do supra-espinhoso

•Cabeça longa do bíceps

•Bursa subacromial

•Articulação acromioclavicular

Síndrome do Impacto

•Os esportes que apresentam a maiorincidência são os que realizam o movimentode braço por cima da cabeça em altavelocidade.

•A dor é referida na posição de completaabdução e rotação externa.

Esportes com Maior Incidência

•Voleyball

•Baseball

•Tênis

•Water- Polo

•Handball

•Natação

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O arco funcional do ombro não é lateral, e muito menos posterior.

O ARCO FUNCIONAL DO OMBRO É ANTERIOR.

Classificação da Lesão (Neer)Estágio 1 - edema e micro hemorragia da bursa subacromial, com dor após atividade prolongada, típica de jovem atleta.

Estágio 2 - fibrose da bursa subacromial, tendinite do tendão do supra-espinhoso e da porção longa do bíceps com movimento restringido pela dor, típico entre 30 e 40 anos.

Estágio 3 - lesão severa do tendão, com dor permanente, comum em idade elevada.

Tendão sem lesão (a)Tendão sem lesão (a)Tendão com lesão em (b)Tendão com lesão em (b)

Relação agonista x antagonista(Halbach et al , 1993)

•A rotação interna de ombro é mais forte que a rotação externa na proporção de 2:1.

•A extensão de ombro é mais forte que a flexão na proporção aproximada de 2:1.

•A adução de ombro é mais forte que a abdução na proporção de 3:1 .

•fonte :Cybex

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Quando existe uma postura em rotação interna da cabeça umeral, se produz uma

fricção do tendão provocando uma tendinite. Isto se deve a biomecânica,pois para haver uma abdução acima dos 900,

deve produzir-se uma rotação externa automática para evitar o choque do

tubérculo com o acrômio.

Prevenção

•Uso correto das técnicas esportivas

•Manutenção do equilíbrio muscular

•Restrição do arco de movimento na execução dos exercícios

Como prescrever musculação para um aluno com síndrome do

impacto?

Restringir abdução e rotação Restringir abdução e rotação externa sempre que possível externa sempre que possível

em TODOS os exercíciosem TODOS os exercícios

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Coluna VertebralColuna Vertebral

Indicações e ContraIndicações e Contra--Indicações Indicações na Prescrição de Exercíciosna Prescrição de Exercícios

Prof. Ms Fabio Ganime

Coluna VertebralFunções

Sustentação do troncoSustentação do tronco

Proteção da medulaProteção da medula

Movimento do CorpoMovimento do Corpo

RIGIDEZRIGIDEZXX

ELASTICIDADEELASTICIDADE

A coluna vertebral tem que conciliar A coluna vertebral tem que conciliar duas características antagônicas duas características antagônicas

Isso ocorre devido à sua construção em peças

superpostas (vértebras), ligadas por elementos fibrosos (discos),

ligamentares e musculares.

Cervical

LombarDorsal

Formatos diferentes

Constituição Básica da VértebraConstituição Básica da Vértebra

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Constituição ÓsseaConstituição ÓsseaConstituição ÓsseaConstituição Óssea

7 cervicais12 torácicas

33 vértebras 5 lombares5 sacrais3 ou 4 coccígeas

{{Articulação Articulação

IntervertebralIntervertebral

Pilar anterior Pilar posterior

Segmento passivo

( vértebra)

Segmentoativo

DISCO INTERVERTEBRAL DISCO INTERVERTEBRAL ConstituiConstitui--sese dede umum anelanel fibrosofibroso ee umum núcleonúcleo pulposopulposo ee éé umum dosdos

componentescomponentes dodo complexocomplexo triarticulartriarticular formadoformado entreentre duasduas vértebrasvértebrasadjacentesadjacentes..

DISCO INTERVERTEBRAL DISCO INTERVERTEBRAL

O anel fibroso é constituído de camadas densas O anel fibroso é constituído de camadas densas de fibras de colágeno e fibrocartilagem que de fibras de colágeno e fibrocartilagem que

ficam em camadas paralelas e anguladas cerca ficam em camadas paralelas e anguladas cerca de 60 a 65 graus com o eixo da coluna, com de 60 a 65 graus com o eixo da coluna, com

inclinação alternando em camadas sucessivas.inclinação alternando em camadas sucessivas.

A orientação das fibras provê força tensiva ao anel quando a coluna é comprimida, torcida

ou inclinada e ajuda a restringir os vários movimentos da coluna.

