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  • WEG INDSTRIAS LTDA CENTRO DE TREINAMENTO DE CLIENTES

    MDULO 3 Automao de Processos Industriais

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    ? Material sujeito a alteraes sem prvio aviso!

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    ndice Analtico

    1 Controladores Lgicos Programveis.............................................................3

    1.1 Introduo..................................................................................................................3

    1.2 A Automao Industrial............................................................................................4

    1.3 Noes de Lgica Combinacional.............................................................................51.3.1Operaes Fundamentais________________________________ _____________________5

    1.3.1.1 ..... Funes BOOLEANAS................................................................................................51.3.1.2 ..... Operador AND..........................................................................................................61.3.1.3 ..... Operador OR.............................................................................................................61.3.1.4 ..... Operador NOT..........................................................................................................61.3.1.5 ..... Operador NAND.......................................................................................................71.3.1.6 ..... Operador NOR..........................................................................................................71.3.1.7 ..... Operador XOR..........................................................................................................7

    1.4 Tipos de Sinais...........................................................................................................81.4.1Sinais Analgicos________________________________ ___________________________ 81.4.2Sinais Digitais________________________________ _____________________________ 8

    1.4.2.1 ..... Single bit.......................................................................................................................81.4.2.2 ..... Multi bit........................................................................................................................8

    1.5 Definio (IEC 1131-1)..............................................................................................8

    1.6 Princpio de Funcionamento.....................................................................................9

    1.7 Aspectos de Hardware...............................................................................................91.7.1Fonte de alimentao________________________________ _______________________101.7.2CPU ________________________________ ________________________________ ____101.7.3Memrias________________________________ ________________________________ 111.7.4Interfaces de Entrada/Sada________________________________ __________________111.7.5Perifricos________________________________ _______________________________ 12

    1.7.5.1 ..... TERMINAL INTELIGENTE.....................................................................................121.7.5.2 ..... MICROCOMPUTADORES......................................................................................121.7.5.3 ..... MINI-PROGRAMADORES (TERMINAIS DE BOLSO).........................................131.7.5.4 ..... OUTROS PERIFRICOS..........................................................................................13

    1.7.6INTERFACEAMENTO DE PERIFRICOS________________________________ ____13

    1.8 Aspectos de Software...............................................................................................141.8.1Linguagens de programao________________________________ _________________14

    1.9 Sistemas Associados.................................................................................................161.9.1Redes de comunicao________________________________ ______________________161.9.2Superviso e controle________________________________ _______________________18

    1.10 Terminologia............................................................................................................21

    1.11 Anexos.......................................................................................................................291.11.1 Manual simplificado do CLW-011.11.2 Manual do PC12 Design Center verso 1.741.11.3 Exerccios propostos

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    CONTROLADORES LGICOS PROGRAMVEIS

    INTRODUO

    Esta apostila tem como objetivo prover uma viso geral das caractersticas erecursos hoje disponveis no mercado de Controladores Programveis (CPs), bemcomo, a sua aplicao nos diversos campos da automao industrial e controle de pro-cessos, onde as necessidades de flexibilidade, versatilidade, disponibilidade, alta confi-abilidade, modularidade, robustez e baixos custos, o tornam uma excelente opo.

    Mas, o que um Controlador Programvel ? Como surgiu ?

    Mesmo antes da industrializao da eletrnica digital, os projetistas de coman-do elaboravam circuitos digitais como contatos programveis. O programa era armaze-nado em plugs multi-pinos e as instrues codificadas por meio de ligaes eltricasentre os pinos destes plugs. Esses programas eram muito limitados, e, sua principalfuno era a seleo das operaes das maquinas e/ou processos.

    Desta forma, alm de uma operacionalidade muito baixa, existiam outros pro-blemas: alto consumo de energia, difcil manuteno, modificaes de comandos difi-cultados e onerosos com muitas alteraes na fiao ocasionando nmero de horasparadas, alm das dificuldades em manter documentao atualizada dos esquemas decomando modificado.

    Com a industrializao da eletrnica, os custos diminuram, ao mesmo tempoem que a flexibilidade aumentou, permitindo a utilizao de comandos eletrnicos emlarga escala.

    Mas alguns problemas persistiram, e quem sentia estes problemas de formasignificativa era a industria automobilstica, pois a cada ano com o lanamento de no-vos modelos, muitos painis eram sucateados pois os custos para alterao eram mai-ores do que a instalao de novos painis.

    Porm, em l968 a GM atravs de sua Diviso Hidromatic preparou as especifi-caes detalhadas do que posteriormente denominou-se Controlador Programvel(CP). Estas especificaes retratavam as necessidades da indstria, independente-mente do produto final que iria ser fabricado. Em 1969 foi instalado o primeiro CP naGM executando apenas funes de intertravamento.

    Historicamente os CPs tiveram a seguinte evoluo: De 1970 a 1974, em adi-o s funes intertravamento e sequenciamento (lgica), foram acrescentadas fun-es de temporizao e contagem, funes aritmticas, manipulao de dados e intro-duo de terminais de programao de CRT (Cathode Ray Tube).

    De 1975 a 1979 foram incrementados ainda maiores recursos de software quepropiciaram expanses na capacidade de memria, controles analgicos de malha fe-

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    chada com algoritmos PID, utilizao de estaes remotas de interfaces de E/S (En-tradas e Sadas) e a comunicao com outros equipamentos inteligentes.

    Com os desenvolvimentos deste perodo, o CP passou a substituir o micro-computador em muitas aplicaes industriais.

    Nesta dcada atual, atravs dos enormes avanos tecnolgicos, tanto de har-dware como de software, podemos dizer que o CP evoluiu para o conceito de controla-dor universal de processos, pois pode configurar-se para todas as necessidades decontrole de processos e com custos extremamente atraentes.

    A AUTOMAO INDUSTRIAL

    Antes de iniciarmos nosso estudo dos controladores programveis, precisamossedimentar alguns conceitos importantes. Um destes conceitos est relacionado coms respostas para algumas perguntas :

    O que controle ?

    Conforme o dicionrio (Aurlio Buarque de Holanda Ferreira) podemos definir apalavra controle como segue :

    [Do fr. contrle.] S. m. 1. Ato, efeito ou poder de controlar; domnio, governo. 2.Fiscalizao exercida sobre as atividades de pessoas, rgos, departamentos, ou so-bre produtos, etc., para que tais atividades, ou produtos, no se desviem das normaspreestabelecidas.

    O controle, vendo sob o ponto de vista tecnolgico, tem um papel importants-simo no desenvolvimento de aes planejadas, modelando processos desde os maissimples at os mais complexos.

    O que automao industrial ?

    Controlador

    Processo

    AtuadoresSensores

    Figura 1- Diagrama de blocos de um sistema de automao

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    Todas as vezes, relacionado a um processo, que introduzimos alguma novatcnica de controle estamos falando de automao industrial. Na verdade a utilizaodestas tcnicas estar diretamente relacionada com o aumento de produtividade,qualidade, flexibilidade e confiabilidade. Note que o termo automao descrever umconceito muito amplo, envolvendo um conjunto de tcnicas de controle, das quais cria-mos um sistema ativo, capaz de fornecer a melhor resposta em funes das informa-es que recebe do processo em que est atuando. Dependendo das informaes osistema ir calcular a melhor ao corretiva ser executada. Neste ponto podemosverificar as caractersticas relacionadas com os sistemas em malha fechada, tambmdenominados sistemas realimentados (ver figura 1). A teoria clssica de controle defi-ne e modela, matematicamente, estas caractersticas dando uma conotao cientfica etecnolgica a este assunto.

    NOES DE LGICA COMBINACIONAL

    Nesta seo iremos trabalhar alguns conceitos importantes para o desenvolvi-mento de um processo lgico de raciocnio que mas adiante nos permitir compreendercomo sero relacionados todos os fatores relevantes elaborao de projetos envol-vendo controladores programveis.

    1.1.1 OPERAES FUNDAMENTAIS

    A teoria matemtica das proposies lgicas foi apresentada em 1854(1), pelofilsofo e matemtico ingls George Boole (1815-1864), definindo assim os conceitosbsicos da chamada lgebra de Boole para dois valores (sistema binrio). Mas foi so-mente em 1938(2), que o engenheiro americano Claude Elwood Shannon, aplicou ateoria de Boole ao estudo e simplificao de funes usadas em telefonia, percebendoque as leis que regem as relaes entre proposies lgicas eram as mesmas que seaplicavam para dispositivos de chaveamento de dois estados, j que estes dispositivospodem assumir os seguintes estados, como por exemplo : ligado ou desligado,aberto ou fechado, potencial alto ou potencial baixo, verdadeiro ou falso.

    (1) Intitulado como An Investigation of the Laws of Thought(2) Trabalho entitulado como Symbolic Analysis of Relay and Switching

    1.1.1.1 FUNES BOOLEANAS

    A lgebra de Boole est estruturada da seguinte maneira : Um conjunto S; trsoperaes definidas sobre S (operao E, OU e COMPLEMENTO ); Os caracteres 0 e1. No abordaremos de forma detalha os teoremas, postulados e leis desta teoria.

    Mas a idia de uma funo lgica segue o mesmo conceito das funes da l-gebra tradicional, onde uma funo assume um nico valor para cada combinao devalores possveis assumidos pelas suas variveis. Note, que na realidade uma funolgica (booleana) com n variveis ir apresentar um total de combinaes dadas por 2n.Se adotarmos um procedimento formal para anlise dos valores possveis para uma

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    funo booleana chegaremos a concluso que o processo seria bastante cansativo emuito susceptvel a erros, relacionados basicamente com a falta de ateno. Para faci-litar esta anlise foi proposta, pelo matemtico ingls Charles Lutwidge Dogson(3)

    (1832-1898), uma forma tabular de representao conhecida como tabela verdade(truth table). A seguir mostraremos as equaes algbricas e a tabela verdade dos ope-radores fundamentais da lgebra booleana.

    (3) Cujo pseudnimo era Lewis Carrol, nome adotado quando escreveu o livro Alice no Pas das Maravilhas

    1.1.1.2 OPERADOR AND

    Equao Algbrica Tabela Verdade

    F = A . B

    1.1.1.3 OPERADOR OR

    Equao Algbrica Tabela Verdade

    F = A + B

    1.1.1.4 OPERADOR NOT

    Equao Algbrica Tabela Verdade

    F = A

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    1.1.1.5 OPERADOR NAND

    Equao Algbrica Tabela Verdade

    F = BA ?

    1.1.1.6 OPERADOR NOR

    Equao Algbrica Tabela Verdade

    F = BA ?

    1.1.1.7 OPERADOR XOR

    Equao Algbrica Tabela Verdade

    F = BABA ???

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    TIPOS DE SINAIS

    1.1.2 SINAIS ANALGICOS

    So sinais que variam continuamente no tempo conforme uma regra de compa-rao uma referncia definida.

    Exemplos : potencimetros, transdutores de temperatura, presso, clula decarga, umidade, vazo, medidores, vlvulas e atuadores analgicos, acionamentos demotores, etc.

