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Correcção

TEXTO - O RAPAZ E O LIVRO1 – A narradora conheceu um rapazinhoa) de Lisboa, que trabalhava, pois vivia com dificuldades. o

b) que vivia apenas com a mãe e trabalhava, pois tinha dificuldades. oc.) que era órfão de pai e pobre, embora não trabalhasse.

o 2 – O grande atrevimento do rapaza) era levar as ovelhas a pastar. o b) era a leitura. o

c) era conversar com a narradora. o 3 – A narradora decidiu enviar ao rapaza) uma selecção de livros para jovens que tinha em casa.

o

b) uma selecção de bons livros que adquiriu. o

c) uma selecção de livros que possuía e um outro que comprou. o

4 – A narradora enviou os livros com a indicação “para ler ao domingo”, porquea) o rapaz detestava a leitura e era preciso levá-lo “com jeitinho”. o b) o domingo era o dia em que o rapaz tinha algum tempo para ler. oc) porque o rapaz não fazia outra coisa senão ler e isso aborrecia a mãe. o

5 – A escolha de livros que a narradora fez, revelou-sea) parcialmente acertada.

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o

b) completamente acertada. o

c) completamente errada. o

6 – Este episódio permitiu à narradora tirar a seguinte conclusão:a) na literatura como no teatro, há que escolher obras que as pessoas entendam. o

b) as peças de teatro e os livros para o povo devem ser bonitos. o

c) na literatura como no teatro, o importante é a qualidade.o

7 –A narradora compreendeu que um rapazinho que guarda ovelhas e só tem a 4ª classea) nunca vai apreciar um bom livro. o

b) não pode ter bom gosto em matéria de livros. o

c) pode gostar de um livro de qualidade. o

8 – A narradora recordou o episódio porquea) voltou à quinta e viu o rapaz, agora já crescido.

o

b) estava a falar com umas amigas sobre os gostos do povo. o

c) o rapaz lhe bateu à porta para a visitar.

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Lê o texto

1. Compreensão da Leitura

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O SEU A SEU SANTO

Eu bem sei que a culpa é da globalização, essa mesma que, ainda quando não

existia, jámandava em nós.

Alice Vieira

Por isso é que há dezenas de anos andamos, por ordem da Coca-Cola, a vestir de vermelho o Pai Natal, mas pronto, vermelho é vermelho, sempre nos recorda o Glorioso, e só isso já é uma grande alegria. Mas nem sempre a globalização nos enche de orgulho. Confesso que embirro um bocado quando as nossas criancinhas aparecem todas pintalgadas, a festejarem – imagine-se! – o Halloween. Não é que eu tenha alguma coisa contra as bruxas, nem pouco mais ou menos, que seria de nós sem elas, sobretudo dos programas da manhã da televisão, que tanto delas se alimentam… O que me aflige é que tenha sido preciso recorrer à ajuda estrangeira num assunto em que a nossa terra sempre se tem mostrado fértil: andar, na noite de 31 de Outubro, a bater de porta em porta, sempre por cá se fez, chamando-se a isso “pedir o pão por Deus” (ou outro nome, conforme a região), e de histórias de bruxas está a nossa tradição a abarrotar. Infelizmente, o Halloween não é a única «tradição» importada: assim que chega o mês de Fevereiro, rebenta por toda a parte uma incontrolável explosão de I love you em coraçõezinhos vermelhos (e viva o Glorioso, mais uma vez) festejando São Valentim e os namorados.

Ora digam-me lá: quando se tem, como nós, um Santo António comprovadamente casamenteiro, qual a necessidade de importar santo de outro país, quando, ainda por cima, o produto nacional é de qualidade superior? Que os nossos especialistas de marketing puxem pela cabeça e apresentem, para essa época, parafernália semelhante à do 14 de Fevereiro, mas sem se recorrer às americanices pacóvias.

Alice Vieira, Tempo Livre, n.º 157, Inatel, Fevereiro de 2005 (adaptado)

Responde às questões com frases cuidadas.

1. A autora exprime o seu ponto de vista relativamente às «tradições» importadas. 5

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1.1. Identifica essas «tradições».As tradições importadas a que a autora se refere são o Haloween e o

Dia de S. Valentim(ou dia dos namorados).

1.2. Explica o ponto de vista da autora. Segundo a autora nós não temos necessidade de importar tradições do

estrangeiro uma vez que temos, entre nós, tradições de qualidade superior e correspondentes às que importámos

1.3. Dá a tua opinião sobre este assunto.(Esta resposta é cotada em função da clareza e coerência do texto

produzido, independentemente do aluno concordar ou discordar com a autora.)2. Indica as alternativas que a autora apresenta para evitar a adopção de «tradições» estranhas.

Ao Halloween a autora contrapõe o “pão por Deus” e, ao S. Valentim, o Sto António de Lisboa – são estas as alternativas apresentadas. 3. Alice Vieira utiliza algumas expressões irónicas.3.1. Indica-as.

“(…)mas pronto, vermelho é vermelho, sempre nos recorda o Glorioso, e só isso já é uma grande alegria.”

“(e viva o Glorioso, mais uma vez)”3.2. Explica a razão dessa utilização.

A autora estava a contestar a importação de tradições estrangeiras que, segundo ela, não é necessária. Entretanto, parece lembrar-se que a única característica positiva é a cor vermelha do Benfica, que deixa todos felizes, incluindo a própria autora. 4. Relaciona o título com a referência feita a São Valentim e a Santo António.

O título “O seu a seu santo” remete para a ideia de que cada país deve festejar o seu santo e não o santo alheio.. Assim, se temos um Sto António que até é casamenteiro – que leva os namoros até ao fim, porque havemos de importar um São Valentim?

5. “…sempre nos recorda o Glorioso, e só isso já é uma grande alegria.”5.1. Explica por que razão se pode afirmar que esta frase é subjectiva.

Esta frase é subjectiva uma vez que o Glorioso é o Benfica e, portanto, só os benfiquistas sentirão uma grande alegria ao recordá-lo.

6. Explica por palavras tuas, as expressões:6.1.” (…) de histórias de bruxas está a nossa tradição a abarrotar.”

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A frase significa que a nossa tradição tem imensas histórias de bruxas.

6.2. “(…) num assunto em que a nossa terra sempre se tem mostrado fértil(…).”

Esta frase mostra que em Portugal abundam essas histórias. 6.3. “(…)sem se recorrer às americanices pacóvias..”

Aqui a autora afirma que não precisamos de recorrer a tradições americanas patetas.7. Explica o que a autora quis dizer com esta frase: “Eu bem sei que a

culpa é da globalização, essa mesma que, ainda quando não existia, já mandava

em nós.”Alice Vieira chama a atenção para o facto de, nos dias de hoje, as

comunicações serem mais fáceis e consequentemente, se importarem mais hábitos de outros países/locais. No entanto afirma também que antes dessa facilidade de comunicação, já nós preferíamos o que vinha de fora, por considerarmos que era melhor.

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Imagina-te numa daquelas saídas da noite do Halloween. Estás rodeado de colegas e amigos, mas, de repente, reparas que no meio de vós está alguém desconhecido, com aspecto muito suspeito.

Num texto cuidado, entre 180 e 200 palavras, relata os sentimentos, pensamentos que te assaltaram, o que decidiste fazer, quem era afinal essa pessoa,…

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(resposta a classificar de acordo com os parâmetros indicados na matriz)

3. Expressão Escrita