Curvaturas da Coluna VertebralCurvaturas da Coluna Vertebral

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CURVATURAS FISIOLÓGICAS

LORDOSES: cervical e lombar

CIFOSE: dorsal

FormaçãoFormaçãodas das

CurvaturasCurvaturas

Função das CurvaturasFunção das CurvaturasAumentar a resistência da coluna vertebral aos

esforços de compressão axial .R = N 2 + 1

R - Resistência à compressão

CURVATURAS FISIOLÓGICASCURVATURAS FISIOLÓGICAS

A flexibilidade das curvaturas dá à A flexibilidade das curvaturas dá à coluna vertebral 10 vezes mais coluna vertebral 10 vezes mais

resistência para força de resistência para força de compressão axial que a coluna reta.compressão axial que a coluna reta.

CURVATURAS FISIOLÓGICASCURVATURAS FISIOLÓGICAS

A flexibilidade e equilíbrio na coluna A flexibilidade e equilíbrio na coluna vertebral são necessários para vertebral são necessários para

resistir aos efeitos da coluna, resistir aos efeitos da coluna, da da gravidade e de outras forças gravidade e de outras forças

externas.externas.

Ligamentos da ColunaLigamentos da Coluna

Função: Estabilizar as Função: Estabilizar as articulações da coluna vertebralarticulações da coluna vertebral

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Ligamentos IntervertebraisLigamentos Intervertebrais MÚSCULOSMúsculos inserem-se nos processos a partir deonde fazem e controlam o movimento.

Transverso do Abdomem

Oblíquos externo e interno

Quadrado Lombar

Multifídos

Rotadores da Coluna

Controle Neuromuscular

É a resposta eferente à informação aferente.

Controle Neuromuscular

Integração das sensações periféricas em relação às cargas sobre as articulações e processamento desses sinais em respostas motoras coordenadas.

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Controle Neuromuscular

Serve para proteger as estruturas articulares das tensões excessivas e para fornecer um mecanismo profilático à reincidência de lesões.

Mediação do Controle Neuromuscular

Os mecanorreceptores periféricos das estruturas articulares e tenomusculares são os responsáveis pela mediação.

Mecanismos de Controle Neuromuscular

Feedback

Feed-forward

Mecanismo por Feedback

Regula de forma contínua o controle motor por meio das vias reflexas.

Está relacionado com a atividade muscular reativa.

Mecanismo por Feed-forward

Planejamento dos movimentos baseado nas informações sensoriais de experiências passadas.

Está relacionado a atividade muscular preparatória.

A estabilidade dinâmica somente será conquistada através do controle neuromuscular preparatório e reflexo.

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Movimentos da Coluna VertebralMovimentos da Coluna Vertebral

Flexão / Extensão

Lateroflexão ouinclinação lateral

Rotação axial{3 Graus de

liberdadeNível Flexão Extensão Total

Coluna cervical 40 º 75 º 115 º Coluna dorso-lombar 105 º 60 º 165 º

Coluna lombar 60 º 35 º 95 º Total ( Plano mastigador ) 110 º 140 º 250 º

Valores máximos . Existem variações individuais e em função da idade .

Flexão Flexão -- ExtensãoExtensão

Inclinação LateralInclinação Lateral

Nível Inclinação Coluna cervical 35 a 45 º Coluna dorsal 20 º Coluna lombar 20 º

Total 75 a 85 º Valores máximos . Existem variações individuais e em função da idade .

Rotação axialRotação axial

Nível Rotação Coluna cervical 45 a 50 º Coluna dorsal 35 º Coluna lombar 5 º Pelve - Crânio 90 a 95 º ( * )

( * ) Existem ainda alguns graus de rotação na articulação occipito - atlóide .

Esforços de Compressão sobreEsforços de Compressão sobreo Disco Intervertebralo Disco Intervertebral

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Comportamento do Disco nos Comportamento do Disco nos Movimentos da Coluna Movimentos da Coluna

VertebralVertebral

Lâmina normal Lâmina deformada (compressão)

Lâmina deformada (compressão e

força lateral = deslizamento)

Definição de TermosDefinição de Termos

Protrusão : é qualquer alteração que faça com que o núcleo pulposo saia de seus limites normais .

Herniação : é uma protrusão em que a substância do núcleo pulposo se difunde quando sob pressão axial .