    1.1.3 SINAIS DIGITAIS

    So sinais que variam continuamente no tempo assumindo apenas dois valoresdefinidos e distintos. Podemos ainda encontr-los subdivididos em dois tipos :

    1.1.3.1 SINGLE BIT

    Dispositivos deste tipo apresentam sinais que podero ser representados porbits individuais.

    Exemplos : botes, chaves seletoras, chaves fim-de-curso, pressostatos, ter-mostatos, chaves de nvel, contatos de rels, contatos auxiliares de contatores, alar-mes, solenides, lmpadas, bobinas de rels, bobinas de contatores, etc.

    1.1.3.2 MULTI BIT

    Dispositivos deste tipo apresentam sinais representados por bits agrupados emconjunto, formando assim o que chamamos de palavra binria.

    Exemplos : encoder absoluto, chave thumbwheel, etc.

    DEFINIO (IEC 1131-1)

    Sistema eletrnico digital, desenvolvido para uso em ambiente industrial, queusa uma memria Programvel para armazenamento interno de instrues do usurio,para implementao de funes especficas, tais como, lgica, sequenciamento, tem-porizao, contagem e aritmtica, para controlar, atravs de entradas e sadas, vriostipos de mquinas e processos.

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    O CP e seus perifricos, ambos associados, so projetados de forma a poderser integrados dentro de um sistema de controle industrial e finalmente usados a todasas funes as quais destinado.

    PRINCPIO DE FUNCIONAMENTO

    O Controlador Programvel, como todo sistema microprocessado, tem seuprincpio de funcionamento baseado em trs passos:

    Com a partida, o CP executar as seguintes tarefas:

    1. Transferir os sinais existentes na interface de entrada para a memria dedados (RAM).

    2. Iniciar a varredura do software aplicativo armazenando na memria deprograma (SCAN), utilizando os dados armazenados na memria de da-dos. Dentro deste ciclo, executar todas as operaes que estavam pro-gramadas no software aplicativo, como intertravamentos, habilitao detemporizadores/contadores, armazenagem de dados processados na me-mria de dados, etc...

    3. Concluda a varredura do software aplicativo, o CP transferir os dados pro-cessados ( resultados de operaes lgicas) para a interface de sada. Pa-ralelamente, novos dados provenientes da interface de entrada iro ali-mentar a memria de dados.

    ASPECTOS DE HARDWARE

    O diagrama de blocos abaixo representa a estrutura bsica de um controladorprogramvel com todos os seus componentes. Estes componentes iro definir o quedenominamos configurao do CLP.

    Incio

    Ler as entradas

    Executa programa

    Atualiza as Sadas

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    1.1.4 FONTE DE ALIMENTAO

    A fonte fornece todos os nveis de tenso exigidos para as operaes internasdo CP (Ex.: CPU, Memria, E/S).

    1.1.5 CPU

    A CPU o crebro do sistema. Ela l o sinal das entradas na memria de da-dos, executa operaes aritmticas e lgicas baseadas na memria de programa, egera os comandos apropriados para a memria de dados controlar o estado das sa-das.

    Abaixo so apresentadas algumas consideraes e caractersticas principais:

    Utiliza microprocessadores ou microcontroladores de 8,16 ou 32 bits e, emCPs maiores, um coprocessador (microprocessador dedicado) adicional para aumen-tar a capacidade de processamento em clculos complexos com aritmtica de pontoflutuante.

    A maioria dos fabricantes de CPs especificam os tempos de varredura comofuno do tamanho do programa (p.e.10ms/1k de programa), e situam-se na faixa des-de 0,3 at 10ms/k, caracterizando a existncia de CPs rpidos e lentos.

    Alguns fabricantes provem recursos de hardware e software que possibilitaminterrupes na varredura normal de forma a ler uma entrada ou atualizar uma sadaimediatamente.

    MemriaProcessador

    Barramento(dados, endereos, controle)

    Entradas Sadas

    Fonte

    Figura 2 - Diagrama de blocos simplificado de um controlador programvel

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    Recursos de auto-diagnose para deteco e indicao de falhas (Comunica-o, memria, bateria, alimentao, temperatura, etc.) so tambm disponveis em al-guns CPs. Normalmente os indicadores esto localizados na parte frontal do carto daUCP.

    1.1.6 MEMRIAS

    Memria de Dados : tambm conhecida como memria de rascunho. Servepara armazenar temporariamente os estados E/S, marcadores presets de temporizado-res/ contadores e valores digitais para que o CPU possa process-los. A cada ciclo devarredura a memria de dados atualizada. Geralmente memria RAM.

    Memria de Usurio : serve para armazenar as instrues do software aplicati-vo e do usurio ( programas que controlam a mquina ou a operao do processo),que so continuamente executados pela CPU. Pode ser memria RAM, EPROM,EPROM, NVRAM ou FLASH-EPROM.

    1.1.7 INTERFACES DE ENTRADA/SADA

    O hardware, de E/S, freqentemente chamado de mdulos de E/S, a interfa-ce entre os dispositivos conectados pelo usurio e a memria de dados. Na entrada, omdulo de entrada aceita as tenses usuais de comando (24VCC,110/220 VCA) quechegam e as transforma em tenses de nvel lgico aceitos pela CPU. O mdulo desada comuta as tenses de controle fornecidas, necessrias para acionar vrios dis-positivos conectados.

    Os primeiros CPs, como j mencionado anteriormente, eram limitados a inter-faces de E/S discretas, ou seja, admitiam somente a conexo de dispositivos do tipoON/OFF (liga/desliga, aberto/fechado, etc.), o que, naturalmente, os limitavam um con-trole parcial do processo, pois, variveis como temperatura, presso, vazo, etc., medi-das e controladas atravs de dispositivos operados normalmente com sinais analgi-cos, no eram passveis de controle. Todavia, os CPs de hoje, provem de uma gamacompleta e variada de interfaces discretas e analgicas, que os habilitam a pratica-mente qualquer tipo de controle.

    As entradas e sadas so organizadas por tipos e funes, e agrupadas emgrupos de 2, 4, 8, 16 e at 32 pontos (circuitos) por interface (carto eletrnico) deE/S. Os cartes so normalmente do tipo de encaixe e, configurveis, de forma a pos-sibilitar uma combinao adequada de pontos de E/S, digitais e analgicas.

    A quantidade mxima de pontos de E/S, disponveis no mercado de CPs, podevariar desde 16 a 8192 pontos normalmente, o que caracteriza a existncia de peque-nos, mdios e grandes CPs.

    Embora uma classificao de CPs devesse considerar a combinao de diver-sos aspectos (n. de pontos de E/S, capacidade de memria, comunicao, recursos

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    de software e programao, etc.), para propsitos prticos, podemos considerar a clas-sificao proposta na figura a seguir.

    1.1.8 PERIFRICOS

    Dentre os diversos equipamentos perifricos ao CPs podemos destacar os deprogramao, que basicamente, tem por finalidade principal a introduo do programade controle na memria do CP e a visualizao e documentao do mesmo.

    Os equipamentos de programao mais comumente utilizados so os seguin-tes:

    1.1.8.1 TERMINAL INTELIGENTE

    Sendo microprocessado, capaz de executar funes de edio de progra-mas e outras independentemente da UCP do controlador. Ele possui sua prpria me-mria com software para criao, alterao e monitorao dos programas. A grandevantagem a de poder tambm editar e armazenar os programas de controle sem es-tar acoplados ao CP. Esta capacidade conhecida como programao off-line.

    Em geral, estes terminais possuem acionadores de Floppy-Disks (discos fle-xveis) e programadores de EPROMs o que possibilita tambm o arquivo de progra-mas tanto em Floppy-Disks como em EPROMs.

    Alguns terminais possuem ainda uma interface de rede o que permite acopl-los s redes locais de comunicao. Este arranjo permite o terminal acessar qualquerCP na rede, alterar parmetros ou programas, e monitorar quaisquer elementos semestar acoplado diretamente a qualquer CP. Com software adequado, este arranjo podepermitir tambm um meio centralizado de aquisio e apresentao, inclusive grfica,dos dados dos diferentes controladores da rede.

    Uma desvantagem, que estes terminais no so intercambiveis entre dife-rentes fabricantes de CPs.

    1.1.8.2 MICROCOMPUTADORES

    Com o advento dos microcomputadores pessoais (PCs) e com a crescente uti-lizao dos mesmos em ambientes industriais, a grande maioria dos fabricantes des-envolveram software especiais que possibilitaram utiliz-los tambm como programa-dores tanto on line como off line. A grande maioria destes software foram desenvol-vidos com base na linha de micros compatveis com os IBM-PCs, facilitando inclusive acompilao de programas em linguagens de alto nvel (BASIC, C, PASCAL, etc.).

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    H atualmente uma acentuada utilizao destes equipamentos com CPs, prin-cipalmente como Interface Homem-Mquina/Processo no nvel de Superviso do con-trole de processos, tema este que abordaremos no captulo 6.

    1.1.8.3 MINI-PROGRAMADORES (TERMINAIS DE BOLSO)

    So bastante compactos, assemelhando-se em muito com as calculadoras demo. Este equipamento preferencialmente utilizado para aplicao no campo, paratestes e parametrizao.

    1.1.8.4 OUTROS PERIFRICOS

    Ainda dentro da famlia de equipamentos perifricos aos CPs podemos desta-car os seguintes:

    INTERFACE HOMEM/MQUINA: Com dimenses reduzidas, so utilizadosprincipalmente para introduo e visualizao de dados e mensagens. So compostosde um teclado numrico-funcional, muitas vezes do tipo membrana, e de display alfa-numrico, sendo gerenciados por um microprocessador.

    IMPRESSORAS: So utilizadas normalmente para prover cpia do programade controle e gerao de relatrios e mensagens ao operador. A comunicao feitanormalmente atravs de interfaces de comunicao serial padro RS 232C.

    1.1.9 INTERFACEAMENTO DE PERIFR ICOS

    COMUNICAO SERIAL: a mais comumente utilizada para a maioria dosperifricos e feita utilizando-se simples cabos de par traado. Os padres mais utili-zados so o RS 232C, loop de corrente 20mA, e o RS-422/RS-485 em alguns casos.

    RS-232C: Este padro define basicamente as caractersticas dos sinais eltri-cos, bem como os detalhes mecnicos (pinagem) da interface.

    empregada para velocidades de transmisso de at 20k baud (bits/seg) edistncia mxima de 15 metros. (Com a utilizao dos modems esta distncia pode serampliada).

    RS-422/RS-485: uma verso melhorada do padro RS-232C. Ela possibilita,principalmente, o emprego de velocidade de transmisso de at 100k baud para dis-tncia de at 1200m, podendo alcanar velocidades da ordem de MBaud para distnci-as menores.

    LOOP DE CORRENTE 20mA: A interface de loop de corrente idntica a RS-232C e, evidentemente como baseada em nveis de corrente em vez de tenso, pos-

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    sibilita o emprego em distncias bem maiores. Muitos CPs oferecem ambos os pa-dres, RS-232C e loop de corrente.

    ASPECTOS DE SOFTWARE

    Alm do nmero de pontos de E/S, o que determina a utilizao de um CP soos recursos de software disponveis, isto , que funes ele pode executar. Todos osCPs possuem as seguintes funes bsicas de software :

    - Lgica E, OU e XOR;- SET e RESET- Temporizao e contagem;- Clculos com aritmtica bsica (+,-,x,?);- Parnteses ( para associao de lgicas);- Comparao de valores;- Registrador de deslocamento;- Salto.

    A medida que os CPs tem sua capacidade de processamento aumentada, sur-ge a necessidade de funes de software mais avanadas, tais como:

    - Clculos com ponto flutuante;- Clculos integrais e trigonomtricos;- Malhas de controle PID;- Posicionamento;- Contagem rpida;- Leitura de sinais analgicos;- Leitura de sinais de temperatura;- Linearizao de sinais analgicos;- Lgica fuzzi;- Outros.

    1.1.10 LINGUAGENS DE PROGRAMAO

    A programao traduz as funes a serem executadas; para tanto ela deve sera mais simples possvel. Utilizando-se de linguagem especfica, baseando-se na me-motcnica, a linguagem de programao usa abreviaes, figuras e nmeros de talforma a formar-se acessvel a todos os nveis tecnolgicos.

    Os tipos de funes so associaes lgicas ( E, OU, etc), funes de me-mria ( SET, RESET, etc), funes de contagem, temporizao, aritmticas e outrasmais especficas. A forma visual que a instruo se apresenta depende unicamente dotipo de sistema utilizado pelo programador. Seja por exemplo, a associao lgica OUentre duas informaes que chamaremos de entradas por traduzirem informaes doprocesso. O resultado desta associao ser armazenado em uma memria para de-

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    pois ser utilizado, na dependncia da ordem de operao. Podemos representar essaassociao na forma de diagrama de contatos (Ladder).

    Podemos ainda representar a associao atravs de um esquema de funcio-namento ou diagrama lgico.

    As vantagens e desvantagens de cada uma das formas de linguagem de pro-gramao so dependentes dos conhecimentos do programador.

    A linguagem mais difundida at agora tem sido o diagrama de contatos (LA-DDER), devido a semelhana com os esquemas eltricos usados para o comando con-vencional e a facilidade de visualizao nas telas de vdeo dos programadores (CRT).

    As funes aplicadas aos processadores de palavra (byte processor) so ba-seadas na mesma filosofia, porm as operaes so de uma gama mais variada.

    O Software pode apresentar-se de forma linear, onde o programa varridodesde a primeira instruo at a ltima no importando-se com a necessidade ou node ser executada parte do programa.

    Essa programao linear caracterstica dos processadores mais simples (BitProcessor).

    Outra forma de programao a programao estruturada onde um programaprincipal lido e, conforme a seqncia dos eventos, os blocos de programa e funesso executados.

    A programao estruturada permite a otimizao do Software adaptando assimas necessidades de cada comando, oferecendo ainda a possibilidade de utilizao desubrotinas e subprogramas.

    Alguns Softwares de programao permitem migrar de uma linguagem paraoutra. Como por exemplo, de Ladder para lista de instruo, de Ladder para diagramalgico e vice versa.

    Listas de instrues

    A lista ao lado mostra um exemplo dalinguagem escrita na forma de mnemnicosbooleanos (TP-02 - Weg).

    .......0001 STR X0010002 OR X0020003 AND NOT X0030004 AND NOT C0200005 OUT C0010006 STR C0010007 TMR V001 V0020008 OUT C050................

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    Diagrama de contatos

    Ao lado apresentamos um exemplo deinstrues escritas na forma de diagrama decontatos ou Ladder (TP-02 Weg).

    Diagrama de blocos

    Ao lado temos umexemplo de instrues escri-tas em diagrama de blocos oublocos funcionais.

    SISTEMAS ASSOCIADOS

    Atualmente os controladores programveis trabalham isoladamente, exceto emaplicaes muito pequenas, e de maneira geral eles compem com outros equipa-mentos um sistema integrado de controle. A seguir abordaremos algumas questesinteressantes com relao a este aspecto.

    1.1.11 REDES DE COMUNICAO

    A necessidade de interligao de vrios equipamentos inteligentes, sejameles CPs ou computadores, fez desenvolver-se o conceito de redes locais.

    As mesmas tem aplicaes em diversas reas como automao de escritrios,comercial, bancria e industrial, com requisitos prprios para cada rea.

    Uma rede local industrial deve possuir as seguintes caractersticas:

    - Capacidade para suportar controle em tempo real.

    TMR V001 V002

    C001 C050

    X002

    X001 X003 C020 C001

    OR

    AND

    I 1.1

    I 1.2

    I 2.3M 100

    O 3.2

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    - Alta integridade dos dados atravs de deteco de erro.- Alta imunidade rudo.- Alta confiabilidade em ambiente desfavorvel.- Adequao a grandes instalaes.

    A fim de permitir processamento de dados (aquisio) centralizado e controledistribudo, adequando desta forma os tempos de varredura e capacidade de memriados vrios integrantes da rede, a mesma, bem como, os CPs a ela acoplados, devemprover as seguintes funes:

    - Comunicao entre CPs e outros centralizadores (um outro CP, computador, etc.).

    - Transferncia de dados de um terminal ou computador a qualquer CP.- Transferncia de dados de qualquer CP a um terminal ou computador.- Operao de leitura/escrita de valores de registros de E/S de qualquer CP.- Monitorao de estado do CP e controle de sua operao.

    As redes de comunicao de CPs existentes no mercado caracterizam-se peladiversidade das tcnicas adotadas ( topologias, mtodos de acesso, protocolos, etc.) ecapacidade de transmisso, com velocidades de 19.2 KBaud at 2M baud.

    A topologia de uma rede define como os ns (no caso, os CPs, computadores,terminais, etc.) esto conectados mesma, e pode configurar-se basicamente de 3formas: Estrela, Barramento Anel, onde os fatores desempenho do fluxo de dados,custos de implementao e confiabilidade, variam com o uso de uma ou outra configu-rao, sendo muitas vezes utilizada uma composio das mesmas.

    Como j mencionado anteriormente, a topologia tipo barramento requer queseja definido o mtodo no qual um CP possa acessar a rede para a transmisso deuma informao.

    Os mtodos mais comumente utilizados so:

    POLLING (ELEIO), DETEO DE COLISO e TOKEN PASSING (PAS-SAGEM DE FICHAS)

    Os tipos atualmente mais utilizados em CPs so os cabos de par tranado ecoaxiais. Os primeiros, bem mais baratos, em aplicaes ponto-a-ponto podem cobrirdistncias de at 1200 metros, com velocidades de at 250k baud. Todavia, em aplica-es com topologia de barramento comum, a velocidade mxima de transmisso re-comendada de 19.2 kBaud.

    Em algumas aplicaes j utiliza-se fibra tica, porm os custos envolvidoscom esta tecnologia ainda so elevados.

    Podemos dizer que, basicamente, um protocolo um conjunto de regras quedevem ser atendidas para que dois ou mais equipamentos inteligentes possam se

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    comunicar, e cada fabricante de CP possui a sua regra, ou seja, seu protocolo de co-municao.

    Esta incompatibilidade nos protocolos dos diversos fabricantes tem dificultado anecessidade crescente de interconexo de seus equipamentos, de diferentes tecnolo-gias, nos projetos de automao integrada de uma indstria.

    Com o propsito de se criarem padres, vrias entidades e organizaes inter-nacionais, tais como a ISO, IEC, IEEE,ANSI, entre outras, tem apresentado propos-ta/modelos de padronizao.

    FIELD BUS, que objetiva interligar equipamentos primrios localizados nocampo, ou seja, junto ao processo, com o nvel superior de controle e superviso. Soconsiderados equipamentos primrios, transdutores e atuadores inteligentes, incluin-do controladores de motores, e at pequenos CPs ou remotas de E/S.

    Um dos padres que est sendo adotado de forma mais veemente o PROFI-BUS (norma DIN 19245 partes 1 e 2). Os grandes fabricantes europeus adotaram estepadro e j possuem equipamentos que se comunicam nesta rede.

    Para comunicao do CP com E/S remotas foi criado o PROFIBUS-DP (normaDIN 19245 parte 3).

    1.1.12 SUPERVISO E CONTROLE

    Um sistema de controle de um mquina, conjunto de mquinas ou processo,pode configurar-se de diversas formas: individualmente, centralizado ou distribudo.

    A definio e adoo da forma mais adequada, vai depender, tambm, de umaavaliao dos diversos aspectos envolvidos, tais como, complexidade do sistema, flexi-bilidade desejada, nvel de redundncia, integrao, manutenabilidade, custo, etc. Oque vale a pena destacar, que o controlador programvel, independentemente daconfigurao adotada, aparece como uma excelente opo, como equipamento decontrole. Os recursos de software para funes de sequenciamento e intertravamento,controle de malha aberta e fechada, bem como, a disponibilidade de distribuio docontrole, atravs das redes de comunicao e dos seus mdulos especiais inteligentes,permitindo, desta forma, a implementao parcial ou total da redundncia no sistema,confirmam nossa afirmao.

    Os sistemas modernos de automao industrial esto sendo baseados em ar-quiteturas verticalmente distribudas, conforme a figura 3.

    A implementao do nvel de superviso do controle do processo, ou seja, dainterface homem-processo, assume, tambm, papel muito importante dentro desta es-trutura hierrquica de controle. Evidentemente, existem vrias maneiras de imple-mentao, e a utilizao de CPs, no nvel de controle, possibilita tais opes. A utiliza-

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    Processo

    Controle

    Superviso

    Coordenao ougerenciamento

    Comando global ouplanejamento

    Nvel 1

    Nvel 2

    Nvel 3

    Nvel 4

    o dos tradicionais painis sinpticos de controle, em funo da ocupao em dema-sia, muitas vezes, do espao disponvel, bem como, pela pouca flexibilidade para pos-sveis alteraes, tem sido preterida.

    A opo que vem se apresentando como bastante atraente, sendo cada vezmais empregada, tanto no mercado internacional como brasileiro, a utilizao dosmicrocomputadores e seus perifricos, como interface homem-processo.

    O xito da utilizao deste equipamento em conjunto com CPs, decorrenteda sua srie de vantagens proporcionadas:

    - ambiente de hardware e software propcio para o desenvolvimento de pro-gramas dedicados s funes de superviso, tendo em vista, o bom suporte de softwa-re, especificamente linguagens de programao de alto nvel;

    - capacidade de memria e velocidade de processamento adequadas maioriadas aplicaes;

    - modularidade e portabilidade dos programas;- facilidade de acrscimo de novas funes e de manuteno das j existentes;- linguagem grfica de fcil manuseio para construo de telas de sinpticos de

    processos, etc.;- custo relativamente baixo.

    A tendncia verificada a da utilizao de microcomputadores compatveiscom o IBM-PC. A forma construtiva destes microcomputadores depende basicamentedo local onde ser instalado. Podendo ser um micro industrial de mesa, uma worksta-tion com monitor e teclado incorporado, ou uma placa que pode ser conectada no pr-prio Rack do CP.