Obs . : As difusões anteriores são raras . As mais freqüentes são as póstero-laterais.

HÉRNIA DE DISCO TIPOS DE HÉRNIAS

HÉRNIA PÓSTERO CENTRAL

HÉRNIA BILATERAL POSTERIOR

HÉRNIA PÓSTERO LATERAL

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REGIÕES MAIS ACOMETIDAS

C6 – C7

L4 – L5

L5 – S1

A maioria ocorre na parte posterior ou póstero-lateral do disco.

MECANISMOS DE LESÃO

Os movimentos entre qualquer conjunto deduas vértebras é extremamente limitado econsiste em um pequeno grau dedeslizamento.

os esforços por constantes flexões, rotaçõese cargas sobre a coluna podem lesionar acoluna vertebral.

Apesar do disco propriamente dito não ser inervado e portanto, ser incapaz de gerar uma

sensação de dor, existem nervos sensoriais que inervam os ligamentos longitudinais

anterior e posterior, os corpos vertebrais e a cartilagem articular das articulações

facetárias.

ESTÁGIOS DA HÉRNIA

Estágio1Estágio1: rompimento anterior do anel fibroso

Estágio2Estágio2: prolapso do disco pelo rompimento do ligamento longitudinal anterior.

Estágio3Estágio3: formação de osteófitos

Estágio4Estágio4: degeneração do disco

Deslizamento antero lateral

AS DIFERENTES FORMAS DE AS DIFERENTES FORMAS DE HÉRNIAHÉRNIA

PROTUSÃO

Rompimento do anel fibroso geralmente posterior ou póstero lateral.

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PROLAPSO

SSaída do núcleo pulposo através do anelfibroso sem atravessar o ligamentolongitudinal anterior ou posterior.

EXTRUSÃOO O núcleo pulposo atravessa o anel fibroso

e chega no ligamento longitudinal.

Extrusão sub-ligamentar .

SEQUESTRO

Ruptura do segmento extruídoocasionalmente com descolamento dofragmento para a medula espinhal.

HÉRNIA INTRAHÉRNIA INTRA--ESPONJOSAESPONJOSA

Quando as fibras do anel fibroso são resistentes e há um afundamento dos platôs vertebrais. .

Hérnia de Disco Principais Fatores Predisponentes

•Desvios posturais•Sobrecarga excessiva•Gestual motor com mecânica incorreta•Desequilíbrio muscular•Encurtamentos e retrações•Equipamentos inadequados

Prof. Ms. Fabio Ganime

SINTOMASSINTOMAS

• Somente quando há pressão em estruturas sensíveisà dor (extrusão e sequestro livre) .

• Lesão póstero-lateral pequena: dor na linha médiada coluna ou dor irradiada.

• Hérnia anterior : dor na coluna por pressão do liga-mento longitudinal anterior .

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Os sintomas se agravam com atividades Os sintomas se agravam com atividades que aumentam a pressão que aumentam a pressão discaldiscal

SentarSentar

InclinarInclinar--se para frente se para frente

Esforços c/rotaçãoEsforços c/rotação

Ficar de pé após posição Ficar de pé após posição fletidafletida. .

SINTOMAS

L3-L4,L4-L5,L5-S1:Dormência,parestesia e queimação

O tratamento dos sintomas de uma lesão, sem identificação e consideração de seus mecanismos causais, resultará em tratamento ineficaz e no potencial

de recidiva da lesão.

DISCO INTERVERTEBRAL

AS FORÇAS DE COMPRESSÃO NO DISCO PSOAS-ILIACO X PARAVERTEBRAL

Prof. Ms. Fabio Ganime Prof. Ms. Fabio Ganime

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Aluno com hérnia de disco pode fazer musculação?

Hérnia e Exercício

Hérnia e Exercício Hérnia e Exercício

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Manter a curvatura lombar Hérnia encosto alto ou baixo

Puxada forçando a curva lombar Hérnia pés paralelos ou abduzidos

Levantamento terra sim ou não? Peso Morto – Posição Inicial

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Peso Morto – Posição Final Agachamento Terra – Posição Inicial

Agachamento Terra – Posição Final Flexão Anterior de Tronco - Início

Flexão Anterior de Tronco Flexão Anterior de Tronco -- FinalFinal

Muito Obrigado!!!Muito Obrigado!!!

[email protected]@hotmail.com

Prof. Ms. Fabio GanimeProf. Ms. Fabio Ganime