    As principais funes implementadas pelo microcomputador so as seguintes:

    - Apresentao de sinpticos do processo, com atualizao dinmica dos valo-res reais e tericos das variveis controladas;

    Figura 3 - Arquitetura de um sistema de automao

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    - Apresentao de frontais de instrumentos, com informaes relativas a cadamalha, tais como, limites de alarme, ponto de ajuste (set-point), parmetros de controle(ganhos), etc.;

    - Registro de tendncia (representao grfica x tempo), em tempo real, dasvariveis controladas;

    - Registro de tendncia histrica, atravs da armazenagem das informaesanteriores, com apresentao sob solicitao ou freqncia pr-determinada;

    - Registros de alarmes ( ocorrncias, conhecimento e retorno ao normal), eeventos (troca de estado das malhas, alterao de set-points, limites de alarmes, etc),com indicao da data, hora e descrio do evento ou alarme;

    - Hard-copy das telas em impressoras;- Manuteno de biblioteca de procedimentos padro, para ser consultada pelo

    operador em caso de tomadas de deciso;- entre outras.

    A adoo de dois microcomputadores acoplados rede de comunicao, comsubdiviso de atribuies, bem como, a possibilidade de operao backup de cada umdeles, ou seja, o controle integral de um no caso de uma falha do outro, uma prticalargamente empregada.

    Figura 4 - Exemplo de tela utilizada em um sistema de superviso

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    TERMINOLOGIA

    A terminologia apresentada abaixo normalmente utilizada com ControladoresProgramveis.

    ACOPLADOR PTICO - Dispositivo que acopla os sinais de um circuito eletrnico aum outro atravs de radiao eletromagntica (luz).

    ALFANUMRICO - Informaes que consiste em caracteres alfabticos, numricos ouespeciais.

    ALGORITMO - Um procedimento passo a passo para resolver um problema, as vezesusado com relao a um programa de software.

    AND ou E - Operao que gera um 1" lgico se e somente se todas as entradas forem1". Na programao em diagramas de contatos, representa-se a operao E como umcircuito em srie.

    ASSINCRONO - No ligado a um clock ( funciona fora das restries do clock da CPU).

    AUTODIAGNSTICO - O hardware e firmware dentro de um controlador, permitem queele monitore seu prprio estado e indique qualquer falha que possa ocorrer dentro dele.

    BAUD RATE - Uma medida de comunicao de transmisso serial de dados. o n-mero de bits transmitidos por segundo, incluindo bits de partida e parada.

    BACKUP - Fonte de energia adicional cuja finalidade reter as informaes contidasem memrias volteis (RAM), em caso de falha na alimentao do CP.

    BCD - Valor decimal codificado em binrio. Um sistema de codificao em que cadadgito decimal de 0 a 9 representado por quatro dgitos binrios (bits).

    BINRIO - Um sistema de numerao que usa somente os algarismos 0" e 1". Tam-bm chamado base 2".

    BIT -Um dgito binrio; o menor elemento de dados digitais que pode ter o valor 0"u1"

    BIT DE PARIDADE - Um bit adicional acrescentado a uma palavra de memria paratornar a soma do nmero de 1" em palavra de paridade par ou impar.

    BUFFER - Registro para armazenamento temporrio de dados que pode permitir queos dados saiam em tempos ou taxas diferentes dos dados de entrada.

    BURN - Operar um dispositivo a uma temperatura elevada para aumentar a probabili-dade de que qualquer defeito do dispositivo cause uma falha. Utiliza-se no controle dequalidade de equipamentos eletrnicos.

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    BUS - Grupo de linhas para transmisso ou recepo de um grupo de bits associadospara transferncia ou controle de dados.

    BYTE - Um grupo de 8 dgitos binrios (bits) operados como uma unidade.

    CANAL DE E/S - um nico circuito de entrada ou sada de uma unidade de E/S.Cada dispositivo de entrada ou sada do usurio conectado a um canal de E/S.

    CAPACIDADE ARITMTICA - A capacidade de executar operaes aritmticas com oprocessador.

    CARACTERE - Um smbolo de um conjunto de smbolos elementares, tais como umaletra do alfabeto ou um nmero decimal. Os caracteres podem ser expressos em mui-tos cdigos binrios.

    CHAVE THUMBWHEEL - Uma chave numrica rotativa , usada para introduzir infor-maes numricas em um controlador.

    CHECKSUM - (verificao de soma) Faz a auto-diagnose de toda memria do sistema.

    CLOCK - Sinal bsico para marcar o tempo. Os pulsos de clock so gerados periodi-camente atravs do sistema e so usados para sincronizar a operao do equipamen-to.

    CDIGO ASCII - (Cdigo Padro de Intercmbio de Informaes). Cdigo Padro usa-do em transmisso de dados, em que cada um dos 128 nmeros, letras, smbolos ecdigos de controle especiais, representado por um nmero binrio de 7 bits.

    CDIGOS MNEMONICOS - Nomes simblicos para instrues, registros, endereos,etc.

    COMPLEMENTO - mudana de 1" para 0" e 0" para 1".

    CONTATO - Uma das partes que transmitem corrente de um rel chave ou um conec-tor que so acoplados ou deslocados para abrir ou fechar circuitos eltricos.

    CONTATO NORMALMENTE ABERTO - Um par de contatos que fica aberto quando abobina de um rel no estiver energizada.

    CONTROLE DISTRIBUDO - Um sistema de diviso de controle do processo ou dafbrica em diversas reas de responsabilidade, cada uma administrada pelo seu pr-prio Controlador Programvel, estando o conjunto todo interconectado atravs de busde comunicao.

    CONVERSOR DIGITAL/ANALGICO (D/A) - Dispositivo para converter uma palavradigital em sinal de tenso ou corrente analgica equivalente.

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    CP - Abreviao de Controlador Programvel.

    CPU -(Unidade Central de Processamento) - A parte de um Controlador programvelque controla a interpretao e execuo de instrues.

    DIAGRAMA DE CONTATOS - Um diagrama que mostra os smbolos dos componentesreais e a configurao bsica de fiao de um circuito lgico a rel.

    DIAGRAMA LGICO - Um desenho que representa graficamente as funes lgicas E,OU, NO, etc. ...

    DIGITAL - Uma referncia para representao de dados por sinais discretos, como apresena ou ausncia de um nvel de sinal para indicar 1" ou 0" (dados binrios). tambm um tipo de alfanumricos discretos e de forma completa.

    DIGITO SIGNIFICATIVO - Um dgito que contribui para a preciso de um nmero.

    DISQUETE - Placa circular fina e flexvel de Mylar com uma superfcie de xido mag-ntico na qual os dados so gravados em trilhas e da qual se pode ler os dados.

    DISPLAY DE SETE SEGMENTOS -Um formato de display que consiste em sete barrasdispostas de forma tal que cada dgito de 0 a 9 pode ser mostrado energizando-se du-as ou mais barras.

    DISPOSITIVO DIGITAL - Um dispositivo eletrnico que processa os sinais eltricosque tem apenas dois estados, como ligado ou desligado, tenses alta ou baixa.

    DISPOSITIVO DE SADA - Dispositivos como solenides, partidas eltricas, lmpada,etc... que recebem dados do Controlador Programvel.

    DOCUMENTAO - Uma coleo ordenada de dados gravados sobre hardware esoftware, tais como: esquemas, listagens, diagramas, etc ... para oferecer informaesde referncia para aplicao, operao e manuteno do CP.

    E/S (I/0) - Abreviao de entrada/sada (input/output)

    EDITAR - Modificar deliberadamente o programa armazenado do usurio.

    EEPROM ou E2PROM - Memria apenas de leitura, programvel, no voltil, que podeser apagada eletricamente e reprogramada.

    EPROM - Memria apenas de leitura, programvel, no voltil, que pode ser apagadaatravs de exposio da memria a uma fonte de luz ultravioleta e reprogramada.

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    EQUIPAMENTO PERIFRICO - Equipamentos que podem se comunicar com o CP.EX. Terminal de vdeo, microcomputador, impressora, gravador k-7, unidade de pro-gramao, etc...

    EXECUO - A realizao de uma operao especfica tal como seria realizada atra-vs do processamento de uma instruo, de uma srie de instrues ou de um pro-grama completo.

    EXCLUSIVE OR ou OU EXCLUSIVO (XOR) - Operao lgica entre dois dgitos bin-rios que gera um resultado 1" se somente se um dos dois dgitos tiver o valor 1" e,caso contrrio, gera um resultado 0".

    FIRMWARE - Software que foi tornado parte do hardware e transparente para o usu-rio. Ex.:Colocando-se o mesmo na ROM.

    FLOPPY DISK - Vide Disquete.

    FORAMENTO DE E/S - O processo de ultrapassar o estado verdadeiro de uma en-trada ou sada. Essas funes normalmente usada como uma ferramenta na depura-o durante a partida (startup) do CP.

    HAND SHAKING - Comunicao nos dois sentidos entre dois dispositivos para efetuaruma transparncia de dados (isto entre dois CPs).

    HARDWARE - Os dispositivos mecnicos, eltricos e eletrnicos que compem um CPe os componentes aplicativos.

    INSTRUO - Um comando que far um CP executar uma certa operao prescrita.

    INTERFACE - Unidade para conectar um CP aos dispositivos de aplicao do usurio.

    ISOLAMENTO ELTRICO DE E/S - Separao dos circuitos de campo dos circuitosde nvel lgico do CP, normalmente feito com isolamento ptico.

    JUMP - Mudana na seqncia da execuo das instrues do programa, alterando ocontador do programa.

    LCD - (Display de cristal lquido). Um display que consiste basicamente de um cristallquido hermeticamente vedado entre duas placas de vidro.

    LINGUAGEM DE ALTO NVEL - Linguagem poderosa orientada para o usurio, talcomo uma linguagem compiladora ou interpretador altamente capaz.Ex.: Fortran, BASIC, C, Pascal, etc.

    LINGUAGEM - Um conjunto de smbolos e regras para representar e comunicar infor-maes (dados) entre as pessoas, ou entre pessoas e mquinas.

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    LINGUAGEM - Uma documentao impressa, tal como uma linguagem de contatos,lista de instruo, ou outro tipo de material impresso pelo programa.

    LOCALIZAO (REA) - Em relao a memria, em uma posio de armazenamentoou registro especificado por um endereo.

    LGICA - Um processo de resolver problemas complicados atravs do uso repetido defunes simples que definem conceitos bsicos. Trs funes lgicas bsicas so: E,OU e NO.

    LGICA COMBINACIONAL - Circuito em que as sadas digitais dependem da combi-nao das entradas.

    LOOP DE CORRENTE OU ELO DE CORRENTE - Uma interface de transmis-so/recepo a dois fios na qual a presena de um nvel de corrente de 20 mA indicadados (1") e sua ausncia indica nenhum dado (0").

    MARCADOR - Sada interna do CP que no usada para acionar diretamente um dis-positivo externo. Cada marcador identificado por um nico endereo atribudo pelousurio. Tambm conhecido como bobina interna ou flag.

    MEMRIA - Memria um agrupamento de elementos de circuito que tem capacidadede armazenamento e recuperao. Ela fornece localizaes para armazenamento tem-porrio ou permanente de dados digitais.

    MEMRIA DE DADOS OU MEMRIA DE RASCUNHO - Uma memria de alta veloci-dade usada pela CPU para armazenar temporariamente uma pequena quantidade dedados de forma que os dados possam ser recuperados rapidamente quando necess-rio.

    MEMRIA NO VOLTIL - Uma memria cujos dados armazenados no se apagampela interrupo de energia durante a operao.

    MEMRIA VOLTIL - Uma memria cujo contedo se perde irrecuperavelmente quan-do acaba a energia de operao.

    MICROCONTROLADORES - Um pacote de lgica eletrnica digital, em geral em umanica pastilha (chip), capaz de efetuar a execuo da instruo, controle e processa-mento de dados associados com a CPU do CP.

    MICROSSEGUNDO (?s) - Um milionsimo de segundo (0,000001 s).

    MILISSEGUNDO (ms) - Um milsimo de segundo (0,001 s)

    NAND ou NO E - Operao lgica que gera 0" se e somente se todas as entradasforem 1" (verdadeiras). Uma operao E negada.

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    NIBBLE - Grupo de 4 dgitos binrios (bits).

    NVEL LGICO - A grandeza de tenso associada com pulsos de sinal que represen-tam os uns ou zeros (1" e 0").

    NOR ou NO OU - Operao lgica que gera 1" se e somente se todas as entradasforem 0" (falsas). Uma operao OU negada.

    NOT OU NO - Operao lgica que gera 1" se e somente se a entrada for 0" egera 0" se a entrada for 1".

    NVRAM - (Memria de Acesso Aleatrio No Voltil). Um tipo especial de memriaRAM que no perde seu contedo devido a perda de alimentao. No preciso bate-ria com esse tipo de memria.

    OPERAO SERIAL - Tipo de transferncia de informao pelo qual os bits so mani-pulados seqencialmente e no simultaneamente como ocorre em uma operao pa-ralela.

    OPERAO ON-LINE - Operao em que o CP est controlando diretamente a m-quina ou processo na fase de edio e depurao do programa.

    OPERAO PARALELA - Tipo de transferncia de informaes em que todos os dgi-tos de uma palavra so manipulados simultaneamente.

    OPERAO BOOLEANAS - Operaes lgicas tais como E, OU, NO, ou EXCLUSI-VO ( baseado em lgica de dois estados, 1" ou 0" ).

    OR ou OU - Operao lgica que gera 1" se qualquer uma das entradas for 1" (ver-dadeira).

    PALAVRA BINRIA - Um agrupamento de uns e zeros que tem significado por posio,ou valor numrico no sistema binrio de nmeros. Ex.: 10010011 uma palavra binriade oito bits.

    PALAVRA - O nmero de bits necessrios para representar uma instruo do CP, ou onmero de bits necessrios para representar o maior elemento de dados processadospelo CP.

    PROCESSAMENTO DISTRIBUDO - O fornecimento de responsabilidades a diversosprocessadores que trabalham dentro de um mesmo sistema, e que operam ou mesmonvel de responsabilidade de controle ou como parte de um esquema hierrquico decontrole.

    PROGRAMA - Uma seqncia de instrues a serem executadas pelo processadorpara controlar uma mquina ou processo.

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    PROGRAMA DE DIAGNSTICO - Programa especial para verificar a operao ade-quada do CP.

    PROGRAMADOR - Um dispositivo para inserir, monitorar, editar um programa ou pa-rametrizar dados em um CP.

    RAM - (Memria de Acesso Randmico). Memria de leitura/escrita.

    RECONHECIMENTO (ACKNOWLEDGE) - Sinal de controle para indicar a aceitaode dados de um processo de E/S. Este sinal pode ser feito via Software ou Hardware.

    REGISTRADOR DE DESLOCAMENTO - Memria de armazenamento temporrio naqual os dados de informao so deslocados uma ou mais posies de maneira cont-nua.

    REGISTRADOR DE DESLOCAMENTO ASSINCRONO - Um registrador de desloca-mento que no exige clock. Os segmentos de registrador so carregados e deslocadossomente na entrada de dados.

    REGISTRO - Um dispositivo de armazenamento para armazenar temporariamente umgrupo de bits.

    REL - Um dispositivo operado eletricamente que comuta mecanicamente circuitoseltricos.

    ROM - Memria apenas de leitura. Uma memria em que a informao armazenadapermanentemente durante sua fabricao.

    RS-232C - Uma norma para a transmisso de dados atravs de um par de fios trana-dos; ela define atribuies de pinos, nveis de sinal, etc...

    SADA - Informao transferida do CP atravs dos mdulos de sada para controlardispositivos de sada.

    SIMBOLOGIA DE CONTATO - Tambm conhecida como de escada, ela expressa algica do controlador, programada pelo usurio.

    SOFTWARE - Programas de instrues, incluindo os programas operacionais do sis-tema ( executivos) e programas introduzidos na memria pelo usurio (aplicativos).

    SOFTWARE APLICATIVO - Programa desenvolvido pelo usurio o qual responsvelpelas operaes e controle da mquina e/ou processo. Este programa normalmente armazenado em memria no voltil e est disponvel ao usurio para modificaes.

    SOFTWARE OPERACIONAL OU SISTEMA OPERACIONAL - Programa responsvelpelo gerenciamento das funes internas de controle de um CP. Este programa ar-mazenado em memria no voltil e no est disponvel ao usurio.

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    TEMPO DE EXECUO - O tempo total exigido para a execuo de uma operaoespecfica.

    TEMPO DE VARREDURA - O tempo necessrio para executar completamente o pro-grama do CP uma vez, incluindo atualizao de E/S.

    UNIDADES DE ENTRADA/SADA - Interface entre o processador do CP e os dispositi-vos externos conectados pelo usurio para comunicao de dados de entrada e sadado processador.

    UNIDADE LGICA ARITMTICA - Circuito para combinar operados e operadores a fimde executar, por exemplo: adio, subtrao, diviso, multiplicao, operaes lgicas,deslocamento e complementao.

    VARREDURA DE E/S - O tempo necessrio para que o processador do CP monitoretodas as entradas e controle todas as sadas.

    VARREDURA DE PROGRAMA - O tempo necessrio para que o processador executeuma vez todas as instrues no programa.

    WATCHDOG - Uma combinao de Hardware e Software que age como um esquemade intertravamento, desligando as sadas do CP do processo, na hiptese de um malfuncionamento do sistema.

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    ANEXOS

    1.11.1 - MANUAL SIMPLIFICADO DO CLW-01

    1.Menu Principal

    Opes:

    LADDER Edio e monitorao das lgicas em diagrama de contatos (LADDER).

    FUN. BLOCK Edio dos parmetros dos temporizadores, contadores, entradasanalgicas e monitorao do estado dos mesmos.

    RUN/STOP Quando o Clic estiver em operao aparecer a opo STOP para pas-sar o Clic para o modo de edio. Quando o Clic estiver em modo de edio aparecera opo RUN, para passar o Clic para o modo de operao.

    CLEAR PROG . Apaga a memria de programa do Clic. Esta opo aps selecionadair solicitar a confirmao do usurio.

    DOWN LOAD Carrega o Programa do Clic para o Mdulo de memria.

    UP LOAD Carrega o programa do Mdulo de memria para o Clic.

    RTC SET Ajuste do relgio de tempo real, quando disponvel.

    PASSWORD Bloqueia a visualizao e edio da lgica. Obs.: Quando o programaestiver protegido, necessrio que seja digitada a senha correta para liberar a visuali-zao ou edio da lgica. Para ativar novamente a proteo necessrio digitar no-vamente a senha.

    Apaga contatos.

    Habilita seleo dos ende-reos de memria.

    Confirma a entrada de umnovo parmetro ou seleode um novo menu.

    Cancela operaes e retornapara menus anteriores.

    Teclas direcionais paramovimentao docursor nos menus etelas.

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    2. Editor LADDER

    Para inserir um contato, posicione o cursor no local desejado com as teclas di-recionais e pressione a tecla SEL , e utilize a tecla OK para confirmar. Com a teclasdirecionais define-se o tipo e o nmero do endereo desejado. Para inserir um contatonegado ou uma linha continua, pressione a tecla SEL novamente at chegar ao sm-bolo desejado. Tipos de endereos: i?: entrada digital, G?: comparador de entradaanalgica (0 10V), D - pulso de subida (d - pulso de descida), T?: temporizador, C?:contador, R? : comparador de RTC, M?: marcador auxiliar, Q?: sada digital. A primeiraletra minscula seleciona o contato NF. Comandos especiais:

    SEL + DEL apaga uma linha. SEL + OK insere uma linha. SEL + ? /? : exibe a tela anterior ? ou prxima.

    3. Function Block (Bloco de Funo)

    Edio dos parmetros dos temporizadores, contadores , comparadores deentradas analgicas e comparadores de RTC. Tambm utilizado para monitorar osmesmos. Para alterar um parmetro navegue utilizando as teclas direcionais at posi-

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    cionar o cursor sobre o parmetro desejado, pressione a tecla SEL e utilize as tecladirecionais para alterar os valores. Utilize a tecla OK para confirmar o valor. Comandosespeciais:

    SEL alterna entre os tipos de blocos de funo.SEL + ? /? : altera o endereo do bloco.

    4. Display de Monitorao das Entradas e Sadas Digitais

    Indica o estado das entradas e sadas digitais, caso uma entrada for acionada aparece-r uma indicao acima do nmero da mesma, caso uma sada for acionada apareceruma indicao abaixo do nmero da mesma.

    Para retornar ao menu principal pressione a tecla ESC

    5. Endereamento

    Cdigo DescrioI1~IC Entrada digital (NA)i1~iC Entrada digital (NF)G1~G4 Comparadores de entradas analgicasD 'ON' Pulso de subidad 'OFF' Pulso de descidaT1~TF Temporizador (NA)t1~tF Temporizador (NF)C1~C8 Contador (NA)c1~c8 Contador (NF)R1~R8 Comparador de relgio de tempo real (NA)r1~r8 Comparador de relgio de tempo real (NF)M1~MF Marcador auxiliar (NA)m1~mF Marcador auxiliar (NF)Q1~Q8 Sada digital (NA)q1~q8 Sada digital (NF)

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    6. Temporizadores

    N = modo de operao do temporizadorZ = entrada para a seleo da base de tempoX3 = o endereo ( I1 g4 ) para a entrada de reset do temporizadorY = nmero do temporizador (T1 ? TF) e o status do mesmoCCCC = valor atual do temporizador (0000?9999 ou 000.0?999.9)PPPP = preset do temporizador (0000?9999 ou 000.0? 999.9)

    Os modos de operao so os seguintes :

    Modo 1 Retardo na energizao.

    Modo 2 Retardo na energizao memorizando o estado da sada aps atingir o tem-po at o acionamento da entrada de reset.

    Modo 3 Retardo na desenergizao com entrada de reset (aciona a sada quando aentrada for acionada, temporiza aps a entrada ser desacionada e desliga a sada nofinal da temporizao).

    Modo 4 Retardo na desenergizao aps o flanco de descida (aciona a sada quandoa entrada for desacionada, temporiza aps a entrada ser desacionada e desliga a sadano final da temporizao).

    Modo 5 Modo oscilador.

    Modo 6 Modo oscilador com reset.

    Modo 7 Retardo na desenergizao com entrada de reset

    7. Contadores

    N = modo de operao do contadorZ = define a direo da Contagem (ON progressiva, OFF regressivaX3 = o endereo ( I1 g4 ) para a entrada de reset do contadorY = nmero do contador (C1 ? C8) e o status do mesmoCCCC = valor atual do contador (0000?9999)PPPP = preset do contador (0000?9999)

    Todos os contadores so bidirecionais (com a entrada em nvel lgico 0 conta no sentido crescente, com a entradaem nvel lgico 1 conta no sentido decrescente).

    Modo 1 Ao atingir o valor ajustado, aciona a sada, permanecendo esta ligada at seracionado o reset, ou invertido o sentido de contagem. Quando atingir o valor ajustado,

  • WEG Transformando Energia em Solues33

    Mdulo 3 Automao de Processos Industriais

    a contagem pra. Quando o sentido de contagem for decrescente, a sada ir acionarao atingir o valor zero. No mantm o valor de contagem quando desenergizado.

    Modo 2 Ao atingir o valor ajustado, aciona a sada, permanecendo esta ligada at seracionado o reset, ou invertido o sentido de contagem. Quando atingir o valor ajustado,a contagem no pra, continuando a contar os pulsos. Quando o sentido de contagemfor invertido, a contagem ser decrementada do valor atual. A sada ir acionar ao atin-gir o valor zero.

    Modo 3 - Idem ao modo 1, porm mantm o valor de contagem quando desenergizado.

    Modo 4 - Idem ao modo 2, porm mantm o valor de contagem quando desenergizado.

    8. Comparadores para Entradas Analgicas

    N = seleo de modo da funo de comparaoC.CCv = valor da entrada analgica 1P.PPv = valor da entrada analgica 2Y = nmero do comparador (G1 ? G4) e o status do mesmoR.RRv = valor de ajuste da comparao

    Modo 1 Verifica se a diferena entre A1 e A2, menor ou igual ao valor ajustado.

    Modo 2 Verifica se A1 menor ou igual a A2.

    Modo 3 Verifica se A1 maior ou igual a A2.

    Modo 4 Verifica se A1 menor ou igual ao valor ajustado.

    Modo 5 Verifica se A1 maior ou igual ao valor ajustado.

    Modo 6 Verifica se A2 menor ou igual ao valor ajustado.

    Modo 7 Verifica se A2 maior ou igual ao valor ajustado.

    Obs.: O bloco comparador deve ser habilitado em LADDER

    9. Comparadores para RTC (Relgio de Tempo Real)

    WW-WW = dias da semanaZ = modo de operaoCC:CC = horrio atual do relgioY = nmero do comparador (R1 ? R8) e o status do mesmoOO:OO = horrio para ligarFF:FF = horrrio para desligar

  • WEG Transformando Energia em Solues34

    Mdulo 3 Automao de Processos Industriais

    Modo 1 O acionamento da sada acontece no horrio de incio da comparao ajus-tado, e o desligamento da mesma, acontece no horrio de trmino da comparaoajustado. Este modo no leva em considerao o perodo da semana ajustado.

    Modo 2 O acionamento da sada acontece no horrio de incio da comparao ajus-tado, e o desligamento da mesma, acontece no horrio de trmino da comparaoajustado. Este modo habilitado somente no perodo da semana ajustado.

    10. Clic Editor verso 1.0

    O aplicativo tambm pode ser elaborado atravs da ferramenta de softwareClic Editor. Abaixo apresentamos seus principais recursos.

    Tela Inicial

    Ao ativar o programa ir aparecer a seguinte tela de apresentao :

    As funes do editor so executadas partindo da barra de menus (ver tpico :Opes do menu File). De maneira geral, a interface do software segue as mesmasregras de edio usadas fisicamente no equipamento real. O usurio poder utilizar oteclado numrico do computador como utiliza o teclado do Clic, tornando-se assim,mais gil a tarefa de digitao do aplicativo.

  • WEG Transformando Energia em Solues35

    Mdulo 3 Automao de Processos Industriais

    NumLock / * -

    +

    .

    Enter0Ins

    ,Del

    ?

    DEL

    ESC

    ?

    ?

    ?

    SEL

    OK

    5

    Para identificar facilmente as teclas que so utilizadas, a figura abaixo, repre-senta o mapa do teclado nmerico para o uso do Clic Editor :

    Utilize estas teclas para facilitar o trabalho de edi-o do programa.

    Menu File

    Este menu utilizado para gerenciamento de arquivos e impresso. Abaixo sodescritas cada uma das opes disponveis.

    Opes do Menu File :

  • WEG Transformando Energia em Solues36

    Mdulo 3 Automao de Processos Industriais

    - New .........: cria um novo projeto.- Open .......: abre um projeto j existente.- Save ........: salva o projeto que est sendo editado.- Save As ...: salva o projeto ativo com outro nome.- Print ........: imprime o projeto e seus parmetros.- Exit ..........: para encerrar a edio e fechar o Clic Editor.

    Menu Options

    Opes do Menu Options :

    - Select Model ......: para escolher o modelo do Clic a ser utilizado (ver observao).- Read ...................: para carregar no Clic Editor os dados armazenados na memria

    do controlador.- Write ...................: para transferir para o controlador os dados armazenados no Clic

    Editor.- Simulation ..........: para simular no Clic Editor a execuo do programa.- Monitor ...............: permite acompanhar no Clic Editor a execuo do programa.- Link Com Port ...: estabelece a comunicao entre o controlador e o microcompu

    tador.

    Observao : A tabela abaixo apresenta os modelos de CLW disponveis e suas ca-ractersticas principais.

  • WEG Transformando Energia em Solues37

    Mdulo 3 Automao de Processos Industriais

    Entradas

    Cdigo Modelo

    Tensode

    Alimentao DigitaisAnalgicas0...10Vcc

    Sadas Digitais Rele 10A

    RelgioTempoReal

    417111070 CLW-01/10MR-D 6 - No417111071 CLW-01/10HR-D

    24 Vcc4 2 Sim

    417111072 CLW-01/10MR-A 6 - No417111073 CLW-01/10HR-A

    110/220 Vca6 -

    4Sim

    417111074 CLW-01/20MR-D 12 - No417111075 CLW-01/20HR-D

    24 Vcc10 2 Sim

    417111076 CLW-01/20MR-A 12 - No417111077 CLW-01/20HR-A

    110/220 Vca12 -

    8Sim

    417111078 Memria EEPROM Memria para back-up417111079 Cabo Clic Cabo de programao Clic

    Menu Help

    Opes do Menu Help :

    - Help Topics ...: ativa a ajuda online do Clic Editor.- About .............: para ver informaes sobre o Clic Editor.

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    Mdulo 3 Automao de Processos Industriais

    1.11.2 - MANUAL DO PC12 DESIGN CENTER VERSO 1.74Requisitos de Sistema

    O PC 12 Design Center necessita dos seguintes requisitos bsicos para funcionar corretamente :

    - Um computador pessoal compatvel com o IBM-PC com processador Pentium 133 MHz ou superior;- Pelo menos 10 Mbytes de espao livre de disco rgido;- 32 Mbytes de memria RAM (64 Mbytes recomendado)- Microsoft Windows 95 ou superior;

    Nota : Feche todos os outros programas/aplicativos abertos pois o PC12 requer muita memria disponvel.

    Instalao

    Para instalar o programa basta seguir os seguintes passos :

    - Insira o disco 1/3 na unidade de disco flexvel 3;- Atravs do boto Iniciar , escolha a opo Executar e procure pela unidade de disco flexvel;- Clique duas vezes sobre o cone do SETUP;- Em seguida o programa instalar o PC12 Design Center na pasta c:\Program Files\PC12 Design Center e criar

    um grupo de programa chamado PC12 na rea de trabalho do Windows;- Para facilitar a execuo voc poder criar um atalho na rea de trabalho.

    Nota : Caso ocorra algum problema ou falha durante a instalao do PC12, entre em contato com a Weg In-dstrias Ltda Diviso Automao.

  • WEG Transformando Energia em Solues39

    Mdulo 3 Automao de Processos Industriais

    Viso Geral

    O PC12 Design Center permite ao usurio criar o software aplicativo para toda linhaTP02 de controladores programveis. A seguir faremos uma descrio das principais caracters-ticas ( telas, menus, comandos bsicos, arquitetura de memria, etc ... ) , bem como aplicaremosalguns exerccios para fixao dos conceitos e comandos.

    Tela Principal

    A figura 1 mostra a tela principal do PC12 Design Center. Os detalhes referentes a cadauma das partes da interface feita em seguida.

    ( 1 ) Menu Principal( 2 ) Barra de Botes( 3 ) Tela de edio do programa( 4 ) Barra de Ferramentas do editor Ladder( 5 ) Barra de Ferramentas do editor Boolean( 6 ) Nome do arquivo ativo para edio( 7 ) Indicao do mdulo bsico( 8 ) Porta de comunicao serial selecionada( 9 ) Status de operao do TP02(10) Display do Relgio de Tempo Real ( Real Time Clock), disponvel so

    mente para os mdulos de 40 e 60 pontos.

    ( 1 ) ( 2 )( 3 )

    ( 6 ) ( 7 ) ( 8 ) ( 9 ) ( 10 )

    ( 5 )

    Figura 5 - Tela Principal

    ( 4 )

  • WEG Transformando Energia em Solues40

    Mdulo 3 Automao de Processos Industriais

    Opes do Menu Principal :

    File Menu (Menu Arquivo)

    - New ( Novo ) : Para criar um novo arquivo de programa;- Open ( Abrir ) : Para abrir um arquivo de programa previamente criado;- Load ( Carregar ) : Para carregar um outro programa no aplicativo ativo;- Save ( Salvar ) : Para salvar o programa que est sendo editado (*);- Save As ( Salvar Como ) : Para salvar o programa ativo com um outro nome;- Print ( Imprimir ) : Para imprimir o aplicativo ou seus parmetros;- Print Preview ( Visualizar Impresso ) : Permite uma visualizao antecipada do aplicativo ou seus parme-

    tros;- Print Setup ( Ajuste de Impresso ) : Para selecionar e configurar a impressora;- Exit ( Sair ) : Para encerrar a edio e fechar o PC12 Design Center;

    Barra de Botes (**) :

    New Print Preview

    Open Print

    Save

    (*) Quando um aplicativo salvo so gerados os seguintes arquivos :

    Figura 6 - File Menu (Menu Arquivo)

  • WEG Transformando Energia em Solues41

    Mdulo 3 Automao de Processos Industriais

    - nomearquivo.PLC : define o programa do usurio (aplicativo);- nomearquivo.sys1 : arquivo de dados para a memria de sistema (WSxxx);- nomearquivo.sys2 : arquivo de dados para os marcadores especiais (SCxxx);- nomearquivo.cnt : salva a posio (endereo) do final do programa Ladder;- nomearquivo.reg1 : arquivo de dados para os registradores Vxxxx;- nomearquivo.reg2 : arquivo de dados para os registradores Dxxxx;- nomearquivo.reg3 : arquivo de dados para os registradores WCxxxx;- nomearquivo.sym : arquivo de dados para o rtulos (symbols);- nomearquivo.file : arquivo de dados para os registradores de texto;- nomearquivo.cmt : arquivo de dados para os comentrios do aplicativo;- nomearquivo.typ : registra o tipo de mdulo bsico;

    (**) A Barra de Botes permite um acesso mais rpido e direto ao menu desejado.

    Edit Menu ( Menu Editar )

    Figura 7 - Edit Menu (Menu Editar)

    - PLC Type (Tipo de PLC) : Define o tipo de unidade bsica para o qual ser criado o aplicativo;

    Figura 8 - Caixa de dilogo CLP Type

  • WEG Transformando Energia em Solues42

    Mdulo 3 Automao de Processos Industriais

    TP02 - 20/28 pontos 1,5 kwordsCapacidade de memria disponvel

    TP02 40/60 pontos 4,0 kwords

    - Clear Memory (Limpar Memria) : Para limpar o aplicativo e/ou ajustes do PC12 conforme as seguintesopes :

    Figura 9 - Caixa de dilogo Clear Memory

    ? Clear Program Apaga todas as instrues do aplicativo;? Clear Symbol Apaga todos os rtulos atribuidos aos contatos e registradores;? Clear System Reseta todos os ajustes da System Memory (WSxxx) e marcadores especiais (SCxxx)

    para seus valores default;? Clear Register/Data/Text Limpa todos os valores dos registradores (Vxxx, Dxxx, WCxxx) e arquivos

    de texto (FL001~130);

    - Boolean (Lista de Instrues) : Ativa o modo de edio em Booleano (lista de instrues);

    Barra de Botes :

    Modo de edio em Boolean

    Esta funo converter o programa editado em linguagem Ladder (diagrama de contatos) paraa codificao em Boolean (lista de instrues) automaticamente.

    - Ladder (Diagrama de Contatos) : Ativa o modo de edio em Ladder (diagrama de contatos);

    Barra de Botes :

    Modo de edio em Ladder

    Esta funo converter o programa editado em Boolean (lista de instrues) para Ladder(diagrama de contatos) automaticamente.

    - Data Memory (Memria de Dados) : Para editar valores de dados ou contedo de registradores Vxxx,Dxxx, WCxxx, e arquivos de texto (FL001~130);

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    Mdulo 3 Automao de Processos Industriais

    Para que os registradores entre V001~V256 recebam o valor atribuido pela caixa de dilogomostrada na Figura 6, o endereo WS022 deve ser ajustado com o valor igual a 1.

    Figura 10 - Caixa de dilogo para edio dos registradores

    Barra de Botes :

    Ativa a caixa de dilogo para edio da memria de dados (opo Vxxx) [?]

    - System Memory (Memria de Sistema) : Para ajustar os parmetros do TP02, incluindo a memria desistema (WSxxx) e marcadores especiais (SCxxx);

    Barra de Botes :

    Ativa a caixa de dilogo para edio da memria de dados (opes WS e SC) [?]

    - Symbol (Rtulos) : Para atribuir rtulos aos endereos de entradas, sadas, acumuladores, sequenciadores,marcadores simples e especiais;

    Barra de Botes :

    Ativa a caixa de dilogo para edio de rtulos (Endereos : Xxxx, Yxxx, Dxxx, Vxxx, Sxxx,Cxxx, SCxxx )

    Exemplo : Suponhamos que no diagrama eltrico haja um boto designado como SH1 (tag ou rtulo) e que noendereamento do software tenhamos definido esta entrada como X010. Poderemos associar ao endereo X010 o

    [?] Ver a Figura - 6

  • WEG Transformando Energia em Solues44

    Mdulo 3 Automao de Processos Industriais

    rtulo/smbolo SH1, de maneira que quando lermos o aplicativo ficar fcil identificarmos o que aquele endereorepresenta no diagrama eltrico.

    O controlador reconhece somente o endereamento

    Figura 11 - Caixa de dilogo para definio de rtulos

    - Used Table (Tabela de utilizao) : Para verificar quais endereos esto sendo como sadas e acumulado-res que estejam sendo com contatores/temporizadores dentro do aplicativo;

    Figura 12 - Tela Used Table

    Barra de Botes :

  • WEG Transformando Energia em Solues45

    Mdulo 3 Automao de Processos Industriais

    Ativa a caixa de dilogo da tabela de utilizao

    Quando um endereo estiver sendo utilizado, um asterstico aparecer ao lado do mesmo natabela mostrada pela Figura-8.

    - Check Logic (Compilador) : Verifica se existem erros de sintaxe no aplicativo e gera o arquivo executvelque ser escrito na memria do controlador;

    Efetua a compilao e gera o programa executvel do software aplicativo

    Quando o compilador encontra algum erro emitido uma mensagem especificando o tipo deproblema encontrado. Cada erro possui uma mensagem especfica e esta codificao apre-sentada detalhadamente no tpico Mensagens de Erro..

    - Sort Right (Alinhamento a direita) : Alinha a ltima clula de cada linha de programa com o lado direitoda tela de edio;

    Barra de Botes :

    Para alinhar ltimas clulas a direita da tela de edio

    Exemplo :

    Figura 13 - Tela antes do comando Sort Right

  • WEG Transformando Energia em Solues46

    Mdulo 3 Automao de Processos Industriais

    Figura 14 - Tela depois do comando Sort Right

    PLC Menu ( Menu PLC )

    Figura 15 - PLC Menu

    Voc poder utilizar todas as funes deste menu quando o PC12 estiver comunicando como TP02

  • WEG Transformando Energia em Solues47

    Mdulo 3 Automao de Processos Industriais

    - Write ( Escrever ) : Para definir o que ser transferido para a memria do controlador conforme asseguintes opes :

    Figura 16 - Caixa de dilogo Write

    ? Write Program Data Transfere o programa executvel para a memria do controlador;? Write System Data Transfere os valores ajustados na memria de sistema ( WSxxx );? Write Vxxx Data Transfere os valores ajustados para os registradores Vxxx;? Write Dxxx Data Transfere os valores ajustados para os registradores Dxxx;? Write WCxxx Data Transfere os valores ajustados para os registradores WCxxx;? Write FLxxx Data Transfere os arquivos de texto editados nos registradores FL001~130;

    - Read ( Ler ) : Para carregar no PC12 os dados armazenados na memria do controlador conforme as se-guintes opes :

    Figura 17 -Caixa de dilogo Read

    ? Read Program Data Carrega o programa executvel para o microcomputador ( PC12 );? Read System Data Carrega os valores armazenados na memria de sistema ( WSxxx );? Read Vxxx Data Carrega os valores ajustados nos registradores Vxxx;? Read Dxxx Data Carrega os valores ajustados nos registradores Dxxx;? Read WCxxx Data Carrega os valores ajustados nos registradores WCxxx;? Read FLxxx Data Carrega os arquivos de texto editados nos registradores FL001~130;

    ? ASCII Code L os dados no formato ASCII;? HEX Code L os dados no formato hexadecimal;

    - Run ( Executar ) : Para iniciar o ciclo de varredura do controlador;

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    Mdulo 3 Automao de Processos Industriais

    - Aps este comando o led indicativo RUN ficar continuamente aceso;- Caso ocorra uma indicao de erro verifique a memria de sistema do controladorpara identificar o que est ocorrendo;

    - Stop ( Parar ) : Para encerrar o ciclo de varredura do controlador;

    Aps este comando o led indicativo RUN comear a piscar avisando que o controlador noest executando a varredura.

    - Password ( Senha ) : Para definir uma senha para o aplicativo;

    Quando for escolhida esta opo surgir na tela a seguinte caixa de dilogo :

    Figura 18 - Caixa de dilogo Password

    - Para efetuar uma alterao de senha, necessrio entrar primeiramente, com a senhapreviamente estabelecida;- Depois de estabelecida uma senha, esta ser solicitada sempre que o usurio desejariniciar a execuo do aplicativo ( RUN ), parar a execuo do aplicativo ( STOP ), carregar oaplicativo/dados para o PC12 ( READ ), transferir o aplicativo/dados para o controlador (WRITE ) ou ainda, transferir o aplicativo armazenado na memria do controlador para a me-mria EEPROM.

    - EEPROM ( Memria ) : Para armazenar ou carregar o aplicativo em EEPROM;

    Quando esta opo for escolhida surgir na tela a seguinte caixa de dilogo :

    Figura 19 - Caixa de dilogo EEPROM

    ? Opo EEPROM PACK ? PLC : carrega aplicativo gravado em EEPROM para a memria do contro-lador;

    ? Opo PLC ? EEPROM PACK : grava aplicativo da memria do controlador na EEPROM;

    - Set RTC ( Ajusta Relgio Real ) : Ajusta o relgio de tempo real;

    Quando escolhida esta opo surgir na tela a seguinte caixa de dilogo :

  • WEG Transformando Energia em Solues49

    Mdulo 3 Automao de Processos Industriais

    Figura 20 - Caixa de dilogo Set RTC

    Para ajustar o relgio basta preencher os campos Year (Ano), Month (Ms), Day (Dia), Hour (Hora), Minute (Mi-nuto) e Second (Segundo) e confirmar clicando no boto OK.

    - Clear System ( Limpa memria de sistema ) : Limpa os valores ajustados na memria de sistema fazendocom que a configurao do controlador volte ao default;

    - Clear Data ( Limpa dados ) : Limpa o contedo da memria de dados ( registradores Vxxx, Dxxx, WCxxx,FLxxx );

    - Clear Program ( Limpa Programa ) : Limpa o aplicativo armazenado no controlador;

    - Clear All Memory (Limpa toda memria ) : Limpa os valores armazenados em todas as reas de memriado controlador;

    - Compare Program (Compara programa ) : Compara o aplicativo armazenado na memria do controladorcom o aplicativo ativo na rea de edio do PC12;

    O resultado da comparao ser indicado atravs das seguintes caixas de dilogo :

    Quando forem iguais :

    Quando forem diferentes :

    - Com Port (Porta de comunicao ) : Define atravs de qual canal serial ser estabelecidaa comunicao entre o microcomputador e o controlador;

    Quando escolhida esta opo surgir na tela a seguinte caixa de dilogo :

  • WEG Transformando Energia em Solues50

    Mdulo 3 Automao de Processos Industriais

    Figura 21 - Caixa de dilogo Communication Port

    - Set Timeout Value ( Ajuste de erro ) :Define por quanto tempo o PC12 deve aguardar uma resposta docontrolador quando for solicitado uma transmisso de dados;

    Quando escolhida esta opo surgir na tela a seguinte caixa de dilogo :

    Figura 22 - Caixa de dilogo Time Out- Para conexo com modem ajustar este parmetro com um valor maior igual a 08;- Para conexo com OP05 / OP06 ou OP32 ajustar com um valor maior igual a 10;- Para conexo entre o controlador e o PC12 ajustar o valor deste parmetro igual a 01.

    No Esquea !O aplicativo poder ser transferido para o controlador somente com o mes-mo no modo STOP

  • WEG Transformando Energia em Solues51

    Mdulo 3 Automao de Processos Industriais

    Monitor Menu (Menu Monitor)

    Figura 23 - Menu Monitor

    - Boolean ( Booleano ) : Para ter a monitorao on-line do aplicativo em lista de instrues;

    Quando for escolhida esta opo ser apresentada a seguinte tela no campo anteriormente utilizado para edio :

  • WEG Transformando Energia em Solues52

    Mdulo 3 Automao de Processos Industriais

    Figura 24 - Tela do Monitor Boolean

    Onde os caracteres na cor magenta representam o estado / valores de cada endereo;

    Para esta opo ser escolhida o editor dever estar no modo Boolean. Caso contrrio ela seapresentar desativada no menu.

    - Ladder ( diagrama Ladder ) : Para ter a monitorao on-line do aplicativo em diagrama de contatos;

    Figura 25 - Tela Monitor Ladder

    Onde os contatos na cor magenta representam o estado ON e os valores atuais do registradores, em azul apa-recem os contatos em estado OFF;

  • WEG Transformando Energia em Solues53

    Mdulo 3 Automao de Processos Industriais

    Para esta opo ser escolhida o editor dever estar no modo Ladder. Caso contrrio ela seapresentar desativada no menu.

    - Register I/O Coils Data ( Registradores de dados e contatos ) : Para ter a monitorao on-line de dados eregistradores usados no aplicativo;

    - Abort ( Abortar ) : Para interromper a monitorao do aplicativo;

    - Set or Reset I/O Coil ( Set e Reset de contatos ) : Para simular via software a gerao de um pulso noestado de contatos durante a monitorao;

    Quando esta opo escolhida surgir na tela a seguinte cixa de dilogo :

    Figura 26 - Caixa de dilogo Set / Reset

    - Este comando opera de maneira diferente que um comando do tipo Force/Unforce;- Exemplo :Suponhamos que o endereo X001 esteja em OFF;

    Aps o comando Set (On) : 1 Ciclo de Scan ? X001 = ON; 2 Ciclo de Scan ? X001 = OFF;

    - Modify Register Value ( Modificao de valores ) : Para alterar valores de registradores durante a monito-rao do aplicativo;

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    Mdulo 3 Automao de Processos Industriais

    Quando for escolhida esta opo surgir na tela a seguinte caixa de dilogo :

    Figura 27 - Caixa de dilogo Modify Register Value

    Algumas vezes esta funo pode no funcionar na primeira tentativa, em funo do Windowsestar muito ocupado durante a monitorao. Ser necessrio ento pressionar novamente oboto modify at que o dado seja transferido.

    - Scan Time ( tempo de varredura ) : Para conhecer o tempo de varredura atual do controlador;

    Quando escolhida esta opo surgir na tela a seguinte caixa de dilogo :

    Figura 28 - Caixa de dilogo Scan Time

    O tempo mximo de scan para o TP02 200 ms. Caso o tempo de scan seja maior que 200 mso controlador entrar em modo ERROR.

    - RTC ( Relgio real ) : Para monitorar o relgio de tempo real do controlador;

    Quando for escolhida esta opo o campo RTC ir mostrar o ajuste atual do relgio ( ver figura 25 ).

    Para desativar a monitorao basta selecionar esta opo novamente.

    Figura 29 - Relgio Real

  • WEG Transformando Energia em Solues55

    Mdulo 3 Automao de Processos Industriais

    Ateno !Para monitorar o aplicativo necessrio que o controlador esteja em modoRUN (executando a varredura)

    BTools Menu (Menu de Ferramentas Boolean)

    Figura 30 - Menu Boolean Tools

    - STR (ou S no teclado) : Insere, na linha apontada pelo cursor, uma instruo STR/STR NOT;

    Barra de Botes :

    Para inserir um comando STR.

    - AND (ou A no teclado) : Insere um comando AND/AND NOT na linha apontada pelo cursor;

    Barra de Botes :

    Para inserir um comando AND.

    - OR (ou R no teclado) : Insere um comando OR/OR NOT na linha apontada pelo cursor;

    Barra de Botes :

    Para inserir um comando OR.

    - OUT (ou O no teclado) : Insere um comando OUT na linha apontada pelo cursor;

    Barra de Botes :

    Para inserir um comando OUT.

    - TMR (ou T no teclado): Insere um comando TMR (temporizador) na linha apontada pelo cursor;

    Barra de Botes :

    Para inserir um comando TMR.

    - CNT (ou C no teclado) : Insere um comando CNT (contador) na linha apontada pelo cursor;

  • WEG Transformando Energia em Solues56

    Mdulo 3 Automao de Processos Industriais

    Barra de Botes :

    Para inserir um comando CNT.

    - FUN (ou F no teclado) : Insere um comando FUN (funo) na linha apontada pelo cursor;

    Barra de Botes :

    Para inserir um comando FUN.

    Para maiores detalhes ler o manual do de programao do TP-02.

    Ltools Menu (Menu de Ferramentas Ladder)

    Figura 31 - Menu Ladder Tools

    - Comment : Insere um bloco de comentrio no programa;

    Barra de Botes :

    Para inserir um comentrio no aplicativo.

    possvel editar at quatro linhas com 60 caracteres de texto no aplicativo;

    - STR (ou S no teclado) : Insere um contato normalmente aberto na posio do cursor;

    Barra de Botes :

  • WEG Transformando Energia em Solues57

    Mdulo 3 Automao de Processos Industriais

    Para inserir um contato NA.

    - STR NOT (ou N no teclado) : Insere um contato normalmente fechado na posio do cursor;

    Barra de Botes :

    Para inserir um contato NF.

    - OUT (ou O no teclado) : Insere uma bobina de sada na posio do cursor;

    Barra de Botes :

    Para inserir uma bobina.

    - TMR (ou T no teclado): Insere um bloco TMR (temporizador) na posio do cursor;

    Barra de Botes :

    Para inserir um bloco TMR.

    - CNT (ou C no teclado) : Insere um bloco CNT (contador) na posio do cursor;

    Barra de Botes :

    Para inserir um bloco CNT.

    - FUN (ou F no teclado) : Insere um bloco FUN (funo) na posio do cursor;

    Barra de Botes :

    Para inserir um bloco FUN.

    - AND (ou A no teclado) : Insere uma linha horizontal na posio do cursor;

    Barra de Botes :

    Para inserir uma linha horizontal.

    - OR (ou R no teclado) : Insere uma linha vertical na posio do cursor;

    Barra de Botes :

    Para inserir uma linha vertical.

    - Delete Line (ou D no teclado) : Apaga uma linha vertical na posio do cursor;

    Barra de Botes :

    Para apagar uma linha vertical.

  • WEG Transformando Energia em Solues58

    Mdulo 3 Automao de Processos Industriais

    - AND Extension Line (ou shift + A no teclado) : Estende um ramo em srie;

    Barra de Botes :

    Para inserir uma lgica em srie.

    - OR Extension Line (ou shift + R no teclado) : Estende um ramo em paralelo;

    Barra de Botes :

    Para inserir uma lgica em paralelo

    - F-00 END (ou E no teclado) : Insere um bloco de fim de programa;

    Barra de Botes :

    Para inserir um comando de fim de programa.

    Para maiores detalhes ler o Manual de Programao do TP-02.

    Ctools Menu (Menu de Ferramentas de Edio)

    Figura 32 - Tela CTools

    - Insert! : Insere um bloco de comentrio no programa;

    Barra de Botes :

    Insere um espao em branco no local onde est posicionado o cursor.

    - Delete! : Apaga um elemento, um bloco ou comentrio na rea de edio do aplicativo;

    Barra de Botes :

    Apaga o que estiver na posio atual do cursor.

  • WEG Transformando Energia em Solues59

    Mdulo 3 Automao de Processos Industriais

    - Cut : Retira um elemento ou bloco selecionado e o armazena na rea de transferncia.

    Barra de Botes :

    Comando de edio cortar

    - Copy : Copia a rea selecionada e a armazena na rea de transferncia;

    Barra de Botes :

    Comando de edio copiar

    - Paste : Insere o contedo da rea de transferncia na posio atual do cursor;

    Barra de Botes :

    Comando de edio colar

    - Search : Busca registrador de dados (V???, WC???, D???), endereo de entrada (X???), endereo de sada(Y???), marcador interno (C???) ou marcador especial (SC???) especificado;

    Barra de Botes :

    Comando de busca

    - Replace : Busca e substitui o endereo especificado conforme os parmetros ajustados;

    Figura 33 - Caixa de dilogo Replace.

    - Coil to find : Escrever aqui o endereo que se deseja encontrar;- New Coil : Definir o novo endereamento;- Direction (direo) : define o sentido de busca (Up: acima do cursor, Down: abaixo do

    cursor, All Range: em todo o aplicativo)- Next / Ok : Busca e substitui endereos um a um;- Change All : Busca e substitui tudo automaticamente (antes de executar ir pedir uma

    confirmao);- Quit (Sair) : Fecha a caixa de dilogo;

    Barra de Botes :

  • WEG Transformando Energia em Solues60

    Mdulo 3 Automao de Processos Industriais

    Comando Replace

    - Goto? : Leva o cursor at a linha de programa especificada;

    Figura 34 - Caixa de dilogo "Goto"

    - Goto Where (Vai Onde): digitar aqui para qual linha deseja-se levar o cursor;- CLR : Limpa o valor da caixa de texto;- Pode-se usar as teclas numricas para definir a linha de programa;

    Barra de Botes :

    Comando vai para

    Help Menu (Menu Ajuda)

    Figura 35 - Menu Ajuda

  • WEG Transformando Energia em Solues61

    Mdulo 3 Automao de Processos Industriais

    - Help Topics ( Tpico de ajuda ) : Abre o arquivo de ajuda on-line do PC12;

    Barra de Botes :

    Ativa a ajuda online

    - About ( Sobre o PC12 ) : Para ver as informaes sobre o PC12;

  • WEG Transformando Energia em Solues62

    Mdulo 3 Automao de Processos Industriais

    Desenvolvimento de Aplicativos utilizando o PC12 Design Center

    Antes de iniciar a edio do aplicativo, o usurio dever conectar o cabo de comunica-o do controlador programvel uma das portas de comunicao serial disponveisdo microcomputador (normalmente designadas como COM1 e COM 2).

    Partindo da tela inicial do PC12, crie um novo projeto.

    Aparecer uma tela como mostrada na Fig. 1 (Tela Principal)

    Depois de certificada a conexo fsica do cabo, o usurio poder estabelecer a comu-nicao entre o PC12 e o TP-02.

    Aparecer a caixa de dilogo communication Port (Fig. 17). Escolha a porta serialonde foi conectado o cabo e pressione o boto Link.

    Aps alguns instantes surgir uma